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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
1. Rochas Cristalinas................................................................................................................4
2. Rochas Metamórficas...........................................................................................................4
7. Cristalização Fracionada.......................................................................................................9
11.2. Declividade..................................................................................................................12
14.1. Arenitos.......................................................................................................................14
Conclusão...................................................................................................................................15
Bibliografia................................................................................................................................16
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Introdução
O presente trabalho que tem como tema” Estruturas de Rochas Cristalinas”. É de salientar que
as rochas cristalinas são rochas constituídas por minerais cristalinos. É importante referir que
armazenamento e a exploração de água subterrânea nas rochas cristalinas fraturadas enfrentam
dificuldades devido à complexidade das propriedades hidrológicas das mesmas.
Portanto, rocha pode ser definida como sendo um agregado natural de minerais, material vítreo
ou orgânico, que forma uma parte essencial da crosta terrestre e tem características químicas e
mineralógicas específicas, distintas dos agregados mineralógicos adjacentes.
Assim, é de salientar que O armazenamento de água ocorre nos locais onde há grande interseção
das fraturas, bem como, nas zonas de cisalhamento.
1. Rochas Cristalinas
Rochas cristalinas são rochas constituídas por minerais cristalinos, sendo um termo geral e
inexato aplicado a rochas ígneas e metamórficas.
2. Rochas Metamórficas
2.2. Foliação
É um termo relacionado com estruturas planares não só para rochas metamórficas como também
para as rochas magmáticas, devido ao arranjo paralelo dos minerais. Sob este aspecto,
xistosidade e gnaissificação são foliações típicas. Alguns autores utilizam o termo como
sinônimo de bandamento composicional dos gnaisses (alternância de bandas claras e escuras).
Outros utilizam o termo superfícies - S designando qualquer estrutura plana, independente de
qual seja sua origem. Incluem-se juntos nessa classificação xistosidade, clivagem ardosiana e
acamamento, por exemplo.
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2.3. Xistosidade
2.4. Lineação
Essa estrutura é reconhecida quando há uma direção preferencial dentro do plano de xistosidade.
Pode ser tanto microscópica como macroscópica, a fotografia ao lado (Seer, 1999) mostra
lineação de estiramento em quartzito micáceo.
2.5. Gnaissificação
É a estrutura típica dos gnaisses, rochas em que os feldspatos perfazem mais de 20% do volume.
Essa estrutura normalmente é caracterizada por bandamento composicional. Bandas claras, mais
ricas em quartzo e feldspato alternadas com bandas mais escuras, por conter maior teor de
minerais máficos. A figura ao lado mostra uma estrutura gnáissica com bandas claras
(leucossoma) e escuras (melanossoma), em migmatito.
É uma segunda foliação gerada sobre rocha metamórfica, normalmente rica em filossilicatos
(micas), em decorrência de dobramento com pequeno comprimento de onda e amplitude
(microdobras). Essa segunda foliação é paralela ao plano axial dessas dobras e quanto mais
apertadas forem essas microdobras, melhor será o desenvolvimento da clivagem. A
fotomicrografia ao lado mostra estágio inicial do desenvolvimento de clivagem de crenulação em
grafita xisto, aumento 20x, nicóis paralelos.
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Há ausência de elementos planares ou lineares na rocha, que exibe aspecto compacto, maciço.
Exemplos típicos são mármores, quartzitos e hornfels.
A pressão exercida pelas rochas sobrejacentes espreme a fração líquida para zonas de menor
pressão; a fluidez do magma facilita a mobilidade. A medida que ele sobe, começa o esfriamento
e a cristalização, ultimando com a solidificação de toda a massa fundida em uma rocha sólida.
O tipo de rocha ígnea formado depende de um número de fatores, incluindo a composição inicial
da fusão, a taxa de esfriamento e as reações que se operaram dentro do magma a medida que o
esfriamento se processou.
Por outro lado, quando o esfriamento ocorre bastante rapidamente, os íons significativamente
reduzem seu movimento e velozmente se combinam. Isto resulta na formação de grande número
de núcleos os quais competem pelos íons disponíveis. O resultado é uma massa sólida por
intercrescimentos de cristais muito pequenos. Quando o material fundido é esfriado quase
instantaneamente, não há tempo suficiente para os íons se arranjarem em um retículo cristalino.
(T >800 oC) que compreende a separação dos minerais pirogenéticos e, no caso de uma
rocha básica, envolve a cristalização minerais anídricos e a maioria dos minerais
membros iniciais da séries de reações de Bowen. Pouca interferência de elementos
voláteis.
5.2. Estágio Pegmatítico
(800 a 600 oC). Segue-se um estágio durante o qual a porção ainda fluida. Cristalização
dos silicatos de baixa temperatura. Três fases ocorrem simultaneamente no magma, as
quais são gases, fusão e sólidos. Quando a temperatura alcança cerca de 700 oC, a
intervenção de voláteis torna-se significativa, formando-se cristais bastante grandes
(Pegmatitos).
5.3. Estágio pneumatolítico.
(600 a 400 oC). Possui viscosidade extremamente baixa devido à crescente concentração
dos constituintes voláteis, soluções ricas em H 2O e SiO2 ocorrendo penetração nas
rochas encaixantes que podem ser mineralizadas por minerais metálicos. Certos minerais,
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(400 a 100 oC). Soluções hidrotermais, praticamente água e metais em solução. Ocorre
equilíbrio entre as fases gasosas, líquidas e sólidas. Dividem-se em várias categorias,
precipitando alguns metais conforme a redução da temperatura.:
Relativas
7. Cristalização Fracionada
Cristalização fracionada é uma maneira na qual a composição da fusão pode ser mudada. Neste
processo, cristais recem-formados são fisicamente removidos do magma remanescente e assim
impedidos de reagir com ele.
A fusão remanescente pode mesmo deslocar-se através de zonas de fraqueza nas rochas
encaixantes, deixando os cristais para trás. O resultado é que a composição média da fusão,
menos os minerais com baixo teor de sílica, desloca-se para uma composição mais rica em sílica
e pobre em ferro e magnésio.
Este magma pode então seguir a seqüência de cristalização com a formação de minerais mais
silicosos.
a) Granito - É a rocha ígnea mais comum que se conhece. Contém feldspatos, quartzo e
mica como minerais importantes, ocorrendo zirconita, turmalina, apatita, rutilo, como
minerais acessórios. Os granitos possuem textura fanerítica maciça. Entretanto o
ortoclásio pode constituir fenocristais caso em que denominamos granito porfirítico. Os
fenocristais geralmente aparecem com o contorno cristalino bem nítido, podendo alcançar
centímetros de aresta. A densidade dos granitos vai de 2,7 a 2,75.
b) Dioritos - São rochas compostas de hornblenda e feldspato, não sendo comum a biotita.
A hornblenda é geralmente preta ou verde escura, e como é abundante nestas rochas, têm
cor sempre mais escura do que a dos granitos.
A cor usual dos gabros é o cinza escuro ou negro, com tonalidade esverdeada. A textura é
granular, muito embora o alongamento dos feldspatos possa dar uma falsa impressão de textura
porfirítica.
Os gabros podem ter grande importância econômica, pois os seus silicatos podem estar
intimamente misturados com óxidos de ferro ou com sulfetos, o que da lugar a verdadeiras
jazidas de minério de ferro ou de metais sulfurados (níquel e cobre).
É facilmente confundida com diabásio que geralmente possui granulação milimétrica e o gabro
maior que milimétrica.
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Em Geologia considera-se água subterrânea toda aquela água que ocupa todos os espaços
vazios de uma formação geológica, os chamados aquíferos. Ou seja, as águas Subterrâneas
referem-se a toda e qualquer quantidade de água presente abaixo da superfície terrestre.
Na região Nordeste do Brasil, desde o inicio do século passado, as rochas cristalinas vem sendo
utilizada como alternativa para o abastecimento de água de pequenas comunidades e rebanhos.
No Nordeste do Brasil, a Província da Borborema ocupa uma área de cerca de 380.000 km2,
sendo que a região pesquisada encontra-se inserida no contexto das rochas cristalinas, onde o
armazenamento e a exploração da água subterrânea enfrentam muitas dificuldades devido à
diversificação de características e a complexidade nas propriedades hidrológicas apresentadas
pelas referidas rochas.
Apesar dos altos custos e das dificuldades para se detectar tais propriedades no subsolo, as
fracturas encontradas nessas rochas proporcionam condições para que estas possam vir a se
constituírem em aquíferos substanciais.
Obviamente, quanto maior for o nível de infiltração da água no solo, maiores deverão ser as
reservas subterrâneas hídricas. Contudo a quantidade de infiltração dependera de alguns factores
básicos:
11.2. Declividade
Terrenos mais planos ou com baixíssimo nível de declividade apresentam uma maior tendência ã
infiltração, pois a água ficara mais tempo sobre o solo. Consequentemente, áreas mais íngremes
apresentam um nível de escoamento maior e também maior actuação de processos erosivos.
Deixa o solo mais sustentável ao recebimento da carga de água e também ajuda na contenção da
velocidade de queda das gotas de chuva, favorecendo assim, a infiltração e o abastecimento dos
lençóis freáticos.
Chuvas mais fortes e rápidas apresentam um nível maior de escoamento da água, ao contrario da
chuva mais lenta e fraca, em que a água cai em menor quantidade e tem mais tempo para
infiltrar-se na superfície, pois solo leva mais tempo para ficar saturado.
A atençao voltada para água subteranea em rochas racturadas é relactivamente recente. Sua baixa
permeabilidade e as dificuldades n perfuraçao dos poços fizeram com que o potencial desses
quiferos fosse, por muito tempo menosprezado.
O manto proveniente do intemperismo das rochas cristalinas pode formar um aquifero de baixa
produtividade, mis muito importante em paises com indices de pobreza. As camadas espessas e
de grande extensao formam um aquifero potencial e , existir uma fonte de recarga perene ate
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mesmo uma camada de 5 a 7 metros de espessura pode ser uma boa fonte para abastecimento de
agua.
Enquanto as águas superficiais se renovam em períodos muito curtos, as águas subterrâneas são
águas armazenadas que se acumularam ao longo de milhares de anos esse encontram, em
condições naturais, numa situação de quase equilíbrio, o seu movimento é muito lento,
implicando em tempo de trânsito muito longo.
São fáceis de escavar ou perfurar, o que torna a investigação rápida e menos onerosas.
São geralmente encontrado em vales e em áreas onde os níveis da água subterrânea se
apresentam pouco profundos, possibilitando o bombeamento com pequenos
recalques.
Situam-se, frequentemente, em locais favoráveis à recarga a partir de rios, riachos e
lagoas e até mesmo da infiltração directa das chuvas.
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14.1. Arenitos
Á nível global, os arenitos formam aquíferos regionais que armazenam grandes quantidade
de água potável. As formações areníticas de maior expressão hidrogeológicas possuem
origens em ambientes fluviais, eólicos, deltaicos e marinho;
Conclusão
Depois de tanta pesquisa e tendo efectuado a leitura do trabalho acima representado conclui-se
que o armazenamento de água ocorre nos locais onde há grande interseção das fraturas, bem
como, nas zonas de cisalhamento.
Em suma, é importante referir que Na região Nordeste do Brasil, desde o inicio do século
passado, as rochas cristalinas vem sendo utilizadas como alternativa para o abastecimento de
água de pequenas comunidades e rebanhos.
No Nordeste do Brasil, a Província da Borborema ocupa uma área de cerca de 380.000 km2,
sendo que a região pesquisada encontra-se inserida no contexto das rochas cristalinas, onde o
armazenamento e a exploração da água subterrânea enfrentam muitas dificuldades devido à
diversificação de características e a complexidade nas propriedades hidrológicas apresentadas
pelas referidas rochas.
Contudo, apesar dos altos custos e das dificuldades para se detectar tais propriedades no subsolo,
as fracturas encontradas nessas rochas proporcionam condições para que estas possam vir a se
constituírem em aquíferos substanciais.
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Bibliografia
Costa, W.D & Silva, A.B. 1997. Hidrogeologia dos meios anisotrópicos. em
Hidrogeologia - Conceitos e Aplicações (Ed. Feitosa, A.C & Manoel Filho, J.), CPRM,
133 –174.
Dantas, J.R.A.; Caúla, J.A.L.; Brito Neves, B.B. 1982. Mapa Geológico do Estado da
Paraíba. Texto explicativo. Campina Grande: CDRM, 1982. 133 p.
Doughty, C. & Karasaki, K. 2002. Flow and transport in hierarchically fractured rock.
Journal of Hydrology, v.263, No.1-4, p. 1-22.