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Estemasia Lázaro
Objectivos do Trabalho..........................................................................................................................4
Objectivo Geral......................................................................................................................................4
Objectivos Específicos...........................................................................................................................4
Metodologias..........................................................................................................................................4
Revisão de Literatura..............................................................................................................................5
Princípios Fundamentais........................................................................................................................6
Estado de Direito....................................................................................................................................6
Democracia............................................................................................................................................7
Estado Laico...........................................................................................................................................7
Princípio da Igualdade............................................................................................................................7
Princípio da Universalidade...................................................................................................................8
Conclusão.............................................................................................................................................13
Bibliografia..........................................................................................................................................14
1. Introdução
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A Constituição da República de Moçambique é o documento que estabelece a forma
de organização e funcionamento do Estado bem como reconhece os direitos, deveres e
liberdades fundamentais dos cidadãos. A Constituição é a lei fundamental do nosso Estado e
serve como base de todas as leis que existem em Moçambique.
Que o poder judicial tem, por excelência, a tarefa de zelar pelos direitos dos cidadãos,
sob diferentes mecanismos, não restam dúvidas. Afinal, Moçambique é um Estado de Direito
e, por conseguinte, está consagrado, pelo menos em termos formais, a separação e
independência dos poderes donde se extrai o poder judicial com atribuições próprias.
Portanto, o problema aqui não é este, o de saber se existe um poder judicial e quais são,
efectivamente, as suas funções, pois estas estão expressamente consagradas na Constituição
da República de Moçambique (CRM).
Segundo FELIPA DOS REIS (2010, p. 57), a metodologia pode ser considerada como
um sistema de técnicas, métodos e procedimentos utilizados para a realização de uma
pesquisa.
Por outro lado segundo LAKATOS & MARCONI (2006), sobre a pesquisa científica,
é um procedimento sistemático, que são baseados em pensamentos lógicos que faz com que
encontra-se soluções para tais problemas expostos pela pesquisa, tem como caminho conhecer
a realidade e descobrir verdades parciais.
2. Revisão de Literatura
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2.1. Compreensão dos Direitos Fundamentais
Império da lei como expressão da vontade geral; todos os actos do Estado são
limitados pela lei;
Divisão dos poderes: legislativo, executivo e judicial;
Direitos e liberdades fundamentais;
Garantia jurídica formal e efectiva realização.
Artigo 2
(Soberania e Legalidade)
3. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade.
Neste artigo está consagrado que todos os actos do Estado devem cumprir com a
Constituição da República bem coma as leis.
2.1.3. Democracia
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A República de Moçambique é uma democracia. Isto quer dizer que, é dirigido pelo
povo. É uma democracia representativa, significa que o povo exerce o seu poder através de
representantes eleitos por ele. A democracia como princípio fundamental da República de
Moçambique explicámos intensivamente na nossa outra brochura sobre: “Estrutura do Estado
e democracia em Moçambique”.
Artigo 12
(Estado laico)
1. A República de Moçambique é um Estado laico.
2. A laicidade assenta na separação entre o Estado e as confissões religiosas.
3. As confissões religiosas são livres na sua organização e no exercício das suas funções de culto e
devem conformar-se com as leis do Estado.
4. O Estado reconhece e valoriza as actividades das confissões religiosas visando promover um clima de
entendimento, tolerância, paz e o reforço da unidade nacional, o bem estar espiritual e material dos
cidadãos e desenvolvimento económico e social.
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da igualdade surge-nos como um princípio estruturante ou conformador das ordens jurídicas
no constitucionalismo moderno e vem proclamado como um valor fundamental não só pelas
Constituições dos diferentes países, mas também pela Declaração Universal dos Direitos do
Homem.
Segundo JORGE MIRANDA, todos quanto fazem parte da comunidade política fazem
parte da comunidade jurídica e são igualmente titulares dos direitos e deveres aí consagrados.
É assim também com os direitos fundamentais, estes têm ou podem ter por sujeitos todas as
pessoas integradas na comunidade política.
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3.1. Liberdades de Expressão e Informação
Contra este direito vai a proibição de exprimir as próprias opiniões. Também contra a
lei é quando alguém está sendo condenado porque ele tinha a coragem de manifestar as suas
ideias. A liberdade de expressão tem limites nos direitos dos outros. Há, no entanto, actos que
a lei pune como calúnia ou difamação.
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ou situações do titular do direito fundamental relacionados com a personalidade ou exigências
derivadas da autodeterminação sobre a sua espera pessoal ou da sua integração social, tal
como acontece com o direito à vida, ao desenvolvimento da personalidade, ao trabalho e outra
infinidade de situações.
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manifestações contra a própria vontade, o direito à greve o de não aderir à greve e a liberdade
de associação a liberdade negativa de associação.
A partir da CRM, o legislador constituinte fixou a força jurídica dos preceitos relativos
aos direitos, liberdades e garantias individuais, determinando que o próprio legislador
encontra-se vinculado, para além do dever de actuar no sentido da concretização dos direitos
fundamentais, à proibição de editar normas que atentem contra o sentido e finalidade das
normas consagradoras de direitos fundamentais. Os direitos fundamentais são, nos termos do
artigo 56 da CRM, de aplicação imediata e vinculam quer ao Estado quer aos particulares.
Decorre daqui que todos os poderes públicos estão proibidos de ingerência não
legalmente autorizadas na esfera dos direitos fundamentais dos cidadãos, salvas as situações
tipificadas na lei.
Não encontrou-se nela, como se passa com os direitos, liberdades e garantias (aos
quais VIEIRA DE ANDRADE chama de direitos subjectivos plenos), um conteúdo
determinado ou determinável que permita aos seus titulares a exigência directa do respectivo
cumprimento (conforme resulta do art. 56 da CRM). Diferentemente de Moçambique, em
Portugal, isto não implica, no entanto, que não possa lançar-se mão de recursos judiciais,
tendo em linha de conta que existe uma vinculação jurídica dos poderes públicos e, em
especial, do legislador aos preceitos constitucionais relativos aos direitos sociais e, como
corolário, através do mecanismo da fiscalização abstracta da inconstitucionalidade por
omissão, pode assegurar-se protecção jurídico-constitucional aos direitos sociais.
4. Conclusão
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Com a presente pesquisa conclui-se que a Constituição da República de Moçambique
é o documento que estabelece a forma de organização e funcionamento do Estado bem como
reconhece os direitos, deveres e liberdades fundamentais dos cidadãos. A Constituição é a lei
fundamental do nosso Estado e serve como base de todas as leis que existem em
Moçambique.
No que concerne a este trabalho em destaque teve como meta divulgar e informar os
demais pesquisadores que a Constituição da Republica de Moçambique (C.R.M) foi aprovada
no dia 22 de Dezembro de 2004. Tratará dos princípios bem como dos direitos e liberdades
fundamentais dos cidadãos. Pretendeu-se que este trabalho seja um instrumento importante
para que a sociedade conheça e saibam defender os seus interesses e direitos.
5. Bibliografia
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CANOTILHO, J.J. Gomes; Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 5.ª Edição,
Almedina, Coimbra.
DOS REIS, Felipa Lopes; Como Elaborar uma Dissertação de Mestrado segundo Bolonha,
2.ª Edição, PACTOR, 2010.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. Fundamentos da Metodologia Científica. 6 ª Ed. SP:
Atlas, 2006.
MIRANDA, Jorge; Manual de Direito Constitucional, Tomo IV, 4.ª Edição, Coimbra
Editora, 2008.
PEREIRA, Cícero Rufino; Efectividade dos Direitos humanos Trabalhistas, Editora LTR,
São Paulo, 2007.
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