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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO UNOPAR

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ANDERSON MATOS DA SILVA

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA II: GESTÃO


EDUCACIONAL

BRAGANÇA – PA
2020
ANDERSON MATOS DA SILVA

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA III: GESTÃO


EDUCACIONAL

Relatório apresentado à UNIVERSIDADE DO


NORTE DO PARANÁ (UNOPAR) como
requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular em Educação
Física III: Gestão Educacional, do curso de
Licenciatura em Educação Física.

BRAGANÇA – PA
2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………..4
LEITURAS OBRIGATÓRIAS…………………………………………………………….5
REGIMENTO ESCOLAR………………………………………………………………….7
ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA……………………………………………………..8
PLANO DE AÇÃO…………………………………………………………………………9
CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………..11
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………..12
INTRODUÇÃO

O então trabalho aqui apresentado foi montado como uma estruturação do


Estagio Curricular Obrigatório III, este estágio contempla a área da Gestão e tem
como intuito a obtenção de nota para o 7º período de educação física da
universidade UNOPAR, nele estará apresentado relatos sobre a atuação do
professor de educação física nesta área, seguindo de suas dificuldades e todo o
seu trabalho em seu dia a dia.
A passagem de um acadêmico em um estágio é de total importância, tendo
ainda mais ênfase quando se trata da educação, uma área em que um bom
trabalho afetará no futuro de vários alunos, assim sendo, estar preparado para dar
o seu melhor de forma profissional e ética, é algo indispensável.
O estagio que aqui será relatado não ocorreu de forma presencial como o
esperado, porém a universidade realizou as devidas adaptações para que mesmo
com o distanciamento social possamos então, estar nos envolvendo e tendo este
estagio em nossa formação.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Para tudo o que se vai fazer na vida é preciso antes planejar-se: em casa
com as contas do mês, numa viagem que se pretenda fazer, ao abrir um novo
negócio, enfim, para tentar garantir o sucesso de um projeto qualquer que seja ele,
planejar é o melhor caminho, e na educação não pode ser diferente.

O professor precisa planejar sempre suas aulas a fim de garantir o


desenvolvimento tranquilo e objetivo do processo educacional. O professor de
Educação Física, em alguns casos até mais do que os outros, necessita se
programar bem antes de suas aulas para acabar com a mística de que professor
de Educação Física não faz nada, que só dá bolas para os alunos jogarem e
também porque nem sempre é oferecido a esta disciplina as condições
necessárias para a realização das aulas, pois muitas escolas nem quadra têm e
cabe ao professor vencer essas barreiras, por isso ele deve planejar-se, já que
mesmo planejando o trabalho é árduo, agora imagine sem planejamento, com
certeza o sucesso do processo será prejudicado.

Quando falamos de planejamento, temos que estar ciente que é uma meta
a ser alcançada daquilo que queremos realizar no futuro, para isso o planejamento
deve abranger todos os fatores que influenciam no processo ensino-aprendizagem,
como: público-alvo, visando sempre a realidade que os educandos estão inseridos,
recursos didáticos, metodologia a ser aplicada, além de apresentar flexibilidade
para contemplar as situações que ocorrerem durante as aulas. Deve-se colocar o
planejamento em prática o mais breve possível, pois o mesmo é a concretização
do pensamento. Planejar é preciso para poder conseguir as transformações
necessárias para uma educação de qualidade. Nesse processo, o educando vai
adquirindo conhecimentos e experiências e o educador buscando cada vez mais
ter uma visão maior de conhecimento, para assim somar muito mais com a
aprendizagem de seus alunos.

Segundo Celso Vasconcelos (2009),

“Tendo em vista o caráter emancipatório que buscamos, o que nos


interessa nesse trabalho é o conceito integral de planejamento, como
aquele já explicitado: planejar e antecipar mentalmente uma ação a ser
realizada e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas
algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que
pensou.”
O processo de ensino-aprendizagem está pautado na construção de
conhecimentos adquiridos da inter-relação entre o educando e o educador em
suas atividades diárias.

É claro, que para se ter uma aula de qualidade antes o professor tem que
se planejar, ninguém é bom o suficiente para improvisar tudo, além de demonstrar
que está ali só por estar, sem preocupação com o conteúdo dado aos seus alunos.

O planejamento deve ser feito sim e com antecedência, pois ser houver algo
a ser melhorado, o responsável por analisá-lo terá tempo de dar sugestão ao
professor para que sua aula seja mais bem aproveitada, mas para que isso
funcione a escola deve colaborar com os professores fazendo reuniões,
promovendo encontros pedagógicos, assim, cada um poderá mostrar suas
dificuldades e dar sugestões para o planejamento.

Celso Vasconcelos (2009) faz a seguinte afirmativa,

“Fala-se muito, no interior da escola, do planejamento como processo,


porém é clara a percepção dos professores de que este ”processo” acaba
não acontecendo. Alguns educadores já ganham clareza que o plano de
aula não vai funcionar magicamente, e denunciam a falta de compromisso
por parte dos agentes”

Ao executar uma aula é preciso planejar qual o tipo de atividade que vamos
desenvolver, porque necessitamos de novas ideias, por isso, a importância do
planejamento é fundamental para produzirmos uma aula com qualidade. É preciso
compromisso, responsabilidade e competência para a prática na atividade
educacional, ver os erros e consertá-los, é de fundamental importância no trabalho
pedagógico que é feito no planejamento.

A escola, os professores e alunos são integrantes da dinâmica das relações


sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências
econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classe. Isso
significa que os elementos do planejamento escolar - objetivos-conteúdos-métodos
– estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente
político. Por essa razão o planejamento, é uma atividade de reflexão a cerca das
nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que
devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos
pelos interesses dominantes da sociedade. “Planejar ajuda a concretizar aquilo
que se almeja (relação teoria-prática)” Porém, para que isso aconteça precisamos
mudar essa situação em relação à educação no ato de planejar, pois o que nota-se
é que alguns professores têm aversão ao planejamento, acham que é perda de
tempo, que já sabem tudo o que vão passar para seus alunos. Fica evidente o
desinteresse e a falta de vontade quando são convocados para o planejamento,
pois para eles não há essa necessidade, até porque o que é desenvolvido no
mesmo nada acontece na prática e acabam participando por terem que cumprir
horário e as burocracias da escola. É muito comum os ver questionando: Para quê
planejar? Dizem que é a mesma coisa sempre, que já sabem o que devem ensinar
e que algumas disciplinas não mudam. Geralmente não buscam inovar, serem
mais criativos e dinâmicos para tornar as aulas interessantes, por isso é que para
podermos direcionar possibilidades e necessidades de mudanças, precisamos,
antes de qualquer iniciativa, de professores realmente comprometidos com a
educação e sonhem com o desejo de mudança.

2 – CONHECER O REGIMENTO ESCOLAR/PPP E SUA UTILIDADE NO


ÂMBITO DA GESTÃO ESCOLAR, COM DESTAQUE PARA A ATUAÇÃO DA
EQUIPE DIRETIVA (DIRETOR, COORDENADOR PEDAGÓGICO)

2.1 Qual a função do regimento no ambiente escolar?

O regimento escolar é o documento norteador para os serviços oferecidos por uma


instituição de ensino, bem como para o seu funcionamento, surgindo como uma
síntese do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Numa visão de gestão participativa
e democrática, o regimento é construído com o envolvimento da gestão escolar,
corpo docente e discente, demais funcionários e a comunidade escolar,
normalmente representada por representantes dos pais dos alunos. Ele é a lei
dentro da escola, pois define sua natureza e princípios, além de estabelecer
normas e critérios. Em outras palavras, ele orienta as ações da escola (WOLF;
CARVALHO, 2011).

2.2 Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?

Ele não trata apenas das questões disciplinares, mas de toda a existência da
escola, abrangendo aspectos como infraestrutura, condições igualitárias para
ambos os sexos, quantidade de alunos, critérios de seleção de professores,
condições para ascensão, aposentadoria e salários. Não obstante, também trata
de assuntos pedagógicos como o conteúdo curricular, metodologias de ensino,
disciplinas transversais regionais, avaliação, frequência dos discentes, matrículas e
documentação. Há alguns capítulos em especial que discute conduta disciplinar,
para o professor e para o aluno, determinando sanções disciplinares (WOLF;
CARVALHO, 2011).

3 – CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

3.1 Descreva quais são as principais atribuições do(a) diretor(a) da escola.


Além de ser o foco de aprendizagem do aluno, esse profissional comanda os
funcionários, os setores administrativos, alunos entre outros. Observa se os alunos
estão agindo no seu cotidiano escolar; monitora tudo para o melhor aprendizado
do aluno e a organização da escola.

3.2 Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos


e aos docentes.
Receber os alunos na portaria da escola, desejando-lhes um ótimo dia de
atividades; Atender as solicitações dos professores a respeito dos materiais
didáticos para os alunos; Orientar e ouvir sua equipe; Entender bem o que pensa
seu público; Acompanhar e orientar os processos pedagógicos; Mobilizar e engajar
os pais e responsáveis. Deve ser um profissional de voz ativa e compreender
todos os pontos de vistas, para trazer benefícios para escola.
4 – ELABORAR PLANO DE AÇÃO
Situação – Problema Falta de professores na Escola Estadual
Professor Benício de Moraes*, ocasionando a
evasão escolar entre os alunos do Ensino
fundamental II.
Proposta de Solução Contratar professores temporários ou
estagiários, até que sejam feitos concursos ou
processos seletivos para professores efetivos.

Objetivos do plano de ação Proporcionar o melhor ensino; Acabar com a


evasão escolar; Construir alternativas que
coloque a educação em primeiro plano;
Contribuir com o processo de desenvolvimento
educacional das crianças e jovens.

Metodologia A escola relata para a Secretaria de Educação


que está faltando professor, após um
levantamento da quantidade de professores
que toda rede municipal necessita, o
secretário da educação solicita ao prefeito
através de ofício ou requerimento, com isso o
prefeito vai avaliar a possibilidade da
realização de concursos ou processos
seletivos.
Recursos O Ministério Público avalia a situação do
município, e estabelece ou não recursos
para a realização de tais processos.
Considerações finais A evasão escolar é um problema frequente
nas escolas públicas do Brasil, embora as leis
garantam o acesso e permanência dos alunos
no âmbito escolar, leis presente na
Constituição Federal de 1988.
Os estudantes que abandonam a escola
costumam ter dificuldade nas relações
pessoais, devido à autoestima baixa, e a falta
de professores faz com que eles se sintam
rejeitados, com pouca importância diante do
cenário educativo. Este plano de ação pode
ajudar a solucionar esta questão, levando em
consideração a melhoria do ensino
aprendizagem dos educandos e uma boa
gestão pedagógica.

*Escola fictícia
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão desse relatório é uma maneira de aprendizado e experiência


das práticas de gestor educacional servirá para me introduzir na minha profissão
de educador. Com a proposta de elaborar uma solução para uma situação-
problema, por meio de um plano de ação para abolir a evasão escolar na rede
pública, tive que pesquisar e elaborá-lo sem nenhum tipo de experiência em
campo. Apesar dos obstáculos, consegui assimilar o conhecimento necessário
para atender as atividades propostas pela Universidade Norte do Paraná.

Este foi um trabalho foi um grande desafio, pois de maneira geral, alunos e
professores sofrem com a má gestão pública. A educação pública tem um longo
caminho a trilhar, de muito planejamento, dinamismo e contribuições mútuas,
visando sempre o objetivo final, que é o aluno com sua formação plena e inserido
no contexto educativo, fazendo-o adquirir confiança, autoestima e capacidade de
superação.
REFERÊNCIAS

BERNARDO, Elisângela da Silva. BORDE, Amanda Moreira. CERQUEIRA,


Leonardo Meirelles. Gestão Escolar e Democratização da Escola: Desafios e
Possibilidades de uma Construção Coletiva. RPGE – Revista online de Política
e Gestão Educacional, Araraquara, v. 22, n. esp.1, p. 31-48, mar., 2018.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9.394, 20


de dezembro de 1996. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 03/03/2021.
CERQUEIRA, Leonardo Meirelles; GONZALEZ; Wania Regina Coutinho;
BERNADO, Elisangela da Silva. Política de Avaliação do Estado do Rio de
Janeiro: repercussões na gestão escolar e no currículo. Práxis Educativa,
Ponta Grossa, p. 676-692, v. 11, n. 3, set./dez., 2016.
OLIVEIRA, Andrade Oliveira. As mudanças na organização e na gestão do
trabalho na escola. In.: OLIVEIRA, Dalila Andrade.; ROSAR, Maria de Fátima
Felix (Orgs.). Política e gestão da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
PARO, Vitor Henrique. Eleição de Diretores de Escolas Públicas: Avanços e
Limites da Prática. R. Bras. Est. Pedag., Brasília, v.77, n.186, p. 376-395,
maio/ago., 1996.
WOLF, Mariangela Tantin; CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de. Regimento
escolar de escolas públicas: para além do registro de normas. S/D.
Disponível em: <www.diaadiaeducacaopr.gov.br/portal/pde/arquivos/216-4.pdf>
Acesso em: 14/06/2020
PEREIRA, Michele Cezareti. Evasão escolar: causas e desafios. Revista
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 02, Vol. 01, pp. 36-
51. Fevereiro de 2019. Disponível em:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/evasao-escolar. Acesso em
16/06/2020
VASCONCELOS, C. Planejamento: projeto de ensino e projeto político
metodológicos para elaboração, São Paulo: Libbertad editora, 2009.

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