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a Educação à Distância
Pós-Graduação em Docência
Pós-Graduação em Docência
niltom.vieira@ifmg.edu.br
jefferson.silva@ifmg.edu.br
Setembro, 2019.
© 2019 by Instituto Federal de Minas Gerais Campus Arcos
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reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico
ou mecânico. Incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de
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Instituto Federal de Minas Gerais Campus Arcos.
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Índice para catálogo sistemático:
1. Educação: EaD: Docência
2019
Este curso está dividido em quatro semanas, cujos tópicos são apresentados
sucintamente a seguir.
Carga horária: 40 h.
Objetivos
Nesta semana você descobrirá como surgiu a Educação à Distância e
quais os impactos proporcionados por essa modalidade.
Embora não haja uma padronização universalmente aceita, vamos diferenciar no escopo do
nosso curso as siglas EAD e EaD. Assim, teremos “Educação Aberta e a Distância” (EAD) e
“Educação à Distância” (EaD). Quanto ao rigor da escrita, existem defensores (com certa
correção) do não uso de acento (crase) em “a distância”, vez que se trata de distância sem
especificação de medida. Contudo, pecando pelo excesso, nesta apostila ele será adotado
apenas como prevenção para toda e qualquer ambiguidade, eis que a educação é à distância e
não a “distância” é o objeto a ser educado1.
Finalizando esta conceituação inicial, não é raro que se encontrem na literatura críticas quanto
ao uso de “educação” ao invés de “ensino” à distância. A principal justificativa, de certo
modo compreensível, é que a EaD ainda se encontra em débito com a educação,
especialmente no que diz respeito a formação crítica e holística do aprendiz. Porém, o uso do
termo “educação” neste material traz um caráter de manutenção do otimismo e confiança na
potencialidade desta modalidade.
1
O uso do acento é também compartilhado pelo Professor Sérgio Rodrigues (download).
1
Niltom Vieira Junior e Jefferson Rodrigues da Silva
A Educação Aberta a Distância, em geral, inclui características mais flexíveis como, por
exemplo, maior amplitude na admissão de estudantes (Cursos Online Abertos e Massivos2),
atendimento de necessidades individuais (em alguns cursos os alunos podem escolher os
módulos a serem cursados) e a gratuidade nos estudos (embora hoje já existam exceções).
Uma das primeiras iniciativas na história é a The Open University, fundada em 1969 no Reino
Unido, que abriga simultaneamente centenas de milhares de estudantes no mundo todo.
Neste sentido, criou-se em 2006 a Universidade Aberta do Brasil (UAB3) que, embora tenha
vagas limitadas a cada seleção e se baseie em estruturas curriculares pré-estabelecidas (cursos
2
Conhecidos como MOOCs (Massive Open Online Courses).
3
Decreto n. 5.800 de 8 de junho de 2006.
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Decreto n. 5.800 de 8 de junho de 2006.
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Texto Complementar
Um minuto: sessenta vezes a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois
níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133 (BIPM,1968). O número talvez assuste, mas
considerando a expectativa de vida (ou de morte) de um brasileiro em 75,5 anos, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), tem-se uma vida com duração da ordem de grandeza de 10 19 períodos da referida
radiação.
E antes de pensar se tem ou não tempo para algo, talvez devesse se perguntar, como se fez Agostinho - O que é o tempo?
Zygmunt Bauman diz, em seu livro Modernidade Líquida, que no jogo da definição, a maioria das coisas que fazem parte
da vida cotidiana são compreendidas razoavelmente até que se precise defini-las.
Na conquista do espaço, como Jules Vernes mostrou, dar a volta ao mundo em 80 dias parecia um sonho atraente. As
tecnologias evoluem: para chegar à informação, por exemplo, já não é necessário mais que se dê um passo rumo a uma
biblioteca ou banca de jornal. Ela está ali, na hora, ao alcance das mãos. Talvez Vernes não pudesse imaginar que as
facilidades, a instantaneidade, pudessem culminar no desinteresse: os pontos turísticos próximos de nossas casas sempre
podem ser visitados num depois que nunca tem pressa para acontecer.
Bauman explica que “a instantaneidade significa realização imediata, “no ato” – mas também exaustão e
desaparecimento do interesse. Ela faz com que cada momento pareça ter capacidade infinita”.
Provavelmente você não tenha tempo para muitas coisas, já foi exigido muito de você chegar até aqui nessa leitura. É
claro, agora está mais próximo da estatística do IBGE, mas não se preocupe, o césio-133 continua muito bem, obrigado!
____________
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
AGOSTINHO, Santo. As confissões. Trad. Frederico Ozanam Pessoa de Barros. São Paulo: Edameris, 1964.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010.
5 em
BIPM- Bureau International des Poids et Mesures. Treizième conference generale des poids et mesures. França 1968. Disponível
http://www.bipm.org/utils/common/pdf/CGPM/CGPM13.pdf#page=103 acessado dia 23/07/2019.
Niltom Vieira Junior e Jefferson Rodrigues da Silva
No Brasil, os primeiros resquícios da EaD datam do final do século XIX, na década de 1850,
quando agricultores e pecuaristas aprendiam por correspondência técnicas de plantio e manejo
[4]. Posteriormente, tem-se notícia de um curso de datilografia por correspondência em 1904
[5]4. Já na década de 1920 surgiram as primeiras ofertas de cursos que, além de material
impresso, utilizava ondas de rádio. Nas décadas de 1940 e 1950 outras iniciativas se
difundiram, principalmente em instituições como Instituto Monitor, Instituto Universal
Brasileiro e Universidade do Ar. Tais ações se ampliaram nas décadas seguintes, com o
advento da TV e, posteriormente, internet. Em 1995 a Universidade Federal do Mato Grosso
ofereceu um dos primeiros cursos superiores à distância e, desde então, esta modalidade vem
crescendo em todos os níveis de educação no país [6].
Atualmente diversos estudos atestam a qualidade dos cursos EaD comparando, por exemplo,
o desempenho de estudantes no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes)
onde não se mostram diferenças significativas entre alunos oriundos de cursos presenciais e à
distância [7].
4
Mundialmente um dos primeiros registros data de 1728, nos Estados Unidos, em um curso de taquigrafia por
correspondência [5].
6
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Nesse tópico analisaremos alguns dos principais resultados do último censo da Associação
Brasileira de Educação a Distância (ABED). O documento é intitulado “Censo EAD.BR
2017: Relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil”. Ele será útil para uma
abordagem coerente com a realidade da EaD no Brasil, desvencilhando-se de achismos sobre
o tópico.
Carlos Longo, criador e diretor executivo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Online, explica
que o fortalecimento do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) entre os anos de 2010 e
2015 provocou um crescimento médio expressivo no ensino superior na modalidade
presencial. Já a modalidade a distância experimentou entre 2012 e 2015, como pode ser
observado na Figura 1.2 um decrescimento no número de matrículas [8]. Ele atribui essa
desaceleração a entraves burocráticos:
7
Niltom Vieira Junior e Jefferson Rodrigues da Silva
Cristiana Mattos Assumpção, membro da ABED, fez uma análise sobre o crescimento do EaD
no Brasil no artigo “Vantagens e riscos de uma expansão acelerada de polos em 2017”.
Segundo ela, a expansão dos polos de atendimento EaD é atribuído principalmente à nova
regulamentação da educação a distância no país. O Ministério da Educação (MEC) por meio
do Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, entre as principais mudanças, possibilitou a
criação de polos de EaD pelas próprias instituições e o credenciamento de instituições na
modalidade EaD para a oferta de cursos de graduação sem exigir o credenciamento prévio
para a oferta presencial. Pela mesma resolução, a existência dos polos de apoio presencial
deixou de ser obrigatória [8].
O que de fato se observou, segundo o Censo da ABED, foi o aumento da quantidade de polos
em 2017, revelando que a oferta de polos faz parte da estratégia de ensino e de mercado das
instituições formadoras. Em 2017, foram criados 3.137 polos no país, conforme pode ser
observado na Figura 1.3 [8]. O mesmo censo observou que os polos exercem fortemente as
8
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Uma questão importante é: onde esses polos foram criados? A proporção de polos de cidades
de interior subiu de 65% para 78% entre os censos da ABED de 2016 e 2017. No mesmo
período, o percentual de polos que estavam localizados em estados diferentes da sede também
subiu, e passou de 35% para 54%. Os dados possibilitam verificar que houve, portanto, uma
interiorização importante da EaD no Brasil no prazo de um ano [8].
9
Niltom Vieira Junior e Jefferson Rodrigues da Silva
O governo brasileiro deixa claro sua meta expansionista para a educação no Plano Nacional
de Educação (PNE):
Ao mesmo tempo, a reitoria do IFMG investiu na abertura de uma turma interna exclusiva, na
Pós-Graduação em Docência, para capacitação dos seus próprios professores (bacharéis e
tecnólogos) que não possuíam licenciatura ou formação para a docência. Ofereceu-se, então,
outras 180 vagas – totalizando, no seu segundo ano de existência, 360 novas vagas. A medida
tomada pelo IFMG condiz com a estratégia de adequação para o atendimento à resolução
CNE 06/2012: documento trata das diretrizes curriculares para a educação profissional, com
referência à formação docente.
No primeiro semestre de 2019, o IFMG Arcos também ofertou a primeira turma do curso de
Formação Continuada EaD: “Estratégias de Ensino e Aprendizagem”. Este curso contou com
1400 alunos matriculados. Já no segundo semestre do mesmo ano, os alunos tiveram a
possibilidade de prosseguir os seus estudos com outra Forrmação Continuada EaD:
“Tecnologias na Educação”, neste matricularam 2040 alunos.
O número de vagas novas em cursos EaD no IFMG Arcos, entre 2018 e 2019, passou de 100
para, aproximadamente, 3,8 mil alunos. Um crescimento de 38 vezes!
11
Niltom Vieira Junior e Jefferson Rodrigues da Silva
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SEMANA 2 – Os atores e as características da EaD
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Objetivos
Nesta semana, você irá compreender quais os atores envolvidos na
EaD e o potencial da modalidade para democratização do
conhecimento.
5
Obviamente, muito ainda precisa ser feito, adaptado e aperfeiçoado, porém, é inegável que os progressos na
área têm ocorrido de modo incessante.
6
Decreto n 9.057 de 25 de maio de 2017.
7
Portaria n. 4.059 de 10 de dezembro de 2004.
8
Portaria n. 1134 de 10 de outubro de 2016.
9
Decreto n. 7.589 de 26 de outubro de 2011.
13
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Embora um curso EaD faça uso de variados recursos multimídia, a comunicação textual, na
maioria das vezes, é imprescindível. É importante, portanto, tomar muito cuidado com o uso
correto das palavras na troca de mensagens que, por estarem desconectas de outras
possibilidades de análise (expressão facial, tom de voz etc.), têm a sua interpretação “fria” a
cargo do leitor. Por essa razão, deve-se ler várias vezes um texto/mensagem antes de enviá-lo.
Além do cuidado com ortografia, gramática e objetividade na mensagem é preciso sempre
transparecer educação e gentileza. Como estratégia auxiliar, pode-se fazer uso de emoticons11
para expressar sentimentos, porém, cabe lembrar que se trata de um ambiente acadêmico e,
quando necessário, algum formalismo ou padrões adequados precisam ser mantidos12.
10
Nos anos seguintes outros cursos no mesmo formato foram também aprovados para variadas áreas.
11
Do inglês: emotion + icon.
12
Cuidados adicionais também precisam ser mantidos como, por exemplo: pessoas familiarizadas com o uso de
chats entendem que palavras integralmente escritas com letras maiúsculas significa elevação do tom de voz.
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Seja qual for o processo comunicativo em uso é importante que haja interação entre professor
e alunos, entre alunos e alunos, assim como, interatividade entre alunos e o material didático
e/ou o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)13. Aliados aos momentos de estudo
individualizados devem existir também mecanismos (como por exemplo, fóruns ou chats)
onde os alunos participem ativamente, expressem suas opiniões e colaborem com a
construção coletiva dos saberes. Por outro lado, a participação presente do professor/tutor, via
respostas rápidas e feedbacks também é essencial, pois, reduz a distância envolvida e motiva o
engajamento dos estudantes no curso.
13
Em alguns contextos designados por “salas virtuais”.
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Embora a composição dos cursos sofra alguma alteração, vez que em função do nível de
ensino a legislação pode oferecer mais ou menos exigências, em geral estes são os atores
diretamente envolvidos com as etapas de ensino:
Professor conteudista, responsável pela produção do material didático (livro, caderno,
apostila etc.), elaboração do plano de ensino e proposição das atividades didáticas,
exercícios e avaliações para cada aula ou módulo;
Professor formador, responsável por ministrar o curso elaborado pelo professor
conteudista, conduzir as atividades de ensino-aprendizagem, coordenar os tutores e
avaliar os estudantes;
Tutor presencial (quando exigido pelo curso), faz o atendimento presencial nos polos,
recebe e distribui material aos alunos além de auxiliá-los quanto ao uso das
tecnologias necessárias a realização das atividades, dá suporte no âmbito geral aos
alunos e ao professor formador;
Tutor à distância (quando exigido pelo curso), acompanha as atividades realizadas no
AVA, acompanha a frequência, regularidade e desempenho dos alunos, dá suporte no
âmbito geral aos alunos e ao professor formador.
Aluno: é um ator de auto-aprendizagem. Na configuração EaD, segundo Faria
(2013), o aluno deixa de ser um receptor passivo e torna-se responsável por sua
aprendizagem, com direito a trabalhar em ritmo que respeite suas limitações
pessoais, sem perder a possibilidade de interagir com seus colegas e professores.
Portanto, é importante que o aluno tenha hábitos de estudo, habilidade de administrar
o tempo, organização, gostar de interagir, ser independente e autodisciplinado [12].
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Podem-se acrescentar, aos atores da EaD, diversos profissionais da área administrativa como,
por exemplo, o responsável pela documentação, matrícula, certificação, entre outros serviços
e que deve ser constituída por profissionais que contribuam, juntamente com professores e
tutores, na implementação das propostas do curso.
Quando as instituições oferecem cursos em diferentes polos ela precisa contar ainda com um
Coordenador de Polo, que é o responsável pela organização do polo e dos encontros
presencias, tendo sempre em vista o Projeto Político do Curso. O diagrama da Figura 2.3
proporciona uma visão geral dos atores, incluindo os processos gerenciais que compõem a
maioria das estruturas de Educação à distância:
Equipe Multimídia
Aluno
17
Niltom Vieira Junior e Jefferson Rodrigues da Silva
14
Disponível em: <http://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/20073-pnad-continua-tic-2016-94-2-das-pessoas-que-utilizaram-a-internet-o-fizeram-para-
trocar-mensagens>. Acesso em: 24 set. 2018.
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O mesmo levantamento mostrou que 94,6% dos usuários de internet com 10 anos ou mais se conectaram via
celular.
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As técnicas e habilidades propostas por Matias Gonzales ajudam para que a tutoria se torne
um “estar presente a distância”, situação imprescindível ao sucesso do processo de ensino e
aprendizagem na EaD.
Objetivos
Conhecer algumas atividades e recursos disponíveis no
Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.
Suas características, em especial quanto à usabilidade, são importantes para cursos que
utilizam destas ferramentas, sejam presenciais ou à distância.
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Nesse sentido, todo o conjunto tecnológico utilizado no ensino, sejam os recursos internos
(inseridos pelo professor conteudista) em um AVA ou a própria estrutura do ambiente, deve
consideerar padrões de desenvolvimento didático pedagógicos (como aqueles já discutidos
nesse curso). Por essa razão a escolha do sistema a ser utilizado também é um fator
importante.
A própria sala virtual utilizada neste curso é construída no ambiente Moodle com a diferença
de que, enquanto estudante, você só possuía (até agora) a visão do perfil de “aluno”.
Entretanto, além desse papel é possível que um usuário seja cadastrado também como
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moderador, professor ou administrador de cursos, o que faz com que cada tipo de usuário
possua diferentes permissões dentro da plataforma:
Estudante: é o usuário que recebe o conteúdo, interage com colegas, envia material e
recebe avaliações;
Moderador: geralmente atribuído ao professor-tutor que irá interagir com alunos,
avaliar atividades, responder dúvidas, emitir relatórios etc.;
Professor: é quem produz o material, insere conteúdos e configura notas e o formato
da sala virtual;
Administrador: além das salas virtuais, pode configurar todo o ambiente incluindo a
página inicial, as categorias de cursos e todos os cursos existentes na plataforma.
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Um professor pode, já na tela principal de sua sala virtual, ter acesso às configurações do
curso e ativar sua edição.
Em se tratando de uma sala recém criada o professor pode ainda, através da opção “editar
configurações” definir detalhes preliminares como: o nome do curso, sua categoria (se
existirem, por exemplo, vários níveis de cursos16), data de início/término, formato de curso (as
salas virtuais da Pós-Graduação em Docência possuem o formato de “tópicos”) etc.
Uma vez ativada a edição, o professor tem acesso aos ícones de edição que permitem alterar
nomes dos tópicos e inserir informações textuais, visuais etc.
16
O Moodle usado pelo IFMG Arcos divide-se, por exemplo, nas seguintes categorias: “Pós-Graduação em
Docência”, “Engenharia Mecânica”, “Cursos Profissionais de Curta Duração” etc. Você, enquanto aluno, pode
ver a existência dessas categorias quando faz login na plataforma.
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O questionário é uma atividade que permite, por exemplo, aplicar avaliações de modo que
cada estudante responda uma questão aleatoriamente escolhida pelo sistema. Em “adicionar
uma atividade ou recurso”, escolha a atividade “questionário” e preencha as informações
básicas solicitadas (nome, descrição, duração, layout etc.).
Uma vez criada a atividade “questionário” o sistema retornará para a tela principal. Quando o
professor clica no link com o nome do novo questionário, surge a página de edição do
questionário. Nesse local é possível, através do botão de configuração, acessar o “banco de
questões” onde novas perguntas podem ser inseridas.
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Para criar um questionário randômico é preciso informar de qual banco de itens as perguntas serão
escolhidas.
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Nem todos os campos de edição são obrigatórios. Por exemplo, durante a criação de novas
questões, é facultado ao professor o envio de feedback para cada alternativa e um decréscimo
de pontos para cada tentativa errada (caso a configuração permita mais de uma tentativa).
Uma vez criado o “banco de questões”, retornando para a página do questionário (o professor
pode acessá-la a qualquer momento clicando no seu link na página principal da sala) pode-se
utilizar a opção “editar questionário” para adicionar as perguntas.
Para concluir o exercício proposto, você deve optar por “adicionar questões aleatórias”,
escolher a categoria onde o banco de itens foi criado e, por último, definir o número de
questões a serem inseridas.
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O professor pode ainda, editar a nota máxima do questionário e as notas individuais de cada
uma das questões inseridas. Ao fim, no alto da tela principal, o professor pode mudar seu
“papel” temporariamente para o perfil de “estudante” e testar, sob a visão dos alunos, o
funcionamento da atividade.
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Para excluir sua própria tentativa (enquanto no perfil de estudante) ou para excluir a tentativa
de qualquer aluno, clique no nome do seu questionário na página principal da sala e siga até
“ver tentativas”.
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SEMANA 4 – Atividade prática: configurando uma sala virtual
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Objetivos
Configurar na prática uma sala virtual no Moodle e testar suas
diversas funcionalidades.
Dando continuidade ao nosso treinamento, caso deseje criar um banco de questões antes de
incluir um questionário, na página principal da sala clique na engrenagem de
“Configurações”, procure por “Mais configurações” e, na próxima tela que se abrirá, por
“Categorias”.
Adicione uma categoria para o tema que desejar (por exemplo, questões de um mesmo
assunto). Posteriormente, clique no menu “questões” e escolha a categoria para a inserção.
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Após ter uma categoria e questões criadas, basta adicioná-las posteriormente quando da
criação de algum questionário.
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O livro de notas permite ao professor variadas formas de avaliação perante cada uma das
atividades listadas na sala virtual. Ao seguir o link “Notas” e, em seguida, “Configuração do
livro de notas” é possível determinar os pesos de cada item.
Uma vez no livro, em “Editar configurações”, pode-se escolher a forma de agregação das
notas (pode-se usar, por exemplo, uma “Soma natural” ou “Média ponderada das notas”).
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Caso você deseje separar uma turma em grupos para que a cada um sejam atribuídas tarefas
específicas, acione o menu secundário de configurações e, em seguida, clique na opção
“participantes” (Figura 11.2).
Uma vez criados grupos, para eles podem ser definidas restrições de acesso dentro de uma
mesma sala virtual (para criar restrições verifique o item 11.3).
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Em “comportamento da questão” uma configuração que pode ser útil é “misturar entre as
questões”. Quando selecionada, as alternativas criadas para uma questão de múltipla escolha
são embaralhadas para cada aluno.
Em “restringir acesso”, o professor pode criar condicionantes para que um aluno veja uma
atividade específica ou então várias atividades (caso ele restrinja o acesso, por exemplo, na
configuração de um “tópico” ou “semana” inteira).
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Se configurado para que o estudante receba uma nota e a atividade requerer intervenção do
professor para a avaliação (ex: questões dissertativas), o aluno só verá a marcação após sua
tarefa ser corrigida.
Se configurado para exigir uma nota de aprovação, tal nota deve ser definida dentro da
configuração da própria tarefa.
Por fim, para que a marcação de conclusão apareça ao aluno é preciso ainda:
- caso os alunos se queixem que a marcação de concluída está demorando muito, é preciso
entrar em contato com o administrador da hospedagem para que ele regule o serviço “cron”.
Esse processo fornece um ritmo para que a plataforma realize e verifique diversas tarefas em
intervalos pré-determinados (o professor não tem acesso a esse ajuste).
Por fim, caso deseje reaproveitar uma sala virtual já criada para uma turma nova de alunos
(por exemplo, no início de um ano novo) vá até a opção “Configurações / Reconfigurar”.
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- excluir dados de conclusão, o que limpa as marcações mostrada aos alunos quando terminam
tarefas (se essa opção tiver sido configurada inicialmente);
- excluir os papéis de estudantes, o que cancela as inscrições e retira da sala todos os alunos
antigos;
- remover itens e categorias, o que exclui atividades já criadas (cuidado: essa função, se
selecionada, irá deletar as atividades existentes);
- etc.
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aprendizagem. Essa talvez, seja também uma importante contribuição da EaD à educação: a
necessidade de repensar a prática para todos os níveis e modalidades.
Tais mudanças vão da descentralização do conhecimento nas suas várias vertentes: do ponto
de vista do professor, já que o processo educacional se torna mais dinâmico e o aluno
diretamente responsável pela sua aprendizagem, e do ponto de vista territorial, já que se
oportuniza o acesso à informação para camadas até então excluídas da população.
Possivelmente, as reflexões trazidas pela EaD podem propiciar estratégias às práticas
docentes que de fato unam o tripé ensino, pesquisa e extensão até então dissociados.
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REFERÊNCIAS
Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Arcos
Referências
[3] MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EaD. São Paulo: Pearson, 2007.
[4] COSTA, Karla da Silva; FARIA, Geniana Guimarães. EAD – Sua origem histórica,
evolução e atualidade brasileira face ao paradigma da educação presencial. In: CONGRESSO
INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 14., 2008, Santos. Anais... Santos:
[6] SOARES, Maria Susana Arrosa (coord.). A educação superior no Brasil. Porto Alegre:
CAPES/UNESCO, 2002. Disponível em:
<http://flacso.redelivre.org.br/files/2013/03/1109.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018.
[7] FIGUEIREDO, Márcia Aparecida; AMARAL, Rita de Cássia Borges M.; ROPOLI,
Edilene Aparecida. Avaliação dos cursos de graduação: estudo comparativo entre cursos
oferecidos nas modalidades a distância e presencial. In: POISSON. Educação no século XXI.
Belo Horizonte: Editora Poisson, 2017. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/congresso2017/trabalhos/pdf/438.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018.
[11] PEREIRA, Adriana Soares; PARREIRA, Fábio José; SILVEIRA, Sidnei Renato;
BERTAGNOLLI, Silvia de Castro. Metodologia da aprendizagem em EaD. Santa Maria:
UFSM, 2017.
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[13] PERONI, Érica. Agentes da Educação a Distância - Autor, Tutor e Aprendiz. Pós
Estácio. Disponível em
http://sis.posestacio.com.br/sistema/rota/rotas_81/383/scorm/05_referencias/compartilhada/an
exos/pdf.pdf. Acessado dia 17/08/2019.
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CURRÍCULO DOS PROFESSORES-AUTORES
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o pressor-autor
Feito por (professor-autor) Data Revisado por (coordenador) Data (CEAD) Versão
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