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UM TRABALHO DE AMOR
J. Stephen Yuille
- Extrair cinco páginas de citações, do livro, que podem ser aplicadas ao ministério
pastoral.
DECLARAÇÃO
CITAÇÕES
- O que é que poderia ser mais importante do que pastorear aqueles que Cristo
comprou com seu sangue? O que poderia ser mais crucial do que tomar conta da noiva de
Cristo? O que é que poderia ser mais essencial do que cuidar do corpo de Cristo?
- Em nossos dias, existe uma confusa percepção que muitos ministros e a própria
igreja tem a respeito do ministério pastoral. A falha consiste em fazer diferença entre sucesso
e excelência, onde o sucesso baseia-se em status. Precisamos entender é que a excelência
encontra-se em marcante contraste com o sucesso, porque ela não é determinada pela posição
social, mas pela fidelidade.
- Quando cremos em Cristo, tornamo-nos participantes do Espírito Santo, que nos traz
à comunhão com Deus. Como pastores, proclamamos essas “condições de paz”. Proclamamos
o evangelho - as boas novas de que Deus salva os pecadores da sua ira para sua glória por
meio da morte substitutiva de Cristo.
- Com respeito aos pastores, isso é crucial, pois não nos devotamos às Escrituras para
preparar sermões ou escrever livros ou preparar lições para alguma classe. Devotamo-nos às
Escrituras para crescermos. Embora seja importante, o mero conhecimento não é um fim em
si mesmo. Precisamos lembrar que existe uma diferença entre conhecer intelectualmente
(conhecimento teórico, conceitual, investigativo) e conhecer com o coração (conhecimento
prático, afetivo, sensível). Tendo esse desafio como objetivo, precisamos nos aplicar à Palavra
de Deus.
- Quando lemos, esforçamo-nos para evitar dois perigos em potencial. (1) De ler as
Escrituras de forma subjetiva, pessoal: não nos aproximamos delas de forma superficial, em
busca de algum tipo de resposta intuitiva; (2) Evitamos o perigo de uma leitura racional da
Escritura: reconhecemos que ela não é um simples livro-texto, mas é a Palavra de
Deus dirigida ao seu povo.
- Nós só cremos em Cristo quando estamos convictos de que precisamos dele. Mas
como é que isso funciona na pregação? (1) Pregamos a lei, com a finalidade de que ela
produza uma percepção do pecado. Quando pregamos, compelimos o povo a se examinar à
luz da lei de Deus; (2) Pregamos a lei com a finalidade de cultivar uma tristeza para com o
pecado. Como resultado, reconhecemos que não temos virtudes morais adequadas que nos
recomendem a Deus. Então, ficamos cônscios da nossa completa dependência da graça de
Deus.
- Precisamos orar com fé, de acordo com a Palavra de Deus — não sem alguma
promessa e não de forma contrária aos mandamentos. Pois o primeiro ingrediente essencial é
a fé. Crer que já recebemos é orar por obediência para valorizar aquilo que Deus promete. O
segundo é o perdão. Por que é tão importante o perdão? Porque a relutância e a falta de
disposição em perdoar impede o crescimento espiritual e a maturidade, e deixa à mostra um
orgulho profundamente arraigado.
Dentre os vários perigos que põem em risco a igreja de hoje: (1) A visão deísta de
Deus; (2) A visão terapêutica do cristianismo. Em nossa sociedade, a ânsia pela felicidade é
interpretada como se fosse a ânsia pelo eu, o que significa que a personalidade humana
precisa ser descoberta, modificada e cultivada; (3) A visão subjetiva da espiritualidade; (4) A
visão moralista do discipulado. Muitos crêem num Deus que está simplesmente ali quando
necessário, mas não está pessoalmente envolvido em sua vida, e de fato não lhes faz nenhuma
exigência. Se quisermos proteger nosso povo, precisamos alertá-lo a respeito do perigo, sinais
de alerta exercem uma função importante.
- Uma das mais prementes necessidades da igreja é aprender outra vez a prática da
disciplina bíblica na igreja para conseguir cumprir seu chamado de transmitir ao mundo a
santidade de Deus. Pois a disciplina tem três “finalidades” (ou propósitos). A primeira é para
o indivíduo — “seu arrependimento, reforma e salvação”. A segunda é para o mundo — a
preservação do testemunho da igreja diante dos descrentes. A terceira (e principal)
“finalidade” é para a igreja — “sua purificação e defesa”. Em outras palavras, a disciplina na
igreja serve para que os crentes amadureçam na fé. Ela fortalece a igreja para evangelizar e
engajar-se com a cultura. Acima de tudo, ela protege a igreja da deterioração e depravação.
- O ministério pastoral está repleto de desafios, os dois dos mais comuns são:
esterilidade (ausência de resultados) e fecundidade (abundância de resultados). Colocando o
assunto de forma simples, não importa o que aconteça no ministério - fruto ou ausência dele,
crescimento ou falta dele — haveremos de nos deparar com um desses dois desafios. Por que
isso? Como Swinnock explica, a esterilidade leva ao desencorajamento; ao passo que a
fecundidade leva ao orgulho.