Metodologias .................................................................................................................... 6
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1. Introdução
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1.1. Objectivos do Trabalho
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
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1.2. Metodologias
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2. Revisão da Literatura
BENTO (2012, p.1), fundamenta que a revisão da literatura é uma parte vital do
processo de investigação. Aquela envolve localizar, analisar, sintetizar e interpretar a
investigação prévia (revistas científicas, livros, atas de congressos, resumos, etc.)
relacionada com a sua área de estudo; é, então, uma análise bibliográfica
pormenorizada, referente aos trabalhos já publicados sobre o tema. Então, nesta
pesquisa a revisão da literatura refere-se a fundamentação teórica adoptada para tratar o
tema e o problema da pesquisa. A partir do levantamento da literatura já publicada sobre
o tema e temas afins, permitiu fazer o mapeamento daqueles que são os aspectos mais
relevantes para traçar o quadro teórico que possibilitou a estruturação conceitual que
deu sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.
Se, antes, Educação a Distância (EaD) podia ser caracterizada como o sistema
educacional onde há total separação física entre professor e aluno (em contraposição
com a Educação Presencial), hoje, a fronteira entre Educação a Distancia e Educação
Presencial encontra-se cada vez menos nítida.
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Conforme e de acordo com o Artigo 20 da Lei do Sistema Nacional de Educação
de Moçambique (Lei 18/2018 de 28 de Dezembro), a Educação à Distância é uma
modalidade de educação essencialmente não presencial contemplada no subsistema
nacional de Educação de Geral, Educação de Adultos, Superior e Formação de
Professores. Sendo assim e propósito de seu conceito, SPANHOL (1999, p. 56) define a
Internet como:
Um dos desafios que se coloca aos países que adoptam a EaD como estratégia
para o desenvolvimento político, económico e sociocultural é a união dos esforços para
sua institucionalização. No entanto, infelizmente, esse princípio, na maioria das
organizações educacionais, de acordo com MOORE & KERASLEY (2007), tem se
mostrado muito inseguro a respeito da introdução de novos subsistemas organizacionais
e pedagógicos voltados a essa modalidade de educação.
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PAUL (2015), sublinha que uma EaD eficaz requer uma revisão não somente
das práticas de ensino e aprendizagem e das políticas académicas, mas também de todos
os serviços que as instituições provêem para os alunos. Nesse contexto, quando uma
organização adopta uma abordagem sistémica para a EaD, de acordo com MOORE e
KEARSLEY (2007), haverá um impacto nos professores, nos alunos, nos
administradores e nos formuladores de políticas; e mudanças significativas no modo
como a educação são conceptualizadas, financiada, elaborada e transmitidas.
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No período colonial, o ensino estava organizado em dois subsistemas de ensino:
ensino oficial e ensino rudimentar. “Enquanto o primeiro estava destinado aos filhos dos
colonos ou assimilados, permitindo assim ao aluno prosseguir os seus estudos até ao
ensino superior”, (MAZULA, 1995, p. 79), o ensino indígena desenvolvia-se nas
regiões rurais e escolas das missões, controladas pela igreja. O conteúdo do ensino
indígena, de acordo com GOMÉZ (1999), era altamente religioso, com grande parte dos
horários preenchida pela aprendizagem da doutrina católica; e os conteúdos, quando
existiam, tinham referência conceitual e cultural portuguesa.
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É importante referir que o fechamento das transferências de valores em divisas,
para além de estar associado à crise dos finais dos anos 1970 e início da década 1980,
também esteve relacionado à ideologia socialista adoptada pelo país. Ou seja, uma vez
que Moçambique seguia um regime socialista seria muito difícil o Estado moçambicano
continuar com as despesas, visto que grande parte dos recursos provenientes dos países
socialistas não era capaz de dar vazão aos problemas que o país enfrentava no momento,
(MOMBASSA, 2013). Portanto, em cumprimento às orientações saídas do Terceiro
Congresso, ainda de acordo com MOMBASSA, foi criado o Departamento de Ensino a
Distância (DED), vinculado ao Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação
(INDE).
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3.1.2. Educação Online
Comunicação uma um, ou dito de outra forma, comunicação entre uma e outra
pessoa, como é o caso da comunicação via correio electrónico que até pode ter
uma mensagem enviada para muitas pessoas desde que exista uma lista
específica para tal fim, mas sua concepção é a mesma da correspondência
tradicional, portanto existe uma pessoa que remete a informação e outra que a
recebe.
Comunicação de um para muitos, ou seja, de uma pessoa para muitas pessoas,
como ocorre no uso de fóruns de discussão, nos quais existe um mediador e
todos que têm acesso ao fórum, enxergam as intervenções e fazem suas
colocações
Comunicação de muitas pessoas para muitas pessoas, ou comunicação
estelar, que pode ocorrer na construção colaborativa de um site ou na criação de
um grupo virtual, como é o caso das comunidades colaborativas em que todos
participam da criação e desenvolvimento da própria comunidade.
3.1.3. Aprender Online e Importância do Ensino “Online” Na Promoção da
Educação Em Moçambique
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Com o uso de ambientes virtuais de aprendizagem redefine-se o papel do
professor que finalmente pode compreender a importância de ser parceiro de seus
alunos e escritor de suas ideias e propostas, aquele que navega junto com os alunos,
apontando as possibilidades dos novos caminhos sem a preocupação de
ter experimentado passar por eles algum dia.
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4. Considerações Finais
De frisar que como as aulas escolhidas são online, o aluno tem a flexibilidade de
estudar de onde quiser, desde que tenha acesso à internet para visualizar o conteúdo
disponibilizado pelo professor.
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5. Referências Bibliográficas
LEVY, Pierre (2001). O Que é Virtual? Traduzido por Paulo Neves. São Paulo:
Editora 34.
MAIA, C.; MATTAR, J. Abc da EaD: educação a distância hoje. São Paulo:
Perarson Prentice Hall, 2007
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MOÇAMBIQUE. Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. Plano
Estratégico de Educação e Cultura 2006-2010/11. Maputo: MINED, 2010b.
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RODNEY, V. Como a Europa Subdesenvolveu a África. Tradução Edgar
Valles. Lisboa: Seara Nova, 1975.
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