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Orientador
URANDI/BA
2021
2
Declaro que sou autor (a) ¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial
ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais.
RESUMO- O presente artigo tem como tema A importância do controle Interno na Administração Pública
do Município de Urandi/BA. Tendo como objetivo analisar como está estruturado o controle interno no
município de Urandi/BA. O Controle Interno é essencial para atingir resultados favoráveis nas
organizações e especialmente na administração Pública, pois os mecanismos de controle existentes
previnem o erro, a fraude e o desperdício, trazendo benefícios à sociedade. A pesquisa caracterizou-se
como um estudo de caso na Prefeitura Municipal de Urandi/BA, de maneira qualitativa e quantitativa,
realizada através de entrevista semiestruturada. Sendo uma metodologia estruturada através da análise
documental e da revisão bibliográfica por meio de estudo de livros, artigos científicos, doutrinadores,
teses e dissertações a fim de defender a ideia proposta pela presente pesquisa. A partir das leituras
realizadas, foi possível verificar o funcionamento, procedimentos utilizados pela prefeitura, observar a
importância no cotidiano das operações nos diversos setores, processos, assim como na tomada de
decisões. Está dividida didaticamente em temas e subtemas, inicialmente, realizar-se-á uma abordagem
histórica acerca do controle interno, o conceito, os tipos de controle, a importância do controle interno na
administração pública, os objetivos e característica o controle interno como apoio no gerenciamento dos
gastos públicos e o Estudo de caso, descrevendo o objeto de pesquisa e o caminho metodológico, de
forma a compreender que, através do auxílio do Controle Interno na avaliação dos processos de
aquisição de bens e serviços, para corrigir irregularidades ou erros ocasionados por falta de atenção,
digitação, dentre outros que proporcione economicidade, transparência no uso dos recursos públicos.
SUMARIO
1 Vanosantanacampos@outlook.com
3
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
serviços públicos, sendo elas: autarquias, fundações, empresas públicas. Desse modo,
é caracterizada por executar atividades de governo de maneira descentralizada.
Sendo assim, a administração pública municipal é de suma importância e
essencial a transparência das ações, visando maior eficiência e eficácia nos serviços
prestados.
Sendo assim, pode-se dizer que o controle, é uma atividade pela qual são
oferecidas informações sobre a realização de determinados processos. De acordo
Chiavenato (2000, pág. 208), “a ação corretiva visa fazer com que aquilo que é feito
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seja feito exatamente com o que se pretendia fazer”. Desse modo, é possível afirmar
que se deve cumprir o determinado em Lei.
Nesses termos, a Lei de Responsabilidade Fiscal, também estabelece
dispositivos acerca do controle interno em seu artigo 59:
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de
Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público
fiscalizarão o cumprimento desta Lei Complementar, consideradas as normas
de padronização metodológica editadas pelo conselho de que trata o art. 67,
com ênfase no que se refere a:
I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;
II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em
Restos a Pagar;
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao
respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;
IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos
montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;
V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as
restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;
VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando
houver.
§ 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20
quando constatarem:
I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e
no art. 9o;
II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por
cento) do limite;
III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de
crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por
cento) dos respectivos limites;
IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite
definido em lei;
V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou
indícios de irregularidades na gestão orçamentária.
§ 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da
despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.
§ 3o O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto
nos §§ 2o, 3o e 4o do art. 39
Desse modo, percebe-se que o controle interno é mais do que uma função
administrativa e uma exigência legal é essencial também por questões econômicas,
pois possibilita o ajustamento ou a correção dos rumos das atividades administrativas
para o alcance das metas e dos programas aprovados, de forma a evitar o desperdício
ou o mau uso dos recursos públicos.
Para tanto, vale ressaltar que, o controle interno, é aquele exercido pela própria
Administração sobre seus atos, agente, entidades ou órgãos e o controle externo,
exercido sobre a Administração por outros Poderes, conforme disposição expressa na
Constituição Federal em seu artigo 70.
1) os controles administrativos, são aqueles realizados pelos próprios poderes
sobre seus atos e agentes, ou seja, um autocontrole;
2) os controles legislativos, são aqueles exercido pelo Poder Legislativo sobre
os atos realizados pelo Poder Executivo quando do exercício da função administrativa,
conforme previstas na Constituição Federal de 1988;
2) os controles de contas, são aqueles considerado essencialmente técnicos,
pois têm a função de controlar as contas públicas, subsidiando os legislativos; e
10
Sendo assim, pode-se dizer que o controle interno possui grande relevância uma
vez que, está próximo da realidade do órgão público facilitando as realizações dos
serviços públicos prestados.
Neste mesmo contexto Jose Filho (2008) relata:
pois é uma forma de controle preventivo, detectivo e corretivo, que deve ser
operado com todo rigor e independência, a fim de cumprir as finalidades a que
se propõe. (JOSÉ FILHO, p, 93, 2008).
2-4 METODOLÓGICA
O trabalho realizou-se numa abordagem quantitativa e qualitativa, já que busca
avaliar a atuação do Controle Interno, também terá um caráter descritivo, e exploratório.
Descritivo por apresentar análise documental, e exploratória por basear-se em
levantamento bibliográfico no tocante as legislações sobre o tema.
Segundo Severino:
[...] registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos
impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias
teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os
textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador
trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes
dos textos (SEVERINO, 2007, p.122).
Resposta: “Pode-se dizer que são muitos benefícios, entre eles podemos citar; o
controle na gestão de compras, na economicidade, nos atos praticados por servidores e
agentes políticos para que estejam de acordo a lei, na organização e aperfeiçoamento
dos Controles Internos no órgão, entre outros”.
Resposta: “No município, é exercemos o controle prévio para a análise inicial dos
processos, a análise de balanço das demonstrações contábeis do município e análise
concomitante”.
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2004.