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1. INTRODUÇÃO
- Contexto histórico
- Percurso criminológico
- Diversas inovações
Em 1994, o à época presidente dos EUA Bill Clinton implementou a “Lei dos três
erros", que indicava que deveria ser apenado em, no mínimo, 25 anos quem
praticasse três crimes, pouco importando a gravidade. Verificados aumento
explosivo da população carcerária, da segregação racial e de desrespeito a
direitos, não há estudos conclusivos que indiquem redução da criminalidade
pela adoção da política; pelo contrário, o que se tem registro é do
reconhecimento público do erro pelo próprio Bill Clinton, em 2015.
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b) Natureza jurídica
- Crime (?)
- Reincidência
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Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo,
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
“As condenações anteriores por contravenções penais não são aptas a gerar
reincidência, tendo em vista o que dispõe o art. 63 do Código Penal, que apenas
se refere a crimes anteriores. E, se as contravenções penais, puníveis com pena
de prisão simples, não geram reincidência, mostra-se desproporcional o delito
do art. 28 da Lei n. 11.343/2006 configurar reincidência, tendo em vista que
nem é punível com pena privativa de liberdade.” (STJ, REsp 1.672.654/SP, 2018)
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c) Condutas típicas
e) Objeto material
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§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
h) Sujeito ativo
- Possibilidade de coautoria
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i) Sujeito passivo
j) Consumação
k) Tentativa
l) Pena
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§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
I - admoestação verbal;
II - multa.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado,
no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código
Penal.
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m) Figura equiparada
"Art. 48. (...) § 1º. O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei,
salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será
processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei 9.099/95 (...)
§ 2º. Tratando-se da conduta do art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante,
devendo o autor ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta,
assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e
providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários.
b) Sujeito ativo
c) Sujeito passivo
f) Elemento subjetivo
g) Objeto material
i) Consumação
j) Revista íntima
k) Tentativa
l) Flagrante preparado
m) Pena
- Progressão de regime
- Ação penal
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- Reincidência: específica?
O exercício da função de mula não traduz, por si só, adesão, em caráter estável e
permanente, à estrutura de organização criminosa, até porque esse
recrutamento pode ter por finalidade um único transporte de droga’, porquanto
‘descabe afastar a incidência da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da
Lei n. 11.343/06 com base em mera conjectura ou ilação de que os réus
integrariam organização criminosa (STF, HC 129.449, 2017).
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O STJ entende que a aplicação do privilégio pressupõe que o réu seja primário e
portador de bons antecedentes. Além disso, se a pena foi fixada no mínimo e
reduzida ao máximo (2/3) em razão do privilégio, significa que não há, no caso
concreto, circunstâncias negativas que justifiquem regime inicial diverso do
aberto (STJ, HC 596.603/SP, 2020).
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- Critério de redução
- (In)constitucionalidade do dispositivo
"Não configura bis in idem a utilização dos maus antecedentes para exasperar a
pena-base e, ao mesmo tempo, para afastar a aplicação da causa de diminuição
do tráfico privilegiado." (STJ, AgRg no HC 635.594/SP, 2021)
“A semente de “cannabis sativa L.” não se mostra qualificável como droga, nem
constitui matéria-prima ou insumo destinado a seu preparo, pois não possui, em
sua composição, o princípio ativo da maconha (tetrahidrocanabinol ou THC),
circunstância de que resulta a descaracterização da tipicidade penal da conduta
do agente que a importa ou que a tem em seu poder.” (STF, HC 143890, 2019)
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- Antiga lei era mais abrangente e punia se o fim fosse para uso de drogas
- Crime impossível?
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- “Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga” (art. 33, §2º)
a) Sujeito ativo
b) Sujeito passivo
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c) Consumação
d) Tentativa
- Requisitos cumulativos
a) Sujeito ativo
b) Sujeitos passivos
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c) Consumação
d) Tentativa
a) Condutas típicas
“A apreensão isolada de uma balança não implica, per se, necessária subsunção
da conduta ao tipo descrito no art. 34 da Lei n. 11.343/06. 2. Provado nos autos
que a balança se destinava à medida individual de porções destinadas ao
consumo, e não à fabricação, produção ou preparo da substância entorpecente,
afasta-se aquela imputação, por atipicidade.” (STJ, HC 153.322/BA, 2011)
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b) Sujeito ativo
c) Sujeito passivo
d) Consumação
e) Tentativa
a) Condutas típicas
b) Sujeito ativo
c) Sujeito passivo
d) Consumação
e) Tentativa
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a) Condutas típicas
- Inovação da lei
- Exigência de habitualidade (ocasional: art. 40, VII c/c art. 33, caput)
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b) Sujeito ativo
c) Sujeito passivo
d) Consumação
e) Tentativa
- “As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto
a dois terços, se:” (art. 40)
3. DO PROCEDIMENTO PENAL
“Os arts. 394, § 4º, e 396 do CPP estabelecem que, mesmo para os crimes que
possuam rito especial, o réu terá dir. a uma resposta escrita após o recebimento
da denúncia. Todavia, como já existe, no rito para apurar o crime de tráfico, uma
fase de defesa preliminar, anterior ao recebimento da denúncia, não faz sentido
que, em seguida, após o recebimento da denúncia, abra-se nova oportunidade
para a resposta escrita, já que a finalidade dos atos é a mesma.” (José Baltazar)
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4. COMPETÊNCIA
“No caso de remessa de drogas do exterior ao Brasil pela via postal, tem-se que
o crime se consuma com a simples importação da droga, razão pela qual a
competência deve ser fixada no local em que apreendida, ainda que outro seja o
endereço do destinatário final da correspondência, nos termos do artigo 70 do
Código de Processo Penal. Precedentes.” (STJ, HC 306.117/SP, 2015)
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b) Laudo definitivo