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ESSENCIAL NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
A MOTIVAÇÃO COMO FATOR ESSENCIAL NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Ozinei dos
Santos Chaves1
1-
Licenciado em Pedagogia pela Faculdade Estácio do Amazonas da cidade de Manaus.
E-mail: ozinei.chaves@gmail.com. Telefone: (92)992174639
RESUMO
MOTIVACIÓN COMO FACTOR ESENCIAL EN EL PROCESO DE
ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE
RESUMEN
1 INTRODUÇÃO
Dessa forma, cada indivíduo possui maneiras de agir e de buscar aquilo que seja
importante e significativo, uns agem pelos seus impulsos, outros são impulsionados a agir
conforme ao ambiente em que estão inseridos, enquanto que outra parcela da sociedade
age de acordo com os motivos de interesse, satisfação, realização pessoal e profissional, e
isso graças a um apalavra conhecida como "motivação" se enquadra.
Para iniciar a discussão será necessário que se faça uma análise etimológica e vocabular
do termo motivação. Segundo o Consultório Etimológico da palavra motivação deriva do
latim MOVERE, "deslocar, fazer mudar de lugar". A palavra provém dos termos latino
MOTUS, "movido" e MOTIO, "movimento" (CONCEITO.DE/MOTIVAÇÃO).
A partir dessas ideias a motivação conduz o indivíduo a agir, a sair de seu conformismo,
agora para que o ser humano saia da situação que se encontra ele precisa ter vontade e o
interesse de querer reverter o quadro, a situação e momento que está enfrentando para
então alcançar suas metas, objetivos, seus anseio e sonhos, até porque não basta apenas
sonhar é preciso correr, lutar e aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece para
que a gente conquiste tudo ou quase tudo que almeje.
A motivação tem seu lado tanto pessoal porque eu quero e preciso mudar, tem que partir
da pessoa, mas é claro que às vezes precisamos de um "empurrãozinho" de alguém que
estar ao meu redor, vai ter momentos que seremos motivados por outras pessoas, logo a
motivação tem esse lado social e afetivo.
Dessa forma, [...] motivação torna-se sinônimo de entender como diversos organismos
psicológicos funcionam, o que cada um precisa para satisfazer-se moral e pessoalmente,
motivar é conduzir alguém à satisfação de sentir-se entusiasmado por algo ou alguém
(SOUZA, Mundo Jovem um canal de ideias). A motivação pode ser considerada como
um processo abrangente porque se desenvolve em varias instâncias de vida de um ser
humano, somos motivados em nosso seio familiar, na escola, nas relações sociais com
outras pessoas, no trabalho, em fim, em todos os contextos que estamos inseridos.
Todo ser humano é motivado a fazer algo. Uns são mais motivados, outros são pouco
motivados, e a outra parcela não possuem motivação alguma. No campo educacional não
é diferente. Existem escolas, professores e instituições que de certa forma consciente ou
inconsciente não se importam por questões de motivação no ato de ensinar e aprender.
Diante disso, vem à pergunta: o que fazer para que o aluno adquira o interesse e se
esforce em aprender?
Freire; Schor (1987) afirma que a motivação tem que estar e fazer parte sempre
nas ações educativas, ainda ressalta que o professor é motivado quando está atuando, no
ato de ensinar e de apreender. É bem verdade que no contexto escolar a motivação se
torna tão quanto essencial tanto para docente quanto para o educando. Tanto um quanto o
outro possuem papeis fundamentais para a harmonia do ambiente em que estão inseridos.
Mas o professor como mediador e facilitador do processo precisa está motivado, estando
motivado ele se torna a peça chave.
Diante disso, Schwartz (2014) diz que uma motivação adequada em todo o processo de
ensino e aprendizagem só vai de fato se concretizar, ou melhor, afirmado pela autora, “se
manifesta quando existem, por parte dos alunos, indicadores de: interesse, envolvimento,
esforço, concentração e satisfação” (Schwartz, 2008, p.18).
.Entretanto, para que se concretize tudo isso é preciso que os atores do processo
educativo busquem os meios necessários na busca do novo, do interesse e da motivação
tanto para os docentes quanto para os discentes. Dessa forma, Trilla (1996, p.17) ressalta
há que se criar outros meios e entornos educativos complementares à escola para atender
as demandas existentes, como também, o interesse do aluno pelo o aprender.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das discussões desse estudo considera-se que a motivação é um processo
de tomada de posição do indivíduo em meio às diversas questões que tenha que enfrentar,
pra se sentir motivado o ser humano precisa de uma ação, um motivo que o leve
conquistar suas metas, seus objetivos da vida cotidiana.
REFERÊNCIAS
Segundo Burochovitch & Bzuneck (2004, p. 20) “não se pode contar ainda com
uma teoria geral compreensiva nem da motivação humana nem mesmo da
motivação do aluno”.
O tema exposto está ligado à aprendizagem sempre em evidência nos
ambientes escolares, impelindo professores a se superar ou fazendo-os recuar,
chegando à desistência nos casos mais complexos. Porém, apresentam
tamanho, relevância e importância para ser questionado à luz dos problemas
educacionais.
Muitas vezes, nós nos preocupamos em saber os motivos que levam os
alunos a se comportar dessa maneira, ou porque está com péssimas notas ou
com falta de concentração, apenas queremos o resultado ótimo sem se
preocupar com o psicológico, o motivo e o social dos educandos. Eis a questão
se o convívio social, familiar e educativo não apresenta importância ou desejo do
aluno em estar e participar das atividades desejadas, como ele vai se interessar,
como terá progresso ensino-aprendizagem.
Tais questionamentos levam-nos a refletir se estamos agindo ou não
corretamente em sala de aula ou até mesmo rever que tipo de pedagogia esta
sendo aplicado neste ambiente escolar. Será uma educação bancária,
autoritária, fracassada, ultrapassada, tradicional?
Rever os atos continuamente é algo essencial para a prática do professor para
poder mudar a rotina e poder, de fato, propor motivo para os alunos se
interessar e aprender. O interesse mantém a atenção, no sentido de um valor
que deseja o motivo, porém, se tem energia suficiente, vence as resistências
que dificultam a execução do ato. Conforme Bzuneck (2000, p. 10) “toda pessoa
dispõe de certos recursos pessoais, que são tempo, energia, talentos,
conhecimentos e habilidades, que poderão ser investidos numa certa atividade”.
Para Moraes e Varela (2007, p.7), “motivar os alunos significa encorajar seus
recursos interiores, seu senso de competência de autoestima, de autonomia e
de realização.”
A motivação para aprendizagem pode ser intrínseca ou extrínseca. A primeira
refere-se à escolha e à realização de determinada atividade por sua própria
causa, por esta ser interessante, atraente ou, de alguma forma, geradora de
satisfação e a segunda tem sido definida como a motivação para trabalhar em
resposta a algo externo à tarefa ou atividade, como para a obtenção de
recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento objetivando atender aos
comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências ou
habilidades.
A motivação extrínseca tem sido definida como a motivação para trabalhar em
resposta a algo externo à tarefa ou atividade, como para a obtenção de
recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos
comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências ou
habilidades [...] diversos autores consideram as experiências de aprendizagem
propiciadas pela escola como sendo extrinsecamente motivadas, levando alguns
alunos que evadem ou concluem seus cursos a se sentirem aliviados por
estarem livres da manipulação dos professores e livros (Burochovitch &
Bzuneck, 2001, p. 45-46).
Dessa forma, percebe-se que a motivação é energia para a aprendizagem, o
convívio social, os afetos, o exercício das capacidades gerais do cérebro, da
superação, da participação, da conquista, da defesa, entre outros.
Portanto, a motivação é algo que vem de dentro, podendo ser modificada
apenas pelo próprio indivíduo. A educação necessita de uma nova forma de
abordagem para eliminar o problema relacionado à aprendizagem e o problema
do fracasso escolar ser planejada e desenvolvida para atender às necessidades
formativas dos alunos com o objetivo de torná-los capazes e preparados para
enfrentar as mudanças e desafios que o progresso e a evolução social
naturalmente irão trazer. Para isso é preciso considerar que o conhecimento é
uma construção individual e coletiva e a escola sabe o papel de fornecer
condições adequadas a essa construção.
Balancho e Coelho (1996, p.17) reforça que a motivação pode ser entendida
como um processo e, como tal, é aquilo que suscita ou incita uma conduta, que
sustenta uma atividade progressiva, que canaliza essa atividade para um dado
sentido.
Dentre os mecanismos que podem ser utilizados para motivação da criança, um
dos mais citados é o método expositivo, o verbal, o qual pode ser muito eficiente
se o professor conseguir mobilizar a atividade interna do aluno para que ele
venha a se concentrar e pensar, combinando com outros procedimentos como o
trabalho independente, a conservação e o trabalho em grupo, além da
conjugação com demonstração, ilustração e a exemplificação, possibilitando o
enriquecimento da aula expositiva.
É preciso lembrar que para atrair a atenção do aluno para o assunto estudado,
convém estimular todos os sentidos, lembrar filmes sobre o assunto, aguçar a
curiosidade das crianças; quanto mais jovem o aluno, maior a necessidade de
se utilizar recursos variados.
O conhecimento do processo é outro fator importante para a eficiência da
aprendizagem, pois, sem conhecer o resultado de seu esforço o aluno se
desinteressa do processo de aprendizagem em que está submetido e seu
rendimento será muito menor. É preciso não esquecer que só se consegue
pensar fazer e emocionar na coletividade através da motivação também é
importante ressaltar que as escolas precisam ter mais recursos para que o
professor dê uma aula mais atraente, mais significativa e que, de fato, possa
ocorrer aprendizagem, elevando assim, a autoestima do aluno, do professor e a
qualidade do ensino, o que sempre almejamos, pois, a motivação parte da
satisfação das necessidades mais básicas do indivíduo. Só assim,
desencadeará o processo motivacional para que o aluno desenvolva a
aprendizagem na sala de aula e também no seu meio de convívio externo.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, enfatizando uma
metodologia que engloba pesquisas bibliográficas, aplicação de questionários e
entrevistas com professores de 1º ao 5º ano dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, acerca da motivação no processo de ensino-aprendizagem. Após
as pesquisas bibliográficas foram aplicados os questionários com entrevistas a
um total de 24 (vinte e quatro) professores de escolas públicas do Município de
Bom Conselho – PE. Desse total ficaram distribuídos, 6 na Escola Rainha Isabel,
6 Escola Mestre Laurindo Seabra, 6 na escola Marechal Dantas Barreto e 6 na
Escola José Pedro da Silva. Em cada uma dessas escolas participaram 3
professores com questionários e 3 com entrevistas. A pergunta indagada aos
professores tanto no questionário quanto na entrevista foi: Pra você, de que
forma a motivação contribui para o processo do ensino-aprendizagem?
A partir das respostas dadas pelos professores, foram analisados os
questionamentos levantados e as contribuições favorecidas a partir do tema em
foco.
RESULTADOS ESPERADOS
ação é fundamental, pois, sem ela, os alunos não conseguem sentir entusiasmo
e nem interesse pelo que está sendo estudado.
P2: Elencando pesquisas contemporâneas que refletem sobre as contribuições
da relação entre professor e alunos.
P3: Ela é essencial, porque nos anos iniciais é importante receber estímulos
voltados para motivação, favorecendo o aprendizado.
P4: A motivação pode auxiliar no engajamento do estudante, na dinâmica da
aula, possibilitando uma participação e/ou desenvolvimento ativo da
aprendizagem.
P5: De forma positiva, pois, quando o aluno se sente motivado e com sua
autoestima elevada, ele aceita todos os desafios do processo de ensino
aprendizagem, com entusiasmo.
P6: Contribuir, de forma positiva, pois, temos que motivar nossos alunos e
buscar meios que tornem as aulas significativas, onde aconteça, realmente, a
aprendizagem.
P7: A motivação é de grande importância para o ensino aprendizagem; o
estudante, por mais que apresente dificuldade de aprendizagem, necessita da
motivação. Elogiar é sempre um motivo.
P8: De várias formas, desde o contexto com seu aluno, o modo de trata-lo, o
seu manejo em sala de aula e sempre incentivá-los à aprendizagem.
P9: A motivação contribui de forma muito positiva, pois, quando não existe
motivação, o estudante tende a ser pouco participativo e inquieto.
Desinteressado de um modo geral.
P10: Contribuir para o interesse e aprendizagem, especialmente, quando
problematizadoras.
P11: A motivação contribui na autoestima do professor diante da sala de aula,
tornando assim, o ensino aprendizagem muito proveitoso.
P12: Temos que estar sempre motivados para que a contribuição no processo
da aprendizagem seja de grande importância na vida dos estudantes.
P13: É fundamental a motivação em, todos os âmbitos de ensino aprendizagem,
facilitando a atenção, curiosidade, interesse e partilha.
P14: De maneira positiva, permitindo com que os educandos exponham as suas
dificuldades e anseios durante esse processo de ensino aprendizagem.
P15: A motivação dos alunos é fundamental para o processo de ensino
aprendizagem, pois, o aluno motivado se interessa em aprender e adquirir novos
conhecimentos.
P16: A motivação é importante para todos os ensinos, principalmente para a
aprendizagem, que é a base para tudo.
P17: De grande importância. Pois, se como educadores não apresentarmos aos
nossos educandos atividades que lhes causem interesse, jamais serão
motivados a construírem a aprendizagem.
P18: A motivação os alunos é bastante significativa e de extrema importância
para o processo de ensino aprendizagem. O professor interage melhor.
P19: Meu objetivo é auxiliá-lo na execução do meu trabalho, compartilhando
meu esforço diário em fazer com que os estudantes dominem os conhecimentos
de que necessitam, para crescerem como cidadãos, plenamente reconhecidos e
conscientes de seu papel perante a sociedade.
P20: Contribuir, de forma significativa, com um processo que impulsiona e leva o
estudante a atuar e comportar-se de maneira determinada e adequada em
direção ao conhecimento.
P21: Porque tenho vocação, gosto de estar com as crianças.
P22: Uma aula com motivação contribui bastante nas aprendizagens dos
estudantes. Pois é através da motivação que os mesmos se interessam e
interagem com aquela aula, obtendo assim, um bom resultado.
P23: Porque a cada ano busco mais experiência, gosto do que faço, sempre
renovo minha metodologia de ensino; é com isso que a motivação contribui para
o ensino aprendizagem.
P24: Contribui muito para o desenvolvimento do conhecimento do estudante,
como também, nas habilidades, tanto em grupo, como individual.
Sendo assim, a motivação parte do conhecimento do professor. Professor
desmotivado leva o aluno ao fracasso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
APÊNDICE
Tempo que Série que
Professor Sexo Formação
Ensina leciona
P1 F Graduação 09 anos 3º Ano
P2 F Graduação 26 anos 2º Ano
P3 F Graduação 16 anos 1º Ano
P4 M Pós-graduação 06 anos 5º Ano
P5 F Graduação 15 anos 3º Ano
P6 F Graduação 24 anos 1º Ano
P7 F Graduação 07 anos 4º Ano
P8 F Pós-graduação 20 anos 3º Ano
P9 F Graduação 15 anos 3º Ano
P10 F Graduação 06 anos 3º Ano
P11 F Graduação 07 anos 2º Ano
P12 F Pós-graduação 22 anos 2º Ano
P13 F Pós-graduação 22 anos 2º Ano
P14 F Graduação 19 anos 5º Ano
P15 F Pós-graduação 04 anos 4º Ano
P16 F Pós-graduação 22 anos 4º Ano
P17 F Pós-graduação 26 anos 3º Ano
P18 F Graduação 13 anos 1º Ano
P19 F Pós-graduação 22 anos 4º Ano
P20 F Pós-graduação 04 anos 2º Ano
P21 F Pós-graduação 20 anos 3º Ano
P22 F Pós-graduação 23 anos 3º Ano
P23 M Pós-graduação 23 anos 5º Ano
P24 M Pós-graduação 21 anos 4º Ano