Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Métodos de Iniciação
Área de Docência II
2020/2021
Abstract: Learning a musical instrumental are a complex experience that forces the brain
to composse and processing information from several senses. The learn of a musical
instrument envolves a great challenge so much of a tecnique or musical view. In this
challenge that is learning, the teacher have very important role, being him a principal
broker of motivation. The teacher must give the exemple, building strategies to overcome
the baries that he find along the route and encourage, mainly in a student musical audition.
[Escreva aqui] 1
Introdução
[Escreva aqui] 2
Índice
Princípios Orientadores ...................................................................................................................... 5
Recursos didáticos de apoio ao Ensino da Percussão, 2º e 3º ciclo: ...................................................... 6
Metodologia de Estudo........................................................................................................................ 7
Organização de uma aula de percussão ................................................................................................. 9
[Escreva aqui] 3
Índice de Figuras
Figura 1- Baquetas de percussão....................................................................................................6
Figura 2- Metrónomo digital..........................................................................................................6
Figura 3- Practice Pad...................................................................................................................6
Figura 4- Practice Pad...................................................................................................................6
Figura 5- Tonara.............................................................................................................................6
Figura 6- Sticking escala de Mi bemol maior.................................................................................8
Figura 7- Notação da escala de Mi bemol maior.............................................................................8
Figura 8- Sticking escala ½ tom/ tom.............................................................................................8
Figura 9- Drum Corps On Parade………………………………………………………………..17
Figura 10- Nomenclatura usada pelo compositor.........................................................................18
Figura 11- Início 1º Andamento....................................................................................................18
Figura 12- Início 2º Andamento....................................................................................................18
Figura 13- Início 3º Andamento....................................................................................................19
Figura 14- Representação do efeito de ressalto.............................................................................20
Figura 15- 2º Andamento (fox trot)..............................................................................................20
Figura 16- 2º Andamento (fox trot)..............................................................................................21
Figura 17- Disposição dos instrumentos......................................................................................22
Figura 18- Passagem inicial da repetição.....................................................................................23
Figura 19- Uso dos cabos das baquetas como forma de executar o instrumento, sendo necessário
um maior cuidado de forma a manter o som equilibrado e coerente............................................23
Figura 20- Início da obra..............................................................................................................24
Figura 21- Efeito de “Eco”...........................................................................................................24
Figura 22- Exemplo ilustrativo de independência entre mão esquerda e mão direita..................25
Figura 23- Parte coral da obra.......................................................................................................26
Figura 24- Distingue entre melodia e acompanhamento. Uso de diferentes abafamentos, como
anteriormente referido (slide dampening).....................................................................................27
Figura 25- Slide Dampening.........................................................................................................28
Figura 26- Dampening…………………………………………………………………………..28
Figura 27- Disposição dos instrumentos.......................................................................................29
Figura 28- Início da obra Rondo...................................................................................................30
Figura 29- Mudança de compasso presente na obra.....................................................................30
Figura 30- Uso de diferentes métricas em simultâneo..................................................................30
Figura 31- Ilustração do que é a melodia da obra, ou seja, aquilo que deverá ser mais presente.30
[Escreva aqui] 4
Princípios Orientadores
[Escreva aqui] 5
Recursos didáticos de apoio ao Ensino da Percussão, 2º e 3º ciclo:
• Baquetas;
• Metrónomo;
• Plataforma digital monotorização de estudo- Tonara1;
• Practice Pad2;
• Aplicações de apoio ao estudo.
Figura 5- Tonara
1
Tonara é uma plataforma digital que ajuda os professores a planear as suas aulas, de modo a motivar os seus alunos, estipulando
metas para alcançar os objetivos desejados, fazer partilha de gravações e praticar o instrumento como se o aluno tivesse a completar
um nível de um jogo.
2
Objeto circular e silencioso, feito à base de borracha e com um ressalto semelhante ao de uma pele. Tem como propósito auxiliar
os percussionistas na sua prática diária, principalmente quando estes não possuem condições para ter instrumentos musicais em
casa.
[Escreva aqui] 6
Metodologia de Estudo
Esta proposta para uma metodologia de estudo, tem como fundamento o uso de
estratégias para aumentar as capacidades cognitivas e musicais do aluno, como também
o desenvolvimento da autoeficácia, autorregulação e otimização do estudo da
performance musical. Como percussionistas, pessoas que tocam um ou mais instrumentos
batidos, agitados ou raspados, temos a dificuldade em conseguir dominar com facilidade
todos os instrumentos de percussão. Dentro de todos, os que são tocados com maior
regularidade é a marimba, vibrafone, caixa de rufo, pratos e bombo de concerto, tímpanos,
multipercussões, acessórios e outros instrumentos mais usados na música latina como
congas, bongós e cowbell. Devido a esta extensa variedade surge a pergunta, por qual
destes instrumentos devemos começar? Quais são os instrumentos que devemos de
trabalhar do 1º ao 5º grau? Possivelmente o instrumento que é o mais aconselhável para
começar o estudo da percussão será a caixa de rufo, visto ser um instrumento sem grandes
dificuldades de execução e proporcionar diferentes bases técnicas para os restantes
instrumentos. Com este instrumento o professor pode transmitir as bases de execução de
todos ou quase todos os instrumentos de percussão. Começando por ensinar a pegar nas
baquetas, coordenar pequenos movimentos alternados e dar a conhecer os movimentos
básicos para a execução do instrumento de percussão, up stroke3, down stroke4, full
stroke5 e tap stroke6. De seguida o professor irá inserir os rudimentos como auxílio à
prática e domínio dos conceitos técnicos dos restantes instrumentos. A seguir a
aprendizagem deste instrumento, possivelmente, o que seria mais sensato de aprender
devido à sua extensão e versatilidade seria a marimba. Na marimba, o aluno pode começar
por aplicar os diferentes conceitos aprendidos na caixa de rufo durante a execução do seu
reportório. Vamos começar por reparar na execução de uma escala. Por exemplo, se o
aluno precisar de executar a escala de Mi bemol Maior, poderá recorrer à técnica de golpe
de duplas (double stroke7), deixando uma mão nas laminas cromáticas e a mão oposta nas
laminas diatónicas, tal como mostra a figura 6.
3
Movimento para cima.
4
Movimento para baixo.
5
Movimento completo.
6
Movimento curto, encostado à pele.
7
Dois toques com a mesma baqueta.
[Escreva aqui] 7
Figura 6- Sticking escala de Mi bemol maior Figura 7- Notação da escala de Mi bemol maior
Outro exemplo é a execução da escala meio tom/ tom. Na execução desta escala
o aluno pode praticar a paradidle8 ao longo de toda a extensão do instrumento, como
podemos observar no exemplo abaixo.
8
Movimento de alternada-dupla. Direita, Esquerda, Direita, Direita ou Esquerda, Direita, Esquerda,
Esquerda
[Escreva aqui] 8
peças ou métodos que poderão trabalhar ambos os aspetos. Na minha opinião seria
favorável que todos alunos começassem inicialmente por ganhar uma maior consciência
em relação à técnica, de modo a auxiliar na execução das peças e fomentar uma postura
adequada perante o instrumento.
[Escreva aqui] 9
Objetivos educativos fundamentais
Estes objetivos são uma proposta para este ciclo de estudos. É importante que o
professor utilize todos os recursos e estratégias de modo a dotar o aluno de ferramentas
para construir as suas próprias aprendizagens. Espera-se desenvolver capacidades no
aluno de autorregulação e otimização do seu estudo. A proposta de programa
instrumental apresentada neste trabalho tem como finalidade apresentar os objetivos,
conceitos e competências gerais da disciplina de percussão necessários para concluir o
curso básico do ensino de música. Este programa de cariz mais didático, foi elaborado a
pensar no desenvolvimento interpretativo, técnico e estilístico do aluno para os
diferentes instrumentos da área de percussão. Procura estabelecer níveis mínimos,
podendo o repertório em si ser adaptado a cada aluno, tendo em conta a diversidade que
o professor encontra nas salas de aula. Para incentivar e elevar os níveis motivacionais
nestas idades, o professor pode optar por estilos que os alunos mais se identifiquem,
contribuindo assim para o desenvolvimento da sua identidade como interprete. De
forma que estes se possam sentir mais realizados nos diferentes instrumentos e possam
usufruir não só das aprendizagens relacionadas aos conceitos, mas também que esta
aprendizagem seja prazerosa e estes possam ter fruição musical. No entanto deve ter em
consideração os objetivos do projeto educativo e do contexto escolar onde se insere.
Objetivos Gerais
[Escreva aqui] 10
Objetivos Específicos
Competências a Desenvolver
9
Termo atribuído à escolha da coordenação de movimentos, usado durante o aprofundamento de uma obra.
[Escreva aqui] 11
diagnosticar problemas e resolvê-los. Os recursos e as propostas apresentadas poderão
ser substituídos por métodos e ou obras semelhantes.
Compositor/Autor Métodos
Marimba Nebodja Zivkovick Funny mallets
Garwood Whaley Primary Handbook for mallets
Vibrafone E. Sejourné Les claviers parcourent le monde Vol I
Morris Goldenberg Modern School for Xylofone, Vibrafone and
Marimba
J. Delécluse Complete Méthode pour vibraphone
Caixa Mitchel Peters Elementary snare drum
Dexterity
Sigfried Fink Studies for Snare Drum
Tímpanos Richard Hockrainer Etude fur timpani – vol I
Multipercussão/Bateria R Joel Rothman on Delp Multi- pitch rhytms
Play rock and roll drums
[Escreva aqui] 12
Proposta Didática para Conclusão do Segundo Ciclo (1º e 2º grau)
[Escreva aqui] 13
Recursos Didáticos Para o Terceiro Ciclo (Do 3º ao 5º Grau)
Compositor/Autor Métodos
Marimba Bart Quartier 20 Children Song
L.H. Stevens Methóde of movement for Marimba
Mark Ford Marimba Études
James Moyer Four Mallet Methóde for Marimba
Vibrafone E. Sejourné Les claviers parcourent le monde Vol II
19 Études Musicales Pour Vibrafone
David Friedman Dampening and pedaling
Caixa Mitchel Peters Dexterity
Intermediate Studies for snare Drum
G.L. Stone Stick Control
Charles Wilcoxon 150 Rudimental solos
Modern Rudimental Swing Solos For the
Advanced drummer
Tímpanos Richard Hockrainer Etude fur timpani – vol I/vol II
Mitchel Peters Fundamental Solos For Timpani
Saul Goodman The Tunefull Timpanist
Multipercussão/Bateria Ron Delp Multi- pitch rhytms
Morris Goldenberg Studies in solo Percussion
Joel Rhothman Play rock and roll drums
Jackson Drumming from Top to Bottom
C, watts and M. Udow The comtemporany percussionist
[Escreva aqui] 14
Proposta Didática para Conclusão do Terceiro Ciclo
[Escreva aqui] 15
Multipercussão Mitchel Peters Rondo Noção de set-up e espaço; Controlo de
movimento alternado e duplo; Controlo e
equilíbrio dos vários timbres agudo e grave;
Domínio de efeitos Domínio de Polirritmias;
Independência e coordenação dos membros
superiores
[Escreva aqui] 16
Breve Análise de Reportório para Conclusão do 3º Ciclo
Caixa:
No entanto usa uma nomenclatura específica do seu autor, que poderá ser um
obstáculo na fase inicial do seu estudo.
[Escreva aqui] 17
Figura 10 Nomenclatura usada pelo compositor
• Cretan Dance:
• Fox Trot:
[Escreva aqui] 18
Figura 12- Inicio 2º Andamento
Neste andamento começamos por usar a mão direita no Rim (Parte metálica do
instrumento em redor da pele) e mão esquerda no centro do instrumento, mas desta vez
executado com uma vassoura e não com uma baqueta. No entanto, durante o andamento
aparecem outros efeitos sonoros, como tocar na pela, mas mais junto ao Rim, raspar com
a baqueta no Rim ou deslizar com a vassoura na pele.
• Fandango.
No último andamento temos outra vez o som de baqueta com baqueta, a execução
“normal” do instrumento, ou seja, baqueta no centro da pele. Temos também um efeito
novo na obra, que consiste em pousar uma das baquetas em cima do Rim e da pele, para
que seja possível que a outra baqueta toque na primeira, de forma a aproveitar o ressalto
da pele e assim fazer quase como um tremolo apenas com uma mão, enquanto a outra
mão toca uma melodia.
[Escreva aqui] 19
Figura 14- Representação do efeito de ressalto
Obra complexa a nível da coordenação motora, obrigando o uso das duas mãos de
forma independente.
[Escreva aqui] 20
É necessário para esta obra uma procura incessante pelo melhor som possível,
para que todos os diferentes timbres do instrumento resultem entre eles.
[Escreva aqui] 21
• Timpanos:
Acima está representado a disposição que será a mais adequada para a execução
da obra, sendo a Letra G- Sol, Letra A- Lá, Letra C-Dó e a Letra Eb -Mi bemol.
O principal objetivo será tornar o mais uniforme possível o som entre os diferentes
Tímpanos, que devido aos seus diferentes tamanhos e consequentemente diferente reação
do instrumento à execução de cada uma das notas que pelo músico é executada. Ao mesmo
tempo, será necessário incluir o timbre do prato suspenso nesta obra e que se torne
coerente com o resto da instrumentação.
Obra de caráter jazzístico, sendo que o objetivo será abordar uma diferente
linguagem musical, de forma a abordar diferentes linguagens musicais. Será possível
também trabalhar diferentes métricas rítmicas e diferentes divisões de compasso.
Será ainda possível trabalhar o uso de diferentes formas de percutir o instrumento,
como é o caso desta obra que exige ao intérprete que toque com os cabos da baqueta.
[Escreva aqui] 22
A principal dificuldade presente nesta obra é o uso de Stickings adequados a cada
uma das passagens presentes na obra, que devido à grande quantidade de espaço que esta
instrumentação exige, é importante escolher corretamente qual a mão mais adequada a
executar cada uma das notas, de forma a não tornar impossível a execução de algumas
das passagens.
Como poderemos ver na imagem anterior e comparando com a figura 18, onde é
descrita aquela que será a disposição dos instrumentos mais aconselhável. Este será o
Sticking mais adequado para a boa execução desta passagem, de forma a não prejudicar
o discurso musical.
Figura 19- Uso dos cabos das baquetas como forma de executar o instrumento, sendo necessário um maior cuidado de
forma a manter o som equilibrado e coerente.
[Escreva aqui] 23
• Marimba:
Obra exigente a nível de quantidade sonora, ou seja, exige bastante som ao seu
executante, de forma a respeitar as indicações que nela aparecem, começando desde logo
no início com dinâmicas extremamente “altas” e com muitas acentuações.
Ao longo da obra é possível sentir uma semelhança ao “eco” várias vezes, ou seja,
uma primeira frase que é tocada de forma mais “visível”, mais presente, e em resposta
uma frase idêntica numa dinâmica inferior, dando esse efeito de “eco”, da segunda para
a primeira frase, como se pode ver logo no exemplo anterior, no início da obra, mas
também nas imagens seguintes:
Figura 21- Efeito de "Eco" (Mesma frase melódica duas vezes, mas a segunda uma dinâmica inferior para causar o
efeito de "eco")
[Escreva aqui] 24
Mais uma vez, uma obra que exige uma grande independência enorme entre a mão
esquerda e direita (mão esquerda toca o acompanhamento, que é um padrão rítmico e mão
direita executa a melodia).
Figura 22- Exemplo ilustrativo da independência entre a Mão esquerda (Acompanhamento) e Mão direita (Melodia)
[Escreva aqui] 25
Figura 23- Parte do coral da obra
[Escreva aqui] 26
• Vibrafone:
Obra com uma grande independência melódica em relação à harmonia, sendo que
o compositor deixa bem claro quais as notas da harmonia e a melodia existente nesta obra.
Será importante deixar bem claro o que se trata de harmonia e o que se trata de melodia.
Abafamentos com o pedal, mas também o uso de Dampening e Slide Dampening serão
bastante trabalhados.
Figura 24- Distinção entre melodia e acompanhamento. Uso de diferentes abafamentos, como anteriormente referido
(slide Dampening)
[Escreva aqui] 27
Neste caso, a nota Mi será abafada com a mesma baqueta que
executa anteriormente a nota Ré.
De realçar que este estudo está inserido num livro que foi escrito
propositadamente para trabalhar a questão de abafamento e do pedal, sendo que ao longo
do livro os estudos vão evoluindo de forma gradual e passando por estes diferentes
aspetos técnicos de forma isolada, até que depois de algum tempo se juntam e começam
a ser abordados em simultâneo nas mesmas obras.
[Escreva aqui] 28
• Multipercussão:
[Escreva aqui] 29
A extrema velocidade da obra e os ritmos que nela estão presentes tornam a obra
extremamente veloz, o que torna mais difícil conseguir uma boa interpretação da mesma.
Tornar bastante definido todo o ritmo presente na obra, para que tudo fique bem
claro, mistura de ritmos ternários e binários serão uma constante, tendo inclusive que o
fazer em simultâneo, ou seja numa mão tocar ritmo binário e na outra mão a existência
de um ritmo ternário.
Tornar claro a melodia, ou seja, tornar bem audível as notas que são mais importantes e
que importa realmente ouvir, em detrimento do resto que é apenas acompanhamento.
Figura 31- Ilustração do que é a melodia da obra, ou seja, aquilo que deverá ser mais presente
[Escreva aqui] 30
Conclusão
[Escreva aqui] 31
Referências Bibliográficas
Raffini, J. (1993). Winners without losers: Structure and strategies for increasing
student motivation to learn. Boston: MA: Allyn and Bacon.
[Escreva aqui] 32
Williamon, A. (2002), “Memorising music”. Musical performance: a guide to
Understanding (ed. J. Rink), Cambridge, CUP, p. 113-126
[Escreva aqui] 33