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Resumo: O presente estudo tem por objetivo realizar uma análise teórica-empírica sobre a
importância dos setores de manutenção industrial para compreender os impactos do
planejamento da manutenção sobre a eficiência do planejamento da produção, bem como
demonstrar por meio de um estudo de caso o processo de implantação e migração do
software de Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) em uma indústria de
ingredientes localizada no município de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná. Os
resultados indicam que o planejamento da manutenção deve ser parte integrante do
processo produtivo e pode influenciar diretamente nas prioridades competitivas da empresa,
seja de forma negativa ou positiva, portanto, uma especial atenção deve ser dada ao setor
de manutenção, que deve ser visto como agente relevante e de grande importância.
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competitive priorities, either negatively or positively, so a special attention should be given to
the maintenance sector, which should be seen as relevant agent and of great importance.
1. INTRODUÇÃO
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Neste sentido, justifica-se realizar uma análise teórica-empírica para entender como
os setores de manutenção industrial avaliam a importância e a eficiência dos processos de
gerenciamento das atividades, bem como demonstrar por meio de um estudo de caso o
processo de migração do software de Planejamento e Controle da Manutenção em uma
indústria de ingredientes localizada no município de Marechal Cândido Rondon. Sendo
assim, este estudo pode contribuir para que tomadores de decisão em organizações
industriais possam também compreender este processo e avaliar como ocorre a interação
do sistema de gestão com a estrutura hierárquica, bem como a metodologia de implantação
do software e como isso modificou a gestão do PCM na indústria estudada.
Um dos motivos da implantação de um novo software de gestão da manutenção na
empresa estudada, foi a possibilidade de melhoria na eficácia do PCM, já que o software
anterior apresentava travamentos constantes e falhas operacionais relacionados ao próprio
software. Além disso, o uso de seus recursos era relativamente limitado, pois não era um
software adaptado às necessidades da empresa, especificamente, mas um software que
possuía uma formatação padrão fornecida a todos os clientes usuários.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estudos realizados por Souza e Santana (2012, p.17) apontam que “os sistemas de
gerenciamento da manutenção em organizações industriais representam uma grande
vantagem competitiva e devem ser considerados como indispensáveis”. Estes sistemas,
geralmente, podem ser responsáveis por processar todas as informações existentes no
ambiente externo e interno e torna-las disponível para utilizar como forma de aprimoramento
das atividades e metas na empresa, bem como, promover melhorias por meio de
procedimentos eficazes na busca da qualidade nos processos.
Por outro lado, a implantação de uma nova tecnologia em uma empresa só
apresentará resultados satisfatórios se existirem pessoas especializadas e treinadas para a
completa utilização de todas as facilidades e benefícios oferecidos (VIANA, 2013).
O departamento de PCM engloba um “conjunto de ações para preparar, programar,
verificar o resultado da execução das tarefas de manutenção contra valores pré-
estabelecidos e adotar medidas de correção de desvios para a consecução dos objetivos e
missão da empresa, usando meios disponíveis” (BRANCO FILHO, 2008, p.5).
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Conforme destaca Cassady e Kutanoglu (2005), tanto o planejamento da produção
quanto o da manutenção, são considerados áreas que devem receber ampla atenção, seja
por parte da indústria de manufatura ou em pesquisas acadêmicas. Embora, na prática,
essas atividades geralmente são realizadas, independentemente, apesar da clara relação
que existe entre elas. As atividades de planejamento da manutenção ocupam-se de um
tempo, que poderia ser utilizado para a produção. Entretanto, atrasar o planejamento da
manutenção pode aumentar a probabilidade de falha na máquina, impactando diretamente
no planejamento da produção (CASSADY e KUTANOGLU, 2005).
Para Maximiano (2000), tem-se por conceito de Planejamento e Controle de
Manutenção (PCM), que este consiste em um conjunto de ações para intensificar a rotina
dos colaboradores, dado ao fato que estes poderão manter a disciplina nas atividades
diárias, por meio da elaboração de um plano de ação que proporcione uma melhoria
contínua na organização e distribuição das atividades de manutenção de forma clara,
sucinta e objetiva, além de possibilitar a utilização de ferramentas da qualidade para a
identificar problemas e desenvolver planos de melhorias. Este mesmo autor destaca que o
processo de planejamento permite elevar o grau de controle sobre o futuro dos sistemas
internos e das relações com o ambiente e, que a organização ao planejar, procura
antecipar-se às mudanças em seus sistemas internos e no ambiente, como forma de
garantir sua sobrevivência e eficácia.
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produtividade de uma empresa, ou seja, se um serviço for planejado da melhor forma
possível, a probabilidade de lucro será maior, pois evitará o desperdício de recursos
materiais e tempo, bem como, pode evitar o excesso ou a falta de mão de obra (VIANA,
2013).
Segundo Braidotti (2016, p.21) “planejar não é obter as soluções perfeitas, mas,
fazer o melhor possível com recursos limitados.” E no caso do PCM, o planejamento é
efetuado com uma análise dos ativos da empresa, manuais de fabricante e documentações,
relacionando, isso tudo, com a realidade do setor de manutenção e da empresa como um
todo, traçando um planejamento de execução de manutenções, com cadastro de
manutenções preventivas, preditivas e inspeções periódicas de ativos.
Na visão de Slack et al. (2002, p. 315) “o plano é uma formalização do que se
pretende que ocorra em determinado momento no futuro”. Assim, o mesmo não garante que
o programado aconteça, pois, no percurso poderá ocorrer diversas variações e, é nesse
ponto, que surge o controle que irá acompanhar as variáveis que poderão surgir no
andamento de um planejamento.
Para alcançar os resultados esperados e as metas estabelecidas em qualquer
planejamento é necessário um método e controle. Este controle é essencial para validar os
resultados esperados na fase de planejamento. Baseado nisso, Souza e Santana (2012,
p.2) afirmam que “o controle é pertinente para a concretização de um planejamento com
eficiência e eficácia.” Uma questão vital para padronizar medidas de PCM consiste em
classificar as manutenções por suas características conforme descrito na tabela 1.
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Tabela 1 - Tipos de manutenção
Tipo de manutenção Descrição
Manutenção realizada após ocorrência de
uma falha, que objetiva eliminar o modo de
Manutenção corretiva falha do equipamento para proporcioonar o
retorno a situações de operação anteriores
ou similares a esta;
Possui periodicidade preescrita, bem como
os procedimentos que serão realizados, no
Manutenção preventiva intuito de mitigar ocorrências de falha e
proporcionar estabilidade de desempenho
do equipamento;
Consiste na aplicação sistemática de
técnicas de análise que objetivam reduzir a
Manutenção preditiva quantidade de manutenções preventivas de
um equipamento. Para tal, meios de
supervisão centralizados ou de amostragem
são empregados.
Manutenção corretiva não planejada Intervenção para correção da falha após
parada do equipamento ou perda de
desempenho do mesmo;
Manutenção realizada após descoberta de
iminência de falha, ou da decisão de
Manutenção corretiva planejada postergar a correção. Em geral, é fruto de
intervenções preventivas, preditivas ou
detectivas.
Ocorre, principalmente em máquinas com
sistemas de self test (autoverificação).
Kardec & Nascif (2002) a comparam com a
Manutenção detectiva manutenção preditiva, porém com maior
grau de automatização de inspeções e com
objetivo de diagnosticar causas e falhas
ocultas.
Fonte: Kardec e Nassif (2007).
Conforme observa Braidotti (2016), o PCM possui diversas funções, entre elas
destaca-se o recebimento de solicitações de serviço emitidas pelos setores clientes, a
revisão e confirmação das prioridades das solicitações, o conhecimento acerca dos
parâmetros do processo industrial, o conhecimento técnico dos procedimentos das
manutenções a serem realizadas, a contribuição do setor para o controle do orçamentário, a
visualização da programação da produção (PCP), validação das solicitações que agregam
valor e reprovação das solicitações que não agregam valor, bem como, visitar a execução
dos serviços sempre que necessário.
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O PCM está incluso na gestão da manutenção como um todo, e suas
responsabilidades tem impacto direto em seu setor. Isto pode ser observado no fluxograma
de programação de manutenção proposto por Braidotti (2016, p.20) conforme ilustrado na
figura 1.
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2.2 O PCM E A ERA DA INFORMÁTICA
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Tendo em vista a essencialidade e importância do PCM para o gerenciamento das
atividades de manutenção industrial, o tópico a seguir apresenta uma caracterização da
empresa objeto de estudo, a qual passou por uma implementação de sistema de gestão.
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Figura 2 - Estrutura organizacional departamento de manutenção da empresa estudada
GERENTE
INDUSTRIAL
GERENTE DE SETOR DE
MANUTENÇÃO ENGENHARIA
PCM
CORDENADOR DE
PINTURA/PREDIAL
MANUTENÇÃO
TÉCNICOS DE SUPERVISOR DE
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
AUXILIARES DE SERVIÇOS
MANUTENÇÃO TERCEIRIZADOS
4. MATERIAIS E MÉTODOS
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Visando uma maior credibilidade no desenvolvimento do estudo de caso, foi
solicitada a participação constante das gerências, equipe de manutenção e demais
colaboradores da empresa estudada, os quais contribuíram para a avaliação e mensuração
acerca das mudanças e do processo de implantação do PCM. Para tanto, utilizou-se de
questionários, observações realizadas diretamente no processo produtivo e documentos de
controle executados pela empresa, além da experiência, óptica e interpretação pessoal por
parte do pesquisador, seguindo uma abordagem de cunho qualitativo, já que um dos
objetivos consiste em demonstrar, empiricamente, o processo de implantação de um
sistema de gestão de manutenção.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Figura 2 - Logo do software SIGMA
Devido ao fato de a empresa considerar que os custos com o sistema SIGMA eram
relativamente altos, ela acabou por optar por uma versão gratuita. Destaca-se também, que
as funcionalidades desta nova versão, não se aplicavam em sua totalidade para a realidade
da empresa e, como resultado disto, o PCM tinha sua eficiência e eficácia reduzidas em
razão da incompletude do sistema. Desta forma, estrategicamente, vislumbrou-se a
necessidade de implantação de um novo sistema de manutenção, mais robusto e adequado
à realidade do setor à época, proporcionando maiores funcionalidades e custos condizentes.
Ao final, em 2012, após vários orçamentos e reuniões, decidiu-se, a nível gerencial, um
novo sistema de planejamento e controle de manutenção (software), quando ocorreu a
migração do software SIGMA para o software SGM WIN SQL. Este último foi,
especialmente, personalizado para a empresa objeto de estudo. Isso proporcionou o uso
mais adequado de suas funções, sendo desenvolvidas funcionalidades específicas para o
setor de manutenção, em atendimento às suas necessidades.
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Figura 4 – Tela de login do software SWM WIN SQL
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O software atual possui recursos para cadastramento de manutenção preventiva e
preventiva de lubrificação. Neste quesito é possível programar a periodicidade e a data para
execução dos serviços periódicos, bem como os materiais que serão utilizados no trabalho.
A consolidação do PCM no setor de manutenção da empresa estudada, começou
mediante a realização de um treinamento sobre a importância do PCM. Neste evento,
realizado na cidade de Maringá, em uma conferência da Apeck Consultores Associados, foi
abordado temas relacionados ao PCM na indústria. Posteriormente, têm-se na empresa
estudada, a aplicação dos conhecimentos adquiridos no treinamento, como planilhas padrão
para realizar check-list e coleta de dados dos equipamentos, como criar relatórios de plantão
da manutenção, com tempo de parada de produção, atendimento e a melhor forma de
interagir com o setor de produção, criando uma interface com o sistema de geração das
ordens de serviço. Também, foram estabelecidas prioridades para os equipamentos, ou
seja, cada equipamento foi classificado como primário ou secundário. Foram elencados
como equipamentos primários aqueles de importância mais elevada para a produção, sendo
considerado que, caso estes tiverem seu rendimento afetado, poderão consequentemente,
afetar diretamente o rendimento de toda a planta e, normalmente, são equipamentos de
valor mais elevado. Já os equipamentos secundários, foram definidos como aqueles não
menos importantes, mas que uma intervenção neles afetam a produção de maneira menos
significativa.
Com a utilização deste conceito houve a possibilidade de definir muitas frentes de
trabalho para a manutenção, como as rotas de inspeção (equipamentos inspecionados no
check-list) e prioridades de trabalho. Assim, facilitou o planejamento para a execução de
serviços de maior importância para a indústria em primeiro plano, o que acabou por resultar
em um atendimento mais satisfatório para os setores atendidos.
Além da implantação destes conceitos, outros conhecimentos adquiridos ao longo da
carreira profissional e contato obtido com profissionais da área de PCM foram utilizados no
dia-dia do departamento e na implantação do novo software, a exemplo da atribuição de
manutenção preventiva em determinados equipamentos e outros não. De forma geral, os
primeiros itens cadastrados são os ativos, sendo estes divididos em setores e também por
tipo/família de ativo. Após finalizar o cadastro de ativos e o cadastro de funcionários da
equipe de manutenção e equipes terceirizadas, realiza-se o cadastro de manutenções
preventivas, sem levar em consideração os procedimentos padrão para manutenção, que
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serão gerados em um momento posterior. Ademais, realizou-se o cadastramento de ficha
técnica de equipamentos primários, pois a quantidade de ativos secundários é elevada.
Os equipamentos foram identificados in loco com um TAG (Código de Identificação).
Este TAG é alfanumérico devido a facilidade de trabalho e também pela necessidade de
identificar vários equipamentos, em que este tipo de identificação possibilita uma extensão
maior de equipamentos identificados.
Abaixo, é descrito um modelo de alteração realizada no TAG dos ativos, onde ambos
são alfanuméricos, sendo que na primeira situação (exemplo 1) ilustra como o TAG era
gerado de 2004 a 2012, e a segunda (exemplo 2) é mais intuitiva e simples, se tratando da
metodologia utilizada de 2012 em diante pelo PCM. O exemplo abaixo se trata de um
equipamento primário (Atomizador).
Exemplo 1: A.AT-D01
Em que:
A: Inicial da empresa, supondo que em um momento futuro abra uma outra filial, esta teria
outra sigla.
AT: Sigla do tipo de ativo (Atomizador).
D: Código do setor/centro de custo (Secador T1500).
01: Sequencial de identificação do equipamento (Atomizador n° 1).
Exemplo 2: ATM001
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buscando o aumento da confiabilidade e o monitoramento dos equipamentos. Esta
verificação funciona da seguinte forma: não é gerada nenhuma Ordem de Serviço
preventiva, mas, ao final de cada mês o setor de PCM gera a impressão de todas as tabelas
de check-list para o mês seguinte, lembrando que estas tabelas estão em arquivos .XLS
(Microsoft Office Excel®). Elas são repassadas ao responsável pelo trabalho no primeiro dia
útil do mês e as tabelas do mês anterior são devolvidas ao setor de PCM para seu registro
eletrônico, que ficará arquivado na rede da empresa. Desta forma é possível obter um
histórico dos equipamentos e quando um destes estiver apresentando uma não
conformidade, logo no ato da verificação serão anotadas as mesmas e em um momento
posterior e, se necessário, realiza-se a emissão de uma O.S (Ordem de Serviço) pelo
próprio executante da verificação.
Um exemplo prático disso, foi apontado em um momento crítico para a produção, em
que o equipamento denominado “atomizador”, que é considerado o de mais alta prioridade
para a planta de secagem de soro de leite, estava com sua correia a ponto de romper e, no
momento da verificação, a ocorrência foi constatada e o fato foi comunicado ao setor da
produção, bem como, aos responsáveis pela manutenção. A planta teve seu status alterado
e iniciou-se a chamada limpeza a seco, em que não é adicionado produto no processo e é
feito uma limpeza por exaustão em todas as tubulações e câmara de secagem. Assim, não
houve desperdício de produto e as tubulações não ficaram entupidas com pó petrificado por
umidade. Após este processo, a manutenção procedeu com a intervenção necessária
efetuando uma simples troca de correia e o equipamento não foi danificado por um possível
desbalanceamento de eixo em razão de um possível acúmulo de produto.
Os ativos foram divididos em famílias e setores, desta forma além de facilitar a
localização geográfica dos mesmos, tanto pelo pessoal da manutenção como da produção,
facilitou a divisão por centros de custo e a separação dos gastos de cada um. Evidente que
não se pode prever os gastos com manutenção corretiva, porém é possível que se tenha
uma previsão de gastos com manutenção preventiva. Esse item é de fundamental
importância para ampliar a confiabilidade na equipe de manutenção, bem como para a
gerência de departamento.
Estudos realizados por Pinjala et al. (2006), indicam que empresas de alto padrão de
qualidade possuem bom planejamento e políticas de manutenção mais pró-ativas, assim
como, melhores sistemas de planejamento e controle, estruturas descentralizadas de
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organização de manutenção quando comparadas com outras. Para estas mesmas autoras,
estas empresas gerenciam a manutenção mais efetivamente quando comparadas a outras.
Na empresa do estudo de caso, com o PCM fazendo uso de um software de gestão
da manutenção, tornou-se possível o estabelecimento de um controle sobre o histórico de
horas trabalhadas pela equipe de manutenção, bem como proporcionar um feedback dos
acontecimentos, dos serviços prestados e dos detalhes das manutenções e/ou intervenções
realizadas. Como acontece na prática, é comum o setor gerencial ou até mesmo a diretoria
solicitar relatórios ou demonstrativos para dimensionamento da equipe de manutenção ou
mesmo acompanhamento e uso como nos indicadores do próprio setor.
Conforme avalia Pinjala et al (2006), geralmente, as empresas de manufatura optam
por competir no mercado com base em algumas prioridades competitivas, como custo,
qualidade, flexibilidade entre outras prioridades, a depender das suas capacidades de
fabricação. Entretanto, a manutenção de equipamentos que faz parte integrante da
fabricação pode influenciar diretamente essas prioridades competitivas e, portanto, a
estratégia de negócios da empresa, seja de forma negativa ou positiva. Ou seja, a atenção
que deve ser dada ao setor de manutenção é relevantemente de grande importância.
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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CASSADY, C. R., KUTANOGLU, E. Integrating preventive maintenance planning and
production scheduling for a single machine. IEEE transactions on reliability, v.54, n.2,
2005.
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