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- Condutas antissindicais:
(ii) Union shop: empregador se compromete a manter apenas funcionários que se filiem
ao sindicato respectivo após um prazo concedido para tanto;
(iii) Preferencial shop (artigo 544, I e II da CLT): dão preferência, são favorecidos na
contratação os trabalhadores filiados à respectiva entidade sindical;
(iv) Agency shop: o trabalhador, independente de filiação, deve contribuir para a sua
entidade sindical;
(vi) Yellow dog contracts: trabalhador firma com o empregador o compromisso de não
filiação ao seu sindicato como meio de ingresso ou manutenção no emprego;
Direito Sindical
Evolução Histórica
A partir de 1888 há uma agitação social e repressão policial. Alguns decretos proibiam
essas reuniões – até 1919, há uma entrada nos representantes no âmbito político
(período de resistência).
Receitas Sindicais
Súmula Vinculante 40. A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da
Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
(i) Sindicatos por ofício ou profissão (sindicato horizontal): reunião de todos os que
militam numa determinada atividade profissional, de forma idêntica ou similar (artigo
511, caput da CLT), independentemente da empresa ou do setor de atividade.
(ii) Sindicatos por categoria profissional ou econômica (sindicato vertical): artigo 511, §
2º da CLT, sendo regra geral e se identifica pela vinculação do trabalhador ao seu
empregador (atividade do empregador). REGRA GERAL.
Funções Sindicais
Negocial e Assistencial.
A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término
do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla
publicidade, para inscrição de candidatura. Comissão eleitoral – 05 funcionários não
candidatos. Votação secreta, vedado voto por representação. Mandato de um ano. Quem
houver sido eleito, não pode se candidatar novamente nos próximos 02 pleitos.
(III) Princípio da boa-fé objetiva - Decorrente do direito civil mas aplicável ao processo
coletivo do trabalho, acrescidas dos deveres anexos, especialmente da lealdade, OIT tem
previsto esse princípio em alguns verbetes.
(II) Teoria da aderência contratual limitada por revogação – TST entendia pela
aplicação desta teoria anteriormente.
(III) Teoria da aderência contratual limitada pelo prazo – Art. 614, §3º da CLT –
limitação a dois anos.
(I) Teoria da acumulação - Não utilizada. Análise de cláusula por cláusula de cada
norma coletiva, verificando qual a melhor para o trabalhador.
(II) Teoria do conglobamento - Utilizada hoje, analisa como um todo cada norma
coletiva, e aplica a melhor no todo para o trabalhador. Jurisprudência estabelece aspecto
quantitativo, porém doutrina entende que pode ser observado o aspecto qualitativo.
(IV) Teoria da especificidade – Art. 620 da CLT. ACT sempre prevalecerá sobre a
CCT, por sua especificidade.
Negociado x Legislado
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre
a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas
superiores a seis horas;
VI - regulamento empresarial;
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho;
Poder Normativo – Competência Constitucional dos TRTs para proferir decisões nos
processos de dissídios econômicos, criando condições de trabalho com força
obrigatória.
b) Recurso ordinário ao TST (artigo 895, II da CLT e artigo 2º, II, “a” e “b” da Lei
7.703/88): via ordinária. Jurisprudência do TST entende que não há fungibilidade se a
parte interpõe RR ao invés de RO para o TST, pois se trata de erro crasso.
d) Recurso Ordinário ao TST: outra via extraordinária, sendo manejado contra o acordo
homologado no âmbito dos TRTs, com legitimidade recursal exclusiva do MPT. Lei.
7701/88, Art. 7º, §5º.
e) Embargos infringentes no próprio TST, em caso de decisão não unânime (artigo 2º,
II, “c” da Lei 7.701/88); Se a decisão atacada estiver em consonância com procedente
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou da Súmula de sua jurisprudência
predominante não é cabível; É a SDC que julga.
Sentença Normativa – Prazo para publicação 15 dias. Mesmo que não publicada, a
partir do 20º dia subsequente ao julgamento pode se dar o cumprimento por meio de
ação de cumprimento.
Prazo Máximo – 04 anos, com o Tribunal fixando a data em que a decisão deve entrar
em execução, vedada a ultratividade, conforme PN120.
SUM-397 AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 966, IV, DO CPC DE 2015. ART. 485, IV,
DO CPC DE 1973. AÇÃO DE CUMPRIMENTO. OFENSA À COISA JULGADA
EMANADA DE SENTENÇA NORMATIVA MODIFICADA EM GRAU DE
RECURSO. IN-VIABILIDADE. CABIMENTO DE MANDADO DE SEGU-
RANÇA (atualizada em decorrência do CPC de 2015) Não procede ação rescisória
calcada em ofensa à coisa julgada perpetrada por decisão proferida em ação de
cumprimento, em face de a sentença normativa, na qual se louvava, ter sido modificada
em grau de recurso, porque em dissídio coletivo somente se consubstancia coisa julgada
formal. Assim, os meios processuais aptos a atacarem a execução da cláusula reformada
são a exceção de pré-executividade e o mandado de segurança, no caso de
descumprimento do art. 514 do CPC de 2015 (art. 572 do CPC de 1973). (ex-OJ nº 116
da SBDI-II – DJ 11.08.2003).
Direito de Greve
Histórico: (I) Do Egito antigo ao Combination Act inglês e Código Napoleônico – aqui
os trabalhadores não recebiam salários, mas paralisaram as atividades por um dia pois
não estavam recebendo a contraprestação que lhes era devida, no Combination Act e no
Código Napoleônico havia a proibição da associação de trabalhadores com o fito de
paralisar as atividades/manifestações.
(II) Da Revolução Industrial ao Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais das Nações Unidas de 1966 (artigo 8º) e Convenção 98 da OIT: proibição x
tolerância x reconhecimento. A greve começa a ser reconhecida como direito com o
pacto internacional das nações unidas e a convenção da OIT, antes era apenas tolerado.
(III) Brasil
- Lei de Segurança Nacional de 1935 (artigo 19): crime o simples fato da greve
novamente. PROIBIÇÃOO GERAL NOVAMENTE.
- Constituição 1937 (artigo 139): greve e lockout como “recursos antisociais nocivos ao
trabalho e ao capital e incompatíveis com os superiores interesses da produção
nacional”.
- Lei 4.330/1964: 1ª lei de greve, com restrições e tipos penais contra a organização do
trabalho e vedações ao setor público e atividades essenciais.
- CRFB/88 (artigos 9º, 37, VII e 142, IV): permissivo geral + permissivo restrito à “lei
específica” ao servidor público + vedação às forças de segurança.
Modalidades/Limites
A) Quanto à legalidade
(i) Lícitas (legítimas): atendem às determinações legais formais (assembleia especifica
para este fim, aviso com 48hs/72hs de antecedência, tentativa previa de negociação
coletiva);
(iii) Abusivas: são cometidos excessos, indo além das determinações legais ou das
determinações inerentes ao dissídio coletivo. Diferença entre ilícita e abusiva, a ilícita
não atende as determinações formais, a abusiva, foi deflagrada licitamente mas, acaba
sendo exercido para além dos limites da licitude, por exemplo, boicote, agressão,
fechamento de todas as entradas/saídas da empresa.
(iii.1) TST: Ilegalidade como Abusividade – TST trata ilegalidade e abusividade como
sinônimos, a diferenciação é doutrinária.
B) Quanto à extensão
C) Quanto ao Exercício
(I) Rotativas (as atividades vão sendo paralisadas dentro da cadeia produtiva,
sucessivamente);
(II) Intermitentes
(III) Contínuas
D) Quanto ao Objetivo
(I) Econômico-Profissional
Convenção 155 da OIT. Artigo 19. (...) f) o trabalhador informará imediatamente o seu
superior hierárquico direto sobre qualquer situação de trabalho que, a seu ver e por
motivos razoáveis, envolva um período iminente e grave para sua vida ou sua saúde.
Enquanto o empregador não tiver tomado medidas corretivas, se forem necessárias, não
poderá exigir dos trabalhadores a sua volta a uma situação de trabalho onde exista, em
caráter contínuo, um perigo grave ou iminente para sua vida ou sua saúde.
Riscos comuns x riscos incomuns (graves, iminentes). – Nos riscos graves o TST
relativiza a exigência de cumprimento dos requisitos para a greve, não a considerando
abusiva.
Greves Políticas – TST entende que são abusivas e devem ter os dias descontados.