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Bruno Cardoso Godinho Lourenço

Daniel Victor Alves Vianna Azeredo

Laboratório de Engenharia Térmica: Experimento I -


Termometria

Relatório técnico para obtenção de nota na


disciplina de Laboratório de Engenharia Tér-
mica I - Engenharia Mecânica UFES - semes-
tre 2022/01. Professor: Rogério Ramos.

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)


Centro Tecnológico (CT)

Vitória, ES
25 de maio de 2022
Centro
Tecnológico

1 Introdução

1.1 Objetivo do Relatório


O objetivo deste relatório está em realizar a análise do experimento de termometria
(detalhado na seção 1.2) correlacionando-o com os princípios físicos abordados em sala e
discutir suas características e resultados a partir de uma abordagem técnica.

1.2 Bancada Experimental


A Figura 1 retrata a bancada experimental utilizada, e os equipamentos retratados
são listados na Tabela 1.

Figura 1 – Croqui do experimento.

fonte: própria.

O experimento é montado para se medir a temperatura da água em três condições:


(i) Temperatura ambiente; (ii) ebulição da água; (iii) e temperatura de fusão. Esta medição
deve ser feita por meio de 4 termopares do tipo k, utilizando um multímetro para coletar
as medições de tensão de Seebeck (seção 1.3). Dois termômetros compõem a bancada,
um deles determina a temperatura ambiente (referência para a junta fria dos termopares;
seção 1.3) e o outro a temperatura da água, para controlar o momento correto para se
fazer as leituras dos termopares.

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Tabela 1 – Equipamentos utilizados no experimento.

ID Equipamento
1 Béquer
2 Termopares 1, 2, 3 e 4 (Tipo k)
3 Termômetro de referência para a medição
4 Suporte do termômetro e termopares
5 Comutador dos termopares
6 Amplificador, ganho de 100
7 Multímetro
8 Termômetro de referência da temperatura ambiente
fonte: própria.

1.3 Introdução Teórica do Experimento


Os termopares são sensores de temperatura amplamente utilizados na indústria
e em laboratórios devido a sua confiabilidade e baixo custo relativo. Seu princípio de
funcionamento é o efeito Seebeck. Este fenômeno termoelétrico gera uma tensão elétrica
entre dois fios metálicos distintos, unidos em um de seus contatos e submetidos a uma
diferença de temperatura. A diferença de densidade de elétrons livres entre os fios condutores
neste circuito induz uma corrente elétrica quando submetida à uma variação de temperatura
em suas extremidades. Ao abrir este circuito e medir a tensão entre os terminais tem-se o
circuito característico dos termopares.
A força eletro Motriz F.E.M. (tipicamente da ordem de grandeza de milivolts)
gerada pelo fenômeno está associada com a temperatura em cada uma das junções e com
as propriedades dos materiais de cada condutor. Dois termos importantes são as junta
de medição ou junta quente, que está em contato com o local com a temperatura a ser
medida. O outro termo é a junta de referência ou junta fria.
Os termopares possuem diversas categorias por conta das diferentes ligas de seus
fios condutores, os quais variam em função de seus ranges de temperaturas de trabalho,
bem como condições ambientais as quais resistem. Para o experimento foram utilizados 4
termopares do tipo K, feitos de um fio positivo de cromel (níquel-cromo) e um fio negativo
de alumel (alumínio-cromo). Cada tipo de termopar associa uma leitura única a diferença
de tensão para cada diferença de temperatura entre juntas fria e junta de medição.

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2 Metodologia

No presente experimento utilizou-se a bancada experimental conforme a Figura 1.


Três condições de medição foram utilizada para avaliar a teoria de forma experimental,
foram elas:

• Inicialmente, água à temperatura ambiente;

• No segundo momento, foi ligado um ebulidor elétrico dentro do béquer para aquecer
a água até a temperatura de ebulição;

• Esta mistura foi feita cerca de 16h antes do momento do experimento para garantir
o equilíbrio térmico entre os componentes da mistura.

Um termômetro de referência foi mantido ao lado dos termopares para garantir


que os pontos de fusão/ebulição fossem alcançados, e então prosseguir com as leituras dos
termopares. Um único multímetro foi utilizado para verificação das tensões dos termopares.
Tornando, assim, necessário a adição de um comutador de sinais para selecionar qual dos
termopares seria lidos por vez (a junta fria dos termopares estava inserida no comutador
de sinais, o qual está na temperatura ambiente).
A F.E.M. típica dos termopares precisou ser amplificada para ser corretamente
lida pelo multímetro disponível, este ganho foi utilizado para uma leitura mais adequada,
visto que o mulitímetro em questão não possui capacidade de leitura em milivolts. A
amplificação foi feita com um ganho de 100 vezes que modificava a amplitude do sinal da
ordem de milivolts para volts. Por fim, o outro termômetro foi utilizado para avaliar a
temperatura ambiente durante a execução do experimento. A importância desta medição
se dá para correção da tensão na junta fria, conforme é discutido na seção 2.3.

2.1 Dados Brutos


Conforme o processo descrito pela seção 2, os dados de forma bruta coletados a
partir da leitura do multímetro e termômetros de referência estão sumarizados na Tabela
2.

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Tabela 2 – Dados coletados pelo multímetro e termômetros de referência.

T𝑟𝑒𝑓 (°C) T1 (V) T2 (V) T3 (V) T4 (V) T𝑎𝑚𝑏 (°C)


Temperatura de Fusão 0°C
1,0 -0,079 -0,080 -0,080 -0,079 21,0
0,5 -0,079 -0,080 -0,080 -0,079 21,0
0,5 -0,079 -0,079 -0,080 -0,079 21,0
Temperatura Ambiente
22,0 0,002 0,001 0,001 0,001 21,5
22,0 0,001 0,001 0,001 0,001 21,5
22,0 0,001 0,001 0,001 0,001 21,5
Temperatura de Ebulição 100°C
98,0 0,324 0,323 0,325 0,323 21,0
98,0 0,323 0,323 0,324 0,322 21,0
98,0 0,323 0,332 0,323 0,322 21,0
fonte: Laboratório de geração de potência - Ufes.

2.2 Transformação Tensão-Temperatura.


A relação tensão temperatura para cada tipo de termopar é tabelada. O ca-
tálogo IOPE Uso e Aplicação de Termosensores apresenta uma tabela de correlação
Tensão→Temperatura para o termopar do tipo k utilizado, com sua junta fria à 0°C,
conforme norma ASTM-E230 (IOPE, *).
O equacionamento desta etapa possui relativa simplicidade. A diferença de tensões
lida será:
𝐸lida = 𝐸junta de medição − 𝐸junta de referência (2.1)

A 𝐸junta de referência = 0 mV para T = 0°C. Porem para a Equação 2.1 a Tensão


lida não será igual a tensão da junta de medição, dado que a junta de referência estava à
temperatura ambiente (temperaturas ambiente - Tabela 2). Portanto deve-se adicionar à
Equação 2.1 a Tensão à temperatura ambiente para correção da leitura, portanto:

𝐸corrigida = 𝐸junta de medição − 𝐸junta de referência + 𝐸temp. ambiente (2.2)

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2.3 Dados Tratados


Inicialmente os sinais lidos em Volts (Tabela 2) são convertidos em milivolts (mV),
removendo-se o ganho de 100x adicionado (seção 2). A etapa seguinte consiste em corrigir a
tensão lida conforme a Equação 2.2. A Tabela 3 exibe os dados de tensão dos 4 termopares
após a aplicação destas duas etapas iniciais de tratamentos descritas, também é adicionada
uma coluna com a tensão em mV característica da temperatura ambiente conforme lida
pelo termômetro.

Tabela 3 – Tensões corrigidas e tensão equivalente para a temperatura ambiente.

T1 (mV) T2 (mV) T3 (mV) T4 (mV) T𝑎𝑚𝑏 (°C) T𝑎𝑚𝑏 (mV)


Temperatura de Fusão 0°C
0,048 0,038 0,038 0,048 21,0 0,838
0,048 0,038 0,038 0,048 21,0 0,838
0,048 0,048 0,038 0,048 21,0 0,838
Temperatura Ambiente
0,879 0,869 0,869 0,869 21,5 0,859
0,869 0,869 0,869 0,869 21,5 0,859
0,869 0,869 0,869 0,869 21,5 0,859
Temperatura de Ebulição 100°C
4,078 4,068 4,088 4,068 21,0 0,838
4,068 4,068 4,078 4,058 21,0 0,838
4,068 4,158 4,068 4,058 21,0 0,838
fonte: própria.

A Tabela 4 trás por fim apenas leituras de temperatura. Aqui as tensões corrigidas
dos termopares foram convertidas para medidas de temperatura utilizando a tabela
adequada ao termopar do tipo k do catálogo da IOPE (IOPE, *).

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Tabela 4 – Temperaturas de referência e temperaturas medidas pelos termopares.

T𝑟𝑒𝑓 (°C) T1 (°C) T2 (°C) T3 (°C) T4 (°C) T𝑎𝑚𝑏 (°C)


Temperatura de Fusão 0°C
1,0 1,2 1,0 1,0 1,2 21,0
0,5 1,2 1,0 1,0 1,2 21,0
0,5 1,2 1,2 1,0 1,2 21,0
Temperatura Ambiente
22,0 22,0 21,8 21,8 21,8 21,5
22,0 21,8 21,8 21,8 21,8 21,5
22,0 21,8 21,8 21,8 21,8 21,5
Temperatura de Ebulição 100°C
98,0 99,6 99,4 99,8 99,4 21,0
98,0 99,4 99,4 99,6 99,1 21,0
98,0 99,4 99,1 99,4 99,1 21,0
fonte: própria.

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3 Análise de erros e desvios

Os dados de todos os termopares, portanto, as 36 leituras realizadas e sumarizadas


na Tabela 4 foram tabuladas juntas no software Minitab 19 para análise inicial de correlação.
A Figura 2 exibe graficamente a análise estatística dos dados. Temos que a equação
de correlação dos dados é:

𝑇referência [∘ 𝐶] = −04989 + 1, 016𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑝𝑎𝑟 [∘ 𝐶] (3.1)

Figura 2 – Regressão linear para as leituras dos termopares

fonte: própria.

A Equação 3.1 nos mostra um leve desvio em relação a um medição teórica perfeita,
que teria correlação 𝑇referência [∘ 𝐶] = 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑝𝑎𝑟 [∘ 𝐶]. Vemos portanto que a reta de ajuste
possui um leve deslocamento para baixo e um coeficiente angular com uma inclinação
levemente superior.
Este tipo de característica de modelagem por ajuste de reta é típica, temos que a
reta ajustada pela correlação descreve bem a condição do experimento, mas é importante
se atentar que o termopar do tipo k é utilizável para medir temperaturas que variam entre

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-200°C a 1260°C. Para intervalos de Temperatura distante do range de 0°C a 100°C (as
temperaturas presentes neste experimento) esta reta terá um erro cada vez maior.
Embora o uso desta regressão não seja recomendada como modelo preditivo geral,
ela possui validade dentro do cenário analisado. Podemos verificar pela Figura 2 que o
modelo possui 𝑅2 = 100%, indicando uma correlação perfeita entre as medidas de referência
e as leituras dos termopares. Ainda mais importante do que a correlação ideal são os
resultados obtidos pelos dois intervalos que contém a regressão. Duas bandas estreitas são
traçadas na Figura 2, a mais interna mostra a faixa do intervalo de confiança de 95% (IC
de 95%) das leituras e a mais externa IP de 95% mostra o intervalo de predição para uma
confiança de 95%. Podemos observar que, a reta 𝑇referência [∘ 𝐶] = 𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑝𝑎𝑟 [∘ 𝐶] de correlação
teórica perfeita está contida dentro do intervalo de predição.

3.1 Análise de resíduos


A Figura 3 exibe um resumo estatístico dos resíduos. Os resíduos são os desvios
das medições em relação a reta preditora da regressão (Equação 3.1).

Figura 3 – Análise de resíduos da regressão

fonte: própria.

A observação dos resíduos a primeira vista parece positiva. Observa-se média igual a
zero (Painel do histograma), nenhuma correlação entre os resíduos (Painel Versus Ajustado).
Porém os seguintes pontos de alerta são levantados sobre a distribuição dos resíduos. Há

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pontos no painel Versus ajustados que possuem variância fora do comportamento médio
do restante da série, e o gráfico de probabilidade normal não exibe boa correlação.
Para investigar melhor este comportamento uma análise de normalidade dos resíduos
é feita. A Figura 4 exibe o resultado.

Figura 4 – Análise de normalidade dos resíduos

fonte: própria.

A estatística p-valor < 0,005 indica a não normalidade dos resíduos, isto também
pode ser observado graficamente pelos 5 pontos localizados fora do faixa de confiança de
95%. Isso indicaria uma aparente falta de precisão dos termopares analisados indicando
uma necessidade de calibração. Porém esta análise foi feita para as 36 amostras, analisando
cada termopar separadamente o mesmo não é observado. Obtemos p-valor 0,313, 0,383,
0,270 e 0,173 para os termopares 1, 2, 3 e 4 respectivamente. Esta medida indica boa
repetitividade de cada termopar mas o mesmo não se verifica entre termopares distintos, a
repetibilidade entre termopares distintos está fora de controle estatístico. Para verificar o
poder desta análise utilizaremos da estatística de Poder Vs Tamanho de Amostra.
A Figura 5 exibe o diagnóstico do poder do teste. Podemos visualizar que o teste

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possui poder acima de 80% para diferenças de 0,2 ou maiores. Ou seja, para diferenças de
resíduos com ordem de grandeza de metade do desvio padrão calculado de 0,4138 (Figura
4) esta análise é aceitável. Uma amostra maior traria maior assertividade. O teste de
poder foi refeito para um poder de 90% e diferenças de 0,1 em ordem de grandeza, seriam
necessárias 182 amostras ao invés das 36 disponíveis para este nível de assertividade de
teste.

Figura 5 – Poder do teste

fonte: própria.

3.2 Incerteza
A maior incerteza obtida relativa a medição foi de ±1, 1%. Sendo calculada como:
𝑇medida − 𝑇referência
𝑢= (3.2)
𝑇referência

O numerador utilizado na Equação 3.2 foi −1, 0830, o maior desvio obtido (Figura
4). O denominador foi a 𝑇referência do respectivo desvio, 98°C. Aplicando a Equação 3.2
nos dados da Tabela 4 podemos observar que de fato a 𝑇referência = 98°C gera os maiores
erros percentuais. Este fato pode ser explicado por conta da temperatura de referência
para o momento da ebulição ser coletada por um termômetro. O termômetro registra a
temperatura média a partir do equilíbrio térmico, já o termopar registra a temperatura
pontual. No momento da leitura da água em ebulição o béquer estava com correntes

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de convecção de bolhas de vapor o que tornou as condições de leitura fora de equilíbrio


termodinâmico. A ausência de condições de quase estabilidade ao que indica é o responsável
pela maior diferença das leituras.

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4 Conclusão

Concluímos a discussão reafirmando que o termopares individualmente possuem


boa repetibilidade. Entretanto, quando os comparamos simultaneamente os resultados não
demonstraram possuir controle estatístico. A correção das leituras deve ser ajustada a
partir da aplicação da Equação 3.1. Esta equação de regressão deve ser a escolhida ao
invés da equação de um termopar específico, uma vez que ela foi determinada a partir da
leitura de todos os sensores simultaneamente. Deve-se reforçar que esta regressão não deve
ser empregada em faixas de temperatura fora de 0°C-100°C pois o erro aumentará. A reta
gerada pelo modelo é concorrente a reta ideal deste experimento que é 𝑇referência = 𝑇medida ,
portanto o erro cresce quando nos distanciamos da zona de linearização.
O fato do modelo de regressão gerar uma expressão distinta da reta considerada
ideal não é um problema, devemos recordar que não obtivemos 0°C para a medição da
temperatura de fusão da água, bem como não obtivemos 100°C para temperatura de
ebulição, tanto para as leituras do termopar quanto para as leituras de referência. O
importante é garantir a correlação entre o medido e a referência, pois o objetivo é medir a
temperatura real, não a temperatura teórica.
Entender o porque a temperatura real e a temperatura teórica não coincidiram
também é importante. Uma característica que modifica estas temperaturas é a diluição
de sais minerais na água. Refazer o experimento utilizando água destilada certamente
irá retornar resultados melhores. Outro fator importante são as incerteza nas leituras. A
incerteza relativa obtida pela Equação 3.2 não é uma boa medida de incerteza. Seu valor
máximo de 1,1% ocorre perto da temperatura de ebulição, onde o desvio entre 𝑇referência e
𝑇medida é maior. Isto é influenciado pela perda da condição de quase estabilidade da água
neste momento do experimento (seção 3.2). Realizar o aquecimento de modo mais lento e
controlado consequentemente irá gerar menores interferências no processo de medição.
Por fim, destaca-se que neste experimento é particularmente complicado avaliar
a incerteza como um todo e sua propagação, além dos próprios aspectos da bancada de
teste que influenciam na medição ainda existe as incertezas associadas ao multímetro e ao
amplificador de sinais, que são difíceis de se estimar. O quanto o erro é tolerável depende
da aplicação, mas de todo modo, a incerteza relativa a medição que foi quantificada de
1,1% é baixo, o que torna o método suficiente para uma vasta gama de aplicações, em
particular para o propósito deste experimento.

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Referências

IOPE. Uso e Aplicação de Termosensores. [S.l.], *. Citado 2 vezes nas páginas 5 e 6.

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