Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
ENERGIA E RESSONÂNCIA
E P = 21 kx 2
Por outro lado, a mola não tem energia cinética porque é uma mola ideal que,
além de obedecer a lei de Hooke, tem massa desprezível. Assim, a energia cinética do
sistema está no corpo de massa m e se v representa o módulo da sua velocidade,
temos:
E C = 21 mv 2
x( t ) = A cos ωt
e
v( t ) = −Aωsen ωt
E P = 21 kA 2 cos 2 ω t
e
E C = 21 kA 2 sen 2 ωt
Além disso, da Trigonometria, sabemos que:
sen 2 ωt + cos 2 ωt = 1
de modo que a soma da energia cinética com a energia potencial elástica, isto é, a
energia mecânica total do sistema corpo-mola, fica:
E = 21 kA 2
Exercício 2
Exercício 3
Um corpo com massa de 2 kg oscila sobre uma mesa horizontal, sem atrito,
preso a uma mola horizontal com constante elástica de 200 N/m. A amplitude das
oscilações é de 10 cm. A partir desses dados, calcule (a) a energia cinética máxima do
corpo e (b) a energia potencial elástica máxima da mola.
Exercício 4
Um bloco preso a uma mola e apoiado sobre uma superfície horizontal sem
atrito tem um MHS com amplitude de 0,5 m ao redor do ponto 0 de equilíbrio (Fig.3).
Exercício 5
Energia Média
Definimos o valor médio de uma função f(x) no intervalo que vai de x 1 até x2
pela expressão:
1 x2
f ( x) =
x 2 − x1 ∫
x1
f ( x ) dx
1 T kA 2 1 T
EC (t) =
T ∫ 0
E C ( t ) dt =
2
T
∫
0
sen 2 ωt dt
t sen 2ωt
∫ sen
2
ωt dt = −
2 4ω
segue-se que:
t =T
1 T 1 t sen 2ωt 1
T ∫
0
sen 2 ωt dt =
T 2
−
4ω t =0
=
2
kA 2
E C (t ) =
4
kA 2
E P (t ) =
4
Exercício 6
kA 2
EP (x) =
6
de modo que:
E
EP (x) =
3
EP ( x) ≠ EP (t)
F = bv n (b constante, n = 1, 2, 3 ...)
F = bv (b constante)
d2 x dx
m 2
= − kx − b
dt dt
x( t ) = Ae −bt / 2m cos( ωt + δ)
com:
2
b
ω= ω02 −
2m
g
ω0 =
L
e
k
ω0 =
m
x( t ) = Λ( t ) cos( ωt + δ)
com:
Λ( t ) = Ae −bt / 2m
Exercício 7
Λ( t ) = Λ1 e −bt / 2m
IV. Ressonância
V. Experimento de Ressonância
Exercício 8
Oscilações Naturais
k
ω0 =
m
e
ω0
f =
2π
Se o corpo não é forçado por qualquer outro agente externo além da força da
mola, ele só pode oscilar com a freqüência f. Por isso, esta freqüência é chamada
freqüência natural ou freqüência própria de oscilação desse corpo preso a essa mola.
Oscilações Forçadas
Agora, vamos considerar que, sobre o corpo preso na mola, atua, além das
forças já discutidas, uma força externa que varia periodicamente no tempo com uma
freqüência angular ω (Fig.9).
Fe = F0 cos ωt
Por efeito dessa força externa, o corpo desenvolve oscilações forçadas com
freqüência angular ω. A elongação do movimento oscilatório forçado, como função do
tempo, pode ser escrita:
x( t ) = A cos ( ωt − φ)
v( t ) = −Aωsen ( ωt − φ)
e
a( t ) = −Aω2 cos ( ωt − φ)
ma = − kx − bv + Fe
em que − kx representa o módulo (e o sentido) da força exercida pela mola (força
restauradora) e − bv representa o módulo (e o sentido) da força de atrito. Aqui
tomamos o módulo da força de atrito como sendo proporcional ao módulo da
velocidade do corpo. Isto é verdade, de modo geral, para corpos que se movimentam
em um fluido com velocidades de módulos pequenos.
Dividindo os termos da expressão acima pela massa do corpo, lembrando que
ω0 = k/m e escrevendo γ = b/2m, obtemos:
2
Fe
a = −ω02 x − 2γ v +
m
F
− Aω2 cos ( ωt − φ ) = − ω02 A cos ( ωt − φ ) + 2γAω sen ( ωt − φ ) + 0 cos ωt
m
sen α = cos (α − 21 π)
vem:
F
A( ω02 − ω2 ) cos ( ωt − φ ) = 2γAωcos [( ωt − φ ) − 21 π] + 0 cos ωt
m
F0
m
A=
( ω 02 − ω 2 ) 2 + 4 γ 2 ω 2
Por outro lado, quanto menor o atrito, isto é, quanto menor a constante de
amortecimento γ, tanto mais próximos estão os valores de ω e ω0 para que a amplitude
das oscilações alcance o valor máximo.
Além disso, dada a freqüência angular ω, a amplitude das oscilações forçadas
será tanto maior também quanto menor o atrito. Por isso, na ressonância, não se pode
desprezar o atrito do sistema, mesmo que ele seja pequeno. Caso contrário, a
amplitude máxima tende ao infinito e, na verdade, antes disso, o sistema já estaria
destruído.