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Resíduos sólidos

Art. 9o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte


ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos
resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

(https://www.scielo.br/j/po/a/Mnh695j5cVys99xsSSx54WM/?format=html&stop=next&lang=pt)

A partir de dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE)[34] estima-se que o


Brasil gaste mais de 10 bilhões de reais em resíduos sólidos por ano, descontando o que é
reciclado. Dentre esses resíduos sólidos 1/3 é composto por embalagens, o que o torna este
setor um dos principais responsáveis pelo aumento do lixo no país.

Os resíduos sólidos são compostos geralmente de matéria orgânica biodegradável, material


orgânico não biodegradável (plásticos) e de matéria inorgânica não degradável (vidro, metal e
outros). Depois da matéria orgânica, o material de embalagem que tem maior participação no
total de RSU coletado no Brasil são os plásticos com 13,5% seguido do papel e papelão com
13,1%, metais com 2,9% e vidro 2,4%[33].

Por mais que o uso de embalagens traga diversos benefícios como conservação, praticidade,
armazenamento e transporte, seu uso desordenado gera um grande volume de resíduos sólidos
que são associadas ao impacto ambiental[35

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através da Lei nº 12.305/10, incentivou a


prevenção e redução da geração de resíduos por meios de mudanças de hábitos de consumo
mais sustentáveis, além do incentivo às práticas de reciclagem, reutilização de resíduos sólidos
e destino adequado dos rejeitos por meio de compostagem. Instituiu a responsabilidade
compartilhada dos geradores de resíduos e impôs a elaboração de planos de gerenciamento de
resíduos sólidos por particulares[37].

O uso de embalagens tem se tornado indispensável para a sociedade, pois desempenha


diversas funções importantes tanto para garantir a qualidade do produto, quanto para vendê-lo.
Neste contexto, surge a preocupação com o destino final das embalagens e com os impactos
que podem causar no meio ambiente, uma vez que possuem os mais diversos tipos de materiais
com diferentes tempos de degradação. A busca pelo desenvolvimento de embalagens
sustentáveis tem aumentado. Embalagens recicláveis, biodegradáveis e polímeros verdes, têm
sido produzidos para reduzir o impacto ambiental. As indústrias, principalmente de alimentos,
devem buscar desenvolver embalagens que utilizam a menor quantidade possível de material
para um mesmo produto. Além disso, a população deve ser incentivada, por meio de políticas
públicas, a reduzir o consumo e o descarte inadequado de tais embalagens.

O impacto ambiental causado pelas embalagens é um assunto que já vem sendo discutido há
alguns anos, no entanto novas alternativas devem ser buscadas a fim de reduzir ainda mais os
danos causados por este setor. Os resíduos sólidos são definidos, segundo a norma NBR
10004/2004 como: resíduos nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da
comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição. Ficam incluídos, nesta definição, os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública
de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis
em face à melhor tecnologia disponível. (ABNT, 2004)
A Tetra Pak é uma empresa que desenvolve embalagens a fim de proteger o
valor nutricional e o sabor de produtos alimentícios. Os sistemas de
processamento da empresa são desenvolvidos não somente para tratar os produtos
com cuidado, mas também para minimizar o consumo de matérias-primas e energia
durante a fabricação e distribuição, diminuindo assim os impactos ambientais
(TETRA PAK, 2013).
Nas tampas das embalagens utiliza se o polietileno proveniente do etanol de cana
de açúcar, esse material, conhecido como plástico verde, passou a ser utilizado
também na composição das camadas das embalagens, que combinado ao papel,
aumenta o porcentual de materiais renováveis na embalagem para até 82%.
O tratamento dos efluentes gerados na planta de Monte Mor é feito através da Estação
de Tratamento de Efluentes, que utiliza o sistema de lodos ativados por aeração
prolongada. São realizadas medições e feito o monitoramento dos gases emitidows
pelas fábricas de Monte Mor e Ponta Grossa. Com finalidade de se evitar emissões
fora do padrão a frota de veículos que realizam o transporte dos produtos é trocada
a cada cinco anos.
Ainda em se tratando da reciclagem, outro ponto de bastante importância para garantir
a manutenção dessa cadeia é o cumprimento da Legislação Ambiental. Como
determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade
compartilhada da cadeia pós-consumo dos produtos (entre empresas, poder
público e sociedade civil) é de extrema importância para possibilitar e viabilizar a
reciclagem (PINHEIRO, 2014). Sendo assim, se o município não possui coleta seletiva
de resíduos sólidos, a cadeia fica enfraquecida.

As embalagens Tetra Pak-®, também conhecidas como longa vida, são formadas por várias
camadas de diferentes materiais como o papel, o polietileno de baixa densidade e o alumínio.
Além da embalagem que entra diretamente em contato com o alimento, a tampa da embalagem
cartonada é de plástico polipropileno.

Em parceria com a Braskem, sua fornecedora de polietileno para a


produção de embalagens, a Tetra Pak lançou, em 2011, a primeira tampa feita
de polietileno proveniente do etanol da cana-de-açúcar, fonte 100% renovável,
sem qualquer diferença de qualidade em relação à tampa de plástico
convencional (de fonte fóssil). Desde 2012, todas as tampas de rosca
StreamCap utilizadas nas embalagens cartonadas são produzidas no Brasil com
“polietileno verde”.
(https://mudarfuturo.fea.usp.br/wp-content/uploads/2015/03/06-Tetra-Pak%C2%AE-e-a-Logi%C
C%81stica-Reversa.pdf)

75% papel cartão: dois papéis unidos sem cola, que oferecem suporte mecânico e resistência à
embalagem;
20% de filmes de polietileno (PEBD): impede a umidade e o contato direto do alimento com o
alumínio, além de evitar o vazamento;
5% alumínio: barreira à entrada de luz e oxigênio.
Apesar de ser viável, a reciclagem da embalagem longa vida é difícil, pois ela apresenta
diversos componentes prensados que possuem características físicas e químicas diferentes, o
que dificulta a separação dos mesmos.

No biênio, houve uma mudança no processo de produção do fotolito, que passou a ser digital.
Dessa forma, a companhia eliminou o processo e reduziu a geração do resíduo, que era rico em
prata.

Resíduos líquidos

(Relatório de Sustentabilidade Tetra Pak) - Usem pra parte de tratamentos e resíduos líquidos,
acho que vai ajudar!

Ponto a ser considerado: tintas e solventes

Lavagem das embalagens para reaproveitamento em reciclagem 3

Relatório de Sustentabilidade Tetra Pak(2018)


https://www.tetrapak.com/content/dam/tetrapak/publicweb/br/pt/sustainability/sustainabilityreport
2018.pdf
O tratamento dos efluentes gerados na planta de Monte Mor é feito através da Estação de
Tratamento de Efluentes, que utiliza o sistema de lodos ativados por aeração prolongada.
https://revistas.ufpr.br/rber/article/download/57969/34869
GRAZIELLE DA SILVA MARADINI, THIAGO AUGUSTO VILAS BOAS SILVA, LUCIANA
BOTEZELLI - AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EMPRESARIAL: O CASO DA
TETRA PAK® EM MONTE MOR – SP - Revista Brasileira de Energias Renováveis, v.7, n.1, p.
66-76, 2018

Esse tratamento é monitorado e são realizadas medições constantes dos gases emitidos pela
fábrica de Monte Mor e Ponta Grossa. Além disso, troca-se a cada 5 anos as frotas de veículos
que realizam transportes de produtos.

Em relação à política de redução de poluição e tratamento de efluentes gerados, a empresa


conseguiu reduzir consideravelmente os resíduos e materiais gerados, conseguindo reciclar boa
parte dos materiais. Já os materiais que não tinham finalidade de reciclagem, na Estação de
Tratamento de Efluentes, filtra-se para posterior recuperação da água. Assim, essa água
recuperada é utilizada para lavagem de peças, o que reduz a utilização de água no processo de
fabricação de produtos (SEIDEL, 2014).

Tratamento
https://www.ecycle.com.br/tetra-pak/

https://mudarfuturo.fea.usp.br/wp-content/uploads/2015/03/06-Tetra-Pak%C2%AE-e-a-Logi%CC
%81stica-Reversa.pdf

http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/1459/1/DISSERTACAO_Reaproveitamento%20de%20res%
C3%ADduos%20de%20embalagens....pdf

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