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UNIVERSDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA DE PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROFESSORES:
Prof. Helena Flávia Naspolini
Prof. Marcelo Lobo Heldwein

MEMORIAL DESCRITIVO

Alunos:
Alexandre Kobayashi
Gabriel Alexandre Kollross
Lais Ghizoni
Lucas Goulart
Matheus Zambon
Pathrycia Romero Sant Anna

FLORIANÓPOLIS, julho de 2013


Sumário

1. INTRODUÇÃO E DADOS BÁSICOS.........................................................................................................4


2. PRANCHAS...........................................................................................................................................4
3. ENTRADA DE ENERGIA.........................................................................................................................4
3.1. PONTO DE ENTREGA........................................................................................................................4
3.2. RAMAL DE ENTRADA.......................................................................................................................4
3.2.1. ELETRODUTO DE ENTRADA SUBTERRÂNEO.............................................................................5
3.2.2. PROTEÇÃO GERAL....................................................................................................................5
3.2.3. ATERRAMENTO JUNTO AO POSTE...........................................................................................5
4. MEDIÇÃO.............................................................................................................................................5
5. PROTEÇÃO...........................................................................................................................................5
5.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO.....................................................................6
5.2. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES......................................................................6
5.3. PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE TENSÃO........................................................................................6
6. ATERRAMENTO....................................................................................................................................6
6.1. LOCAL..............................................................................................................................................6
6.2. BARRAMENTO DE TERRA.................................................................................................................6
6.3. CABO................................................................................................................................................6
6.4. RESISTÊNCIA DE TERRA....................................................................................................................7
7. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA.................................................................................................................7
7.1. DISTRIBUIÇÃO GERAL......................................................................................................................7
7.2. DISTRIBUIÇÃO DOS APARTAMENTOS..............................................................................................7
7.3. PRUMADA........................................................................................................................................7
7.4. DISTRIBUIÇÃO INTERNA...................................................................................................................7
7.5. CONDOMÍNIO..................................................................................................................................8
7.6. CIRCUITOS........................................................................................................................................8
7.7. INTERRUPTORES..............................................................................................................................8
7.8. CONDUTORES..................................................................................................................................8
7.9. DISJUNTORES...................................................................................................................................8
7.10. LUMINÁRIAS................................................................................................................................9
7.11. ILUMINAÇÃO EXTERNA................................................................................................................9
7.12. CAIXAS.........................................................................................................................................9
7.13. INTERRUPTOR DIFERENCIAL- RESIDUAL (DR)...............................................................................9
8. MÁQUINAS........................................................................................................................................10
9. PROJETO LUMINOTÉCNICO...............................................................................................................10
10. TOMADAS......................................................................................................................................10
10.1. TOMADAS DE USO ESPECÍFICO..................................................................................................10
11. LISTA DE MATERIAIS......................................................................................................................10
12. CONSIDERAÇÕES GERAIS...............................................................................................................10
13. ANEXOS..........................................................................................................................................11
13.1. CÁLCULO DA DEMANDA............................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO E DADOS BÁSICOS
Este Memorial descritivo refere-se ao Projeto Elétrico do Edifício Residencial localizado na
Alameda Adolfo Konder, Florianópolis - SC.O edifício residencial é formado por 16 pavimentos:
Subsolo (garagem), Garagem 1, Térreo (Garagem 2 e hall), 4 o a 12o Pavimentos (Tipo), 13o
Pavimento (Tipo 2), Cobertura (Ático), Casa de Máquinas e Reservatório. Com uma área total de
5.274,42m²

Para a elaboração dos projetos baseou-se nas seguintes normas: NBR 5410 e 5413 da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), além da norma NT-03 da Celesc.

2. PRANCHAS
O Projeto Elétrico é formado pelas seguintes pranchas:

EL-01/06:   Pavimento Subsolo;

EL-02/06:   Pavimento Garagem 1;

EL-03/06:   Pavimento Garagem 2;

EL-04/06:   Pavimento Tipo e 10 andar;

EL-05/06:   Pavimento Cobertura, Barrilete e Casa de máquinas;

EL-06/06:   Corte esquemático, detalhes e cálculo de demanda.

3. ENTRADA DE ENERGIA
A edificação será atendida com tensão 13,8KV, e junto ao poste da concessionária mais
próximo do prédio deverá existir um transformador abaixador de tensão 13,8kV/380V com
potência nominal de 150kVA. A escolha deste transformador foi baseada na potência
demandada pelo edifício, que é de 120kVA, conforme norma da CELESC.

Deverá ser instalado um eletroduto de ferro galvanizado Ø 4” para descida dos cabos do ramal
de entrada até a caixa de passagem instalada junto ao mesmo.
O ramal de entrada do prédio será subterrâneo desde o poste de entrada até o QM (Quadro de
Medição). Será constituído de 3(três) condutores #120 mm², na cor preta para as fases e 1(um)
# 120 mm² na cor azul para o neutro (circuito trifásico com neutro). Estes condutores deverão
ter isolação em EPR 0,6/1 KV e deverão ser identificados às fases correspondentes (R, S e T),
com anilhas plásticas em suas extremidades.

Serão instalados condutores subterrâneos em um eletroduto de PVC Ø 4" rígido, reforçado ou


de ferro galvanizado, a uma profundidade de 30 cm quando sob o passeio. No caso da rua, os
condutores deverão ser de PVC rígido protegido por envelope de concreto, PVC reforçado, ou
ferro galvanizado à fusão, diretamente enterrados a uma profundidade mínima de 60cm.

O eletroduto subterrâneo deverá ser sinalizado durante toda a sua extensão com fita de
sinalização indicativa de “condutor de energia elétrica”, instalada a 15 cm acima do duto.

3.1.1.PROTEÇÃO GERAL
A proteção geral do circuito da entrada deverá ser efetuada por um disjuntor termomagnético
tripolar, corrente nominal 225 A, instalado dentro do quadro de medição (QM).

3.1.2.ATERRAMENTO JUNTO AO POSTE


Será instalada uma haste de dimensões Ø 13 x 2400 mm para realizar o aterramento do
eletroduto metálico instalado no poste de entrada, conforme solicitação da concessionária de
energia. Todas as conexões, cabo/haste deverão estar vedadas por uma massa selante a base
de silicone.

4. MEDIÇÃO
Haverá um quadro de medição coletivo (QM) instalado no pavimento Garagem 2, conforme
local indicado em planta baixa. Ver detalhes específicos em diagramas unifilares e Corte
Esquemático.

5. PROTEÇÃO
5.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE
ELÉTRICO
A proteção contra choques elétricos se baseia no aterramento de todos os pontos e no uso de
dispositivos DR para o seccionamento automático da alimentação.

5.2.  SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA


SOBRECORRENTES
A proteção contra sobrecorrentes se baseia no uso de disjuntores termomagnéticos. Em cada
circuito terminal está presente um disjuntor termomagnético, para prevenção contra
sobrecorrentes ou curtos-circuitos.

5.3. PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE TENSÃO


Deverão ser instalados dentro do QM dispositivos de proteção contra sobretensões, a fim de
proteger os equipamentos contra possíveis sobretensões na rede elétrica. Instalar 1 (um) para
cada fase.

6. ATERRAMENTO
O aterramento está representado na planta Subsolo. O barramento de equipotencialização foi
aterrado de acordo com a NT-03. Foram colocados 5 (cinco) eletrodos a uma distância mínima
de 3m (três metros), todos cravados em alinhamento.

No subsolo será instalado um quadro 40x40x20 cm contendo uma barra de terra denominada
Barramento de Equipotencialização Principal (BEP), a partir do qual devem ser derivados todos
os condutores de terra da edificação.

A ligação entre o BEP será realizada com cabo de cobre nu de 50 mm², o qual deverá ser
conectado como mostra o detalhe em projeto. Deverá ser feita conexão do BEP ao sistema de
SPDA (Para-raios) por meio de cabo de cobre nu de 50,0 mm².
O valor da resistência de terra junto à medição, em qualquer época do ano, não deverá
ultrapassar a 25 (vinte e cinco)ohms.

7. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
O circuito alimentador do Quadro de Distribuição do Condomínio (QDC) partirá do Quadro de Medição
(QM).

A partir do QM sairá a alimentação dos quadros de distribuição instalados no interior de cada


apartamento e condomínio. Ver diagramas unifilares e corte esquemático.

A conexão do QM aos quadros dos apartamentos será feita através de uma prumada de
tubulações em PVC rígido e caixas de passagem instaladas nos pavimentos, nas áreas de
circulação. A interligação entre as caixas de passagem e os quadros dos apartamentos será feita
através de tubulação embutida na alvenaria. A interligação do quadro de medição à prumada
será feita através de leito de cabos e caixas de passagem instalados no teto do pavimento
Garagem 1 (Ver planta baixa).

7.1. DISTRIBUIÇÃO INTERNA


A partir do quadro de distribuição instalado no interior de cada apartamento partirá a
alimentação dos circuitos de tomadas, iluminação e ar condicionado.

7.2. CONDOMÍNIO
O quadro de distribuição do condomínio (QDC) será instalado no pavimento Garagem 2, pois o
mesmo está no nível da rua e será ligado à CELESC. A partir do QDC partirá a alimentação da
iluminação e tomadas das garagens e corredores bem como alimentação de outros quadros do
condomínio como Quadro do Salão de Festas e Elevadores. Verificar os diagramas unifilares e
corte esquemático.

7.3. CIRCUITOS
Os circuitos de distribuição são identificados por meio de números. Nos desenhos em planta
baixa os interruptores possuem uma letra minúscula que identifica qual luminária ele está
acendendo ou desligando. Os circuitos de iluminação e tomadas são separados.
7.4. INTERRUPTORES
Serão do tipo de embutir, com capacidade para 10 A e 250 V,podendo comandar um ponto de
iluminação de um ou mais pontos diferentes, quando necessário.

7.5. CONDUTORES
Os condutores deverão ter isolação para no mínimo 450/750V, e ser do tipo antichama. Todos
os condutores externos, instalados em eletrodutos enterrados diretamente no solo, deverão
ter isolação 0,6/1 KV, com exceção do fio terra que poderá ter isolação simples. Os condutores
deverão seguir o seguinte código de cores:

Fase - Vermelho

Neutro - Azul

Terra - Verde

Retorno - Amarelo

Fase e Retorno (EPR) – Preto

7.6. DISJUNTORES
Os disjuntores serão do tipo termomagnético, com capacidade interruptiva mínima de 5kA,
quando não indicado.

7.7. LUMINÁRIAS
Os tipos e características de cada luminária dos apartamentos deverão ser definidos pelo
proprietário, obedecendo às potências especificadas nos quadros de carga.Já as luminárias do
condomínio deverão seguir as especificações do projeto luminotécnico.

7.8. ILUMINAÇÃO EXTERNA


As iluminações externas (entrada do edifício, iluminação no muro das garagens e áreas
externas) serão comandadas por reles horário e fotoelétrico.
7.9. CAIXAS
As alturas de caixas de saída para tomadas, interruptores, o diâmetro das tubulações e as
dimensões das caixasdevem ser atentamente observados eexecutados de acordo com as
convenções e indicações em prancha. As caixas destinadas aos interruptores que ficarão junto
às portas deverão ser colocadas a 20 cm das mesmas, mantendo-se um padrão para toda a
instalação. Os interruptores colocados junto às camas em um dos lados deverão ficar a uma
altura de 80 cm do piso.

7.10. INTERRUPTOR DIFERENCIAL- RESIDUAL


(DR)
São equipamentos de alta sensibilidade (30 mA) utilizados para proteção de pessoas e animais
contra contatos diretos e indiretos a equipamentos elétricos ou tomadas. Os Interruptores
diferenciais estão munidos de um dispositivo de segurança contra correntes de fuga transitória
a terra. Todos os circuitos de tomadas estão protegidos por DR, com exceção daqueles que
atendem equipamentos que possuem correntes de fuga elevadas por natureza da sua
construção (ar condicionado, geladeira, freezer, etc.). Estes equipamentos obrigatoriamente
deverão estar com suas carcaças aterradas através do pino terra da tomada.

8. MÁQUINAS
Foram previstas as potências exigidas pela utilização das máquinas, elevadores, bombas e
motores dos portões. A especificação dos equipamentos será realizada pela empresa
responsável pela instalação dos mesmos, respeitando o limite de potência que foi estabelecido
no projeto elétrico.

9. PROJETO LUMINOTÉCNICO
O projeto luminotécnico foi realizado a partir do software Dialux, no qual determinou-se o nível
de iluminância e o número necessário de luminárias e lâmpadas para iluminar todo o ambiente.
Para o projeto foram tomadas como base as normas NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa
tensão) e NBR 5413 (Iluminância de interiores) e utilizou-se a lâmpada 4012 2xT16 54W.

10. TOMADAS
10.1. TOMADAS DE USO ESPECÍFICO
As tomadas deverão ser do tipo bipolar mais pino terra, seguindo o seguinte padrão:

 Tomadas para secadora de roupas: 2P+T, padrão brasileiro,, 20A - 250 V;


 Tomadas de uso geral: 2P+T, padrão brasileiro,, 10A - 250 V;

Chuveiros: não deverão utilizar tomadas e plugues, sendo conectados através de conectores de
aperto pré-isolados.

11. LISTA DE MATERIAIS


A listagem de materiais define o tipo e especificações de todos os materiais a serem utilizados.

12. CONSIDERAÇÕES GERAIS


Os eletrodutos deverão ser de PVC e deverão ser colocados de modo a evitar sua
deformação.Todas as bocas deverão ser fechadas com tampões de papel amassado ou buchas
apropriadas para impedir entrada de argamassa ou nata de concreto. Em todos os lances de
eletrodutos vazios deve ser deixadauma guia de arame 14 AWG.

13. ANEXOS
13.1. CÁLCULO DA DEMANDA
Cálculos conforme Norma NT-03 da Celesc:

DT = 1,2 x (D1 + D2) + E

D1 = F x A

D2 = B + C + D

Sendo:

DT: Demanda Total


D1: Demanda dos apartamentos

D2: Demanda do Condomínio

A: Demanda por apartamento em função de sua área útil

B: Demanda referente à iluminação do condomínio

C: Demanda referente às tomadas do condomínio

D: Demanda relativa a motores

E: Demanda referente a cargas especiais (E=0)

F: Fator diversidade em função do número dos apartamentos

Representando em números:

D1 = F x A

F = 17,44 (20 apartamentos conforme NT-03)

A = 3,50 (área média de 172 m² por apto)

F ático = 1 (1 apartamento conforme NT-03)

A ático = 5,8 (área média de 302 m² por apto)

F kitinete = 1 ( apartamento conforme NT-03)

A kitinete = 1 (área média de 24 m² por apto)

D1 = 17,44 x 3,5+ 5,8 x 1 + 1 x 1= 67,84 kVA

D2 = B + C + D

B = [(9.653 x 100%) / 0,90] = 10,73 kVA

C = [(7.300 x 20%)] / 0,90 = 1,62 kVA

D = 2 elevadores 10 CV + 1 bomba 1CV + 3 portões ½ CV

D= 17,31 + 1,52 + 1,65 = 20,48 kVA (conforme NT-03)

D2 =10,73+ 1,62 + 20,48 = 32,83 kVA

DT = 1,2 x (67,84 + 32,83) = 120,8 kVA

Proteção: 225A

Alimentador: 120,mm² -0,6/1kV (EPR)

13.2. LISTA DE MATERIAIS

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