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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Objectivos..........................................................................................................................3

Metodologias.....................................................................................................................4

Ritos e a Sexualidade como Factos sociais.......................................................................5

Conceitos: Ritos, e Rituais................................................................................................5

Relevância dos Ritos.........................................................................................................6

Tipos de Ritos na Sociedade..............................................................................................6

Ritos de Iniciação e de Passagem......................................................................................6

Rito de purificação............................................................................................................7

Funções dos Ritos..............................................................................................................7

Sexualidade........................................................................................................................8

O desenvolvimento da Sexualidade...................................................................................9

As fases da Sexualidade..................................................................................................10

Importância......................................................................................................................11

Conclusão........................................................................................................................12

Referências Bibliográficas...............................................................................................13

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1. Introdução

O assunto incorporado dentro deste trabalho, visa abordar sobre os Ritos e a


Sexualidade. De salientar que este trabalho científico é de carácter individual, feito no
âmbito da disciplina de Antropologia Cultural.

Os ritos, sejam de passagem de idade, sejam de nascimento, matrimónio ou morte, têm


sido estudados enquanto objecto autónomo pelas disciplinas que constituem as ciências
sociais, sobretudo desde as últimas décadas do século passado, quando, principalmente
a antropologia e a sociologia sobrelevam a importância da contextualização cultural e a
sua relação com as esferas de ordem política, económica e social. Isto é, as novas
abordagens interferem na “perda de inocência” dos ritos como expressão de uma cultura
essencial, original e imóvel, deslocando o olhar para a estrutura de poder que influencia
e orienta as suas funções, organizando as representações e as práticas dos actores
sociais. Significa que os ritos, como defende Van Gennep (1977), regulam e
constrangem o indivíduo em função de uma ordem mais geral, produtora de valores e
comportamentos, através de sequências e dispositivos que procuram, pela conformação,
a conservação das posições das pessoas na hierarquia social.

Esta abordagem, que tem a sua origem na sociologia dinamista, reconhece o peso da
estrutura (e das dinâmicas que nela se organizam) na acção dos sujeitos, ou melhor, na
incorporação dos dispositivos de “segurança” da ordem, que determinam as identidades
sociais. É neste sentido que os ritos aparecem como elementos de coesão social e
cultural, permitindo a integração e o reconhecimento de cada um no colectivo. São
herdeiros desta posição os estruturalistas e pós-estruturalistas como Bourdieu (1989),
que vêem nas disposições constituintes do habitus, os elementos decisórios na
construção identitária e na acção dos sujeitos.

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1.1.1. Objectivos

Objectivos Geral:

 Realizar uma pesquisa científica e geral sobre os Ritos e a Sexualidade.

Objectivos Específicos:

 Conceituar os seguintes termos: Ritos e Sexualidade;


 Diferenciar Ritos, Rituais e Cerimonias;
 Falar dos Factores que os influenciam;
 Relacionar os Ritos e a Sexualidade como sendo uns factos sociais.

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1.1.2. Metodologias

Para a efectivação do trabalho em vigor, foi usado o método das revisões bibliográficas.
Que este método consiste em pesquisar os assuntos já estudados por vários autores.

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2. Ritos e a Sexualidade como Factos sociais

Não existe nenhuma sociedade nenhuma sociedade em que esta pratica não existe, pesa
embora varie de formas. Ela revela o modo como as sociedades prescrevem
determinados passos a seguir para a concretização do tal acto reconhecido como útil e
necessário.

Numa sociedade em que a imagem pública e privada constitui um factor preponderante


de prestígio, credibilidade e liderança, estes elementos estão cada vez mais permeando
nossas vidas, nossas formas de agir, de decidir, sob a vigilância de olhares sociais
atentos e fiscalizadores. Os ritos, rituais e as cerimónias passam a ser elementos
estratégicos a serviço da construção e consolidação das imagens das organizações,
apoiadas na credibilidade e aceitação social das acções e realizações desenvolvidas.

2.1. Conceitos: Ritos, e Rituais

Segalen (2002, p. 31), se preocupa com o que considera uma difusão abusiva dos termos
rito e ritual, e os define como um conjunto de actos formalizados, expressivos,
portadores de uma dimensão simbólica. O rito é caracterizado por uma configuração
espácio-temporal específica, pelo recurso a uma série de objectos, por sistemas de
linguagem e comportamentos específicos e por signos emblemáticos cujo sentido
codificado constitui um dos bens comuns do grupo. O uso do ritual é paralelo ao
aparecimento da humanidade.

"Os ritos só podem ser definidos e distinguidos das outras práticas humanas,
notadamente das práticas morais, pela natureza especial de seu objecto. Com efeito uma
regra moral, assim como um rito, nos prescrevem maneiras de agir mas que se dirigem a
objectos de um género diferente. Portanto, é objecto do rito que precisaríamos
caracterizar o próprio rito. Ora, é na crença que a natureza especial desse objecto se
exprime. Assim, só se pode definir o rito após se ter definido a crença", (Durkheim,
1996, p. 19).

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2.2. Relevância dos Ritos

Portanto, é comum afirmar-se que são constituintes dos direitos culturais, que são uma
das importantes dimensões dos direitos humanos. Nesse sentido, a cultura é
determinante para a construção das identidades sociais. Isto é, numa determinada
cultura as pessoas aprendem a reconhecer-se e a reconhecerem os outros em termos de
partilha de representações e práticas, desde a forma como se cumprimentam, como
mostram hospitalidade, como partilham uma refeição e, para ir mais a fundo, como
pensam acerca da vida, do amor e da amizade. Isto significa, em primeiro lugar, que os
direitos culturais devem ser respeitados e protegidos, e, em segundo lugar, devem ser
vistos em articulação com os direitos universais que são uma conquista de toda a
humanidade.

Garantem a exploração de eventos considerados anormais ou sem explicação lógica,


ajudam a honrar e a satisfazer os antepassados, ajudam a lidar com eventos extremos
tais como a morte e nascimento.

2.3. Tipos de Ritos na Sociedade

Ritos de Iniciação e de Passagem

De acordo com o Andràs Zempléni, diz que o protótipo dos ritos de passagem são os
ritos de iniciação: como os ritos de passagem, os ritos de iniciação marcam a transição
de um status social para outro (morte e renascimento simbólicos). A iniciação é,
portanto, a “forma sintética dos ritos de passagem, por meio dos quais ela opera”. Mas a
iniciação é mais do que simplesmente um rito de transição, ela é um rito de formação.
Esta formação vai diferenciar os participantes ou o círculo dos neófitos dos “de fora”,
daqueles exatamente não-iniciados. Numerosas iniciações contam com ritos de inscrição
nos corpos de marcas, signos visíveis da formação e transformação de nova identidade
(escarificações, circuncisões, modificação do formato dos dentes, perfurações no nariz
ou lábios etc.).

Outro aspecto importante dos ritos de iniciação é a auto-referencialidade, ou seja, a


“acção transitiva de sua transmissão ritual, em outras palavras, pela reiteração da
iniciação que ela engendra. É apenas quando nos tornamos iniciadores que nos
tornamos plenamente iniciados”, (Zempléni, op. cit., p. 376-377).

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Rito de purificação

É um acto destinado a reabilitar um individuo ou grupo ao convívio da sociedade, pela


ligação de um evento considerado negativo ou mau, que pode afectar negativamente
tanto o individuo e bem como a comunidade. Ele é realizado para a restauração da paz,
harmonia do indivíduo e da própria sociedade como um todo.

3. Funções dos Ritos

Para Lima-Mesquitela, Mar tinez e Lopes-Filho (1991), são funções dos ritos manter a
cultura integrada e estabelecer ligações com o passado dos indivíduos envolvidos, para
que eles possam reviver determinadas experiências já vividas por seus antepassados.
Sem a repetição das experiências, muitos significados podem ser esquecidos no decorrer
do tempo. Ao se repetirem, mantêm e estabelecem uma coerência dentro da cultura e ao
mesmo tempo ajudam-na a funcionar harmonicamente. Afirmam, também, que os
sistemas de rituais existem em todas as culturas, e, entre todos os significados, o mais
impor tante será aquele gerado na cultura de origem do indivíduo. Para esses autores, os
rituais e suas significações são de natureza emocional, pois provocam reacções
semelhantes nos indivíduos de um mesmo grupo, se configurando em maneiras próprias
de ver o mundo, de agir e pensar colectivamente. No entanto, os sistemas de sinais na
sociedade não podem ser confundidos unicamente com mudanças corporais e
psicológicas, pois fazem par te da individualidade das pessoas, (Lima-Mesquitela, Mar
tinez e Lopes-Filho, 1991, p. 137-138).

Por sua vez, o rito funciona como um conjunto de regras estabelecidas pelo culto, sendo
esse último a expressão colectiva de adoração e veneração de uma divindade, (Lima
Mesquitela, 1991, p. 141); religião e magia são fenómenos inventada pelos humanos
numa tentativa de controlar o Universo, porque as religiões apresentam uma série de
tabus irrecusáveis aos seus seguidores. A religião seria uma forma de reconciliação, pois
é uma expressão de desejo, ou de agradecimento e a magia tende a forçar a natureza e
seus efeitos, (Lima Mesquitela, 1991, p. 140).

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3.1. Sexualidade

No nosso idioma, a palavra sexo tem muitos significados. Sexo pode ser uma palavra
que designa o género masculino ou feminino, servindo para uma distinção biológica
entre homens e mulheres, a partir da qual se definem papéis e atribuições sociais, que
variam conforme a cultura. Mas também pode referir-se a qualquer actividade que
resulte em sensação de prazer no corpo ou, mais especificamente, nos órgãos genitais do
homem ou da mulher. Pode significar, ainda, o ato sexual em si, “fazer sexo”
significando manter relações sexuais.

No ser humano, no entanto, o acto sexual não é, como em outros animais, um ato
puramente biológico. Ele envolve sentimentos, experiências anteriores, história familiar,
orientação sexual, características físicas e até espiritualidade; todos esses aspectos
influenciam a percepção sexual das pessoas e sua maneira de envolvimento com o ato
sexual.

Sexualidade é um aspecto central do ser humano durante toda sua vida e abrange o sexo,
as identidades e os papéis de género, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e
reprodução. A sexualidade é experimentada e expressada nos pensamentos, nas
fantasias, nos desejos, na opinião, nas atitudes, nos valores, nos comportamentos, nas
práticas, nos papéis e nos relacionamentos. Embora a sexualidade possa incluir todas
estas dimensões, nem todas são sempre experimentadas ou expressadas. A sexualidade é
influenciada pela interacção de factores biológicos, psicológicos, sociais, económicos,
políticos, cultural, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais, (Organização
Mundial da Saúde, 2007).

Assim, como vemos, o conceito de sexualidade é muito mais amplo e, por suas
características, restringe-se ao ser humano. É esse conceito amplo que lhe permite ser
tema de interesse multidisciplinar, em que a Biologia e a Medicina dão conta dos
aspectos anatómicos e fisiológicos, a História e a Sociologia discutem os
comportamentos sexuais e suas origens, a Antropologia observa a sua evolução cultural,
a Psicologia, por sua vez, tem se interessado em analisar os sentimentos envolvidos e
como ela se desenvolve no indivíduo.

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3.2. O desenvolvimento da Sexualidade

Freud foi um pioneiro no estudo da sexualidade humana. Em 1905, ele publicou um


livro, chamado “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, que causou grande impacto
na sociedade da época. Nele, defende a manifestação da sexualidade em fases muito
mais precoces do desenvolvimento: está presente na criança desde o seu nascimento. É
interessante observar a ideia que se tinha sobre o assunto no início do século XX e a
concepção defendida por Freud, porque ainda hoje esse tipo de afirmação pode causar
inquietação em algumas pessoas.

Em primeiro lugar, a concepção vigente era de que a sexualidade tinha como objectivo a
reprodução, logo, ela somente poderia se manifestar a partir da puberdade, momento em
que o indivíduo começa a se preparar biologicamente para tal tarefa. A ideia era de que
o sexo antes dessa fase estava inactivo e que sua activação se daria com o surgimento
dos harmónios sexuais responsáveis por activar a puberdade.

Freud observou que logo ao nascer a criança apresenta o reflexo da sucção, fundamental
para sua alimentação e consequente sobrevivência. Para ele, esse reflexo é
acompanhado do prazer do contacto da sua mucosa bucal com o seio materno, e isso era
óbvio porque se fosse uma experiência desagradável, o reflexo não se fixaria. Diz ele:
“Vendo uma criança que tenha saciado seu apetite e que se retira do peito da mãe com
as bochechas ruborizadas e um sorriso de bem-aventurança, para cair em seguida em
um sono profundo, temos que reconhecer neste quadro o modelo e a expressão da
satisfação sexual que o sujeito conhecerá mais tarde”, (Freud, 1973, p. 1200).

Com o tempo, a criança passa a perceber que o contacto da boca com o seu próprio dedo
também lhe dá prazer. Nesse caso, trata-se não mais de uma necessidade biológica, mas
somente de prazer. Esse tipo de prazer pelo prazer Freud chamou erotismo, e o
considerou como o primeiro indicativo de sexualidade a aparecer em uma pessoa.

É possível perceber, então, que o conceito de sexualidade de Freud era muito mais
amplo do que o vigente na época. Ele a definia muito mais pelo prazer do que pela
necessidade de reprodução, conforme o que vimos anteriormente. Nessa perspectiva, é
compreensível que tinha descrito a sexualidade do recém-nascido. Porém, não podemos

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confundir essa compreensão da sexualidade com genitalidade, que é, a busca do
contacto genital, que vai se desenvolver na vida adulta.

Outro conceito que Freud desenvolve com relação à sexualidade é o de libido, palavra
que deriva do latim e significa desejo, anseio. Refere-se, segundo a Psicanálise, à
“energia” que move os impulsos da vida, dentre os quais o mais importante é o impulso
sexual. A libido pode ser aumentada, diminuída e tem como característica importante a
mobilidade, localizando-se em várias partes do corpo alternadamente.

3.3. As fases da Sexualidade

Como vimos, em um primeiro momento do desenvolvimento da sexualidade, a libido


vai estar localizada na mucosa da boca, constituindo a fase oral, definida por Freud
como o primeiro estágio. À proporção que a criança amadurece, a libido vai se
deslocando para outras partes do corpo, criando novas zonas erógenas. O segundo
estágio, por exemplo, inicia-se por volta dos dois anos de idade, quando a criança
começa a ter o controlo dos esfíncteres. Essa possibilidade de controlo sobre o próprio
corpo dá à criança o sentimento de poder produzir coisas suas, simbolizado pela
liberação ou contenção das fezes. Nesse caso, estamos nos referindo à fase anal. A
terceira fase é a fálica, que ocorre por volta dos quatro anos e caracteriza-se pela
localização da libido nos órgãos genitais. Nesta, há a “descoberta” da genitália e a
preocupação com a diferença entre os sexos.

É importante salientar que essa fase, apesar de expressar uma preocupação da criança
com os órgãos genitais, ainda não representa a sexualidade adulta. É ainda uma fase
exploratória e de curiosidade. A criança toca seu próprio sexo, procura conhecer como é
o sexo do coleguinha, preocupa-se em saber como é o corpo de um adulto.

Após fase que Freud chama de latência, que vai dos 6 aos 11 anos, caracterizada por
uma relativa inactividade do impulso sexual, inicia-se, na adolescência, a fase genital.
Concomitante com a maturação biológica, ocorre a partir daí a retomada do impulso
sexual, que, com a busca do objecto de amor fora do grupo familiar, o indivíduo assume
as características da sexualidade adulta.

Essa descrição do desenvolvimento psicossexual demonstra dois aspectos importantes:

 A sexualidade aparece muito cedo no ser humano e,

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 O impulso sexual amadurece paralelamente ao crescimento e ao desenvolvimento
do indivíduo.
4. Importância

A sexualidade sempre foi algo surpreendente para crianças e curioso para adolescentes:
a percepção das diferenças no próprio corpo e no corpo do outro, a descoberta das
carícias e da fonte incontestável de prazer que o sexo representa, despertam a sua
atenção continuamente.

A ideia de que sexo ''não é conversa para crianças'' contribui ainda mais para aguçar a
imaginação de cabecinhas ávidas por informações. Como as respostas não são
conseguidas em casa, entram em acção os ''colegas sabe-tudo'' que, na maioria das
vezes, sabem muito pouco e acabam deturpando fatos e informações; criando falsas
verdades ou dúvidas ainda maiores. O importante é o orientador abrir espaço para
dúvidas e responder aquilo que é perguntado. Existem livros e profissionais que podem
orientar de uma maneira prática e tranquila a indispensável educação sexual.

A noção de sexualidade como busca de prazer, descoberta das sensações proporcionadas


pelo contacto ou toque, atracção por outras pessoas (de sexo oposto e/ou mesmo sexo)
com intuito de obter prazer pela satisfação dos desejos do corpo, entre outras
características, é directamente ligada e dependente de factores genéticos e
principalmente culturais. O contexto influi directamente na sexualidade de cada um.
Orientação sexual – refere-se ao que cada pessoa pensa e sente sobre si própria e sobre a
sua afectividade e sexualidade e por quem se sente atraído afectiva e sexualmente. Uma
pessoa é considerada:

a) Heterossexual - se sente sobretudo atraída por pessoas de género diferente;


b) Homossexual- se sente sobretudo atraída por pessoas do mesmo género’
c) Bissexual- se sente atraída por pessoas de ambos os géneros.

O ser humano não nasce com tendências a se auto educar. Precisa de normas, limites,
delimitações de espaços, regras, modelos e exemplos a serem seguidos. Os adolescentes
devem ser levados pelos pais e educadores a reflectirem sobre a sexualidade,
conhecerem suas possibilidades e limites; mas com dados reais e não sob pressão e
medo.

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5. Conclusão

A sociedade necessita do jovem para assumir acções no futuro, contudo, é preciso que
ele viva o presente. E é ele mesmo quem mostra, de maneira ritualista, uma linguagem
que talvez demonstre um caminho a ser seguido por seus mestres no sentido de
melhorarem ainda mais a forma de educar.

Resta saber o que fazer com as evidências de que a escola lida de maneira errónea com
o universo juvenil. Espera-se que, num futuro próximo, ele possa ser compreendido e
entendido em suas dimensões ideológicas, para que mais vozes participem do processo
educativo. Para tanto, não se deve erradicar os rituais de sala de aula, mas ao contrário,
é preciso lê-lo e entendê-lo como um momento, um limiar de passagem, um rito que
demonstra o que a própria escola deve fazer. E enquanto os mestres actuais não fizerem
algo por seus neófitos, o ritual será repetido pela necessidade de sua existência.

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6. Referências Bibliográficas
1. Bourdieu, P. (1981) “Les rites comme actes d’instituition”. In: P. Centlivres e J.
Hainard (dir.). Les Rites de Passage Aujoud’hui (Actes du Colloque de Neuchâtel –
1981), Lausanne, 1986, p. 3-70.
2. Bourdieu, P. (1989). O Poder Simbólico. Lisboa: Difel.
3. Durkheim, É. (1912). Les formes élémentaires de la vie religieuse. In: Pickering, W.
S. F. (ed.) (2009). Durkheim on Religion. Oxford: Oxford University Press.
4. Freud S. Edição stantard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
Freud. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1970-1977.
5. Freud, S. Tres ensayos para uma teoria sexual. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva,
1973.Tomo II. (Obras completas).
6. Lima-Mesquitela, Augusto; Martinez, Benito; FILHO, João Lopes. Introdução à
antropologia cultural. Lisboa: Editorial Presença, 1991.
7. Segalen, Martine. Ritos e rituais contemporâneos. Rio Janeiro: FGV, 2002.
8. Turner, Victor Wit ter. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura; Trad. De Nancy
Campi de Castro. Petrópolis: Vozes, 1974
9. Terrin, A. N. (2004). O rito, antropologia e fenomenologia da ritualidade. São
Paulo: Paulus.
10. Van Gennep, A. (1977). Ritos de passagem. Petrópolis: Vozes.
11. World Health Organization. Sexual health. Switzerland: WHO, 2007. Disponível
em: <http://www.who.int/reproductive-health/gender/sexual_health.html#2>.
Acesso em: 9 ago. 2007.

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