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ITAPORÃ – MS
2020
INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS
ITAPORÃ – MS
2020
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (Educação Infantil: O Brincar Durante
Pandemia)
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO...............................................................................................6
2.1 O Brincar na Educação Infantil..........................................................................6
2.2 Brincando em Meio à Pandemia......................................................................13
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................15
REFERÊNCIAS..............................................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
Segundo Chateau (1997, p.14), "Uma criança que não sabe brincar, uma
miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar". Wajskop (1995, p.68),
refletiu que "Brincar é a fase mais importante da infância”. A brincadeira aumenta a
sensibilidade visual e auditiva da criança, desenvolvendo habilidades motoras e
cognitivas. Santos (1999) reflete que na história da humanidade, as crianças sempre
brincaram, porque o brincar é da natureza da criança, porque quando ela não brinca
é necessário verificar se está tudo bem, sendo que a mesma pode estar com algum
problema.
A brincadeira é a vida da criança e uma forma gostosa para
ela movimentar-se e ser independente. Brincando, a criança
desenvolve os sentidos, adquire habilidades para usar as mãos e o
corpo, reconhece objetos e suas características, textura, forma,
tamanho, cor e som. Brincando, a criança entra em contato com o
ambiente, relaciona-se com o outro, desenvolve o físico, a mente, a
autoestima, a afetividade, torna-se ativa e curiosa (SIAULYS, 2005,
p. 10).
Para Piaget (1975, p. 143), é com muita assiduidade que as crianças brincam
acompanhadas com as outras crianças, mas não brincam umas com as outras, com
isso ficando complicado destacar o preciso momento que estão interagindo com
outras crianças, e o momento que estão brincando sozinhas. A brincadeira faz parte
do imaginário, e que pode em dado momento ser dramatizada junto a um ser que
faz parte da imaginação da criança. A brincadeira, mesmo quando é comunitária, ou
seja, com um grupo de crianças, ainda conserva indescritível teor individualista,
porque a criança quando brinca, usa muito a imaginação, mesmo essa sendo
elaborada para ser trabalhada grupalmente.
A criança que brinca, tem condições de se inserir em um ambiente pelo
caminho do entendimento e da experiência, para isso a escola deve ser o suporte e
a influência, como também deve fornecer condições para que as crianças possam
elaborar e se adequar as percepções dos globais. O que se entende é que o
trabalho da pré-escola, como uma escola inovadora, reflexiva e sistematizadora,
torna-se uma ameaça a muitos professores que foram formados pelo magistério, no
qual os habilitaram a realizarem com as crianças exercícios motores de treinos de
habilidades e funções cognitivas específicas (WAJSKOP, 2012, p. 33).
Essa situação caótica e improvisada tem atingido pais e filhos diante das
primeiras tentativas de aulas online de suas escolas, recaiu sobre as famílias a
responsabilidade de criar as condições apropriadas a fim de que essas transmissões
sejam visualizadas pelos alunos; além dos professores, que estão conciliando tudo
isso com o cuidado e atividades de seus próprios filhos em casa, e alguns ainda tem
que lidar com as dificuldades de se aventurar no ensino à distância ou online pela
primeira vez (IODETA, 2020).