Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE PORTUGUÊS
FELISMINA ALBINO
NORDECA NORDITO
SANTOS CHIPOSSE
Quelimane
2022
FELISMINA ALBINO
NORDECA NORDITO
SANTOS CHIPOSSE
Quelimane
2022
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Conclusão...................................................................................................................................... 12
Introdução
O ensino/aprendizagem de língua portuguesa tem sido cada vez mais alvo de interesse de
diversos profissionais, como pesquisadores pertencentes ao campo dos estudos aplicados da
linguagem, professores de língua portuguesa, bem como educadores de um modo geral.
As diversas investigações nesse segmento apontam para questões
como, por exemplo, o que ensinar nas aulas de Língua Portuguesa e como trabalhar em sala de
aula diante de tamanha diversidade linguística presente.
Os métodos e meios de ensino são muito importantes para o processo de ensino e
aprendizagem pois, determina o grau da assimilação dos conceitos e das técnicas/normas;
ajudam o professor a dinamizar o Processo De Ensino E Aprendizagem , também ajuda os alunos
a desenvolverem a autoconfiança na aprendizagem; determina o grau de assimilação da matéria.
Os caminhos percorridos para alcançar um determinado fim, denominamos de métodos. Tais
métodos também ocorrem no processo de ensino e aprendizagem.
É assim que os procedimentos seleccionados devem contribuir para que o aluno mobilize
os seus conhecimentos operatórios de pensamento e participe activamente das experiências de
aprendizagem, observando, lendo, escrevendo, experimentando, propondo hipóteses,
solucionando problemas, comparando, classificando, ordenando, analisando, sintetizando.
De acordo com Libâneo (1994, p.160), “os métodos de ensino são os seguintes: o de
exposição pelo professor, o de trabalho independente, o de elaboração conjunta e o de trabalho
em grupo”.
Para Dias et al (2010, p.159) “As formas do método expositivo são, a exposição verbal, a
demonstração, a ilustração e a exemplificação e podem ocorrer em simultâneo ou de forma
particularizada.
Segundo Dias (2010, P.161) “Para que a conversa se efective é necessário que as
perguntas do professor sejam preparadas cuidadosamente para serem compreendidas pelo aluno.
Sejam introduzidas por: o quê? quem? quando? Como? Devendo o praticante exigir respostas
pensadas e não do tipo sim ou não”.
Néreci (1986), citado por Dias et al (2010, pp.166-167), “apresenta uma categorização
mais expansiva distinguindo:
Cada disciplina exige também seu material específico, como ilustrações e gravuras,
filmes, mapas e globo terrestre, discos e fitas, livros, enciclopédias, dicionários, revistas, álbum
seriado, cartazes, gráficos, etc.
8
Segundo Libâneo (1990, p.173) “alguns autores classificam ainda, como meios de ensino,
manuais, e livros didácticos; rádio, cinema, televisão, recursos naturais (objectos e fenómenos da
natureza); recursos da localidade (biblioteca, museu, indústria, etc.); excursões escolares;
modelos de objectos e situações (amostras, aquário, dramatizações, etc.)”,
1.1.3.1. Humanos
Professor;
Aluno (colega de outras classes);
Pessoal escolar (director e outros profissionais);
Comunidade (pais, profissionais, autoridades, etc.).
1.1.3.2. Materiais
Do ambiente, (Natural: água, folha, pedra, etc., Escolar: quadro, giz, cartazes, etc.);
Da comunidade, (bibliotecas, indústrias, lojas, repartições públicas, locais históricos,
etc.).
9
Esta é uma classificação bastante ampla, mas que tem a vantagem de incluir os recursos da
comunidade. Os recursos da comunidade apresentam as seguintes vantagens:
Para Libâneo (1994, p. 45) devemos entender a aula como o conjunto dos meios e
condições pelos quais o professor dirige e estimula o processo de ensino em função da actividade
própria do aluno no processo da aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa
dos conteúdos. Em outras palavras, o processo de ensino, através das aulas, possibilita o encontro
entre os alunos e a matéria de ensino, preparada didaticamente no plano de ensino e nos planos
de aula.
Segundo Santos & Inforsato (2011, p.3) “A aula é o centro do processo pedagógico,
momento organizado para a ocorrência da aprendizagem do aluno por meio das actividades de
ensino”.
A ser assim, a aula, como acto pedagógico, precisa ser planejada e pensada para a
ocorrência do processo ensino-aprendizagem, de forma a desenvolver nos alunos as condições
para que continuem a aprender mesmo fora do ambiente escolar, com autonomia e reflexão,
10
Segundo Oliveira (2019, p.5) “há diversos tipos de estratégias que um professor pode
usar em sala de aula para levar adiante seu trabalho.
Conclusão
Para que a aula seja um conjunto de espaço e tempo propício à aprendizagem do aluno, é
necessária a preparação dos docentes, quer nos aspectos dos conteúdos de determinada
disciplina, quer na didáctica exigida para a transmissão de tais conteúdos. Um e outro exigem do
docente uma visão aberta do que seja ensinar, pois o conhecimento que se deve transmitir é algo
que se organizou no tempo para que os seres humanos nele instruídos tivessem uma visão mais
ampla do mundo, mas ele não é inerte e nem está estabelecido como verdade permanente.
A didáctica, mais do que conjunto de técnicas e métodos para se transmitir, deve ser
tomada em sua finalidade de se construir acções suficientes que conduzam ao aprendizado e ao
desenvolvimento dos alunos.
Portanto, aula, muito além dos processos burocráticos que tentam traduzi-la nos planos de
ensino, constituem acções organizadas, práticas, que conduzem o aluno ao aprender contínuo em
um processo reflexivo de constante reconstrução de conhecimentos prévios, de mudança de
atitudes frente ao saber organizado que a escola lhe propicia.
Cada disciplina exige também seu material específico, como ilustrações e gravuras,
filmes, mapas e globo terrestre, discos e fitas, livros, enciclopédias, dicionários, revistas, álbum
seriado, cartazes, gráficos, entre outros.
Referências Bibliográficas
ANTUNES, Irandé ( 2003). Aulas de Português. Encontro e interacção. São Paulo, Parábola.
DIAS, et al ( 2010). Manual de Práticas e Estágio Pedagógico. 2.ª Edição. Editora Educar.
HAYDT, Regina C.C. (2002). Curso de Didáctica Geral. 7.ed. São Paulo, Editora Ática
LIBÂNEO, José Carlos (1990). Didáctica. 2.ª Edição. São Paulo. Cortez Editora.
________________(1994). Didáctica. São Paulo: Cortez Editora,
PILETTI, Claudino (2004). Didáctica Geral. 23.ª Edição. São Paulo: Editora Ática.
ROBSON, A. S.; Inforsato, E. C. Aula: o ato pedagógico em si. In: Universidade Estadual
Paulista. Caderno de Formação: formação de professores didáctica geral. São Paulo: Cultura
Académica.