Você está na página 1de 148

SEMINÁRIO DE INTERAÇÃO IV: A ARQUITETURA, CULTURA E ARTE

ESTRUTURA EM MUSEUS + GRANDES VÃOS

Luciane Kinsel, Arq. Me.


Alguns conteúdos retirados das aulas do(s) professore(s): Alex Brino, Hilton Fagundes

Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
COMPORTAMENTOS FÍSICOS ESFORÇOS SOLICITANTES
Os carregamentos solicitam os elementos estruturais através FLEXÃO
de forças. Ocorre quando há carregamento transversal entre os apoios.

TRAÇÃO
Ocorre quando há duas forças, na mesma direção, puxando
sem sentidos opostos.

TORÇÃO
Ocorre quando há o giro das extremidades em direções opostas.

COMPRESSÃO
Ocorre quando há duas forças, na mesma direção, empurrando
sem sentidos opostos.

CISALHAMENTO
Ocorre quando há o escorregamento entre seções paralelas
devido ä forças paralelas.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


RELAÇÕES ENTRE MUSEU + ESTRUTURA: PAPEL DA ESTRUTURA
A concepção estrutural nasce a partir da ideia principal do projeto de arquitetura, podendo:
1) A estrutura ser a protagonista junto com a arquitetura. A estrutura do Museu é a própria arquitetura....

2) A estrutura é a própria forma arquitetônica. A estrutura faz parte da arquitetura, uma não é mais importante que a outra em si...

3) A estrutura não se apresenta como parte significativa da arquitetura.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


RELAÇÕES ENTRE MUSEU + ESTRUTURA: GRID E MODULAÇÃO
Organizar a composição arquitetônica dentro de um grid modular regrado; exemplo malha de 10 x10m...
Encontrar uma malha na qual se aproxime mais da compartimentação dos ambientes e das dimensões dos materiais de acabamento
que se pretende utilizar;
Caso a composição tenha rotações entre os volumes, ou seja, não são ortogonais entre si, deve-se procurar ter uma lógica de
encontro das duas ou mais malha em si que não são necessariamente ortogonais.
É importante que a coordenação modular esteja presente em todas as escalas de projeto, tanto sob a forma de submódulos (M/2,
M/4, M/8, etc.) quanto multimódulos (2M, 4M, 8M, etc.), permitindo tanto que os pequenos componentes construtivos quanto os
grandes espaços estejam coordenados e otimizados entre si.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


RELAÇÕES ENTRE MUSEU + ESTRUTURA: NÚCLEO RÍGIDO + DISTRIBUIÇÃO DO PN
Distribuir o programa de necessidade levando em consideração os espaços que suportam mais cargas (como
biblioteca, auditório) nos pavimentos inferiores; assim como os espaços mais compartimentados, como setor de
ensino, administrativo etc.
Utilizar como recurso de apoiar lajes em: caixas de escadas, de elevadores, de sanitários, de salas de fancoil,
de shafs de instalações, ou seja, elementos que se repetem em todos os pavimentos funcionando como
pilares.
A localização do núcleo rígido interfere na resposta global da estrutura. Esse núcleo rígido pode de concreto ou
de aço e concentra a rigidez em uma região pequena.

Deve-se observar a natureza, como a


árvores, os mobiliários como uma
cadeira e ver como que elas ficam em
pé!
Analogias com o grande troco e o jogo
ora para um lado oura para outro para
tender ao equilíbrio.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
CONCEITOS BÁSICOS PILARES
O pilar é uma peça fundamental na concepção estrutural e seu posicionamento e sua forma são determinantes na concepção
arquitetônica;
Devem nascer nas fundações, indo até a cobertura, situando-se sobre os mesmos eixos de modo a facilitar a marcação da obra;
O pilar quando submetido a cargas verticais sofre apenas compressão simples.
Os pilares não resistem apenas ao peso do edifício, mas também das oscilações decorrentes de cargas de vento.
Em situações especiais, quando sujeito a cargas horizontais devidas ao vento ou a frenagem de veículos, por exemplo, além da
compressão simples, o pilar passa a receber esforços de flexão.
A compressão simples nos pilares pode provocar, dependendo da sua seção e comprimento, o efeito da flambagem.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS PILARES
O número de pilares deve ser escolhido de acordo com critérios estabelecidos no projeto, considerando aspectos estética e
econômica;
Os pilares devem ser locados de tal forma que as vigas tenham comprimentos aproximados entre si, e portanto a mesma altura.
Evita-se fazer mudanças de posições dos mesmos ao longo dos pavimentos. havendo coincidência de eixos (figura a), para evitar
vigas de transição (figura b). Geralmente em situações em que é importante reduzirmos o número de pilares nos sub solos para
efeito de acomodação de vagas de garagem, por exemplo.

Viga de transição: o ideal é que as cargas se


distribuam de cima para baixo (do topo até a
fundação). Caso se retire um pilar, esta carga será
transmitida para os elementos mais próximos,
consequentemente um aumento na altura da viga.
Neste sentido deve-se atentar que isso pode
prejudicar o espaço embaixo dessa viga. Caso
ela seja em um subsolo pode comprometer o uso
embaixo dela em função da altura do pé-direito.
Os pilares interferem na organização das plantas
e liberdade formal da composição!

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS PILARES
Pilares devem ser locados formando linhas de pórtico e de preferência no cruzamento de vigas, não necessariamente em todos
eles;
A locação dos pilares devem considerar os espaços e sua incorporação ou não de paredes, evitando que os mesmos se
constituem em uma barreira ou empecilho no compartimento;
Pilares de concreto a menor dimensão não deverá ser inferior a 19 cm e nem inferior a 1/25 de sua h livre;

Se tivermos um vão central de 15


metros e duas alas de 2,5 metros.
Dividir este espaço em duas Nestes 2,5 metros pode-se locar
partes de 10 metros. Mas salas de apoios, sanitários,
todos espaços são circulação, sala de 15x10 (vão bom
rigorosamente iguais, com para concreto).
pilares no centro do ambiente
Fonte: desenhos do Prof. Arq. Hilton Fagundes

20 metros 20 metros

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS PILARES
Os pilares não precisam estar nas extremidades;
Quando se recua os pilares e libera a fachada, ou seja, consigo diminuindo o vão.
Por exemplo, se tens 15 m faz balanço 2,5 para cada lado para diminuir a altura da viga. Se o vão é 10 metros de concreto armado,
costuma-se usar 8 a 12% do vão o que dá 80cm de altura de viga até 1,20. Quando se tem pouca carga 8% (residencial) e
estacionamento com carga grande cerca de 12%. Sendo o limite de 20 metros para concreto armado. Acima de 20m outro material.
Se protende a viga diminui até 1/3 da altura da viga. De 1m para 70cm de altura.

Viga com balanços Viga com balanços simétricos:


simétricos: vigas de borda vigas de borda e vigas junto ao
para o apoio de paredes pilares para apoio de paredes
Fonte: desenhos do Prof. Arq. Hilton Fagundes

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS PILARES
Sempre que possível, os pilares devem ser posicionado de forma a permitir que os balanços formados
possam ajudar a reduzir o momento fletor no vão central.
Fonte: desenhos do Prof. Arq. Hilton Fagundes

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CALCULO DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Como se calcula a sessão do pilar? A primeira coisa é a Área de Influencia do pilar;


Pilares central sai mais caro que pilares de canto/meio. Então se soma o número de pavimentos, para se saber a carga que o
pilar esta recebendo. E depois pela formula de U o fator de deformação do pilar.
Os pilares centrais recebem mais cargas, os pilares dos cantos tem a mesma carga que os pilares do meio porque os das
extremidades sofrem com a ação dos ventos (armaduras para cargas horizontais);

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CALCULO DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO

CÁLCULO DA CARGA DO PILAR


• Dividir pela metade a distância entre dois pilares, determinando a área de carga de cada pilar, resultando na Área de Abrangência (AA)
• CARGA DE CADA PILAR = AA X 1000 KGF/M2 X NÚMERO DE PAVIMENTOS

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO


• Seção do pilar = Carga / 200 a 250 kgf/cm2
• Compatibilizar o pilar com a viga
• Não utilizar pilares menores que 20x20 cm
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE AÇO 6m
• Seção do pilar = Carga / 1200 kgf/cm2

EXEMPLO APLICADO Esta é a área cuja as cargas cairão sobre o pilar. Pilares

6m
VÃO 6x6 = 36m² de meio tem área de influência maior que os de canto.
36m² x 10KN/m² = 360KN
10KN é uma estimativa de carga por m2 de laje. Por isso
360KN x 2 (pavimentos) = 720KN se multiplica a carga pela área de influência. Neste
720KN / 2 (tensão média) = 360cm² sentido estima-se que, a laje juntamente com o peso
Pode ser 20 x 20
sobre ela “descarregam” 360KN sobre o pilar em questão
está sustentando
VÃO 7 X 7
49m² x 10 = 490 x 2 = 980KN / 2 Pode ser 20 x 35 A tensão média é um valor tabelado.
VÃO 8 X 8
64m² x 10 = 640 x 2 = 1280KN / 2 Pode ser 20 x 35
VÃO 10 X10
100m² x 10 = 1.000 x 3 (pavimentos) = 3000KN / 2 = 1.500cm² Pode ser 25 x 60

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


DISTRIBUIÇÃO DOS PILARES E INTERFERÊNCIA NO NÚMERO DE VAGAS DE GARAGEM
Como se calcula a sessão do pilar? A primeira coisa é a Área de Influencia do pilar;
Pilares central sai mais caro que pilares de canto/meio. Então se soma o número de pavimentos, para se saber a carga que o
pilar esta recebendo. E depois pela formula de U o fator de deformação do pilar.
Fonte: desenhos do Prof. Arq. Hilton Fagundes

Coordenação modular no estacionamento x apartamentos do hotel


Entre pilares 7,5. Se for de eixo tem que ser 8m para o pilar não fica na vaga

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


DISTRIBUIÇÃO DOS PILARES E INTERFERÊNCIA NO NÚMERO DE VAGAS DE GARAGEM

6m de
circulação

8M
(2 vagas)
2,5m cada vaga
(4 vagas)
10M

UNISINOS POA
PILARES A CADA 4 VAGAS

INSTITUTO LING
PILARES A CADA 2VAGAS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCRETO ARMADO PRÉ-DIMENSIONAMENTO

A menor dimensão não deverá ser inferior a 19cm e nem inferior a 1/25 da sua h livre.
Área mínima de seção > 400cm³
A forma da secção é quase sempre dada por exigências arquitetônicas, mas basicamente restringe-se ä:
SECÇÃO RETANGULA
Menos secção = 19cm, podendo ser reduzida para 12 cm,
se a outra dimensão não for maior do que 60cm

SECÇÃO LAMINAR
Largura não inferior ä 12cm
Comprimento superior a 60cm

CANTONEIRA
Largura não inferior a 12cm A seção ideal para
Comprimento não superior a 15 vezes uma largura pilares é a redonda!
(para as 2 hastes)

SECÇÃO CIRCULAR Seções retangulares podem ser


Menos secção nunca inferior a 25cm problemáticas por serem mais
suscetíveis a flambagem

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


AÇO PRÉ-DIMENSIONAMENTO
O pilar é um elemento estrutural submetido à compressão axial. A forma da seção tanto quanto no concreto, é sempre dada por exigências
arquitetônicas, mas basicamente restringe-se à:
P = N° de andares x Ai x 1000 Kgf/m2
Área da seção transversal do pilar A = P/ tensão admissível
PERFIS COLUNA SOLDADA Para o aço ASTM 36 devemos considerar uma tensão
admissível de 1200 Kgf/cm² e para o aço ASTM 588 a
tensão admissível de 1800 Kgf/cm².
Pilares com perfis Industrializados e tabelados
Entrando nas tabelas com A (área) em cm2 retiramos a
PERFIS LAMINADOS SIMPLES SOLDADOS dimensão do perfil. O perfil ideal para o pilar é o CS (coluna
soldada ou o perfil laminado tipo H)
Pilares não Industrializados
As alturas das chapas para a estrutura metálica variam de
9mm (3/8 polegadas) a 25,4mm (1 polegada). As bitolas
PERFIS TUBULARES mais usuais são:
• 3/8 polegadas _____ 9,5 mm
• 1/2 polegadas _____ 12,7 mm
• 5/8 polegadas _____ 15,8 mm
• 3/4 polegadas _____ 19,0 mm
• 7/8 polegadas _____ 22,2 mm
• 1 polegadas _____ 25,4 mm

A distância entre pilares varia de 6 e 30 metros, embora o vão econômico esteja compreendido entre 6 e 12 metros.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


MATERIAIS E SECÇÕES USUAIS
Qualquer material que trabalhe bem a compressão simples pode ser utilizado nos pilares. Em princípio, o aço seria o mais indicado
por ser, entre os três materiais estudados neste trabalho, o mais resistente à compressão. Entretanto, essa virtude pode tornar-se um
defeito.
As seções de aço são esbeltas e, portanto, mais suscetíveis à flambagem, o que exige seções mais robustas, ou maior quantidade de
travamento, conduzindo à elevação do custo da obra.
No aço, seções tubulares circulares seriam as ideais, mas apresentam contra si a maior dificuldade de execução de vínculos com os
outros elementos estruturais. As seções tubulares quadradas e, em último caso, as retangulares apresentam maior facilidade na execução
dos vínculos. Quando o fator manutenção for decisivo, deve ser utilizado o perfil H, que apresenta razoável equivalência de rigidez nas duas
direções.
No concreto armado, as seções não podem ser vazadas, por problemas de ordem construtivas; as seções circulares continuam sendo as
ideais, apesar das dificuldades na execução das formas; são mais usuais as seções quadras e, com menos vantagens, as seções
retangulares.
Na madeira, a seção circular é naturalmente encontrada nos troncos, portanto de fácil obtenção, mas como o mercado não trabalha de
maneira convencional com esse tipo de bitola, são mais usadas as seções quadradas e retangulares.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILAR METÁLICO (ANDAR ÚNICO E VÁRIOS ANDARES)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILAR MADEIRA (ANDAR ÚNICO E VÁRIOS ANDARES)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILAR CONCRETO (ANDAR ÚNICO E VÁRIOS ANDARES)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


UNIÃO ENTRE A SOLUÇÃO PLÁSTICA X ESTRUTURAL
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
“Esbeltos, com arrojo
plástico, ora desafiando a
gravidade, ora inovando no
descarregamento do
caminho de forças a partir
de seu desenho, os pilotis
são inscritos como elementos
reveladores da genialidade de
Niemeyer e, sobretudo, das
obras enquanto laboratórios
experimentais.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA PALÁCIO DA ALVORADA | OSCAR NIEMEYER | BRASÍLIA | 1956
“O edifício é definido pelos seus
dezesseis pilares de concreto em
forma de bumerangue, que partem de
uma planta circular de setenta metros de
diâmetro, rodeada por um espelho
d’água, e sobem inclinadamente até tocar
uns aos outros. Os vitrais que fazem os
fechamentos entre os pilares dotam a
nave da catedral de abundante luz. A
monumentalidade interna parece estar
além da majestuosidade externa.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA CATEDRAL DE BRASÍLIA | OSCAR NIEMEYER | BRASÍLIA | 1970
“Cinco vigas similares unidas num ponto
e logo abertas em leque conformam o
perímetro da laje de cobertura que em
projeção horizontal forma um triângulo
isósceles de vinte e cinco metros de
base e vinte e nove metros de altura.
Três pilares similares apoiam as vigas.
Estão locados em cada um dos três
vértices do triângulo isósceles da laje. O
maior deles apoia o vértice que determina
a extensão do triângulo da laje.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA IGREJINHA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA | OSCAR NIEMEYER | BRASÍLIA | 1958
“Para conectar os edifícios implantados na
grande área verde, o arquiteto teve a
genialidade de conceber não apenas pisos
às áreas pisoteáveis, mas uma enorme
marquise de forma orgânica– permitindo a
fruição entre diversos pontos e edifícios no
extenso perímetro verde, servindo como
proteção e também como ponto de encontro.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MARQUISE DO IBIRAPUERA | OSCAR NIEMEYER | SÃO PAULO | 1953
“Pavilhão Manoel de Nóbrega, funciona como sede do Museu
Afro Brasil e foi concluído em dezembro de 1953, dispondo de
11 mil m² construídos, divididos em 3 pavimentos. Com
caixilharia recuada, o extenso volume branco superior parece
solto, apoiado por esbeltas colunas inclinadas a 45º
funcionando como “mãos francesas”. Consequentemente,
o desenho sutil dos apoios acaba por propiciar liberdade ao
caminhar do público em área coberta.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA PALÁCIO DAS NAÇÕES | OSCAR NIEMEYER | SÃO PAULO | 1953
“Dispõe de prédio com 250 metros de comprimento
por 50 metros de largura, erguido numa malha de
10 metros por 12,5 metros, viabilizando liberdade
interna e também para que Niemeyer projetasse
cada um dos elementos de fachada (brises soleil e
caixilharia) respeitando a disposição estrutural.
Internamente, as lajes com desenho serpenteadas
e sistema “caixão-perdido” em sintonia às rampas
sinuosas, quebram a estaticidade que possivelmente
o edifício poderia assumir caso Niemeyer tivesse
optado por extensas lajes em linhas retas.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA SEDE DA FUNDAÇÃO BIENAL| OSCAR NIEMEYER | SÃO PAULO | 1953
“Funcionou como Sede do Departamento Estadual de
Trânsito do estado de São Paulo (Detran-SP) até 2009,
quando tornou-se acervo do Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo.

Os elementos que o compõe, como os outros prédios,


trazem expressa a magnitude de Niemeyer, como os
apoios simétricos em “V”, planta livre e térreo
liberado, conferindo parte dos preceitos corbusianos.” .”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA PALÁCIO DA AGRICULTURA / MAC USP | OSCAR NIEMEYER | SÃO PAULO | 1953
“Os pilares são quadrados. Medem oitenta e cinco centímetros de lado. Estão
dispostos sob uma retícula de dez por dezessete metros: dezoito pilares em
três linhas de seis. Sobre eles, uma laje retangular em caixão perdido de
cinquenta por cinquenta e oito metros, e um metro e meio de altura,
configura a cobertura do edifício.
Sobre cada pilar, a laje desfaz-se numa abertura circular de quatro metros
de diâmetro no nível superior e seis metros no nível inferior. O pilar
segue a abertura, gira quarenta e cinco graus e se desabrocha em quatro
componentes curvos. Cada vértice transforma-se num componente, dividindo
cada face ao meio e mantendo a ortogonalidade da retícula. Orientam a
curvatura, alinhando-se em concordância com o nível inferior da laje.” .”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA RODOVIÁRIA DE JAÚ | VILANOVA ARTIGAS | SÃO PAULO | 1973
“Seis pilares em concreto aparente dispostos regularmente em círculo apoiam uma
marquise em anel circular em concreto aparente com mais ou menos 12.50 m de
largura e secção transversal trapezoidal, conformada por uma viga em duplo
caixão perdido e duas abas simétricas em balanço. Esse anel periférico permite a
livre circulação coberta dando acesso a duas arquibancadas opostas, dispostas
paralelamente à quadra esportiva; a concordância entre estas e o círculo externo
permite seu acesso no nível da praça apenas em dois trechos, enquanto o restante
do perímetro serve de mirante elevado por sobre o espaço do ginásio. O vazio
central interno a esse anel-marquise tem cerca de 35 m de diâmetro e foi protegido
por uma cobertura circular quase plana, estruturada por treliças metálicas radiais,
conformando um conjunto que se apóia no anel de concreto e tem sua porção
central atirantada por meio de cabos metálicos ancorados nos pilares periféricos.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA GINÁSIO DO CLUBE ATLÉTICO PAULISTANO | PAULO MENDES DA ROCHA E
JOÃO DE GENNARO | SÃO PAULO | 1961
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
CONCEITOS BÁSICOS LAJES
Lajes que se apoiam em vigas devem ser locadas nos eixos estruturais ou de alvenarias;
Lajes maciças econômicas são armadas em 2 direções com apoios nas 4 bordas;
Lajes nervuradas bi-direcionais é uma solução ideais quando os grandes vãos tem dimensões muito próximas nas duas direções
Acima de 7 metros é considerada grandes vãos. Assim, deve-se utilizar laje de grandes vãos onde realmente há os grandes vãos, não é o
caso de banheiros, circulação da escala que tem laje de 2,5 x 5 metros, nestes casos podem ser utilizados laje plana convencional.
Porque para grandes vão a laje é diferente do convencional? Porque vc tem que considerar o peso próprio da laje. Calcula-se a
espessura da laje em função do vão.
Por exemplo, uma laje convencional é função de 2,5 a 3% do vão, se tenho 10 metros tem 30cm de laje de concreto. Esses 30cm de
laje de concreto o peso próprio vai fazer com que ela deforme e torce, ela vai fazer uma laje fletida. Não precisa ter essa laje toda
maciça, por isso se vai VAZAR essa laje para diminuir o peso próprio. Por isso que são lajes nervuradas, lajes tubadas, alveolares,
caixão perdido etc.

Cada laje tem um calculado para sua altura,


algumas lajes precisam de vigas outras não.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPO DE LAJES: NERVURADA

Uma laje nervurada é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam, solidarizadas pela mesa. Esse elemento estrutural terá
comportamento intermediário entre o de laje maciça e o de grelha.
A laje nervurada apresenta uma das estratégias mais eficazes, no aproveitamento das características da resistência dos materiais.
Pois afasta o concreto da região tracionada e concentra na região comprimida.

Laje Nervurada comum tem altura que equivale: Então, para vãos de 10 metros: Vão máximo
15 metros para altura de 60cm
De 4 a 5% do vão entre pilares ou; Espessura de 40 a 50cm dependendo da carga
Espessura = VÃO ou > 20cm Espessura = 10 = 40cm de altura Vão mínimo
(24 a 28) (25) 9 metros para altura de 36cm

É possível protender as nervuras, colocar um cabo e protender pode diminuir 1/3 da altura. Assim, a relação da espessura é o vão
dividido por 35.
Prever nervuras transversais de
travamento com a mesma h da nervura mínimo 5cm
principal a cada 4,50m.
Consultar fornecedor, como Atex.
Considerar uns +- 50cm de forro para
as instalações. E parede divisória e 12, 5 a 15cm
esquadria na parte inferior da nervura. 40 a 110cm

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPO DE LAJES: NERVURADA

Essa laje moldada in-loco tem cubetas, geralmente utilizam forma de prolipropileno e retira depois e reaproveita em outras obras.
Também é possível o uso de bloco de EPS que fica colocado na laje e já serve de isolamento acústico, sendo um pouco mais caro esse
sistema, mas atende o desempenho acústico.

“Em azul são as cordoalhas para protensão, pós tensionados, primeiro se coloca as armaduras
passivas, que estão na face inferior da nervura, depois se coloca essas cordoalhas (conjunto de
cabos de aço retorcidos) dentro de uma bainha, material plástico e uma gordura uma graxa que se
coloca dentro, e vai até as extremidades; e se concreta isso. Depois de curar vai lá e tenciona
cada uma dessas cordoalhas e ancora na extremidade, então se chama de laje nervurada
protendida com cordoalhas não aderidas. Porque tem esse material plástico que não aderiu ao
concreto só pode tencionar depois do concreto curar, atingir a resistência.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPO DE LAJES: NERVURADA

Outra solução é o preenchimento da(s) viga(s) faixa(s), ou seja, no alinhamento dos pilares, que neste caso é protendida o que diminui
a altura do conjunto. Como se fosse a viga na horizontal e esta protendendo na linha dos apoios em si.

Não há problema nenhum de fazer laje nervurada com balanço, só que é necessário fazer um reforço na borda. Largura maior para
receber a parede, cerca de 20 a 30 cm de borda.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPO DE LAJES: NERVURADA

Laje nervurada não precisa ser uma quadricula, pode ser cubeta secionada no meio a 45 graus em diagonal, retangulares, radial etc. A
borda tem uma variação em função do recorte. As colunas/pilares podem ser posicionada dentro da cubeta reforçada ou entre as nervuras.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


ÁGUA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA CENTRO EDUCATIVO BURLE MARX | ALEXANDRE BRASIL E
PAULA ZASNICOFF | MG | 2009
FORRO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA SAP GLOBAL SERVICE CENTER | EDUARDO DE ALMEIDA, SHUNDI IWAMIZU
ARQUITETOS ASSOCIADOS| SÃO LEOPOLDO | 2007
TIPO DE LAJES: GRELHA

A laje grelha é a mais leve, pois não possui o fechamento superior. Normalmente relacionada com iluminação superior, ou como base
para uma cobertura leve.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


ZENITAL

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA FAU USP | VILANOVA ARTIGAS E CARLOS CASCALDI | SÃO PAULO | 1960
METÁLICA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA NEUE NATIONALGALERIE | LUDWIG MIES VAN DER ROHE | BERLIN | 1968
TIPO DE LAJES: CAIXÃO PERDIDO
A laje caixão perdido possui elevada inércia, devido ao afastamento do material resistente das regiões pouco solicitadas. Trata-se de
uma laje unidirecional de dupla altura, sucessão de quadros (como se fosse uma vierendeel).
Uma laje caixão perdido são as lajes que vencem os maiores vãos, que correspondem a 20 metros. Eixo das nervuras em si de no
máximo de 1 em 1 metros, como EPS no buraco do caixão perdido. Deve-se preencher toda linha de apoio como se fosse uma viga
horizontal.

Espessura = VÃO .
(24 e 25)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


ATIRANTADA

HTTPS://WWW.VITRUVIUS.COM.BR/REVISTAS/READ/ARQUITEXTOS/17.198/6304

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MASP | LINA BO BARDI | SÃO PAULO | 1957
COBERTURA
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MUSEU BRASILEIRO DA ESCULTURA | PAULO MENDES DA ROCHA | SP| 1995
TIPO DE LAJES: PLANA DE CONCRETO PROTENDIDO (PLANA OU LISA)

A laje plana ou cogumelo se caracteriza pela ausência de vigas, no entanto, existe um incremento na espessura da laje e também
na taxa de armadura.
São lajes apoiadas diretamente pelos pilares (sem vigas). Esse tipo de laje apresenta diversas vantagens: facilidade de execução
(forma e armação), redução de pé-direito, facilita a passagem de tubulações (elétrica, hidráulica, ar condicionado etc), flexibiliza o
arranjo de alvenarias e/ou divisórias (forro liso).
Laje suspensas por tirantes verticais
APOIO DIRETO NO PILAR
Espessura = VÃO .
(25 e 33)
REFORÇO DE CAPITEL
Espessura = VÃO .
(25 e 36) a) Pilares sem capitéis b) Pilares com capitéis c) Com afunilamento

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


ESPESSURA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MUSEU DO PÃO | BRASIL ARQUITETURA | ILÓPOLIS| 2008
CURVAS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA CASA DO BAILE | OSCAR NIEMEYER | PAMPULHA MG | 1943
LAMINA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MUSEU DE ARTE MODERNA | TADAO ANDO | TEXAS | 1997
TIPO DE LAJES: MACIÇA ARMADA EM DUAS DIREÇÕES (APOIADAS EM VIGAS)
A laje maciça pode ser moldada in loco ou pré-fabricada é constituída essencialmente por concreto e aço, no caso mais usual é
moldada com formas de compensado.
Vão econômico em concreto uma viga entre a 6 e 8 metros de vão = 15cm de laje + 65cm de viga (80cm do vão). No ultimo
pavimento pode-se inverter a viga, como se fosse a platibanda ou peitoril.
Espessuras Laje de cobertura: 5cm
mínimas Laje de piso ou de coberturas em balanço: 7cm
(Norma) Laje para veículos: 12cm
Lajes com protensão: 15cm

Espessura = VÃO .
50
Vão usual = 12 metros

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


NÚCLEO + VÉU

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA BROAD MUSEUM | DILLER SCOFIDIO + RENFRO | USA | 2005
PILAR + VIGA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA LING INSTITUTO | ISAY WEINFELD | POA | 2014
TIPO DE LAJES: ALVEOLAR (PRÉ-MOLDADAS)
A laje pré-moldada alveolar é a laje caixão perdido acrescido de protensão. Compostas por painéis protendidos de grandes
dimensões, permitem vencer grandes vãos, indicadas a projetos de grande porte.
Tem que ser apoiada sempre em vigas, essa tem 2 a 2,5 % do vão, então para um vão de 10 metros precisaria de 25cm de altura de
laje + capeamento de 5cm. O comprimento tanto faz: a Cassol faz uma laje de 200m depois vem cortando em trecho na altura que
necessitas, isso varia dependendo da pista de concretagem. A largura não pode mexer porque depende da extrusora que extruda esse
material e tem um gabarito que posiciona as cordoalhas que é o material de pretensão. O comprimento das lajes variam entre 12 a 14
metros. Qual a largura que o fornecedor produz? A pré-concretos faz uma laje alveolar de largura de 1,20 múltiplos de 60 e a Casso
largura de 1,25 ou 62,5. Então o que define os espaçamentos é a placa em si.
Espessura = VÃO .
(45 a 50)
Vãos entre 8m, 16 e 20m
Larguras em geral 1,25m
Alturas variam de 10 a 50cm

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPO DE LAJES: PAINÉIS TIPO “TT” OU “PI” PROTENDIDOS (PRÉ-FABRICADOS)
A Laje TT é caracterizada por possuir duas nervuras longitudinais formando um duplo T. Bastante utilizada para mezaninos e
pavimentos superiores, seu comprimento varia. São lajes de fácil montagem e grande resistência, podendo ser utilizadas em escritórios
ou depósitos. A Laje TT não necessita de escoramento e cura pois são pré-fabricadas, reduzindo assim a duração de sua obra.

Espessura = VÃO .
(45 a 50)
Vãos entre 8m, 16 e 20m
Larguras em geral 1,25m
Alturas variam de 10 a 30cm

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
TIPO DE LAJES: VIGOTA E TAVELA (PRÉ-MOLDADAS)
A laje treliçada atualmente tem sido muito utilizada em pequenas e médias construções (Atelier III – GA livraria).
Composta por vigotas e tavelas atende a vãos de até 5 metros sem protensão e vãos de cerca de 10 metros se for
protendidas. Seu funcionamento é unidirecional e equivalente às lajes nervuradas armadas em uma única direção. As vigotas
possuem a forma de um “T” invertido cuja altura varia entre 8 a 9 cm e a da laje corresponde a soma das alturas dos blocos com o
capeamento.

Espessura = VÃO .
(30 a 35)
Vãos livre de 3 a 6m – médio porte
Vãos livre de 8 a 12m – espessuras
maiores (armaduras etc)
Espessuras de 15 a 20cm (chapisco e
reboco embaixo + malha de ferro por
cima + massa concreto fino p/ nivelar.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
TIPO DE LAJES: PAINEL TRELIÇADO
Essa tipologia de laje pré-fabricada assemelha-se muito às lajes treliçadas com lajotas cerâmicas e com isopor, contanto, neste caso,
utiliza apenas as vigotas de concreto com armação treliçadas em largura superior aos casos anteriores, que então, são
instaladas lado a lado. VÃOS ENTRE 12 A 15M
O processo executivo exige menor uso de escoramento e madeira no canteiro de obras. Por outro lado, apresenta maior custo,
devido uso de 30% a mais de concreto. O painel treliçado maciço pode ser considerado uma pré-laje, tendo como principal formação
uma placa de concreto armado.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
TIPO DE LAJES: STEEL DECK
Esta laje é composta por uma forma metálica que serve como armadura.
Essa chapa trapezoidal funciona como armadura positiva (não precisa colocar armadura na face interior) só vence vão entre 2,5 e 3,5
então ela tem que se apoiar nas vigas secundária que descarrega na viga principal e no pilar.
Essa placa vai ser soldada com pinos conectores, largar essa malha de aço e concretar. Ela é unidirecional. Espessura total 12cm
trapézio da placa entre 6 e 7cm mais 5cm de capeamento.
A viga principal que esta descarregando nos pilares, depois a cada espaçamento tem as vigas secundarias. A principal é calculada em
função do vão (ex.: para vão de 10 metros cerca de 50cm de altura). Nas vigas transversais tem que dividir os segmentos em partes iguais.
Quanto a altura
possui 0,80 mm, a
de 0,95 mm, e a
1,25 mm.
Os comprimentos
de cada “telha”
variam, podendo
chegar a até 12
metros. Esse valor
máximo existe
porque é o maior
tamanho que um
caminhão pode
carregar.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA EDIFÍCIO GAIA | TECHNÈ ARQUITETURA | SP | 2015
TIPO DE LAJES: BUBBLE DECK (BOLHAS DE AR)
Laje com esferas que pode atingir até uns 20 metros de vão porque ela é bi-direcional. Trata-se de um
sistema composto por esferas ocas feitas de plástico, que ocupam os locais onde o concreto desempenha
função estrutural de menor intensidade, tais como nas proximidades da linha neutra de peças submetidas à
flexão.
Nestes casos, as esferas, inseridas uniformemente entre armaduras de aço superiores e inferiores,
preenchem com ar o espaço que seria ocupado por concreto que quase não contribuiria para a resistência
final da peça. Dessa forma é possível reduzir entre 25% e 35% o peso próprio da laje permitindo vãos
maiores e diminuindo a seção dos pilares e as sobrecargas na fundação da edificação.
Também chamadas de lajes biaxiais alveolares, seu comportamento e cálculos se assemelham às lajes
maciças de concreto, uma vez que os esforços são transferidos em ambas as direções horizontais até os
pilares (elimina vigas) e às fundações. Podem ser construídas com o uso de módulos, pré-lajes, ou em
painéis acabados.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


Fixação das treliças na tela inferior Distribuição das esferas Módulo Bubbledeck Lançamento do concreto na forma

BUBBLE DECK

Introdução do módulo no concreto Painel Bubbledeck (pré-laje) Escoramento (mesa voadora) Montagem dos painéis

Armação de ligação dos painéis Armação do negativo Concretagem (capeamento da laje) Aspecto final

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS BÁSICOS DE LAJES ESTIMATIVAS DE DIMENSIONAMENTO - VÃOS
Fonte: tabela do Prof. Arq. Hilton Fagundes

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS BÁSICOS DE LAJES ESTIMATIVAS DE DIMENSIONAMENTO - VÃOS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
RELAÇÕES ENTRE ARQUITETURA + ESTRUTURA
FECHAMENTO X ESTRUTURA
FECHAMENTO (PISO A TETO) E MARCAÇÃO HORIZONTAL DA ESTRUTURA VIDRO OU BRISE (PISO A TETO) E MARCAÇÃO HORIZONTAL DA ESTRUTURA

FECHAMENTO PASSANDO NA FRENTE DA ESTRUTURA VIDRO OU BRISE (PISO A TETO) PASSANDO NA FRENTE DA ESTRUTURA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS VIGAS
Vigas devem ser moduladas / espaçadas de maneira que as lajes vençam vãos de dimensões aproximadas;
As vigas se calcula em função do vão. Se é concreto segue a lógica de 8 a 12% do vão. Se é aço é a 3 a 5% do vão (pequenas e grandes
cargas). Se é madeira (CLT e madeira laminada colada) 6% do vão, dependendo do tipo de viga que se esta empregando. Isso é uma
lógica de pré-dimensionamento!
Vigas econômicas situam-se entre 6 e 8 metros. Viga de 80cm de concreto, considera laje de 15cm e mais 65cm de viga que fecha os
80cm do vão porque a laje e viga serão concretada junto. No ultimo pavimento podemos inverter (como platibanda) para dar iluminação total
no pav inferior. Vigas, quando possível podem ser invertidas, não aparecem no pavimento inferior ou servem de platibanda ou peitoril.

Espaçamento entre apoios: Vigas de borda ou vigas de


Distanciamento entre os pilares periferia ou vigas de amarração:
na direção ortogonal ao vão travamento das estruturas, normal
apoio lateral de lajes ou para
suportar paredes de borda
Fonte: desenhos do Prof. Arq. Hilton Fagundes

semi-invertida

invertida

VÃO: VIGA PRINCIPAL:


Espaçamento entre os apoios Empregada para vencer o vão maior
de uma viga ou de laje que receberá as cargas das lajes

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS VIGAS
A seção I apresenta bastante momento de inércia no eixo vertical. O momento de inércia serve justamente para vencer os esforços
gerados pelo momento fletor. Quanto mais momentos de inércia, mais resistente é a peça aos esforços fletores. E quanto mais afastado
do centro de gravidade de seção, mais eficiente é a seção. Assim, quanto mais alta a seção I da viga, mais momento de inércia esta
tem, e mais resistente ela é. Esse aumento de resistência está diretamente relacionado ao vão que a viga é capaz de vencer.
Viga biapoiada quando tem uma viga e um determinado vão, se não tem o balanço a tendência uma carga aplicado no centro ela vai
Fonte: http://comoprojetar.com.br/como-projetar-utilizando-estruturas-em-concreto-armado-07/

fazer esse movimento de flexão positiva. Se há um balanço nas extremidades, se tem a flexão inversa então ela vai inverter os
esforços em si.
Quanto que eu posso balançar? Balanço ideal 1/3 do trecho apoiada. Então se o vão é de 10m se tem 3m de balanço. Na cobertura
pode chegar a metade do trecho apoiado.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS VIGAS
Balanços tornam a estrutura mais eficiente: estruturas de concreto normalmente são hiperestáticas, ou seja, possuem mais pontos de
reação responsáveis por garantir a estabilidade do sistema do que seria necessário.
As vigas também são hiperestáticas, o que faz com que haja uma compensação de momento fletor entre os vãos e os apoios. Assim, a
continuação da viga em forma de balanço pode ajudar a reduzir o momento fletor do vão principal, fazendo com que o momento
de inércia necessário seja menor também. E quanto menor o momento de inércia, menor a quantidade de material utilizada na viga,
Fonte: http://comoprojetar.com.br/como-projetar-utilizando-estruturas-em-concreto-armado-07/

bem como menor é sua altura mínima necessária.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS VIGAS
Pouca gente sabe, mas o MASP, na avenida paulista, possui um dos maiores vãos de estrutura sustentada por concreto protendido
do mundo: 74 metros, de pilar a pilar.
Fonte: https://balbuenusconstrutora.webnode.com.br/news/museu%20de%20arte%20de%20s%C3%A3o%20paulo-/

Os grossos pilares da estrutura sustentam o seu peso, uma força na vertical, facilmente, mas não é aí que está o problema. O
problema está no centro da laje, que romperia se fosse apenas de concreto. Mesmo se fosse de concreto armado, o aço não aguentaria
as forças de tração que seriam geradas nas fibras inferiores – ou então até aguentaria, mas a quantidade que seria usada numa estrutura
de concreto armado para sustentar o MASP seria economicamente inviável, já que as barras são muito caras.

Se a viga fosse sustentada Se tiver armadura, aço na parte Se for usado o concreto protendido ao invés de
por dois pilares somente de inferior da viga antes de concretar se colocar barras de aço, colocam-se cabos de
concreto a mesma, tem-se então a viga de aço previamente tracionado (“esticados”), o
concreto armado. concreto resiste bem a compressão.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS VIGAS
BIAPOIADA – quando exposta apenas ao peso próprio C
Possuem suas fibras tracionadas na parte inferior, T
abaixo da linha neutra, e comprimidas na parte superior.

BALANÇO – quando exposta apenas ao peso próprio T


Nesta situação ocorre a inversão das tensões em
relação à viga Biapoiada. C

CONTÍNUA - quando exposta apenas ao peso próprio C C C


As vigas contínuas apresentam regiões de tração e
compressão tanto na parte superior, quanto na inferior. T T T

BIAPOIADAS COM BALANÇOS CONTÍNUA COM BALANÇO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: ISOLADA OU BIAPOIADA COMUM + PROTENDIDA
CONCRETO
h= 8% vão para vigas com cargas distribuídas
h=10% vão para pequenas cargas concentradas
h=12% para grandes cargas concentradas
C
AÇO
Viga principal h= 5 a 6%
T Secundária h= 4%
MADEIRA
Viga principal h= 6%
Secundária h= 4%

Pré-dimensionamento de vigas Isostática isolada


ou bi-apoiada - concreto armado
Quando base entre 12 e 20 cm
Altura = vão
10 (concreto armado)
Quando base superior a 20 cm
Altura = vão
15 (concreto armado)
Altura = vão
20 (concreto protendido)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: CONTÍNUA COMUM + PROTENDIDA
Pré-dimensionamento de vigas Isostática contínua - concreto armado
Quando base entre 12 e 20 cm
Altura = vão
12 (concreto armado)
Quando base superior a 20 cm
Altura = vão
15 (concreto armado)
Altura = vão
20 (concreto protendido)
Pré-dimensionamento de vigas Isostática contínua - AÇO
C C C Caso geral
Altura= vão
20
T T T
Pré-dimensionamento de vigas – METÁLICA
Para vigas de seção “I” a altura (h) varia entre:
h = V/15 h = V/20 (relação mais utilizada)
h = V/25
CONCRETO Para estruturas secundárias a altura (h) varia entre:
h= 6% maior vão para com cargas distribuídas (protendido) h = V/35 (sub estruturas de telhado (terça), montantes de porta
h=8% maior vão para pequenas cargas concentradas (armado) painel, entre outros)
h=10% maior vão para grandes cargas concentradas (armado)
Pré-dimensionamento de vigas - MADEIRA
Para vigas de seção retangular a altura (h) varia entre:
h = V/15
h=V/20

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: BALANÇO
h= 16% vão para cargas pequenas
h=20% vão para cargas médias
h=24% para cargas grandes

Pré-dimensionamento de vigas em balanço


CONCRETO ARMADO
Quando base entre 12 e 20 cm
Altura = vão
5 (concreto armado)
Quando base superior a 20 cm
Altura = vão
8 (concreto armado)
Altura = vão
10 (concreto protendido)
Balanço ideal: 1/3 vão

Largura das vigas nunca inferior a 12cm

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: BALANÇO + BALANÇO CENTRAL
Pré-dimensionamento de vigas em balanço
CONCRETO ARMADO
T
Altura = vão
10
Altura = vão
C 12
Altura = vão
20
Largura das vigas nunca inferior a 12cm

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: CONCRETO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: AÇO

h = 5% L (vão)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: MADEIRA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: MADEIRA

https://www.youtube.com/watch?v=vVo3CZZpez0

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


“Niemeyer produz dezenas de projetos no período que ficou exilado na
Europa. Destaca-se a Universidade de Constantine onde ele teve a
oportunidade de desenvolver grandes estruturas e demonstrar todo o
arranjo de engenharia e da arquitetura brasileira. Pilares + viga
protendidas e laje nervurada foram utilizados”
200m

25m balanço! 50m

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA UNIVERSIDADE DE CONSTANTINE | OSCAR NIEMEYER | ARGELIA | 1969
TIPO DE VIGAS: FUNDAÇÃO - BALDRAME
As vigas de fundação recebem as cargas de todo o edifício através das paredes. O tipo de fundação é determinado pela sondagem
do solo!
Essas vigas devem ser representadas no desenho arquitetônico no corte, onde a altura é o vão entre os apoios.
A viga de fundação é fundamental na medida que as paredes apoiam nela e não diretamente no solo a fim de evitar a deformações. É
necessário associar todos os blocos para solidarizar todo os sistema em si (carro bate na estrutura).
Essa viga não vai aparecer, tem que ser impermeabilizar, depois tens o solo compactado, camada de brita (20 a 30cm) depois o
contrapiso, impermeabilização depois a laje de piso. Nunca na laje de piso é laje nervurada ou protendida porque a carga esta
apoiada no solo compactado! Quando tem um estacionamento considera uma laje de 15 a 20cm de espessura de laje.

Piso

Contra-piso
Laje de piso
Piso externo

Viga de
fundação

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPO DE FUNDAÇÕES: SUPERFICIAIS E PROFUNDAS
A escolha do tipo de fundação se dará a partir de um Estudo de Sondagem do solo.
Nos desenhos de arquitetura costuma-se representar “Os catorze pórticos de formato particular contêm a precisa condição estática
a viga de fundação/baldrame e; não o tipo de para a condução das forças ao solo. Os tramos inclinados inferiores de apoio
à laje de piso do primeiro pavimento fornecem o momento necessário nos
fundação porque isso implica em uma sondagem apoios para aliviar o esforço em sentido contrário advindo dos planos
do solo e de projeto de fundação de acordo com superiores, e permitindo assim o alívio das cargas horizontais nesses pontos,
aspecto fundamental para uma obra construída em solo aterrado.
o solo e as cargas da edificação. Garantindo o funcionamento perfeito do conjunto para qualquer alternância de
carregamentos, as vigas de travamento transversais (nível dos baldrames)
que unem os blocos de estacas fecham com “chave de ouro” a sincronia do
Ver NBR 15492 sistema estrutural proposto.”

FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS (aplicas nos primeiros 3 metros de solo encontrados) FUNDAÇÕES PROFUNDAS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRANSIÇÃO

As vigas de transição têm como função redistribuir os pontos de concentração de carga. É uma viga que recebe um ou mais pilares e
transmite estas cargas para outros pilares.
São muito usadas em edifícios que possuem garagem no térreo ou subsolo, e necessitam de uma malha de pilares com eixos diferentes
dos demais pavimentos. É uma viga cada vez mais usada e deve ser evitada, quando possível, tendo em vista que é geralmente muito
alta, causando problemas para o cálculo da estrutura e para o projeto de arquitetura. São vigas extremamente carregadas em aço.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: PAREDE VIGA
Viga parede é uma estrutura laminar plana vertical apoiada de modo descontinuo, cuja altura total, no caso de peças de tramo único
livremente apoiadas, seja no mínimo igual à metade do vão e os demais casos, seja, no mínimo, igual a 0,40 do vão.
Viga-parede= chapa disposta verticalmente sobre apoios isolados.
O mecanismo portante de uma superfície estrutural é mais eficaz quando a superfície é paralela a direção da força atuante (para as
forças gravitacionais verticais); e é a mais fraca quando a superfície está em ângulo reto com a direção da força atuante (para forças
gravitacionais horizontais). Assim, nas superfícies estruturais verticais a capacidade portante aumenta com a expansão da superfície
(mecanismo de placa)
Vigas biapoiadas vão/h <2,0
Quando a altura de uma viga ultrapassa 1 / 4 do vão (2,5m Vigas de dois vãos: vão/h <2,5
de altura em vão de 10m), as fórmulas da resistência dos Vigas contínuas com mais de dois vãos: vão/h <3,0
materiais deixam de ser válidas. Uma viga nessas condições Consolos são vigas curtas em balanço: vão/h <1
denomina-se viga parede e só pode ser utilizada onde não
são necessárias aberturas de portas e janelas. H= altura da viga-parede

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


“Edifício com parede viga, vigas transversais e cobertura metálica na sua envoltória.
O núcleo do edifício é um salão de exposições de 160 metros de comprimento,
totalmente à luz do dia, com terraços protegidos em cada extremidade. A sala contínua
de 13 metros de largura e 7 metros de altura é coberta por uma parte de pele curva
translúcida - um elemento industrial que permite a luz do dia. o salão é organizado com
painéis de exposição móveis.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MUSEUM LIAUNIG | QUERKRAFT | AUSTRIA | 2006
“Sua estrutura em concreto branco brinca com as formas, variando entre
simetria e assimetria, curvas e retas; essas variações são a alma da obra. A
resistência do cimento branco estrutural pode ser igual ou até superior a
do cimento convencional. São as paredes maciças que suportam a
estrutura e garantem a estabilidade horizontal do conjunto – o que lhe dá ares
de uma gigantesca escultura. São barras de aço galvanizadas a fogo, para
evitar a oxidação. O prédio é construído em concreto branco, que dispensa
pintura e acabamentos e oferece leveza à construção.”
CONCRETO ARMADO:
O prédio tem estrutura monolítica, sem pilares, vigas e lajes.
São as paredes maciças que suportam o carregamento da
estrutura e garantem a estabilidade horizontal do conjunto – o
que lhe dá ares de uma gigantesca escultura.

Para que o concreto branco não


ficasse manchado foram usadas
formas com fórmica e fixação
sem parafusos ou tarugos

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO | ÁLVARO SIZA | PORTO ALEGRE | 2008
TIPOS DE VIGA: VIERENDEEL (PAVIMENTO)
“A viga Vierendeel, assim como a treliça, é um sistema estrutural formado por barras que se
encontram em pontos chamados nós. As similaridades com as treliças planas acabam aqui.
Importante imaginar as situações da figura a seguir:

É utilizada quando se exige GRANDES


VAZIOS NA ALMA, para passagem de
tubulações ou de ventilação, ou ainda para
tornar vigas de grande porte visualmente
mais leves.

SITUAÇÃO “a”: só a viga superior se flexiona com a aplicação da força na estrutura, não transmitindo nenhum esforço para as
outras barras porque todos os nós são articulados. Os montantes verticais recebem somente as forças de compressão simples.
SITUAÇÃO “b”: por estarem os montantes ligados rigidamente aos nós superiores, a flexão da viga superior é parcialmente
transmitida para eles. A viga superior, sofrendo restrição ä sua deformação (devido a transmissão parcial dos esforços para os
montantes), deforma-se menos do que a situação anterior. Ou seja, é menos solicitada. Como os nós inferiores são articulados,
nenhum esforço é transmitido para a viga inferior.
SITUAÇÃO “c”: os nós inferiores são rígidos. Dessa maneira, a deformação dos montantes é diminuída, devido a resistência
oferecida pela barra inferior. Os montantes, mais restringidos a deformação, oferecerão maior resistência a deformação da viga
superior. Nesta situação (c), a viga superior e os montantes ficam menos deformados do que a segunda e a primeira situação e,
por tanto, menos solicitados. A estrutura dessa situação (c) é um embrião da viga Vierendeel e se chama quadro rígido.
SITUAÇÃO “d”: se dentro dos quadro rígidos forem criados novos momentos, teremos uma estrutura em que a influencia de uma
barra em outra provocará diminuição nas suas deformações e, como consequência, nos esforços atuantes, permitindo que esse
conjunto possa receber um carregamento maior ou vencer um grande vão. Essa última situação denomina-se viga Vierendeell

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: VIERENDEEL (PAVIMENTO)
As vigas Vierendeel são menos eficientes do que as treliças convencionais de altura
equivalente e tendem a uma deflexão maior. Seus nós devem ser obrigatoriamente
engastados e não articulados.
A maioria das vigas Vierendeel tem a ALTURA DE UM PAVIMENTO DA EDIFICAÇÃO;
a ausência de DIAGONAIS permite que sejam usadas em VAOS onde deve haver
circulação através da estrutura.

EXEMPLOS APLICADO
Vão de 10m entre apoios:
H= 1 metro e 60cm (grandes cargas)

Vão de 30m entre apoios:


H= 4 metros e 80cm (grandes cargas)
PODE SER UMA SOLUÇÃO PARA AÇO, CONCRETO E MADEIRA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: VIERENDEEL (PAVIMENTO)
As vigas Vierendeel são mais deformáveis do que as treliças.
Essas vigas não têm as diagonais o que permite que as pessoas passem por elas.

NA VIERENDEEL PODE-SE APLICAR CARGA EM QUALQUER PONTO, PODE-SE


COLOAR PAREDE EM QUALQUER PONTO PORQUE ELA É UMA VIGA, NÃO
NECESSÁRIAMENTE NO NÓ PORQUE TRATA-SE DE UMA VIGA DE DUPLA ALTURA.

A forma das aberturas pode ser também hexagonal ou circular

Em aço o pré dimensionamento a h= 12% do vão

SE FOR PRÉ MOLDADO O QUE LIMITA O TAMANHO É A LARGURA DA CAROCERIA


VIGA DE DUPLA ALTURA! DO CAMNINHÃO 2,40 A 2,50 PARA NÃO TER DIFICULDADE PARA CIRCULAR NA
CIDADE DE CAMINHÃO. SE FOR MAIOR SE SUGERE FAZER INLOCO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: VIERENDEEL (PAVIMENTO)
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/13524528/

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: VIERENDEEL (PAVIMENTO)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


“O espaço ponte é resolvido mediante uma viga vierendeel metálica que
possui a totalidade da altura do volume e que se apoia nos dois extremos.
O fechamento dos caixilhos de madeira e vidro faz com que o volume se
transforme e se dilua na paisagem do bosque mediante seu reflexo ou sua
transparência total.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA PAVILHÃO PONTE | ALARCIAFERRER ARQUITECTOS | ARGENTINA | 2014
“A fundação é feita pela técnica de piloting flutuante de 15m de profundidade. A
estrutura é feita de concreto até o primeiro piso e de estrutura metálica no pisos
restantes. Note que no primeiro piso a laje é feita de concreto leve de 60cm de
espessura, o que, juntamente com as vigas "Vierendel", fazem que os frames dos
andares mais alto atinjam mais de 6m de balanço. O interior busca flexibilidade de
uso através de pisos elevados e tetos suspensos em quase todos os recordable
espaços..”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA BISCAYTIK PROJECT |G&C ARQUITECTOS | ESPANHA | 2010
“Esta estrutura metálica, inspirada na retórica portuária, reinterpreta de maneira
contemporânea a grade e as características do edifício existente. Os arquitetos
buscaram uma sobriedade e refinamento de Mies conformando essa intervenção
estrutural utilizando apenas pele (de vidro) e ossos (de aço). O enorme balanço
(15m) na fachada ocidental, estruturado por suas 6 vigas (Vierendeel) – 30m de
comprimento e 9m de altura – abriga a praça central da área.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA DOCAS MALRAUX | HEINTEZ-KEHR ARCHITECTS | FRANÇA | 2014
“A solução estrutural foi então a de utilizar a viga Vierendeel. Utilizou-se esse tipo de
viga, pois poderia obter aberturas retangulares nas fachadas frontal e laterais. Esse
esqueleto estrutural da casa permitiu ter os quartos no andar superior sobre a varanda
sem qualquer apoio”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA JG HOUSE | MIGUEL PINTO GUIMARÃES ARQUITETOS ASSOCIADOS | BRASIL | 2013
“Com vista para a paisagem, um prisma monolítico de concreto aparente tenta
articular as contradições da topografia com um piso superior quadrado medindo 20
metros de cada lado equilibrado em cima de um piso inferior compactado
medindo 8.5 metros em cada lado. O interesse nesse projeto, como pode ser
observado, é que as quatro paredes do pátio atuam como vigas de Vierendeel
descansando em equilíbrio no pódio. Ou seja, não é preciso que a estrutura da viga
Vierendeel seja feita toda com aço, o que interessa é a lógica estrutural dos quadros
rígidos e como eles são formados”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA GUNA HOUSE | PEZO VON ELLRICHSHAUSEN | CHILE | 2014
“Dentro do edifício quadrado, um átrio central circular conecta o andar de
entrada com os três níveis destinados à exibição. Estes são organizados como
terraços projetados um pouco mais para fora em cada andar acima, formando
uma pirâmide invertida. Trata-se de um grid metálico (8.4 x 25.2) apoiado em
núcleo centralizado (42m), com 25.2m em balanço.”

8,4m H=5m
8,4m H=5m
8,4m H=5m
H=5m
Fonte: desenhos do Prof. Arq. Hilton Fagundes

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MUSEU DE HANOI | GMP ARCHITEKTEN | VIETNÃ | 2010
5m 10 50 10 5m
“Estrutura metálica formada por: m m m

5m
(1) Treliças Metálicas – comprimento de 80 metros apoiando na fachada e
(2) Viga Vierendeel – comprimento de 50 metros com a carga

10m
descarregando em quatro apoios nos limites, de escadas e elevadores”

5m
viga vierendeel 50m apoio na caixa de escadas

treliça metálica 80m apoiando fachadas

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA MUSEU DA MEMÓRIA | ESTÚDIO AMÉRICA | CHILE | 2009
TIPOS DE VIGA: TRELIÇADA

A treliça é uma armação que pode ser feita de materiais como alumínio, aço, ferro e madeira e tem suas extremidades ligadas por nós.
Esse tipo de armação é resultado do cruzamento de elementos retos e rígidos e pode ser plano ou tridimensional.
As treliças são construídas de forma que suportam força de tração ou de compressão.
PARTES DE UMA TRELIÇA:
Nós - ligações das hastes de uma treliça.
Podem ser em chapas, ou ligadas diretamente (parafusos ou soldas)

TIPOS DE TRELIÇA MAIS COMUNS:

SIMPLES / PLANA: formada por barras coplanares ESPACIAL / TRIDIMENSIONAL: formada por barras não-coplanares
articuladas entre si e submetida a carregamentos nodais articuladas entre si e submetida a carregamentos nodais

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇADA
Esse desenho da treliça WARREN esta errado
porque a treliça sempre tem que ser simétrica, ou
As treliças são apropriadas para vão de 8 a 75 metros. seja, termina de um lado igual no outro. Para não
As diagonais formando ângulos de 30º e 60º. ficar o esforço para um lado. Então, se começa no
centro para periferia e divide em módulos iguais.
O que defini os espaçamento dos montantes ou
diagonais é o terceamento,
Se uma telha de vence 2,50 se dividir essa tesoura
em 2,50 e 2,50 e depois vaise criando as
diagonais. Pode ser plana ou triangular.
Uma treliça espacial continua dá uma altura muito
menor
Uma treliça plana é vão sobre 15
Uma treliça espacial é vão sobre 20
Uma treliça espacial continua é vão sobre 25

A treliça do Parque de Exposições da Expointer As treliças do Beira Rio é como um pórticos em


em Esteio são 60m de vão do pórtico. arco com triângulos tipo uma treliça espacial.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇADA SIMPLES / PLANA
As treliças são estruturas constituídas pela associação de várias peças menores. Essas peças são submetidas somente a esforços de
tração ou compressão, e quando unidas entre si, formam a treliça, capaz de resistir a esforços de momento fletor.
Na treliça simples plana as peças são dispostas em um plano e formam triângulos entre si. Estas peças são unidas em suas
extremidades através de nós.
Um treliça plana, de maneira geral, pode vencer vãos de até 100m de comprimento com um altura de no máximo 10m. Ideia para vãos
superiores a 20m.
Banzos TRELIÇAS RETAS ARCOS METÁLICO TRELIÇADO
superiores
e inferiores h= 6% a 10% L h= 25% L (arco ideal)
Fonte: http://comoprojetar.com.br/como-utilizar-trelicas-em-seus-projetos/

Estimativa: L / 15 Para arcos maciços em aço 2% do vão


Vão aconselhável: entre 8 e 70m Estimativa: L / 20 L / 30 L /50
Diagonais formando ângulos entre 300 e 600 Vão aconselhável: entre 30 e 60m
f / L = 1/4 – 1/6

Montantes
verticais
Diagonais
(peça + comprida)

Banzo e montantes
formam quadrado E
A Diagonal sofre tração

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇAS PLANAS
Invertendo-se a posição do cabo triangular e admitindo-o rígido, a flecha negativa modifica a direção das tensões e obtemos uma estrutura
de compressão pura.

TRELIÇA HOWE

TRELIÇA PRATT OU N

TRELIÇA WARREN

TRELIÇA COM BANZO


SUPERIOR CURVO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇA PLANA (AÇO)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇA METÁLICA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


Na PUC tem duas treliças warren só forma diagonais não
TIPOS DE VIGA: TRELIÇA DE AÇO tem elementos verticais.

Plana é como a UNISINOS POA, para atravessar a Nilo


temos duas treliças paralelas.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇA ARCO (AÇO)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇA PLANA (MADEIRA)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇADA ESPACIAL / TRIDIMENSIONAL
São estruturas tridimensionais formadas pela articulação de barras não contidas no mesmo plano, capazes de transmitir aos apoios
somente esforços de compressão.
Utilizadas quando é necessário vencer grandes vão nas duas direções.
TRELIÇA HOWE DE UM
h= 4 a 5% L MOMENTO PRINCIPAL
Usual = 3,5% L
Treliça espacial VÃO
20
Treliça espacial contínua VÃO
25 TRELIÇA TIPO HOWE
Vão aconselhável: entre 20 e 60m

TRELIÇA ESPACIAL
Altura = vão/20
Vãos de até 110 m TRELIÇA TIPO PRATT

TRELIÇA BELGA

TRELIÇA PLONCEAU OU FINK

TRELIÇA TIPO TESOURA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇA ESPACIAL (AÇO E ALUMÍNIO)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
“A fachada interna do volume superior, deixa exposta a própria estrutura que
funciona como uma grande treliça metálica. O embasamento é de concreto
armado revestido em pedra, enquanto o volume suspenso é uma ponte
formada por estrutura metálica e laje pós-tensionada. Os pilares que
sustentam parte do pavimento superior fazem um jogo artístico e se torna um
atrativo na fachada frontal.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA CENTRO CULTURAL EL TRANQUE | BIS ARQUITECTOS | CHILE | 2015
“O sistema construtivo adotado buscou conciliar necessidades de redução de
custos, rapidez de execução e flexibilidade máxima para os planos de trabalho.
Para tanto toda a estrutura, forros e elementos de vedação foram rigorosamente
modulados a partir de múltiplos de 1,25m. O embasamento de concreto obedece
criteriosa disposição de pilares potencializando a disposição de vagas de
estacionamento e dos demais espaços internos. A estrutura periférica da caixa
metálica elimina completamente a interferência de pilares dos planos de
trabalho permitindo futuras atualizações de layout prolongando assim a vida útil
da edificação. Uma prumada central de elevadores e escadas faz a integração
vertical do edifício dividindo os planos de trabalho em dois grandes planos livres.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


“Internamente, os pavimentos com largura de 48 metros são
completamente livres de apoios, condição esta possibilitada por
um sistema estrutural de catorze linhas de treliças planas em aço,
cujos esforços de momento fletor nos nós são sutilmente equilibrados
pela ação de dois braços de alavanca – as gerberettes – um em cada
extremidade, ativados por tirantes ancorados em blocos de fundação,
TRELIÇA HOWE DE UM
possibilitando, assim, a transmissão exclusivamente de cargas MOMENTO PRINCIPAL
verticais aos elegantes pilares de seção circular vazada. O resultado
é um interessante e esbelto pórtico de vínculos articulados.” TRELIÇAS METÁLICAS
espaçadas a cada 10m
7m
Total 62m

7m de apoio Gerber
48m

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA CENTRE GEORGES POMPIDOU | RENZO PIANO + RICHARD ROGERS | PARIS | 1977
“O edifício dilui a distinção convencional entre o objeto arquitetônico, a
paisagem urbana e uma praça urbana. É composto principalmente por
dois sistemas: uma estrutura de concreto combinada com um
sistema de treliças espaciais. O sistema de treliças espaciais
permitiu a construção de uma estrutura em forma livre com economia
de tempo significativa durante o processo de construção, enquanto
que a subestrutura foi desenvolvida para incorporar uma relação
flexível entre a grelha rígida da treliça e dos espaços exteriores.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA CENTRO HEYDAR ALIYEV | ZAHA HADID ARCHITECTS | AZERBAIJÃO | 2013
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
TIPOS DE VIGA: METÁLICA SIMPLES / VIGA DE ALMA CHEIA
São as chamadas vigas “I”, formadas por 2 mesas paralelas e uma alma, preferencialmente soldadas.
As almas das vigas metálicas servem principalmente para ligar as mesas e absorver os esforços cortantes. Por razões econômicas,
procura – se concentrar massas nas mesas para obter maior inércia, reduzindo a espessura da alma. A alma da viga é dimensionada
basicamente para a condição de flambagem sob ação de tensões cisalhantes.
Adequadas para vãos em torno de 10 metros do ponto de vista econômico, porque podem vencer vãos acima de 25 metros.
Sua largura estimada é de 50% da altura
Vão aconselhável: entre 3 e 30m
TIPOS CONSTRUTIVOS USUAIS: Estimativa básica: L/20
Estimativa básica: 1/20 – 1/30
H= 4% L

a, c e d: laminados
b, e e f: seções de vigas formadas por associação de perfis laminados simples.
g: perfil I formado por chapas soldadas.
ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: SIMPLES / ALMA CHEIA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: VAGÃO / VAGONADA / ATIRANTADA
Consiste em um sistema composto por uma barra horizontal trabalhando à compressão, apoiada em montantes verticais que por sua
vez se apóiam em um cabo que trabalha à tração. O cabo é tensionado de modo a gerar uma contra flecha na estrutura.
A barra horizontal tem seu vão diminuído devido à posição dos montantes, e a carga é transferida ao cabo que tem suas extremidades
travadas pela própria barra, compondo assim um sistema em equilíbrio tal qual as tesouras.
A viga vagão só pode ser bi apoiada.
A altura da barra horizontal = 2 % do vão
O ângulo formado pelo cabo com a barra horizontal > 15°.
Podem ser utilizadas para vencer vãos até 50 m.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: VAGÃO / VAGONADA / ATIRANTADA
Essa viga é utilizada para aumentar a capacidade portante da viga, ou seja, na viga de concreto se consegue colocar as cordoalhas
dentro do concreto, tencionar e concretar ou concretar e depois tencionar, ela fica no plano da viga; mas nas vigas de aço ou viga de
madeira eu não se consegue colocar por dentro metal ou dentro da madeira então tem que fazer externo. Assim, se coloco esses
montantes verticais e coloco tirantes (que é um cabo de aço, uma barra de que se possa tencionar para fazer com que essa viga uma
vez carregada vai funcionar fletida quanto eu tenciono ela faz com que os esforços se invertam aí não precisa-se ter grandes sessões.
Os montantes são os responsáveis pela unificação das vigas, que se comportam como vigas contínuas livres de apoios, reduzindo o
vão a ser vencido e, consequentemente, permitindo que esta obtenha menor seção. Eles são presos pelos cabos de aço que, enrijecidos,
trabalham a tração e sustentam o sistema de maneira integral.
Em suma, essa vigas vagão são aquelas constituídas por barras e tirantes de aço, onde a aplicação destes últimos atuam na redução
dos esforços de flexão e deformações da peça, permitindo a diminuição na altura da viga. Em outras palavras, são a união de vigas
contínuas de alma cheia (aço ou madeira) junto a cabos de aço que são posicionados na região inferior e apoiados por montantes
tracionados.
Vão aconselhável: entre 6 e 50m
Estimativa básica: L/20
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/13524528/

Estimativa básica: 1/35 – 1/50


Para vão 30m – cerca de 1,50 de altura

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE VIGA: TRELIÇAS METÁLICAS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
“Foi concebida por uma estrutura mista em concreto e aço. No pátio central,
para vencer um grande vão, utilizou-se uma cobertura estruturada por duas
vigas vagão com 3,60 metros de altura que vencem 36 metros lineares.
Desse modo, conseguem vencer maiores vãos, mantendo a menor seção
possível e a esbelteza da peça. Segundo o engenheiro Yopanan Rebello, o
termo ‘vagonada’ deriva diretamente de sua aplicação como apoio em
vagões de trem.”

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA SEDE DO SEBRAE | GRUPOSP + LUCIANO MARGOTTO | BRASÍLIA | 2010
CONCEITOS BÁSICOS PÓRTICO
Pórticos são estruturas poligonais contidas em um plano, com nós rígidos ou articulados em
número máximo de 3, sem articulações móveis, com cargas igualmente contidas no plano.

ALMA CHEIA TRELIÇADA


Para vãos compreendidos entre 5 e 40m Para vãos compreendidos entre 8 e 55m
H = 2,5% L a 3,5% L H = 5% L a 10% L

A ação do sistema pilar-e-viga modifica-se substancialmente ao se criar uma união rígida entre
eles. Esta estrutura, o pórtico rígido simples ou de uma nave (fig. 65), comporta-se de maneira
monolítica e é mais resistente tanto as cargas verticais como as horizontais. Submetida a
uma carga uniforme, a viga de um sistema pilar-e-viga deforma-se, e seus extremos giram
livremente em relação aos pilares que se mantêm verticais.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS PÓRTICO
Um pórtico é um sistema estrutural que possui um engastamento em seus vértices, onde os elementos verticais auxiliam na
contensão dos esforços.

MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AS FORÇAS LATERAIS


Ao contrário da viga simples, que requer enrijecimento
adicional dos suportes para receber o momento de rotação,
no pórtico rígido, por causa de sua própria deflexão,
originam-se reações verticais que produzem uma rotação
inversa.

De acordo com os diagramas abaixo, o que se percebe é que com o aumento da seção nos nós do pórtico há um aumento
proporcional na transmissão do esforço, para a parte vertical do conjunto, reduzindo a altura da parte horizontal.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS PÓRTICO
Pórticos são estruturas poligonais contidas em um plano, com nós rígidos ou articulados em número máximo de 3, sem articulações móveis,
com cargas igualmente contidas no plano.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
6m
TIPOS DE PÓRTICO: ESPACIAIS TRELIÇADOS
SUCESSÃO DE PÓRTICOS COM UM ESPAÇAMENTO
DE 6M ENTRE OS EIXOS MÉDIOS DOS PÓRTICOS

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


SAINSBURY CENTRE | NORMAN FOSTER
| INGLATERRA | 1978
TIPOS DE PÓRTICO: METÁLICO TRELIÇADO

A CAVIDADE ENTRE SUAS GROSSAS PAREDES DUPLAS ABRIGA A


TUBULAÇÃO E A FIAÇÃO, BEM COMO OS ELEMENTOS AUDIOVISUAIS,
COMO PROJETORES, TELAS, VÍDEOS, ETC., CONSTITUINDO ASSIM
UM ESPAÇO INTERATIVO.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


MUSEU UNIVERSITÁRIO DE ALICANTE | ALFREDO PAYÁ
BENEDITO | ESPANHA | 1995
TIPOS DE PÓRTICO: AÇO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE PÓRTICO: CONCRETO ARMADO - BIENGASTADOS

ATIRANTADO NA
COBERTURA
Os tramos inclinados Inferiores de
apoio à laje de piso do primeiro
pavimento Fornecem o momento
Necessário nos apoios para aliviar
o esforço em sentido contrário
advindo dos planos superiores
10 m
130 m = 14 PÓRTICOS

26 m
O pé-direito varia, em algumas
áreas com 8m, em outras
com 6,40m ou 3,6m.

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


MUSEU DE ARTE MODERNA | AFFONSO EDUARDO REIDY
| RIO DE JANEIRO | 1967
TIPOS DE PÓRTICO: CONCRETO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEITOS BÁSICOS ARCO
Os arcos são elementos estruturais de eixo longitudinal curvo apresentando a convexidade voltada para cima, e contidos no plano
vertical, com comprimento total maior do que o vão a ser vencido.
Sua utilização torna-se interessante quando o carregamento é distribuído. Solução em arco funciona basicamente a compreensão
Sua largura deve estar compreendida entre h / 5 e h / 10
ARCO METÁLICO SIMPLES
Para vãos compreendidos entre 25 e 60m
h = 2% L
f = 12% L
L / 50 – 1/70 ARCOS DE MULTIPLOS

ARCO METÁLICO TRELIÇADO


Para vãos compreendidos entre 30 e 60m ARCO COM CONTRAFORTE - reforçado
h = 2,5% L
f = 12% L
L / 30 – 1/50

ARCO DE FUNDAÇÃO ARCO COM CONTRAFORTE - atirantado

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
TIPOS DE ARCO: TRELIÇADO (AÇO)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE ARCO: MADEIRA

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE ARCO: CONCRETO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE ARCO: ABÓBADAS MÚLTIPLAS (CONCRETO)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
CONCEITOS BÁSICOS CÚPULA
Cúpula: casca de dupla curvatura sujeita principalmente a esforços de compressão.
A ação estrutural de uma cúpula de revolução ou circular submetida a ação de cargas verticais simétricas em relação ao seu eixo (como o
peso próprio) é uma consequência de suas características geométrica. As seções meridianas e as perpendiculares a elas constituem as
seções principais de curvatura e de tensão. Nelas, as tensões podem ser de compressão e de tração e distribuem-se uniformemente em sua
pequena espessura.
Pode-se considerar que uma cúpula de pouca altura se comporta como uma série de arcos meridianos elasticamente apoiados nos
paralelos; desenvolve tensões de compressão, tanto ao longo dos meridianos como dos paralelos, e teoricamente é possível construí-la com
materiais incapazes de absorver tensões de tração.
Quando a cúpula é de grande altura, sob a ação de cargas, os pontos mais altos se movem para dentro, enquanto os mais baixos se
movem para fora, isto é, afastando-se do eixo.

e= espessura
F F= flecha
L= vão

e= 1/450
(mínimo de 0.08m)
F= 1/7,5 (mínimo)
L

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


TIPOS DE CÚPULA: CONCRETO

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA
TIPOS BÁSICOS DE VIGAS, PÓRTICOS E ARCOS ESTIMATIVAS DE DIMENSIONAMENTO - VÃOS
Fonte: tabela do Prof. Arq. Hilton Fagundes

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


VOLUMETRIA COM A BASE NO SOLO!

CONCEPÇÃO ARQUITETÔNICA

Em principio, vigas devem se apoiar em pilares, porém elas podem também ficar apoiadas
em outras vigas. Em laje tipo Steel Deck estas podem ser apoiadas nem vigas
secundárias (menores) que por sua vez apoiam nas vigas principais (maiores).
A LAJE NERVURADA (laje-viga) apoiada diretamente em pilares pode ficar aparente, com VIGA PAVIMENTO MENOS APOIOS
rebaixo de forro em áreas molhadas em função das instalações; além disso importante
compatibilizar esquadrias e paredes drywall na parte inferior das nervuras.
A LAJE PLANA LISA (apoiada diretamente nos pilares) apresenta proporção laminar, fino e
se adaptam bem a formas livres, orgânicas.

VOLUMETRIA COM NÚCLEO RÍGIDO + FORMA LIVRE!

Quando não é interesse do projeto que a viga fique apareça no pavimento inferior, ela
pode ser invertida. Podendo servir como platibanda ou peitoril. SISTEMA PÓRTICO – PAVILHÃO!

Recursos com o uso de FORROS/PAINEIS para “esconde a viga” quando se adota LAJES
que precisam ser APOIAS EM VIGAS, considerar a proporção na composição formal.

“CHANFRO” QUE ESQUADRIA NA FRENTE VOLUMETRIA SOLTA DO SOLO – PILOTIS!


FORRO QUE
ESCONDE A VIGA PODE ESCONDER DA VIGA (PODE SER
A VIGA FIXO, TIPO BANDEIRA)

CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA


CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PILARES - LAJES – VIGAS – PÓRTICO/ARCO/CÚPULA

Você também pode gostar