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3 Apresentação
4 A história da vida na Terra
6 Lobo frontal: somos seres pensantes
8 O nosso percurso – da fecundação ao nascimento
10 Entendendo o cérebro
12 A Zebra e o Leão - O medo no mundo animal
13 O que são as doenças?
18 A hipnoterapia e o tratamento de doenças
20 Estudo de caso
23 Conclusão
24 Sobre o autor
25 Sobre a OMNI Brasil
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Apresentação
Desde o fim da década de 1990, a hipnoterapia é reconhecida pelo Conselho
Federal de Medicina do Brasil como ferramenta de apoio ao tratamento
médico. Essa certificação veio após a realização de estudos e pesquisas que
comprovaram a eficácia dos resultados alcançados por profissionais da área.
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A história da vida na Terra
Antes de começarmos a falar sobre a hipnoterapia como ferramenta de apoio
à medicina, é importante abordarmos o surgimento e evolução da vida no
planeta. Isso nos permite compreendermos o desenvolvimento dos
mecanismos biológicos de sobrevivência que asseguraram a perpetuação das
espécies ao longo dos séculos, sem o respaldo de médicos e veterinários.
1,5 bi
de anos
1,7 bi
de anos Surge o
3,5 bi primeiro ser
de anos pluricelular,
Aparecem as
4,5 bi células
denominado
cnidário, que
de anos Surgem os eucariontes, aptas
já apresentava
13,5 bi primeiros seres a se reproduzirem
o esboço de um
de anos vivos, as células sexualmente,
Surge a Terra, sistema
procariontes, permitindo o
em condições nervoso
organismos desenvolvimento e
Big Bang – inapropriadas rudimentar;
incapazes de se adaptação em um
Surgem os para a vida, mas
reproduzir menor espaço de
planetas, sofrendo
sexualmente, tempo;
constelações e inúmeras
modificações; tornando lento
galáxias, o processo
muitas ainda evolutivo;
inacessíveis ao
nosso
conhecimento
atual;
4
30 mil
anos
4 mi
de anos Surge o Homo
400 mi sapiens
sapiens, a
de anos Somente aqui, nossa espécie,
700 mi é que surgem única dotada
os vertebrados de uma
de anos Aparecem os superiores. A consciência
vertebrados evolução racional.
inferiores continua até
Os vermes (peixes,
passam a surgirem os
anfíbios, seres que nos
existir, com répteis, aves e
sistemas mais deram origem
mamíferos) e, propriamente
complexos, junto deles, o
como o dita;
cérebro
digestório, emocional
locomotor e (sistema
outros, límbico) e o
responsáveis sistema
pela nervoso;
sobrevivência;
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Lobo frontal: somos seres pensantes
Observando a evolução apresentada no capítulo anterior, notamos que se
passaram 3 milhões e 970 mil anos desde o surgimento dos vertebrados
superiores até o surgimento de nossa espécie! Esse foi o tempo necessário
para o desenvolvimento do lobo central, área que responde pelo
planejamento de ações e movimento, bem como pelo pensamento.
Aqui fica mais uma questão: qual a real necessidade desse processo
evolutivo? Quais necessidades ambientais nos fizeram dar esse salto? Para
essas questões, existem várias teorias que vão desde a criacional até a teoria
da possibilidade de manipulações genéticas por seres extraterrestres, como
pode-se ler nas interpretações dos escritos sumerianos.
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Mas independente da explicação dada, o que temos de real e concreto é que
houve, sim, o chamado Big Bang cerebral. E é nesse ponto que começa a
comunicação por meio da linguagem, graças ao gene Fox P2, que passa a ser
encontrado na raça humana.
Gene Fox P2
Chipanzés, os mais próximos de nós na cadeia animal, não falam. Já os
humanos falam. Por quê? Em 2009, a revista Nature publicou um artigo
sobre isso. Nele, há informações sobre a descoberta da mutação em um
gene, que teria sido fundamental para o desenvolvimento da fala. A ele
deram o nome de Fox P2.
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O nosso percurso –
da fecundação ao nascimento
Uma vez que compreendemos o processo evolutivo ocorrido ao longo de
bilhões de anos, vamos discutir como a evolução se dá em cada indivíduo.
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Veja a complexidade e a beleza desse processo. Em apenas alguns meses,
saímos de um ser unicelular e nos tornamos um complexo ser humano, uma
transferência de bilhões de anos de evolução.
Mais uma vez, existem várias teorias que procuram responder a essas
questões, inclusive as dos campos morfogenéticos de Deepak Chopra.
Porém, limito-me aqui a aguçar a sua curiosidade sobre isso.
O importante é ter em mente que, com essa evolução, programas biológicos
de sobrevivência foram aprendidos e passados de espécie a espécie até
chegarem até nós. Desse modo, eles nos mantiveram vivos por tantos anos
através do equilíbrio interno denominado homeostase.
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Entendendo o cérebro
Uma vez que compreendemos o processo de evolução, passamos a entender
que o mesmo não dá saltos, e que para chegarmos onde estamos, houve um
desenvolvimento da vida em paralelo ao desenvolvimento do sistema
nervoso central.
Cérebro Inconsciente
Cérebro Subconsciente
Cérebro Consciente
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Cérebro
Consciente
Cérebro
Subconsciente
Cérebro
Inconsciente
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A zebra e o leão – O medo no mundo animal
Imagine que uma zebra está pastando tranquilamente em uma savana e, por
meio do olfato, percebe a presença de um leão. Isso faz com que todos os seus
mecanismos biológicos a preparem para a fuga e, nessa caçada, todas as
forças são empregadas para que ela consiga escapar.
Caso não dê certo, a morte (real) acontece e nada mais pode ser feito. Do
contrário, se a zebra conseguir se safar, ela vai checar se ainda existe algum
risco (real). Se não detectar uma ameaça, voltará a pastar como se nada
tivesse acontecido. Assim, os programas biológicos que foram ativados para a
sua sobrevivência/fuga são desativados e a regeneração corporal acontece
normalmente.
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O que são as doenças?
Nos seres humanos, esses programas de defesa também são ativados fora da
consciência, no cérebro inconsciente. Devido à capacidade de sentir medo e
pensar, instalamos em nosso cérebro subconsciente, de forma involuntária,
uma emoção, um hábito, uma crença e até mesmo uma memória de longo
prazo de que o “leão” pode nos pegar a qualquer momento.
Ficamos então preparados para o ataque, mesmo sem termos certeza de que
ele acontecerá, impossibilitando nosso sistema nervoso autônomo de
alcançar o equilíbrio por meio da homeostase. É isso que gera a doença.
Podemos agora direcionar nossa discussão para uma parte um pouco mais
prática e vermos de que forma podemos fazer a leitura das doenças em
associação com os programas herdados.
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A grande diferença, como já foi dito, é que após o evento, a zebra volta a
pastar saindo imediatamente do conflito, enquanto nós ficamos farejando o
perigo do leão durante um tempo, mesmo que não exista nenhum sinal de
que ele se encontre por perto. Isso fará com que se manifestem em nosso
corpo rinites e sinusites.
Outro exemplo seria o que chamamos de alergias. O que elas são? Por que
usamos ou ingerimos uma substância por tanto tempo em nossas vidas e em
um determinado momento passamos a ter alergia a ela?
Considero que a alergia seja o que chamamos de raio do conflito. Isso quer
dizer que quando nós passamos por eventos traumáticos, automaticamente o
cérebro “tira uma foto” ou “grava na mente subconsciente” tudo o que
aconteceu com a função de autoproteção. Como, por exemplo, quando
sofremos um assalto a mão armada e sempre lembramos do ocorrido quando
passamos pelo local onde o fato aconteceu.
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Dessa forma, o dito agente causador da alergia faz o cérebro se lembrar
inconscientemente dos traumas e ativa os programas de sobrevivência que
chamamos de “doença”, para impedir que sejamos expostos novamente ao
estresse.
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O mais interessante é que se pegarmos dez pessoas que possuem alergia a
frutos do mar, cada uma vai manifestá-la de forma diferente. Uns com edema
de glote (garganta fechada), outros com coceira, inchaço nos olhos ou
vermelhidão em parte do corpo. Isso nos faz concluir que a percepção e
individualidade de cada um faz com que adoeçamos de formas diferentes.
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Dessa forma, a criança já pode nascer com algumas “doenças”, como asma,
bronquite, alergias e outros problemas devido ao ocorrido durante sua vida
intrauterina.
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A hipnoterapia e o apoio ao tratamento de
doenças
Uma vez que discutimos sobre a parte anatômica do cérebro, gostaria que
você entendesse um pouco sobre o que chamamos de modelo da mente, ou
seja, como funcionamos na prática. No entanto, não quero aqui dizer que isso
seja a verdade absoluta e que não existam outras teorias a respeito.
Por que, então, a cura se torna tão difícil, tanto das doenças crônicas como
das doenças emocionais? Para explicar isso, preciso que antes você entenda
como funciona a mente consciente.
Aqui também se encontra a força de vontade para lutarmos contra o que não
queremos. Como essa é uma atividade que se desgasta com o tempo, algumas
vezes acabamos fracassando. Podemos ver isso nas várias dietas que
começamos e deixamos de lado, nas várias vezes em que dizemos que vamos
fazer academia, pagamos 6 meses e não vamos nem um mês completo.
Encontramos aqui o Fator Crítico, talvez uma das funções mais importantes
da mente. Ele é o responsável por analisar o que vai realmente passar para o
subconsciente.
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Para ocorrer a auto-cura, precisaríamos eliminar os medos, crenças,
emoções, hábitos e memórias de longo prazo, instalados no subconsciente e
envolvidos com o que chamamos de Efeito Causador Inicial. Dessa forma,
deixaríamos os mecanismos biológicos trabalharem no reequilíbrio das
funções.
Esse processo pode ser apoiado pela hipnose, uma das ferramentas capazes
de permitir o bloqueio temporário do Fator Crítico. Ela abre acesso à mente
subconsciente, nos dando condições de ajudar as pessoas a ressignificarem as
informações nela contidas, permitindo que o cérebro inconsciente fique
“livre” para funcionar e restabelecer a saúde.
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Estudo de caso
Com o objetivo de ilustrar a possibilidade do uso da hipnoterapia como apoio
ao tratamento de doenças, vamos analisar um estudo de caso de um cliente
meu que tinha uma lesão tumoral e se submeteu a um tratamento com a
hipnose clínica.
Cliente R.D.N, 36 anos, com histórico de dor intensa na perna esquerda, que o
impedia de andar sem incômodo.
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O cliente permaneceu com dores intensas na perna com uso contínuo de
medicamento analgésico, sem melhora do quadro da dor.
Após isso, ele foi submetido ao tratamento com hipnoterapia. Durante a
consulta, foi observado um conflito em que ele se encontrava paralisado
diante de várias situações em sua vida. Nessas situações, ele se sentia
impotente e desvalorizado diante da escolha da direção e do caminho a
seguir.
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Conclusão
Apesar de ser reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho
Federal de Odontologia, a hipnoterapia é pouco utilizada e ainda
desconhecida por vários profissionais de saúde.
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Sobre o Autor
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Sobre a OMNI Brasil
A OMNI Hypnosis Training Center® é um dos mais antigos institutos de
hipnoterapia do planeta, criado em 1979 na Flórida/EUA, por Gerald F. Kein
(Jerry). Ele foi o último discípulo de Dave Elman, considerado por muitos o
hipnoterapeuta mais renomado do mundo, e foi o responsável por manter
vivas as técnicas do mestre.
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O instituto iniciou as atividades no Brasil em 2015, presidido por Michael
Arruda, hipnoterapeuta OMNI há mais de 9 anos, primeiro instrutor
certificado OMNI na América Latina e treinado diretamente por Jerry e Hans.
O centro de treinamento é considerado um dos institutos de hipnose mais
renomados do Brasil. Grandes profissionais como Rafael Baltresca, Pyong
Lee e Issao Imamura já passaram pelos treinamentos oficiais da OMNI
Hypnosis Training Center® no país.
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Créditos
Diagramação:
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OMNI HYPNOSIS TRAINING CENTER
(11) 3075-2899
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www.omnihypnosis.com.br.