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ACADÊMICO(A): ANDRÉ OTÁVIO SAIBRA CONCEIÇÃO E SANDRA MARA

VENÂNCIO CARVALHO

DISCIPLINA: ESTUDOS SOBRE DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO

Como podemos colocar em prática uma perspectiva anticapacitista?

Quando buscamos analisar os aspectos da proposição anticapacitista no


espaço educacional, visamos primeiramente compreender o que podemos atrelar a
esse foco em nosso ambiente de trabalho. Enquanto profissionais da educação
atuantes e participativos, abordamos junto às crianças a explicação sobre a
Educação Inclusiva e seus segmentos como por exemplo o uso da LIBRAS (Língua
Brasileira de Sinais) nas salas de aula. Ainda assim, para que o processo
anticapacitista seja realizado de forma abrangente precisamos visar uma formação
continuada com toda a comunidade escolar e, especialmente, frisar a relação família
e escola, pois são eles que irão potencializar seus filhos para a diversidade e as
diferentes identidades (SOLOMON, 2013).
Outro suporte que sugerimos é junto com as crianças criar cartazes, folders e
pequenos grupos de debates sobre cada deficiência, propondo até um mês para
enaltecer o assunto anticapacitista em questão. Com isso, vamos poder explorar
ainda mais as diferentes barreiras criadas em nossa sociedade normativa e assim
atender a todos os públicos, pois a visão capacitista fere as pessoas com
deficiências, mas que podemos explorar outros assuntos como as pessoas negras,
indígenas, lgbtqia+, mulheres e demais minorias.
Por fim, podemos dizer que tudo isso só será possível se o choque de
realidade acontecer com teatros escolares, palestras e eventos com pessoas com
deficiência presente no local, pois não basta falar é preciso vivenciar, sentir e estar
junto. Ou seja, é mais que necessário a existência dos pares para que tudo seja
possível, pois o ser humano vive de relações humanas e a deficiência também é
uma delas, sem nenhum preconceito, mas aprendizado para toda equipe escolar
que visa a inclusão.

REFERÊNCIAS:

SOLOMON, Andrew. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade /


Andrew Solomon; tradução Donaldson M. Garschagen, Luiz A. de Araújo, Pedro
Maia Soares. — 1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

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