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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
1.Conceitos Básicos...........................................................................................................4
1.1.Pedagogia....................................................................................................................4
1.1.1.Educação...................................................................................................................4
2.Ideias Pedagógicas da educação nova............................................................................4
2.1.Ideias pedagógicas de Vittorino da Fertre (1378˗1446)..............................................6
2.2.Ideais pedagógicas de Johann Heinrich Pestalozzi.....................................................6
2.2.1.Contribuições de Pestalozzi para a educação...........................................................7
2.2.2.Princípios pedagógicos.............................................................................................8
2.3.Idéias Pedagógicas de Edouard Claparèd....................................................................8
2.3.1.O papel do professor e as escolas talhadas para os alunos.......................................9
2.3.2.A Psicologia como base para a Educação:.............................................................10
2.4.Jean Piaget.................................................................................................................10
2.5.Georg Kerschensteiner e a Escola Nova (conceitos de trabalho e actividade)..........13
2.6.António Semionovich Makarenko (1888-1889)........................................................14
2.6.1.Proteger a infância:.................................................................................................14
2.6.2.Valorizar a disciplina:.............................................................................................14
2.6.3.Contribuições de António Semionovich Makarenko.............................................15
3.7.Pedagogia Montessoriana..........................................................................................15
2.8.Contribuições pedagógicas de Célestin Freinet (1896-1966)....................................16
2.9.Ideia pedagógica de John Dewey..............................................................................17
3.Ideias pedagógica de William Kilpatrick.....................................................................18
Conclusão........................................................................................................................19
Bibliografia......................................................................................................................20
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Introdução
O presente trabalho tem como tema “as ideias pedagógicas da educação Nova”. A
Escola Nova nasce como um movimento de revisão e crítica. Seu alvo é sua própria
antecessora, a assim chamada pedagogia tradicional. Para os revisores, a realidade
anterior é entendida como a síntese de muitos vícios pedagógicos e sua nova forma de
compreender a educação pretende-se a antítese virtuosa do que vinha acontecendo. A
pedagogia nova é, por isso, reconhecida como uma das maiores reviravoltas no
pensamento educacional do século XX. Foi um movimento de renovação do ensino, que
surgiu no fim do século XIX e ganhou força na primeira metade do século XX, após a
divulgação do Manifesto da Escola Nova (1932). Nesse documento, defendia-se a
universalização da escola pública, laica e gratuita. A escola nova define-se em quatro
princípios: educação integral, autonomia dos educandos, métodos activos e
diferenciação pedagógica.
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
1.Conceitos Básicos
1.1.Pedagogia
1.1.1.Educação
Nascido na Europa e América do Norte, chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de Rui
Barbosa, e exerceu grande influência nas mudanças promovidas no ensino na década de
1920, quando o país passava por uma série de transformações sociais, políticas e
económicas.
A actuação destes pioneiros se estendeu pelas décadas seguintes sob fortes críticas dos
defensores do ensino privado e religioso. As suas ideias e práticas influenciaram uma
nova geração de educadores.
Sua maior criação foi uma escola à qual deu o nome de Casa Giocosa
(casa alegre), para diferenciá-la das escolas de tipo medieval, de
disciplina rígida e austera. A Casa Giocosa preocupava-se, acima de
tudo, com a formação integral do homem. Procurava educar
harmonicamente os jovens através da educação física, equitação,
salto, corrida, esgrima e guerra simulada; no plano de ensino,
colocava no centro as "artes liberais"; e ensinava aos jovens
literatura e história de Roma, em vez de meras fórmulas linguísticas.
FELTRE (1378-1446).
Grande adepto da educação pública, Johann Heinrich Pestalozzi é uma das mais
importantes referências da reforma educacional do século XIX. Seu trabalho baseou
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A escola deve ser organizada como a segunda casa dos alunos e servindo de base para a
formação política, religiosa e moral das crianças. Acreditava que os sentimentos tinham
o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança.
2.2.2.Princípios pedagógicos
Naturalidade:
Pestalozzi indicou que somente a instrução poderia ser realizada de acordo com uma lei
(harmonia com natureza). A partir deste princípio é conhecida a necessidade de
liberdade na educação da criança; Você precisa ser livre, assim você pode agir o seu
caminho em contacto com tudo ao seu redor (ambiente).
Ensino Fundamental:
Deve basear-se na observação de experiências, interesses e actividades educativas; Não
ensinar nada que as crianças não pudessem ver e considerar que o principal objectivo do
ensino não era fazer a criança adquirir conhecimento e habilidades, mas desenvolver as
forças de sua inteligência, dividindo que gradualmente, de acordo com sua evolução e
onde o indivíduo é tomado em consideração como uma unidade de inteligência,
sentimento e moralidade; E que qualquer irregularidade nessas características leva à
nulidade de uma educação integral. Também incluiu a educação física como um meio
de força e resistência corporal, fechando assim o ciclo de uma educação integral, que
vai do mais espiritual ao puramente corporal.
Para Claparède, a escola deveria preservar o período da infância, o que segundo ele, em
muitos casos, era encurtado e fases que deveriam ser respeitadas, deixavam de ser
observadas. Formula a Lei da necessidade e do interesse, ou princípio funcional, que
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acredita que toda actividade desenvolvida pela criança é sempre suscitada por uma
necessidade a ser satisfeita e pela qual ela está disposta a gastar energias. Cabe ao
professor colocar o aluno na situação adequada para que seu interesse seja despertado
O autor fez uma crítica ao tipo de conhecimento desvinculado da vida, que segundo ele,
logo eram esquecidos, e defendia que a educação deveria visar ao desenvolvimento das
funções intelectuais e morais. Em sua obra Educação Funcional, citou que: “a escola
deve ser activa, isto é, mobilizar a actividade da criança, devendo ser mais um
laboratório que um auditório”.
A escola deve fazer amar o trabalho. Muitas vezes ensina a detestá-lo criando, em
torno das obrigações que impõe associações afetivas desagradáveis. É, pois,
indispensável que a escola seja um ambiente de alegria, onde a criança trabalhe com
entusiasmo. CLAPARÈDE, E (1954)
Segundo Claparéde, o educador só deveria propor, fazendo com que a criança, ao pensar
e sentir modificasse a si mesmo no sentido desejado pelo educador. Era preciso que a
criança quisesse adquirir os conhecimentos e os comportamentos propostos pelo
educador, e aceitaria se lhe fossem apresentados na ocasião própria e de maneira
adequada. “Nada do que está fora dela se reproduz nela; só assimila ... na medida em
que respondem a uma necessidade sua.”
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aluno e sim de levantar quais eram os pontos fracos e fortes desse aluno, e em quais
deveriam se apoiar para obter resultados em seus trabalhos.
2.4.Jean Piaget
Jean Piaget, através do desenvolvimento de sua Epistemologia Genética, foi aquele que
introduziu o termo ‘construtivismo’ no século XX, em sua obra Logique
etconnaissancescientifique, de 1967. A Epistemologia Genética é a tentativa efectuada
por Piaget (1973) de abordar cientificamente algumas questões da teoria do
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Quando uma criança ou qualquer pessoa tem uma experiência que não se coaduna com
seus esquemas e teorias, ela primeiramente tenta assimilar essa experiência em seus
esquemas existentes. No entanto, se ela percebe que suas explicações e predições são
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Para Piaget, somos activos quando interpretamos a experiência para assimilá‐la aos
nossos esquemas e teorias, e também somos activos quando mudamos nossos esquemas
e teorias de forma a acomodarem‐se à realidade. Um sujeito activo é o centro da teoria
piagetiana, o que a opõe totalmente – como veremos adiante – à nova teoria
ambientalista contemporânea, o construtivismo social. Mas nesse sujeito não
encontraríamos nenhuma estrutura inata.
Daqui resulta que uma epistemologia conforme os dados da psicogênese não poderia ser
empirista nem pré‐formista, mas consiste apenas num construtivismo, com a elaboração
contínua de operações e de estruturas novas. O problema central é, então, compreender
como se efetuam estas criações e porque, visto resultarem de construções não pré‐
determinadas, se podem tornar logicamente necessárias, durante o desenvolvimento.
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No contexto do seu tempo, defendeu que a escola deveria formar as mulheres para os
papéis que desempenhavam na sociedade, aprendendo a fazer a gestão da casa, a
cumprir os deveres educativos do seu papel de mãe, mas também ao nível dos seus
deveres e direitos no estado. Para as raparigas que trabalhavam no comércio, defendeu
uma secção comercial para as formar para a sua profissão (SIMONS, 1966).
O método criado por ele era uma novidade porque organizava a escola como
colectividade e levava em conta o sentimento dos alunos na busca pela felicidade e
baseado nas seguintes ideias:
2.6.1.Proteger a infância:
A ideia do colectivo surge como respeito a cada aluno, oposta a visão de massificação
de que despersonaliza a criança, grupo estimula o desenvolvimento individual;
2.6.2.Valorizar a disciplina:
Cada aluno tinha que ter claras responsabilidades “nunca mais delinquentes nem
pedidores de rua, somos dirigentes”;
A educação era aberta, mais rígida e dura (educação para todos);
O sucesso da vida, na vida escolar é obtido por meio da disciplina;
O não cumprimento das normas educativas podia ser punido severamente desde
que alunos e professores assim o desejassem, depois de uma e incasável
discussão.
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3.7.Pedagogia Montessoriana
Maria Montessori acreditava que nem a educação nem a vida deveriam se limitar às
conquistas materiais. Os objectivos individuais mais importantes seriam: encontrar um
lugar no mundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores
para ter a capacidade de amar.
A disposição circular da sala de aula, prateleiras com jogos pedagógicos acessíveis aos
alunos, cubos lógicos de madeira para o ensino de matemática são algumas das
inovações do método Montessoriano usadas até hoje nas escolas.
Os estudos de Freinet e Freire apresentam grande subsídio para uma prática educativa
de qualidade por parte de educadores que se proponham a esse fim. As contribuições de
ambos, como o método natural de aprendizagem, denominado por Freinet capaz de
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levar aos alunos a liberdade, tornando-os, seres críticos diante da realidade da sociedade
em que vivem; como também método psicossocial de Alfabetização de Freire que busca
trazer para a sala de aula experiências dos alunos, para assim tornar esse momento de
aprendizagem significativo para educador e educandos.
A reflexão e acção devem estar ligadas, são parte de um todo indivisível. Dewey
acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de modificar o ambiente a
seu redor.
Kilpatrick esclarece também que a sua noção de projecto só faz sentido se este significar
um “acto intencional sincero”, salientando a palavra “intenção” (purpose), ou seja,
define projecto como uma actividade realizada pelo aluno, a partir da sua motivação,
com uma finalidade específica e na qual o aluno coloca todo o seu esforço e dedicação.
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Conclusão
Portanto, A educação nova, também chamada de Escola Activa, escola Nova ou Escola
Progressiva, foi um movimento de renovação do ensino, que surgiu no fim do século
XIX e ganhou força na primeira metade do século XX. Nascido na Europa e América
do Norte, chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de Rui Barbosa, e exerceu grande
influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920, quando o país
passava por uma série de transformações sociais, políticas e económicas.
Bibliografia
PILETII, Claudino. Didáctica Geral, 23 ed. São Paulo, editora Ática, 2014.