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1. Introdução .......................................................................................................... 3
Com tudo isso, deparamos com o estresse em nossas vidas, que apesar de ser tão
antigo quanto o homem, somente em 1992 foi catalogado como mal do século, sendo
enquadrado pela OMS, como doença associada a resultados desastrosos, com várias
alterações orgânicas, debilitando o binómio mente-corpo, sendo um dos principais
motivos de consulta médica e queda de produtividade no trabalho, (ALBERT &
URURAHY, 1997).
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1.1.Objectivos do Trabalho
1.1.1. Objectivo Geral
Analisar e debruçar acerca das doenças causados pelo estresse.
1.1.2. Objectivos Específicos
Conceituar o estresse;
Debruçar acerca dos factores que podem causar as doenças de estresse;
Decifrar cada doença causada pelo estresse.
1.2.Metodologias
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2. Revisão da Literatura
2.1.Estresse
Foi Hans Selye, que em 1926, utilizou este termo pela primeira vez, definindo o
estresse como “um conjunto de reacções que o organismo desenvolve ao ser submetido
a uma situação que exige esforço para adaptação”, e estressor “é todo agente ou
demanda que evoca reacção de estresse, seja de natureza física, mental ou emocional”,
(apud CARVALHO & SERAFIM, 2002).
“A palavra estresse, com esse sentido, designa o total de todos os efeitos não
específicos de factores (actividade normal, agentes produtores de doenças,
drogas, etc.) que podem agir sobre o corpo. Esses agentes são denominados
stressores quando tratamos de sua característica de produzir estresse”, (apud
COSTA, LIMA e ALMEIDA, 2003).
Neste sentido SILVA e MARCHI (apud SILVA, 2002), afirmam que o estresse
é um estado intermediário entre saúde e doença, um estado durante o qual o corpo luta
contra o agente causador da doença.
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2.1.1. Fontes do Estresse
Para CARVALHO e SERAFIM (2002, p. 35), como factores internos podem ser
citados a relação do indivíduo com o meio em que vive, como enfrenta as dificuldades e
mudanças no trabalho, suas limitações. Nesse sentido, a necessidade de controlos
externos pode gerar, no indivíduo, alterações no seu estado emocional. O seu modo de
ver e pensar vai exercer grande influência no seu desenvolvimento pessoal e
profissional. Isto pode levar o indivíduo a um desgaste emocional.
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A associação entre os estímulos internos e externos, além das estratégias de
enfrentamento do indivíduo, vai determinar se ele vai desenvolver estresse excessivo ou
não. A interpretação inadequada dada aos eventos é um dos principais factores
contribuintes para o desenvolvimento do estresse excessivo. No entanto alguns
acontecimentos são intrinsecamente estressantes, tais como calor, frio, fome e dor,
(EVERLY apud MALAGRIS e FIORITO, 2006).
Com isso, um estímulo, que pode ser tanto do ambiente externo e ou interno,
actua no psiquismo da pessoa, activando emoções, como medo, raiva, ambição, culpa e
outros, desencadeando uma reacção do sistema nervoso e glandular, com
consequências, principalmente, ao nível físico. Para ROCHA & GLIMA (2000), os
estímulos são recebidos pelo cérebro, através dos sentidos, sendo as demandas cerebrais
processadas, ao nível do córtex, e há a activação dos aferentes, de origem externo e
proprioceptivos que atravessam o mesencéfalo e o Sistema Límbico e são recebidos
pelo tálamo, o qual através de neurónios monoaminérgicos e de neurotransmissores,
como a adrenalina, dopa mina e semitónica, envia as informações recebidas para o
hipotálamo, o qual sintetiza os hormônios responsáveis pela liberação e inibição de
outros hormônios.
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2.1.3. Mecanismos de Sintomas do Estresse
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2.1.4. Estímulos Estressores
Segundo SADIR, BIGNOTTO e LIPP (2010), o estresse pode gerar uma reacção
patológica, o que pode ser uma disfunção que leva a distúrbios passageiros ou a doenças
graves. No mínimo agrava as doenças já existentes e pode desencadear aquelas as quais
a pessoa é geneticamente predisposta, que passa a ser caso de tratamento médico.
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quadros neuróticos pós-traumáticos, síndromes paranóicos, desequilíbrio
osteomusculares ligados ou lesões por esforços repetitivos, alcoolismo e uso de outras
drogas ilícitas.
Para combater o estresse é preciso aprender a lidar com ele de maneira que possa
controlar as preocupações e ansiedades, equilibrando o organismo. Um dos principais
meios para combater o estresse é exercitar-se, está comprovado que quando se exercita,
a mente passa a ter pensamentos positivos, pois a prática desportiva libera endorfina,
substância química capaz de estimular o bom humor. Os exercícios físicos estimulam a
circulação sanguínea e melhoram a oxigenação do cérebro. Outros aspectos que
auxiliam o combate ao estresse são: Obter hábitos alimentares saudáveis dedicar-se ao
lazer, hobbies como a leitura, relaxamento e meditação, (TAVARES et al 2007).
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que pode causar fadiga está ligado a condições de trabalho como demasia e pressão no
trabalho, falta de autonomia, falta de reconhecimento do seu desempenho e mudança no
processo de trabalho, (OLIVEIRA et al, 2010).
Para o autor SILVA (2010), o distúrbio do sono pode ser dividido em 4 etapas:
Os autores afirmam que não existem explicações para essas perguntas. Médicos
e pesquisadores que estudam essa doença apresenta controvérsias quanto a sua
classificação.
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Por não ter nitidez em seus sintomas, a depressão requer um tratamento
especializado e psicológico, pois atinge o humor em diferentes níveis trazendo impacto
na disposição, ânimo, qualidade de vida, expectativa de vida, comportamento e
delimitações no funcionamento do organismo, (SILVA, 2010).
Estudiosos apontam que 20% das mulheres são mais afectadas, enquanto os
homens são de 8 a 12% os casos de transtornos causados pela depressão na vida. Apesar
de grandes quantidades, somente 20% a 25% que possuem sintomas de depressão
recebe atenção médica e psicológica adequada, (SILVA, 2010).
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2.2.5. Hipertensão
Para SILVA (2010), este termo quer dizer Burn (queimar) e Out (fora), ou seja,
perca de energia, reacções físicas e emocionais, e sua característica é um
comportamento agressivo. Essa síndrome é muito parecida com o estresse, mas não
deve ser confundida, pois a síndrome de BurNout possui um risco maior. Essa síndrome
pode aparecer em qualquer profissional e são mais comuns em trabalhadores que
praticam actividades que requer responsabilidade para com outra pessoa, seja por sua
vida ou seu desenvolvimento.
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2.2.7. Disritmias Cerebrais
Nosso sistema nervoso funciona como uma rede eléctrica, tendo como sua
central o cérebro, que emite ordens ou recebe informações através de nervos motores ou
sensitivos, que funcionam como se fossem fios da rede. As disritmias seriam focos no
cérebro, que emitem descargas eléctricas sem finalidade lógica. Quando intensas e
graves, são as epilepsias, que não controladas, provocam convulsões, (CARDOSO,
2001).
Para esse autor, as pessoas portadoras desse problema são hiperativas, podem ter
uma inteligência aguçada, geralmente são emotivas e têm tendência a explosões
emocionais. São os famosos “pavios curtos”. Os distúrbios de sono também são
frequentes. O diagnóstico, geralmente, é feito através de um eletroencefalograma e nem
sempre as disritmias precisam de tratamento medicamentoso.
2.2.8. Alcoolismo
É uma síndrome que, mesmo com o desaparecimento dos agravos orgânicos que
resultaram de acidentes ou doenças, faz a pessoa continuar sentido os sintomas e
impossibilitando seu retorno ao trabalho, (ROCHA & GLIMA, 2000).
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3. Considerações Finais
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4. Referências Bibliográficas
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OLIVEIRA, Juliana Roman dos Santos et al. Fadiga no trabalho: Como o
psicólogo pode actuar? Bauru, 2010.
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