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Vitória, ES
25 de maio de 2022
Centro
Tecnológico
1 Introdução
fonte: própria.
ID Equipamento
1 Béquer
2 Termopares 1, 2, 3 e 4 (Tipo k)
3 Termômetro de referência para a medição
4 Suporte do termômetro e termopares
5 Comutador dos termopares
6 Amplificador, ganho de 100
7 Multímetro
8 Termômetro de referência da temperatura ambiente
fonte: própria.
2 Metodologia
• No segundo momento, foi ligado um ebulidor elétrico dentro do béquer para aquecer
a água até a temperatura de ebulição;
• Esta mistura foi feita cerca de 16h antes do momento do experimento para garantir
o equilíbrio térmico entre os componentes da mistura.
A Tabela 4 trás por fim apenas leituras de temperatura. Aqui as tensões corrigidas
dos termopares foram convertidas para medidas de temperatura utilizando a tabela
adequada ao termopar do tipo k do catálogo da IOPE (IOPE, *).
fonte: própria.
A Equação 3.1 nos mostra um leve desvio em relação a um medição teórica perfeita,
que teria correlação 𝑇referência [∘ 𝐶] = 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑝𝑎𝑟 [∘ 𝐶]. Vemos portanto que a reta de ajuste
possui um leve deslocamento para baixo e um coeficiente angular com uma inclinação
levemente superior.
Este tipo de característica de modelagem por ajuste de reta é típica, temos que a
reta ajustada pela correlação descreve bem a condição do experimento, mas é importante
se atentar que o termopar do tipo k é utilizável para medir temperaturas que variam entre
-200°C a 1260°C. Para intervalos de Temperatura distante do range de 0°C a 100°C (as
temperaturas presentes neste experimento) esta reta terá um erro cada vez maior.
Embora o uso desta regressão não seja recomendada como modelo preditivo geral,
ela possui validade dentro do cenário analisado. Podemos verificar pela Figura 2 que o
modelo possui 𝑅2 = 100%, indicando uma correlação perfeita entre as medidas de referência
e as leituras dos termopares. Ainda mais importante do que a correlação ideal são os
resultados obtidos pelos dois intervalos que contém a regressão. Duas bandas estreitas são
traçadas na Figura 2, a mais interna mostra a faixa do intervalo de confiança de 95% (IC
de 95%) das leituras e a mais externa IP de 95% mostra o intervalo de predição para uma
confiança de 95%. Podemos observar que, a reta 𝑇referência [∘ 𝐶] = 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑝𝑎𝑟 [∘ 𝐶] de correlação
teórica perfeita está contida dentro do intervalo de predição.
fonte: própria.
A observação dos resíduos a primeira vista parece positiva. Observa-se média igual a
zero (Painel do histograma), nenhuma correlação entre os resíduos (Painel Versus Ajustado).
Porém os seguintes pontos de alerta são levantados sobre a distribuição dos resíduos. Há
pontos no painel Versus ajustados que possuem variância fora do comportamento médio
do restante da série, e o gráfico de probabilidade normal não exibe boa correlação.
Para investigar melhor este comportamento uma análise de normalidade dos resíduos
é feita. A Figura 4 exibe o resultado.
fonte: própria.
A estatística p-valor < 0,005 indica a não normalidade dos resíduos, isto também
pode ser observado graficamente pelos 5 pontos localizados fora do faixa de confiança de
95%. Isso indicaria uma aparente falta de precisão dos termopares analisados indicando
uma necessidade de calibração. Porém esta análise foi feita para as 36 amostras, analisando
cada termopar separadamente o mesmo não é observado. Obtemos p-valor 0,313, 0,383,
0,270 e 0,173 para os termopares 1, 2, 3 e 4 respectivamente. Esta medida indica boa
repetitividade de cada termopar mas o mesmo não se verifica entre termopares distintos, a
repetibilidade entre termopares distintos está fora de controle estatístico. Para verificar o
poder desta análise utilizaremos da estatística de Poder Vs Tamanho de Amostra.
A Figura 5 exibe o diagnóstico do poder do teste. Podemos visualizar que o teste
possui poder acima de 80% para diferenças de 0,2 ou maiores. Ou seja, para diferenças de
resíduos com ordem de grandeza de metade do desvio padrão calculado de 0,4138 (Figura
4) esta análise é aceitável. Uma amostra maior traria maior assertividade. O teste de
poder foi refeito para um poder de 90% e diferenças de 0,1 em ordem de grandeza, seriam
necessárias 182 amostras ao invés das 36 disponíveis para este nível de assertividade de
teste.
fonte: própria.
3.2 Incerteza
A maior incerteza obtida relativa a medição foi de ±1, 1%. Sendo calculada como:
𝑇medida − 𝑇referência
𝑢= (3.2)
𝑇referência
O numerador utilizado na Equação 3.2 foi −1, 0830, o maior desvio obtido (Figura
4). O denominador foi a 𝑇referência do respectivo desvio, 98°C. Aplicando a Equação 3.2
nos dados da Tabela 4 podemos observar que de fato a 𝑇referência = 98°C gera os maiores
erros percentuais. Este fato pode ser explicado por conta da temperatura de referência
para o momento da ebulição ser coletada por um termômetro. O termômetro registra a
temperatura média a partir do equilíbrio térmico, já o termopar registra a temperatura
pontual. No momento da leitura da água em ebulição o béquer estava com correntes
4 Conclusão
Referências