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Discente: Docente:
Lázaro Baptista Mandon Elizário Muchave
3. Conclusão...............................................................................................................................18
4. Bibliografia.............................................................................................................................19
1. Introdução
Este trabalho aborda o tema de interesse social e económico sob ponto de vista da administração
pública, na qual vamos tratá-lo de Análise das Demonstrações Financeiras Públicas. A
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) proporciona relevantes informações para os
órgãos públicos, como também para sociedade, evidenciando resultados alcançados que relatam
a situação do patrimônio, e os atos e fatos que atingem a variação patrimonial das entidades,
levando em consideração todas as mutações ocorridas durante a gestão, para dar amparo na
tomada de decisão durante a prestação de contas, mantendo um controle social (Andrade, 2016
citado por Ignácio, 2021)
.
A metodologia utilizada para se alcançar os objetivos do presente trabalho e a sua
materialização, foi uma pesquisa de abordagem exploratória, por meio de uma pesquisa
bibliográfica, pesquisa documental e estudo de caso dos diversos trabalhos já publicados em
páginas de instituições públicas e privadas. O objectivo deste trabalho teórico é de descrever os
significados e expressões matemática dos indicadores contábeis associados a análise das
demonstrações financeiras públicas.
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2. Indicadores financeiros originários das demonstrações contábeis públicas
Existe um rol de indicadores que pode ser utilizado para fins de avaliação financeira dos
demonstrativos contábeis, sejam eles voltados para análise de entidades públicas, sejam eles de
entidades privadas (Nascimento, 2017).
Segundo Matarazzo (1997, p.147) citado por Nascimento (2017), exemplifica que “índice é a
relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar
determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.”
De acordo com Kohama (1999) citado por Nascimento (2017). informa existir um rol de 66
indicadores e traduz essa linguagem no seguinte vernáculo, destaca-se que este elenco não é
exaustivo e que seu uso irá depender dos objetivos de análise do gestor. Dependendo da
informação que desejar, surgirá a necessidade de determinado indicador, logo, poderá ou não
estar nesta lista, ou terá que ser criado outro. Portanto, esta é uma informação gerencial que
deriva da necessidade de gestão, cujo limite é a criatividade e necessidade do analista em criar
novos indicadores (Maus, 2012, pg.221 citado por Nascimento, 2017).
Quanto Kohama (2000) citado por Nascimento (2017), é considerado o inovador em dedicar a
última parte do seu livro Balanços Públicos (2000), à análise e interpretação dos balanços
públicos, para o autor cada índice pode ser utilizado em uma análise restrita ou em uma análise
global ou consolidada.
Para Kohama (2000 p. 139) citado por Nascimento (2017), analisar é proceder a uma
investigação dos fatos com base nos dados que são apresentados nas quatro peças que fazem
parte do conjunto os denominados Balanços Públicos, sendo eles:
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Balanço Orçamentário;
Balanço Financeiro;
Balanço Patrimonial; e
Demonstração das Variações Patrimoniais.
Abaixo segue tabela 1 de alguns indicadores mencionados neste trabalho que podem ser
utilizados para análise financeira dos balanços públicos:
A aplicação de indicadores de gestão persegue um propósito que pode ser focado de duas formas
diferentes. A primeira, da perspectiva do gestor público ao proporcionar ferramentas que lhe
permitam gerenciar melhor os recursos disponíveis, ao mesmo tempo em que possa prestar
contas ou informar a comunidade sobre o uso destes recursos; a segunda, da ótica do cidadão e
de entidades fiscalizadoras superiores, que poderão exercer um melhor controle e avaliação do
desempenho do gestor público. (Grateron, 2009 citado por Nascimento, 2017).
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para agir, seja proativa ou reativamente, tanto na área privada como na pública (Lima, 2009).
Nesse contexto, a análise de demonstrações contábeis compreende uma série de técnicas que
auxiliam os analistas a inferirem acerca dos diversos aspectos de interesse das entidades
avaliadas (Lima, 2009).
Situações possíveis:
Fórmula de cálculo:
Receita Realizada – Receita Prevista
Fórmula de cálculo:
Despesa Fixada – Despesa Realizada
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c) Planejamento Orçamentário
Situações possíveis:
Por outro lado, o desequilíbrio negativo só é possível, em geral, para entes da Federação, na
tramitação do orçamento e previamente à sua aprovação. Isso porque não é possível a aprovação
de despesas sem créditos correspondentes para custeá-las.
Fórmula de cálculo:
Receita Prevista – Despesa Prevista
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O superávit orçamentário informa que “sobraram recursos”, o que pode ter se originado
de excesso de arrecadação e/ou de economia de despesa.
O déficit orçamentário, por sua vez, indica que houve “falta de recursos”, ou seja, o total
das despesas empenhadas superou o total das receitas arrecadadas.
Para mensurar o montante de superávit ou déficit orçamentário, basta tomar a diferença entre
receitas arrecadadas e despesas empenhadas, como a seguir:
Esse indicador é como uma espécie de termômetro. Com ele, é possível saber se o negócio nutre
boa saúde econômico-financeira, assim como diagnosticar eventuais fraquezas que precisam ser
corrigidas ao longo do tempo.
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Há uma enorme quantidade de benefícios ao acompanhar os principais indicadores financeiros,
sendo alguns dos principais:
Sobre o Balanço Financeiro, a Lei 4.320/64, em art. 103, dispõe: “O Balanço Financeiro
demonstrará a receita e despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de
natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício
anterior, e os que transferem para o exercício seguinte” (Lima, 2009).
A respeito do tratamento dado aos restos a pagar, menciona a lei: “Os Restos a Pagar do
exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na
despesa orçamentária” (Lima, 2009). Essa determinação legal, em realidade, pelo menos do
ponto de vista financeiro, procura igualar o regime de escrituração, pois, ao proceder à inclusão
dos restos a pagar do exercício na receita extra-orçamentária, faz com que a despesa
orçamentária seja considerada como se fosse registrada pelo regime de caixa, compensando o
tratamento dicotômico que a própria lei nº. 4.320/64 impõe pelo art. 35 (Lima, 2009).
Por último, deve-se observar que no Balanço Financeiro são demonstrados os “movimentos
financeiros do exercício”, isto é, a somatória das operações realizadas durante o exercício, e não
o saldo das contas (Lima, 2009).
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É resultante da relação entre o Resultado Orçamentário (Receita Orçamentária – Despesa
Orçamentária) e a Variação do Saldo em Espécie. A interpretação desse quociente indica a
parcela da variação do saldo do disponível que pode ser explicada pelo resultado orçamentário.
Em contrapartida pode ainda ser analisada a diferença como resultante do resultado
extraorçamentário, ou das transferências.
Fórmula:
EO=Receita Orçamentária/ Despesa Orçamentária
“Esse quociente deve demonstrar quanto a receita orçamentária representa para o pagamento da
despesa orçamentária” (Kohama, 2000, p.159 citado por Coelho & Quintana, 2008).
Tenderá a ser considerado normal o resultado de 1, ou pouco maior do que 1. Caso seja menor do
que 1, deve-se verificar se as disponibilidades (saldo de caixa/bancos) refletem a movimentação
financeira de origem extra-orçamentária, para se ter melhor base de análise e interpretação
(Kohama, 2000, p.166 citado por Coelho & Quintana, 2008).
Fórmula:
FREO=Receita Orçamentária Recebida /Despesa Orçamentária Paga
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“Observação: Despesa Orçamentária Paga = Despesa Orçamentária – (Restos a Pagar Inscritos
no exercício + Serviço da Dívida a Pagar, que passa para o exercício seguinte)”. (Kohama, 2000,
p.159 citado por Coelho & Quintana, 2008).
Dever-se-á considerar normal o resultado 1 e bom o maior do que 1. Caso o resultado seja menor
do que 1, deve ser considerado preocupante, pois a receita arrecadada será menor do que a
despesa paga, pressupondo-se a utilização de recursos financeiros provenientes da receita extra-
orçamentária para sua cobertura (Kohama, 2000, p.160 citado por Coelho & Quintana, 2008).
Fórmula:
EOC=Receita Corrente/ Despesa Corrente
Esse quociente deve demonstrar quanto a receita corrente recebida representa em relação à
despesa corrente paga. Como é de se esperar, o desejável será que o quociente apresente um
resultado maior que 1,00, pois assim estará representando que a receita corrente recebida é
superior à despesa corrente considerada como paga, para efeito do balanço financeiro (Kohama,
2000, p.161 citado por Coelho & Quintana, 2008).
Segundo Kohama (2003;160) citado por Martínez (2019), a interpretação do quociente pode ser:
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Fórmula:
EOCap=Receita Capital /Despesa Capital
Esse quociente deve demonstrar quanto a receita de capital recebida representa em relação à
despesa de capital paga. Nesse quociente, o que se espera é que o resultado seja menor do que 1,
porém o mais próximo possível de 1,00 (Kohama, 2000, p.162 citado por Coelho & Quintana,
2008).
Fórmula:
EEO=Receita Extra – Orçamentária /Despesa Extra – Orçamentária
Observação:
Quanto mais próximo de 1 esse quociente estiver, mais será o desejável.
Se for maior do que 1, representará aumento da dívida flutuante, o que provocará, em
consequência, aumento do Passivo Financeiro, no Balanço Patrimonial. Entretanto, se
houver, o correspondente aumento dos recursos financeiros das disponibilidades
(caixa/bancos), a situação será considerada normal. Porém, se ocorrer a diminuição dos
recursos financeiros das disponibilidades em caixa/bancos, isso indicará que a diferença
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financiou o pagamento de despesas orçamentárias e a situação deverá ser considerada
preocupante.
Quando for menor do que 1, por outro lado, refletirá uma diminuição da dívida flutuante
e, por consequência, diminuição do Passivo Financeiro, no Balanço Patrimonial, mas, por
outro lado, refletirá a utilização de recursos financeiros, reduzindo as disponibilidades
(caixa/bancos) existentes (Kohama, 2000, p.163 citado por Coelho & Quintana, 2008).
g) Quociente do Resultado da Execução Financeira
Fórmula:
RO+ REO
REF=
DO+ DEO
Nesse quociente, o que se considera normal é o resultado de 1, ou pouco maior do que 1. Caso
seja menor do que 1, deve-se verificar as disponibilidades (saldo de caixa/bancos) refletem a
movimentação financeira de origem extra-orçamentária, para se ter melhor base de análise e
interpretação (Kohama, 2000, p.165 citado por Coelho & Quintana, 2008).
O Balanço Patrimonial é o demonstrativo que evidencia a posição das contas que constituem o
Ativo e o Passivo. O Ativo é a parte positiva representada pelos bens e os direitos. O passivo
representa os compromissos assumidos com terceiros. A diferença é denominada Saldo
Patrimonial, que poderá indicar duas situações (Lima, 2009): (a) Ativo Real Líquido, que indica
a superioridade do Ativo sobre o Passivo; e (b) Passivo Real a Descoberto que indica a
supremacia das obrigações a pagar, inscritas no passivo sobre os bens e direitos.
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A utilização de quocientes é o instrumento mais tradicional e mais importante para análise de
balanços, seja na área empresarial ou pública (Carneiro, 2005). Para Matarazzo (2003) citado por
(Carneiro, 2005), índice é a revelação entre contas ou grupo de contas das demonstrações
contábeis que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica, financeira e
patrimonial de uma empresa.
Uma das características essenciais dos índices ou quocientes é fornecer visão ampla dos órgãos
públicos. Dessa forma, o objetivo básico dos indicadores é evidenciar a posição atual do órgão,
ao mesmo tempo em que tentam inferir o que pode acontecer no futuro, caso aquela situação
detectada pelos indicadores tenha seqüência (Carneiro, 2005).
Fórmula:
SF=Activa Financeiro /Passivo Financeiro
Resultado do quociente:
1 = activo financeiro igual ao passivo financeiro. Indica uma relação de igualdade entre os
valores agrupados no ativo financeiro e no passivo financeiro. Destarte, deve-se entender que os
créditos e valores realizáveis independentes da autorização orçamentária e os valores numerários,
ativo financeiro, são suficientes para honrar o montante dos compromissos exigíveis, geralmente,
em curto prazo cujo pagamento independa de autorização orçamentária.
Maior do que 1 = ativo financeiro maior do que o passivo financeiro. Esta hipótese espelha um
excesso de recursos financeiros, representados pelos valores realizáveis em curto prazo e os
valores numerários, sobre as obrigações de curto prazo. Portanto, um “superávit” financeiro
apurado no balanço patrimonial que pode servir como recursos de cobertura para a abertura de
créditos adicionais.
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Esse quociente demonstra o quanto de créditos, valores realizáveis existem em relação aos
compromissos e obrigações exigíveis em curto prazo. Dessa forma, o índice da situação
financeira pode ter como característica determinar a capacidade de pagamento da instituição
pública aos valores vencíveis de curto prazo (Carneiro, 2005).
Fórmula:
SP= Activo Permanente / Passivo Permanente
A ênfase desse índice persiste na ideia de que seu resultado evidencie, através da relação entre o
montante dos bens, créditos e valores de longo prazo e a soma das exigibilidades de longo prazo
o nível de endividamento contido no balanço patrimonial.
O resultado igual a 1 (um) é considerado normal, devido ao fato de não restar bens ou direitos
classificados no ativo permanente para liquidar o nível de endividamento do passivo permanente.
Maior do que 1 = ativo permanente maior do que o passivo permanente. Esta eventualidade
reflete que a agregação de bens, créditos e valores, de caráter permanente, é superior à soma das
dívidas fundadas. Portanto, é benéfico um excesso de ativo permanente comparado com o
passivo permanente do balanço patrimonial.
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Menor do que 1 = ativo permanente menor do que o passivo permanente. Esta circunstância
esboça a soma dos bens, créditos e valores, de caráter permanente, é inferior à soma das
obrigações que dependem de autorização legislativa para sua amortização ou resgate, por
exemplo: as provisões, as operações de crédito, os resultados de exercícios futuros, entre outros.
Convém destacar, que é considerado uma situação desprovida de passivos permanentes em
relação a ativos permanentes.
Se o quociente for maior do que 1 (um), mostra que o endividamento é inferior às somas dos
bens, créditos e valores que compõem os bens e direitos de longo prazo e, que, poderá o saldo
patrimonial ser positivo representado através da conta Ativo Real Líquido (Carneiro, 2005).
Entretanto, se o resultado for menor do que 1, caracterizará que o endividamento é superior ao
montante de bens, créditos e valores que compõem os bens e direitos de longo prazo e, na
maioria das vezes, o saldo patrimonial é negativo, situação preocupante, representada através da
conta Passivo Real Descoberto (Carneiro, 2005)
Fórmula:
S part =Soma do Activa Real /Soma do Passivo Real
A soma do ativo real compreende o ativo financeiro mais o ativo permanente. A soma do passivo
real compreende o passivo financeiro mais o passivo permanente. Por esse quociente será
verificado o resultado apresentado pelo balanço patrimonial.
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com todos os valores que compõem o passivo financeiro e o passivo não financeiro ou
permanente (passivo real), em um presente instante.
Maior do que 1 = soma do ativo real maior do que a soma do passivo real. Esta hipótese
demonstra que a soma dos bens, créditos e valores realizáveis (ativo real) é superior à soma de
todos os compromissos exigíveis (passivo real).
Menor do que 1 = soma do ativo real menor do que a soma do passivo real. Esta situação retrata
que, a soma dos bens, créditos e valores realizáveis (ativo real) é inferior à soma do passivo
financeiro com a do passivo não financeiro (passivo real).
Heilio Kohama (2000) citado por Carneiro (2005) descreve que as causas mais prováveis de um
resultado menor do que 1 (um) tenderão a ser:
variações passivas (resultantes da execução orçamentária) são decorrentes dos valores
gastos no exercício financeiro e classificados como despesa orçamentária. O
entendimento é o de que a liquidação da despesa orçamentária, portanto, resultante da sua
execução, em tese provoca a saída de numerário e como conseqüência, uma diminuição
dos bens patrimoniais, que é refletida na variação passiva correspondente.
variações passivas (mutação patrimonial) são as decorrentes da troca de bens e direitos do
ativo permanente, por meio de alienação (venda), cobrança de dívida ativa ou
constituição de dívidas passivas, por um bem numerário (dinheiro): originam-se de fatos
orçamentários.
Variações passivas independentes da execução orçamentária, por não se originarem de
fatos orçamentários, surgem sempre de fatos.
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ativo real seja maior do que a soma do passivo real, obtêm-se uma situação patrimonial positiva,
devido ao excesso de valores dispostos no somatório do ativo financeiro com o ativo permanente
em comparação com o passivo real (Carneiro, 2005).
Além dos índices, ora vistos neste trabalho, desenvolvidos por Kohama, Lima e Castro (2003)
citados por Carneiro (2005) expõem um quociente relacionando os numerários com os restos a
pagar:
Este quociente tem por objetivo avaliar a administração dos restos a pagar.
Os restos a pagar processados são despesas legalmente empenhadas cujo objeto do empenho já
foi recebido, ou seja, aquelas cujo estágio da liquidação (reconhecimento do credor) já ocorreu.
a outra ponta, a disponibilidade financeira compreende todos os valores numerários, seja moeda
nacional ou estrangeira, correspondente aos saldos das contas que permaneceram abertas no
sistema financeiro, tais como numerário em caixa, depósitos bancários a vista, aplicações
financeiras, títulos de livre circulação e limite de saque com vinculação de pagamento (Carneiro,
2005).
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Informa que, os recursos financeiros, naquele momento, são suficientes para pagar todas as
dívidas classificadas em restos a pagar.
A Demonstração das Variações Patrimoniais aborda sobre alterações efetivas sofridas pelo
patrimônio durante o transcorrer de um período. Por um lado, indica os recursos financeiros
efetivamente obtidos e, por outro, os recursos aplicados e utilizados nas várias atividades
executadas pela administração.
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IV. Quociente do Resultado das Variações Patrimoniais
Total das Variações Ativas
Total das Variações Passivas
Fonte: Kohama (2006) citado por (Nascimento, 2017)
3. Conclusão
A importância fundamental ao se proceder à análise e interpretação do balanço patrimonial na
área pública consiste em observar principalmente as características relativas aos aspectos legais,
normativos e técnicos, e, contudo, levar em consideração as questões que se referem à estrutura e
composição do demonstrativo em questão. O entendimento desses fatores é de incondicional
importância às tomadas de decisões gerenciais na continuidade do serviço público.
Por fim, conhecer e interpretar as informações provenientes dos balanços públicos tornou-se
fundamental para todos os administradores públicos preocupados em gerir de maneira adequada
as finanças dos seus municípios ou constituintes de uma cidade ou mesmo empresa, visando,
assim, garantir um retorno satisfatório dos tributos arrecadados, prestando serviços de qualidade
e realizando investimentos necessários para o alcance do desenvolvimento local.
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4. Bibliografia
Carneiro, B. d. (2005). Avaliação de Indicadores de Solvência para o Balanço Patrimonial do
Setor Público . Brasília .
Coelho, D. M., & Quintana, A. C. (2008). Análise do Desempenho Econômico e Financeiro de
Entidades DA Administração Pública Direta: O Caso da Prefeitura Municipal do Rio
Grande (RS). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio Grande – FURG.
Ignácio, P. F. (2021). Análise Econômico-Financeira das Demonstrações Contábeis no
Município. Brasil.
Lima, M. S. (2009). Avaliação de Desempenho da Gestão Pública Baseada nos Indicadores
econômico-FINANCEIROS: Um Estudo de Casos Múltiplos em Entidades Federais
Indiretas do Município de Manaus. Brasil.
Martínez, R. R. (2019). Aplicação da Análise de Balanços nas Demonstrações Contábeis do
Município de Rio Brilhante - MS. Dourados/MS.
Nascimento, F. R. (2017). Indicadores Financeiros Aplicados aos Demonstrativos Contábeis
Públicos. Brasil: Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento.
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