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Sumário
Sumário___________________________________________________________ 1
Apresentação do Curso ______________________________________________ 12
Apresentação Pessoal _____________________________________________ 12
Contatos _______________________________________________________ 13
Curso de Direito Empresarial________________________________________ 13
Metodologia do Curso _____________________________________________ 13
Cronograma das Aulas ____________________________________________ 14
Teoria Geral dos Títulos de Crédito _____________________________________ 16
1. Introdução __________________________________________________ 16
1.1. Os particulares podem criar novos títulos de crédito? _____________ 16
1.1.1. E qual regramento se aplica aos títulos de crédito atípicos
(inominados)? _______________________________________________ 17
1.2. Qual a natureza jurídica do título de crédito? ___________________ 18
Método Tosco de Memorização (MTM) _____________________ 18
1.2.1. Em que momento nasce a obrigação cambiária segunda a teoria da
declaração unilateral de vontade? ________________________________ 19
Método Tosco de Memorização (MTM) _____________________ 20
1.2.1.1.1. _____ Qual das 3 (três) teorias foi adotada pelo ordenamento
jurídico brasileiro? ________________________________________ 20
1.3. O que é teoria da propriedade? ______________________________ 22
2. Funções dos títulos de crédito ___________________________________ 22
3. Classificação dos títulos de crédito _______________________________ 22
3.1. Os títulos de crédito atípicos são títulos executivos extrajudiciais? ___ 26
3.2. É possível a criação de título de crédito atípico ao portador? _______ 27
3.3. Em que consiste a letra de arrendamento mercantil? _____________ 27
4. Características dos títulos de crédito ______________________________ 27
4.1. Bem móvel ______________________________________________ 27
4.2. Natureza pro solvendo _____________________________________ 28
4.3. Circulação _______________________________________________ 29
4.4. Títulos de apresentação ____________________________________ 29
4.5. Obrigação quesível ________________________________________ 29
4.6. Título de resgate _________________________________________ 30
4.7. Executividade ____________________________________________ 30
4.8. Presunção de liquidez e certeza ______________________________ 30
4.9. Formalismo______________________________________________ 31
4.10. Solidariedade cambiária ____________________________________ 32
4.10.1. A solidariedade cambiária é igual à solidariedade civil? ________ 32
4.10.2. A solidariedade cambiária atinge os avais simultâneos? _______ 34
5. Princípios dos títulos de crédito __________________________________ 34
5.1. Princípio Cartularidade (ou incorporação) ______________________ 35
5.1.1. Quais são as aplicações do princípio da cartularidade (incorporação)?
35
5.1.2. O princípio da cartularidade comporta exceções? ______________ 36
5.2. Princípio da Autonomia_____________________________________ 37
5.2.1. E o que se entende por circulação para fins de aplicação do princípio
da autonomia? _______________________________________________ 38
5.2.2. Subprincípio da Abstração ________________________________ 40
5.2.2.1. Conceito ambíguo da abstração ________________________ 40
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Apresentação do Curso
Apresentação Pessoal
1
Embora não seja um cargo público privativo de Bacharel em Direito, é permitida sua contagem para
preenchimento dos 3 (três) anos, desde que o candidato apresente uma “certidão circunstanciada”
(expressão usada pelo Conselho Nacional de Justiça) na fase de inscrição definitiva do concurso. Se tiver
alguma dúvida sobre esse ponto, me encaminhe um e-mail.
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Contatos
@proflucasevangelinos
proflucasevangelinos@gmail.com
Metodologia do Curso
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2
Sempre lembrando o cômico ditado americano: “If it's stupid but works, it's not stupid.” (se é estupido
mas funciona, não é estupido).
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1. Introdução
R: Há divergência.
NÃO SIM
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R: Há divergência.
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R: Há divergência.
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1.2.1. Em que momento nasce a obrigação cambiária
segunda a teoria da declaração unilateral de
vontade?
“A obrigação já existe com a “(...) nessa teoria, a obrigação “Pontes de Miranda reconhece a
simples assinatura. A forma cambiária só se concretizaria no natureza de declaração unilateral
como o título saiu das mãos do momento da emissão, entendida de vontade nos títulos de crédito,
seu criador não interessa para a como a entrega voluntária do mas não aceita de forma integral a
teoria da criação, o que título. A simples assinatura do teoria da criação nem a teoria da
interessa é apenas a declaração título não representaria a vontade emissão. Para ele, há uma forma
da vontade da criação do título. de se obrigar. Só a vontade própria de tratar a obrigação
Assim, se o título assinado pelo concreta de entregar o título é que originada em um título de crédito,
emitente foi furtado e chegou às aperfeiçoaria a obrigação. O título dividindo-a em três momentos.
mãos de um credor, este teria o de crédito representaria um (...) Num primeiro momento,
direito de receber o título de negócio jurídico composto, na devem-se analisar os planos da
crédito.” (Marlon Tomazette) medida em que dependeria de dois existência e da validade para os
atos: a assinatura do documento e títulos de crédito. A obrigação
“Por criação entende-se o ato de
sua entrega voluntária. (...) Assim, cambiária existiria a partir da
dar vida ao título, com a sua
se o título foi assinado pelo subscrição do documento, isto é,
feitura material, cujo momento
devedor, mas lhe foi furtado e com a declaração unilateral de
decisivo é aquele em que o
entregue a um terceiro, a vontade do subscritor, a obrigação
sacador lança sua assinatura na
obrigação ainda não teria sido já existiria no mundo jurídico. (...)
letra; já a emissão é o ato de
concluída. A obrigação só nasceria O segundo momento do título de
pôr a letra em circulação, com a
quando a declaração de vontade crédito ocorreria no plano da
sua transferência ao tomador.”
fosse posta em circulação.” eficácia. Uma vez assinado o título
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Assinatura Entrega
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Em resumo.
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Títulos vinculados. Neles, o emitente não é Títulos livres são aqueles em que,
livre para escolher a disposição formal dos por não existir padrão de utilização
elementos essenciais à criação do título, de obrigatória, o emitente pode dispor
Quanto ao modelo
modo que somente produzem efeitos à vontade os elementos essenciais
cambiais se atendidos os padrões legais. do título. Exs.: letra de câmbio e
Exs.: cheque e duplicata. nota promissória.
Quanto à circulação Títulos ao portador não Títulos nominativos à Títulos nominativos não
ostentam o nome do ordem identificam o à ordem identificam o
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(Fábio Ulhoa Coelho) credor e, por isso, titular do crédito e se credor, mas circulam por
circulam por mera transferem por endosso, cessão civil de crédito.
tradição; isto é, basta a que é o ato típico da
entrega do documento, circulação cambiária.
para que a titularidade do
crédito se transfira do
antigo detentor da cártula
para o novo.
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Título à vista são aqueles nos quais o Título a prazo são aqueles em que há
vencimento é indeterminado (não consta uma data de vencimento escrita no
Quanto ao
da cártula nenhuma data), sendo documento.
vencimento
exigível mediante apresentação do
documento ao devedor.
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“(...) está sujeito aos princípios gerais que regem os bens móveis. Assim é
que a posse de boa-fé dos títulos de crédito equivale à propriedade (LUG –
art. 16, II; Lei n. 7.357/85 – art. 24). Essa natureza móvel simplifica a
circulação dos títulos de crédito, agilizando a transmissão das riquezas, o
que é essencial para os títulos de crédito.” (Marlon Tomazette)
“Art. 16 da LUG (Decreto nº 57.663/66). O detentor de uma letra é
considerado portador legitimo se justifica o seu direito por uma serie
ininterrupta de endossos, mesmo se o último for em branco. Os endossos
riscados consideram-se, para este efeito, como não escritos.”
“Art. 24, caput, da Lei nº 7.357/85. Desapossado alguém de um cheque,
em virtude de qualquer evento, novo portador legitimado não está obrigado
a restituí-lo, se não o adquiriu de má-fé.”
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4.3. Circulação
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4.7. Executividade
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4.9. Formalismo
A título de exemplo:
“Assim, se uma nota promissória não contiver o nome do seu beneficiário,
por exemplo, ela não pode ser tratada como uma nota promissória. Em
razão disso, tal documento não pode gozar do tratamento peculiar dado aos
títulos de crédito, não sendo, por exemplo, passível de execução. A
irregularidade da forma afeta os efeitos do documento como título de
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crédito. Eventual correção desses vícios de nada adianta, pois, uma vez
promovidas as medidas para o exercício do direito de crédito com um título
incompleto, fica afastada a condição de título de crédito que não poderá ser
adquirida posteriormente.” (Marlon Tomazette)
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Vamos à tabela:
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Princípio da
Cartularidade ou da
Incorporação
Abstração
Princípios dos Princípio da
Títulos de Crédito Autonomia
Inoponibilidade de
Exceções Pessoais a
Terceiros de Boa-fé
Princípio da
Literalidade
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Esquematizando as exceções:
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Exceções Exceção na
gerais duplicata
Questões de Protesto por indicação
segurança (valor acompanhado do
elevador ou risco de comprovante de
perda) entrega
Impossibilidade fática
Perda no curso do
processo
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dispôs que, no caso dos autos, o título circulou por mera tradição, (...).
Reconhecido que o cheque em questão circulou, não há que se falar em
discussão, perante o portador de boa-fé, da causa debendi para sua
emissão.” (STJ, AgInt no AREsp 941.068/MG, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe
16/02/20173)
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. ENDOSSO-TRANSLATIVO. SUSTAÇÃO DO
CHEQUE POR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. ALEGAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE PELO RISCO DA ATIVIDADE DA EMPRESA
ENDOSSATÁRIA. INOPONIBILIDADE DE EXCEÇÕES PESSOAIS. NÃO
COMPROVAÇÃO DA MÁ-FÉ. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA E ABSTRAÇÃO DO
TÍTULO DE CRÉDITO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. À luz dos arts.
915 e 916 do Código Civil, o devedor só pode opor ao portador as exceções
fundadas em relação pessoal com este ou em relação ao título, em aspectos
formais e materiais, salvo na hipótese de má-fé do endossatário, não
verificado na espécie. (...).” (STJ, AgRg no AREsp 724.963/DF, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
24/11/2015, DJe 09/12/2015)
3
No mesmo sentido: TJSP; Apelação 1010741-06.2015.8.26.0019; Relator (a): Tasso Duarte de Melo;
Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Foro de Americana - 2ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 16/05/2018; Data de Registro: 16/05/2018; TJSP; Apelação 1033183-49.2016.8.26.0562;
Relator (a): Matheus Fontes; Órgão Julgador: 22ª Câmara de Direito Privado; Foro de Santos - 5ª Vara
Cível; Data do Julgamento: 22/02/2018; Data de Registro: 23/02/2018); TJSP; Apelação Com Revisão
9100894-31.2000.8.26.0000; Relator (a): Waldir de Souza José; Órgão Julgador: 15ª Câmara de Direito
Privado; Foro Central Cível - 18ª VC; Data do Julgamento: 27/09/2005; Data de Registro: 26/10/2005
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- Letra de Câmbio -
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“(...) o título vale por si só, não precisando ser completadao por outros
documentos.” (Marlon Tomazette)
Letra de Câmbio
Diploma/Lei Artigos
2. Introdução
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- Letra de Câmbio -
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Sistematizando os períodos:
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- Letra de Câmbio -
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- Letra de Câmbio -
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- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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- Letra de Câmbio -
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- Letra de Câmbio -
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sua forma primitiva, o art. 38 da Lei Uniforme, apesar da reserva feita, por
falta de legislação supletiva a respeito.” (Fran Martins)
5. Partes
Letra de Câmbio
- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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Letra de Câmbio
- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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6. Requisitos intrínsecos
- Letra de Câmbio –
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Capacidade do agente
Forma prescrita ou
não defesa em lei
7. Requisitos legais
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- Letra de Câmbio -
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REQUISITOS
Assinatura do Sacador (Emitente)
Tal requisito não é essencial, pois pode ser suprido pelo endereço
Local de emissão do sacado. No entanto, não havendo nenhuma indicação, a letra
não goza de eficácia cambial
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R: Há divergência.
- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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“Por fim, é certo que no valor a ser pago é admitida a pactuação de juros
remuneratórios ou compensatórios (LUG – art. 5º) apenas nas letras com
vencimento indeterminado (à vista ou a certo termo da vista). Em todo
caso, a cláusula deverá ser inserida pelo sacador e deverá identificar a taxa
cobrada, sob pena de se considerar não escrita. Além disso, o título pode
definir o termo inicial da incidência dos juros que, no silêncio, será
considerado o dia da emissão do título.” (Marlon Tomazette)
R: Sim.
“É, portanto, dever do sacador indicar alguém para efetuar esse pagamento.
Essa indicação pode recair em uma ou mais pessoas. Nesse caso, pode
haver uma indicação cumulativa (Romário, Edmundo e Ronaldo), sucessiva
(Romário e sucessivamente Edmundo) ou alternativa (Romário ou
Edmundo), com a escolha cabendo ao beneficiário.” (Marlon Tomazette)
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- Letra de Câmbio –
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- Letra de Câmbio -
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No mesmo sentido:
“RECURSO ESPECIAL. NOTA PROMISSÓRIA. EMISSÃO EM BRANCO.
PREENCHIMENTO INCORRETO. MÁ-FÉ DO CREDOR. INVALIDADE. 1. É lícito
emitir nota promissória em branco, para que o valor seja posteriormente
preenchido pelo credor. 2. O preenchimento, entretanto, pode acarretar a
nulidade do título se o credor agir de má-fé, impondo ao devedor obrigação
cambial sabidamente superior à prometida. 3. Ainda que se afaste a tese da
existência de falsidade ideológica, o título fica maculado pela quebra da boa-
fé, princípio regente do direito privado e ignorado por quem preencheu a
nota promissória.” (STJ, REsp 598.891/GO, Rel. Ministro CARLOS
ALBERTO MENEZES DIREITO, Rel. p/ Acórdão Ministro HUMBERTO
GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/04/2006, DJ
12/06/2006, p. 473)
“(...) NADA OBSTA A QUE O PORTADOR DA CARTULA, DE BOA-FE, EIS QUE
MUNIDO DE PRESUMIVEL MANDATO TACITO DO DEVEDOR, PUDESSE
COMPLETAR TAL OMISSÃO (...).” (STJ, AgRg no Ag 101.696/MG, Rel.
Ministro WALDEMAR ZVEITER, TERCEIRA TURMA, julgado em
11/11/1996, DJ 16/12/1996, p. 50869)
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8. Declarações cambiárias
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8.1. Aceite
Na mesma linha:
“(...) 3. O aceite é ato formal e deve aperfeiçoar-se na própria cártula
mediante assinatura (admitida a digital) do sacado no título, em virtude do
princípio da literalidade, nos termos do que dispõe o art. 25 da LUG (...).”
(STJ, REsp 1202271/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 07/03/2017, DJe 18/04/2017)
- Letra de Câmbio –
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R: Há divergência.
Não, por conta do Sim, ele produz efeitos Sim, mas equivale a uma
princípio da literalidade. normalmente. confissão de dívida.
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R: Em regra, não.
“Art. 25 da LUG. (...) Quando se trate de uma letra pagável a certo termo
de vista, ou que deva ser apresentada ao aceite dentro de um prazo
determinado por estipulação especial, o aceite deve ser datado do dia em
que foi dado, salvo se o portador exigir que a data seja a da apresentação.
À falta de data, o portador, para conservar os seus direitos de recurso contra
os endossantes e contra o sacador, deve fazer constar essa omissão por um
protesto, feito em tempo útil.”
O portador poderá
promover um
protesto por falta de
EXCEÇÕES (art. 25 da
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Facultativa Obrigatória
Título com
vencimento a
Regra
certo termo da
vista
Vontade de um
signatário
- Letra de Câmbio –
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Sacado
integra a
relação
cambiária
A prescrição da
execução
contra o Torna-se o
aceitante tem devedor
prazo de 3 principal
(três) anos do
vencimento
Aceite
Como principal
Deve pagar o
devedor, não
título,
tem direito de
independente-
regresso
mente de
contra os
protesto
coobrigados
Ao pagar o
título, libera
todos os
demais
coobrigados
(ex.: avalista)
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- Letra de Câmbio -
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Não gera
nenhuma
obrigação
para o sacado
Para cobrança
dos coobrigados, Vencimento
exige-se o antecipado da
protesto por falta cártula
de aceite Recusa
ou falta
de aceite
Com o
vencimento
Sacado não antecipado, todos
integra a os coobrigados
relação podem ser
cobrados, desde
cambiária que realizado o
protesto
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- Letra de Câmbio -
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R: Há divergência.
Sim, mas apenas do valor não aceito. Sim, do valor integral (toda a
obrigação).
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8.2. Endosso
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Nota Promissória
Implícita
(arts. 11 e 77 da LUG)
Cláusula à ordem
Cheque (art. 17 da
Não implícita
Lei nº 7.537/85)
R: Há divergência.
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R: Vamos à tabela.
- Letra de Câmbio –
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O endossante indica a quem está sendo O endossante não indica para quem o
transferido o título, isto é, é mencionado título está sendo transferido. Não
o endossatário (novo menciona o nome do endossatário
beneficiário/credor) do título. (novo beneficiário/credor).
Ex.: Endosso para Alberto Carlos. Ass. Ex.: Endosso. Ass. Lucas Evangelinos.
Lucas Evangelinos.
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“Assim, nada impede que se pratique o “3. Se há uma nota promissória cujo
endosso em branco, aquele que não crédito foi cedido e o título passado
identifica o endossatário e que diretamente do beneficiário primário
transforma a letra de câmbio em título para o cessionário e se não há anterior
ao portador; nada obsta, também, que endosso daquele, presume-se que o
a letra circule, a partir de então, por título não circulou antes da cessão.
mera tradição, que é o ato próprio de Portanto, assinatura de terceiro no
circulação dos títulos ao portador. verso desse título, sem indicação de sua
Contudo, para obedecer ao ditame legal finalidade, deve ser considerada aval, já
de identificação da pessoa para quem o que, desde a Lei n. 8.021/1990, os
título é pago, o endosso em branco títulos ao portador foram extintos, de
deve necessariamente ser convertido sorte que o endosso ‘em branco’ não
em endosso em preto, no vencimento. mais vigora. (...).” (STJ, REsp
Esse procedimento é inteiramente 1560576/ES, Rel. Ministro JOÃO
harmonizado com o previsto pela lei OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
uniforme (LU, art. 14), com a lei TURMA, julgado em 02/08/2016,
cambial interna (Dec. n. 2.044/08, art. DJe 23/08/2016)
3º), o art. 19 da Lei n. 8.088/90 e a
Súmula 387 do STF, além de se traduzir
num mecanismo que atende aos
objetivos de controle fiscal da lei do
Plano Collor.” (Fábio Ulhoa Coelho)
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essas situações, ele vai agir em seu próprio nome, na medida em que todos
esses direitos lhe foram transferidos.” (Marlon Tomazette)
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“Nos títulos típicos, quem endossa o título não promete efetuar diretamente
o seu pagamento. No entanto, quem endossa o título, em regra, garante ao
seu endossatário e aos endossatários seguintes que o título será aceito ou
será pago no vencimento, salvo cláusula em contrário. Diante da falta do
aceite ou da falta do pagamento no vencimento, devidamente comprovados,
o endossante poderá ser chamado a pagar o título. Daí dizer que o endosso
tem uma função de garantia e que o endossante é um devedor indireto,
como regra geral.” (Marlon Tomazette)
“(...) 3. Se há uma nota promissória cujo crédito foi cedido e o título
passado diretamente do beneficiário primário para o cessionário e se não há
anterior endosso daquele, presume-se que o título não circulou antes da
cessão. (...).” (STJ, REsp 1560576/ES, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE
NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2016, DJe
23/08/2016)
R: Não.
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Magistratura Estadual
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Endosso
Impróprio
Endosso-
Endosso-Caução
Mandato
(Endosso-
(Endoss-
Pignoratício)
Procuração)
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Quem faz um endosso-mandato não quer deixar de ser credor, quer apenas
constituir um procurador para praticar, por ele, os atos necessários para o
recebimento do crédito. Em síntese, o endosso-mandato é aquele em que o
endossante da letra de câmbio transfere a outra pessoa o exercício e a
conservação dos seus direitos cambiários, sem dispor deles. Em última
análise, é um falso endosso. Trata-se na verdade de uma procuração que
visa a facilitar a prática de alguns atos que só poderiam ser exercidos pelo
proprietário do título.” (Marlon Tomazette)
Endossante-Mandante Endossatário-Mandatário
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Magistratura Estadual
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Endossante-pignoratício Endossatário-pignoratício
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Endosso-caução Endosso-fiduciário
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os créditos (faturizado).
Alguns autores identificam o
próprio contrato de factoring
com o conventional factoring.”
(Marlon Tomazette)
R: Há divergência.
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8.3. Aval
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4
Em sentido contrário: STJ, AgRg no REsp 885.261/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 02/10/2012, DJe 10/10/2012.
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R: Há divergência.
“(...) O Código Civil de 2002 estatuiu, Por conta da previsão “O aval não pode ser
em seu art. 1647, inciso III, como expressa do art. 1.647, inciso anulado por falta de vênia
requisito de validade da fiança e do III, do CC: conjugal, de modo que o
aval, institutos bastante diversos, em inc. III do art. 1.647
“Art. 1.647 do CC.
que pese ontologicamente constituam apenas caracteriza a
Ressalvado o disposto no art.
garantias pessoais, o consentimento inoponibilidade do título ao
1.648, nenhum dos cônjuges
por parte do cônjuge do garantidor. 2. cônjuge que não assentiu.”
pode, sem autorização do
Essa norma exige uma interpretação (Enunciado nº 114 da I
outro, exceto no regime da
razoável sob pena de Jornada de Direito Civil)
separação absoluta: (...) III -
descaracterização do aval como típico
prestar fiança ou aval; (...).”
instituto cambiário. 3. A interpretação
mais adequada com o referido instituto
cambiário, voltado a fomentar a
garantia do pagamento dos títulos de
crédito, à segurança do comércio
jurídico e, assim, ao fomento da
circulação de riquezas, é no sentido de
limitar a incidência da regra do art.
1647, inciso III, do CCB aos avais
prestados aos títulos inominados
regrados pelo Código Civil, excluindo-
se os títulos nominados regidos por
leis especiais. (...).” (STJ, REsp
1526560/MG, Rel. Ministro PAULO
DE TARSO SANSEVERINO,
TERCEIRA TURMA, julgado em
16/03/2017, DJe 16/05/2017).
Nesse sentido: STJ, REsp 1633399/SP,
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em
10/11/2016, DJe 01/12/2016.
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ADMITEM VEDA
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AVAL EM BRANCO
Presume-se que foi dado em favor do Presume-se que foi concedido em favor
sacador (emitente). do emitente ou do devedor final.
“Art. 31 da LUG. (...) O aval deve “Art. 899, caput, do CC. O avalista
indicar a pessoa por quem se dá. Na equipara-se àquele cujo nome indicar;
falta de indicação, entender-se-á pelo na falta de indicação, ao emitente ou
sacador.” devedor final.”
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R: Sim.
“No aval, obrigação de uma garantia, a abstração é ainda, se possível, maior
do que em qualquer outra obrigação cambial. (...). Garantia cujo caráter
nitidamente objetivo o nosso direito mais ainda acentuou, o aval pode ser
dado não apenas sem o conhecimento, mas contra a vontade do avalizado.”
(João Eunápio Borges)
“[Trecho do corpo do acórdão:] A autonomia e a abstração do aval são
tamanhas que se admite até o aval contra a vontade do avalizado, bem
como o chamado aval antecipado, o qual é prestado antes mesmo do
surgimento da obrigação do avalizado e sequer se condiciona à sua futura
constituição válida.” (STJ, AgRg no REsp 885.261/SP, Rel. Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em
02/10/2012, DJe 10/10/2012)
Uma vez que a obrigação do avalista é Isso porque o avalista assume obrigação
autônoma e subsiste a vícios na de mesma natureza que o avalizado
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Vamos à tabela:
Caso existam no título 2 (dois) avais em Quando o avalista avaliza outro avalista,
branco e superpostos, presume-se que há o aval sucessivo.
ambos são avalistas do sacador, isto é,
são avais simultâneos e não sucessivos.
“Nesse caso, apesar da proximidade das
assinaturas, considera-se que eles são
avais pelo sacador, e não aval um do
outro, ou seja, temos coavalistas.”
(Marlon Tomazette)
“Avais em branco e superpostos
consideram-se simultâneos e não
sucessivos.” (Súmula nº 189/STF)
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R: Há divergência.
“Art. 32 da LUG. (...) Se o dador de aval [avalista] paga a letra, fica sub-
rogado nos direitos emergentes da letra contra a pessoa a favor de quem foi
dado o aval e contra os obrigados para com esta em virtude da letra.”
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“Se paga a letra, o avalista sub-roga-se nos direitos que dela emergem,
podendo executá-los, em regresso, contra a pessoa a quem avalizou, bem
como os demais obrigados que ocupem posição anterior na cadeia de
obrigações.” (Gladston Mamede)
Vamos à tabela:
Aval Fiança
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Vamos à tabela:
Aval Endosso
R: Há divergência.
Antes do Vencimento
(AVE)
Tem efeito de fiança
Aval (Fran Martins)
Posterior ao Vencimento
(POV)
Produz efeitos, desde
que prestado até o
proteto. Se posterior ao
protesto ou prazo para
protesto, não gera
nenhum efeito (Luiz
Emygdio da Rosa
Júnior)
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Magistratura Federal
Magistratura Federal
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9. Vencimento e pagamento
“Art. 33 da LUG. Uma letra pode ser sacada: à vista; a um certo termo de
vista; a um certo termo de data; pagável num dia fixado.
As letras, quer com vencimentos diferentes, quer com vencimentos
sucessivos, são nulas.”
Vencimento à vista longo. Estes prazos podem ser encurtados pelos endossantes. O sacador pode
estipular que uma letra pagável à vista não deverá ser apresentada a pagamento
antes de uma certa data. Nesse caso, o prazo para a apresentação conta-se dessa
data (art. 33 da LUG);
• A não apresentação da letra no prazo não extingue o direito de crédito do
tomador, mas apenas implica a perda do direito contra os obrigados indiretos no
título (art. 53 da LUG)
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10. Protesto
6
Além do conceito legal de protesto (art. 1º da Lei nº
9.492/97), FÁBIO ULHOA COELHO lhe define como:
“(...) o ato praticado pelo credor, perante o competente cartório, para fins
de incorporar ao título de crédito a prova de fato relevante para as relações
cambiais, como, por exemplo, a falta de aceite ou de pagamento da letra de
câmbio.” (Fábio Ulhoa Coelho)
5
“Art. 39 da LUG. O portador não pode recusar qualquer pagamento parcial. (...).”
6
“Art. 1º da Lei nº 9.492/97. Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o
descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.”
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Espécies de
Informações Relevantes Efeitos do Protesto
Protesto
Pode ser realizado em todos os títulos Prova solene da falta de pagamento (art.
de crédito, desde que depois do 44 da LUG);
vencimento da cártula;
Desde que observado o prazo do art. 28
Não pode ser realizado após a prescrição do Decreto nº 2.044/1908, autoriza a
executória do título de crédito (STJ, cobrança dos devedores indiretos
REsp 1677772/RJ, Rel. Ministra NANCY (sacador, endossantes e respectivos
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado avalistas) do título de crédito;
em 14/11/2017, DJe 20/11/2017; STJ,
“O protesto poderá ser realizado depois
REsp 1423464/SC, Rel. Ministro LUIS
desse prazo, mas não produzirá esse
FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO,
efeito, isto é, o protesto feito depois
julgado em 27/04/2016, DJe
desse prazo é perfeitamente válido, mas
27/05/2016; STJ, AgRg no AgRg no
não é suficiente para a cobrança dos
REsp 1100768/SE, Rel. Ministro MARCO
devedores indiretos.” (Marlon
BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
Tomazette);
11/11/2014, DJe 17/11/2014);
“O protesto não é essencial para a
Não é exclusivo dos títulos de crédito,
cobrança do devedor principal (aceitante
podendo ser realizado pela falta de
e respectivos avalistas), mas, para os
Protesto por Falta pagamento de qualquer documento de
indiretos, sim.” (Marlon Tomazette);
de Pagamento dívida (art. 1º da Lei nº 9.492/97).
Interrupção da prescrição (art. 202 do
CC);
“É importante ressaltar que, para a
produção de tal efeito, não existe prazo
previsto em lei. Enquanto não
consumada a prescrição, o protesto
poderá ter o condão de interrompê-la.
Em outras palavras, o prazo de um dia
útil não influencia na produção desse
efeito.” (Marlon Tomazette);
Justifica o pedido de falência do devedor,
desde que observados os demais
requisitos do art. 94, inciso I, da Lei nº
11.101/05;
Inscrição do nome do devedor em
cadastros de inadimplentes (exs.: SPC e
SERASA).
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“Caso o título que tenha vencimento a O dia do protesto será estabelecido como
certo termo da vista seja aceito, mas dia do aceite.
Protesto por Falta não conste a data do aceite do título,
de Data do Aceite compete ao portador tirar em tempo
hábil o protesto para que conste a data
do aceite.” (Marlon Tomazette)
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Espécie de título
de Falta de Pagamento Falta de Aceite Falta de Devolução
crédito/Protesto
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Protesto Protesto
Obrigatório Facultativo:
(necessário): 6 meses
Não há (art. 6º da Lei nº
Cheque arts. 47, (art. 59 da Não há.
7.357/85)
inciso II, e Lei nº
48, da Lei nº 7.357/85).
7.357/85.
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Ação Cambial
Ação de
Ação Direta
Regresso
Contra os Contra
devedores devedores
principais indiretos
Respectivos
Aceitante Avalista(s) Sacador Endossante(s)
Avalistas
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Sacador, Demais
Aceitante e seu(s) endossante(s) e codevedores
avalista(s) respectivos anteriores
(devedores avalistas
principais) (devedores (direito de
indiretos) regresso)
R: Depende.
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Magistratura Estadual
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de crédito.
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14. Intervenções
“Na letra de câmbio, o sujeito que tem, “Assim como o aceite, o pagamento é
a princípio, a legitimidade para dar o um ato que, a princípio, deverá ser
aceite é o sacado. Este, porém, não tem efetuado por determinado sujeito, o
a obrigação de dar o aceite, isto é, ele sacado ou o aceitante. Todavia, mais
escolhe se vai dar ou não o aceite. Caso uma vez, esse ato (pagamento) poderá
dê o aceite, ele se tornará o devedor ser efetuado por um terceiro que
principal do título. Caso ele recuse, intervém no título. Assim, além do
haverá o vencimento antecipado da aceite por intervenção, temos o
obrigação, salvo se houver a cláusula pagamento por intervenção. Antes do
não aceitável, ou se houver o aceite por vencimento ou até o último dia seguinte
intervenção. Mesmo que o sacado não ao prazo do protesto por falta de
aceite, terceiro (qualquer um que não pagamento, ou seja, até dois dias úteis
seja o aceitante) pode fazer uma após o vencimento, terceiro poderá
intervenção para aceitar a letra. Para intervir e efetuar o pagamento da letra
que tal intervenção ocorra, é essencial de câmbio (LUG – art. 59). Esse terceiro
que a letra seja aceitável e que o poderá ser qualquer pessoa, mesmo
portador tenha direito de ação contra os alguém já obrigado no título, desde que
obrigados indiretos, antes do não se trate do aceitante ou de seu
vencimento. Em outras palavras, para avalista. O nome desse terceiro já pode
haver a intervenção, não deve existir a estar previsto no título (intervenção por
cláusula não aceitável e o credor deve necessidade) ou não (intervenção
ter a possibilidade de cobrar o título espontânea).” (Marlon Tomazette)
antecipadamente.” (Marlon
Tomazette)
15. Ressaque
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Nota Promissória
Diploma/Lei Artigos
2. Introdução
- Nota Promissória –
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4. Partes
5. Requisitos legais
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Nome do beneficiário
(tomador)
Data de emissão
Assinatura do emitente
(promitente)
R: Não.
“[Trecho do corpo do acórdão:] Porém, enquanto não editada legislação a
respeito, há de prevalecer a regra do Decreto 2.044 de 1908, que exige
assinatura de próprio punho. Assim, voltando ao caso concreto, resta
evidente que a assinatura escaneada, aposta no título, não poderia produzir
efeitos cambiais.” (STJ, REsp 1192678/PR, Rel. Ministro PAULO DE
TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/11/2012,
DJe 26/11/2012)
- Nota Promissória –
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6. Regime legal
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Magistratura Estadual
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- Nota Promissória –
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- Cheque -
131/314
Cheque
Diploma/Lei Artigos
2. Introdução
- Cheque –
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- Cheque -
132/314
3. Origem do cheque
4. Partes
- Cheque –
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- Cheque -
133/314
5. Pressupostos
- Cheque –
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- Cheque -
134/314
R: Há divergência:
Marlon Tomazette,
Waldirio Bulgarelli,
Carlos
Pontes de Rubens Requião e Luiz Emygdio da Rosa
Fulgêncio da
Miranda Fran Martins Júnior, Newton de
Cunha Peixoto
Lucca, Arnaldo
Rizzazardo
7. Legislação
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8. Requisitos legais
- Cheque –
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Denominação (Cláusula
Cambial)
Assinatura do emitente
“Por fim, é oportuno relembrar que a presença de tais requisitos deve ser
constatada no momento do recebimento do cheque, isto é, o cheque pode
ser emitido em branco, mas deverá ser completado com os requisitos até o
momento de se exercer o direito ali mencionado.” (Marlon Tomazette)
7
“Art. 6º da Lei nº 7.357/85. O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer
declaração com esse sentido.”
- Cheque –
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- Cheque -
137/314
emitente, o banco poderá ser executado como emitente, mas nunca como
sacado.” (Marlon Tomazette)
10. Endosso
- Cheque –
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138/314
R: Há divergência.
R: Não.
- Cheque –
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11. Aval
- Cheque –
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140/314
12. Apresentação
ou [sessenta] dias.
8
“Art . 32, caput, da Lei nº 7.357/85. O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer
menção em contrário.”
- Cheque –
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141/314
R: Sim.
“A princípio, exige-se apenas uma apresentação do cheque, a partir da qual
o título já estará vencido e será exigível. Ocorre que, nem sempre, nessa
primeira apresentação o sacado (banco) efetuará o pagamento do cheque,
como, por exemplo, no caso de ausência de fundos disponíveis. Em razão
disso, faculta-se uma segunda apresentação do cheque não pago por
insuficiência de fundos, a qual pode ser feita após dois dias úteis da primeira
apresentação. Caso perdure a insuficiência de fundos na segunda
apresentação, o banco deverá inscrever o seu nome no Cadastro de
Emitentes de Cheques Sem Fundo (CCF), sendo-lhe vedado fornecer ao
cliente talonários enquanto seu nome estiver inscrito nesse cadastro.”
(Marlon Tomazette)
Aula Demonstrativa
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Lucas de Abreu Evangelinos
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- Cheque -
142/314
9
“Art. 47 da Lei nº 7.357/85. Pode o portador promover a execução do cheque: (...) II - contra os
endossantes e seus avalistas [devedores indiretos], se o cheque apresentado em tempo hábil e a recusa
de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o
cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de
compensação.”
- Cheque –
Aula Demonstrativa
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Lucas de Abreu Evangelinos
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- Cheque -
143/314
13. Pagamento
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- Cheque -
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- Cheque -
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Magistratura Estadual
QPO. Magistratura – TJ-GO – Ano: 2010. Quando dois ou mais cheques são
apresentados simultaneamente, e só há saldo para um, qual deve ser
compensado primeiro?
- Cheque –
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Lucas de Abreu Evangelinos
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- Cheque -
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R: Não.
“Art. 37 da Lei nº 7.357/85. A morte do emitente ou sua incapacidade
superveniente à emissão não invalidam os efeitos do cheque.”
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Lucas de Abreu Evangelinos
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- Cheque -
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15. Protesto
R: Sim.
“(...) 4. O protesto do cheque é facultativo e, como o título tem por
característica intrínseca a inafastável relação entre o emitente e a instituição
financeira sacada, é indispensável a prévia apresentação da cártula, não só
para que se possa proceder à execução do título, mas também para cogitar
do protesto (art. 47 da Lei do Cheque). (...).” (STJ, REsp 1124709/TO,
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/06/2013, DJe 01/07/2013)
- Cheque –
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Interrupção da prescrição
•Para tal efeito, o protesto deverá ser realizado enquanto a prescrição não estiver consumada,
pois uma vez consumada não há mais o que interromper.
•O nome do devedor será encaminhado aos cadastros de inadimplentes, como o SPC, Serasa e
Equifax.
- Cheque –
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10
“Art. 48, caput, da Lei nº 7.357/85. O protesto ou as declarações do artigo anterior devem fazer-
se no lugar de pagamento ou do domicílio do emitente, antes da expiração do prazo de apresentação. Se
esta ocorrer no último dia do prazo, o protesto ou as declarações podem fazer-se no primeiro dia útil
seguinte.”
- Cheque –
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- Cheque -
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Protesto Obrigatório
Protesto Facultativo
(devedores
(devedores principais: emitente e
secundários/coobrigados:
seus avalistas)
endossantes e seus avalistas)
O protesto facultativo pode ser efetuado O art. 48 da Lei nº 7.347/85 impõe que
após o prazo de apresentação, desde o aponte a protesto seja realizado no
que não escoado o lapso prescricional prazo para apresentação do título ao
da pretensão executória dirigida contra sacado (30 ou 60 dias).
o emitente (e seus avalistas).
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executado.
- Cheque –
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R: Há divergência.
“Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não
apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a
ação cambiária.” (Súmula nº 600/STF)
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“(...) 1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art.
543-C do CPC/1973), é a seguinte: ‘Em qualquer ação utilizada pelo
portador para cobrança de cheque, a correção monetária incide a partir da
data de emissão estampada na cártula, e os juros de mora a contar da
primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de
compensação’. 2. No caso concreto, recurso especial não provido.” (STJ,
REsp 1556834/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 22/06/2016, DJe 10/08/2016)
Correção
Data da Emissão
Monetária
Cheque
Juros Moratórios 1ª Apresentação
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Duplicata
Diploma/Lei Artigos
Lei nº 13.775/1812 Arts. 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 10 e 12.
11
Observação: o precedente AgInt no AREsp 1117318/SP (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 06/11/2017) não representa alteração do entendimento acima,
pois reconhece a existência de pós-datação cartular e ainda foi utilizada a Súmula nº 7/STJ para ser
negado provimento ao recurso.
12
Esta lei foi sancionada em 20.12.2018, tendo vacatio legis de 120 (cento e vinte) dias, de modo que
só passa a viger em abril de 2019.
- Duplicata –
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Lucas de Abreu Evangelinos
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que é um título que pode ser criado pelo próprio credor, para representar o
seu crédito, nos contratos de compra e venda mercantil e prestação de
serviços. E esse é o único título que ele pode criar para tais operações (Lei
n. 5.474/68 – art. 2º).” (Marlon Tomazette)
R: Sim.
“A nosso ver, porém, nada impede que o devedor emita cheques ou notas
promissórias para o mesmo fim, uma vez que não são títulos criados pelo
credor. O que se impede é a criação de outro título pelo credor para
representar o crédito decorrente de tais operações. Em razão de sua criação
pelo credor, a estrutura da duplicata é o de uma ordem de pagamento, e
não uma promessa.” (Marlon Tomazette)
3. Partes
- Duplicata –
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- Duplicata –
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Ou seja:
Aceite do Sacado
Duplicata Título Causal
(devedor)
Inoponibilidade de
exceções pessoais
Endosso Título Abstrato
ao endossatário
(novo credor)
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5. Legislação aplicável
- Duplicata –
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7. Requisitos legais
Número de ordem
Número da fatura
Praça de pagamento
Cláusula à ordem
Assinatura do emitente
- Duplicata –
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R: Há divergência.
NÃO SIM
A ausência de especificação do
vencimento inviabiliza que o título seja
considerado uma duplicata, não se
No silêncio, o título seria exigível à aplicando a presunção de vencimento à
vista, mantendo sua natureza jurídica vista no caso de silêncio do título, pois o
de duplicata. texto da lei é claro no sentido de que
deve constar do título a indicação da
data do vencimento ou a declaração de
ser à vista.
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8. Aceite
- Duplicata –
Aula Demonstrativa
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Magistratura Estadual
- Duplicata –
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- Duplicata -
182/314
O sacado, de próprio punho ou por meio de procurador com poderes especiais, assina
a duplicata no anverso (frente), em campo próprio destinado ao reconhecimento da
exatidão da duplicata e a assunção da obrigação.
Aceite Como o título já nasce nas mãos do credor, para que ocorra o aceite é essencial que a
Comum/Ordinário duplicata seja apresentada ao sacado (devedor). Portanto, realizada a compra e
venda (ou prestado o serviço contratado), emitida a fatura e extraída a duplicata,
deve o vendedor (sacador), por si ou por intermediários, apresentar a duplicata ao
comprador (sacado) para que ele a aceite.
Em várias situações, o sacado (devedor), não obstante o cumprimento regular do
contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços, recusa-se a apor
seu aceite assinando a duplicata. Atento a tal fato, a Lei nº 5.474/68 reconheceu na
duplicata a figura do aceite presumido, isto é, reconheceu a existência do aceite
independentemente da assinatura do sacado (devedor) no corpo do título,
Aceite Presumido excepcionando os princípios gerais dos títulos de crédito, especialmente o da
literalidade (ex.: comprovante da entrega das mercadorias ou da prestação de
serviços assinado pelo sacado ou por algum de seus empregados).
Todavia, o aceite presumido ainda exige o protesto do título por falta de aceite ou
falta de pagamento.
Aula Demonstrativa
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9. Endosso
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184/314
Vale dizer, quem endossa transfere o título, mas garante o seu pagamento e
a sua aceitação. Como asseverado, o endossante não promete o pagamento,
ele garante a aceitação e o pagamento do título, ou seja, a obrigação
assumida pelo endossante é uma obrigação indireta ou secundária. Tal
obrigação só poderá ser exigida se houver uma prova solene do
descumprimento da obrigação de pagar por parte de quem deveria ser o
devedor direto, ou uma prova solene da falta ou recusa de aceite que
denotará a inviabilidade do cumprimento por quem deveria ser o devedor
principal.” (Marlon Tomazette)
10. Aval
11. Vencimento
- Duplicata –
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- Duplicata –
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12. Pagamento
13. Protesto
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“(...) 2. Embora a norma do art. 13, § 1º, da Lei 5.474/68 permita o protesto por indicação
nas hipóteses em que houver a retenção da duplicata enviada para aceite, o alcance desse
dispositivo deve ser ampliado para harmonizar-se também com o instituto da duplicata
virtual, conforme previsão constante dos arts. 8º e 22 da Lei 9.492/97. 3. A indicação a
protesto das duplicatas mercantis por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados
encontra amparo no artigo 8º, parágrafo único, da Lei 9.492/97. O art. 22 do mesmo
Diploma Legal, a seu turno, dispensa a transcrição literal do título quando o Tabelião de
Protesto mantém em arquivo gravação eletrônica da imagem, cópia reprográfica ou
micrográfica do título ou documento da dívida. 4. Quanto à possibilidade de protesto por
indicação da duplicata virtual, deve-se considerar que o que o art. 13, § 1º, da Lei 5.474/68
admite, essencialmente, é o protesto da duplicata com dispensa de sua apresentação física,
mediante simples indicação de seus elementos ao cartório de protesto. Daí, é possível
chegar-se à conclusão de que é admissível não somente o protesto por indicação na
hipótese de retenção do título pelo devedor, quando encaminhado para aceite, como
expressamente previsto no referido artigo, mas também na de duplicata virtual amparada
em documento suficiente. (...) 7. O protesto de duplicata virtual por indicação apoiada em
apresentação do boleto, das notas fiscais referentes às mercadorias comercializadas e dos
comprovantes de entrega e recebimento das mercadorias devidamente assinados não
descuida das garantias devidas ao sacado e ao sacador. 8. Embargos de divergência
conhecidos e desprovidos.” (STJ, EREsp 1024691/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
- Duplicata –
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- Duplicata -
192/314
- Duplicata –
Aula Demonstrativa
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- Duplicata -
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Endossante(s) e Demais
Aceitante e seu(s) codevedores
respectivos
avalista(s) anteriores
avalistas
(devedores
(devedores (direito de
principais)
indiretos) regresso)
Duplicata
1 ano contado do
protesto ou do
3 anos contados 1 ano contado do
vencimento se
do vencimento pagamento
houver a cláusula
sem despesas
- Duplicata –
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- Duplicata -
195/314
- Duplicata –
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15. Triplicata
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- Duplicata –
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- Duplicata -
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13
No mesmo sentido: STJ, AgInt no AREsp 1038662/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA,
julgado em 20/06/2017, DJe 29/06/2017; STJ, AgRg no REsp 1559824/MG, Rel. Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2015, DJe 11/12/2015; STJ, REsp
1354776/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em
26/08/2014, DJe 08/09/2014.
- Duplicata –
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Diploma/Lei Artigos
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2. Introdução
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202/314
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203/314
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204/314
Diploma/Lei Artigos
2. Introdução
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205/314
Aula Demonstrativa
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206/314
Os títulos de crédito que vierem a se A letra de câmbio não pode ser emitida
submeter ao Código Civil poderão ser sem a identificação do beneficiário da
emitidos desde logo na forma ao ordem de pagamento. Desse modo, ela
portador se a lei específica o autorizar é sacada necessariamente na forma
(art. 907 do CC). nominativa e só pode tornar-se um
título ao portador mediante endosso em
Não se aplica a eles a proibição de
branco.
pagamento a beneficiário não
identificado (art. 1º da Lei nº
8.021/90), já que sua apresentação ao
- Títulos de Crédito no Código Civil –
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207/314
Observação: nem o Código Civil (art. 912, parágrafo único) nem a LUG (art. 12)
Aula Demonstrativa
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- Títulos Bancários -
209/314
Títulos Bancários
1. Introdução
3. Títulos Bancários
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- Títulos de Agronegócio -
210/314
- Títulos de Agronegócio –
Aula Demonstrativa
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- Títulos de Agronegócio -
211/314
Títulos de Agronegócio
1. Introdução
2. Títulos de Agronegócio
Aula Demonstrativa
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- Títulos de Agronegócio -
212/314
- Títulos de Agronegócio –
Aula Demonstrativa
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- Títulos de Agronegócio -
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Mamede)
“O certificado de recebíveis do
agronegócio (CRA) é título de crédito
nominativo, de livre negociação,
representativo de promessa de
pagamento em dinheiro e constitui título
executivo extrajudicial. Encarta-se,
como o certificado de direitos creditórios
e a letra de crédito do agronegócio, no
âmbito dos títulos de crédito vinculados
a direitos creditórios originários de
negócios realizados entre produtores
rurais, ou suas cooperativas, e
Certificado de Recebíveis do terceiros, inclusive financiamentos ou
Agronegócio (CRA) empréstimos, relacionados com a
produção, comercialização,
beneficiamento ou industrialização de
produtos ou insumos agropecuários ou
de máquinas e implementos utilizados
na atividade agropecuária. Mas é de
emissão exclusiva das companhias
securitizadoras de direitos creditórios do
agronegócio, que são instituições não
financeiras constituídas sob a forma de
sociedade por ações, tendo por
finalidade a aquisição e securitização de
direitos creditórios do agronegócio, bem
como a emissão e a colocação de
- Títulos de Agronegócio –
Aula Demonstrativa
0
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Aula 00
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certificados de recebíveis do
agronegócio no mercado financeiro e de
capitais.” (Gladston Mamede)
1. Introdução
“Art. 889, § 3º, do CC. O título poderá ser emitido a partir dos caracteres
criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da
escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste
artigo.”
R: Há divergência.
Aula Demonstrativa
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Aula 00
- Encerramento da Aula -
215/314
SIM NÃO
Encerramento da Aula
Bom, por aqui encerramos a parte teórica desta aula, espero que tenham
gostado.
Sugestões, críticas e dúvidas: proflucasevangelinos@gmail.com
Grande abraço e bons estudos!
- Encerramento da Aula –
Aula Demonstrativa
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Aula 00
- Bibliografia -
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Bibliografia
14
Advogada e Professora.
15
Advogado e Professor no Rio de Janeiro.
16
Advogado em São Paulo e Professor Titular de Direito Comercial da Faculdade de Direito da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
17
Foi Promotor de Justiça no Estado de São Paulo. Atualmente, é Advogado em São Paulo e Professor.
18
Advogada e Professora da Faculdade de Direito da USP.
19
Advogado e Professor no Paraná.
20
Advogado e Professor em Minas Gerais.
21
Falecido. Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará.
22
Foi Procurador de Justiça no Estado de São Paulo. Atualmente, é Desembargador do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo (Quinto Constitucional) e Professor.
23
Foi Procurador de Justiça no Estado de São Paulo. Atualmente, é Advogado em São Paulo e Professor.
24
Foi Desembargadora no Tribunal de Justiça de São Paulo. Atualmente, é Advogada e Professora.
25
Bacharel em Direito pela UFPE. Atualmente, é Procurador Federal da Advocacia Geral da União.
26
Falecido. Foi Professor da UFPR e membro do Instituto dos Advogados do Paraná.
27
Foi Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Atualmente, é Advogado e Professor.
28
Advogado e Professor em São Paulo.
- Bibliografia –
Aula Demonstrativa
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- Bibliografia -
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29
TEPEDINO , Gustavo. BARBOZA. Heloisa Helena. MORAES. Maria Celina Bodin
de. Código Civil Interpretado conforme a Constituição da República, vol. IV.
Rio de Janeiro: Renovar, 2014.
TOMAZETTE30, Marlon. Curso de direito empresarial: teoria geral e direito
societário, vol. 1. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
VERÇOSA31, Haroldo Malheiros Duclerc. Direito Comercial: teoria geral, vol. 1.
4ª ed. São Paulo: RT, 2014.
WALD32, Arnoldo. Direito Civil – Direito de Empresa, vol. 8. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
Direito Societário
BORBA 36 , José Edwaldo Tavares. Direito Societário. 16ª ed. São Paulo: Atlas,
2018.
CAMPINHO, Sérgio. Curso de Direito Comercial: sociedade anônima. 3ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2018.
CHAGAS 37 , Edilson Enedino das. Direito Empresarial Esquematizado. 5ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2018.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa, vol. 2.
17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
FAZZIO JÚNIOR 38 , Waldo. Manual de direito comercial. 17ª ed. São Paulo:
Atlas, 2016.
GONÇALVES NETO39, Alfredo de Assis. Direito de empresa: comentários aos
artigos 966 a 1.195 do Código Civil. 7ª ed. São Paulo: RT, 2017.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: direito societário
sociedades simples e empresárias, vol. 2. 10ª de. São Paulo: Atlas, 2018.
NEGRÃO40, Ricardo. Curso de direito comercial e de empresa: teoria geral da
empresa e direito societário, vol. 1. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
29
Foi Procurador da República. Atualmente, é Advogado e Professor.
30
Procurador do Distrito Federal e Professor.
31
Advogado e Professor na Faculdade de Direito da USP.
32
Advogado e Professor da UERJ.
33
Advogado em São Paulo e Professor Titular de Direito Comercial da Faculdade de Direito da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
34
Foi Procurador de Justiça no Estado de São Paulo. Atualmente, é Desembargador do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo (Quinto Constitucional) e Professor.
35
Bacharel em Direito pela UFPE. Atualmente, é Procurador Federal da Advocacia Geral da União.
36
Foi Procurador do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, é Advogado.
37
Juiz do TJDFT.
38
Foi Promotor de Justiça no Estado de São Paulo. Atualmente, é Advogado em São Paulo e Professor.
39
Advogado e Professor no Paraná.
40
Foi Procurador de Justiça no Estado de São Paulo. Atualmente, é Desembargador do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo (Quinto Constitucional) e Professor.
- Bibliografia –
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- Bibliografia -
218/314
NERY, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade Nery. Código Civil Comentado. 11ª
ed. São Paulo: RT, 2016.
PATENTE, Norma Jonssen. Mercado de Capitais. 2ª ed. São Paulo: RT, 2018.
RAMOS41, André Luís Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. 6ª. Rio
de Janeiro: Método, 2016.
TEPEDINO, Gustavo. BARBOZA. Heloisa Helena. MORAES. Maria Celina Bodin de.
Código Civil Interpretado conforme a Constituição da República, vol. IV. Rio
de Janeiro: Renovar, 2014.
Direito Cambiário
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: títulos de crédito, vol. 3.
10ª de. São Paulo: Atlas, 2018.
MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. 17ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
NEGRÃO, Ricardo. Curso de direito comercial e de empresa: títulos de
crédito e contratos empresariais, vol. 2. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
TEPEDINO, Gustavo. BARBOZA. Heloisa Helena. MORAES. Maria Celina Bodin de.
Código Civil Interpretado conforme a Constituição da República, vol. III.
Rio de Janeiro: Renovar, 2014.
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: títulos de crédito, vol. 2.
9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Contratos Empresariais
ABRÃO, Nelson. Direito Bancário. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
BERTOLDI, Marcelo M. RIBEIRO, Marcia Carla Pereira Ribeiro. Curso Avançado
de Direito Comercial. 10ª ed. São Paulo: RT, 2016.
CARVALHOSA, Modesto. KUYVEN, Fernando. RODRIGUES JR., Otávio Luiz.
FRADERA, Véra Jacob de. WAISBERG, Ivo. GOLDBERG, Ilan. BARBOSA, Claudio
Roberto. LEONARDO, Rodrigo Xavier. Contratos Mercantis, vol. IV. 2ª ed. São
Paulo: RT, 2018.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa, vol. 3.
15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito civil: contratos, vol. 3. 8ª ed. São
Paulo: RT, 2016.
FORGIONI, Paula A. Contratos Empresariais – Teoria Geral e Aplicação. 3ª
ed. São Paulo: RT, 2018.
MARTINS, Fran. Contratos e obrigações comerciais. 17ª ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2016.
KLEE, Antônio Espindola Longoni. Comércio Eletrônico. São Paulo: RT, 2014.
MIRAGEM, Bruno. Direito Bancário. 2ª ed. São Paulo, RT, 2018.
NEGRÃO, Ricardo. Curso de direito comercial e de empresa: títulos de
crédito e contratos empresariais, vol. 2. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
VERÇOSA 42 , Haroldo Malheiros Duclerc. Direito Comercial: teoria geral do
contrato, vol. 4. 2ª ed. São Paulo: RT, 2014.
VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Direito Comercial: os contratos
empresariais em espécie, vol. 5. 2ª ed. São Paulo: RT, 2014.
WAISBER. Ivo. GARNATI. Gilberto. Direito Bancário – Contratos e Operações
Bancárias. Saraiva: São Paulo, 2016.
41
Bacharel em Direito pela UFPE. Atualmente, é Procurador Federal da Advocacia Geral da União.
42
Advogado e Professor na Faculdade de Direito da USP.
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- Bibliografia -
219/314
Direito Falimentar
BEZERRA FILHO 43 , Manoel Justino. Lei de Recuperação de Empresas e
Falência. 13ª de. São Paulo: RT, 2018.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa, vol. 3.
15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
COELHO, Fabio Ulhoa. Comentários à Lei de Falências e de Recuperação de
Empresa. 13ª ed. São Paulo: RT, 2018.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: falência e recuperação de
empresas, vol. 4. 9ª de. São Paulo: Atlas, 2018.
NEGRÃO, Ricardo. Curso de direito comercial e de empresa: recuperação de
empresas, falência, procedimentos concursais administrativos, vol. 3. 12ª
ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
SALOMÃO 44 . Luís Felipe. SANTOS 45 . Paulo Penalva. Recuperação judicial,
extrajudicial e falência – Teoria e Prática. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2017.
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: falência e recuperação
de empresas, vol. 3. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
43
Foi Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Atualmente, é Advogado e Professor.
44
Ministro do Superior Tribunal de Justiça.
45
Procurador do Estado do Rio de Janeiro.
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1. Questões Objetivas
1.2.Letra de Câmbio
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(c) endosso.
(d) cessão civil de crédito.
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1.3.Nota Promissória
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1.4.Cheque
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230/314
(e) A emissão de cheques pós-datados, ainda que seja prática costumeira, não
encontra previsão legal, pois admitir que do acordo extracartular decorra a dilação
do prazo prescricional importaria na alteração da natureza do cheque como ordem
de pagamento à vista e infringência do art. 192 do CC, além de violação dos
princípios da literalidade e abstração.
1.5.Duplicata
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234/314
Banca: FGV
Órgão: SEFIN-RO
Prova: Auditor Fiscal de Tributos Estaduais
“Cacoal Administradora de Imóveis emitiu cédula de crédito bancário com cláusula
à ordem em favor de instituição financeira integrante do Sistema Financeiro
Nacional (SFN)”. Sobre a circulação da cédula de crédito bancário com cláusula à
ordem, assinale a afirmativa correta.
(a) A cédula de crédito bancário será transferível mediante endosso em branco ou
em preto, ao qual se aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário.
(b) O endossatário, mesmo não sendo instituição financeira ou entidade a ela
equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive cobrar os
juros e demais encargos na forma pactuada na cédula.
(c) A cédula de crédito bancário será emitida por escrito, em tantas vias quantas
forem as partes que nela intervierem, todas elas negociáveis, assinadas pelo
emitente e pelo terceiro garantidor, se houver.
(d) Aplicam-se à circulação das cédulas de crédito bancário as disposições do
Código Civil e, no que não contrariar esse diploma, a legislação cambial.
(e) É necessário o protesto cambial para garantir o direito de cobrança contra
endossantes, seus avalistas e terceiros garantidores da cédula de crédito bancário.
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(c) Enquanto o título de crédito estiver em circulação, só ele poderá ser dado em
garantia, ou ser objeto de medidas judiciais, e não, separadamente, os direitos ou
mercadorias o que representa.
(d) No título de crédito à ordem admite-se o endosso parcial.
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236/314
(c) poderá ser anulado no prazo de 4 anos contados da data da emissão do título
de crédito.
(d) não será afetado pela invalidade do título de crédito.
(e) será inexistente.
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1.8.Títulos Bancários
1.9.Títulos de Agronegócio
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239/314
Órgão: PGFN
Prova: Procurador da Fazenda Nacional
Assinale a opção correta.
I- Os títulos de crédito são documentos representativos de obrigações pecuniárias
de origem cambial ou extracambial e, como regra, têm natureza “pro soluto”.
II- A “Cédula de Crédito Rural” configura um título de crédito impróprio, destinada
ao financiamento do agronegócio, cujo pagamento é garantido por hipoteca ou
penhor.
III- De acordo com a atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é
admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito, devendo ser ela ajuizada
dentro de 5 (cinco) anos, contados a partir do dia seguinte ao vencimento da
pretensão executiva.
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240/314
(d) [INCORRETA]
(e) [INCORRETA]
2.2.Letra de Câmbio
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(d) [CORRETA]
(e) [INCORRETA]
2.3.Nota Promissória
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244/314
(c) [CORRETA]
2.4.Cheque
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246/314
Órgão: DPE-PA
Prova: Defensor Público Substituto
(a) [INCORRETA]
(b) [INCORRETA]
(c) [CORRETA]
(d) [INCORRETA]
(e) [INCORRETA]
2.5.Duplicata
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(b) [CORRETA]
(c) [INCORRETA]
(d) [INCORRETA]
(e) [INCORRETA]
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2.8.Títulos Bancários
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(d) [INCORRETA]
2.9.Títulos de Agronegócio
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3.2.Letra de Câmbio
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257/314
[CORRETA]
Comentários: embora não seja obrigatório, o protesto por falta de aceite é sim
possível na letra de câmbio.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 44 do Decreto 57.663/66. A recusa de aceite ou de
pagamento deve ser comprovada por um ato formal (protesto por falta de
aceite ou falta de pagamento). O protesto por falta de aceite deve ser feito
nos prazos fixados para a apresentação ao aceite. (...).”
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258/314
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois se o protesto é realizado após o
pagamento, ainda que esse tenha sido feito em atraso, não é legítimo.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “(...) Afigura-se a ilegalidade no protesto de título cambial,
mesmo quando pagamento ocorre em atraso. (...) [Trecho do corpo do
acórdão:] Para a conclusão da controvérsia sob exame, portanto, deve-se
decidir se o protesto foi indevido, porque ocorreu após o pagamento, ou se
foi um direito regularmente exercido, considerando que o pagamento foi em
atraso. A jurisprudência deste STJ é pacífica tanto (i) no sentido que
protesto indevido de título cambial e documentos de dívida causa danos
morais à pessoa jurídica, quanto (ii) que o protesto de títulos não pagos
configura o exercício regular de um direito e, portanto, incapaz de gerar
danos morais. Na hipótese dos autos, porém, não há como se entender
regular o protesto do documento de dívida vencido, pois o protesto ocorreu
mais de dez dias após o pagamento feito em atraso, prazo suficiente para
credor e banco-mandatário tomassem as medidas necessárias para evitar o
constrangimento que, após o pagamento, torna-se ilegal.” (STJ, REsp
1414725/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 08/11/2016, DJe 14/11/2016)
(d) O protesto de Cédula de Crédito Bancário garantida por alienação fiduciária, de
acordo com entendimento do STJ, deve ser efetuado na praça de pagamento
indicada no título.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois se contrapõe ao entendimento do Superior
Tribunal de Justiça: É possível, à escolha do credor, o protesto de cédula de crédito
bancário garantida por alienação fiduciária, no tabelionato em que se situa a praça
de pagamento indicada no título ou no domicílio do devedor.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “(...) 2. É possível, à escolha do credor, o protesto de
cédula de crédito bancário garantida por alienação fiduciária, no tabelionato
em que se situa a praça de pagamento indicada no título ou no domicílio do
devedor. 3. No caso concreto, recurso especial provido.” (STJ, REsp
1398356/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Rel. p/
Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 24/02/2016, DJe 30/03/2016)
(e) O cancelamento do protesto é ônus do credor quando este paga o título no
próprio Tabelionato de Protesto de Títulos, e do devedor, quando a este couber
disponibilizar carta de anuência para ser apresentada perante o referido
Tabelionato.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois se contrapõe ao entendimento do Superior
Tribunal de Justiça.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “(...) 1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo
Civil: "No regime próprio da Lei n. 9.492/1997, legitimamente protestado o
título de crédito ou outro documento de dívida, salvo inequívoca pactuação
em sentido contrário, incumbe ao devedor, após a quitação da dívida,
providenciar o cancelamento do protesto. 2. Recurso especial não provido.”
(STJ, REsp 1339436/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/09/2014, DJe 24/09/2014)
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[AFIRMAÇÃO VERDADEIRA]
Comentários: assertiva verdadeira, reprodução do art. 10 da LUG.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 10 da LUG. Se uma letra incompleta no momento de ser
passada tiver sido completada contrariamente aos acordos realizados, não
pode a inobservância desses acordos ser motivo de oposição ao portador,
salvo se este tiver adquirido a letra de má-fé ou, adquirindo-a, tenha
cometido uma falta grave.”
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III. O protesto será registrado dentro de três dias úteis contados da protocolização
do título ou documento de dívida; na contagem desse prazo exclui-se o dia da
protocolização e inclui-se o do vencimento.
[CORRETA]
Comentários: a assertiva está correta conforme expresso no caput e §1º do art.
12 da Lei nº 9.492/97.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 12 da Lei nº 9.492/97. O protesto será registrado
dentro de três dias úteis contados da protocolização do título ou documento
de dívida. § 1º Na contagem do prazo a que se refere o caput exclui-se o
dia da protocolização e inclui-se o do vencimento.”
IV. A intimação ao devedor do título apresentado a protesto será feita por edital se
a pessoa indicada para aceitar ou pagar for desconhecida, sua localização incerta
ou ignorada, residente ou domiciliada fora da competência territorial do
Tabelionato, ou, ainda, se ninguém se dispuser a receber a intimação no endereço
fornecido pelo apresentante.
[CORRETA]
Comentários: a assertiva está correta conforme expresso no caput do art. 15 da
Lei nº 9.492/97.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 15, caput, da Lei nº 9.492/97. A intimação será feita
por edital se a pessoa indicada para aceitar ou pagar for desconhecida, sua
localização incerta ou ignorada, for residente ou domiciliada fora da
competência territorial do Tabelionato, ou, ainda, ninguém se dispuser a
receber a intimação no endereço fornecido pelo apresentante.”
V. O título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só
poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial.
[CORRETA]
Comentários: a assertiva está correta conforme expresso no §1º do art. 17 da Lei
nº 9.492/97.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 17, §1º, da Lei nº 9.492/97. O título do documento de
dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só poderá ser pago,
protestado ou retirado com autorização judicial.”
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3.3.Nota Promissória
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270/314
indicação do lugar onde foi passada considera-se como tendo-o sido no lugar
designado ao lado do nome do subscritor.”
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274/314
Órgão: TJ-SP
Prova: Juiz de Direito Substituto
O apontamento a protesto de nota promissória deve ser feito
(a) antes do vencimento do título.
[INCORRETA]
Comentários: o enunciado é medonho. Não se esclarece a qual protesto está se
falando: falta de pagamento, falta de aceite, obrigatório/necessário ou facultativo.
Nem qual espécie de vencimento da nota promissória. Pelas alternativas, deve-se
deduzir que se trata do protesto facultativo por falta de pagamento.
Base para resolução: jurisprudência.
(b) no prazo ordinário de prescrição.
[INCORRETA]
Comentários: o enunciado é medonho. Não se esclarece a qual protesto está se
falando: falta de pagamento, falta de aceite, obrigatório/necessário ou facultativo.
Nem qual espécie de vencimento da nota promissória. Pelas alternativas, deve-se
deduzir que se trata do protesto facultativo por falta de pagamento.
Base para resolução: jurisprudência.
(c) a qualquer momento.
[INCORRETA]
Comentários: o enunciado é medonho. Não se esclarece a qual protesto está se
falando: falta de pagamento, falta de aceite, obrigatório/necessário ou facultativo.
Nem qual espécie de vencimento da nota promissória. Pelas alternativas, deve-se
deduzir que se trata do protesto facultativo por falta de pagamento.
Base para resolução: jurisprudência.
(d) no prazo de três anos.
[CORRETA]
Comentários: o enunciado é medonho. Não se esclarece a qual protesto está se
falando: falta de pagamento, falta de aceite, obrigatório/necessário ou facultativo.
Nem qual espécie de vencimento da nota promissória. Pelas alternativas, deve-se
deduzir que se trata do protesto facultativo por falta de pagamento.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “(…) 5. Especificamente quanto à nota promissória, o
apontamento a protesto por falta de pagamento mostra-se viável dentro do
prazo da execução cambial – que é de 3 (três) anos a contar do vencimento
-, desde que indicados os devedores principais (subscritor e seus avalistas).
(…).” (STJ, REsp 1639470/RO, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, julgado em 14/11/2017, DJe 20/11/2017)
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275/314
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3.4.Cheque
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280/314
dos créditos para com a instituição financeira, não se tornando responsável pelos
cheques emitidos pelo outro correntista.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL.
INDENIZAÇÃO. REGISTRO EM CADASTRO DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO.
CHEQUE SEM PROVISÃO DE FUNDOS. CONTA CONJUNTA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. SÚM. 83/STJ. 1. Embargos de declaração recebidos como
agravo regimental, em homenagem aos princípios da celeridade,
fungibilidade e economia processual. 2. O cotitular de conta conjunta detém
apenas solidariedade ativa dos créditos para com a instituição financeira,
não se tornando responsável pelos cheques emitidos pelo outro correntista.
Precedentes. (...).” (STJ, EDcl no AgRg no REsp 1490576/SP, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
20/08/2015, DJe 28/08/2015)
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Banca: FGV
Órgão: Câmara de Salvador – BA
Prova: Analista Legislativo Municipal - Licitação, Contratos e Convênios
Em relação à emissão e ao pagamento do cheque, analise as afirmativas a seguir.
I. Um cheque no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) emitido na cidade de
Jacobina/BA, com praça de pagamento na cidade de Andaraí/BA, deverá ser
apresentado a pagamento nos 30 (trinta) dias seguintes ao de sua emissão.
[INCORRETA]
Comentários: a assertiva está incorreta, pois, conforme expresso no caput do art.
33 da Lei nº 7.357/85, o cheque emitido em lugar diverso da praça de pagamento
deve ser apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias seguintes ao de sua emissão.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 33, caput, da Lei nº 7.357/85. O cheque deve ser
apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30
(trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60
(sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.”
II. Após a expiração do prazo de apresentação, poderá o emitente dar ao sacado
contraordem de pagamento com efeito imediato.
[CORRETA]
Comentários: a assertiva está correta conforme expresso no caput e parágrafo
único do art. 35 da Lei nº 7.357/85.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art . 35 da Lei nº 7.357/85. O emitente do cheque pagável
no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar,
ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato.
Parágrafo único - A revogação ou contra-ordem só produz efeito depois de
expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado
pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição, nos termos do art. 59
desta Lei.”
III. A assinatura do emitente deve ser autógrafa (de próprio punho), sendo vedada
emissão de cheque por chancela mecânica ou processo equivalente.
[INCORRETA]
Comentários: a assertiva está correta, pois, conforme previsão expressa do
parágrafo único do art. 1º da Lei nº 7.357/85, a assinatura pode ser constituída por
chancela mecânica ou processo equivalente.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art . 1º da Lei nº 7.357/85. O cheque contêm: VI - a
assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes
especiais. Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu
mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de
legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente.”
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Antônio emitiu um cheque para pagamento de uma dívida no lugar onde deve ser
pago. A ação de execução desse cheque, assegurada ao portador Carlos, prescreve
em:
(a) trinta dias, contados da data de emissão do cheque.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão do caput dos arts. 33 e
59 da Lei nº 7.357/85, prescreve em seis meses contados da expiração do prazo de
apresentação.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 59, caput, da Lei nº 7.357/85. Prescrevem em 6 (seis)
meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art.
47 desta Lei assegura ao portador.”
Legislação: “Art. 33, caput, da Lei nº 7.357/85. O cheque deve ser
apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30
(trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60
(sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.”
(b) sessenta dias, contados da data de emissão do cheque
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão do caput dos arts. 33 e
59 da Lei nº 7.357/85, prescreve em seis meses contados da expiração do prazo de
apresentação.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 59, caput, da Lei nº 7.357/85. Prescrevem em 6 (seis)
meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art.
47 desta Lei assegura ao portador.”
Legislação: “Art. 33, caput, da Lei nº 7.357/85. O cheque deve ser
apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30
(trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60
(sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.”
(c) seis meses, contados de termo do prazo de trinta dias, para a apresentação do
cheque
[CORRETA]
Comentários: assertiva correta, conforme previsão do caput dos arts. 33 e 59 da
Lei nº 7.357/85, já que emitido o cheque no lugar onde deve ser pago.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 59, caput, da Lei nº 7.357/85. Prescrevem em 6 (seis)
meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art.
47 desta Lei assegura ao portador.”
Legislação: “Art. 33, caput, da Lei nº 7.357/85. O cheque deve ser
apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30
(trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60
(sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.”
(d) seis meses, contados do termo do prazo de sessenta dias, para a apresentação
do cheque
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme o enunciado, o cheque foi
emitido no local em que deve ser pago. Portanto, não há que se falar em 60
(sessenta) dias para apresentação, e sim 30 (trinta) dias.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 59, caput, da Lei nº 7.357/85. Prescrevem em 6 (seis)
meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art.
47 desta Lei assegura ao portador.”
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[AFIRMAÇÃO FALSA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão da Súmula nº 475 do
STJ, nesta situação, o endossatário responde pelos danos decorrentes de protesto
indevido.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “Responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o
endossatário que recebe por endosso translativo título de crédito contendo
vício formal extrínseco ou intrínseco, ficando ressalvado seu direito de
regresso contra os endossantes e avalistas.” (Súmula nº 475/STJ)
(d) A cédula de crédito bancário é título executivo extrajudicial, representativo de
operações de crédito de qualquer natureza, circunstância que autoriza sua emissão
para documentar a abertura de crédito em conta-corrente, nas modalidades de
crédito rotativo ou cheque especial.
[AFIRMAÇÃO VERDADEIRA]
Comentários: assertiva correta conforme entendimento do Superior Tribunal de
Justiça.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “DIREITO BANCÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO
ESPECIAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO VINCULADA A CONTRATO DE
CRÉDITO ROTATIVO. EXEQUIBILIDADE. LEI N. 10.931/2004.
POSSIBILIDADE DE QUESTIONAMENTO ACERCA DO PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS LEGAIS RELATIVOS AOS DEMONSTRATIVOS DA DÍVIDA.
INCISOS I E II DO § 2º DO ART. 28 DA LEI REGENTE. 1. A Lei n.
10.931/2004 estabelece que a Cédula de Crédito Bancário é título executivo
extrajudicial, representativo de operações de crédito de qualquer natureza,
circunstância que autoriza sua emissão para documentar a abertura de
crédito em conta corrente, nas modalidades de crédito rotativo ou cheque
especial. 2. Para tanto, o título de crédito deve vir acompanhado de claro
demonstrativo acerca dos valores utilizados pelo cliente, trazendo o diploma
legal a relação de exigências que o credor deverá cumprir, de modo a
conferir liquidez e exequibilidade à Cédula (art. 28, § 2º, incisos I e II, da
Lei n. 10.931/2004). (...).” (STJ, REsp 1103523/PR, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 10/04/2012, DJe
26/04/2012)
(e) A emissão de cheques pós-datados, ainda que seja prática costumeira, não
encontra previsão legal, pois admitir que do acordo extracartular decorra a dilação
do prazo prescricional importaria na alteração da natureza do cheque como ordem
de pagamento à vista e infringência do art. 192 do CC, além de violação dos
princípios da literalidade e abstração.
[AFIRMAÇÃO VERDADEIRA]
Comentários: assertiva correta conforme entendimento do Superior Tribunal de
Justiça.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “(...) 3. Ainda que a emissão de cheques pós-datados seja
prática costumeira, não encontra previsão legal. Admitir-se que do acordo
extracartular decorra a dilação do prazo prescricional, importaria na
alteração da natureza do cheque como ordem de pagamento à vista e na
infringência do art. 192 do CC, além de violação dos princípios da
literalidade e abstração. Precedentes. 4. O termo inicial de contagem do
prazo prescricional da ação de execução do cheque pelo beneficiário é de 6
(seis) meses, prevalecendo, para fins de contagem do prazo prescricional de
cheque pós-datado, a data nele regularmente consignada, ou seja, aquela
oposta no espaço reservado para a data de emissão. 5. Recurso especial
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3.5.Duplicata
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(d) que, no caso da duplicata não aceita pelo sacado, a sua cobrança judicial, pelo
credor, é possível, independentemente de o título ter sido protestado em tempo
hábil ou não, visto que o crédito se encontra inserto no respectivo título de crédito.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do inciso II do
art. 15 da Lei nº 5.474/68, a cobrança judicial de duplicata não aceita é possível
desde que i) tenha sido protestada; ii) esteja acompanhada de documento hábil
comprobatório da entrega e recebimento da mercadoria e iii)o sacado não tenha,
comprovadamente, recusado o aceite.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 15 da Lei nº 5.474/68. A cobrança judicial de duplicata
ou triplicata será efetuada de conformidade com o processo aplicável aos
títulos executivos extrajudiciais, de que cogita o Livro II do Código de
Processo Civil ,quando se tratar: II - de duplicata ou triplicata não aceita,
contanto que, cumulativamente: a) haja sido protestada; b) esteja
acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega e recebimento
da mercadoria; e c) o sacado não tenha, comprovadamente, recusado o
aceite, no prazo, nas condições e pelos motivos previstos nos arts. 7º e 8º
desta Lei.”
(e) que, no ato de emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para
circulação como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de
título de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada
ao comprador.
[CORRETA]
Comentários: assertiva correta, reprodução do caput do art. 2º da Lei nº
5.474/68.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 2º, caput, da Lei nº 5.474/68 No ato da emissão da
fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito
comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito
para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao
comprador.”
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[INCORRETA]
Comentários: incorreta, pois se contrapõe ao disposto no §4º do art. 13 da Lei nº
5.474/68: perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos
avalistas.
Base para resolução: legislação.
Legislação: Art. 13, §4º, da Lei nº 5.474/68. O portador que não tirar o
protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo da 30 (trinta)
dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso
contra os endossantes e respectivos avalistas.
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[CORRETA]
Comentários: assertiva correta, reprodução do art. 10 da Lei nº 7.357/85.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 10 da Lei nº 7.357/85. Considera-se não escrita a
estipulação de juros inserida no cheque.”
(d) Não se admite a transferência do cheque pelo portador, em se tratando de
endosso em branco.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do inciso II do
art. 20 da Lei nº 7.357/85, o portador pode transferir o cheque a um terceiro, sem
completar o endosso e sem endossar.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 20 da Lei nº 7.357/85. O endosso transmite todos os
direitos resultantes do cheque. Se o endosso é em branco, pode o portador:
III - transferir o cheque a um terceiro, sem completar o endosso e sem
endossar.”
(e) O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa “à
ordem”, não é transmissível por via de endosso.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do caput do
art. 17 da Lei nº 7.357/85, é transmissível por via de endosso.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 17, caput, da Lei nº 7.357/85. O cheque pagável a
pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa ‘’ à ordem’’, é transmissível
por via de endosso.”
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(d) uma só duplicata poderá corresponder a mais de uma fatura, nos casos de
venda para pagamento em parcelas, situação em que se discriminarão todas as
prestações e vencimentos, distinguindo-se a numeração pelo acréscimo, em
sequência, de letra do alfabeto.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois se contrapõe ao disposto no §2º do art. 2º
da Lei nº 5.474/68.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 2º, §2º, da Lei nº 5.474/68. Uma só duplicata não
pode corresponder a mais de uma fatura.”
(e) no valor total da duplicata serão incluídos os abatimentos de preços das
mercadorias feitos pelo vendedor até o ato do faturamento, desde que constem da
fatura.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme expresso no §1º do art. 3º da
Lei nº 5.474/68, não serão incluídos os abatimentos de preços das mercadorias
feitas pelo vendedor até o ato do faturamento, desde que constem da fatura.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 3º, § 1º, da Lei nº 5.474/68. Não se incluirão no valor
total da duplicata os abatimentos de preços das mercadorias feitas pelo
vendedor até o ato do faturamento, desde que constem da fatura.”
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[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do §2º do art.
917 do CC e do art. 18 da LUG, não perde eficácia o endosso-mandato em razão da
morte do mandatário.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 917, § 2º, do CC. Com a morte ou a superveniente
incapacidade do endossante, não perde eficácia o endosso-mandato.”
Legislação: “Art. 18 da LUG. (...) O mandato que resulta de um endosso
por procuração não se extingue por morte ou sobrevinda incapacidade legal
do mandatário.”
(b) A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito sua validade como
título de crédito, implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme expresso no art. 888 do CC, a
omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito sua validade como título de
crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 888 do CC. A omissão de qualquer requisito legal, que
tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade
do negócio jurídico que lhe deu origem.”
(c) Enquanto o título de crédito estiver em circulação, só ele poderá ser dado em
garantia, ou ser objeto de medidas judiciais, e não, separadamente, os direitos ou
mercadorias o que representa.
[CORRETA]
Comentários: assertiva correta por se tratar de reprodução do art. 895 do CC.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 895 do CC. Enquanto o título de crédito estiver em
circulação, só ele poderá ser dado em garantia, ou ser objeto de medidas
judiciais, e não, separadamente, os direitos ou mercadorias que representa.”
(d) No título de crédito à ordem admite-se o endosso parcial.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, é nulo o endosso parcial conforme art. 912,
parágrafo único, do CC e art. 12 da LUG.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 912 do CC. Considera-se não escrita no endosso
qualquer condição a que o subordine o endossante. Parágrafo único. É nulo
o endosso parcial.”
Legislação: “Art. 12 da LUG. (...) O endosso parcial é nulo.”
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302/314
Legislação: “Art. 896 do CC. O título de crédito não pode ser reivindicado
do portador que o adquiriu de boa-fé e na conformidade das normas que
disciplinam a sua circulação.”
(b) O possuidor de título dilacerado, identificável, tem direito de obter do emitente
a substituição, devolvendo o título e pagando as despesas.
[CORRETA]
Comentários: assertiva correta, reprodução do art. 908 do CC.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 908 do CC. O possuidor de título dilacerado, porém
identificável, tem direito a obter do emitente a substituição do anterior,
mediante a restituição do primeiro e o pagamento das despesas.”
(c) O proprietário, que perder ou extraviar o título, ou for injustamente
desapossado dele, poderá obter novo título em juízo, porém não poderá impedir
que sejam pagos a outrem capital e rendimentos.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, de acordo com o previsto no caput do art.
909 do CC, nesta situação, o proprietário poderá obter novo título em juízo, bem
como impedir sejam pagos a outrem capital e rendimentos.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 909, caput, do CC. O proprietário, que perder ou
extraviar título, ou for injustamente desapossado dele, poderá obter novo
título em juízo, bem como impedir sejam pagos a outrem capital e
rendimentos.”
(d) O aval a um título de crédito deve ser prestado através de documento
específico para essa finalidade.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do caput do
art. 898 do CC, o aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 898, caput, do CC. O aval deve ser dado no verso ou no
anverso do próprio título.”
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(b) O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, não pode ser preenchido
posteriormente e por isso é irrelevante a conformidade com os ajustes realizados
entre as partes.
[AFIRMAÇÃO FALSA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do caput do
art. 891 do CC, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 891, caput, do CC. O título de crédito, incompleto ao
tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes
realizados.”
(c) A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são
inerentes.
[AFIRMAÇÃO VERDADEIRA]
Comentários: assertiva verdadeira por se tratar de reprodução do art. 893 do CC.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 893 do CC. A transferência do título de crédito implica a
de todos os direitos que lhe são inerentes.”
(d) O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma
determinada, pode ser garantido.
[AFIRMAÇÃO VERDADEIRA]
Comentários: assertiva verdadeira, pois, conforme previsão expressa do art. 897,
caput, do CC, pode ser garantido por aval.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 897, caput, do CC. O pagamento de título de crédito,
que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por
aval.”
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(b) O pagamento de título de crédito pode ser garantido por aval total ou parcial.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme expresso no parágrafo único do
art. 897 do CC, é vedado o aval parcial.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 897 do CC. O pagamento de título de crédito, que
contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por
aval. Parágrafo único. É vedado o aval parcial.”
(c) O portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos é
considerado legítimo possuidor, exceto se o último for em branco.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do caput do
art. 911 do CC, será considerado legítimo possuidor o portador do título à ordem
com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 911, caput, do CC. Considera-se legítimo possuidor o
portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos,
ainda que o último seja em branco.”
(d) O devedor pode opor ao endossatário de endosso-mandato as exceções que
tiver contra ele.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta, pois, conforme previsão expressa do §3º do art.
917 do CC, poderá opor somente as exceções que tiver contra o endossante.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 917, § 3º, do CC. Pode o devedor opor ao endossatário
de endosso-mandato somente as exceções que tiver contra o endossante.”
(e) O endossante não responde pelo cumprimento da prestação constante do
título, ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso.
[CORRETA]
Comentários: assertiva correta, conforme previsão expressa do caput do art. 914
do CC.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 914, caput, do CC. Ressalvada cláusula expressa em
contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo
cumprimento da prestação constante do título.”
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3.8.Títulos Bancários
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Banca: FAURGS
Órgão: TJ-RS
Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento
Assinale a alternativa que apresenta afirmação correta a respeito da disciplina
sobre Cédula de Crédito Bancário.
(a) A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido por instituição
financeira ou por entidade a esta equiparada em favor de pessoa física ou jurídica.
[INCORRETA]
Comentários: a assertiva está incorreta, pois contraria o disposto no art. 26,
caput, da Lei nº 10.931/04
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 26, caput, da Lei nº 10.931/04. A Cédula de Crédito
Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor
de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando
promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de
qualquer modalidade.”
(b) A Cédula de Crédito Bancário é transferível mediante endosso em preto,
devendo o endossatário ser instituição financeira ou entidade a ela equiparada.
[INCORRETA]
Comentários: a assertiva está incorreta, pois contraria o disposto no art. 29, § 1º,
da Lei nº 10.931/04.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 29, § 1º, da Lei nº 10.931/04. A Cédula de Crédito
Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se aplicarão,
no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o
endossatário, mesmo não sendo instituição financeira ou entidade a ela
equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive
cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula.”
(c) A Cédula de Crédito Bancário poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou
fidejussória, cedularmente constituída.
[CORRETA]
Comentários: a assertiva está correta, pois reproduz o art. 27 da Lei nº
10.931/04.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 27 da Lei nº 10.931/04. A Cédula de Crédito Bancário
poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente
constituída.”
(d) Na Cédula de Crédito Bancário, poderão ser pactuados juros sobre a dívida,
vedada a capitalização.
[INCORRETA]
Comentários: a assertiva está incorreta, pois contraria o disposto no inciso I § 1º
da Lei nº 10.931/04.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 28 da Lei nº 10.931/04. A Cédula de Crédito Bancário
é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida
e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor
demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente,
elaborados conforme previsto no § 2º. § 1º Na Cédula de Crédito Bancário
poderão ser pactuados: I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os
critérios de sua incidência e, se for o caso, a periodicidade de sua
capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da
obrigação;”
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3.9.Títulos de Agronegócio
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(c) O prazo para protesto é de 60 dias e começa a fluir a partir da data de sua
apresentação.
[INCORRETA]
Comentários: assertiva incorreta por contrariar o art. 13, § 4º, da Lei nº
5.474/68.
Base para resolução: legislação.
Legislação: “Art. 13, § 4º, da Lei nº 5.474/68. O portador que não tirar
o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo da 30 (trinta)
dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso
contra os endossantes e respectivos avalistas.”
(d) A duplicata virtual e o boleto bancário representam título executivo, nos termos
exigidos pela lei.
[INCORRETA]
Comentários: na verdade, o que representa título executivo extrajudicial é a soma
do boleto bancário junto à comprovante de entrega das mercadorias (ou da
prestação dos serviços), sem haver recusa justificada do aceite.
Base para resolução: jurisprudência.
Jurisprudência: “Não se trata, aqui, de atribuir eficácia executiva ao boleto
singularmente considerado. Esse documento bancário apenas contém as
características da duplicata virtual emitida unilateralmente pelo sacador, e
não se confunde com o título de crédito a ser protestado. Se, contudo, o
boleto bancário que serviu de indicativo para o protesto (i) retratar
fielmente os elementos da duplicata virtual, (ii) estiver acompanhado do
comprovante de entrega das mercadorias ou da prestação dos serviços e
(iii) não tiver seu aceite justificadamente recusado pelo sacado, passa a
constituir título executivo extrajudicial, nos termos do art. 586 do CPC.”
(STJ, REsp 1024691/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, julgado em 22/03/2011, DJe 12/04/2011)
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