Observa-se que nas organizações atuais há características presentes em
concordância com as três escolas base da administração, a saber: científica (Frederick Winslow Taylor), clássica (Henry Faylol), como também humanística (experimento realizado em Hawthorne, EUA). No que tange à administração científica com seu princípio da eficiência dos processos de fabricação, temos como exemplo as grandes indústrias e suas linhas de montagem e produção. Assim, na área da tecnologia, as indústrias automotiva e de aparelhos eletrônicos são capazes de otimizar sua produtividade, ao padronizar componentes e incrementar a produção em massa. No contexto da administração clássica, funções administrativas como a previsão, a organização, o comando, a coordenação e o controle permeiam o cerne da gestão de diversas empresas. A administração humanística, por fim, traz uma abordagem mais contemporânea ao valorizar as relações humanas e o fator social dos trabalhadores e ao buscar maior sustentabilidade (econômica, social e ambiental).
Em contrapartida, alguns princípios das três escolas da administração
mostram-se, por vezes, pouco praticados nas organizações atuais. Por exemplo, ainda que segundo a administração científica a maximização da produtividade ocorra pela racionalização do trabalho, algumas empresas hoje buscam aumentar sua prosperidade, ao reconhecer mais o lado humano e a satisfação do empregado. Ao passo que a administração clássica afasta-se relativamente das novas tendências de gestão nas organizações ao assumir uma abordagem mais fechada e simplificada da organização formal. Ou seja, a complexidade das organizações – sendo estas pequenas ou grandes empresas – e do profissional moderno vai muito além de certos fundamentos da administração clássica. Já ao discutirmos a administração humanística, questiona-se até que ponto os interesses financeiros das organizações atuais estão em harmonia com o bem- estar social e psicológico dos trabalhadores. Em muitos casos, não.