Os objetivos de métodos de pesquisa são sobre os tipos de métodos
Método científico e método acadêmico, procurar iniciar o aluno no trabalho intelectual alicerçado na busca do conhecimento, por meio da aplicação da metodologia científica o capacitando para que use os instrumentos necessários na busca da informação. Questões iniciais do método Situações representativas das diferentes áreas da vida social: artes, recreação, viagens e planejamento. Abordagem metodológica das situações, esboça a noção do planejamento como método. Em cada ação existe uma personalidade de método, cada pessoa faz de uma forma. A metodologia ser à comunidade de métodos e confere uma lógica aos procedimentos do planejamento, seus instrumentos e demais fatores. Para que se chegue ao nível filosófico ou mesmo cientifico, se deve partir do método geral, coloquial. As situações nos permitem perceber o planejamento nelas envolvidos, a pesquisa e o conhecimento postos como necessidade de aprender, auxiliam na solução de problemas. Faz com que sejamos capazes de aprender com a necessidade de racionalizar com ou sem considerações teóricas e técnicas previas. As situações permitem partir de algo próximo do senso comum, daquilo que já se sabe, para construir, na teoria, aquilo que se sabe e por tanto estamos no nível pratico do exercício ou do pensamento cientifico. As situações permitem a partir de algo próximo do senso comum, daquilo que já se sabe, para construir, na teoria, aquilo que se sabe. Estamos, portanto, no nível pratico do exercício ou do pensamento científico. Contribuem de forma significa para entender aspectos e processos essenciais ao planejamento, num primeiro momento, descritivo, em virtude de começarmos a por demonstrar planejamento embutido em cada situação e objeto apresentado, num caminho que leva o empírico e o vivenciando as ideias, à teoria do planejamento. Introdução e emprego A nossa vida é rodeada de métodos. O ciclo da pesquisa e da aprendizagem é percurso associado a própria noção de pesquisa, busca do que não se sente e ponto de partida: a insatisfação. Curiosidade como condição elementar ao desenvolvimento intelectual que desemboca na dúvida. Se insere um planejamento que requer decisão e escolha para o prosseguimento da pesquisa como produção de conhecimento. Tudo é decisão de escolha: ser ou não curioso das seleções e delimitações do assunto da pesquisa. “Pesquisa como dialogo inteligente com a realidade, tomando-o como processo e atividade e como integrante do cotidiano.” Pedro Demo (2006) O importante não é se esquecer da questão da satisfação: é esta que movimenta a ação de pesquisar, quando estivermos insatisfeitos com as respostas alcançadas, estaremos na condição de pesquisadores. Produzem-se conhecimentos quando se resolve um problema de maneira controlada metodologicamente, alcançando resultados menores ou maiores. Com a ajuda da criatividade é o momento de passarmos ao projeto de pesquisa para o qual convergem todas as intenções, duvidas e preconcepções, obstáculos. Metodologia de projeto Procedimento organizado para transportar o processo de criação a certo resultado. Procura relacionar as atividades criativas e apoiar o projetista para a solução de problemas complexos. Auxiliam o processo criativo visto como abstração e redução utilizadas para compreender o fenômeno projetivo. Método científico É o modo de fazermos algo. Fazer melhor. O conhecimento de que está se tratando é estritamente aquele produzido por pensamento e procedimento científicos, cujos resultados requerem algum tipo de comprovação, seja experimental, em laboratórios, seja uma construção lógica. Este método exige: observação, descrição, formulação de questões, problemas de pesquisa, hipóteses, experimentação, interpretação de resultados, conclusão e desfecho reflexivo. Positivismo: procura explicar como as coisas funcionam incorrendo em intensa especialização dos sujeitos pesquisadores nos ramos intelectuais e práticos do fazer e do saber. É uma maneira de investigar a natureza, levando em consideração a lógica e a observação sistemática dos fenômenos estudados. É criado assim, pelos cientistas, um conjunto de teorias baseadas em estudos e observações, e essas teorias são avaliadas até que se chegue a uma explicação satisfatória dos fatos observados. O método, no nível filosófico, lógico é orientador do pensamento e poder ser: indutivo – geração a partir de fatos particulares; dialético – oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos; processo de diálogo, debate entre interlocutores comprometidos profundamente com a busca da verdade, por meio da qual a alma se eleva; hipotético-dedutivo – usado em toda investigação científica, caracterizado a partir de uma hipótese geral e de seus desdobramentos dedutivos, recorrentes somente em um momento posterior à observação empírica; estruturalista – que se passa numa estrutura, considerada como um conjunto organizado; dedutivo – enquadramento de fatos particulares a partir de enunciados gerais, teóricos; Demais métodos – histórico, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista, fenomenológico e hermenêutico. UNIDADE II A pesquisa: procurar respostas às indagações e procurar o que não se tem: resposta satisfatória. Pesquisa científica: realização teórica e prática de uma investigação ordenada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia Atividade voltada para a solução contínua de problemas por meio do emprego de procedimentos científicos, tem sua linguagem própria, chamada de metodológica, integra os momentos do processo. Motivos: basicamente servem para que o pesquisador busque respostas para aquilo que o inquieta, aquilo que o incomoda. Incômodo: aquele gerado pela necessidade de buscar respostas para aquilo que ainda não se tem certeza ou para o qual a certeza não seja permanente, evolução das ciências. O que convém pesquisar? A escolha do que pesquisar, envolve decisão, própria ou imposta, aluno-pesquisador. Tema: ponto de partida do trabalho de pesquisa, delimita um campo de estudo no interior de uma grande área de conhecimento e deve ser escolhido de acordo com as tendências e aptidões do pesquisador. O tema trata de um problema original e relevante? ainda que seja interessante, é adequado para o autor? tenho possibilidades reais para executar tal estudo? existem recursos para o estudo? há tempo suficiente para investigar tal questão? quais são as partes do seu tema, qual o contexto do tema? Justificativa: mostra a relevância da pesquisa baseada no tema e nos objetivos propostos, identificando quais serão as contribuições principais e secundarias ao entendimento e à intervenção na realidade pesquisada. É parte em que o pesquisador demonstrará o alcance e a efetividade da proposta de investigação. Que motivos justificam o projeto de pesquisa? qual é a atualidade do tema, sua inserção no contexto atual? Há ineditismo do trabalho ou agregação de valor aos estudos sobre o tema ? Qual é o interesse e quais os vínculos do autor com o tema e os objetivos declarado? Qual é a relevância, importância científica, social do tema? Objetivos: objetivo determinado para saber o que vai procurar e o que se pretende alcançar, tornam explícito o problema, aumentando os conhecimentos sobre determinado assunto. Podem definir a natureza do trabalho o tipo de problema a ser selecionado, o material para coletar. Os objetivos são divididos em: gerais - que se referem a uma contribuição teórica que se espera alcançar com a pesquisa (revisão de um conceito), específicos – apresentam o resultado imediato do trabalho científico (apresentação de uma bibliografia atualizada sobre o tema, compilação de novos dados sobre um assunto). Como pesquisar? Como empregar a metodologia? A metodologia é o empreendimento de avaliação que deve situar minuciosamente toda a ação prevista e desenvolvida no trabalho de pesquisa. Descreve as estratégias da pesquisa, desde sua concepção até a coleta de dados. Como pesquisar? Trata-se do estabelecimento dos parâmetros metodológicos da pesquisa, a escolha do tema, os detalhamentos e as avaliações da escolha e dos procedimentos, o acompanhamento da hipótese, os instrumentos de coleta de dados e informações, conforto dos passos de realização da pesquisa com o projeto e checagem de resultados. Classificação e tipos de pesquisa: toda a classificação é um processo intelectual e expressão de poder, já que sua vigência é consequência da posição social do autor ou do grupo de autores, existem diversas formas de classificar as pesquisas. Classificação quanto aos objetivos gerais: Exploratórias – tatear o quanto possível em busca de quaisquer elementos que possam esclarecer questões, problemas, mostrando algo ainda não apontado. Envolvem, geralmente, levantamento bibliográfico e documental. Classificação quanto aos objetivos gerais: Descritivas e observacionais – foco na observação, no levantamento e no inventário de questões, descrição como momento rico do conhecimento, a razão subjetiva: põe o conhecimento sobre o mundo nele mesmo partindo das ideias. Explicativas: mostram como as coisas funcionam, distanciamento do pesquisador, a pesquisa serve para descobrir os fatores que determinam que determinam os fatos ou colaboram para sua ocorrência. Predomina a razão objetiva: mundo passivo. Classificação quanto ao emprego de instrumentos: Bibliográficas: pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado – documentos. Estudos de campo: levantamentos qualitativos que colocam o pesquisador em meio ao objetivo pesquisado. Estudos de caso: profundidade e detalhe do objeto controlado. Classificação quanto ao emprego de instrumentos: estudos de corte, prospectivos, longitudinais ou de incidência, analise de dados, tratamento estatístico ou levantamento, pesquisa de ex post facto e correlacionais, pesquisa-ação e pesquisa participante. Experimental: consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influencia-lo. Definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objetivo. Estruturação e organização Pense: até para não sabermos, é preciso saber alguma coisa. A formulação do que pesquisar, da pergunta se fazer, requer, no mínimo, algum conhecimento prévio. Como proceder se nos for solicitada uma pesquisa sobre um assunto que desconhecemos? E se devemos elaborar um problema de pesquisa e hipóteses pertinentes a esse problema, no caso de um tema não dominamos? Em qualquer situação, é necessário estudo prévio sobre o tema. Leituras de jornais, enciclopédias, internet, conversas. Para Gil. O problema da pesquisa é a “questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento, pois é a que mais apropriadamente caracteriza o problema científico. Para alguns pesquisadores e cientistas, é uma etapa difícil e trabalhosa, é desse momento que depende todo o restante do trabalho de pesquisa. Se o problema não for bem formulado, a pesquisa ficará comprometida. Erro comum: iniciar a pesquisa sem ter claro o problema a ser resolvido, sempre achamos que está claro o que queremos saber. Se não estiver claro para nós, como estará para os demais? Resposta provável ao problema a ser investigado, relaciona-se intimamente com o problema e os objetivos da pesquisa, as hipóteses são: afirmativas, específicas, apresentam uma maior preocupação com a operação da pesquisa propriamente dita. Variáveis: coisas e fatos sobre os quais iremos trabalhar, permite compreender exatamente qual afirmação se procurar confirmar ou negar. Quando pesquisar? Toda pesquisa tem início, meio e fim. Falamos em tempo de execução, calendário\cronograma. Para Salomon (2000), “um projeto que não se reduz a mero projeto de intenções uma vez que tem de ser tecnicamente redigido, não pode deixar de conter cronograma e orçamento”. Projeto de pesquisa: organiza a ação que segue pistas e persegue um ou mais alvos. Tem sequencia padronizada que não deve ser rígida, mas aberta ás transformações da realidade, ás alterações das condições dadas no momento da formulação da pesquisa. Uma sugestão de sequência: tema, tipo de pesquisa, justificativa, objetivos, fundamentação teórica, metodologia de execução do projeto, cronograma, revisão de recursos humanos e materiais, referências. Deve-se distinguir do processo global de planejamento, que supõe todos os momentos da pesquisa, que vai da curiosidade e da inquietação à publicação e aos debates acadêmicos, do projeto propriamente dito, que é a formalização rigorosa dessas intenções. Síntese e publicação: o trabalho do pesquisador projeta-se para além da própria pesquisa e envolve processos acadêmicos, políticos, profissionais, sejam cotidianos ou eventuais. Completa- se ao ser colocado para o público interessado. É trabalho que não termina: se encerra. Nesta fase, a responsabilidade é toda do pesquisador: a escrita. Escrever: mais um momento de aprendizado. As formas de apresentação são: Seminarios: explorar a realidade, levantar questões, provocar debates, uns e outros devem ver e ouvir para que a comunicação seja de boa qualidade. Exposições: projetor, slides, vídeos, powerpoint, quadros, pôsteres. Defesa em banca: deve ser considerado o momento, deve-se ter um ordenamento lógico, o sumário da monografia pode ser utilizado como plano de apresentação. Elementos de uma monografia: pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os pré-textuais são: capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas, siglas e símbolos, sumário. Elementos de uma monografia: textuais – introdução, desenvolvimento, conclusão e considerações finais. Elementos de uma monografia: pós-textuais – referências, apêndice, anexos. O que jamais se pode esquecer: adequação as normas, as citações, a apresentação gráfica, de algumas expressões e revisão textual.