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A radiação eletromagnética é a propagação de energia por meio de partículas ou ondas que

viajam no ar à velocidade da luz – 300.000 Km/s. Essa radiação é necessária para que
possamos escutar uma música no rádio, ver um filme na televisão ou falar ao celular. A
transmissão dos sons pelo rádio nada mais é do que a transformação do som em ondas
hertzianas que são enviadas pelo espaço e captadas pela antena dos rádios. A diferença é que
a telefonia celular, que também é uma onda de rádio, opera numa frequência superior à do
rádio e da televisão.

http://www.ecologiamedica.net/2012/01/eletromagnetismo-poluicao-silenciosa-e.html

Tabela de campo eletromagnético perto do micro-ondas.

http://www.higieneocupacional.com.br/download/antenas_celular_paulino.pdf

http://www.mundoeducacao.com/quimica/origem-funcionamento-forno-microondas.htm

http://www.infoescola.com/quimica/ion/

http://www.todamateria.com.br/ion-cation-e-anion/

As partículas neutras, existentes em toda a atmosfera, tornam-se íons cátion naturalmente


pois perdem elétrons nas sucessivas colisões ao se movimentarem pela atmosfera. Os
raios cósmicos é um tipo de onda eletromagnética vinda do espaço e produz íons porque
consegue arrancar elétrons das partículas na atmosfera. No solo, alguns elementos perdem
elétrons espontaneamente e por isso se diz que eles decaem por efeitos radioativos. Os
elétrons originados nesses processos ligam-se a outras partículas neutras como o oxigênio
e o nitrogênio, abundantes na atmosfera, produzindo novos íons (ânions). Tais íons reagem
com outras moléculas neutras e se prendem a moléculas de água, formando aglomerados
de íons ou pequenos íons. Os pequenos íons podem juntar-se a partículas de gás aerossol
(o spray de desodorantes) e formar os grandes íons, produção que aumenta com a
poluição. Nesse sentido, a quantidade de pequenos íons positivos é maior que os negativos
e isso é responsável pela carga líquida da atmosfera ser positiva. No entanto, para que haja
equilíbrio nas concentrações das cargas, existem outros processos de ionização, dentre os
de descargas de objetos pontiagudos em tempestades, queda d'água ou ondas no oceano,
etc.

A atmosfera terrestre divide-se em camadas que podem ser classificadas quanto à temperatura
e quanto à quantidade de íons. Quanto à temperatura, a atmosfera divide-se em quatro
camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera e termosfera. A troposfera, camada mais próxima
à superfície da Terra, possui espessura variável entre 8 e 16 quilômetros. Ela contém cerca de
90% de toda a massa de gases que compõem a atmosfera, além de quase todo o vapor
d'água. Ali se formam as nuvens, ventos, chuvas, etc. Portanto, os relâmpagos ocorrem nesta
camada. A presença de correntes de ar frias e quentes justifica sua denominação
(tropos significa movimento em grego). Essas correntes provocam fortes variações na
temperatura da troposfera. Os gases que compõem esta camada não absorvem as ondas de
calor do Sol. Estas são absorvidas pela crosta terrestre que se aquece e transfere calor para a
troposfera. Portanto com o aumento da altitude sua temperatura diminui. Na estratosfera o ar é
bastante rarefeito e composto basicamente de ozônio, gás que absorve radiações nocivas aos
organismos vivos. Ela alcança altitudes de mais ou menos 50 quilômetros. Sua temperatura
aumenta com a altitude e seu valor médio fica em torno de 270 K (-3 0C). Na terceira camada,
chamada de camada intermediária ou mesosfera, a temperatura volta a diminuir com a altitude
e seu valor médio é de 180 K (-93 0C). Ela alcança altitudes de cerca de 80 quilômetros. O ar,
na mesosfera, é mais rarefeito que na camada anterior e é composto essencialmente de ozônio
e vapor de sódio. A quarta e última camada é a termosfera. Seu limite é até onde a densidade
gasosa seja tão baixa a ponto de se confundir com o espaço interplanetário.

Quanto aos íons, a atmosfera foi dividida em atmosfera inferior, média atmosfera e atmosfera


superior. A atmosfera inferior e a média atmosfera possuem pouca concentração de íons e por
isso são camadas fracamente condutoras. A superfície terrestre também interfere na
concentração de íons por causa dos ventos, temperatura, quantidade de vapor d'água, etc. Há
uma camada onde tal influência é maior, que vai do solo até uns poucos metros de altura
(podendo alcançar 3 quilômetros), chamada de camada planetária. A presença desses íons
prejudica consideravelmente as medidas elétricas feitas nesta camada. A atmosfera superior
possui alta concentração de íons positivos e negativos, além de muitos elétrons livres.
Predominam quatro formas de produção de íons na atmosfera: através de colisões de
partículas neutras, de raios cósmicos, por decaimento de partículas radioativas no solo e por
fotoionização. As três primeiras são responsáveis pela produção de íons na atmosfera inferior e
na média atmosfera enquanto que a última é típica da atmosfera superior.

A Ionosfera

        Entre as altitudes de 80 a 900 km (na termosfera) há uma camada com concentração
relativamente alta de íons, a ionosfera. Nesta camada a radiação solar de alta energia de ondas
curtas (raios X e radiação ultravioleta) tira elétrons de moléculas e átomos de nitrogênio e
oxigênio, deixando elétrons livres e íons positivos. A maior densidade de íons ocorre próximo a
300 km. A concentração de íons é pequena abaixo de 80 km porque nestas regiões muito da
radiação de ondas curtas necessária para ionização já foi esgotada. Acima de ~400 km a
concentração é pequena por causa da extremamente pequena densidade do ar, possibilitando
a produção de poucos íons.

        A estrutura da ionosfera consiste de 3 camadas de densidade variável de íons: as camadas


D, E e F, com altitude e densidade de íons crescente. Como a produção de íons requer a
radiação solar direta, a concentração de íons diminui do dia para a noite, particularmente nas
camadas D e E, onde os elétrons se recombinam com íons positivos durante a noite. A taxa de
recombinação depende da densidade do ar, isto é, quanto mais denso o ar maior a
probabilidade de colisão e recombinação das partículas. Assim, a camada D desaparece à
noite, a camada E se enfraquece consideravelmente, mas a camada F continua presente à
noite, embora enfraquecida, pois a densidade nesta camada é muito pequena.

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