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UNIDADE I

Os objetivos de métodos de pesquisa são sobre os tipos de métodos


Método científico e método acadêmico, procurar iniciar o aluno no trabalho intelectual alicerçado
na busca do conhecimento, por meio da aplicação da metodologia científica o capacitando para
que use os instrumentos necessários na busca da informação.
Questões iniciais do método
Situações representativas das diferentes áreas da vida social: artes, recreação, viagens e
planejamento.
Abordagem metodológica das situações, esboça a noção do planejamento como método.
Em cada ação existe uma personalidade de método, cada pessoa faz de uma forma. A
metodologia ser à comunidade de métodos e confere uma lógica aos procedimentos do
planejamento, seus instrumentos e demais fatores.
Para que se chegue ao nível filosófico ou mesmo cientifico, se deve partir do método geral,
coloquial.
As situações nos permitem perceber o planejamento nelas envolvidos, a pesquisa e o
conhecimento postos como necessidade de aprender, auxiliam na solução de problemas. Faz
com que sejamos capazes de aprender com a necessidade de racionalizar com ou sem
considerações teóricas e técnicas previas.
As situações permitem partir de algo próximo do senso comum, daquilo que já se sabe, para
construir, na teoria, aquilo que se sabe e por tanto estamos no nível pratico do exercício ou do
pensamento cientifico.
As situações permitem a partir de algo próximo do senso comum, daquilo que já se sabe, para
construir, na teoria, aquilo que se sabe. Estamos, portanto, no nível pratico do exercício ou do
pensamento científico.
Contribuem de forma significa para entender aspectos e processos essenciais ao planejamento,
num primeiro momento, descritivo, em virtude de começarmos a por demonstrar planejamento
embutido em cada situação e objeto apresentado, num caminho que leva o empírico e o
vivenciando as ideias, à teoria do planejamento.
Introdução e emprego
A nossa vida é rodeada de métodos.
O ciclo da pesquisa e da aprendizagem é percurso associado a própria noção de pesquisa, busca
do que não se sente e ponto de partida: a insatisfação. Curiosidade como condição elementar ao
desenvolvimento intelectual que desemboca na dúvida.
Se insere um planejamento que requer decisão e escolha para o prosseguimento da pesquisa
como produção de conhecimento.
Tudo é decisão de escolha: ser ou não curioso das seleções e delimitações do assunto da
pesquisa.
“Pesquisa como dialogo inteligente com a realidade, tomando-o como processo e atividade e
como integrante do cotidiano.” Pedro Demo (2006)
O importante não é se esquecer da questão da satisfação: é esta que movimenta a ação de
pesquisar, quando estivermos insatisfeitos com as respostas alcançadas, estaremos na condição
de pesquisadores.
Produzem-se conhecimentos quando se resolve um problema de maneira controlada
metodologicamente, alcançando resultados menores ou maiores. Com a ajuda da criatividade é o
momento de passarmos ao projeto de pesquisa para o qual convergem todas as intenções,
duvidas e preconcepções, obstáculos.
Metodologia de projeto
Procedimento organizado para transportar o processo de criação a certo resultado. Procura
relacionar as atividades criativas e apoiar o projetista para a solução de problemas complexos.
Auxiliam o processo criativo visto como abstração e redução utilizadas para compreender o
fenômeno projetivo.
Método científico
É o modo de fazermos algo. Fazer melhor. O conhecimento de que está se tratando é
estritamente aquele produzido por pensamento e procedimento científicos, cujos resultados
requerem algum tipo de comprovação, seja experimental, em laboratórios, seja uma construção
lógica.
Este método exige: observação, descrição, formulação de questões, problemas de pesquisa,
hipóteses, experimentação, interpretação de resultados, conclusão e desfecho reflexivo.
Positivismo: procura explicar como as coisas funcionam incorrendo em intensa especialização
dos sujeitos pesquisadores nos ramos intelectuais e práticos do fazer e do saber. É uma maneira
de investigar a natureza, levando em consideração a lógica e a observação sistemática dos
fenômenos estudados.
É criado assim, pelos cientistas, um conjunto de teorias baseadas em estudos e observações, e
essas teorias são avaliadas até que se chegue a uma explicação satisfatória dos fatos
observados.
O método, no nível filosófico, lógico é orientador do pensamento e poder ser:
indutivo – geração a partir de fatos particulares;
dialético – oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos
empíricos; processo de diálogo, debate entre interlocutores comprometidos profundamente com a
busca da verdade, por meio da qual a alma se eleva;
hipotético-dedutivo – usado em toda investigação científica, caracterizado a partir de uma
hipótese geral e de seus desdobramentos dedutivos, recorrentes somente em um momento
posterior à observação empírica;
estruturalista – que se passa numa estrutura, considerada como um conjunto organizado;
dedutivo – enquadramento de fatos particulares a partir de enunciados gerais, teóricos;
Demais métodos – histórico, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista,
fenomenológico e hermenêutico.
UNIDADE II
A pesquisa: procurar respostas às indagações e procurar o que não se tem: resposta satisfatória.
Pesquisa científica: realização teórica e prática de uma investigação ordenada, desenvolvida e
redigida de acordo com as normas de metodologia
Atividade voltada para a solução contínua de problemas por meio do emprego de procedimentos
científicos, tem sua linguagem própria, chamada de metodológica, integra os momentos do
processo.
Motivos: basicamente servem para que o pesquisador busque respostas para aquilo que o
inquieta, aquilo que o incomoda.
Incômodo: aquele gerado pela necessidade de buscar respostas para aquilo que ainda não se
tem certeza ou para o qual a certeza não seja permanente, evolução das ciências.
O que convém pesquisar?
A escolha do que pesquisar, envolve decisão, própria ou imposta, aluno-pesquisador.
Tema: ponto de partida do trabalho de pesquisa, delimita um campo de estudo no interior de uma
grande área de conhecimento e deve ser escolhido de acordo com as tendências e aptidões do
pesquisador.
O tema trata de um problema original e relevante? ainda que seja interessante, é adequado para
o autor? tenho possibilidades reais para executar tal estudo? existem recursos para o estudo? há
tempo suficiente para investigar tal questão? quais são as partes do seu tema, qual o contexto do
tema?
Justificativa: mostra a relevância da pesquisa baseada no tema e nos objetivos propostos,
identificando quais serão as contribuições principais e secundarias ao entendimento e à
intervenção na realidade pesquisada. É parte em que o pesquisador demonstrará o alcance e a
efetividade da proposta de investigação.
Que motivos justificam o projeto de pesquisa? qual é a atualidade do tema, sua inserção no
contexto atual? Há ineditismo do trabalho ou agregação de valor aos estudos sobre o tema ? Qual
é o interesse e quais os vínculos do autor com o tema e os objetivos declarado? Qual é a
relevância, importância científica, social do tema?
Objetivos: objetivo determinado para saber o que vai procurar e o que se pretende alcançar,
tornam explícito o problema, aumentando os conhecimentos sobre determinado assunto. Podem
definir a natureza do trabalho o tipo de problema a ser selecionado, o material para coletar.
Os objetivos são divididos em: gerais - que se referem a uma contribuição teórica que se espera
alcançar com a pesquisa (revisão de um conceito), específicos – apresentam o resultado
imediato do trabalho científico (apresentação de uma bibliografia atualizada sobre o tema,
compilação de novos dados sobre um assunto).
Como pesquisar? Como empregar a metodologia? A metodologia é o empreendimento de
avaliação que deve situar minuciosamente toda a ação prevista e desenvolvida no trabalho de
pesquisa. Descreve as estratégias da pesquisa, desde sua concepção até a coleta de dados.
Como pesquisar? Trata-se do estabelecimento dos parâmetros metodológicos da pesquisa, a
escolha do tema, os detalhamentos e as avaliações da escolha e dos procedimentos, o
acompanhamento da hipótese, os instrumentos de coleta de dados e informações, conforto dos
passos de realização da pesquisa com o projeto e checagem de resultados.
Classificação e tipos de pesquisa: toda a classificação é um processo intelectual e expressão
de poder, já que sua vigência é consequência da posição social do autor ou do grupo de autores,
existem diversas formas de classificar as pesquisas.
Classificação quanto aos objetivos gerais:
Exploratórias – tatear o quanto possível em busca de quaisquer elementos que possam
esclarecer questões, problemas, mostrando algo ainda não apontado. Envolvem, geralmente,
levantamento bibliográfico e documental.
Classificação quanto aos objetivos gerais:
Descritivas e observacionais – foco na observação, no levantamento e no inventário de
questões, descrição como momento rico do conhecimento, a razão subjetiva: põe o conhecimento
sobre o mundo nele mesmo partindo das ideias.
Explicativas: mostram como as coisas funcionam, distanciamento do pesquisador, a pesquisa
serve para descobrir os fatores que determinam que determinam os fatos ou colaboram para sua
ocorrência. Predomina a razão objetiva: mundo passivo.
Classificação quanto ao emprego de instrumentos:
Bibliográficas: pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado – documentos.
Estudos de campo: levantamentos qualitativos que colocam o pesquisador em meio ao objetivo
pesquisado.
Estudos de caso: profundidade e detalhe do objeto controlado.
Classificação quanto ao emprego de instrumentos: estudos de corte, prospectivos, longitudinais
ou de incidência, analise de dados, tratamento estatístico ou levantamento, pesquisa de ex post
facto e correlacionais, pesquisa-ação e pesquisa participante.
Experimental: consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam
capazes de influencia-lo. Definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objetivo.
Estruturação e organização
Pense: até para não sabermos, é preciso saber alguma coisa. A formulação do que pesquisar, da
pergunta se fazer, requer, no mínimo, algum conhecimento prévio.
Como proceder se nos for solicitada uma pesquisa sobre um assunto que desconhecemos? E se
devemos elaborar um problema de pesquisa e hipóteses pertinentes a esse problema, no caso de
um tema não dominamos?
Em qualquer situação, é necessário estudo prévio sobre o tema. Leituras de jornais,
enciclopédias, internet, conversas. Para Gil. O problema da pesquisa é a “questão não solvida e
que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento, pois é a que mais
apropriadamente caracteriza o problema científico.
Para alguns pesquisadores e cientistas, é uma etapa difícil e trabalhosa, é desse momento que
depende todo o restante do trabalho de pesquisa. Se o problema não for bem formulado, a
pesquisa ficará comprometida.
Erro comum: iniciar a pesquisa sem ter claro o problema a ser resolvido, sempre achamos que
está claro o que queremos saber. Se não estiver claro para nós, como estará para os demais?
Resposta provável ao problema a ser investigado, relaciona-se intimamente com o problema e os
objetivos da pesquisa, as hipóteses são: afirmativas, específicas, apresentam uma maior
preocupação com a operação da pesquisa propriamente dita.
Variáveis: coisas e fatos sobre os quais iremos trabalhar, permite compreender exatamente qual
afirmação se procurar confirmar ou negar.
Quando pesquisar?
Toda pesquisa tem início, meio e fim. Falamos em tempo de execução, calendário\cronograma.
Para Salomon (2000), “um projeto que não se reduz a mero projeto de intenções uma vez que
tem de ser tecnicamente redigido, não pode deixar de conter cronograma e orçamento”.
Projeto de pesquisa: organiza a ação que segue pistas e persegue um ou mais alvos. Tem
sequencia padronizada que não deve ser rígida, mas aberta ás transformações da realidade, ás
alterações das condições dadas no momento da formulação da pesquisa.
Uma sugestão de sequência: tema, tipo de pesquisa, justificativa, objetivos, fundamentação
teórica, metodologia de execução do projeto, cronograma, revisão de recursos humanos e
materiais, referências.
Deve-se distinguir do processo global de planejamento, que supõe todos os momentos da
pesquisa, que vai da curiosidade e da inquietação à publicação e aos debates acadêmicos, do
projeto propriamente dito, que é a formalização rigorosa dessas intenções.
Síntese e publicação: o trabalho do pesquisador projeta-se para além da própria pesquisa e
envolve processos acadêmicos, políticos, profissionais, sejam cotidianos ou eventuais. Completa-
se ao ser colocado para o público interessado. É trabalho que não termina: se encerra.
Nesta fase, a responsabilidade é toda do pesquisador: a escrita. Escrever: mais um momento de
aprendizado.
As formas de apresentação são:
Seminarios: explorar a realidade, levantar questões, provocar debates, uns e outros devem ver e
ouvir para que a comunicação seja de boa qualidade.
Exposições: projetor, slides, vídeos, powerpoint, quadros, pôsteres.
Defesa em banca: deve ser considerado o momento, deve-se ter um ordenamento lógico, o
sumário da monografia pode ser utilizado como plano de apresentação.
Elementos de uma monografia: pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Os pré-textuais são: capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos,
epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, lista de ilustrações, lista de
tabelas, lista de abreviaturas, siglas e símbolos, sumário.
Elementos de uma monografia: textuais – introdução, desenvolvimento, conclusão e
considerações finais.
Elementos de uma monografia: pós-textuais – referências, apêndice, anexos.
O que jamais se pode esquecer: adequação as normas, as citações, a apresentação gráfica, de
algumas expressões e revisão textual.

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