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Filosofia: 6ºplano

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1. Com esta afirmação, Aristóteles quis dizer que o homem vive em uma “pólis”, ou seja, o
homem torna-se homem entre outros, vivendo numa sociedade regida por leis e costumes,
desenvolvendo o seu potencial e percebe o seu fim natural em um contexto social.

2. As cidades-estado formam-se a partir das aldeias, das famílias e a partir das relações sociais,
entre o homem e a mulher, e o senhor e o escravo. Inicialmente, as cidades-estado formam-se
para preservar a vida e subsistem para assegurar uma vida boa. A cidade é, por natureza, mas
anterior era ao individuo, porque este só o é se fazer parte integrante dela.

3. John Locke defende que a origem do estado não é natural, mas sim voluntária,
convencional, e que resulta de um contrato ou também de acordo de vontades. Começa por
afirmar que o ser humano vivia em “estado de natureza”, ou seja, os seres humanos são, de
uma forma, livres e iguais, com a natureza á disposição para se usar. A originalidade do Estado
é fixa a partir do contrato e todos os interessados têm de se sujeitar á autoridade do Estado,
porque todos a aceitaram.
Aristóteles defende que a organização social e o estado, não é de uma opção convencional do
ser humano, mas sim de uma tendência natural, isto é, que o estado é a finalidade natural do
ser humano. Aristóteles defende também outra serie de coisas, entre as quais são: em que o
poder político deve ser distribuído pelos cidadãos, só os homens livres é que são considerados
cidadãos, excluindo os escravos, as mulheres, as crianças, os idosos e os estrangeiros, também
que a autoridade da lei é racional, ou seja, as leis estão acima dos cidadãos. Para as leis serem
boas e justas, essas mesmas têm de ser criadas por cidadãos bons e justos, as qualidades
morais dos cidadãos dependem das cidades que habitam e as qualidades dessas cidades
dependem das virtudes dos cidadãos que nela participam, e por último, o objetivo do estado é
o bem-estar da sua comunidade, através da promoção da justiça. Os principais fundamentos
dos direitos e da justiça residem na própria natureza, resultam da adaptação das necessidades
naturais e particulares dos cidadãos.

4. segundo Locke, devido á desigualdade da capacidade de trabalho, á acumulação de


riquezas, e ao facto de o ser humano deixar de viver em paz, a passe de bens não se encontra
protegida de forma eficaz. As violações e as más interpretações de direitos naturais, são
castigadas de forma anárquica e por iniciativa das vítimas. Esta ausência de organização e de
sanções que salvaguardem as pessoas e os bens é que vão conduzir ao fim do estado de
Natureza.

5. O pacto social estabelece uma sociedade política e civil, para desaparecer ao risco da
insegurança e poder ser livre. Neste caso, traduz-se numa nega ao direito de reprimir as
infrações ao direito natural, melhor dizendo, renunciar ao julgamento em causa própria.

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