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METODOLOGIA E PRÁTICA DE

EDUCAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES NÃO

ESCOLARES

O PEDAGOGO NA ONG: APRESENTAÇÃO DO


CENÁRIO

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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:

1. Identificar o surgimento e o significado das ONGs no cenário brasileiro;

2. compreender as principais características, especificidades e desafios do trabalho das ONGs.

Organizações Não Governamentais: breve histórico

As Organizações Não Governamentais - ONGs - são organizações formadas pela sociedade civil sem fins

lucrativos com objetivos de atuar e resolver algum problema da sociedade, seja ele econômico, racial, ambiental,

educacional e etc. ou ainda a reivindicar de direitos e melhorias e fiscalizar as ações do poder público, mas as

ONGs não compõem um universo homogêneo e seu surgimento/significado é alvo de um debate polêmico.

Do ponto de vista histórico, as organizações sem fins, criadas pela sociedade com o objetivo de atender às

necessidades dos setores mais pobres da população, surgem no Brasil nos anos 40. Nesse período, o trabalho

dessas organizações era marcado pelo viés assistencialista, humanitário e religioso, mas é nos anos 60 e 70, num

contexto marcado por práticas repressivas do Estado, conhecido como Ditadura Militar, que as ONGs ganham

força e significado.

Na década de 70, ressurge no Brasil um vigoroso movimento da sociedade civil na luta pela redemocratização da

sociedade brasileira. Diversos segmentos e movimentos sociais comprometidos com a luta por melhores

condições de vida passam a combater o Estado Ditatorial exigindo o seu reconhecimento enquanto atores

políticos na discussão sobre a redistribuição da riqueza socialmente produzida por meio de políticas sociais cada

vez mais abrangentes e democráticas.

Os movimentos sociais surgem como grupos organizados da sociedade civil para reivindicarem direitos e

participar das decisões políticas. Segundo Gohn (2005), os movimentos sociais representam uma forma de

cidadania coletiva que expressam e lutam por interesses, identidades, subjetividades e projetos de grupos sociais

de naturezas diversas: grupos que lutam por interesses diversos das mulheres; grupos populares ligados aos

problemas de moradia e questões fundiárias; grupos ligados à defesa dos direitos humanos, grupos considerados

movimentos identitários e culturais, para citar alguns.

Na análise de Gohn (2005), os movimentos sociais tornaram-se fontes de inovações e mudanças sociais e

políticas, possibilitando, através de suas práticas cotidianas, a construção de saberes que funcionou como

elemento impulsionador de uma cidadania baseada na consciência crítica dos direitos e deveres no lugar de uma

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cidadania concedida e regulamentada pelo Estado. A atuação dos movimentos sociais foi decisiva para a

democratização da sociedade brasileira.

A partir do final dos anos 80, profissionais e lideranças ligados aos movimentos sociais criam organizações com

o objetivo de assessorar e colaborar nas temáticas /bandeiras de lutas de tais movimentos. Pode-se considerar

este período como um marco na criação das ONGs no Brasil. Para Gonh (2005, p. 89), as ONGs eram suportes

para a ação dos movimentos e “sua principal característica nesta fase era o apoio ao fortalecimento dos

movimentos populares e o auxílio na estruturação desses movimentos, muitas vezes desenvolvendo trabalhos de

conscientização dos grupos organizados”.

A partir dos anos 90, há uma ampliação e diversificação do campo de atuação das ONGs, com o surgimento das

entidades autodenominadas como terceiro setor, mais articuladas a empresas e fundações. Por sua vez, as ONGs

ditas militantes colocam-se à frente e até mesmo na dianteira dos movimentos, tornando-se, em alguns casos,

instituições autônomas e desvinculadas dos movimentos (GOHN, 2005).

No final da década de 90, a conjuntura econômica e política no cenário nacional e mundial provoca alterações na

dinâmica das Organizações Não Governamentais que passam a ser patrocinadas tanto pela iniciativa privada,

dentro dos chamados programas de responsabilidade social, como pelo governo, através de convênios e

parcerias. Tais fontes de financiamento provocaram mudanças significativas nas ONGs que passam a rever seu

funcionamento, estratégias e formas de atuação. A informalidade e voluntariado, marcas do trabalho das ONGS,

cedem lugar para uma gestão com finalidades, estratégias e procedimentos mais definidos. Inicia-se o período de

profissionalização das ONGs.

Embora existam características históricas comuns entre as ONGS, pode-se afirmar que existe hoje uma variedade

muito grande de tipos de organizações sob este rótulo de não governamental, o que dificulta a construção de

uma classificação única para as organizações. E, no Brasil, ainda são poucos os estudos sobre a atuação das ONGs.

Todavia, de acordo com Gohn (2005), é possível identificar alguns tipos de organizações:

ONGs que surgiram com base no trabalho de assessoria e educação política que faziam junto aos movimentos ao

qual pertenciam ou mantinham estreitas relações.

ONGs mais recentes que eram entidades filantrópicas ou assistenciais e hoje se autodenominam ONGs ou aquelas

que nascem especificamente no campo da filantropia.

ONGs que se confundem com o movimento social que integram, ou seja, entidades ligadas ao movimento

ambientalista, de apoio e defesa de populações indígenas ou de portadores do vírus HIV, por exemplo.

ONGs relacionadas diretamente com o que se convencionou chamar terceiro setor, as entidades e fundações

criadas por empresas ou por empresários.

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Hoje as ONGs fazem parte das associações que compõem o chamado terceiro setor da economia, ligas inclusas no

primeiro setor como associações públicas e segundo setor privado.

Por fim, acrescenta-se que o crescimento significativo das ONGs no Brasil nos últimos anos, tem sido alvo de

várias críticas, dentre as mais recorrentes, destacam-se: a não transparência na aplicação dos recursos ou desvio

dos mesmos, o amadorismo nas ações desenvolvidas por algumas ONGs que acabam, muitas vezes, funcionando

como banco de emprego e a atuação em áreas que são de responsabilidade do poder público.

A diversidade é também uma marca na área e no campo de trabalho das ONGs, expressa pela atuação em várias

temáticas, em várias atividades, com diferentes objetivos, com grupos e conjuntos diversos e várias faixas

etárias. Outra característica importante, diretamente relacionada com as mudanças do mundo contemporâneo,

refere-se à articulação entre a atuação local e global das ONGs. Ao mesmo tempo em que atuam numa área

específica, de âmbito local, como ONGs hoje fazem mediações e relações de âmbito nacional e internacional,

construindo rede de conhecimentos e parcerias com outras associações e com agências financeiras.

Todavia, a despeito desta polêmica, não se pode negar que muitas ONGs no Brasil suportam-se espaços

importantes de debate e de enfrentamento de diversas temáticas sociais e políticas que ainda não se

transformaram em efetivas políticas públicas. Além disso, muitos programas e metodologias construídas por

estas organizações foram posteriormente absorvidas e transformados em programas e ações do poder público.

Características e especificidades do trabalho das ONGs

Como vimos, as Organizações Não Governamentais - ONGs- são organização alta pela sociedade civil com o

objetivo de contribuir com o enfretamento e superação de alguma desigualdade social ou defesa de direito, tendo

como público principal, quase sempre, uma população pobre.

Os programas e projetos pelo quais as ONGs concretizam sua atuação são extremamente diversificados e

realizados através de várias atividades: educação para cidadania, educação popular, educação política, educação

ambiental, assessoria, pesquisa / sistematização, formação / capacitação, gestão, campanha / mobilização,

informação, dentre outras. Seu público beneficiário é bem heterogêneo: crianças e / ou adolescentes, idosos,

mulheres, negros, movimentos urbanos, movimentos rurais, associações de moradores, sindicatos, governos,

público em geral e outras ONGs.

Por serem entidades civis sem fins lucrativos, como ONGs, para efeitos de enquadramento legal, podem

constituir-se como associações ou como fundações. São cinco os passos básicos para a fundação de uma ONG:

convocação e mobilização dos interessados; realização da assembleia geral de fundação; preparação do Estatuto;

eleição e posse da diretoria e registro geral.

No tocante à gestão, as ONGs reconhecem que precisam superar sua informalidade e seus procedimentos e

estruturas administrativas aos princípios que determinam / orientam a gestão moderna adotada pelas demais

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associações da sociedade. Em outras palavras, estabelecer estabelecer com clareza sua missão, visão, seus

objetivos, suas metas e seus níveis e formas organizacionais. Este novo modelo de gestão deve incorporar as

singularidades e especificidades do trabalho das ONGs cuja atuação tem como uma das premissas principais a

participação dos seus beneficiários e funcionários nos processos decisórios. Vejamos agora alguns conceitos que

orientam o trabalho das ONGs.

Missão e Visão

Como vimos, uma missão representa a razão de ser da organização, e a visão é aquilo que ela deseja ser no

futuro. Ambas funcionam como orientadoras e como identidades da organização. No caso das ONGs, a definição

de tais conceitos são frutos de debates entre seus gestores e funcionários e é composta por expressões, tais como

conscientização, democratização, exercício da cidadania, autogestão, que têm uma conotação de compromisso

com causas e categorias excluídas e descriminados da sociedade. Por isso mesmo, uma missão e a visão precisa

ser necessária não só pelos funcionários e colaboradores como também pelo público externo da ONG, tais como

beneficiários, instituições financeiras, comunidade e governo, como assinala Tenório (2009, p. 32): “Uma

divulgação da missão contribui para o estabelecimento de parcerias e de compromissos internos,

Vejamos alguns exemplos de missão:


• "Promover assistência social a pessoas menos favorecidas e em risco social, proporcionando a elas a
possibilidade de se desenvolverem integralmente". (ONG Ação Vida)
• “Promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes”. (Fundação
ABRINQ)
• “Contribuir para uma sociedade mais justa e saudável revelando e difundindo conceitos e condutas
pautados nos princípios da sustentabilidade, priorizando ações de mobilização e sensibilização com
vistas à recuperação, preservação e conservação do Patrimônio Natural”. (Instituto Chico Mendes)
Vejamos agora exemplos de visão:
• "Servir de elo entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda, intermediando recursos financeiros,
doações e serviço voluntário para a manutenção e o desenvolvimento de nossos projetos". (ONG Ação
Vida)
• “Uma sociedade justa e responsável pela proteção e pleno desenvolvimento de suas crianças e
adolescentes". (Fundação ABRINQ)
• “Atuar com diversos programas junto às pessoas, considerando o ser humano como grande interventor
ambiental, responsável pelo sucesso ou fracasso na gestão do Patrimônio Natural”. (Instituto Chico
Mendes)
Objetivos e Estratégias

Os objetivos são propósitos específicos que devem ser atingidos ao longo de determinado período de tempo, não

cumprindo a missão da organização. Os objetivos nos dão ideia das escolhas realizadas pela ONGs, indicando

onde estão concentrados os esforços. Enquanto uma missão indica de forma genérica para os públicos interno e

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externo da organização a qualificado de seu trabalho, os objetivos têm um caráter mais interno e gerencial.

Através dos objetivos é possível acompanhar e analisar o desempenho dos responsáveis ​pelo cumprimento

(TENÓRIO, 2005).

As estratégias são os caminhos escolhidos que indicam como a organização pretende concretizar seus objetivos

e, consequentemente, sua missão.

Representam despesas relativas à forma e às taxas determinadas para a realização do trabalho. As diretrizes

devem ser elaboradas também atender às demandas, às oportunidades e necessidades identificadas nos

ambientes interno e externo da organização.

Vejamos alguns exemplos de estratégias, por áreas:

Organização e o Ambiente

Assim como as demais organizações da sociedade, o ambiente externo de uma ONG é afetado também pelas

variáveis apresentadas na aula 4, que são: variáveis políticas, variáveis econômicas, variáveis legais, variáveis

sociais, variáveis demográficas e variáveis ecológicas. A esse respeito, afirma Tenório ( 2009, p. 32): “Para

entendemos o comportamento de uma pessoa, precisamos localizá-la no tempo e no espaço e conhecer os

aspectos da sociedade que influenciam seu modo de vida. Do mesmo modo, para conhecermos uma organização,

precisamos analisar o contexto no qual ela se insere. Identificar quem ou o que influencia uma organização

representa apenas um passo. Mais importante é verificar que tipo de influência esses aspectos exercem, de modo

a conhecer riscos e oportunidades e estabelecer linhas de ação que possibilitem à organização se prevenir e se

adaptar às condições do contexto.”

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Já o ambiente interno são os aspectos internos à organização que favorecem ou dificultam seu desempenho,

desenvolvimento e crescimento, como ressalta Tenório (2009, p. 33): “Esses aspectos dizem respeito de como é

feita a divisão do trabalho, como são tomadas as decisões e distribuídos os recursos, como se dá o envolvimento

dos funcionários com o trabalho e com os objetivos da organização, como são as relações entre os membros da

organização e quais são as condições de infraestrutura física e tecnológica para desenvolver o trabalho.”

Em síntese, a análise dos ambientes externo e interno visa identificar os pontos fortes ou positivos, que facilitam

a ação da ONG, e os pontos fracos ou negativos, que dificultam o seu trabalho. Com base nela, os responsáveis

pela organização e sua equipe definem os objetivos e estratégias de trabalho.

Os níveis organizacionais referem-se à divisão de trabalho, as áreas de atuação e os níveis hierárquicos ou de

decisão da organização.

De acordo com Tenório (2005), na busca de seus objetivos, cada organização procura encontrar uma forma de

dividir o trabalho a ser realizado, agrupando atividades e pessoas. As formas mais comuns são:

Nessa divisão, são agrupadas, numa mesma unidade, atividades que possuem afinidades

de propósitos ou objetivos. Reúnem-se atividades similares, identificadas de acordo com


Por Função
alguma classificação funcional, como, por exemplo, pesquisa, educação popular, estatística,

recursos humanos, finanças, etc.

P o r
Compreende o agrupamento de atividades segundo o segmento social ao qual se destinam
segmento
ou por critério de localidade, por exemplo, moradores de favelas ou periferias,
social e por
trabalhadores rurais, etc.
localidade

Nessa divisão, as atividades são associadas para atender a projetos específicos. Cada

projeto resulta em uma unidade cuja existência é determinada pela duração de suas
Por projeto
atividades. As atividades caracterizam-se por terem objetivo determinado, prazo de

duração e recursos próprios.

Quanto aos níveis hierárquicos, em geral, as ONGs têm apresentado uma estrutura não hierarquizada e

descentralizada, marcada pela divisão de responsabilidades entre seus membros, permitindo que algumas

decisões sejam compartilhadas por todos que estão envolvidos com a organização, inclusive seus beneficiários.

Cultura Organizacional

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Como Vimos, a cultural organizacional é um conjunto de representações imaginárias sociais que se constroem e

reconstroem nas relações cotidianas da organização e se expressam em termos de valores, normas, significados

e interpretações, dando um sentido de direção e identidades para seus gestores e funcionários. A cultura pode

ser transmitida, administrada e mudada.

As ONGs, em sua maioria, defendem uma cultura organizacional baseada nos seguintes princípios e valores:

gestão participativa, trabalho em equipe, comunicação e interação, transparência, criticidade e protagonismo

profissional, dentre outros.

Para conhecer a proposta de trabalho e funcionamento de diversas ONGs no Brasil, acesse o site da Associação

Brasileira de Organizações Não Governamental – ABONG http://abong.org.br

Os desafios da gestão nas ONGs

Conforme abordado no item anterior, a gestão participativa é uma marca no trabalho das ONGs. Todavia, nem

sempre tais princípios têm sido traduzidos numa gestão realmente democrática e eficaz, em que os objetivos e

resultados são realizados e alcançados. As ONGs, talvez em função das suas características singulares, ainda

atuam de forma informal e amadora, carecendo de embasamento técnico na atuação dos seus profissionais e

gestão.

Com efeito, as ONGs brasileiras vêm sendo forçadas a rever sua estrutura, seus organogramas, seu processo

decisório, as formas de relação com os beneficiários, suas formas de coordenação do trabalho e seus

instrumentos de gestão administrativa e financeira. O grande desafio reside em construir novos formatos

institucionais que combinem a democracia interna com novos patamares da gestão moderna.

Tais mudanças têm sido vivenciadas de forma diferente pelas diversas ONGs. As ONGs pequenas e/ou por

demais dependentes de poucas ou uma única fonte de apoio internacional estão tendo enormes dificuldades

para sobreviver. As ONGs de maior porte e/ou com currículo institucional mais sólido têm melhores chances e

condições de se ajustar ao novo contexto.

Em pesquisa realizada com ONGs do Rio de Janeiro, Tenório (2009, p. 12) elenca alguns desafios que as ONGs

precisam enfrentar e superar na direção de uma gestão mais moderna:


• sair do micro para o macro, isto é, não limitar suas ações a microrregiões, e sim contribuir com sua
experiência para o desenvolvimento macro;
• sair do privado para o público, deixando de atuar na informalidade para atuar de forma mais
transparente, divulgando ao público o que são, por que são, por que lutam, o que se propõem;
• passar da resistência à proposta, ou seja, da ação contra o Estado e à margem do mercado para uma ação
participante;
• acrescentar às suas peculiaridades novos instrumentos de gestão, dotando seus quadros de habilidades,
conhecimentos e atitudes que assegurem, ao fim e ao cabo, o cumprimento dos objetivos institucionais;
• criar mecanismos mais eficazes de controle que possibilitem avaliar o impacto das ações executadas;
• ganhar maior visibilidade perante a sociedade divulgando o produto do trabalho realizado.

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Em síntese, as ONGs brasileiras estão passando por um período muito difícil e desafiador no qual sua capacidade

de se reinventarem e de se justificarem politicamente perante a sociedade brasileira serão decisivas em relação à

sua sustentabilidade institucional e a sua contribuição ao desenvolvimento do país.

Nosso tema na próxima aula é justamente sobre as metodologias e ações que podem colaborar com a resolução

de tais problemas, bem como as possibilidades de atuação do pedagogo no campo dos ONGs.

Para você identificar e analisar.

Se você escolheu uma ONG como capo de estágio, identifique e analise: Como foi criada a ONG? Em que grupo ela

se enquadra no tocante à origem e relação com os movimentos sociais? Sua visão, missão, objetivos e estratégias

operacionais estão explicitas no seu acervo documental e são de conhecimento de seus funcionários? Que tipo de

gestão é adotada pela ONG? Lembre-se: as formas de gestão são os eixos e os focos principais deste estágio.

O que vem na próxima aula


•A atuação da ONGs no Brasil;

•Metodologias de trabalho das ONGs e possibilidades de atuação do Pedagogo.

CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• identificou o surgimento e o significado das ONGs no cenário brasileiro;compreendeu as principais
características, especificidades e desafios do trabalho das ONGs.

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