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3- Não. Quando o "Código Civil" define a natureza jurídica dos animais, estes
são definidos como coisas, portanto são objetos de propriedade, logo, não
dotam os animais de personalidade, não têm personalidade jurídica e não
podem ser considerados sujeitos de direitos (art. 82 CC/02).
Ademais, mesmo ante a consideração de animal como ser que “sente” o
STJ, ao julgar uma ação de família, reconhece que os animais são seres
sencientes e, portanto, devem estar sujeitos a regulamentação específica,
distinta de outras criaturas que são vistas apenas como coisas.
Assim, o comodatário não infringiu o contrato e nem o tribunal, o Art. 582
do CC/02, não devendo, o recurso, ser aceito.