2
Fundamentos Teóricos
2.1.
Equações Básicas
τ yz = τ zy 2-1
τ zx = τ xz
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∂u ∂v ∂w
εx = ; εx = ; εx =
∂x ∂y ∂z
2-2
∂u ∂v ∂v ∂w ∂w ∂u
γ xy = + = γ yx ; γ yz = + = γ zy ; γ zx = + = γ xz
∂y ∂x ∂z ∂y ∂x ∂z
onde u, v e w correspondem às componentes do campo de deslocamento ao longo
das direções cartesianas x, y e z, respectivamente.
Podem-se representar as seis tensões independentes e suas correspondentes
deformações como vetores, equação 2-3:
20
σ x ε x
σ ε
y y
σ z ε
σ= ε= z 2-3
τ xy γ xy
τ yz γ yz
τ zx γ zx
2.2.
Aplicações a Estados Planos e Axissimétricos
σ x
t 2-4
σ = σ y
τ xy
v
1
εx = (σ x − νσ y ) 2-9
E
1
εy = (− νσ x + σ y ) 2-10
E
1 2(1 + ν )
γ xy = τ xy = τ xy 2-11
G E
ν
εz = − (σ x +σ y ) 2-12
E
Invertendo-se as relações anteriores, obtem-se as equações 2-13, 2-14 e
2-15:
E
σx = (ε x + νε y ) 2-13
1 −ν 2
E
σy = (νε x + ε y ) 2-14
1 −ν 2
E E.λ
τ xy = γ xy = γ xy 2-15
2.(1 + ν ) 1 − v2
23
σ x
1 ν 0 ε x
E
ν 1
σ y = 2
0 ε y 2-19
τ 1 − ν 1 −ν
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xy 0 0 γ xy
2
tal que
1 ν 0
E
E=C −1
= 2
ν 1 0 2-20
1 −ν
0 0 λ
2(1 + ν )
γ xy = τ xy 2-24
E
1
εz = (−νσ x −νσ y + σ z ) = 0 2-25
E
Da Eq. 2-25 decorre que
σ z = ν (σ x + σ y ) 2-26
Como σz é linearmente dependente de σx e σy, substitui-se σz em εx e em εy,
obtendo-se
1 +ν
εx =
E
[
(1 − ν )σ x −νσ y ] 2-27
1 +ν
εy =
E
[
− νσ x + (1 − ν )σ y ] 2-28
Como foi feito anteriormente, pode-se obter as tensões σx, σy e τxy em termos
das deformações correspondentes como segue:
E
σx =
(1 + ν )(1 − 2ν )
[
(1 − ν )ε x + νε y ] 2-29
E
σy =
(1 + ν )(1 − 2ν ) x
[
νε + (1 − ν )ε y ] 2-30
Eγ xy
τ xy = 2-31
2(1 + ν )
25
e
E 1 − ν ν 0
E = C −1 = ν 1 −ν 0 2-33
(1 + ν )(. 1 − 2ν ) 1 − 2ν
0 0
2
Problemas axissimétricos são similares ao estado plano de deformação
expresso em coordenadas cilíndricas. Neste caso, existe um eixo (eixo z) de
simetria axial do corpo, conforme mostra esquematicamente a Figura 2-5.
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t
u
u= 2-34
v
Translações u e v ocorrem nas direções r e z, respectivamente, como
indicado na Figura 2-6. Para este caso a translação w na direção θ e as
deformações cisalhantes são nulas. Ainda são indicados os quatro tipos de
deformações diferentes não nulas, que podem ser organizadas na forma
ε = [ε r ε z εθ γ rz ]t 2-35
As relações entre estas deformações e os deslocamentos genéricos são dadas
por
∂u
εr = 2-36
∂r
∂v
εz = 2-37
∂z
2π ( r + u ) − 2πr u
εθ = = 2-38
2πr r
∂u ∂v
γ rz = + 2-39
∂z ∂r
que levam ao operador diferencial
27
∂
∂r 0
∂
0
L= ∂z 2-40
1 0
r
∂ ∂
∂z ∂r
As quatro tensões relacionadas com as deformações do problema 1
σ = [σ r σ z σ θ τ rz ]T 2-41
A relação tensão-deslocamento pode ser expressa em forma matricial. Com
θ como direção principal, o operador E da equação 2-18 é dado por:
e1 ν ν 0
ν e1 ν 0
E
E= 2-42
(1 + ν )e2 ν ν 0
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e1
0 0 0 e3
onde,
e1 = 1 − ν 2-43
e2 = 1 − 2ν 2-44
e2
e3 = 2-45
2
2.3.
Método dos Elementos Finitos