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COMISSÁRIOS DE VOO

1ST EDITION
2020
REGULAMENTAÇÃO
DO AERONAUTA

MENTORIA
BRAGA ACADEMY
LIVRO TEXTO COMPLETO

TODO CONTEÚDO ATUALIZADO PELA IS 141-007A


+ 200 QUESTÕES DE SIMULADOS DA BANCA DA ANAC
METODOLOGIA ATIVA BRAGA ACADEMY

www.braga.academy
METODOLOGIA BRAGA ACADEMY

REGULAMENTAÇÃO
DO AERONAUTA

ANDRÉ LUIZ BRAGA


2020
SUMÁRIO
O PAPEL DA DISCIPLINA NO CURSO ............................................................................................... 3
OBJETIVOS DA DISCIPLINA............................................................................................................... 3
Capítulo I ............................................................................................................................................... 4
LEGISLAÇÃO, CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS AERONAUTAS ............................................. 4
Capítulo II .............................................................................................................................................. 7
TRIPULAÇÃO: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO ................................................................................ 7
Capítulo III ........................................................................................................................................... 10
BASE CONTRATUAL, APRESENTAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO ....................................... 10
Capítulo IV ........................................................................................................................................... 12
LIMITES DE JORNADA DE TRABALHO ........................................................................................... 12
Capítulo V ............................................................................................................................................ 17
ESCALA DE SERVIÇO, TRABALHO NOTURNO E REPOUSO ........................................................ 17
Capítulo VI ........................................................................................................................................... 21
Viagem Sobreaviso e Reserva ......................................................................................................... 21
Capítulo VII.......................................................................................................................................... 24
Folga, Férias e Remuneração........................................................................................................... 24
Capítulo VIII ........................................................................................................................................ 28
Alimentação, Diárias e Transferências .......................................................................................... 28
Capítulo IX ........................................................................................................................................... 32
Gerenciamento do Risco da Fadiga Humana ................................................................................ 32
Capítulo X ............................................................................................................................................ 34
Histórico do Direito do Trabalho, Conceitos e Remuneração .................................................... 34
Capítulo XI ........................................................................................................................................... 38
Adicionais, Jornada de Trabalho e Férias ..................................................................................... 38
Capítulo XII.......................................................................................................................................... 41
Sindicatos, Segurança e Medicina do Trabalho e Cessaação de Contratos............................ 41
Em Resumo......................................................................................................................................... 45
Exercícios de Fixação ........................................................................................................................ 53
GABARITO ........................................................................................................................................... 91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 92
VEJO VOCÊ NA PRÓXIMA DISCIPLINA... ...................................................................................... 94
SOBRE O AUTOR ................................................................................................................................ 95

2
METODOLOGIA
BRAGA ACADEMY

RPA
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA

O PAPEL DA DISCIPLINA NO CURSO


A disciplina visa apresentar ao aluno seu futuro regime de trabalho,
percorrendo, para tal, um caminho que se inicia nas origens do trabalho,
passa por algumas normas da legislação trabalhista brasileira e chega à
lei que trata especificamente da regulamentação da profissão de
aeronauta. A disciplina pretende também proporcionar ao aluno o
conhecimento dos principais tópicos da Lei trabalhista – CLT
relacionados à função que pretende desempenhar, fornecendo-lhe
embasamento legal em aspectos que farão parte de sua carreira
profissional

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Compreender as origens da RPA (Cp);
Conceituar a RPA (Cn);
Explicar a abrangência da RPA (Cp);
Reconhecer a RPA como documento normativo do exercício profissional
da atividade a bordo das aeronaves (Va);
Identificar principais tópicos da RPA (Cn);
Compreender as origens do Direito do Trabalho (Cp);
Conceituar a CLT (Cn);
Explicar a abrangência da CLT (Cp);
Reconhecer a importância da Medicina do Trabalho (Va);
Identificar principais tópicos da CLT (Cn);
Conceituar Previdência e Seguridade Social (Cn); e
Compreender a aposentadoria do Aeronauta (Cp).
3
CAPÍTULO I
LEGISLAÇÃO, CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS
AERONAUTAS

Legislação
No Brasil, os Comissários de Voo, os pilotos e os Mecânicos de Voo
formam uma categoria profissional a parte – os Aeronautas. Esta
profissão é tão importante para o Sistema de Aviação Civil brasileiro que
possui uma Lei específica para regulamentá-la, a Lei 13.475 de 28 de
agosto de 2017.

Para além da Lei 13.475/2017, determinados aspectos da profissão de


aeronauta terão sua execução baseada no seguinte arcabouço legal:
Anexo 1*/Convenção de Chicago – Licença de Pessoal (em nível
internacional);
Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), Lei 7.565/86;
RBAC 63 – Mecânico de Voo e Comissários de Voo;
RBAC 121 – Transporte Aéreo Regular;
RBAC 135 – Transporte Aéreo Não Regular;
CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas; e
Acordos Coletivos ou Convenções Coletivas de Trabalho.

Entretanto, o principal instrumento de regulação da profissão de


aeronauta no Brasil é a Lei 13.475 de 28 agosto 2017 – RPA.

Conceitos
Aeronauta: é o profissional habilitado pelo Autoridade de Aviação Civil,
que exerce atividade a bordo de aeronave civil nacional, mediante
contrato de trabalho;

Tripulante: é o profissional habilitado pelo Autoridade de Aviação Civil,


que exerce atividade a bordo;

Tripulante Extra a Serviço: é o aeronauta que se desloca a serviço do


empregador, em aeronave própria ou não, sem exercer função a bordo da
aeronave. (Antigo “Tripulante Extra”);

Aeroviário: funcionário “de solo” das empresas aéreas. (Ex.: Check-in).

4
Art. 1º Esta Lei (13.475/2017) regula o exercício das profissões de piloto
de aeronave, comissário de voo e mecânico de voo, denominados
aeronautas.

Art. 2º O piloto de aeronave e o mecânico de voo, no exercício de função


específica a bordo de aeronave, de acordo com as prerrogativas da
licença de que são titulares, têm a designação de tripulante de voo.

Art. 3º O comissário de voo, no exercício de função específica a bordo de


aeronave, de acordo com as prerrogativas da licença de que é titular, tem
a designação de tripulante de cabine.

Art. 4º O tripulante de voo ou de cabine que se deslocar a serviço do


empregador, em aeronave própria ou não, sem exercer função a bordo de
aeronave, tem a designação de tripulante extra a serviço.

§ 1º O tripulante extra a serviço será considerado tripulante a serviço no


que diz respeito aos limites da jornada de trabalho, ao repouso e à
remuneração.

§ 2º Ao tripulante extra a serviço será disponibilizado assento na cabine


de passageiros, salvo em aeronaves no transporte exclusivo de cargas.

Art. 6º O exercício das profissões de piloto de aeronave, mecânico de voo


e comissário de voo, previstas nesta Lei, é privativo de brasileiros natos
ou naturalizados.

§ 1º As empresas brasileiras, quando estiverem prestando serviço aéreo


internacional, poderão utilizar comissários de voo estrangeiros, desde
que o número destes não exceda a 1/3 (um terço) dos comissários de
voo a bordo da mesma aeronave.

§ 3º Na falta de tripulantes de voo brasileiros, instrutores estrangeiros


poderão ser admitidos em caráter provisório, por período restrito ao da
instrução, de acordo com regulamento exarado pela autoridade de
aviação civil brasileira.

Art. 7º Os tripulantes de voo exercem as seguintes funções a bordo da


aeronave:
a) comandante: piloto responsável pela operação e pela segurança da
aeronave, exercendo a autoridade que a legislação lhe atribui;

5
b) copiloto: piloto que auxilia o comandante na operação da aeronave; e

c) mecânico de voo: auxiliar do comandante, encarregado da operação e


do controle de sistemas diversos, conforme especificação dos manuais
técnicos da aeronave.

Comandante Copiloto Mecânico de Voo

Art. 8º Os tripulantes de cabine, na função de comissários de voo, são


auxiliares do comandante encarregados do cumprimento das normas
relativas à segurança e ao atendimento dos passageiros a bordo, da
guarda de bagagens, documentos, valores e malas postais e de outras
tarefas que lhes tenham sido delegadas pelo comandante.

§ 1º Sem prejuízo das atribuições originalmente designadas, os


comissários de voo poderão exercer cumulativamente outras
prerrogativas decorrentes de qualificação ou credenciamento, previstas
nos regulamentos aeronáuticos, desde que autorizados pela autoridade
de aviação civil brasileira.

6
CAPÍTULO II
TRIPULAÇÃO: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO

Art. 9º Tripulação é o conjunto de tripulantes de voo e de cabine que


exercem função a bordo de aeronave.

Art. 10. O tripulante, sem prejuízo das atribuições originalmente


designadas, não poderá exercer, simultaneamente, mais de uma função
a bordo de aeronave, mesmo que seja titular de licenças
correspondentes.

Art. 11. Os membros de uma tripulação são subordinados técnica e


disciplinarmente ao comandante, durante todo o tempo em que
transcorrer a viagem.

Art. 12. O comandante exerce a autoridade inerente à função desde o


momento em que se apresenta para o voo até o momento em que,
concluída a viagem, entrega a aeronave.

Art. 13. Uma tripulação pode ser classificada como mínima, simples,
composta ou de revezamento.

Art. 14. Tripulação Mínima é a determinada na forma da certificação de


tipo da aeronave, homologada pela autoridade de aviação civil brasileira,
sendo permitida sua utilização em voos locais de instrução, de
experiência, de vistoria e de traslado.

PIL + COPIL + MEC

Art. 15. Tripulação Simples é a constituída de uma tripulação mínima


acrescida, quando for o caso, dos tripulantes necessários à realização do
voo.

PIL + COPIL + MEC + CMS

Mínima

Número de Comissários a Bordo


Aeronaves configuradas para mais que 19 Pax;
01 Cms para cada grupo de 50 Pax; ou

7
01 Cms para cada saída de emergência ao
nível do piso (porta); O que for maior.

Art. 16. Tripulação Composta é a constituída de uma tripulação simples


acrescida de um comandante, de um mecânico de voo, quando o
equipamento assim o exigir, e de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento)
do número de comissários de voo.

Parágrafo único. A tripulação composta somente poderá ser utilizada em


voos internacionais, exceto nas seguintes situações, quando poderá ser
utilizada em voos domésticos:
I - para atender a atrasos ocasionados por condições meteorológicas
desfavoráveis ou por trabalhos de manutenção não programados;

PIL + COPIL + MEC + CMS + PIL + MEC + 25% CMS

Simples

Art. 17. Tripulação de Revezamento é a constituída de uma tripulação


simples acrescida de um comandante, de um piloto, de um mecânico de
voo, quando o equipamento assim o exigir, e de 50% (cinquenta por cento)
do número de comissários de voo.

Parágrafo único. A tripulação de revezamento só poderá ser empregada


em voos internacionais.

PIL + COPIL + MEC + CMS + PIL + COPIL + MEC + 50% CMS

Mínima Simples

Art. 18. Um tipo de tripulação só poderá ser transformado na origem do


voo e até o limite de 3 (três) horas, contadas a partir da apresentação da
tripulação previamente escalada.

Parágrafo único. A contagem de tempo para limite da jornada será a


partir da hora de apresentação da tripulação original ou do tripulante de
reforço, considerando o que ocorrer primeiro.
8
TRIPILAÇÃO X COMPOSIÇÃO X UTILIZAÇÃO

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CAPÍTULO III
BASE CONTRATUAL, APRESENTAÇÃO E JORNADA DE
TRABALHO

Art. 23. Entende-se por base contratual a matriz ou filial onde o contrato
de trabalho do tripulante estiver registrado (Aeroporto).

Art. 25. Será fornecido pelo empregador transporte gratuito aos


tripulantes de voo e de cabine sempre que se iniciar ou finalizar uma
programação de voo em aeroporto situado a mais de 50 (cinquenta)
quilômetros de distância do aeroporto definido como base contratual.

§ 1º O tempo de deslocamento entre o aeroporto definido como base


contratual e o aeroporto designado para o início do voo será computado
na jornada de trabalho e não será remunerado.

§ 2º No caso de viagem que termine em aeroporto diferente do definido


como base contratual e situado a mais de 50
(cinquenta) quilômetros de distância, a jornada de trabalho será
encerrada conforme o disposto no art. 35, e o repouso mínimo
regulamentar será acrescido de, no mínimo, 2 (duas) horas.

Apresentação
Início do período de trabalho (início da Jornada de Trabalho);

Art.35 (...)
§ 1º (...) na base contratual será (...) no local de trabalho;

§ 2º Fora da base contratual (...) no local estabelecido pelo empregador;

§ 3º Nas hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, a apresentação


no aeroporto ou em outro local estabelecido pelo empregador deverá
ocorrer com antecedência mínima de 30 Apresentação (trinta) minutos
da hora prevista para o início do voo.

Art. 35. Jornada é a duração do trabalho do tripulante de voo ou de


cabine, contada entre a hora da apresentação no local de trabalho e a
hora em que ele é encerrado.

§ 1º A jornada na base contratual será contada a partir da hora de


apresentação do tripulante no local de trabalho.
10
§ 2º Fora da base contratual, a jornada será contada a partir da hora de
apresentação do tripulante no local estabelecido pelo empregador.

§ 3º Nas hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, a apresentação


no aeroporto ou em outro local estabelecido pelo empregador deverá
ocorrer com antecedência mínima de 30 (trinta) minutos da hora prevista
para o início do voo.

§ 4º A jornada será considerada encerrada 30 (trinta) minutos após a


parada final dos motores, no caso de voos domésticos, e 45 (quarenta e
cinco) minutos após a parada final dos motores, no caso de voos
internacionaisLimites

11
CAPÍTULO IV
LIMITES DE JORNADA DE TRABALHO
Limites
Art. 36. Aos tripulantes de voo ou de cabine empregados no serviço aéreo
(...) são assegurados os seguintes limites de jornada de trabalho:
a) 9 (nove) horas, se integrantes de uma tripulação mínima ou simples;
b) 12 (doze) horas, se integrantes de uma tripulação composta; e
c) 16 (dezesseis) horas, se integrantes de uma tripulação de
revezamento.
Jornada de Trabalho
Limites Horas de Voo
Número de Pousos

Diários - Dependem do tipo de Tripulação


Limites Semanais - 44 horas
Mensais - 176 horas

Limite Semanal e Mensal


Art. 41. A duração do trabalho dos tripulantes de voo ou de cabine não
excederá a 44 (quarenta e quatro) horas semanais e 176 (cento e setenta
e seis) horas mensais, computados os tempos de:
I - jornada e serviço em terra durante a viagem;
II - reserva e 1/3 (um terço) do sobreaviso;
III - deslocamento como tripulante extra a serviço;
IV - adestramento em simulador, cursos presenciais ou a distância,
treinamentos e reuniões; e
V - realização de outros serviços em terra, quando escalados pela
empresa.

Horas de Voo
Art. 30. Denomina-se hora de voo ou tempo de voo o período
compreendido desde o início do deslocamento, quando se tratar de
aeronave de asa fixa, ou desde a partida dos motores, quando se tratar
de aeronave de asa rotativa, até o momento em que, respectivamente, se
imobiliza a aeronave ou se efetua o corte dos motores, ao término do voo
(“calço a calço”).

12
Limites de Horas de Voo

Limites de Horas de Voo


Diários – Dependem do tipo de tripulação
Mensais e Anuais – Dependem do tipo do motor

Limite do Número de Pousos


Dependem do tipo de tripulação

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Ampliação dos Limites
Art. 31 (...)
§ 1º O número de pousos (...) (tripulações mínimas e simples) poderá ser
aumentado em mais 1 (um), a critério do empregador, acrescendo-se,
nesse caso, 2 (duas) horas ao repouso que precede a jornada.

§ 2º (...) em caso de desvio para aeroporto de alternativa, será permitido


o acréscimo de mais 1 (um) pouso aos limites estabelecidos nos incisos
I, II e III deste artigo.

§ 3º Os tripulantes que operam aeronaves convencionais e turboélice


poderão ter o limite de pousos estabelecido (...) (tripulações mínimas e
simples) aumentado em mais 2 (dois) pousos.

Art. 40. Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados em 60


(sessenta) minutos, a critério exclusivo do comandante da aeronave, nos
seguintes casos:

a) inexistência, em local de escala regular, de acomodações apropriadas


para o repouso da tripulação e dos passageiros;

b) espera demasiadamente longa, fora da base contratual, em local de


espera regular intermediária, ocasionada por condições meteorológicas
desfavoráveis e trabalho de manutenção não programada;

c) por imperiosa necessidade, entendida como a decorrente de catástrofe


ou problema de infraestrutura que não configure caso de falha ou falta
administrativa da empresa.

Tipos de Motor

Aeronave: Embraer 190


Motor à Reação (Jato)

14
Aeronave: ATR
Motor Turbo - Hélice

Aeronave: Douglas DC-3


Motor Convencional

Art. 40 (...)
Parágrafo único. Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho
deverá ser comunicada, em no máximo 24 (vinte e quatro) horas após a
viagem, pelo comandante ao empregador, que, no prazo de 15 (quinze)
dias, comunicará a autoridade de aviação civil brasileira.

Art. 31 (...)
§ 1º O número de pousos (...) (tripulações mínimas e simples) poderá ser
aumentado em mais 1 (um), a critério do empregador, acrescendo-se,
nesse caso, 2 (duas) horas ao repouso que precede a jornada.

§ 2º (...) em caso de desvio para aeroporto de alternativa, será permitido


o acréscimo de mais 1 (um) pouso aos limites estabelecidos nos incisos
I, II e III deste artigo.

§ 3º Os tripulantes que operam aeronaves convencionais e turboélice


poderão ter o limite de pousos estabelecido (...) (tripulações mínimas e
simples) aumentado em mais 2
(dois) pousos.

15
Art. 40. Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados em 60
(sessenta) minutos, a critério exclusivo do comandante da aeronave, nos
seguintes casos:

I - inexistência, em local de escala regular, de acomodações apropriadas


para o repouso da tripulação e dos passageiros;

II - espera demasiadamente longa, fora da base contratual, em local de


espera regular intermediária, ocasionada por condições meteorológicas
desfavoráveis e trabalho de manutenção não programada;

III - por imperiosa necessidade, entendida como a decorrente de


catástrofe ou problema de infraestrutura que não configure caso de falha
ou falta administrativa da empresa.

Art. 40 (...)
Parágrafo único. Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho
deverá ser comunicada, em no máximo 24 (vinte e quatro) horas após a
viagem, pelo comandante ao empregador, que, no prazo de 15 (quinze)
dias, comunicará a autoridade de aviação civil brasileira.

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CAPÍTULO V
ESCALA DE SERVIÇO, TRABALHO NOTURNO E REPOUSO

Escala de Serviço
Art. 26. A prestação de serviço do tripulante empregado no serviço aéreo
(...) regular, respeitados os períodos de folgas e repousos
regulamentares, será determinada por meio de:

I - escala, no mínimo mensal, divulgada com antecedência mínima de 5


(cinco) dias, determinando os horários de início e término de voos,
serviços de reserva, sobreavisos e folgas, sendo vedada a consignação
de situações de trabalho e horários não definidos;

II - escala ou convocação, para realização de cursos, reuniões, exames


relacionados a treinamento e verificação de proficiência técnica.

§ 1º Em 4 (quatro) meses do ano, as empresas estão autorizadas, caso


julguem necessário, a divulgar escala semanal para voos de horário,
serviços de reserva, sobreavisos e folgas com antecedência mínima de 2
(dois) dias, para a primeira semana de cada mês, e de 7 (sete) dias, para
as semanas subsequentes.

Art. 28. Na escala de serviço, deverão ser observados regime de rodízio


de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança
do trabalho.

Parágrafo único. A programação de rodízios e turnos obedecerá ao


princípio da equidade na distribuição entre as diversas situações de
trabalho para que não haja discriminação entre os tripulantes com
qualificações idênticas, salvo em empresas que adotem critérios
específicos estabelecidos em acordo coletivo de trabalho, desde que não
ultrapassem os parâmetros estabelecidos na regulamentação da
autoridade de aviação civil brasileira.

02 dias 1ª semana

07 dias Demais semanas

17
Hora Noturna
Art. 39. A hora de trabalho noturno, para efeito de jornada, será
computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta)
segundos.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, considera-se noturno:


I - o trabalho executado em terra entre as 22 (vinte e duas) horas de um
dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, considerado o horário local; e

II - o período de tempo de voo realizado entre as 18 (dezoito) horas de um


dia e as 6 (seis) horas do dia seguinte, considerado o fuso horário oficial
da base contratual do tripulante.

Art. 42. Será observado o limite máximo de 2 (duas) madrugadas


consecutivas de trabalho, e o de 4 (quatro) madrugadas totais no período
de 168 (cento e sessenta e oito) horas consecutivas, contadas desde a
apresentação do tripulante.

§ 1º O tripulante de voo ou de cabine poderá ser escalado para jornada


de trabalho na terceira madrugada consecutiva desde que como
tripulante extra, em voo de retorno à base contratual e encerrando sua
jornada de trabalho, vedada, nessa hipótese, a escalação do tripulante
para compor tripulação no período que antecede a terceira madrugada
consecutiva na mesma jornada de trabalho.

§ 4º Entende-se como madrugada o período transcorrido, total ou


parcialmente, entre 0 (zero) hora e 6 (seis) horas, considerado o fuso
horário oficial da base contratual do tripulante.

Repouso
Art. 46. Repouso é o período ininterrupto, após uma jornada, em que o
tripulante fica desobrigado da prestação de qualquer serviço.

Art. 47. É assegurada ao tripulante, fora de sua base contratual,


acomodação adequada para repouso e transporte entre o aeroporto e o
local de repouso, e vice-versa.

(...)
§ 3º Entende-se por acomodação adequada para repouso do tripulante
quarto individual com banheiro privativo e condições adequadas de
higiene, segurança, ruído, controle de temperatura e luminosidade.

18
§ 4º Quando não houver disponibilidade de transporte ao término da
jornada, o período de repouso será computado a partir da colocação de
transporte à disposição da tripulação.

JORNADA
FOLGA
JORNADA REPOUSO
RESERVA
SOBREAVISO

Art. 48. O tempo mínimo de repouso terá duração relacionada ao tempo


da jornada anterior, observando-se os seguintes limites:

I - 12 (doze) horas de repouso, após jornada de até 12 (doze) horas;

II - 16 (dezesseis) horas de repouso, após jornada de mais de 12 (doze)


horas e até 15 (quinze) horas; e

III - 24 (vinte e quatro) horas de repouso, após jornada de mais de 15


(quinze) horas.

JORNADA REPOUSO
Até 12h 12h
Entre 12h e 15h 16h
Acima de 15h 24h

Parágrafo único. Os limites previstos neste artigo poderão ser alterados


por convenção ou acordo coletivo de trabalho, observados os parâmetros
de segurança de voo estabelecidos na regulamentação da autoridade de
aviação civil brasileira.

19
Art. 49. Quando ocorrer o cruzamento de 3 (três) ou mais fusos horários
em um dos sentidos da viagem, o tripulante terá, na base contratual, o
repouso acrescido de 2 (duas) horas por cada fuso cruzado.

Exemplo:

Base: A
Ida AC: 6h
Volta CA: 6h

A C

2h 2h 2h

Haverá o acréscimo de 12h no Repouso, quando do retorno do tripulante


à base.

20
CAPÍTULO VI
VIAGEM SOBREAVISO E RESERVA

Viagem
Art. 45. Viagem é o trabalho realizado pelo tripulante de voo ou de cabine,
contado desde a saída de sua base até o seu regresso.

§ 1º Uma viagem pode compreender uma ou mais jornadas.

§ 2º O tripulante de voo ou de cabine poderá cumprir uma combinação


de voos, passando por sua base contratual sem ser dispensado do
serviço, desde que a programação obedeça à escala previamente
publicada.

3º O empregador poderá exigir do tripulante de voo ou de cabine


complementação de voo, quando fora da base contratual, para atender à
realização de serviços inadiáveis.

§ 4º O empregador não poderá exigir do tripulante de voo ou de cabine


complementação de voo ou qualquer outra atividade ao final da viagem,
por ocasião do retorno à base contratual, sendo facultada ao tripulante a
aceitação, não cabendo qualquer tipo de penalidade em caso de recusa.

21
Sobreaviso
Art. 43. Sobreaviso é o período não inferior a 3 (três) horas e não
excedente a 12 (doze) horas em que o tripulante permanece em local de
sua escolha à disposição do empregador, devendo apresentar-se no
aeroporto ou em outro local determinado, no prazo de até 90 (noventa)
minutos, após receber comunicação para o início de nova tarefa.

§ 1º Em Município ou conurbação com 2 (dois) ou mais aeroportos, o


tripulante designado para aeroporto diferente da base contratual terá
prazo de 150 (cento e cinquenta) minutos para a apresentação, após
receber comunicação para o início de nova tarefa.

§ 2º As horas de sobreaviso serão pagas à base de 1/3 (um terço) do


valor da hora de voo.

§ 3º Caso o tripulante seja convocado para uma nova tarefa, o tempo


remunerado será contabilizado entre o início do sobreaviso e o início do
deslocamento.
4º Caso o tripulante de voo ou de cabine não seja convocado para uma
tarefa durante o período de sobreaviso, o tempo de repouso mínimo de 8
(oito) horas deverá ser respeitado antes do início de nova tarefa.

§ 5º O período de sobreaviso, contabilizado desde seu início até o início


do deslocamento caso o tripulante seja acionado para nova tarefa, não
poderá ser superior a 12 (doze) horas.

§ 6º No período de 12 (doze) horas (...), não serão computados os


períodos de deslocamento de 90 (noventa) e 150 (cento e cinquenta)
minutos previstos (...).

§ 7º O tripulante de voo ou de cabine empregado no serviço aéreo (...)


regular terá a quantidade de sobreavisos limitada a 8 (oito) mensais,
podendo ser reduzida ou ampliada por convenção ou acordo coletivo de
trabalho, observados os limites estabelecidos na regulamentação da
autoridade de aviação civil brasileira.

22
Reserva
Art. 44. Reserva é o período em que o tripulante de voo ou de cabine
permanece à disposição, por determinação do empregador, no local de
trabalho.
§ 1º A hora de reserva será paga na mesma base da hora de voo.

§ 2º A reserva do tripulante empregado no serviço aéreo (...) regular terá


duração mínima de 3 (três) horas e máxima de 6 (seis) horas.
(...)
§ 4º Prevista a reserva por prazo superior a 3 (três) horas, o empregador
deverá assegurar ao tripulante acomodação adequada para descanso.

§ 5º Entende-se por acomodação adequada para fins deste artigo


poltronas em sala específica com controle de temperatura, em local
diferente do destinado ao público e à apresentação das tripulações.

6º Para efeito de remuneração, caso o tripulante seja acionado em


reserva para assumir programação de voo, será considerado tempo de
reserva o período compreendido entre o início da reserva e o início do voo.

§ 7º Os limites previstos neste artigo poderão ser reduzidos ou ampliados


por convenção ou acordo coletivo de trabalho, observados os parâmetros
estabelecidos na regulamentação da autoridade de aviação civil
brasileira.

23
CAPÍTULO VII
FOLGA, FÉRIAS E REMUNERAÇÃO

Folga
Art. 50. Folga é o período não inferior a 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas em que o tripulante, em sua base contratual, sem prejuízo
da remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada
com seu trabalho.

§ 1º (...), a folga deverá ter início, no máximo, após o 6º (sexto) período


consecutivo de até 24 (vinte e quatro) horas, contada a partir da
apresentação do tripulante, observados os limites da duração da jornada
de trabalho e do repouso.

§ 2º Os períodos de repouso mínimo regulamentar deverão estar


contidos nos 6 (seis) períodos consecutivos de até 24 (vinte e quatro)
horas previstos no § 1º deste artigo.

§ 3º No caso de voos internacionais de longo curso, o limite previsto no

§ 1º deste artigo poderá ser ampliado em 36 (trinta e seis) horas, ficando


o empregador obrigado a conceder ao tripulante mais 2 (dois) períodos
de folga no mesmo mês em que o voo for realizado, além das folgas
previstas neste artigo e no art. 51.

Art. 51. O tripulante empregado no serviço aéreo (...) regular terá número
mensal de folgas não inferior a 10 (dez), das quais pelo menos 2 (duas)
deverão compreender um sábado e um domingo consecutivos, devendo
a primeira destas ter início até as 12 (doze) horas do sábado, no horário
de Brasília.

§ 1º O número mensal de folgas previsto neste artigo poderá ser reduzido


até 9 (nove), conforme critérios estabelecidos em convenção ou acordo
coletivo de trabalho.

§ 2º Quando o tripulante concorrer parcialmente à escala de serviço do


mês, por motivo de férias ou afastamento, aplicar-se-á a
proporcionalidade do número de dias trabalhados ao número de folgas a
serem concedidas, com aproximação para o inteiro superior.

24
Art. 53. A folga só terá início após a conclusão do repouso da jornada, e
seus horários de início e término serão definidos em escala previamente
publicada.

Art. 54. Quando o tripulante for designado para curso fora da base
contratual, sua folga poderá ser gozada nesse local, devendo a empresa
assegurar, no regresso, uma licença remunerada de 1 (um) dia para cada
15 (quinze) dias fora da base contratual.

Parágrafo único. A licença remunerada não deverá coincidir com sábado,


domingo ou feriado se a permanência do tripulante fora da base for
superior a 30 (trinta) dias.

Férias
Art. 67. As férias anuais do tripulante serão de 30 (trinta) dias
consecutivos.

§ 1º Mediante acordo coletivo, as férias poderão ser fracionadas.

§ 2º A concessão de férias será comunicada ao tripulante, por escrito,


com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 68. A empresa manterá quadro atualizado de concessão de férias,


devendo existir rodízio entre os tripulantes do mesmo equipamento
quando houver concessão nos meses de janeiro, fevereiro, julho e
dezembro.

25
Art. 69. Ressalvados os casos de rescisão de contrato, as férias não
serão convertidas em abono pecuniário.

Art. 70. Ressalvadas condições mais favoráveis, a remuneração das


férias e o décimo terceiro salário do aeronauta serão calculados pela
média das parcelas fixas e variáveis da remuneração no período
aquisitivo.

Art. 71. O pagamento da remuneração das férias será realizado até 2


(dois) dias antes de seu início.
Remuneração

Art. 55. Sem prejuízo da liberdade contratual, a remuneração do tripulante


corresponderá à soma das quantias por ele percebidas da empresa.

Parágrafo único. Não integram a remuneração as importâncias pagas


pela empresa a título de ajuda de custo, assim como as diárias de
hospedagem, alimentação e transporte.

Art. 56. A remuneração dos tripulantes poderá ser fixa ou ser constituída
por parcela fixa e parcela variável.

Parágrafo único. A parcela variável da remuneração será


obrigatoriamente calculada com base nas horas de voo, (...):

Art. 57. O período de tempo em solo entre etapas de voo em uma mesma
jornada será remunerado.

Parágrafo único. Os valores e critérios para remuneração do período de


que trata o caput deste artigo serão estabelecidos no contrato de trabalho
e em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Art. 58. A empresa pagará a remuneração do trabalho não realizado por


motivo alheio à vontade do tripulante, se outra atividade equivalente não
lhe for atribuída.

Art. 59. A remuneração da hora de voo noturno e das horas de voo como
tripulante extra será calculada na forma da legislação em vigor,
observadas as condições estabelecidas no contrato de trabalho e em
convenção ou acordo coletivo de trabalho.

26
§ 1º Considera-se voo noturno, para efeitos deste artigo, o voo executado
entre as 21 (vinte e uma) horas, Tempo Universal Coordenado, de um dia
e as 9 (nove) horas, Tempo Universal Coordenado, do dia seguinte.

§ 2º A hora de voo noturno, para efeito de remuneração, é contada à razão


de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

Art. 60. As frações de hora serão computadas para efeito de


remuneração.

Para referências em termos de finanças, segue, os valores acordados na


Convenção Coletiva de Trabalho do biênio 2019-2020.

CCT 2019/2020

Piso Salarial
Comissários de Voo: R$ 2.227,43;
Copiloto: R$ 4.900,00;
Comandante: R$ 9.400,00.

Hora de Voo
Comissários de Voo: R$ 19,00;
Copiloto de Jato Narrow Body: R$ 42,00;
Comandante de Jato Narrow Body: R$ 95,00.

27
CAPÍTULO VIII
ALIMENTAÇÃO, DIÁRIAS E TRANSFERÊNCIAS

Alimentação
Art. 61. Durante a viagem, o tripulante terá direito a alimentação, em terra
ou em voo, de acordo com as instruções técnicas do Ministério do
Trabalho e das autoridades competentes.

§ 1º O tripulante extra a serviço terá direito à alimentação.

§ 2º Quando em terra, o intervalo para a alimentação do tripulante deverá


ter duração mínima de 45 (quarenta e cinco) minutos e máxima de 60
(sessenta) minutos.

§ 3º Quando em voo, a alimentação deverá ser servida em intervalos


máximos de 4 (quatro) horas.

Art. 63. Nos voos realizados no período entre as 22 (vinte e duas) horas
de um dia e as 6 (seis) horas do dia seguinte, deverá ser servida uma
refeição se a duração do voo for igual ou superior a 3 (três) horas.

Art. 64. É assegurada alimentação ao tripulante que esteja em situação


de reserva ou em cumprimento de uma programação de treinamento
entre as 12 (doze) e as 14 (catorze) horas e entre as 19 (dezenove) e as
21 (vinte e uma) horas, em intervalo com duração de 60 (sessenta)
minutos.

Parágrafo único. O intervalo para alimentação de que trata este artigo:


I - não será computado na duração da jornada de trabalho;
II - não será observado na hipótese de programação de treinamento em
simulador.

28
Valores das Diárias
As diárias de alimentação serão pagas sempre que o aeronauta estiver
prestando serviço ou à disposição da empresa, nos seguintes períodos:

Café da manhã, das 05:00 às 08:00 horas inclusive (25% da refeição


principal);

Almoço, das 11:00 às 13:00 horas inclusive;

Jantar, das 19:00 às 20:00 horas inclusive;

Ceia, entre 00:00 e 01:00 hora inclusive;


A diária de alimentação será paga independentemente do serviço de
alimentação a bordo da aeronave.

CCT 2019/2020: Refeição Principal – R$ 80,01 (US$21,00).

Direitos do Trabalhador
Assistência Médica
Em serviço: empregador;
Plano de Saúde coorporativo;

Uniforme e Equipamentos
Por conta do empregador;

Domingos e Feriados Nacionais


As horas voadas serão pagas em dobro quando diurnas e em triplo
quando noturnas.

29
Transferências
Art. 73. Para efeito de transferência, provisória ou permanente,
considera-se base do tripulante a localidade onde ele está obrigado a
prestar serviço.

§ 1º Entende-se como:

I - transferência provisória: o deslocamento do tripulante de sua base,


por período mínimo de 30 (trinta) dias e não superior a 120 (cento e vinte)
dias, para prestação de serviços temporários, sem mudança de domicílio,
seguido de retorno à base tão logo cesse a incumbência que lhe foi
atribuída; e

II - transferência permanente: o deslocamento do tripulante de sua base,


por período superior a 120 (cento e vinte) dias, com mudança de
domicílio.

§ 2º Após cada transferência provisória, o tripulante deverá permanecer


na sua base por, pelo menos, 180 (cento e oitenta) dias.

§ 3º O interstício entre transferências permanentes será de 2 (dois) anos.

§ 6º A transferência provisória poderá ser transformada em transferência


permanente.

Art. 74. O tripulante deverá ser notificado pelo empregador com


antecedência mínima de 60 (sessenta) dias na transferência permanente
e de 15 (quinze) dias na provisória.

Tipo de
Provisória Permanente
Transferência
Período Até 120 dias Acima de 120 dias
Domicílio SEM mudança COM mudança
Interstício 180 dias 2 anos
Aviso 15 dias 60 dias

30
Revalidação dos Certificados

Art. 72. É de responsabilidade do empregador o custeio do certificado


médico e de habilitação técnica de seus tripulantes, sendo
responsabilidade do tripulante manter em dia seu certificado médico,
como estabelecido na legislação em vigor.

§ 1º Cabe ao empregador o controle de validade do certificado médico e


da habilitação técnica para que sejam programadas, na escala de serviço
do tripulante, as datas e, quando necessárias, as dispensas para
realização dos exames necessários para a revalidação.

§ 2º É dever do empregador o pagamento ou o reembolso dos valores


pagos pelo tripulante para a revalidação do certificado médico e de
habilitação técnica, tendo como limite os valores definidos pelos órgãos
públicos, bem como dos valores referentes a exames de proficiência
linguística e a eventuais taxas relativas a documentos necessários ao
exercício de suas funções contratuais.

31
CAPÍTULO IX
GERENCIAMENTO DO RISCO DA FADIGA HUMANA

Sistema de Gerenciamento da Fadiga


Sistema de Gerenciamento de Risco da Fadiga (SGRF) é um sistema,
aprovado pela ANAC, de monitoramento e gerenciamento contínuo dos
riscos de segurança associados à fadiga, baseado em dados, princípios
científicos e experiência operacional, que visa assegurar que o pessoal
envolvido execute suas atividades sob um nível adequado de alerta.

Um SGRF aprovado possibilita que sejam praticados limites operacionais


diferentes dos constantes deste Regulamento;

Gerenciamento da Fadiga
Gerenciamento da fadiga são os métodos pelos quais os provedores de
serviços de aviação civil e pessoal operacional atendem às implicações
de segurança relativas à fadiga.

Gerenciamento de Risco da Fadiga (GRF) significa o gerenciamento da


fadiga de uma forma apropriada ao nível de exposição ao risco e à
natureza da operação, de modo a minimizar os efeitos adversos da fadiga
nas operações.

Em geral, normas da ICAO e práticas recomendadas (SARPs) em vários


Anexos suportam dois métodos distintos para gerir a fadiga:
A Abordagem Prescritiva, que requer que o provedor de serviços atenda
aos limites definidos pelo Estado enquanto gerencia os perigos
relacionados à fadiga por meio de seu SGSO; e

A Abordagem Baseada no Desempenho, que requer que o provedor de


serviços implemente um Sistema de Gerenciamento de Risco da Fadiga
(SGRF) aprovado pelo Estado (neste caso a ANAC).

Impacto do Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana


Art. 19. As limitações operacionais estabelecidas nesta Lei
(13.475/2017) poderão ser alteradas pela autoridade de aviação civil
brasileira com base nos preceitos do Sistema de Gerenciamento de Risco
de Fadiga Humana.

32
§ 1o As limitações operacionais referidas no caput deste artigo
compreendem quaisquer prescrições temporais relativas aos tripulantes
de voo e de cabine no que tange a limites de voo, de pouso, de jornada de
trabalho, de sobreaviso, de reserva e de períodos de repouso, bem como
a outros fatores que possam reduzir o estado de alerta da tripulação ou
comprometer o seu desempenho operacional.

§ 2o O Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana será


regulamentado pela autoridade de aviação civil brasileira com base nas
normas e recomendações internacionais de aviação civil.
§ 3o A implantação e a atualização do Sistema de Gerenciamento de
Risco de Fadiga Humana serão acompanhadas pelo sindicato da
categoria profissional.

§ 4o Nos casos em que o Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga


Humana autorizar a superação das 12 (doze) horas de jornada de
trabalho e a diminuição do período de 12 (doze) horas de repouso, em
tripulação simples, tais alterações deverão ser implementadas por meio
de convenção ou acordo coletivo de trabalho entre o operador da
aeronave e o sindicato da categoria profissional.

33
CAPÍTULO X
HISTÓRICO DO DIREITO DO TRABALHO, CONCEITOS E
REMUNERAÇÃO

Constituição de 1934
primeira constituição brasileira a tratar especificamente do Direito do
Trabalho.

Constituição de 1937
inspirada na Carta Del Lavoro:
Fase intervencionista do Estado;
Instituiu o sindicato único, imposto por lei, vinculado ao Estado;
Criado o imposto sindical;
Estabeleceu-se a competência normativa dos Tribunais do Trabalho.

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT


Conjunto de regras criado para:
I - regulamentar as relações individuais e coletivas de trabalho; e

II - proteger as partes contratantes, o empregador e o trabalhador, de


abusos, violações de direitos descumprimento do contrato.
Criada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, sancionado pelo
então presidente Getúlio Vargas, logo após a criação da Justiça do
Trabalho, no ano de 1941. A CLT unificou toda a legislação trabalhista
pré-existente até aquele momento.

Constituição Federal de 1988:


Art. 7º: direitos individuais e tutelares do trabalho;
Art. 8º: sindicato e suas relações;
Art. 9º: greve;
Art. 10: participação dos trabalhadores em colegiado;
Art. 11: representante dos trabalhadores em empresas com mais de 200
empregados;

Desde sua promulagação, mais de 200 dispositivos que foram alterados


na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT pela lei 13.467/17.
Recentemente, as mais comentadas foram as novas modalidades de
regime de contratação: Trabalho Intermitente e o Teletrabalho, ou home
office.

34
Conceitos

Empregado
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante
salário. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e
manual.

Considera-se empregado toda pessoa física (pessoalidade) que prestar


serviços de natureza não eventual (habitualidade) a empregador, sob
dependência deste (subordinação) e mediante salário (onerosidade). Não
haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
O Trabalho é: pessoal, habitual, subordinado e oneroso.

Empregador
De acordo com o Art. 2º da CLT, "considerase empregador a empresa,
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços”.

§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação


de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que
admitirem trabalhadores como empregados”.

Relações Empregador e Empregado


Relações individuais:
São as pertinentes ao contrato individual de trabalho;
A relação ocorrerá entre o empregado e o empregador, gerando direitos
e obrigações recíprocas entre os envolvidos.
Relações coletivas:
As relações coletivas envolvem os Acordos Coletivos e as Convenções
Coletivas de Trabalho.

Carteira de Trabalho e Previdência Social


Instituída pelo Dec. nº 21.175, de 21 de março de 1932;
“é documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum
tipo de serviço a outra pessoa, seja na indústria, no comércio, na
agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica”. Reproduzir
com tempestividade a vida funcional do trabalhador;

35
Garante o acesso aos direitos trabalhistas: seguro-desemprego,
benefícios previdenciários e FGTS;

Contém informações sobre a qualificação e a vida profissional do


trabalhador e anotações sobre sua filiação ao Instituto Nacional de

Seguridade Social – INSS.


O empregador terá, a partir da data de admissão do empregado, cinco
dias úteis para fazer as anotações na carteira de trabalho. Após o registro
dos dados, o profissional tem até 48 horas para ter acesso às
informações inseridas.

Contrato de Trabalho
“é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”.
BRAGA (2013) “É o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física se obriga,
mediante o recebimento de uma contraprestação, a prestar trabalho não
eventual em proveito de outra pessoa física ou jurídica, a quem fica
juridicamente subordinada”.

O Contrato de experiência não poderá exceder de 90 dias.

Remuneração
Art. 457 da CLT: “compreendem-se na remuneração do empregado, para
todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber”.
A Remuneração do trabalhador contempla o salário devido e pago
diretamente pelo empregador, bem como qualquer importância recebida
de terceiros em função dos serviços prestados (como as gorjetas, por
exemplo).

Remuneração compreende as espécies: salário e gorjeta.

Salário
Representa a contraprestação em dinheiro ou utilidade, oferecida
diretamente pelo empregador ao empregado, em função do contrato de
trabalho, para satisfazer suas necessidades vitais básicas e de sua
família.

As diárias não excedentes a 50% do salário base e as ajudas de custo não


compõem salário, uma vez que são consideradas INDENIZAÇÕES.

36
Não compõem o salário: alimentação, habitação, vestuário e outras
utilidades que a empresa, por força de contrato ou do costume, fornecer
habitualmente e de forma gratuita ao empregado.

Ajuda de Custo
A ajuda de custo tem origem no Direito Administrativo, sendo a
importância paga ao funcionário pelo empregador visando cobrir as
despesas da sua transferência para outra localidade. Destina-se a pagar
as despesas de transporte do empregado e de sua família, inclusive de
bagagem e pessoas.

Diárias
“o pagamento feito o empregado para indenizar despesas com
deslocamento, hospedagem ou pousada e alimentação e a sua
manutenção quando precisa viajar para executar as determinações do
empregador”.
São, portanto, pagamentos ligados diretamente à viagem feita pelo
empregado para a prestação dos serviços ao empregador, decorrentes
da mobilidade do empregado.

Décimo-terceiro Salário
A gratificação natalina foi instituída pela Lei nº 4090, de 13 jul de 1962;

O pagamento do 13º salário é realizado em duas parcelas:

1ª parcela - entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano por


ocasião das férias, desde que este o requeira no mês de janeiro do
correspondente ano;

2ª parcela - será saldada até o dia 20 de dezembro, compensando-se a


importância paga a título de adiantamento, ou seja, a primeira parcela,
sem nenhuma correção monetária.

37
CAPÍTULO XI
ADICIONAIS, JORNADA DE TRABALHO E FÉRIAS

Insalubridade
Art. 189 CLT: “serão consideradas atividades ou operações insalubres
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos”.

Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos


limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura
a percepção de adicional de respectivamente 40%, 20% e 10% do salário
mínimo, conforme se classifique a insalubridade nos graus máximo,
médio ou mínimo.
Grau Máximo – 40%
Grau Médio – 20%
Grau Mínimo – 10%

Incumbe à NR-15 regular as atividades e operações insalubres. Os limites


estabelecidos regulam principalmente:
Ruído Contínuo ou Intermitente; Ruídos de Impacto; Exposição ao Calor;
Radiações Ionizantes; Agentes Químicos; e etc.

Periculosidade
São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aqueles que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente
com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um


adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Adicional de Insalubridade
40% - máximo
20% - médio
10% - mínimo
Exposição da saúde aos agentes nocivos.

38
Adicional de Periculosidade
30% sobre o salário contratado.
Exceto para os eletricistas: mais os acréscimos.
Perigo iminente de morte ou lesão grave.

Jornada de Trabalho
É o número de horas diárias de trabalho que o trabalhador presta à
empresa.
Horário de trabalho: É o espaço de tempo em que o empregado presta
serviços ao empregador, contando do momento em que se inicia até o
seu término, não se computando, porém, o tempo de intervalo.

O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu


retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada
de trabalho.

Limites: “A jornada diária poderá ser ajustada e compensada desde que


essa compensação aconteça no mesmo mês e se respeite o limite de dez
horas diárias, previsto na CLT. Este item, no entanto, pode ser negociado
entre patrão e empregado, com força de lei. E a jornada de 12 horas
também pode negociada, mas tem que respeitar as 36 horas
ininterruptas de descanso.”

Repouso semanal remunerado


Segundo o Art. 67 da CLT, “será assegurado a todo empregado um
descanso semanal de 24 horas consecutivas, o qual, salvo motivo de
conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em parte”.

Férias
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de
férias, sem prejuízo da remuneração.

O inciso XVII do Art. 7º CF/88 dispõe sobre o gozo de férias anuais


remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

O período de férias será computado, para todos os efeitos, como tempo


de serviço.

O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 dias antes


do início do respectivo período.

39
Art. 130 CLT: após cada período de 12 meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
a) 30 dias corridos, quando não houver faltado mais de 5 vezes;
b) 24 dias corridos, quando houver de 6 a 14 faltas;
c) 18 dias corridos, quando houver de 15 a 23 faltas;
d) 12 dias corridos, quando houver de 24 a 32 faltas.

Repouso semanal remunerado


imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em
parte”.

40
CAPÍTULO XII
SINDICATOS, SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO E
CESSAAÇÃO DE CONTRATOS

Sindicatos
Segundo o Art. 511 da CLT é lícita a associação para fins de estudo,
defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais
de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou
trabalhadores autônomos, ou profissionais liberais, exerçam,
respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou
profissões similares.

A principal função do sindicato é representar a categoria em juízo ou


administrativamente. A CF/88 em seu Art. 8º diz que “é livre a associação
profissional ou sindical”. E em seu inciso V, “ninguém será obrigado a
filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato”.

Convenção Coletiva de Trabalho: é o negócio jurídico de caráter


normativo, entre um ou mais sindicatos de empregados e empregadores,
de modo a definir as condições de trabalho que serão observadas em
relação a todos os trabalhadores dessas empresas.

Acordo Coletivo: é o negócio jurídico entre uma ou mais empresas com


o sindicato da categoria profissional, em que são estabelecidas
condições de trabalho, aplicáveis aos funcionários às empresas.

Segurança e Medicina do Trabalho


São o segmento do Direito Tutelar do Trabalho incumbido de oferecer
condições de proteção à saúde do trabalhador no local de trabalho, e da
sua recuperação quando não se encontrar em condições de prestar
serviços ao empregador. A segurança do trabalho terá por objetivo
principal prevenir as doenças profissionais e os acidentes do trabalho no
local laboral.

A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e


individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, sendo
também seu dever prestar informações pormenorizadas sobre os riscos
da operação a executar e do produto a manipular. O pagamento pela
Previdência Social das prestações decorrentes do acidente do trabalho
não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros.

41
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
Objetivo: prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar permanentemente compatível o labor com a preservação
da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Obrigatoriedade: Devem constituir CIPA e mantê-la em regular


funcionamento as empresas, independentemente de sua natureza, que
admitam, no mínimo, vinte empregados (por estabelecimento).

Composição: Art. 164 CLT Cada CIPA será composta de representantes


da empresa e dos empregados, esta composição terá disposição
paritária. Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes,
serão por eles designados.

Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos


em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação
sindical, exclusivamente os empregados interessados.

Período: o mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano,


permitida uma reeleição.

Estabilidade Temporária: é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa


causa do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas
de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final de seu mandato;

Cessação do Contrato de Trabalho


As hipóteses de cessação do contrato de trabalho são: dispensa por justa
causa (resolução), dispensa sem justa causa (resilição), rescisão indireta,
pedido de demissão, culpa recíproca, aposentadoria, extinção da
empresa, falecimento do empregado, força maior e término da vigência
do contrato por tempo determinado.

Dispensa com ou sem justa causa


O empregador irá promover a rescisão contratual diante de uma falta
grave praticada pelo trabalhador ou mesmo atendendo aos seus próprios
interesses econômicos, caracterizando dispensa como por justa causa
ou sem justa causa.
Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
Ato de improbidade;

42
Incontinência de conduta ou mau procedimento;
Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a
qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha
havido suspensão da execução da pena; e
Desídia no desempenho das respectivas funções.
Embriaguez habitual ou em serviço;
Violação de segredo da empresa;
Ato de indisciplina ou de insubordinação;
Abandono de emprego;
Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra
o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
Prática constante de jogos de azar;
Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática,
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos
atentatórios contra a segurança nacional.

Aviso Prévio
Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem
justa causa, o contrato de trabalho por prazo indeterminado, deverá,
antecipadamente, notificar à outra parte, através do aviso prévio.

O aviso prévio tem por finalidade evitar a surpresa na ruptura do contrato


de trabalho, possibilitando ao empregador o preenchimento do cargo
vago e ao empregado uma nova colocação no mercado de trabalho.

Prazo: o prazo do Aviso Prévio será de 30 dias, podendo chegar a 90 dias,


a depender do tempo de serviço do empregado.

Jornada de trabalho em Aviso Prévio:


Se por iniciativa do empregado: jornada de trabalho integral durante todo
o aviso prévio.
Se por iniciativa do empregador:
A redução da jornada de trabalho do empregado em 2 (duas) horas
diárias durante os 30 (trinta) dias de aviso; ou A falta ao trabalho por 7
(sete) dias corridos sendo estes, ao final do aviso.

43
Efeitos da Cessação do Contrato de Trabalho
A extinção do contrato de trabalho gera diversos efeitos, dentre os quais
o pagamento das verbas rescisórias pelo empregador e a possibilidade
de levantamento do Fundo de Garantia e recebimento do seguro
desemprego pelo empregado.

Verbas rescisórias.
São consideradas rescisórias as verbas devidas no momento da ruptura
do vínculo empregatício, tais como: Salários vencidos; Saldo de salário;
Aviso prévio indenizado;
13º salário vencido;
13º salário proporcional;
Férias vencidas;
Férias proporcionais (1/12 por cada mês ou fração superior a 15 dias
dentro do período aquisitivo).

Seguridade e Previdência Social


Seguridade Social: é o conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Estas ações são
direcionadas a toda população, independentemente de pagamento ou
retribuição

Previdência Social: é a ação de prever os riscos e as dificuldades futuras,


reunindo recursos para a provisão das necessidades de renda e
subsistência, quando o beneficiário for envolvido por “doença, invalidez,
morte, velhice, maternidade, desemprego”. A Previdência Social é
reservada, exclusivamente, àqueles que para ela contribuem.

Benefícios
A Previdência Social mantém dez benefícios diferentes:
Aposentadoria por idade;
Aposentadoria por invalidez;
Aposentadoria por tempo de contribuição;
Aposentadoria especial;
Auxílio-doença;
Auxílio-acidente;
Auxílio-reclusão;
Pensão por morte;
Salário-maternidade; e Salário-família.

44
EM RESUMO...
Regulamenta as Atividades dos Aeronautas
Lei 13.475 de 28 de agosto de 2017

Conceitos
Aeronauta – profissional habilitado/ exerce função a bordo / mediante
contrato de trabalho.

Tripulante – profissional habilitado / exerce função a bordo.

Tripulante Extra a Serviço – aeronauta que se desloca a serviço / sem


exercer função a bordo.

Aeroviário – funcionário “de terra”.

Tripulantes de Voo – Pilotos e Mecânicos de voo


Tripulantes de Cabine – Comissários de Voo

Exercício da profissão:
- Brasileiros natos ou naturalizados.
Exceto: 1/3 de Comissários estrangeiros e instrutores estrangeiros (pelo
tempo de instrução.

Funções a Bordo:
Comandante: responsável pela segurança do voo.
Copiloto: auxiliar e eventual substituto nas tripulações mínimas e
simples.
Mecânico de Voo: auxiliar responsável pelos sistemas diversos.
Comissários de Voo – auxiliares responsáveis pelo atendimento e
segurança doa passageiros.

Tripulação
Conjunto de Tripulantes

Trip Mínima – tripulantes necessários a realização do voo (sem


passageiros) para translado, treinamento e manutenção.
(Pil + Copil + Mec)
Trip. Simples – voo com passageiros.
Utizada em voos domésticos.
(Pil + Copli + Mec + CMS)

45
Trip. Composta – Voos internacionais ou para atender a atrasos por
manutenção ou meteorologia.
(Pil + Copli + Mec + CMS + Pil + Mec + 25% CMS)

Trip de Revezamento – Voos internacionais.


(Pil + Copli + Mec + CMS + Pil + Copil + Mec + 50% CMS)

Base Contratual – Matriz ou filial onde o contrato está cadastrado.

Apresentação:
Ínicio da Jornada de trabalho.
No mínimo 30 minutos;
Na Base: ocorre no local de trabalho;
Fora da Base: no local determinado pelo empregador.

Jornada de Trabalho
Da apresentação até:
- 30 min após o corte dos motores (voos domésticos);
- 45 min após o corte dos motores (voos internacionais).

Hora de voo
De calço-a-calço

Limites Diários
Trip / Jornada / Horas de Voo / Pousos
Mínima 09h 08h 4p
Simples 09h 08h 4p
Composta 12h 11h 5p
Revezamento 16h 14h 4p

Ampliação dos Limites


60 minutos / critério exclusivo do comandante

Aviso de ampliação da Jornada


Comandante – empresa = 24 horas
Empresa – ANAC = 15 dias.

Limites Semanais de Jornada = 44 horas.


Limites Mensais de Jornada = 176 horas.

46
Limites de Horas de Voo
Motor / Mês / Ano
Jato 80h 800h
Turbo-hélice 85h 850h
Convencional 100h 960h

Escala de Serviço
Sistema de rodízio
No Mínimo mensal, divulgada no mínimo 5 dias antes.
Durante 4 meses:
02 dias p/ 1ª semana
07 dias demais semanas

Hora Noturna
52’ 30”
Em terra – das 22h as 05h
Em voo – das 18h as 06h
No máximo:
duas madrugadas consecutivas;
4 madrugadas no período de 168 horas.

Madrugada = das 0 as 6h.

Repouso
Período de descanso obrigatório após a jornada.
Jornada -------- Repouso
até 12h 12h
entre 12h e 15h 16h
acima de 15h 24h

Cruzamentos de Fusos
Cruzando 3 ou mais fusos no mesmo sentido, acréscimo de 2 h (no
repouso da Jornada na Base contratual) para cada fuso cruzado.

Viagem
Da saída ao regresso à Base.

Sobreaviso
Período entre 3h e 12 horas;
Local de escolha do tripulante;
Apresentação em 90 minutos;

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Horas de sobreaviso são pagas em 1/3 da hora de voo;
Limite = 8 mensais

Reserva
Período entre 3h e 6h;
Local determinado pelo empregador;
Hora de reserva paga no mesmo valor da hora de voo;
Não há limite.

Folga
Período não inferior a 24h desobrigados de relação com a empresa;
Ocorre obrigatoriamente após 6º dia consecutivo de trabalho;
No mínimo 10 folgas mensais.
Duas folgas – sábado e domingo - juntas (Folga social);

Férias
30 dias consecutivos;
Pagamento 2 dias antes do início;
Não podem ser vendidas ou parceladas.

Remuneração
Fixa (Piso salrial) + Variável (horas de Voo)

Indenizações
Etapas de alimentação
Café (25% da principal)5h as 8h
Almoço 11h as 13h
Jantar 19h as 20h
Ceia 00h as 01h

Alimentação
Em terra: mínimo 45 min e máximo 60 min;
Em voo: intervalo de 4 horas;
Em voo entre 22h e 6h a cada 3h
Assegurada quando o trabalho ocorrer entre
12h e 14h / 19h e 21h

Direitos do Trabalhador
Assistência Médica:
Em serviço: empregador;
Plano de Saúde coorporativo;

48
Uniforme e Equipamentos
Por conta do empregador;

Domingos e Feriados Nacionais


As horas voadas serão pagas em dobro quando diurnas e em triplo
quando noturnas.

Transferências
Provisória
De 30 a 120 dias;
Sem mudança de domicílio;
Interstício de 180 dias.
Aviso 15 dias

Permanente
Acima de 120 dias;
Com mudança de domicílio;
Interstício de 2 anos.
Aviso 60 dias

Revalidação dos Certificados


Custo por responsabilidade do empregador

Sistema de Gerenciamento de Risco da Fadiga (SGRF)


Aprovado pela ANAC;
Monitoramento e gerenciamento contínuo dos riscos de segurança
associados à fadiga;
O SGRF aprovado possibilita que sejam praticados limites operacionais
diferentes dos constantes na lei do aeronauta.

Direito do Trabalho – CLT


Criada por Getúlio Vargas em 1943
Unificou a legislação trabalhista no Brasil

Empregado
Pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob dependência deste e mediante salário.

Empregador
É a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

49
Características do Trabalho
O Trabalho é: pessoal, habitual, subordinado e oneroso.

Relações Empredor e Empregado


Individuais: contrato individual de trabalho;
Coletivas: Acordos Coletivos e Convenções coletivas de Trabalho.

Carteira de Trabalho – CTPS


Reproduz com tempestividade a vida funcional do trabalhador;
Garante o acesso aos direitos trabalhistas;
Anotações no prazo de 5 dias úteis após contratação.

Contrato de Trabalho
É o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
O Contrato de experiência não poderá exceder de 90 dias.

Remuneração
Salário + Gorjetas
Salário
contraprestação em dinheiro ou utilidade, oferecida diretamente pelo
empregador ao empregado, em função do contrato de trabalho.

Diárias
indenizar despesas com deslocamento, hospedagem ou pousada e
alimentação e a sua manutenção quando precisa viajar para executar as
determinações do empregador
Diárias não são salário, são indenizações.

13º Salário
É a gratificação natalina com pagamento realizado em duas parcelas.

Adicionais
Insalubridade – exposição a agentes nocivos.
Máximo (40%);
Médio (20%);
Mínimo (10%); do salário mínimo.

Periculosidade – Perigo iminente de morte ou lesão grave.


30% sobre o salário contratado.

50
Jornada de Trabalho (CLT)
É o número de horas diárias de trabalho que o trabalhador presta à
empresa.
Limite: 10 horas diárias ou 12 horas mediante negociação.
Descanso após jornada de 12h será 36h.

Repouso semanal remunerado


Descanso semanal de 24h, deverá coincidir com o domingo ou parte
deste.

Férias
30 dias corridos se houver faltado até 5 dias;
Recebe adicional de 1/3 do salário contratado
Os dias de férias são computados para o tempo total de serviço;
Pagamento da remuneração 2 dias antes do início das férias.

Sindicato
representar a categoria profissional em juízo ou administrativamente.

Convenção Coletiva de Trabalho


Ocorre entre um ou mais sindicatos e as empresas.

Acordo Coletivo
Ocorre entre uma ou mais empresas e um Sindicato.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA


Promover a saúde do Trabalhador;
Composta por representantes dos empregados e da empresa;
Obrigatória para mais de 20 empregados
Mandato de 01 ano, permitida uma reeleição;
Estabilidade temporária dos membros de 01 ano após o fim do mandato.

Cessação do Contrato de Trabalho


Por justa causa;
Sem justa causa;

Aviso Prévio
Cabe a ambas as partes para notificar a outra da Cessação do contrato
de trabalho.
Prazo: 30 dias
Redução da jornada em 2 horas ou

51
Direito a faltar 7 dias.

Seguridade Social
Ações do governo para assegurar saúde e assistência social.
É direito de todos cidadãos.

Previdência Social
Fundo garantidor do Governo Federal para atender os beneficiários em
caso de doença, invalidez, morte, velhice, maternidade; e desemprego.
Direito do Contribuinte do INSS ou de seus beneficiários.

52
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

001. Os profissionais cujo exercício de suas profissões é regulado pela


Lei 13.475/17 são denominados:
a) aeronautas
b) tripulantes
c) tripulantes extra a serviço
d) aeronautas extras

002. Para o exercício das profissões descritas na Lei 13.475/17, os


profissionais deverão ser detentores de Licenças e Certificados emitidos
pela (o):
a) OACI
b) DECEA
c) COMAER
d) ANAC

003. A Lei 13.475/17 aplica-se também aos pilotos de aeronave,


comissários de voo e mecânicos de voos brasileiros que exerçam suas
funções a bordo de aeronave estrangeira em virtude de contrato de
trabalho regido pela (o):
a) legislação brasileira
b) OACI
c) IATA
d) COMAER

004. O piloto de aeronave e o mecânico de voo, no exercício de função


específica a bordo de aeronave, de acordo com as prerrogativas da
licença de que são titulares, têm a designação de:
a) tripulantes de cabine
b) tripulantes de voo
c) tripulantes extras a bordo
d) tripulantes

005. O comissário de voo, no exercício de função específica a bordo de


aeronave, de acordo com as prerrogativas da licença de que é titular, tem
a designação de:
a) tripulantes de cabine
b) tripulantes de voo
c) tripulantes extras a bordo
d) tripulantes
53
006. O tripulante de voo ou de cabine que se deslocar a serviço do
empregador, em aeronave própria ou não, sem exercer função a bordo de
aeronave, tem a designação de:
a) tripulante extra a serviço
b) tripulante de reserva
c) tripulante de sobreaviso
d) tripulante de repouso

007. Será considerado tripulante a serviço no que diz respeito aos limites
da jornada de trabalho, ao repouso e à remuneração:
a) tripulante extra a serviço
b) tripulante de reserva
c) tripulante de sobreaviso
d) tripulante de repouso

008. Será disponibilizado assento na cabine de passageiros, salvo em


aeronaves no transporte exclusivo de cargas, ao:
a) tripulante extra a serviço
b) tripulante de reserva
c) tripulante de sobreaviso
d) tripulante de repouso

009. o piloto de aeronave contratado para ministrar treinamento em voo


em aeronave empregada no serviço aéreo especializado, prestado por
organização de ensino, na modalidade de instrução de voo, será
denominado:
a) Instrutor de Voo
b) Piloto Revisor
c) Piloto Checador
d) Inspetor de Aviação Civil

010. O exercício das profissões de piloto de aeronave, mecânico de voo


e comissário de voo, previstas na Lei 13.475/17, é privativo de:
a) cidadãos latinoamericanos
b) brasileiros natos ou naturalizados
c) cidadãos de qualquer nacionalidade
d) cidadãos habilitados

54
011. As empresas brasileiras, quando estiverem prestando serviço aéreo
internacional, poderão utilizar comissários de voo estrangeiros, desde
que o número destes não exceda a:
a) 1/3 (um terço) dos comissários de voo a bordo da mesma aeronave
b) 1/3 (um terço) dos comissários de voo contratos pela empresa
c) 25% dos comissários de voo a bordo da mesma aeronave
d) 25% dos comissários de voo contratos pela empresa

012. Todas as empresas de transporte aéreo público, salvo empresas


estrangeiras de transporte aéreo público não regular na modalidade de
táxi aéreo, quando estiverem operando voos domésticos em território
brasileiro, terão obrigatoriamente seu quadro de tripulantes composto
por brasileiros natos ou naturalizados:
a) com contrato de trabalho regido pela legislação brasileira
b) com contrato de trabalho regido pela legislação estrangeira
c) mesmo que não tenham contrato de trabalho
d) com qualquer tipo de contrato de trabalho

013. Na falta de tripulantes de voo brasileiros, instrutores estrangeiros


poderão ser admitidos em caráter provisório, de acordo com regulamento
exarado pela autoridade de aviação civil brasileira:
a) por período restrito ao da instrução
b) por até 180 dias
c) por até 360 dias
d) por qualquer período

014. Piloto responsável pela operação e pela segurança da aeronave,


exercendo a autoridade que a legislação lhe atribui:
a) Copiloto
b) Comandante
c) Instrutor de Voo
d) Piloto Checador

015. Piloto que auxilia o comandante na operação da aeronave:


a) Copiloto
b) Comandante
c) Instrutor de Voo
d) Piloto Checador

55
016. Auxiliar do comandante, encarregado da operação e do controle de
sistemas diversos, conforme especificação dos manuais técnicos da
aeronave.
a) Copiloto
b) Comissário de Voo
c) Mecânico de Voo
d) Inspetor de Aviação Civil

017. Será designado pelo operador da aeronave e será seu preposto


durante toda a viagem:
a) Copiloto
b) Comandante
c) Instrutor de Voo
d) Piloto Checador

018. É o substituto eventual do comandante nas tripulações simples, não


o sendo nos casos de tripulação composta ou de revezamento:
a) Copiloto
b) Comissário de Voo
c) Mecânico de Voo
d) Inspetor de Aviação Civil

019. Auxiliar do comandante encarregado do cumprimento das normas


relativas à segurança e ao atendimento dos passageiros a bordo, da
guarda de bagagens, documentos, valores e malas postais e de outras
tarefas que lhe tenham sido delegadas pelo comandante:
a) Copiloto
b) Comissário de Voo
c) Mecânico de Voo
d) Inspetor de Aviação Civil

020. Conjunto de tripulantes de voo e de cabine que exercem função a


bordo de aeronave:
a) Grupo de Voo
b) Tripulação
c) Aeronautas
d) Inspetores de Voo

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021. O tripulante, sem prejuízo das atribuições originalmente designadas,
não poderá exercer, simultaneamente, mais de uma função a bordo de
aeronave, mesmo que:
a) haja extrema necessidade
b) seja solicitado pela empresa
c) seja titular de licenças correspondentes
d) a aeronave requeira

022. Os membros de uma tripulação são subordinados técnica e


disciplinarmente ao comandante:
a) durante todo o tempo em que transcorrer a viagem
b) apenas durante o voo
c) apenas nos tempos de solo
d) de calço-a-calço

023. O comandante exerce a autoridade inerente à função desde o


momento em que se apresenta para o voo até o momento em que:
a) encerra o voo
b) estiver no solo
c) colocam-se os calços da aeronave
d) concluída a viagem, entrega a aeronave

024. Uma tripulação, quanto a sua composição pode ser classificada


como:
a) de voo e de solo
b) mínima, simples, composta ou de revezamento
c) teórica e prática
d) técnica e não técnica

025. É a tripulação determinada na forma da certificação de tipo da


aeronave, homologada pela autoridade de aviação civil brasileira, sendo
permitida sua utilização em voos locais de instrução, de experiência, de
vistoria e de traslado:
a) Mínima
b) Simples
c) Composta
d) De Revezamento

57
026. É a tripulação constituída de uma tripulação mínima acrescida,
quando for o caso, dos tripulantes necessários à realização do voo:
a) Mínima
b) Simples
c) Composta
d) De Revezamento

027. É a tripulação constituída de uma tripulação simples acrescida de


um comandante, de um mecânico de voo, quando o equipamento assim
o exigir, e de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do número de
comissários de voo:
a) Mínima
b) Simples
c) Composta
d) De Revezamento

028. Somente poderá ser utilizada em voos internacionais, ou em voos


domésticos para atender a atrasos ocasionados por condições
meteorológicas desfavoráveis ou por trabalhos de manutenção não
programados:
a) Mínima
b) Simples
c) Composta
d) De Revezamento

029. constituída de uma tripulação simples acrescida de um comandante,


de um piloto, de um mecânico de voo, quando o
equipamento assim o exigir, e de 50% (cinquenta por cento) do número
de comissários de voo.
a) Mínima
b) Simples
c) Composta
d) De Revezamento

030. Tripulação que só poderá ser empregada em voos internacionais:


a) Mínima
b) Simples
c) Composta
d) De Revezamento

58
031. Um tipo de tripulação só poderá ser transformado na origem do voo
e até o limite de _______, contadas a partir da apresentação da tripulação
previamente escalada:
a) 2 horas
b) 3 horas
c) 6 horas
d) 9 horas

032. A contagem de tempo para limite da jornada será a partir da hora de


apresentação da tripulação original ou do tripulante de reforço,
considerando:
a) o que ocorrer primeiro
b) o que ocorrer por último
c) o que estiver na escla
d) o tipo da aeronave

033. As limitações operacionais estabelecidas na Lei do Aeronauta


poderão ser alteradas pela autoridade de aviação civil brasileira com base
nos preceitos do Sistema:
a) de Segurança de voo
b) de Segurança Operacional
c) de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana
d) de Prevenção de Acidentes

034. Nos casos em que o Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga


Humana autorizar a superação das 12 horas de jornada de trabalho e a
diminuição do período de 12 horas de repouso, em tripulação simples,
tais alterações deverão ser implementadas por meio de convenção ou
acordo coletivo de trabalho entre o operador da aeronave e:
a) o sindicato da categoria profissional
b) o próprio trabalhador
c) o setor de escalas
d) a ANAC

035. A função remunerada dos tripulantes a bordo de aeronave deverá,


obrigatoriamente, ser formalizada por meio de contrato de trabalho
firmado diretamente com:
a) o sindicato dos trabalhadores
b) o operador da aeronave
c) a ANAC
d) o setor de escalas da empresa

59
036. O tripulante de voo ou de cabine só poderá exercer função
remunerada a bordo de aeronave de um operador ao qual não esteja
diretamente vinculado por contrato de trabalho quando o serviço aéreo
não constituir atividade fim, e desde que por prazo não superior a _____
dias consecutivos, contado da data de início da prestação dos serviços:
a) 30 dias
b) 45 dias
c) 60 dias
d) 90 dias

037. É a matriz ou filial onde o contrato de trabalho do tripulante estiver


registrado:
a) Sede
b) Base Contratual
c) Sucursal
d) Despacho Operacional

038. Será fornecido pelo empregador transporte gratuito aos tripulantes


de voo e de cabine sempre que se iniciar ou finalizar uma programação
de voo em aeroporto situado a mais de _______ de distância do aeroporto
definido como base contratual.
a) 25 km
b) 50 km
c) 75 km
d) 100 km

039. O tempo de deslocamento entre o aeroporto definido como base


contratual e o aeroporto designado para o início do voo será computado
na jornada de trabalho e:
a) não será remunerado
b) será remunerado
c) será eventualmente remunerado
d) Abatido do tempo de voo

040. No caso de viagem que termine em aeroporto diferente do definido


como base contratual e situado a mais de 50 (cinquenta) quilômetros de
distância, a jornada de trabalho será encerrada conforme o disposto no
art. 35, e o repouso mínimo regulamentar será acrescido de, no mínimo,
a) 45 minutos
b) 60 minutos
c) 2 horas

60
d) 4 horas

041. A prestação de serviço do tripulante empregado no serviço aéreo de


trasnporte aéreo regular, respeitados os períodos de folgas e repousos
regulamentares, será determinada por meio de escala, no mínimo:
a) semanal
b) mensal
c) quinzenal
d) semestral

042. Escala de serviço será divulgada com antecedência mínima de:


a) 5 dias
b) 10 dias
c) 15 dias
d) 30 dias

043. Em 4 (quatro) meses do ano, as empresas estão autorizadas, caso


julguem necessário, a divulgar uma escala:
a) semanal
b) quinzenal
c) mensal
d) semestral

044. Em 4 (quatro) meses do ano, as empresas estão autorizadas, caso


julguem necessário, a divulgar escala semanal para voos de horário,
serviços de reserva, sobreavisos e folgas com antecedência mínima de
____ dias, para a primeira semana de cada mês, e de _____ dias, para as
semanas subsequentes.
a) 7 e 2
b) 5 e 7
c) 2 e 7
d) 5 e 2

045. Na escala de serviço, deverão ser observados regime ________ de


tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança do
trabalho.
a) hierarquia
b) disciplina
c) prioridade
d) rodízio

61
046. Aos tripulantes de voo e de cabine realizando voos em tripulação
composta será assegurado número de acomodações para descanso a
bordo igual _________ de tripulantes somados à tripulação simples.
a) à metade do número
b) ao número
c) ao dobro do número
d) ao triplo do número

047. Aos tripulantes de voo e de cabine realizando voos em tripulação de


revezamento será assegurado número de acomodações para descanso
a bordo igual _______ do total de tripulantes.
a) à metade do número
b) ao número
c) ao dobro do número
d) ao triplo do número
048. É o período compreendido desde o início do deslocamento, quando
se tratar de aeronave de asa fixa, ou desde a partida dos motores, quando
se tratar de aeronave de asa rotativa, até o momento em que,
respectivamente, se imobiliza a aeronave ou se efetua o corte dos
motores, ao término do voo (“calço a calço”)
a) Jornada de trabalho
b) Hora de voo
c) Diária de Trabalho
d) Etapa de Voo

049. A hora de Voo será computada:


a) do pouso a decolagem
b) do acionamento ao corte dos motores
c) da saída à chagada
d) de calço-a-calço

050. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos


em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação mínima:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

62
051. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos
em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação simples:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

052. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos


em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação composta:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

053. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos


em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação de revezamento:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

054. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos


em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação de helicópteros:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

055. O número de pousos na hipótese de integrantes de tripulação


mínima ou simples poderá ser aumentado em mais 1 (um), a critério do
empregador, acrescendo-se, nesse caso, ____ ao repouso que precede a
jornada.
a) 1 hora
b) 2 horas
c) 3 horas
d) 4 horas

63
056. Em caso de desvio para aeródromo de alternativa:
a) será permitido o acréscimo de 1 pouso ao limites estabelecido
b) não será permitido o acréscimo de 1 pouso ao limites estabelecido
c) a tripulação ficará retida para repouso
d) a tripulação deverá ser substituída

057. Os tripulantes que operam aeronaves convencionais e turbo-hélice


poderão ter o limite de pousos estabelecido na legislação aumentado em
mais:
a) 1 pouso
b) 2 pousos
c) 3 pousos
d) 4 pousos

053. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos


em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação de revezamento:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

054. Serão assegurados os seguintes limites de horas de voo e de pousos


em uma mesma jornada de trabalho, na hipótese de integrante de
tripulação de helicópteros:
a) 8 horas e 4 pousos
b) 11 horas e 5 pousos
c) 14 horas e 4 pousos
d) 7 horas sem limites de pouso

055. O número de pousos na hipótese de integrantes de tripulação


mínima ou simples poderá ser aumentado em mais 1 (um), a critério do
empregador, acrescendo-se, nesse caso, ____ ao repouso que precede a
jornada.
a) 1 hora
b) 2 horas
c) 3 horas
d) 4 horas

64
056. Em caso de desvio para aeródromo de alternativa:
a) será permitido o acréscimo de 1 pouso ao limites estabelecido
b) não será permitido o acréscimo de 1 pouso ao limites estabelecido
c) a tripulação ficará retida para repouso
d) a tripulação deverá ser substituída

057. Os tripulantes que operam aeronaves convencionais e turbo-hélice


poderão ter o limite de pousos estabelecido na legislação aumentado em
mais:
a) 1 pouso
b) 2 pousos
c) 3 pousos
d) 4 pousos

064. É a duração do trabalho do tripulante de voo ou de cabine, contada


entre a hora da apresentação no local de trabalho e a hora em que ele é
encerrado.
a) Hora de Voo
b) Jornada de Trabalho
c) Viagem
d) Escala de Voo

065. A jornada na base contratual será contada a partir da hora de


apresentação do tripulante:
a) na aeronave
b) no local de trabalho
c) no despacho operacional
d) no saguão do hotel de pernoite

066. Fora da base contratual, a jornada será contada a partir da hora de


apresentação do tripulante:
a) na aeronave
b) no local estabelecido pelo empregador
c) no despacho operacional
d) no saguão do hotel de pernoite

067. A apresentação no aeroporto ou em outro local estabelecido pelo


empregador deverá ocorrer com antecedência mínima de _______ da hora
prevista para o início do voo.
a) 30 minutos
b) 45 minutos

65
c) 60 minutos
d) 90 minutos

068. A jornada será considerada encerrada _______ após a parada final


dos motores, no caso de voos domésticos.
a) 30 minutos
b) 45 minutos
c) 60 minutos
d) 90 minutos

069. A jornada será considerada encerrada _______ após a parada final


dos motores, no caso de voos internacionais.
a) 30 minutos
b) 45 minutos
c) 60 minutos
d) 90 minutos

070. Aos tripulantes de voo ou de cabine empregados no serviço aéreo


de trasnporte regular são assegurados os seguintes limites de jornada de
trabalho, caso integrantes de tripulação mínima ou simples:
a) 09 horas
b) 12 horas
c) 16 horas
d) 20 horas

071. Aos tripulantes de voo ou de cabine empregados no serviço aéreo


de trasnporte regular são assegurados os seguintes limites de jornada de
trabalho, caso integrantes de tripulação composta:
a) 09 horas
b) 12 horas
c) 16 horas
d) 20 horas

072. Aos tripulantes de voo ou de cabine empregados no serviço aéreo


de trasnporte regular são assegurados os seguintes limites de jornada de
trabalho, caso integrantes de tripulação de revezamento:
a) 09 horas
b) 12 horas
c) 16 horas
d) 20 horas

66
073. A hora de trabalho noturno, para efeito de jornada, será computada
como de:
a) 60 minutos
b) 52 minutos e 30 segundos
c) 45 minutos
d) 30 minutos

074. Considera-se noturno, o trabalho realizado em terra, entre:


a) as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, considerado o
horário local
b) o pôr e o nascer do sol
c) as 23 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte
d) as 18 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte, considerado o fuso
da base contratual

075. Considera-se noturno, o período de tempo de voo realizado entre:


a) as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, considerado o
horário local
b) o pôr e o nascer do sol
c) as 23 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte
d) as 18 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte, considerado o fuso
da base contratual

076. Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados em 60


(sessenta) minutos:
a) a critério exclusivo do comandante
b) sempre que a empresa solicitar
c) quando determinado pelo DECEA
d) por determinação de qualquer tripulante

077. Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados em:


a) 60 minutos
b) 90 minutos
c) 120 minutos
d) 180 minutos

078. Quando da inexistência, em local de escala regular, de acomodações


apropriadas para o repouso da tripulação e dos passageiros, o
comandante poderá:
a) adiar a partida
b) retornar para a origem do voo

67
c) procurar outra cidade
d) ampliar a jornada de trabalho em 60 min

079. Quando houver espera demasiadamente longa, fora da base


contratual, em local de espera regular intermediária, ocasionada por
condições meteorológicas desfavoráveis e trabalho de manutenção não
programada, o comandante poderá:
a) adiar a partida
b) retornar para a origem do voo
c) procurar outra cidade
d) ampliar a jornada de trabalho em 60 min

080. Por imperiosa necessidade, entendida como a decorrente de


catástrofe ou problema de infraestrutura que não configure caso de falha
ou falta administrativa da empresa, o comandante poderá:
a) adiar a partida
b) retornar para a origem do voo
c) procurar outra cidade
d) ampliar a jornada de trabalho em 60 min

081. Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho deverá ser
comunicada, em no máximo __________ após a viagem, pelo comandante
ao empregador.
a) 4 horas
b) 12 horas
c) 16 horas
d) 24 horas

082. Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho deverá ser
comunicada, em no máximo __________ após a viagem, pelo explorador
ou empregador à autoridade de aviação civil.
a) 2 dias
b) 10 dias
c) 15 dias
d) 30 dias

083. A duração do trabalho dos tripulantes de voo ou de cabine não


excederá a _____ semanais.
a) 24 horas
b) 36 horas
c) 44 horas

68
d) 60 horas

084. A duração do trabalho dos tripulantes de voo ou de cabine não


excederá a _____ mensais.
a) 144 horas
b) 158 horas
c) 167 horas
d) 180 horas

085. Dentre outros, considera-se para o cômputo da jornada de trabalho,


a jornada propriamente dita, os serviços em terra durante a vuagem, o
tempo de reserva e:
a) o tempo de sobreaviso
b) metade do tempo de sobreaviso
c) 1/3 do tempo de sobreaviso
d) o dobro do tempo de sobreaviso

086. Será observado o limite máximo de ______ madrugadas


consecutivas de trabalho, contadas desde a apresentação do tripulante.
a) duas
b) três
c) quatro
d) seis

087. Será observado o limite máximo de _______ madrugadas totais no


período de 168 (cento e sessenta e oito) horas consecutivas, contadas
desde a apresentação do tripulante.
a) duas
b) três
c) quatro
d) seis

088. Será observado o limite máximo de 2 (duas) madrugadas


consecutivas de trabalho, e o de 4 (quatro) madrugadas totais no período
de _____ horas consecutivas, contadas desde a apresentação do
tripulante.
a) 44
b) 60
c) 168
d) 176

69
089. Entende-se como madrugada o período transcorrido, total ou
parcialmente, entre:
a) 0 hora e 6 horas, considerado o fuso horário oficial da base contratual
do tripulante
b) 22 horas e 6 horas
c) Pôr e o nascer-do-sol
d) 18 horas e 6 horas, considerado o fuso horário local

090. Sobreaviso é o período não inferior a _____ horas e não excedente a


_____ horas em que o tripulante permanece em local de sua escolha à
disposição do empregador, devendo apresentar-se no aeroporto ou em
outro local determinado, no prazo de até _____ minutos, após receber
comunicação para o início de nova tarefa.
a) 4; 12; e 45
b) 3; 12; e 60
c) 4; 11; e 90
d) 3; 12; e 90

091. É o período não inferior a 3 (três) horas e não excedente a 12 (doze)


horas em que o tripulante permanece em local de sua escolha à
disposição do empregador:
a) escala
b) reserva
c) sobreaviso
d) prontidão

092. Havendo o acionamento durante o sobreaviso, o aeronauta deverá


apresentar-se no aeroporto da base contratual ou em outro local
determinado em até:
a) 30 min
b) 45 min
c) 60 min
d) 90 min
093. Em Município ou conurbação com 2 (dois) ou mais aeroportos, o
tripulante designado para aeroporto diferente da base contratual terá
prazo de ________ para a apresentação, após receber comunicação para
o início de nova tarefa.
a) 45 min
b) 90 min
c) 120 min
d) 150 min

70
094. As horas de sobreaviso serão pagas à base de ________ do valor da
hora de voo.
a) 1/2
b) 1/3
c) três vezes
d) duas vezes

095. Caso o tripulante de voo ou de cabine não seja convocado para uma
tarefa durante o período de sobreaviso, o tempo de repouso mínimo de
______ deverá ser respeitado antes do início de nova tarefa.
a) 4 horas
b) 6 horas
c) 8 horas
d) 12 horas

096. O período de sobreaviso, contabilizado desde seu início até o início


do deslocamento caso o tripulante seja acionado para nova tarefa, não
poderá ser superior a:
a) 4 horas
b) 6 horas
c) 8 horas
d) 12 horas

097. O tripulante de voo ou de cabine empregado no serviço aéreo de


transporte aéreo regular terá a quantidade de sobreavisos limitada a
__________, podendo ser reduzida ou ampliada por convenção ou acordo
coletivo de trabalho, observados os limites estabelecidos na
regulamentação da autoridade de aviação civil brasileira.
a) 4 semanais
b) 8 mensais
c) 12 mensais
d) 4 mensais

098. É o período em que o tripulante de voo ou de cabine permanece à


disposição, por determinação do empregador, no local de trabalho.
a) escala
b) reserva
c) sobreaviso
d) prontidão

71
099. As horas de reserva serão pagas à base de ________ do valor da hora
de voo.
a) 1/2
b) 1/3
c) três vezes
d) igualdade

100. A reserva do tripulante empregado no serviço aéreo de transporte


aéreo regular terá duração mínima de:
a) 3 horas
b) 4 horas
c) 6 horas
d) 12 horas

101. A reserva do tripulante empregado no serviço aéreo de transporte


aéreo regular terá duração máxima de:
a) 3 horas
b) 4 horas
c) 6 horas
d) 12 horas

102. A reserva do tripulante empregado no serviço aéreo de transporte


aéreo não regular ou especializado terá duração máxima de:
a) 3 horas
b) 4 horas
c) 10 horas
d) 12 horas

103. Prevista a reserva por prazo superior a 3 (três) horas, o empregador


deverá assegurar ao tripulante:
a) 2 horas a mais de repouso
b) acomodação adequada para descanso
c) uma folga no sábado
d) uma licença remunerada no domingo

104. Para efeito de remuneração, caso o tripulante seja acionado em


reserva para assumir programação de voo, será considerado tempo de
reserva o período compreendido entre o início da reserva e:
a) o término do voo
b) o início do voo
c) a apresentação para o voo

72
d) o corte dos motores da aeronave

105. Viagem é o trabalho realizado pelo tripulante de voo ou de cabine,


contado desde a saída de sua base até
a) o seu regresso
b) o término da jornada de trabalho
c) o início do próximo voo
d) o início da folga

106. É o período ininterrupto, após uma jornada, em que o tripulante fica


desobrigado da prestação de qualquer serviço.
a) Reserva
b) Sobreaviso
c) Folga
d) Repouso

107. É assegurada ao tripulante, fora de sua base contratual,


acomodação adequada para ________ e transporte entre o aeroporto e o
local de repouso, e vice-versa
a) Reserva
b) Sobreaviso
c) Folga
d) Repouso

108. Quando não houver disponibilidade de transporte ao término da


jornada, o período de repouso será computado a partir:
a) da colocação de transporte à disposição da tripulação
b) da chegada ao hotel
c) do corte dos motores da aeronave
d) do check-in no hotel

109. Após uma jornada de até 12 horas, o repouso será de:


a) 06 horas
b) 12 horas
c) 16 horas
d) 24 horas

110. Após uma jornada de mais de 12 horas e até 15 horas, o repouso


será de:
a) 06 horas
b) 12 horas

73
c) 16 horas
d) 24 horas

111. Após uma jornada de mais de 15 horas, o repouso será de:


a) 06 horas
b) 12 horas
c) 16 horas
d) 24 horas

112. Quando ocorrer o cruzamento de 3 (três) ou mais fusos horários em


um dos sentidos da viagem, o tripulante terá, na base contratual, o
repouso acrescido de:
a) Uma hora por fuso cruzado
b) 2 horas por fuso cruzado
c) 4 horas por fuso cruzado
d) 12 horas independente dos fusos

113. É o período não inferior a 24 (vinte e quatro) horas consecutivas em


que o tripulante, em sua base contratual, sem prejuízo da remuneração,
está desobrigado de qualquer atividade relacionada com seu trabalho.
a) Reserva
b) Repouso
c) Folga
d) Dispensa

114. a folga deverá ter início, no máximo, após o _______ período


consecutivo de até 24 (vinte e quatro) horas.
a) 4º
b) 5º
c) 6º
d) 7º

115. No caso de voos internacionais de longo curso, o limite previsto de


6 períodos trabalhados poderá ser ampliado em 36 (trinta e seis) horas,
ficando o empregador obrigado a conceder ao tripulante mais _______ de
folga no mesmo mês em que o voo for realizado, além das folgas
previstas.
a) 1 período
b) 2 períodos
c) 3 períodos
d) 4 períodos

74
116. O tripulante empregado no transporte aéreo regular terá número
mensal de folga não inferior a:
a) 8 períodos
b) 9 períodos
c) 10 períodos
d) 12 períodos

117. Das folgas asseguradas ao aeronauta do transporte aéreo regular,


pelo menos _______ deverão compreender um sábado e um domingo
consecutivos, devendo a primeira destas ter início até as 12 (doze) horas
do sábado, no horário de Brasília.
a) duas
b) três
c) quatro
d) cinco

118. Quando o tripulante concorrer parcialmente à escala de serviço do


mês, por motivo de férias ou afastamento, aplicar-se-á __________ do
número de dias trabalhados ao número de folgas a serem concedidas,
com aproximação para o inteiro superior.
a) o dobro
b) o triplo
c) a metade
d) a proporcionalidade

119. A folga só terá início após a conclusão __________, e seus horários


de início e término serão definidos em escala previamente publicada.
a) da jornada de trabalho
b) do repouso da jornada
c) das horas de voo
d) da viagem

120. Quando o tripulante for designado para curso fora da base


contratual, sua folga poderá ser gozada nesse local, devendo a empresa
assegurar, no regresso, uma licença remunerada de 1 (um) dia para cada
_______ dias fora da base contratual.
a) 7
b) 10
c) 15
d) 30

75
121. Sem prejuízo da liberdade contratual, a remuneração do tripulante
corresponderá _________ por ele percebidas da empresa.
a) à soma das quantias
b) apenas às horas de voo
c) à soma das diárias e indenizações
d) apenas às diárias

122. As importâncias pagas pela empresa a título de ajuda de custo,


assim como as diárias de hospedagem, alimentação e transporte:
a) Não integram a remuneração
b) Integram completamente a remuneração
c) Integram parcialmente a remuneração
d) São parte do salário
123. A remuneração dos tripulantes poderá ser fixa ou ser constituída por
parcela fixa e parcela variável. A parcela variável da remuneração será
obrigatoriamente calculada com base:
a) nas jornadas de trabalho
b) nas diárias de alimentação
c) horas de voo
d) nas horas de repouso

124. O período de tempo em solo entre etapas de voo em uma mesma


jornada:
a) será remunerado
b) parcialmente remunerado
c) não será remunerado
d) Será remunerado quando noturno

125. Considera-se voo noturno, o voo executado entre as ____________ do


dia seguinte.
a) 23 horas UTC, de um dia e as 5 horas UTC
b) 21 horas UTC, de um dia e as 9 horas UTC
c) 18 horas UTC, de um dia e as 6 horas UTC
d) 00 horas UTC, de um dia e as 6 horas UTC

126. A hora de voo noturno, para efeito de remuneração, é contada à


razão de:
a) 45 minutos
b) 52 minutos e 30 segundos
c) 60 minutos
d) 90 minutos

76
127. Quando em terra, o intervalo para a alimentação do tripulante deverá
ter duração mínima de _____ minutos e máxima de ___ minutos.
a) 30 / 45
b) 45 / 60
c) 60 / 90
d) 90 / 120

128. Quando em voo, a alimentação deverá ser servida em intervalos


máximos de:
a) duas horas
b) três horas
c) quatro horas
d) seis horas

129. Nos voos realizados no período entre as 22 (vinte e duas) horas de


um dia e as 6 (seis) horas do dia seguinte, deverá ser servida uma refeição
se a duração do voo for igual ou superior a:
a) duas horas
b) três horas
c) quatro horas
d) seis horas

130. É assegurada alimentação ao tripulante que esteja em situação de


reserva ou em cumprimento de uma programação de treinamento entre
as 12 (doze) e as 14 (catorze) horas e entre as 19 (dezenove) e as 21
(vinte e uma) horas, em intervalo com duração de:
a) 30 minutos
b) 45 minutos
c) 60 minutos
d) 90 minutos

131. O tripulante _______________, quando não forem de uso comum, as


peças de uniforme e os equipamentos exigidos, por ato da autoridade
competente, para o exercício de sua atividade profissional.
a) receberá gratuitamente da empresa
b) deverá comprar na empresa
c) deverá adiquirir no comércio
d) terá descontadas do salário

132. As férias anuais do tripulante serão, em princípio:


a) em dois períodos de 15 dias

77
b) de 30 (trinta) dias consecutivos
c) em três períodos de 10 dias
d) fracionadas

133. A concessão de férias será comunicada ao tripulante, por escrito,


com antecedência mínima de:
a) 15 dias
b) 30 dias
c) 45 dias
d) 60 dias

134. As férias não serão convertidas em abono pecuniário, exceto:


a) a cada três anos
b) para tripulantes de voo
c) para tripulantes de cabine
d) em caso de rescisão de contrato

135. O pagamento da remuneração das férias será realizado até:


a) 2 dias antes de seu início
b) 2 dias após de seu início
c) 5 dias antes de seu início
d) 5 dias após de seu início

136. O custeio do certificado médico e de habilitação técnica dos


tripulantes, é de responsabilidade:
a) do tripulante
b) do sindicato
c) da ANAC
d) do empregador

137. O controle de validade do certificado médico e da habilitação técnica


para que sejam programadas, na escala de serviço do tripulante, as datas
e, quando necessárias, as dispensas para realização dos exames
necessários para a revalidação, são de responsabilidade:
a) do aeronauta
b) da empregador
c) do sindicato
d) da ANAC

138. O pagamento ou o reembolso dos valores pagos pelo tripulante para


a revalidação do certificado médico e de habilitação técnica, tendo como

78
limite os valores definidos pelos órgãos públicos, bem como dos valores
referentes a exames de proficiência linguística e a eventuais taxas
relativas a documentos necessários ao exercício de suas funções
contratuais, é dever:
a) do tripulante
b) do sindicato
c) da ANAC
d) do empregador

139. Para efeito de transferência, provisória ou permanente, considera-se


base do tripulante a localidade:
a) para onde será transferido
b) onde ele está obrigado a prestar serviço
c) para onde os voos se destinam
d) determinada pelo sindicato

140. É o deslocamento do tripulante de sua base, por período mínimo de


30 (trinta) dias e não superior a 120 (cento e vinte) dias, para prestação
de serviços temporários, sem mudança de domicílio, seguido de retorno
à base tão logo cesse a incumbência que lhe foi atribuída:
a) Transferência provisória
b) Transferência permanente
c) Transferência temporária
d) Transferência definitiva

141. É o deslocamento do tripulante de sua base, por período superior a


120 (cento e vinte) dias, com mudança de domicílio.
a) Transferência provisória
b) Transferência permanente
c) Transferência temporária
d) Transferência definitiva

142. Após cada transferência provisória, o tripulante deverá permanecer


na sua base por, pelo menos:
a) 30 dias
b) 60 dias
c) 90 dias
d) 180 dias

143. O interstício entre transferências permanentes será de:


a) 60 dias

79
b) 180 dias
c) dois meses
d) dois anos

144. O tripulante deverá ser notificado pelo empregador com


antecedência mínima de ___ dias na transferência permanente e de ___
dias na provisória.
a) 15 / 30
b) 30 / 45
c) 60 / 15
d) 60 / 45

145. A Lei 13.475 que dispõe sobre o exercício da profissão de tripulante


de aeronave, denominado aeronauta, foi promulgada em:
a) 5 de abril de 1984
b) 27 de setembro de 2005
c) 27 de agosto de 2018
d) 28 de agosto de 2017

146. Entende-se por período misto:


a) o que abrange períodos diurnos e noturnos de trabalho
b) as horas de trabalho e as horas de voo
c) o período de trabalho do aeronauta
d) os períodos de sobreaviso e reserva

147. A duração do repouso do aeronauta é


determinada em função da(o):
a) programação
b) tipo de tripulação
c) hora de apresentação da tripulação
d) tempo de trabalho da jornada anterior

148. Em caso de transferência permanente, o


aeronauta deverá ser notificado pelo empregador com antecedência de:
a) 30 dias
b) 45 dias
c) 60 dias
d) 90 dias

80
149. Será considerada transferência permanente:
a) aquela em que o deslocamento do aeronauta de sua base for por
período superior a 120 dias com mudança de domicílio
b) aquela em que o deslocamento do aeronauta de sua base for por
período mínimo de 30 dias e máximo de 120 dias
c) aquela em que o deslocamento do aeronauta de sua base for por
período superior a 180 dias com mudança de domicílio
d) aquela em que o deslocamento do aeronauta de sua base for por
período superior a 90 dias com mudança de domicílio

150. É proibido ao aeronauta converter suas férias em abono pecuniário:


a) exceto com autorização da chefia
b) com exceção dos casos de rescisão de contrato
c) desde que solicitado com 30 dias de antecedência
d) pois o Comando da Aeronáutica assegura em direito

151. Criada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, sancionado


pelo então presidente Getúlio Vargas, Unificou toda a legislação
trabalhista pré-existente até aquele momento.
a) RPA
b) CBA
c) CLT
d) RBAC

152. Toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob dependência deste e mediante salário.
a) Empregador
b) Empregado
c) Cliente
d) Subalterno

153. O Trabalho é: pessoal, habitual, subordinado e:


a) oneroso
b) gratuito
c) responsável
d) obrigatório

154. É a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da


atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de
serviços:
a) empregador

81
b) empregado
c) cliente
d) subalterno

155. Segundo a CLT, as relações de trabalho podem ser classificadas em:


a) livres e obrigatórias
b) remuneradas e onerosas
c) individuais e coletivas
d) diurnas e noturnas

156. É o documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar


algum tipo de serviço a outra pessoa e reproduzir com tempestividade a
vida funcional do trabalhador:
a) CLT
b) FGTS
c) CTPS
d) CHT

157. O empregador terá, a partir da data de admissão do empregado,


______ úteis para fazer as anotações na carteira de trabalho.
a) 2 dias
b) 3 dias
c) 4 dias
d) 5 dias

158. Após o registro dos dados na CTPS, o profissional tem até ______
para ter acesso às informações inseridas.
a) 24 horas
b) 36 horas
c) 48 horas
d) 60 horas

159. É o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de


emprego.
a) CTPS
b) Contrato de trabalho
c) FGTS
d) Contrato de Trasporte

160. O Contrato de experiência não poderá exceder a:


a) 30 dias

82
b) 60 dias
c) 90 dias
d) 180 dias

161. Para todos os efeitos legais compreendem-se na _________ do


empregado, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador
como contraprestação do serviço, as gorjetas que vier a receber.
a) Salário
b) Remuneração
c) Renda Média
d) Indenização

162. Representa a contraprestação em dinheiro ou utilidade, oferecida


diretamente pelo empregador ao empregado, em função do contrato de
trabalho, para satisfazer suas necessidades vitais básicas e de sua
família.
a) Salário
b) Remuneração
c) Renda Média
d) Indenização

163. As diárias não excedentes a 50% do salário base e as ajudas de


custo não compõem salário, uma vez que são consideradas:
a) Salário
b) Remuneração
c) Renda Média
d) Indenizações

164. Alimentação, habitação, vestuário e outras utilidades que a empresa,


por força de contrato ou do costume, fornecer habitualmente e de forma
gratuita ao empregado.
a) Não compõem salário
b) Compõem salário
c) Compõem parcialmente o salário
d) São consideradas gorjetas

165. É a importância paga ao funcionário pelo empregador visando cobrir


as despesas da sua transferência para outra localidade. Destina-se a
pagar as despesas de transporte do empregado e de sua família, inclusive
de bagagem e pessoas.
a) Indenização

83
b) Remuneração
c) Salário
d) Ajuda de custo

166. O pagamento feito ao empregado para indenizar despesas com


deslocamento, hospedagem ou pousada e alimentação e a sua
manutenção quando precisa viajar para executar as determinações do
empregador.
a) Diárias
b) Salário
c) Remuneração
d) Gorjeta

167. Gratificação natalina foi instituída pela Lei nº 4090, de 13 jul de 1962;
Seu pagamento é realizado em duas parcelas.
a) Salário família
b) Férias
c) Décimo-terceiro salário
d) PIS

168. As atividades que, por sua natureza, condições ou métodos de


trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
a) Atividade perigosa
b) Atividade insalubre
c) Atividade cansativa
d) Atividade onerosa

169. Assegura a percepção de adicional de respectivamente 40%, 20% e


10% do salário mínimo, conforme se classifique a nos graus máximo,
médio ou mínimo.
a) Periculosidade
b) Insalubridade
c) Onerosidade
d) Insanidade

170. O Grau Máximo de Insalubridade garante a precepção de adicional


de:
a) 50%
b) 40%

84
c) 20%
d) 10%

171. As atividades ou operações, na forma da regulamentação aprovada


pelo Ministério do Trabalho, aqueles que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou
explosivos em condições de risco acentuado:
a) Atividade perigosa
b) Atividade insalubre
c) Atividade cansativa
d) Atividade onerosa

172. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado


um adicional de _____ sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
a) 10%
b) 20%
c) 30%
d) 50%

173. É o número de horas diárias de trabalho que o trabalhador presta à


empresa.
a) Jornada de Trabalho
b) Tempo de serviço
c) Horas de Voo
d) Jornada de Serviço

174. Segundo a CLT, O tempo despendido pelo empregado até o local de


trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte:
a) não será computado na jornada de trabalho
b) será computado na jornada de trabalho
c) será parcialmente computado
d) será remunerado

175. Segunda a CLT, o limite de horas trabalhadas em uma jornada será


de:
a) 10 horas
b) 11 horas
c) 12 horas
d) 14 horas

85
176. Segundo o Art. 67 da CLT, “será assegurado a todo empregado um
descanso semanal de _____ consecutivas, o qual, salvo motivo de
conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em parte”.
a) 12 horas
b) 24 horas
c) 36 horas
d) 48 horas

177. O pagamento da remuneração das férias será efetuado até ______


antes do início do respectivo período.
a) 2 dias
b) 5 dias
c) 7 dias
d) 30 dias

178. Segundo o art. 130 da CLT, após cada período de 12 meses de


vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na
seguinte proporção 30 dias corridos, quando não houver faltado ao
serviço:
a) mais de 5 vezes
b) mais de 10 vezes
c) mais de 12 vezes
d) mais de 15 vezes

179. Representar uma categoria profissional em juízo ou


administrativamente é a principal função do:
a) empregao
b) empregador
c) médico do trabalho
d) sindicato

180. É o negócio jurídico de caráter normativo, entre um ou mais


sindicatos de empregados e empregadores, de modo a definir as
condições de trabalho que serão observadas em relação a todos os
trabalhadores dessas empresas.
a) Convenção Coletiva de Trabalho
b) Acordo Coletivo de trabalho
c) Negociação Trabalhista
d) Acordo de Negociação de Trabalho

86
181. É o negócio jurídico entre uma ou mais empresas com o sindicato
da categoria profissional, em que são estabelecidas condições de
trabalho, aplicáveis aos funcionários às empresas.
a) Convenção Coletiva de Trabalho
b) Acordo Coletivo de trabalho
c) Negociação Trabalhista
d) Acordo de Negociação de Trabalho

182. Segmento do Direito Tutelar do Trabalho incumbido de oferecer


condições de proteção à saúde do trabalhador no local de trabalho, e da
sua recuperação quando não se encontrar em condições de prestar
serviços ao empregador.
a) Segurança e Medicina do Trabalho
b) Previdência Social
c) Seguridade Social
d) Direito do Trabalho

183. O contrato que regulamenta as atividades não eventuais entre


empregado e empregador é o contrato:
a) eventual
b) de trabalho
c) de honorários
d) de emprego

184. Entre os benefícios da previdência, o auxílio doença é pago ao


acidentado que ficar incapacitado para o trabalho. Este benefício será
pago ao segurado afastado do serviço a partir de:
a) 3 dias
b) 15 dias
c) 30 dias
d) 45 dias

185. O tempo de mandato da CIPA será de:


a) 3 meses
b) 6 meses
c) 1 ano
d) 2 anos

186. A CIPA é composta por representantes:


a) dos empregados e do empregador
b) apenas dos empregados

87
c) apenas do empregador
d) dos sindicatos

187. Havendo pedido de demissão por parte do empregado, ele perde o


direito a movimentação do (a):
a) Aviso Prévio
b) FGTS + 40% do FGTS
c) Caderneta de Poupança
d) Previdência Social

188. A compilação de normas editadas pela União, que regulam as


relações trabalhistas, é denominada:
a) RPA
b) Lei do Aeronauta
c) CLT
d) Constituição Federal

189. São deveres do empregador:


a) segurança e não discriminação
b) salário e horas extras
c) folgas e indenizações
d) férias e 14º Salário

190. Com relação ao contrato de trabalho fica ajustado que este deverá
ser de caráter:
a) premanente
b) pessoal, oneroso, contínuo e subordinado
c) temporário
d) Eventual

191. A sigla CIPA significa:


a) Comissão de Investigação e de Prevenção de Acidentes.
b) Comitê de Investigação e de Prevenção de Acidentes.
c) Conselho de Investigação e de Prevenção de Acidentes.
d) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

192. A sigla EPI significa:


a) Estatuto de Prevenção de Incidentes.
b) Equipamento de Proteção Individual.
c) Estado de Prevenção dos Indivíduos.
d) Equipamento de prevenção de Incidentes.

88
193. De acordo com a CLT, mediante acordo ou contrato coletivo de
trabalho, uma jornada poderá ser acrescida de um período suplementar,
não excedente a .... horas;
a) 2
b) 5
c) 10
d) 15

194. Durante o período de aviso prévio o horário de trabalho diário poderá


ser reduzido em:
a) 2 horas
b) 3 horas
c) 4 horas
d) 6 horas

195. Quando a rescisão de contrato de trabalho tiver sido promovida pelo


empregador e não houver a redução de duas horas diárias, o empregado
de aviso prévio poderá faltar ao serviço por .... dias consecutivos:
a) 2
b) 7
c) 10
d) 15

196. É a ação de prever os riscos e as dificuldades futuras, reunindo


recursos para a provisão das necessidades de renda e subsistência,
quando o beneficiário for envolvido por “doença, invalidez, morte, velhice,
maternidade, desemprego”.
a) Direito do Trabalho
b) Previdência Social
c) Seguridade Social
d) Medicina do Trabalho

197. A Previdência Social é reservada:


a) A todos brasileiros
b) Exclusivamente àqueles que para ela contribuem
c) Aos desempregados
d) Aos pobres

89
198. É o conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos
e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
a) Direito do Trabalho
b) Previdência Social
c) Seguridade Social
d) Medicina do Trabalho

199. As ações da Seguridade Social são direcionadas:


a) A toda população, independente de pagamento ou retribuição
b) Apenas aos contribuintes
c) Aos trabalhadores
d) Apenas aos beneficiários do trabalhador

200. A CIPA será composta de representantes _____________________, esta


composição terá disposição paritária.
a) da empresa e dos empregados
b) do sindicato e da empresa
c) do sindicato e dos trabalhadores
d) da justiça do trabalho e dos sindicatos

90
GABARITO
01 51 101 151
02 52 102 152
03 53 103 153
04 54 104 154
05 55 105 155
06 56 106 156
07 57 107 157
08 58 108 158
090 59 109 159
10 60 110 160
11 61 111 161
12 62 112 162
13 63 113 163
14 64 114 164
15 65 115 165
16 66 116 166
17 67 117 167
18 68 118 168
19 69 119 169
20 70 120 170
21 71 121 171
22 72 122 172
23 73 123 173
24 74 124 174
25 75 125 175
26 76 126 176
27 77 127 177
28 78 128 178
29 79 129 179
30 80 130 180
31 81 131 181
32 82 132 182
33 83 133 183
34 84 134 184
35 85 135 185
36 86 136 186
37 87 137 187
38 88 138 188
39 89 139 189
40 90 140 190
41 91 141 191
42 92 142 192
43 93 143 193
44 94 144 194
45 95 145 195
46 96 146 196
47 97 147 197
48 98 148 198
49 99 149 199
50 100 150 200

91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, André Luiz da Cunha. Regulamentação da Aviação Civil –


Comissários de Voo Volume I. Editora Bianch Pilot Training – São Paulo:
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______. Decreto nº 21.713, de 27 de agosto de 1946. Convenção sobre
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_______. LEI Nº 7.565 – Código Brasileiro de Aeronáutica, de 19 de
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Disponível em: LINK. Acesso em: 20 de junho de 2016. _______, Centro de
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BUHR, Alexandre Dittrich. Direito Espacial - Lições Preliminares e
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92
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_______. Evolução do Poder Aéreo. Instituto Histórico-Cultural da
Aeronáutica, Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1989.
TAVEIRA, Nelson. Além dos Manuais, São Paulo. Somos Editorial, 2013.

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VEJO VOCÊ NA PRÓXIMA DISCIPLINA...

Caro aluno, encerramos aqui mais uma disciplina do curso. Mais uma
etapa foi vencida e demos mais um passo na construção do seu
conhecimento profissional.
Espero sinceramente que este livro texto tenha auxíliado na absorção dos
assuntos da disciplina. Os exercícios de fixação servem como prévia da
banca da ANAC e a seção Em Resumo vai ser muito útil nos momentos
de revisão que antecedem as provas.
Aproveitem, revisem, assistam as videoaulas e procurem-nos para
resolver suas dúvidas persistentes.
Forte abraço, bons estudos e vejo você na próxima disciplina...

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SOBRE O AUTOR

CEO do Portal Braga Academy, Controlador de Tráfego


Aéreo, Professor e Autor de Livros de Aviação.

contato@braga.academy Braga Academy

@braga.academy @andrebraga

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