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Resumo
actualmente dentro do contexto Moçambicano, no que tange aos seus desafio que ela enfrenta.
Também observa-se que após várias investigações feitas na capital do país e em vários pontos do
ensino aprendizagem.
Fundamentação teórica
De acordo com o autor, em relação a actual análise, estuda-se, de forma bastante abstracta, o
insucesso escolar dos alunos da classe terminal do nível primário de escolaridade (7ª classe),
possuindo como apoio as origens sócio-culturais, linguísticas e económicas dos alunos de quatro
escolas, duas da cidade de Maputo, e outras duas da periferia da mesma cidade. Também diz que
os dados não estão quantificados porque a extensão desta análise não possibilita um estudo
Segundo Dias (2002: 96), citado por Agostinho Goenha11, ao analisar-se o fenómeno das
dialéctico que é inseparável do processo de inclusão; ao mesmo tempo, o fracasso escolar deve
Analisando a óptica de Dias pude entender que a língua oficial que se utiliza na escola e em todo
portuguesa é "de fora" ou seja não é oriunda desse nosso país, é de origem europeia, mas também
é uma língua "de dentro" porque é usada como L12 ou como L23 por uma parte da população. Por
um lado, esta língua é marcada disforicamente, porque é olhada como uma língua de colonização
recente, por outro, tem um estatuto favorecido e, por isso, é admirada porque é língua de
comunicação alargada. Por não haver, em relação a ela, uma identificação étnica forte e uma
grande fidelidade linguística, isso permite a união entre os moçambicanos. Ela é vista como o
modelo de perfeição linguística, visto que é através dela que se podem discutir a maior parte dos
Nessa óptica de pensamento, estabelece-se a percepção de que um dos grandes desafios, ou uma
das causas do nosso pais ter insucesso estudantil é devido as línguas que usamos dentro do nosso
pais como línguas principais de estabelecer contacto, Dias ele diz que a língua que usamos o
português tem sido um dos grandes problemas para tais insucessos, pois além de ser usado num
ambiente formal, as crianças da actualidade adoptaram essa como sendo a língua primeira, ou
seja muitas crianças actualmente não tem visto as suas línguas bantus como importante, a que se
realçar que hoje em dia há jovens que não conseguem se comunicar usando as suas línguas de
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Língua primeira, ou seja aquela língua que o individuo adquire logo após a nascença, não podemos confundi-la com
as línguas bantus, pois a criança pode adquirir o Português como essa língua primaria
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Língua secundaria, ou seja aquela língua que a criança aprende dentro de um ambiente formal de educação,
respeitando todas as regras gramaticais e toda a sua história, a diferença entre esses dois termos é que L1 a gente
adquire e L2 a gente aprende.
origens, isso duma ou doutra forma tem contribuído para o fracasso no PEA, constituído assim
A que tornar minhas as palavras de Agostinho Goenha quando ele diz que Moçambique tem
aproximadamente 17 milhões de habitantes; destes, pouco mais de 75% são analfabetos ou estão
em situação de iliteracia. Com esta percentagem, é possível ter uma “ideia” do número de
“excluídos” por não falar a língua oficial e, paralelamente, é possível ter outra “ideia” do número
de crianças que vão à escola, pela primeira vez, sem falar essa língua oficial pretensamente
passado, não fazem distinção entre alunos falantes, à partida, e não falantes da língua oficial
(portuguesa) à entrada da escola, ou seja, na classe inicial (1ª classe); Esses currículos são
uniformes ou uniformizantes e tratam todos os alunos por igual, o que, por mais paradoxal que
insucesso escolar.