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Introdução

O presente trabalho versa acerca dos metais alcalinos, que são metais que fazem parte doentes ao
I Grupo A do quadro periódico.

O objectivo deste trabalho é através de pesquisa bibliográfica procurar trazer de forma exaustiva
a regularidade dos elementos deste grupo no quadro periódico, sua abundância dos elementos na
natureza, propriedades físicas e químicas e sua respectiva obtenção, tanto no âmbito laboratorial
como industrial.

Para a efectivação do presente trabalho usou-se o método bibliográfico, o qual consistiu na


leitura de obras já elaboradas por peritos nesta matéria, disponíveis na biblioteca da Universidade
Pedagógica-Beira, outras ao redor e consultas em páginas electrónicas.

Espera-se que o presente trabalho de investigação, seja uma acrescida fonte de consulta, onde o
leitor a partir do mesmo tenha um subsídio acrescido no que diz ao I grupo A dos metais
alcalinos, mas especificamente, acerca da regularidade dos seus elementos no quadro periódico,
sua abundância dos elementos na natureza, propriedades físicas e químicas e sua obtenção.

Pautou-se por uma linguagem, simples, clara e objectiva com o intuito de melhor compreensão
dos conteúdos que fazem parte do presente trabalho de pesquisa.
Conceito de Grupo

Em química denomina-se grupo ou família cada coluna vertical da tabela periódica. Os


elementos pertencentes ao mesmo grupo apresentam propriedades semelhantes e, em geral, o
mesmo número de electrões no nível mais externo de energia (camada de valência). A explicação
moderna do padrão da tabela periódica é que os elementos num grupo têm configurações
semelhantes na camada de electrões mais externa dos seus átomos: visto que a maioria das
propriedades químicas tem a ver com as interacções dos electrões exteriores, isto tende a dar aos
elementos do mesmo grupo propriedades físicas e químicas semelhantes.

Os grupos da tabela periódica são numerados de 1 a 18, antigamente numerados de 1 a 8, com


subdivisões A e B dependendo se são elementos representativos ou de transição,
respectivamente.

Metais Alcalinos

Os Alcalinos são os elementos do Grupo 1 (1A) da Tabela Periódica, constituindo uma família
ou uma série química. Formada pelos seguintes metais: lítio (Li), sódio (Na), potássio (K),
rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).

Este nome é ligado com que os hidróxidos de dois representantes do grupo (sódio e potássio),
que desde muito foram conhecidos como álcalis. A partir desses álcalis, submetendo-os a
electrólise no estado fundido H. Davy em 1807 obteve pela premira vez o potássio e o sódio.
Outra razão do nome é porque reagem muito facilmente com a água e, quando isso ocorre,
formam hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), liberando hidrogénio. Estes metais
também reagem facilmente com o oxigénio produzindo óxidos.

Equação química: 2 Li(s) + 2 H2O(l) 2 LiOH(aq) + H2(g)

Equação química da reacção de um metal alcalino (exemplo: potássio) com o oxigênio:


4 K(s) + O2(g) 2 K2O(s)

Grupo 1
Período
3
2 Li

11
3
Na
19
4
K
37
5
Rb
55
6
Cs
87
7
Fr

Figura 1: Ilustra a disposição do I grupo A na tabela periódica.

Regularidade do grupo no quadro periódico

Os metais alcalinos pertencem ao I Grupo, todos eles tem semelhança electrónica, apresentam o
seu último subnível “s” pelo que pertencem ao bloco s. Todos são metais activos, sedem os seus
electrões, ficando com o excesso de electrões posetivos (+1);

Os átomos dos metais alcalinos tem na sua camada electrónica, exterior um electrão, bem
afastado do núcleo, os átomos desses elementos o perdem muito facilmente, isto é, caracterizam-
se pela baixa energia de ionização;
Os iões monoposetivos que se formam têm uma estrutura electrónica estável, igual a um gás
nobre respectivo (o ião de lítio-estrutura do átomo de Hélio, o ião de sódio-a do átomo de Néon,
etc);

A facilidade de perda de electrões exteriores caracteriza-se os elementos examinados como os


representante mais típico dos metais. As propriedades metálicas são exprimidas nos metais
alcalinos de modo especialmente brusco;

A estrutura tanto de camada electrónica exterior como também da penúltima, sendo idêntica para
todos os metais alcalinos, excepto o lítio, condiciona uma grande semelhança das propriedades
desses elementos. Ao mesmo tempo, o aumento da carga do núcleo e de número total de
electrões no átomo ao passar de cima para baixo pelo subgrupo cria algumas diferenças nas suas
propriedades. Assim como nos outros grupos, essas diferenças relevam-se, principalmente, em
aumento da facilidade de perda de electrões de valência e em reforço das propriedades metálicas
com o crescimento do número atómico.

São metais de baixa densidade, e moles e altamente electropositivos e reativos. A


electropositividade e a reactividade destes elementos tende a crescer, no grupo, de cima para
baixo se visto do ponto de vista termodinâmico (liberação de energia), pois quanto menor, mais o
elemento se hidrata, oxidando mais rápido e reagindo mais rápido, se visto do ponto de vista
cinético (velocidade da reacção) a reactividade tende a crescer de cima para baixo, pois quanto
maior os átomos mais fácil de perder o seu elétron de valência e mais rápido reage. Apresentam
um único elétron nos seus níveis de energia mais externos (em subnível s), tendendo a perdê-lo,
transformando-se em iões monopositivos: M+. Uma das características dos metais alcalinos é a
cor que tem a sua chama e que serve para identificar os seus compostos.

N.B: O hidrogénio, com um único elétron, está situado normalmente na tabela periódica no
mesmo grupo dos metais alcalinos (ainda que as vezes apareça separado destes em outra
posição). Porém, a energia necessária para arrancar o elétron do hidrogénio é muito mais elevada
do que a qualquer alcalino. Como nos halogéneos o hidrogénio necessita receber um único
elétron para completar o seu nível mais externo. Na sua forma elementar é encontrado como uma
molécula diatómica, H2. Pode formar sais denominados hidretos (MH) com os alcalinos, de
forma que o metal cede um elétron ao hidrogénio, como se o hidrogénio fosse um halogéneo.
Devido a peculiaridade do hidrogénio prefere-se não classificar o hidrogénio em nenhuma série
química.

Abundância na natureza

Lítio

O lítio (grego lithos, pedra) é um elemento químico de símbolo Li, número atómico 3 e massa
atómica 7, contendo na sua estrutura três protões e três electrões. É um metal escasso na crosta
terrestre, encontrado disperso em certas rochas, porém nunca livre, dada a sua grande
reactividade. É encontrado, também, em sais naturais, águas salgadas e águas minerais.

O sódio é um elemento químico de símbolo Na (Natrium em latim), de número atómico 11 (11


protões e 11 electrões) e massa atómica 23. O cátion sódio, (do italiano soda = sem sabor), é
conhecido em diversos compostos. O sódio é relativamente abundante nas estrelas, detectando-se
sua presença através da linha D do espectro solar, situada aproximadamente no amarelo. A crosta
terrestre contém aproximadamente 2,6% de sódio, sendo o quarto elemento mais abundante e o
mais comum entre os metais alcalinos.

O potássio é um elemento químico de símbolo K (do latim "kalium", nome original da sua base
KOH), número atómico 19 (19 protões e 19 electrões), metal alcalino, de massa atómica 39 u,
coloração branco prateado, abundante na natureza, encontrado principalmente nas águas salgadas
e outros minerais. Oxida-se rapidamente com o oxigénio do ar, é muito reactivo especialmente
com a água e se parece quimicamente com o sódio. É um elemento químico essencial para o
homem, encontrado em muitas hortaliças, e essencial para o crescimento das plantas.

O potássio constitui cerca de 2,4% em peso da crosta terrestre, sendo o sétimo elemento mais
abundante. Devido a sua insolubilidade é muito difícil obter o metal puro a partir dos seus
minerais. Ainda assim, em antigos leitos marítimos e lagos existem grandes depósitos de
minerais de potássio (carnalita, langbeinita, polihalita e silvina) dos quais é economicamente
viável a extracção do metal e seus sais. Os oceanos também podem ser provedores de potássio,
porém num mesmo volume de água salgada, a quantidade de potássio presente é muito menor
que a de sódio diminuindo o rendimento económico da operação.

A rubídio é um elemento químico de símbolo Rb de número atómico 37 (37 protões e 37


electrões). O rubídio é um elemento metálico leve, branco-prateado e do grupo dos metais
alcalinos. A massa atómica é 85,4678 u. O isótopo 87Rb, que compõe quase 28% da ocorrência
natural do rubídio, é ligeiramente radioactivo, com uma meia-vida de 49 bilhões de anos — mais
de três vezes maior que a idade estimada do universo.

Apesar de não ser um elemento muito abundante na crosta terrestre, encontra-se entre os 56
elementos que englobam, conjuntamente, uns 0,05% do peso da mesma, não podendo ser
considerado como escasso. És o 23º elemento mais abundante, e o 16º dos metais, superando
outros metais comuns como cobre, o chumbo e o zinco. É, ainda, 30 vezes mais abundante que o
césio e 4 vezes mais que o lítio, metais de cuja obtenção é extraído como subproduto. Esta
disparidade ocorre porque não se conhece minerais em que a rubídio seja o elemento
predominante, entretanto, como o seu raio iónico é muito similar ao do potássio (2.000 vezes
mais abundante) substitui-o em ínfimas quantidades nas suas espécies minerais, donde aparece
como impureza.

É encontrado em diversos minerais como leucita, polucita e zinnwaldita. A lepidolita contém uns
1,5% de rubídio (podendo superar em alguns casos em até 3,15%) e é de onde se obtém o metal
na sua maioria. O cloreto de potássio e outros minerais de potássio contém quantidades
significativas de rubídio possibilitando a sua extracção de forma rentável.

O césio (do latim "caesius" que significa "céu azul") é um elemento químico de símbolo Cs, de
número atómico 55 (55 protões e 55 electrões) com massa atómica 132,9 u. Seus isótopos mais
relevantes são o Cs-133 usado para definir o segundo e o radioisótopo Cs-137 para a cura do
cancro.

O césio existe na lepidolita, polucita ( silicato de alumínio e césio hidratado) e em outras fontes.
Umas das fontes mundiais mais significativas deste metal são encontradas no Lago Bernic em
Manitoba ( Canadá). São estimados nesta região depósitos de 300.000 toneladas de polucita com
uma média de 20% de césio. Minerais de césio também são encontrados nos Estados Unidos (
Dakota do Sul e Maine), África Austral (Karib) e em Zimbábue (Bikita).

O frâncio (em homenagem à França) é um elemento químico cujo símbolo é Fr e seu número
atómico é 87. O frâncio foi o último elemento químico descoberto na natureza antes de ser
sintetizado. Fora do laboratório, o frâncio é extremamente raro. Existem traços de frâncio nos
minerais de urânio, pois forma-se a partir do 235U, elemento pai da série radioactiva natural do
actínio. Depois do astato, o frâncio é o elemento menos abundante na crosta terrestre (em media
30 gramas no mundo).
Obtenção

Os metais alcalinos são obtidos por electrólise dos respectivos hidróxidos ou cloretos fundidos .
o lítio e sódio são ambos obtidos por electrólise, quer duma mistura fundida de LiCl/KCl no
primeiro caso quer de NaCl fundido no segundo caso. Contudo, o K, o Rb e Cs são produzidos
por redução dos seus cloretos a alta temperatura e baixa pressão segundo reacções como:

KCl + Na NaCl + K

2RbCl + Ca CaCl2 + 2Rb

Actualmente o metal puro de potássio é obtido por electrólise de sua base (hidróxido de potássio,
KOH) do mesmo modo que o sódio. Como o sódio pode substituir satisfatoriamente o potássio e
a sua obtenção é mais barata, o potássio tem sido menos usado que o sódio.

Os métodos anteriores de obtenção do potássio como os de Gay-Lussac e Thenard até 1823 e,


posteriormente, os de Sainte-Claire Deville e Brunner apresentavam um rendimento deficiente
para a obtenção em escala industrial.

O Rubídio é obtido, entre outros métodos, reduzindo-se o cloreto de rubídio com cálcio em
vácuo, ou aquecendo seu hidróxido com magnésio em corrente de hidrogénio. Pequenas
quantidades podem ser obtidas aquecendo seus compostos com cloro misturados com óxido de
bário no vácuo. A pureza do metal comercializado varia entre 99% e 99,8%.

O Césio é obtido por electrólise do cianeto fundido ou de numerosas outras maneiras. Césio
excepcionalmente puro, no estado gasoso , pode ser obtido pela decomposição térmica do nitreto
de césio. Os principais compostos de césio são os seus cloretos e nitratos.

Um bom processo de obtenção de césio é por redução do composto CsAlO 2 que é produto que se
obtêm quando se calcina alúmen de césio:

2CsAlO2 + Mg MgAl2O4 + 2Cs


Pelo facto de entrarem facilmente em reacção, devem ser conservados em atmosfera inerte ou
mergulhados em óleo, como é o caso de lítio, sódio e potássio que são guardados em petróleo ou
parafina líquida.

O sódio é obtido pela electrólise ígnea do cloreto de sódio fundido a 808 graus centígrados,
procedimento mais económico que os usados anteriormente. É um metal barato. Como mostra a
equação abaixo:

Electrólise de NaCl fundido

NaCl toC
NaCl Na+ + Cl-

Lítio

Desde a Segunda Guerra Mundial, a produção de lítio aumentou enormemente, sendo obtido de
fontes de água mineral, águas salgadas e das rochas que o contêm, sempre por electrólise do
cloreto de lítio. Os principais minerais do qual é extraído são lepidolita, petalita, espodúmena e
ambligonita

Frâncio

O frâncio pode se sintetizar na reacção nuclear 197


Au + O →
18 210
Fr + 5n. Este processo
desenvolvido por Stony Brook Physics, gera isótopos de frâncio com massa 209, 210 e 211.
Também através do bombardeamento de tório com protões. E bombardeando rádio ou astato com
neutrões.
Propriedades

Propriedades Físicas

O lítio é um metal mais leve, a sua densidade é apenas, aproximadamente, a metade do que a da
água. Como os demais metais alcalinos é monovalente e bastante reactivo. Por esse motivo não é
encontrado livre na natureza. No teste da chama torna-se vermelho, porém se a combustão
ocorrer violentamente a chama adquire uma coloração branca brilhante.

O sódio é um metal alcalino, sólido na temperatura ambiente, macio, untuoso, de coloração


branca, ligeiramente prateada. É muito abundante na natureza, encontrado no sal marinho e no
mineral halita. No teste de chama arde na cor amarela. Na sua forma metálica é muito reactivo,
se oxida com o ar, reage violentamente com a água e é muito corrosivo quando entra em contacto
com a pele. Não é encontrado, livre na natureza decompõe a água produzindo um hidróxido com
desprendimento de hidrogénio. Normalmente não arde em contacto com o ar abaixo de 388 K
(115 °C).

O potássio é o segundo metal mais leve. É um elemento muito maleável - pode ser cortado
facilmente com uma faca. Tem um ponto de fusão muito baixo, arde com chama violeta e
apresenta uma coloração prateada nas superfícies não expostas ao ar, já que se oxida com
rapidez. Entretanto, deve ser armazenado dentro de um recipiente com querosene.

Assim como os demais metais alcalinos reagem violentamente com a água, desprendendo
hidrogénio, podendo inflamar-se espontaneamente em presença desta substância.

O Rubídio é um metal alcalino macio, de coloração branca prateada brilhante que perde o brilho
rapidamente em contacto com o ar. Muito reactivo - é o segundo elemento alcalino mais
electropositivo - e pode ser encontrado líquido na temperatura ambiente. Igual aos demais
elementos do grupo 1 pode arder espontaneamente com o ar produzindo chama de coloração
violeta amarelada. reage violentamente com a água desprendendo hidrogénio. Forma amálgamas
com o mercúrio. Pode formar ligas com o ouro, com os demais metais alcalinos, com metais
alcalino terrosos, antimônio e bismuto.
Igual aos demais metais alcalinos apresenta um único estado de oxidação: +1. Reage com
dióxido de carbono, hidrogénio, nitrogénio, enxofre e halogéneos. Com o oxigénio forma pelo
menos quatro óxidos: Rb2O, Rb2O2, Rb2O3, e RbO2.

O césio é um metal é macio, dúctil, de coloração ouro prateado dúctil, muito reactivo,
encontrado no estado líquido na temperatura ambiente (líquido acima de 28,5 °C). O césio é o
mais electropositivo , o mais alcalino e o de menor potencial de ionização entre todos os
elementos, à excepção do frâncio. O césio é o menos abundante dos cinco metais alcalinos
radioactivos. Tecnicamente o frâncio é o metal alcalino menos comum (menos de trinta gramas
na terra inteira) e, sendo altamente radioactivo, sua abundância pode ser considerada como zero
em termos práticos.

Junto com o gálio e o mercúrio, o césio é um dos poucos metais que encontra-se no estado
líquido na temperatura ambiente (líquido acima de 28,5 °C). O césio reage explosivamente com a
água fria (pirofórico) e , também, com o gelo em temperaturas acima de -116 °C. O hidróxido de
césio obtido (CsOH) é a base mais forte conhecida e ataca o vidro.

O Frâncio é um metal de electronegatividade mais baixa conhecida e é o segundo elemento


menos abundante na natureza (o primeiro é o astato). O frâncio é um metal alcalino altamente
radioactivo. Como todos os metais alcalinos, tem um elétron na sua camada de valência.
Propriedades químicas

Este grupo pertence ao número dos elementos mais activos no sentido químico. A sua alta
actividade química é condicionada, em primeiro lugar, pelos baixos valores de energia de
ionização dos seus átomos, que facilita a perda de electrões de valência e a energia de ionização
diminui a partir de ao césio.

Todos os metais alcalinos ligam-se energeticamente com o oxigénio. O rubídio e o césio


inflamam-se nos compostos de peróxido; Na2O2, K2O2, Rb2O2, Cs2O2. Os metais alcalinos
interactuam de modo igualmente energético com os halogéneos, especialmente com o cloro e o
flúor. na série de tenção, estes metais situam-se longe de hidrogénio, e deslocam-se de água;
neste caso formando bases:

2K + 2H2O 2KOH +H2

Facilmente perdem os seus electrões de valência nas reacções químicas, eles são redutores mais
energéticos. A sua capacidade redutora é alta, ate que eles podem reduzir mesmo os átomos de
hidrogénio, transformando-os nos iões negativos H-.

Assim como o aquecimento dos metais alcalinos na corrente de hidrogénio obtêm-se os hidretos:

2Na + H2 2NaH

Se introduzir a chama do bico do gás um sal dum metal alcalino, este se decompõe, os vapores
do metal libertado atribuindo à chama incolor das matrizes característicos. O lítio dá a cor
carmim à chama, o sódio a cor amarela, o potássio a violeta.

O lítio è especialmente reactivo com nitrogénio lentamente a 25oc e rapidamente a 400oc


formando o nitreto cristalino vermelho rubi.

6Li + N2 2Li3N

O sódio vagarosamente com água, potássio provoca a inflamação, o rubídio e o césio reagem
explosivamente. Pedaços grandes de sódio podem reagir explosivamente, o lítio, sódio, e
potássio podem ser manipulados ao ar apesar de perder rapidamente o brilho, outros devem ser
manipulado sem atmosfera de árgon. Tem uma diferença fundamental associada ao tamanho de
catiões, aparecem na reacção com oxigénio, no ar ou com oxigénio a 1atm.

O lítio forma somente o Li2O, com traços de Li2O2. O sódio forma normalmente o peróxido
(Na2O2), mas é capaz de absorver mais oxigénio sob pressão formando o super oxido (Na2O4). O
potássio, rubídio e o césio formam superóxidos.

Os metais reagem com álcoois dando alcooxidos: o sódio ou potássio em etanol ou em butanol
terciários são usados em química orgânica como agente redutor e ponte de iões núcleo silicos
(OR-).

O sódio e outros metais dissolvem-se com muito vigor no mercúrio (Hg) a amálgama de sódio
(Na/Hg) é líquido quando o teor de sódio é baixo. O sódio quando alto é o agente redutor de
utilidade e pode ser usado em soluções aquosas.

Na reacção entre o sódio e a água, forma-sevalem de uma solução alcalis de hidróxido de sódio,
hidrogénio gasoso (é a formação do gás entre o pedacinho de sódio por cima da agua).

2Na + 2H2O 2NaOH + H2

O sódio reage com o cloro gasoso, originando o cloreto de sódio.

2Na + Cl2 2NaCl

A temperatura mais elevadas os cloretos, carbonatos, bem como os hidróxidos de metais de


metais alcalinos podem ser reduzidos por hidrogénio, carbono e cálcio.

A reacção com cálcio è mais usada.

2RbCl + Ca CaCl2 + 2Rb

2RbCO3 + C 3CO2 + 2Rb


Tabela No 1: Ilustra o resumo das propriedades dos metais alcalinos.

Estrutura da camada exterior dos átomos Li Na K Rb Cs Fr


2S1 3S1 4S1 5S1 6S1 7S1
Raio de átomo, nm 0.115 0.189 0.236 0.248 0.268 0.280
Energia de ionização E-E+, ev 5.39 5.14 4.34 4.18 3.89 --------
Raio do ião E+, nm 0.068 0.089 0.133 0.149 0.165 0.178
entalpia padrão de atomização a 25o C, kj/mol 150.8 91.7 90.3 82.3 78.1 -------
de átomo
Densidade g/cm3 0.53 0.97 0.86 1.53 1.90 2.1-2.4
Temperatura de fusão, 0oC 179 97.8 63.55 38.8 28.5 --------
Temperatura de ebulição 0oC 1350 883 7776 705 690 620
Potencial padrão de eléctrodo do processo -
E+ + e- = E,V
3.045
Precauções

O lítio puro é altamente inflamável e ligeiramente explosivo quando exposto ao ar e,


especialmente, à água. Além disso é corrosivo, requerendo o emprego de meios adequados de
manipulação para evitar o contacto com a pele. Deve-se armazená-lo num hidrocarboneto líquido
inflamável como, por exemplo, a gasolina. O lítio é considerado ligeiramente tóxico.

O sódio é explosivo, em água é venenoso quando combinado com muitos outros elementos. O
metal deve ser sempre manipulado com muito cuidado e, armazenado em atmosfera ou fluidos
inertes (normalmente se usam os hidrocarbonetos desidratados, como o querosene) evitando o
contacto com a água e outras substâncias com os quais o sódio reage.

Em caso de contacto com a pele, jamais deve lavar-se com água mas sim com álcool, até a
completa remoção do metal e posteriormente, tratar como uma queimadura por álcali cáustico,
como o hidróxido de sódio. Sua eliminação é sempre feita em álcool etílico, com o qual reage
lentamente, formando alcoolato que posteriormente pode ser eliminado com água numa reacção
muito menos enérgica.

O potássio sólido reage violentamente com a água, mais que o sódio, por isso, deve ser
conservado imerso num líquido apropriado como azeite ou querosene. Devem-se tomar, na sua
manipulação, os mesmos cuidados que se toma com o sódio

A rubídio reage violentamente com a água podendo inflamar o hidrogénio desprendido na


reacção:

2 Rb + 2 H2O → 2 Rb(OH) + H2

Para assegurar a pureza do metal e a segurança na sua manipulação se armazena este elemento
sob mineral seco, no vácuo ou em atmosfera inerte.

O césio metálico é altamente explosivo em água fria. Alguns de seus radioisótopos são altamente
perigosos para o ambiente e para os humanos. O hidróxido de césio é uma base extremamente
forte, e ataca o vidro. O Cs-137 é perigoso à saúde humana por causar infertilidade e câncer em
pequenas doses.

Conclusão

Este trabalho proporcionou aos estudantes conhecimento de modo não tradicional, isto é, aulas
regulares a respeito do I Grupo A da tabela periódica.

Findo do presente trabalho conclui-se que os metais alcalinos pertencem ao I Grupo, todos eles
tem semelhança electrónica, apresentam o seu último subnível “s” pelo que pertencem ao bloco
s. Todos são metais activos, sedem os seus electrões, ficando com o excesso de electrões
posetivos (+1), são metais de baixa densidade, e moles e altamente eletropositivos e reactivos

A facilidade de perda de electrões exteriores caracteriza-se os elementos examinados como os


representante mais típico dos metais. As propriedades metálicas são exprimidas nos metais
alcalinos de modo especialmente brusco. Os átomos dos metais alcalinos tem na sua camada
electrónica, exterior um electrão, bem afastado do núcleo, os átomos desses elementos o perdem
muito facilmente, isto é, caracterizam-se pela baixa energia de ionização.

O hidrogénio, com um único elétron, está situado normalmente na tabela periódica no mesmo
grupo dos metais alcalinos (ainda que as vezes apareça separado destes em outra posição).
Porém, a energia necessária para arrancar o elétron do hidrogénio é muito mais elevada do que a
qualquer alcalino.

Durante o processo do trabalho encarou-se dificuldades na acumulação e organização dos


conteúdos do mesmo, visto que a informação nos livros está de uma forma muito dispersa, mas
foi possível seleccionar-se aspectos essenciais a respeito do tema.
Bibliografia

GlINKA, N. Química Geral. Vol, Editora Mir Moscovo, 1988.

HESLOP, R.B; “Química Inorgânica”, 2ª edição. 1990.

PULING, Linus; Química Geral, Volume I, São Paulo.

http://Grupo(química)–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

http://Lítio–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

http://sodio–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

http://potassio–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

http://rubidio–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

http://cesio–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

http://francio–Wikipédia,aenciclopédialivre.mht acessado no dia 04/04/2012

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