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★ RESPOSTAS
1. (CRISE DE 2018) A princípio, uma pesquisa feita pelo jornal CNN, evidencia que os caminhoneiros têm o
poder de parar o Brasil, contudo, eles só representam uma ameaça a economia nacional caso haja o
aumento do preço do combustível, assim como houve em 2018. Ademais, de acordo com a pesquisadora
Carla Ferreira da do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep),
“A privatização não resolverá o problema relacionado a alta dos combustíveis, justamente o oposto, em
função da criação até mesmo de um monopólio privado, pode vir a piorar a situação.”. Por conseguinte,
com a compra da Petrobras por uma empresa estrangeira, os preços do combustível se tornam menos
acessíveis para os caminhoneiros, levando a uma crise nacional.
2. (TECNOLOGIA EXCLUSIVA) A princípio, o site Valor Globo, explicita que, em 30/03/2020, a
desvalorização do petróleo no mundo tem como consequência a baixa dos preços do combustível no
Brasil, no entanto, esse preço só pode ser alcançado no Brasil por conta da tecnologia exclusiva da
Petrobrás que, de acordo com a estatal, atinge recordes de produção de 387 mil barris de petróleo por
dia. Dessa forma, afirma-se que, com a privatização da Petrobras, todas as suas tecnologias de
perfuração e extração do petróleo podem ser reveladas e compartilhadas com o mundo e
consequentemente o valor do produto brasileiro entra em declínio, uma vez que, outros países podem
obtê-lo com a mesma eficiência.
3. (RESPOSTA) Desde quando se tornou a principal fonte da matriz energética da sociedade industrial, o
petróleo e as atividades a ele ligadas se tornaram pontos de tensão geopolíticos. Portanto, é válido
recordar que a produção de petróleo e seus derivados gera um extenso capital que localiza-se em
municípios, estados e na própria nação. De acordo com uma pesquisa realizada pela Petrobras, no ano
de 2013, a Petrobras repassou 106 bilhões de reais, arrecadados na forma de tributos, para as esferas
federal, estaduais e municipais. Neste período, São Paulo foi o estado que mais aumentou seu ganho,
recebendo mais de 500 milhões de reais no ano apenas em royalties. E com o pré-sal, criou-se um fundo
social que, junto com os royalties, deverão ser aplicados principalmente na educação e saúde.
Entretanto, se a privatização da Petrobrás for encaminhada, esses ganhos serão revertidos em lucros
direcionados à empresa privada, consequentemente, a população martizará uma assimetria social.
4. É válido compreender que a corrupção é presente em empresas Estatais e privadas; por conseguinte
pode ser citado a Operação Lava Jato. A Operação Lava Jato surgiu com o discurso de “varrer a
corrupção do país”. A verdade é que foi usada para atender objetivos políticos e econômicos, visando, de
acordo com o antigo presidente da Câmara e da Petrobrás, Arthur Lira, “a privatização da Petrobras a
qualquer custo”. Nota-se que a corrupção deve ser combatida sem difamações, mas com mecanismos
de controle. Além disso, a mídia ocultou elementos como o péssimo cenário internacional do petróleo
que afetou todas as empresas petrolíferas mundiais.
5. “Privatizar é uma forma de combater a corrupção” Resposta: Meu oponente argumenta que privatização
acaba com a corrupção esconde o fato de que práticas ilícitas, como superfaturamento, pagamento de
propinas, omissão de dados financeiros e divulgação de informações falsas são bastante comuns nas
empresas privadas, que não precisam prestar contas de forma transparente como as estatais (nas
últimas décadas foram criados órgãos e instrumentos de fiscalização bastante severos para controle
das empresas públicas e dos governos)
Além disso, calcula-se que o setor privado sonegue algo entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões em impostos
anualmente no Brasil. Trata-se de um dos maiores exemplos de corrupção, que gera enorme impacto para as
contas públicas e, consequentemente, para o atendimento às demandas da população.
6. (A.O) “A Petrobras é um cabide de emprego” Outro argumento falso. Afinal, para trabalhar na Petrobras é
preciso passar por concorridos concursos públicos. Os concursos não levam em consideração
parentesco, posições políticas ou relações pessoais dos candidatos, e servem para atestar a qualificação
do funcionário que está para ser contratado. Além disso, os funcionários de estatais são regidos pelas
regras da CLT, semelhantes às da iniciativa privada. Ou seja, não há estabilidade de cargo: podem ser
demitidos se não apresentarem desempenho satisfatório ou quando o governo resolve reduzir o quadro.
7. (A.O) “O Brasil tem muitas estatais” Não há normas, regras ou padrões para medir qual a quantidade de
estatais é adequada. Nos Estados Unidos (que alguns insistem em tomar – erroneamente – como
modelo de capitalismo e de “Estado mínimo”) são em torno de 35 mil estatais. No Brasil, somados todos
os níveis da administração pública (municípios estados e União), são cerca de 400 estatais (sendo que o
nosso país é o sexto mais populoso). Aliás, em vários países do mundo, especialmente na Europa, o que
se tem observado como tendência é a reestatização de empresas que foram privatizadas no passado.
Foram mais de 1400 casos de empresas criadas ou reestatizadas nos últimos anos. Só na Alemanha
foram 411. Como a qualidade dos serviços despencou e as tarifas aumentaram com as privatizações,
governos que se preocupam com a população resolveram retomar a prestação dos serviços que haviam
sido entregues à iniciativa privada. Isso significa que falar em vender estatais é ir na contramão dos
países mais desenvolvidos do mundo. Empresas estatais são fundamentais para garantir
desenvolvimento ao país e bem-estar para a população. É isso que as estatais brasileiras vêm fazendo,
assim como ocorre em todo o planeta. As elites do país estão apenas interessadas em tomar posse do
patrimônio público para lucrar. Querem se apropriar das riquezas brasileiras de maneira mais fácil e
precisam “explicar o inexplicável”, por isso apelam para mentiras. Eles apostam na ideia de que uma
mentira contada muitas vezes se torna verdade. É preciso proteger a Petrobras de interesses privados
das elites mesquinhas e manter nossa principal empresa estatal a serviço do povo brasileiro.
★ CONCLUSÃO
**add. dados
*ainda não terminei :)
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três. Quanto vale um símbolo da nação brasileira, um fator crucial
no crescimento da economia e componente significativo do PIB do país? É possível cotar em dólar por
quanto venderemos uma ferramenta de ascensão do Brasil no placar da economia mundial? A
privatização da Petrobras significa a colocação do Brasil como modelo colonial exportador de matérias
primas, retorno à condição de colônia subordinada a uma metrópole. Vamos mesmo vender nossa
independência? O grito do Ipiranga tornar-se-à uma batida de martelo acompanhada do “vendido”?
Vende-se petróleo verde-amarelo. E de brinde, vende-se uma nação. A privatização é lesiva ao
patrimônio nacional, economia brasileira e progresso social. Não é certo que a privatização da Petrobras
reduziria os preços, mas, irrefutavelmente, aliviaria o governo das cobranças da população quanto ao
aumento do petróleo e do combustível. O professor do Departamento de Química da Universidade
Federal do Espírito Santo, Eustáquio de Castro, ressaltou que em outros países, como a França e a
Noruega, as empresas responsáveis pela produção e refino do petróleo são estatais justamente para
que o governo possa ter um controle dos preços.