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RESOLUÇÃO CNPS Nº 1.

101, DE 16 DE JULHO DE 1998 - DOU DE 20/07/1998


 
O PLENÁRIO DO CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, em sua 51ª
Reunião Ordinária, realizada no dia 16 de julho do corrente ano, dentro da sua competência e das
atribuições que lhe conferem a Lei nº 8.213/91 e,
 
considerando a necessidade de focalizar as ações do Governo, em especial as
dos Ministérios do Trabalho e da Previdência e Assistência Social nas áreas de prevenção de
riscos de acidente do trabalho e de fiscalização de ambientes de trabalho;
 
considerando a necessidade de identificar os ramos de atividade econômica em
que se verificam um nível mais elevado de riscos no ambiente de trabalho, e, finalmente;
 
considerando a necessidade de aperfeiçoar o enquadramento dos ramos de
atividade econômica por grau de risco para fins de incidência de contribuição previdenciária,
resolve:
 
I - Aprovar a sistemática proposta pela Previdência Social para elaboração dos
Indicadores de Acidente de Trabalho, consubstanciada no documento “Metodologia para
Avaliação e Controle dos Acidentes de Trabalho”, anexo a esta Resolução.
 
II - Determinar que a DATAPREV apresente todos os dados disponíveis sobre
Acidente do Trabalho referentes aos cadastros da Comunicação de Acidente de Trabalho -
CAT, do Sistema Único de Benefícios - SUB e da Guia de Recolhimento da Previdência Social
- GRPS, referentes a cada ano, em sua totalidade, até o 3º bimestre do ano subseqüente, bem
como os dados relativos a Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, repassados pelo
SERPRO.
 
III - Recomendar a publicação anual, no Diário Oficial da União, dos resultados
aferidos em decorrência da aplicação dos referidos indicadores.
 
IV - Recomendar ainda a instituição de grupos de trabalho técnico destinados a
propor a reformulação do modelo de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e do
respectivo fluxo de processamento, bem como a desenvolver indicadores de avaliação prévia
dos riscos de trabalho por unidade produtiva.
 
WALDECK ORNÉLAS
Presidente do Conselho
 
 
ANEXO A RESOLUÇÃO Nº 1.101, DE 16 DE JULHO DE 1998
 
METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS ACIDENTES DE TRABALHO
1. Introdução

Tendo em vista a grave comoção social provocada pela atual situação dos riscos nos
ambientes de trabalho no Brasil, expresso pelo número de acidentes do trabalho verificados
ano a ano, e considerando os prejuízos causados à qualidade de vida dos trabalhadores
brasileiros e os custos em que incorrem as políticas públicas na área social, o Ministério da
Previdência e Assistência Social tem priorizado a adoção, em conjunto com o Ministério do
Trabalho, de políticas que permitam avaliar e controlar a atual situação, identificando os
setores que receberão maior atenção do governo para fins de prevenção e fiscalização.
 
A primeira etapa na elaboração de um sistema de avaliação e controle de acidentes
do trabalho é reunir um conjunto de informações armazenadas em um banco de dados que
permita construir indicadores básicos de risco, com todos os níveis de detalhe necessários. É
fato, reconhecido até mesmo por técnicos da OIT - Organização Internacional do Trabalho, que
conseguir retratar 100% dos acidentes ocorridos nas empresas é uma tarefa muito difícil, uma
vez que alguns empregadores, deliberadamente, não notificam as ocorrências. Além disso, as
estatísticas oficiais de acidentes de trabalho no Brasil são as disponíveis no Ministério da
Previdência e Assistência Social, ou seja, aqueles acidentes ocorridos com segurados empregados
sob regime CLT e trabalhadores rurais.
 
Tendo em vista a necessidade da construção de indicadores estatísticos de acidentes
do trabalho, que subsidiem as tomadas de decisão no âmbito do acidente do trabalho, a
primeira etapa foi avaliar a situação atual dos acidentes de trabalho e, a partir dessa avaliação,
propor uma metodologia para elaboração de vários indicadores.
2. Indicadores Utilizados para Medir o Risco no Trabalho

Há uma série de indicadores que podem ser construídos visando medir o risco no trabalho
e permitir comparações entre diferentes momentos de tempo. A OIT utiliza três indicadores para medir
e comparar a periculosidade entre diferentes setores de atividade econômica de um país (ILO, 1971):
o índice de freqüência, o índice de gravidade e a taxa de incidência. Esses indicadores, usados
internacionalmente, permitem avaliar e comparar os riscos de cada código de atividade econômica,
além de servirem como ponto de partida para a obtenção de uma medida de risco única para controle.
Ressalte-se ainda, que os indicadores aqui relacionados podem ser utilizados como ferramentas
básicas no acompanhamento da qualidade do ambiente de trabalho e para a avaliação dos atuais
graus de riscos já atribuídos orientando o INSS e o Ministério do Trabalho nas suas ações
preventivas e fiscalizadoras.
 
2.1. Indicadores Internacionais
a)Índice de Freqüência (If)
 
O Índice de Freqüência (If) mede o número de acidentes ocorridos para cada
1.000.000 de homens-hora trabalhadas
Número total de acidentes
If  * 1.000.000
Número total de homens - hora trabalhadas
 

onde o denominador (homens-hora trabalhadas) é calculado pelo somatório das horas de


trabalho de cada pessoa exposta ao risco de se acidentar, ou então, aproximado por

Número de trabalhadores * 8 horas/dia * Número de dias trabalhados no período considerado

e a informação de número de dias trabalhados no período considerado deve ser estimada.


Será utilizado uma média de 22 dias úteis como estimativa de dias trabalhados por mês. Como
o periodicidade aqui proposta é anual, o total de dias trabalhados a ser considerado foi de 264
(ou seja, 12 * 22 = 264).

b) Índice de Gravidade (Ig)


O Índice de Gravidade (Ig) mede o grau de gravidade de cada acidente ocorrido
considerando a sua duração, permitindo obter uma indicação da perda devido à incapacidade.

Número total de dias perdidos


Ig  * 1.000
Número total de homens - hora trabalhadas

No numerador devem ser computados os dias perdidos em função de todos os


acidentes ocorridos no período, incluindo o tempo de permanência como beneficiário de
auxílio-doença. Além disso, devem ser computados os dias perdidos em função de acidentes
que causaram a morte, a incapacidade total permanente e a incapacidade parcial permanente.
Neste último caso, o cálculo do número de dias perdidos deve seguir normas preestabelecidas.

A NB 18 (ABNT, 1975), determina que cada ocorrência de morte ou incapacidade


permanente total seja computada como equivalente a 6.000 dias de trabalho perdidos. Este é o
critério adotado pela grande maioria dos países, tal como propõe o American National Standards
Institute.
Em caso de incapacidade parcial permanente os dias a debitar, segundo a NB 18, devem
obedecer critérios pré-definidos, conforme a parte do corpo atingida, ainda que o número de dias
realmente perdidos seja maior ou menor do que o número de dias a debitar, ou até mesmo quando
não haja dias perdidos. Entretanto, a contabilização das causas da incapacidade permanente parcial
com o nível de detalhe proposto pela NB 18 demandaria tabulações extremamente complexas. A
solução adotada foi a escolha a priori de um valor médio a ser atribuído para todos os casos de
incapacidade parcial permanente.

c) Índice de Custo (Ic)


O Índice de Custo (Ic) permite estabelecer uma comparação entre os gastos da
Previdência Social com acidentes de trabalho e as contribuições devidas ao SAT

Gastos com pagamento de benefícios por acidente do trabalho


Ic 
Contribuição das empresas para o SAT

Os gastos com pagamentos de benefícios por acidente do trabalho incluem os


créditos emitidos para pagamento dos benefícios ativos no cadastro e os benefícios concedidos
no ano.

2.2. Outros indicadores

Além dos indicadores apresentados, outros podem ser calculados buscando retratar o
comportamento e as características dos acidentes de trabalho em um determinado período. Os
indicadores aqui apresentados não esgotam as análises que podem ser feitas a partir dos
dados de ocorrências de acidentes, mas permitem a elaboração de profundos estudos sobre o
tema.

a) Taxa de Incidência
A taxa de incidência é muito utilizada em países que não possuem uma medida precisa do
número de homens-hora trabalhadas, ou seja, é indicador que pode ser utilizado em substituição ao
índice de freqüência.

Número total de acidentes de trabalho


* 1.000
Número total de trabalhadores expostos ao risco de se acidentar

Esse indicador deve ser calculado para cada um dos motivos de acidentes, ou seja,
acidentes típicos, de trajeto e decorrentes de doenças do trabalho. Seu cálculo permite analisar
o número de acidentes ocorridos a cada 1.000 trabalhadores.

b) Taxa de Mortalidade

Número total de óbitos decorrentes de acidentes de trabalho


* 1.000
Número total de trabalhadores expostos ao risco de se acidentar

Seu cálculo permite verificar o número de óbitos ocorridos a cada 1.000


trabalhadores.

c) Taxa de Letalidade

Número total de óbitos decorrentes de acidentes de trabalho


* 100
Número total de acidentes de trabalho

Seu cálculo permite verificar o número de óbitos ocorridos a cada 100 acidentes de
trabalho registrados. É um bom indicador para medir a gravidade do acidente.

c) Prevalência de incapacidade temporária


Auxílios - doença em manutenção
Segurados ativos  Auxílios - doença em manutenção

Permite avaliar a predominância da incapacidade temporária (representada pelo


auxílio-doença) decorrente de acidente de trabalho.

d) Prevalência de incapacidade permanente

Aposentadorias por invalidez em manutenção


Segurados ativos  Aposentadorias por invalidez em manutenção

Permite avaliar a predominância da incapacidade permanente (representada pela


aposentadoria por invalidez) decorrente de acidente de trabalho.

e) Incidência da incapacidade por 1.000 segurados ativos

Auxílios - doença e aposentadorias por invalidez concedidos


* 1.000
Segurados ativos

Permite avaliar a incidência da incapacidade decorrente de acidente de trabalho.

3. Bases de Dados

Para o cálculo destes indicadores serão utilizados dados extraídos de quatro bases de dados
distintas, todas residentes na DATAPREV. As informações necessárias são, principalmente,
trabalhadores, gastos com pagamento de benefícios por acidentes de trabalho, arrecadação para o SAT
e acidentes de trabalho registrados e liquidados por Classificação Nacional de Atividade Econômica -
CNAE.
3.1. Cadastro Nacional Informações Sociais - CNIS
O CNIS é a base de dados nacional que contém informações cadastrais de
trabalhadores empregados e contribuintes individuais, empregadores, vínculos empregatícios e
remunerações.

São necessárias informações de trabalhadores empregados, excluída aquela parcela


dos segurados que não tem direito ao seguro acidente de trabalho. A fonte será a Relação
Anual de Informações Sociais – RAIS e a informação básica a ser tabulada é o número de
vínculos, a fim de que sejam captadas todas as exposições ao risco a que estão sujeitos os
segurados.

As informações de número de vínculos e remuneração média serão tabuladas


anualmente com os detalhamentos: CNAE, CGC/CEI, Unidade da Federação, sexo e idade.

3.2. Sistema Único de Benefícios - SUB


O SUB guarda as informações dos benefícios da Previdência Social, estejam eles
ativos, suspensos ou cessados.

Deste banco de dados serão extraídos os acidentes de trabalho cuja conseqüência


foi incapacidade permanente, morte, incapacidade parcial permanente e incapacidade
temporária. Cada uma dessas situações é medida por uma espécie de benefício acidentária.
Assim, a incapacidade total permanente é expressa pelo número de aposentadorias por
invalidez concedidas (espécie 92), a morte está associada ao número de pensões por morte
(espécie 93), a incapacidade parcial permanente é contabilizada pelo número de auxílios-
acidente concedidos (espécie 94), e a incapacidade temporária é dada pelo número de
auxílios-doença concedidos (espécie 91).
A tabulação que será utilizada neste trabalho será elaborada com os seguintes
detalhamentos: clientela, sexo, idade, Unidade da Federação, espécie de benefício, CNAE,
CGC/CEI e Classificação Internacional de Doenças – CID.

Outro dado importante a ser extraído do SUB é o gasto com pagamento de benefícios
decorrentes de acidentes de trabalho. A obtenção dos gastos com benefícios concedidos não
apresenta problemas e pode ser feita com os mesmos detalhamentos utilizados para a quantidade de
concessões. Entretanto, se desejamos medir o gasto total é preciso considerar os pagamentos dos
benefícios já em estoque.

3.3. Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT

Do sistema CAT serão obtidas as informações do total de acidentes registrados, detalhados


por motivo do acidente (doença, trajeto e típico). A tabulação a ser utilizada neste trabalho será
elaborada com os seguintes detalhamentos: clientela, idade, sexo, Unidade da Federação, CNAE,
CGC/CEI e data do acidente.

3.4. Arrecadação
O sistema de Guias de Recolhimentos da Previdência Social - GRPS reúne
informações sobre o valor arrecadado pelas empresas e entidades equiparadas. Embora não
haja um campo separado que discrimine o valor da contribuição para o SAT, é possível calculá-
lo considerando a alíquota associada a cada código de atividade econômica (1%, 2% ou 3%).

Desta forma, a tabulação realizada fornece o valor total da arrecadação, segundo o mês
de competência, detalhado por CNAE e CGC/CEI a partir do qual será calculado a contribuição para
o SAT.

4. Metodologia de controle do enquadramento por grau de risco

A metodologia ideal é aquela que permite o estabelecimento de valores limite para o


enquadramento das atividades econômicas em cada grau de risco. Desta forma, cada atividade
econômica será avaliada, segundo os indicadores calculados, chegando-se a um diagnóstico
final de enquadramento. No primeiro momento, os resultados obtidos permitirão a correta
classificação das atividades econômicas por risco e, a partir de então, servirão como controle e
rotina para identificação de mudanças de comportamento, incluindo possíveis mudanças de
enquadramento. Como a metodologia proposta tem como objetivo controlar o auto-
enquadramento das empresas nos graus de risco, será utilizado todo o universo de dados
coletados.

4.1. Valores limite para os indicadores por grau de risco


Calculados os indicadores por atividade econômica, é possível obter a média e o
desvio padrão totais e em cada um dos três níveis de graus de risco (leve, médio e grave).
Possíveis distorções nos indicadores, poderão refletir-se no valor das medidas de tendência
central e de dispersão. Desta forma, o cálculo será feito de forma ponderada, considerando o
número de empregados por CNAE como pesos de ponderação.

A análise da função que descreve o comportamento desses indicadores, balizada


pelos valores obtidos para a média e o desvio padrão, permitirá estabelecer as diferenças
estruturais entre os três níveis de grau risco. Teoricamente, a maior média deve estar
associada ao grau de risco grave, a menor ao de risco leve e a intermediária ao de risco médio.
É de se esperar, ainda, que os valores extremos em cada grau de risco possam se sobrepor,
ou seja, os valores mais altos do grau de risco leve podem estar no mesmo patamar que os
mais baixos do grau de risco médio, assim como os mais altos do grau de risco médio podem
ser da mesma ordem de grandeza que os mais baixos do risco grave.

Serão, portanto, estabelecidos valores limite para os indicadores dos graus de risco,
que determinarão qual o enquadramento ideal de um determinado ramo de atividade. Sabe-se
a distância entre esse indicador e a média dos indicadores obtida para as atividades de risco
leve e médio. A partir daí será possível trabalhar com o conceito de variável reduzida
(SPIEGEL, 1979)

xx

onde x é o valor analisado, x é a média e s é o desvio padrão. A grande vantagem dessa


variável é que, por ser abstrata, ou seja, independe das unidades usadas, permite a
comparação entre diferentes distribuições. Assim sendo, pode-se utilizar esse conceito para
comparar a distribuição dos indicadores para os diferentes graus de risco.

Por exemplo, supondo que se pretende verificar se um código de atividade possui grau de
risco leve ou médio, considerando o valor obtido para um indicador de risco, pode-se afirmar que a
atividade será de risco leve se a distância até a média de risco leve for menor que a correspondente
para risco médio. Utilizando o conceito de variável reduzida, essas distâncias podem ser
padronizadas como (MATION, 1983)

x  xl x m  x

l m

onde os índices m e l designam, respectivamente, as medidas para os riscos médio e leve.


Colocando em evidência o valor de x chega-se à expressão

 x m   m xl
x l
l m

onde o valor obtido para x na expressão acima é o valor limite para que uma atividade possa ser
enquadrada como de risco leve. Essa expressão pode ser generalizada para comparações entre os
três graus de risco. Desta forma, o valor limite para classificação de uma atividade como de risco
médio é dado por

 m x g   g xm
x
m  g

A determinação desses valores limite permitirá analisar possíveis distorções de


enquadramento das atividades econômicas por grau de risco.

4.2. Cálculo de um Indicador Único (Iu) para avaliação dos graus de risco
A construção de um indicador único, a partir dos índices de freqüência, de gravidade
e de custo, tem como objetivo permitir o correto enquadramento das atividades econômicas por
grau de risco. Seu resultado não tem um significado concreto de análise, oferecendo apenas
parâmetros para o estabelecimento de uma ordem de classificação e valores limite por grau de
risco.

A ponderação entre os três índices a serem considerados no cálculo do indicador


único deverá ser analisada com cautela, uma vez que não se trata de uma questão trivial. Mais
do que uma simples relação matemática, esse indicador traduz a prioridade na análise dos
acidentes de trabalho. Para efeito de avaliação de enquadramento será calculado um indicador
único que retrate, de forma igualitária, as seguintes variáveis: número de ocorrências de
acidentes de trabalho, gravidade dos acidentes, pagamento de benefícios acidentários e
salário-de-contribuição dos empregados. A primeira variável é dada pelo índice de freqüência,
a segunda é captada pelo índice de gravidade, e as duas últimas demandam uma análise mais
cuidadosa do índice de custo.

Ao contrário dos outros dois indicadores, o índice de custo é sensível a


enquadramentos de grau de risco equivocados, uma vez que a contribuição é determinada em
função da alíquota de 1%, 2% ou 3% conforme o CNAE da empresa. Desta forma, sua
utilização no cálculo do indicador único poderia embutir distorções que, como conseqüência,
poderiam levar a erros de avaliação de enquadramento por grau de risco. O critério a ser
adotado será, portanto, utilizar um índice de custo modificado, que considere no denominador a
contribuição total da empresa, desprezando o grau de risco associado àquela atividade
econômica. Esse índice de custo modificado será, então, uma medida do pagamento de
benefícios acidentários e do salário-de-contribuição dos empregados, sendo expresso pela
relação

Gastos com pagamento de benefícios por acidente do trabalho


I cm  * 100
Contribuição total das empresas

A partir daí, o indicador único será dado pela média aritmética entre o índice de
freqüência, o de gravidade e o de custo modificado.

I f  I g  I cm
Iu 
3

Conforme descrito anteriormente, serão calculados valores limite para esse indicador
único, que permitirá avaliar o enquadramento de cada atividade econômica nos três graus de
risco de acidente de trabalho.
 
5. Periodicidade e divulgação dos resultados
 
A periodicidade de cálculo dos indicadores dos itens 2.1 e 2.2 será anual e realizada
no 3º bimestre de cada ano, em referência ao ano imediatamente anterior, sendo que seus
resultados serão publicados no Diário Oficial da União.

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