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NR 20 SEGURANÇA E SAÚDE

NO TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
Consultoria, assessoria e
treinamentos em segurança e
saúde do trabalho
BEM VINDOS!
NR 20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

CARGA HORÁRIA DE 8 HORAS


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas


preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com
Inflamáveis
II) Conteúdo programático prático:
1. Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança
contra incêndio com inflamáveis.
O principal objetivo do curso da NR20 – Segurança e Saúde no Trabalho
com Inflamáveis e Combustíveis (AVANÇADO I), é estabelecer
requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho
contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de
OBJETIVO DO CURSO extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, cumprindo o
disposto na NR 20 do MTE.
INTRODUÇÃO

ITEM 20.1
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos
mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho
contra os fatores de risco de acidentes provenientes das
atividades de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e
líquidos combustíveis.
Perigos e Riscos:
ACIDENTES Substâncias Inflamáveis e Combustíveis:
COM Queimam com facilidade;
INFLAMÁVEIS: Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência de
ventilação;
ANÁLISE DE
CAUSAS E Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá se
MEDIDAS movimentar, acompanhando o desnível existente no piso. Incêndios em
PREVENTIVAS; líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos do que em
materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda superfície
atingida.
ACIDENTES
COM A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode
INFLAMÁVEIS: provocar respingos ou seu transbordamento, cuja consequência poderá ser a
ANÁLISE DE propagação do incêndio.
CAUSAS E
Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento
MEDIDAS seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que fatalmente
PREVENTIVAS; encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma
explosão.
Perigos e Riscos:
Todas as informações quanto aos perigos e riscos constam nas respectivas
Fichas de Informação de Segurança do Produto Químico – FISPQ.

GASOLINA COMUM
 Toxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via oral. Pode causar náuseas
e vômitos, se ingerido.
 Corrosão/irritação à pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão e ressecamento.
 Lesões oculares graves/ irritação ocular: Provoca irritação aos olhos com vermelhidão, dor e
lacrimejamento. O contato repetido dos olhos pode causar conjuntivite crônica.
 Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e causar dermatite crônica
após contato prolongado. Não é esperado que provoque sensibilização respiratória.

Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta de ar. Pode provocar
sonolência, vertigem e dor de cabeça.
Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição repetida e prolongada.

A aspiração para os pulmões pode resultar em pneumonite química.


Perigos eRiscos:
a) eliminarou minimizara emissão de vaporesegases
inflamáveis
b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática
-Eletricidade estática é gerada quando líquidos fluem através de
tubulações, válvulas e outros equipamentos.
-A continuidade elétrica e o corretoaterramento asseguram que a
Perigos e eletricidade estática não seacumule e causeuma centelha
Riscos:
ALGUNS ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
Incêndio em Depósito de produtos
inflamáveis Taboão da Serra-SP
19/06/2013

Um incêndio atingiu um complexo químico em Taboão da Serra, na região da Grande São Paulo. A fumaça negra
podia ser vista à distância devido à grande proporção do acidente. O local fica na altura do número 518 da
Avenida Ibirama, próximo à Rodovia Régis Bittencourt e ao Rodoanel, na divisa com o município de Embu das
Artes. Aproximadamente 30 carros dos bombeiros foram enviados ao local para combater as chamas.

Cerca de 70 homens participaram da ação e não houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. Foi solicitado o
apoio da Companhia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e por volta das 15h30 o acidente já havia sido
controlado.
ANÁLISE DAS
CAUSAS
PREVENTIVAS
É essencial que haja envolvimento dos vários níveis
hierárquicos da empresa e que seja valorizada a participação
EQUIPE DE dos trabalhadores da base do sistema produtivo, os quais
INVESTIGAÇÃO detêm conhecimentos fundamentais para a prevenção de
acidente.

 O acidentado, quando possível;


 Colegas de trabalho;
 Testemunhas;
 Gerencias, Supervisores e Lideranças;
 Especialista em Segurança do Trabalho.
A análise deve abranger todos os dados disponíveis na cena do evento, os relatos
ABRANGÊNCIA DA das vítimas e de seus companheiros de trabalho, além de informações
INVESTIGAÇÃO documentais, tais como avaliações de risco, procedimentos e instruções de
trabalho, dentre outras.

Envolver pessoas chaves para participarem do processo investigativo durante a


ocorrência de fatos com combustíveis e inflamáveis.

Gerir relatórios técnicos elaborados pela equipe investigadores.

Analisar e averiguar condições de trabalho e ambiente.

Comunicar órgãos competentes para pericias técnicas e acidentes de grandes


proporções.
PAE
Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida, eficiente
PLANEJAMENTO e segura em situações de emergências,
DE RESPOSTA A
Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da vida, a
EMERGÊNCIAS segurança e o bem estar do público, a prevenção do meio ambiente, da
COM reputação e da imagem da instituição; protegendo as instalações até o
restabelecimento seguro das operações;
INFLAMÁVEIS
Designar a equipe que administrará a emergência;
Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a
emergências;
Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma emergência;
Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e extinção
da emergência;
Cumprir a lei e normas vigentes.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e


incidentes de qualquer natureza, capazes de provocar danos às pessoas,
equipamentos ou ao meio ambiente, exigindo para o seu controle e eliminação, a
interrupção obrigatória e imediata das rotinas normais de trabalho, podendo ser de:

Emergência de Pequeno Porte


É a emergência decorrente de pequenos focos que, se imediatamente combatida
com os recursos humanos e materiais disponíveis no local de sua ocorrência, não
põe em risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergência de Médio Porte


É a emergência cujo controle demanda o envolvimento da Brigada de Emergência local e
que, em não havendo pronto combate ou controle, pode implicar em prejuízos humanos,
materiais e/ou ambientais, com risco de comprometimento da continuidade operacional do
setor atingido.

Emergência de Grande Porte


É a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalações, produto e/ou do
meio ambiente, atingindo grande parte das áreas do estabelecimento e comprometendo a
continuidade operacional, necessitando para seu controle a intervenção do Corpo de
Bombeiros.
As situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem prevenidas ou
pelo menos controladas através de um bom planejamento, fazendo com que suas consequências possam ser
praticamente insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras:

 INCÊNDIOS;

 ACIDENTES NATURAIS;

 INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA;

 VAZAMENTO DE GÁS;

 VAZAMENTO DE LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS;

 QUEDA DE BALÃO;

 ACIDENTES PESSOAIS GRAVES.


PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO
Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local da
ocorrência e prestar o atendimento devido.

Análise da situação
Após o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência.
Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com o número de Brigadista e os recursos
disponíveis no local.

Primeiros socorros
Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual
transporte e posterior socorro especializado, devendo ser utilizado, se
possível, a caixa de primeiros socorros.
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO
Corte de energia
Em caso de incêndio, onde seja necessária a intervenção com hidrante ou extintor
de água pressurizada, os disjuntores dos quadros de distribuição elétrica da área
sinistrada deverão ser desligados. Neste caso, somente pessoas habilitadas
deverão realizar o corte de energia local ou geral.
Corte de abastecimento
Em caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos inflamáveis e combustíveis, o
fornecimento deverá ser imediatamente cortado, assim como em caso de
vazamento nas linhas de distribuição ou equipamentos. Neste caso, somente
pessoas habilitadas deverão realizar o corte.

Combate ao fogo

Em caso de incêndio o fogo deverá ser combatido imediatamente.


ABONDONO DE ÁREA

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, transferindo-se


aos Pontos de Concentração (área segura, distante do local do sinistro), conforme
comunicação preestabelecida, permanecendo nestes pontos até a definição final.
ABONDONO DE ÁREA
TODOS OS ENVOLVIDOS NO ABANDONO DEVERÃO TRANSMITIR
SEGURANÇA, CALMA E AGILIDADE EM SUAS AÇÕES.
Para uma melhor eficiência do Plano de Abandono estabeleceremos
como regra o ritmo dos passos, que serão de caminhada rápida.
ISOLAMENTO DE ÁREA
Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que as
pessoas não autorizadas adentrem o local
INVESTIGAÇÃO
Levantar as possíveis causas da emergência e suas consequências e emitir relatório para adoção de
medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência

Observação
Com a chegada do órgão oficial Bombeiros) a brigada deve ficar a sua disposição.
Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato
para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do
atendimento médico.
NOÇÕES BÁSICAS DE  Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
PRIMEIROS
 Proporcionar conforto a vítima;
SOCORROS
Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração,
hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor
intenso, expressão de dor;

Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias,


bombeiros, polícia se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa


socorrida.
EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS

Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos


Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:

•Identificação do produto e seus riscos;


•Proteção Pessoal;
•Isolamento da área;
•Salvamento de vítimas;
•Contenção e Controle do produto;
•Descontaminação;
EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS

Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente


com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de
informações possíveis a respeito da identidade do produto como também do
acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma
avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com


produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a
BRIGADA de EMERGÊNCIA da existência de um acidente, e só termina
após a cessação da situação de emergência
EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS

As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de


segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e
verificação do risco são constantes durante toda a ocorrência.

A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado para


que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira
eficiente.

Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá


prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando
em risco desnecessário as pessoas, os bens materiais e o meio-ambiente.
EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS

Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSO é raciocinar com clareza


sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de experiências
anteriores (sucessos ou fracassos).

Além do bom senso devemos levantar dados importantes de uma


emergência. Dados como:
•Perigo potencial apresentado pelo produto químico;
•Quantidade do produto envolvido;
•Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos;
•Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio
ambiente.
EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS

Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergência, os


procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o tipo de ocorrência:

Em caso de Vazamento:
Pequenos Vazamentos:
•Lavar a área com grande quantidade de água

Grandes Vazamentos:
•Isolar a área. Sinalizar o local. Afastar curiosos.
•Eliminar todas as fontes de ignição da área.
•Impedir a contaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de barreiras
e dispositivos que possam confinar o produto.
•Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em
embalagens apropriadas para posterior destruição.
•Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão Ambiental,
Defesa Civil, Polícia Rodoviária).
EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS

Com envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros


socorros básicos:

•Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas


contaminadas.
•Em caso de contato com os olhos, lavar com água em
abundância, no mínimo por 15 minutos.
•Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com
água e sabão.
•Em caso de ingestão: não provocar vômitos.
•Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando,
praticar respiração artificial ou oxigenação.
•Chamar um médico.
•Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no
acidente e também com a vítima ao médico ou equipe de
atendimento (SAMU, Bombeiros).
CONCEITO DE FOGO
CONHECIMENTO E
UTILIZAÇÃO DOS O fogo é gerado através da reação entre um material combustível que quando
SISTEMAS DE combinado ao oxigênio – também chamado de comburente, - e o calor como
sendo uma fonte de energia, forma uma chama, ou pequena fogueira, que se
SEGURANÇA não for controlada pode se transformar em um incêndio.
CONTRA
Uma outra maneira de se definir o fogo é como sendo uma reação química de
INCÊNDIO COM oxidação rápida, com desprendimento de energia, sob forma de luz e calor.
INFLAMÁVEIS
O Incêndio é, basicamente, o fogo fora de
controle.
Fogo é um processo químico de OXIREDUÇÃO. Podendo ainda ser definido como o
resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão.

Elementos que compõem o fogo.


Combustível
Comburente (oxigênio)
Calor
E posteriormente
Reação em cadeia
COMBÚSTIVEL

É todo material que queima.


São sólidos, líquidos e gasosos,
sendo que os sólidos e os líquidos
se transformam primeiramente em gás
pelo calor e depois inflamam.
Sólidos
Madeira, papel, tecido, algodão, etc.

Líquidos
Voláteis
Não Voláteis

Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à


temperatura ambiente.
Ex.: álcool, éter, benzina, etc.

Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à


temperaturas maiores do
que a do ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc.
Calor
É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar.

Pode ser uma faísca, uma chama ou até um superaquecimento em máquinas e aparelhos energizados.

Reação em Cadeia.

Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor


(1). Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis
(2), desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o
produto de uma transformação gerando outra transformação.
Propagação do Fogo.

O fogo pode se propagar:

Pelo contato da chama em outros combustíveis;


Através do deslocamento de partículas incandescentes;
Pela ação do calor.

O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos. Ele
se propaga por três processos de transmissão:
CLASSES DE INCÊNDIO

Classe A
Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;
Queimam em superfície e profundidade;
Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;
Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e
as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
Classe B
Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;
Queimam em superfície;
Após a queima, não deixam resíduos;
Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.
Classe C
Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente
equipamentos elétricos);

A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de


eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;

O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força,


pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO

Basicamente, existem 3 formas de eliminar um foco de incêndio, são eles:


Abafamento:
consiste na retirada ou redução do teor de Oxigênio no local da combustão. É o
método mais eficaz no combate ao incêndio classe B. No abafamento, pode ser
utilizado um cobertor ou algum objeto, que abafe a combustão, o mais indicado é a
utilização dos extintores de espuma. Com isso, conseguimos retirar o comburente, no
caso o oxigênio, e consequentemente eliminar o incêndio.
No caso de líquidos muito aquecidos é necessário o resfriamento posterior evitando
assim, nova ignição.
Isolamento:
nesse método é preciso desagregar o combustível do processo de combustão com o
objetivo do fogo não passar para outras áreas ainda não afetadas. Deve-se garantir
não haver risco de explosão ou início de ignição antes de realizar a remoção do
combustível que não está em combustão.
Resfriamento: consiste na redução da temperatura da área afetada pelas chamas,
evitando assim, se chegar ao ponto de fulgor do material em combustão.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO

O ponto de fulgor é a menor temperatura em que um corpo aquecido se inflama


pela presença de uma chama externa.
Quando jogamos água em um incêndio, estamos resfriando, ou seja, retirando o componente
calor e eliminando o agente ígneo, pois não temos mais a temperatura de ignição necessária para a
reação em cadeia que mantém o fogo vivo.
Quando jogamos água em um incêndio, estamos resfriando, ou seja, retirando o componente
calor e eliminando o agente ígneo, pois não temos mais a temperatura de ignição necessária para a
reação em cadeia que mantém o fogo vivo.
Você percebeu as 3 formas de abafar o fogo requer que seja retirado um dos elementos do triangulo do fogo?
NORMA REGULAMENTADORA NR 23 E NBRs

A norma regulamentadora 23 – Proteção contra incêndio é uma norma regulamentadora com 5 itens, segue
prescrição.
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a
legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas
ou sinais luminosos, indicando a direção da saída
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam
fácil abertura do interior do estabelecimento.
Como podemos observar no primeiro item desta norma, todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade em legislação estadual e as normas técnica aplicáveis , para facilitar
sua busca pela norma técnica aplicável , segue as relações das NBR`s relativas a prevenção de incêndio.

NBR 5667 – Sistemas de Hidrantes


NBR 9077 – Saídas de Emergências em Edificações
NBR 10899 – Sistema de Iluminação de Emergência
Uma das mais importantes é NBR-
NBR 11715 – Extintores de Incêndio com Carga de Água 14276 - Programa de brigada de
NBR 11742 – Portas Corta Fogo para Saídas de Emergências incêndio que orienta quanto as
brigadas de incêndio.
NBR 11715 – Extintores de Incêndio com Carga de Água
NBR 12615 – Sistema de Combate a Incêndio por Espuma
NBR 12692 – Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio;
NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
NBR 13434 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico;
NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;
NBR – 17240 - sistema de detecção e alarme automáticos de incêndio.;
PROCEDIMENTOS E CASO DE INCÊNDIO

Em qualquer situação de incêndio o primeiro passo é manter a calma, não corra, grite ou provoque
tumulto. Depois acione o alarme. Após acionado o alarme aplique os conhecimentos adquiridos buscando
apagar o fogo caso o incêndio esteja em fase inicial. Na situação em que o fogo não é mais controlável
abandone o local e acione o corpo de bombeiros, não utilize os elevadores e lembre-se de manter as
portas destrancadas.

Caso haja fumaça excessiva, caminhe próximo ao chão ou utilize um pano úmido no nariz.
Os extintores são aparelhos portáteis, de utilização imediata, para serem usados em princípios de
incêndios, são fabricados em diferente tamanhos e indicados segundo suas características, para uma ou
mais classe de incêndio. Quando instalados devem estar visíveis, desobstruídos e sinalizados, além de
serem inspecionados constantemente.
Você sabia que os extintores de incêndio possuem prazo para verificação e recarga?

Esse processo deve acontecer da seguinte forma:


Semanalmente: deve ser verificado o acesso, a visibilidade e a sinalização.
Mensalmente: é verificado se o bico ou a mangueira estão obstruídos.

Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança.


Semestralmente: é preciso verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando
houver. Se o peso do extintor estiver com 90% do especificado, ele deve ser recarregado.
Anualmente: é necessário verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre. O
extintor deve ser recarregado anualmente.
EXTINTORES DE INCÊNDIO

Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo


ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como
equipamentos adicionais.

Recomendações

Instalar o extintor em local visível e sinalizado;


O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
O lacre não poderá estar rompido.
Água Pressurizada

É o agente extintor indicado para incêndios de classe A;


Age por resfriamento e/ou abafamento;
Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros
casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e
abafamento.

ATENÇÃO:
Nunca use água em fogo das classes C e D.
Nunca use jato direto na classe B.
Gás Carbônico (CO2)

É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de
eletricidade;

Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente
em seu início e na classe B em ambientes fechados.
Pó Químico
É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B;
Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta
última danificar o equipamento.
Espuma

É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B.


Age por abafamento e secundariamente por resfriamento.
Por ter água na sua composição, não se pode utiliza-lo em incêndio de classe C, pois conduz
corrente elétrica.
VAMOS PRATICAR?

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra


incêndio com inflamáveis.
OBRIGADO!
Alessandro Moura
Responsável Técnico

(92) 98482-5100
@mouraconsulting
mouraconsulting.sst@gmail.com
linkedin.com/in/moura-
consulting

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