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DIREITO

ADMINISTRATIVO
***
----------~---------- Nacional

O GEN I Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca,
AC Farmacêutica, Forense, Método, LTC, E.P.U. e Forense Universitária, que publicam nas
áreas científica, técnica e profissional.

Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis,


com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de
várias gerações de profissionais e de estudantes de Administração, Direito, Enferma-
gem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física e muitas outras
ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.

Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribuí-lo de maneira flexível e


conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livrei-
ros, funcionários, colaboradores e acionistas.

Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental


são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o cres-
cimento contínuo e a rentabilidade do grupo.
Daniel Mesquita
Edvaldo Nilo

DIREITO
ADMINISTRATIVO
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J!iuestões lJomentaâas,
CESPE. ESAF. FCC e FGV

Coordenação
Alexandre Meírelles

***
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tf e
ED_!TORA
\~4 METODO

Sr\0 PAULO
• A EDITORA MÉTODO se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua
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Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

A444d

Almeida, Edvaldo Nilo


Direito administrativo : 4001 questões comentadas : CESPE, ESAF, FCC e FGV I Daniel Mesquita,
Edvaldo Nilo Almeida ; coordenação Alexandre Meirelles. - São Paulo : Método, 2014.

Inclui bibliografia
ISBN 978-85-309-5074-3

1. Administração pública - Problemas, questões, exercícios. 2. Serviço público - Brasil - Concursos.


Almeida, Edvaldo Nilo. 11. Meirelles, Alexandre. 111. Titulo.

13-05142 CDU: 342.9(81)


Aos meus queridos filhos, Liz e Caio, pela alegria diária. À minha amada esposa,
Renata. Àquele que me trouxe o gosto e o incentivo ao estudo do Direito, meu pai,
Silvio Mesquita. À minha mãe, Fátima, pelo eterno amor incondicional.
À Marina Halliday e Tainah Carvalho, pelo empenho e competência.

Daniel Mesquita

Agradeço à Gaya, meu amor, pelo companheirismo, carinho e compreensão


constantes.
Agradeço à minha tia lvana, à minha mãe Rita e à tia Ma lu, por tudo.
Agradeço ao meu pai Cícero e ao meu tio Magaldi, por todo o incentivo para
seguir a carreira jurídica.
Agradeço a Henrique Franco, cuja obstinação profissional é grande fonte de
inspiração.
Agradeço aos Professores Edivaldo Boaventura, Marcelo Galvão, Rodolfo
Pamplona e Túlio Arantes, pelas lições de vida.
Agradeço aos meus primos Alexandre e João e aos meus colegas da PGDF
e, sobretudo, aos alunos, que contribuíram diretamente para o aperfeiçoamento
deste livro.

Edvaldo Nilo
Nota dos autores

Esta obra é de fundamental importância para aquele que está engajado no


estudo do Direito Administrativo para concursos públicos.
São4001 enunciados comentados de Direito Administrativo das quatro princi-
pais bancas de concursos do País (CESPE, ESAF, FCC e FGV), mais 100 enunciados
comentados de bônus da banca CETRO.
O trabalho não é só um apanhado geral de questões, é um estudo aprofundado
sobre os temas mais recorrentes do DireitoAdministrativo, a partir das mais recentes
questões. Além de comentários bem fundamentados e estruturados, a obra conta
também com um resumobasilarde cada um dos capítulos do Direito Administrativo.
Com o propósito de provocar reflexão e consequente memorização, foi desen-
volvido um projeto gráfico diferenciado, o qual não permite a visualização imediata
das respostas. Nesse sentido, alocamos o gabarito dos enunciados do lado direito da
página para que você o oculte com o tapa-resposta, encartado em cada exemplar,
que será deslocado à medida que for avançando no texto.
Com este livro, você será capaz de gabaritar todas as provas de Direito Admi-
nistrativo que realizar.
......................... 1\.P~~~.~~~.~.ç~·~·

Quase todos os concursos públicos cobram o Direito Administrativo em suas


provas, muitas vezes com alto grau de complexidade e expressiva pontuação. Dessa
forma, torna-se imprescindível que existam materiais de estudo, tais como este que
ora apresento, com milhares de questões das principais bancas examinadoras, todas
devidamente comentadas e atualizadas.
É lamentável saber que muitos estudantes se preocupam demais com a teoria
e dão pouca importância à resolução das questões da sua banca examinadora,
pois infelizmente ainda não compreenderam que o fator mais importante rumo à
aprovação é saber responder ao que a banca costuma cobrar. Somente praticando
milhares de exercícios em um livro como este conseguirão um bom desempenho
em suas provas.
Parabéns ao Daniel e ao Edvaldo por proporcionarem este atalho a muitos
concursandos. E parabéns também a você, futuro leitor desta obra, pois saiba que
adquiriu mais um daqueles livros que, no dia que você for aprovado, olhará para
ele e agradecerá por tê-lo comprado e estudado do início ao fim.
Alexandre Meirelles
~
I

Nota da Editora: o Acordo Ortográfico foi aplicado integralmente nesta obra.


Sumário

1 -Introdução ao Direito Administrativo ................................................. .


Resumo............................................................................................... 1
Questões............................................................................................. 3
1.1 Os diferentes critérios adotados para a conceituação do Direito
Administrativo........................................................................ 4
1.2 Objeto do Direito Administrativo............................................ 5
1.3 Fontes do Direito Administrativo............................................. 6
1.4 Princípios da Administração Pública....................................... 8

2- Administração Pública .. ..... .. .... ...... ... .. ... . ... . ..... ..... .. .. .. .. .. . .. . .. .. . ... .. ... ... 63
Resumo............................................................................................... 63
Questôcs............................................................................................. 67
2.1 Conceito ele Administraç5o Pública sob os aspectos org5nico,
formal e material.................................................................... 73
2.2 Órgão público: conceito e classificação.................................. 76
2.3 Administraç5o direta c indireta............................................... 80
2.3.1 Autarquias.................................................................... 94
2.3.2 Fundações Públicas...................................................... 101
2 .3.3 Empresas pCJIJI icas......................................................... 102
2 .3.4 Sociedades ele economia mista...................................... 107
2.3.5 Entidades paraestatais................................................... 113
2.4 Convênios e consórcios.......................................................... 11 7
XI! I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Conwntadas

3- Agentes Públicos e Servidores Públicos................................................ 125


Resumo............................................................................................... 125
Questões............................................................................................. 130
3.1 Agentes públicos (servidor pC1blico e funcionário público)....... 130
3.2 Preceitos constitucionais........................................................ 145
3.3 Estágio probatório.................................................................. 159
3.4 Formas de provimento e vacância dos cargos públicos............ 162
3.5 Funcionário ocupante de cargo em comissão.......................... 170
3.6 Direitos, deveres e responsabilidades dos servidores públicos
civis....................................................................................... 171
3.7 Lei n" 8.112/1990 e alterações................................................ 183
3.8 Regime disciplinar e processo administrativo-disciplinar......... 192

4- lei n" 8.429/1992 e alterações (lei de Improbidade Administrativa).... 217


Resumo............................................................................................... 217
Questões............................................................................................. 220

5 -Atos administrativos............................................................................ 251


Resumo............................................................................................... 251
Questões............................................................................................. 256
5.1 Conceitos, requisitos, elementos, pressupostos e classifi-
cação..................................................................................... 256
5.2 Avocação e delegação de competência................................... 273
5.3 Atos administrativos em espécie............................................. 275
5.4 Classificação dos atos administrativos..................................... 282
5.5 Mérito do ato administrativo, discricionariedade..................... 285
5.6 Extinção do ato administrativo................................................ 287
5.7 Atos administrativos nulos e anuláveis.................................... 289
5.8 Vícios do ato administrativo .................... :............................... 291
5.9 Revogação, anulação e convalidação do ato administrativo.... 294
5.1 OTeoria dos motivos determinantes.......................................... 31 O

6- Processo administrativo -lei n" 9.784/1999 ....................................... 311


Resumo............................................................................................... 311
Questões.............................................................................................. 316
SUMÁRIO I XIII
7- Poderes da Administração Pública....................................................... 3 61
Resumo............................................................................................... 361
Questões............................................................................................. 365
7.1 Hierarquia, poder hierárquico e suas manifestações................ 3 78
7.2 Poder disciplinar.................................................................... 385
7.3 Poder discricionário............................................................... 391
7.4 Podervinculado ..................................................................... 394
7.5 Poder de polícia..................................................................... 394
7.6 Polícia judiciária e polícia administrativa................................ 415

8- Serviços públicos .. .. .... .. .... ... ... . .. .. .. .. ....... .... ........... .. ... .... ...... .... ... . .. . .. . 41 7
Resumo............................................................................................... 417
Questões............................................................................................. 419
8.1 Concessão, permissão, autorização e delegação..................... 421
8.2 Serviços delegados................................................................. 446
8.3 Conceito de serviço público................................................... 450
8.4 Extinção da concessão de serviço público e reversão dos bens..... 459
8.5 Permissão e autorização......................................................... 464
8.6 Parcerias Público-Privadas...................................................... 467

9- Bens públicos...................................................................................... 471


Resumo............................................................................................... 471
Questões............................................................................................. 474
9.1 Classificação e caracteres jurídicos......................................... 47 4
9.2 Utilização dos bens públicos: autorização, permissão e
concessão de uso, ocupação, aforamento, concessão de
domínio pleno....................................................................... 484

1O- Intervenção do Estado na propriedade privada/Requisição da


propriedade privada .. . ... . ... . .. . .. .. .. . ... .. ...... .. .... ... ... .. .. .. .. . .. .. . . .. . ... . .. .. . .. 489
Resumo............................................................................................. 489
Questões........................................................................................... 492
10.1 Limitações administrativas.................................................... 492
10.2 Ocupação temporária........................................................... 495
10.3 Requisição Administrativa..................................................... 496
10.4 Tombamento ................. :...................................................... 498
10.5 Desapropriação.................................................................... 502
XIV I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

~
11 - ResJ,4nsabilidade civil do Estado .. ................................................... . 515
Resuhlo ............................................................................................ . 515
Questões .......................................................................................... . 518
11.1 Responsabilidade patrimonial do Estado por atos da adminis-
tração pública: evolução histórica e fundamentos jurídicos ... 518
13.2 Teorias subjetivas e objetivas da responsabilidade patrimonial
do Estado ............................................................................. . 519
11.3 Responsabilidade patrimonial elo Estado por atos da Adminis-
tração Pública no direito brasileiro ....................................... . 529

12- cJltrole da Administração Pública .................................................. . 563


,1r
Resumo ............................................................................................ . 563
Questões .......................................................................................... . 568
12.1 Conceito, Tipos e Formas ele Controle ................................... . 568
1 2 .2 Controle interno e externo ................................................... . 578
12.3 Controle Parlamentar ........................................................... . 579
12.4 Controle pelos tribunais ele contas ........................................ . 582
12.5 Controle Administrativo ....................................................... . 587
12.6 Recurso ele administração ................................................... .. 598
1 2. 7 Reclamação ........................................................................ . 601
12.8 Controle jurisdicional ela Administração Pública no direito
brasileiro.............................................................................. 601

13- Licitações .................. .. ...... ... .... ... .. .................... .. ....... ... ............... ... . 61 3
Resumo............................................................................................. 613
Questões........................................................................................... 61 5
13.1 Conceito, íinalidacles, princípios e objeto.............................. 615
13.2 Obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedação........... 618
13.3 Modalidades........................................................................ 631
13.4 Procedimento, revogação e anulação.................................... 642
13.5 Sanções penais..................................................................... 672
13.7 Legislação pertinente ............................................................ 676
13.7.1 Lei n°8.666/93 .......................................................... 676
13.7 .2 Lei n" 10.52012002 e demais disposições normativas
relativas ao pregão (Decretos 3.555/2000 e 5.450/
2005)......................................................................... 692
13.8 Sistema de registro de preços (Decreto 7.892/2013)............... 699
SUMÁRIO I XV

14- Contratos administrativos................................................................. 705


Resumo............................................................................................. 705
Questões........................................................................................... 708
14.1 Conceito, peculiaridades e interpretação.............................. 708
14.2 Formalização........................................................................ 723
14.3 Execuçãó, inexecução, revisão e rescisão.............................. 729
Introdução ao Direito
Administrativo

Resumo

(I) Os elementos do Estado são POVO+ TERRITÓRIO+ SOBERANIA. As funções


estatais (ou Poderes do Estado) são: Legislativo, Executivo e judiciário. Pelo sistema
de freios e contrapesos, verificamos que um Poder exerce atividade típica de outro
e se fiscalizam mutuamente. Decore o seguinte quadro-resumo:

ESTADO GOVERNO ADM. PÚBLICA


Éum ente, um sujeito de É a expressão política de A atividade (sentido objetivo) que o
direitos, que tem como comando, de iniciativa, Estado desenvolve, sob regime públi-
elementos o povo, o ter- de fixação de objetivos do co, para a realização dos interesses
ritório e a soberania. Estado e de manutenção da coletivos, por meio (sentido subjetivo)
ordem jurídica vigente. das pessoas jurídicas, órgãos e agen-
tes públicos.

(li) Quanto aos princípios, não esqueça: o regime jurídico adrni\listrativo está fun-
dado, basicamente, sobre dois princípios: o da supremacia do interesse público
sobre o privado (ou princípio do interesse público) e o da indisponibilidade, pela
administração, dos interesses públicos.
(111) O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é limitado pela
proporcionalidade, ou seja, o ato praticado pelo administrador só será legítimo se
o meio utilizado por ele for adequado para atender ao fim perseguido.
(IV) Outro ponto que você deve saber sobre os princípios da Administração Pú-
blica é a palavra LIMPE, ou seja, a sigla que designa os princípios constitucionais
expressos no caputdo art. 37 da Constituição.
2 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(V) O princípio da legalidade significà subordinação da Administração às impo-


sições legais. A Administração Pública só pode realizar, fazer ou editar o que a lei
expressamente permite.
(VI) Segundo o princípio da impessoalidade a Administração não pode praticar
qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar alguém, nem a atender o interesse
do próprio agente, o agir deve ser impessoal, pois os agentes públicos devem visar,
tão somente, o interesse público. O princípio da impessoalidade se confunde com
o da finalidade e da isonomia(= igualdade).
(VIl) O princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de sempre agir
com lealdade, boa-fé e ética. Não se esqueça da súmula vinculante n° 13:
"A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gra-
tificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste
mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal."
(VIII) Princípio da publicidade: impõe "transparência aos atos administrativos, sob
pena de ineficácia, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei". Em certos
casos a CF impõe o sigilo. São eles: para proteger a intimidade do indivíduo (art.
5", X) e para promover a segurança da sociedade e do Estado. Cuidado: há vedação
constitucional, decorrente do princípio da impessoalidade, de se utilizar a publi-
cidade institucional do Estado para realizar promoção pessoal.
(IX) Princípio da eficiência: consagra a busca de resultados positivos. Passagem
de um Estado burocratizado para um Estado gerencial, focado na persecução de
resultados.
(X) Princípio da finalidade: todas as ações da Administração devem ser praticadas
visando o interesse público. O princípio da finalidade se confunde com o da im-
pessoalidade, na medida em que ambos caminham para a concretização do que
exige a lei e o interesse público e não a fins pessoais.
(XI) Princípio da proporcionalidade: a Administração deve editar seus atos na medi-
da necessária para alcançar os fins legais. A proporcionalidade pode ser entendida
como o meio adequado (exigível ou necessário), ou seja, a relação lógica entre o
que se busca e o instrumento que se edita para o resultado. Além disso, há também
a proporcionalidade em sentido estrito.
(XII) Princípio da autotutela: a Administração deve exercer o controle interno de
seus próprios atos, anulando-os, quando eivados de ilegalidade, ou revogando-os,
por razões de conveniência e oportunidade(= mérito).
Questões

(CESPE- 2013- SEGER/ES- Analista do Executivo- Área: Direito) Com base


na doutrina sobre a teoria geral do direito administrativo, assinale a opção
correta.

(A) A aprovação, pelo Poder Legislativo, de lei que conceda pensão vitalícia à viúva
ele ex-combatente, embora constitua formalmente ato legislativo, caracteriza
materialmente o exercício de função administrativa.
(B) De acordo com a doutrina. o aspecto objetivo formal da função elo Estado diz
respeito aos sujeitos ou agentes da função pública.
(C) O Estado, por gerir o interesse ela sociedade, somente pode exercer sua função
administrativa sob o regime do direito público.
(D) O princípio ela indisponibilidade do interesse público, voltado ao administrado,
diz respeito à impossibilidade de alienação do bem público quando o particular
lhe detiver a posse.
(E) De acordo com a doutrina majoritária, não existe exclusividade no exercício elas
funções pelos poderes da República. Assim, o Poder Executivo exerce função ju-
risdicional quando julgo1seus agentes por irregularidades cometidas no exercício
do cargo.

Letra (A). Nesse caso, a lei será formalmente ato legislativo e material- C0!\1\l!A
mente ato administrativo.
Letra (B). Trata-se do aspecto subjetivo formal. 1'\{.\)!{RtlA

Letra (C). O Estado também pode exercer sua função administrativa sob I~CO!\J~LT,\
o regime do direito privado.
Letra (D). O princípio da indisponibilidade do interesse público é
voltado à administração.
Letra (E). Esse não é caso de exercício de função jurisdicional.
4 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Commtadas

(CESPE- 2013-THEBRAS -Analista Superior) Do ponto de vista político, o Estado


é a comunidade de homens fixada sobre um território, com potestade superior de
ação, de mando e de coerção. Como ente personalizado, o Estado atua no campo
do direito público e do direito privado, mantendo sempre sua personalidade única
de direito público.

Esse é exatamente o conceito de Estado. COR!\ff\

1.1 Os diferentes critérios adotados para a conceituação do Direito Adminis-


trativo

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) De acordo com o critério legalista, o direito


administrativo compreende o conjunto de leis administrativas vigentes no país, ao
passo que, consoante o critério das relações jurídicas, abrangeo conjunto de normas
jurídicas que regulam as relações entre a administração pública e os administrados.
Essa última definição é criticada por boa parte dos doutrinadores, que, embora não
a considerem errada, julgam-na insuficiente para especificar esse ramo do direito,
visto que esse tipo de relação entre administração pública e particulares, também
se faz presente em outros ramos.

Esses são os conceitos de direito administrativo baseados nos critérios CORRlTo\


legalistas e das relações jurídicas.

(CESPE- 2013- THEBRAS -Advogado) Os critérios unidimensionais ou simples


conceituam o direito administrativo levando em consideração um só elemento, a
exemplo do que ocorre com o critério legalista.

O critério legalista é um exemplo de critério unidimensional. CORR[TA

(CESPE- AGU- 2009) Pelo critério teleológico, o Direito Administrativo é consi-


derado como o conjunto de normas que regem as relações entre a administração
e os administrados. Tal critério leva em conta, necessariamente, o caráter residual
ou negativo do Direito Administrativo.
RELAÇÕES JURÍDICAS
·

Segundo a doutrina, o critério teleológico é o que considera o Direito


Administrativo compreendendo normas que disciplinam a atividade
concreta do Estado para consecução de fins deutilidad!j! pública. A
definição exposta na primeirá parte da questão é a< d() "critério das· INCORRETA

relações jurídicas". Já na segunda parte do item, o critério que leva


em conta o caráter residual do Direito Administrativo ég ~'negativo ou
• residual", tudo conforme classificação doutrinária<.< · <
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMI~ISTRATIVO I5
(CESPE- AGU- 2009) Na França, formou-se a denominada Escola do Serviço
Público, inspirada na jurisprudência do Conselho de Estado, segundo a qual a com-
petência dos tribunais administrativos passou a ser íixada em íunção da execução
de serviços públicos.

A escola do Serviço Público realmente se formou na França, a partir


do julgamento do caso Blanco, em 1873. Por se adotar naquele país o
sistema de dual idade de jurisdição (jurisdição administrativa e jurisdição
· comum), ou seja, em que os atos administrativos não são sindicados
pelo Poder judiciário, mas pela Administração Pública (ou um órgão
· administrativo independente), os Tribunais Administrativos se guiaram
por esse critério'(serviço público) para fixar sua competência.

Obs.: No Brasil, adota-se o sistema de jurisdição una decorrente da cláusula consti-


tucional de inafastabilidade da jurisdição (art. 5°, XXXV, CF). Assim, apenas o
Poderjudiciário tem a palavra final sobre os litígios, inclusive aqueles envolvendo
o Poder Público.

(ESAF -AFC -CGU- 2006) O Direito Administrativo é considerado como sendo o


conjunto harmonioso de normas e princípios, que regem o exercício das funções
administrativas estatais e os órgãos inferiores, que as desempenham.

: O conceito de direito administrativo apresentado na questão se iden-


: tifica com o atual conceito de direito administrativo. Segundo Hely
Lopes Meirelles, direito administrativo é "o conjunto harmônico de
princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades
. públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins
; desejados pelo Estado".

1.2 Objeto do Direito Administrativo

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) Pelo critério do Poder Exe-


cutivo, os atos administrativos praticados pelos Poderes Legislativo e judiciário não
seriam objetos de estudo do direito administrativo.

Pelo critério do Poder Executivo, apenas os atos administrativos pra-


.ticados pelo Poder Executivo são objetos de estudo do direito admi- CORRETA

Ln istrativo ...

(CETRO- 2012 -CRECI- MG -Advogado) O Di rei to Administrativo é um conjunto


harmônico de princípios jurídicos que rege os órgãos estatais, agentes e atividades
6 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

públicas. Partindo deste conceito, assinale a alternativa que apresenta a finalidade


e atividade do Direito Administrativo diante do Estado.
(A) Realizar concreta, direta, e indiretamente os fins desejados pelo Estado.
(B) Realizar na forma subsidiária os fins desejados pelo Estado.
(C) Realizar na forma abstrata os fins desejados pelo Estado.
(D) Realizar diretamente os fins desejados pelo cidadão diante do ente Público.

Letra (A). O itemtr~z ~ fi~alidade eatividaded~DireitoAdministrativo CORRHA


dianté do Estado. ·
Letra (B). O Direito Administrativo deve realizar os fins desejados pelo INCORRETA
Estado na for~a principal, direta, e não subsidiária.
Letra (C). Os fins desejados pelo Estado devem ser realizados na forma .i
INCOf{RFfA
concreta, e nãoabs~rata.
Letra (D). O DireitoAdministratiilo deve realizar os fins desejados pelo · IN(ORREM
Estado, e não pelo cidadão.

1.3 Fontes do Direito Administrativo

(CESPE-2013-INPI-Analista-Formação: Direito) Considerada fonte secundária


do direito administrativo, a jurisprudência não tem força cogente de uma norma
criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento é
obrigatório pela administração pública.

Ajurisprudênciaé fonte secundária do direito administrativo, não tendo COR RUA


força cogente, salvo no caso das súmulas vinculantes.

(CESPE- 2013 - TRE/MS- Analista judiciário -Área Judiciária) Em relação ao


objeto e às fontes elo direito administrativo, assinale a opção correta.
(A) O Poder Executivo exerce, além da função administrativa, a denominada função
política ele governo- como. por exemplo, a elaboração de políticas públicas,
que também constituem objeto ele estudo elo direito administrativo.
(B) As decisões judiciais com efeitos vinculantes ou eficácia erga omnessão conside-
radas fontes secundárias de direito administrativo, e não fontes principais.
(C) São exemplos ele manifestação elo princípio ela especialidade o exercício do poder
de polícia e as chamadas cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos.
(D) Decorrem do princípio ela indisponibilidade elo interesse público a necessidade
de realizar concurso público para admissão ele pessoal permanente e as restrições
impostas à alienação de bens públicos.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 7

(E) Dizer que o direito administrativo é um ramo do direito público significa o mes-
mo que dizer que seu objeto está restrito a relações jurídicas regidas pelo direito
público. ·

Letra(A).Afunçãopolíticadegovernonãoéobjetodeestudododireito INCORRETA
administrativo.
Letra (6). São fontes principai~. INCORRETA

Letra (C). Sãp manifestações do princípio da supremacia do interesse INCORRETA


público.
Letra (D). Essas situações são decorrentes do princípio da indisponibi- CORRETA
lidade do interesse público.
Letra (E). O objeto do direito administrativo não está restrito a relações INCORRETA
jurídicas regidas pelo direito público.

(CESPE- 2013- TELE BRAS -Analista Superior) Considerando as normas, os con-


ceitos, as fontes e os elementos do direito administrativo, bem como a noção de
ato administrativo, julgue os itens a seguir.
A lei administrativa estrangeira é fonte do direito administrativo brasileiro e o âmbito
espacial de validade dessa lei obedece ao princípio da territorialidade.
A lei administrativa estrangeira não é fonte do direito administrativo INCORRtíA
brasileiro.

(ESAF- AFC- CGU- 2006) A primordial fonte formal do Direito Administrativo


no Brasil é:
(A) alei.
(B) a doutrina.
(C) a jurisprudência.
(D) os costumes.
(E) o Vcule Mecum.

Letra (A). A lei (em sentido amplo) é a principal fonte do direito admi-
nistrativo (fonte primária). Quando falamos "lei", nos referimos a todo
arcabouço legislativo ao dispor do direito administrativo: Constituição, CO!\KfT\
leis ordinárias, leis complementares, decretos, portarias e outros atos
normativos.
Letra(B).Adoutrina,ouseja,osensinamentosdosteóricoseestudiosos
do direito administrativo, encontrados nos textos, artigos e livros também
são fontes. Entretanto, a doutrina é fonte secundária.
8 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C). A jurisprudência, que quer dizer o conjunto de decisões


dos tribunais, é a terceira fonte do direito administrativo, sendo I~CORR[TA

secundária.

Letra (D). Os costumes, ou seja, a praxe administrativa e social, surgem


a partir de regras criadas pela própria sociedade, que as consideram
obrigatórias e que não estão escritas. São importantes quando in- INCORRETA
fluenciam na lei e jurisprudência e são considerados fonte do Direito
Administrativo. Entretanto, são fontes secundárias.

Letra (E). O Vade Mecum é um livro de uso frequente, de conteúdo i'<CORRETA


prático. Não é citado como fonte do Direito Administrativo.

(ESAF -AFC- CGU- 2006) A primordial fonte formal do Direito Administrativo


no Brasil é a lei.

A lei é a fonte formal primária do direito administrativo. U)RRETA

1.4 Princípios da Administração Pública

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 2- Conhecimentos


específicos) O princípio que instrumental iza a Administração para a revisão de seus
próprios atos, consubstanciando um meio adicional de controle da sua atuação e,
no que toca ao controle de legalidade, representando potencial redução do con-
gestionamento do Poder judiciário, denomina-se

(A) Razoabilidade.
(B) Proporcionalidade.
(C) Autotutela.
(D) Eficiência.
(E) Eficácia.

Letra (A). Trata-se do princípio da autotutela, e não da razoabilidade. INCORRETr\

Letra (B). Trata-se do princípio da autotutela, e não da proporciona li-. INCORRETA


da de.

Letra (C). Trata-se do princípio da autotutela. CORRETA

Letra (D). Trata-se do princípio da autotutela e não da eficiência. INCORRETA

Letra (E). Trata-se do princípio da autotut~la, e não da eficácia; . INCORRETA


Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I9

(ESAF- 2012- MOI C- Analista de Comércio Exterior- Prova 1) Determinado


município da federação brasileira, visando dar cumprimento a sua estratégia or-
ganizacional, implantou o programa denominado Administração Transparente.
Uma das ações do referido programa consistiu na divulgação da remuneração
bruta mensal, com o respectivo nome de cada servidor da municipal idade em sítio
eletrônico da internet.

A partir da leitura do caso concreto acima narrado, assinale a opção que melhor
exprima a posição do Supremo Tribunal Federal- STF acerca do tema.
(A) A atuação do município encontra-se em consonãncia com o princípio da publi-
cidade administrativa.
(B) A atuação do município viola a segurança dos servidores.
(C) A atuação do município fere a intimidade dos servidores.
(D) A remuneração bqlla mensal não é um dado diretamente ligado à função pública.
(E) Em nome da transparência, o município está autorizado a proceder a divulgação
da remuneração bruta do servidor e do respectivo CPF.

, Letra (A). Trata-se de atuação conforme o princípio da publicidade. 1:-..:CORRET:\

Letra (B). O interesse público deve prevalecer. I>'COIWfTA

. Letra (C). O interesse público deve prevalecer. INCORReTA

(í_~tra (D). Ésim um dado diretamente ligado à função pública. INCORR[TA


-;,.·{;,<'

Letra (E). O CPF é dado pessoal e não pode ser divulgado sem a auto- INCORR[TA
rização de seu titular.

(ESAF-2012 -MDIC-Analista de Comércio Exterior- Prova 1) Fundamentada no


seu poder de autotutela administrativa, a Administração pública Federal procedeu
à revisão nas vantagens concedidas a servidor público que repercutiu diretamente
na sua esfera patrimonial, ocasionando-lhe diminuição remuneratória.

A partir do caso concreto acima narrado, assinale a opção que exprime a posição
do Supremo Tribunal Federal- STF acerca do tema.
(A) A autotutela administrativa, per se, afasta a necessidade de abertura de procedi-
mento administrativo garantidor do contraditório.
(B) O devido processo legal administrativo é exigível tanto nos casos de anulação
quanto de revogação do ato administrativo.
(C) O acesso ao Poder judiciário já representa a garantia do contraditório e da ampla
defesa, estando a Administração desincumbida de fazê-lo.
(D) Somente nos casos de revogação do ato administrativo a Administração deve
garantir o contraditório e a ampla defesa.
1O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(E) Considerando-se que o ato da administração retirava do servidor pagamento


indevido, a executoriedade autorizava-lhe a suspender o referido pagamento sem
o devido processo legal.

letra (A). Em regra, é necessária a abertura de procedimento adminis- INCORRETA


trativo garantidor do contraditório.
letra (B). Está correta, pois essa é a posição do STF, adotada com a edi-
ção da Súmula Vinculante n.0 3: Nos processos perante o tribunal de
contas da união asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando
CORRETA
da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo
que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
letra (C). A Administração deve garantir o contraditório e a ampla INCORRETA
defesa.
letra (D). Nos casos de anulação também. INCORRETA

letra (E). Épreciso obedecer ao devido processo legal. INCORRETA

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Agente de Fazenda) Em relação aos princípios constitu-


cionais da administração pública, é correto afirmar que:

I. o princípio da publicidade visa a dar transparência aos atos da administração


pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa;
11. a exigência de concurso público para ingresso nos cargos públicos reflete uma
aplicação constitucional do princípio da impessoalidade;
111. o princípio da impessoalidade é violado quando se utiliza na publicidade oficial
de obras e de serviços públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a
caracterizar promoção pessoal do mesmo;
IV. o princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásti-
cos, porque o conceito de "moral administrativa" está definido de forma rígida na
Constituição Federal;
V. o nepotismo é uma elas formas ele ofensa ao princípio da impessoalidade.
Estão corretas:
(A) apenas as afirmativas I, li, IIl e V.
(B) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
(C) as afirmativas I, li, Ill, IV e V.
(D) apenas as afirmativas I, III e V.
(E) apenas as afirmativas I e III.

Item i. COR RUO

Item li. CORRETO


I 'Item IH.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO ·Ao DIREITO ADMINISTRATIVO

CORR(TO
I 11

. Ite~ 1\f. O princípio da moralld~de co~porta sim juízos de valor elás-.


INCORRETO
. ticos, já qu~ o conceito de moral administrativa não é rígido.
Item V. CORRETO

Portanto, os itens corretos são: I, 11, 111 e V (letra "A").

(ESAF- 201 O- MPOG -Analista de Planejamento e Orçamento- Prova 1) Relati-


vamente à necessidade de estabilização das relações jurídicas entre os cidadãos e
o Estado, há dois princípios que visam garanti-la. Assinale a resposta que contenha
a correlação correta, levando em consideração os aspectos objetivos e subjetivos
presentes para a estabilização mencionada.
) Boa-fé;
) Presunção de legitimidade e legalidade dos atos da Administração;
) Prescrição;
) Decadência.

(1) Segurança jurídica- aspecto objetivo.


(2) Proteção à confiança- aspecto subjetivo.
(A) lI 11 2 I 2.
(B) 2111211.
(C) 2121111.
(D) 11 1/l /2.
(E) 212/211.

1• Assertiva. Refere-se à proteção da confiança.


2" Assertiva. Refere-se à proteção da confiança. /1, S[QL·f.~C!t\ COHRf 1\ f:
2/2/111 i.Lf.TRA .. CL
3" Assertiva. Refere-se à segurança jurídica.
4" Assertiva. Refere-se à segurança jurídica.

(FCC- 2013- TRT- 1a REGIÃO (RJ)- Analista Judiciário- Execução de Manda-


dos) A propósito dos princípios que informam a atuação da Administração pública
tem-se que o princípio da
(A) eficiência e o princípio da legalidade podem ser excludentes, razão pela qual cabe ao
administrador a opção de escolha dentre eles, de acordo com o caso concreto.
(B) tutela permite que a administração pública exerça, em algum grau e medida,
controle sobre as autarquias que instituir, para garantia da observãncia de suas
finalidades institucionais.
12 I DIREITO ADMir\ISTRA~IVO- 40cll Questões Comentadas

(C) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que integram a
administração indireta, inclusive consórcios públicos.
(D) supremacia do interesse público c o principio da legalidade podem ser excludentes,
devendo, em eventual conf1ito. prevalrccro primeiro, porsobrepor-se a todos os demais.
(E) publicidade está implícito na atuação da administração, uma vez que não consta da
constituição federal, mas deve serrespeitado ms mesmas condições que os demais.

Letra (A). Nenhum princípio exclui o outro. l"COf\1\!lA

Letra (8). Está correta, pois o princípio do controle (ou tutela) assegura
que as entidades da Administração Indireta cumpram o princípio da
especialidade, ou seja, exerçam a função institucional para a qual ela
foi criada. A autarquia possui autonomia, mas a Administração Direta
(União, Estado ou Município), que instituiu a entidade pode fiscalizar,
no sentido de se certificar que a entidade está cumprindo os seus fins.
Letra (C). O princípio da autotutela é o poder de a Administração rever
seus próprios atos, seja para revogá-los (quando inconvenientes), seja I~CORRfTA

para anulá-los (quando ilegais). Édiferente do princípio da tutela.


Letra (0). Nenhum princípio exclui o outro. I:>:C.ORR[TA

Letra (E). O princípio da publicidade consta explicitamente no art. 37, 1:--CClRRrTt\


caput, da Constituição Federal.

(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) A Constituição Federal vigente prevê, no caput de seu
art. 37, a observância, pela Administração Pública, do princípio da legalidade.
Interpretando-se essa norma em harmonia com os demais dispositivos constitu-
cionais, tem- se que

(A) os Municípios, por uma questão de hierarquia. devem antes atender ao disposto
em leis estaduais ou federais, do que ao disposto em leis municipais.
(B) o Chefe do Poder Executivo participa do processo legislativo, tendo iniciativa
privativa para propor certos projetos de lei, como aqueles sobre criação de cargos
públicos na Administração direta federal.
(C) a extinção de cargos públicos, em qualquer hipótese, depende de lei.
(D) a Administração é livre para agir na ausência de previsão legislativa.
(E) é cabível a delegação do Congresso Nacional para que o Presidente da República
disponha sobre diretrizes orçamentárias.

Letra (A). Não há hierarquia entre leis federais, estaduais e munici-


pais.
Letra (B). Está de acordo com o art. 61, § 1°, inciso ll, alínea "a", da CF. CORREM

Letra (C). Se forem cargos públicos vagos, pode ser por meio de de- I"CORRCTA
creto.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 13
letra (D). A Administração só pode agir quando a lei autoriza. INCO!U~I:TA

· letra (E). Não serão objeto de delegação os atos de competência


exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câ-
mara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei
complementar, nem a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias e orçamentos (art. 68, § 1°, inciso 111, da CF).

(CESPE- 2013 - TRF 2• Região- juiz) Com referência ao regime jurídico e aos
princípios da administração pública, assinale a opção correta de acordo com o
pensamento doutrinário dominante.

(A) São considerados como basilares da administração pública os princípios da lega-


lidade, da supremacia do interesse público sobre o privado e o da continuidade
do serviço público.
(B) Para o particular, o princípio da legalidade apresenta conotação negativa ou
restritiva; já para a administração pública ele apresenta caráter positivo ou
ampliativo.
(C) Do princípio da continuidade do serviço público decorrem os princípios da sin-
dicabilidade e da autoexecutoriedade.
(D) O princípio da sindicabilidade é reconhecido expressamente pela jurisprudência
doSTE
(E) Sempre que a administração pública estiver envolvida em relações jurídicas, sejam
elas de direito público ou de direito privado, o interesse da administração pública
deverá imperar, pois ele sempre se sobrepõe ao interesse privado.

Letra (A). Os princípios basilares da administração pública são a su-


' premacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade I~CORRI:Tr\

do interesse público.
; Letra (B). Éjustamente o contrário. INCORRI:TA

Í Letra (C). D~ pr~n~ípio da continuidade do serviço público não decor- H','CORRETA


rem esses pnnc1p1os.
L~tra (0). O princípio da sindicabilidade é reconhecido pelo STF. CORRfTA

' Letra (E). Em regra, o interesse da administração pública deve imperar.


No caso de relações jurídicas de direito privado, o interesse público lr-.:CORRETA

, não se sobrepõe ao interesse privado.

(CESPE-2013-TELEBRAS-Advogado) O regime jurídico-administrativo pauta-se


sobre os princípios da supremacia do interesse público sobre o particular e o da
indisponibilidade do interesse público pela administração, ou seja, erige-se sobre
o binômio "prerrogativas da administração- direitos dos administrados".
14 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Os princípios basilares do regime jurídico-administrativo são a supre- ,


macia do interesse público sobre o particular e a indisponibilidade do
, interesse público.

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) Haverá ofensa ao princípio da mo-


ralidade administrativa sempre que o comportamento da administração, embora
em consonância com a lei, ofender a moral, os bons costumes, as regras de boa
administração, os princípios de justiça e a idei a comum de honestidade.

A questão traz situação de violação do princípio da moralidade CORRETA


administrativa.

(ESAF- AFRFB- 2003) O estudo do regime jurídico-administrativo tem em Celso


Antônio Bandeira de Mello o seu principal autor e formulador. Para o citado juris-
ta, o regime jurídico-administrativo é construído, fundamentalmente, sobre dois
princípios básicos, dos quais os demais decorrem. Para ele, estes princípios são
indisponibilidade do interesse público pela Administração e supremacia do interesse
público sobre o particular.

O regime jurídico administrativo está fundado, basicamente, sobre dois


princípios: o da supremacia do interesse público sobre o privado (ou
princípio do interesse público) e o da indisponibilidade, pela adminis-
tração, dos interesses públicos.

(ESAF- Analista de Tecnologia da Informação- SEFAZ CE- 2007) É exemplo do


princípio da impessoalidade a licitação.

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti-


tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional susten-
tável e será processada e julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralida-
de, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da CORRErr\
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e
dos que lhes são correlatos (art. 3°, caput, Lei n° 8.666/93). O julga-
mento das propostas será objetivo (art. 45, caput, Lei no 8.666/93).
Em uma licitação, quem apresenta a melhor proposta e preenche
os requisitos de habilitação vence, independentemente de subjeti-
vismos ou "jeitinhos".
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 15

(ESAF -Auditor do Tesouro Municipal de Recife- 2003) A impessoalidade pode


significar finalidade ou isonomia.

O princípio da impessoalidade se confunde com o da finalidade, pois


ato administrativo que não visa o interesse público viola tanto o prin-
cípio da impessoalidade como o da finalidade. Além disso, entende-se
também que o princípio da impessoalidade se identifica com o princípio CORRETA
da isonomia, P,Ois a Administração não pode tratar de modo desigual
os administrados, bem como com o princípio da vedação à promoção
pessoal dos agentes públicos.

(CESPE- TCU- 2007) O atendimento do administrado em consideração ao seu


prestígio social angariado junto à comunidade em que vive não ofende o princípio
da impessoalidade da administração pública.

Essa assertiva contraria o princípio da impessoalidade e, em última


análise, o princípio basilar da supremacia do interesse público sobre
INCORRET,\
o privado, uma vez que o norte da Administração deve ser alcançar o
interesse público, e não satisfazer o indivíduo A ou B.

(CESPE -IPOjUCA- Procurador- 2009) A vedação do nepotismo não exige a


edição de lei formal para coibir a prática, uma vez que decorre diretamente dos
princípios contidos na CF. No entanto, às nomeações para o cargo de conselheiro do
Tribunal de Contas Estadual, por ser de natureza política, não se aplica a proibição
de nomeação de parentes pelo Governador do Estado.

Não é necessária a expedição de lei formal para coibir o nepotismo.


Contudo, o cargo de conselheiro de tribunal de contas não é político,
uma vez que ele não participa direta ou indiretamente das funções 1/':COI\R(ft\

governamentais. Foi isso o que decidiu o STF na RCL 6702- AgRg na


Cautelar.

(ESAF -APOFP- 2009) Édecorrência do princípio da publicidade a proibição de


que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos em divulgação de atos, programas ou campa-
nhas de órgãos públicos.

A vedação à menção a nomes em propagandas institucionais decorre


do princípio da impessoalidade.
16 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comen1.1<!.Js

(ESAF- AFC- TCU- 2000) O princípio da publicidade impõe a publicação, em


jornais oficiais, de todos os atos da Administração.

A materialização do princípio da publicidade na Administração não se


confunde com a publicação dos atos em diário oficial. A publicidade
pode se dar de outros modos (é o que ocorre no dia a dia da Adminis- !'\(ORRffA

tração), seja por meio de publicação nos boletins internos, expedição


de certidões ou informações em sites oficiais.

(ESAF -Auditor do Tesouro Municipal de Recife- 2003) A eficiência vincula-se ao


tipo de administração gerencial.

A administração gerencial é um modelo de administração que privile-


gia a descentralização, a autonomia do Estado e a desburocratização,
tudo isso de modo a alcançar uma melhor relação custo-benefício,
gerando melhores resultados e tornando a administração mais efi-
ciente.

(ESAF- APOFP- 2009) O modo de atuação do agente público, em que se


espera o melhor desempenho de suas funções, visando alcançar os melhores
resultados e com o menor custo possível, decorre diretamente do princípio da
razoabilidade.

A questão conceituou o princípio da eficiência, e não o da razoabi-


lidade. Pelo princípio da razoabilidade, a Administração deve atuar,
no exercício dos atos discricionários (atos que a lei tenha dado certa L~CORRlr-1
margem de liberdade ao administrador), obedecendo critérios aceitá-
veis do ponto de vista racional, ou seja, com bom senso, prudência e
racionalidade.

(CESPE- ANAC- Analista- 2009) O princípio da razoabilidade impõe à admi-


nistração pública a adequação entre meios e fins, não permitindo a imposição de
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente neces-
sárias ao atendimento do interesse público.

Segundo o princípio da proporcionalidade, os meios utilizados devem


ser os estritamente necessários para se promover a alteração buscada CORRETA
pelo poder público. O examinador entendeu que razoabilidade e pro-
porcionalidade são expressões sinônimas.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 17
(ESAF- TRT 7•- Analista Administrativo- 2003) A vedação do nepotismo no
serviço público vincula-se, diretamente, ao seguinte princípio da Administração
Pública: segurança jurídica.

O nepotismo viola a moralidade e a impessoalidade. INCORRJTA

(ESAF-APO MPOG-2005) Os princípios da Administração Pública estão presentes


em todos os institutos do DireitoAdministrativo.Aquele princípio que melhor se vin-
cula à proteção do administrado noâmbitode um processo administrativo, quando
se refere à interpretação da norma jurídica é o princípio da segurança jurídica.

· No âmbito da interpretação, o princípio que protege o administrado é


o da segurança jurídica. Esse princípio veda a aplicação retroativa de
nova interpretação de matéria administrativa já analisada. Se já está CORRETA
· adotada a interpretação A, a Administração não pode se arrepender,
aplicar a interpretação B e fazê-la incidir sobre fatos nos quais já se
aplicou a interpretação A.

(ESAF- APOFP- 2009) A Administração Pública pode, por ato administrativo,


conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos
administrados.

i Essa questão ignora o princípio dá legalidade, pois afirma que() ad~


1' ministrador cria obrigações. 56 a lei pode inovar no mundo do direito ..
administrativo.

(ESAF-Procuradordo Df-2007)À luz do Princípio da Motivação, a validade do ato


administrativo i ndepende do caráter prévio ou da concomitância da motivação pela
autoridade que o proferiu com relação ao momento da prática do próprio ato .

. A motivação deve ser sempre prévia ou concomitante ao ato. De nada INCORRETA


, adianta uma motivaçã~posteriorà p:~tiE~.~o ato. · ·

(ESAF- AFC- CGU- 2006) Entre os princípios constitucionais do Direito Admi-


nistrativo, pode-se destacar o de que são insusceptíveis de controle jurisdicional,
os atos administrativos.

• Os atos administrativos se submetem ao controle jurisdicional exercido INCORRETA


' pelo Poder Judiciário.
18 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questiies Comentadas

(ESAF -AFRE MG- 2005) O princípio da autotutela faculta à Administração


Pública que realize policiamento dos atos administrativos que pratica.

O princípio da autotutela não é uma faculdade, mas um dever da Admi- lt<COR~ETA


nistração. Se o ato for ilegal, o administrador deve anulá-lo.

(CESPE-SEFAZ-AC-2009) O regime jurídico administrativo está fundado, basica-


mente, sobre dois princípios: o da supremacia do interesse público sobre o privado
e o da indisponibilidade, pela administração, dos interesses públicos.

A primeira coisa que você deve saber sobre os princípios da Adminis-


tração Pública é que o regime jurídico-administrativo está fundado,
basicamente, em dois princípios: o da supremacia do interesse público COR~ET.~

sobre o privado (ou princípio do interesse público) e o da indisponibi-


lidade, pela administração, dos interesses públicos.

(CESPE-AGU -Advogado- 2009) De acordo com o princípio da legal idade, apenas


a lei decorrente ela atuação exclusiva do Poder Legislativo pode originar comandos
normativos prevendo comportamentos forçados, não havendo a possibi Iidade, pJra
tanto, da participação normativa do Poder Executivo.

O Poder Executivo exerce o poder normativo nas hipóteses das


medidas provisórias e do decreto autônomo, previsto no art. 84, INCOR!\[f,\

IV, da CF.

(CESPE- ME- 2008) A inauguração de uma praça de esportes, construída com


recursos pC1bl i c os federais, e cujo nome homenageie pessoa viva, residente na
região e eleita Deputado Federal pelo respectivo Estado, não chega a configurar
promoção pessoal e ofensa ao princípio da impessoalidade.

O princípio da impessoalidade veda a realização de promoção pes-


soal em publicidade institucional promovida pela Administração.

(CESPE- TCE-GO- 2007) O nepotismo, por ofender os princípios constitucionais


ela impessoalidade e da moralidade, caracteriza abuso de direito, porquanto se trata
ele manifesto exercício do cl i rei to fora elos Iimites impostos pelo seu fim econômico
ou social, o que acarreta a nulidade do ato.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 19

O conceito de abuso de poder engloba o desvio de poder e o excesso de


poder. No caso da questão, no nepotismo não está envolvido o abuso
de direito, mas sim o desvio de pod~r ou desvio de finalidade, pois o
gestor que nomeia parente não está observando o interesse público,
mas o interesse privado. Noutro giro, não se pode dizer que, na Admi-
nistração Pública, alguém está abusando de um direito em razão de
seu fim econômico. A nomeação para cargos em comissão não envolve
aspectos econômicos, mas sim de interesse público.

(CESPE- TCU- 2007) A declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a invo-
cação do argumento da segurança nacional, é privilégio indevido para a prática
de um ato administrativo, pois o princípio da publicidade administrativa exige a
transparência absoluta dos atos, para possibilitar seu controle de legalidade.

O princípio da publicidade não é absoluto. A própria Constituição ex-


cepciona a aplicação desse princípio nas hipóteses de preservação da
intimidade do indivíduo e da segurança da sociedade e do Estado.

(CESPE- TCU- 2009) Caso o Governador de um Estado da Federação, diante da


aproximação das eleições estaduais e preocupado com a sua imagem política, de-
termine ao setor de comunicação do governo a inclusão de seu nome em todas as
publicidades de obras públicas realizadas durante a sua gestão, tal determinação
violará a CF, haja vista que a publicidade elos atos, programas, obras, serviços e
campanhas elos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dela não podendo consta nomes, símbolos ou imagens que ca-
racterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos


órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orien-
tação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos (art. 37, § 1", CF).

(CESPE- MPOG- 2008) De acordo com o pl"incípio da publicidade, a publicação


no Di,1rio Oficial da União é indispens;ível para a validade dos atos administrativos
emanados de servidores públicos federais.

A materialização do princípio da publicidade na Administração não se


confunde com a publicação dos atos em diário oficial. A publicidade
pode se dar ele outros modos (é o que ocorre no dia a dia da Adminis- ''-''
tração), seja por meio de publicação nos boletins internos, expedição
de certidões ou informações em sites oficiais.
20 I DIREITO A~MINISTRATIVO- 4001 Questõ~os Comentadas

(CESPE- TJ-RJ -Analista- 2008) Pelo princípio da motivação, é possível a cha-


mada motivação aliunde, ou seja, a mera referência, no ato, à sua concordância
com anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, como forma de
suprimento da motivação do ato.

r~,;~i'r~~w
~.' ..; '',' ..</<·:,
1yaçaon~oo
CORRETA·
f como fundãmênt;í"
t~.?,~!~2:~~~ªH!i!fti!~~}~~~4'.,~::::A.:ti,)f~~-:_t'>~,:

(CESPE- Prefeitura-ES- 2008) A invocação de controle judicial de legalidade de


atos administrativos somente é cabível após o esgotamento das instâncias de con-
trole interno da Administração.

(CESPE- MCT-FINEP- Analista- 2009) O princípio do controle jurisdicional


da administração não tem fundamento constitucional, sendo uma criação dou-
trinária.

(CESPE- Procurador de Pernambuco- 2009) No que se refere aos princípios e


poderes da administração pública, assinale a opção correta.
(A) De acordo com o princípio da impessoalidade, é possível reconhecer a validade
de atos praticados por funcionário público irregularmente investido no cargo ou
função, sob o fundamento de que tais atos configuram atuação do órgão e não do
agente público. '
(B) O princípio da hierarquia é aplicável quando a Estado cria pessoas jurídicas
públicas administrativas, como forma de descentralizar a prestação de serviços
públicos.
(C) O princípio da boa-fé está previsto expressamente na CF e, em seu aspecto sub-
jetivo, corresponde à conduta leal e honesta do administrado. '
(D) O poder disciplinar, que confere à administração pública a tarefa de apurar a prática
de infrações e de aplicar penalidades aos servidores públicos, não tem aplicação
no âmbito do Poder Judiciário e do MP, por. não haver hierarquia quanto ao exer-
Cap. 1 - INTRODUÇAO AO DIREITO ADMI:>;ISTRATIVO I 21
cício das funções institucionais de seus membros e quanto ao aspecto funcional
da relação de trabalho.
(E) Na administração pública, a hierarquia constitui elemento essencial, razão pela
qual não é possível a distribuição de competências dentro da organização ad-
ministrativa mediante a exclusão da relação hierárquica quanto a determinadas
atividades.

CORRETA

INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA
22 I DIREITO ADMI.'<ISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(FCC- 2008- TCE-Al- Procurador) O regime jurídico administrativo possui pe-


culiaridades, dentre as quais podem ser destacados alguns princípios fundamentais
que o tipificam. Em relação a estes, pode-se afirmar que o princípio da
(A) supremacia do interesse público informa as atividades da administração pública,
tendo evoluído para somente ser aplicado aos atos discricionários.
(B) supremacia do interesse público informa as atividades da administração pública
e pode ser aplicado para excepcionar o princípio da legalidade estrita, a fim de
melhor representar a tutela do interesse comum.
(C) legalidade estrita significa que a administração pública deve observar o conteúdo
das normas impostas exclusivamente por meio de leis formais.
(D) indisponibilidade do interesse público destina-se a restringira edição de atos dis-
cricionários, que só podem ser realizados com expressa autorização legislativa.
(E) indisponibilidade do interesse público destina-se a restringir a atuação da
administração pública, que deve agir nas hipóteses e limites constitucionais e
legais.

Letra (A). A súpremacia do interesse público fundamenta todas as


atividades da Administração Pública, independentemente da discri-
cionariedade ou vinculação dos atos.

letra (8). O princípio da legalidade em direito administrativo impõe


à Administração Pública a obediência estrita à lei e ao ordenamento
jurídico. Assim, todos os seus atos devem estar de acordo com a lei,
1."-.:CORRtrA
não sendo possível contrariá-la nem tratar de tema não previsto em lei.
Dessa forma, não é possível invocar o interesse público para burlar o
princípio da legalidade administrativa.
Letra (C). A legalidade, no direito administrativo, abrange não apenas
o disposto nas leis formais, mas o ordenamento jurídico como um todo
(Constituição, leis, decretos, regulamentos, portarias etc.).

letra (D). O princípio da indisponibilidade do interesse público tem


relação direta com todos os atos administrativos, e não só com os
discricionários.
Letra (E). A indisponibilidade do interesse público destina-se a restrin-
gir a atuação da administração pública, que deve agir nas hipóteses e
limites constitucionais e legais. Se o administrador seguir o que diz a
coRro.n
lei, certamente estará agindo de forma a resguardar o interesse público,
pois a norma sempre busca, em última análise, resguardar esse interesse,
pois a lei é elaborada pelo povo.

(FCC- 2011- DPE-RS- Defensor Público) Na relação dos princípios expressos no


artigo 3 7, caput, dJ Constituição da RepC1blica Federativa do Brasil, NÃO consta
o princípio da
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 23

(A) moralidade.
(B) eficiência.
(C) probidade.
(D) legalidade.
(E) impessoalidade.

Letra (A). O I;Jrincípioda moralidade é previsto na Constituição Federal INCORRETA


de forma expressa..
Letra (B). A Constituição Federal prevê expressamente o princípio da
!,"CORRETA
eficiência como norteado r da Administração Pública.
Letra (C). A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muricípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, CORRET:\

publicidade e eficiência (art. 37, caput, CF).A Constituição Federal não


traz expressamente o princípio da probidade.
Letra (D). O princípio da legalidade é expressamente elencado na
1.-.CORRtr.\
Constituição Federal.
Letra (E). O art. 37, caput, da CF traz o princípio da impessoê.lidade
I"CORRHA
como princípio que rege a Administração Pública.

(FCC- 201 O- TRE-AM -Analista Judiciário -Área Administrativa) A respeito dos


princípios básicos da Administração, é correto afirmar:
(A) Em razão do princípio da moralidade o administrador público eleve exercer
as suas atividades administrativas com presteza, perfeição e rendimento fun-
cional.
(B) Os princípios da segurança jurídica e da supremacia elo interesse público r:ão
estão expressamente previstos na Constituição Federal.
(C) A publicidade é elemento formativo do ato e serve para convalidar ato praticado
com irregularidade quanto à origem.
(D) Por força do principio ela publicidade todo e qualquer ato administrativo, sem
exceção, eleve ser publicado em jornal oficial.
(E) O princípio ela segurança jurídica permite a aplicação retroativa ele nova inter-
pretação ele norma administrativa.

Letra (A). O item traz a definição do princípio da eficiência. O


princípio da moralidade impõe ao administrador o dever de sempre
agir com lealdade, boa-fé e ética. Além de obedecer aos limites
INCORRETA
da lei, o gestor deve verificar se o ato não ofende a moral, os bons
costumes, os princípios de justiça, de equidade e, por fim, a ideia
de honestidade.
24 I DIREITO ;DMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

' ' ' ~·•,' eu'T )"•,)'''' <'<;'"'' "'<> < "~":; ~''•>';'«''~'"''~ \'~/'~}-':~'_~""1';'4'':, t""''"''1~~:r0!~~~?·,~·~;7:;~~, '''~"(_,''';'{

Letra (B). O princípio da segurança jurídica nãoestáno art. 37, caeuy Í . ·.· ;.. ' .
CF, está apenas no art. 2° da Lei 9.184/99. Do mesm~ modo,~ prin~ípi'! . ;~~~?~s~tJ{'·
da supremacia: do interesse público está implícito no ordenamento .. ; .: , ..
jurídico, não te~ previsão expressa. .• :.:.. ....·. ~'·''" ,,~ ;.: (.;
' ' •· '· «' ·,• > •P ~',"!';',.,,' ,_,\.,;N

~~~e~~ ~u~~~~~~;~~.~!~~:~~.~ento f~r~a-ti~~do ato~..::s:,:I::; ~~:·::;I1~.~~~~;:jrf;·· "' . .


Letra (0). O ato ~Íiopr~cisa?erpubficado em jornal oficfalparJ~té~~ê~~ lJ' "'~'
ao princí~i.C? ~~pu~liSi~a,~~~.es~~ ~:~e ~.e,d~r~: ~i~:~~a,~ ~~[i:i[a.~;0ihf.i:
Letra (E). Opriri~rpi;éi~~~~~ri~~Jq;íd·ig~r~íS~à;pÍi~~~R~~tl. . F
de nova interpretaçã~?~.~.C>~rn.a::::: .. L'~ \.: ..· · • ••·• r:•· ·•

(FCC- 2011-TRE-AP -Analista Judiciário-Área Judiciária) A conduta do agente


público que se vale da publicidade oficial para realizar promoção pessoal atenta
contra os seguintes princípios da Administração Pública:
(A) razoabilidade e legalidade.
(B) eficiência e publicidade.
(C) publicidade e proporcionalidade.
(D) motivação e eficiência.
(E) impessoalidade e moralidade.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 25

INCORRETA

CORRETA

(FCC- 2011 - TRT- 23• REGIÃO (MT)-Técnico Judiciário -Área Administrativa)


O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um
dos princípios básicos da Administração Pública: De acordo com ele, a Adminis-
tração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (... )
Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da
lealdade e boa-fé. Trata-se do princípio da
(A) motivação.
(B) eficiência.
(C) legalidade.
(D) razoabilidade.
(E) moralidade.
26 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

··letra (E),p p~incff)io da. rn()talidade im~õe ao adflJ!nistrador o de~er


de sempre agir ;.orn le,al?ad~; boa.7fé e étj<;a;.AiéJ1ld~ obedecer. aos
o o
limjtes da lei, gestoroev~ verificarse ato nãó ófendea moral, os CORRETA

.bons costumés, os princípios de justiça edeequidadeé, por fim, a idéia


de honestidade. · , i'

(CESPE- 201 O- BRB- Escriturário) Os atos de improbidade administrativa importam


suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos
bens e ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, com prejuízo
da ação penal cabível.

Os atos de improbidade adfl1inistrativa importarão asuspi.msão dos


direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade de
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em
lei, SEM prejuízo da ação penal cabível (art. 37, § 4ó, CF). ·

(FCC- 201 O- MP E-SE- Analista- Direito) Sobre o princípio da publicidade, é


correto afirmar:
(A) A veiculação de notícias de atos da Administração pela imprensa falada, escrita e
televisivada atende ao princípio da publicidade.
(B) Se a lei não exigir a publicação em órgão oficial, a publicidade terá sido alcançada
com a simples afixação do ato em quadro de editais, colocado em local de fácil
acesso do órgão expedidor.
(C) As edições eletrõnicas do Dü\rio Oficial da União são meramente informativas,
não produzindo, em nenhuma hipótese, os mesmos efeitos que as edições im-
pressas.
(D) A publicação de atos, contratos e outros instrumentos jurídicos, inclusive os
normativos, pode ser resumida.
(E) A publicidade é elemento formativo do administrativo.

Letra (A). Para atender ao princípio da publicidade é necessária divul- 11'\CORRET·\


gação oficial.
letra(B). Noscasosemquea lei nãoexigeapublicaçãoemórgãooficial,
normalmente os atos internos, a simples fixação do ato em quadro de CORRETA
editais satisfaz o princípio da publicidade.
Letra {C). A forma eletrônica do diário oficial é uma das formas de INCO.RRLTA
divulgação oficial.
letra (0). Os instrumentos normativos não podem ser publicados de
forma resumida.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 27

Letra (E). ApUblicidade não é elemento formativo do ato administrativo, t,;CORRETA


mas elemef)tO que dá eficácia ao ato ..

(CESPE- 2007-TCU -.Técnico de Controle Externo) Em obediência ao princípio


da publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, sem
qualquer r~ssalva de hipóteses.

Em certos casos, a CF impõe o sigilo. São eles: para proteger a intimidade


do indivíduo (art. 5°, X) e para promover a segurança da sociedade e
do Estado.

(FCC- 2011-TRT --1• REGIÃO (RJ)- Técnico judiciário-Segurança) Analise as


seguintes proposições, extraídas dos ensinamentos dos respectivos Juristas José dos
Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello:
I. O núcleo desse princípio é a procura de produtividade eeconomicidadee, o que
é mais importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o
que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento
funcional.
11. No texto constitucional há algumas referências a aplicações concretas deste
princípio, como por exemplo, no art. 37, 11, ao exigir que o ingresso no cargo, fun-
ção ou emprego público depende de concurso, exatamente para que todos possam
disputar-lhes o acesso em plena igualdade.
As assertivas I e 11 tratam, respectivamente, elos seguintes princípios da Adminis-
tração Pública:
(A) moralidade e legalidade.
(B) eficiência c impessoalidade.
(C) legalidade c publicidade.
(D) eficiência e legalidade.
(E) legalidade e moralidade.

letra (A). O princípio da moral idade impõe ao administrador o dever


de sempre agir com lealdade, boa-fé e ética. Além de obedecer aos
limites da lei, o gestor deve verificar se o ato não ofende a moral,
os bons costumes, os princípios de justiça e de equidade e, por fim,
a ideia de honestidade. O princípio da legalidade significa subor-
dinação da Administração às imposições legais. A Administração
Pública só pode realizar, fazer ou editar o que a lei expressamente
permite.
28 I DIREITO ADMII\ISTRATIVO- 4001 Questões ComentJdas

CORREI·\

i"CORRET.~

!~CORRETA

INCORRETA

(FCC- 201 O- TRT- 22• Região (PI) -Analista judiciário -Área judiciária) Sobre
os princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar:
(A) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestados direta-
mente à coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja realizada com
presteza, perfeição e rendimento funcional.
(B) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar
com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é sempre o
interesse público que tem que nortear o seu comportamento.
(C) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e a moral
pode ultrapassar o âmbito da lei, a imoralidade administrativa produz efeitos
jurídicos porque acarreta a invalidade do ato que pode ser decretada pela própria
Administração ou pelo judiciário.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 29

(D) O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova interpreta-


ção de lei no ãmbito da Administração Pública, preservando assim, situações já
reconhecidas e consolidadas na vigência de orientação anterior.
(E) Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública não pode, por
simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações
ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.

(CESPE- 2009- DETRAN-DF- Auxiliar de Trânsito) A administração pública é


regida pelo princípio da autotutela, segundo o qual o administrador público está
obrigado a denunciar os atos administrativos ilegais ao Poder judiciário e ao Mi-
nistério Público.

(FCC- 2011- TRT- 20• REGIÃO (SE) -Analista Judiciário -Área Judiciária) No
que concerne à Administração Pública, o princípio da especialidade tem porca-
racterística
30 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) a descentralização administrativa através da criação de entidades que integram a


Administração Indireta.
(B) a fiscalização das a ti\idades dos entes da Administração Indireta.
(C) o controle de seus próprios atos, com possibilidade de utilizar-se dos institutos
da anulação e revogação dos atos administrativos.
(D) a relação de coordenação e subordinação entre uns órgãos da Administração
Pública e outros, cada qual com atribuições definidas em lei.
(E) a identificação com o princípio da supremacia do interesse privado, inerente à
atuação estatal.

Letra (A). O princípio da especialidade surge da noção de descentra-


CORREL\
lização administrativa.

Letra (8). O item refere-se ao princípio do controle ou tutela. Para asse-


gurar que as entidades da Administração Indireta observem o princípio
da especialidade, consagrou-se o princípio do controle ou tutela,
!.'-'CORRE lA
segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades
dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observância de suas
finalidades institucionais.

Letra (C). O item traz a definição do princípio da autotutela. Enquanto


pela tutela a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica
por ela mesma instituída, pela autotutela o controle se exerce sobre 11\;(()Rf\I:Tr\

os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os


inconvenientes e inoportunos.

Letra (D). O item refere-se ao princípio da hierarquia, segundo o qual


os órgãos da Administração Pública são estruturados de tal forma que
!NCOR!\[T,\
se cria uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros,
cada qual com atribuições definidas em lei.

Letra (E). O princípio inerente à atuação estatal é a supremacia do


interesse público, e não privado.

(FCC- 2012- TJ-RJ- Comissário da Infância e da juventude) O princípio da su-


premacia do interesse público

(A) informa toda a atuação da Administraçáo Püblica e se sobrepõe a todos os demais


princípios e a todo e qualquer interesse individual.
(B) está presente na elaboração da lei e no exercício da funçáo administrativa, esta
que sempre deve visar ac1 interesse público.
(C) informa toda a atuação da Administração Pública, recomendando, ainda que
excepcionalmente, o descumprimento de norma legal, desde que se comprove
que o interesse público restará melhor atendido.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 31
(D) traduz-se no poder da Administração Pública de se sobrepor discricionariamente
sobre os interesses individuais, dispensando a adoção de formalidades legalmente
previstas.
(E) está presente na atuação da Administração Pública e se consubstancia na presunção
de veracidade dos atos praticados pelo Poder Público.

Letra (A). O Princípio da suprJ"macia do interesse público orienta todo


o regime jurídico administrativo. Porém, não é um princípio absoluto,
devendo ser respeitados os direitos individuais e coletivos previstos na I.~CORRET.·\
Constituição. Tampouco se sobrepõe aos demais princípios, lembrando
que o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é
limitado também pela proporcionalidade.
Letra (B). O princípio da supremacia está presente na aplicação da lei e
na própria elaboração da lei (pois ambas as atividades são motoras do CORR.Eft\
Estado). Também está correta a afirmação de que esse princípio sempre
deve visar o interesse público, coletivo.
Letra((). Asupremacia não é absoluta, deve respeitar os direitos indivi-
duaise coletivos previstos na Constituição, na norma legal, não podendo
descumpri-la e nem dispensar nenhuma formalidade legal.
Letra (D). Asupremacia não é absoluta, deve respeitar os direitos indivi-
duaisecoletivos previstos na Constituição, na norma legal, não podendo I:".C(JRRtn

descumpri-la e nem dispensar nenhuma formalidade legal.


Letra (E). A presunção de veracidade dos atos administrativos não se
confunde com o princípio da supremacia do interesse público.

(FCC- 2012- TRE-SP- Analista judiciário) De acordo com a Constituição Fede-


ral, constituem princípios aplicáveis à Administração Pública os da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Tais princípios aplicam-se
às entidades

(A) de direito público, excluídas as empresas públicas c socieclacles ele economia mista
que atuam em regime de competição no mercado.
(B) de direito público e privado, exceto o princípio da eficiência que é dirigido às
entidades ela Administração indireta que atuam em regime de competição no
mercado.
(C) integrantes da Administraçào Pública direta e indireta e às entidades privadas que
recebam recursos ou subvençào pública.
(D) integrantes da Administraçáo Pública direta c indireta, independentemente da
natureza pública ou privada da entidade.
(E) públicas ou privadas, prestadoras de serviço público, aind•1 que não integrantes
da Administração Pública.
32 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Ques1õcs Comcnladas

I~CORRrTA

1:"\CORRRETA

. INCORRETA

CORRETA

INCÇJRRETA

(FCC- 2012-TCE-AP -Analista de Controle Externo) De acordo com a Constitui-


ção Federal, os princípios da Administração Pública aplicam-se
(A) às entidades integrantes da Administração direta e indireta de qualquer dos Po-
deres.
(B) à Administração direta, autárquica e fundacional, exclusivamente.
(C) às entidades da Administração direta e indireta, exceto às sociedades de economia
mista exploradoras de atividade econômica.
(D) à Administração direta, integralmente, e à indireta de todos os poderes e às enti-
dades privadas que recebem recursos públicos, parcialmente.
(E) à Administração direta, exclusivamente, sujeitando-se as entidades da Adminis-
tração indireta ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.

CORRETA

'INCORRETA
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 33
(FCC- 201 O- PGE-AM- Procurador) NÃO é situação que configura nepotismo,
a sofrer a incidência da Súmula Vinculante n° 13, editada pelo Supremo Tribunal
Federal, a nomeação de
(A) sobrinho de Secretário de Estado para cargo de dirigente de autarquia estadual.
(B) cunhado de Presidente da Assembleia Legislativa para cargo de assessor da Pre-
sidência do Tribunal de justiça.
(C) irmão adotivo de Secretário de Estado para cargo de diretor na respectiva Secre-
taria.
(D) cônjuge de Governador para cargo de Secretário de Estado.
(E) sogro de Depu ta do Estadual, para cargo de assessor em gabinete de outro Deputado
Estadual.
34 I DIREITO ADMINISTRATIVO 4001 Questões Comentadas

(FCC- 2012- TRE-PR -Analista judiciário) A eficiência, na lição de Hely Lopes


Meirelles, é um dever que se impõe a todo agente público de realizar suas atribui-
ções com presteza, perfeição e rendimento funcional. Éo mais moderno princípio
da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas
com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório
atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros (Direito Admi-
nistrativo Brasileiro. São Paulo, Malheiros, 2003. p. 102).
Infere-se que o princípio da eficiência
(A) passou a se sobrepor aos demais princípios que regem a administração pública,
após ter sua previsão inserida em nível constitucional.
(B) eleve ser aplicado apenas quanto ao modo de atuação do agente público, não podendo
incidir quando se trata de organizar e estruturar a administração pública.
(C) deve nortear a atuação da administração pública e a organização de sua estrutu-
ra, somando-se aos demais princípios impostos àquela e não se sobrepondo aos
mesmos, especialmente ao da legalidade.
(D) autoriza a atuação ela administração pública dissonante ele previsão legal quando
for possível comprovar que assim serão alcançados melhores resultados na pres-
tação do serviço público.

,
~. (E) traduz valor material absoluto, de modo que alcançou status jurídico supra-
constitucional, autorizando a preterição dos demais princípios que norteiam a
administração pública, a fim ele alcançar os melhores resultados.
• I

I Letra (A). O princípio da eficiência não se sobrepõe a nenhum outro


princípio, afinal nenhum princípio é hierarquicamente superior a outro.
Segundo Carvalho Filho, os princípios não se excluem do ordenamento
i

I! jurídico na hipótese de conflito, já que são dotados de determinado valor


e o conflito entre eles é resolvido por meio de ponderação de valores.
Letra (B). O princípio da eficiência consagra a busca de resultados
r positivos, seja sob o enfoque do agente público, que deve exercer suas
funções da melhor forma possível, seja sob enfoque da própria estrutura 1!'-.COKKETr\
administrativa, que deve sempre buscar prestar os melhores serviços
públicos, com os recursos disponíveis.
Letra (C). Os princípios são complementares, nenhum é hierarquica-
co\mtr\
mente superior ao outro.
letra (0). O princípio da eficiência não afasta a aplicação do princípio
da legalidade; portanto, ele não pode ser utilizado como justificativa
para descumprimento de ordens legais.
letra (E). O princípio da eficiência não é absoluto (ex.: deve-se atentar
ao princípio da proporcionalidade). Além disso, ele tem status constitu-
cional e nãosupraconstitucional, ocupando o mesmo nível hierárquico
dos outros princípios da Administração Pública.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 35
(FCC -2012-TJ-PE-Técnico Judiciário) Tendo em vista os princípios constitucio-
nais que regem a Administração Pública é INCORRETO afirmar que a

(A) eficiência, além de desempenhada com legalidade, exige resultados positivos para
o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e
de seus membros.
(B) lei para o particular significa pode fazer assim, e para o administrador público
significa deve fazer assim.
(C) moral administrativa é o conjunto ele regras que, para disciplinar o exercício do
poder discricionário da Administração, o superior hierárquico impõe aos seus
subordinados.
(D) publicidade não é elemento formativo do ato; é requisito de eficácia e morali-
dade.
(E) impessoalidade permite ao administrador público buscar objetivos ainda que sem
finalidade pública e no interesse de terceiros.

Letra (A). O princípio da eficiência consagra a busca de resultados posi-


tivos, seja sob o enfoque do agente público, seja sob enfoque da própria
estrutura administrativa. Os serviços públicos devem ser prestados com
CORRfiA
presteza, agilidade, perfeição, adequação e efetividade. Devem atingir
os objetivos e metas, utilizando um mínimo de recursos para obter o
máximo de resultados.

Letra (B). Diferentemente das ações privadas dos indivíduos, em que


ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei (autonomia da vontade), no princípio da legalidade da CO!\Rf:T,\

Administração Pública, esta só pode realizar, fazer ou editar o que a


lei expressamente permite.
Letra (C). Segundo Hely Lopes Meirelles, moral administrativa é o
conjunto de regras que, para disciplinar o exercício do poder discri- l ()!~!~L TA
cionário da Administração, o superior hierárquico impõe aos seus
subordinados.

Letra (D). A publicidade não forma o ato, ela traz a eficácia para o ato e C!)J~t\!·L\
também a moral idade para o ato (por meio da transparência).

letra (E). Segundo o princípio da impessoalidade, a Administração


não pode praticar qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar
alguém, nem a atender o interesse do próprio agente, o agir deve ser I.'..C(H\1~11":\

impessoal, pois os agentes públicos devem visar, tão somente, o inte-


resse público.

(FCC- 2012- TJ-RJ- Analista Judiciário) O Poder Público contratou, na forma da


lei, a prestação de serviços de transporte urbano à população. A empresa contratada
providenciou todos os bens e materiais necessários à prestação elo serviço, mas
36 I DIREITO ADMI:-.IISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

em determinado momento, interrompeu as atividades. O Poder Público assumiu


a prestação do serviço, utilizando-se, na forma da lei, dos bens materiais de titula-
ridade da empresa. A a~uação do poder público consubstanciou-se em expressão
do princípio da

(A) continuidade do ser.iço público.


(B) eficiência.
(C) segurança jt:rídica.
(D) boa-fé.
(E) indisponibilidade do interesse público.

(CESPE -2009- SEJUS-ES -Agente PenitenCiário) A vontade do Estado é manifes-


tada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e judiciário, os quais, no exercício
da atividade administrativa, devem obediência às normas constitucionais próprias
da administração púbHca.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 37
.,
yr::~~:;v.'1•1b''é'' ~rtrt,:""':"''i?!'f(~ \?Y'~/:'fl:':'~"'~'"t:7x""': ~Y'r;" 7'?~'f, ~"''i:· s;r:·""'~·· ;,:Y'':,..j"':;;"X;?,· ·~;<1?':~;''7'"'/'-~""""":':'~·"'1"':'-; 7~','';" ?!;"""·~~,

~(~~tad9 se. f1l~nif~slfpof.m~ÍO d;,suas f~~Ç9E!S,pt!,gq?.er~S: t-;io ex,e~~1 ;


Lc1~io daàtividáde a?rninistrativa, cada ur~dos Poderes deve ob~decer:;
f ~~f'egrás própri~sda''â(fminist;.aÇão p~bti~a: A'ssim; se Ufn Tril:iuna:l de'. CORREIA
fjustiça forcomprar(JÍl) bem, pore)(emplo; ele. deve abrir pr~cedimento;
L~,~;~~~~~:~.~~~S!:<~.: :~:~-~; --~-:.I:-\~~:0:_},~;~·.::. ":·:, .? -;,:~/·,:"'~,,.:~·.·-~; -,:":.~N~::},·~"j~,;.-.~. 1,:.• .~.:~;:~:;; J,;-i: '~ .:~. ·:; .,u~. , · .·;:;:·

(CESPE- 2012- TJ-RR- Analista- Processual) O princípio da supremacia do


interesse público vincula a administração pública no exercício da função admi-
nistrativa, assim como norteia o trabalho do legislador quando este edita normas
de direito público.

r ,C:'':;''"' '"-)
-r·:;:~·~r<Ç .i'Ç''F~'-;, :·-~~7~•:-"}';~;" ("l;,':•?•~~to'':')~~·,·:;~ 1•'•""" ;" ;~·<~'F~·n,-r··,~,, '' f/"u:n 'fi"!." ; '"-"(·";/:•·~)"!).'' :~•\:;··~ •"7:-~: -F:
Jt\~UpÍ'erpada go'intéresse públiq) ?rienta 'f?do Or~gime' j!Jrfdico'1 '
i; ~dmipfsirativo,''no sentido de qúê'os géstorês' póblií::os dêvem.' obsér~''
rÍ: vá
,
f,' priméirimíente;' ojnterés5e plíblico~ óu seja) ó' iííteressé'géraldó~
(.~·Y,".-~ " '-. ·,~,-·;r -~''•"', >·•'' : ,< ,; \ .:
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....... ,..., .........,, ......... ,.. !:i...,,,., . .. ·
CORRETA

ói.Jdé terceiros. As~im;devem agir de forma impessoal, pautados' na''


f legalidade. o prindpi~: da supremacia do interesse público n~rteia i

~~g.~~~a[h,9 ..cJ9, Jegi~t~~?,~~ P8.is ~~.~~p,ão ~?,d:;,~',?~,?í~~J!:iJP;~r~ ~~~ncJ~~;,


li~!~~~;-~~i.B~~;~?t:~~~~bi~Lt;·.::·:~--·:~~ ."':;*::;,:~:J.J.~L,:J~.;zc~c.~i~J. ~cr1rJ:;~:t:l;:'";;'f:y ·i: tHi/Jt.:..;;i ,

(CESPE- 2012- TJ-RR -Administrador) Do princípio da supremacia do interesse


público decorre a posição jurídica de preponderância do interesse da administra-
ção pública.

CORRETA

(CESPE- 2011- STM -Analista judiciário) Em situações em que a administração


participa da economia, na qualidade de Estado-empresário, explorando atividade
econômica em um mercado concorrencial, manifesta-se a preponderância do
princípio da supremacia do interesse público.
38 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

Entretanto, quando o Estado está explorando atividade econômica


em um mercado concorrencial, ele não goza dessa supremacia, sob
pena de acabar com as demais empresas do ramo e violar o princípio
da livre concorrência garantido na Constituição. Épor isso que o art.
173, § 2°, da CF, dispõe que "as empresas públicas e as sociedades de
economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos
às do setor privado".

(CESPE- 2011-TJ-ES -Analista Judiciário) O princípio da legalidade está relacio-


nado ao fato de o gestor público agir somente de acordo com a lei.

No âmbito da Administração Pública, em razão da própria indisponi-


bilidade dos interesses públicos, o princípio da legalidade assume um
teor mais restritivo, no sentido dequeoadministrador, em cumprimento COR!<!: Te\

ao princípio da legalidade, "só pode atuar nos termos estabelecidos


pela lei".

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) Os princípios elencados na Consti-


tuição Federal, tais como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
,i/ eficiência, aplicam-se à administração pública direta, autárquicae fundacional,
mas não às empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem
atividade econômicJ.

AAdministração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publi-
cidade e eficiência (art. 37, caput, CF). As empresas públicas e as
sociedades de economia mista também compõem a Administração
Pública indireta.

(CESPE- 2012 - MPE-PI- Técnico Ministerial- ÁreJ Administrativa- CJrgo 10)


O princípio da impessoJiidJc!e em relação à atuação administrJtivJ impede que
o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente público que o
praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da
lei, comando gerJI e Jbstrato em essência.

O princípio da impessoalidade guia o agir isento e impessoal do gestor


público, sem se direcionar a beneficiar ou a prejudicar Xou Y. O agir
deve buscar atender ao interesse público e à vontade da lei, pois esta
foi editada pela vontade do povo, por meio de seus representantes
legitimamente eleitos.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMI~ISTRATIVO I 39
(CESPE- 2011 - Tj-ES- Analista judiciário) O princípio da impessoalidade trata
da incapacidade da administração pl'1blica em ofertar serviços públicos a todos os
cidadãos.

O princípio da impessoalidade dispõe que a Administração não pode


praticar qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar alguém,
nem a atender o interesse do próprio agente, o agir deve ser impessoal, I'- CORRETA
pois os agentf!S públicos devem visar, tão somente, o interesse público.
Não existe essa definição dada pelo examinador.

(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) O concurso público para ingresso


em cargo ou emprego público é um exemplo de aplicação do princípio da impes-
soalidade.

Em um concurso público, a Administração busca selecionar o melhor


COK!<!:T:\
preparado, sem observar se ele é o sujeito A ou o B.

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico judiciário) Contraria o princípio da moralidade


o servidor público que nomeie o seu sobrinho para um cargo em comissão subor-
dinado de nepotismo.

É uma situàção de nepotismo. Se a autoridade nomear seu cônjuge,


companheiro ou parente até o 3• grau para ocupar cargo em comis-
(I )i\ I·: I L\
são ou exercer função de confiança, estará configurado o nepotismo
(Súmula Vinculante no 13, STF).

(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) O princípio ela eficiência não está
expresso no texto constitucional, mas é apliccível a toda atividade da administração
pública.

Esse princípio foi inserido no caput do art. 37 com a reforma adminis-


trativa de 1998 (EC no 19).

(CESPE- 2008- PGE-PB- Procurador de Estado) O princípio da eficiência, in-


troduzido expressamente na Constituição Federal (CF) na denominada Reforma
Administrativa, traduz a ideia ele uma administração.

(A) descentralizada.
(B) informatizada.
40 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questfx,; Comentadas

(C) moderna.
(D) legalizada.
(E) gerencial.

(CESPE- 2011- STM-Analista Judiciário) O princípio da razoabilidade refere-se


à obrigatoriedade da administração pública em divulgar a fundamentação de suas
decisões por meio de procedimento específico.

(CESPE- 2011- STM -Analista judiciário) A possibilidade de se revogar atos


administrativos cujos efeitos já se exauriram é decorrência lógica do princípio da
autotutela.
Cap. 1 - INTRODUÇ~O AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 41
1rif:rs,:7 ,,,{;;;:.·•s·· ''t~"'T..;;•'J""", , ., ·o; "ft:·,·~s~'>'Jf';t~:'·'f''Y'·~·T·l·:t:<·'·T'/k':t·.·. )':,
~~ },au~otutela! áAdministràção pód~ r~vogar at<?~ i~­
tés'e,inopcirtunós,Entrétanto, não é possível revógaràtos I'JCORR(TA

....... tivosJ:uj9{efeitos já se exauriram:


,W,fé,,.,..,:,.,-}>~""'·•·•··~·-x .c~·>f,~. <'"-•'·'•'" · ·4e , •• •'>"'""'' , ·~·'' .,,·~~" .' • ' " ·~.:,' ',,,

(CESPE- 2006 -ANATEL-Analista Administrativo- Direito) A jurisprudência do


Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que, pelo princípio da
continuidade do serviço público essencial e da dignidade da pessoa humana, não
deve ser efetuada a suspensão do fornecimento de energia elétrica.
f':'r::'r'i~.''Y:7'('0Z'"'-')~1'!:>"";t'-";J,\·~:. J!>«"'IF'>i:,'(':'ó'l)!_';';'": ,"'·> •.• et ·"'»i:'"''i'<'i'~"" "~- '/:"-'?'>';"!:~ 'Y'"'"/·:;;;'~":'V""' ·-.'f":··.~ -~

. ' susp~n~ão dofórn~cirnento de energia elétrkaelll algurrlas.


f.• teriza ccímó descontinuidaâe do serviço asua;
J • F •

··.·. ·~· .:~rs§§C:f~§~.~~Srk~W.· ' " ' ··ân~o~ ; , lt-:CORR(TA


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emen o do usuano,' constderado o mte tiVt>:'l:: ,
~.~~;;.~~:~~t~:,~~~2~~Zl~~íl~~~s2;t~:;~s:t:~;~{~3~;:J~~Zi~rÊfJj~ti:~:}J~~t:~~!

(CESPE- 2007-TRT-9R- Analista judiciário-Área Administrativa) Com base no


princípio da segurança jurídica, uma nova interpretação dada pela administração
acerca de determinado tema não pode ter eficácia retroativa.

CORRETA

(CESPE- 2005-TRE-GO-Técnico Judiciário- Área Administrativa- adaptada)


Um dos significados do princípio da impessoal idade acarreta a vai idade, em alguns
casos/ dos atos do chamado funcionário de fato 1 isto é, aquele irregularmente inves-
tido na função pública, por entender-se que tais atos não são atribuíveis à pessoa
física do funcionário, mas ao órgão que ele compõe.

CORRETA

(CESPE- 2012- ANATEL- Técnico Administrativo) O princípio da segurança


jurídica resguarda a estabilidade das relações no âmbito da administração; um de
42 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação de norma


em processo administrativo.

A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da


legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência. Nos processos administrativos serão observados, CORRE H
entre outros, os critérios de: interpretação da norma administrativa da
forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se diri-
ge, vedada aplicação retroativa de nova interpretação (art. 2°, caput e
parágrafo único, inciso XIII, Lei no 9.784/99).

(CESPE- 2012-TRE-RJ -Analista Judiciário -Área Administrativa) No âmbito da


administração pública, a correlação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido
e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da eficiência.

Consoante definição prevista no art. 2°, parágrafo único, VI, da Lei


9.784/99, a razoabilidade consiste no dever de adequação entre
meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimen-
to do interesse público. Assim, a definição não é do princípio da
eficiência.

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Fiscal de Rendas) Referente aos princípios da Administra-


ção Pública, assinale a opção correta.

(A) Tendo em vista o caril ter restritivo da medida, é necessária lei formal para coibir a
prática de nepotismo no <lmbito da Administração Pública, tornando-se im·iável,
assim, sustentar tal óbice com base na aplicaç<lo direta dos princípios prc\·istos
no art. 37, captll, ela Constituição Federal.
(B) Entre os princípios ela Administmção Püblica previstos expressamente na Cons-
tituiç<lo Federal, encontram-se os da publicidade c ela eficácia.
(C) É viável impedir, excepcionalmente, o desfazimento ele um ato, a princípio,
contnírio ao Ordenamento jurídico, com base no princípio ela segurança ju-
rídica.
(D) O princípio da autotutela consiste na obrigatoriedade ele o agente público,
indepcnclentcmentc da sua vontade, sempre defender o ato administrativo
quando impugnado judicialmente, em face ela indisponibilidade do interesse
ddendido.
(E) O devido processo legal n;1o é preceito a ser obscrYado na esfera aclministrati\·a,
mas apenas no ãrnbito judicial.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREiTO AOMH,ISTRATIVO I 43

Letra (A). A Súmula Vinculante 13 do STF, que veda a prática do nepo-


tismo na Administração Pública, decorre do princípio da moralidade.
Assim, não há lei formal que vede a prática do nepotismo. A redação INCORRETA

da súmula decorre diretamente do princípio da moralidade, previsto


na Constituição.

Letra (B). Os princípios expressos na Constituição Federal são: Legali-


dade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (art. 37, lt-.:CORRf:T-\

caput, CF). :
Letra (C). Excepcionalmente, um ato administrativo pode deixar de ser
anulado para preservar situações consolidadas no tempo, em atenção CU~RET-\

ao princípio da segurança jurídica.

Letra (0). O princípio da autotutela dispõe que a Administração deve


exercer o controle interno de seus próprios atos, anulando-os, quando
eivados de ilegalidade, ou revogando-os, por razões de conveniência
e oportunidade.
Letra (E). O devido processo legal deve ser observado na esfera adminis-
trativa, por determinação expressa do art. 5", LV, da Constituição ("aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios
e recursos a ela inerentes";).

(ESAF- 201 O- MPOG -Analista de Planejamento e Orçamento) A observância da


adequação e da exigibilidade, por parte do agente público, constitui fundamento
do seguinte princípio da Administração PL"1blica:

(A) Publicidade.
(B) Moralidade.
(C) Legalidade.
(D) Proporcionalidade.
(E) Impessoalidade.

Letra (A). Nas palavras de Zannoni (2011, p. 45), o princípio da pu-


blicidade impõe "transparência aos atos administrativos, sob pena de 1:'\.COI\

ineficácia, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei".

Letra (B). O princípio da moralidade impõe ao administrador o dever


de sempre agir com lealdade, boa-fé e ética. Além de obedecer aos
limites da lei, o gestor deve verificar se o ato não ofende a moral, os I~< "Oi~:.;-;\

bons costumes, os princípios de justiça, de equidade e, por fim, a ideia


de honestidade.

Letra (C). O princípio da legalidade significa a subordinação da Admi-


nistração às imposições legais.
44 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

l Let;~ (ÓJ. A profió';clonafld~de pod~,~~~en{~ridÍd~ cÓ~ÓÓ·~~i·~~If~~~


, quado (exigível.ou nécessário), ou seja, a relação lógica entre o qu~:s~i'j. CO~RETA

, busca.e().i,n,~tr~~.~llt()quese,~.it~.P~ra.CI.r.e~~~t~.dO.: ......·: ..·t....)~LJ


; Letra (ÉJ. S~gCrid6 'ô p'ri~~fpio d~ri~p~~·;~~~id~d;; ~ ~d~'i~'ís!i~Çã~i~.
, não pode p~ticar qualquerato co,rn vistas a prejudicar ou benefici~~::
· algué~, nem a atender o jriteresse do próprio agent~, o agir dévese~,( INCORRETA

impessoal, pois os agentes públicos devem visar, tão sómente1 o inté-,.'i


. resse pú~licP.·.: [" il

(ESAF-2006-ANEEl-Técnico Administrativo) Assinale a opção que elenque dois


princípios norteadores da Administração Pública que se encontram implícitos na
Constituição da República Federativa do Brasil e explícitos na Lei n. 9.784199.
(A) Legalidade I moralidade.
(B) Motivação I razoabilidade.
(C) Eficiência I ampla defesa.
(D) Contraditório I segurança jurídica.
(E) Finalidade/ eficiência.

letra (A). Es~·~~·~f~~~fpio;·;~tâo explícitos.no'art: 37, caput, da c~~~fi::~ INCORRI:TA


tuição F~c}~rfl!. ~~.f!!~érnn? flr.t:2°!, t;;apl)t,'...9~ .~~! 11~,_9.!8~1~9: ·.• ~.:.3:~~1
l~tra,, (~l~~i~~~prl~s~~8~;~ditãri \;ç;PIT~it~~·n~ s~:~sti!~jÇã,i Fi~~?~'(~.~ CORRETA
exp,.IC!to.~ 11~ ar~: .f~( ~i'!P,~t! .~. ~el .11~ ~;(~119.~~. ' ii ,::; ,;ft;,:..;k; .•
' let~a(CJ.Ó p;ir1~ípio. da~fi~lê~dà e;t.i~~plícitó no art:J7,·t;p;;t,'d~7J
Constituição Federal e também no art. 2°, i:aput, da lei n° 9.784/99.'.; INCORRETA
O princípio da ampla defesa está implícito na Constituição Federal e .
explícito no art. 2°,càput,dal~i n° 9.784/99.; •· ; /•
Letra (0). O princípio do ~~ntraditÓrÍo e~tá explícito no art. 3 7, cap~(
da Constituição Federal e também no art. 2°, caput, da Lei n°9.784/99. INCORRETA
O princípio da segurança Jurídica está implícito na Constituição Federal '• ·
eexplícit() n()fl!'l:2~,.ca,o~!d:l~~ei.l1°,~~?~4/9.9: , , . .·.,••.!
· Letra (EJ. o princípio dafi11alidade ~stá.i,rnplícito.na Ccil1s,t1tuiçã.o ~fi
dera! e explícito no art:2°, êapút, daLein~ ~:q8,4!99.. já o princípkJd~,.( INCORRETA
eficiênCia está explícito t~ntonóart; 3(/âiput; c}aCF quànto nó á:ff:Ci
2°, caput, da lei n° 9.~84/9~-'E ; i .t':; :.;•".c /:~.'" :.: :' '' · ::é]

(ESAF- 2009- SEFAZ-SP -Analista de Finanças e Controle) Quanto aos princípios


direcionados à Administração Pública, assinale a opção correta.
(A) O princípio da legalidade significa que existe autonomia de vontade nas relações
travadas pela Administração Pública, ou seja, é permitido fazer tudo aquilo que
a lei não proíbe.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 45
(B) O ato administrativo em consonância com a lei, mas que ofende os bons costu-
mes, as regras da boa administração e os princípios de justiça, viola o princípio
da moralidade.
(C) É decorrência do princípio da publicidade a proibição de que conste nome, símbo-
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos em divulgação de atos, programas ou campanhas de órgãos públicos.
(D) A Administração Pública pode, por ato administrativo, conceder direitos de
qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados.
(E) O modo de atuação do agente público, em que se espera melhor desempenho
de suas funções, visando alcançar os melhores resultados e com o menor custo
possível, decorre diretamente do princípio da razoabilidade.

INCORRET.~

CORRETA

!"
INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA

(ESAF- TRT 7.•- Juiz do Trabalho substituto- 2005) A estrutura lógica do Direito
Administrativo está toda amparada em um conjunto de princípios que integram o
denominado regime jurídico-administrativo. Assim, para cada instituto desse ramo
do Direito Público há um ou mais princípios que o regem. Assinale, no rol abaixo,
o princípio identificado pela doutrina como aquele que, fundamentalmente, sus-
tenta a exigência constitucional de pré.via aprovação em concurso público para o
provimento de cargo público:
46 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) moralidade
(B) legalidade
(C) impessoalidade
(D) publicidade
(E) razoabilidade

letra (A). O princípio da moralidade impõe ao administrador o dever


de sempre agir com lealdade, boa-fé e ética. Além de obedecer aos
limites da lei, o gestor deve verificar se o ato não ofende a moral, os INCORRETA
bons costumes, os princípios de justiça, de equidade e, por fim, a idei a
de honestidade.
letra (8). O princípio da legalidade significa a subordinação da Admi- INCORRETA
nistração às imposições legais.
letra (C). O concurso público é a forma de que dispõe a Administração
para buscar selecionar o melhor preparado, sem observar se ele é o sujei- CORRETA
to "A" ou o "8", assim caracterizando a impessoalidade na seleção.
letra (0). O princípio da publicidade impõe transparência aos atos
administrativos, sob pena de ineficácia, ressalvadas as hipóteses de INCORRETA
sigilo previstas em lei.
letra (E). Pelo princípio da razoabilidade, a Administração deve atuar,
no exercício dos atos discricionários (atos que a lei tenha dado certa
margem de liberdade ao administrador), obedecendo critérios aceitá-
veis do ponto de vista racional, ou seja, com bom senso, prudência e
racionalidade.

(ESAF -Auditor do Tesouro Municipal- Prefeitura do Recife- 2003) Com referência


aos princípios constitucionais da Administração Pública, é falso afirmar:

(A) a moralidade tem relação com a noção de costumes.


(B) a eficiência vincula-se ao tipo de administração dito gerencial.
(C) a publicidade impõe que todos os atos administrativossejam publicados em diário
oficial.
(O) a observância da legalidade alcança os atos legislativos materiais, ainda que náo
formais.
(E) a impessoalidade pode significar finalídacle ou isonomia.

Letra (A). O princípio da moralidade impõe ao administrador o dever


de sempre agir com lealdade, boa-fé e ética. Além de obedecer aos
limites da lei, o gestor deve verificar se o ato não ofende a moral, os
bons costumes, os princípios de justiça, de equidadee, por fim, a idei a
de honestidade.
Cap. 1 - INTRODUÇÃ-O AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 47

Letra (B). O p~incípio da eficiência consagra a busca de resultados po-


sitivos. Traduz a passagem de um Estado burocratizado para um Estado CORRETA
gerencial, fo~adona persecução de resultados.
letra (C). Ner:, todos os atos administrativos devem ser publicados em INCORRETA
diário oficial.
letra (D). O princípio da legalidade alcança os atos legislativos materiais, CORf{ETt\
ainda que nãq formais, já que eles equivalem a atos administrativos.
!
Letra (E). Segundo o princípio da impessoalidade, a Administração não
pode praticar qualquer ato com vistas a prejudicar ou beneficiar alguém,
nem a atender o interesse do próprio agente, o agir deve ser impessoal, CORRETA
pois os agentes públicos devem visar, tão somente, o interesse público.
O princípio da impessoalidade se confunde com o da finalidade e da
isonomia(= igualdade).

(ESAF- 2009- Receita Federal-Analista Tributário da Receita Federal) Na Admi-


nistração Pública Federal, entre outros princípios estabelecidos na Constituição
(Título 111, Capítulo VIl, art. 37), vigora o de que:
(A) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro ele sua área de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos,
na forma da lei.
(B) é vedada a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções públicas,
bem como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.
(C) só por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, o serviço social autõnomo e subsidiárias daquelas entidades.
(D) são nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação pública.
(E) a investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende de prévia
aprovação em concurso.

Letra (A). Em atenção ao princípio da legalidade, deve ser seguida a


regra constitucional e os servidores fiscais terão precedência sobre os
demais setores administrativos (art. 37, inciso XVIII, CF).
letra (B). Existem exceções previstas na Constituição Federal (art. 37, !t\CO!\KCTA
inciso XVI).
Letra (C). Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e au-
torizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação. Depende de autorização legislativa,
em cada caso, a criação de subsidi<írias das entidades mencionadas
no inciso anterior, assim corno a participação de qualquer delas em
empresa privada (art. 3 7, incisos XIX e XX, CF).
48 I DIREITO ADMI:-.:ISTRATI\'0- 4001 Qu<»!ôes Comentadas .

Letra (D). Há exceções. Ressalvados os casos especificados na legisla-


ção, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados median-
te processo de licitação pública que assegure igualdade de condições
a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações I~'CURf\!'fA
de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos
da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações
(art. 3 7, inciso XXI, CF).
Letra (E). A investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos,
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, I~CORRfTA
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37,
inciso 11, CF).

(ESAF -Analista-SUSEP-2006) /\legalidade, como princípio básico da Adminis-


tração Pública, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa
só pode praticar atos:
(A) autorizados ou permitidos em lei
(B) não vedados em lei
(C) indicada sua fundamentação
(D) tenha competência para tanto
(E) objetivam interesse público

Letra {A). No âmbito da Administração Pública, não se pode fazer tudo


o que a lei não proibir. Essa é a regra dos particulares. Aqui, só se "pode CORREO."
atuar nos termos estabelecidos pela lei".
Letra (8). Essa é a regra dos particulares e não da Administração Pública. 1:"-:CORRflt\

Letra {C). Nem todos os atos administrativos necessitam de fundamen- INCORRETA


tação. Por exemplo, a nomeação para cargo em comissão.
Letra {D). O princípio da legalidade consiste no fato de que a Admi-
nistração só pode atuar nos termos estabelecidos pela lei. Embora a INCORRETA
competência esteja prevista em lei, não se tratado conceito do princípio
em questão. ·
Letra {E). O item relaciona-secam o princípio da finalidade e não·com INCORRETA
o princípio da legalidade.

(ESAF- 2004- MPU- Analista) Um dos princípios informativos do Direito Ad-


ministrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relações
jurídicas, sob sua incidência, é o da:
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 49
(A) comutatividade na solução dos interesses em questão.
(B) subordinação do interesse público ao privado.
(C) supremacia do interesse público sobre o privado.
(D) predominância da liberdade decisória.
(E) correlação absoluta entre direitos e obrigações.

itetra (A). O regime jurídico administrativo está fundado, basicamente,


5 sobre dois princípios: o da supremacia do interesse público sobre o
f, privado (ou princípio do interesse público) e o da indisponibilidade, J,\:CORf\fT.'\

\ p!;!la administração, dos interesses públicos. Não há comutatividade,


~ P9}~ o.inter~sse pú~lico possui supremacia. . ~··
~c;·~·i\\''' . • ..
[letra (8). O regime jurídico administrativo está fundado, basicamente,
rsobredois prindpios: oda supremacia do interesse público sobre o
f privado (ou princípio do interesse público) e o da indisponibilidade, !t--.:CORRf:TA

! P,~la administração, dos interesses públicos. O interesse público tem


~.~éÇ~J\l~ci~ sobre o interess~pri~ado; .....·:. . . .... ·
r'~:i'1((i'o.i~&i~e jurfdi~o acÍ~i~~~~rativoestá fundad~,.b~~iéa~ent~; .•
·dois princípios: o da sup~e111acia do interesse público sobre o .. CORRETA
*·(ou prindpio do inte~esse público) e o d~ indisponibilidade,.
~~i!l.l~t~~ção, ~~s in,t!!~e,s~e~p_ú~!i~os; ........ :).;,),;. ,: >· .... .
j'T!5Ji"f;'t:::>e;~:;c•.· •;· , ....,,.,, .•.• :'+T"'•·;·•·:•• • ··c· ···~·c;•r: · •·•• ""'' :····". • ··.· ···
~J!J~ (~),O ~eg~n;ej~rí?ico administr?tivo ~stá fundado; b~sicamente,
·so~re

i
dmspnnc1p1os: o da supremacia do mteresse publ1co sobre o
J>!!~~do/<?u princípio dointeres~e público) e o da indisponibilidade,: INCORR[TA

~!tt3';~rnin,i~tração, d<?S_interesses públicos. Não há liberdad~d~!sória, ·.•


:~r~~~~!~f~~~-~P8!>'LS92~-Y~B!:~.Y~Je,ser:;;;;,; ...: •.• •.; ··~.:.;,:,4;;;à:;;;;:. ~. ~'d:.,..
fi~;:-r;;;::;_,::~,"'-.l;:"'/!'"~'~':'::'7 ':·"::"~';·;-:'0"~~.;;~;0"'4::,*-çl ···~~1-,;':':~?·:-:~F'>"·. --r: ."'- · ,._ •. ·.': 7~:,:;;,;;-<(i!!;;:;yr "·':"';:~;' 'T:·: .-r:
1

.· ..~egi,me jurídicó'administrativo está fundado, basicamente;,:


:c:fo.isp~it:Jdpiós: ci da supremacia do interesse públiéo sobre o ·
r.P.r1va~o (ou prindpio do interesse público) e o da indisponibilidadé,. lNCORRHA
r;pel~ád!flinistração, dos intere5ses públicos. Não há correlação absoluta .
f~ntr~diréitos é obrigaÇÕes, pois o interesse público deve'prevalecer
C~~ÍE7.~ ~-~,t~r~~~~~.R?.~~.~~,fár. ·. ~·:.. . . :.:~~:._;:~-~.'

(ESAF - 2009 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governa-


mental) O vício do desvio do poder ocorre quando há afronta direta ao seguinte
princípio:

(A) supremacia do Interesse Público.


(B) legalidade.
(C) motivação.
(D) eficiência.
(E) autotutela.
50 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). O abus~ de poder égêneroque e~gl~b·;;:·ode~v~~d~p~d~; e o ',


excesso de poder. O primeiro ocorre quando há vício nafinalidade do '
ato administratiVO, 0 segundo OCOrre quando o VÍciO é. de competência. I
Se o agente público pratica um ato para atender a interesse particular
1
ou privado, sem qualquer compromisso com a satisfação do interesse CORRET.\

público, há desvio de poder, pois o ato foi praticado fora de sua fina-
lidade primordial. Assim, se o interesse público não é observado, há ·
violação direta ao princípio de supremacia do interesse público sobre .
o privado. · , ..• . .. . • .'' < • ..·•
Letra (B). O princípio da le~aliclad~ ~tá atrelado ao excesso de poder, .• INCORRETA
e não ao desvio de poder. . . ·
Letra (C). Segundo Di Pietro (2009, p. 80), o princípio da motivação
exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e INCORRETA
de direito de suas decisões, justificando-as. O desvio de poder afronta
esse princípio de forma indireta . .
Letra (0). O princípio da eficiência consagra a busca resultados
positivos, seja sob o enfoque do agente público, que deve exercer suas
funções da melhor forma possível, seja sob enfoque da própria estrutura • INCORRETA
administrativa, que deve sempre buscar prestar os melhores serviços
públicos, com os recursos disponíveis. Não há relação direta entre o
desvio de poder e esse princípio.
Letra (E). O princípio da autotutela dispõe que a Administração deve
exercer o controle interno de seus próprios atos, anulando-os, quando
eivados de ilegalidade, ou revogando-os, por razões de conveniência INCORRETA

e oportunidade(= mérito). Não há relação entre o desvio de poder e


esse princípio.

(FCC- 2013- SEFAZ/SP- Agente Fiscal de Rendas) No início de nova gestão do


Estado, a equipe do Governo decidiu implementar ampla reestruturação na Secreta-
ria ela Fazenda, com o objetivo de aumentar a eficiência na arrecadação tributária e
no controle de gastos públicos. Para tanto, foi contratada consultoria especializada,
que identificou a necessidade de alteração de algumas estruturas organizacionais,
realocação de servidores e revisão de processos de trabalho. De acordo com os
princípios e normas aplicáveis à Administração pública,

(A) decreto do Chefe do Executivo poderá dispor sobre a organizaçáo e funcionamento


da Secretaria, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinçáo
ele órgãos.
(B) somente mediante lei poderão ser extintos cargos e funções vagas, podendo ser
criados novos órgãos por decreto elo Chefe do Executivo, desde que não importe
aumento de despesa.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 51

(C) a extinção de cargos, vagos ou não, bem como a criação de órgãos poderá ser
efetuada por decreto do Chefe do Executivo e a revisão de processos de trabalho
por ato do Secretário da Fazenda.
(D) poderão ser criados novos órgãos mediante decreto do Chefe de Executivo e
extintos aqueles considerados desnecessários por ato do Secretário da Fazenda.
(E) os servidores somente poderão ser realocados por ato do Chefe do Executivo e os
cargos vagos poderão ser extintos por ato do Secretário da Fazenda.

letra (A). Co'mpete privativamente ao Presidente da República dispor,


mediante decreto, sobre organização e funcionamento da Administra-
ção Federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação CORRH\
ou extinção de órgãos públicos (art. 84, inciso VI, alínea "a", CF). Esse
dispositivo constitucional aplica-se para o âmbito estadual também.
letra (B). A extinção de cargos e funções vagas pode ser realizada por
meio de decreto (aplicação do art. 84, inciso VI, alínea "b", CF). Órgão INCORRET-\

público só pode ser criado por meio de lei, e não de decreto.


letra (C). Por meio de decreto, só é possível a extinção de cargos quando INCORRET\
vagos. A criação de órgãos depende de lei.
Letra (D). A criação e extinção de órgãos dependem de lei. 11\CORRH\

letra (E). Os cargos vagos poderão ser extintos por decreto do Chefe do
Executivo e não por ato do Secretário da Fazenda.

(CETRO - 2012 - PREFEITURA - CAMPINAS - Procurador) Sobre os princípios


constitucionais do Direito Administrativo, assinale a alternativa correta.

(A) A obediência aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, mo-


ralidade, publicidade e eficiência não se aplica à Administração Indireta.
(B) Todos têm o direito ele receber elos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou ele interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,
sob pena ele responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança ela sociedade e elo Estado.
(C) A duração razoável elo processo nào é garantia expressamente prevista na Cons-
tituição Federal para o âmbito administrativo.
(D) A nomeação ele cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de serl"idor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício ele cargo em Comissão ou de confiança ou, ainda, ele função gra-
tificada na administração pública direta e indireta em qualquer elos Poderes ela
União, Estados, elo Distrito Federal e dos !v!unicípios viola a Constituição Federal,
exceto quando resultante ele designações recíprocas.
52 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(E) Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade em hipótese alguma podem


servir de base para o controle judicial de decisões discricionárias, sob pena de
incursão no mérito dos atos administrativos.

Letra (A). A administração públiéa direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal .e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência (art. 37, caput, CF).
Letra (8). Reproduz o a~..s~, inciso XXXIII, da .CF. (ORRf;H

Letra (C). A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados


a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade
de sua tramitação (art. 5°, inciso LXXVIII, da CF).
· letra (0). A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau; inclusive, da auto-
. ridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido
. em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
: cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada I,_CORRfTA

naAdministração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido.
o ajuste mediante designações recíprocas, viola áConstituição Federal
(Súmula Vinculante n° 13).
letra (E). As decisões discricionárias podem sim sofrer controle
judicial com base nos princípios da razoabilidade e da proporcio- 1:\CORRHI\
nalidade.

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Assinale a alternativa


que não apresenta um princípio básico da Administração Pública expressamente
previsto na Constituição Federal.
(A) Publicidade.
(B) Eficiência.
(C) Impessoalidade.
(D) Motivação.
(E) Legalidade.

letra (A). O princípio da publicidade está previsto expressàmente na INCORRETA


Constituição Federal (art. 37, caput, CF).
letra (8). O princípio da eficiência está previsto expressamente na INCORRETA
Constituição Federal (art. 37, caput, CF).
letra (C). O princípio da impessoalidade está previsto expressamente INCORRETA
na Constituição Federal (art. 37, caput, CF). ·
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 53
;!''.''.''"'
f:.letra (D). A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos.
f Pó'deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
,'obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, COR RUA
(;publicidade e eficiência (art. 37, caput, CF). O princípio da motivação
pnão está previsto expressamente na Constituição Feder;JI.
i:f4, ,,\'>-'"-'·" ~

~l~t~~ (E). O princípio da legalidade está previsto express·a~ente na INC()!{R[lA


f Constituição Federal (art. 37, caput, CF).
í'fl,j~ ._,_. ·~ · T- , - ' • ' • ~ '

(CESPE- 2013 - DPE/RR- Defensor) Considerando os princípios aplicáveis à


administração pública e a jurisprudência do STF, assinale a opção correta.

(A) Se um servidor administrativo estadual tiver um pedido administrativo negado


pela administração pública, a admissibilidade de recurso administrativo que vier
a ser oferecido por esse servidor estará condicionada ao depósito prévio da taxa
recursal.
(B) O princípio da legalidade administrativa impõe que a administração pública
fundamente a sua atuação no direito, razão porque, para se realizar exame psico-
técnico em concurso público, é necessária prévia autorização em ato normativo
do chefe do Poder Executivo.
(C) Caso o presidente de autarquia estadual pretenda nomear seu sobrinho para o
cargo de diretor administrativo dessa entidade, não haverá óbice jurídico para a
nomeação, já que a vedação ao nepotismo depende da edição de lei formal.
(D) O princípio da publicidade exige que a administração pública dê ampla divulgação
dos seus atos, inclusive fornecendo, gratuitamente, certidões para a defesa de
direitos e o esclarecimento de situações de interesse pessoal quando solicitadas.
(E) O STF entende, com base no princípio da ampla defesa, que, em processo ad-
ministrativo disciplinar, é obrigatório que a defesa técnica seja promovida por
advogado.

'íAT;A garantia constitucional da ampla defesa afasta a e1(igência


sit!? ~omo pressuposto de admissibilidade de recurso ~dminis- INCORRETA

RE38~3~3/SP, DJe28!06!2007). ., ::·::,:.: "


~~J:'.A.!'!xigência de exame psicotécnico C()rnO requisito con- ou
..• ,, ' .'·~ecessária ao acesso a determinados cargós públicos somente é:
;J~ível, nostermos da Constituição Federal, se houver lei em sentido INCORRETA
~t~rlal queexpressamente o autorize, além de previsão no edital do
. .!1;!7,(":15 30822/DF, D]e 25/06/12). .
);A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal
ibir a prática, uma vez que decorre diretamente dos princípios INCORRETA
· n() art 37, caput, da Constituição Federal (Rd6702/PR, Dje
): ' . '
54 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (D). Isso é decorrência do princípio da publicidade. CORRETA

Letra (E). Não ofende a Constituição a falta de defesa técnica por ad-
vogado no processo administrativo disciplinar (Súmula Vinculante no INCORRETA

5 doSTF).

(CESPE- 2013 - DPE/TO- Defensor) No que diz respeito ao esgotamento dos


recursos de direito interno, assinale a opção correta.
(A) Apesar de a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial e a Convenção Europeia sobre Direitos Humanos não o
reconhecerem expressamente, admite-se excepcionar a regra dos esgotamentos
dos recursos internos nos casos em que estes se prolongam excessivamente.
(B) A regra que prevê o esgotamento dos recursos de direito interno, ao contrário do
que afirmam alguns doutrinadores, não evoluiu da antiga prática da represália,
mas da intervenção diplomática para a proteção de interesses privados.
(C) O fundamento único da regra que prevê o esgotamento dos recursos de direito
interno é a necessidade de preservar a autoridade do organismo internacional
encarregado de forçar o cumprimento das disposições de direito internacional,
de forma a reduzir as hipóteses em que estes são obrigados a intervir e, conse-
quentemente, a possibilidade de serem desautorizados no exercício de seu mister
pelo Estado infrator.
(D) A Corte Interamericana de Direitos Humanos estabeleceu em sua jurisprudência
que é dever do Estado-parte, sob pena de preclusão da oportuniclacle de invocar
a exceção ele não esgotamento dos recursos internos, informar à Comissão lnte-
ramericana de Direitos Humanos quais mecanismos de direito nacional estavam
à disposição da vitima.

(E) !'\a preparação do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, o estabe-
lecimento da regra que prevê o esgotamento dos recursos internos foi dissociada
do dever ele os Estados-partes oferecerem mecanismos processuais eficazes aos
indivíduos sob sua jurisdição.

Letra (A). A Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as


Formas de Discriminação Racial e a Convenção Europeia sobre Direito l!'.CORl\ETA
Humanos reconhecem sim expressamente os recursos internos e a
regra de esgotá-los.
Letra (8). Evoluiu sim da antiga prática da represália. lNCORKETi\

Letra (C). Esse é apenas um dos fundamentos da regra de esgotamento 11'\CORRlTA


dos recursos de direito interno.
Letra (D). Isso está de acordo com a jurisprudência da Corte lnterame- CORRETA
ricana de Direitos Humanos.
Cap. 1 - INTRODUÇÃ::J AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 55
. Letra (E).A regra do esgotamento dos recursos in temos foi associada ao
INCORRETA
dever de oferecimento de mecanism()sprocéssuais eficaz:s.

(CESPE- 2013- DPE/TO- Defensor) Em re ação <:os princípios do direito admi-


nistrativo, assinale a opção.correta.

(A) A personalização do direito administra:ivo é consequência da aplicação do


princípio democrático e dos direitos fundamentais eo todas as atividades da
administração pública.
(B) Não se qualifica a violação aos princípios da administração pública como moda-
lidade autônoma de ato que enseja improbidc.de administrativa.
(C) O princípio da impessoalidade limita-se ao dever de isonomia da administração
pública.
(D) A disponibilização de informações de interesse coletivo pela administração pública
constitui obrigação constitucional a ser observada até mesmo nos casos em que
as informações envolvam a intimidade das pessoas.
(E) O princípio da eficiência administrativa funda-se na subordinação da atividade
administrativa à racionalidade econômica.

letra (A). A personalização do direito administrativo rea mente é resul-


CORRHA
tado do princípio democrático e dos direitos fundartentais.

Letra (B).A violação aos princípios da administração pública qualifica-se


sim como modalidade autônoma de ato de improbidade adrr inistrativa i~>;CORRLTA

(art. 11 da lei n° 8.429/92).


letra (C). O princípio da impessoalidade possui várias vertentes, uma
delas é o dever de isonomia, além da imputação do:. ates praticados à '"CORRETA
entidade e não a quem pratica, e outras.
letra (0). No caso de envolver a intimidade das pessoas, a regra da
1:'\CORRJTA
publicidade pode ser excepcionada.
letra (E). Tal princípio funda-se na subordinação da atividade admi-
nistrava à presteza, perfeição e rendimento funciona dos agentes
públicos.

(CESPE- 2013- lBA MA- Analista Ambiental: De acordo com o princípio da au-
totutela, o ato administrativo discricionário não é pa:.sível de controle pelo Poder
Judiciário.

O ato administrativo discricionário é passível sim de cont:ole pelo


!:".COKR.ElA
judiciÚio, o que se refere à sua legalidade.
56 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucstôcs Conwnt.1d.1S ·

(CESPE- 2013 -IBAMA- Analista Ambiental) O princípio da moralidade e o da


eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo que o da proporcionalidade
constitui princípio implícito, não positivado no texto constitucional.

Os princípios da moralidade e da eficiência estão previstos expressa-


mente no art. 37 da Constituição Federal. já o princípio da proporcio-
nalidade é um princípio da Administração Pública implícito na CF.

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) A supremacia do interesse


público constitui um dos princípios que regem a atividade da administração pública,
expressamente previsto na Constituição Federal.

O princípio da supremacia do interesse público é implícito na Cons- I~CORí-:IT·\


tituição Federal.

(CESPE-2013-SEGERIES-Analista do Executivo-Área: Direito) Caso severiíique,


durante a realização de um concurso público, a utilização, por candidatos, de méto-
dos fraudulentos para a obtenção das respostas corretas das provas, a administração
pública poderá anular o concurso embasada diretamente no princípio da

(A) segurança jurídica.


(B) autotutela.
(C) transparência.
(D) eficiência.
(E) supremacia do interesse público.

Letra {A). Não é caso dê aplicâçãÕdo princípio da segurança jurídica, I~COR.RrTA


que representa o respeito aréalidades cons?lid~das. ;':)'. ; . . .·
Letr~(~;~[~~~~e~~lica~ão~~~;;~~t~f~~~~jt;~T~f~~~;;f;~presenta•.
..
os
o poder da administração de'Çorrígir sêusatós,:revõgando os irre- (QR!~ETA
gulares ou inoportunos e anulando os ilégais, (ésp~itados' os direitos
• a~qu.irid?s.~ Ir,~~~i~ados os pr:Ju~ic~g?~.~~ f?t'2,~~~.?:i:. . .
~~tr~<cfN"ã~ é ~~s~'t"le arri~~~ã6 d6·p;'i~~~rpi;ã~~l;;;i~;;;;ê~cia, qu~
significa o dever de divulgação de maneira compreensível dos atos INCORI~ETA

praticados pela administração J;IÚ~Iicá:. ; ~;.


Letra (0). Nãoécasodeaplicaçã6do princípíodaeficiência, que impõe
à Administração Pública direta e indiréta e a seus agéntes a persecução
do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma INCORRETA

. imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz,'sem burocracia e


sempre e~ busca da qualidade. . .
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 57

\Letra (E). Não é caso de aplicação do princípio da suprem~cia do in-


! teresse público, que impõe a prevalência do interesse público sempre.
!t-dque houver conflito de interesses.
~s -•' ' ' ' i " • • .• ,

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) Por força do princípio da legalidade, a admi-


nistração pública não está autorizada a reconhecer direitos contra si demandados
quando estiverem ausentes seus pressupostos.

f:C;m bas~ ~o princípio da legalidade, a AdministraÇão ~dblica não


!'reconhece direitos quando estiverem ausentes seus pressupostos. ·
14-•"_,')ú-."'-· •• "; ~· ~ ' " ' ,, • '•'. " " " ~ ~ •.• " .•• ' • ' 'J .. '. ' .• ' '

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) Constitui exteriorização do princípio da


autotutela a súmula do STF que enuncia que "A administração pode anular seus
próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial".

('Âi~r~;ida súmula constitui


l'i<'.,W"*'"'1! ' .:
ext~riorização
' . .• •-' ·" . '"
do pri~~ípÍ~ cla~~;ót~t~la~
". "'" '.,~
·-." --·-- ' : '~·
COIUU1A

(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Consoante aos princípios da administração pública,


/,.;;
assinale a opção correta.
(A) De acordo com o princípio da publicidade, toda e qualquer atividade administra-
tiva deve ser autorizada por lei.
(B) Dado o princípio da legalidade, deve o administrador público pautar sua conduta
por preceitos éticos.
(C) A obrigação de a administração pública ser impessoal decorre elo princípio ela
moralidade.
(D) A eficiência constitui princípio administrativo previsto na CE

INCORI~ETt\

INCORRf:Tt\

INCORRETA

CORRETA
58 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013-TJMA- Juiz) Com bàse na interpretação judicial do direito admi-


nistrativo, assinale a opção correta.
(A) Não viola o princípio da igualdade a não realização por órgãos e entidades da
administração pública de processo seletivo para contratação de estagiário, por
não constituir tal recrutamento uma forma de provimento de cargo público.
(B) A circunstância de inexistir previsão específica para a interposição de recurso
hierárquico em favor do sujeito passivo afasta o poder-dever da administração
de examinar a validade do ato administrativo.
(C) Conforme entendimento do STF, há risco de grave lesão à ordem pública, bem
como de efeito multiplicador, na decisão judicial que determina remoção de ser-
vidor para acompanhar cônjuge transferido a pedido, quando não há interesse
público em removê-lo.
(D) Cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da
legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a
normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.

Letra (A). Nesse cáso, há sim violação do princípio da igualdade. INCORRETA

Letra (B). Nesse caso, permanece o poder-dever da administração de INCURI\Hr\


examinar a validade do ato administrativo.
LETRA (C). Há risco de grave lesão à ordem pública, bem como de efeito
multiplicador, na decisão judicial que determina remoção de servidor CORt:ff.\
para acompanharcônjugetransferidoa pedido, quando não há interesse
público em rerr10vê-lo (STA 407!PE, O}e02/09/10).
Letra (D). Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princí-
pio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha INCORRETA
rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão
recorrida (Súmula 636 do STF).

(ESAF- 2012- MF- Assistente Técnico- Administrativo) A Coordenação-Geral


de Recursos Logísticos- CGRL de determinado ministério conduziu o pregão ele-
trônico que teve por objeto a seleção de empresa para a celebração de contrato de
serviços de limpeza e conservação dos móveis e imóveis nas instalações de seus
edifícios sede e anexos.
A Iicitação, dada sua moda Iidade ele pregão eletrônico, foi conduzida utilizando
o Sistema Comprasnet.
Em 23/11/2006, depois de transcorridas as fases do certame no referido sistema,
não houve qualquer registro dos licitantes ele eventual intenção ele recurso, não
havendo informação de protocolo ou chegada pela via do correio de qualquer peça
impressa neste sentido.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 59
Esgotado o prazo recursal sem manifestação dos licitantes, a CGRL encaminha à
imprensa oficial a adjudicação do objeto do certame à empresa vencedora "X" e a
homologação do procedimento licitatório. Tudo no mesmo dia 23/11/2006, atos
esses que somente vieram a ser publicados em 27/11/2006.
Em 27/11/2006 chega ao protocolo da CGRL a peça recursal impressa, oriunda da
licitante "Y", protocolada ~m 24/11/2006.
Tratando de descobrir o motivo pelo qual a empresa "Y" não cadastrou sua intenção
de recurso no Comprasnet, o pregoeiro entra em contato com o órgão central do
sistema de logística e tecnologia da informação do governo federal e dele obtém,
por e-mail, a confirmação de que o sistema estava com falhas operacionais que já
estavam sendo corrigidas.
Dito isto, o pregoeiro retornou o pregão à fase de intenção de recurso em 27/11/2006,
reagendou-o para o dia 29/11/2006 e, prevenindo-se do ocorrido anteriormente,
cuidou de inserir a informação de que "no caso de o sistema não registrar a re-
ferida intenção de recurso deverá ser protocolada junto ao Ministério até o dia
01/12/2006." Houve fechamento do prazo no dia 29/11/2006 sem que houvesse
licitantes que recorressem.
Acerca do caso concreto acima narrado e tendo em mente as fontes do direito
administrativo acerca do tema licitações, em especial a doutrina pátria e a juris-
prudência do TCU, analise as questões a seguir, assinalando verdadeiro (V) ou falso
(F) ao final de cada assertiva.

Após análise, assinale a opção que contenha a sequência correta.


( ) Houve violação ao princípio da publicidade, pela falta de publicação da revo-
gação da homologação do certame em órgão oficial.
) O princípio da publicidade foi atendido com a informação do cancelamento
da homologação, bem como com a reabertura do prazo para a interposição de
recurso tendo sido registrado no sítio eletrônico do Comprasnet.
) Segundo o princípio da razoabilidade, considerando-seserocertamesobanálise
um pregão eletrônico, cuja tônica é a celeridade, seria excesso de formalismo
submeter todos os atos à publicação de forma impressa.
) A despeito de a modalidade em tela ser pregão eletrônico, não é exigível dos
licitantes o acompanhamento da licitação em sítio eletrônico, sendo necessária
a veiculação de todos os atos decisórios em diário oficial.
(A) F, V, VF
(B) V, F, F. V
(C) v, F,\: v
(D) F. F.\: v
(E) V, V, F, F
60 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comer11adas •

1• Assertiva .. N~~se~~s~, nã6 ~á-~i~iaÇão~~ pr{ncípi~ dapubliciclade,


pois a public~ç~~ nã~pr~~i:~ ser11~cés~ariam.e.~.te ~~ôr~ã.?oficial.
' ' 1'' ' ., , < ~ ' ' "

2• Assertiva. Verdadeira, P()iS a medida adotada pelo prego('!ironão,


prejudicou qualquer interessado e consagrou o princípio da publici-
dade, pois tudo foi registr~do no, Comprasnet ,, . , . ,
3" Assertiva. Verdadeira, pois o procediment~,d~ pregão eletrôni~~ se ,
passa em àmbientevirtúai.Apenasas pÚblicaÇões determinadas pelo De-'
ereto 5.450 é que devem ter~ição impre5sâ, especialmente á seguinte:}
Art. 20. Qualquer modificação no edital exige divulgação pelo mesmo • \'[RDAOffR,\

· instrumentodepublicaçãoem.quesedeuotextooriginal,reabrindó-seo..
prazo inicialmenteestabelecido, exceto quando, inquestionavelm~nte,;
a alteração não afetara formulação das propostas: . ., ... ·. · . ···,
,, . , ' ·• ·~ {;;_ ,;._"'.! "'-"·ift-•. ,t:"h~ ;~_'<&J.::"-~ <::.,.• -J. r--t.'.o~.· 1! tw>LLh·4 );.,.,,{., •• í./ :;.;_•,,;,., ~;'í'ü u.<},, {';
-1

4• AsserÚ~~: {~~iglJ;í·d~s.iiat~~~~~ ~ ;~~~P~~ha~~~~; d~ ÚcÍtaà.~.


em sítio eletrônico, sendç>, ~esn~cessária a ~eiculação detodqs os;tto? fALSA

. decisório~ ~.1'1'! ~iá~ic;>.o%i~!:;;::,,L · ' · •· • , · ,


Portanto, a sequência correta é: FNN/F (letra "A:').

(ESAF - 2012 - Receita Federal -Analista Tributário da Receita Federal- Prova


1 -Gabarito 1) A Súmula n. 473 do Supremo Tribunal Federal- STF enuncia: "A
administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial". Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou

(A) a auto tutela.


(B) a eficiência.
(C) a publicidade.
(D) a impessoalidade.
(E) a legalidade.

INCORRETA

INCORRETA.
Cap. 1 - INTRODUÇAO .~o DIREITO ADMINISTRATIVO I 61
p;,"':; '"' ~ : .'' ' ' ,· ·• ' '
t Letra (0). A súmula não consagra o princípio da impessoalidade, que
['significa que áAdministração deve manter-se numa posição de neutra-
' lidadeem relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer
~,discriminações gratuitas. . . . ·
.['c~tr.Í {E}. A~úmula não consagra o princípio da !eg~lidade, que sig~ifica
rque o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do inte-
~· resse público, ou seja, tem de agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo
lE~r~.l~i ~xp~~~s~111~nte autori~a~ e nosil~ncio.d~ l~i está proib~dod~agir..

(ESAF- 2012- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2 -Gabarito


1) A possibilidade jurídica de submeter-se efetivamente qualquer lesão de direito e,
por extensão, as ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle denomina-se
(A) Princípio da legalidade.
(B) Princípio da sindicabilidade.
(C) Princípio da responsividade.
(D) Princípio da sancionabilidade.
(E) Princípio da subsidiaricdade.

Não se trata do princípio da legalidade, que signÚlc~ que o,,


·nãopode fazer o que bem entender na busca do interesse· fNCORRlTA
temdeagirsegundóa lê i, · · ·· · ·
e no

CORRErA

!NCOHRfTA

INCORRETA

INCORRETA

(ESAF- 2012- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2- Ga·


barito 1) Determinado Município da Federação brasileira, quando da elaboração
da sua lei orgânica, fez constar a seguinte norma:
62 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

"0 Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores, os ocupantes de cargos em


comissão ou função de confiança, as pessoas ligadas a qualquer deles por
matrimônio ou parentesco, afim ou consanguíneo, até o segundo grau, ou
por adoção e os servidores e empregados públicos municipais não poderão
contratar com o Município, subsistindo a proibição por mais seis meses após
findas as respectivas funções."

Analise a norma constante da Lei Orgânica, da referida municipalidade e, à luz


da jurisprudência do STF, avalie as questões a seguir, marcando verdadeiro (V) ou
falso (F) para cada uma delas.
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A lei orgânica do município é inconstitucional porque impõe restrições que
não foram impostas pelo constituinte no inciso XXI, do art. 37, nem pela norma
geral de que trata o inciso XVII, do art. 22 da CF.
) A municipalidade tratou, em sua lei orgânica, de preservar um princípio guia de
toda a atividade estatal: o princípio da moralidade administrativa.
) A norma constante da lei orgânica em comento homenageia o princípio da
impessoalidade.
) A norma inserta na lei orgânica do referido município fere a efetiva, real e iso-
nômica competição.
(A) F, F, F, F
(B) F, V, V, V
(C) F,V,V,F
(D) V, V, V, F
(E) F, V, F, F

1' Assertiva. Não é caso de inconstitucionalidade. fr\J.Sr\

2' Assertiva. Verdadeira, pois a redação da lei coíbe o nepotismo e, por VU<:DAOllí\A
isso, consagra o princípio da moralidade.
3' Assertiva. Verdadeira, pois ao coibira nepotismo, a norma consagra
que ocupará o cargo público aquele que tiver maior capacidade e co- VI:RDr\l)f'!R,\
nhecimento (escolha impessoal) e não aquele que tem laços pessoais
com o gestor.
4' Assertiva. Não fere a competição, já que privilegia os princípios da
moralidade e da impessoalidade.
Portanto, a sequência correta é: FNN/F (letra "C")
Do
®
Resumo

(I) Descentralização ocorre quando o ente político- União, Estados, DF ou


Municípios- desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas
jurídicas. A descentralização pressupõe duas pessoas jurídicas distintas: o Estado
e a entidade que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.
A descentralização administrativa pode ser promovida por meio de outorga ou
de delegação.

(li) Na outorga(também chamada de descentralização administrativa funcional ou


por serviços), o Estado cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em
lei, a titularidade e a execução de determinado serviço público. A nova entidade
passa a ter capacidade de autoaclministração e patrimônio próprio. Normalmente
é conferida por prazo indeterminado.

(111) Na delegação (também chamada de descentralização administrativa por


colaboração), o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a
execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio
nome e por sua conta e risco, sob fiscalização estatal. Éo que ocorre nos contratos
de concessão e permissão.

(IV) Desconcentração, por sua vez, é a reorganização administrativa interna, dentro


ele uma pessoa jurídica. Constitui uma redistribuição interna de competências.
Pode ocorrer na Administração Direta e na Indireta. Órgãos são centros internos ele
competência administrativa e não possuem personalidade jurídica própria.
64 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 411111 Que<l<'"'' Cornenl,ld,JS •

(V) Nos termos doart.ll4, VI, "a", da Constituição Federal, a estruturação e as atribui-
ções dos órgãos poderão ser disciplinadas por meio de decreto do Chefe do Execu-
tivo, desde que não haja aumento de despesas nem sua criação ou extinção. Assim,
a autoridade não pode criar ou extinguir um órgão. Quem faz isso, cria ou extingue
órgão, é a lei. Éo Poder Legisl:1tivo ~~~!._ll_~~_i!.~~Jei 91:1e cri~~~ex!l_Qgue um_ órgão.c

(VI) Princípio da legalidade: aqui, esse princípio tem a importante funçiío de dizer
que "somente por lei específica poder;i ser criada autarquia_eautorizada a instituiç<'io
de empresa pública, de sociedade de economia mista e de íundaç5o, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as ,ireas de sua atuaçiío" (redação do art.
3 7, XIX, da Constituição- CF); Princípio da especialidade: a entidade da <Jdminis-
tr<Jção indireta possui uma competência específica. Não é possível, por exemplo,
o INSS construir estrad<Js. S5o entidades com personalid<Jde própria, patrimônio
próprio, auto-administraç5o e capacidade específica p<lrJ executar determinado
fim do Estado; Princípio do controle ou tutela: a entidade da administraç5o indi-
reta é vinculada ao ente político que a instituiu. O INSS (autarquia), por exemplo,
é vinculado ao Ministério da Previdência (órg5o da Uni5o). É vinculaçiío, e n5o
subordinaç5o hierárquica. Isso quer dizer que não pode haver ingerência do órgiío
instituidor nos serviços da entidade, a menos que haja previsão legal ou caso esteja
havendo descumprimento de suas atividades legais. No âmbito federal, o DL 200/67
chama o princípio do controle/tutela de supervisão ministerial.

(VIl) As autarquias exercem atividades administrativas típicas do Estado: INSS


(previdência), DETRAN (trânsito), CADE (defesa da concorrência), CVM (bolsa de
valores) etc. Elas têm personalidade jurídica de direito público. Por serem regidas
pelo direito público e por prestarem atividades típicas do Estado, as autarquias
gozam de prerrogativas (ou de atributos especiais) assim como a Uni5o, os esta-
dos-membros e os municípios. Em contrapartida, como a Administração Pública
se submete a controle e aos princípios, as autarquias sofrem as mesmas restrições
típicas daquele que cuida da coisa pública.

(VIII) As fundações são entidades(= possuem personalidade jurídica própria, ao


contrário dos órgãos) que não possuem fins lucrativos, exercendo atividades de fim
social: religiosos, morais, culturais ou de assistência.

(IX) A Constituição autoriza o Estado a criar uma empresa privada para exercer
atividade econômica relevante. Será relevante a· atividade que seja "necessária
aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo". Assim,
entende-se que o Estado pode criar empresas públicas para dois propósitos: (a)
promover atividades econômicas ou (b) prestar serviços públicos. Só será permitida
a criação se a atividade da empresa for de relevante interesse coletivo ou necessá-
ria à segurança nacional. As regras aplicáveis às empresas públicas que prestam
serviço público são diferentes das regras aplicáveis àquelas que exercem atividade
econômica. Ao contrário das ~JI!J:JL~~ª.?J?~PHfª?:::que podem ser constituídas sob
Cap. 2 - ADMI~ISTRAÇAO PÚBLICA I 65

qualquer forma admitida no direito comercial -, as SEM devem ser constituídas


sempre sob a forma de uma sociedade anônima (= SA). Outra diferença com re-
lação às empresas públicas é que o capital que constitui a empresa é misto: parte
do poder público, parte da iniciativa privada. Entretanto, a Administração Pública
tem de ter a maioria do capital votante, ou seja, deve ter o controle acionário. Por
fim, a terceira importante diferença é que mesmo as SEM da União respondem por
ações judiciais na justiça comum estadual.

(X) Lembre-se da distinção entre agências reguladoras, agências executivas e con-


sórcios públicos.

,.
L. . Agências reguladoras Agência executiva Consórcios públicos
[criadas com o objetivo de dar Éa qualificação dada São a constituição, por entida-
t uma maior independência à autarquia, fundação des políticas (União, Estados,
!:. a essas entidades frente ao pública ou órgão da DF e Municípios), de um ente
( Poder Executivo. Tem as fun- administração direta com personalidade jurídica
I Ções regulatória, normativa e, que celebre contrato própria, para promover a
\: muitás das vezes, fiscalizadora de gestão com o pró- gestão associada de serviços
ri. 'de setores da economia e de prio ente político com públicos. Celebram contrato de
f,Pk · serviços públicos. o qual está vinculado. rateio e contrato de programa.
~"''"''

(XI) Não vá para a prova sem o conceito das entidades que compõem o terceiro
setor:

TERCEIRO SETOR

Entidades de
os OSCIP
apoio:
Équalificação das
ONGs pelo Poder São ONGs criadas
Executivo. Exercem por iniciativa priva-
atividades dirigi- da, que obtêm um
das ao ensino, à certificado emitido
Atuam na área de
pesquisa científica, pelo poder público
pesquisa, desen-
ao desenvolvimen- federal ao compro-
volvimento cientí-
to tecnológico, à var o cumprimento
fico e tecnológico.
proteção e pre- de certos requisi-
Dispensa licitação
servação do meio tos, especialmente
para contratar com
ambiente, à cultura aqueles derivados de
o poder público.
ou à saúde, ou normas de transpa-
seja, atividades de rência administrativa.
interesse público. Celebram termos de
Celebram contratos .. parceria.
_de gestã2_:._
66 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(XII) Também não se esqueça das principais diferenças entre a OS e a OSCIP:

os OSCIP
Celebra contrato de gestão. Celebra termo de parceria.
Qualificada pelo Ministro de Estado da
área de atividade corresponaente ao objeto Qualificada pelo Ministro da justiça.
social.
A lei prevê hipótese de licitação dispensá-
Não há previsão de dispensa de licitação
vel para que o poder público contrate os para contratar uma OSCIP. '
serviços prestados pela OS.
Há previsão de cessão especial de servidor Não há previsão de cessão de servidor púli-
público para a OS. co para a OSCIP.

(XIII) As parcerias público-privadas (PPP) são modalidades específicas de contratos


de concessão, por meio dos quais o Estado ("parceiro público") e o concessioná-
rio ("parceiro privado") ajustam entre si a gestão, implantação e prestação de um
serviço público, mediante investimentos de grande vulto do parceiro privado e
uma contraprestação pecuniária do parceiro público, com divisão de ganhos e
perdas entre os parceiros, nas modalidades concessão administrativa e concessão
patrocinada. Tudo isso nas modalidades concessão PATROCINADA e concessão
ADMINISTRATIVA.

(XIV) IMPORTANTE: A modalidade de licitação na PPP é a concorrência. Contudo,


os arts. 12 e 13 da Lei no 11.079/04 autorizam a inversão da fase de julgamento e
qualificação de propostas técnicas e também a inversão das fases de habilitação
e julgamento. Por fim, o art. 2°, § 4°, da Lei no 11 .079/04 dispõe que é vedada a
celebração de parceria público-privada: cujo valor do contrato seja inferior a 20
milhões de reais; cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 anos ou su-
perior a 35 anos; ou que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra,
o fornecimento e a instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

(XV) O termo CONTRATO DE GESTÃO serve para designar: o ajuste (e não exata-
mente "contratÓs") firmado ~ntre a Administração Direta e entidades da Adminis-
tração Indireta ou entre dois órgãos da Administração Direta; e o contrato firmado
entre a Administração Direta centralizada e as organizações sociais.

'

I
Questões

(ESAF- 2012- MF -Assistente Técnico -Administrativo)Anal ise os casos concre-


tos narrados a seguir e classifique-os como sendo resultado de um dos fenômenos
listados de acordo com o seguinte código:
(C)= centralização
(0) =descentralização
DCON = desconcentração.
Após a análise, assinale a opção que contenha a sequência correta.
1.1. Serviço de verificação da regularidade fiscal perante o fisco federal e forneci-
mento da respectiva certidão negativa de débitos, prestado pela Receita Federal
do Brasil. ( )
1.2. Extinção de unidades de atendimento descentralizadas de determinado órgão
público federal para que o atendimento passe a ser feito exclusivamente na
unidade central. ( )
1.3. Serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia, prestados em
âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE. ( !
(A) DIC/DCON
(B) C/ DCON I D
(C) DCONIDIC
(D) DIDCONIC
(E) DCON I C/ D

Assertiva 1. Écaso de desconcentração, que é a distribuição do serviço


dentro da mesma Pessoa jurídica, no mesmo núcleo.
1'\Jf\TA:-... !U, r\ SlQl.li:SCI\
Assertiva 2. Écaso de centralização. COR!\ !:TA(: DCON,'C/1)

Assertiva]. Écaso de descentralização, que consiste na Administração il.ll~·\ '['),

Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a


Admin~stração Indireta ou para q particular.
(ESAF- 2012- Ml -Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Sobre o tema do
conílito de interesses no serviço público, assinale a opção correta.
(A) A participação de autoridades püblicas em conselhos fiscais e ele administração
em empresas privadas é absolutamente vedada.
(B) O trabalho meramente voluntário em organizações do terceiro setor. sem finalidade
lucrativa, não é apto a suscitar conflitos ele interesses com a Administraçáo.
(C) Suscita conflito de interesses t1 exercício de atividade que possa transmitir à opi-
nião pública dúvida sobre a integridade da autoridade.
(D) A caracterização elo conflito de interesses depende da obtenção de algum ganho
pela autoridade pública.
(E) A ausência de integral dedicação aos cargos caracteriza conflito de interesses
apenas quando tratar-se de cargos de provimento efetivo.

Letra (A). Existem exceções.


Letra (8). Éapto sim a suscitar conflitos de interesses com a Adminis-
tração.
Letra (C). Item certo. A resposta a essa questão é obtida na Lei no
12.813/2013 e na Resolução no 8/2003 da Comissão de Ética Pública:
1. Suscita conflito de interesses o exercício de atividade que: CORR!T·\

e) possa transmitir à opinião pública dúvida a respeito da integridade,


moralidade, clareza de posições.e decoro da autgridade.
Letra (0). lndepende de ganho pela autoridade pública: !'\OCORR.!l:\

Letra (E). Qua~do trat~r-se de cargos de provimento em comissão !\:CORRI TA


também.

(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) A doutrina pátria


costuma classificar a prestação de serviços públicos entre concentrados e descon-
centrados, centralizados e descentralizados. Tendo em conta tal classificação, é cor-
reto afirmar que o serviço público realizado por órgão com competência específica
para tanto, integrante da estrutura de uma entidade que compõe a administração
indireta titular de tal serviço, configura uma prestação de serviços
(A) descentralizada por colaboração.
(B) concentrada descentralizada.
(C) desconcentrada centralizada.
(D) concentrada centralizada.
(E) desconcentrada descentralizada.
' Let~~(Á).Ad~~~~~~aHiiiÇãap~;~~;~;~çã~ ~,~q~~;é'J~~ifit,fqJ~-ryJ;;~ •
t por meio de cOntrato (conc~ssãode S(!rviço público) ou d~atg~~drnJQis.:CJ
trativouni late·~.! (permissão df!.~éf\iiÇOpú~ljéo), s~trá.f15fet~(ii'e~~~u· . INCORRETA

: de d(!terinin?dg.s(!iviço'p@liq:j áp~a )t.iríçl.fi:a.Mdir'éitô.riv


l .I::J~9.i2Sil.S.~5l~.q~~@Q;;~;,{t;~~~~1;t; 3.í;id:7i~~~~úi{~:~]~~~~5,~~~
Cap. 2 - ADMINISTRAÇ~O PÚBLICA I 69
'' L~t~~ (8). Trata-se de desconcentração. 1:--.:l Oi~ tU 1:\

,.~etra(C). Trata-se de descentralização.


[~etra(D). Trata-se de desconcentração e de descentralização.
!letra (E). Está correta, pois o órgão mencionado Íntegra a estrutura de
l. uma entidade da administração indireta (desconcentração) e por ser
! a competência executada por um órgão dentro dessa autarquia, está
Lb~v~ndo a descentralização. . ..

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado- 111- Primeira Fase) É correto
afirmar que a desconcentração administrativa ocorre quando um ente político
(A) cria, mediante lei, órgãos internos em sua própria estrutura para organizara gestão
administrativa.
(B) cria, por lei específica, uma nova pessoa jurídica de direito público para auxiliar
a administração pública direta.
(C) autoriza a criaçüo, por lei c por prazo indeterminado, de uma nova pcssoajurídica
de direito privado para auxiliar a adrninistraçüo pública.
(D) contrata, mediante concessão de serviço público, por prazo determinado, uma
pessoa jurídica de direito público ou privado para desempenhar uma atividade
típica da administraçüo pública.

~[~~~J~l}rata~se de desconcentração administrativa. (rlJ~Rf"Tr\

t!~ti~:~~f:.fra.tà.-sededescentralização adminÍstrativà.
II~à(cf. fràfa:se éíe éíescentralizaçãó áéímY~istraiivà: I.~CORRfTA

~~112f:!I~i~~s~:~~-?i~c~ntralizaÇãü acÍÍÍl.inist;àíiva. · ; 1~(01-:IUI.'\

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-IX-Primeira Fase) Atento à


crescente especulação imobiliária, e ciente do sucesso econômico obtido pelas
construtoras do País com a construção de imóveis destinados ao público de alta
renda, o Estado "X" decide ingressar nesse lucrativo mercado. Assim, edita uma
lei autorizando a criação de uma empresa pública e, no mesmo ano, promove a
inscrição dos seus atos constitutivos no registro das pessoas jurídicas.
Assinale a alternativa que apresenta a alegação que as construtoras privadas, inco-
modadas pela concorrência de uma empresa pública, poderiam apresentar.
(A) A nulidade da constituição daquela pessoa jurídica, uma vez que as pessoas jurí-
dicas estatais só podem ser criadas por lei específica.
(B) O objeto social daquela empresa só poderia ser atribuído a uma sociedade de
economia mista e não a uma empresa pública.
(C) Os pressupostos de segurança nacional ou de relevante interesse coletivo na
exploração daquela atividade econômica não estão presentes.
70 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(D) A criação da empresa pública não poderia ter ocorrido no mesmo ano em que foi
editada a lei autorizativa.

letra (A). No caso das e~presas pÓbl icas, basta a autorização da criação ' INCORRETA
em lei específica. ·
letra (B). Não há essa restrição. INCORRETA

letra (C). Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a expio- 1


ração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida
quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante CORRETA
interesse coletivo, conforme definidos em lei (art. 173, caput, da CF). •
No caso da questão, esses pressupostos não estão presentes.
letra (D). Não há essa restrição. INCORRf.fA

(FUC- 2013-TRT 1• REGIÃO (RJ) -Analista Judiciário- Execução de Mandados)


.-\U~ministração pública editou um decreto organizando o segmento imobiliário
de sua administração. A medida é

(A) constitucional, desde que não tenha implicado em criação de órgão ou aumento
de despesa.
( B) inconstitucional, tendo em vista que a autonomia da administração pública para
tanto estaria restrita a extinção de cargos vagos.
(C) constitucional, desde que tenha havido autorização legislativa e que não tenha
implicado extinção de cargos, ainda que vagos.
(O) inconstitucional, na medida em que o executivo não possui competência para
edição de decretos autônomos em decorrência de seu poder regulamentar, nem
para organizar a administração pública.
\E) inconstitucional, tendo em vista que a organização ela administração eleve ser
promovida por meio de lei.

Letra (A). Compete privativamente ao Presidente da República dispor,


mediante decreto, sobre organização e funcionamento da administra-
ção federal, quando não implicar aumento ele despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos (art. 84, inciso VI, alínea "a", da CF).
Letra (B). É constitucional. 1:'\.(0RR!. rA

Letra (C). Não é necessária autorização legislativa.


Letra (D). É constitucional, pois o art. 84, inciso VI, da CF prevê duas
situações em que é permitida a edição de decretos autônomos pelo 11\.CO~tU-iA

Executivo.
letra (E). É constitucional, pois é possível que seja por meio de
decreto.

I
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 71

(CESPE- 2013 - CNJ -Técnico Judiciário- Área Administrativa) As entidades


políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, como a União, os esta-
dos, o Distrito Federal e os municípios. Já as entidades administrativas integram a
administração pública, mas não têm autonomia política, como as autarquias e as
fundações públicas.

As entidades políticas (União; estados, DF e municípios) são pessoas ·


jurídicàs de direito público interno. Já as entidadesadministrativas não CORRETA

possuem autono~i~~p?líti:ca.

(CESPE-2013-TRE/MS-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa) Com referência


à organização administrativa, assinale a opção correta.

(A) O Estado, ao desenvolver suas atividades administrativas, atua por si mesmo ou


cria órgão despersonalizado para desempenhar essas atividades, mas não pode
criar outras pessoas jurídicas para desempenhar tais atividades.
(B) O Estado não pode transferir a particulares o exercício elas atividades que lhe são
próprias.
(C) O Estado pode transferir atividades que lhe são próprias a particulares, mas não
pode criar outras pessoas jurídicas para desempenhar essas atividades.
(D) O Estado desenvolve suas alividadcs administrativas por si mesmo, mas pode
transferi-las a particulares e também criar outras pessoas jurídicas para desem-
penhá-las; contudo tais entidades devem ter personalidade jurídica de direito
público.
(E) O Estado desenvolve suas atividades administrativas por si mesmo, podendo
transferi-las a particulares e também criar outras pessoas jurídicas, com perso-
nalidade jurídica de direito público ou privado, para desempenhá-las.

Letra (A). O Estado pode sim criar outras pessoas jurídicas para desem- 10-CU~Rt T-\
penhar tais atividades.

Letra (B). O Estado pode sim transferir o exercício das atividades que
lhe são próprias a particulares.

Letra (C). O Estado pode sim criar outras pessoas jurídicas para desem-
penhar atividades.

Letra (D). As entidades também podem ter personalidade jurídica de


direito privado.

letra (E). O Estado pode exercer as atividades administrativas de maneira


direta (ele próprio) ou indireta (criação de outras pessoas jurídicas, com
personalidade de direito público ou privado).
72 I DIREITO ADMINISTRATI\'() ..JOOI Quc;tõcs ComcnldCÍ.lS

(CESPE-2013-TJDFT-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa} Quando o Estado


cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público. ocorre a
descentralização por meio de outorga.

A descentralização será efetivada por meio de outorga quando o Estado


cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determi-
nado serviço público.

(CESPE- 2013 - TJDFT- Técnico Judiciário- Área Administrativa) A criação,


por uma universidade federal, de um departamento específico para cursos de
pós-graduação é exemplo de descentralização.

Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado


(União, DF, estados ou municípios) desempenha algumas de suas
funções por meio de outras pessoas jurídicas. No caso da questão, há
a criação é!e um órgão dentro de uma mesma pessoa jurídica, o que se
denomina de desconcentração.

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) Os termos concentração e centrali-


zação estão relacionados à ideia geral de distribuição de atribuições elo centro
para a periferia, ao passo que desconcentração e descentralização associam-se à
transferência de tarefas da periferia para o centro.

Éjustamente o contrário.

(ESAF- 2013- STN- Analista de Finanças e Controle) A transferência da função


normativa (sobre matérias determinadas) da sede legislativa estatal para outra sede
normativa denomina-se:
(A) Remissão.
(B) Delegação rcceptícia.
(C) Reserva legal.
(D) Deslcgalização.
(E) Dcsconcentração

Remissão é o perdão da dívida, não tendo relação ·com a · !,..._,:(()RRETA

.. q~e.stão:~:·:;/.c: i·;~ L::. .. '·'· .......·: ·' ... . . .. ... . .. ·· .


. !.~ir~ (s):'();I~8IÇã~·;~~éptídaéirâf1sferênéia'aq Podér .Executivo é!a;: ·
• função de pr~d~zír normas com forçá d<t feí, assumindo .o poder L~~ 11'<CORRETA
gislativo cpftío prÓprio' b coiíteúdÓ da n6r'iila ddégada: Não é Ôéàsé.( :
:. d~ 9u~.~t~§).~s;i.~:::ldJ=; •··: .·:· .: {;;;,.~·~:~.·.::~: .• :~.t/. . . ·; ,· ;~;'~;; :. ,;'},~~.]}
Cap. 2 - ADMit'-:ISTRAÇ-\0 PLIBLICA I 73

~Ci~;;:-{c)~·Reserva legal consiste em estatuir que a regulamentação de


Í.P..If.t~:m....inadas matérias ~á.defazer-se necessariamente por lei. Aquestão
~trªz JUStamente o contrano.
~'!~~~':.~:;:~ ..''
i.Te'tra (0). Segundo Gianmario Demuro, deslegalização é a transferência
!da função normativa (sobre matérias determinadas) da sede legislativa ( {)f\ I~ f !r\

~~.~~~.tala outra sede normativa.


w:\~:?·-·~' '
E;letra (E). Desconcentração é quando a entidade da Administração,
!'éncarregada de executar um ou mais serviços, distribui competências,
~Dg âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente l~COIU\IlA

Í 'á prestação dos serviços. Não tem relação com o conceito trazido pela
''(]~estão.
i;J;,'":"~·.

2.1 Conceito de Administração Pública sob os aspectos orgânico, formal e


material

(CESPE- 2013- INPI- Analista/Direito) A expressão administração pública, em


sentido orgânico, refere-se aos agentes, aos órgãos e às entidades públicas que
exercem a função administrativa.

O JRIU 1A

(CESPE- 2013- SAEB- Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos)


Acerca do conceito de administração pública e dos princípios constitucionais do
direito administrativo brasileiro, assinale a opção correta.

(A) A exigência constitucional que determina que o ingresso em cargo, emprego e


função pública depende de concurso público não decorre do princípio da impes-
soalidade.
(B) A expressão administração pública, no sentido objetivo, consiste na própria ati-
vidade administrativa exercida pelo Estado, por seus órgãos e agentes.
(C) O ato praticado por agente público de forma contrária ao que determina a lei, se
beneficiar determinada coletividade, não constitui desrespeito ao princípio da
legalidade.
(D) Na esfera administrativa o sigilo não é admitido, haja vista o princípio da publi-
cidade.

{A). Decorre sim do princípio da impessoalidade, quevisa a neu- INCOI~R~l"r\


ade e a objetividade das atividades administrativas.!·
(s): Esse é o conceito de admi~istração pública em seu sentido CORRf.TA
ivo. ·
74 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (().,Constitui sim desrespeito ao princípio da legalidade. !/>CORRETA

Letra (D). Em situações excepcionais, o sigilo é sim admitido. Por exem-


plo, no caso de defesa da intimidade ou do interesse social.

(CESPE- 2013 - SECER/ES- Analista do Executivo/Todas as Áreas) Acerca de


governo, Estado e administração pública, assinale a opção correta.
(A) Atualmente, Estado e governo são considerados sinônimos, visto que, em ambos,
prevalece a finalidade do interesse público.
(B) São poderes do Estado: o Executivo, o Legislativo, o judiciário e o Ministério
Público.
(C) Com base em critério subjetivo, a administração pública confunde-se com os
sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado.
(D) O princípio da impessoalidade traduz-se no poder da administração de controlar
seus próprios atos, podendo anulá-los, caso se verifique alguma irregularidade.
(E) Na Constituição Federal de 1988 (CF), foi adotado um modelo de separação
estanque entre os poderes, de forma que não se podem atribuir funções materiais
típicas ele um poder a outro.

Letra (A). Estado e governo não são considerados sinônimos. Estado


{permanente) é uma estrutura política e organizacional formada pelos
seguintes elementos: povo, território e governo. Governo (transitório)
é o núcleo decisório do Estado, formado por membros da elite política,
e encarregado da gestão da coisa pública.
Letra (B). O Ministério Público não é poder do Estado.
Letra {C). O item traz o conceito de administração pública com base
no critério subjetivo.
Letra {0). Trata-se do princípio da autotutela,
Letra (E), Na Constituição Federal de 1988, o princípio da separação
dos poderes é conjugado com o sistema de freios e contrapesos, que se
apresenta como complemento natural e ao mesmo tempo garantidor
da separação de poderes, possibilitando que cada poder, no exercício
de competência própria, controle outro poder e seja pelo outro contro-
lado, sem que haja impedimento do funcionamento alheio ou mesmo
invasão da sua área de atuação.

(CESPE- 2013- TELE BRAS- Advogado) Sob o aspecto material, a administração


representa o desempenho perene, sistemático, legal e técnico dos serviços próprios
elo Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 75

Em sentido objetivo, material ou funcional, a Administração Pública


pode ser definida como a atividade concreta e imediata que o Estado
!:-\CORRETA
desenvolve, :sob regime jurídico de direito público, para a consecução
dos interesses coletivos.

(CESPE- 2013- TJDFT -Analista judiciário- Área Judiciária) Administração pú-


blica em sentido orgânico designa os entes que exercem as funções administrativas,
compreendendo as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes incumbidos dessas
funções.

Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, pode-sedefínírAdmínístração


Pública como sendo o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos CORR!:TA
quais a lei atribuí o exercício da função administrativa do Estado.

(CESPE- 2012 - TRE-RJ -Analista Judiciário/ Área Administrativa) O estudo da


administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o
Estado participa das atividades econômicas privadas.

A Administração Pública pode ser analisada sob dois aspectos- o


subjetivo e o objetivo. O primeiro aspecto (subjetivo, formal ou orgâ-
nico) se refere às pessoas, órgãos e entes que desempenham a função
admín ístratíva. Já no aspecto objetivo, material ou funcional, se refere 11\'CORJ\l:lA

à própria atividade desempenhada (os serviços públicos, as atividades


de polícia administrativa, as atividades de fomento e as intervenções
na propriedade).

(CESPE -2009- SEJUS-ES -Agente Penitenciário) O Estado constitui a nação poli-


ticamente organizada, enquanto a administração pública corresponde à atividade
que estabelece objetivos elo Estado, conduzindo politicamente os negócios públicos.

O Estado é um ente sujeito de direitos, composto pelo povo, território


e dotado de soberania. A esse sujeito de direitos dá-se também o nome
de nação. A atividade exercida pelo Estado que estabelece os objetivos
"políticos" dos negócios públicos é o governo e não a administração
pública, que é a atividade (sentido objetivo) que o Estado desenvolve,
sob regime público, para a realização dos interesses coletivos, por meio
(sentido subjetivo) das pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

(ESAF -AFRF- 2005) Em seu sentido subjetivo, o estudo da Administração pC1blica


abrange o poder de polícia administrativa.
76 I DIREITO .-\DMir-.:ISTRATIVO- 4001 Quesli>cs Comcn1.1cbs •

Em sentido subjetivo (=formal ou orgânico), a Administração Pública consiste


nas pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos. Em sentido objetivo(= material
ou funcional), a Administração Pública é definida, por Maria Sylvia Di Pietro,
como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurí-
dico total ou parcialmente público, para a consecução dos interesses coletivos.
Essas atividades (ou funções) exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes
ela Administração podem ser separadas em três grupos: fomento, polícia admi-
nistrativa e serviço público.

Portanto, o poder de polícia, como atividade da administração,


encontra-se no sentido objetivo do conceito de Administração
Pública.

2.2 Órgão público: conceito e classificação

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) A atuação elo órgão público é imputJcla à


pessoa jurídica a que esse órgão pertence.

Isso decorre do fato de o órgão público não possuir personalidade CORR[fA


jurídica.

(CESPE- 2013- TELEBRAS- Assistente Administrativo) Os órgãos públicos não


podem ser acionados judicialmente para responder por danos causados por seus
agentes públicos a particulares.

Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica, não podendo, C.ORRfTA


em regra, ser acionados judicialmente.

(CESPE- 2013- TJDFT- Analista Judiciário/Área Judiciária) Os órgãos públicos


classificam-se, quanto à estrutura, em órgãos singulares, formados por um único
agente, e coletivos, integrados por mais ele um agente ou órgão.

Quanto à atuação funcional, os órgãos públicos podem ser: singulares


(decidem e atuam por meio de um único agente, o chefe) ou coletivos
(decidem pela manifestação de vários membros, de forma conjunta e
por maioria, sem a prevalência da vontade do chefe). Quanto à estrutu- lt'CORRETA

ra, os órgãos públicos podem ser: simples (possuem apenas um único


centro de competência) ou compostos (detêm estruturas compostas por
outros órgãos menores).
Cap. 2 - ADMI~ISTRAÇÃO PÚBLICA I 77

(ESAF- 2013- DNIT- Técnico Administrativo) Quanto à sua posição estatal, o


órgão que possui atribuições de direção, controle e decisão, mas que sempre está
sujeito ao controle hierárquico de uma chefia mais alta, não tem autonomia admi-
nistrativa nem financeira, denomina-se:
(A) órgão subalterno.
(B) órgão autônomo.
(C) órgão singular.
(O) órgão independente.
(E) órgão superior.

INCO!m~TA

· . sãoaquelesque decidem e atuam por meio


Essa classificação é quanto à atuação !"CORRETA

. sua ~ição estat~


. ·. ·. .. ~ão os definidos na Constituição e
do Estad?. Não possuem qualquer subor- INCOR!\rTA

- -·-----··-sãó controlados un,spelos.outros.


são aqueles que detêm poder de direção,
dos assuntos de sua competência espe- CORRETA
primeíras divisões dos órgãos independentes e

;FJJ- 2012 - TRT 11 • Região/ AM- Analista judiciário) Existem vários critérios
deLftassificação dos órgãos públicos, tais como, os critérios de "esfera de ação",
"posição estatal", "estrutura", dentre outros.
No que concerne ao critério "posição estatal", as Casas Legislativas, a Chefia do
Executivo e os Tribunais são órgãos públicos
(A) autônomos.
(B) superiores.
(C) singulares.
(D) centrais.
(E) independentes.
78 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

l~tra (A). Ó;gãris autônom~s são os subor~Ú nad~s di r~tanÍente à ~dpula :


da Administração. Têm ampla autonomia administrativa; financeira
· e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções de
planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que !~CORRETA
constituem sua área de competência. Seus dirigentes são, em geral,
agentes políticos nomeados em c.Jmissã!J. São os Ministérios e Secreta- .
rias, bem comoaAGU (Advocacia-Geral da União), Ministério Público,
Defensoria Pública e as Procuradorias dos Estados e Municípios.
letra (B). Órgãos superiores detêm poder de direção, controle, decisão .
e comando dos assuntos de sua competência específica. Representam INCORREM
as primeiras divisões dos órgãos independentes e autônomos. Ex.:
Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões etc.
letra (C). Órgãos singulares são aq~eles qu~ decidem e atuam por meio ir<CORRETA
de um único agente, ochefe.
letra (D). Órgãos centrais são aqueles que têm competênciasobre todo ,
o território nacional. Nem todos os tribunais possuem competência lr<CORRETA
sobre todo o território nacional. ·
letra (E). A doutrina nos fala que são _2!&gs indeeendentes aqueles ·
previstos na Constituição Federal, e representativos dos poderes (le- '
gislativo, Executivo e Judiciário), não havendo subordinação quer seja CORRHt\
hierárquica ou funcional, sujeitas aos controles constitucionais de uns
pelos outros. Suas atribuições são exercidas por agentes políticos.

(}~C- 2012 - TJ-PE- Analista Judiciário) Em relação aos órgãos e agentes da


A~\ministração Pública é correto afirmar:
(A) a atuação dos órgãos não é imputada à pessoa jurídica que eles integram, mas
tendo a prerrogativa de representá-la juridicamente por meio de seus agentes,
desde que judiciais.
(B) a a ti vida de dos órgãos públicos não se identifica e nem se confunde com a da pessoa
jurídica, visto que há entre a entidade e seus órgãos relação de representação ou
de mandato.
(C) os órgãos públicos são dotados de personalidade jurídica e vontade própria, que
s<10 atributos do corpo e não das partes porque estão ao lado da estrutura doEs-
tado.
(D) como partes das entidades que integram os órgãos são meros instrumentos de
1f

I
ação dessas pessoas jurídicas, preordenados ao desempenho das funções que lhe
forem atribuídas pelas normas de sua constituição e funcionamento.
! (E) ainda que o agente ultrapasse a competência elo órgão não surge a sua responsa-
,.l bilidade pessoal perante a entidade, posto não haver considerável distinção entre
a atuação funcional e pessoal.
· Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 79

letra (A). Na clássica definição de Hely Lopes Meirelles, órgãos públicos


são centros de competência instituídos para o desempenho de funções INCORReTA
estatais, por meio de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa
jurídica a que pertencem.
letra (B). O Órgão deve atuarem nome da pessoa jurídica de direito ,
público a qual integra, dessà forma, a atuação do órgão, nesse sentido, é
imputada à pessoa jurídica a cuJa estrutura ele pertence (teoria do órgão,
que é amplamente adotada pela doutrina e jurisprudência). A teoria
do mandato (o agente público age em nome e sob responsabilidade . INCORRHA
da pessoa jurídica de direito público porque recebe um mandato, com
poderes específicos para representação) e a teoria da representação (o ·
agente público seria uma espécie de tutor ou curador do Estado, que o ·
representaria nos atos que necessitasse praticar) não são adotadas no
ordenamento jurídico.
letra (C). Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica. INCORRETA

letra (0). Reflete a aplicação da teoria do órgão.


letra (E). Se o agente ultrapassar a competência do órgão, ele responde
perante a administração, que deverá reparar o particular de eventual
prejuízo. Em regresso, a administração deve cobrar do agente público
que atuou com abuso de poder ou, até mesmo, do particular que se INCORREI<\
passou como agente público. Nesta última hipótese, aplica-sea teoria da
~parênciapara resguardar a vítima. O agente público poderá responder,
até mesmo, disciplinarmente nessa hipótese.

(CESPE- 2009- OAB- Exame de Ordem Unificado) Os órgãos públicos não são
dotados de personalidade jurídica própria.

Órgãos são centros internos de competência administrativa e não pos-


suem personalidade jurídica própria. Eles são integrantes de pessoas CORf.:Elr\
jurídicas de direito público. Estas últimas sim possuem personalidade
jurídica própria.

(CESPE- 2008- MPE-RR -Analista de Sistemas) Órgão público pode ser definido
como pessoa jurídica de natureza pública, dotada de personalidade jurídica própria
e com atribuições para atuar em prol do interesse público.

Órgão público não tem personalidade jurídica própria.

(CESPE- 2012- TRE-RJ- Técnico judiciário) Os órgãos da administração pública


classificam-se, segundo a função que exercem, em órgãos ativos, órgãos consultivos
e órgãos de controle.
80 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucslôes Comentad,15 •

Segundo Cels~Antônio Bandei~a de Melo, q~anto às fu~ções que exer-


cem, os órgãos públicos classificam-se em: a) ativos, que expressam
decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica; b)
consultivos, que são os de aconselhamento e elucidação (pareceres) CORR!:TA

para que sejam tomadas as providências pertinentes pelos órgãos ativos;


c) de controle, que são os. prepostos a fiscalizar e controlar a atividade
dos outros órgãos ou agentes.

(CESPE- 2012-TJ-RR- Técnico Judiciário) Tanto a criação quanto a extinção de


órgãos públicos depende da edição de lei específica; contudo, a estruturação e o
estabelecimento das atribuições desses órgãos, desde que não impliquem aumento
de despesa, podem ser processados por decreto do chefe do Poder Executivo.

A criação ou extinção de órgãos públi~oss6pode.~c9rrer por IT!eio


de lei de iniCiativa privativa do Presidente da República ~art 61, §1°,
alínea ne", CF). Entretanto,.c:;ornpet~ privativamente ao~rêsidénte ~a: CORRETA
República, por meio de decl]to; dispor solire a orgánizaçãg e funcio-
namento da administração federal~ quando não implkar àum~nto ~~.
despesa (fi~.~4, !~~iso.Y.~.~~í~!:a.::~:~S:'1~., · • · · · · · é:::'./' . d ••

2.3 Administração direta e indireta

(ESAF- 2012 - Receita Federal -Analista Tributário da Receita Federal -Prova


1 -Gabarito 1) Não compõe a Administração Pública Federal Direta
(A) a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
(B) a Presidência da República.
(C) o Tribunal Regional Eleitoral.
(D) o Ministério dos Esportes.
(E) a Caixa Econômica Federal.

letra (A): Éum órgão daÚnião, compondo aAdministraçãoÓireta (art. INCORRETA


~~" i!)~(so I, çl~p~reto-L,~J,I),?~9RI€?)· . : ·;V,i;./ •. ;~ ;;~,
! l..et;,}(B). ~um órgãod~tJrii~o';cóhlpondo a Aclministraçã~Difeta (~lt;:': INCORRETA
4°, inciso I, do Dééreto-lei n°200/67).'.. · ' ·•· i~·
' letra (C). o TRE cornpõila Administração Direta (art. 4°, indso I, do INCORRE1;1.
Decreto-lei n• 200/67)/;;';; .~:· .,. · • "·•
letra (D). ~um ór~iÍod;u~ii~;~6~~~do aAd~inistra~ãgplr~ta(art. INCORRETA
4~,.inciso I, do D~rEt!~~EÊ:!l~~.5Q9/é?~<.';,, · .·...•..•. ~. :...
, "" ,v · r;<n "y:r~·:'t''·'·~·J:'ft>"•,t·,::·:~·'/L'·".~-'<';'' . ·'-"it:··i'~?4.": '->~· .. '
•· letra (E); Éuma empresa publica;;(;pmpondo a Administração Indireta CORRETA
. (art. 4•! inciso 11, al.í~J~a:'b.\~~g~~re!().~~ei n: 200/6~>:...
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 81
(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Nos termos de nossa
Constituição Federal e de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
depende de autorização em lei específica:

(A) a instituição das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de fun-
dações, apenas.
(B) a instituição das empresas públicas e das sociedades de economia mista, ape-
nas.
(C) a instituição das autarquias, das empresas públicas, das sociedades de economia
mista e de fundações, apenas.
(D) a participação de entidades da Administração indireta em empresa privada, bem
assim a instituição das autarquias, empresas públicas, sociedades de economia
mista, fundações e subsidiárias das estatais.
(E) a participação de entidades da Administração indireta em empresa privada, bem
assim a instituição das empresas públicas, sociedades de economia mista, funda-
ções e subsidiárias das estatais.

~~~;~~~(A). Somente pqr lei específica poderá ser criada autarquia e au-..
t't?ri~ada a instituição de empresa pública, de sociedade. de economia CORRETA
l'.•n:íista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
l}'efínir as áreas de sua atuação (art. 37, inciso XIX, da CF).
[[;íia(B). Ainstituiçâodefundação também depende de autorização .. [,.;CORRETA
[t em lei específica
~,.L, ,
(art. 37; inciso
.,
XIX,, da CF). ·
c·:··· : . . • . •. .. .
rt:etril (C). Asautarquias devem ser criadas por lei, e nãÔ_apenas autori· INCORRETA
[ iadas (art. 37, inciso XIX, da CF).
<', >'-•
·
~,,.,._,,,_,;:.,, "'< ~._,;;:. 4°'!/
V··'·.'.<·n· >•,
) ' ( , , __ ; , <,0 '••H/ <,,
••
·:e • ,
<

•<-
•: ,• "";·
'"·Y,' , ... v•
,, '•' "o" '< <

iletra (D).As aíltarquias devem ser criadas por lei e não apenas autori- lt\'COR.RETA
í zadas (art. 37, inciso XIX, da CF).
t:-. . ., '
\tetra(E). Aparticipaçãodas estatais, e não de todas as Jntidadesda~
f Mministração Indireta em empresa privada, necessita d~ autorização.;
Lem lei específica (art: 37~inciso XX, da CF). ·

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIII- Primeira Fase) Quanto
às pessoas jurídicas que compõem a Administração Indireta, assinale a afirmati-
va correta.
(A) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei.
(B) As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei.
(C) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei.
(D) As empresas públicas são pessoas jurÍdicas de direito privado, criadas para o exer-
cício de atividades típicas do Estado.
82 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). Traz o conceito de autarquia (art. 5°, inciso f, do Decreto-Lei ,


COR R.-TA
no 200/67 e art. 37, inciso XIX, da CF).

Letra (8). As autarquias são pessoas jurídicas de direito público e são


criadas por lei (art. 5°, inciso f, do Decreto-Lei no 200/67 e art. 37, INCORRETA

inciso XIX, da CF).

Letra (C). São pessoas jurídicas de direito privado e são autorizadas


por lei (art. 5°, inciso 11, do Decreto-Lei n° 200/67 e art. 37, inciso XIX, INCORRETA
da CF).

Letra (D). As empresas públicas podem ser criadas para prestação de INCORRETA
serviços públicos ou para prestação de atividades econômicas.

(FGV- 2012 -OAB - Exame de Ordem Unificado- VII - Primeira Fase) Em


relação às entidades que compõem a administração indireta, assinale a alter-
nativa correta.

(A) Para a criação de autarquias, é necessária a edição de uma lei autorizativa e pos-
terior registro de seus atos constitutivos no respectivo registro como condição de
sua existência.
(B) Para criação de uma empresa pública, é necessária a edição de uma lei específi-
ca sem a exigência de registro de seus atos constitutivos no respectivo registro
por se tratar de uma pessoa jurídica de direito público.
(C) Para criação de uma sociedade de economia mista, é necessária a edição de uma
lei autorizativa e registro de seus atos constitutivos no respectivo registro por se
tratar de uma pessoa jurídica de direito privado.
(D) Por serem pessoas jurídicas, todas necessitam ter seus respectivos atos constitu-
tivos registrados no respectivo registro como condição de sua existência.

Letra (A). A criação das autarquias é por meio de lei (art. 37, inciso
J~CORRfTA
XIX, CF).

Letra (8). A lei autoriza a criação. Após, o ato constitutivo deve ser
registrado, por se tratar de pessoa jurídica de direito privado (art. 37, INCORg(TA

inciso XIX, CF e art. 5", § 3°, do Decreto-Lei no 200/67).

Letra (C). Art. 37, inciso XIX, da CF, e art. 5. 0 , § 3. 0 , do Decreto-Lei n. 0


CORRI. TA.
200/1967.

Letra (D). Somente as pessoas jurídicas de direito privado necessitam


desse registro (art. 3 7, inciso XIX, CF e art. 5°, § 3°, do Decreto-Lei !1° !1\:CORí-!1. fi\

200/67).

I
I>
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 83
(ESAF- 201 O - SMF-RJ -Agente de Fazenda) Não é considerada entidade da
Administração Pública Indireta:

(A) a autarquia.
(B) a sociedade de economia mista.
(C) o órgão público.
(D) a fundação pública.
(E) a empresa pública.

Letra (A). A autarquia integra a Administração Indireta (art. 4°, inciso 11,
alínea "a", do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (B). A sociedade de economia mista integra a Administração Indi-
reta (art. 4°, inciso 11, alínea "c", do Decreto-lei no 200/67).
Letra((). O órgão público não tem personalidade jurídica, não sendo
entidade.
Letra (D). A fundação pública integra a Administração Indireta (art. 4°,
inciso 11, alínea "d", do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (E). A empresa pública integra a Administração Indireta (art. 4°,
1.\.(.0R!-:fl\
inciso 11, alínea "b", do Decreto-lei no 200/67).

II
(F~J- 2013-TRT 1'' REGIÃO/RJ-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa) Ares-
PQitp das entidades integrantes da Administração indireta, é correto afirmar que
(A) se submetem, todas, ao regime jurídico de direito público, com observância
aos princípios constitucionais e às demais regras aplicáveis à Administração
Pública.
(B) as empresas públicas c sociedades de economia mista que explorem atil"iclade
econômica submetem- se ao regime tributário próprio elas empresas privadas.
(C) as autarquias regem-se pelo princípio da espcciJ!iz:açào é submetem-se ao regime
jurídico de direito público, goz:;mdo ele capacicbde política.
(D) apenas as empresas públicas podem explorar ~Hi\·idack econômica c sempre em
canitcr supletivo à iniciativa privada. submcticbs ao regime próprio das empresas
privadas, salvo em matéria tributária.
(E) apenas as sociedades de economia mista sujcit,lm- se ao r<'gimc de direito privado.
podendo orientar suas ati\·icladcs para a obtcnç.hJ ele lucro.

Letra (A). As empresas estatais submetem-se ao regime jurídico de


direito privado.
Letra (B). Está correta. (ORl\lT\
84 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentad.1s

Letra (C). As autarquias não gozám de capacidade política.


Letra (0). As sociedades de economia mista também podem explorar
atividade econômica. Além disso, também se submetem ao regime l~íORRfTt\

jurídico privado em matéria tributária.


Letra (E). As empresas públicas também. {." CORRfTA
_;7

(CESPE- 2013 -ANP -Analista Administrativo) A administração direta é composta


de todos os órgãos dos entes políticos, inclusive os órgãos do Poder Judiciário e do
Legislativo.

Essa é a composição da administração direta. CORRflA

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Assinale a opção correta relativamente à


administração pública e aos servidores públicos.

(A) Com a finalidade de executar de forma mais eficiente as suas responsabilidades


constitucionais, o estado-membro pode criar, mediante lei, autarquias e fundações
públicas. Esse processo é denominado dcsconcentração.
(B) De acordo com a CF, servidor público estadual ocupante de cargo público de pro-
vimento efetivo somente poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado.
(C) A assembleia legislativa estadual, por se caracterizar como órgão público des-
provido de personalidade jurídica, não pode ingressar em juízo em defesa de
prerrogativas institucionais concernentes à sua organização e ao seu funciona-
mento.
(D) Conforme a atual jurisprudência do STF, o candidato aprovado em concurso
público dentro do número de vagas previstas no edital tem direito subjetivo à
nomeação, ressalvadas as situações excepcionais devidamente motivadas e que
possuam as características da superveniência, da imprevisibilidade, da gravidade
e da necessidade.
(E) Nos termos da CF, um cidadão estrangeiro residente no Brasil não pode parti-
cipar de concurso público para o cargo de professor de universidade pública
estadual, pois os cargos públicos somente são "acessíveis aos brasileiros
natos.

Letra (A). Esse processo é denominado descentralização (pressupõe


duas pessoas jurídicas distintas) e não desconcentração (a entidade da INCORRETA
Administração, encarregada de executar um ou mais serviços, distribui
competências, no âmbito de sua própria estrutura).
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 85
f[J(~~·(B). Os~rvidor público estável só perderá o cargo: em virtude de
jsenleóça judicial transitada em julgado; mediante processo administra-
i tivciem que lhe seja assegurada ampla defesa; mediante procedimento
~de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
~assegurada ampla defesa (art. 41, § 1°,da CF).
i:~.;,:;:~~~·... ~··\ - ,·'
rlétra(C)~ Órgão público não possui personalidade jurídica e, por isso,
,'<'.,' ' ' . . .•

1. emregra, não pode ingressar em juízo. Entretanto, no caso de defesa


f ~e suas prerr?~ativas e competências, é possível que um órgão público
f ~~gres,se em JUIZO.

ft~t~(b).A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido


! de que os candidatos aprovados em concurso público dentro do número (c >HR!It\
!~de vagas previstas no edital possuem direito subjetivo à nomeação para
KP~ss.e(AgRg n~ RE 466543/RS, D}e04/05/2012). .. .
f;i"",""''' . ... . ...... '• ' '... '
i Letra (E). É facultado às universidades admitir professores, técnicos e
f cientistas estrangeiros, na forma da lei (art. 207, § 1•, da CF).

(CESPE- 2013 -INPI-Analista/Direito) O instituto da desconcentração permite


que as atribuições sejam distribuídas entre órgãos públicos pertencentes a uma
única pessoa jurídica com vistas a alcançar uma melhora na estrutura organiza-
cional. Assim, concentração refere-se à administração direta; já desconcentração,
à indireta.

i A concentração refere-se tanto à administração direta quanto à admi-


f nistração indireta. Acentralização refere-se à administração direta; e a r,;CoRRfTA

i.1escentralização, à administração indireta.

(CESPE- 2013 -SAEB- Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) No


que se refere à organização administrativa do Estado brasileiro, assinale a opção
correta.
(A) As entidades da administração indireta são subordinadas ao respectivo ente da
administração direta.
(B) As secretarias estaduais, ainda que executem de forma descentralizada as ativi-
dades administrativas que lhes são inerentes, integram a administração direta do
Estado.
(C) As autarquias, integrantes da administração indireta, somente podem ser insti-
tuídas por lei.
(D) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público cujo capital é for-
mado da conjugação dos recursos oriundos da iniciativa privada e das pessoas
jurídicas de direito público.
86 j DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). Não há relação de subordinação e sim de vinculação INCORRETA


apenas.
Letra (B). As secretarias estaduais executam as atividades administrativas INCORRETA
de forma centralizada, fazendo parte da administração direta.
Letra (C). As autarquias integram a administração indireta e só podem
ser instituídas por meio de lei (art. 37, inciso XIX, da CF e art. 4°, inciso CORRETA
11, alínea "a", do Decreto-Lei n° 200/67).
Letra (D).As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado
cujo capital é formado integralmente por recursos públicos (art. 5°, INCORRETA
inciso 11, do Decreto-Lei no 200/67).

(CESPE- 2013- SEGER/ES- Analista do Executivo- Área: Direito) Acerca da


administração pública, assinale a opção correta.
(A) Nas empresas públicas e sociedades de economia mista, os servidores ocupam
empregos públicos, ao passo que, na administração direta, há servidores titulares
de cargos efetivos e ocupantes de empregos públicos.
( B) Após a promulgação da CF, os cargos vitalícios foram extintos, ficando, entretanto,
resguardado o direito adquirido daqueles que os ocupavam anteriormente.
(C) Entre as entidades federativas, somente a União está autorizada a criar, mediante
lei, autarquias e fundações públicas.
(D) As agencias reguladoras são entidades paraestatais, atuando, no domínio econõ-
mico, com a função de regular o mercado.
(E) Após aprovação de emenda constitucional relativa à matéria, deixou-se de exigir
lei para a criação e extinção de órgão público, bastando, para tal fim, decreto do
chefe do Poder Executivo.

Letra (A). Nas empresas públicas e sociedades de economia mista, há


empregados públicos. Já na administração direta, há servidores públicos CORRETA

e empregados públicos.
Letra (B). Os cargos vitalícios não foram extintos, sendo exemplo o
cargo de ministro do STF.
Letra (C). Qualquer entidade federativa pode criar autarquias e funda- INCOKR(TA
ções públicas mediante lei.
Letra (D). As agências reguladoras integram a administração indireta
e são pessoas jurídicas de direito público. Portanto, não são entidades !~>CORREIA

paraestatais.
Letra (E). Somente por meio de lei é possível criar ou extinguir órgão I~CORRlTA
público (art. 61, § 1o, inciso 11, alínea "e", da CF).
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 87
(CESPE- 2013- TRE/MS-Técnico judiciário -Área Administrativa) A respeito da
organização administrativa e da administração direta e indireta, assinale a opção
correta.
(A) Uma das diferenças entre a desconcentração e a descentralização administrativa
é que nesta existe um vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a
administração central e· o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.
(B) Na desconcentração, o Estado executa suas atividades indiretamente, mediante
delegação a outras entidades dotadas de personalidade jurídica.
(C) A centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente,
por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua
estrutura funcional.
(D) A descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa política ou uma
entidade da administração indireta distribui competências no âmbito da própria
estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua organização administrativa e
a prestação de serviços.
(E) A descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas indiretamente,
por meio da delegação de atividades a outros órgãos despersonalizados dentro da
estrutura interna da pessoa jurídica descentralizadora.

Letra (A). Éjustamente o contrário. I,'>;(()RREJA

letra (B). Trata-se de descentralização e não desconcentração. INCORRET-o\

Letra (C). Esse é o conceito de centralização. CURRUA

letra (0). Trata-se de desconcentração e não descentralização. 1:-:CORRETA

letra {E). Na descentralização, delegam-se atividades a pessoas jurídicas


distintas da pessoa jurídica descentralizadora.

(CESPE- 2013- TRE/MS-Técnico Judiciário -Árt•a Administrativa) A respeito da


administração direta e indireta, centralizada e descentralizada, assinale a opção
correta.

(A) A chamada centralização desconcentrada é a atribuição administrativa cometida


a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos.
(B) A estrutura básica da administração direta na esfera estadual é composta pelo
chefe do Poder Executivo, que tem como auxiliares os ministros de Estado.
(C) Sociedade de economia mista, empresa pública e fundação püblica de direito
público são categorias abrangidas pelo termo empresa estatal ou empresa gover-
namental.
88 I DIREITO ADMI~ISTRATIVO -l001 QuPstC'<.~ Conwnt.1d.1S .

(D) A criação de urna diretoria no âmbito interno de um tribunal regional eleitoral


(TRE) configura exemplo de descentralização administrativa.
(E) A administração direta é composta de pessoas jurídicas, também denominadas
entidades, e a administração indireta, de órgãos internos do Estado.

Letra (A). Esse é o conceito de desconcentração.

Letra (B). Os auxiliares do chefe do Poder Executivo na esfera estadual J~'COf\KlT·\


são os Secretários de Estado.

Letra (C). O termo empresa estatal ou empresa governamental abrange


apenas sociedade de economia mista e empresa pública, fundação
pública não.

Letra (0). Trata-se de desconcenlração, e não descentralização. I>..:CORRLlA

Letra (E). Éjustamente o contrário. J;-.,'(Qf\1\I:T.·\

(ESAF- 2013- DNIT- Técnico Administrativo) A respeito das agências regulado-


ras e das agências executivas, analise as assertivas abaixo, classificando-as como
Verdadeiras (V) ou Falsas (F).
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A agência executiva é uma nova espécie de entidade integrante da Administra-
ção Pública Indireta.
) O grau de autonomia da agência reguladora depende dos instrumentos especí-
ficos que a respectiva lei instituidora estabeleça.
) Ao contrário das agências reguladoras, as agências executivas não têm área
específica de atuação.
) As agências executivas podem ser autarquias ou fundações públicas.
(A) V, F, V, V
(B) F, V, V, V
(C) F, F, V, V
(D) V,V,V,F
(E) F, F, F, V

1" Assertiva. Agência executiva é a qualificação dada à autarquia, fun-


dação pública ou órgão da administração direta quecelebrecontratode FALSA
gestão com o próprio ente político com o qual está vinculado. Portanto,
não é uma no~ espécie de e!ltidade.
2" Assertiva. A lei instituidora da agência reguladora estabelecerá seu V(ROADEIRA
grau de autonomia.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇ}.O PÚBLICA I 89
~~.Assertiv;. As agências reguladoras atuam em uma área específica. Já VtRDI\O[IRt\
W'a(àgências executivas não possuem área específica de atuação. ·
B<~~'"'"'• . .. :.... .. ... ' .... , . ..... .. ... ·.. ... .. .. .· ....... .
F~~f:As~~rtiva. Agênci<!'·~~~cutiv~ éa qu;lifi~aÇão cl~cla à ~~t~rquia,
~fundação pública ou órgão da administração direta.
\'IRDADEIRA

jt;;l;.);fr,j$<M-> ~"·'< '' >' •' " ' " " <I ',, •

(CETRO- 2012- SENSA- Advogado) São pessoas jurídicas de direito público,


exceto:
(A) o município.
(B) as autarquias.
(C) as associações públicas.
(D) os partidos politicos.
(E) os territórios.

fT~'tr~ (A). O município é pessoa jurídica. de direito público (art. 41, 1:\COf~R!:l/\
!inciso 111, do Código Civil).
t~.;,,•;."'"·
,,, _. " "' ' ' · .. '· .• ;, •, "'
. . . "< • .• ' " •· •

f' (ií~u3l:Às aütafquiàs ~ã~pessoàs jurfdi~as d~direitopúblicô (art. 41, INCORRfTc\


Í'inciso IV, do Código Civil). . ;; · · · · · ,; ··· ·
t.: .•;, ..•. d : •••.••• ,. •••••• . . . . . . . , :. . . . . . . . . ' '-·····.

r·[ét;~'iô.As~~~~ciaÇ~ pdbli~as~ã~ pessoasjurídic~s de dii~it~ pdblico liSCORRtTA


~!~}3:~!.! i~(:í~? 1\f,' ~o ~~d,i13~ Çi~H~: .•, : .L ........... ' ·.:.: .. : .
t>»v•zy>--J'•"'n;-,-.--••'<'n,····· -,, ·•··•· ..'!lf,·~·.·T:r~···:'!/"".7 ·;;1,· ?,,w.·,,'to.·t>·<:'::··~/:- ··~·'" " --,-.

f letra (0). Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado CORRflA
t)rt.44,.i~d.~oV,doCó~igoCiv!!l: : , .·. . •.. : . .• :.·:,· '.,.,
r:>··-;,~··, '· , ·' :<~·''•'-''. ".~:'·'"''.~~ ·' V>• i :, 7.~~ "· ., ..,: ,' · ; / ,·; ~,, ,.,. ,,; · " ··· ~",:',':; '/'''•' / -,_·'·'";~ "~~~··; ,•.·.;-., ~ ~.r./;f'J.•~ :: •r·~ '~''''''~'"'''~',"'

~ letra (E). Os.territóriossão pess?as jurí9icasde.di~eito públiso(art. ~) 1 INCORRETA


f inciso 11, do Código Civil). · .t: · : •· · • · · • · · .':·:··. . · · ·
•• -~· ~. ·~· '->-"• , '"' .. , -~ ''" ~~ ,.,_,,, •••~ ~" <O.~• • ····"~·~·~···· ,.,, "~~ '"' " ' ' • •, "-'• f,., ••.• ,.,;..,,,.,"' """~:.,. ,,.;_, />

(ESAF- 2004- CGU -Analista de Finanças e Controle) As entidades políticas e


administrativas, centralizadas ou descentralizadas, são criadas por lei.
(A) Correta a assertiva.
(B) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitu-
cional e as administrativas é que são criadas por lei.
(C) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais são de sede constitu-
cional e as administrativas paraestatais são apenas autorizadas por lei.
(D) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas estatais e administrativas
centralizadas são de sede constitucional e as paraestatais são criadas por lei.
(E) Incorreta a assertiva, porque por lei são criadas as entidades políticas estatais
e as administrativas, dotadas que são de personalidade jurídica de direito
público.
90 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (A). As entidades políticas têm sede constitucional e as entidades INCORRETA


administrativas podem ser criadas ou autorizadas por lei.
letra (B).As entidades administrativas podem ser criadas ou autorizadas : INCORRETA
porlei.
letra (C). Antigamente, as empresas públicas e sociedades de economia
mista eram genericamente rotuladas pela doutrina como entidades pa- CORRETA
raestatais, o que não ocorre nosdiasdehoje, pois este termo está restrito
ao 3° setor. A assertiva está incorreta pelas razões expostas no item.
Letra (D). As entidades administrativas são criadas por lei e as entidades INCORRETA
estatais são autorizadas por lei.
letra (E). As entidades políticas têm sede constitucional. li\:CORRHA

'!
(F~t- 2011 - TCM-BA- Procurador Especial de Contas) A propósito das caracte-
rí{tlcas e regime jurídico a que se submetem as entidades da Administração indireta,
é correto afirmar:
(A) A autarquia é pessoa jurídica de direito público, com as mesmas prerrogativas e
sujeições da Administração direta, exceto no que diz respeito ao regime de seus
bens.
(B) A criação de sociedade de economia mista e de empresa pública depende de au-
torização legislativa, assim como a criação de subsidiárias dessas entidades.
(C) A criaçiio de sociedade de economia mista somente é possível para exploração de
atividade econômica stricto sensu.
(D) As empresas públicas podem explorar atividade econômica e prestar serviços
públicos, com a participação minoritária de particulares em seu capital social.
(E) A autarquia é pessoa jurídica de direito privado, porém submetida aos princípios
aplicüveis à Administraçáo Pública, o que lhe confere um regime híbrido de prer-
rogativas e sujeições.

Letra (A). Os bens das autarquias são públicos, sujeitos à semelhante


prerrogativa da Administração Indireta.
letra (8). Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e au-
torizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação. Depende de autorização legislativa, em cada COI\KfP,
caso, a criação de subsidiárias das empresas públicas e sociedades de
economia mista (art. 37, incisos XIX e XX, CF). Compatibiliza-se com
o princípio da legalidade.
Letra (C). A exploração das sociedades de economia mista não se
restringe às atividades econômicas, uma vez que elas podem também
prestar serviços públicos.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇ-\0 PÚBLICA I 91
Letra (D). Não existe a possibilidade de participação de particulares,
já que o capital é exclusivamente público nas empresas públicas (art.
5°, inciso 11, do Decreto-Lei n° 200/67).
Letra (E). Esse conceito é de empresa estatal (que é de direito privado),
e não de autarquia (que é de direito público).

I
(F}/..- 2011.- PGE-MT- Procurador) O regime jurídico aplicável às entidades
in~rantes da Administração indireta
(A) sujeita todas as entidades, independentemente da natureza pública ou privada,
aos princípios aplicáveis à Administração Pública.
(B) é integralmente público, para autarquias, fundações e empresas públicas, e privado
para sociedades de economia mista.
(C) é sempre público, independentemente da natureza da entidade.
(D) é sempre privado, independentemente da natureza da entidade.
(E) é o mesmo das empresas privadas, para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, exceto em relação à legislação trabalhista.

Letra (A). A àdministração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
C<.HWI L\
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência (art. 37, caput, CF).
Letra (B). Apenas as fundações podem serdedireito privado ou público,
as autarquias serão sempre de direito público e, por fim, as empresas
l'\.(01\RII:\
públicas e sociedades de economia mista são de direito privado, com
regras de direito público e de direito privado.

Letra (C). As fundações podem ser de direito privado ou público. Além


disso, as empresas públicas e sociedades de economia mista são de
direito privado, com regras de direito público e de direito privado.
Letra (D). As fundações podem ser de direito privado ou público. Além
disso, as autarquias serão sempre de direito público.
Letra (E). As empresas públicas e as sociedades de economia mista
não têm o mesmo regime das empresas privadas, pois devem realizar
concurso público, se submetem a controle etc.

~~Jc -
dà\ União
2012 - TST - Té'"; co I "dkiádo) Compõe ' Adm ioi'tcoção póbHc. diceta

(A) o Departamento de Polícia Federal.


(B) o Banco Central do Brasil.
92 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comcnt,1das

(C) a Agência Nacional de Aviação CiviL


(D) a Caixa Econômica Federal.
(E) a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

letra (A). A Administração Direta é composta pelos órgãos que estão


ligados diretamente ao poder central, seja federal, estadual ou munici- ((I~RJTA
pal, quais sejam: os próprios organismos dirigentes, seus ministérios e
secretarias. O DPF compõe a estrutura do poder central da União.
Letra (B). O BACEN é uma autarquia federal, portanto faz parte da
Administração Indireta da União (art. 4°, inciso 11, alínea ua", do
Decreto-lei n° 200/67).
Letra (C). AANAC é uma agência reguladora federal, portanto também I~'UlRR[TA
integra aAdministr?ção Indireta da União.
Letra (D). ACEF é uma empresa pública federal, integrando a Adminis-
tração Indireta da União (art. 4°, inciso 11, alínea "b", do Decreto-Lei
n°200/67). ·
letra (E). A ECT também é uma empresa pública federal, fazendo parte
da Administração Indireta da União (art. 4°, inciso 11, alínea "b", do
Decreto-Lei n° 200/67).

(CESPE- 2008- PC-TO- Delegado de Polícia) Considerando a divisão da admi-


nistração pública federal em direta e indireta, é correto afirmar que os correios
fazem parte da administração direta, por se tratar de empresa pública, sob controle
exclusivo da União.

O Correio é empresa pública, mas tem tratamento próprio da Fazenda '


Pública~ Assim, seus bens são impenhoráveis (conformeADPF 45), tem . 1.'-:CORRr:TA
imunidadetributária .. Mesmocomessascaracterísticas,osCorreiosnão
deixam ~~i~.t:grar a administr#ç~o indiréta.. · ·

(CESPE- 2011 -IFB- Professor- Direito) As pessoas integrantes da administra-


ção indireta podem ser autorizadas e instituídas somente por lei, cujo teor deverá
abordar a atividade descentralizada a ser exercida,, e serão submetidas ao controle
da administração direta da pessoa política a que são yinculadas.
~" wc ,~,

· As entidades integrant~~ d~ Acjl(Jinistraçãol~diretapossuernpersona'-'


f !idade Ju~ídic~ r'r?pri<!:~ ~!l'l.~riaçãáou áutorizáção ~p pO~~fry ocorr~r.
por.meiodelei:~p~ífica (art: 37, inciso XIX, daCF): Essa~.entidades; CORRETA
são controladas peiá adminisiráçãó direta, por meiq de supe[Visão, e;(
~~~,~-~,~8f?!ft:~~~2J~1~~~,&-I:::<,~,::,::;:iA~~~·:.~~<:.~ :·,;~~~:~:~,:·,~;~,~;~]:~:.:;:f::~~j;f~~~y:::~~~ti:~~~Á:~:, ·,_:0·~~;~5
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 93
(CESPE- 2012-TRE-RJ-Técnico Judiciário) Quando determinada pessoa jurídica
de direito público distribui competências internamente, tem-se um exemplo de
processo de descentralização.
rs;~~oncentração é a reorganização administrativa interna, dentro de
fuma pessoa jurídica. Constituí uma redistribuição interna de compe-
[:!~ncias. Pode ocorrer na Administração Direta e na Indireta. ·
i bescentralízação ocorre quando o ente político- União, Estados, DF INCORRI TA
f''?u Municípios- desempenha algumas de suas funções por meio de
r outras pessoas jurídicas. Pressupõe duas pessoas jurídicas distintas: o
!.,E5tadoea entidade que executará o serviço, por ter recebido doEstado.
r· e~sa atribuição.
k..,,';c;<,;,q~~ • " ' '

(CESPE- 2007- TCU- Técnico de Controle Externo) A administração direta é o


conjunto de órgãos que integram a União e exercem seus poderes e competên-
cias de modo centralizado, ao passo que a administração indireta é formada pelo
conjunto de pessoas administrativas, como autarquias e empresas públicas, que
exercem suas atividades de forma descentralizada.
!AAdministração Direta é composta pelos ó~gãos que estão ligados
kdíre,tamente ao poder central, seja federal, estadual ou municipal, quais,
! sejam: os próprios organismos dirigentes, seus ministérios e secretarias
Í (art. 4°, inciso I, do Decreto-Lei n° 200/67). .
f{~ Administração Indireta, por sua vez,é composta porentidádes{.
p:iueforam criadas com pe~sonalidade jurídica própria p~ra reaJ1z~ri, CORRJ:TA
~;~t!~idades ?~ G?verno que necessitam sTr desenvol~ida.s de fcm~a,~
í'pes~entrahzada, sendo elas as autarquras, fundaç?es, empresas;'
Hjúblicase sociedades de economia mista, às quais se somam as:•
! piuticipaçõe,s societárias em entidades privadas (af1. 4°, inciso 11, do.
tkv;+,
[)eereto-Lei n° 200/67). ; . ' ' . .' '
.">;,';,..;,',,;:;~;L,',>:,;,;;,',>;,<;><, 'y ' , )

(CESPE- 2011 - MMA -Analista Ambiental-li) Acerca de direito administrativo


e constitucional, julgue o item abaixo.
No âmbito da União, a administração direta compreende os serviços integrados na
estrutura administrativa da Presidência da República e dos respectivos ministérios,
enquanto a administração indireta é exercida por entidades dotadas de personali-
dade jurídica própria.

CURRITA
94 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE - 201 O - TRE-BA -Analista judiciário -Taquigrafia) Do ponto de vista


orgânico, o TRE integra a administração pública indireta.

OTRE é órgão do Poder judiciário. Não possui personalidade jurídica, t,;C()RRET\


que é característica primordial da administração indireta.

2.3. 7 Autarquias

(ESAF- 2012 - Receita Federal -Analista Tributário da Receita Federal - Prova


1 -Gabarito 1) Quanto às autarquias no modelo da organização administrativa
brasileira, é incorreto afirmar que
(A) possuem personalidade jurídica.
(B) são subordinadas hierarquicamente ao seu órgão supervisor.
(C) são criadas por lei.
(D) compõem a administração pública indireta.
(E) podem ser federais, estaduais, distritais e municipais.

Letra (A).A autarquia é pessoa jurídica de direito público (art. 41, inciso
IV, do Código Civil).

Letra (B). Não há relação de hierarquia e sim de supervisão.

Letra (C). A autarquia é criada por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).

Letra (D). A autarquia integra a Administração Indireta (art. 4°, inciso 11, CORRl !-\
alínea "a", do Decreto-Lei no 200/67).

Letra (E).A autarquia pode integrar a Administração Indireta do âmbito


federal, estadual, distrital ou municipal.

(F~~- 2013- TRT 1·' REGIÃO/R)- Analista judiciário- Área judiciária) Distin-
gue'dj-se as autarquias das sociedades de economia mista que exploram atividade
ccohômica, dentre outras características, em função de
(A) não serem dotadas de autonomia c personalidade jurídica própria. embora sub-
metidas ao regime jurídico de direito privado.
(B) seu regime jurídico de direito público, exceto quanto ao processo de excntç;'io ao
qual se submetem, típico elo direito privado.
(C) sua criação ser autorizada por lei, bem como por se submeterem tanto ao regime
jurídico público, quanto ao regime jurídico privado.
(D) serem criadas por lei, bem como em função de seu regime jurídico ele direito
público.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 95

(E) se submeterem a processo especial de execução, que excetua o regime dos preca-
tórios, embora não afaste a prescritibilidacle ele seus bens.
Letra (A). Ambas são dotadas de auton~mia e de personalidade jurídica
!:-..CORRETA
própria (art. 4°, inciso 11, do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (B). As autarquias se.submetem ao regime jurídico de direito
!;-;CORRETA
público.
Letra (C). A aytarquia é criada por lei (art. 37, inciso XIX, da CF). !>;CORRETA

Letra (0). Está correta, pois, realmente, a autarquia distingue-se da


sociedade de economia mista em razão da primeira ser criada por lei CORRETA

e ter regime jurídico de direito público.


letra (E). As autarquias se submetem ao regime de precatório e seus
/,'-CORRETA
bens são imprescritíveis.

(CESPE- 2013 -ANP- Especialista em Regulação do Petróleo -Área I) Acerca das


agências reguladoras, julgue os itens a seguir.
1) A regulação é exigência lógica quando o poder público se afasta da atuação direta,
transfere para a iniciativa privada atividades que, até o momento, desempenhava,
e renuncia à prestação exclusiva de determinados serviços, de modo a ensejar
disputa pelo mercado de atividades, até então, monopolizadas pelo Estado.

As agências reguladoras surgiram justamente no momento em que o


poder público se afastava da atuação direta de algumas atividades,
CORRi T:\
transferindo-as para a iniciativa privada. Têm como finalidade controlar
e regular a atuação dos particulares.

2) As agências reguladoras serão criadas por lei específica que definirá sua natureza
jurídica, podendo ser constituídas em regime de natureza pública, nos moldes
das autarquias; ou privada, seguindo o modelo das empresas públicas.

As agências reguladoras são autarquias em regime especial, sendo


constituídas em regime de natureza pública sempre.

(CESPE -2013 -IBAMA-AnalistaAmbiental) A criação do IBAMA, autarquia a que


a União transferiu por lei a competência de atuar na proteção do meio ambiente,
é exemplo de descentralização por serviço.

A descentralização por serviços, funcional ou técnica é a que se verifica


quandoopoderpúblico (União, Estados, Distrito Federal ou Município)
por meio de uma lei cria uma pessoa jurídica de direito público- au- CURR!.lA

tarquia e a ela atribui a titularidade (não a plena, mas a decorrente de


lei) e a execução de serviço público descentralizado.
96 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questües Comentadas
r
r
(CESPE- 2013 -INPI- Analista- Formação: Direito) A autarquia, mesmo sendo ~
integrante da administração pública indireta, tem personalidade jurídica de direito
privado e sua criação depende de lei específica. J
I
A autarquia tem personalidade jurídica de direito público(art. 41, inciso í
IV, do Código Civil).

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) As agências reguladoras consistem em me-


I
1
canismos que ajustam o funcionamento da atividade econômica do país corno um
todo. Foram criadas, assim, com a finalidade de ajustar, disciplinar e promover o
funcionamento dos serviços públicos, objeto de concessão, permissão e autorização,
assegurando o funcionamento em condições de excelência tanto para o fornecedor
produtor como principalmente para o consumidor usuário.
I
!
I
O item traz a finalidade das agências reguladoras. I
(CESPE- 2013- TRE/MS- Técnico Judiciário- Programação de Sistemas) Acerca
I
da administração pública, assinale a opção correta.
(A) As autarquias não podem ser criadas pelos estados e pelos municípios.
(B) As contratações efetuadas pelas fundações públicas não se submetem à lici-
tação.
(C) A empresa pública, mesmo quando explora atividade econômica, age com to-
dos os privilégios estatais, justamente por ser uma entidade da administração
indireta.
(D) Os serviços sociais autônomos distinguem-se das entidades paraestatais.
(E) A atividade administrativa é descentralizada quando é exercida por pessoa distinta
do Estado, e este atua indiretamente.

letra (A).As autarqui~;p;;d';;,;~~~ ~~Í~d~s por qualquer e~t~federativo INCORRET:\


. (U~j~?[ ~S!~d~h!?.~= ~-~~!~íPo!2~~; ., ,,. ;. . . ; 4i,:..
• letra (BJiAs ~6nt;~f,iÇÕ~sÚ~t~<ld;~ f~ndaçÕ~~ públié:ás se subme-: p;Ítis !.'>CORRE TA
' tem sim ~-~i~itaç~ó(á,rt; ~.~;p~r~gr~f?~.~]co,d~l':i ~ .8.6~2,~~3): .......
0

1
•. .l~tr<l'(C).Q~~~Ji/~l~l6~~~tl~ídid~ ~2~-~ô;ri(tJ<l';'à~k~pf~~;~dbli~a; .;
: só gozam de privilégios extensivos.àci seto~ privado (ait: .173, § 2°, II'CORRE EA

;. ?.~ ~~.fJ,,~~~~~~: ~-~.~~,.!:~~t:2:~ú~,i~f~S~~}}l~ttn!~:\~1:~t~~~í5~~~:~~:::0t}~21Z:~::;~ ~~~~~}it~J:~!~~:iL::: . /'~ ~~,.


~- .·L;f;~-(o):,g';'~'~'''"';z·'"~;'''"{1{fif'titÔhÓíifb'f~~~pétf1 '?"'~'r·"'''''' enti····
EI'C:ORRET.,
[ da,~,:SJ>~ra ;,:<: .v..
? ~~· ,"r:··'::~~~~~.·,~":-f>";t'Y(F,:,,t;!ft~t~!FG:'t'?$7V:'("17i:fY;~":~.z.~nt.?Jt,;,;-·::·~u,;;·":''itt:~fr}W}:?;7?';":;?""iiA!ffY"P-t: <:;::::;:,I&Ç)7/'?'fíYf;!f:-~;t_c'; .p;"!;;·
: letra (E). o item tràí: ó ébiiceito dê de5cefítralizài;ão.' ';:;;\;;::;.'. : • CORROA
t •• '<:,_;f. '>'>.-,,t/,~«o-";;.;~_,.~~.1:~ ,:,_\f.::"~~;.,~~-l,j!,/;_•~/.'.:~l·r?~:,_\<,./J,;.;c~'''· (•.;>C /4~, ,;;.>,)/;.;..,.,_,.;''"""·~A~"»:_.:~~'"~ .'."" ,.;',_:,' ,;~"'-!:1~;',;._,,:;" "
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PLIBLICA I 97
(CESPE- 2013- TRE/MS- Técnico judiciário- Área Administrativa) Ainda com
relação à administração direta e indireta, centralizada e descentralizada, assinale
a opção correta.
(A) A responsabilidade pelos atos lesivos praticados pelas autarquias contra terceiros
é de índole diversa da responsabilidade civil do Estado, que só abrange as pessoas
políticas.
(B) As sociedades de economia mista não se sujeitam ao controle do Tribunal de
Contas da União. já que apenas parte de seu capital votante é público.
(C) Compõem a administração pública indireta as entidades autárquicas e fundacio-
nais, mas não as empresas públicas c as sociedades de economia mista.
(D) Caracteriza as agências reguladoras federais o fato de ter mandado fixo e proteção
contra o desligamento imotivado.
(E) Para a criação e a extinção de empresa pública, exige-se a edição de lei es-
pecifica, não sendo necessário o registro de seus atos constitutivos na Junta
Comercial.

f letra (A). A responsabilidade civil do Estado abrange as pessoas políticas


r e também as pessoas jurídicas que integram a administração indireta,
Lcomo as autarquias, e também as pessoas jurídicas que prestam serviços
I''·'""'''"''"
públicos (art. 37, § 6°, da CF).
''"''" . .. . ,,,. . '

rt.~í;a(fl). As sociedades de econ~~-~~ mista suJelta~-se si..;,~h~6ni;6"1e'' lNCORR[T1\


r doTCU. · ·
f.;. :•; .· . :·. . . .·::::. :.;.· .
l letra (C). As empresas públicas e as sociedades de economia mista·
[integram a administração pública indireta também (árt: 4°, inciso I( II'CORilfTA
! alíneas "b" e "c", do Decreto-lei no 200/67).
~M·~~·····---~·o,,•, ,, "''"""'''··"-''~<""'~''"-·""'',,.
,,.,,',, .• " ,.~,
f'."'··::· ......................:"'' .. ' . . ... . . . • ••.'-'<'>«••··
. ..... " .... ·,·:· .• '
""'"'.,:·"'"'"'""

h~et:~(l:)l. Essa~ sã.? ~~.~!~~ís,t!~a.~. ~.~~ ~g~~~i~~ ~e?~.la~~~~~: ~ ..·. . .


!Letra (É). É~e~~s;á~i~ ;i;,;6~~gi;t;o d~~;~;;~ ;;6~~tit~tÍ~6~'d~;~p·r~~~ INCORRETA
: pública na junta Comercial. .. . .
~' "'"-

(CESPE- 2013- ANP- Analista Administrativo) Compete às agências regulado-


ras controlar as atividades que constituem objeto de concessão ou permissão de
serviço público ou de atividade econômica monopolizada pelo Estado, a exemplo
daANP.

f Ess.a é .a finalidade das agências reguladoras ea ANP é um exemplo de . CORRHA


ragencia reguladora.
(J.~'-"··· ~,-- ,.~> - ... "
.. . .
o.; '·"-"'

(CESPE- 2013- TELE BRAS- Assistente Administrativo) As agências executivas


diferenciam-se das agências reguladoras por serem entidades criadas no con-
98 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

texto da reforma administrativa para· realizar controle e fiscalização de setores


privados.

As agências reguladoras foram criadas no contexto da reforma admi- INCORRET,\


nistrativa para controlar e fiscalizar os setores privados.

(CESPE- 2013-TJDFT -Analista Judiciário -Área Judiciária) Nos litígios comuns,


as causas que digam respeito às autarquias federais, sejam estas autoras, rés, assis-
tentes ou oponentes, são processadas e julgadas na justiça federal.

As causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública


federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas CORRETA
à justiça Eleitoral e à justiça do Trabalho, são de competência da justiça
Federal (art. 109, inciso I, da CF).

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Assinale a alternativa


incorreta acerca das autarquias especiais.

(A) As autarquias em regime especial são criadas por lei.


(B) As autarquias especiais poderão ser criadas no ãmbito da União, Estados e Mu-
nicípios.
(C) ANATEL e ANP são as únicas agências reguladoras constitucionalmente previs-
tas.
(D) As autarquias especiais têm competência para regulamentar a execução dos ser-
viços públicos baixando, inclusive, normas necessárias para tanto.
(E) Os dirigentes da autarquia especial poderão ser destituídos a qualquer tempo.

Letra (A). As autarquias em regime especial, como qualquer autarquia, CORRI I.·\
são criadas por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).

Letra (B). As autarquias em regime especial podem ser criadas no âmbito


de qualquer dos entes federativos.

Letra (C). As únicas agências reguladoras previstas pela Constituição


Federal são:ANATEL (art. 21, inciso XI, CF) eANP (art. 177, § 1°, CF).

Letra (D). As autarquias especiais podem regulamentar a execução dos


serviços públicos.

Letra (E). Os dirigentes da autarquia especial possuem mandato fixo. !~Ct>~RlTr\


Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 99
(FIJc- 2011 - TRT 23• REG IÃO/MT -Analista Judiciário- Execução de Mandados)
Ajfalise as características abaixo.
I. Personalidade jurídica de direito público.
11. Criação por lei.
111. Capacidade de autoadm,inistração.
IV. Especiali.;;ação dos fins ou atividades.
V. Sujeição a controle ou tutela.

Trata-se de
(A) empresa pública.
(B) fundação.
(C) autarquia.
(D) sociedade de economia mista.
(E) órgão público.

Letra (A). Empresa pública tem personalidade de direito privado (art.


5°, inciso 11, do Decreto-Lei n" 200/67). Além disso, .somente por lei
específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação (art. 37, inciso XIX, CF).
letra (6). Afundação não é criada por lei específica, mas tem sua insti-
tuição autorizada por lei específica (art. 37, inciso XIX, da CF).
Letra (C). Todos os itens reproduzem características da autarquia (art.
37, inciso XIX, da CF e art. 5°, inciso I, do Decreto-Lei n° 200/67).
Letra (D). Sociedade de economia mista tem personalidade de direito
privado (art. 5°, inciso 111, do Decreto-Lei no 200/67). Além disso,
somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as
áreas de sua atuaçiio (art. 37, inciso XIX, CF).
Letra (E). Se tem personalidade jurídica não pode ser órgão.

(FCC- 2012- TST -Analista Judiciário) Uma pessoa jurídica que se enquadre no
conceito de autarquia
;;·
(A) é essencialmente consiclcratb um scn{c) autônomo)'
(B) deve necessariamcnr.: püssuir um rcgimt: juríéTii:o especial.
(C) ter~i garantia de estabílidack de ~cus dirigentes.
100 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

(D) subordina-se hierarquicamente a algum Ministério, ou órgão equivalente no plano


dos demais entes federativos.
(E) não integra a Administração Indireta.

letra (A). O Decreto-lei 200/67, que dispõe sobre a Organização


Administrativa, nos diz que a Autarquia é o serviço autônomo, criado
por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada (art. 5°, inciso 1).
letra (B). Para que se enquadre no conceito de Autarquia não precisa,
necessariamente, possuir um regime especial.
letra (C). A nomeação e a exoneração dos dirigentes das autarquias são
feitas livremente pelo chefe do Executivo, com exceção das agências J~CORRflA

reguladoras.
letra (D) . .Não há hierarquia, nem subordinação entre a Administração
Pública Direta e a Autarquia (Administração Pública Indireta), somente
controle e fiscalização.
letra (E). A autarquia integra sim a Administração Pública Indireta (art. 1'-CORR/M
4°, inciso 11, alínea "a", do Decreto-Lei n° 200/67).

(CESPE- 2011- JFB- Professor- Direito) A Ordem dos Advogados do Brasil, na


qualidade de autarquia profissional, não integra a administração indireta e não se
submete ao controle do Tribunal de Contas da União.

Por decisão do STF, estabeleceu-se que a OAB é uma ENTIDADE ím~'


par, "sui generis", é um serviço público independente e não é passível
de enquadramento em nenhuma categoria regular prevista ern nosso· CORREr.~

· ordenamento. AOAB não ~stá su)~ita a controledaAdministfação nem


do Tribunal de Contas da Uriião. · · ·

(CESPE- 2009- OAB- Exame de Ordem Unificado) julgue os itens subsequen-


tes em Certo e Errado, relativos à organização e estruturação da administração
pública. ·

I- Uma lei que reestruture a carreira de determinada categoria de servidores pú-


blicos pode também dispor acerca da criação de uma autarquia.
11- O controle das entidades que compõem a administração indireta da União é
feito pela sistemática da supervisão ministerial.
111-As autarquias podem ter personalidade jurídica de direito privado.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇ"~o P(IBLICA I 101

IV -As autarquias têm prerrogativas típicas das pessoas jurídicas de direito público,
entre as quais se inclui a de serem seus débitos apurados judicialmente executados
pelo sistema de precatórios.
F'l:'
~Item I. A lei que cria a autarquia deve ser específica, ou seja, deve tratar
r}e:~as da autarquia.

fíi~ri, 11. A entidade da administração indireta é vinculada ao ente pol í-


[ tico que a instituiu. A relação é de vinculação e não de subordinaÇão
L~ier~rquica.
[lt~m 111. As autarquias têm personalidade jurídica de direito público I~LURRElt\
t~:rnpre (art. 41.' i~ciso IV, do Código Civil).
['"'•' .'"
!.Item IV. Por serem regidas pelo direito público e por prestarem ativi-
f.dades típicas do Estado, as autarquias gozam de prerrogativas (ou de
[atributos especiais), assim como a União, os Estados-Membros e os
f municípios. Um exemplo dessas prerrogativas é a adoção do sistema
L~eerecatórios.

(CESPE- 2009 -IBRAM-DF -Advogado) Uma autarquia pode ser qualificada como
agência executiva desde que estabeleça contrato de gestão com o ministério super-
visor e tenha também plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento.

i O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autar-


! qui a ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos: a) ter um
1plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional COf\RtTA

i em andamento; bj ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo


!Ministério supervis9r (art. 51, Lei. n° 9.649/98):

2.3.2 Fundações Públicas

(F\iy.- 2011 - TRT 24• REGIÃO-MS- Analista Judiciário) São características das
au~~quias e fundações públicas:
(A) Processo especial de execução para os pagamentos por elas devidos, em virtude
de sentença judicial; Impenhorabilidade dos seus bens.
(B) Imunidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços
vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes; Prazos simples
em juízo.
(C) Presunção de veracidade, imperatividade e executoriedade dos seus atos; Não
sujeição ao controle administrativo. .
(D) Prazos dilatados em juízo; Penhorabilidade dos seus bens.
102 I DIREITO ADiv11NISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(E) Processo ele execução regido pelàs normas aplicáveis aos entes privados; Imu-
nidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços
vinculados às suas finaliclacles essenciais ou às delas clecorren tes.

Letra (A). Realmente os bens das autarquias e fundações públicas são


impenhoráveis e elas se submetem a processo especial de execução CORRETA
para os pagamentos por elas devidos, em virtude de sentença judicial,
os famosos "precatórios".
Letra (B). Não se trata de prazo simples. As autarquias e fundações pú-
blicas gozam dos privilégios da Fazenda Pública em juízo. Assim, ela
goza do prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer, INCORKETA

além de se sujeitar ao duplo grau de jurisdição obrigatório, como dispõe


o Código de Processo Civil.
Letra (C). Há controle administrativo interno nas autarquias e fundações
(controle do superior hierárquico com relação aos atos dos seus subor- INCORkETA
dinados) bem como a supervisão ministerial com relação ao Ministério
ao qual está vinculada a autarquia ou fundação.
Letra (0). Os bens das autarquias e fundações públicas são impenho-
ráveis.
Letra (E). As execuções de sentenças judiciais contra esses entes ocorre 1:-..:{~0Rl~U:\
por meio do sistema de precatórios (art. 100, caput, da Constituição).

2.3.3 Empresas públicas


rI
(Fq~-
I'
2013-TRT- 9a REGIÃO/PR -Analista Judiciário- Execução de Mandados)
AsBrnpresas estatais submetem-se ao regime jurídico típico das empresas privadas,
aplicando-se a elas, no entanto, algumas normas de direito público, como

(A) submissão à regra do concurso público para contratação de servidores públi-


cos.
(13) submissão à regra geral de obrigatoriedade de licitação, atividades meio c ativi-
dades rim ela empresa.
(C) juízo privativo.
(O) regime especial de execução, sujeito a pagamento por ordem cronológica ele
apresentação ele precatórios.
(E) impenhorabilidade c imprescritibiliclade de seus bens, independentemente de
afetação ao serviço público.

Letra (A}. A regra do concurso público aplica-se às empresas estatais


(art. 37, inciso 11, da CF).

Letra (8). A licitação só é exigida no caso da atividade-meio.


Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 103
letra (C). Não existe foro privativo para as empresas estatais. !~CORRETA

letra (D). As empresas estatais não se. submetem ao regime depreca- t;..:CORRETA
tórios.
Letra (E). Somente os bens afetados ao serviço público são impenho- l;'\;CORRH:\
ráveis e imprescritíveis.

(CESPE- 2013 -ANP -Analista Administrativo) O pessoal das empresas públicas,


das sociedades de economia mista e das agências reguladoras, como regra, se subme-
te ao regime trabalhista comum, próprio da Consolidação das Leis do Trabalho.

O pessoal das agências reguladoras se submete ao regime estatutário.

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) As empresas públicas são


pessoas jurídicas de direito privado, com totalidade de capital público, cuja cria-
ção depende de autorização legislativa, e sua estruturação jurídica pode se dar em
qualquer forma admitida em direito.

Essas são as características das empresas públicas (art. 37, inciso XIX,
da CF e art. 5", inciso 11, do Decreto-Lei n" 200/67).

(CESPE- 2013- SEGER/ES- Analista do Executivo -Área: Direito) A pessoa jurí-


dica de direito privado criada por autorização legislativa específica, com capital
formado unicamente por recursos de pessoas de direito público interno ou de
pessoas de suas administrações indiretas, para realizar atividades econômicas ou
serviçospúblicosde interesse da administração instituidora, nos moldes da iniciativa
particular, é denominada
(A) fundaçáo pública.
(B) sociedade de economia mista.
(C) subsidiária.
(D) agência executiva.
(E) empresa pública.

Letra (A). A fundação pública é pessoa jurídica de direito público (art.


41, inciso V, do Código Civil).
Letra (B). A sociedade de economia mista possui capital formado por
recursos públicos e por recursos particulares também (art. 5", inciso 111,
do Decreto-Lei n" 200/67).
104 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslôes Coment,1Cl.lS •

Letra (C). A subsidiária é uma espécie de subdivisão de uma empresa. IN<:ORR[T:\

Letra (0). A agência executiva é pessoa jurídica de direito público. r;;CCJRRI TA

Letra (E). A questão traz o conceito de empresa pública (art. 5°, inciso
11, do Decreto-Lei n° 200/67).

(CESPE- 2013- TElE BRAS- Assistente Administrativo) Para J instituição de fun-


dação pública, deve ser editada lei complementar que autorize o presidente dJ
República a expedir decreto para a criação dJ fundação.

A criação de fundação pública depende de autorização legal e se


efetiva com a expedição de decreto pelo presidente da República (art. COHRfTA

37, inciso XIX, da CF).

(CESPE- 2013- TELEBRAS -Advogado) No âmbito federal, a empresa pública


é uma pessoa jurídica de direito privado, com participação do poder público e
de particulares no seu capital e nJ sua administração, para a realização de ati-
vidade econômica ou serviço de interesse coletivo outorgado ou delegado pelo
Estado.

O capital da empresa pública é formado apenas com a participação do fN(ORRlf;\


poder público (art. 5°, inciso 11, do Decreto-Lei no 200/67).

(CESPE- 2013-TJDFT- Oficial de Justiça) Pertence à justiça federal a competên-


cia para julgJr as causas de interesse das empresas públicas, dado o fato de elas
prestarem serviço público, ainda que detenham personalidade jurídica de direito
privado.

A justiça federal só será competente para julgar as causas de interesse INCORRETA


das empresas públicas federais (art. 109, inciso I, da CF).

(CESPE- 2013- TJDFT- Analista Judiciário- Área Judiciária) Pessoas jurídicas


de direito privado integrantes da administração indireta, as empresas públicas
são criadas por autorização legal para que o governo exerça atividades de caráter
econômico ou preste serviços públicos.

Esseéexatamenteocol1ceitodeempresas públicas (art. 37, inciso XIX, CORRETA


da CF e art. 5°, inciso 11, do Decreto-lei no 200/67). .
-" " ' '•> ' '' ' > > "< - ,' '--''> -''~,~,.,~,_,r~ ' t >A~~_,' ":V,,'' '"·'' >,•,•,' "'' ~."h ' - ' ' • O'•>~(~fod "
Cap. 2 - ADMINISTRAçi,o I'L'BLICA J 105

(CETRO- 2012- PREFEITURA-CAMPINAS- Procurador) A estrutura da Adm in is-


tração Pública Federal foi prevista no Decreto-Lei federal no 200 de 25 de fevereiro
de 1967. Sendo assim, analise os conceitos abaixo referentes a cada modalidade
organizativa descentralizada contida no artigo 5" daquele dispositivo legal e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a pessoa jurídica
a qual se referem.

1. Entidade dotada ele personalidade jurídica ele direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de ativi-
dade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência
ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
2. Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para
exploração ele atividade econômica, sob forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da
Administração Indireta.
(A) l. Autarquia; 2. Fundação Pública.
(B) l. Empresa Pública; 2. Autarquia.
(C) l. Empresa Pública; 2. Sociedade de Economia Mista.
(D) l. Sociedade de Economia Mista; 2. Empresa Pública.
(E) l. Sociedade de Economia Mista; 2. Autarquia.

letra (A). A autarquia tem personalidade jurídica de direito público e·


é criada por lei para atividades administrativas (art. 41., inciso, IV, do.
: Código Civil; art. 37, inciso XIX, da CF; art. 5°, inciso I, do Decreto-lei I~CORRl.TA

: n° 200/67). Afundação pública é pessoa jurídica de direito público (art.


: 41, inciso V, do Código Civil).
Letra (8). O item 1 trata do conceito de empresa pública (art. 5°, inciso 11,
do Decreto-Lei no 200/67). Entretanto, o item 2 não traia dó conceito de
' autarquia, que tem personalidade jurídica de direitó pÍJblico é criada e
por lei para atividades administrativas(art. 41, inciso IV, doCódigoCivil;
art. 37, inciso XIX, da CF; art. 5°, inciso I, do Decreto-Lei' n~ 200/67).
1
Letra (C). O item 1trata do conceito de empresa pública(art· 5°, inciso,
. 11, do Decreto-Lei n° 200/67) e o item 2 traz a definição de soéiedade :. CORRETA

de economia mista (art. 5°, inciso 111, do Decreto-lei n° 200/67).


"'""' ·'--'-'"•"' "'' .,.,. •' ·~--· ·:··;·~:;·;--::::::.:,;;.~:·""' ~-.·

Letra (D). Os conceitos estão trocados. b item 1 tratá do êoriceito de.


empresa pública (art. 5°, inciso 11, do Decretá-Lei n°200/67) e o item 2 INCORRETA
traz a definição de sociedade de economia mista (art 5~, .inciso 111, do
' Decreto-lei no 200/67).
' ·····~··

• letra (E). O item 1 traz o conceitocle~mpresa pública (art. 5°, inciso H,


: do Decreto-lei n°200/67)eo item2 tratadadefiniçãodesociedadede INCORRElA

economia mista (art. 5°, inciso 111, do Decreto-lei no 200/67).


106 I DIREITO ADMINISTRATIVO 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2009- OAB- Exame de Ordem Unificado) No que concerne à adminis-


tração pública, assinale a opção correta.

(A) As empresas públicas, cujos funcionários são regidos pelo regime dos servidores
públicos da União, são criadas por meio de decreto do presidente da República.
(B) Os órgãos públicos não são dotados de personalidade jurídica própria.
(C) A Caixa Econômica Federal é pessoa jurídica de direito público interno.
(D) O Banco do Brasil S.A., na qualidade de sociedade de economia mista controlada
pela União, goza de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado.

Letra (A). As empresas públicas não são criadas por meio de decreto
do presidente da República e sim por meio de autorização legal (art.
li\:CORR!:TA
37, inciso XIX, da CF). Além disso, seus funcionários são regidos pela
CLT e não pelo RJU.
Letra (8). Os órgãos não têm personalidade jurídica própria. CO~ RETA

Letra (C). A CAIXA é uma empresa pública; portanto, é pessoa jurídica


!"CORRETA
de direito privado (art. 5°, inciso 11, do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (D). O BB, por prestar atividade econômica, não poderá gozar
de privilégios fiscais não extensivos às empresas do setor privado (art. l!".:CORREL-\
173, § 2°, CF).

(F~~- 2007- Prefeitura de São Paulo/SP- Auditor Fiscal do Município) Uma


en~!Presa pC1blica, que seja prestadora de serviços públicos,

(A) tem personalidade jurídica de direito público.


(B) não necessita ele lei autorizando a criação ele subsidiárias suas.
(C) é isenta elo pagamento ele impostos.
(D) não necessita de lei autorizando sua criação.
(E) responde objetivamente por danos que seus agentes, prestando o serviço, causem
a terceiros.

Letra (A). Tem personalidade jurídica de direito privado (art. 5°, inciso
INCORRETA
11, do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (8). Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação 1:-..:CORf.!!:T:\
de subsidiárias de empresas públicas (art. 37, inciso XX, CF).
Letra (C). Em regra, a empresa pública prestadora de serviços públicos
li".C0RI\E1A
não é isenta do pagamento de impostos.
Letra (D). Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e au-
torizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação (art. 37, inciso XIX, CF).
Cap. 2- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 107

Letra (E).A responsabilidade civil do Estado, via de regra, é objetiva, nos


termos do art. 37, § 6°, da CF. A Constituição fala, expressamente, que CORRE C·\

a do particulàr que presta serviço público também é objetiva.

(CESPE- CNJ - 2013- An?lista judiciário- Área Administrativa) As empresas


públicas, sejam elas exploradoras de atividade econômica ou prestadoras de
serviços públicos, são entidades que compõem a administração indireta e por
isso não se admite que seus atos e contratos sejam submetidos a regras do direito
privado.

As empresas públicas e as sociedades de economia mista, especialmen-


te as exploradoras de atividade econômica, submetem-se a regras do
direito privado em sua atividade-fim, uma vez que atuam no mercado
concorrencial e não podem gozar de benefícios não extensivos às
empresas privadas.

2.3.4 Socie(/ades ele economia misla

(FGY- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-VIII- Primeira Fase) O Presidente


da República, considerando necessária a realização de diversas obras de infraes-
trutura, decide pela criação ele uma nova Sociedade de Economia Federal e envia
projeto de lei para o Congresso Nacional. Após a sua regular tramitação, o Con-
gresso aprova a criação da Companhia "X".
Considerando a situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
(A) A Companhia "X" poderá editar os decretos de utilidade pública das áreas que ne-
cessitam ser desapropriadas para consecução elo objeto que justificou sua cria-
ção.
(B) A Companhia "X" está sujeita à licitação e á contratação de obras, serviços, com-
pras e alienações, observados os princípios da administração.
(C) A Companhia "X" será necessariamente uma sociedade de propósito específico
(SPE) e a maioria do capital social deverá sempre pertencer á Unü1o.
(D) A Companhia "X" possui foro privilegiado c eventuais demandas judiciais cor-
rerão perante a justiça federal.

Letra (A). A competência para declarar a necessidade ou utilidade pú-


blica ou interesse social do bem, com vistas à futura desapropriação, é
da União, dos estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Letra (B). Está correta. Art. 173, § 1.0 , inciso 111, da CF. COI\1\flr\
108 I DIREITO ADMI'15TRATIVO- ;OOI Queslôes Cornen:,1Ci,ls

Letra (C), A maioria do capital deve ser público, não necessariamente


da União, e deve ser uma sociedade anônima (art. 5°, inciso 111, do I"C:Of!RCL\

Decreto-Lei no 200/67).
Letra (0). As sociedades de economia mista não possuem foro privile- t~<COI~Rt:TA
giado, devendo suas demandas correrem na Justiça Comum.

(FC~- 2013- TRT 1 REGlÃO/Rl- Analista judiciário- Execução de Mandados)


a
Em Hlação às empresas estatais, é correto aiirmar que
i
(A) se submetem ao regime jurídico de direito público quando se tratar de empresa
pública, porque o capital pertence a pessoas jurídicas de direito público.
(B) se submetem ao regime jurídico típico das empresas privadas, com derrogações
por normas de direito público.
(C) não se submetem a lei de licitações, porque sujeitas ao regime jurídico típico de
direito privado.
(D) não se submetem a lei de licitações, salvo no que se refere às suas atividades fins,
que dependem sempre de licitação.
(E) se submetem integralmente ao regime jurídico de direito privado, sem derroga-
ções, a fim de resguardar o princípio da isonomia em relação às demais empresas
que atuem no setor.

Letra (A). Submetem-se ao regime jurídico de direito privado, com iNCORRI lA


algumas ressalvas.
Letra (8). Está correta. CORRtTt\

Letra (C). Submetem-se sim à lei de licitações (art. 173, § 1°, inciso 111, 1<".:(01-I:RfTA
da CF).
Letra (0). As atividades meios é que devem ser precedidas de licita- INC:ORRHA
ção.
letra (E). Há derrogações por normas de direito público. INCORRfM

(CESPE- 2013 - CNJ -Técnico Judiciário- Área Administrativa) Considere que


determinada sociedade de economia mista exerça atividade econômica de natureza
empresarial. Nessa situação hipotética, a referida sociedade não é considerada
ir:tegrante da administração indireta do respectivo ente federativo, pois, para ser
considerada como tal, ela deve prestar serviço público.

A sociedade de economia mista que exerce atividade econômica tam- INCORRETA


bém integra a administração indireta.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 109
(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) No que concerne às figuras da administração
pública indireta, assinale a opção correta.

(A) As sociedades de economia mista podem adotar todas as formas societárias


previstas em lei, enquanto as empresas públicas só podem apresentar a forma de
sociedade anônima.
(B) Segundo o entendimento firmado pelo STF, é possível a concessão de imunidade
tributária a sociedade de economia mista que exerça atividade a título de mono-
pólio.
(C) As agências reguladoras apresentam a mesma natureza c o mesmo regime jurídico
das autarquias c fundações de direito público.
(D) De acordo com vedação contida no texto constitucional, a ECT, por ser empresa
pública federal, não goza de nenhum dos tipos de imunidade tributária previstos
no referido texto.
(E) Na atualidade, há uma série de agências reguladoras, que atuam nas mais diversas
áreas, sendo todas elas criadas por dispositivos legais infraconstitucionais, todavia,
apenas a ANP, ANATEL e ANEEL têm previsão constitucional.

n~tra (A). Éjustamente o contrário (art. 5°, incisos 11 e 111, do Decreto- JNCORRElA
l~lei n° 200/67).
fii''"Í

[' l~tra (B). Esse realmente é o entendirriento do STF (RE 265749/SP, O} CORRI:TA
~.19/08/2011 )... ·.
~; "

[letra (C). As agências reguladoras apresentam regime jurídico espe- INCORRI:TA


Lcial. . . . . .: . . •.•... · . .. . . .
r:' ~, c ' ' •" •• - - - - '; • ' ' ••• , ;"; ' ~ ~ --, , •• ~-; ' 'l '_-· .. . . .
r Letra (D). Segundo entendimento do STF, a ECT goza da imunidade
itributária recíproca. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é
1prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva INCORRfTA

[do Estado, motivo por que está. abrangida pela imunidade tributária
! recíproca (RE 407099/RS, DI 0610812004).
t:......... (;_, .. - . :
r . . . .
!.Letra (E). Apenas a ANP. e a ANATEL têm previsão constitucional. INCORR[TA

(CESPE- 2013- TElEBRAS -Assistente Administrativo) Atualmente, a TELEBRAS


integra a administração direta, só podendo contratar servidores por intermédio de
concurso público.

A TELEBRAS é uma sociedade de economia mista, integrando a admi-


nistração indireta (art. 4°, inciso 11, alínea "c", do Decreto-Lei n° INCORRETA

200/67).
11 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE - 2013 - TJ DFT- Analista Judiciário- Área judiciária) As sociedades de


economia mista podem revestir-se de qualquer das formas em direito admitidas, a
critério do poder público, que procede à sua criação.

As sociedades de economia mista devem revestir-seda forma de socieda-


des anônimas (art. 5°, inciso 11, do Decreto-Lei n° 200/67).As empresas !"CORRErA
públicas é que podem revestir-se de qualquer das formas em direito
admitidas (art. so, inciso 111, do Decreto-Lei no 200/67).

(FHc- 2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) O Estado pretende descentra Iizar
a ~xecução de atividade atualmente desempenhada no âmbito da Administração
direta, consistente nos serviços de ampliação e manutenção de hidrovia estadual,
em face da especialidade de tais serviços. Estudos realizados indicaram que será
possível a cobrança ele outorga pela concessão, a particulares, do uso de portos
fluviais que serão instalados na referida hidrovia, recursos esses que serão destinados
a garantir a autossuficiência financeira da entidade a ser criada. Considerando os
objetivos almejados, poderá ser instituída
(A) empresa pública, caracterizada como pessoa jurídica de direito privado, criada por
lei especifica e com patrimônio afetado à finalidade para a qual foi instituída.
(B) autarquia, caracterizada como pessoa jurídica de direito privado dotada do poder
de autoadministração, nos limites previstos na lei instituidora.
(C) agencia reguh1clora, sob a forma de autarquia de regime especial, cuja criação deve
ser autorizada por lei, dotada de autonomia orçamentária e financeira.
(D) agência executiva, sob a forma de empresa ou de autarquia que celebre contrato
de gestão com a Administração direta para ampliação de sua autonomia.
(E) socicclacle de economia mista, caracterizada como pessoa jurídica de direito pri-
vado, submetida aos princípios aplic<iveis à Administração pública. e cuja criação
é autorizada por lei.

Letra (A). A empresa pública tem sua criação autorizada por lei (art.
37, inciso XIX, da CF).
Letra (B).A autarquia é pessoa jurídica dedireitopúblico (art. 41, inciso
IV, do Código Civil).
Letra (C). A agência reguladora, assim como toda autarquia, deve ser
criada por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).
Letra (D). A agência executiva pode ser uma autarquia ou uma fundação
pública (art. 51 da Lei no 9.649/98).
Letra (E). Trata-se das características de uma sociedade de economia
mista (art. 37, inciso XIX, da CF e art. 5°, inciso 111, do Decreto-Lei no
200/67).

I
I
;y
..... , Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 111

(Fjj_ 2011 - TRF 1 a REGIÃO- Analista judiciário) NÃO é considerada caracte-


rísdca da sociedade de economia mista

(A) a criação independente de lei específica autorizadora.


(B) a personalidade jurídica de direito privado.
(C) a sujeição a controle estatal.
(D) a vinculação obrigatória aos fins definidos em lei.
(E) o desempenho de atividade de natureza econômica.

Letra (A). A sociedade de economia mista tem a sua criação autorizada


CORRlTA
por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).

Letra (8). A sociedade de economia mista tem personalidade jurídica


INCORROA
de direito privado (art. 5°, inciso 111, do Decreto-Lei no 200/67). q
Letra (C). A sociedade de economia mista se submete sujeição ê l~CO!~R[TA
controle estatal.

Letra (D). As sociedades de economia mista se vinculam aos fins deter-


INCORRI lA
minados na lei que autorizou sua criação.

Letra (E). As sociedades de economia mista podem desempenhar


atividade de natureza econômica (art. 5°, inciso 111, do Decreto-Lei no
200/67).

(CESPE -2008 -PGE-ES- Procurador de Estado) A única diferença entre sociedade


de economia mista e empresa pública é a composição do capital.

Existem pelo menos mais duas diferenças importantes entre sociedade


de economia mista e empresa pública: 1) As empresas públicas podem
ser constituídas sob qualquer forma admitida no direito comercial e as
sociedades de economia mista devem ser constituídas sempre sob a for-
ma de uma sociedade anônima (art. 5°, incisos li e 111, do Decreto-Lei n"
200/67); 2)As empresas públicas federais respondem por ações judiciais
na justiça comum federal (art. 109, inciso I, da CF) e as sociedades de
economia mista, mesmo as pertencentes à União, respondem perante
a justiça comum estadual.

(CESPE- 2008- PC-TO- Delegado de Polícia) As instituições públicas de crédito,


a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, fazem parte da admi-
nistração indireta, por serem todas sociedades de economia mista.
112 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôe;; Comen1.1das •

As empresas indicadas fazem parte da Administração Pública Indireta


(art. 4°, inciso 11, alíneas "b" e"c'', do Decreto-Lei n°200/67), são em-
presas estatais e são pessoas jurídicas de direito privado (art. 5°, incisos
11 e 111, do Decreto-lei n° 200/67). Entretanto, o Banco do Brasil é uma
sociedade de economia mista e a Caixa Econômica Federal é uma
empresa pública.

(FCC- 2011 - TRE-TO -Analista Judiciário) Constituí traço distintivo entre socie-
dade de economia mista e empresa pública:
(A) forma de organização, isto é, forma jurídica.
(B) desempenho de atividade de natureza econômica.
(C) criação autorizada por lei.
(D) sujeição a controle estatal.
(E) personalidade jurídica de direito privado.

Letra (A). A empresa pública tem forma livre de organização e a so- .·.
ciedade de economia mista só pode ser S.A. (art. 5°, incisos.u. e 111, do CORRETA

Decreto~t.~i n° 20016();, . w ••

Letra (B). Écaracterísticacomum às empresasplíblicasesociedades de; !>:CORREH


economia f!1i~ta (~~.?o! i~ci~~ li~ 111, d~ Decretq-tei ll~2gg~6~l·: 1 ,
Letra (C). É~arac;~rfsti~~ ~~~~;)';i_~ e~~resas púb.ll~as~~~i;d~d~; de ' INCORRETA
econof!Jia m.ista (art. 37, inciso XI_X, da CF).·. ·
Letra (D). É caracterf~tic~ c~~~;,_;is .emp~~;~~ pÓblicas e sociedad~s INCORREre\
de economia mista. ·
Letra (E). Écaracte~ís~i~ ~~,;;~\ri à~~mpresas públicas ~sociedad~~de INCORREI'
economia mista {art. 5°~ incisqs 11 e 111, do Decreto-Lei n° 200/67)~

(FUc- 2011 - TRT 23a REGIÃO/MT -Analista Judiciário) NÃO é característica da


sJliedade de economia mista:
(A) criação autorizada por lei.
(B) personalidade jurídica de direito privado.
(C) derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público.
(D) estruturação sob qualquer forma societária admitida em direito.
(E) desempenho de atividade econômica.

Letra (A). Somente por lei especffica poderá ser criada autarquia e au-
torizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia INCORRF!A

mista e de fundação (art. 37, inciso XIX, CF).


Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 113
10;-<,Z,;,· ' /,' /' ' > ,, '

(B).As sociedades de economia mista têm personalidade jurídica , INCORRETA


~it~ privado(art. 5°,. inciso lll,do Decreto-lei n~ 200/67):,

(c)'),s ~~C:iedad~ide~cono~ia mista são reguladas por uf11misto . INCORf.!Ht\


rmas de direito privado e de direito público.. ...
a (Ó). As soded;d~~ de economia mistasó podem ser constituídas·
o.socíedades anônimas (SA) (art. 5°, inciso 111, do Decreto-lei n° COR f~ [TA

{67).
(E). As sociedades,de econ~mia mista pode.;, ser criadas para;
. penhar atividade econômica (art. 5°, inciso 111, do Decreto-lei.; INCORRETA
"200/67). ' '. . .•.. .... . .
"'~"'''!-!•<"'·' ,,

2.3.5 Entidades paraestatais

(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) No que concerne a organizações sociais e a


OSCIPs, assinale a opção correta.

(A) Os responsáveis pela fiscalização do termo de parceria, ao tomarem conhecimento


de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens da
organização parceira, deverão dar imediata ciência ao tribunal de contas respectivo
e ao MP, sob pena de responsabilidade solidária.
(B) Segundo o STF, é juridicamente aceitável a celebração de termo de parceria entre
o poder público e OSCIP, sendo possível, inclusive, a utilização desse expediente
para a contratação de prestadores de serviço terceirizados para o exercício de
funções próprias da atividade-fim da entidade pública.
(C) Às organizações sociais poderão ser destinados bens públicos, sendo dispensada
licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa de contrato
de gestão celebrado com o poder público.
(D) Segundo o STF, as organizações sociais, como entes de cooperação, dispõem dos
benefícios processuais inerentes à fazenda pública, tendo em vista a relevância
da sua atividade, que visa o interesse público.
(E) Por expressa disposição legal, doações poderão realizadas por OSCIP a partidos
políticos ou candidatos a mandatos eletivos; entretanto, tais doações devem,
necessariamente, ser incluídas na prestação de contas da doadora e, ao final de
cada exercício, devem ser submetidas ao tribunal de contas respectivo, a fim de
se realizar o controle contábil-financeiro da organização.

letra (A). Os responsáveis pela fiscalização do Termo de Parceria, ao toma~


rem conhecimentodequalquerirregularidadeou ilegalidade na utilização
de recursos ou bens de origem pública pela organização parceira, darão. INCORRETA

imediata ciência aoTribunal de Contas respectivoeaoMinistério Público,,.


S?b pena de responsabilidade solidária (art. 12 da lei n° 9.790/99). ·
114 l DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (B). Éjuridicamenteacéitável a celebração de termo de parceria :


entre o Poder Público e a Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público- OSCIP, mas torna-se incabível a utilização desse expedien- l 1:\CORRETA
te, quando contratados prestadores de serviços terceirizados para o ;
exercício de funções próprias da atividade-fim da entidade pública (AI
848031/PE, O]e28/02/2012).
Letra (C). Às organizações sociais poderão ser destinados recursos
orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do
contrato de gestão. Os bens serão destinados às organizações so- CORRETA
ciais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoante
cláusula expressa do contrato de gestão (art. 12, caput e§ 3°, da
Lei n°9.637/98).

letra (0). Segundo o STF (AI 349477/PR, DJ 28/02/2003), as empresas


governamentais (sociedades de economia mista e empresas públicas)
e os entes de cooperação (serviços sociais autônomos e organizações
sociais) qualificam-se como pessoas jurídicas de direito privado e, !SCORRETA

nessa condição, não dispõem dos benefícios processuais inerentes à


Fazenda Pública (União, Estados-Membros, Distrito Federal, Municípios
e respectivas autarquias).

letra (E). t vedada às entidades qualificadas como Organizações da


Sociedade Civil de Interesse Público a participação em campanhas !:-.;CoRRfl':\
de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou
formas (art. 16 da Lei n° 9.790/99).

(CESPE- 2013- TELEBRAS -Analista Superior) Somente a União tem competên-


cia para instituir entidades paraestatais, como instrumentos para descentralizar os
serviços de interesse coletivo.

Qualquer ente da federação (União, estados, DF e municípios) tem


competência para instituir entidades paraestatais.

(CESPE- 2013- TELEBRAS- Advogado) As entidades paraestatais que possuem


personalidade jurídica de direito privado gozam das mesmas prerrogativas pro-
cessuais deferidas à fazenda pública, inclusive no que se refere à execução de
sentenças onde restarem vencidas, devendo o pagamento respectivo efetivar-se
mediante precatório.

As entidades paraestatais (empresas públicas e sociedades de economia


mista) não se submetem ao regime de precatórios.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇAO PÚBLICA I 115
(CESPE- 2013-TJDFT-Técnico judiciário -Área Administrativa) Entidades para-
estatais, pessoas jurídicas de direito privado que integram a administração indireta,
não podem exercer atividade de natureza lucrativa.

As entidades paraestatais OI.! terceiro setor não integram a Administração


I"CORRlTA
Pública, mas prestam apoio a~ Estado.

(ESAF -2013-DNIT -Analista Administrativo) A respeito do terceiro setor, analise


as afirmativas abaixo, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Ao final, assinale
a opção que contenha a sequência correta.
) Integram o terceiro setor as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucra-
tivos, que exercem atividades de interesse público, não exclusivas de Estado,
recebendo fomento do Poder Público.
) As entidades do terceiro setor integram a Administração Pública em sentido
formal.
) O terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o próprio Estado e com o
segundo setor, que é o mercado.
) Integram o terceiro setor as organizações sociais de interesse público e as or-
ganizações sociais.
(A) V,\: E V
(B) V, E\: V
(C) EE\V
(D) V,F,F,V
(E) V,\:\F

Assertiva 1. A assertiva conceitua corretamente o terceiro setor.


Assertiva 2.Asentidadesdo terceiro setor não integram a Administração fAL~:\
Pública em sentido formal.
Assertiva 3. O primeiro (Estado), o segundo (mercado) e o terceiro setor
coexistem sim.
Assertiva 4.1ntegram o terceiro setor: os serviços sociais autônomos, as
organizações sociais, as organizações da sociedade civil de interesse \.LR(HDL!R..\

público e as entidades de apoio.


Portanto, a sequência correta é:V/F/V /V.

(FCC- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município) Uma
agência reguladora e uma organizaçiio social, respectivamente,
116 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qut'stôcs ComrnfJd,ls

(A) integra a Administração direta e integra a Administração indireta.


(B) integra a Administração indireta e integra a Administração indireta.
(C) integra a Administração indireta e não integra a Administração pública.
(D) não integra a Administração pública e integra a Administração indireta.
(E) não integra a Administração pública c não integra a Administração pública.

letra (A). Uma agência reguladora, por ser autarquia em regime espe-
cial, integra a Administração Indireta e não Direta. Uma organização INCORRfTA
social faz parte do terceiro setor, é uma paraestatal, não integrando a
Administração Direta nem a Indireta.

letra (8). Uma organização social não integra a Administração INCORROA


Pública.

letra {C). Uma agência reguladora é uma autarquia em regime especial,


portanto, integra a Administração indireta. A organizaç~osocialfaz CORRfTA
part:do3°5etor,~que não é privado nem Estado, por isso(â OS está fora
da Administração Pública.

letra (D). Uma agência reguladora integra a Administração Pública, INCORRI:TA


enquanto uma organização social não integra.

letra (E). Uma agência reguladora integra sim a Administração INCORRETA


Pública.

(CESPE- 2007- TCU- Técnico de Controle Externo) As entidades paraestatais,


pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da administraç-ão direta ou
indireta, colaboram para o desempenho do Estado nas atividades de interesse pú-
blico, de natureza não lucrativa.

As entidades do terceiro setor (entidades paraestatais) têm personali-


dade jurídica de direito privado, não têm fins lucrativos e são geridas CORRETA
por pessoas da sociedade civil (não há gestão estatal).

(CESPE- 2008- PC/TO- Delegado de Polícia) Embora não integrem a administra-


ção indireta, os chamados serviços sociais autônomos prestam relevantes serviços
à sociedade brasileira. Entre eles podem ser citados o SESI, o SENAC, o SEBRAE e
a OAB.

A OAB não faz parte dos serviços sociais autônomos, mas caracteriza-se INCORRETA
' como autarquia profissionàl de regime especial. · ·
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA !117

2.4 Convênios e consórcios

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


São cláusulas obrigatórias no Protocolo de Intenções, exceto:
(A) Indicação do concedente rcsponsánl pelo protocolo.
(B) Montante dos recursos que cada órgão ou entidade irá repassar.
(C) A duração do ajuste.
(D) Descrição detalhada do objeto, indicando os programas por ele abrangidos.
(E) Datas e critérios objetivos de seleção e julgamento das propostas.

; letra (A). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso 11, da INCO!\l~I:TA
Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
letra (B). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso 111, da
Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
letra (C). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso V, da
Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
letra (0). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso I, da INCORRI:TA
. Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
• letra (E). Não há essa previsão no art. 11, parágrafo único, da Portaria CORRETA
; lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24111/2011.

(ESAF- 2012- Receita Federal-Analista Tributário da Receita Federal- Prova 1 -


Gabarito 1) De acordo com o Decreto n. 6.170, de 25 de julho de 2007, relacione
os seguintes conceitos e marque a correta correspondência ao final.
)Convênio
) Contrato de repasse
)Termo de cooperação
) Concedente
) Interveniente
I. Instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da
administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa
estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza.
11. Órgão da administração pública federal direta ou indireta, responsável pela
transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orça-
mentários destinados à execução do objeto do convênio.
111. Órgão da administração pública direta e indireta dequalqueresfera de governo,
ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou
assumir obrigações em nome próprio.
118 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

IV. Instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos fi-
nanceiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público
federal, atuando como mandatário da União.
V. Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de
recursos financeiros da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou enti-
dade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão
ou entidade da administração pública estaduat distrital ou municipal, direta ou
indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos.
(A) V, IV, I, ll, lll
(B) I, V, IV, UI, ll
(C) IV, I, V, ll, lll
(D) V, I, IV, Ill, ll
(E) V, lll, ll, IV, I

Item I. Trata-se do conceito de termo de cooperação.

Item 11. Trata-se do conceito de concedente.


A SlQUtNCIA CORRETA Éo
Item 111. Trata-se do conceito de interveniente. VJIVil!ll/llliLETRA"A"l.

Item IV. Trata-se do conceito de contrato de repasse.

Item V. Trata-se do conceito de convênio.

(ESAF- 2012 -CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)

Coluna I Coluna 11

( 1) Concedente ( ) Operacionalizar a execução dos programas,


projetos e atividades mediante a divulgação de
atos normativos e orientações.

(2) Convenente ( ) Definir por etapa/fase a forma de execução do


objeto conveniado.

( ) Exercer, na qualidade de contratante, a fiscali-


zaçãosobreocontratoadministrativodeexecução
ou fornecimento- CTEF.

( ) Monitoramento, acompanhamento e fiscaliza-


ção do convênio.

( ) Avaliação da execução e dos resultados do


convênio.

As colun<1s acim<1 tr<1zem um<1 série de <1tribuições decorrentes d<1s normas estJm-
padas na Portari<1 MP/MF/ CGU n. 507/2011 e a rel<1ção dos partícipes incumbidos
ele tais atribuições.
Correlacione as colunas para, ao final, assinalar a opção que contenha a sequência
correta para a colunJII.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 119

(A) l/21 li 212


(B) 21212/l/l
(C) 11212/l/l
(D) 1/l I 211 I 2
(E) 2 I 1 /1/211

1• Assertiva. ~atribuição do concedente.


2" Assertiva. Éatribuição do convenente.
A S[QVE!\:C!A CORRETA C:
3" Assertiva. Éatribuição do convenente. l.rL~~flil l.tETR:\ ~c·~.

4" Assertiva. Éatribuição do concedente.


s• Assertiva. Éatribuição do concedente.

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de justiça) Considere que a União, por meio do
Ministério da Justiça, pretenda transferir recursos financeiros para o TJDFT com o
objetivo de executar programa de governo envolvendo prestação de serviço de in-
teresse recíproco, em regime de mútua cooperação. Nessa situação, o instrumento
jurídico-administrativo a ser utilizado é o convênio administrativo.

Convênio é o acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que disci-


pline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas
nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como
partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública
federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da admi-
nistração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou CORRFT:\
ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de
programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade,
serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime
de mútua cooperação (art. 1°, § 1°, inciso I, do Decreto no 6.170/07).
No caso da questão, envolve dois órgãos da Administração Pública
Federal.

(CESPE- 2013- TJDFT- Analista Judiciário- Área Judiciária) Os consórcios pú-


blicos são ajustes firmados por pessoas federativas, com personalidade de direito
público ou de direito privado, mediante autorização legislativa, com vistas à reali-
zação ele atividades e metas ele interesse comum elos consorciados.

Consórcio público consiste na união entre dois ou mais entes da federa-


ção (Municípios, Estados e União), sem fins lucrativos, com a finalidade
de prestar serviços e desenvolver ações conjuntas que visem o interesse
coletivo e benefícios públicos.
120 ! DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) Com relação a convênios e


instrumentos congêneres, assinale a opção correta.

(A) Considere que o Ministério de Minas e Energia pretenda celebrar contrato com
órgão da administração direta estadual, com transferência de RS 200.000.00, que
será empregado na realização de obra de engenharia de interesse recíproco, em
regime de mútua cooperação. Nessa situação, é correto afirmar que o convênio é
o instrumento adequado a ser celebrado.
(B) A celebração de convênio com entidade privada sem fins lucrativos não poderá
ser precedida de chamamento público, a critério do órgão ou entidade conce-
dente.
(C) Considere que o Ministério de Minas c Energia pretenda transferir determinado
crédito para o Ministério da justiça. Nessa situação, o termo de cooperação é o
instrumento adequado a ser celebrado.
(D) Contrato de repasse é o instrumento administrativo por meio do qual a transfe-
rência dos recursos financeiros ocorre por intermédio de instituição ou agente
financeiro público estadual, que atua como mandatário da União.
(E) As disposições da Lei n. 0 8.666/1993 aplicam-se integralmente aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos c enti-
dades da administração pública.

Letra (A). Conforme prevê o art. 2°, inciso I, do Decreto n° 6.170/07, é


vedada a celebração de convênios e contratos de repasse com órgãos
e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados,
Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ .1 00.000,00 INCORRETA
(cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de enge-
nharia, exceto elaboração de projetosdeengenharia, nos quais o valor
da transferência da União seja inferior a R$ 2SO.OO,O,OO(duzentos e
cinquenta mil reais). ,_~;,,,,,;;:,,"···
Letra (B). A celebração de convênio ou contratode repasse: com entida-
des privadas sem fins lucrativos será precedida de chamamento público
a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção
de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste (art.
4°, caput, do Decreto n° 6.170/07). . · ··
!''"'

Letra (C). Termo de coopera~ão é o instrurnent~;P()r;;io do qual é


ajustada a transferência de crédito de órgão da admiilist~açao pública
federal direta, autarquia, fundação pública, ou empre'sà estatal depene CORRETA

dente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza (art.


1°, § 1°, inciso 111, do Decreto no 6.170/07):
Letra (D). Contrato de repasse é o instrumento administrativo por meio
do qual a transferência dos rei::úrsósfinanceiros se processa por intermé- INCORRETA
dio de instituição ou agente financeiro público federal, atuando como
mandatário da União (art. 1°, § 1°, incis<?JI(do D~~reto n°6.170/07).
Cap. 2- A0\11:-.:ISTRA(.·\0 PÚBLICA I 121

;;':'zt'(E).~plica~-~e as disposições da Lei no 8.666/93, no que couber,


'orivênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres
Eêbrados por órgãos e entidades da Administração (art. 116, caput,
lein° 8.666/93).
:fi~Fq,-,

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Sobre os consórcios


públicos, assinale a alternativa incorreta.
(A) O consórcio público pode se constituir em associação pública ou pcssoajurídic:1
de direito privado.
(B) Para cumprimento de seus objetivos, o consórcio poderá ser contratado pela
administração direta ou indireta dos entes da federação consorciados, dispensada
a licitação.
(C) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá de
prévia subscrição do protocolo de intenções.
(D) É válida a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas con-
tribuições financeiras ou econõmicas de ente da Federação ao consórcio
público.
(E) Os entes da Federação consorciados ou com eles conveniados poderão ceder-lhes
servidores na forma e nas condições da legislação de cada um.

~~i~{~:Está_d~a:or~o.com ~.a.~: 1~ §1o, da Lei n° 11'.107/05. l()R.RtTA

~!~ftf~'(s); ·Esti.d~-~c'~rd~-c~l11 ci ~rt: 2~; § 1°, inciso CORRETA


i11107/05"· , , . ·· ···. ' .
~:~~~:X~a:·~~~·~f~~:~i~~cid~~~~~-;~~~t:1"~~:n~6~í6~-.·~;.~:c.·:..'~:;: ;•·
~,{,• ...............
r''"< ~<' -"~-{,.·,,~,'«'·,·>-~~·,
u;•• .,
,.. ..................................................
•' "''"'
},,,•<H <> ''o> " . • '' '<
'•,
, .......................................................
,•o.'., ,,'h•'"-"'•·•!' u """'"'V_,"·' • O<'
J.,s ,•, . .,-.•" ,.,/, ·• "'''· •'
.
!Letra (0). Énula a cláusula do contrato de consórcio que preveja deter-
f minadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação \
f;ao, C:8r!só~d()_púl:lUco, salyo a,.. df?ação,.des.tiraçã(J ()t,J c:e~~ã() ,do uso:- INCORRETA
r,~Eê ,b~ns 1119vei.~,?Y imóve;is~ ~~ t,rapsfe;rências .o~ ce:sõftde direitos\,
t operadas por força de gestão associada, de serv1ços ptjblicos (art4°, §;
' 3°, da Lei no 11.107/05). .. . ' .. . ' . . .. ' ... . .. ' .,. ... · ·•
L ............................
r:··· ...................,.... . .
f . letra (E). Reproduz o art. 4°, CORRETA
L.,............ > ................ .

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Em relação aos con-


sórcios públicos, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale
a alternativa que apresenta a sequência correta.
) Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio pú-
blico, são partes legítimas para exigir o 'cumprimento das obrigações previstas
no contrato de rateio.
122 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

) A retirada ou extinção do consórcio público não prejudicará as obrigações já


constituídas, inclusive os contratos de programa, cuja extinção dependerá do
prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas.
) Épermitida a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio
para atendimento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações
de crédito.
) No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio
público observará as normas de direito público no queconcerneà realização de
licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal,
que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho.
(A) V/V/V/V
(B) V/V/F/V
(C) F/ FI FI F
(D) V/F/F/V
(E) V/F/F/F

1" Assertiva. Reproduz o art. 8°, § 3°, da Lei n° 11.107/05. \'FR!)AIXII{A

2·' Assertiva. Está de acordo com o art. 11, § 2°, da Lei no 11.107/05. VfRDADEIR.\

3" Assertiva. É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio


de contrato de rateio para o atendimento de despesas genéricas, in-
clusive transferências ou operações de crédito (art. 8°, § 2°, da Lei no
11.1 07/05).
4·' Assertiva. Traz o art. 6°, § 2°, da Lei n° 11.107/05. \'ERD1\DI:lRA

Portanto, a sequência é: VIV /F/V (letra "B").

(CESPE- 2009 -ANTAQ- Técnico Administrativo) As entidades privadas sem fins


lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de repasse com órgãos e
entidades da administração pública federal deverão efetuar cadastramento prévio
no Sistema ele Gestão de Convênios e Contratos ele Repasse (SICONV).

As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar con-


vênio ou contrato de repasse com órgãos e entidades da administração
pública federal deverão realizar cadastro prévio no Sistema de Gestão lO!\Rf-1·\
de Convênios e Contratos de Repasse- SICONV, conforme normas do
órgão central do sistema (art. 3", caput, Decreto n° 6.170/07).

(CESPE- 2009- ANTAQ -Analista Administrativo) No caso ele convênio ou con-


trato de repasse com vigência plurianual, o concedente deverá efetuar o registro
Cap. 2- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 123
no SJAFJ- em conta-contábil específica-, dos valores programados para cada
exercício subsequente.

No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente


deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar,
no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual,
CO~RE rA
o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores progra-
mados para cada exercício subsequente (art. 9°, caput, Decreto n°
6.170/07). '

(CESPE- 2012- STJ- Analista judiciário) Os consórcios públicos, quando assu-


mem personalidade jurídica de direito público, constituem-se como associações
públicas, passando, assim, a integrar a administração indireta dos entes federativos
consorciados.

O consórcio público com personalidade jurídica de direito público


integra a administração indireta de todos os entes da Federação con-
sorciados (art. 6", § 1°, da Lei n" 11.1 07/05).

(CESPE- 2012 - AGU -Advogado) O consórcio público com personalidade ju-


rídica de direito público integra a administração indireta dos entes da Federação
consorciados.

O consórcio público com personalidade jurídica de direito público


integra a administração indireta de todos os entes da Federação con- ( <JJ~J\t L\
sorciados (art. 6°, § 1°, da Lei n° 11.107/05).
Agentes Públicos e
Servidores Públicos

Resumo

(I)

· Agentes políticos Titulares dos cargos estruturais à organização política do País.


Servidores ESTATUTÁRIOS
(
Servidores públicos . , EMPREGADOS PÚBLICOS
\,,SERVIDORES TEMPORÁRIOS
J
__ ,__,____
. Militares ,.,.~
Prestam serviços às Forças Armadas (Marinha, Exército e Aero-
náutica) e às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares
dos Estados, DF e dos Territórios, com vínculo estatutário e regime
jurídico próprio.

Particulares em
DELEGADOS DO PODER PÚBLICO
REQUISITADOS, NOMEADOS OU DESIGNADOS PARA O EXER-
j:õlã6ora~_Q_
; . ~úbli<:Q._ CfCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS RELEVANTES
GESTORES DE NEGÓCIO

(11) Distinção entre cargo, emprego e função: CARGO PÚBLICO: conjunto de atri-
buições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor, criando com este um vínculo estatutário. Acessível a todos
os brasileiros, criado por lei, com denomtnaçao propna e venc1mento pago pelos
126 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão; EMPREGO


PÚBliCO: também é uma unidade dêafrTÕUIÇOes, d1sflngumdo-se do cargo pelo
tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado. O ocupante de emprego público tem
um vínculo contratual; FUNÇÃO PÚBliCA: é o conjunto de atribuições às quais
não.cõrrêspõncleum cãrgo ou emprego (conceito residual). Abrange dois tipos de
situação: função exercida por servidores contratados temporariamente, para a qual
não se exige, necessariamente, concurso público, e função de natureza permanente,
correspondentes a chefia, direção, assessoramento (função de confiança, de livre
provimento e exoneração).

(111) A criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas


são da competência do Congresso Nacional, por meio de lei. A iniciativa dessa
lei é privativa do Presidente da República, quando se tratar de cargos, funções ou
empregos públicos na administração federal direta e autárquica. De acordo com
o princípio do paralelismo, o STF considera que os Estados devem seguir o mesmo
modelo. Portanto, nos Estados-membros, o Governador tem a iniciativa do projeto
de lei e a Assembleia Legislativa tem a competência de editá-la.

(IV) Quanto à obrigatoriedade elo concurso, a investidura em cargo ou emprego


público depende ele aprovação prévia em concurso público ele provas ou ele provas
e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressa lvaclas as nomeações para cargo em comissão declarado
em lei ele livre nomeação e exoneração. CUIDADO COMAS EXCEÇÕES!!! Para os
cargos em comissão e para a contratação por tempo determinado (contratos tem-
porários) para atender à necessidade temporária ele excepcional interesse público,
dispensa-se o concurso público. Também a nomeação dos membros dos Tribunais
são necessita ser precedida ele concurso público.

(V) A orientação atual do STF é que a aprovação em concurso público dentro do


número de vagas fixado no edital cria para o candidato direito adquirido à no-
meação e não mera expectativa ele direito, obedecida, evide-nte.mente, a orCiem-êle-
-ê:l'JssiTic-ação. Entretanto, a administração tem direito ele efetuar parceladamente
as nomeações, dentro do prazo ele validade do concurso.

(VI) Quais são os requisitos cumulativos para que se considere legítima a contratação
temporária? (a) Os casos excepcionados devem estar previstos em lei; (b) O prazo
ele contratação eleve ser predeterminado; (cl A necessidade deve ser temporária;
(d) O interesse público eleve ser excepcional.

(VIl) Observa-se que o sistema remuneratório dos a~entes públicos é composto


por três distintas categorias jurídicas, a saber: 1. SUBSIDIO: retribuição fixada em
parcela única, vedado o acréscimo ele qualquer gratificação, adicional. abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. É modalidade
Cap. 3 - AGENTES PUBLICO$ E SERVIDORES PÚBLICOS I 127

de remuneração (em sentido amplo) de aplicação: • Obrigatória: para os agentes


políticos (ex.: chefes do Poder Executivo, deputados, senadores, vereadores, mi-
nistros de Estado, secretários estaduais e municipais, membros da magistratua,
membros do Ministério Público, ministros dos tribunais de contas etc.) e p:ua
alguns servidores públicos- servidores das carreiras pertencentes à AGU, à De-
fensoria Pública, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, às procuradorias
dos estados e do DF e os servidores da Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal,
polícias civis, polícias militares e corpos de bombe ros militares; • Facultativa:
para os servidores públicos organizados em carreira, desde que assim disponham
as leis federais, estaduais, municipais ou do DF, conforme a carreira de que se
trate; 2. VENCIMENTO BÁSICO: é a retribuição pec.miária básica, estabelecido
em lei. Pode ser menor que o salário mínimo; 3. REMUNERAÇÃO: conjunto
das retribuições (sinônimo de "vencimentos"). Nâo pode ser menor que o sa-
lário mínimo. Composto pelo vencimento básico do cargo e mais as vantagens
pecuniárias de caráter permanente estabelecidas em lei. Pagos aos servidores
públicos submetidos a regime jurídico estatutário. Remuneração= vencimento
básico+ vantagens pecuniárias; 4. SALÁRIO: contraprestação pecuniária paga
aos empregados públicos, admitidos sob o regime ju(dico trabalhista, contratu31,
sujeitos predominantemente à CLT.

(VIII) Fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal :ixar, em seu âmbito, mediar te
emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90,25 %:do subsídio mensal dos Mi-
nistros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

(IX) Quais são os requisitos para aquisição de estabilidade? (a) concurso público;
(b) cargo público de provimento específico; (c) três anos de efetivo exercício; (d)
aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída pa-a
essa finalidade.

(X) A respeito da perda do cargo, a partir da EC no J9i98, verifica-se que passam


a ser quatro as hipóteses de rompimento não volunt,írio do vínculo funcional co
servidor já estável:

1. Sentença judicial transitada em julgado; 2. Processo administrativo com ampla


defesa; 3 .Insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação periódica,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa; 4. Excesso de despesa
com pessoal.

(XI) As licenças permitidas ao servidor público: 1. Por motivo de doença em pes-


soa ela família; 2. Por motivo de afastamento elo cônjuge ou companheiro; 3. Para
128 I DIREITO AOMI'>ISTRATI\'0 ~001 Que>tôe< Ü>ment,Jd,H ,

o serviço militar; 4. Para atividade política; 5. Para capacitação; 6. Para tratar de


interesses particulares; 7. Para desempenho de mandato classista.

(XII) Da acumulação: Atente-se para a cumulação de cargos. Épossível acumular:


1. Dois cargos de PROFESSOR; 2. Um cargo de PROFESSOR com outro, TÉCNICO
OU CIENTÍFICO; 3. Dois cargos ou empregos PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS
DE SAÚDE, com profissões regulamentadas: Importante notar a existência, no texto
constitucional, de outras hipóteses em que é lícita a acumulação remunerada, a
saber: 1. Permissão de acumulação para os VEREADORES; 2. Permissão para os
JUÍZES exercerem o MAGISTÉRIO; 3. Permissão para os MEMBROS DO MINIS-
TÉRIO PÚBLICO exercerem o MAGISTÉRIO.

(XIII) Quanto ao tratamento dado à percepção simultânea de remuneração e de


proventos de aposentadoria, o art. 3 7, § 1O, da Constituição Federal, prevê que é
vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função
pública, RESSAlVADOS (ou seja, nas hipóteses a seguir será possível a acumula-
ção de aposentadorias): 1. Cargos acumuláveis na forma desta Constituição; 2.
Cargos eletivos; e 3. Cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e
exoneração.

(XIV) Ecom relação aos cargos eletivos? Em quais hipóteses é possível a cumulação?
1. Servidor público eleito para QUALQUER CARGO, do Executivo ou do Legisla-
tivo, federal, estadual ou distrital (Presidente da República, governador de estado
ou do DF, senador, deputado íederal, deputado estadual ou distrital): afastamento
obrigatório do seu cargo, efetivo ou em comissão, função ou emprego público.
A remuneração percebida será, obrigatoriamente, a do cargo eletivo; 2. Servidor
público eleito para PREFEITO: afastamento obrigatório de seu cargo, emprego ou
função pública. Nesse caso, o servidor poderá optar entre a remuneração do cargo
de prefeito e a remuneração do cargo, emprego ou função de que foi afastado; 3.
Servidor público eleito para VEREADOR: faculdade de acumulação do exercício
da vereança com o de seu cargo, função ou emprego público, caso haja compa-
tibilidade de horários. Na hipótese de acumulação, o servidor receberá as duas
remunerações, a de vereador e a de seu outro cargo, emprego ou função pública,
obedecidos os limites constitucionais. Obs.: não existindo compatibilidade de
horários, o servidor será afastado de seu cargo, exercendo apenas o de vereador;
poderá, entretanto, optar entre a remuneração de vereador e a remuneração do
cargo, emprego ou função de que foi afastado.

(XV) Das Penalidades: O servidor estará sujeito às penalidades sempre que descum-
prir suas obrigações e faltar com seus deveres. Devendo ser observado o processo
disciplinar cabível. O direito ao contraditório e à ampla defesa deverá sempre ser
observado. E ainda o administrador não poderá inovar em sanções a serem apli-
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 129
cadas no servidor, tal dispositivo é numerus c/ausus. A advertência será aplicada
em situações que são incabíveis penalidades mais graves. Destacamos ainda que
a advertência será por escrito, e ficará no banco de dados do servidor sendo can-
ceiada após três anos de efetivo exercício. A suspensão será cabível nos casos de
reincidênciã nos casos em que a advertência foi aplicada, além das situações já
tratadas. O servidor poderá ser suspenso por no máximo 90 dias. Eo cancelamento
do registro da suspensão só se dará após cinco anos de efetivoexercício. O servidor
público responde pelo exercício irregular de suas atribuições na esfera civil, penal
e também administrativamente.
Questões

3.1 Agentes públicos (servidor público e funcionário público)

(ESAF- 2012- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2- Ga-


barito 1) Determinada cidadã brasileira foi contratada por um conselho de fisca-
lização profissional regional em 07/1111975, tendo seu contrato sido rescindido
em 02/01/2007.
A cidadã sustenta que sua demissão fora ilegal porquanto gozava da estabilidade
prevista no art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias -ADCT, sen-
do seu vínculo jurídico estatutário, que lhe garantiria o direito ao prévio processo
disciplinar para fins de demissão.
Acerca do caso concreto acima narrado e à luz da jurisprudência do STF e STJ,
bem corno da disciplina constitucional aplicável aos agentes públicos, assinale a
opção incorreta.
(A) A estabilidade prevista no art. 19 do ADCT garante o vínculo estatutário, que não
permite a perda do cargo público sem o devido processo administrativo disciplinar
em que sejam assegurados ao acusado a ampla defesa c o contraditório.
(B) O art. 58, § 30, da Lei n. 9.649/98, que submetia os empregados dos conselhos
à legislação trabalhista, permaneceu em vigor enquanto a cidadã manteve sua
relação ele emprego com o referido conselho.
(C) A decisão doSTF que determinou a suspensão liminar da vigência da norma con-
tida no capul do art. 39 da c r-; com a redação dada pela EC 19/98, ressaltou seus
efeitos ex ll!IIJC, subsistindo a legislação editada nos termos da emenda declarada
suspensa.
(O) Não há direito adquirido a regime jurídico.
(E) Não há que se falar em ilegalidade da demissão por ausência de prévio processo
administrativo, uma vez que, à época, a referida cidadã não estava submetida a
regime estatutário.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 131
Letra(A).Ovínculoestatutárioéadquiridoapenasporconcursopúblico,
o que o art. 19 do ADCT garantiu somente. foi dar a estabilidade para INCORRETA
quem era serVidor público há mais de dnco anos da promulgação da
Constituição.
Letra (B). Permaneceu em vjgor até 02/08/2007. CORRETA

Letra (C). (REsp 820.696-RJ, DJE 17/11 /2008). CORRETA

Letra (D). Está'correta. CORRlTA

Letra (E). O vínculo estatutário é adquirido apenas por concurso público,


o que o art. 19 do ADCT garantiu somente foi dar a estabilidade para CORRETA
quem era servidor público há mais de cinco anos da promulgação da
Constituição.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Quanto ao regime jurídico dos servidores públicos da União, é correto afirmar que:

(A) consumado o suporte fático previsto na lei e preenchidos os requisitos para o seu
exercício, o servidor passa a ter direito adquirido ao benefício ou à vantagem que
o favorece.
(B) além do estatuto legal específico, no tocante aos direitos e deveres dos servidores,
deve ser observado também o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT.
(C) os beneficios e as vantagens previstos na legislação no momento da posse do
servidor público passam a ser direitos adquiridos.
(D) o cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser acometidas a um servidor e podem ser
criados por lei ou por decreto do Presidente da República.
(E) a investidura em cargo público pode ocorrer com a posse ou com a reintegra-
ção.

Letra (A). Segundo Carvalho Filho, se se consuma o suporte fático


previsto na lei e se são preenchidos os requisitos para o seu exercício, COR RUA
o servidor passa a ter direito adquirido ao benefício ou vantagem que
o favorece.
Letra (B). Não se aplica a CLT.
Letra (C). O servidor não tem direito adquirido com benefícios e van- lt'\COI\R[T/\
tagens no ato da posse.
Letra (D). Só pode ser criado por lei.
Letra (E), A investidura em cargo público só ocorre com a posse. INCORRUA
132 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Conwnt.tdas .

(CESPE- 2012- TJ-RR -Administrador) Os agentes administrativos vinculam-se pro-


fissionalmente ao Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais e se sujeitam
à hierarquia funcional e ao regime jurídico único da entidade estatal a que servem.

AConstituição impõe o regime jurídico único da entidade estatal a que


servem os agentes administrativos do Estado e das autarquias.

(CESPE- 2012- TJ-RR- Técnico Judiciário) No que se refere à classificação e às


espécies de agentes públicos, julgue os itens seguintes.
Os empregados públicos, embora sujeitos à legislação trabalhista, submetem-se às
normas constitucionais referentes a concurso público e à acumulação remunerada
de cargos públicos.

A exigência da aprovação em concurso público vaie para a adminis-


tração direta e para a administração indireta. As empresas públicas e as CORR[ TA
sociedades de economia mista estão na administração indireta e seus
funcionários são, na verdade, empregados, regidos pela CLT.

(CESPE- 2012- TJ-RR- Técnico Judiciário) No que se refere à classificação e às


espécies de agentes públicos, julgue os itens seguintes.
Os servidores contratados para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público estão sujeitos ao mesmo regime jurídico aplicável aos servidores
estatutários.

· O regi \"De jurídico dos c'ontratados !emporariamente éestatutári~~·En:


Itretanto~ isso hão quer dizefq'ueo regime deles é Ó mesmb do serVidor
• provido eiri càrgó de caráter efetivo: Nãó é lógico conferir ao seívidor 1 !:..CORRETA
temporárió as mesmas garantias dós servidores efétivós. Assim, o regP'
me dos temporá~io~ é estatutário, mas, é um estatuto diverso da lei n°.
8,112;éálein°8.745Í93.' · · · ... . · ··· . · . ·. '
' , -, ,~~:, ' ' " ' J >,:, > "~

(CESPE- 2005 -TRE-CO- Técnico Judiciário- Área Administrativa- adaptada)


Um dos significados do princípio da impessoalidade acarreta a validade, em alguns
casos, dos atos do chamado funcionário de fato, istoéraquele irregularmente inves-
tido na função pública, por entender-se que tais atos não são atribuíveis à pessoa
física do funcionário, mas ao órgão que ele compõe.
{ .,,., ",;:;• ~;:~~:':''/~.7~~';"':;·:•,;,7;7':'f;;',':'.' '?'''\: ."""'"Y~~;',I'!)C''~T~ :;<'·:."l<;~ .-."'::?Tt"! r.-;~·r,-:', :, ""\'~,--,~ .,.., -~~,-· ,' ' _·~,.,.,~ .~·~.- ~'~""": "''"' ::;;;' •;~, ~ -, ":_";,~-~, .'"!"':'"1· ~·";·;~·~-'':"

i N~ 1'~mil/l~!~~q;pãg}~P?I1'1 ,se§R .servidor~o\1 B quem pratisa O a!?(fí~insípio.?ã im~


; p2s~oalidáde); ~que! e átdj:>~aticàdo é tiiJi atód~ admiJ1istração, ou ·rnelhor1 ~qõrgão?9,qual.
[ aqueÍ~~gê~·té·~·Íti~t~Íàdo (teoria po.6rgão). Aisln{o·~fô do funcionário defa'to; em· álguns.
! càsog(r\a:s ~ipóie4s'en1'q~t?nãéi houvermá~fé); P<}é!erá pratkàr átósque sêrãdcor\sÚferadóst:
•· ~.~.liqe>,~~~~~~:~f2~i~~~.ói~ti~~fv~~~.~?:2fgi~9~~.eJ~.~2rt1P?e.:•.. ,.t.~;.;;~ ~: >: ..:.••·:........ . .:.; . :.·.::
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES P(JBUCOS I 133
(CESPE- 2012-TC-DF -Auditor de Controle Externo) Os candidatos inscritos em
concurso público não têm direito adquirido à realização do certame.
,..
1Segundo o STF, a aprovação em concurso público dentro do número
tde vagas fixado no edital cria para o candidato direito adquirido à no-
f·meação e não mera expectativa de direito, obedecida, evidentemente,
[à ordem de classificação. Entretanto, a administração tem direito de
[efetuar parceladamente as nomeações, dentro do prazo de validade
rdo concurso. De acordo com a jurisprudência, os candidatos inscritos lr-.:((WI~fl:\
!·não tem direito adquirido à realização do concurso. Se a Administração
fh1terrompeu o curso do certame, deixando de concluí-lo no prazo de
rvalidade fixado no edital, imprestáveis se tornam os resultados obtidos
I. nas etapas já vencidas. Hipótese em que se afigura insubsistente a tese
l'q'ue apregoa a necessidade de fixar termo a partir do qual dever-se-ia
t:~.ntar o prazo de validade do concurso.

(CESPE- 2012- MPE-PI-Analista Ministerial) Tanto a investidura em cargo como


em emprego público exige aprovação prévia em concurso público, mas a nomeação
para cargos em comissão e funções de confiança, assim como a contratação para
serviços temporários, prescinde dessa exigência.

r;.;·~~estÍdura ~m cargo ou emprego públi~odepende d~apr~~~ção,pré- ,·


tyia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com·
f a natureza e a complexidade do cargo Ol! emprego, na forma prevista,
~~em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado.: CORIUlA
·em lei de livre nomeação e exoneração. Para os cargos em comissão :
•e para a contratação por tempo determinado (contratos temporários) . . .
I para atender à ríec'essidadetemporária de excepcional intereSse público,··
IL,'>><~-~
dispensa-se o concúrso público.
m ' < • '
·

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador) No que se refere ao chamado Regime Jurídico


Único, atinente aos servidores públicos federais, é correto afirmar que:

(A) tal regime nunca pôde ser aplicado a estatais, sendo característico apenas da
Administração direta.
(B) tal regime, a partir de uma emenda à Constituição Federal de 1988, passou a ser
obrigatório também para as autarquias.
(C) consoante decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a obrigatoriedade
de adoção de tal regime não mais subsiste, tendo-se extinguido com a chamada
Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, realizada por meio de emenda
constitucional.
(D) tal regime sempre foi aplicável também às autarquias.
134 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôcs Comentadas

(E) tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada emenda cons-
titucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de decisão liminar do
Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc.

Letra (A). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deve-


rão instituir, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e
INCORRETA
planos de carreira para os servidores da Administração Pública direta,
das autarquias e das fundações públicas.

Letra (B). A emenda a que se refere o item afirmava que não era obriga-
INCORRETA
tório o Regime jurídico único.

Letra (C). Ao contrário do que afirma o item, esse Regime é obrigatório. INCORRETA

Letra (D). Nem sempre foi aplicável às Autarquias no período em que


!~'.'CORRETA
se aplicou a emenda 19/98.

Letra (E). As leis editadas no período compreendido entre a promul-


gação da EC 19/98 e a declaração de inconstitucionalidade pelo STF
CORRlTA
devem ser consideradas válidas, pois o Supremo Tribunal decidiu com
efeitos ex nunc.

(ESAF- 2012- CGU- Analista de Finanças e Controle) Para os efeitos da Lei n°


8.112, ele 11 ele dezembro ele 1990, não são servidores públicos

(A) os que se sujeitam ao regime jurídico estatutário.


(B) os ocupantes de cargos nas autarquias públicas.
(C) os funcionários das empresas públicas.
(D) os ocupantes de cargo de provimento em comissão.
(E) os que tiverem sido nomeados e empossados em caráter efetivo.

Letra (A). Aquele que se sujeita ao regime jurídico estatutário é servidor


público.

Letra (B). Para os efeitos da Lei no 8.112/90, servidor é a pessoa legal-


mente investida em cargo público (art. 2°, Lei no 8.112/90). Portanto,
quem ocupa cargo em autarquia é servidor público.

Letra (C). Os servidores das empresas públicas, sociedades de economia


mista e fundações privadas regem-se pela legislação trabalhista.

Letra (0). Para os efeitos da Lei no 8.112/90, servidor é a pessoa legal-


mente investida em cargo público (art. 2°, Lei n° 8.112/90). Portanto,
quem ocupa cargo em comissão é servidor público.

Letra (E). Para os efeitos da Lei no 8.112/90, servidor é a pessoa legal-


mente investida em cargo público (art. 2°, Lei n° 8.112/90). Portanto,
1:-.:CO!\f~(L·\
quem foi nomeado eempossadoem caráter efetivo ocupa cargo público,
sendo servidor público.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 135
(ESAF- 2012- CGU- Analista de Finanças e Controle) Acerca da contratação
temporária, assinale a opção incorreta.

(A) O regime de previdência aplicável aos contratados temporários eo Regime Geral


da Previdência Social- RGPS.
(B) A discussão da relação de emprego entre o contratado temporário e a Adminis-
tração Pública deve se dar na justiça comum.
(C) Nem sempre eexigido processo seletivo simplificado prévio para a efetivação da
contratação temporária.
(D) O requisito da temporariedade deve estar presente na situação de necessidade
pública e não na atividade para a qual se contrata.
(E) O regime jurídico dos servidores contratados por tempo determinado é o traba-
lhista.

letra (A). Os contratados temporários se submetem ao Regime Geral


da Previdência Social (RGPS), previsto no art. 201 da Constituição CURRH:\
Federal.

letra (8). já que não se trata de relação trabalhista, a competência é da


justiça comum, e não da justiça do trabalho.

letra (C). A contratação temporária pode ser realizada sem processo c( >l~J!í rA
simplificado prévio.

Letra (D). O que é temporária é a situação de necessidade pública e


não a atividade em si.

letra (E). A Constituição exige a adoção, por parte de cada ente da


Federação, de um só regime jurídico (regime jurídico único) aplicável
a todos os servidores integrantes de sua administração direta, autar-
quias e fundações públicas. Dessa forma, aos servidores temporários
aplica-se regime jurídico especial a ser disciplinado em lei de cac'a
unidade da federação. Portanto, o regime jurídico dos servidores con-
tratados por tempo determinado é específico, não sendo o estatutário
nem o celetista.

(CESPE- 2004- Polícia Federal- Delegado de Polícia- Regional) Um agente de


fato necessário pratica atos e executa atividades em colaboração com o poder
público, em situações excepcionais, como se fosse um agente público de direito,
sendo suas a~·ões, de regra, confirmadas pelo poder público.

Os agentes necessários ajudam o poder público. Assim, não havend·J


má-fé, seus atos devem ser confirmados.
136 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas •

(CESPE- 2012-TRE-RJ- Técnico Judiciário) Para os efeitos da Lei n° 8.112/1990,


servidor público é o ocupante de cargo público, conceituação que abrange os
ocupantes de cargo em comissão e função de confiança.

Servidor público é a espécie de agente público que ocupa cargo público,


abrangendo os ocupantes de cargo em comissão e função de confiançà; CORRlTA

submetem-se ao regime estatutário.

(CESPE- 2010- TRE-MT- Técnico Judiciário- Área Administrativa) Acerca da


classificação de agentes públicos, e tendo em vista os cargos, os empregos e as
funções na administração pública, assinale a opção correta.
(A) Não podem ser considerados agentes públicos os detentores de mandatos eletivos,
pois, além de serem investidos nos cargos mediante eleição, e não por nomeação,
eles desempenham funções por prazo determinado.
(B) Os servidores contratados por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público, precisamente por exercerem
atividades temporárias, estarão vinculados a emprego público, e não a cargo
público.
(C) Os particulares em colaboração com o poder público são considerados agentes
públicos, mesmo que prestem serviços ao Estado sem vínculo empregatício e sem
remuneração.
(D) Os servidores das fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia
mista são contratados sob o regime da legislação trabalhista e ocupam emprego
público.
(E) Nos termos da CF, a investidura em cargo, emprego ou função pública depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de
acordo com a natureza e a complexidade do cargo, emprego ou função.

Let~~{Á).o~d~;;di~;~~·d;'~~~d~t~;,~1i~;~~6~íi~;;r;2iCl~;~;;tci'rri;;i
agent~s J?úblicos (g~nero>, mais erecisamentetazerr~ ila,rte,4a'~sfÍ~i~~!
• de agentes polítii;?~;~~G:ENTE PUBLICO .é aq~~le qi.íe.ex'erc:efuhção~
pública, defc)rma ~emporá ria ou perman~nte; ~9m o~ sen: renJU!'Jera-' /INCORRETA
ção, Exerçer mat1cJ?tÇ> efetivo é função pública,porta11fo, seu. detentor"
é con.si!1er4do à#ept~ públic;o. ~ ~m g~ 11~ro qu~ po~süicincO.espécies!~
Agente políticÓ; l}g~11te booorífié:o, a,ger\te delegá dO/ agéÍ)t(;l cr~de.~:.i
cia~?;;"~~i~.~~#/rt!L~!~~~!lXS::iftt~~.;.,~'Ç~]ú}.é;'i;~~i;~,;;~1~zidif}2it3J';4ifi,,,:.~ê

.• ··.~~;~:f~~~~íii~~~~~Ef&~i:;fii,t~:i~11~1fi~~fi;f~~1~~
i~~t~~i, .~~1~l~if.él r;§ill CORRETA
C•p. 3- ACE~TES PÚBLICOS E SERVIDORES PUBLICOS I 137
[C~~~ (D). Os servidores das fundações públicas são contratados sob
[oregime estatutário e não celetista, ocupando cargo público e não
I'r•N"emprego
!0~1"" ,,,_,
•.
público.
'< 'c '

f.letra(E). A investidura em cargo ou emprego público depende de


! aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos,
!: de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na !NC()Rf'.;tlr\'
rfol111a prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
f' declarado em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37, inciso 11, CF).
! A investidura em função pública não depende de concurso público.
j,~

(J)C- 2009- MPE-SE-Técnico do Ministério Público) A remuneração por meio


d7Jsubsídio em parcela única é obrigatória para
(A) os Ministros dos Tribunais Superiores, os D~scmbargadorcs do Tribunal de justiça
e os juízes equivalentes em nível Municipal.
(B) o chefe do Poder Executivo c respectivos auxiliares, bem como os dirigentes
superiores das entidades da administração indireta.
(C) os detentores de mandato eletivo, os Ministros de Estado c os Secretários Estaduais
e Municipais.
(D) o membro de Poder, os detentores de mandato eletivo e os ocupantes de cargo de
chefia ou comissão.
(E) o Presidente da República, os Governadores de Estado e os Prefeitos Municipais,
apenas.

I"CORRf1A

letra {8). Os dirigentes superiores das entidades da administração INCOR.RUA


indireta não recebem subsídio obrigatoriamente.

letra (C). A remuneração por meio de subsídio é obrigatória para os


agentes políticos (ex.: chefes do Poder Executivo, deputados, senadores,
• vereadores, ministros de Estado, secretários estaduais e municipais,
· membros da magistratura, membros do Ministério Público, ministros dos
tribunais de contas etc.) e para alguns servidores públicos (servidores CORRETA

das carreiras pertencentes à AGU, à Defensoria Pública, à Procu-


radoria-Geral da Fazenda Nacional, às procuradorias .dos estados
e do DF e os servidores da Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal, ·
! polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares); ·

letra (D). Em regra, os ocup;ntes de ca'rgo de chefia ou comissão não


são pagos por meio de subsídio. · ·'

letra (E). Existem vários outros casos de remun!'!raÇão por meio de INCORRETA
. subsídio.
138 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(FCC- 201 O- TRT- g• REGJÃO/PR- Técnico judiciário) No tocante aos cargos,


empregos e funções públicos, é INCORRETO afirmar:

(A) Cargo em comissão é o que somente admite provimento em caráter provisório,


sendo declarados em lei de livre nomeação e exoneração, destinando-se apenas
às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
(B) Todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo.
(C) Cargo isolado é aquele que não se escalona em classes, por ser o único na sua
categoria.
(D) Classe consiste no agrupamento de carreiras de mesma profissão, com idênticas
atribuições, responsabilidades e vencimentos.
(E) O cargo de chefia pode ser de carreira ou isolado, de provimento efetivo ou em
comissão, tudo dependendo da lei que o instituiu.

Letra (A). Os cargos em comissão são preenchidos por servidores de


carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. CORREI.·\
São de caráter provisório. Independentemente de quanto tempo o servi-
dor exerça aquele cargo, ele não adquirirá estabilidade em decorrência
do exercício de cargo comissionado.
Letra (BJ. Não existe cargo sem função, uma vez que todo cargo encerra
um conjunto de atribuições. Mas podem existir funções sem um cargo
específico correspondente.
Letra (C). O cargo isolado é aquele que não possui classes por ser o
único cargo de sua carreira.
Letra (D). O conjunto de cargos da mesma profissão, com as mesmas
atribuições, responsabilidades e vencimentos idênticos, é a denominada !:-.:CORKCfA

classe. Éo conjunto de cargos, e não de carreiras.


Letra (EJ. Segundo Hely Lopes Meirelles o cargo de chefia é o que
se destina à direção de serviços. Pode ser de carreira ou isolada, de COKl~Lfr\
provimento efetivo ou em comissão, tudo dependendo da lei que o
instituir.
f

(FCU- 201 O- TCE-AP- Procurador) Em relação à regra constitucional que obriga


ar~lização de concurso público para provimento de cargos e empregos públicos,
é EXCEÇÃO à sua aplicação a
(A) nomeação para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exone-
ração.
(B) contrataçáo de servidores sob o regime celetista na Administração Indireta.
(C) contrataçáo ele empregados públicos por sociedades de economia mista.
cap. 3 - AGENTES p(lsucos E SERVIDORES p(lsucos / 139

(D) contratação de funcionários públicos para prestação de serviços junto a entidades


paraestatais.
(E) nomeação para função de confiança em emprego, desde que para prestar serviços
em empresa pública.

Letra (A). A investidura errí cargo ou emprego pú'Jiico depende de


aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etftulos,
de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,
CORReTA
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37,
inciso 11, CF).
Letra (B). Aplica-se a regra de concurso público à administração direta
e indireta. Assim, para contratar um servidor da Adm: nistração indireta INCORJ~Ur\

sob regime celetista, faz-se necessário o concurso pjblico.


Letra (C). A exigência de concurso público inclui o preenchimento de
empregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista, INCORI{rTA
pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração
indireta.
Letra (D). O funcionário público é aquele que ocupa cargo púbrico e
a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acor- l.~t:ORRtTA

do com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma


prevista em lei.
Letra (E). As funções de confiança são exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo. Portanto, o indivíduo, para
J:-.CCJJ~Kf L\
recebê-la, já deverá ser servidor público, sendo necessário concurso
público.
!
f I
(Ftt-
! I
2007- MPU- Analista) No âmbito da estrutura administrativa brasileira,
I I

(A) os agentes políticos exercem funções governamcntais,judiciais e quase judiciais,


elaborando normas legais, conduzindo os ne.sócios públicos, decidindo e atuando
com independência nos assuntos de sua competência.
(B) os Poderes de Estado compreendem o Lcgi~lativo, o Executivo, o Judiciário c o
Ministério Público, e a cada um deles corrcspondcndo funções reciprocamente
delegáveis, sendo vinculados e harmônicos entre si.
(C) as entidades estatais são unicamente a Uniáo, ::>s Estados-membros, os Municípios,
os Territórios c o Distrito Federal.
(D) os cargos sáo os encargos administrativos atribuídos c delimitados por lei às
funções lotadas nos órgãos públicos. As funções são providas por agentes pú-
blicos ou políticos, de forma efetiva c apenas mediante concurso de provas c
títulos.
140 I DIREITOADMINISTRATIV0-·1001 QueslôcsComenladas •

(E) a investidura do agente público comissionado para cargos ou funções de confian-


ça, dada a precariedade de sua nomeaç<io, goza da presunçáo de definitividade,
tornando o agente estável após o estágio probatório.

letra (A). Reproduz o conceito de agente político trazido por Hely (0!\Rf 1-\
Lopes Meirelles.

letra (B). Os Poderes da União (legislativo, Executivo e judiciário) são


independentes e harmônicos entre si e as suas funções são reciproca-
mente indelegáveis.
(C
letra (C). As entidades estatais são unicamente a União, os Estados-mem- p
bros, os Municípios e o Distrito Federal, não incluindo os territórios. p
letra (D). Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um
servidor, criando com este um vínculo estatutário. Acessível a todos
os brasileiros, criado por lei, com denominação própria e vencimento
pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão. Aquele que ocupa o cargo público é chamado de funcio-
nário público. A função pública é o conjunto de atribuições às quais INCORRf TA

não corresponde um cargo ou emprego (conceito residual). Abrange


dois tipos de situação: função exercida por servidores contratados
temporariamente, para a qual não se exige, necessariamente, concurso (i
público; e função de natureza permanente, correspondentes a chefia, p
direção, assessoramento (função de confiança, de livre provimento e n
exoneração).

letra (E). Não se adquire, em nenhuma hipótese, estabilidade em de-


corrência do exercício de cargo comissionado, não importa durante I~CORRfTA

quanto tempo o servidor o exerça.

(CESPE- 2008- MPE/RR -Analista de Sistemas) Na administração pública, os


cargos públicos podem ser classificados como cargo em comissão, cargo efetivo
e cargo vitalício. São exemplos de cargos vitalícios os de juiz e de promotor de
justiça.
c
A classificação trazida pela questão leva em conta a durabjlidade do c
cargo público. Na CF/88, são vitalícios os cargos dos membros çla Ma- CORRETA
gistratura, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.

(CESPE- 2011 - TJ/ES -Analista Judiciário) Visando suprir necessidade urgente, a


administração poderá realizar concurso público para provimento de cargo efetivo
com base em entrevistas, análise curricular e testes psícotécnícos.
úp. 3- AGENTES PÚBLICOS E SER\'IOORES PL'BLICOS I 141
:iq '~~~cu;so público deverá ser de provas ou de provas e títulos,
1

fritando; assim, proibida a realização de contratações para cargos


~~Ü, empregos efetivos com base em análise exclusiva de títulos ou
'~urrículos ou quaisquer outros procedimentos que não incluam a
:fY~aHzação de provas. Segundo a Súmula no 686 do STF, só por lei
?ciepode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a
[t~;~o público. e

(CESPE- 2011-TJIES -Analista judiciário) As sociedades de economia mista, por


possuírem caráter de direito privado, não precisam realizar concurso público para
provimento de seus cargos e empregos de provimento efetivo.

[$i~vestidura em cargo ou emprego público depende de aprovação


[préyia em concurso público de provas ou de provas e títulos e é aplicá-
~. .~.v. ~I a administração direta e indireta, inclusive para o preenchimento L'<C:ORRUA
r; de empregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista,
! pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração
I, indireta.
''""'
(CESPE- 201 O-TRE/BA-Analista judiciário) Entre as diversas espécies de agentes
públicos, os servidores vinculados às empresas públicas e às sociedades de econo-
mia mista são classificados como particulares em colaboração com o Estado.

f's~gu~do Carvalho Filho, agentes particulares colaboradores são aque-


!,Jes que, embora particulares, executam certas funções especiais que
f!)odem se qualificar como públicas, sempre como resultado do vínculo
;i .. furídicÓ que os prende ao Estado. Essa definição é diversa da situação INCORRETA

! dos empregados das empresas públicas e sociedades de economia


r mista, que são empregados públicos (contratados sob o regime da
[l~&islaçãotrabalhista).

(CESPE- 2007-TCU-Técnico de Controle Externo) Em decorrência do princípio


da organização legal do serviço público, somente por meio de lei podem ser criados
cargos, empregos e funções públicas.
f''''''': e

t Esse princípio decorre, basicamente, da exigência constitucional de


f,qúe a criação de cargos, empregos e funções públicas seja feita por
',meio de lei. Uma exceção a esse princípio é a situação da Câmara dos CORRETA
~ peputados e do Senado Federal, pois eles podem criar seus próprios
!,,cargos mediante Resolução. Entretanto, o item só cobrou a regra, o
Ls~nf~it? geral,e não a exceção.
142 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2010 -INSS- Engenheiro Civil) Apesar de cargo, emprego e função


designarem realidades diversas, a investidura, em qualquer uma dessas hipóteses,
depende da aprovação em concurso público.

A investidura em função não depende de aprovação em concurso INCORRETA


público, somente a investidura em cargo e emprego.

(CESPE- 2008- SERPRO- Analista-Advocacia) Conforme entendimento do


Supremo Tribunal Federal, os empregados de empresa pública e de sociedade de
economia mista admitidos antes da Emenda Constitucional n. 19/1998 fazem jus 0

à estabilidade no serviço público.

A estabilidade é instituto restrito ao regime estatutário, esse entendimen-


to é unânime no STF. Os empregados de empresa pública e de sociedade INCORRETA
de economia mista submetem-se ao regime celetista ..

(CESPE- 201 O- MPU- Técnico de Informática) Na administração pública,


admite-se a contratação, sem concurso público e por tempo determinado, de servi-
dores temporários para atender à necessidade passageira de excepcíonal interesse
público, sendo que esse tipo de servidor exerce função sem estar vinculado a cargo
ou emprego público.

Alei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para


atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art.
37, IX, CF). Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, os agentes
contratados por tempo determinado não ocupam cargo público e não CORRETA
estão sujeitos ao mesmo regime estatutário ao qual se submetem os
servidores efetivos e ocupantes de cargo em comissão. Exercem função
pública remunerada temporária.

(FLL :-201 O- TRT-8• Região- Técnico Judiciário) As funções de confiança serão


exhk1das
(A) por servidor designado mesmo que não ocupe cargo na Administração Pública.

I
(B) preferencialmente por servidores ocupantes ele cargo efetivo.
(C) alternadamente por ocupantes ele cargo efetivo e de cargo em comissão.
~ (D) exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

i,
.
(E) por servidor aposentado que retoma ao serviço público, sem ocupar cargo .

I
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 143

Letra (A). O ser\tidordeve ser ocupante de cargo efetivo na Administra- 11\CORRElA


ção Pública obrigatoriamente. · ·
,,, » ' '

Letra (B). O servidor deve ser ocupante exclusivamente de cargo 11\CORRETA


efetivo. ·

Letra (C). Todas as funções de.confiançk só podem ser designadas a


11\CORRETA
ocupantes de Cí!rgo efetivo.
I

Letra (D). As funções de confiança, exercidas exclusivamente por


servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a .
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e CORRETA
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento (art. 37, inciso V, CF).

Letra (E). Afunção de confiança é exclusiva para ocupantes de cargos


l.'iCORRf:TA
efetivos.

(FCC- 2009-TCE-GO -Analista Externo) A pessoa legalmente investida em cargo,


de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e vencimento
próprios, número certo e remunerado pelos cofres públicos.
Esta é a definição de
(A) agente público.
(B) particular em colaboração com a Administração.
(C) servidor público em sentido amplo.
(D) empregado público.
(E) funcionário público.

Letra (A). Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, agente público é toda
pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da
Administração Indireta. Trata-se de um conceito amplo.

letra (8). Particulares em colaboração com a Administração englobam


as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, sem vínculo empre- li'\CURRHi\
gatício, com ou sem remuneração.

Letra (C). Servidor público em sentido amplo engloba as pessoas físicas


que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração Indi-
reta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos
cofres públicos.

letra (D). Empregados públicos são os servidores públicos contratados


sob o regime da legislação trabalhista (CLT) e ocupantes de emprego
público.··
144 I DIREITO ADMINISTRATIVO -4001 Questões CnrncntJdas

Letra (E). Funcionários públicos são sujeitos ao regime estatutário (=


regime disposto em lei especial para disciplinar os servidores de deter- CORRf!A

minado ente público) e ocupantes de cargos públicos.


;

(F~C-
.ll
201 O- TRT-8• Região- Técnico Judiciário) Sobre cargo público é correto
a flimar:
\I

(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas.


(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei.
(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente.
(D) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo.
(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo.

Letra (A). Cargo público é o conjuntodeatribuiçõese responsabilidades


previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um
servidor, criando com este um vínculo estatutário. Acessível a todos
os brasileiros, criado por lei, com denÓminação prgpriae vencimento,
pago pelos cofres públicos; para provimento er'n' caráter efetivo ou
em comissão. Já o empregá público é uma unidáde de atribuições,
distinguindo-se do cargo pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao
Estado. O ocupante de emprego público tem um vínculo contratual.
Portanto, não são expressões sinônimas.
Letra (8). Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos.
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim CORRI:TA

como aos estrangeiros, na forma da lei (art. 37! inciso I, CF).


Letra (C). Os cargos em comissão são livres de nomeação e exoneração, 1:-..!CORRCTA
portanto não podem ser permanentes.
Letra (0). Nãoexistecargosemfunção, uma vezquetodocargoencerra
um conjunto de atribuições. Além disso, nem toda função corresponde a INCORRETA
um cargo, são os casos, por exemplo, das funções ocupadas por aqueles
contratados temporariamente e das funções de livre provimento.
"\"-· ,_ ,.,
Letra (E). O cargo público somente podê ser criado por lei, o chefe
do executivo poderá apenas extinguir os cargos quando vagos, mas INCORRETA

nunca criá-los. ·
\\ I

(F~Ó,- 2010- DPE/SP- Oficial) A obrigatoriedade da realização de concurso


púH(i~o aplica- se para
(A) preenchimento de cargo eletivo e emprego público.
(B) provimento de cargo comissionado e função.
Cap. 3- AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 145
(C) provimento de cargo efetivo e emprego público.
(D) apenas para provimento de cargo efetivo.
(E) apenas para preenchimento de emprego público.

!Letra (A). O preenchimento de cargo eletivo se dá por meio de eleição,


r,~ _não concurso público.

[l~tra (8). Cargo comissionado e função de confiança são de livre nomea- L\;CU!\1\lTA

·.
r,·~~2.e ~.xoneração,
,., •fie--··
~-~:r;~::;x·,. .
portanto nãó ~á re,alização de concurso público.

l..e.·t. . r_~. (C) . Para preenchimento de c.argo efetivo e de emprego. público,


• , ,. , • ,

l ~-á a obrigatoriedade de concurso público. A investidura em cargo ou


émprego público.depende de aprovação prévia em concurso público
('de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natúreza e a comple-
',xjdade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
CORJ\rl/\

••·•·· · eàções para cargo em comissão declarado em lei de Iivre nomeação.


~~~E~c;ão (art. 37, incisoii,ÇF).; ..•....... ,_ .
Íl~t;~To). E~prego público tambémd~pende de concur~opúblico.
['~~{~~(E); ~ra preenchimento de cargo p9blico também s~~~ige con-
t~,Y~;>_pubhco: . .• .. ... .. .. . . .. .. •- . .

3.2 Preceitos constitucionais

(ESAF-2013- DNIT-Técnico Administrativo) São direitos dos trabalhadores da ini-


ciativa privada constitucionalmente estendidos aos servidores públicos, exceto:

(A) remuneração do trabalho noturno superior ao diurno.


(B) repouso semanal remunerado.
(C) décimo terceiro salário.
(D) FGTS.
(E) redução de riscos inerentes ao trabalho.
f;•:····.- ' ....... , . ·•:;·:··;;·:--··· ..... . ........... .
t~~!ra.<A.J:sstá ~e ~co~1~S?.T C>a~·.3,9,1Jr( c;la_c~...•••. -.~W~;;~:c~. . ,. .
fl~~·r~ ('8)~VEúá~d~- ai6~d~:~6~-·-~· ~~-397§~'·;-~; --d~--c·F~ -~! >.· ..;,· ". . :.: :~.~ .~ ·'~ ~· <. , ,·,. INCORRETA
<, 'f'·''-'"'"'~''4''-''"'~ •,._~, ,,~,··-·'"'"'~· "~~-;,

fT~ir~-(cJ.'i~iá'd;ti2;;ciJ6~b;h~~';i'39, §2~;d~
;,"J •',/ . .
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"~ ~··' ·~'""''., <, .. '·" ,'.·;,.._.,,,-.,...,.f;"''"'"'_, I .-~ d,c/~

':.~·;r::,~··z:'"':'" .. ,, INCORRETA

' Letra (D). Os servidores públicos não têm direito a FGTS.


, - , ... ·- ' "··- '"' "'" .,.,
L,~etra (El: Está d~ <;~cardo COTfl o art. 391 §2°, d~ CF. INCORRETA

(ESAF- 2012 - Ml - Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Não há exigência


constitucional a que recebam por meio de subsídio
146 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) os detentores de mandato eletivo.


(B) os policiais ferroviários federais.
(C) os membros dos Corpos de Bombeiros Militares.
(D) os responsáveis pela atividade de magistério em entidades públicas de ensino
superior.
(E) os defensores públicos.

letra (A). Devem receber por meio de subsídios (art. 39, § 4°, da CF). INCORRETA

letra (B). Devem receber por meio de subsídios (art. 144, § 9°, da CF). INCORRETA

Letra (C). Devem receber por meio de subsídios (art. 144, § 9°, da CF). INCORRETA

Letra {D). Não há previsão constitucional para receberem por meio CORRETA
de subsídio.
Letra {E). Devem receber por meio de subsídios. INCORRETA

(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Em sentido amplo,


a partir da redação atual de nossa Constituição Federal, é possível reconhecer
apenas as seguintes espécies remuneratórias aos servidores (em sentido amplo)
na ativa:

(A) vencimentos, remuneração em sentido estrito e salário.


(B) remuneração em sentido amplo e salário.
(C) subsídios, vencimentos e salário.
(D) proventos, vencimentos e subsídios.
(E) subsídios, proventos e salário.

Letra (A). As espécies são: subsídios, vencimentos e salários.


Letra (B). As espécies são: subsídios, vencimentos e salários. L".;f OR!UT:\

Letra {C). Está correta. COí\1\[L\

Letra {D). As espécies são: subsídios, vencimentos e salários. L'i(()Kl\[1,\

Letra (E). As espécies são: subsídios, vencimentos e salários. 1.-..:CURRtT:\

(ESAF- 20"1 O- SMF/R)- Agente de Fazenda) Em relação à estabilidade do servi-


dor público e conforme as disposições da Constituição Federal, assinale a opção
correta.

(A) São estáveis, após um ano de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.

l
Cap. 3 -AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 147

(B) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor público estável, ele será
reintegrado.
(C) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor público estável não
ficará em disponibilidade.
(D) O servidor público estável pode perder seu cargo mediante decisão judicial liminar.
(E) Não é cabível a perda do cargo do servidor público estável mediante processo
administrativo.

letra (A). A estabilidade é alcançada após 3 anos de exercício, e não


INCORRETA
1 ano.
letra (8). Invalidada por sentença judicial a demissão do servidores-
tável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável,
reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, aprovei- CORRETA
tado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço (art. 41, § 2•, da CF).
letra (C). Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao
INCORRfTA
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo
(art. 41, § 3°, da CF).
letra (D). A decisão judicial deve ter transitado em julgado. J;>.;C()h:R.lfA

letra (E). Écabível sim (art. 41, § 1•, inciso 11, da CF).

li
(ncc- _2~13- TJ-PE- Juiz) ?s ser~i~Jores titulares de carg?s e:etiv?s dos E~ta?o~,
qLe hoje Ingressam no serv1ço, sujeitam-se a regras const1tuc1onals que d1sc1piJ-
nam sua aposentadoria. Considere, a respeito, os itens abaixo sobre hipóteses de
aposentadoria e respectivo critério de cálculo de proventos:

I. por invalidez permanente, com proventos integrais.


11. compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço.
111. voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo
exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a apo-
sentadoria, observadas as seguintes condições: a) sessenta anos de idade e trinta
e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos ele idade e trinta de
contribuição, se mulher; b) sessenta ecincoanosde idade, se homem, e sessenta anos
de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Está harmônico com as regras gerais constantes da Constituição o que consta


i\PE.'\r\S em
(A) lll.
(B) I.
148 I DIREITO AOMI~ISTR;nvo- 4001 Questões Cnnwnt,ldas .

(C) 11.
(D) 11 e III.
(E) lei!.

Item I. No caso de aposentadoria por invalidez permanente, os


proventos são proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença 1'\CORRfH)

grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (art. 40, § 1°, inciso


I, da CF).
Item 11. No caso de aposentadoria compulsória, os proventos são pro-
porcionais ao tempo de contribuição, e não de serviço (art. 40, inciso
11, da CF).
Item 111. Está de acordo com o art. 40, inciso 111, da CF. CORf{!.TO

Portanto, o item correto é: 111 (letra 'W').

(CESPE-2013- TRF 2' Região- Juiz) De acordo com os dispositivos constitucionais


e o entendimento do STF atinentes ao exercício de mandato eletivo por detentor de
cargo no serviço público, assinale a opção correta.

(A) O servidor público investido no mandato de prefeito deverá ser afastado do


cargo, emprego ou função, sendo-lhe possí\·el cumular os vencimentos, toda-
via, sempre observando o teto constitucional. ou seja, o subsídio fixado para
os ministros do STE
(B) Segundo o entendimento do STF, ao servidor público que seja eleito vice-prefeito
aplicar-se-á as disposições aplicáveis ao servidor eleito para o cargo de verea-
dor.
(C) Em qualquer caso que exija o afastamento do sen·idor para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será computado para todos os efeitos legais.
(D) Independentemente de o mandato eletivo ser federal, estadual, municipal ou
distrital, o servidor ficará afastado de cargo ou função.
(E) Considere a seguinte situação hipotética.júlio foi aprovado em concurso de pro-
motor de justiça estadual, tendo sido empossado no cargo em 8/12/1984 e exercido
esse cargo durante dez anos, após os quais resolveu se candidatar ao cargo de
deputado federal de seu estado, tendo sido eleito com votação expressiva. Após o
exercício do mandato eletivo, ele tentou a reeleição, ruas não obteve sucesso, razão
por que reassumiu suas funções no MP de seu estado. Nas eleições gerais de 2006,
Júlio tentou novamente concorrera uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas
sua candidatura não foi aceita, tendo em vista Yedaçâo ao exercício de atividade
político-partidária. Nessa situação, segundo o entendimento dominante no STF,
foi correta a não aceitação da candidatura de Júlio.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 149

F~tra (A). O servidor público poderá optar pela sua remuneração, não L'\:CORf\f Tr\
~podendo cumular (art. 38, inciso 11, da CF).
w:::, .
f letra (B). Firmou-se o entendimento do STF no sentido de que as dispo-
f sições contidas no inciso 11 do art. 38 da Constituição Federal, relativas
! ao Prefeito, aplicam-se, por analogia, ao servidor público investido no
t·.lllandato de Vice-Prefeito (ADIN 199, Di 07/08/1998).
t'í ,. '' ~

rletra (C). O tempo de serviço não será computado para fins de promoção lt-.'Cüi\R[lt\
[,p~.>r merecimento (art. 38, inciso IV, da CF).
rc
i. letra (D). Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distri-
f tal, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função (art. 38, inciso li"COI\RfTt\

i I, da CF). -
rletra (E). A não aceitação da candidatura de Júlio está de acordo com CORRI:'ft\
[()entendimento jurisprudencial do STF.

(ESAF- 201 O- SMF/Rj- Fiscal de Rendas) Assinale a opção na qual não consta
direito assegurado expressamente pela Constituição Federal a servidor ocupante
de cargo público.
(A) Décimo terceiro salário.
(B) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
(C) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
(D) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por
cento à do normal.
(E) Salário mínimo.

; Letra (A). Servidor ocupante de cargo público tem direito a décimo !NC:Of\Rf:TA
, terceiro salário (art. 7°, inciso VIII e art. 39, § 3°, ambos da CF).
: letra (B). Servidor ocupante de cargo público tem direito a adicional IN(ORR[TA
i noturno (art. 7°, inciso IX e art. 39, § 3°, ambos da CF).
: Letra (C). Servidor ocupante de cargo público não tem direito ao FGTS CORRETA
· (art. 7°, inciso 111 e art. 39, § 3°, ambos da CF).
Letra (D). Servidor ocupante de cargo público tem direito a adicional por
hora extraordinária (art. 7°, inciso XVI e art. 39, § 3°, ambos da CF).
; Letra (E). Servidor ocupante de cargo público tem direito ao salário INCOI~RETA
· mínimo (art. r, inciso IV e art. 39, § 3°, ambos da CF).

(F~~- 2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) A respeito das normas consti-
tu~Íonais aplicáveis aos servidores públicos, é INCORRETO afirmar que
':
150 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) a aposentadoria compulsória do servidor ocupante de cargo efetivo dá-se aos


setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
(B) os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de chefia, direção e
assessoramento.
(C) as funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes
de cargo efetivo.
(D) os servidores públicos organizados em carreira devem ser remunerados exclusi-
vamente por subsídio fixado em parcela única.
(E) a contratação por tempo determinado destina-se ao atendimento de necessidade
temporária de excepcional interesse público nos termos estabelecidos em lei.

letra (A). O item está de acordo com o art. 40, § 1°, inciso 11, da CF. CORRETA

letra (B). O item está de acordo com o art. 37, inciso V, da CF. CORRETA

Letra (C). O item está de acordo com o art. 37, inciso V, da CF. CORRETA

letra (D). Os servidores públicos organizados em carreira poderão ser


remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única INCORkHA

(art. 39, §§ 4° e 8°, da CF).


letra (E). O item está de acordo com o art. 37, inciso IX, da CF. CORRI:TA

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Assinale a alternativa


correta conforme a disciplina dos agentes públicos no ordenamento pátrio.

(A) A Emenda Constitucionall9/98, que alterou o artigo 41 da CF, elevou para 3 (três)
anos o prazo para aquisição ela estabilidade no serviço público e, por interpretação
lógica, o prazo do estágio probatório.
(B) As funções de confiança são preenchidas por servidores ele carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos exigidos em lei, enquanto os cargos de comissão
são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
(C) Nem toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo
que mio integra a carreira na qual anteriormente investido, será considerado
inconstitucional.
(D) A proibição ele acumulação remunerada de cargos públicos não se estende a em-
pregos e funções públicas.
(E) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados
para fins ele concessão de acréscimos ulteriores.

Letra (A). O prazo para aquisição de estabilidade no serviço público e,


consequentemente, o prazo do estágio probatório passaram a ser de (URRI.Tt\

três anos após a EC n° 19/98.


Cap. 3 -AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 151

Letra (8). As funções de confiança, exercidas exclusivamente por ser-


vidores ocupa\)tes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percen-
INCORRETA
tuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefiaeassessoramento (art. 37, inciso V, da CF). O item trouxe
os conceitos de maneira trocada.

Letra (C). Toda ,modalidade de provimento que propicie ao servidor


investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu INCORRETA
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente
investido, será considerada inconstitucional.

Letra (D). A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos INCORRETA


se estende sim a empregos e funções públicas.

Letra (E). Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público


não serão computados nem acumulados para fins de concessão de INCORRETA
acréscimos ulteriores (art. 37, inciso XIV, da CF).

{CETR0-2012- PREFEITURA-CAMPINAS- Procurador) São direitos sociais do


servidor público, previstos expressamente na Constituição Federal, os seguintes,
exceto:

(A) o reconhecimento das con1·enções e acordos coletivos de trabalho.


(B) a garantia de salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem remuneração
variável.
(C) a duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta
e quatro) horas semanais. facultada a compensação de horários e a redução da
jornada mediante acordo ou conl'enção coletiva de trabalho.
(D) a licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário.
(E) o salário-família pago em ra=ão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei.

Letra (A). O servidor público não tem direito ao reconhecimento das


convenções e acordos coletivos de trabalho (art. 7°, inciso XXVI, e art.
39, § 3°, ambos da CF).

Letra (B). O servidor público tem direito à garantia de salário mínimo


no caso de remuneração variável (art. 7°, inciso VIl, e art. 39, § 3°, f~CORK!: f:\

ambos da CF).

Letra (C). O servidor público tem direito à jornada de trabalho máxima


de 8 horas diárias e 44 horas semanais (art. 7", inciso XIII, e art. 39, § J\.CUt:f{f:1A
3", ambos da CF).
152 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qu,~ttl<~ Conwnt.1d.15

letra (0). O servidor público tem direito à licença à gestante (art. 7°,
inciso XVIII, e art. 39, § 3°, ambos da CF).
letra (E). O servidor público tem direito ao salário-família (art. 7", inciso
XII, e art. 39, § 3°, ambos da CF).

(CETR0-2012- DAAE- Procurador Autárquico) :\cerca das disposições consti-


tucionais sobre o regime jurídico dos servidores públicos, assinale a alternativa
incorreta.
(A) A investidura em cargo ou emprego público, em regra, depende de aprovação
prévia em concurso público de provas e títulos. de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
(B) Ao servidor público civil é garantido o direito à line associação sindical.
(C) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo.
(D) A União, os Estados c o Distrito Federal manterão escolas de governo para a for-
mação c aperfeiçoamento dos servidores públicos. constituindo-se a participação
nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso. a
celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

letra (A). A investidura em cargo ou emprego público depende de


aprovação prévia em con~urso público de provas ou de provas e títulos,
. de acordo. comA _nawrêza. e il cOmplexidade c!o cargo ou emprego,· COR RUA
na forma prevista E7[11, lei, r~ssahi~dasas nome?ç~s para cargo em
comissãó declarado em lei de livre nomeação eexoneração (art. 37,
inciso I!; ~~~~~:ür;~~~.·:~~~]::.· ! '/, • , . . . ~ '\"., • ·:: ;_'2 ~
' ': ~'1:""'':·>·:"'.Ttt;-:··';1':"Jií'T~t;t<'".~r<~}:t'.'f::',Y1'fli';;:t;:~;,iJ-:<;:t~~~;; t;'t ::·o : ':''}: ";!'!i J;s;y,;:;~?';:!'~·:)~t::"""' ·; ' · • \ t· r·;"
, letra(B). ~ gar;u~~g~a<>,.sé\}'i~grpú[}licocivi I.<? di~~i!o.ã, !ivr~associação .
sindic_<:l .<~rt:~~J~tSpStÇ~?~/2'2~ ~~
, 'r
~ ('\~.?:2'E' . . •....·.
~:<-::->:-c ~t:::;t~:..;;,x··J"'0)rrp,?JIJ!(f,'4~'·"'-:.'rlf!9f"':''!lf~.;;~' ~"'"'
· '· · · · ' , • · ·~·r:·~:"~'f't'.~>t~'"
.r.
'f""'0."~",;-?:"/T~·té: ~J'~'T>"r"~, r;.·~ ;~· ~
CORREI-\

Letra (C). Os · · · · tos.oos.cargos do Poder Legislativo e do Poder


JudiciárlÓ n( .. . ser
p ~up~riàres ~os pagos pélô' PÓ'éfér Executivo !.'\COR: RETA

· (art. 37! J~sise~~I'[Ç:!}:.;;f~2~J.;? .: .:~:. ; ~·.::rctf~·~f~~·:::L


le:r~'s~~i:,.~~~=1~s~[~ci.~~:riii~~~i.?~.§~::.~.~Ç'12~B~:r.

(CETRO- 2012- Procurador- Prefeitura de Manaus -AM) Ao servidor público da


administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
não se aplica a seguinte disposição:
(A) tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de
seu cargo, emprego ou função.
(B) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS l 153
(C) investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perce-
berá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração
do cargo eletivo.
(D) em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para
promoção por merecimento.
(E) para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão
determinados como se no exercício estivesse.

(A). Está de acordo com o art. 38, inciso I, da CF. 1:'\:CORI{ITA

(C). Está de acordo com o art. 38, inciso 111, da CF. I~COf\RlTr\

letra {0). Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício


de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os CORRIJA
efeitos legais, exceto para promoção por merecimento (art. 38, inciso
IV, da CF).

(CESPE- 2012-TC-DF-Auditor de Controle Externo) O direito à livre associ<Jção


sindical é aplicável ao servidor público civil, mas não abrange o servidor militar, já
que existe norma constitucional expressa que veda aos militares a sindicalização
e a greve.

O art. 37, VI, da Constituição Federal gara'nte ao servid~r púbÜ~o civil


o direito à livre associação sindical. A sindicalização e a greve são CORR[Tr\

vedadas aos militares (art 142, § 3", inciso IV, CF).

(ESAF- 2010- SUSEP- Analista Técnico) Na esfera federal, o julgamento das


contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos:
(A) compete exclusivamente ao Poder judiciário, tendo em vista que, nos termos
da Constituição Federal, o órgão de controle externo não tem o poder de julgar,
propriamente, mas apenas de apreciar tais contas.
(B) é de competência própria do Poder Legislativo (Congresso Nacional), titular do
controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas da União- TCU, que sobre
elas emitirá parecer.
(C) é de competência privativa do TCU. ·
154 I DIREITOADMINISTRATIV0-4001 Questões Comentadas

(D) é de competência própria do TCU, com possibilidade de reforma pelo Congresso


Nacional.
(E) é de competência própria do TCU, que sobre elas emitirá parecer.

letra (A). O órgão de controle externo tem sim o poder de julgar tais • INCORRETA
contas. , , , , , ,

letra (8). Nesse caso, a competência de julgar as contas é do TCU, e ' 11\CORRETA
não do Congresso Nacional.
letra (C). O controle externo, a cargo do Congresso f\lacional, será •
exercido com o auxflio do Tribunal de Contas da Uniã?~ ao qual com- ,
pete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por ,
dinheiros, bens e valores 'públicos da administração direta e indireta, : CORRETA
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Públicofederal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, público (art.
71, inciso 11, CF). ·

letra (D). Não há possibilidade de reforma da decisão do TCU pelo 11\CORRETA


Congresso Nacional.
Letra {E). O TCU julgará as contas e não emitirá parecer. INCORREr,\

(ESAF- 201 O- CVM- Analista) É vedada a acumulação remunerada de cargo


público de professor de universidade estadual com:
(A) cargo público de professor da rede de ensino municipal.
(B) cargo técnico ou científico em órgão público federal.
(C) cargo público em autarquia estadual, para o qual se exige formação específica de
nível superior e cujas atribuições são de elevadas responsabilidade e complexi-
dade.
(D) cargo público em órgão integrante da Administração Pública Direta, de nível
médio, para o qual não se exige formação específica e cujas atribuições são de
natureza eminentemente burocrática.
(E) cargo de professor em universidade federaL

Letra (A). Segundo a Constituição Federal, é possível acumular dois


cargos de professor.
Letra {B). É possível acumular um cargo de professor com um cargo
técnico ou científico.
Letra (C). Formação específica equivale a cargo técnico. Assim, é possível
acumular um cargo de professor com um cargo técnico ou científico.
C~p. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 155

let~a (D). Nã6 se trata de cargo técnico nem ci~ntífico. Assim, a acu- CORRETA
mulação é vedada. '
Letra (E). Segundo a Constituição Federal; é possível acumular dois INCORRETA
cargos de professor. .

(CESPE- 2012-TRE-RJ- Técnico Judiciário) Aos servidores públicos civis da União


são assegurados alguns dos direitos sociais garantidos aos trabalhadores em geral,
como a licença-paternidade.

Art. 39, § 3°, CRFB/88: § 3°Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo


público o disposto no art. 7°, IV, VIl, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII,
XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados CORRETA
de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Assim: XIX -licença-paternidade, nos termos fixados em lei.

(ESAF -Analista Administrativo -ANA- 2009) O servidor habilitado em concurso


público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no
serviço público ao completar 2 anos de efetivo exercício.

Exigem-se tr~s anos para adquirir a estabilidade no serviço público. INCORRFTA

(CESPE- 2011 - STM- Analista Judiciário) A remuneração de servidor público


pode ser fixada ou alterada apenas mediante lei específica.

A remuneração dos servidores públicos somente poderá serfixada ou


alterada por lei específica (art. 37, inciso X, CF).

(CESPE- 2011 - TCU- Auditor Federal de Controle Externo) Apesar do princípio


da legalidade, que norteia toda a administração pública, o presidente da Repúbli-
ca pode dispor, por meio de decreto, sobre a organização e o funcionamento da
administração federal se isso não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos.

Compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante


decreto, sobreorganizaçãoe funcionamento da administração federal, COI~f<Ur\
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos (art. 84, inciso VI, alínea "a", CF).
156 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucslôcs Comentadas

(FCC- 2012-TRF- 2• REGIÃO-Analista Judidário)A acumulação remunerada de


cargos públicos é vedada, EXCETO quando se tratar, dentre outras hipóteses, a de

(A) dois cargos de profissionais de saúde com empregos privados no setor de saúde,

I
independente do limite remuneratório e da compatibilidade de horários estabe-
lecidos na Constituição Federal.
(B) dois cargos de provimento em comissão, independentemente da compatibilidade
de horários, mas desde que observado o limite remuneratório estabelecido na
Constituição Federal.
(C) dois cargos de professor e houver compatibilidade de horários, observado o limite
remuneratório estabelecido na Constituição Federal.
(D) dois cargos providos em decorrência de reversão, não sendo extensível aos em-
pregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista.
(E) cargos de natureza técnica ou científica originários de transformação, exceção
essa não aplicável às autarquias c fundações públicas.

letra (A). Deve-se obedecer ao limite remuneratório previsto na Cons- I~COR~I:TA


tituição Federal e deve existir compatibilidade de horários. .. . .·
~ , '., /~ ..':,',;, , ,' .~ ·~·" ~ :~.: ::··,: ~-;: '>--': ';. '; :-," : >~ '-,',·': :_; ,. ' "' ;""~·' ';' • ~';· ;;;--:_/;·;:::·;·;.' :.·: J-,;: '','':::;~.';;;.,::.-: :.,:·~.··; ': •,'c ,,•
letra (B).A regra é que oservidornão poderá exercer mais de um cargo I~CORRI:TA
em comissão (art. 119, éaput,lei n°8.112/90);.
letra (C). i~edada a~~~~~Í~çã~r~rnuneradad~cargos públicos, exceto
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer.
caso o teto constitucional: a de dois cargos deprofessor (art. 37, inciso
CORR[TA
l
XVI, alínea "a", CF).
I
Ii
· letrà {0). Não há previsão dessa exceção na Constituição Federal.· I'ICORRLT.~
' ' ., ' ,• . ' '__, :·~ 7:'"" ~

letra (E). Não há previsão.de;sae;~~çãona Constituição Federàt 1!\:CORf<Ht\


(CESPE- 2011 - TCU -Auditor Federal de Controle Externo) Servidor público que
ocupe cargo de médico na administração direta da União e cargo de professor em
uma universidade pública federal, ambos remunerados, pode, havendo compati-
bilidade de horários entre as atividades, ocupar outro cargo público remunerado
de médico, desde que esse cargo se situe no âmbito da administração de um
estado-membro, do Distrito Federal ou de um município.

~ Em'~~~hG~~; d~~'hi~ó(~;~;};;;~~~~~~;ê~~~ií!Giçã~F;d~~~lp&;;;~~==: !.'>CORRETA


''
mui-~ação
., ,v,
de·' .,•cargos públiéos é possível acumular três
'" '"·, ,,,, , ., ,, .•,; ,.(""'" ';;,. ~ ,, ·'•'~'>" .;;,.,:Vc,":', ,_..,.,:,;c.,;, , ;.'.
0'.
cargos.
,J"";" '"-'"d''"''M'
1'·d
·

(FCC- 2008-TCE-Al- Procurador) Em relação às limitações constitucionais à re-


muneração dos servidores, tem-se que o estabelecimento de teto remuneratório:
Cap. 3 - AGENTES PLIBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 157
(A) é analisado conjuntamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor em
diferentes esferas da federação.
(B) só alcançou os ocupantes de cargos que ingressaram nos quadros públicos após
a edição da norma instituidora da limitação.
(C) é analisado isoladamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor na
mesma esfera, desde que esta acumulação seja constitucionalmente permitida.
(D) atingiu os servidores que já ocupavam cargos à época da edição da norma insti-
tuidora da limitação.
(E) não alcança vantagens pessoais, somente verbas indenizatórias.

~Letra (A).A análisedoscargosnãoéfeitadeforma conjunta. Não existe.
\um sistema integrado entre as esferas que proporciona tal serviço. Cada L'\iü>Rl.t!TA
i teto está relacionado dentro da sua respectiva esfera.
t.~., i" .
r~
" /. ·,
.. ' . ' . . ' ' . ,,

[ Letra (8). O conteúdo da Emenda Constitucional no 19 ("Os subsídios,


f vencimentos, remuneração; proventos da aposentadoria e pensões é ·
r. quaisquer outras espécies remuneratórias adequar-se-ão, a partir da.
f promulgação desta Emenda, aos limites décorrentes da Co~stituição.· INCO~RfTA

[ ~ederal, não se admitindo a percepção de excesso a qualquer título")


:. ~ão atingiu só quem veiÓ após a emenda, mas todos, inclusive os que ·
[ !~.?<;up~vam.~ ca~g? ~~t~dor~ent~......
r~~·T'' . . .. : , ·. '"'. :· . ·: . .
f (,etra (C). A análise do tet9 é realizada Q~ntro da mesma esfera, 'pô i{
rafonte pagadora é á mesma (rhunicipal; éstadual, distrital, federal) ...
t Então; serão somadas as remunerações'do servidor daquela esfera~' INCORRflA
f: Passando do teto, reduz-se. Dentro da mesma esfera, a análise poderá!
lser!=umulativa. . .· . . .. .
f~;;~:·~,~!J,:,:;j,·< •', ;/f•'"',,;:<. c.<'>··:::;:, :~-.~• ~.;~··:'L':~·~:·;;(,';:~:,·:;· i?~:~):~::.~·~~; ;i'"i ,·l~·t ~::(;"<•:.~:·~,~~; ti~y;::::,'•:;{~'.,jty~
0

:' './:;•'

1Le~a (Dl: O conteúdo d~ EfT!~rJ?a.C(')~~titu.sional n~ }9 nã~ ~ti~gi~s~f:


,, f,quêmveio após a emenda~ mas t?dos, in~lusive os que já ocupavam O(
..~f cargo anteriormente. ·
1\.,.,k~<
•· ··· r' · ··. ·· •: :
·.;.,,;~,.., ~
r!f/'~·';l/'_,·,;,c~"~'\'"'.1 ·~ "',~•''"~.-·''''1'-r':""'"''.·""'~-·-·""'',''"·':'r/; /}'• " "''',"''"t·-· •• --_;·,:"'

l Letra (E). Os lifT!ites, para ql!e não sejaultrapassado o subsídio mensal


~ d?SD)inistro~ d? ST~ if1dú~ín ~.às a~ esRécies remuneratórias e todas.\
! as p~rcelas integhmteS do valor total percebido, incl~ídas as vantagens; .
f pessoais OU quaisqueróutras, excetuadaSi!S j>3rCefas de caráter indeni~. INCORRI:TA
! zat6rio previstas em lei.Abràngemosvaloresresultantés.deacumulação f
I dE! remunerações ou subsídios, oú de remuneraçõe~ ou sub~ídios <::<.'1111!:
1.p~o\l.~n.tos~ pensões o~qu.al~9~~~o~tr,~ ~.~P.',ec.'. ie re~~.~.E!r~tória: seja,··.8~..,.1.;
i na o hc1ta a acumulaçao;.. ' · , · ' ·:··~ · " •. ·· · ~ "' • ··
L:,," ..~:._ '" ,__ ,__,., .. . _,.·, "'.' "", ·.·,... . ... ·:: ·i, ~.:.,;,./,:.;

(CESPE- 2011 - TRE/ES- Analista Judiciário) Não é possível a acumulação de


dois cargos privativos na área de saúde, no âmbito das esferas civil e militar, ainda
que o servidor público não desempenhe as funções tipicamente exigidas para a
atividade castrense.
158 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Em regra, ao militar é vedada a cumulação de cargos públicos. Em


decisão do STJ, decidiu-se que é possível a acumulação de dois cargos
privativos na área de saúde, no âmbito das esferas civil e militar, desde
que o servidor público não desempenhe as funções tipicamente exigi- t,;((JRRETA
das para a atividade castrense, e sim atribuições inerentes a profissões
de civis. Assim, mesmo que seja um cargo civil e outro militar, se a
servidora não exerce função típica da atividade castrense (=militar),
ela pode acumular.

(CESPE- 2011 - FUB- Secretário Executivo) É vedada ao servidor público, em


qualquer situação, a acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções
públicas nas administrações direta, indireta e fundacional e em sociedades contro-
ladas direta ou indiretamente pelo poder público.

Existem exceções em que a CF permite a acumulação remunerada de


cargos públicos (dois cargos de professor; um cargo de professor e um J:-..;COI<!RHA
cargo técnico ou científico; ou dois cargos privativos de profissionais
da área da saúde).

(CESPE- 201 O- TRE/BA -Analista Judiciário) Segundo a CF, a administração pú-


blica pode promover contratação de servidores públicos por tempo determinado,
sem realização de concurso público, quando houver excepcional interesse público
e para atender il necessidade temporária.

A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para


atender a necessidade temporária de excepcional interesse público CO~KETA

(art. 37, IX, CF).

~
I
.
(F'-fC- 2009- MPE/SE- Técnico do Ministério Público) Epermitida a acumulação
remunerada de cargos públicos quando houver compatibilidade de horários no
caso de
(A) dois cargos técnicos ou científicos.
(B) dois cargos de professor com outro, técnico ou científico.
(C) três cargos de professor.
(O) dois cargos técnicos com um cargo de professor.
(E) dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.

letra (A}. Não é permitida a acumulação de dois cargos técnicos ou !,'\CORRETA


científicos.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 159
Letra (B). Só é permitida a acumulação de um cargo de professor com lt-;CORRETA
outro, técnico ou científico.
, ' ' ' '/,; ' ) '•'· ''

Letra (Q. Só é permitida a acumulação de dois cargos de professor. !:\CORRETA

Letra (0). Só é permitida a acumulação de cargo de professor com um INCORRETA


· cargo técnico ou científico.
Letra (E). É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,
exceto: a de dois cargos de professor; a de um cargo de professor com
outro técnico ou científico; a de dois cargos ou empregos privativos de CORRETA
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (art. 37, inciso
XVI, Lei no 8.112/90).

(CESPE- 2011 - TJ/ES- Analista judiciário) A CF veda a acumulação ilegal de


cargos públicos. No entanto, permite que um servidor venha a acumular um cargo
efetivo com uma função de confiança.

As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo. Portanto, no caso de acumulação de car- lt-;CORR[TA
go efetivo com função de confiança, há acumulação ilegal de cargos
públicos.

3.3 Estágio probatório

(ESAF -2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Quanto às regras a que se sujeita o servidor público durante o estágio probatório,
é incorreto afirmar que
(A) a aptidão e a capacidade do servidor serão objeto de avaliação para o desempenho
do cargo, observados os seguintes fatores: assiduidade, disciplina, capacidade de
iniciativa, produtividade e responsabilidade.
(B) poderá o servidor exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções
de direção, chefia, assessoramento no órgão ou entidade de lotação.
(C) poderá o servidor ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de
Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e As-
sessoramento Superiores- DAS, ele níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.
(D) sáo admitidas, entre outras previstas expressamente na lei, as licenças por mo-
tivo ele doença em pessoa da família; por motivo de afastamento elo cõnjuge ou
companheiro; para o serviço militar; e para atividade política.
(E) em todas as hipóteses de licenças e afastamentos admitidos legalmente durante
este período, fica o estágio probatório suspenso até o término do impedimento.
160 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Ques!f>es Cnmen1ad.1s

letra (A). Está de acordo com o art. 20 da lei no 8.112/90. ·


"·'

letra (8). Está de acordo com o árt. 20, § 3°; da lei no 8.112/90. CORRLTA

letra (C). Está de ac~rdo com o ~rt. 20, §3~; d~.l~i ~o 8.11ll9CJ ....
"""·· ·' '

. letra (0). Está de acordo com o art. 2Ó; § 4°,da Lei no 8.1 Ú/9.0. CORRETA

letra (E). O estágio probatório sóficará suspenso nas hipóteses de licen-


ças e afastamentos previstos no art. 20, §5°, da lei n° 8.112/90.

(CESPE- 2012- PC-CE-Inspetor de Polícia) A exoneração de servidor público em


consequência de inabilitação em estéígio probatório não configura punição.

Se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou experimental),


caberá exoneração de ofício, desde que assegurado ao interessado o
direito de defesa, consoante entendimento consagrado pelo STF (AI
623854). A exoneração não é uma punição, pois se o servidor não foi
aprovado no estágio quer dizer que ele não é habilitado para aquela
atividade.

(CESPE- 2012- MP- Analista de Infraestrutura) Uma servidora pública em está-


gio probatório solicitou remoção para acompanhar seu cônjuge, também servidor
público, removido, em decorrência de aprovação em concurso de remoção, para
unidade de lotação em outro estado da Federação. Nessa situação hipotética, a
servidora não preenche os requisitos legais necessários à obtenção da remoção,
visto que ainda cumpre estágio probatório, circunstância essa que condiciona sua
remoção ao interesse da administração pública.

' A exigência legal para a concessâoda remoção para acompanha~en­


to do cônjuge, independentemente do interes~e 'da àdministração, é·
que ele ou ela tenha sido deslocado por interesse daAdministração;.
No caso em exame, o m~rido da servid<;>raparticip()ude concurso de
· remoção; ó quE! derr1oi}straoiryt~re~~e qa,A.q11linis!r'~Çãq.~o 4esloca~;
mento. A abertura de vaga ócorrell em benéfíéiódoserViço'públito; na . · 1.'-:COflRITA
. medida em que foi levada á efeito para atender necessidade de serviço, '
; pouco.import~ndo o procedirr1eitto administrativo utilizado para o .
preenchimento d<;> cªrg<;>. (jurispruqêf'!da do,STJ).() fa,!odé a·servidora ,;
• estar éumprindo.estágio probatórionão çondiciona sua reflloção ao
· interes~:daadlll!ni~~a.~.~2~ .. ·~;,:''''" •·•· '· .'L..': \>.•···•···

(ESAF- 201 O- CVM- Analista) Conforme a Lei n° 8.112/90, não poderá ser
concedido(a) ao servidor em estágio probatório:
Cap. 3 - AGENTES PÚBliCOS E SERVIDORES PÚBliCOS I 161
(A) licença para atividade política.
(B) licença para participar de curso de formação decorrente de apro\·ação em concurso
para outro cargo na Administração Pública Federal.
(C) afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe.
(D) licença para desempenho de mandato classista.
(E) afastamento para exercício de mandato eletivo.

\~tra (A). A licença para atividade política poderá ser concedida ao


ervid~r:~ estágio probatório.

~ra (B). O servidor em estágio probatório também tem direito à li-


'é'nça para participar de curso de formação decorrente de aprovação
'níoutro cargo. · ·
,,fv,;,. __ ,,,, ., .. '., . ., ,,

rc~1~; (C>. oafas~amentopar~ servir em or~anismo internacional pode INU)l\RETA


fi ser concedido. ao servidor
ri:i:#~;,_.,,, ",-," ',,,
em éstágió probatório também.
;

t'~~{;~(D). A licença p~r~ mandato classistanão pode ser concedida ao


~,::~idor em estágio probatório (art. 20, § 4°, Lei n° 8.112/90).
COIH\rT.\

r;;r:; ..
Lletra (E). O servidor em estágio probatório tem direito ao afastamento
f para exercício de mandato eletivo.
!;,,"~ ·,

(CESPE- 2011- TCU -Auditor Federal de Controle Externo) A estabilidade diz


respeito ao cargo público, e o estágio probatório, ao serviço público. Dessa for-
ma, a estabilidade, em regra, é adquirida uma única vez pelo servidor na admi-
nistração pública de um mesmo ente federado; por outro lado, o servidor pode
submeter-se a vários estágios probatórios, se entrar em exercício em diferentes
cargos públicos.
r·;.·>

[ A estabilidade refere-se ao serviço público, enquanto o estágio proba- INCORRETA


t tório ao cargo público.
t,.,.· l
·

(FCC- 201 O- TRE/ Al- Analista Judiciário) Marcelo, nomeado para o cargo
de analista judiciário- especialidade engenharia civil, encontra-se em estágio
probatório. Nesse caso, dentre outras situações, Marcelo NÃO poderá exercer
quaisquer:

(A) cargos de provimento em comissão no órgão em que é lotado.


(B) funções de chefia na entidade de lotação em que é lotado.
(C) funções de direção no órgão ou entidade em que é lotado.
162 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(D) cargos de provimento em comissão em órgãos ou entidades estaduais.


(E) funções de assessoramento no órgão de lotação em que é lotado.

Letra (A). O s~rvidor em estágio probatório poderá ~xe~ce~ qu~isq'uer.


cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou
assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá .
ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza · INCORRETA
Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores- DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes ;
(art. 20, § 3°, Lei n° 8. 112/90).
Letra (B). O servidor em estágio probatório pode exercer função de . INCORRETA
chefia na entidade em que é lotado. ·
Letra (C). Quando em estágio probatório, oservidorpodeocuparfunção INCORRETA
de direção no seu órgão de lotação.
Letra (D). O servidor em estágio probatório só pode ocupar cargo em CORRETA
comissão no órgão em que é lotado.
Letra (E). Durante o estágio probatório, o servidor pode exercer função INCORRETA
de assessoramento no seu próprio órgão.

3.4 Formas de provimento e vacância dos cargos públicos

(ESAF - 2012 - MF- Assistente Técnico- Administrativo) Abaixo se encontram


relacionadas algumas hipóteses de vacância do cargo público. Analise cada uma
das hipóteses e assinale (1) caso ela implique simultaneamente o provimento de
novo cargo pelo servidor e (2) para aquelas que não se relacionem a provimento
de novo cargo.
Após a análise, assinale a opção que contenha a sequência correta.
1. Demissão ( )
2. Exoneração ( )
3. Promoção ( )
4. Aposentadoria (
5. Posse em outro cargo inacumulável (
6. Readaptação ( )
(A) 2/2/2/l/l/1
(B) 2/2/l/2/l/l
(C) 1/2/l/2/l/1
(D) 2/111/211/2
(E) 2/2/l/212/l
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 163

1• Assertiva. A d~missão não se :relacio~~ ao provimentd dé novo


1

cargo.
2" Assertiva. A exoneração não se relaciona ao provimento de novo
cargo.
3• Assertiva. A promoção implica simultaneamente o provimento de
novo cargo pelo servidor. A SEQUÉNCIA CORRETA É:
2/2/1/2/1/1 ílHRA "8").
4" Assertiva. A ilposentadoria não se relaciona ao provimento de novo
cargo.
s• Assertiva.A posse em cargo inacumulável implica simultaneamente
o provimento de novo cargo pelo servidor.
6" Assertiva.A readaptação implica simultaneamente o provimento de
novo cargo pelo servidor.

(ESAF- 2012- CG U-Analista de Finanças e Controle- Prova 3 -Administrativa)


Quanto às formas de provimento dos cargos públicos, é correto afirmar que:
(A) a nomeação é um ato administrativo que materializa uma das formas de provi-
mento derivado.
(B) a promoção decorre de desenvolvimento do servidor na carreira, mediante o
cumprimento dos requisitos estabelecidos pela lei.
(C) depois de aposentado por invalidez, na hipótese de uma junta médica oficial de-
clarar insubsistentes os motivos ela aposentadoria, o servidor retornará à atividade
por meio de readaptação.
(D) reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou
no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por
decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento ele todas as vantagens.
(E) quando servidor estável retoma ao cargo anteriormente ocupado por conta da
reintegração do anterior ocupante, trata-se de aproveitamento.

Letra (A). A nomeação é forma de provimento originário. I!<CURR/M

Letra (B). Está correta. CORRETA

Letra (C). Écaso de reversão, e não readaptação. /~(!JRR/T/1

Letra (D). Écaso de reintegração, e não de reversão.


Letra (E). Trata-se de recondução, e não aproveitamento. IS(,()f~K[l:\

(ESAF- 2012 - MDIC- Analista de Comércio Exterior- Prova 1) As alternativas


abaixo exprimem formas de provimento derivado do servidor público. Assinale
164 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 Qucstôcs Corncnt.1Cias .

a opção em que ambos os provimentos requeiram a estabilidade como uma das (I


condições de sua implementação. p
(A) Readaptação c reversão por invalidez cessada. (
(B) Promoção c aproveitamento. (
(C) Reintegração e recondução.
(D) Promoção e recondução.
(E) Reversão por invalidez cessada e recondução.

letra (A). Nenhuma das duas formas de provimento exige a estabilidade r


como condição. i'
letra (B). Apenas o aproveitamento exige a estabilidade como condição.
letra (C). As duas formasd~·provimento exigem~- est~bilidade como
L"\C"Oi-:R[lA

COI':RfTA
II
condição.
letra (0). Apenas a recondução exige a estabilidade como condição.
Letra (E). Apenas a recondução exige a estabilidade como condição.
1'-;CORRITA
II
I
I
(CESPE- 2012- STJ- Técnico Judiciário) Se o servidor que ocupa determinado
cargo público tomar posse em outro cargo inacumulável, haverá vacância do cargo
de origem .
l
. A vacância do cargo público decorrerá de posse em outro cargo ina- CORRfTA
. cumulável (art. 33, inciso VIII, Lei n° 8.112/90): .

(CESPE- 2012 - PC-CE- Inspetor de Polícia) O servidor público estável de au-


tarquia federal que, mediante aprovação em novo concurso público, ocupe cargo
em órgão do Poder Judiciário poderá optar, durante o estágio probatório no novo
cargo, pelo retorno ao cargo anteriormente ocupado.

Segundo jurisprudência do STF, o ~ervidor público está~~~ qu~ desi.ste.


do estágio probatório a que foi submetido em razão de ingresso em·' CORRETA
novo cargo público tem direito a ser reconduzido ao cargo ant~rior-
mente ocupado. ·

(CESPE- 2012- PC-CE- Inspetor de Polícia) A remoção é uma forma de provi-


mento.

São formas de provimento: nomeação, promoção, readaptação, re-


• versão, aproveitamento, reintegração, e rec9nduç:ão: A re'!l~ção não;1 INCORRETA

~
é forma de provimento. . ..• . ·
;, ,,~,.., j<l>o -~,,.,,,;,_,,,,·/ \;-'~:"
Cap. 3 -AGENTES PÚBliCOS E SERVIDORES PÚBliCOS I 165

(ESAF- 2004- MPU-Técnico Administrativo) São causas de vacância dos cargos


públicos, entre outros,
(A) aposentadoria, exoneração e promoção.
(B) aposentadoria, disponibilidade e reversão.
(C) exoneração, disponibilidade e reintegração.
(D) disponibilidade, reversão e reintegração.
(E) reversão, reintegração e morte do servidor.

ii.~~ra (A). O item traz três exemplos de causas de vacância, conforme


f Óart. 33, incisos I, 111 e VIl, Lei no 8.112/90.
§,l:,;-{1;f..t" •

~~~t~a,{B).A disponibilidade e a r~versão não são causas de vacância dos · !Nf OI~I~UA
t~!Jlq~P;úblicos ~sim formas de provimento apenas. . , . >

f:~~[k.};. Fó.
Dispon.ibilklade e reintegração não são causas de vácância
: c:fos ê~rgos públicos e sim formas de provimento apenas.
lr--:COI\1\0A

"~""""';,.,..'~;:;;."::/': ":' .." ·;·",' / ' " ~. " "' .. '


a(Dj: O item traz três exemplos de formas de provimento do cargo
lico, e não de vacância. · · ·
~r:{r][~{~~~~~~~~~~ei ntegração não são caU~as dé~a~ância d~~ cargos .. INCORI~I.'TA
t~E2.~1i~os ~sim formas de provimento apenas. . . .

(ESAF- 201 O- CVM- Analista) Nos termos da Lei no 8.112/90, são formas de
provimento de cargo público, exceto:
(A) readaptação
(B) reversão
(C) progressão
(D) aproveitamento
(E) recondução

rLet;a(A). R·~;d~p~~ão é forma de provim~~to de cargo público (art.


V, Lei no 8.112/90):
INCORRIJTA
fw,,.._,8~/incisÓ . · ·•· .·.•.··: i

I
•.,,.,..·..
.,~~:,,."''''" ~.,,,,,,,,•,"' A-~"·"~"" ", .
~' 1"~"1'T«71"Y"'• -·· "''""t<:"J,t:-·-· '"~'~'•<·" '' •' ... ,.,.. '"' •

~~~~<J.(B). )Rexexsão éforma de ~rovimentode cargo público (art.. 8°, INCORRJ:TA


•.~.~Sl~?'"i{!;.;,~~I.Q;t~:!.H~?.~h.:.dJ:;, .:!: .:.,;.•::..,,;;..!;.!:2:. ,;••;, ;; :••.:: i .·.•·' · '··· .. , •

f{j;ti~~~i~~1~;~~f~~~~.t~~~:;~ji~{~~~1~~1\~;i~~:~:rg~.~. CORRl:TA

rl~t~;([J)í;Ápfó~;itiih~~tgé{~~~~d~~;;;~{h:i~hi6dê'~~·rgÓpdbll26(árt:··. INC:URRI:TA
L~-~;rr~c:J~yri~.L-~fh~.-~~~1.2/9o).'·:,'.:. :-:. ,~.,
t«f*'~~A:-w•9'6"<#·"-~'·-··''"'"""/>r•,'i>•<>Y;,,,•>~~N}'"' -,.#<'"> ,,.{ " - "-'
....:.. ,.~·-\.\.:.~,.:4·'"·'· .. { ..., __ ,.
-'>,<,i-.>'.-' "'-'""'"'""~h>~•>• ,l',•.'V,~ú,J.i,J,W-YhhW"-d' '"'"'' .'uA.<'oó• ,-,.,~~><• 0 ,,;,,

ft~ffu{Ér'R~;~dJ~ã;'é'f<i;~~:d~.r~6~i;;~~ióJ~:t;~gi~Jbíi·~~'(àrf~8~,·:
t,!~.~1~[!~:I~t9::ltl~~~~: :;Iz .~. ,, .·.·~ .t:t;:.:· .~I :•· ·. . .·.·. · · · ·. . ,·. ·.·.· INC:ORI([TA
166 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4oo1 Questões Comentadas

(ESAF- 201 O- CVM -Analista) Reintegração, segundo a Lei n° 8.112/90, é:

(A) a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis


com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada
em inspeção médica.
(B) o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica
oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.
(C) o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado em virtude de
inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.
(D) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial.
(E) o retorno à atividade de servidor em disponibilidade, mediante aproveitamento em
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Letra (A). Esse é o conceito de readaptação. INCORI<f:TA

Letra (8). Essa é uma das hipóteses de reversão. INCORRETA

Letra (C). Essa é uma das hipóteses de recondução. INCORRET..-\

Letra (0). Esse é o conceito de reintegração (art. 28, caput, Lei n°


8.112/90).
Letra (E). Esse é o conceito de aproveitamento.

(ESAF- 201 O- CVM- Analista) Tendo em vista o disposto na Lei n. 8.112/90, é


correto afirmar que o servidor não estável, quando não satisfeitas as condições do
estágio probatório, será:

(A) demitido.
(B) exonerado de ofício.
(C) aproveitado em outro cargo com atribuições de menor complexidade.
(D) posto em disponibilidade.
(E) removido.

Letra (A). A demissão é uma penalidade disciplinar. A inabilitação em


estágio probatório não tem como consequência a demissão.
Letra (8). A exoneração de ofício dar-se-á quando não satisfeitas as
condições do estágio probatório (art. 34, parágrafo único, inciso I, Lei COR.Ri Tr\
n° 8.112/90).
Letra (C). O aproveitamento é decorrente do retorno de servidor que
1."\CORRI.L\
estava em disponibilidade.
I Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS

letra (D). A inabilitação no estágio probatório não é causa para dispo-


INCORRETA
I 167

nibilidade do ~rvidor.
letra (E). A inabilitação no estágio probatório não traz como conse-
quência a remoção.

J I .
(Flic- 2012- TRF- 2• REGIÃO-Analista Judiciário) É INCORRETO afirmar que
sã!~ formas de provimento de cargo público, dentre outras, a
(A) reintegração e a recondução.
(B) readaptação e a nomeação.
(C) promoção e o aproveitamento.
(D) transferência e a ascensão.
(E) nomeação e a promoção.

letra (A). São formas de provimento de cargo público: reintegração;


COf\REft\
recondução (art. ao, incisos VIII e IX, lei no a.112/90).
letra (6). São formas de provimento de cargo público: nomeação; COR!.:f:TA
readaptação (art. ao, incisos I e V, lei no a.112/90).
letra (C). São formas de provimento de cargo público: promoção;
CORRflA
aproveitamento (art. ao, incisos 11 e VIl, lei no a.112/90).
letra (D). Éinconstitucional toda modalidade de provimento que propi-
cie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público
destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
INCORRflA
qual anteriormente investido (Súmula n° 685, STF). Diante da redação
dessa súmula, duas outras formas de provimento derivado anteriormente
previstas, a ascensão e a transferência, foram extintas.
letra (E). São formas de provimento de cargo público: nomeação;
(OI>!!~[ 1:\
promoção (art. a", incisos I e 11, Lei no 8.112/90).

··J
I •
I I -
(FqC- 2012- TRF- 2• REGI AO -Analista Judiciário) João Carlos, aposentado por
invalidez, foi submetido à junta médica oficial, que declarou insubsistentes os mo-
tivos da aposentadoria, razão pela qual foi determinado o seu retorno à atividade,
que deverá ser feito

(A) atra\·és da rcintegraçáo em qualquer cargo de atribuições correlatas àquelas do


cargo que ocupava antcriormcllle, ficando o servidor em disponibilidade remu-
nerada se não houwr cargo \·ago com tais características.
(B) por reconduçáo para o mesmo cargo anteriormente ocupado. Na hipótese deste
estar provido, o servidor ser<i colocado em disponibilidade remunerada até que
ocorra a vaga em outro c;ug,).
168 I DIREiTO ADMINISTRATII'O- 4001 Qut>5tões ComL•niad,15 .

(C) mediante reversão e ocorrer no mesmo cargc' ou naquele resultante da sua


transformação. Na hipótese de estarprO\·ido esse cargo, o servidor exercerá suas
atribuições como excedente, até a ocorrência de Yaga.
(D) por intermédio do aproveitamento para cargo de atribuições, complexidade e
remuneração idênticas ao do cargo ocupado por ocasião da aposentadoria.
(E) com a aplicação da transposição para o cargo ocupado quando da aposentadoria,
ou para outro com as mesmas características, ou ainda colocado em disponibili-
dade remunerada, até que ocorra cargo vago.

letra (A). A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo


anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação,
quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou ju- IN<ORRfTA

dicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28, caput, lei n°


8.112/90).

letra (8). Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo ante-


riormente ocupado e decorrerá de: inabilitação em estágio probatório INCOf{RETt\
relativo a outro cargo; reintegração do anterior ocupante (art. 29, lei
n° 8.112/90).
letra (C). Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os CORRfT:\
motivos da aposentadoria; ou no interesse da administração (art. 25;
incisos I e 11, lei n° 8.112/90).
letra (D). O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á
mediante aproveitamentoobrigatório em cargo de atribuições e ven- IN(()RR[TA
cimentos compatíveis com o anteriormente ocupado (art. 30, lei n° ·
8.112/90).

INCORR(TA

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário-Área Administrativa) Suponha que um


empregado público de uma empresa pública federal seja nomeado, após aprovação
em concurso, para o cargo de analista do CNJ. Nessa situação hipo,tética, o provi-
mento no novo cargo será derivado, devido ao vínculo anterior que o empregado
mantinha com a administração pública. ·

O provimento deéom;nte da aprovação em concurso público é arío~ INCORRETA


meação:A rio~:.a~ãp ~ ~r?vim.enfo originário P()r e~celência.

(FC~- 2011 - TRT 4a Região/RS- Técnico Judiciário) Francisco foi nomeado em


car~r efetivo para o cargo de Técnico judiciário -Área Administrativa, enquan-
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 169
to Lúcia, servidor pública federal, foi promovida para outro cargo de hierarquia
superior. Nesses casos, a nomeação e a promoção são, respectivamente, de
natureza

(A) originária e derivada.


(B) derivada e vertical.
(C) decorrente e horizontal.
(D) derivada e originária.
(E) vertical e horizontal.
r···
1Letra (A). Provimento originário é o preenchimento de classe inicial de
ípirgo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e :
fa administração. A única forma de provimento originário é a nomea- . CORR(TA
~ ção; Provimento derivado éo preel")chimento de cargo decorrente de
I :'írículo anterior entre o se~Yidore aadministração~ A prOf110Ção é uma
Ld~s f()rm~s de provimento derivado. • · . ·~ •. · ,,.
1'··· . . ····c.· . ·:· • .
~Letra (B).A nomeação é forma de provimento originária; e não deri- ·
INC::ORRf1A
~c;va.d~·.: ...·.
!(:Y, ~ ' '"C'

tLetra (C). A nomeação é forma de provimento originária, e não decor-


! rente. Além disso, a promoção é forma deproviniento vertical (servidor> INCORRI IA
I passa a ocupar cargo mais elevado) e não horizontal (servidor perma-
[p:c:~() mesmo nível). ·. ·· ·
ll'---,"~'"~ '",-" ~· ~;::~::/::: .~: < ...
l Letra (0). A nomeação é forma de provimento originária e a promoção INCORRf.TA
I ~forma de provimento "~'••derivada .. · . . • .
r.-"'''-"'''' ''''''""""-A"M.,•>wW''""'•··" »>
. . :. .;
'·•·'~'~"-..''·~·-·"'"''~"'
'· ,.,,,,,,
..
,,_4,,,,• ,,, '"•", • d "' , , '•

[r~~;;:(É).÷~~~é;Çã~·é i~r;;;~;;~P;~~·;;;e~t~ f,~~iiri'~~(~·i'~(;;;;óÇã~ INCORRrTA


L~_forma 9e.~:ovimento vertic;II. .L~~j'{'X:,c:,:~~L

(Fi1- 2006- TRF/F REGIÃO) No que se refere à vacância de cargo público é


ceko que
I

(A) ela poderá resultar também da nomeação ou da transferência do servidor com


estabilidade.
(B) a exoneração de ofício dar-se-á em situações em que o servidor esteja em dispo-
nibilidade.
(C) a dispensa de uma função em confiança não pode dar-se a pedido do próprio
servidor.
(D) ela poderá decorrer, dentre outros casos, da posse em outro cargo inacumulável
ou da promoção.
(E) a exoneração de cargo efetivo dar-se-á sempre a pedido, e a de cargo em comissão
sempre a juízo da autoridade.
170 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). A nomeação é forma de provimento, e não de vacância de


INCORRETA
cargo público. A transferência foi extinta.

Letra (B). A exoneração de ofício dar-se-á: quando não satisfeitas as


condições do estágio probatório; ou quando, tendo tomado posse, o
INCORRETA
servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido (art. 34, pará-
grafo único, Lei no 8.112/90).

Letra (C). A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função


de confiança dar-se-ão: a juízo da autoridade competente; ou a pedido INCORRETA

do próprio servidor (art. 35, Lei n° 8.112/90).

Letra (D). Essas são duas das formas de vacância do cargo público (art.
CORRETA
33, incisos 111 e VIII, Lei no 8.112/90).

Letra (E). A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou


de ofício. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função
INCORRETA
de confiança dar-se-ão: a juízo da autoridade competente; ou a pedido
do próprio servidor (arts. 34, caput e 35, Lei n° 8.112/90).

3.5 Funcionário ocupante de cargo em comissão

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) Ainda que interinamente, é vedado


ao servidor público exercer mais de um cargo em comissão.

Em regra, é vedado ao servidor público exercer mais de um cargo em


comissão, exceto se interinamente (art. 9°, inciso 11 e parágrafo único 1/'-.:CORRtTA

e art. 119, caput, Lei n° 8.112/90).

r I'
(~qc- 2011 - TRT 19" Região/Al- Técnico Judiciário) O servidor, ocupante de
caJgo em comissão, poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em
outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa.
Durante o período da interinidade, esse servidor

i
'i
~;
(A) receberá obrigatoriamente a remuneração proveniente do cargo de confiança que
assumiu interinamente.
(B) receberá obrigatoriamente a remuneração do cargo em comissão originário.
i~ (C) terá direito a receber duas remunerações.

~.; (D) deverá optar pela remuneração de um dos cargos.


(E) receberá duas remunerações, acrescidas de percentual legal, por exercer, durante
o mesmo período, atribuições decorrentes de dois cargos diversos.
f,
~

J
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 171

letra (A). O servidor poderá optar pela remuneração de um deles durante INCORRET.\
o período de interinidade.

letra (B). O s~rvidor terá o direito de optar entre as duas remunera-


ções.

letra (C). O servidor só poderá receber uma das duas remunerações, INCORRETA
tendo direito de optar.

Letra (0). O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza


especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em
outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atual- CORRET.\
mente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um
deles durante o período da interinidade (art. 9°, parágrafo único, Lei
n° 8.112/90).

Letra (E). O servidor deverá optar por uma das remunerações. JM:ORRET.\

3.6 Direitos, deveres e responsabilidades dos servidores públicos civis

(ESAF- 2013 - DNIT- Técnico Administrativo) O dever do agente público que


decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, sendo
inerente à função daquele que administra a coisa pública, denomina-se:

(A) Dever de eficiência.


(B) Dever de probidade.
(C) Dever de prestar contas.
(D) Poder dever de agir.
(E) Poder dever de fiscalizar.

Letra (A). Trata-se do dever de prestar contas, e não do dever de efi-


ciência, que é imprescindível para o célere e perfeito atendimento do
interesse público.

Letra (8). Trata-se do dever de prestar contas, e não do dever de probi-


dade, que significa que a Administração Pública deveagircom hones- !SCOI~RET:\

tidade, ética, lealdade, decoro e boa-fé.

Letra (C). Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o dever de


prestar contas decorre diretamente do princípio da indisponibilidade
CURI\UA
do interesse público, sendo inerente à função do administrador público,
mero gestor de bens e interesses alheios, vale dizer, do povo.
172 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas .

Letra (D). Trata-se do dever de prestar contas, e não do poder dever


de agir, que é o dever de ação da Administração Pública, sempre que
a ordem jurídica lhe impõe uma providência ou se mostre necessária,
em face das circunstâncias administrativas.
Letra (E). Trata-se do dever de prestar contas, e não do poder dever de L\ COR/H IA
fiscalizar.

(ESAF- 2012- Receita Federal-Analista Tributário da Receita Federal- Prova 1-


(E
Gabarito 1) Quanto à responsabilidade do servidor público, não se pode afirmar,
corretamente, que: 5<
rr
(A) o servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular
(i
de suas atribuições.
(B) a responsabilidade civil decorre de ato omissi\"0 ou comissivo, doloso ou culposo,
que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
(l
(C) tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda
Pública, em ação regressiva.
(D) a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição (I
criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
(E) as sanções civis, penais e administrativas são independentes entre si e, por isso,
não podem ser aplicadas cumulativamente.
c
Letra (A). Está de acordo com o art. 121 da Lei no 8.112/90. CORfUTA

Letra (8). Está de acordo com o art. 122, caput, da Lei no 8.112/90. CORRETA
c
Letra (C). Está de acordo com o art. 122, § 2°, da Lei no 8.112/90. CORRETA

Letra (D). Está de acordo com o art. 126 da Lei n° 8.112/90. CORRCTr\

Letra (E).As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, INCORR[T.~


sendo independentes entre si (art. 125 da Lei n" 8.112/90).

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- Prova 3 -Administrativa)


São direitos deferidos aos servidores públicos federai.s, além do vencimento e das
vantagens, conforme requisitos estabelecidos em lei, exceto

(A) adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas.


(B) fundo de garantia do tempo de serviço.
(C) adicional noturno.
(D) gratificação natalina.
(E) gratificação por encargo de curso ou concurso.
Cap. 3 -AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 173

:cl~tra (A). Está de acordo com o art. 61, inciso IV, da Lei no 8.112/90.
,_,;,c,,"

..Letra (8). Não é deferido aos servidores públicos. CORRi. lA

,,Letra (C). Está de acordo com o art. 61, inciso VI, da Lei no 8.112/90. JNCOI~IUlA

Letra (0). Está de acordo com o art. 61, inciso 11, da Lei no 8.112/90.

· Letra (E). Está de acordo com o art. 61, inciso IX, da Lei no 8.112/90. 1:'\:COI\R[lA

:ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- Prova 3 -Administrativa)


~obre a indenização de ajuda de custo ao servidor, não se pode afirmar correta-
11ente que
(A) o cálculo do valor a ser pago a título de ajuda de custo é feito com base em tabela
única para os servidores públicos federais, levando-se em consideração a locali-
dade a que se destina, o número de dependentes e o tempo de serviço público.
(B) na hipótese de falecimento do servidor na nova sede, são assegurados ajuda de
custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de um l (um)
ano, contado do óbito.
(C) a ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança
de domicílio em caráter permanente.
(D) será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for no-
meado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.
(E) o servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente,
não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

' Letra (A). A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor,


conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a impor- 1NCORRF1A

tância correspondente a três meses (art. 54 da Lei no 8.112/90).

; Letra (8). Está de acordo com o art. 53, § 2°, da Lei n° 8.112/90. CORRfTA

i Letra (C): Está de acordo com o art. 53, caput, da Lei no 8.112/90. CORRETA

Letra (O). Está de acordo com o art. 56 da Lei n° 8.112/90. CORRETA

' Letra (E). Está de acordo com o art. 57 da Lei no 8.112/90. CORR[r-\

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3- Administrativa)


Quanto às responsabilidades do servidor público federal, é incorreto afirmar que
(A) o servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular
de suas atribuições. ·
174 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) a responsabilidade civil decorre de'ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo,


que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
(C) na hipótese de dano causado a terceiros, responderá civilmente o servidor dire-
tamente ao prejudicado, sem prejuízo de responsabilização também perante a
Fazenda Pública.
(D) a responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor,
nessa qualidade.
(E) a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

Letra (A). Está de acordo com o art. 121 da Lei n° 8.112/90. CORRETA

Letra (B). Está de acordo com o art. 122, caput, da Lei no 8.112/90. CORRETA

Letra (C). Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o ser-


vidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (art. 122, § 2•, da INCORRETA
Lei n° 8.112/90). .

Letra (0). Está de acordo com o art. 123 da Lei n° 8.112/90. CORRETA

Letra (E). Está de acordo com o art. 126 da Lei n° 8.112/90. CORRETA

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- Prova 3- Administra-


tiva) São ausências admitidas ao servidor público da União, sem qualquer
prejuízo, exceto
(A) por 8 (oito) dias consecutivos em razão de casamento.
(B) por 1 (um) dia para doação de sangue.
(C) por 2 (dois) dias para se alistar como eleitor.
(D) por 5 (cinco) dias, ao servidor estudante, por período letivo, para cumprimento
de atividades acadêmicas obrigatórias.
(E) por 8 (oito) dias consecutivos em razão de falecimento de irmãos.

letra (A). Está de acordo com o art. 97, inciso 111, alínea "a", da Lei no
INCORRETA
8.112/90.

Letra (B). Está de acordo com o art. 97, inciso f, da lei no 8.112/90. INC01{Rf1A

Letra (C). Está de acordo com o art. 97, inciso 11, da lei no 8.112/90. INCORRJ:Tt\

letra (0). Não há essa previsão na Lei no 8.112/90. CORRETA

letra (E). Está de acordo com o art. 97, inciso 111, alínea "b", da Lei no
INCORl<HA
8.112/90.
Cap. 3 ·_ AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 175

(CETRO - 2012 - Procurador - Prefeitura de Manaus - AM) De acordo com as


disposições da Lei n" 8.122/90, não é dever do servidor público
(A) exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo.
(B) ser leal às instituições a que servir.
(C) observar as normas legais e regulamentares.
(D) guardar si~ilo sobre assu~to da repartição.
(E) cumprir as ordens superiores, ainda quando manifestamente ilegais.

Letra (A). Esse é um dos deveres do servidor público (art. 116, inciso I, INCORRETA
da Lei n" 8.112/90).
Letra (B). Esse é um dos deveres do servidorpúblico (art. 116, inciso 11, INCORRETA
da Lei n" 8.112/90).
Letra (C). Esse é um dos deveres do servidor público (art. 116, inciso INCORRETA
111, da Lei n" 8.112/90).
Letra (D). Esse é um dos deveres do servidor público (art. 116, inciso INCORRETA
VIII, da Lei n"8.112/90).
Letra (E). Édever do servidorcumpriras ordens superiores, excetoquan- · CORRETA
do manifesta~ente ilegais (art. 116, inciso IV, Lei n" 8.112/90).

~f1
'

(F - 2012- TRF- 2• REGIÃO- Analista Judiciário) O servidor responde civil,


p e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições, sendo a
responsabi Iidade
(A) civil, penal e administrativa autônomas, e a absolvição em uma dessas áreas não
exclui a responsabilidade em qualquer outra.
(B) civil e administrativa afastadas, dependendo da amplitude da absolvição criminal
decorrente de insuficiência de provas.
(C) civil afastada na hipótese de ocorrer a absolvição administrativa em face da ine-
xistência do fato e de sua autoria.
(D) criminal afastada no caso de absolvição civil e administrativa decorrente de in-
suficiência de provas.
(E) administrativa afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do
fato ou sua autoria.

Letra (A). A responsabilidade administrativa do servidor será afastada


no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua I~CORRCIA

autoria (art. 126, Lei n° 8.112/90).


Letra (B). Aabsolvição criminal em razão de insuficiência de provas não I~CORRlTA
interfere na responsabilidade nas esferas civil e administrativa.
176 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (C). A única absolvição que pode interferir nas outras esferas é a
criminal.

letra (0). A única absolvição que pode interferir nas outras esferas é L'.;(()f\Rf L\
a criminal.

Letra (E). A responsabilidade administrativa do servidor será afastada


no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua CORR! f·\

autoria (art. 126, Lei no 8.112/90).

(ESAF- 201 O- CVM- Analista de TI C) Relativamente aos servidores públicos


regidos pela Lei n. 8.112, de 1990, assin;:de a opção correta.

(A) No tocante a atos também sujeitos à responsabilidade penal, as responsabilida-


des civil c administrativa do servidor dependem de sentença penal condenatória
transitada em julgado.
(B) Embora as responsabilidades civil, penal e administrativa sejam independentes
entre si, elas não são cumulativas.
(C) As responsabilidades civil, penal e administrativa são cumulativas, mas são de-
pendentes entre si.
(O) A absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria afasta ares-
ponsabilidade administrativa do servidor.
(E) A absolvição penal por falta de provas impede a responsabilização do servidor na
esfera administrativa .

. Letra (A). O servidor responde civil, penal e <ldministr~tivarnentepelo.


exerCício irregula~ de suas átribuições. A~ sarli;ões.c!yi~'p~naisead< !~CORRETA
ministrativas poderão cumular-se, sendii indeperide'ntes~ehtré" si '(arts: ·•
· 121 e125;Lei11ó8.112/90); · · ·:.:;~i'r.t;:i!l\?:"t};i;:;;::i:; ... ;. ' i
' ." d,i_,~ >ff , ·.,.;:,;,,""''•" •"'-"';,;';_,,:l-H',~t:".,__,;,.,,.,;,,,,,·,,_,;•.-N,~··,.<,
., , ,~·."·r -m·,,~~..,---~.-T'!";:'-t:.':';:7' "'{;<':~:'"We:::;;:;:::-:;; ~; T;T';'!': ·~-;~--:r.

letra (B}. As sanções civis, penais e administratiyas poclérão c~rnular~se,•..·


sendo independentes entre si (art. 125, lei n° ~.112/9ô(;f :·< '•5:· .•
•. ··~··. ··"~·,. •',- , ·,·/•. ' ', · '- ',' ,.., , • "· :~;. ~ ,,·>-->· {"'~''~ ·,u";',·~·~-1"--~>>hd?:~\.1h;'.::N4tht4·ó'f.,,:_.;;.,,to,;,J.l-:'{t_.
••, .. r' ,. ~.,· · "•é ,,, •~·n"':;~•.'.~··.~e-ç,;v•;•to""'J"'>"~;"i~');',"''~'l,~<""r"~ ·?:'":"'~ "~~ ~~-F;

letra (Q.As sanções CÍ\'js, penais e administratiyaspOd(!fãgcÚmulaf-~,:: !.~CORRETA


sendo independentes entre si (art. 125, lei n° 8.112/90):::\c;:. ..·. ·~··· :. ;,
·~ ··' :: ~~:-::~~-1~:·.; ::;;:~~~;;;. ::~E.7,;~~::-;f<;<,:. 'f:: ~"~",:\·;;:~-:~":c:,.:." · ·· ;;;"::::·~~:::.*. ::>'::,;:~E;:~.~;~.;;.'.
i , / ". . <' ;
0

Letra (0). Aí-esponsabilidádeadminist;ativa doservidCir ser~ afastada':


no cáso de absolvição criminal que negue a existência do fato (:>u sua· CORRETA

autoria (art; 126; lei no 8.112/90)..•.


·;;·.,;;::,__~:~;'::;:~;;:_~~";~.·~~'::. ,.,.,_;_~>.-:.:t.-'... ,Jo,<. ~ «k« ,'A• ::·.,,-~:·.•<;<·-·, • ,,.,:,;;.;,; .::·í
. letra (E). Se á justiçac;;~~~;;~~~h~~ra i~~~ê~~ia (quanto à falta de
autoria e à faltà de materialidade}, a possibilidade de julgá-lo culpado,~ !.~CORRETA
nas demais esferás será àfástada.lsso é diferenteda,absolvição por;
falta~:.~~~~~:. .~.·L:..~. ··•L•c:.c..;,é.,,,,~,~,.,~:~~,,;,""'·· . , ;,. ''"·'
Cap. 3 - AGE~TES PÚBLICOS E SERVIDORES PLIBI.ICOS I 177

(ESAF- 2004- MPU -Analista) Nos termos da Lei n" 8.112/90, assinale a assertiva
correta a respeito da responsabilidade do servidor.
(A) O servidor só responde civil e administrativamente pelo exercício irregular ele
suas atribuições.
(B) Tratando-se de dano causado à Administração, responderá o servidor perante a
Fazenda Pública em ação regressiva.
(C) A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores c contra eles será execu-
tada, até o limite do valor da herança recebida.
(D) As sanções civis, penais c administrativas não poderão cumular-se, sendo inde-
pendentes entre si.
(E) A responsabilidade administrativa do sen·idorserá afastada no caso de absolvição
criminal por falta de provas.
~,,<>"C,•" ' '

t letra (A). O servidor público responde pelo exercício irregular de suas


t. atribuições na esfera civil, penal e também administrativamente. L'\;CORR.! TA

['letra (8). O servidor que causa dano à Administração responde dire-


Ilamente perante esta. Ele só responderia em ação regressiva se tivesse
f causado um dano a um terceiro e, em razão desse dano, aAdministração
f· incorre na responsabilidade objetiva, recompondo o dano ao particular. lNCCWRr:T,\
Í Como a Administração pagou por um ato do seu servidor, este deverá
t_ recompor o patrimônio da Administração, por meio de ação regressiva
[proposta por esta.
[ L~tra (C). A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e
1contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida CORRI lA

[ (art. 122, § 3°, Lei n° 8:1.1 ?~90): · ·· ·


t letra (D). As sanções são independentes entre si, porém elas poderão INCORRETA
i se acumular. · .· · · · .
· letra (E). Se a justiça criminal reconhecer a inocência (quanto à falta de
autoria e à falta de materialidade), a possibilidade de julgá-lo culpado· INC(JRRI:T.·\
, nas demais esferas será afastada. Isso é diferente da absolvição por
falta de provas.

(CESPE- 2011 - STM- Analista judiciário) Servidor público federal que esteja
cumprindo o período de estágio probatório pode obter licença para exercer man-
dato classista em um sindicato.

Não poderá fruir dessa licença o servidor em estágio probatório. INCORRETA

(CESPE- 2011 - TCU- Auditor Federal de Controle Externo) A administração


pode deferir pedido de licença sem remuneração, por até três anos consecutivos,
178 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

a servidor público ocupante de cargo efetivo que esteja no segundo ano do estágio
probatório, se a licença for para tratar de interesses particulares.

Não será concedida a licença por interesse particular ao servidor em I,;CORRETA


estágio probatório.

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) O gozo de férias do servidor pode ser
interrompido, entre outros motivos, por convocação de júri, serviço eleitoral ou por
necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade
em que o servidor desempenhe suas funções.

As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade


pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou CORRETA
eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade
máxima do órgão ou entidade (art. 80, caput, Lei n° 8.112/90).

(CESPE- 2011 -CNPQ- Analista em Ciência e Tecnologia) O auxílio-moradia


deve ser concedido a servidor público federal que, entre outros requisitos, tenha
se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de
confiança do grupo direção e assessoramento superiores (DAS), níveis 4, 5 e 6, de
natureza especial, de ministro de Estado ou equivalentes.

Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendido o seguinte


requisito: o servidor tenha se mudado do local de residência para
ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção
e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Es-
pecial, de Ministro de Estado ou equivalentes (art. 60-B, inciso V, Lei
n° 8.112/90).

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico judiciário) O vencimento, a rernuneroção e o


provento de um servidor somente podem ser objeto de penhora nos CJsos de inde-
nização ao erário e prestação alimentícia que resultem de decisão judicial.

O venci menta, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto,


sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos ', '
resultante de decisão judicial (art. 48, Lei n" 8.112/90).

(FCC- 2012- TRF- 2'' REGI AO- Analista judiciário) Dentre outros, NÃO pode
ser considerado dever do servidor público federal:
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 179

(A) atender com presteza à expedição de certidões requeridas para o esclarecimento


de situações de interesse pessoal.
(B) cumprir, de regra, as ordens superiores.
(C) representar contra omissão.
(D) zelar pela conservação do patrimônio público e particular.
(E) representar contra abusá de poder.

Letra (A). Édever do servidor atender com presteza à expedição de cer-


tidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações 11-:CORRETA
de interesse pessoal (art. 116, inciso V, alínea "b", Lei n° 8.112/90).
Letra (B). É dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto
quando manifestamente ilegais (art. 116, inciso IV, Lei no 8.112/90). A !"CORRETA
regra é cumprir as ordens superiores.
Letra (C). É dever do servidor representar contra ilegalidade, omissão
1!'-:CORRETr\
ou abuso de poder (art. 116, inciso XII, Lei no 8.112/90).

Letra (D). Édever do servidor zelar pela economia do material e a con-


servação do patrimônio público (art. 116, inciso VIl, Lei n° 8.112/90). CORRnA

A lei não fala em patrimônio particular.

Letra (E). É dever do servidor representar contra ilegalidade, omissão


l:"..CORRElr\
ou abuso de poder (art. 116, inciso XII, Lei n° 8.112/90).

li
(FUC- 2012- TRE-SP- Analista Judiciário) Silvia exerce o cargo de analista ju-
dM'iário (área administrativa) há mais de dez anos no Tribunal Regional Federal.
Concorrendo a eleições, foi eleita Deputada Federal. Seu marido Diógenes é técnico
judiciário, área administrativa, no Tribunal Regional Eleitoral. Ambos residem no
Município de São Paulo. Nesse caso, poderá ser concedida licença a Diógenes para
acompanhar Silvia que tornou posse junto à Câmara dos Deputados em Brasília,
Distrito Federal. Diante disso, a licença de Diógenes será por prazo
(A) indeterminado, ou m1o, com ou sem remuneraçüo, sempre a critério ela Administra-
ção Federal, permitido o exercício de atividade em órgüo público ou particular.
(B) determinado, não excedendo a 8 (oito) anos, e sem remuneraç;io, facultado o
exercício em órgüo da Administração Federal, em qualquer cargo disponível.
(C) determinado, não excedendo aS (oito) anos, e com remuneração, vedado qualquer
exercício em órgão ou entidade da Administração Federal.
(D) indeterminado c sem remuneraç<io, vedado qualquer exercício em órgão ou entida-
de da Administração Federal, mas permitido nas esferas estadual e municipal.
(E) indeterminado e sem remuneraçáo, facultado o exercício provisório em órgáo da
Administraçáo Federal diret~, desde que para o exercício de ativid<lde compatível
com o seu cargo.
180 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslôes Comen1ad,1s .

Letra (A). Trata-se da licença por motivo de afastamento de cônjuge. O


prazo é indeterminado e não há recebimento de remuneração. Além
disso, é permitido o exercício de atividade apenas em órgão público,
e não particular.
Letra (8). O prazo é indeterminado. Além disso, é facultado o exercício ~~~(OI~ Rf TA
em atividade compatível com seu cargo.

Letra (C). O prazo é indeterminado e não há remuneração. Além disso,


no deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também
seja servidorpúblico, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercí-
cio provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta,
autárquica ou fundêcional, desde que para o exercício de atividade
compatível com o seu cargo (art. 84, § 2°, lei n° 8.112/90).

Letra (0). No deslocê menta de servidor cujo cônjuge ou companheiro


também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá IN(Ot:RrlA
haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Fe-
deral direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de
atividade compatível com o seu cargo (art. 84, § 2°, lei n° 8.112/90).
Letra (E). Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar
cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do terri-
tório nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo
dos Poderes Executivc e legislativo. A licença será por prazo indetermi-
nado e sem remuneração. No deslocamento de servidor cujo cônjuge
ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de CORRETA

qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade
da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde
que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo (art. 84,
Lei no 8.112/90).

I
(Fpc- 2012- TRE-SP- Técnico Judiciário) Celso, servidor público federal em São
PaHio, foi designado para prestar serviço no Rio de Janeiro, com afastamento em
carâter eventual. No caso, o servidor terá despesas extraordinárias, entre outras,
com pousada. Esse deslocamento ocorre por força de alteração de lotação. Assim,
essas despesas serão -essarcidas com a concessão de
(A) diárias.
(B) auxílio-moradia.
(C) ajuda de custo.
(O) indenização de transporte.
(E) gratificação por serviços extraordinários.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚRLICOS I 181

!
'{~ira (A). O servidor que, a serviço, afastar-seda sede em caráter eventual
-.'o·'u··transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior,
.fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de des-
pesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana,
'éonforme dispuser em regulamento (art. 58, caput, Lei no 8.112/90).
1:."·.
!;·:.:.l~tra (8). O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas
f comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia
f" ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no
I, prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor (art.
~ 60-A, Lei no 8.112/90).
fletra (C). A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de insta-
Ilação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em
r·nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado
r o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o
f- cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor
f vier a ter exercício na mesma sede (art. 53, caput, Lei no 8.112/90).
1
('

Lletra (0). Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que


j realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a
[ execução de serviços externos, porforça das atribuições próprias do car-
; .go, conforme se dispuserem regulamento (art. 60, lei no 8.112/90).
1·'
Letra (E). Não se trata de uma indenização, mas de um adicional. O
chamado adicional pela prestação de serviço extraordinário. Não é
porque as despesas são extraordinárias que o serviço também o é. 1.-..:(0Rí\fTr\
· O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50%
(cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho (art. 73,
caput, lei n° 8.112/90).

I/
(F(ic- 2012- TRE-CE -Analista judiciário) Considere:
!l
I. Nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia.
11. O deslocamento tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para
cargo efetivo.
111. O deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.
IV. O cônjuge do servidor ocupe imóvel funcional.

De acordo com a Lei no 8.112/1990, conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se


atendidos, dentre outros, os requisitos mencionados APENAS em
(A) I, III e IV.
(B) li e IV.
(C) Ielll.
(D) IeiV.
(E) li e Ili.
182 I 'DIREITOADMINISTRATIV0-4001 Questões Comentadas

Item I. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os


seguintes requisitos: nenhuma outra pessoa que resida com o servidor CORRETA

receba auxílio-moradia (art. 60-B, inciso IV, Lei no 8.112/90).

Item 11. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os


seguintes requisitos: o deslocamento não tenha sido por força de al- I"CORRETA
teração de lotação ou nomeação para cargo efetivo (art. 60-B, inciso
VIII, Lei no 8.112/90).
Item 111. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os
seguintes requisitos: o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho CORRETA

de 2006 (art. 60-B, inciso IX, Lei no 8.112/90).


Item IV. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os
seguintes requisitos: o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe
imóvel funcional (art. 60-B, inciso 11, Lei no 8.112/90).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 111 (letra "C").

(Ffl- 2007- MPU- Analista) Quanto aos deveres do administrador público,


I NGORRETO afirmar que o dever de
é

(A) probidade está constitucionalmente integrado na conduta do administrador


público como elemento necessário à legitimidade de seus atos.
(B) motivação dosa tos administrativos não obriga o agente público a indicaras causas
da prática de ato que afete o interesse individual do administrado.
(C) eficiência funcional abrange não só a produtividade do exercente do cargo ou da
função como a perfeição do trabalho e sua adequação técnica aos fins visados pela
administração.
(O) agir para o particular é uma faculdade, enquanto para o administrador é uma
obrigação de atuar, desde que o exercite em benefício da comunidade.
(E) prestar contas alcança não só os administradores de entidades e órgãos públicos
como também os particulares que recebam subvenções estatais para aplicação
determinada ou os enles paraestatais.

Letra (A). Os atosdeimprobida"deadministrativa importarão a suspensão


dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível (art. 37, § 4°, CF). Portanto,
resta claro que a Constituição Federal exige que a probidade integre a
conduta do administrador público.
Letra (B). Os atos administrativos deverão ser motivados, com indica-
ção dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando neguem, limitem
ou afetem direitos ou interesses (art. 50, I, Lei n° 9.784/99). Portanto,
deve-se sim indicar as causas da prática do ato.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 183

Letra (C). A eficiência possui duas vertentes: a qualitativa e a quantitati-


va. Ou seja, analisa-se a produtividade e a adequação técnica dos atos CORRETA
praticados pelo administrador público.
Letra (0). O administrado tem o direito de agir ou não agir. já o admi-
nistrador público tem o dever de agir em prol do interesse público. Ou
CORRETA
seja, o particular pode fazer o que a lei não proíbe e o administrador
deve fazer o que a lei determina.
Letra (E). Prestárá contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinhei-
ros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, CORRETA
em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária (art. 70,
parágrafo único, CF).

3.7 Lei no 8.112/1990 e alterações

tESAF- 2012- MF -Assistente Técnico -Administrativo) Assinale a opção incor-


reta acerca da remoção.

(A) Pode implicar, ou não, mudança na cidade de exercício.


(B) Pode ocorrer de ofício, ou a pedido.
(C) Não existe remoção de ofício independentemente elo interesse da administração
para o acompanhamento de cônjuge sem mudança de sede.
(O) Trata-se de uma das formas de provimento derivado.
(E) Em algumas hipóteses a administração pode vir a ser obrigada a conceder remoção
ao servidor que a requeira.

Letra (A). Está de acordo com o art. 36, caput, da Lei n° 8.112/90.
Letra (8). Está de acordo com o art. 36, caput, da Lei no 8.112/90. COf.!Rf TA

Letra (C). Nesse caso, a remoção é sempre para outra localidade, ou


seja, com mudança de sede (art. 36, parágrafo único, inciso 111, alínea
"a", ela Lei no 8.112/90).

Letra (0). Não se trata ele forma de provimento.

Letra (E). Está de acordo com o art. 36, parágrafo único, inciso 111, da tO!< RL I\
Lei no 8.112/90.

;ES.\F- 2012- Receita Federal-.-\n,1lista Tributário da Receita Federal- Prova


1- Gab,uito I) Quanto às regrJs impostas <~os servidores públicos federais,
conso<~nte disposiç5o cb Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é correto
Jiirn1ar que:
184 DIREITO ADI.IINISTRATIVO- 4001 Questões ComentMI,JS

(A) para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual
coopere, o aflstamento do servidor dar-se-á sem prejuízo da remuneração.
(B) o servidor nã) poderá ausentar-se do Pais para estudo ou missão oficial sem auto-
rização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo
c Presidente do Supremo Tribunal Federal.
(C) para a participação do servidor em programa de pós-graduação stricto sensu em
instituição de ensino superior no País. é nccess;iria a compcnsaç<io de horário,
sem possibilidade de afastamento do exercício do cargo.
(D) ainda que no estágio probatório, a critério da administraç<io, poder<io ser con-
cedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo licenças para o trato de assuntos
particulares pdo prazo de até três anos consecutivos, sem rcmuneraç<io.
(E) durante o período que mcd:arentrea sua escolha em convenção partidária, como
candidato a cargo eletivo, c a véspera do registro de sua candidatura perante a
Justiça Federaê, o servidor não terá direito a licença.

letra (A). t com prejuízo da remuneração (art. 96 da lei no 8.112/90). f:'\C(ll\l~fiA

letra (8). Está de aco·do com o art. 95 da lei no 8.112/90.

letra (C). Épossível sim o afastamento do exercfcio do cargo (art. 96-A


da lei n° 8.112/90).

letra (0). Essa licenç.:: não é permitida para servidor em estágio proba- li'\CORR!·TA
tório (art. 91 da lei n• 8.112/90).

letra (E). O servidor terá sim direito à licença, sem remuneração (art. L'-:CORRr:TA
86, caput, da lei n° 8.112/90).

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador) No que se refere ao direito de petição, con-


soante previsto na lei n. 8.112, ce 1990, assinale a opção correta.
(A) As normas que tratavam de tal direito especificamente no Estatuto do Servidor
Público Federal cncontram-s~ revogadas.
(B) O servidor demitido tem 120 (cento e vinte) dias para requerer a revisão do ato
demissório, sob pena de preclusão administrativa.
(C) Os recursos administrativos deverão ser dirigidós à autoridade que proferiu a
decisão, que os encaminharão à autoridade superiot, caso não reconsidere sua
decisão.
(D) Os recursos interpostos têm efeito suspensivo, razão pela qual interrompem a
prescrição.
(E) Admite-se, excepcionalmente,a prorrogação do prazo para o exercício do recurso
administrativo.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚRLIC:OS I 185
[~~F(Al:As referidas normas não foram revogadas.: .:

[lei no 8.112/90).
·r~~;~ (8). O prazo é de 5 anos, e não de 120 dias (art. 11 o, inci~o I, da

[•.
},'L;,'/,.;,'·_.,~,,.. ,~,. ,,~, , ,-. ,
l.'...,;(.'()kf~! Tr\

!
~ ·.:~.T.~ .a. (c). O recurso será dirigido à autoridade imediatamente. superior
!i que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente,
·em éscala ascendente, às demais autoridades (art. 107, § 1°, da Lei n°
8.112/90).
t:r:~·J~b ,,:'. ,;~ ,. ' ' ' ' ' '"

rr~~ra (0). o recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo
f~a.autoridade co111petente (art. 109, caput, da Lei n° 8.112/90).
t!t'·::·".. "·
[letra (E). Está de acordo com o art. 115 da Lei n° 8.112/90.
IJJ"'""·

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Quanto à investidura em cargo público, analise as assertivas abaixo e assinale a
opção corretJ.
I. A investidura em cargo público ocorre com a posse.
11. A posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato
de provimento.
111. Em se tratando de servidor que esteja na data de publicação do ato de provimento
em licença por motivo de doença em pessoa da família, o prazo para a posse será
de 60 (sessenta) dias.
IV. A posse pode dar-se mediante procuração específica.
(A) Todas as assertivas estão corretas.
(B) Apenas as assertivas I, li e Ill estão corretas.
(C) Apenas as assertivas I, li e IV estão corretas.
(D) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
(E) Todas as assertivas estão erradas.

[ít~m I. Está de aco~do co~ o art. 7°da Lei n° 8.112/90 .


.t
t•..Item ll. Está deacordocom o art. 13, § 1°, da Lei n° 8.112/90. CORRETA
,•. ,i,
!Item li I. O prazo continua sendo de 30 dias, porém só iniciará a conta- INCORR(TA
f gerndepois do término da licença (art.l3, § 2°, da Lei n° 8.112/90).

[j·~~~l\r. ~S.l~ de acordo com o art..1~,~~0, dat~ino 8.112/..9. 0........ :......... CORRETA

Portanto, os itens corretos são: l, 11 e IV (letra "C").


186 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Quanto ao sistema remuneratório do servidor público, assinale a opção incor-
reta.
(A) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor
fixado em lei.
(B) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei.
(C) O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente,
é irredutível.
(D) Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.
(E) Em nenhuma hipótese poderá haver consignação em folha de pagamento a favor
de terceiros, sendo o vencimento, a remuneração e os proventos do servidor pú-
blico impenhoráveis.

letra (A). Está de acordo com o art. 40 da lei no 8.112/90. CORRETA

letra (B). Está de acordo com o art. 41, caput, da lei no 8.112/90. CORRETA

letra (C). Está de acordo com o art. 41, § 3°, da lei n° 8.112/90. CORRllA

letra (D). Está de acordo com o art. 41, §5°, da lei n° 8.112/90. CORRETA

letra (E). Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação


em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração
e com reposição de custos, na forma definida em regulamento(art. 45,
parágrafo único, da lei n° 8.112/90).

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


São beneficiários de pensão vitalícia do servidor público, exceto
(A) o cônjuge.
(B) a mãe e o pai que comprovem dependcncia econômica.
(C) os filhos.
(D) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como
entidade familiar.
(E) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência,
que vivam sob a dependência econômica do servidor.

letra (A). É beneficiário da pensão vitalícia (art. 217, inciso I, alínea


"a", da lei n° 8.112/90).
letra (B). São beneficiários da pensão vitalícia (art. 217, inciso I, alínea lt\CORRIIA
"d", da lei no 8.112/90).
1
i'•. •.,
! Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 187
letra (C). São beneficiários da pensão temporária, e não vitalícia (art. CORRETA
217, inciso 11, alínea "a", da lei n° 8.112/90).
letra (0). São beneficiários da pensão vitalícia (art.217, inciso I, alínea INCORRETA
"c", da lei n° 8.112/90).
letra (E). São beneficiários da pensão vitalícia (art. 217, inciso I, alínea INCORRETA
"e", da lei n"8.112/90).

(ESAF- 2012- CGU- Analista de Finanças e Controle- prova 3- Administra-


tiva) Constatada administrativamente a irregularidade de um pagamento feito
pela Administração Pública a um servidor de seu quadro efetivo, a reposição ao
erário poderá ser feita

(A) mediante desconto imediato em uma única parcela, quando o pagamento indevido
houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha.
(B) no prazo de sessenta dias, em qualquer hipótese.
(C) por meio da inscrição do débito em dívida ativa, na hipótese de valores recebidos
em decorrência de cumprimento de decisão judiciaL
(D) por meio de pagamento parcelado, em que cada parcela corresponderá ao valor
total da remuneração, provento ou pensão, observado o limite do valor total
recebido indevidamente.
(E) por meio de arresto, sequestro ou penhora.

letra (A). Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês ante-


rior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente,
em uma única parcela (art. 46, § 2°, da Lei n° 8.112/90).
Letra (B). O servidor em débito com o erário, que for demitido, exone-
rado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá
o prazo de sessenta dias para quitar o débito (art. 47, caput, da lei n°
8.112/90).
letra (C). Não há essa previsão na Lei n° 8.112/90. !'(<JKJ\LIA

Letra (0). As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30


de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo,
aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de
trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. O valor
de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por
cento da remuneração, provento ou pensão (art. 47, caput e§ 1", da
Lei no 8.112/90).
letra (E). O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto
de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de
alimentos resultante de decisão judicial (art. 48 da Lei no 8.112/90).

I
188 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 QuestÕ<~ ComentJd,ts

(ESAF -2012 -CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa) (I


No tocante ao Plano de Seguridade Social do servidor público federal e de sua
família, é incorreto afirmar que:
(A) ao servidor ocupante de cargo em comissão, ainda que não seja, simultaneamente,
ocupante de cargo ou emprego efetivo na Administração Pública direta, autár-
quica e fundacional, são assegurados todos os beneficios do Plano de Seguridade
Social.
(B) o Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos
o servidor e sua família e compreende um conjunto de benefícios e ações.
(C) ao servidor público são garantidos, entre outros, os benefícios da aposentadoria,
do auxílio-natalidade, do salário-família e da licença por acidente em serviço.
(D) ao dependente do servidor público são garantidos os benefícios de pensão vitalícia
e temporária, auxílio-funeral, auxilio-reclusão c assistência à saúde.
(E) ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração é garantida a manutenção da
vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante
o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido
pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que
faz jus no exercício de suas atribuições.

letra (A). O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja,


simultaneamênte, ocupante de cargo ou emprego efetivo na admi·
nistração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos tNCORRfTA (E
benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência a<
à saúde (art. 183, § 1o, da lei n° 8. 112/90).
(}
letra (8). Está de acordo com o art. 184 da lei n° 8.112/90. CORRETA
(E
letra (C). Está de acordo com o art. 185, i11ciso I, da lei no 8. T12/90. CORRETA ((
(I
letra (0). Está de acordo com o art. 185, inciso 11, da lei n° 8.112190. CORRETA
(E
letra (E). Está de acordo com o art. T83, § 3°, da lei n° 8.112/90. CORRETA

(ESAF- 2012 -CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Quanto à aposentadoria do servidor público, pode-se afirmar corretamente que
(A) a aposentadoria por invalidez permanente dar-se-á com proventos integrais.
(B) aos oitenta anos de idade, o servidor será aposentado compulsoriamente com
proventos proporcionais.
(C) ao servidor aposentado não é devida a gratificação natalina.
(D) a aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data do pedido
feito pelo servidor.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 189
:E) a aposentadoria compulsória é automática e tem vigência a partir do dia ime-
diato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço
ativo .

. letra (A). O servidor será aposentado por invalidez permanente, sen-


do os proventos integrais qúando decorrente de acidente em serviço,
.. moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, espe· INCORRf:TA

~cificada em lei, e proporcionais nos demais casos (art. 186, inciso I,


' da lei n" 8.112/90). .
~;;,;·.::~:/:'
'[~tra (B). O servidor será aposentado compulsoriamente, aos setenta
· ~nos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço (art.
} 86, inciso 11, da lei n° 8.112/90).
,Letra (C). Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, .
·.~!~o dia vinte do mês de dezembro, ~f!! valo~ equ,ivalente a.o respec-.. INCORR!TA
.tiyó provento, deduzido o adiantamento recebido (art. 194 da lei n°
8,112/90). .

'l~tra (0). Aaposentadoria v~luntária ou por invalidez yigorará a partir.


''dà.dàta da publicação do respectivo ato (art. 188, caput, da lei n°. INCORRI:TA
. 8.112/90). . .
_,;,<;xl;i,>..,;,,,

CORRITA

:ESAF- 201 O- CVM- Analista) O regime jurídico da Lei n. 8.112/90 é aplicável


1os servidores:

A) de autarquia federal.
:B) de órgão integrante da administração pública direta estadual.
:C) de empresa pública.
:o) de sociedade de economia mista.
:E) de entidade da administração pública indireta que desenvolva atividade econô-
mica.

IW~'(,À.J:.A. l~i n°, ~.1J2!9o' instituto Regime J(J.rídico d~s Servidores.


PlíbliéosCi:yisda União, dasáutàrquias, inclusiveas.em régimeespedal, . • CORRETA
e das fundações públicas federais (aít, 1'?, lei. n.0 8.112/90).
f,.;.vt;,A;(i;,A>,., '''"'·H· _;,_, ,.;.,.,.,._.
• /'.'. ..·. · •>
,·,,,:.~. o:,.. «"•<k0é;,, ,,;..;!,v;!);:;,;,,,".·~ ~~~,C~' .;t'ij/, }?~,~], ,,: ,,,:;,'/,. .•~y.,),,.,.,f..•• /,;,h;~.,.,,,,~,>.,..
,...";;-""'"";J, <-'>'9,, ú,e~ ·~,.,,;,,c,

:~~~~<~K~T~i~~::~~i1:3L~?RI~i~fi~~I~.J~~.~·tK~~~~~~!~f~rJI:~E·~l INCORRETA

:l~r~~~i;·g.~:i~f;~~~~d?{~~i~p;~~~'E9"~E~r~~21~~1?lf~~r~::~f~r~r INCORRtTA

Jetra (DJ,Osempr amista támbéin' INCORRETA


'.~~~~:~~i!.~~~.
y:r·?"
H~lá C ~;4,·~~;.:~~-':.~:;~:~f:J;:;:t~~.~;:
;~r?:"':"'·"':?"':/·' ':':·:·::-.·':•.w:·-:::r:'':"""::.'rr:;;<:;r:yf"ll:·??r:""f;:::;::;;r;z;:;l"t1+t1;r;;~t1w::;:;:,%~l'7f:':'t-:';:z;r<.·"i:'t;r'::J:l.::'f;:::r::.-::rr-w;
Je~ra.(E).A l~II\0 8.112/9Qsó ~orange'!sa!Jtarqu!~~asful)iJáçoesi. n;1o,; INCORRETA
•~!~.~pç~n~?~ ~~;t.a~~~.~~ adm~ni~t,r~~ãl? e9B!.~:aL~~i~~t~~"-: ~ 'L· ••·~.: · ·•;J
190 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2012 -ANCINE-Técnico Administrativo) Após a investidura no cargo, se


realizar tarefas além daquelas relacionadas ao seu cargo, o servidor poderá solicitar
ao seu superior hierárquico alteração das suas atribuições, independentemente de
manifestação favorável, em relação ao pleito, de autoridade maior.

A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão


constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos
inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateral- !~CORRETA

mente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos


em lei (art. 13, caput, Lei n° 8.112/90).

(CESPE- 2012- ANCINE- Técnico Administrativo) A investidura em cargo


público ocorrerá com a nomeação do servidor, após aprovação em concurso
público.

A investidura em cargo público ocorrerá com a posse (art. 7°, Lei no !;...:COIH.:H:\
8.112/90).

Jl C- 2012- TRE-SP- Técnico Judiciário) Tiago ocupa cargo de direção em Tri-


bLtal Regional Eleitoral, estando atualmente em gozo de férias. Para tanto, seus
substitutos devem ser indicados

(A) por deliberação do Plenário, ou na falta desta, previamente designados pela Cor-
regedoria do Tribunal.
(B) no anexo ela lei que dispõe sobre as carreiras dos servidores do Poder Judiciário
da União ou designados pela diretoria competente.
(C) em ato do Presidente do Tribunal ou, em caso de omissão, assumirão como subs-
titutos os servidores mais antigos do órgão.
(D) no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo Pre-
sidente do Tribunal.
(E) em ato do Diretor-Geral, e, na falta deste, será observada a substituição automática
regulamentar.

Letra (A). Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou


chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos
indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente
designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade (art. 38, caput,
Lei no 8.112/90).
Letra (B). Não está em conformidade com o previsto no art. 38, caput, L\,({)1\!\Ll.\
Lei no 8.112/90.

l
i~·---------------------------------------------------
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICÓS E SERVIDORES PÚBLICOS I 191

Letra (C). Não está em conformidade com o previsto no art. 38, caput,
INCORRETA
Lei no 8.112/90.

Letra (D). Está em conformidade coni o previsto no art. 38, caput, Lei
CORRETA
n° 8.112/90.

letra (E). Não está em conformidade com o previsto no art. 38, caput,
1.\iCORRETA
lei n° 8.112/90.

I/
(Fdt- 2012- TRE-PR -Analista Judiciário) São formas de provimento de cargo
público, de acordo com a Lei Federal no 8.112/90:

(A) Nomeação e indicação.


(B) Ascensão e reversão.
(C) Transferência e readaptação.
(D) Reintegração e readaptação.
(E) Recondução e ascensão.

letra (A). A lei n° 8.112/90 não traz como forma de provimento a


INCORREI\
indicação.

letra (6). A ascensão foi extinta como forma de provimento.

Letra (C). A transferência foi extinta como forma de provimento. INCORI\!;TA

letra (D). São formas de provimento de cargo público: reintegração;


CORRI L\
readaptação (art. 8°, incisos V e VIII, lei no 8.112/90).

letra (E). A ascensão foi extinta como forma de provimento.

(CESPE- 2011 - TRE/ES -Analista Judiciário) Cargo público é o conjunto de atri-


buições e responsabilidades que, previstas na estrutura organizacional, devem ser
cometidas a um servidor.

Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas


na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor CORRI-IA

(art. 3°, caput, lei n° 8.112/90).

li
(~~C- 2008-TRT /19·' Região -Al-Analista judiciário) Tendo em vista, especifica-
ménte, a hipótese de ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades
dos serviços, inclusive nos casos de extinção ele órgão ou entidade, Édipo, na qua-
lidade de autoridade administrativa, deverá ter em conta o cabimento da
192 l DIREITO AQ,'v,Jl\ISTRATIVO- 4001 Qli<'II{Je5 Comenwias

(A) substituição que será aplicável em quaisquer situações.


(B) remoção que será feita no interesse da Administração.
(C) redistribuição que ocorrerá ex officio.
(D) remoção que será feita a pedido desde que haja cargo vago.
(E) redistribuição ou remoção a critério da Administração.

letra (A). Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou


chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos
indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente
designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade (art. 38, ca-
put, lei n° 8.112/90). O enunciado da questão não trata do instituto
da substituição.

letra (B). Nesse instituto, o servidor permanece com o seu cargo, porém
é deslocado para praticar os atos de sua função em outra unidade do
mesmo quadro, pod·~ndo ser em local distinto ou não. A remoção pode
ser a pedido ou de orício.

letra (C). A redistribJição é o deslocamento de cargo de provimento


efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para
outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do
órgão central do SIFEC. Ela ocorrerá ex officio para ajustamento de CORR!T·\
lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive
nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade

l
(art. 37, capute § 1°, lei n° 8.112/90).
Letra (0). Não é caso de remoção e sim de redistribuição.
letra (E). É caso some1te de redistribuição e não de remoção. 1.\.'COR!\rf.\

3.8 Regime disciplinar e processo administrativo-disciplinar


I
(ESAF- 2013- DNIT -Analista Administrativo- e Analista em Infraestrutura de
Transportes- Comum a todas as áreas) Determinado policial rodoviário federal foi
demitido do cargo por infringência aos art. 117, IX e 132, IV e XI da Lei n° 8.112/90,
l
e ao art. 11, I da Lei 11° 8.429/92.
O processo administrativo disciplinar que resultou na demissão foi instaurado para
apurar fatos referentes às possíveis infrações disciplinares cometidas pelo então
servidor no serviço do dia 12.01.2003, em um posto da Polícia Rodoviária Federal
em Santa Catarina.
O processo disciplinar foi instaurado pelo chefe da Divisão de Corregedoria do
Departamento de Polí'cia Rodoviária Federal- DPRF por portaria, em 25.08.2004,
que designou para coTJpor a comissão processante um policial rodoviário federal
Cap. 3 -AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 193
lotado em Mato Grosso, na qualidade de presidente e dois outros policiais rodo-
viários federais lotados em Santa Catarina-Se.
Sem concluir a apuração, a primeira comissão processante apresentou um relatório
parcial e indicou que os trabalhos seriam temporari3mente paralisados em razão
da ausência de disponibilidade orçamentária.
Em 24.01.2007, o Superintendente Regional de SC editou nova portaria que ele-
terminava a retomada das investig3ções, tendo designado novos membros p3ra a
comissão process3nte. Essa Portaria, contudo, foi revog3da em 30.01 .2007 por 3to
do próprio Superintendente.
Em 5.03.2007 o Corregeclor-Ger3l substituto elo DPRF expediu nov3 port3ria desig-
nando três policiais lotados no Rio Gr3ncle do Sui-RS para integrarem 3 comissão
instaurada no âmbito ela Superintendência ele SC.
O processo foi, portanto, retom3clo em 09.03.2007.
Foram convalidados todos os atos praticados pelas comissües anteriores.
A então comissão, dando por cone luíela a instrução, exarou despacho de instrução
e indiciamento elo Policial Rodoviário Feder31 investig3do.
Posteriormente, 3pós 3 apresent3ção clJ defes3, el3bor3r3m rel3tório fin3l, no qual
sugeriram a aplic3ção ela penalidade de demissão 30 3cus3do.
Lev3ndo-se em consideração o c3so concreto 3cim3 narrado, bem como a juris-
prudência do Superior Tribunal de justiça, fonte do direito administrativo, 3valie 3S
assertivas abaixo, classificando-as como f3ls3S ou verdadeiras.

Ao final, assinale a opção correta.


( ) O princípio do juiz natural foi macul3do quando a autoridade instauradora do
processo administrativo disciplin3r designou três comissões diferentes em três
portarias distintas para, ao final, designar membros lotados em unidade distinta
do indiciado.
) A substituição dos membros da comissão processante não é vedada pela Lei n"
8.112/90, providência que pode ser levada a efeito desde que os novos membros
preencham os requisitos legais estabelecidos.
) Não há nulidade sem demonstração do efetivo prejuízo à defesa.
) A Lei n. 8.112/90contém proibição de que a comissãodisciplinarseja composta
por servidores lotados em unidade da federação diversa daquela em que atuava
o servidor investigado. '
(A) F, V, V, F
(B) F, F, V, F
(C) F, F, V, V
(D) V, F, V, F
(E) F, V, V, V
194 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

1• Assertiva. Não cabe o princípio do juiz natural em âmbito adminis- FALSA


trativo.
2" Assertiva. Realmente não há essa vedação na Lei no 8.112/90. VERDADEIRA

3• Assertiva. A declaração da nulidade do processo disciplinar condi-


dona-se à demonstração de efetivo prejuízo à defesa do servidor.

4• Assertiva. Não há essa proibição na Lei no 8.112/90. fALSA

Portanto, a sequência correta é: F/V/V/F {letra "A:'}.

(ESAF- 2012- MF- Assistente Técnico- Administrativo) Assinale a opção que


contenha o fundamento do dever de obediência do servidor público, disposto no
inciso IV, art. 116 da lei n. 8.112/90.
(A) Publicidade.
(B) Disciplina.
(C) Hierarquia.
(D) Moralidade.
(E) Eficiência.

Letra (A}. O fundamento do dever de obediência é a hierarquia, e não l~CORK[TA


a publicidade.

Letra (6). O fundamento do dever de obediência é a hierarquia, e não


a disciplina.

Letra (C). O fundamento do dever de obediência é a hierarquia. CORRf !A

Letra (0). O fundamento do dever de obediência é a hierarquia, e não


a moralidade.

Letra (E). O fundamento do dever de obediência é a hierarquia, e não


a eficiência.

(ESAF- 2012- Receita Federal- Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2-


Gabarito 1) Determinado servidor público federal foi acometido de doença que,
por recomendação ele seu médico particular, devidamente atestada, render-lhe-ia
quatro dias de licença para tratamento da própria saúde.
O referido servidor afastou-se ele suas atividades laborais sem, todavia, entregar à
chefia imediata o atestado médico para fins ele homologação.
Também não compareceu ao serviço médico elo seu local de trabalho durante o
afastamento nem nos cinco dias subsequentes a ele.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 195

Tendo em vista que o servidor não foi periciado, nem sequer apresentou atestado
médico para que a licença médica pudesse ser formalizada, a chefia imediata efe-
tuou o registro das faltas em sua folha de controle de frequência.
Ao final do mês, o referido servidor fora descontado da remuneração correspon-
dente aos dias faltosos:
Considerando a legislação de pessoal em vigor e a recente jurisprudência do STJ,
assinale a opção correta.
(A) A limitação temporal para a apresentação do atestado médico para homologação
não encontra fundamento na Lei n. 8.112/90, não podendo ser estabelecida por
meio de decreto.
(B) Não é possível aplicar a penalidade da falta sem a instauração de prévio processo
administrativo disciplinar.
(C) O desconto pelos dias não trabalhados não pode ser realizado sem a prévia ins-
tauração do processo administrativo disciplinar.
(D) É descabida a instauração de processo administrativo disciplinar quando não
se colima a aplicação de sanção de qualquer natureza, mas o mero desconto da
remuneração pelos dias não trabalhados.
(E) A compensação de horário não é admitida, em nenhuma hipótese, pela Lei n.
8.112/90.

Letra (A). Essa limitação temporal pode sim ser estabelecida por meio
de decreto.

Letra (8). Não é preciso instaurar prévio processo administrativo dis-


ciplinar.

Letra (C). Pode sim ser realizado sem o prévio processo administrativo
disciplinar.

Letra (0). Édescabida a instauração de Processo Administrativo Dis-


ciplinar quando não se colima a aplicação de sanção disciplinar de
qualquer natureza, mas o mero desconto da remuneração pelos dias não
trabalhados, pena de enriquecimento sem causa por parte do servidor
público (RMS 2 .8724/RS, 0/e 04.06.2012).

Letra (E). Há casos em que a compensação de horários é sim permitida J:-....< ~)i\ f~ I I\
(art. 44 da Lei no 8.112/90).

(ESAF- 2012- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2- Ga-


barito 1) Determinado servidor púhlico cometeu infrações disciplinJres, violando
os incisos!, llelll doJrt. 116, c/coJrt.117, incisos IX e XV, todosdJ Lei n. 8.112/90
e foi apenado com suspensão de setenta e cinco dias.
196 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Quesrôes Comentadas •

Entretanto, invocando pareceres da Advocacia-Geral da União que consideram


compulsória a penalidade de demissão em casos como o acima narrado, foi de-
clarado nulo o julgamento proferido no processo administrativo disciplinar em
questão, considerando que o referido servidor cometeu falta funcional passível de
demissão.
Após garantido o devido processo legal, com o contraditório e ampla defesa que
lhes são inerentes, a autoridade julgadora emite portaria, demitindo o servidor
público pelas infrações cometidas.
Tendo em mente a juris:)rudência do STJ sobre a matéria, assinale a opção cor-
reta.
(A) Em caso ele dissonância entre a penalidade aplicada e a penalidade recomendada
em lei ou orientação normativa interna, é possível o agravamento ela penalidade
imposta ao servidor ainda que após o encerramento do respectivo processo dis-
ciplinar, com julgamento pela autoridade competente.
(B) O rejulgamento elo processo administrativo disciplinar é possível não somente
quando houver poss:bilíclade de abrandamento ela sanção, mas em alguns casos
cspecíricos de agrav:~mcnto como o narrado no enunciado da questão.
(C) Sempre que caracterizada uma das infraçôes disciplinares previstas no art.l32 ela
Lei n. 8.112/90, terna-se compulsória a aplicação da pena de demissão.
(D) É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo
em que se fundou a primeira.
(E) A anulação parcial do processo para aaplicaçãode orientação da Advocacia-Geral
da União está correta e equipara-se a uma anulação por julgamento contrário à
prova dos autos.

letra (A). Isso não é possível, já queda revisão do processo não poderá INCORKIT~
resultar agravamento de penalidade.
letra (8). Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de !.O....:CORI{[Tt\
penalidade.
' p ''"' ', /'" ·~.: ',, ;," .' ,:;,V•',,;

letra (C). A aplicação da pera de demissão não é compulSÓria, depen- iNCORRETA


dendo de prévio processo administrativo disciplinar. · · · ·
; < '' -~"''' < "'

letra (0). Está de acordo com a Súmula no 19 do STF. CORRETA

letra (E). Da revisão do processo. não poderá resultar agravamento de ÍNCORRHA


penalidade.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


.osé foi nomeado para o exercício de cargo em comissão em órgão da Administra-
ção Pública Federal direta, sem que fosse ocupante de cargo efetivo. Certo dia, ao
ser questionado pela sua chefia sobre documento público que estava sob suares-
Cap. 3 - AGENTES PÚBUCOS E SERVIDORES Pl)BUCOS I 197

ponsabilidade, José informou que o tinha levado para analisar em sua casa e ainda
não o havia trazido de volta à repartição. A autoridade competente aplicou-lhe a
penalidade cabível nos termos da lei. 1'-luma outra oportunidade, posteriormente
à referida aplicação de penalidade, )osé foi novamente provocado a apresentar
documento público sob sua guarda. Mais uma vez, ele respondeu à sua chefia
não possuir, naquele momento, o documento por tê-lo retirado da repartição. Na
reincidência da falta apresentada, a penalidade disciplinar a ser corretamente
aplicada a José será:

(A) Advertência.
(B) Suspensão.
(C) Demissão.
(D) Destituição de cargo em comissão.
(E) Exoneração.

: Letra (A). Aplica-se a penalidade de destituição de cargo em comissão. I~CCJ!U\ITr\

; Letra (8). Aplica-se a penalidade de destituição de cargo em comis- I!'. C( H~ I\! Tr\
: são.
1
letra (C). Aplica-se a penalidade de destituição de cargo em comis- I"-'CC)RRI Tt\
. são .

. Letra (0). A falta descrita na questão é punível com advertência, a


; princípio. No caso de reincidência, como ocorreu, aplica-se a pena
de suspensão (art. 130 da Lei n• 8.112/90). Entretanto, a destituição de CUR!·:I.Tt\
; cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será
aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e
. de demissão (art. 135, caput, da Lei n° 8.112/90).
; Letra <à Aplica-se a penalidade de destituição de cargo em comis- lt-.:(ORKUA
são.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


São proibições ao servidor público:

I. aceitar pensão de estado estrangeiro.


11. promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.
111. participar de gerência de sociedade privada enquanto no gozo de licença para
o trato de interesses particulares e observada a legislação sobre conflito de inte-
resses.
IV. exercer o comércio na qualidade de cotista.
V. retirar qualquer documento da repartição sem prévia anuência da autoridade
competente. ·
198 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) I, III e IV estão corretas.


(B) I, li e V estão corretas.
(C) li, IV e V estão corretas.
(D) Ill, IV e V estão corretas.
(E) I, li e III estão corretas.

Item I. É proibição ao servidor público (art. 117, inciso XIII, da Lei no CORRETO
8.112/90).
Item 11. É proibição ao servidor público (art. 117, inciso V, da Lei n° C..ORREfO
8.112/90).
Item 111. Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração
de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
Essa vedação não se aplica no caso de gozo de licença para o trato de in-
teresses particulares, observada a legislação sobre conflito de interesses
(art. 117, inciso X, e parágrafo único, inciso 11, da Lei no 8.112/90).
Item IV. Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração
de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário
(art. 117, inciso X, da Lei no 8.112/90).
Item V. Trata-se de proibição ao servidor público (art. 117, inciso 11, da
Lei n° 8.112/90).
Portanto, os itens corretos são: I, 11 e V (letra "8").

(ESAF- 2012 -CGU -Analista de Finanças e Controle-prova 3 -Administrativa)


Quanto à infração disciplinar e à prescrição da ação disciplinar, é incorreto afir-
mar que

(A) é de 5 (cinco) anos o prazo prescricional para as infrações puníveis com demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comis-
são.
(B) o marco inicial para o cômputo do prazo ele prescriçào é a data em que o fato
ocorreu, independente de ter-se tornado conhecido.
(C) a contagem elo prazo prescricional é interrompida pela abertura ele sindicância ou
instauraçào de processo disciplinar até a decisào final proferida por autoridade
competente.
I (D) interrompido o curso da prcscriçào, o prazo começará a correr a partir do dia em

I
que cessar a interrupção.
(E) os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam- se às infrações disciplinares
capiruhldas também como crime.

I
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 199

Letra (A). Está de acordo com o art. 142, inciso I, da lei n° 8.112/90.

Letra (B). O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato


INCORRETA
se tornou conhecido (art. 142, § 1o, da Lei no 8.112/90).
Letra (C). Está de acordo com o art. 142, § 3°, da Lei no 8.112/90. CORRETA

Letra (D). Está de acordo com o·art. 142, § 4°, da Lei n° 8.112/90. CORRETA

letra (E). Está de acordo com o art. 142, § 2°, da Lei n° 8.112/90. CO;:.:: RETA

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Quanto ao Processo Administrativo Disciplinar, é incorreto afirmar que

(A) a autoridade que tiver ciência ele irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sinclicãncia ou processo adminis-
trativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
(B) as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que conte-
nham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito,
confirmada a autenticidade.
(C) da sindicãncia poderá resultar: arquivamento do processo; aplicação de penalidade
de advertência, suspensão ou demissão; ou instauração de processo disciplinar.
(D) o processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de
servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições ou que tenha
relação com as atribuições elo cargo em que se encontre investido.
(E) o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores
estáveis designados pela autoridade competente.

letra (A). Está de acordo com o art. 143, caput, da lei no 8.112/90.

Letra (B). Está de acordo com o art. 144, caput, da lei no 8.112/90.
Letra (C). Da sindicância poderá resultar: arquivamento do processo;
aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trin-
ta) dias; ou instauração de processo disciplinar (art. 145, incisos I a 111,
da lei n° 8.112/90).
letra (D). Está de acordo com o art. 148 da lei no 8.112/90. CORK[T·\

Letra (E). Está de acordo com o art. 149, caput, da Lei n° 8.112/90.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 2- Conhecimentos


específicos) Determinado auditor fiscal da previdência social cometeu, na época
em que estava vinculado ao Ministério da Previdência Social, infrações apenadas
com demiss.Jo.
200 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comenlad,ls •

A comissão disciplinar foi regularmente constituída e instalada, a fase do indicia-


mento também respeitou as exigências legais e o auditor indiciado foi declarado
culpado, tendo sido, após o regular contraditório e ampla defesa, punido com
demissão.
Sobre a situação fática acima descrita, assinale a opção que esteja de acordo com
a jurisprudência do STJ acerca do tema.
(A) A descrição minuciosa dos fatos deve ser exigida na portaria inaugural do processo
disciplinar.
(B) Apenas o presidente da comissão disciplinar deve ter a mesma hierarquia, ser
ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou possuir escolaridade
igual ou superior à do indiciado.
(C) A ausência de termo de compromisso do secretário da comissão gera nu lida de do
processo.
(D) A realização do processo administrativo disciplinar compete ao órgão ao qual o
servidor encontra-se vinculado no momento da instauração.
(E) Não é possível o aproveitamento em processo administrativo disciplinar de prova
obtida em ação penal, ainda que licitamente obtida c mesmo que assegurado o
contraditório.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 201

í~a;P'~:J~~~~~~ J.6 s~p~~~6~Yriii~~~i:;l~í;r~;iç~~d~s~·p;~;;.'


~de[af ~nsoptr~-~ é(\ri~lidàd~ no.s.~ntido ~.<lPO~si~ijidad(i
itárriento/ em proéessodisdplimír) de p'rova .lié:itàníen!e:
... n~e~·~fàstami:mto .d() sigilo telefônico e~ investigação .•
Ü ação pe~af, contanto'queautorizadâ à remessa pelo juízo.
el pefàguarda dos dados coletadoS, e observado, no âmbito>
fStrativo,
{(-..1-Ji<;~
o contràditório (MS 14;797/DF-0/e
,,w,,{;-"<.;,;. /:,_,
',,;,p <i ' - »' '• -, ,;, ; ,:
07.05.2012).
-> ·;
· .,
c>'•l \, ' -./,t,> ~'f"\'_·;·;·', <·"i,J,v. ,.~.· '~<jn_,,.f,

(F1J.- 2013- SEFAZ/SP- Agente Fiscal de Rendas) No que concerne aos meios
de,'[ruração de infrações administrativas, é correto afirmar que
(A) com base no princípio da oficialidade, a autoridade julgadora é impedida de de-
terminar o saneamento do processo administrativo disciplinar ou a realização de
novas diligências para a formação probatória.
(B) o relatório da comissão disciplinar encarregada da apuração da infração adminis-
trativa vincula a decisão da autoridade competente para aplicação da pena, sa!Yo
se esta acolher pedido de reconsideração do servidor.
(C) dispensa-se o processo administrativo disciplinarpara apuração de infração sujeita
à pena de demissão, quando se tratar de verdade sabida, podendo ser instaurada
sindicância a critério da autoridade competente.
(O) a sindicância destina-se à apuração de elementos para identificar a existência
da infração administrativa ou sua autoria, sendo admitida, também, como meio
sumário para apuração de faltas puníveis com penalidades outras que não a de-
missão.
(E) o processo administrativo disciplinar somente é obrigatório quando da sindicância
não resultar a apuração de elementos suficientes para concluir pela existência da
falta punível com demissão ou a sua autoria.
202 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (D). O item traz a finalidade da sindicância. CORRETA

Letra (E). Sempre que o ilícito praticadopeloservidorensejar a imposição


de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo INCORRETA

em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar


(art. 146, Lei no 8.112/90).

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador) Sobre a acumulação de cargos públicos,


assinale a opção correta.

(A) Admite-se, excepcionalmente, que o servidor tenha exercício simultâneo em mais


de um cargo em comissão.
(B) A proibição de acumular não se estende a funções em estatais vinculadas a outro
ente da Federação, desde que haja compatibilidade de horários.
(C) Via de regra, o servidor pode ser remunerado pela participação em órgãos de
deliberação coletiva.
(D) A legislação pátria não admite que o servidor que acumule dois cargos efetivos
possa investir- se de cargo de provimento em comissão.
(E) Como regra, a proibição de acumular não se estende à acumulação de proventos
da inatividade com a percepção de vencimentos na ativa.

Letra (A). O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, COIH.!tTt\
exceto na qualidade de interino (art. 119, Lei n° 8.112/90).

Letra (B). A proibição de acumular estende-se a empregos e funções


e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público.

Letra (C). Via de regra, o servidor não poderá ser remunerado pela 1:-..:C<H\I~l TA
participação em órgão de deliberação coletiva.

Letra (D). O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos,


quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afas-
tado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver !;-..;{ORI\J!r\
compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles,
declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades en-
volvidos.

Letra (E). Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento


de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade,
salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem 1:\COR!\!.l:\

acumuláveis na atividade (art. 118, § 3°, Lei no 8.112/90). A situação


trazida pelo item trata-se de uma exceção, e não de regra.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 203

(CESPE- 2011 - FUB -Analista de Tecnologia da Informação- Básicos) A con-


versão da penalidade de suspensão em multa, na base de 50% por dia de ven-
cimento ou remuneração, poderá ocorrer na hipótese de o servidor permanecer
obrigatoriamente na repartição e quando houver conveniência para a prestação
do serviço.

A multa não é uma pena prevista na Lei no 8.112/90, mas a Adminis-


tração pode converter a pena de suspensão em multa. Quando houver
conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser CORRETA
convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de
vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer
em serviço (art. 130, §2°, Lei n° 8.112/90).

(CESPE- 201 O- TCU- Auditor Federal de Controle Externo) Em processo admi-


nistrativo disciplinar, a remoção de ofício de um servidor pode ser utilizada como
forma de punição.

São penalidades disciplinares: l-advertência; 11- suspensão; !li-demis-


são; IV -cassaçãodeaposentadoriaou disponibilidade.: V-destituição
decargodecomissão;VI-destituição de função comissionada (art. 129,
Lei n° 8.112/90). A remoção não está entre as penalidades.

ii
li
(F~ f=- 2003- TRT121·' Região R"l- Técnico Judiciário) Nos Tribunais Federais
as rlenalidades disciplinares de advertência ou ele suspensão de até 30 dias serão
aplicadas, ele regra, pelo

(A) Diretor Administrativo do Ministério de justiça.


(B) Presidente do Tribunal onde o servidor exerce suas funçôcs.
(C) Chefe da repartição do servidor público.
(D) Vice-Presidente do Tribunal onde o servidor encontra-se lotado.
(E) Jui:: de Direito do local onde o servidor esteja vinculado.

Letra (A). O Diretor Administrativo do Ministério de justiça não possui


nenhuma relação com os Tribunais Federais.
Letra (BJ. O Presidente do Tribunal é competente para aplicar as penas
disciplinares de suspensão superior a 30 dias (art. 141, inciso li, Lei no
8.112/90).
Letra((). As penalidades disciplinares serão aplicadas: pelo chefe da
repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos
ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30
(trinta) dias (art. 141, inciso 111, Lei no 8.112/90).
204 I DIREITOAOMINISTRATIV0-4001 Questões Comentadas .

letra (0). Não é competente para aplicar penalidade disciplinar nesse


caso.
letra (E). Não é competente para aplicar penalidade disciplinar nesse
caso.

(FCC- 201 O- TCE/AP- Procurador) A apuração de infração administrativa disci-


plinar praticada por servidor público

(A) depende da instauração de processo criminal quando houver indícios materiais


suficientes de que do mesmo ato possa ter decorrido infração penal.
(B) é deslocada para a esfera da responsabilidade civil caso do fato imputado ao ser-
vidor tenham decorrido danos a terceiros, hipótese em que se aplica, em grau de
exclusividade, a norma do artigo 37, parágrafo ó''da Constituição Federal.
(C) independe da instauração de processo criminal para apuração de infração penal,
embora possa sofrer repercussão conforme o conteúdo da sentença judicial.
(O) independe da instauração de procedimento administrativo disciplinar; em razão
da informalidade que rege a apuração.
(E) é feita exclusivamente por meio de procedimento judicial quando se tratar de
funcionário público ocupante de cargo efetivo, como decorrência da estabilidade
funcional.

letra (A). As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, I~COR~ETA


sendo independentes entre si (~rt. 125, Lei n° 8.112/90).
letra (B). O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo
exercício irregular de suas atribuições (art. 121, lei no 8.112/90). Se
ocorrer danos a terceiros, a responsabilidade não é deslocada para a
esfera civil e sim será apurada tanto na esfera administrativa como na
esfera civil e até na criminal, se for o caso.
letra (C). A responsabilidade administrativa in depende da instauração
de processo criminal. Entretanto, a responsabilidade administrativa CORRETA
do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a
existência do fato ou sua autoria.
letra (0). A responsabilidade administrativa é apurada mediante pro-
cedimento administrativo disciplinar, em razão da formalidade que INCORRETA

regE!~ apuração. _
Letra (E). A responsabi lidadeadministrativa é apurada em procedimento INCORRETA
administrativo, e não judicial.

(CESPE- 2011 - STM -Técnico Judiciário -Segurança - Específicos) Aplica-se


suspensão em caso de reincidência de falta punida com advertência e de violação
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 205
de proibição que não tipifique infração sujeita à penalidade de demissão, não
podendo a suspensão exceder a noventa dias.

f' A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
fviolação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão,
{não podendo exceder 90 (noventa) dias (art. 130, Lei no 8.112/90). .
t •.... ' ,,. ' . ' ' '

(CESPE- 2007- TRT- 9" REGIÃO (PR)- Analista Judiciário- Área Judiciária)
Pedro, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, faltou ao trabalho por
mais de 30 dias consecutivos, no período de 2/5/2002 a 10/6/2002. Em razão disso,
foi aberto contra ele um processo administrativo disciplinar, em 15/8/2006. Com
base nessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, considerando o regime
jurídico dos servidores públicos.
Se Pedro for punido com a penalidade de suspensão, os seus registros serão can-
celados com o decurso de prazo de 3 anos de efetivo exercício, desde que não
pratique, nesse período, nova infração.

r;..~·p~nalld~des d~·~·dvertên~i;~, de suspe~são ~~;ão se~~~egistros


f cáncelados, após o d~curso de três ednco anos dé efetivo exercício,
rt resp~ctivam~ente, se o servido~,não rouv~r, nesse períod~,pr~ticado,
nOV(I infraçao disciplinar (art..1}1,Lei n° 8.1 ]2/90). A suspensão,.
INCORR(TA

t terá seu registro cancelado em cinco anos a advertência em três e


[.a.',n.o. s.•·.O'. ·.. · · ·
~. . ·' .• "
., · ..c:•c.'"''· . • ·..:;
··--~:~·..: :.. .:.:.';,,_~,,-._,i·
• ' • " ···
''"'k;.• ,.·,. ~·:.~~.,!::~~:,';:·~;.,~,t~~};;;:,

(CESPE- 2011 - FUB- Cargos de Nível Médio- Conhecimentos Básicos- Cargo


11 a 14, e 16) Na hipótese de o servidor público praticar nepotismo sob sua chefia
imediata, a penalidade atribuída pelo regime jurídico dos servidores federais, via
de regra, é a suspensão pelo prazo de trinta dias.

! Está sujeito à pena de advertência o servidor que mantiver sob sua


i chefia imediata,em cargo ou função de confiança, cônjuge, cómpa-
o
!nheiroou parente até segundo grau civil (art. 117, VIII e art. 129, Lei
INCORRETA

n° 8.112/90).

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) Se determinado servidor, por ato


cometido no exercício da função, for absolvido criminalmente porfalta de provas,
ele não poderá ser responsabilizado administrativamente pelo mesmo fato.
w;;-E~i;:-;"?flf':y i<f.~'~.,~~~~;y;;;:;7"~;:;:;:~fT~'/5~;;~7;~1fo/:~?t':r,-~~,:--;·:;<v .,_.. -,.~, f'·:c:~.- -;:-, ,-:· -,-'"':-.:~·-::;::"":';-;'~~-_,.'.i
f,Qúari?d. it ~bsolviçãô no proce5sq penal for porfaltá de provas, essa
.
t:~:;rit~~~2 ~ã~ Y!.n.E~.~~ <.>.eroc~s~ ~1!'!i~istr~tivo/: < .·. ··. .
INCORRETA
206 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2009 -IBRAM-OF -Advogado) Conforme entendimento do Superior


Tribunal de Justiça (STJ), o controle jurisdicional a respeito do ato administrativo
que impõe sanção disciplinar restringe-se aos seus aspectos meramente formais.

Segundo posicionamento do STJ no MS 13.986/DF, "Em face dos


princípios da proporcionalidade, dignidade da pessoa humana e cul-
pabilidade, aplicáveis ao regime jurídico disciplinar, não há juízo de
discricionariedade no ato administrativo que impõe sanção disciplinar INCORRETA
a Servidor Público, razão pela qual o controle jurisdicional é amplo,
de modo a conferir garantia aos servidores públicos contra eventual
excesso administrativo, não se limitando, portanto, somente aos as-
pectos formais do procedimento sancionatório".

(CESPE- 201 O-TRE-BA -Analista judiciário) O rito sumário do processo adminis-


trativo disciplinar aplica-se apenas à apuração das irregularidades de acumulação
ilícita de cargos públicos, abandono de cargo e inassiduidade habitual.

Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos


ou funções públicas, a autoridade notificará o servidor, por intermédio
de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável
de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, CORRETA
adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização
imediata. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habi·
tual, também será adotado o procedimento sumário (art. 133, caput,
e art. 140, caput, Lei n° 8.112/90).

(CESPE- 2009- SEAD-SE (FPH)- Procurador) O secretário de estado da saúde de


determinado estado da Federação determinou a instauração de processo administra-
tivo disciplinar para apurarfatos envolvendo irregularidades praticadas por servidor
daquela secretaria. Nessa situação, o processo administrativo disciplinar iniciar-se-á
com a sindicância, que é um meio sumário e sigiloso de investigação, com o objetivo
de apuração preliminar dos fatos, vedada a presença de partes e advogado.

A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é


obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância
ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado am-
pla defesa. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
1- instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; INCORRfTA

11-inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e rela-


tório; 111- julgamento (arts. 143 e 151, Lei n° 8.112/90). A sindicância
não é uma das fases do processo administrativo disciplinar, sendo um
procedimento próprio.
Cap. 3 - AGENTES PÚBÍJCOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 207

(CESPE- 2011 - FUB- Analista de Tecnologia da Informação) De acordo com


entendimento do Supremo Tribunal Federal, a falta de defesa técnica por advogado
no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo CORRETA


disciplinar não ofende a Constituição (Súmula Vinculante n° 5, STF).

(CESPE- 2011 - TRE-ES-Técnico judiciário) O Ministro de Estado pode ser subme-


tido a processo administrativo disciplinar, nos termos da Lei n. 0 8.112/1990.

Oprocessodisciplinaréoinstrumentodestinadoaapurarresponsabili-
dadede servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições,
ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre
investido (art. 148, Lei n° 8.112/90). AAGU editou o parecer vinculan-
te n° GQ-35, que assim concluiu: A Lei no 8.112, de 1990, comina a
aplicação de penalidade a quem incorre em ilícito administrativo, na
condição de servidor público, assim entendido a pessoa legalmente
investida em cargo público, de provimento efetivo ou em comissão. INCORRETA
Essa responsabilidade de que provém a apenação do servidor não al-
cança os titulares de cargos de natureza especial, providos em caráter
precário e transitório, eis que falta a previsão legal da punição. Os
titulares dos cargos de Ministro de Estado (cargo de natureza especial)
se excluem da viabilidade legal de responsabilização administrativa,
pois não os submete à positividade do regime jurídico dos servidores
públicos federais aos deveres funcionais, cuja inobservância acarreta
a penalidade administrativa.

(CESI'E- 2010- ABIN- OficiaiTécnico de Inteligência) Um servidor público federal


que, admitido no serviço público, sem concurso público, em 1982, e atualmente lotado
emdeterminadoórgãopúblicofederal,sejaindicadoparaintegrarcomissãodeprocesso
administrativo disciplinar estará impedido legalmente de presidir essa comissão.

O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de


três servidores estáveis designados pela autoridade competente, que
indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de
cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade
igual ou superior ao do indiciado (art. 149, caput, Lei n" .8.112/90). Os
servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações
públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há
pelo f)1enos cinco anos continuados, e que não tenham sido admiti-
dos mediante concmso público, são considerados estáveis no serviço
público (àrt. 19, ADCT).
208 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2010- PGM-RR- Procurador Municipal) A comissão de sindicância não


é pré-requisito para a instauração do processo administrativo disciplinar.

Acomissão de sindicância é requisito para a instauração do PAD, pois é


ela quem vai movimentar o processo na fase de inqyérito.A sindicância
· não é pré-requisito para a instauração de PAD. Porém, a COMISSÃO !.'-'CORRETA
de sindicância (também chamada de comissão investigativa) é impres-
cindível para instauração de PAD. ·

(CESPE- 201 O- MS -Analista Técnico) A autoridade julgadora poderá decidir em


desconformidade com o relatório elaborado pela comissão responsável pela con-
dução do processo disciplinar quando reputá-lo contrário às provas dos autos.
' ·~ ",· .· ~.".~ ~:~· -:'.: · ·.: : ·· · ,/·· ~;·::·<·';~·.·?:"'·:·X''?.·.~·,': ';"J>'!l~~-: :·~y:~?·,"""{~t:?~;~rfF%0\"'17.··:~'.-':",;:;?~~:
o julgamentó acatará o réla.tório da cómissãôj sal<iO,qúârido cóntrádô(~
às provas dós'autos. Qu;t~dl?·c; ~ela~6rJ~ !il.co,~(s~<f~i~tJ:iiri~f i!S~ .
provas dos aut~s, a autorida~~ julgad()ra ~~4~E~~ mB~1.a~~~tef,j. . CORRH~

agravar a penahdade proposta1 abra~dá-l:t.<!u ·~nWo S(!J'VIdo[df!, 1;


· re~P?".S<l~JI!~.~~e(~~:..1?aL.~~!.';l~:;Ü.3!2.2t~iJ:;':~ififf.'X};tíf:~~1~L~.i.~t ..

(CESPE- 2008- ABIN- Oficial de Inteligência) No âmbito do processo admi-


nistrativo disciplinar, o interrogatório do acusado ocorre antes da inquirição das
testemunhas, e depois da sua citação.
"·-·,.::·~:r·~·;·;;~ ;···;:,::_.,":?;":'':':"~',"C"'~··"':_·~",~:::~r'1"':'f;':;·:~':'7"'"1.Y?!~":~i~~~~]'~l"!í!ê~if~[~~:~~:?'Tf';'~~
Conduídá a inquirição dás testerriunhás1 fcomisstio prçmóverá o;1J
interrogatóriodo acusado (art. 1sg; lei iÍ?B. Ú v.)oj: fórti~to; Óinte~.:.';; INCORRETA
. rogatório do acusado ocorreapós,a inquidçãôda~ tesie~ú,nhàs;~lé~~
disso, 6 interrogatório ocorrê antes da dtaçãô'dà'acusádoi~~;rr':~~:
, ,,,, 11
:~.
•/~'->'>-'KN.t:?.,,.._.,,o ,;,.~; ~'>}·~· ,, ><f·~C~ '"~··, ,;,. ~ ,<,+.-~ Ll<;..Jf •;,,._,,,_,,
\M i_,h~_..,;.·;..~;;/;;f;i/;:C,::,,-y;;i~>#Y,.-"'*:;,,.,;,r,.,{f,;;J/Vh~,.,.•d,_,.,c...,

(ESAF- 2004- MPU- Técnico Administrativo) Da sindicância pode resultar, con-


forme a Lei no 8.112/90, a aplicação de penalidade de
(A) censura.
(B) advertência.
(C) demissão.
(D) destituição de cargo em comissão.
(E) suspensão de até 60 dias.

· le~;;·<ÁÍ: sã6~;;~ri;iíd;d~~dii~~~·,í~~r;;:· áci~.e~ê~~i~;~:~s;;iã~.d~i


• missão; cassação de aposentadoriá:Ou disponibilidade; ~e;stituiçãode~ . INCORRETA
: cargo ení comissão; destltuiçãóde funÇão cômissionadá (art. 127, Léiq";f,
8: 1.1.~(~9): f\jãoh~ pre~isão d~~~~.s.4r~com~penalida~~ ~I~ipli~~[•;!;
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 209
f::~::-~··F. :·, ::t '~'·','"' .~·"·.{~';·'~S"J• ."?"'·;~~''\:': ·:::':·y;_'~iJ:t:-;'~!:.~7~ÇI~{;.:.·,y~. i~~?i~:::f\~';~TY..':VYJ;~"'·7::"'fT;'i)'·:~.'f:J;!f!((t'1!/:!?T<:?Y:~j,i"j, :
1

k~,etra (~). ~a sindifânci~ pocJ,ç,r~;e~pJ~F.apl~i::ação de Pl,l\!~I!Ra.d~ ~~1; ·


R:adyertenc1a ou ~uspensa?de.até~R(tr,t~ta}dJas (aft,1 ~~,;!r:t.C:t~~].l,,te,\i1: · CORRt:TA

~:2:.~~·. ~.~-~ .~:?P}:~ <.·. .~ · :~.· j~:~Y·:·..::;~~::~~~S~i·~~:ij;~~t~<~;~:.~~;,~:~.·;;~:~·;;::};::.';.:;:~z;:;, ~: ,:~::;~~~~+~~~~~~J~;!{~~.r,g~~~·Ji5

r~;~~~~-;~;:r4f~.;~i~:fi1i~~f::~fla1i~·:i:~::::~f]~1~ifr~
rt_"7~S\:; >""\,.. ·"·7<i<'
:'"'?""'>·;: · .·:... ·": '·7 7 ;,: \':~:·~·r'::~~~:~~J·~7'?t;\,t·!~'i/:·,x:;:::~~-~~:"':,·;:r·::~"<T~~· ::~ ~: :.\:::~r::r:;:,F;<:r:v(~:}'"·:~·z:-:ty,;;v,;
INCOI\R.fTA

t.r7tra (0). No ~aso dé d~s.ti!ÚiS~() â~ c~rg(f em comis.~ªÇ!fh}rtip~~*~'


Jé!Jbrigat6ria a instauração de prdd!ssd.disCiplinar {al'fi146i léill";~· INCORRETA

tt~~i~J.~f~.~~.~;t~·::::~:~;};~,.:. ·~;:;~.:~.: ;.:~:~;:·t:~:f:~~t:iEJi1~1·~;;:~:}~i~~ ::~l~:Zi~;:~~~::t~;~~;·:~-~~~~~~~l~~;~fili


i~::::r~?~·~r: T: · _,,,,.•,~~·"/)::·;_ ~?,\·::·:"·::::>;:}~·i:~;\;t'~:::::rr·:r~-~-~z:'~'·x·:: "t:., '.~:?...;7","::;,:;::::<~'T:\:T~'Y!!?!f:"'!F?'· ~r::~·;?7'7'!',1

r:y~tra.(E) .. N() .caso.dé su'sper~ão'ror mais.d~)Odialt.:~mMM'é.~


f·obrigat6ria a instauraçãO Mprócessà disciplinai: (artPl46/ tei n~,l! INCORRETA

t~,;L~3!?~>.:.:,:~:;~z~~j.~:~m2B~:::.:c5L:::.:::2~If2:is1f~~i·~~:.!:!sE
(ESAF- 201 0-CVM-Analista) Acerca do processo administrativo disciplinar, nos
moldes da Lei n. 8.112/90, assinale a opção incorreta.

(A) O processo administrativo disciplinar é dividido em três fases: instauração, in-


quérito administrativo e julgamento.
(B) O inquérito administrativo compreende instrução, defesa e relatório.
(C) Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas, e, em seguida,
deve ser procedida à sua citação para apresentar defesa escrita, no prazo de 10
(dez) dias.
(D) Apreciada a defesa do indiciado, a comissão elaborará relatório minucioso, onde
resumirá as peças principais dos autos, mencionará as provas em que se baseou
para formar a sua convicção e concluirá quanto à inocência ou à responsabili-
dade do indiciado. O relatório será encaminhado para apreciação da autoridade
competente para o julgamento.
(E) O julgamento não está adstrito às conclusões do relatório da comissão de processo
administrativo disciplinar, podendo a autoridade julgadora, em qualquer caso,
desde que motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar
o servidor de responsabilidade.

CORRETA

~ORRETA
21 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (C). Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação


do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das res-
pectivas provas. O indiciado será citado por mandado expedido pelo CORRETA
presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 1O
(dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição (art. 161, ·
caput e§ 1o, lei n° 8.112/90).
letra (0). Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatóriominucioso, ·
onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas '
em que se baseou para formar a sua convicção. O relatório será sempre
conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor. O • CORRETA
processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à au- :
toridade que determinou a sua instauração, para julgamento (art. 165, :
caput e§ 1o e art. 166, Lei n° 8.112/90).
Letra (E). O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando
contrário às provas dos autos. Quando o relatório da comissão contrariar
as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, ; INCORI~tTA

agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de


responsabi Iidade (art. 168, lei n° 8.112/90).

(/~-
cdn~idere:
201 O- TCM-PA- Técnico) Sobre os princípios do processo administrativo,

I. Princípio que assegura a possibilidade de instauração do processo por iniciativa


da Administração, independentemente de provocação do administrado.
11. Princípio que garante ao administrado que se sentir lesado com a decisão
administrativa propor recursos hierárquicos até chegar à autoridade máxima da
org;:mização administrativa.
111. Pri nc ípio segundo o qua I mui tas das infrações administrativas não são descritas
com precisão na lei.

Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos princípios da


(A) oficialidade, ela economia processual e da ampla defesa.
( B) oficialidade, da pluralidade de instâncias e ela atipicidade.
(C) economia processual, da pluralidade das instáncias e da oficialidade.
(O) publicidade, da ampla defesa e da oficialidade.
(E) ampla defesa, da oficialidade e da pluralidade das instâncias.

Letra (A). De acordo com o princípio da oficialidade, o processo ad-


ministrativo pode ser iniciado sem qualquer provocação do particular.
O Estado pode inaugurar um processo administrativo "de ofício". O
princípio da economia processual preconiza o máximo resultado na
atuação do direito com o mínimo emprego possível de atividades
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 211
processuais; o processo deve obter" o maior resultado com o mínimo
de esforço. O princípio da ampla defesa abrange a defesa técnica, ou
seja, o defensor deve estar devidamente habilitado, e a defesa efetiva,
ou seja, a garantia e a efetividade de participação da defesa em todos
os momentos do processo.
Letra (B). De acordo com o prinç:ípio da oficialidade, o processo ad-
ministrativo pode ser iniciado sem qualquer provocação do particular.
O Estado pode:inaugurar um processo administrativo "de ofício". O
princípio da pluralidade de instâncias está expressamente previsto no
art. 2°, parágrafo único, X, da Lei Í1° 9.784/99, que afirma que serão
observados no processo administrativo os critérios de "garantia dos
direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção
de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam
resultar sanções e nas situações de litígio". O princípio da atipicidade
se relaciona mais com o processo disciplinar do que com o processo
administrativo em geral; é o princípio segundo o qual muitas das infra-
ções administrativas não são descritas com precisão na lei; ao contrário
do processo penal, no processo administrativo não é necessário que o
julgador encontre uma previsão legal estrita para enquadrar determi-
nado fato em uma sanção administrativa; a simples proibição genérica
de "violar os deveres do agente público", por exemplo, já é suficiente
para que o servidor que agiu com má conduta seja punido.
Letra (C). O princípio da economia processual preconiza o máximo
resultado na atuação do direito com o mínimo emprego possível de
atividades processuais; o processo deve obter o maior resultado com
o mínimo de esforço. O princípio da pluralidade de instâncias está ex-
pressamente previsto no art. zo, parágrafo único, X, da Lei no 9.784/99,
que afirma que serão observados no processo administrativo os critérios
de "garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações
finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos
de que possam resultar sanções e nas situações de litígio". De acordo
com o princípio da oficialidade, o processo administrativo pode ser
iniciado sem qualquer provocação do particular. O Estado pode inau-
gurar um processo administrativo "de ofício".
Letra (0). O princípio da publicidade diz respeito à obrigação de a
Administração dar publicidade, levar ao conhecimento de todos os
seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos como um todo.
Letra (E). O item I traz o princípio da oficialidade. O item 11 define o
princípio da pluralidade de instâncias e o item 111 conceituao princípio
da atipicidade.

(~)~ -_2012-TRF- za REGI~C?


-Analista )uc.liciário) No inquérito administrativo
di[Qiplmar, quando houver cluv1da sobre a samdacle mental elo acusado, a comissão
proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame
212 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucstôcs Comentadas •

(A) por junta formada por um médico indicado por parte do servidor e outro de li \Te
escolha da administração.
(B) psicotécnico e avaliado obrigatoriamente por um médico neurologista.
(C) por junta médica particular ou oficial, integrada por dois psicólogos.
(D) psicotécnico, oficial ou não, e avaliado obrigatoriamente por dois médicos da
medicina do trabalho.
(E) por junta médica oficial, da qual participe, pelo menos, um psiquiatra.
~ , • , ~·· ~ ".·. ~;';·'J~"f,,.V!'(':,:·.':!;<'}fr:;:.,~:~~·_r/~'JTf!~'fl'.'~"'[7/:; '!,"-'~.-, '?f'N'?" ::~.'.'>"':'\; ;·;<.;,-· ·,·•; · ~ :·'-"', "'<':· ":Cf~t· 1:;r·~j -r~: · · ·,

i letrél. (Ai~.Qu<Jndq bouy~r~~yidéJ so~re a sanidàdemental doacusàdo,/


! acomi~ão proí:xJrá,à àui<:>ridáde co[rl~ti:mt~que elesejª· submetido. lt><CORRETA
~·a ex~rn~ f>?r Í.~"~·~.~dka o.fl~ial, da ~ual Pélrtidpe p~lo rn~nos um
f .rn~~~~?~~~,~~!!~;~a"~xl&2~,f,~g~.1I.~:', r.~.~.: 1 ,1~12R>.:,· .~t. . G""':.t .•.~., •...
c~~~~1~i~~~4~i]iJ~[t~1:;~~~Ê;J~ª~;~f~~l~~r;;r~;ji~}~.?~·~r.. 1:-..'CORR(TA

LL~~~
.··· /
F"::~;r~.·
~jé"··~~~f:~I?fi~g":~~e~~E~l~m~iií~~9]:;;~ :?ít?:·Y.~'A;;}\'0~:-::'~> ;.··,·tf;:;~~~-.~:'-T\~,.s~< :~ i;J."'rr;:;:r;~~:;;;:,·r::,y· -f,,~:;;r:: ~;'

· .le.trà
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cor119J~ 1, ~o,,;cáp(Jt, t:ei I)~ §:])2190.. ':
'<>~.:A-N :fA'~<,;'J.i.J%0!~,,.·.~'"""'"•"«•>h,>o,\-:i ;c,~wi\.,_""-\p ;,y,~,O.-,{';"'"''A-'
I"CORRETA

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! Letr'! (E)~ Esfá.ge~~9rdo<cópi'o.arU 60, ~âp(Jt,,Lei n° 8.112/90;~:' .' : ~'


""~~·-J"'-'•'-'·""'-~"-"-/.,;..l-41 .. <,;*""'"""j.fJ_,-._,r._,c(,>i/;,.;-~;~, O$A.,_, ;,M~ '"''""~'"""''' ,,,~,,,.)_),.,"-'~ ,,, "''";..),,,.~ ~"-''"''· ~' ,.._.,., ;.,,~,,-,_,,_,,ó_,.,~ •~"'•'~'""-"~ ·~, ••
CORRETA

(FJJ- 2012- MPE-PE -Analista Ministerial) No que concerne ao processo admi-


niJtr~tivo disciplinar, é INCORRETO afirmar que
(A) tem início com despacho de autoridade competente, determinando a instauração,
ou seja, age ex officio, assim que tiver ciência de alguma irregularidade.
(B) se desenvolve nas seguintes fases: instauração, instrução, defesa, relatório e de-
cisão.
(C) a fase de instrução rege-se pelo princípio do contraditório, não vigorando a ofi-
cialidade nesse momento, isto é, não é possível à comissão processante tomar a
iniciativa de levantar provas.
(D) não havendo elementos suficientes para instaurar o processo, a autoridade com-
petente determinará previamente a realização de sindicãncia.
(E) determinada a instauração e já autuado o processo, é este encamit1hado à comissão
processante, que o instaura, por meio de portari?.
Cap. 3 -AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 213 I
~.letra (C),Asati~id~desde in~truçãodestinadas a averiguare êçmprçV,ar;
! os dados necessários à tomada de decisão realizam.-sede ofíciO ou
l mediante impulsão do órgão responsável peiOproéesso; sern prejuízo\ lkCORRElA

í do di~eito dos interessadosde propor atuações probatóriàs (art29, Lei '


r n°9.784/99). Aoficialidade está présente em todoó. PAD.. i, C~ í,
i:W.:' , __·,-. ,, ., '""":.!'. ,-,..,.~ .'>'i.'.;;.·"'·,_i;,/, 1 \,z, ,:~;· ~>)}~_:,Ae,;J-/;,·,"--~-~3.:,; ~,h,~·/•·';.>~ ,.fi.;·--;.;· i.:.>\_;_·,.,_·,. -~;;/,J,;:;;~~,-,:";h};,,_"-~ti,JA~~; ..,.l,
1

f: '":-· ~- ·;>-· · ·"'~': ·· '") ~- ·:;·<<t;" .'t::·: ';< ·7~~ -:~:-:·:-;; ::;·-~- ':;:S ;;' :·"':::~J·/<''t···:~:,~·~.::-: ); ~._ ":. :::-:. -~>,~>: :_'·.~~,":.·{. ·:.·:;;:::r~p-·:; .·~::~~ ·:~~
! letra (0)~ Aautoridadeque tiver ciência de irregu!~ridàd~ ~·~~erviçq :
f públicóé obrigada à promover a süa)f?ura~ão irríediata, mediante:<
isindicâneiaOu proc~ssç'admini.s.trati~d.discipfinar,·.a~seg~~apà ao'/,· CORRlTA
1acusado ampla defesá (arf ~.43,,(éi Í1° 8.1.121,?0). y~ dos objeti~ôsi
1 dasindicância é justaménte recolher provas para instauração do:
:processo: · ..•....... ·.• .. '· ,.· ... "':':-'.u.:::,..·.: .•. ·. •·,··,.:.
! .. < :", .:."'." ,,;,,,,., '::' ·;ç:, ~, .... ·. :.--· · · .:;,;.,~,~~·,.,:>~·". ~..:;.. A..ú.:$.~,:. '\,./,1:~.,L:/.,' ··. ·_,,x;.::·: :.~/:-'
r.· , ·:· 1~.'•f. ::·0·:.~·~·:. ':·.· :·" ··c;."' .:.~ ·"·: ··· ,. ' ~ :· ·~ ;;c·r:'~·.~'·'f: ·~ ;::.:<···:-~·:-:t~; ··
. .. .~ ~.· ·· :· . •· ' ;~·

1. letra (E). Segu!]?O MariàSylvia pi Pietrõ,deterf!1inad~iÜJ1Stauraç~oe já i


í autuado o processo, é este encaminhado à cdmissãd processante, que o';
r instaura, por meio de portaria em que ~onstern os nomes dos serVidores: CORRflA

f envolv~do~, a i~fração~e q~~ ~O acus~d?s, fO/~ de~c:(ÍÇ~~ ~~C:ÍI]!a ~OS ,


fatos e mdtcaçao dos dtspostttvos legats·mfrmgtdos .. -·:v .J / • • • •:: ••
" " " ' ''"""'' · ' ;•, '.._, ~" '. Y» )~~'-· ,, " '''"'''"''·~L~.~"'

11 -
(Ft,C- 2012- TRF- 2" REGIAO- Analista Judiciário) Anal ise os prazos para:
li
I. a prescrição quanto às infrações punidas com destituição de cargo em comis-
são.
11. a revisão do processo disciplinar.
Nesses casos, respectivamente para I e 11, é correto:
(A) 5 (cinco) anos; e 2 (dois) anos.
(B) 5 (cinco) anos; e não há prazo, podendo ocorrer a qualquer tempo.
(C) 2 (dois) anos; e 5 (cinco) anos.
(D) 1 (um) ano; e 2 (dois) anos.
(E) 180 (cento e oitenta) dias; e não há prazo, ocorre a qualquer tempo.
;':r..,·""::· ·.; :G:"'-~? ~.~ ( ·~·:. ""~.0'-~~,~·-~'<] /':F~ ';' ":!". ::;;T;~::~-; ':":~ ::;:·~::· .-:_~- ·;;~_- '~::?~ ~:._~:-;~r·:.\":''·r ;;~J:]-~;:r;· f~~~~T·çrs·;::~~<~-:.?
; letra (A):A açãodlsciplin<u prescreverá: em 5(ctréo) ~nó_s, quál')t() ~
:r
~às infrações puníveis com demissão, cassaçã() de'aposeiúadoria:'
~ou disponibiliâadé e dêstituiçãode càrgÕ ern comissã~ 6irt; 142, ·~
1

f lf1cisó I, Lei ·n~ 8.~112(90) .. à'pr,()C(!s~q d!~cipljna r r'ME!r:i; s~r r~vi~t();~


1
INCORRETA
La q~a!quer.tempo~a ~edid() ou, de_ ()fídp,.q.uand?.::~ ~dM~~~ (a!()~[.
i n()V()S ()~ ctrcun~tanct~~ susc~tlvets de JYStJfiE~r: .3; IO,OÇei)SI.~ <19 f:>U:'.'
[.P~d!f~u.a Ini!j~~~~ç:~.Rêt ~~g~Jt~~~j,.~pliéàd · ·· · ·· ·•
tr~!;JJ~1?l,~ ':i~:Ji?:l~z;t~::;;;~::~:;ld~f};~~~::sZl~?ti;;?.
r:F~;:::;r:·:?::::,~:J:J:}:'< :!;_ "_; '~:1·-~:"!t"·i~
f letra (B). E!;~ ?E! ácor CORRfTA'
~&flt:J~0t~R;;áf>iúJJ:Yf:
214 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C). A ação disciplinar prescreverá: em 2 (dois) anos, quanto à


suspensão (art. 142, inciso 11, lei n° 8.112/90). A revisão do processo !"CORRETA
disciplinar não possui prazo, podendo ocorrer a qualquer tempo (art.
174, caput, lei n° 8.112/90).
letra (D). A ação disciplinar prescreverá: em 5 (cinco) anos, quanto às
infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou dispo-
nibilidadee destituição de cargo em comissão (art. 142, inciso I, lei no
8.112/90). O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo,
a pedido ou de ofício, quando seaduzirem fatos novos ou circunstâncias
suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da
penalidade aplicada (art. 174, caput, lei no 8.112/90).
letra (E). A ação disciplinar prescreverá: em 180 (cento e oitenta) dias, t,.;CORRETA
quanto à advertência (art. 142, inciso 111, lei n° 8.112/90).

(FCC- 2012- TRE-CE- Analista Judiciário) Com relação a Revisão do Processo


Administrativo Disciplinar considere:

I. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer


pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.
11. julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do servidor, inclusive em relação à destituição
do cargo em comissão.
111. A revisão correrá em apenso ao processo originário, sendo que na petição
inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das
testemunhas que arrolar.
IV. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou
autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao diri-
gente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.
Segundo a Lei no 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em:
(A) 11! e IV.
(B) I, 11 c 111.
(C) 11, !li e IV.
(D) !e IV.
(E) I, lii c IV.

Item I. Reproduz literalmente o art. 174, § 1°, Lei n° 8.112/90.


Item 11. julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a pena-
lidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto
em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida
em exoneração (art. 182, caput, Lei no 8.112/90).
Cap. 3 - AGENTES PÚB.LICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 215

Item li LA revisão correrá em apenso ao processo originário. Na petição


inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e · CORRETA

inquirição das (estemunhas que arrolar (art. 178, Lei no 8.112/90).


Item IV. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro
de Estado ou autoridadeequiyalente, que, se autorizar a revisão, enca-
CORRFL·\
minhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou
o processo disciplinar (art. 177, lei n° 8.112/90).
'
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I, 111 e IV (letra "E").

(FJJ- 2012- TRE-SP -Analista Judiciário) André é titular de cargo em comissão


de[ rjatureza gerencial no Tribunal Regional Eleitoral. Em razão de sua conduta
inadequada foi responsabilizado por lesão aos cofres públicos. Assim, André foi
punido com a destituição do cargo em comissão. Nesse caso, a penalidade apli-
cada implica a

(A) indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, com prejuízo da ação pe-


nal.
(B) indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário,sem prejuízo da ação penal
cabível.
(C) instauração de ação penal e multa pecuniária, com prejuízo das medidas de na-
tureza cível.
(D) incompatibilização do servidor para nova investidura no cargo público federal,
pelo prazo de lO (dez) anos.
(E) incompatibilização do servidor para nova investidura em cargo público federal,
pelo prazo de 5 (cinco) anos.

Letra (A). Não há prejuízo da ação penal cabível.

Letra (B). A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por lesão


aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, implica a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo
da ação penal cabível (art. 136, Lei n° 8.112/90).

Letra (C). Não há essa previsão na lei n° 8.112/90.

letra (0). O servidor que lesar os cofres públicos e di lapidar o patrimô-


nio nacional e for demitido ou destituído de cargo em comissão não
!~CUf\~! T\
poderá retornar ao serviço público federal (art. 137, parágrafo único,
Lei n° 8.112/90).

letra (E). O servidor que lesar os cofres públicos e di lapidar o patrimô-


nio nacional e for demitido ou destituído de cargo em comissão não
poderá retornar ao serviço público federal (art. 137, parágrafo único,
lei no 8.112/90).
216 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas •

(ESAF- 2004- MPU -Analista) No processo administrativo disciplinar, conforme


expressa previsão contida na Lei n° 8.112/90, a indiciação do servidor será formu-
lada,

(A) no ato de constituição da comissão.


(B) após tipificada a infração, para citação do indiciado.
(C) no relatório final, para julgamento.
(D) após inquisição das testemunhas para orientar o interrogatório do acusado.
(E) na ata de instalação da comissão.

L~~;<AEA~~;;;;i!~i~ã'ci&"26~i~;ã~-;;~6r;~~~'\i~irii~;;;;;;ci6~~62~m,·~
· adminlsiraiivô~iscip[ln~i, 1ollseja, nainstauràçâ<>. Já ~11ídicT~çãooé&r~\. 1:-..:CORRCTt\
, no in feio da seg'
·~ • C·
.·.· tlOCfa fàsfi o inq1.H~ritoadmi'nistràtivÓí?i't;',.;?:;: i .! ' :,;;: ;;;
'~"- "~'-.0""',,_,;;~,,.. ;,__ ,,,. ~"" ~·· "01<"·/··.,:~-\/,:.~ :~·-~'·"'"~-·-··4).,;_.o:,,f).;"M·~-~>L,..~_,.,_."'",~~-t:ei«:·t""d.,.A, ~-L· .. ; ./,,:;, ;>~:;:<.
f ,., r: ::-;;;;"'-_KIW '1'ff'<"lf'<WV:,rP'::?€'<;ç,~v;-:-'0~{~J'Y1\\·1-Mf} •':-": r:,..t· Y:J-1;oZ'''rf~"7)/ ~·~~~,~~~~;-W?%?/T ",_':.;F ·tt~ ;-"}r<;;:r\-: f/~ t·r,r;·
•. Letra (B).lipificadaa infràçã(úlisciplinar, seráfomiúlâda a indiciaÇão.;
, d~ s?IV·i,~~i ~911-l:~~~;P/~~ifi?~·çã~ci?.~ f~to~.â~·~JeJn18l!~dos é;Ciâs ~é~;;;
pect1vas provas~() mdJCJadoserá c1tado ppr rnandai:l? expedtdo pelo•'
presicfent!'! fl,a c9ttír~Sãkf?arà.apres~ntil~ çfef~ êsC;[tt.ii; nó prai:q de dezi: COR RElA

dias, assélrú.ranéi~t~~~~v)~clfc1§P's?se:ss~.n~ ~~8a.~i~.?(ãrt:.1.6i;capú·(~


, ed § •1o; .~~~f!;~:~·~H~2l:-~tt.~f!~?'~~.t~~1~1.a"~~.o,~~?~~~ ~E~J:.~ .}i~i~S~~&e~;.
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: Letr~ (q~A)rit:fit;i~,Í~b:Çctirre n~í~fc!ifc1Çinquérito;adm)rijstrativo; e:t I~CORR[TA

, . 11 ~9:~!?,--~~~~!~i~~~~~f.~·g§±~~s~~~l0&~l:b1f~!i~:!~!y~t~::;~:!!;:~!~:J!~!1i~~J:!:,:~~il,·~~~::~~~:,r:ft:.~-~ i
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!.,~.é.tr~.i12Lqi~~~m9~~~g~.~~~2!r~~.!Zls!~,ll1,~!~[~S~,<?i··2~~''-~
f'''''';'~:':-' -~r;t~:"i'~"f('··9::;fi!."_'S~f:1'<''
L"CORRHA

t Letra(
f adiillnisti INCORRETA

r·hB.:!it:~fi§~~~-1! -~:.:;)·f~-,-.~..:Zit:.·~:~
Lei nº 8.429/1992 e alterações
(Lei de Improbidade
Administrativa)

Resumo

(I) Quanto à improbidade administrativa, seu fundamento constitucional encontra-se


no§ 4° do art. 37 da Constituição Federal: "Os atos de improbidade administrativa
importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indis-
ponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".

(11) Uma pessoa que não seja agente público pode praticar ato de improbidade,
desde que ocorra uma das seguintes hipóteses: 1. a pessoa induz um agente público
a praticar ato de improbidade; 2. a pessoa pratica um ato de improbidade junto com
um agente público, ou seja, concorre para a prática do ato; 3. a pessoa se beneficia,
de forma direta ou indireta, de um ato de improbidade que não praticou.

(111) A Lei n° 8.429/1992 estabelece sanções de natureza administrativa (perda da


função pública, proibição de contratar com o Poder Público, proibição de receber
do Poder Público benefícios fiscais ou creditícios), civil (ressarcimento ao erário,
perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, multa civil) e política
(suspensão dos direitos políticos). Grosso modo, pode-se dizer que essa lei só prevê
sanções de natureza cível (em contraposi'ção à expressão "sanção penal").
218 ·I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(IV) A Lei no 8.429/92 não estabelece sanções penais pela prática de improbidade
administrativa. Entretanto, as penalidades nela cominadas são aplicáveis indepen-
dentemente de outras sanções, previstas em outras leis. ATENÇÃO!!! Para que se
configure a prática de ato de improbidade administrativa, seja ele descrito no art.
9o (enriquecimento ilícito), 1O (prejuízo ao erário) ou 11 (violação aos princípios
ela administração) da Lei n° 8.429/92, eleve estar caracterizado o dolo do agente na
prática desses atos (EREsp 875.163). Somente no caso do ato de improbidade pre-
visto no art. 1Oda lei n° 8.429/92 é que o STJ admite a culpa grave (AIA 30, STJ).

(V) Segundo o art. 9° ela Lei n° 8.429/92, o ato ele improbidade que importa em
enriquecimento ilícito é aquele que visa auferir qualquer tipo ele vantagem patri-
monial indevida em razão elo exercício de cargo, mandato, função, emprego ou
atividade nas entidades passíveis ele ser enquadradas como sujeito passivo ele atos
ele improbidade administrativa.

(VI) De acordo com o art. 1O da Lei n" 8.429/92, consiste em qualquer ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades passíveis de ser
enquadradas como sujeito passivo de atos de improbidade administrativa.

(VIl) Com base no art. 11 da Lei n° 8.429/92, abrange qualquer ação ou omissão
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às
instituições. Perceba: só é necessária a comprovação ela existência ele dano ao
patrimônio público para aplicar a sanção ele ressarcimento, as demais sanções
independem ele dano. Perceba: mesmo que as contas elo agente público tenham
sido APROVADAS pelo TCU, ele pode ser condenado por ato ele improbidade e se
sujeitar às sanções ela Lei no 8.429/92.

(VIII) A Lei n" 8.429/92 prevê que os agentes pC!blicos elevem prestar declaração
anual ele seus bens sob pena ele demissão. Será demitido, ainda, aquele que prestar
declaração falsa. Há uma legitimação ativa concorrente para propor a ação de im-
probidade administrativa: Ministério PC!blico e pessoa jurídica contra a qual o ato
ele improbidade foi praticado. Há um juízo prévio da existência ele fundamentos
suficientes para sustentar a demanda. Após o recebimento ela inicial, o juiz. no
prazo de 30 dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da
inexistência elo ato ele improbidade, da improcedência ela ação ou da inadequação
ela via eleita.

(IX) O STF declarou inconstitucional o dispositivo legal (art. 84, §§ 1"e 2°, do CPP}
que previa o foro por prerrogativa ele função nas ações de improbidade adminis-
trativa. Isso ocorreu na ADI2797. A partir daí, a regra geral é que não existe foro
especial por prerrogativa de função nas ações de improbidade, apenas nas ações
criminais. Entretanto, no julgamento ela Reclamação 2138, o mesmo STF decidiu
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÓES !LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTR-\TIVA) I 219

que os juízes deprime ira instância são incompetentes" para processar e julgar ação
civil de improbidade administrativa ajuizada contra agente político que possui prer-
rogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade,
conforme o art. 102, I, 'c', da Constituição". Assim, a regra geral foi excepcionada
para admitir o foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade aos agentes
políticos que possuem foro privilegiado nos crimes de responsabilidade.

(X) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei n° 8.429/92


podem ser propostas: 1. até cinco anos após o término do exercício de mandato,
de cargo em comissão ou de função de confiança; ATENÇÃO QUANTO AO TER-
MO INICIAl DA CONTAGEM: APÓS O TÉRMINO DO MANDATO!!! 2. dentro
do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis
com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo
ou emprego. ATENÇÃO!!! Nos termos do art. 37, §5°, da CF, as ações civis de
ressarcimento ao erário são imprescritíveis.
Questões

(CESPE- CNj- 2013 -Analista judiciário -Área Administrativa) Constituem im-


probidade administrativa não apenas os atos que geram enriquecimento ilícito, mas
também os que atentam contra os princípios da administração pública.

· Constitui ato de improbid~deadministrati~a importandoen;iqui;cimen- .


to ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indévida'em
razão do exerdcio de cargo, mandato, função, emprego ou atividade:
· Também constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra · CORR[TA

os princípios da administração pública qualquer açãocíú omissão que '


viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidad~~ lealdad~:
>
às instituições (arts. 9°, caput, e 11, caput, Lei n° 8.429/92).; . . ·,., .. , .
~· .,., •,,,,• ,,,_,,•\j•<• •~ ·~·, ,'• •'••• !,',~""·")'_,i•o<''<·>~;,,~,.•>.:>~'-'•'•_,,,;,,,, •. ;,,.,ho'•

(CESPE- 2011 - EBC- Analista) Os empregados públicos, regidos pelas normas


trabalhistas, não se submetem aos preceitos contidos na lei de improbidade admi-
nistrativa, por não serem agentes políticos nem constarem expressamente no rol
de sujeitos ativos, previstos taxativamente na norma de regência.

Os atos de improbidade praticados po; qualquér age~te público; sér-.


i vidor ou não, contra aadministração direta, indi~eta ouJundadonal.c
: de qualquer dos. Po~e~es c;la, Uni~o, dos):stad?s;,dg Qi~Wtg;~d.er~l;.s
:. dos Municípios, de Território~deempresaincórpopdâ ài;J,kiltr,il);ônio ••
: público ou de entidad~·P~!à~úja çriação ou c~~teiqd~~árfo;hai# cb'nJ~~ INCORRETA

, corrido ouconcorra~om111aisdecinqúenta poréento'dd pàtrin,ôríio ,


· ou dá receita anu~l, ser~op~11idos (art 1°, caput,Lei !1~8.429/9~).0s;
' empregados público~ ~ão àgent~s públicos; portanto se subrnef~maos'
preceitos da lei de improbidade administrativa:i•<iS::'i;;·!? ~;·• 1 ,:.:·:' :: •.·:
' •• •• > '""!';,'.< , ; " ; ~/· ,,, ',._,, " ' " " •,, , . , . / , , , , ; . . , •. ;._;1"-'"''"""''1'(;·;,.,_,,,_,

(FCC- 2011 - TRE-AP- Técnico judiciário) Analise as seguintes assertivas acerca


das disposições previstas na Lei n° 8.429/92:
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÓES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 221
I. Constitui contravenção penal a representação por ato de improbidade contra agen-
te público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
11. As sanções de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos poderão
se efetivar antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
111. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei de Improbidade
podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato, de
cargo em comissão ou de função de confiança.
IV. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe da efetiva ocorrência de
dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

Está correto o que se afirma SOMENTE em


(A) Ili e IV.
(B) I, li e Ill.
(C) I e li.
(D) li, 111 e IV.
(E) li e III.

nt~ll) LCo~stlt~~~rimea rep~e~entàção pot;(o'd;;improbidade contrá.


· agente público ou terceiro beriefii:iário, quando o autor da denúncia o'' IN(ORRlTA

!. sabe inocente(art. 19,Lei no 8.429/92)!>.' ;fi','·• r> · · d, ~/; .,, · • ·.•,, .. ·,


1, \.· ..: ::: .• ;..~;~; .. ;:;.,.<' ,,..,.__ '~'""'·"":,,~ ....,,.,c~, ."./;,:;;:.-.:.,c::.,."'·~·~"" :;;h-.~~~f>""'···h p,;;Y.·.·.r,, :~.f:.s-L,·<.·.;,, :c.; .. ,.~/;'i·:~~ ..··.·... :·.~:·, '-H<'.·.'.J
.

f~it.l!t~~~~~~:JíJ~l,~it:ir~t~l~
1·~~~;;; 1it:XJ~iǧ~~·d~~ti~~J;~ ;i~~~; ri;f~ií6~~~·~~·~çõ~'Jrr;~istas·~·~i;F
INCORRETA

t de imp~o9idade administrativa' podf?rif ser propostas: até cinco anos :


1 ap'ô~(J téfi;T!lj1o~dp'~x~ti:rcj6 dê m~n,g~~Çi;,d~,Çargo ~m.c.9 hiissão Oü de~~
CORRETA

t.f\'~.~R,~;~~~D.~~~s~.<~~.;.3.~~,J~~i:~.!r~~i.~:~:~3~(~3>e:·('·~ F{ ... : .:}:'i''~


i ·,t~;;;)~,Á.'~ríi~~Çâ9d;~~I~Ç5e's p;~i~~~~·~:J~'i~prdbicl~d~~cl~i~ii:..
i trativa indeRfindê: da efetiva'àc6ri-ênda:ôé dánó pátrimônio público, · CORRHA áo
U~~siá!á~~~~;~u~~i~;fii~is@~6§i.~JE~i.J:i§iiz.í!..h~iD~. ~:~3?L?~~~0',l•
. Portanto, é correto qu~ se afirma APENAS em 111 e IV (letra"!\'). o
(CESPE-2011 -TJ-ES-Analistajudiciário) As sanções penais, civiseadministrativas
previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade,
de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.
222 f DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2011 -Correios -Analista de Correios) A dispensa indevida de processo


licitatório por agente público, além de causar prejuízo ao erário, constitui ato de
improbidade administrativa que importa no enriquecimento ilícito daquele que o
pratica.

Frustrar a licitude de processo licitatórioou dispensá-lo indevidamente ,


pertence ao rol exemplificativo de prejuízo/lesão ao erário e não de INCORRETA
enriquecimento ilícito (art. 1O, inciso VIII, Lei no 8.429/92).

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados -Analista) Em caso de ato de improbidade,


o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário
ou ao patrimônio público.

Porque o poder público iria ressarcir se não houve prejuízo ao erário ou


ao patrimônio público? Não haveria motivo! Para haver ressarcimento, CORRETA
é necessário o prejuízo.

(CESPE- STF- Técnico- 2008) Os atos de improbidade administrativa devem ter


por pressuposto a ocorrência de dano ao erário público.

As sanções de improbidade podem ser aplicadas independentemente INCORRFTA


do dano (art. 21, inciso I, Lei n° 8.429/92).

(CESPE- TJ-CE- Analista- 2008) A aprovação das contas do agente público por
Tribunal de Contas afasta a possibilidade de incidência em ato ímprobo pelo ser-
vidor que o praticou.

As sanções da lei podem ser aplicadas quando oTribunal de Contas apro-


va as contas do agente público (art. 21, inciso 11, lei n° 8.429/92).

(CESPE- TCEES- Procurador- 2009) Servidor público estadual que, notificado


para apresentar a declaração anual ele bens, recusar-se a apresenta-la, dentro elo
prazo especificado, será punido com a pena de demissão, conforme previsto na
lei de regência.

Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem


prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a
CORRll.-\
prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a
prestar falsa (art. 13, § 3°, Lei n° 8.429/92).
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 EALTERAÇÓES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 223
(CESPE- MP-RN- 2009) Écrime a representação por ato de improbidade admi n is-
trativa contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia
tem conhecimento de que este é inocente.

Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente


público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe .
inocente (art. I 19, lei n° 8.429/92). .

(CESPE- 2012- Polícia Federal-Agente da Polícia Federal) Se o suposto autor do


ato alegar que não tinha conhecimento prévio da ilicitude, o ato de improbidade
restará afastado, por ser o desconhecimento da norma motivo para afastá-lo.

Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece (art.. INCORRETA
3°, lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).

(CESPE- TRF-1 -Juiz- 2009) A ação de improbidade administrativa terá o rito


ordinário e será proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de
60 dias da efetivação da medida cautelar.

Aação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da INCORRETA
efetivação da medida cautelar (art. 17, caput, Lei n° 8.429/92).

(CESPE- TCE-ES- Procurador- 2009) Pessoas jurídicas de direito público, mes-


mo que interessadas, não têm legitimidade ativa para propor ação civil pública de
improbidade administrativa.

A legitimidade ativa é concorrente entre o MP e a pessoa jurídica de


direito público interessada (art. 17, caput, Lei no 8.429/92).

(CESPE- MP-RN - 2009) As ações de improbidade administrativa de atos que


atentem contra os princípios da administração pública podem ser propostas até 1O
anos após o término da função de confiança ele quem as tenha praticado.

O prazo de prescrição no caso de função de confiança é de 5 anos, e l~COJ\RET:\


não de 1Oanos (art. 23, inciso I, Lei no 8.429/92).

(FCC- 2013- SEFAZ/SP- Agente Fiscal de Rendas) Determinado agente fiscal


ele rendas revelou, a dono dç posto de gasolina com quem mantinha relação ele
224 I DIREITO AOMI.'>:ISTRATIVO- 4001 Qucslôes Comentadas

amizade, informação sigilosa da qual tinha conhecimento em razão das suas atri-
buições, consistente em operação de fiscalização extraordinária que seria realizada
em determinada data, sem prévio aviso, para apurar um esquema de fraude fiscal
em operações de comercialização de combustíveis. De acordo com as disposições
da Lei de Improbidade Administrativa, a conduta do agente fiscal
(A) somente configura ato de improbidade administrativa, se ensejar, cumulativamen-
te, dano ao erário e enriquecimento ilícito, sujeitando o agente, dentre outras, à
pena de demissão, ressarcimento integral do dano c multa.
(B) configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
Administração pública, sendo passível da aplicação, dentre outras, da pena de
perda da função pública.
(C) somente configura ato de improbidade administrativa se comprovado o re-
cebimento de vantagem ilícita, sujeitando o agente, dentre outras, à pena de
demissão.
(D) não configura ato de improbidade administrath·a, salvo se comprovado dano ao
erário, situação em que sujeita o agente, dentre outras, à pena de ressarcimento
integral do dano e multa de até duas vezes o valor do dano.
(E) configura ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, sujei-
tando o agente, dentre outras, à pena de suspensão dos direitos políticos de cinco
a dez anos.

letra (A). No caso da questão, o clàno ao erário e .o enriquecimento.


ilícito não são impreScindíveis para configurar ato de improbidade ad-. !.>.:CORRETA
. ministrativa. Além disso, o agente se sujeita à pena de perda da função
~ ~~?li.~a!.~~ã~q':!J!i.s~c:~ .~;''· .::J;, ~' ,.{•i n.m!X .•-
'l.~tra tB).'Oité~ estáde'ácrirdo comosarts. 1 ( incisÓ.III,e CORRETA
111, da lei n° 8.429/92. . . •.
~,·~:...:~~·;:~~;·; ·:~~;.;.;:;: :·· <·, •.,, .... ",,'

; letra (C).O rec(;,bimento ~e vantagefQ i.líci~a não é. ess(:!nCial para ..


'. configurar ato de improbidade adminístrativa;AiéiTldisso,, o agente ~e· INCORRElA

! .s.~j:i.~.~.BZ.ni.~ie:r?:s!MY~~.~op~eP.~~<
r ·· ··":~·-~'":"'"::'~·-.?,,.,~~-:--,
~..rl.~?·.~~rtiJ.s~~2;:Ci~.·,,,,:i:
:. .,,..0.,., :::;:;;-z·/
·.•.•
7 7 .~,;-r:_~?:::-::( ~,-
,-·: ,··;-~,.,_::·:o::"··~"' "'<h•'····:;~>· :'"':-:·.,~, ~ ·:~,;~~.:;r_2~·:;::·." ~<····;

f letra (D). O dano âo erárió não é imprescindível para configurar ato .


de improbidade administrativa nesse caso. Além disso; o agente se INCORRfTA
sujeita à pena de multa civil de até cem vezes' o valor pa rémuneraçãó
".';.'_ {.···~/."d·~. ~- -~"·; ,_',-,:.;<- ~<,;,·~·.o"·f''''·~"-;• "".<?,(.' ;.-~··.,,. ;~-,~,;'.''!

pe;s~~i?i ~!<>,:a,~~~~:; ~::·~,,~ , ).:'


~
: :':{~.~:;': ~t~'.;~{ ~: '.; I;,;~;}!~\~:'t]J):'~'2':!::·
r;"iJ
' <" ''.'.,'~J:_::J-7t.;.;••t:t'r!-'t,):-'7·?;"-.;.; ,1,"1! ~·;;;•, -,f e:-n..f'
7:::{ ;-"'{,'1'~~~'~).; n::-:·;~··:t? .l);t,:;-',Y~';JJ"·)~-:{!;,." 'r. >;;w• :'-•:~

letra (E). Nesse·~asà, a pena de suspénsãode direitospolíticos éçle três ' INCORRET.~

a cinco à~?S (art. J.~/ !~C:i~?_lll, ~.~ ~,7.L~:,a,:~~.9.~,~~b:,11;:. ~~;:"•:.::.~ , ., :, ~

(CETRO- 2012- PREFEITURA-CAMPINAS- Procurador) Correlacione a conduta


(Coluna A) à respectiva espécie de ato de improbidade (Coluna B) e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÕES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 225
Coluna A
1. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à
evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
2. Frustrar a licitude de concurso público.
3. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

Coluna B
) Ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
) Ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
) Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Adminis-
tração Pública.
(A) 1/2/3
(B) 2/3/1
(C) 3/2/1
(D) 1/3/2
(E) 2/1/3

r~;;rt;~; 1. Trata-s~ ci~"hipÓt;~~d·~'~t~'J~X~r;~bid~d~~d~Í~i~!;~tÍ~~·· .


t•~.1\~!ftl;.e~;e~.ri~~ec:~:~~ocil~~it!·(~.~~~o,i~.~.is•r:i?:.~:a{~::t~~:;,
p=:r:;: "';_"";/"~;·..,.····~~,'"i', ····t'!:·:·.z·-,,: ,·-~ ~;·;:. ,... ·. ·--• ro· ,,. ~:·f~'""' .'" ,? [,"'; ,-17 c;·.~:· ·,t~,.· ~ , .. · :.j''.» 1>:r: ~;·o·t:~.'·',, ,.,,,:,_·. -;'·;~--:~· _:
f Assertiva 2. Trata-se de hipóíesede ato de improbidade administrativa·, AsrQutNetAcoRmA (:
i'que atenta contra ós princípios dàAdmínistração Pública (art. 1 1, inciso• 11:<n (tlTRA "D'I.

L~~al;in°~.~29/92).• •• ·•• .. ·. · .. ·.·.· ....... : . . ·... . ..c./.... .


r&"A]~i'rti~;·3?f:a!á~~JdJ hÍp~i~~~·ci~~t~deri x;p7~b,idàdêa'd~f ~i~~;~ií~r
f que causa....prejuízo
L.... .
ao erário (art. 1'0,. inciso
... , ..
VI, da Lei n°. 8.429/92).'
... ,

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Sobre a Lei de Impro-


bidade Administrativa, analise as assertivas abaixo.

I. A aplicação das sanções previstas na lei de improbidade administrativa depen-


dem da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo
Tribunal ou Conselho de Contas.
11. As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na lei de improbidade
administrativa podem ser propostas até 5 (cinco) anos após o término do exercício
do mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.
111. A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à com-
plementação do ressarcimento do patrimônio público.
226 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

IV. Os atos de improbidade administràtiva que causam prejuízo ao erário podem


ser praticados a título de dolo ou culpa.

É correto o que se afirma em


(A) I! e Ill, apenas.
(B) li, IIl e IV, apenas.
(C) I e Ill, apenas.
(D) I! e IV, apenas.
(E) I, I!, lil e IV

Item I. A aplicação das sanções previstas na lei de improbidade admi-


nistrativa independem da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão ISCORRETO
de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas (art. 21, :
inciso 11, da Lei n° 8.429/92). .

Item 11. Está de acordo com o art. 23, inciso I, da Lei n° 8.429/92). CORRETO

Item 111. Reproduz o art. 17, § 2°, da Lei n° 8.429/92. CORRETO

Item IV. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão


ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapi- COR!{[ f()

dação dos bens ou haveres das entidades públicas (art. 1O, caput, Lei ·
n° 8.429/92).

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em 11, 111 e IV (letra "B").

(CETRO- 2012- PREFEITURA- CAMPINAS- Procurador) Em relação à Lei de


Improbidade Administrativa, assinale a alternativa correta.

(:\) Os terceiros que não sejam servidores públicos, ainda que concorram para a prática
do ato de improbidade administrativa, não estão stVeitos às penalidades da Lei de
Improbidade Administrativa.
(B) Conforme o Supremo Tribunal Federal, a natureza jurídica do ilícito ele improbi-
dade administrativa é penal.
(C) Regra geral, aplica-se o principio da independência de instãncias nos atos de
improbidade administrativa de modo que as decisões nas esferas cível, penal e
administrativa não se comunicam. Excepcionalmente, a esfera penal vinculará
as esferas administrativa e civil quando restar provada a inexisti'ncia do fato ou
que o réu não concorreu para a infração.
(D) É permitida a transação, acordo ou conciliação na ação ordinária de improbidade
administrativa.
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 227
(E) Os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito
podem ser praticados a título de dolo ou culpa conforme entendimento jurispru-
dencial majoritário.

letra (A). As disposições da Lei no 8.429/92 são aplicáveis, no que cou-


ber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra lt-:CO~RETA
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer
forma direta ou ~ndireta (art. 3°, da Lei no 8.429/92).

Letra (8). Segundo o STF, a natureza jurídica do ilícito de improbidade 1.-...!CORRf:TA


administrativa é civil. ·

Letra (C). Em regra, o agente poderá ser responsabilizado nas esferas


administrativa, penal e civil, de forma independente. Excepcional- CORRETA
mente, a absolvição criminal pode influenciar na responsabilidade
nas outras esferas.

Letra (D). É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de 1:-.:CORJ..!(TA


improbidade administrativa (art. 17, § 1°, da Lei n° 8.429/92).

Letra (E). Segundo entendimento jurisprudencial predominante, só INCOI\Rf:lA


podem ser praticados a título de dolo.

(CETRO -ANALISTA- PREFEITURA DE MANAUS-AM) Em relação à ação de


improbidade administrativa, regulamentada pela Lei n" 8.429/93, assinale a alter-
nativa correta.
(A) A ação de improbidade administrativa terü o rito ordinário c como autor apenas
o Ministério Público.
(B) A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as açôes necessárias à comple-
mentação do ressarcimento do patrimônio público.
(C) É possível firmar-se conciliaçáo, desde que abranja todos os pontos da demanda.
(D) Estando a inicial em devida forma, o juiz manclan\ autuá-la c ordenará a citação
do réu para contestar no prazo de trinta dias.
(E) Da dccisiio que receber a petição inicial n•'io cabcd rccmso.

Letra (A). A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro
de trinta dias da efetivação da medida cautelar (art. 17, caput, da Lei
n° 8.429/92).
Letra (8). Reproduz o art. 17, § 2°, da Lei n° 8.429/92.
Letra (C). Évedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de l~COJ..:.f\l-IA
improbidade administrativa (art. 17, § 1°, da Lei no 8.429/92).
228 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentad,s

: letrf(Ó).Ê~tando .a inid~l em devida forma, ~juiz ma~dá~á autuá-la e


ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por 1.'\'COR.RETr\
escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro
. do prazo de quinze dias (art. 17, § 7°, da lei n° 8.429/92).

Letra (E). Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de I'< CORRETA
instrumento (art. 17, § 1o, da lei n° 8.429/92). ..

(CETRO -ANALISTA- PREFEITURA DE MANAUS-AM) Segundo a lei de Impro-


bidade Administrativa, lei no 8.429/93, analise as assertivas abaixo.
I. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público
ou terceiro beneficiário quando o autor da denúncia o sabe inocente.
11. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam
liminarmente e se consolidam com a sentença condenatória, ainda antes de seu
trânsito em julgado.
111. A aplicação das sanções previstas na lei independe: da efetiva ocorrência de
dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; e da aprovação
ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho
de Contas.
IV. As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas nesta lei podem ser
propostas: até 3 (três) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em
comissão ou de função de confiança; ou dentro do prazo prescricional previsto
em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço
público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.
É correto o que se afirma em
(A) I e 11, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) IV, apenas.
(E) li e III, apenas.

CORRETO

INCORRETO

, CORRETO
Cap. 4 - LEI N• 8.429/1992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 229

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t Item IV. As ações destinadasa levar aef~itç as sanções preyistas na lei .
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f após o término do exercício de mandato, de. éarg?'en1 Ç?missão ou
' de função de confiança; dentro do pràzó prescikional'previstoemlei
1espeCífica para faltas disdplinarés punrveis com. dêmissão.a. bem· do
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L~~.rt. 23 da L~i~~-~t~~~~92). · · .• ·...• ·:·:':~:~. ' ·::•• ; : ;
1
:·.:r · .: : ·
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 111 (letra "C").

(FGV- 2012- PC-MA- Delegado de Polícia) José, servidor público, permitiu que
chegasse ao conhecimento de João, antes da respectiva divulgação oficial, teor de
medida econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, do qual teve notícia
em razão de sua função. Diante do caso narrado, tendo em vista a jurisprudência
dos Tribunais Superiores, assinale a afirmativa correta.
(A) A aferição acerca da configuração de ato de improbidade administrativa depen-
derá da comprovação de dolo específico dejosé. Caso este seja comprovado ,José
poderá sofrer a punição de suspensão dos direitos políticos pelo período de cinco
a oito anos.
(B) Para a verificação da prática de ato de improbidade administrativa no caso narrado,
é suficiente a constatação de dolo genérico dejosé. Caso haja comprovação,josé
poderá ter seus direitos políticos suspensos pelo período de três a cinco anos.
(C) Para que se configure ato de improbidade administrativa no caso, é essencial que
João também seja servidor público.
(O) A verificação de prática de ato de improbidade administrativa dependerá da
comprovação de dolo específico dejosé. Caso este seja comprovado,josé poderá
sofrera punição de suspensão de direitos políticos pelo período de oito a dezesseis
anos ou pagamento de multa.
(E) Para a aferição da prática de ato de improbidade administrativa, é suficiente a
constatação de dolo genérico dejosé. Caso este seja comprovado,josé poderá
perder a função pública e ter seus direitos políticos suspensos pelo período de
cinco a oito anos.

L~t;~D\):ÁJ~~lspr~dê~~i;dç STJ é~ó se~tidÓd~q~é;:pàraá c~nfigu:: ·


ráÇã:ôd~f!J,!Pr8bígadepgl'áte~tá~.l'~a/~~p~irsr~i()~.'1PIT!iD..is~r,a,t!~~s.('1rCi:
t 11: da,le,i n;. ~.429/92), é ríecessá~iq.apena~d. dolq g~!)~rico, s~ndo :.
! dispe~~.ável ~. ~()lcí'~specífiéo (REsf> 13042.(4!~~;'B!~ Qsru•: í. 2):"A!ém:·7 INCORRETA
fdisso~ '1. slt'u~Ção ~pres~ntâclá t;<mfigÍ:Íra o'ato:,clrtimprobid~de:i9.mi~iJ.
i. nistrativa'~eSi::Htq nó ârt 11, inciso VIl, dale(n?8,~29Í92;sendo ú.má.\
rcl~?jGííl'õe§1:5ú5'ef:!SãKêld~dlr~ííór·;,;lítit~~:~·etS·' · · ···a:;í
lciri~·a·~~~:<.ãa: i::Ônsi~.~·In/dat.~i 11r. ··~.:.4g9J9.·2~:. ·
••.,-~"'"<'-w-"'lá'<->'l;:..i:.;\,,..,«'M;i.ii.{$,._f.,Ü,-.>4i<<....Wfoe•~"~;~u,i&JAA,?,;<Ij,~<,~.;;;_;,4~'{:;;;~i4XM~~""~J..JJKk<,
· i)
230 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (B). Está de acordo com a jurisprudência do STJ e com o art. 11, CORRETA
inciso VIl e art. 12, inciso 111, da Lei no 8.429/92.
Letra (C). As disposições da lei de improbidade administrativa são
aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou INCORRETA

dele se beneficie sob qualquer forma direta.ou indireta (art. 3° da Lei


n° 8.429/92).
Letra (0). Segundo juriprudência do ST), basta a configuração do dolo
genérico, sendo dispensável o dolo específico. Além disso, a suspensão INCORRETA
dos direitos políticos é pelo período de três a cinco anos e a penalidade
de multa pode ser cumulativa (art. 12, inciso 111, da Lei no 8.429/92).
Letra (E). O período de suspensão dos direitos políticos é de três a cinco INCOR!<f:TA
anos (art. 12, inciso 111, da Lei n° 8.429/92).

(FGV- 2011 -TRE-PA-Técnico judiciário -Área Administrativa) No que diz res-


peito à improbidade administrativa, analise as afirmativas a seguir:

I. Dar-se-á o integral ressarcimento elo dano somente nos casos de lesão ao patri-
mônio público decorrentes ele ação dolosa.
11. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa,
elo agente ou ele terceiro, dar-se- á o integral ressarcimento do dano.
111. A aquisição, permuta ou locação ele bem ou serviço por preço superior ao de
mercado é conduta que viola o princípio ela moralidade, mas que não se enquadra
como ato de improbidade de acordo com a lei.
IV. As omissões que são consideradas contrárias ao princípio da moralidade
administrativa n5o constituem atos de improbidade, que só podem ser comis-
sivos.
V. O sucessor ciJquele que causJr lesão JO patrimônio público ou se enriquecer
ilicitJmente está sujeito às cominJções c!J lei Jté o limite elo vJior cb herJnÇJ.

Assinale
(A) se a perus as afirmativas I e 111 estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e V estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas 11 e 111 estiverem corretas.
(O) se apenas as afirmativas 11 e IV estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmati\·as 11 e V estiverem corretas.

Item I. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão,


dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressar-
cimento do dano (art. soda Lei no 8.42 9/92).
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÕES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 231
Item 11. Reproduz o art. 5° da lei n° 8.429/92. CORRETO

Ite~ iir::·É ~t~';de i~p;6bidade admi~istrativa (art. 1O, i~ciso V, da lei INCORRETO
n° 8.429/92). • ·· . ·

Item IV. Os atos de improbiçlade podem ser comissivos ou omissivos. INCORRErO

ltem\Z Ó s~~~ssordaqu~l~ qu~ causa~ lesã~ ao patrimÔni6 público ..


ou se enrique,cer ilicitamente está sujeito às cominações da lei de •
CORRETO
improbidade ádministrativa até o limite do valor da herança (art. 8° da
Lei no 8.429/92).

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em 11 e V (letra "E").

(VUNESP- 2012- TJ-SP- Escrevente Técnico judiciário- Prova versão 1) A Lei


n.o 8.429/92 estabelece as penas para quem comete atos de Improbidade Admi-
nistrativa. Nesse sentido, considerando-se o disposto, expressamente, no referido
diploma legal, assinale a alternativa correta.

(A) Quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade


administrativa, responsável pelo inquérito, decretara indisponibilidade dos bens
do indiciado.
(B) Dependendo da gravidade do ato, as penas que podem ser impostas ao infrator
são, entre outras, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimô-
nio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública e
cassação dos direitos políticos.
(C) As cominações previstas na Lei são personalíssimas, não podendo atingir os
sucessores daquele que caus<Jr lcsüo ao patrimônio público ou se enriquecer
ilicitamente.
(D) As penas pre\·istas na Lei de Improbidade náo s<lo aplicáveis a quem não é
agente público, mesmo que tenha concorrido para a prática do ato de impro-
bidade.
(E) O agente público que se recusar a prestar declaração de bens do seu patrimônio,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa, scní punido com a pena ele
demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sançôes cabíveis.

Letra (A). Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio


público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade admi-
nistrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público,
para a indisponibilidade dos bens do indiciado (art. 7°, caput, da Lei
n° 8.429/92),

letra (B). A cassação dos direitos políticos é vedada pela Constituição


Federal. A pena que pode ser imposta no caso de ato de improbidade
administrativa é a suspensão dos direitos políticos.
232 l DIREITO AOMI'liSTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

. letra (C). 0 suê~ssor~áquelequ~ causarlesllo aO patrimÔnio público


; ~u~e~nriquecerilic;itamente~~-SIJjeit~àss§minaçõe~desta IE[iatéo; !,\;CURRITA

llmtte do valor da herança (art. 8~ çla letn°8.:429/92). . · ·•· •


; /> ;. ,.,Ae: .:~.., ;~:c,.y:;":/n·~~·:,<"~,;, ,J,,;,,;.;,,><-",L ,~.:;,~:.,. ;,,',•.,C:,:;{ )n/ , o', /'•,~ ·· ',

le;r~·tC:>J:.As di~bosiçÕê~da lei diimp~~blcfade.administrativa são


aplicáveis; ~o que couber, àquele que, mesmo não sendo agente ·
público, induza ou concorra para a prátiC<1 do.iltode improbidade ou
dele se.beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (art. 3ó da lei
n° 8.429/92). j;~;c' . > •. ··. . i ..
','v : ·~· •,., ~., .:..:: •
J".
' >, ' •> .,

t·''

letra (E). Será punido cOm apena de demissão, a bem do serviço públi-
co, sem.prejufzo de outras sanções éabíveis,"o agente público que se CORRfTt\
recusar a prestar dedaráção dos bens, dentro do prazo determinado,
OU que aprestarfalsa (art. 13, § 3°, da lei n° 8.429/92),
'"'" ,,,

(ESAF- 2013- STN -Analista de Finanças e Controle) Determinado reitor de


uma Universidade Federa I laborou na as si natura de contrato que posteriormente
foi considerado pelo Ministério Público Federal como o início de um esquema
delituoso. Em ação judicial específica, foi deferida a indisponibilidade dos bens
do referido reitor. Acerca do caso concreto acima narrado, e tendo em mente a ju-
risprudência do STJ a respeito do tema, analise as assertivas abaixo classificando-as
como verdadeiras(V) ou falsas(F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência
correta.

) A medida constritiva de indisponibilidade de bens pela Lei n. 8.429/92 deve


observar, no mínimo, a data de vigência da referida Lei.
) A decretação de indisponibilidade de bens em decorrência da apuração de
atos de improbidade administrativa deve limitar-se aos bens necessários ao
ressarcimento integral do dano, somente sendo passíveis de constrição os bens
adquiridos posteriormente ao fato ímprobo.
I A possibilidade de indisponibilidade de bens está condicionada à prévia ma-
nifestação dos réus.
:A natureza jurídica da indisponibilidade de bens prevista na Lei de Improbidade
Administrativa é manifestamente acautelatória, pois visa assegurar o resultado
prático de eventual ressarcimento ao erário caus~do pelo ato ímprobo.
(A) F, F, V, V
(B; V, V, F, V
(C) F, F, V, F
(D;V,V,V,F
(E) F, F, F, V
Cap. 4 - LEI N' 8.429/1992 E ALTERAÇOES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 233
~,;':'1~·'/'.t.v:·,::~:r·r· ..--:,~ .. ~,, 7 -.~~ 7·:-r.. ·:, :- ~;;>;;:;-- .--"1 -< .·\· .. '<::.. ~ , .. \,.··;;", .. -: • :'~"·· t.',; ·:'.' ·,~. -;::-:;· ,_ "''t:·r r.
L1• Assertiva. Adecretação dé ]ndisponibilidade de.beris em decorrên~ .
r dada apuraçãodé atos dé improbidade àdministrativa deve observar
f'o teor do art. 7°, parágrafo único, dà .Lei n° 8.429/92, limitando-se a
~cqnstrição aos bens necessários aofessarcimento integral do dano,
r~.i~da que adquiridos anteriormente ao suposto ato de improbidade,
I ~u: ~té mesmo ao início da vigênciada referida lei ~AgRg no REsp
~;:U2l1~?~! f?l~?.8: 1 !.·.El: L.::'">;''":·
-,7 '•' ';'"'' ••
j;;''~'';l,;"~7': ~·;::::•-'"
... .,.. . . a , ' " , .""• • • '. •:;• ·~· • ~··::•; ''";o •.·•••
u·~ :~,~· ~.L•··
•' '"'":·· ~ > '•"'' ,~' ••• ~ •''• ','•<
Y:
• ' ••• •••

1~2~ Ass~rtiva. Segundo jurisprudência do ST), os bens adquiridos


rap9~ ,o ~uposto ato de impro~i.d~de também são passív~is. de cons-
l!!~~J\(X~. '· ,) .·~~~: ~~~·:~.~
E-Y;"-:'~",,.,.~ ;\.~-~,y;;_,,, •'' :i..; /-'' ,·; ' ;'' T~' ~'
' - -~ ~-.·-·.,:,:.~:"_~,~~~-~:.';'.:·:'
•' '.;':'~~v'":
. ~~.:'c""'.,··:.,:~::.·.~~~-~~,_:·:1.:.~·~;,',.':;·.~ ~ .,
.. n. ·'!'<c'!f -<: ;" '•,/ < ,. , ., ~" . ~··"._'· •• ·~:··~ • ., • {:·~ ,!" 1 •. \ • ,~

l3~.~sertiva.A po~si.bilidadedeindisf>?nibili.dade de ben~ não está cón-,


~. dicionadaao recebimento da exordial,tampouco à prévia manifestação
[?,o~,r.é~~~~~sp}.2~9254fÇ~:0,!~.2~:R3:}g)._ .•.....: .• ~: .. ;.;.L.;:,;.~ .• ;/;'.:
f'::",~:;,{-';.':2:·! ·<··~:;· ".' JY« ~;<;_;. <''•·,< '." T.'7:·:·;t':.y:;:J!'7f";f{:'T::';';·"'::;-··· ·.'; ?< -';"Y :.;'-~?;·1·:.-; 7;">."' ".'' ·~ ::>;}.7 :•1.3:

1.:4~ t\ssertivà. A; natureza jurfdic.~ da indisponibHi.dadede b:ns prevista;;


f9~~.e(qetmprobidade Administra:if,v~.~:fn:anifestiiménte ácaúteliltórla, 1;.
1p~is :-']saassegurarc:> resultado p~tic?d~eventual ressàrcimentoaoerári() · VERDA!JURt\

( càUsado pelo ato de improbidade '!dmlnistrativà (REsp 1040254/CE, DJe


e
t.. . .o2
_.••..•o 2 1o. >.
...... ··/:•: 'r: i Au .. •· 1· . • ···.;·\.:r.'.; :J.fi !•r
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1
.•·:·.
0 0 0 '"-'"' j '>'• O

Portanto, a sequênda é: F/F/FN (letra "E").

(CESPE-2013-TElEBRAS-Analista Superior) Aatuação dolosa do agente público


é dispensável para a configuração do ato de improbidade por ofensa a princípios
da administração pública.

INCORRITA

(CESPE- 2013-TELEBRAS -Advogado) Em sede de improbidade administrativa,


tem entendido o STJ, que a indisponibilidade dos bens é medida de cautela que visa
a assegurar a indenização aos cofres públicos, sendo necessária, para respaldá-la, a
existência de fortes indícios de responsabilidade na prática de ato de improbidade
que cause dano ao erário (fumus boni iuris), sendo reputado implícito o periculum
in mora.
~- '"" , .- "':"'.'.... ~:': :' ·>j"" -;·-·~;.-~c~··~;: ,v::·:.·· "'~é':,>v'1'Z· w~;· !(>_.,.r:·"~;J';\:,~~~':"?T?"':'':~T'R.~;!~~-'?'"":

verifica-se no comando dó'àrt~ 7" d~ Lei 8.42 9/1992 qü~ alndi.spo~ib1t:ii


Hclàde dos bensé cabível quando jiÍ!gàdor entender '.f~~éi,té§ fó~~f~1 o
i .indícios de responsabHi.dade:na prátié'ir &i'áto. ':.de'J:' âô.~.~1 CORRETA

'caúsedano aoErádo, esta. ria~ope(,iCí;Tumln J . '' moraímp


f dispositivó ,.(AgRg
.•. ,. .. "'
nó... RÉsj:}'i 22.•9942flV1T; DJiJ' 12.:12:2.
~''""'""'"""-~·•'-.-~ ~ "'="~,;,,.,: <»··",-..;,~JL.·,.::.~.-,,, ~.,,_,o':,..·>'>.,()~.;~.:x ?·•e ;.; (,;,•,;,;;{1;--,_;:,;,..-,.,~"\d,ct"
234 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013-TJDFT-Técnico judiciá'rio -Área Administrativa) O servidor que


estiver sendo processado judicialmente pela prática de ato de improbidade somente
perderá a função pública após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se


efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 20, CORRETA

caput, da Lei no 8.429/92).

(CESPE- 2013-TJDFT-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa) As penalidades


aplicadas ao servidor ou a terceiro que causar lesão ao patrimônio público são de
natureza pessoal, extinguindo-se com a sua morte.

O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se en-


riquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite ti'CORRETA
do valor da herança (art. ao da Lei no 8.429/92).

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) O oficial de justiça que, no exercício


do cargo público, aufira vantagem patrimonial indevida estará sujeito, além das
sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, às comina-
ções arroladas na Lei n. 0 8.429/1992, por configurar a situação ato ele improbidade
administrativa que importa enriquecimento ilícito.

Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimen-


to ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em CU!-: f.!.[ L\
razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade
(art. 9°, caput, da Lei n° 8.429/92).

(CESPE- 2013-TJDFT -Analista Judiciário-Área judiciária) Somente são sujeitos


ativos elo ato ele improbidade administrativa os agentes públicos, assim entendidos
os que exercem, por eleição, nomeação, designação ou qualquer outra forma ele
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na administração
direta, indireta ou fundacional ele qualquer elos poderes ela União, elos estados, elo
DF e elos municípios.

Reputa-se agente público todo aquele que exerce, ainda que transito-
riamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, man-
dato, cargo, emprego ou função. As disposições da lei de improbidade
!:-.oCOKkET.\
administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta
(arts. 2° e 3° da Lei no 8.429/92).
Cap. 4 LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇOES (LEI DÉ IMPROBIDADE ADMINISTR-\TIVA) I 235

(CESPE- 2013 -ANP -AnalistaAdministrativo) Mesmo quando um servidor perde


a função pública por atos de improbidade administrativa, ele ainda pode responder
criminalmente por tais atos.

Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos


direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível (art. 37, § 4°, da CF).

(CESPE- 2013 -ANP- Especialista em Regulação de Petróleo) Luciana, servidora


efetiva de uma agência reguladora, foi incumbida de elaborar parecer sobre de-
terminada empresa. Ao analisar os dados, Luciana constatou que a empresa não
cumpriu as metas e os indicadores preestabelecidos, o que implicaria a aplicação
de multa à empresa. O diretor jurídico da empresa procurou Luciana e solicitou
que fosse concedido prazo de seis meses para solucionar todas as pendências.
Luciana concordou com o pedido e o diretor, como demonstração de gratidão
pela gentileza, contratou o filho de Lucia na como advogado júnior da empresa.
Com base na situação hipotética acima, julgue os itens subsequentes, à luz ela
Lei de Improbidade Administrativa e dos princípios que regem a administração
pública.

1) A Lei ele Improbidade Administrativa não é aplicável ao diretor ela empresa,


dado que ela se aplica apenas a ocupante ele cJrgo, de emprego ou de função
pública.

Reputa-se agente público, para os efeitos da lei de improbidade admi-


nistrativa, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qual-
quer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função nas entidades públicas (art. 2° da Lei no 8.429/92).

2) A eventual ação de improbidade administrativa e a de ressarcimento ao erário con-


tra Luciana prescreverão em cinco anos, a contar do conhecimento do fato.

As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na lei de


improbidade administrativa podem ser propostas dentro do prazo
prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares
puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de
exercício de cargo efetivo ou emprego (art. 23, inciso 11, da Lei n°
8.429/92). A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem pre-
juízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento
(art. 37, §5°, da CF).
236 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslôes Comenladas

3) Se for proposta ação de improbidade administrativa contra Lucianaípor autor


diverso do Ministério Público, esse órgão deverá intervir no processo, obrigato-
riamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
"' ,,, ,,. •• <'

O Ministério público, se não int:rv.irno procf;!SSO como parte, atuará ,


obrigatoriamente; como fiscalda r.ei, sob pé nade núlidadé (àrt 17( § . COURHA
. 4°, da lei n° 8.429/92): · · •• ' .:
'•/ ,:~""'"~ .•·, '<:,',., J'.-1-.i(~.~ ,.,',o-.)<;\,':;.,,L :._-v', ,./~ '•->"->- :o-,;".f.~'->:;;,, k<);,

4) Luciana não praticou ato de improbidade administrativa, visto que não auferiu
qualquer vantagem econômica da empresa.
· luciana praticou sim ato de imp~obidadead;.;:;Í~istrativa, já que;uferiu 1 INCORRETA
• vant~S,E!~.E!~?nômic~ ~a empr;sa. · · ·

(CESPE- 2013- CNJ- Analista Judiciário- Área judiciária) Segundo jurisprudên-


cia do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o reconhecimento de ato de improbidade
administrativa, nos moldes previstos pela Lei de Improbidade Administrativa (Lei
n. 0 8.429/1992), requer o exercício de função específica (administrativa), não se
admitindo sua extensão à atividade judicante.

• ~ ;d,t,itid~si'ri, sua extensão à <Itividad~ j5di~;nte: •.


'•·J<A,;,.~f·<J.,.;r;,;t,.;,"',•<:~f·, ,•/i, \;_.,~ .<,-.,,f,,,,;;_.o:~.~fw~,;. .,,; ;!~.!_,;,,,, A~ic.;,_,_.,,_;; i
INCORRETA

(CESPE- 2013 - CNJ -Técnico Judiciário - Programação de Sistemas) A confi-


guração da improbidade exige os seguintes elementos: o enriquecimento ilícito,
o prejuízo ao erário e o atentado contra os princípios fundamentais (legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), presente o elemento sub-
jetivo doloso.
'. ' : •:• ' •"r ~ »- ~-,-~,r~., ...
Esses são os elementos exigidos para a configuração da improbidade/ CORRETA
' ' .•.! . • .• '"'· ··-~~~- """".'·•' }Ih,•."'••-.-?. ···''"·"·f"--~. • .. ,.,.,<>~./ ·"'~

(CESPE- 2013- CNJ- Técnico Judiciário -Área Administrativa) Ql;lando um ser-


vidor público ordena ou permite a realização de despesas não autorizadas em lei
ou regulamento, ele comete ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública. ·
Cap. 4- LEI N" 8.42911992 E ALTERAÇOES ILEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 237

(CESPE- 2013 -INPI- Analista- Formação: Direito) Considerando que um ser-


vidor público federal utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição
da autarquia federal, ele estará sujeito, entre outras sanções, à perda da função
pública e à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
~r(1>~-:f.\?1•,:·,··--~··-

~9 jtem está de acordo com os artS. 9°, inciso IV, e 12, inciso I, da Lei CORRETO
~!1:>~.,~29/92. . .. . ··. ' .... :: . . .. .

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) A ação principal, que terá o


rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica inte-
ressada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
rf/{,'f!.>:,·y;,-','~', ;:'i-.,.·.···~· '<''":,'';r·--:>··:,')>:t:- ;-~~-<">~'):"' ·".-;'-v!''',/';v._,~" --:;'.;-;\· ~·: ~: <, ,~,· i,;• o: f.Ç~ ~.--~:g; .·· ~-;-, • ~ . ",·:;
&..9 /V\hÍistério Público p<;>ssui competência pal'a impetrar aaçãode im~<
(!Jrooida?e administr~tiva contra .o agente público que praticou o ato : CORRtlA
l~d~ improbidade,;:até!ll da pessoa jurídicaintefessada {art.17, eaput,\,·
(2~,~~i,~~.~;4?9,!~~l:: ·di:.c:;i :::::~?i:irt::.:1ii~ ~A'i'''·'fi; ;1:, ,&:;,~!>;:,i. Ji ;~:,).;t

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) A aplicação das sanções da


Lei de Improbidade independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público,
salvo em relação à pena de ressarcimento.

CORRETA

(CESPE-2013-INPI-Analista-Formação: Direito) AConstituição Federal indica


que as sanções aplicáveis aos atos de improbidade são a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário. Trata-se de elenco taxativo, que não permite, pela legislação infracons-
titucional, a ampliação das penalidades.
~l?fi,!f'i),~~S:,~?YtT:~·;;;:;;;?i:';;,;;~:·;,~·p~~,7~T~175":-:t~~;':~trr:,--;-:;:~·\~t~:':Y?/'Y:'; ·: ~ ·· .! ' "':\··.,;.~c: ." /' '"">,.-,";·.>' ., "
~Não.s~ tJ'atade elenco taxilthíci,perin!tirídi>-se aamptiaçãó das pena~ INCORRETA
tz!!.P~2~R':!~!.~.i~Li1~~5tir..fr~s.~r.~~i!~,~!i~ill:;.. •... /.,,:: .. .• ,,,,,L

(CESPE- 2013-STM- Juiz-Auditor) O presidente da sociedade de economia mista


federal Xfirmou com a associação sem fins lucrativos Ycontrato cujo objeto era o
fornecimento de softwares na área de tecnologia da informação. A contratação foi
real ízada com dispensa de Iicitação, conforme a Lei n. o 8.666/1993. Posteriormente,
auditoria interna revelou que os bens e serviços objeto do contrato firmado eram
integralmente repassados pela associaçãó Yà sociedade comercial Z, em forma de
238 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qu.estões Comentadas

subcontrato, tendo comprovado tratar~se de contratação simulada da associação


Y, realizada com o intuito de propiciar a dispensa de licitação. Para figurar como
intermediária no negócio, a associação Yganhava 10% de todos os valores recebidos
da sociedade X, repassando o restante à sociedade Z. A auditoria constatou, ainda,
que o filho do presidente da sociedade contratante figurava como sócio-gerente
da empresa Z.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, assinale a opção cor-
reta.
(A) A eventual responsabilização dos envolvidos nas irregularidades dependerá da
análise prévia das contas da sociedade X pelo TCU.
(B) A configuração do ato de improbidade administrativa dependerá da comprovação
da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.
(C) A eventual responsabilização dos particulares, sócios da empresa Z, deverá
ocorrer em sede de ação cível por perdas e danos, sendo incabível ação de im-
probidade.
(D) O dirigente da sociedade de economia mista X não poderá figurar no polo passivo
de eventual ação de improbidade administrativa,já que seu contrato de trabalho
não é regido pelo regime jurídico dos servidores públicos.
(E) Como a legitimidade ativa para a ação de improbidade é disjuntiva e concorrente
entre a sociedade de economia mista e o MP, ambos têm legitimidade para promover
ação de improbidade administrativa contra os responsáveis pelas irregularidades
apontadas.

Letra (A). A aplicação das sanções previstas na lei de improbidade


administrativa independe da aprovação ou rejeição das contas pelo
órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas (art.
21, inciso 11, da Lei n° 8.429/92).
Letra (B). A aplicação das sanções previstas na lei de improbidade
administrativa independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio
público, salvo quanto à pena de ressarcimento (art. 21, inciso I, da Lei
n° 8.429/92).
Letra (C). As disposições da lei de improbidade administrativa são
aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou !:\CO!\!~ L f:\

dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (art. 3° da Lei


n° 8.429/92).
í Letra (0). Reputa-se agente público, para os efeitos da lei de impro-
í bidade administrativa, todo aquele que exerce, ainda que transito-
í
j riamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
INCURR.fJ.\
I contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
~j mandato, cargo, emprego ou função nas entidades públicas (art. 2°

I da Lei no 8.429/92).

I
I Cap. 4 - LEI N" 8.42911992 E ALTER-A.ÇÕES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) 1 239

! letra (E). A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de
trinta dias da efetivação da medida cautelar (art. 17, caput, c'a lei no
8.429/92).

(CESPE- 2013- STM- )uiz-AlKiitor) Com base n:l dis~osto na Lei de Improbidade
Administrativa, assinale a opção correta.

(A) Os senidores públicos devem apresentar obrigatoriamente, todos os anos, a decla-


ração de bens e valores que compõem seu património, sob pena de demissão.
(B) Os atos de improbidade administrativa que causem lesão ao erário somente serão
puníveis se praticados de forma dolosa.
(C) Prescre\·em em cinco anos, contados do término do exercício ào mandato, cargo
ou função de confiança, as ações contra servidores nã:J efetivos destinadas a aplicar
as sanções previstas na lei em apreço e a realizar o respectivo ressarcimento do
património público.
(D) A pessoa física pode figurar como sujeito passivo do ato de improbidade admi-
nistrati\·a.
(E) As penas previstas na referida lei não poderão passar da pessoa do condenado
nem a obrigação de reparar o dano poderá ser estcruiida a seus sucessores.

letra (A). A declaração de bens será anualmente atualiza<:la e na


data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo,
emprego ou função. Será punido com a pena de demissão, a bem do
serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do
prazo determinado, ou que a prestar falsa (art. 13, §§zoe 3°, da Lei
n° 8.429/92).
Letra (B). Constitui ato de improbidade administrativa que caLsa lesão
ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, qu·= e>seje
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamen:o ou c ila::>ida-
ção dos bens ou haveres das entidades públicas (art. 1ü, caput. ea lei
n° 8.429/92).
Letra (C). A ação para ressarcimento do patrimônio público é impres-
critível.
Letra (D). O sujeito passivo do ato de improbidade administrativa é
sempre pessoa jurídica.
Letra (E). O sucessor daquele que causar lesão ao patrimôn;o público
ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações ca lei de
improbidade administrativa até o limite do valor da her.Jnça (art. 8" da
Lei no 8.429t92).
240 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) julgue os próximos itens, referentes à impro-


bidade administrativa.

1) O prazo para a proposição da ação de improbidade administrativa visando o


ressarcimento dos danos causados pelo agente público é de cinco anos, a contar
do término do exercício de mandato, de cargo em concurso ou de função de
confiança por esse agente.

A ação para ressarcimento dos danos causados pelo agente público é'
imprescritível.

2) O ato de improbidade, que, em si, não constitui crime, caracteriza-se como um


ilícito de natureza civil e política.
(ORR[TA

(CESPE- 2013- TRE/MS- Analista Judiciário- Área Administrativa) Assinale a


opção correta, a respeito dos agentes administrativos e dos atos de improbidade
administrativa estabelecidos na Lei n." 8.429/1992.

(A) A posse no cargo público confere ao servidor o direito a percepção de retribuição


pecuniária como contraprestação pelo desempenho das funções inerentes ao cargo.
(B) Considera-se agente público todo aquele que exerce, exclusivamente com remu-
neração, função pública como preposto do Estado.
(C) O agente público que auferir vantagem patrimonial indevida em razão de consul-
toria prestada a pessoa física cujo interesse possa ser atingido por ação decorrente
das atribuições daquele agente, no desempenho de suas atividades, incorre em
ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
(D) O ato de improbidade administrativa que cause lesão ao erário sujeitará o respon-
sável apenas ao ressarcimento integral do dano.
(E) O recrutamento para o regime de emprego público não exige prévia aprovação
em concurso público, uma vez que o vínculo laboral estabelecido entre a admi-
nistração e o agente tem natureza contratual.
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 241
. ·.·.~(D).• lndependeniernentedassançõ,e;s penais, civis e administrativas.:
-l.,eb:'a
···.r.".. ·.:.·.·
•. ··.•.•
.. ...··.••.. ••.•..•.......·.··.··.·······.:.··.·.·.·.·.... •.•.·.••....·.··.··.·.·:·. ·•..•.••
...·.·•.•·.··.:·..... •. •.•• :.·.···."...• •.•..·:.···.·· . . . . . . · . . · "........................··•

r{pféyist# na}egisla~oespecífíca;está..9 ~esponsável peloatode improbi" ·.·


f;da~e sujeito.às ségúi~tes comi~ações, que podem ser aplicadas isolada.
t9~ çur:nu l~tiv~mente, de acordo com ã gravidade do fato: na hipótese de
~ lesão aó erário; ressarcimento integral do çlano, perda dos bens ou valores
~.~ff§sddos ilicitamente ao patrii'Jlônió, ~e çoncorr(!r' esta circunstância, L"•KOI\RE1A
l'perda
[7•.. ,~'" c,'
da função pública, suspensão dos
,' ' ','ê,' ,' ' •' ' ' <''
direitos
' - •
políticos de cinco a
" ' ' ' '• ' ~ .-,' '., e ' ' I '

y oito anos, pagamento de multa civi.l dê até duas vezes o valor do dano
túroibiÇãb de contratar com o' PodeÍ: pºblico ou receber benefícios ou
l;;incen,tivo~ fis~ais ou creditícios,diretápújndiretamente, ainda que por
!:}rterm,é<Jio de pessoa jurídica da cjual seja sócio majoritário, pelo prazo
fâednco
fu..;c;lf:.J,,.·ç..
aiíós (arf12, inciso 11; dá lei' h" 8A29/92).;
>l<:.;"h·,·-~'·,;,. ,
·. · ·,
t•T .. ·· ,,,,,,,., ,·· ,, "_.,....,,,,., ;':··,'"~1'<'·-.:.

F'L~tra. (1:). Ainv~~~idura em c~rg~ ~~ ~~preg~ pÓblico depende de


~:a.pr,()yaç~g P,\évi? e;l'll co~cur~~ ~,9?1 i~().êt; pr9yaso~ ?epro~~s e;ytu l.os.. INCOR.I\.U-\

i.. ~~!:!:~7é.1 ~SIS() .fi·.~~ Çfl·.·'. :·;· :~/~ ;~:::.. : ' ' ... · .·.. ,, . ':.. .

(FCC- 2013- TRT- 9• REGIÃO (PR)- Analista judiciário- Área Administrativa)


Celso, servidor público federal, usou, em proveito próprio, veículo de propriedade
do órgão público em que atua e autorizou Paulo, comerciante amigo seu, a resi-
dir, gratuitamente, em imóvel público desocupado do qual possuía as chaves. De
acordo com a Lei no 8.429/92,

(A) a conduta de ambos poderá caracterizar improbidade administrativa, indepen-


dentemente de prejuízo ao erário.
(B) apenas a conduta de Celso poderá caracterizar improbidade administrativa,
sujeitando-o à pena de perda da função pública.
(C) apenas a conduta de Paulo poderá caracterizar improbidade administrativa, ca-
bendo a Celso a responsabilização no ãmbilo de processo disciplinar.
(D) a conduta de Celso poderá caracterizar improbidade administrativa, desde que
comprovado dano ao erário e enriquecimento ilícito.
(E) ambas as condutas poderão caracterizar improbidade administrativa, desde que
comprovada lesão dolosa ao patrimônio público.
rf:??"i;':'~~.:~~':">".~?0 ·' ;"."";7'""'~'~:"4V'~4"'~~~2~J.:"j''F';~S;;~ ?<_.'f!·~:i!:/1':"''7'::':~g;;r:;~;'":"~:">-::·':(7";':"V r'.-;;~~:· (:~~t:Jf,"'?-:;"'7.~_::7;"'1'~";'~ 7'
, L~tra ·(A), . c:o~~titu'i ato de· iníe~9bidade.admi.nistrativa import~ridQ!

rr~~~~:'tJi!~~~~~:~~ti~;~ui!1~~~ri~~:~:;f~~~:o:r~~~~~f!
lqu ~tividaden~s entldâdes'póbli2~~~·ni:ítadaÍn'e~te:'.utilizar;,em Çlpra ::,
1· o~ ~~rviÇó part.icula~:veíéu!ó{(ií~q~Jn~{équipaníe~tos'ou'matêrial i.
l. de qu<}lqu,ernaturez~,,depropri~~<lg~.@~ disposição de qúalq~.er c1as j' CORRETA

! en~idadespúblicas desta lei, beincomôotrabalho de servidor~s eúbli:-r·:


1·ços;e:tip.regadp~. qu te~c;~irps~~6fr~i~~?,i~ôre~s~~mtegrantes
}prove1to r>rópno, bens, rendas,Verbas.ou valores·..-:··
.e~t.idades; U~ã{~ri};; •
do acervo.,,
~,;/,;' ·'';:",'!'~ ·, ' ..... · ...
_,,·,· '"··· ,, ... , ''",._•,:,,,,,,., ••. Íf~"·,,·. "'·'"··~:

i patdrrioni<l.(das enti.dades púbHi:as(<l.r!; 9°í iildsos IV e XII, da Lei. n°.'i


L~:~~~~~~;.~.E~~~~?!~?e~:~~~.9.?.~!:,~!~? prejuíz() ~.?.:.~~~i?: . . ""· ~...
242 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

''\•~;, ,, ·; ~·,/,, !'. :-::·:-: <>',; ~. ~-:;:·; :: .-:7!',?\', ;':{,o':;''/fi'"\>!;'%~~J~~~:;p~;(J~::~t:~t;· ?:;'':{!::·~{Y";t5'7. .'''":'~·:;··:/' ,']
Letra (B). A conduta.de Páulo também eonfigurá atcH:Ie'improbidáde 1
. . . . ( .. 00 ,•CC;. 'XII.'d L .. ' os·42·9···,·9··2···>".<:r/~'·"···i4A;:;;éi•éi·./l INCORRETA
a.d, "~~~m~~at1va art., ~ . 11)(:1~~. /.a ..~1!).;, ... ~ ..... .. ./;;l;f~fli'::; 100~'~t.~z::F·:1.·
" ,,. ~""" ,>, ''"' ~.·:'k},·,,;;;,~~" ,J.'_)/\""~:Jp:!;,/f',,d,.\,,\«WAC. •,Hv>u,.,:;:.•,·."d">r" d;,~,n,._,,i:Jh;J~ ·~";s:_..,;~;,,,-fi"J·.:lLw.t,..4<0~~ft.-._~';:;;4.;f--'u-<tJ.co.d
. ·. -~". ".,_,·, :.: . ·. ~,:-:/;::}·;;!!:,;·:,r;, .?;':N~5;!/'.~;;~·~?Y. . ·~;!{:1:
Letra (Q. A condutá d~. C:elso tam em con.•& e~
INCORRETA
administrativa
,.,,;~
(art. 9~,.lnciso IV; dÚéi ré8;42 . . . . . .. . , : ,J
\1fL, ·;,;,..•..~.;,. ,~.: ~. ,;_,>,;;,,~,;,,,;,"';;,J;i;.,< ·..\:;."'i,:'-0,L;;;.:;, "-:;;,;,..._;,{;,;:A,;:;:r {,-,/~·-~;,;,:{,;,.~,
• , . ,, ;,•, -.: J\.:>.•-
'<' ::'. -~: ."?: ·: :~ '": ", -?''i.":Y':':" '.:;~;'::-'t":.' ~~'é'??' ;~~~·"','~ 't?,;7.~+::T?:SJ~ ~:.~;r;ro•:r;:;X'f4.~{,~~~PT~·'Y}?'~1-:CY!'{~~;·p ;-~ :·~
1

Letra (D).A cónduta de.Celso Í;araderiza áto de i~p~obidad~~d!'Jllnis~ . i


trativa, independente de comproviição de dano ao éfári() e é~rlqúeci; l INCORRETA

.~k:~;~~.-~:~~.!:~:~~;~·:.~~:~,_:~-Ji~;,·1~{~~:~~!i.:~;::L:-:·:
· __, "" ..,.t; ,.,:-}
~~::-~l~t:~;E::;·f:~~;:/\21-:E::;;i.::~!rt;f:~~!i~~rt~;;g!;~fJ:;~.1:~;T2~:~~.'-:~~-!J
-;··::-
'·:·~-:":.:··::~.:..,;·"~:-:~r~:/:;' ;·,~:·~v;~,.~{:"··;·-; z~: /t':::~":P'-'~:;;_·1~· ':':::t'!'{.::·"'t:;~~;.~;, ">:t:.'?-~;w-:: t:-:-Y;:?:'~~.7ç~:·<:::~:

Letra (E). Para car~éterizár,ato de.improbidade adll)inistrátiv~/ não é l


INCORRETA '·
necessária ~·comprovação de efetiva lesão ào E~trim~~i~ ~"~~~i~o; • ·

(ESAF- 2012 - Receita Federal -Analista Tributário da Receita Federal- Prova


1 -Gabarito 1) Segundo a Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992, que trata dos atos
de improbidade administrativa, é correto afirmar que:
(A) somente servidor público pode ser sujeito ativo de ato de improbidade adminis-
trativa.
(B) o integral ressarcimento do dano causado ao patrimônio público somente se dá
se o agente tiver agido com dolo.
(C) no caso de enriquecimento ilícito, o agente público beneficiário somente per-
derá os bens adquiridos até o limite do valor do dano causado ao patrimônio
público.
(D) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer
ilicitamente está sujeito às cominações da referida Lei até o limite do valor da
herança.
(E) a referida Lei apresenta rol taxativo de condutas que importam o cometimento
de atos de improbidade administrativa.

Letra (A). As disposições da lei de improbidade administrativa são


aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou !!'<CORRETA
dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (art. 3° da Lei
n° 8.429/92).
Letra (B). Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão,
dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressar- INCORRETA
cimento do dano (art. 5° da Lei n° 8.429/92) •..
Letra (C). No caso de enriquecimento ilícito; perderá o agente público
ou terceiro beneficiário os bens ou valores aérescidosaoseu patrimônio INCORRETA
(art. 6° da Lei n° 8.429/92). .
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇOES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 243

. __ : :~;-/ ,_,:~,::·:·'.·· ·:·:.~ ,i'·'. -·-~·"\'Õ';'-~'"::~~~7!"~·· ."-;·t. :··~:·;.·;:~~.~~;:~-:~r"~ i"';. ."'''r>-;r~;- ·~~ .·/ ·•.. ":".~'x:7 ~- ~·:"' ·.···">~':

. letra (0). o sucessor daquele que causar lesão a() patrill]ôriio público
ou sé enriqu~cer ilicitamente está sujeito às cominações da lei de
CORRETA
improbidade <Jdministraiiva atéolimite do valor da herança (art. 8° da
lei n° 8.429/92).
letra (E). O rol é exe~pHficativo, e não taxativo. INCORRETA

(ESAF- 2012- MDIC- Analista de Comércio Exterior- Prova 1) Correlacione


as colunas I e 11 para ao final assinalar a opção que apresente a sequência correta
para a coluna 11.

11

(1) Perceber vantagem econômica {) Ações e omissões dolosas ou


para intermediar a liberação ou culposas que lesionem opa-
aplicação de verba públí ca de trimônio público quando da
qualquer natureza. aplicação das regras de gestão
dos recursos, bens e direitos
que o integram.
(2) Frustrar a licitude de processo () Recebimentodolosodevanta-
licitatório ou dispensá-lo in de· gem indevida que não decorra
vidamente. da contraprestação legal pelos
serviços prestados.
(3) Negar publicidade aos atos () Condutadolosadeagenteque,
oficiais. sem enriquecer ilicitamente ou
causar dano ao patrimônio pú-
blico, atua com comprovada
inobservância dos princípios
regentes da atividade estatal.

{A) 1,2,3
(B) 2, 1,3
(C) 1, 3, 2
(D) 3,2, 1
(E) 2,3, 1

1' Assertiva. Trata-se da frustração da licitude de processo licitatório .


ou dispensa indevida.
.~ St'Ql!fNCI-1 CORROA É:
2• Assertiva. Trata-se da percepção de vantagem econômica para inter- 2,113 i LETRA ·rn.
mediar a liberação ou aplicação de verba pública. ·
J• Assertjva. Trata-se da negação de publicidade aos atos oficiais.
244 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qu~stões Coment.1e!as

(ESAF- 2010- CVM -Analista- Recursos Humanos- prova 2) O servidor que


pratica ato de improbidade administrativa, segundo o texto constitucional, não está
sujeito à(ao):

(A) ação penal cabível.


(B) cassação dos direitos políticos.
(C) perda da função pública.
(D) indisponibilidade dos bens.
(E) ressarcimento ao Erário.

Letra (A). Está sujeito sim à àção penal cabível, com base no árt. 37, § I.~CORRrTA
4•, da CF.

Letra (8). Está sujeito à suspensão dos direitos políticos, com base no CORRETA
art._," ·~,
4°, da CF.
37, §, ",.,.·,.:,+'"~
,.,_,' ,
. .' . , · .. , · •' . '/-.h _;c":d
· •:
·'"~''"''~ "'"ni..;,:',,.;,,;,,"'"~·"·;,,_.,.._, .• ')""""'"•" ~"'-·",,~-A."·._..,.,,", .,,~~·.,.. >Ml>,,~.·,J~

: Letra <o.·Ê~ÜsJ];it~sihJà~e~~ád<!.fJ~çió plÍblica;·~ci~·ij~~~·~étak:}s


1 INCORRfTA
, 3 ~-' ~~-~~~ .?~·:ç~;;·:·~: . ·: -~~-;. :
ó};~-~-~;>:·5~}\~:(j::~ ,:, .. ·~ ...........,·:~: . ,. ~; ::.j.:ÓI~.~-;;~~:;;L~~~:~;~;:~:~~i~
-Í _: 1

. L~tr~ (DJ: Ê~i?{f.j~it~~f~.à:i~diiJ~~lbilldad~ d;s b~ri~:~6~6~~~r~g~· lt<CORRETA


art. 37~§.~~t:f~S~· ...~. :.L:r::!:.'~'~~:Y:.ü;..... ···"······ •. ·•· .....•.:b(~L .• ;:·,. . ,~
1
;~~;~~:;:ik!f::f·~~j;it:~~~~~:. ~~~tb~bE;á·rj~~,~?;~~ff.~;i~l !.~CORRETA

(ESAF-2010-SMF-Rl -Fiscal de Rendas) Analise as assertivas abaixo relativas à im-


probidade administrativa, nos termos da Lei n. 8.429/92, assinalando a correta.

(A) O Ministério Público não é parte legítima para promover ação civil pública visando
o ressarcimento do dano ao erário público.
(B) Uma sanção prevista na Lei n. 8. 4 29/92 é a multa civil.
(C) Será punido com a pena de suspensão o agente público que se recusa a prestar de-
claração dos bens, dentro do prazo detenninado, ou que a prestar falsamente.
(D) A ação de improbidade terá o rito sumário.
(E) Não é possível o pedido de sequestro dos bens do agente público.
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÓES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 245
'F;"'7")""''; r ','i /"'<••:•~,'- ,'
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r'!. (D)~A açãg de, irnprqbiqade àclrninistrátiyá terá ç.ritq orqinár,io~J: II>CORRI:TA
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. dÓ ór~ão,;f'
ao ~inist~rió Público oúà pl'qcúradoria •.
'para que requeira ao juízo éompeteníe 'a'dé'ér'êtaÇãó dó sêqii~sfró'~ INCORRETA
tôos berís do agente ou terceiro que tenha enriqÚecíd6 ilieítaménte;'
1,:2l\.ca:usa<:Jg.f!?nq ~<? patdrnôn!g pú~licg,(arJ; 1()/{apuÇ,d4Jri1 !J,0 '
1
t:~~~-2L~!.?~ ~:~:::,'.;,~:·:, ·,~:' ~ ;;, ;~ ,;~~~.~. .·~~~:~:::~. :~~~:~~~:~~:·~~·:~~~ :~:~::~~~·~. ~,~~·~;~~-::~~~::~::::~~=:~ i:.~~ :.:.:~~·= .
(FCC- 2013-TRT- g• REGIÃO (PR)-Técnico Judiciário- Enfermagem) Felipe,
servidor público ocupante de cargo em comissão no âmbito do Ministério da
Fazenda, revelou a empresários com os quais mantinha relações profissionais
anteriormente ao ingresso no serviço público, teor de medida econômica prestes
a ser divulgada pelo Ministério, tendo em vista que a mesma impactaria direta-
mente os preços das mercadorias comercializadas pelos referidos empresários.
A conduta de Felipe

(A) somente é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa se


comprovado que recebeu vantagem econômica direta ou indireta em decorrência
da revelação.
(B) não é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, tendo
em vista o agente não ser ocupante de cargo efetivo.
(C) é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da Administração, independentemente de eventual enrique-
cimento ilícito.
(D) é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, desde que
comprovado efetivo prejuízo ao erário.
(E) não é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa, podendo,
contudo, ensejar a responsabilização administrativa do servidor por violação do
dever de sigilo funcional.
tt""'Y::'''~~:···r '~·~~~Y'~~·~;~':'~J.',\7~.'~~7;:7J;:~y~~~~T,'t!V·'~.~;: ':t. !J~F:·:1::{.-,'·}lfr;,;,1:;;r.r 7::..-::r.~~(?J;y?;·'J'!'/');;'%0:1{~J:"""~·';f:~ .
f Letra (A); Acár?ctêrizâÇ~o cgníó at§,~e irnpfobid<ldf! ili;fmiÍ')iStfàtiya)' INCORRETA
i i~,d~p~8g~:~:~ ~7f5iR.S~~?,;;y~:~~~~rM~~P~2m1~~;;}?4:~Lr~;;;;~fr?~1f0;~~~:{!~:
ft~i~~ ig);: ~~t~:si'~:~'~'i~'~Zb,i~~~,~~?i'~i;~;~r~ra~1~~J:i~~7b:~:
7

• bidáde administrativa, tod() aquele que 'éxerce,aindaque transito-.·.


; riamente óu sem remuneração, pore.Jeiçã()~ Jl.()IT!eaç~()' <:fe~ign,aç~o 1 INCORRETA
i co!'ltrataçãoou qualqu'efolítrã fo'rm~ deínvé'stidurii'oú' vín'culo, ·
l.manélató; tárgci; emnrego:oulfuncão nas e..
fhd·,-.:lo..'l~'"':.~'~!-4)"! ,, ~ ,;;,, ,\!,i,r•. l:.H<v·"·?V •.Ji·,"~J!.t!t ;',.J.'t,l';,
's rÍúblieas {art. 2~,i· i
">··:t,Çi0:fi.J""--~~A..fd'/~q '11\.1 :·''0'
a Ler.'}~ ~,;42.9{9?h
r.fS),~""~'ft""~'-AV~i·\~·'#//.!J,:;.,_,I_,J,;;,(,.i,&t 3 . ; ,,.;'' <:,,i ....• :" · · ···
..... ,,,.;fJ) \.f,~ ·~4,;'i}{,ÍA,í_,,;.-?J1Jf~~~J,
.·· ~.:.::fr;,;;;,V\'1>}/,
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M,~l,";t..?#J.Ív_, '"'~'
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f:;t~~:~~l;~tá ôy,?C()~~() C()m'O ~rt): (I;H;;in~i~(),Y,II;
S,,,_,f§.§""*''"~;...;;,f"",_'ifd:S.'i&J;it.,.._.,,/.d~!N~,f,"",;1).;;;.,_.,.f~,~"-J.•/f#.,'f:P.,>iit::.i~.;;,>.,,#itWá '!4;,
11~ ~e,i,h~ 8,;429/92r,:l,l): ·
~,.,;;//Jwc:J),W{~<4f&~~:~"<''*"'h'iiO.W..Z:/o::.-,..-/;J." Y/,<r}J!>;;•,tf'<.(rfr;w,<,\h '
o
'.,CORRETA '
246 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (D}. A caracterização como ato de improbidade administrativa H'CO~RETA


independe de efetivo prejuízo aoerário. · · · ·
letra (E). É passível sim de caracterização como ato de improbidade · lr-;(QRRElA
administrativa, com base no art. 11, inciso Vil, da Lei no 8.429/92.

(FCC- 2013 - TRT- 9• REGIÃO (PR)- Técnico Judiciário- Área Administrativa)


Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei no 8.429/92, que
cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de improbidade que
cause lesão ao patrimônio público está

(A) o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a indisponibilidade


dos bens do indiciado.
(B) o dever de, em se tratando de indiciado servidor público, colocá-lo em dispo-
nibilidade não remunerada, contingenciando- se os vencimentos para eventual
ressarcimento dos danos.
(C) a obrigação de promover arrolamento cautelar de bens do indiciado para a recom-
posição do dano causado.
(D) a faculdade de providenciar diretamente a indisponibilidade dos bens do indiciado
no inquérito, mediante comunicação aos órgãos públicos oficiais.
(E) a faculdade de providenciar o sequestro de bens suficientes a garantir o prejuízo
apurado.
. ..

letra (A}. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio ·


público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade adminis- CORRETA
trativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para
a indisponibilidade dos bens do indiciado (art. 7° da lei n° 8.429/92).
Letra (B}. Não há essa previsão na lei n° 8.429/92.
Letra (C). Não há essa previsão na lei no 8.429/92.
Letra (D). É preciso representar ao Ministério Público, não podendo I"CORRCTA
providenciar diretamente (art. 7° da Lei no 8.429/92).
Letra (E). Nesse caso, também é exigida a representação ao Ministério J!'\CORRCTA
Público (art. 16, caput, da Lei no 8.429/92).

(FCC- 2013- Tj-PE- Juiz) Nos termos da Lei Federal no 8.429/92,

(A) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, desde que dolosa,
do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
(B) no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário
o quintuplo dos bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Cap. 4 - LEI N° 8.42911992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 247

(C) reputa-se agente público, para os efeitos daquela lei, todo aquele que exerce,
necessariamente de modo permanente e remunerado, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da Administração direta ou
indireta.
(D) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele
se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
(E) os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que
lhe são afetos, exceto se ocupantes de cargo ou emprego que não exija formação
superior.

Letra (A). Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão,


dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressar- li\ CORRETA

cimento do dano (art. 5° da lei n° 8.429/92).


letra (B). No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público
ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio INCORRETA
(art. 6° da Lei n° 8.429/92).
Letra (Q. Reputa-se agente público, para os efeitos da lei de improbidade
administrativa, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou li':CORRETA
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, em-
prego ou função nas entidades públicas (art. 2° da Lei n° 8.429/92).
Letra (D). Está de acordo com o art. 3° da Lei n° 8.429/92. CORRETA

Letra (E). Os ocupantes de cargo ou emprego que não exija nível superior
devem obediência a esses princípios da mesma forma.

(FCC- 2013 - TRT- 1 • REG là O (Rj) -Analista judiciário- Área Administrativa)


Determinada empresa privada recebeu subvenção do Poder Público para desenvol-
ver e implantar programa de irrigação em áreas carentes de município do nordeste
atingido por estiagem. Dirigente dessa empresa aplicou os recursos oriundos da
subvenção estatal em área de sua propriedade e em área de propriedade do ser-
vidor público responsável pela liberação da subvenção, deixando de cumprir as
obrigações assumidas com o poder público. De acordo com as disposições da Lei
no 8.429/92, que trata dos atos de improbidade administrativa,

(A) apenas a conduta elo servidor é passível ele caracterização como ato ele improbi-
dade.
(B) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização
como ato de improbidade desde que configurado enriquecimento ilícito.

l
248 I DIREITO ADMI~ISTRATIVO- 4001 Questões Cornen<ad.ts

(C) apenas a conduta do dirigente é passível de caractetização como ato de improbi-


dade, sendo a do servidor passível de apuração disciplinar.
(D) apenas a conduta do servidor é passível de caracterização como ato de im-
probidade, desde que configurado enriquecimento ilícito e violação de dever
funcional.
(E) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização
como ato de improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito
sobre o montante da subvenção.

· Letra (A). A conduta do dirigente da empresa também é passível de 1:-...CORRRtl-\


caracterizasão como ato d: irnr;robidade.
. Letra (8). A caracterização como ato de improbidade administrativa I~(ORRrTA
independe da config~r~s~o. d:e~riquecimento ilícito.
',<, '• ·Y~{'<>'~'N';"'~''• ''l ->

Letra (C). A conduta do servidor também é passível de caracterização,


como ato de impr~?id~d~. .. , ·
. Letra (D). Aconduta dodidge~te daernprésa também é passível de ca-
• racterização como ato de í111probidade. Além disso, essa configuração.·. !;.:CORRETA

independe da configuração de enriquecimento ilícito. ·


~ '/, :·,•- .·'.•·:·,~··,; <." ,:'~ ",.,, ::·::·:::::::.;·::::::::.~::;~::~·"; ,<,_, <.~···< ::._"·'~~-: '•,:'.''•V:.:<; ~."'':: >

; Letra (E). Ambos podem responder por ato deimprobidadeadministrati-


•. va, com limitaçãodasaní;ãopatrímonial, com basenoart, 1°, parágrafq : CORRtTA

: único,da Lei n° o.<>'""'".'":: . :;;:

(FCC- 2013-TRT -1• REGIÃO (RJ) -Analista Judiciário -Área Judiciária) Deter-
minado administrador público adquiriu, sem licitação, dois veículos para uso da
repartição pública que chefia. Em decorrência dessa aquisição, obteve desconto
considerável na aquisição de outro veículo, com recursos próprios, para sua utili-
zação. Em razão dessa conduta,
(A) pode restar configurado ato de improbidade, desde que reste comprovado prejuízo
pecuniário.
(B) não poderá ser configurado ato de improbidade, salvo no que conceme à aquisição
do veículo com recursos próprios, pois se valeu de vantagem obtida em razão do
cargo.
(C) pode restar configurado ato de improbidade, independentemente da ocorrência
de prejuízo pecuniário. ·
(D) não pode configurar ato de improbidade, mas pode configurar ilícito penal, in-
dependentemente da ocorrência de prejuízo pecuniário.
(E) fica configurado ato de improbidade, devendo serresponsabilizado o agente esta-
tal independentemente de dolo ou culpa, mas devendo ser comprovado prejuízo
pecuniário.
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 E AlTERAÇOES !LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 249

F''-·:-·· . . . . . " ....


iJetra (A). Para_a config~r~ção de at?,d.e improbidade, não é necessária INCORRJ:TA
k.~58~p~vaçao de preJUIZO pecun1ano. · . • ..... .
f'l~t~;((3). Constitui ~to de improbidade administrativa que causa l~ão
fao érário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje
rperda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação
!; dos bens ou haveres das entidades públicas, e notadamente: frustrar a
{:licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente (art. 1O,
fincisoVIll, da Lei no 8.429/92).
11; .~ '

rL~tra (C). Para a configuração de afo de improbidade: não én'~ce'ssária; (01\RUA


...f a comprovação de prejuízo pecuniário.. .
··· . · · · · ·
.. ... ;

fL~tr; (0). Pode sim configurar ato de improbidad~: !i'(Oi\Rfl:\



l Letra {E). Para a configuração de ato de improbidade, não é necessária
i.. a comprovação de prejuízo pecuniário.
[ ,' '

(FCC- 2013- TRT- 1a REGIÃO (RJ)- Técnico Judiciário- Área Administrativa)


Paulo, servidor público federal, deixou de praticar, deliberadamente, ato de ofício
que era de sua competência. A referida conduta
(A) poderá caracterizar ato de improbidade administrativa, desde que comprovado
que o servidor auferiu vantagem indevida para a sua prática.
(B) configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os Princípios da
Administração pública, passível da aplicação da pena de perda da função pública.
(C) não configura ato de improbidade administrativa, sendo passível, contudo, pu-
nição disciplinar.
(D) não configura ato de improbidade administrativa, salvo se comprovado, cumu-
lativamente, enriquecimento ilícito e dano ao erário.
(E) configura ato de improbidade administrativa, passível de aplicação de pena de
multa, exclusivamente.
r ., .-·:-;c v<:~"''~ ~::---=.·.r~r :v~-;:-.~;, .. r "71 .. b~,,_,;·· ~
q ~"' .. ,~,··y ., ''~":"''~·,,.'i'';;:,· ".~'r {".:'•,~:·~ ::--,-~··::- »:·:n ··;~r!,":-;;- ~."""::c~.:'~,~

· Letra (A). ('ar? c:onfigur~rato deimprobida1~ fldmini~trativa1 ;l)ã? é, INCOI~Rf.TA


necessáda a somprovação
••' •,
de auferição de vantagem indevida:
',,.J~:·;:"~~·,y,,O•h,.'-0""
,,','"'"'''
>
,,Mi<"·'•""'""''•"-'•;' ,,~•,,• •'••'>','•'- •• ,,>,,~i

Letra {8). Está dé acordo cóm os arts. 11 ,· ihciso 11 ~·12, inci~ci'lu, da Lei C:ORRElA
f .no ~.4~9/?~:::~r:;~ :' ;. .\: .· :::~::~... :~ _~,,~·;•;r;•;: : '.:~:· :;:\~:s !.;;~ ...
f· ·: · ·, -.·,'-:, <'.' . \r .·>J"./f'·; ,'"' :· :t:-:t::·; -<:-.
;r<JS(__~·~' :;\~~- ·:··,,n:: :' :;~.:::·::·~- ;y;~:;y:; 'i"(/J'/:,;-Y':-:ç:T:t:(~
.
'/Tb~ t:::t-:.>.Y'-T;f"''}'/"~-1~':

:. Letra (CJ· Configurà~im at~ d~ !!:!1Prq~i~~?~i~slrr1!m~trati,y~ (~~· J}t,,; INCORRETA


t.i~s!:q1 1r..~~~2L~:.~.:~~~L~~-~(,;7:x:·~iL~·1~~7:~tff~~~:i;~;;i;)(;x:~~,~Y;J:~!J2:1.i
r;··r~í;~ipl~Pi~-l~~.fi;~~~r;;Ó.~l~i;~~~i.~~~~~1~I~r~~~t~~~c~~f/~:.~~;~ INCORRETA
I cessá
L•M•
na, a ~0'/lprqvaçap c!~ enrlqu~Ciffi!)nto 1JfÇ)tq pu,clanq, a,q ~~~nq,~;t'
i,Ç..,..;.,~ ""'"""~''"'~\"'~"''" ~~4 ""'A""~'""'"'',.,;&Ji.YC-.,; ;,,•;,,..,.t~,,.,,_,~ek,wr,<. -;•>,;w.~'·\lF;,J[;:'k44'J.oo;...<>)!,l;,,.,u,4,,...~i"'"'"-~''*~~,,.,.;J,
.. >-i><>Wf«,. , •

[~~~~~~3~~TI;~~~i~;~3~f~t~;J~~I~~%~W1~1~5]~~]: INCORRETA
I
.
II.
$.

I
Do
[57~

Atos administrativos

Resumo

(I) Atos administrativos são declarações humanas (e não meros fenômenos da


naturezã)~ateraJs CãSbilaterais constituem contratos), expedidas pela admi-
nistração pública ou por partlcular-noexercJcJo âe suas prerrogativas, com o fim
imediato de produzir efeitos jurídicos determinados, em conformidade com o
interesse público, sob regime de direito público e sujeitas a controle. Os elemen-
tos elo ato administrativo são: SUJOBMOFOFI =Sujeito, objeto, motivo, forma
e finalidade.

(li) Pensou em sujeito- pense em capacidade e competência. A competência


pode ser objeto de delegação e avocação. A delegação é um instrumento de des-
centralização administrativa (art. 11 do Decreto-leTI1"'200/67) e não importa em
transferência de competência, tanto é que a autoridade delegante pode avocar a
competência delegada a qualquer momento (art. 2", parágrafo único, elo Decreto
n" 83.937/79).

(111) A Lei n" 9.784/99 proíbe a delegação ela competência para: editar atos nor-
mativos; decidir recursos administrativos; matérias de competência exclusiva elo
órgão ou autoridade. Importante lembrar que: (I) o ato de delegar pressupõe a au-
toridade para subdelegar; (li) pode haver delegação de competências a órgãos não
subordinados; (111) a delegação pode ser parcial; (IV) ela deve ser feita por prazo
determinado; (V) a autoridade clelegante pode permanecer com o poder de exercer
a competência ele forma conjunta com a clelegatária.
2\~ I DIREITO ADMINISTRATI\0- 4C01 QLestõe> Coment,1das

(IV) A forma pode ser verificada em sentido estrito (exteriorização do ato, ou seja,
o moéJOperõ qual a declaração se apresenta) e em sentido amplo (as formalidades
que devem ser observadas durante o processo de iormação da vontade da Admi-
nistração, e até os requisitos concernentes à publicidade do ato).

(V) O objeto é o conteúdo material, é o que o ato realiza, é a resposta às seguintes


pergunTã·s:-"0 que é o ato?", "Para que serve o ato?". O objeto deve ser lícito, certo
e moral.

(VI) A finalidade, por sua vez, pode ser analisada sob duas acepções: em sentido
estritÕ~nafidade é o resultado específico que o agente quer alcançar com a prá-
:ica do ato, é o efeito que ele deseja produzir ao praticar o ato; em sentido amplo,
a finalidade se co1funde com o interesse público, qualquer que seja o resultado
esperado pelo sujeito, a finalidade dele é a consecução do interesse público. Com
relação aos vícios na finalidade e no sujeito, temos: Desvio de poder- vício na
.finalidade1 Abuso de poder Excesso de poder --~~~C>_ na~~~etência.
(VIl) Conforme a doutrina, o motivo é outro elemento do ato administrativo e
pode ser definido :::omo a causãTmediata do ato administrativo, é a situação de
fato (ocorrida no mundo empírico) e de direito (previsão legal ou o princípio) que
cetermina a prática do ato. Apresentamos o seguinte quadro para a distinç5o dos
conceitos que se relacionam:

Motivo
Móvel Motivação
Causa imediata dos atos admi-
Intenção do agente ao Justificativa formalizada pelo
nistrativos ocorrida no mundo
praticar o ato. agente para a prática do ato.
dos fatos.

(VIII) A teoria dos motivos deterninantes, segundo a qual a validade do ato se vin-
cula aos·mofí\'os:.:::TáUcose'regãTs·:::. indicados como seu fundamento. Os motivos
erunciados pelo agente aderem ao ato e a sua ocorrência deve ser provada e deve
ser suficiente para justificá-lo. Caso contrário, o ato será inválido.

(IX) Com relação à classifica•;ão aos atos administrativos, vimos que o ato adminis-
trativo é perfeito e passa a existir quando completa todas as suas fases de elaboração.
Ele é válido quando expedido em conformidade com as exigências do ordenamento.
Éeficaz quando está pronto para ;Jroduzir efeitos. ·

(X) Com relação à margem de liberdade conferida pela lei para a prática de um
ato, temos: A lei não dá margem de liberdade (ato vinculado); A lei confere alguma
margem de liberdade (ato discricionário).
-~~"-~-~-

Juízo de mérito= conveniência+ oportunidade


Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS lz~

(XI) O Poder judiciário, salvo em situações excepcionais, não pode se inserir no


mérito administrativo para declarar inválido um ato administrativo discricionário. É
vedado ao juiz substituir a discricionariedade do administrador pela sua, sob pena
de afronta à separação dos poderes. Contudo:

Ato discricionário"' Ato arbitrário

(XII) Não há ato administrativo praticado com liberdade absoluta ou com margem
total e irrestrita de liberdade. Por isso, em hipóteses excepcionais, o Poder judiciário
acaba retirando do ordenamento ato discricionário da Administração.
E quais são os elementos discricionários de um ato?

Carvalho Filho Bandeira de Mello

objeto· conteúdo. ·

motivo motivo
finalidade

momento

forma

(XIII) Em relação à classificação dos atos administrativos quanto à formação da


vontade; Simples é o ato editado por um só órgão (seja esse órgão composto de
uma ou de várias autoridades, como ocorre, por exemplo, em um julgamento
colegiado). Écomplexo o ato editado por dois ou mais órgãos distintos. Esses dois
órgãos realizám um ato único e só após a passagem pelo segundo órgão o ato é
perfeito e passa a existir (ex.: aposentadoria de servidor público e nomeação de
desembargador por meio de lista tríplice). Regra do 2 x 1; já o Ato Çomposto é
aquele em que um órgão promove dois atos secundários para a realização de um
ato principal Regra do 1 x 2.

(XIV) Quanto aos atos administrativos em espécie, destacamos: licença: é ato uni-
lateral pelo qual a Administração, verificando que o interessado atendeu ·a todas as
exigências legais, faculta-lhe o desempenho de determinada atividade (ST): RMS
15490). Éato administrativo vinculado; Permissão: é o ato administrativo unilateral
pelo qual a Administração faculta ao particular a execução de serviços de interesse
coletivoouousoespecial de um bem público(Carvalho Filho,2005, p. 114), a título
gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pelo poder público. Além de
ser negociai, é discricionário e precário; Autorização: é ato administrativo unilateral,
discricionário e precário pelo qual aAdministração faculta ao particular o exercício
de atividade material ou a utilização de bem público no interesse dele.
ztt I DIREITO ADMIN.ISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(XV) Revisando a teoria das nulidades, apresentamos o seguinte quadro:

Ato irregular Ato nulo Ato anulável Ato inexistente

Nasce com vício Tem aparência de manifestação


Apresentam
insanável nos seus Nasce com regular da Administração, mas
defeitos irre-
elementos. consti- vício sanável. resta ausente um dos elementos
levantes.
tutivos. do ato administrativo.

(XVI) O critério para se distinguir os tipos de invalidade (se nulo ou anulável) reside
na possibi Iidade ou não de convalidar-se o vício do ato. Ato anulável= convalidável,
ato nulo= não convalida. A invalidação é a retirada do ordenamento de um ato
administrativo produzido em desconformidade com a ordem jurídica(= razões de
legalidade) e se opera com efeitos retroativos (ex tunc). Ou seja, com a invalidação,
não só o ato viciado é retirado do ordenamento jurídico, mas também todas as
relações jurídicas que foram por ele produzidas.

(XVII) Destacamos as seguintes características e distinções dos atos nulos e anu-


láveis:

Ato nulo Ato anulável

não pode ser convalidado; pode ser convalidado;

pode ser retirado do mundo jurídico pela pode ser retirado do mundo jurídico pela
Administração e pelo Poder judiciário; Administração e pelo Poder judiciário;

o Poder judiciário pode retirar até mesmo o Poder judiciário só retira mediante provo-
de ofício (sem que ninguém tenha alegado); cação;

a Administração retira de ofício ou por a Administração retira de ofício ou por


provocação. provocação.

(XVIII) O poder-dever da Administração de invalidar atos nulos ou anuláveis sofre


as seguintes limitações:

• decurso do tempo(= decadência do direito da Administração de


anular): 5 anos, salvo comprovada má-fé; esse prazo conta-se apenas
a partir da data da edição da Lei n" 9.784/99; se o ato anulável gerou
efeitos financeiros periódicos, os cinco anos serão contados a partir
do primeiro pagamento recebido pelo servidor (RMS 15433J;
• consolidação dos efeitos produzidos: hipóteses em que a situação
decorrente do ato nulo já se consolidou de tal maneira que atenderá
mais ao interessepúblicoa manutençãodoatodoquea sua invalidação
(princípio da segurança jurídica e da confiança);
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATI\'OS I 255
• impossibilidade material de se retornar ao estado anterior: é a apli-
cação da teoria do fato consumado (mesmo que o fato seja nulo, ele
continua produzindo efeitos, diante da consolidação da situação fática
que não pode retornar ao status de antes). Essa teoria, via de regra, não
é adotada pelo STJ em se tratando de servidor público.
• proteção aos indivíduos de boa-fé: a Administração não promove o
ressarcimento ao erário daquele que tomou posse e assumiu cargo
após a aprovação em concurso público declarado ilegal. Além disso,
está pacificado no STJ que os servidores não devem restituir ao erário
as verbas recebidas indevidamente, quando o erro na aplicação da lei
foi ela Administração e eles estavam de boa-fé.

(XIX) A revogaª-<2t_ por sua vez, é o ato discricionário utilizado pela Administração
para extinguir um ato administrativo e/ou seus efeitos por razões de conveniência
~-"~P?.~!"li.~~~~' respeitando-se os efeitos precedentes (ex nunc) e o dTreitÕadqul:-
rido.
Como vimos, em decorrência do princípio ela separação elos poderes constitucio-
nalmente determinados (art. 2a da Constituição), entende-se que a autoridade ad-
ministrativa é o sujeito ativo da revogação, não podendo o Poder Judiciário analisar
o mérito do ato administrativo para retirá-lo do mundo jurídico (STJ: MS 14182 e
RESP 973686). Essa é a regra geral. Atualmente, contudo, observa-se tendência
crescente na doutrina e ni.1 jurisprudênciJ, sobretudo ampi.1racla nos princípios da
proporcionalidade, razoabi Iidade e da eficiência, no sentido ele se admitir o controle
judicial da conveniência e oportunidade elos atos administrativos discricionários
em hipóteses excepcionais.

(XX) Não podem ser revogJdos: Atos vinculados; Atos que já exauriram seus efeitos;
QuJndo já exaurida a competei1.cia dãautoriclade que praticou o ato; Meros atos
administrativos, cujos efeitos decorrem de lei; Atos que integram um procedimento
e se submeterJm à preclusão em razão da edição de outro ato posterior; Atos que
já geraram direitos adquiridos (A súmula 473 do STF manda ressalvar os direitos
adquiridos, ou seja, os direitos que já integrJm o patrimônio do particular e que
foram gerados pelo ato que se pretende revogar).

(XXI) Casos em que se dispensa o contraditório em hipótese de revogação de ato


administrativo: revogação de ato administrativo de caráter precário e situação em
que o afastamento ele servidor nomeado pi.1ra cargo em comissão pode ser promo-
vido a qualquer momento, segundo um juízo ele conveniência e oportunidade,
nos termos do art. 3 7, li, ela CF. SCm1ula Vinculante n" 3: "Nos processos perante o
Tribunal ele Contas ela União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando
ela decisão puder resultar anulação ou revogação clei.1toadministrativoque beneficie
o interessado, excetuada a Jpreciação da legJiiclade elo ato de concessão inicial ele
aposentadoria, reforma e pensão".
Questões

5.1 Conceitos, requisitos, elementos, pressupostos e classificação

(ESAF- 2012- Receita Federal- Analista Tributário da Receita Federal- Prova


1 -Gabarito 1) É incorreto afirmar, quanto ao regime do ato administrativo:
(A) a presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei.
(B) a autoexecutoriedade é a possibilidade de o ato ser posto em execução pela própria
Administração Pública.
(C) a discricionariedade configura a completa liberdade de atuação do agente público
na prática do ato administrativo.
(D) a imperatividade é a capacidade do ato de se impor a terceiros independente de
sua concordância.
(E) o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para a
prática do ato administrativo.

(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Os atos adminis-


trativos, uma vez expedidos e independentemente de expressa previsão legal,
apresentarão sempre o(s) seguinte(s} atributo(s):
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 257

(A) presunção de legitimidade, imperatividade e autoexccutoriedade.


(B) presunção de legitimidade e veracidade, bem assim autoexecutoriedade.
(C) autoexecutoriedade, apenas.
(D) imperatívidade e autoexecutoriedade, apenas.
(E) presunção de legitimidade e veracidade, apenas.

lt<CORRI:1A

INCO!{I~tlA

ló<CORRElA

I"CORRIT'\

CORRETA

(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Nos termos da


legislação federal vigente, não há exigência expressa de motivação dos atos ad-
ministrativos que
(A) dispensem licitação.
(B) suspendam outros atos administrativos.
(C) decorram de reexame de ofício.
(D) exonerem servidor ocupante de cargo em comissão.
(E) revoguem outros atos administrativos.

INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA'
258 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (D). A·~~~~~;~çã~: d;~~~idor o~~p~~~;·d~"~l~i;:~m com·i;Jã~ 1 ,


CORRETA
nãonecessitaseriTiotivada.·: :·. · •'·'·>' ,·,
~·'«" 't
· 1
letra (E). Os atosad~inistrativosdev~rãoser motivad~~;c~m i~dici~ãJ]
dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando importem anulação, : INCORRETA
revogação, suspensão ou convalidação de atoadministrativo (art. 50, ·
inciso VIII, da lei n°9.784/99). . . . . . , . .

(FGV- 2012 - PC-MA- Delegado de Polícia) A respeito da autoexecutoriedade


dos atos da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. Évedada a autoexecutoriedade dos atos administrativos que imponham ao par-


ticular a obrigação de pagar dinheiro, devendo a Administração valer-se da via
judicial para a cobrança.
11. A remoção de construções de áreas de risco iminente de desabamento somente
pode ser feita após autorização judicial.
111. Admite-se, excepcionalmente, que a Administração execute seus atos, assegu-
rando o exercício do contraditório e da ampla defesa apenas posteriormente.

Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e li estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e lii estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas li e lii estiverem corretas.
(D) se somente a afirmativa li estiver correta.
(E) se somente a afirmativa Ill estiver correta.

Item I. No caso de obrigação de pagar dinheiro, a execução deve se dar CORRt:TA


pela via judicial, e não administrativa.

Item 11. A remoção de construções de áreas de risco iminente de desa-


bamento pode ser autoexecutada pela própria Administração.

Item 111. Excepcionalmente, essa situação é permitida. CORRETA

Portanto, os seguintes itens estão corretos: I e 111 (letra "B").

(FGV -2012 -PC-MA-Delegado de Polícia) Ana da Silva, servidora estadual, formu-


la junto à Administração pleito para obter autorização para a venda de empadinhas
na repartição em que trabalha, durante o horário de almoço e sem prejuízo elo de-
sempenho de suas atribuições.AAdministração não responde ao seu requerimento.
Considerando que a legislação daquele estado nada menciona quanto ao silêncio
da Administração, assinale a afirmativa correta.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 259

(A) O silêncio administrativo viola o direito de petição, a todos assegurado pelo artigo
5°, XXXIV, "a", da Constituição, c produz como efeito jurídico, via de regra, a
autorização tácita para a prática de atos.
(B) Apenas nas hipóteses em que a lei expressamente atribuir efeitos positivos ao
silêncio da Administração, após o decurso de determinado prazo, será possível
extrair a concordãncia do Poder Público.
(C) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de longa data considera incons-
titucional a aprovação tácita de pleitos de particulares por meio do silêncio da
autoridade administrativa.
(D) O silêncio administrativo somente deixa de produzir efeitos de aprovação tácita
nas hipóteses em que houver ônus para a Administração, como nos casos de
utilização privativa de bem público ou parcelamento de débitos, não em relação
aos atos de pura autorização para a prática de atos.
(E) Com a ausência de manifestação por parte da Administração, presume-se a sua
aceitação, tendo o Poder Público o prazo de cinco anos para rever seu ato, profe-
rindo negativa expressa, sob pena de decair do seu direito.

Letra (A). Em regra, o silêncio administrativo não se configura ato : J>;CORRET/1


administrativo. :
Letra (B). Segundo Maria Sylvia Di Pietro, o silêncio pode significar forma
de manifestação da vontade quando a lei assim o prevê; normalmente, Cül.:t.:ET:\
ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Adminis-
tração significa concordância_ ou discordância. ·
Letra (C). Não é caso de inconstitucionalidade. 1:-..U)l\R(L\

Letra (0). A regra é o silêncio administrativo não configurar ato admi- I~COI\J~UA
nistrativo. A exceção é a aprovação tácita.
Letra (E). Em regra, a aceitação da Administração não é presumida.

(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) Considere il seguinte ufirmução quunto il um uto ud-
ministrativo:

"Nada impede a autoridade competente paru il prática de um ato de


motivá-lo medi unte remissão uos fundamentos de purecer ou relatório
conclusivo elaborado por autoricbdede menor hierurquia.lndiferente que
o parecer il que se remete a decisão também se reporte il outro parecer: o
que importil é que haja a motivuç,1o eficiente, control:ível J posteriori."

Tal afirmação, no contexto do Direito brasileiro, é


(A) correta, pois motivar ou n:'io, em todo caso, é faculdade discricionária da autori-
dade administrativa.
260 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qut'siÕt'S Comt'nladas

(B) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo veda que pareceres
sejam invocados como motivos suficientes para a prática de atos.
(C) equivocada, pois a Constituição Federal exige a motivação como elemento a
constar textualmente dos atos administrativos.
(D) correta, compreendendo a motivação como elemento necessário ao controle do
ato administrativo, porém sem exageros de mera formalidade.
(E) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo exige que todo ato
administrativo seja motivado pela autoridade que o edita.

(CESPE- 2013- CNJ- Analista judiciário- Área judiciária) Todos os atos admi-
nistrativos são imperativos e decorrem do que se denomina poder extroverso, que
permite ao poder público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do
sujeito emitente, interferindo na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as
unilateralmente em obrigações.

INCORRfT.o\

(CESPE- 2013- CNJ -Analista judiciário -Área judiciária) A decisão do Tribunal


de Contas da União que, dentro de suas atribuições éonstitucionais, julga ilegal a
concessão de aposentadoria, negando-lhe o registro, possui caráter impositivo e
vinculante para a administração.
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 261
(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) Os requisitos dos atos admi-
nistrativos são a competência, o objeto, a forma, o motivo e a finalidade, sendo o
motivo e o objeto requisitos discricionários; e a competência, a forma e a finalidade,
vinculados.

<. { lKf\! T:\

Obs.: a banca optou por anular essa questão, já que, na verdade, o motivo c o objeto
podem ser vinculados também.

(CESPE- 2013- SEGER/ES -Analista do Executivo-Todas as Áreas) No que con-


cerne a atos administrativos, assinale a opção correta.

(A) Atos declaratórios são aqueles que criam, modificam ou extinguem direitos.
(B) Um ato administrativo com vício de finalidade poderá ser convalidado pela mesma
autoridade de que emanou ou pelo seu superior hierárquico.
(C) Mesmo em casos de ilegalidade, os atos administrativos não podem ser invalidados
pelo Poder judiciário, como postulado no princípio da separação dos poderes.
(D) São requisitos do ato administrativo: competência, objeto, forma, validade c
finalidade. ·
(E) Um ato emanado do administrador goza de presunção de legitimidade, indepen-
dentemente de lei que expresse atributo.

lt'\CORRETA

INCORRITA

INCORRFTA

INCORRlTA

CORRETA

(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Acerca dos atos administrativos, assinale a opção
correta.

(A) A administração pública pode revogar os atos por ela praticados por motivo de
conveniência e oportunidade. ·
262 l DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) Os atos praticados por concessionários de serviço público, no exercício da conces-


são, não podem ser considerados atos administrativos, dado que foram produzidos
por entes que não integram a estrutura da administração pública.
(C) O silêncio da administração pública importa consentimento tácito.
(D) É vedado o controle da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciá-
rio.

Letra (A). Em razão de conveniência e oport~~idade, a administraÇão CORRETA


pública pode revogar os atos administrativos.
' ''''";,_',;,' o'~.;),,:•,• ,;;, •,::,~~,;, •,,~,',).;r,,_

Letra(Bl: Os atós praticados por concessionários dese,Viço INCORRETA


são sim considerados atos administrativos.

INC()RI<f.TA

Letra (D). O judiciáriopodecontrolarosatosadministrativosem relação ; IN(ORRETA


à legalidade.

(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Ainda acerca dos atos administrativos, assinale a
opção correta.
(A) A imperatividade implica na presunção que osatosadministrativossão verdadeiros
e estão conformes ao direito, até que se prove o contrário.
(B) Ocorre desvio de poder, e, portanto, invalidade do ato administrativo, quando
o agente público se vale de um ato para satisfazer finalidade alheia à natureza
desse alo.
(C) Presunção de legitimidade, imperatividade, exigibilidade e autoexecutoriedade
são pressupostos dos atos administrativos.
(D) A exigibilidade, qualidade do ato administrativo, autoriza a administração pública
a compelir materialmente o administrado, sem necessidade de intervenção do
Poder Judiciário, ao cumprimento da obrigação a ele imposta.

Letra (A). Trata-se do atributo de presunção de legitimidade. INCORRI:TA

Letra (B). Esse é o conceito de desvio de poder. COHRt:TA

Letra (C). Esses são os atributos, e não pressupostos, dos atos admi- .
nistrativos.

Letra (D). A exigibilidade corresponde à possibilidade de coerÇão in di- l


reta. Portanto, não é possível compelir materialmente o administrado i INCURI<ETA
ao cumprimento da obrigação. ·
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 263

(CESPE- 2013-TRE/MS-Técnico Judiciário- Programação de Sistemas) No que


concerne ao direito administrativo e à administração pública, assinale a opção
correta.
(A) O ato consumado pode ser anulado pela administração pública.
(B) Os servidores públicos não têm direito à associação sindical.
(C) O capital da empresa públfca não é exclusivamente público, uma vez que admite
a participação privada.
(D) A sociedade de economia mista da União deve ter a forma de sociedade anônima.
(E) A motivação dos atos vinculados não é obrigatória.

Letra (A). O ato consumado é aquele que já produziu todos os seus ' INCORRETA
efeitos. Portanto, não é possfvel anulá-lo.

Letra. (B). Os servidores públicos possuem sim direito à associação INCORRETA


sindical, garantido pela Constituição Federal.

Letra (C). O capital da empresa pública é integralmente público. INCORRETA

Letra (D). A socied~d~ de ~conornia mista deve ser uma sociedade CORI<ETA
anônima.

Letra (E). A motivação é sim obrigatória.

(CESPE-2013-TRE/MS-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa) Com referência


aos atos administrativos, assinale a opção correta.
(A) A União ao alugar um imóvel particular para instalar nova sede de um TRE, pratica
ato administrativo.
(B) Ato administrativo é a declaração do Estado que produz efeitos jurídicos imedia-
tos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público ou privado e
sujeita a controle pelo Poder judiciário.
(C) Competência é um dos elementos do ato administrativo que faculta ao agente a
transferência de atribuições a outros agentes públicos, as quais, uma vez delegadas,
não poderão ser avocadas pelo delegante.
(D) Os atos administrativos, quando editados, avocam para si a presunção absoluta
de legitimidade.
(E) O motivo do ato não se confunde com a motivação da autoridade administrativa,
pois a motivação diz respeito às formalidades do ato.

letra (A). Trata-se de contrato administrativo e não de ato àdministra- INt'()l~l\l,lA


tivo.
264 I DIREITO AD.I\I.'>ISTRATIVO- 4001 Queslões Cornenlad,15

letra (B). O regime ju~ídi~odos at~~~dminis~rativds é sempre de dir~it~ lí'CORRH:\


pública. · · ·, • ·· •

letra (C). O delegante poderá sim avocar as atribuições uma vez de-
legadas.

letra (O). A presunção delegitimidad7 é relativa .. L'\(0/\RfT·\


,,,;

letra (E). O motivo e a motivação são conceitos distintos, sendo que a


motivação refere-se às formalidades do ato.

(CfSPf- 2013-TRf/MS -Analista Judiciário-Área Judiciária) No que se refere à


administração pública e ao ato administrativo, assinale a opção correta.
(A) Os atos administrativos gerais, a exemplo dos atos normativos, podem ser objeto
de impugnação direta por meio de recurso administrativo.
(B) Ato inexistente é aquele que possui apenas aparência de manifestação de vontade
da administração pública, mas não se origina de um agente público, mantendo-se,
porém, aqueles efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé.
(C) A multa administrativa goza de executorieclacle na mcclicla em que a administração
pode obrigar o administrado a cumpri-la por meios indiretos, como o bloqueio
ele documento de veículo.
(D) O ato administrativo será discricionário quando a lei não estabelecer margem
alguma ele liberdade para atuação elo administrador, fixando uma única maneira
de agir nos termos da lei.
(E) Os atos normativos editados conjuntamente por diversos órgãos da administra-
ção federal, como as portarias conjuntas ou instruções normativas conjuntas da
Secretaria da Receita Federal do Brasil c da Procuradoria da Fazenda Nacional,
são exemplos de ato administrativo complexo.
, , '. - - :~; ·r ,
letra (A). Osat()S~<]dministrativos ger~is não p(j(jem ser objeto de iJl1~ INCORR(TA
I pugnàçãO direta 'par recUrSO administratiVO; ' ' ';' . 'ó ' ' , : .,
:,,,;-~; '"__·;•·f/~P-~<;r/:~~,·· ~')."~;~~·,,,',
;
1 ~. 'Jd'/''' ,;,<;"~':',~.!."··'·~)~',.,,',,,

letra (B). Os efeitos produzidos perante terceiros de boa-fé hão são i !.~CORRETA

. man!i~~~;.r<:>.c~~~:,<il.:.•~to in:~i;~:nte:_ ('' .:)!!' •• ;s:~,:ó~~;.rJ# ;;·,.:::, ,, .' . .·...


letra (C). O bloqueio de d~2~·mento de~eí~ulo nã~é consid~;a'do uní · • INCORRETA
. meio indireto de éxecução do atoadministrativo:·';h:r;;I:?'··· • , n
:'!'~;·;'>}.',:,:·. ·;~. ,·~-~·:·, -~, ,':~~ ':y:::_;'f<f'_!~: ~:~;;·,.··;;.~:~;:~::"'; :>~;1:~::<~.::~,::::::~;~+·'; '.
oiterri trai o~n~~it~ d~ ;toad~i~Í~tr~tí~ ~i~~~l~do'~ ~ão '.•
,I

letra (0). INCORRETA


! disérkiOô~·rtô~~ ::·;/::::,(:.'·,··.>.«::,.·r.·:~j~.~;-·:~:'::~~·~;<<).·.•...'•.··_:.i.:C
.~··~i.IJ;,...;>i;;';,;rf,.\<C,.,.-/,,;;_;;,;:~,,~~~,_;.:,;,;::::,.;;'';;':.,i;,<),"/::
.••._;_·.:..·:.~.- ·...·.L.·~.·.·.:~.~- j.·.·: {-·.·.~5:.~_.•;_·.~-~.J..·~f.L.~ -.
... - --~ ~-" "-·"- .-,. .,-~ ~~
~.~ ·. ·.:~.·-:· .· .•,:·. ~. -:·~.j".,~- .:~.·1:_·.•.!.~.·""""'~
.',:t.~ .i.~.:~.'-·
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 265

,(.~~ralE). Ato admini~trativÓ • ··. é~ nec~ssita,

l
•:.· , ... ,.,.,,..complexo
..w'.'".·.•r•·•·''''Y'·
'f'·.·····.····m r.· que........... páraa sua
"'.·.··.·.·.·.·.··•···:·-- . •· . for-.
·.
'rríaçãó, da manifestação de vontade de dois óu mais diferentes órgãos,.
:5u seja, integram-se as vontades de vários órgãospara á obtenção de CO!HU!A
w.~·rn mesmo ato. Isoladamente nenhum dos órgãos é suficiente para dar
rexistência ao ato. Portaria ou instrução normativa conjunta é exemplo·
[_~~ssa espécie de ato. .

(CESPE- 2013- TELEBRAS -Analista Superior) Os elementos vinculados de um


ato administrativo são sempre a competência, a finalidade e a forma.

[os elementos sempre vinculados em um ato administrativo são a c~m- ·


·, R.~~ência, a finalidade e a forma. O motivo e o objeto são elementos que CORRflA

1t.E.?~~!ll ser vi~culados ou discricionários. . . ' .: . ; .·... •· ,

(CESPE- 2013- TELEBRAS- Assistente Administrativo) O motivo, que autoriza


a prática do ato administrativo, representa um pressuposto subjetivo, por estar
relacionado ao agente público, e é reconhecido como requisito de natureza vin-
culatória.

~.::r:(;"·?T:;· ~-"~' i· . . . . . ··· ·- .···.. . ,····;·,,:,·· .,~,";··. :·'·'"'·'_:·".

f·'qm~ti~o re~reseríta uT p~~s~u~?sto objetivo ep~~~ ::tv~~tul!ldo oú' INCORRE'IA


"·~~~f_I~•?J'láno. · • ·· • · • • · . ·. , ,, . '"' · ···' ·. • ·

(CESPE- 2013-TJDFT- Oficial de Justiça) Assim como ocorre com os atos legis-
lativos, é possível a repristinação de ato administrativo, ou seja, a restauração de
um ato administrativo que tenha sido revogado por outro ato.

r~·~":::::1.'77:""r'/.~;·;""'~>~-,·~-;';"·"Tf''"'7'"''~.'-"'õ;';'~'~~<"'"'': '''"~'~f ,..,_~, <C:. J,\~";"""';'~':T~··::·.~:>" W'"'F''·"T ·~:r·;o:~:··Y~""t ,.c;~q:•·.: ~·~"·-: ·,-:··'· ~- ,..,_."· "
~.6X~E~[st!l)~~ªo d.e <Jto administrativ,o.! p,ossíyel,,~s~i~ ~Of!l() é, P()~síy~l;;,
Hi !eR~!~N~);~~j~.osa.t~s l:gisla~J;~?: {e!;:.~' ~ésde~~ue ,haj~ ~re:isão< CORRETA

~:-..s:P~ll:::~·:Jf?:J:L·;,;~:.:.: ;~-:_· ~,~!, ·::·:.:: ... i~-~., .::..:. ,. • ~;_::.;~.:~t:~~;,; .ü::.:::J:,:":;,:li.:~::.;!,:'}~J:;. ~:.:~,.~"~,,t!·.;s.wj;·.~---~·::;o .• S,,tt~~~: ;

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) A designação de ato administrativo


abrange toda atividade desempenhada pela administração.

INCORRETA
266 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentodos

(CESPE- 2013-TJDFT- Analista JudiCiário -Área Judiciária) São sempre conva-


lidáveis os atos administrativos com vícios de competência, forma e motivo, mas
não os atos com vícios de finalidade e objeto.

Os atos administrativos com vício de motivo não são convalidáveis. INCORRETA

(CESPE-2013-TELEBRAS-AnalistaSuperior) Considerando-se a clássica definição


de que o ato administrativo típico é sempre manifestação volitiva da administração
no desempenho de suas funções de poder público, com vistas a produzir algum
efeito jurídico, é correto afirmar que o contrato administrativo consubstancia um
ato administrativo unilateral.

O contrato administrativo é bilateral. 1:-\COgRETA

(CETRO- 2012- Procurador- Prefeitura de Manaus -AM) Acerca dos requisitos


do ato administrativo, assinale a alternativa correta.
(A) A competência, como um dos requisitos do ato administrativo, é renunciável.
(B) A competência é requisito discricionário do ato administrativo.
(C) O objeto dos atos administrativos é a criação, modificação ou comprovação de
situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação
da Administração Pública.
(D) A forma se apresenta como requisito vinculado do ato administrativo.
(E) Motivo ou motivação é requisito vinculado do ato administrativo, consistindo na
explicação, por escrito, da finalidade elo ato.

Letra (A). A competência é irrenunciável. 11'-'CORR[TA

Letra (8). A competência é requisito vinculado. I~CORRI:TA

Letra (C). O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico que o ato


produz. Portanto, é a criação, modificação ou comprovação de situa- COR.RJL\

ções jurídicas.

Letra (0). Excepcionalmente, pode existir discricionariedade na forma 1:-..<CORRI:Tt\


do ato administrativo.

Letra (E). O motivo pode ser discricionário. Além disso, motivo são os
pressupostos de fato e de direito que fundamentam a realização do ato,
lNCORRFTr\
não se confundindo com a motivação ("exposição de motivos"), que
pertence ao âmbito das formalidades do ato.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 267

(CETRO- 2012- Procurador- Prefeitura de Manaus -AM) Sobre o ato adminis-


trativo, analise as assertivas abaixo.
I. A prolatação de sentença judicial por sujeito que não seja magistrado é exemplo
de ato administrativo ineficiente, configurando-se como usurpação de função
pública.
11. O ato praticado com excesso de poder é feito por agente competente.
Com base nisso, é correto afirmar que
(A) a primeira assertiva é causa da segunda.
(B) a segunda assertiva é causa da primeira.
(C) as assertivas I e li são corretas.
(D) as assertivas I e li são incorretas.
(E) apenas a assertiva I é correta.

Item I. Nesse caso, há vício de competência no ato administrativo, CORRETO


tornando-o ineficiente.
Item 11. O excesso de poder ocorre quando o agente ultrapassa os
limites de sua competência, ou seja, ele é competente, mas age além CORR[TO

do permitido pela lei.


Portanto, é correto o que se afirma em Ie 11 (letra "C").

(CESPE- 2011 - TCU -Auditor Federal de Controle Externo) lncl uem-se na clas-
sificação de atos administrativos discricionários os praticados em decorrência da
aplicação de norma que contenha conceitos jurídicos indeterminados.

Um exemplo de ato administrativo que tem discricionariedade é aquele


que apresenta conceitos indeterminados, que devem ser avaliados no
caso concreto pelo administrador para que pratique o ato de forma a CORRI. TA
melhor adequar a situação a esses conceitos (ex.: boa-fé, moralidade
pública etc.).

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados- Analista) Considere que um servidor


público federal tenha sido aposentado mediante portaria publicada no ano de
2008 e que, em 201 O, o TCU tenha homologado o ato de aposentadoria. Nessa
situação hipotética, esse ato caracteriza-se como complexo, visto que, para o seu
aperfeiçoamento, é necessária a atuação do TCU e do órgão público a que estava
vinculado o servidor.
268 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 40(J1 Que<tôes Cnment.ub •

: É~i;;,;ple~ri a:to edit~d~ por d~is ou mais Órgãos distintos. Esses dois
b
' órgãos realizam um ato único e só após a passagem pelo segundo órgão·
· o ato é perfeito e passa a existir (ex.: aposentadoria de servidor público
1
- é realizada pelo órgão do qual O servidor faz parte e pelo Tribunal CO~Rfl'l

de Contas; nomeação de desembargador por meio de lista tríplice- o·


tribunal faz uma lista com três nomes e o Governador ou o Presidente
da Repúbli5=a escolhe um nome).

(CESPE- 2011-IFB- Professor) Por meio da imperatividade, urna das característi-


cas do ato administrativo, exige-se do particular o cumprimento do ato, ainda que
este contrarie disposições legais.

:A imperatividade dos atos administrativos se impõe a terceiros,!.


· independentemente de sua concordânciá, criando obrigações ou··
impondo restrições. Decorre do poder extroverso do Estado- pr~r-'
. rogativa que tem o Estado de praticar atos que influam na esfera·
• jurídica de terceiros. Nem todos ós atós adminfsirativos; contudo/'
: possuemessé atributo, pois riem todos geram deveres a terceiros'
, (Bandeira de Mello, 201 O, p.419). Nenhum terceiro deverá cumprir
atoii~gall · •'-' · · · · · · c

(CESPE- 2012- MPE-PI-Técnico Ministerial) Inerente aos atos administrativos, a


presunção de legitimidade caracteriza-se por ser um princípio de direito público
relativo, isto é, que não admite prova em contrário .

.-.A presunção de legitimidade é um atributo; e não um princípio, ·pre-;,'


sunção jurif; t?ntum (=presunção jurídica que podeser ilidida C<JSQ i.. 1:-.CORRfTA
exista prova em contrário). · . '

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados- Analista) Em decorrência da autoexe-


cutoriedade, atributo dos atos administrativos, a administração pública pode, sem
a necessidade de autorização judicial, interditar determinado estabelecimento
comercial. ·

, Na executoriedade, subclassificação da autoexecutoriedade,o·Estado


· pÓd~ impléme'ntár materialménte o ato, sein a necessidadede autori~ CORRHA
zaÇãci judicial, coní ·autorizaÇão legá f óu ~m urgência:~ · ·•,
• ...,.,).. ,,_. -~ .,. ~ •• •'""'- ·~· , ··~ , •., «-'"' ·J•~S... ~ .<O.~~"."'" "fl.._t-;, '"'-••-·"'~ ·; ~" ., - _. -i. ~. ~, "'"' "''""'· t

(CESPE- 2012- PC-CE -Inspetor de Polícia) O ato de aplicação de penalidade


administrativa deve ser sempre motivado.
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 269
'':\1~Y':~t:·'.~< ' :' \' N", ·: ' '~' ·<··;.·.''" -;' •;:"',' >- {'' ';'"/ Y:-Hi:'f;~ ~/'.Wif/<' 4!;p--.~:-~~-:;;-:r;::.-~'i-.;,; ;r/'·~·F'_X~ ·-~' ~:,'':t'Y/;,-~· ·,~ t~,;·~;~::
0

\aplicação de penalidade administrativa; o ato. déve.rá ;, sempre


:~~g\ado, ,indkandoos f<l;tos ~.fúj1,g~f11·~~ti),s'j~l:i9.lf9,si.~u~p19t!· CORRI:TA
·r oú agrava~ deveres, encargos oú $ançõe5 (arti:SOj inciso lfí Lei'il ·
-~~:!~-~(~9 >. - -: :.-~: _- -:r -~~t_:::·:tiá~/!]t}~{~~~~-?::~~~::!~0l'Ii~:~~~t~:~;;:J:::t:~S~\~:1~;~~ :}~:;:

~~CC- 2012-TRE-PR -Analista judiciário- Enfermagem) Os atos administrativos


tqo dotados de atributos peculiares. Dentre eles, destaca-se a autoexecutoriedade,
que se traduz

(A) no atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a todos.


(B) no dever da administração de praticar os atos previamente previstos em lei para
cada situação concreta.
(C) no poder da administração pública de decidir pela validade ou não de determi-
nado ato.
(D) no poder da administração atestar, unilateralmente, se determinado ato adminis-
trativo foi executado conforme a lei.
(E) na possibilidade da própria administração pública colocar determinado ato ad-
ministrativo em execução, independentemente de prévia manifestação do Poder
Judiciário.

INCORRETA

INCORRETA

CORRfTA

-2011 - TRE-RN- Técnico judiciário) Nos atos administrativos:

(A) a imperatividade é um atributo que existe em todos os atos administrativos.


(B) a invalidação é o desfazimento de um ato administrativo, e nem sempre ocorre
por razões de ilegalidade.
(C) o motivo e a finalidade são requisitos sempre vinculados dos atos administrativos.
(D) a Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de
coerção, utilizando-se inclusive da força.
(E) a invalidação dos atos administrativos opera efeitos ex nunc.
270 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

•: "''Y", •~;ot.~ _· ,-N''";";•":':'"'r~r·""':---"1-' ""-:'ír~,~--~-,:: 1"<? ~'.""0'.'""'·,;~.)''!· .,,.,...,f,c"!' :~<c~1'~'~':"-"' ól•\ ·""":!~-~'". "G:·~'~''fo/ff~~ '~t ~-' '.o/•"<":~7~ r_<""-~" ·;·;

:. Letra (A). f'IE!m toqosôüt<>s ~«:lf!li~istran~os P()S,~~ffT!. <>fitri~uto da ;


imperatividade (~ég~nôe?o q~al.os atós'administ,fcl~ivo.s·se impõe111 ~ 1 INCORRETA
· teréeirós, indepe(ldeÍl~(ltede sua concordânCia; triandoóbrigáções ·
ou impondo restriçõeS), pôis neriúodos geram deveres aterceiros. . . .
<<<, ,, .J/._,}_,,;,,,<,,,,A,••'"''<iJ"'"·')'•,,u/:;,. \'-.,j•,, ,,,;,~.'><.•.i.•g"•i·"'!,u"''•·'', '·' •"•

L~tiá (BJ:Airi~~IYciâÇã~é~ ~~tÍ;~d~'J;~rd~riâ~~~t;·~~ J~ ~tbàd.miriis-


trativoproduzido em desçonformidade com a ordem j~rídica; portanto, INCORRETA
sempre ocorre por rázõeSde ilegalidà'dé,.ao êóntráfió da' revogâção.
- 1, - • - -· '-- " ' •. «··''··•"••« """'' ·~"' • . .• . . '··d - ,; ,_, " ' • ,_" ~ ~ . ,. j

L~tr~ (C}.· O~8ti~~ 'p~~-;~~~~~~i;cl()''()'~'di~~~~~,i~~á;i'6. INCORRETA

·letra (0). A~xecut~~i~~;kéo atributoque püssibllita ~Ó p()'~erPúbÍico


implementar rhatiúialmentéb atoadmiriistrativó; podendo, inclusive, , CORRETA
se valer.do uso da fçrça sem a necessidade de autorização judicial
prévia.
letra (E). A invalidação dosa tos administrativos operá efeitos ex tunc. INCORRETA

ii
(~~C- 2011- TRF 1" Região-Técnico judiciário) O motivo do ato administrativo
(A) é sempre vinculado.
(B) implica a anulação do ato, quando ausente o referido motivo.
(C) sucede à prática do ato administrativo.
(D) corresponde ao efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz.
(E) não implica a anulação do ato, quando falso o aludido motivo.

Letra (A). O motivo e o objeto são os requisitos do ato administrativo INCORRETA


que podem ser tanto vinculados como discridonários.
letra (B). O motivo é a causa imediata dosa tos administrativos ocorrida
no mundo dos fatos, ele é pressuposto que serve de fundamento para o CORRETA
ato. Assim, se ausente o motivo, ocorre a anulação do ato.
Letra (C). O motivo do ato administrativo antecede à prática do ato. INCORRlTA

letra (0). O motivo é a causa imediata do ato administrativo, e não o 1:-\CORt.TA


efeito imediato.
Letra (E). A indicação de motivo falso invalida o ato administrativo. IN(ORRf.T-\

(CESPE- Procurador de Alagoas- 2009) Acerca do ato administrativo e de temas


correlatos, assinale a opção correta.
(A) Afasta-se a exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos em
que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade da concessão
tr

I
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 271

de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se tratando de ato complexo, só


após a aprovação do TCU se constitui definitivamente o ato administrativo.
(B) É dispensado o contraditório quando o TCU anula ato da administração que
implementa ascensões funcionais sem a observãncía da regra constitucional do
concurso público, uma vez que esse ato se caracteriza como complexo.
(C) A nomeação de ministro do STF é um ato composto, pois se inicia pela escolha
do presidente da Repúblíéa e passa pela aprovação do Senado Federal.
(D) O poder da administração de anular ou revogar os atos que geram direitos aos
administrados deve-se estender indefinidamente quando não houver prazo pres-
cricional definido em lei para o caso.
(E) A anulação ou invalidação de atos administrativos opera, em regra, efeitos ex
nunc.

Letra (A). Nos processos perante oTribunal de Contas da União asseguram- ,


se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar ·
anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, CORRETA
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma e pensão(Súmula Vinculante n°3, STF):
Letra (B). O contraditório no TCU só é dispensado quando o tribunal
aprecia a legalidade da concessão de aposentadoria ,ou pensão, pois INCORRETA
esse ato é complexo.
Letra (C). A nomeação de ministro do STF é ato complexo, pois dois
órgãos participam do processo de formação do ato de nomeação (Se- INCORRETA
nado e Presidência).
Letra (D). Mesmo que não haja prazo decadencial, a invalidação de
um ato pela Administração encontra limites na segurança jurídica e na !:'-.'CORRETA

consolidação dos efeitos.


Letra (E). A invalidação opera efeitos ex tunc, ou seja, retroagem. INCORRETA

(CESPE- Juiz Federal Substituto- TRF s• Região- 2009) Cada vez mais a doutri-
na e a jurisprudência caminham no sentido de admitir o controle judicial do ato
discricionário. Essa evolução tem o propósito de substituir a discricionariedade do
administrador pela do Poder judiciário.

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, essa tendência que se observa na


doutrina, de ampliar o alcance da apreciação do Poder Judiciário,
não implica invasão na discricionariedade administrativa; o que se
procura é colocar essa discricionariedade em seus devidos limites,
para distingui-la da interpretação (apreciação que leva a uma única
solução, sem interferência da vontade do intérprete) e impedir as arbi-
trariedades que a Administração Pública pratica sob o pretexto de agir
discricionariamente.
272 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comcntad,lS.

(CESPE- SEFAZ -AC- FISCAL DA RECEITA ESTAOUAL-2009) O ato de aposen-


tadoria dos servidores públicos é considerado como ato composto, já que exige,
para sua formação, manifestação de vontade do órgão de origem do servidor e,
depois, do tribunal de contas.

Trata-se, na verdade, de ato complexo, que é o atoedítado por dois ou


mais órgãos disti11to~; ess~sdois.órgãos~eaJizam um ato,ú11ico e só após.
a passagem pelo segundo órgão o ato é pérfeito e passa a existir. já ato
composto 'é aquele em que um órgão prómove dois àtos secundários .
para a realização de um ato principaL ' ...:.

(CESPE- Juiz Federal Substituto-TRF 5" Região -2009) Alguns doutrina dores en-
tendem que o elemento finalidade pode ser discricionário. Isso porque, a finalidade
pode ser dividida entre finalidade em sentido amplo e finalidade em sentido estrito.
Assim, a primeira seria discricionária e a segunda vinculada.

CORRf.fA

(CESPE- Procurador da Paraíba- 2008) Ato imperfeito é o que apresenta aparên-


cia de manifestação de vontade da administração pública, mas que não chegou a
aperfeiçoar-se como ato administrativo.

!:<:CORRETA

(CESPE -AGU- Procurador Federal 201 0) O ato administrativo pode ser inválido
e, ainda assim, eficaz, quando, apesar de não se achar conformado às exigências
normativas, produzir os efeitos que lhe seriam inerentes, mas não é possível que o
ato administrativo seja, ao mesmo tempo, perfeito, inválido e efic?z.

Ato perfeit~:q~~~9o cb~p!&t6u~ ~~ll ~ído de fcirmaçãoé; es~ apto a •


pr 0 9üzirefeitos~Ato inválid?.: qu~nd 0 está emdesaéordo com as leis ou
os prihcípios]ÚrfdÍcos:,.\to efkaz:quarído éstá apto à produzir efeitos.' INCORRETA
o ato pode ser inválido e efiéà~ é tarríhém peifeito, inválido e eficaz,··
na ~edida, e,n queperfeiçãqdi~, resp~ito a ter o atei concluído ou não .
se~-.S~.:!.~;.~:.,f~~~~~~~::}:·.~:~:~l'2::~~;;;t~j~tL;]~~~, I :::Lz.,.~::~."·~'·'·~~ .~.~,~~~-i .;~: ;.:.·~ :~~:~·
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 273
(CESPE -AUGE/MG -Auditor Interno- 2009) Os atos administrativos trazem em
si a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que nasceram em confor-
midade com as normas legais, razão pela qual só podem ser contestados na via
judicial, mas não na via administrativa.
,_,,,,~;' l F• • F'

Los atos administrativos realmente gozam da presunção de legitimidade.


r Contudo, os atos administrativos podem ser contestados tanto na via 1:-..:COR.Rflr\

f~élininistrativa como ná judicial.··· ·


!J;,_,;,<', ' /

(CESPE-TCU -Auditor Federal de Controle Externo-Auditoria de Obras Públicas


- 2009) Quando um governador de estado edita uma norma, a motivação de seu
ato poderá ser apresentada sob a forma de considerandos, que será caracterizada
como a narrativa do motivo.

~8'q~~;tão infor~aq~e ámotiv~ção é justifi~ativ~ do gov~r~ador par~


~?~dição da norma. Essa justificativa pode vir em forma de "conside-·
~f~ndos",·ou seja, o governador pode começar o ato administrativo da}
í;~fg(Ji~!E! forma:..,Ccm:iperando afalt~ de água no ~airro X! c~nsidJ-'~:
tr~Q.d() quepassa um no a 1. km do b~tf~~ X, de\ermmo a c~ntra~ça,o\:: CORRETA

~d~~mpresa de engenharia pará à reali;::ação de obra d(! canalizáção i


fd~ágúa do rio até o bairro XH.Assim;O'govérnàdorriarroúos mo!ivos;}
t<Jyéensejaram o ato, quais sejam, afalta d'água nobairroX e o rio qúé
Erc~1s~~as pro.)(If!1i~ad~s:. '('.·· iL];__ :,_•;:ii'.~'~ :·. :C: : ·:.• : :~~;~::::.::E;·? . !;,:

5.2 Avocação e delegação de competência

(CESPE- 2013 - CNJ -Técnico Judiciário -Área Administrativa) Quando uma


autoridade administrativa delega parte de sua competência, ela pode revogá-la a
qualquer tempo.

ro·~~~ de delegaçã~ é·;~J~gá~~r~ q~;lq~er tempo


f delegante (art. 14, § 2°,dà Lein° 9.784/99).
k~<..;;&,-,·~·"':, 'F ~-- '•'"'~- > ~·· ' ' '"'''": ~· o/<W.fk- ,;_;_, _, ~ ''~<'_..__,. >' ÀO~,, ""'' '""'" '""" - >'o'_.
. . .

(CESPE- 2011 - TJ-ES- Analista Judiciário) A delegação da competência para


a realização de um ato administrativo configura a renúncia da competência do
agente delegante.

Fi. delegação é um .instrumentoÚcle~~~ntrali~açãoadrifi.~Í~tr~HÇ~.:


l (art. 11. do Decreto-Lei n° 200/67)e não.importa em transferê11ciâ de;;
i competência, tant~ éq~e a ~utoddade delegante pode.~v(Í~~r ~.é:óm~~ INCORRETA
fpetência delegadà a qualqlJér hÍOrp~n(Ó (aJt 2°, parágr~fq.griicg~;d();;
U?.~~.ret? 11~ê3.:.~.~?f'!.9t~ • -~~zl. tl:Y:J:::;(f2~::.:. ...•.. :.....:':;:~:i~:f~;i~J~~~ItzffZ:~
274 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2011 - TCU -Auditor Federal de Controle Externo) A decisão de recurso


administrativo pode ser objeto de delegação.

Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos !~CORRETA


(art. 13, inciso 11, Lei no 9.784/99).

(CESPE- Juiz Federal Substituto-TRF s• Região-2009) Analise a seguinte situação


hipotética:
Pedro, autoridade superior, delegou determinada competência a Alfredo com o
propósito de descentralizar a prestação do serviço público e assegurar maior rapi-
dez nas decisões, uma vez que Alfredo tem um contato mais direto com o objeto
da delegação.
Nessa situação, Alfredo somente pode subdelegar a competência se Pedro deixou
essa autorização consignada de forma expressa no ato de delegação.

O art. 11 do DL 200/67 dispõe que "a delegação de competência será


utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com
o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões,
situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atende~.
Ocorre que o Decreto n° 83937/79, que regulamenta o dispositivo, afir- INCORRETA

ma, em seu art. 6°, que "o ato de delegar pressupõe a autoridade para
subdelegar, ficando revogadas as disposições em contrário constantes
de decretos, regulamentos ou atos normativos em vigor no âmbito da
Administração Direta e Indireta".

(CESPE -AGU- Procurador Federal201 O) O ato de delegação não retira a atribui-


ção da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a
autoridade delegada para o exercício da função.

De acordo com a doutrina de Marcelo Caetano e José dos Santos


Carvalho Filho, a autoridade delegante continua competente para
praticar o ato inserido na atribuição delegada. Além disso, o item cor-
responde à redação do art. 2°, parágrafo único, do Decreto 83937/79: COKR.~TA
"A delegação de competência não envolve a perda, pelo delegante,
dos correspondentes poderes, sendo-lhe facultado, quando entender
conveniente, exercê-los mediante avocação do caso, sem prejuízo da
validade da delegação".

(CESPE -AUGE/MG -Auditor Interno- 2009) Os atos administrativos de caráter


normativo não podem ser objeto de delegação.

Não podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter nor- CORRETA
mativo (art. 13, inciso I, Lei no 9.784/99).
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 275
(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário- Área Administrativa) Épossível que o
agente administrativo avoque para a sua esfera decisória a prática de ato de com-
petência natural de outro agente de mesma hierarquia, para evitar a ocorrência de
decisões eventualmente contraditórias.

Não é possível avocar uma competência de um agente de mesma


hierarquia. Adelegação e a avoca.ção decorrem do poder hierárquico !~CORRETA

e da estrutura hil'!rarquizada da Administração.

5.3 Atos administrativos em espécie

(FGV- 2013 -IX Exame de Ordem Unificado- Reaplicação lpatinga/MG) De-


terminada área de proteção ambiental, situada em encosta de morro, vinha sendo
ocupada, há muitos anos, sem qualquer ato de autorização pelo Poder Público,
por alguns particulares, que lá construíram suas residências. José, que desde jovem
sofre de problemas respiratórios, agravados pela poluição dos grandes centros ur-
banos, postula, junto à Administração, licença para construir sua casa nessa área
protegida, cercada de verde, na esperança de uma melhor qualidade de vida. A
licença não é concedida.
Sobre o caso concreto, assinale a afirmativa correta.
A) A administração nãopodetercomportamentoscontraditórios, devendo conceder
a licença a José, em nome da segurança jurídica e da confiança legítima, uma
vez que há anos tolera ocupação na mesma área por outros particulares.
B) Ainda que não caiba falar em proibição de comportamento contraditório, o
caso apresenta uma ponderação de valores, devendo ser priorizada a proteção
a condições dignas de vida em detrimento da proteção ambiental.
C) O indeferimento por parte do Poder Público foi correto, considerando que a mera
tolerância de condutas ilegais por parte da Administração não assegura que outro
particular, invocando a isonomia, cometa as mesmas ilegalidades.
0) Os particulares que já tiverem construído suas casas na encosta protegida
possuem direito subjetivo à obtenção de licença para a legalização de suas
construções, já que a inação da 1\dministração gerou legítima expectativa de
habitação na localidade.

Letra (A). Aadministração não deve conceder a licença, já que se trata 1:\.COR.!~[TA
de ilegalidade.
Letra (6). Aproteção ambiental deve prevalecer, com base no princípio I:'\;(()1\~ET:\
da supremacia do interesse público.
Letra {C). A administração agiu corretamente ao indeferir a licença. CORRETA
276 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucstôes Comentadas

" ~ ~',>.::.•, 'i' , !'''"; .F~ vf'.~"':t"'P

• Letra (0). Os particÚiares nãopo~suerri esse direito subjetivo à obtenção


de licença, já que a inação da Administração não gerou expeCtativa, INCORRETA
dedireito.· ·

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-VI- Primeira Fase) A autorização


de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo
(A) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particularno caso de revogação
pela administração.
(B) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente
particular.
(C) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a
administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público.
(D) discricionário e unilateral, empregado para atendera interesse predominantemente
público, formalizado após a realização de licitação.
: . , ·~-•. ..'~''''Y" ,',' "· ~· <?:'':"'''··~" ·-.. ~~:_'~:?:JY·.. ~~

: Letra (A).•A aut?rizaÇãó é ato unilàteral e só cabe indenízaçãó se a 1 ,INCORRETA


• ad":lin]str,a.~ã~ re~()~~~a~t~~?o.t~rm() .. ::.:::::::••:'·.
. Letra (B). Trata-se do conceito de autorização ....•. ,.; .. :•• ,· : ·~~;r;'r••• CORRETA
' ''· , ,- ·•i• .<; ,,,J, ' " .-,."·i• >h•, •, .h"'' • ""o" ,,• , ''"' •.v~-'-~ {•-..Hf"k' ~; ' ' " ' " ~"-h·h;f.·~>\{f-.<ó;~<-0'• "' /v+,_- ,i•o-'-·'"'"'""·'•',,f'!',á'"'

(et;~{q:;:;~torizà~ã~éato;dmi~Í;(;;tÍvo, eni6'~~.~~;;t~ad~Í~;~ti~~ c

tivÓ; édis#idonária;e não vin~ufada;etE~m c6'rríó finalidade atende( INCORRETA •


' interessepredominaniemê'ntepriVàí:IO';e não piíblico!, v '·' 1 ,,.~ t?0
" "••w,<,<,~><4~''''''"'""''"'"""' -"'-=,~~~~~<-"'•'>- ..,,~,, '"''""'"" ~·''7"~'•-<''-~~<.<,~""'~~ "' '"''"""'"""'""•'•'"""'' ""'+-<--<,h-''00/f

I
Letra á)):'t~ã~ '~~,;~~g~ 'r";~Ít~çã;'n'6 ~;·s~ cle ~~~;;;~~~;.·~ré;;;'
: · " . : · , · • • · · , <:' • • · •. • :, : .1. · · , ', · , : 1, i , • : , .., ' . .:.> ·• '~
Jl;;6,''J i ,

a autorização tem como finalidade atender a interesse predomina~te-:: INCORRETA

'mentéprivad~;:~.~~P.f?~b.lfc~t:;;'::t ',,' ",' ' ..3L~''

+
(FCJ 2013- TRT- g• REGIÃO (PR)- Analista Judiciário- Execução de Manda-
dos>lJaria Helena requereu que lhe fosse concedida licença para construirem seu
terreno. Observou a legislação municipal, contratou a execução do competente
projeto e apresentou à Administração pública para aprovação. O pedido, no en-
tanto, foi indeferido, sob o fundamento de que na mesma rua já e~istia uma obra
em curso, o que poderia ocasionar transtornos aos demais administrados. Maria
Helena, inconformada, ajuizou medida judicial pará obtenção da licença, no que
foi atendida. A decisão judicial, ·
(A) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, desde que
comprovado o preenchimento dos requisitos de edição do ato vinculado.
(B) excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que
interfere em juízo discricionário da Administração Pública.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 277
excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que
a atuação do Judiciário deve ficar adstrita a análise de legalidade, não podendo
substituir o ato administrativo como no caso proposto.
(D} é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, com exceção
da concessão da licença, atividade privativa da administração, que não poderia
ser suprida pelo Judiciário, ainda que diante de recusa da autoridade.
(E) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, tendo em
vista que contemporaneamente vem sendo admitido o controle dos aspectos
discricionários do ato administrativo.

r..•~tivo
l.'w..·".;r···~.··.(A).
~ Seg~n.do Hely. lopes Meire.lles.'ricença é o ato adminis.tr.a-.·.··.
'·.; vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando.
•.q.··.u.·~ o interessado ~t:ndeu a toda. s ás.exig~ncias legais, fac~l~a-lhe o.•.
l'desempenho de attvtdades ou a reahzaçao de fatos matenars antes·;
t;Yeâados ao particular, como, por exemplo, o exercfcio de' uma pro{
l.~.ssãó, à construção de um édifício em terreno própdo. Portantó; se a •
CORRETA

[Adminístràção não atendeu ao pedido do administrado, quando este·


fpreenchia todos os requisitos, cabe sim, neste caso, a intervenção
~ do judiciário. . .
"'"'~"'+' -~ ,,, > ·~ '< ,,,. ~-" " ·~·· '" p ,, y ,, .,

~,r•r;--~•,?,'r,j~·,·,:• ;:··~:.', ;•:•;~,:;;:,·,,'/~/?\';,::,1':,\,'~;f,,'.f'~ f>,fP;'i,,j,

e
)j

i letra (B):·A licénÇaé atei vinculado,' não dlscricionáiio.. . . . INCORRI:TA


f,;J.n,.;t ;,.•.. ~' t : .. ,,,, ·, _:, ,,, :, -.;L,;;,,.,;;~~".,.,,.:; :, C::.-: /,.{o_,·,;:~-~ "'--~-t •. /' t~"' ·. -/..,:i 1;,.N.,.. .,.. · :~t, ,,.:,. ·..
,t' > • • c• r~ , , c " , > "' , o > ' ' , c • ' • u • ' • Y~ • '

\létra (C). Se a Administração não atendel.J ao pedido do administrado,


1quando este preenchia todos os requisitos, ca~e sim, neste caso; a in- • INCORRETA
u~rvençãodo Judiciário! pois se tratà de um caso de desco~formidade.
(Cç>.maleL
; letra(D). Se a Administração não atendeu ao pedido do administrado,
b9~<wd,o este pree~çhi,a tod<?~ o~ req~isjta,~, ~ab~simr ~~~~pso, a inJer:, INCORRJ:TA

• venção do judiciário, até mes~o para suprir a concessão da ,licença ...


•:L',.-#.1- :,~.Y::_.;:..~!.ti~/., ··:,~-:!··J':., <0h:/~:··~:

(E). Não se 'trata de controle dos aspectos disi::ricíonários do ato


; administrativo (não vem sendo admitido), já que a licençaé ato admi-;; INCORRETA
; nistrativo vinculado.

(CESPE- 2013- SAEB- Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) O ato


administrativo vinculado, por meio do qual a administração confere ao interessado
consentimento para o desempenho de certa atividade, desde que preenchidos os
requisitos legais exigidos, denomina-se
(A) aprovação.
(B) admissão.
(C) licença.
(D) permissão
278 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). Aprovação é o ato unilateral pelg quaf a.ad~jnistração, .;


discricionariamente, faculta a prá~ica de ato jurídico ou manifesta sua · INCO~~UA
concordância com o ato jurídico já praticado, á fim de lhe dar eficácia.
A questão não trata da aprovação:
Letra (B). A admissão é o ato unilate~al peiÓ qual a administração ·
vinculadamente faculta á alguém a inclusão erri estabelecimento:
governamental para gozo de um serviço público. A questão não trata
da admissão. ·

CORRETA

INCORRETA

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Determinada prefeitura emitiu alvará de


funcionamento de casa noturna solicitado pelo empresário dono do estabele-
cimento, e, após o início das atividades, o MP verificou que o funcionamento
desse tipo de estabelecimento não era permitido no bairro onde a casa noturna
havia sido instalada, local considerado essencialmente residencial pelas nor-
mas urbanísticas do município. Com base nessa situação hipotética, assinale
a opção correta.

(A) Dado que o alvará é ato discricionário ela administração, o Poder Judiciário não
poderá se manifestar sobre sua legalidade.
(B) Considera-se direito adquirido, durante o período de vigência do alvará, o direi-
l to ao funcionamento da casa noturna, uma vez que ao empresário não pode ser
'
il" imputado o equívoco da administração.
(,
'I (C) Em caso de invalidação do alvará, o empresário terá direito líquido e certo de ser
f; indenizado em relação ao investimento realizado na casa noturna.
(D) O MP é parte legítima para interpor ação, perante o Poder Judiciário, solicitando
a anulação do ato administrativo em questão.
(E) Como o ato administrativo emanado ela prefeitura gerou direito a terceiros, sua
invalidação dependerá ele decisão judicial.

Letra (A). O Judiciário pode se manifestar sobre a legalidade de ato


discricionário.
Letra (B). O aIvará poderá ser revogado a qualquer momento, tratando-se INCORKI'lc\
de ato discricionário. Portanto, não há direito adquirido.
j

l
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 279

letra (C). No caso de invalidação do alvará, o empresário não tem direito INCORRETA
à indenização em relação ao investimento realizado.
Letra (D). O MP poderá interpor ação civil pública. CORRETA

Letra (E). Mesmo que gere direito a terceiros, o ato administrativo pode I.'ICORRETA
ser invalidado pela própria administração.

(CESPE - 2013 - TRE/MS- Analista Judiciário -Área Administrativa) Assinale a


opção correta acerca dos atos administrativos e dos poderes da administração
pública.
(A) Decorre do poder disciplinar o ato da autoridade superior de avocar para a s·Ja
esfera decisória ato da competência de ageme a ele subordinado.
(B) O ato administrativo ilegal praticado por agente administrativo corrupto produz
efeitos normalmente, pois traz em si o atribt:.to da presunção, ainda que relativa,
de legitimidade.
(C) Configura excesso de poder o ato do administrador público que remove um ser-
vidor de ofício com o fim de puni-lo.
(D) A admissão é ato administrativo discricionário pe:o qual a administração faculta
ao interessado a inclusão em estabelecimento do governo para a utilização de um
serviço público.
(E) O poder regulamentar é prerrogativa de direito público conferida à administn-
ção pública de exercer função normativa para complementar as leis criadas pelo
Poder Legislativo, podendo inclusive alterá-las de forma a permitir a sua efetiva
aplicação.

Letra (A). Trata-se do poder hierárquico, e não do poder disciplinar. !.~CORRETA

Letra (B). Até o momento de sua anulação, o ato administrativo ilegal


produz efeitos normalmente, em decorrência do atributo da presunção CORRETA

de legitimidade.

Letra (C). Trata-sede desvio de poder(uso indevido que o agen:epúblico


faz do poder para atingir fim diverso do que a lei lhe confere) e não
excesso de poder (ato que é praticado por uma pessoê, em virtude de Jc;CORRfTA

mandato ou de função, fora dos limites da outorga ou da Jltoridade,


que lhe é conferida).

Letra (D). A admissão é ato administrativo vinculado, e não discricio-


1.->CORRET•\
nário.

Letra (E). A administração pública não pode alterar as leis criadas pelo INCORRETA
legislativo.
280 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 Queslôes ComenladJs

(CESPE- 2013 -ANP -Analista Administrativo) A autorização em que a adminis-


tração reconhece que um particular é detentor de um direito subjetivo configura
um ato administrativo vinculado.

A autorização é um ato administrativo discricionário.

(CESPE- 2013-TElEBRAS-AssistenteAdministrativo) O auto de infração expedido


por fiscal e aprovado por sua chefia constitui exemplo de ato composto.

Oatocompostoéoque resulta da manifestação de dois (ou mais)órgãos,


em que a vontade de um é instrumental em relação à de outro, que edita,
· o ato principal. Aquestão traz um exemplo de ato composto: . . · ·
, •• OK '" , , , , •>l _.,_,, .~, '"~~ •• _-,.h<', ''<éJ>O'; .,,.fi! ,?/>"•,'•"M:.t,!,'<!',,

(CESPE- 2013-TELEBRAS -Assistente Administrativo) Em serviços de telecomunica-


ções, a administração concede autorização de natureza vinculada, que constitui exce-
ção ao caráter discricionário das demais autorizações que ela normalmente expede.

· Em regra, a autorização é discricionária. Em serviços de.telecomuni·-: CORKrlA


r cações, a autorização t~m nat~r~za vinculadfl. é c,:'. ;. ··,l! h:

(CESPE- 2013-TELEBRAS -Assistente Administrativo) As portarias que designam


servidor para cargo secundário constituem exemplos de atos enunciativos.

' AtosenunciativossãotodosaqueleseniqueaAd;;I~'f;tfáÇã65e.lirÍlitaa.
certificar ou a ate~tarum f~o; oú emiti~uma opinião sobre
~~terminadç~
assunto; A portaria não é'éxemplode aiô'eriur)ciaiivo'e'~im ordin~i6;3 INCORRETA

. rio (visa a discipJina~~Junsionilrnert<{?at-q~\nfstraÇ~ç;~ ~ ê:o(ldô!it/


;, funci<?,~.~ ~ . ?~. ~:,~,~.,~ª~·2;~~~hL.:;;:;i~~;;~ ',<.,v":~',Z:~~~.~~~;h'; ..~~;~\·~.,~~~;J;~;;d~·i~~i::~;·~, ~~~~:~~;. ~;S;x·~~ · ·;,.;

(CESPE-2012 -Câmara dos Deputados-Analista) O estabelecimento que obtenha


do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá,
com fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios, visto que a
licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato adminis-
trativo vinculado.

A licença tem~~;át~t~i~~Ji~d~·~d;fi~iti~~:?â~isso,~lió~gd~~á~~·
mercialb:ar produto diferente do.liéerli::.iado pel~Adrninistra~â(); easô~:. CORRETA
contrário; a licençàpbéft~Fis~rc.ln•celada por il~g~liâácle'n'á exp~iç~ci1 ,
d<>a, 1.~~~f:é<>: 9:1~Y~~J?rifu.:JJ.!e;;~~-l~.n,~"':~.:~~fii~aittífi~~~~;:~ ..~~~~
.
Cap. 5 -ATOS ADMit-;ISTRATIVOS I 281
(fl~- 2?11 -TRE-PE- Analista judiciário) A "aprovação" é exemplo de ato ad-
mlrfistratiVO
(A) ordinatório.
(B) normativo.
(C) negocia!.
(D) enunciativo.
(E) geral.

!letra (A). Os atos administrativos ordinatórios são os que disciplinam


j}~,iuncionamento interno da Administração e a conduta funcional dos
~~~r:;jdores. A aprovação não é exemplo de ato ordinatório.

Fetra (B). Os atos administrativos normativos são os atos que contêm·


f!,!m.çÇ>mando geral editado pela Administração, buscando promover
f a. melhor execução da lei. A aprovação não é exemplo de ato nor-
t.':.l:':!!~o.
1
~·~~~;~ (C). Ó~:·a t~s adn;lini.st;ativo~ negociais sâo ~a~ifestaçõ~s que·
l. representam uma anuência confenaa pelo poder público ao particular.
)·A aprovação é o ato por meio do qua! a Administração verifica a lega". CORIH fA
!lidade e o mérito de outro ato pratic<}do dentro do mesmo órgão, de
l.e~tidades vinculadas ou de particulares, e consente na sua realização
toú manutenção.
p,,,,_,,,., ,, . ".
Esse. instituto
... ''"
está dentro dos atos negociais.· , 1' · ·, ·
, '·
rl~t~a (D). Os .atos ad~l~istrativa"~~~unciativos são atos que emitem .
i opinião~ enunciam, certificam ou atestamuma situação existente: A.
L~P~'?~ação n.ão é exempl()de ato. ~eg()~iaL· · ··· ·
r~·,:··~,·;;:~:··"''''"'"'j>-- '<'(:r''<•'''t;,,·.·~"''./>''"é,'".n·(;,/, ·,· ' ·~ q'• '' '·
f letra (E). Os atos admiristratívos gef,ais sãoosexpedidos 5~!11 destin~~.
1tário determinado e que possuem finalidade normativa oú ordinatória. I~CORRr:TA

L~~provaçã() não é exemplo de ato geraL .

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário-ÁreaAdministrativa) A licença conce-


dida ao administrado para o exercício de direito poderá ser revogada pela admi-
nistração pública por critério de conveniência e oportunidade .

• Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, licença é ato vin-


. culado e definitivo, editado com fundamento no poder de polícia
administrativa, nas situações em que o ordenamento jurídico exige
· a obtenção de anuência prévia da administração pública como
condição parao exercício, pelo particular, de um direito subjetiv()"'
de que ele seja titular. É.um direito subjetivo do interessado. Pre- · ·
f ench\dosós,r:quis!to~, ~ licenç.~:-9i~Y;1~E~[f.()nCE;dida;.P,'?F Í~S()1 ~.,
; um ato admm1strat1vovmculado, que nao pode ser revogado por
Ls~~,V,r':}~~,f!~.~,<:>!?~~~~,i?~S1L:\·,: :; , • . • •. . "· , >t
282 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

5.4 Classificação dos atos administrativos

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador) Identifique, entre as assertivas abaixo, a que


corresponda a um ato administrativo complexo, observada a concepção técnica
usual de nossa doutrina pátria.
(A) O ato cuja produção tenha se dado a partir tão só da manifestação de vontade de
um órgão colegiado.
(B) O que passa a existir com a manifestação de vontade de um órgão, dependente da
manifestação de outro para que se confirme ou seja desconstituído.
(C) Determinado ato que somente tenha existência a partir da manifestação necessária
de três órgãos.
(D) Um ato que, a despeito de existir a partir do momento em que exarado por um
único órgão, somente poderá produzir efeitos com a posterior manifestação de
outro órgão.
(E) Aquele que, dada a sua complexidade, somente passa a existir a partir da mani-
festação de vontade de mais de um agente público de um mesmo órgão.

Letra (A). Trata-se de ato simples, que são aqueles que resultam da ma- INCOI<RcTA
nifestação de um único órgão, seja singular ou colegiado.
Letra (B). Trata-se de ato composto e não complexo. INCORR[;TA

Letra (C). Trata-se de ato complexo. CORRETA

Letra (D). Trata-se de ato composto e não complexo. INCORRI'TA

Letra (E). Ato complexo é o que se forma pela conjugação de vontade


de mais de um órgão administrativo e não mais de um agente público INCORRETA
de um mesmo órgão.

(ESAF- 2012- PGFN -Procurador) À luz da tradicional doutrina administrativista, é


possível identificar, como espécie de ato administrativo, o chamado ato ordinatório,
que tem, como um de seus exemplos,
(A) os decretos regulamentares.
(B) os alvarás.
(C) as circulares.
(D) as multas.
(E) as homologações.

letra (A). Os decretos regulamentares são atos normativos. INC.ORRHA

letra (B). Os alvarás são atos negociais.


· cap. s - ATos ADMINISTRATivos I 283
CORRETA

INCORRETA

Letra (E). As homologações também são atos negociais. INCORREI.\

(CESPE- 2013-TCDF- Procurador) O ato administrativo pode ser perfeito, invá-


lido e eficaz. ·

Épossível que um ~to administratÍvó seja perfeito (já t~ve ~~~ ~icl~ de ;
fonnação encerrado), inválido (praticado em desconformidade com a CORRETA
lei) e eficaz (apto a produzir efeitos).

(CESPE-2013-TELEBRAS-AnalistaSuperior) O ato administrativo eficaz é aquele


apto a produzir todos os seus efeitos típicos.

Esse é o conceito de ato administrativo eficaz.

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) Os atos administrativos regulamen-


tares e as leis em geral têm efeitos gerais e abstratos, ou seja, não diferem por
sua natureza normativa, mas pela originalidade com que instauram situações
jurídicas novas.

O que difere os atos administrativos regulamentares das leis em geral


é o fato de estas inovarem no ordenamento jurídico e de aqueles não COKREII\

inovarem.

(FCC- 2012-TRF- 2• REGIÃO -Analista Judiciário -Área Administrativa) Sob o


tema da classificação dos atos administrativos, apesar de serem todos resultantes
da manifestação unilateral da vontade da Administração Pública, o denominado
"ato administrativo composto" difere dos demais, por ser
(A) o que necessita, para a sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais
diferentes órgãos ou autoridades para gerar efeitos.
(B) aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição
ou a produção de seus efeitos depende de outro ato que o aprove.
(C) o ato que decorre da manifestação de vontade de apenas um órgão, unipessoal
ou colegiado, não dependendo de manifestação de outro órgão para produzir
efeitos.
284 I DIREITO ADMI.'\ISTRATIVO- 4001 Qucslôes Comcn1ad.1s

(D) o que tem a sua origem na manifestação de \'Ontade de pelo menos dois órgãos,
porém, para produzir os seus efeitos, deve ter a aprovação por órgão hierarquica-
mente superior.
(E) originário da manifestação de vontade de pelo menos duas autoridades superiores
da Administração Pública, mas seus efeitos ficam condicionados à aprovação por
decreto de execução ou regulamentar.

Letra (A). Trata-se do ato administrativo complexo, e não composto.

Letra (B). Os atos compostos envolvem apenas um órgão, mas outro ato
deve aprovar o ato anterior.

Letra (C). Trata-sedo ato administrativo simples, e não comp?sto. !.~CORRI TA

Letra (0). Não se trata de ato composto, que envolve apenas um


órgão, nem de ato complexo, que envolve pelo menos dois órgãos, 1:'\COI~R(fA
porém as duas manifestações de vontade têm a mesma condição de
igualdade. · ·

Letra (E). Não se trata do conceito de ato composto nem de ato com-
plexo.

(FCC- 2011- TRF 1• Região- Técnico Judiciário) NÃO constitui exemplo, dentre
outros, de ato administrativo enunciativo:
(A) o atestado.
(B) o parecer.
(C) a certidão.
(D) a homologação.
(E) a apostila.

Letra (A). O atestado é exemplo de ato administrativo enunciativo. INCORRUA

letra (B). O parecertambéfl'! é ato administrativoenu.nciativo: INCORRHA

Letra (C). A certidão é exemplo de ato enunciativo. INCORRETA

Letra (0). A homologação é ato administratívo negociar:·. { CORRETA

Letra (E). A apostila é exemplo de ato enunciativo. INCORRETA

(FCC-2011- TRF 1• Região- Técnico Judiciário) Dentre outros, é exemplo de ato


administrativo ordinatório,
(A) a circular.
(B) o regulamento.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 285
(C) a resolução.
(D) a admissão.
(E) o decreto.
!"'~·''"'•
t~l.~~ra.(A). As circulares internas (atos que visam a uniformizar o trata-
t<:lll;~to conferido à determinada matéria) são exemplos deato admi~, CORRf L'\

f nistrativo ordinatório.
f.,;~, ...:. w-~ 1,' '"o'-" > ', 1 < •• +
.
~-"':') ?"'.:',,,.~: ,, ' '" '>!'' , · . , , p-. ' ' " --~

!,Letra (8). O regulamento é exemplo de ato adrn.inistrativo normativo., 11\.CORRflr\


i;;:,~;~ ., ..
(}'~tra (C). A resolução também é exemplo de ato administrativo nor- i"CORRHA
[~~!~vo. · . .· · •· ·, · · •: . ··
l'"'·~'é•~·· - ..
t,~;!r,'a,(D). A admissão é exemplo de ato administrativo negociai.' INCOI~R[lA

.
r:y\:":;·~-«,~,-- ,, ,.
ÍttÇ~~a,(E). O decreto é exemplo fie ato ad,ministra,tivo nor")ativo. INCORRnA

5.5 Mérito do ato administrativo, discricionariedade

(ESAF-201 0-SUSEP-AnalistaTécnico-Prova 1) O chamádo mérito administrativo


costuma ser relacionado ao(s) seguinte(s) elemento(s) do ato administrativo:
(A) finalidade c objeto.
(B) finalidade c motivo.
(C) motivo c objeto.
(D) finalidade, apenas.
(E) motivo, apenas.

f'let;a .(A). A finalidade é sempre vinculada; portanto, não faz part~ do I~CORR(JA
I mérito administrativo.
-' -~·~ -~ "
y,>'!'tEY1j: ::_· ,'t·:.''":'•''
,
·
. ..·
r·)'"~!':'i":,,' ··~·"'r~','':
- .
fi'''''~J'"t;:i ,•'"!, _ •f'-' -~·
'
".'
"
<.n··.';,~f'P!','·~

!. Letra (8). A finalidade é sempre vinculada; portanto, não faz parte do. INCORRITA
~'rT;érito adminÍstr'ati~o. ' . . <j ' ' •, . • ' '. ' ' • ' ) ' ' •
t,i.·~_,.,,f~,; ,.. r.•.'.; ~,,., ,,.,;"'''!'h····.~.

fiJ~~((:').'Q;;,~ti~~ ~ ~·~bjeto podem ser discri~Í;~ários, fazendo parte, CORRFfA


i do mérito
L.o.• ,{-,,,,.
,, ,
administrativo.
·,,. :··~''"',p,·:UJt/'• '<! " >

[t~tra(q),~~i~~Íi·d~~~ é~~t;Jpre vincyl~da; port.a11to, ryão,faz part~.do , INCORRETA


c~~~.i~:>.?:d..r::!~!~t:á~.~~~.~: :.. :. ..... H ••• : : ••• , · . : ' : : : . , • • •. • • ·1

!'l'~1Ç~ (Ê~.;o ~bÍ~tq·t~~~é~ (~:z parte d~:~érit~ ;ci~ini~;;;ti~~- ... ,., , l~ccmr~tr,.,

(F~~-2013- TRT -9• REGIÃO (PR)-Técnico Judiciário- Enfermagem) A respeito


dds\atos administrativos, é correto afirmar que
(A) o mérito do ato administrativo corrc:;pondc ao juízo de conveniência c oportu-
nidade presente nos atos discricionários.
286 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) os atos vinculados comportam juízo de conveniência e oportunidade pela Admi-


nistração, que pode revogá-los a qualquer tempo.
(C) os atos discricionários não são passíveis de revogação pela Administração, salvo
por vício de legalidade.
(D) a discricionariedade corresponde ao juízo de conveniência e oportunidade pre-
sente nos atos vinculados.
(E) os atos vinculados são passíveis de anulação pela Administração, de acordo com
juízo de conveniência e oportunidade.

letra (A). Trata-se do conceito de mérito administrativo. CORRETA

letra (8). Trata-se dos atos discricionários, e não vinculados. INCORRETA

letra (C). Os atos discricionários são passíveis sim de revogação pela


Administração. No caso de vício de legalidade, é situação de anula- !,;CORRETA

ção.

letra (D). A discricionariedade está presente nos atos discricionários,


!~CORRETA
e não vinculados.

Letra (E). A anulação é por motivos de ilegalidade, a revogaçãó é que é


por motivos de conveniência e oportunidade. I
I
(CESPE- 2013- TRF za Região- juiz) No que concerne aos atos administrativos,
I
assinale a opção correta.
lI
(A) Quando o administrador exara um ato administrativo discricionário, no que I
concerne ao critério administrativo, ou seja, conveniência e oportunidade do
administrador público, o Poderjudiciário podeademrarnesse ponto, sem macular
o princípio da separação dos poderes, podendo, nesse sentido, realizar a análise
!I
da adequação do ato administrativo e verificar a correlação entre este ato e os
motivos que inspiraram a sua edição, sob o argumento de controle de legalidade
l
do ato administrativo.
(B) Discricionariedade e conceito jurídico indeterminado são sinônimos. I
(C) O princípio da motivação não tem matriz constitucional, ou seja, tem previsão '
I
apenas nos dispositivos infraconstitucionais, como, por exemplo, a lei que regula
o processo administrativo no âmbito da Administração Pública FederaL
(D) Segundo a grande maioria da doutrina, o silencio consubstancia uma das formas l
l
\
de realização dos atos administrativos. !
(E) Em razão da teoria dos motivos determinantes, no caso de exoneração ad nutum
de ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração, não há neces- l
I
sidade de motivação, mas, caso haja motivação, o administrador ficará vinculado I
a seus termos.
I
l.
'
--~
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 287

letra (A). O Poder Judiciário não podeadentrarno critério administrativo · INCORRETA


(conveniência e oportunidade) dos atos discricionários.

letra (B). Os c~nceitos jurídicos indeterminados não geram discricio- · INCORRETA


nariedade em todos os caso~, portanto não são sinônimos.

letra (Q. O princípio da motivação tem sim matriz constitucional, por


exemplo, todo~ os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão · INCORRETA
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade •
(art. 93, inciso IX, CF).

letra (0). O silêncio não é considerado forma de realização de ato INCORRHA


administrativo.

letra(E). Em regra, a exoneraçãodeocupantedecargoem comissão não


exige motivação. Entretanto, caso haja motivação, oadministradorficará CORRETA
vinculado a ela, com base na teoria dos motivos determinantes.

(CESPE- 2011 -Correios -Analista de Correios) Em uma situação de decisão, a


possibilidade de o agente público adotar mais de um comportamento, de acordo
com a ótica da conveniência e da oportunidade, caracteriza a discricionariedade
administrativa.

Quando o administrador se depara com alguma margem de liberdade


(possibilidade de o agente público adotar mais de um comportamento)
para decidir acerca da realização de determinado ato, ele está diante COR RUA
de um ato discricionário. Nessas hipóteses, ele se valerá dos critérios
de conveniência e oportunidade para tomar decisões.

5.6 Extinção do ato administrativo

(ESAF- 2012- MF -Assistente Técnico- Administrativo) A correção ou regulari-


zação de determinado ato, desde a origem, de tal sorte que os efeitos já produzidos
passem a ser considerados efeitos válidos, não passíveis de desconstituição e esse
ato permaneça no mundo jurídico como ato válido, apto a produzir efeitos regu-
lares, denomina-se
(A) Contraposição.
(B) Convalidação.
(C) Revogação.
(D) Cassação.
(E) Anulação.
288 I DIREITO ADMit'>:ISTRATIVO- 4001 Que;tt>c'> Comcntad,JS

Letra (A). A contraposição ocorre quando um ato deixa de ser válido em


virtude da emissão de um outro ato que gerou efeitos opostos ao seu.
Letra (8). A questão traz o conceito de convalidação.
Letra (C). A revogação ocorre no momento em que um ato válido,
legítimo e perfeito torna-se inconveniente e inoportuno ao interesse
público. ·

Letra (D). A cassação é a extinção do ato porque o destinatário descum-


priu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de poder
continuar desfrutando da situação jurídica.

Letra (E). A anulação é o desfazimento de um ato administrativo por


motivo de ilegalidade.

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-VIl- Primeira Fase) Acerca das mo-
dalidades de extinção dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.
(A) A renúncia configura modalidade de extinção por meio da qual são extintos os
efeitos do ato por motivo de interesse público.
(B) A cassação configura modalidade de extinção em que a retirada do ato decorre de
razões de oportunidade e conveniência.
(C) A revogação configura modalidade de extinção que ocorre quando a retirada do
ato se dá por ter sido praticado em contrariedade com a lei.
(D) A caducidade configura modalidade de extinção em que ocorre a retirada do ato
por ter sobrevindo norma jurídica que tornou inadmissível situação antes per-
mitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente.

Letra (A). A renúncia é a retirada do ato pela rejeição realizada pelo !.'\:CORRE f:\
beneficiário do ato.
Letra (8). Trata-se da revogação, e não da cassação, que é a retirada do
ato em virtude do descumprimento pelo beneficiário de uma condição INCORReTA
imposta pela Administraçãó: ·
' .. . .. .
Letra (C). Trata-se da anulação, e não revogação, que é a retirada do INCORRETA
ato en1 ~ir(ucj~ d~~ony~niê~c~~ e()port~nid~d~. · · · ....
Letra (D). Trata-se do conceito de caducidade. CORRETA

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Agente de Fazenda) Não é hipótese de extinção do ato


administrativo:
(A) a revogação.
(B) a renúncia.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 289
(C) a cassação.
(D) a caducidade.
(E) a convalidação.

[~Letra (A). A revogação é a retir~da do ato administrativo por motivos de !~CO!~fUl.'\


tt3t:u~'~<J,I<'Jn,.,
co11veniência e oportunidade, sendo hipótese de extinção. ·,
r·..-····· __ .,,,, ,,,
. .. ·-'~!,-
/''•'··" ,,,~:~.L''~---',,1 .L
'•'"""'\•:,,,
.. . . .
f Letra (8). A renúncia é a retirada do ato pela rejeição realizada pelo
) beneficiário do ato, sendo
k:...... . • .
hipótese
....
de extinção. . •
i(:"·r_,:.;· ···r .. ">- ···.· ·';'\::. ··,,-_ ,·;t ~,f\'··.-< -'>'"
f Letra (C). Acassação é a retirada do ato em virtude dó descumprimento
··i ''"' . -"-' t

(pelo beneficiário de uma condição imposta pela Administração, sendo !NC(li\Rt li\

l,~ipótese de extinção. . :·. •r . , ,,: :; : ., .

I da superveniência da norma jurídica·, que·,impede


F'L~tra (D). A caducidade é a retiradá.dô'~toadminist~;tivo·eril razão'
'á suá máríutenção;' IN(( HH<f lA

f:Sendo hipótese de extinção. . ' · • ' · r · ··


fT~tra (E). A convalidação é o ato jurídico praticado pela
i tração Pública para corrigir determinado ato anulável, de forma a
rser mantido no mundo jurídico para que possa permanecer produ- COR RUA

[,zindo seus efeitos regulares, não sendo hipótese de extinção do ato


L~?ministrativo. ·. '· ·

5.7 Atos administrativos nulos e anuláveis

(ESAF- 2012- CG U- Analista de Finanças e Controle- prova 2- Conhecimentos


específicos) Determinado cidadão ostenta a condição de anistiado político, vez que
fora beneficiado por ato administrativo, praticado em 05.10.2005, que lhe atribuiu
tal condição, bem como determinou a reparação econômica dela decorrente.
Mediante acompanhamento das atividades da Administração Pública e usufruindo
da transparência imposta pela Lei do Acesso à Informação, o cidadão descobre, em
consulta ao sítio eletrônico do Ministério da Justiça, que havia sido formado grupo
de trabalho para a realização de estudos preliminares acerca das anistias políticas
até então concedidas.
lrresignado e temeroso de que as futuras decisões do referido grupo de trabalho
viessem a afetar sua esfera patrimonial, o cidadão impetra mandado de segurança
preventivo para desconstituir o ato que instaurou o grupo de trabalho.
Acerca do caso concreto acima narrado, assinale a opção incorreta, considerando
a jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a questão.
(A) A criação do mencionado grupo de trabalho insere-se no poder de autotutela
administrativa.
(B) Por força do art. 54 da Lei n. 9. 784/99, há prazo decadencial para que a Adminis-
tração revise seus atos.
290 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(C) Caso o grupo de trabalho encontre ilegalidades na concessão da anistia, será


preciso ouvir o cidadão por ela beneficiado, garantindo-lhe o contraditório e a
ampla defesa.
(D) Não houve ato ilegal ou abusivo da Administração passível de correção pela via
do mandado de segurança.
(E) A Administração conduzirá os processos submetidos ao grupo de trabalho baseada
no princípio da oficialidade.

Letra (A). Trata-se de manifestação do princípio da autotutela admi- CORRF.TA


nistrativa.

Letra (B). O art. 54 da Lei n° 9.784/99 trata apenas de uma espécie de


revisão de ato administrativo, qual seja, a anulação no caso de atos ,
favoráveis ao particular e ausente a má-fé. Existem outras espécies de INCORRETA
revisão que não possuem prazo decadencial, como, por exemplo, no
caso da revogação. O item generalizou.

Letra (C). Mesmo no caso de ilegalidade, é preciso que se garanta o CORRETA


contraditório e a ampla defesa.

Letra (D). O mandado de segurança não é cabível nesse caso. CORRETA

Letra (E). Aplica-se o princípio da oficialidade nos processos adminis-


CORRETA
trativos.

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado-IV-Primeira Fase) Em âmbito


federal, o direito de a Administração Pública anular atos administrativos eivados
de vício de ilegalidade, dos quais decorram efeitos favoráveis para destinatários
de boa-fé

(A) não se submete a prazo prescricional.


(B) não se submete a prazo decadencial.
(C) prescreve em lO (dez) anos, contados da data em que praticado o ato.
(D) decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que praticado o ato.

Letra (A). Submete-se a prazo decadencial.

Letra (B). Submete-se sim a prazo decadencial.

Letra (C). Écaso de decadência no prazo de 5 anos.

Letra (D). O direito da Administração de anular os atos administrativos


de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
CORRt:M
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada
má-fé (art. 54 da Lei no 9.784/99).
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 291
(CESPE- 2013- TELEBRAS -Analista Superior) A ilegalidade ou ilegitimidade do
ato administrativo que determina a sua anulação deve decorrer expressamente de
violação da lei.

A ilegalidade ou ilegitimidade do ato administrativo que determina sua


anulação pode decorrer de Violação aos princípios gerais de direito INCORRETA
também. ·

5.8 Vícios do ato administrativo

(ESAF -2012- MOI C -Analista de Comércio Exterior- Prova 1) A determinação


de realização de viagem a serviço de agente público, com pagamento de diárias
e passagens pela Administração Pública, sem que haja qualquer interesse ou be-
nefício para o serviço público e cujo propósito seja o deleite do agente pago com
recursos públicos, configura-se:

(A) Excesso de poder.


(B) Ato jurídico válido.
(C) Afronta à publicidade.
(D) Ato passível de convalidação.
(E) Desvio de poder.

letra (A). Não é caso de excesso de poder, que ocorre quando o agente
exorbita sua competência, ou seja, quando a autoridade administrativa 1/'.'COI<RtlA
pratica um ato que excede aos limites de suas atribuições legais.
letra (B). Écaso de ato administrativo inválido. IN<:OR!~ETA

letra (C). Não é caso de afronta ao princípio da publicidade e sim ao !M:OI>!I·U:TA


princípio da moralidade.
letra (D). Trata-se de ato ilegal, não podendo ser convalidado. INCORI<[TA

letra (E). Écaso de desvio de poder, que ocorre quando o agente pratica o
ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, CORRETA

na regra de competência.

(ESAF- 2012- MDIC-Analista de Comércio Exterior- Prova 1) O ato de autoriza-


ção de uso de um bem público cujo prazo já tenha expirado e os atos que integram
um procedimento administrati\O que já tenha chegado ao seu fim possuem em
comum o seguinte:

(A) são atos administrativos vinculados.


(B) são atos administrativos anuláveis.
292 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas .

(C) são atos administrativos viciados.


(D) são atos administrativos irrevogáveis.
(E) são atos administrativos conversíveis.

· Letra (A). O ato de autorização de uso de um bem público é discricio-


nário.

Letra (8). Os atos que integram um procedimento administrativo que !'.('( IRRf TA
já chegou ao fim não são passíveis de anulação.

letra (C). Não são atos viciados.

. letra (0). São exemplos de atos irrevogáveis. CORRETA


. ~. '

letra (E). Não são atos conversíveis, pois seus efeitos já se exauriram. l'\;(fJR:RflA

(FGV- 2011- TRE-PA -Analista Judiciário) Entre os vícios que tornam nulo o ato
administrativo está

(A) a incompetência, caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais
do agente que o praticou.
(B) o desvio de finalidade, que é a omissão de formalidade indispensável à existência
do ato.
(C) a ilegalidade do objeto, em que a matéria de direito em que se fundamenta o ato
é inexistente.
(D) o vício de forma, que ocorre quando o resultado do ato importa em violação de
lei.
(E) a inexistência dos motivos, quando o agente pratica o ato visando a objetivo
diverso do previsto nas regras de competência.

CORRETA

letra (B).g desvíod~finalidildeto'rf1a ato administrativo nulo, porém o


ocorre quando o agente praticao ato visando a objetivo diverso do {INCORRETA

previsto na5 regras de competência.


>~" >./~· ' .,_ ;,

letra (C). A' Hegaiidade doobjet~ ocorre quando o resu,ltado do ato


· impü.~0~,y;~~~~~.1~~:i;,~"::{;2,,,;:, .: :.: . . · · ·· . . · ·
. letra (0}_;() vício dé forma é aomissão de formalidade indispensável' 'INCORRETA
à existência do ato.·; :,.',,': · •,~.
' . ' ',·( _:,,,,";~: '' ~ "/ "

letra (E). A inexistêri~~~·d~:~btlvbÓ~orre quando a


INCORRETA
em q~e sef~~.?ame~~:.?. a~~ ~ i2~:!~~;~te.
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 293

(CESPE-2013-TELEBRAS-AssistenteAdministrativo) Caso um ato administrativo


seja expedido sem finalidade pública, ele poderá ser convalidado posteriormente
por autoridade superior que estabeleça os motivos determinantes.
75:7;>_.,
!Não seadmiteato administrativo sem finalidade pública. Os atos admi-
inistrativos que não objetivam o interesse público são nulos.
?;,;_:,'.

(CESPE- 2013- TJDFT- Técnico Administrativo- Área Administrativa) O ato


administrativo eivado de vício de forma é passível de convalidação, mesmo que a
lei estabeleça forma específica essencial à validade do ato.

No caso de a lei estabelecer forma específica essencial à validade do


ato, o vício de forma não é passível de convalidação.

(CESPE- 2013-TJDFT-Técnico Administrativo -Área Administrativa) Considere


que determinado agente público detentor de competência para aplicar a penali-
dade de suspensão resolva impor, sem ter atribuição para tanto, a penalidade de
demissão, por entender que o fato praticado se encaixaria em uma das hipóteses
de demissão. Nesse caso, a conduta do agente caracterizará abuso de poder, na
modalidade denominada excesso de poder.

O excesso de poder ocorre quando o agente exorbita sua competência,


; ou seja, quando a autoridade administrativa pratica um ato que excede CCJRRf.TA
fáôs limites de suas atribuições legais. A questão traz um exemplo dé
• situação em que ocorre excesso de poder. ' · ·

li
(F10C- 2011 - TRF 1• Região- Técnico judiciário) João, servidor público federal,
pretende retirar do mundo jurídico determinado ato administrativo, em razão de
vício nele detectado, ou seja, por ter sido praticado sem finalidade pública. No
caso, esse ato administrativo
(A) deve ser revogado.
(B) pode permanecer no mundo jurídico, pois trata-se de vício sanável.
(C) possui vício de objeto e, portanto, deve ser retirado do mundo jurídico apenas
pelo judiciário.
(D) deve ser anulado.
(E) possui vício de motivo e, portanto, deve ser retirado do mundo jurídico por
João.
294 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (A): Quando o vf~io do'ato adrninisiratiÇo se ref~re à finalidade, INCORRETA


o ato deve ser anulado; e não re~og~d~; . ·•· · ·· · ··
Letra (6). Trata-se de ~ício insaná~eC . : .. 11"-;CORRETA

Letra (C). Possui vício d~ finaliclad~, ~·não de obj~to. Além disso,


tanto a própria Administração como o Judiciário podem anular o ato i INCORRETA

administrativo.
letra (0). Quando o vício se referir à finalidade, um dos requisitos de·
validade do ato administrativo, deve a Administração anulá-lo de ofício CORRETA

ou por provocação de terceiro.


Letra (E). Possui vício de finalidade e não de motivo. INCORRETA

(CESPE -Auditor do Estado doES- 2009) Uma das hipóteses de desvio de poder
é aquela em que o agente público utiliza-se do poder discricionário para atingir
urna finalidade distinta daquela fixada em lei e contrária ao interesse público,
estando o Poder judiciário, nesse caso, autorizado a decretar a nulidade do ato
administrativo.

Se o agente se valeu de um ato para atender finalidade diversa da prevista


no ordenamento, esse ato será inválido em razão do desvio de poder.
Trata-se de ato administrativo nulo, por violar a lei; nesse caso, o Poder
Judiciário pode decretar a nulidade.

(CESPE- 2012- MPE-PI-Analista Ministerial) O ato administrativo com vício de


legalidade somente pode ser invalidado por decisão judicial.
A Administração está vinculada ao princípio da legalidade e, por isso, deve anular
os seus atos quando eivados ele vício de legalidade. A Administração deve anular
seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art.
53, Lei n° 9.784/99).

5. 9 Revogação, anulação e convalidação do ato administrativo

(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) No que se refere ao


controle elos atos administrativos, é correto afirmar que possuem efeitos retroati-
vos:
(A) a revogação, a anulação e a convalidação de tais atos.
(B) apenas a anulação e a convalidação de tais atos.
úp. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 295

(C) a revogação e a anulação de tais atos, apenas.


(D) apenas a anulação de tais atos.
(E) apenas a revogação e a convalidação de tais atos.

letra (A). A revogação não p~oduz efeitos retroativos. lf'CORRET.\

Letra (B). Apenas a anulação e a convalidação produzem efeitos "ex CORRETA


tunc", a revog~ção produz efeitos "ex nunc".

letra (C). A revogação não produzefeitos retroativos. lf'CORRETA

Letra (D). A convalidação também produz efeitos retroativos. INCORRErA

Letra (E). A revogação não produz efeitos retroativos. !~CORRETA

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado- V- Primeira Fase) A revogação


representa uma das formas de extinção de um ato administrativo. Quanto a esse
instituto, é correto afirmar que

(A) pode se dar tanto em relação a atos viciados de ilegalidade ou não, desde que
praticados dentro de uma competência discricionária.
(B) produz efeitos retroativos, retirando o ato do mundo, de forma a nunca ter exis-
tido.
(C) apenas pode se dar em relação aos atos válidos, praticados dentro de uma com-
petência discricionária, produzindo efeitos ex nunc.
(D) pode se dar em relação aos atos vinculados ou discricionários, produzindo ora
efeito ex tunc, ora efeito ex nw1c.

Letra (A). Atos com vício de ilegalidade são passíveis de anulação, e


não revogação.
Letra (8). A revogação não produz efeitos retroativos.
Letra (C). Traz características da revogação. COR!{[T.\

Letra (D). Pode se dar apenas em relação aos atos discricionários e


sempre produz efeito ex nunc.

(FGV- 2011 -TRE-PA- Técnico Judiciário- Segurança Judiciária) Acarreta a nu-


lidade do ato administrativo

(A) sua manifesta discricionariedade.


(B) a ausência de deliberação colegiada.
(C) a inexistência de prazo de validade.
296 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qu<•slôes Conwnladas

(D) a dcsconfonnidadc de seu objeto com a lei.


(E) sua emissão por particular c mio pelo Estado.

Letra (A). A discricionariedade não acarreta a nulidade do ato' admi-


nistrativo.
Letra (8). A ausência de deliberação colegiada não acarreta a nulidade
doato. ·

Letra (C). A inexistência de prazo de validade não acarreta a nulidade


do ato.
Letra (D). A desconformidade do ato administrativo com a lei acarreta· C<lRI\fTA
sua nulidade.
Letra (E). No caso de emissão de ato pelo particular, nem será conside- r:-...CORR! T.'\
rado ato administrativo.

(FGV- 2011 -TRE-PA- Técnico judiciário- Área Administrativa) Em relação à


anulação e à revogação dos atos administrativos, é correto afirmar que

(A) só podem ser efetuadas por via judicial; entretanto, a revogação pode ser feita
administrativamente.
(B) admitem apenas a via administrativa para a anulação e a via judicial para a revo-
gação.
(C) ocorrem, em ambas as hipóteses, nos casos de inconveniência e inadequação do
ato administrativo.
(D) se identifica a anulação quando o ato administrativo apresenta vício que o torne
ilegal, já a revogação ocorre por razões de conveniência e oportunidade.
(E) são atos privativos da administração pública, sendo vedada a apreciação judi-
cial.

Letra (A). A revogação só pode ser feita administrativamente. tt'\CORRfTA

Letra (8). A anulação pode ocorrer pela via administrativa ou judicial. INCORRETA
Já a revo~ação só pode ocorrer pela via administrativa.
Letra (C).A revogação ocorre no caso de inconveniência e inadequação.
Já a anulação ocorre no caso de desconformidade com a lei·.
Letra (D).,T~L:OS ~on~eito~ .de a~ulação erevogação. CORRETA

Letra (E). No caso da anulação, é permitida a apreciação judicial. IN(ORRfTA

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Fiscal de Rendas) Assinale a opção incorreta, no tocante


à revogação do ato administrativo.
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 297

(A) Atos que geraram direitos adquiridos a particulares não podem ser revogados.
(B) A revogação não é o instrumento idôneo para atingir ato administrativo ilegaL
(C) A revogação só pode ocorrer mediante ato da Administração, não podendo ser
determinada por decisão judiciaL
(D) Os efeitos da revogação rctroagem, alcançando os efeitos já produzidos pelo ato
revogado.
(E) A revogação do ato administrativo tem como motivo a inconveniência ou a ino-
portunidade na manutenção de tal ato.
r·-c·c·;"'"
L_~:_tra (A). Écaso em que os atos são irrevogáveis.
F;·:;··";~ ~

Lletra (8). O instrumento idôneo é a anulação, e não a revogação.


tg,.•,,;•,,"' ' ' '' " " " " " . "
( (WRff,\

~ l~~;a (C).'A revogação só pode ocorrer por meio de ato da Administração, · (\)!{1\[1,\
[r,~o podendo ser determinada pelo Judiciário. .
í"'·C:C'""C"""
[letra
Lt;;~.;:;:,;._,,·,
(0). Os efeitos da revogação
.• . ,
não retroagem.
_ , .
~~':J,:"''' V': '' ' ' ' ' '

~teira (E). A revogação é a retirada do ato administrativo em razão de CORRJTA


Lc?~~eniência ou oportunidade. .

(FCC- 2013- TRT- 9• REGIÃO (PR) -Analista Judiciário -Área Administrativa)


Determinardo..servidor público proferiu decisão em procedimento administrativo,
conferindo I icença"de instalação de estabelecimento comercial a particular e,
posteriormente, constatou-se que não possuía competência para prática do ato,
mas apenas para atuar na fase instrutória do procedimento. O particular não tinha
ciência dessa circunstância e deu início ao funcionamento do estabelecimento.
Diante da situação narrada, a decisão,

(A) não é convalidável pela autoridade competente, por se tratar de ato vinculado,
podendo conceder nova licença, se presentes os requisitos para a sua edição, sem
efeitos retroativos.
(B) é convalidável pela autoridade competente, se não se tratar de competência pri-
vativa ou exclusiva, desde que presentes os pressupostos para sua edição e não
haja lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.
(C) é convalidável pela autoridade competente, de acordo com critérios de conve-
niência e oportunidade, por se tratar de ato discricionário.
(D) é convalidável, se presentes os requisitos para a sua edição e não se evidencie
prejuízo ao interesse público, não sendo admitida a retroação dos efeitos à data
da edição da decisão originaL
(E) não é convalidável, administrativamente, porém pode serratificada,judicialmente,
em processo intentado para este fim pelo particular.
298 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comenladas

letra (A). De acordo com a posição da doutrina majoritária, vício relativo


à competência quanto à pessoa (não quanto à matéria), desde que não INCORRET,\
se trate de competência exclusiva, pode ser convalidado.
letra (B). Nessa situação, é convalidável.
letra (C). A licença é ato vinculado, e não discricionário. INCORRETA

letra (0). No caso de convalidação, os efeitos são retroativos. INCORRETA

letra (E). Ésim convalidável administrativamente, e não pelo Judiciá-


INCORRETA
rio.

(CESPE-2013 -CNj -Analista judiciário-Áreajudiciária) Com base no princípio


da autotutela, e em qualquer tempo, a administração pública tem o poder-dever de
rever seus atos quando estes estiverem eivados de vícios.

O direito da Administração de anular os atos administrativos de que


decorram efeitos favoráveis para ds destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé INCORRETA
(art. 54, caput, lei no 9.784/99). O poder-dever de rever seus atos nem
sempre é em qualquer tempo.

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) No que tange aos atos administrativos, assinale
a opção correta de acordo com a doutrina.

(:\) Se o órgão estadual competente para realizar a vigilância sanitária, após realizar
fiscalização em um restaurante, revogar o alvará de funcionamento dessa casa
comercial, tal revogação terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos.
(B) É obrigatória a convalidação de ato administrativo de permissão de uso de
bem público eivado do vício de incompetência, pois tal convalidação é ato
vinculado.
(C) O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrativos,
inclusive naqueles adotados no âmbito do poder de polícia administrativa.
(D) A remoção de determinado servidor público com o objetivo de puni-lo configura
desvio de finalidade, podendo ser invalidada pela própria administração pública
ou pelo Poder judiciário.
(E) A teoria dos motivos determinantes não se aplica ao caso de exoneração motivada
de servidor ocupante de cargo em comissão, pois este ato é discricionário.

letra (A). A revogação tem efeitos ex nunc, ou seja, não retroativos. INCORRETA

Letra (B). A convalidação não é obrigatória, sendo ato discricionário. INCORRETA


Cap. S - ATOS ADMINISTRATIVOS I 299
,,, "''·~··! ,,,, '"' "?'''>'"'""''"'

.letra (Ô; Nein" todo ato admi~istrativo possui o atrib~to da autoexe- INCORRETA
cutoriedàde. . . . . • • .. • . . ..
.;·:··~-,.;; . . ,..~,.,,·,.:L·,.. ·....~.,,
letra (O): Trata-se realmente de desvio de finalidade, o que acarreta a
invalidação dó ato pela própria administração ou pelo Judiciário.

letra (EÍ.A teoria dos mo!ivos determinante~ sustenta que a validade do


ato administrativo se vincula aos motivos indicados como seu funda- INCORRE lA

mento. Essa tebria aplica-se também aos atos discricionários.

(CESPE- 2013- DPEITO- Defensor) Acerca dos atos administrativos, assinale a


opção correta.
(A) A licença é ato administrativo editado no exercício de competência vinculada;
preenchidos os requisitos necessários a sua concessão, ela não poderá ser negada
pela administração pública.

I (B) A administração pública tem sempre o dever de invalidar os atos administrativos


que apresentem vício de legalidade.
(C) São suscetíveis de revogação os atos vinculados e os que geram direitos adquiri-
dos.
(D) A presunção de legitimidade é atributo de todos os atos administrativos, estando
presente mesmo nos casos de desrespeito ao devido processo legal pela adminis-
tração pública.
(E) Para motivar a edição de determinado ato administrativo, é suficiente a indicação da
norma constitucional ou legal atributiva da competência do servidor público.

letra (A). A licença realmente é ato administrativo vinculado. COI~I\LTr\

letra (8). Existem casos em que é permitida a convalídação dos atos 1:\C:ORRIT\
administrativos pela administração pública.

Letra (C). Os atos vinculados e os que geram direitos adquiridos são


insuscetíveis de revogação.

letra (0). A presunção de legitimidade nem sempre está presente nos


atos administrativos. Por exemplo, no caso de desrespeito ao devido I~COIU\I:T:\
processo legal pela administração pública, esse atributo não estará
presente.

letra (E). O princípio da motivação exige que a Administração Pública


indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. Portanto,
não basta a indicação da norma constitucional ou legal para que seja L'\CUI~J\LIA

considera_do motivado um ato, é necessária, sobretudo, a fundamen-


tação do fato que ensejou aquele determinado ato.
300 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013 -IBAMA -Analista Ambiental) O lBA MA multou e interdítou uma


fábrica de solventes que, apesar de já ter sido advertida, insistia em dispensar
resíduos tóxicos em um rio próximo a suas instalações. Contra esse ato a empre-
sa impetrou mandado de segurança, alegando que a autoridade administrativa
não dispunha de poderes para impedir o funcionamento da fábrica, por ser esta
detentora de alvará de funcionamento, devendo a interdição ter sido requerida
ao Poder Judiciário.
Em face dessa situação hipotética, julgue os itens seguintes.
1) A aplicação de multa e a interdição da fábrica pelo IBAMA decorrem do poder hie-
rárquico de que o órgão dispõe como ente da administração pública indireta.
Trata-se do poder de polícia, e não do poder hierárquico.

2) Estando o alvará concedido à fábrica eivado de nulidades, poderá o órgão am-


biental que o concedeu revogá-lo.
Trata-se de caso de anulação, e não revogação. INCORR[TA

3) Um dos atributos do ato administrativo executado pelo IBAMA na situação em


questão é o da autoexecutoriedade, que possibilita ao poder público obrigar,
direta e materialmente, terceiro a cumprir obrigação imposta por ato adminis-
trativo, sem a necessidade de prévia intervenção judicial.
A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia, possi-
bilitando que a administração pública execute seus próprios atos, sem CORI\fTA

necessidade de intervenção judicial. · ·

4) A concessão de alvará de funcionamento constitui ato administrativo discricio-


nário, razão por que tal ato somente pode ser anulado por autoridade adminis-
trativa.
Aconcessão de alvará de funcionamento é ato administrativo vinculado, · INCORRETA
podendo ser anulado pela administra_ção pública ou pelo judidádo:

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) Ao contrário da revogação, a


anulação do ato administrativo pode ser feita tanto pela administração como pelo
Poder Judiciário. O efeito da anulação opera ex tunc e, via de regra, não gera dever
de indenizar o particular prejudicado.
C1p. 5 - ATOS ADMI~ISTRATIVOS I 301
(CESPE- 2013-TCDF- Procurador) O direito da administração de anular os atos
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em
cinco anos, contados da data em que foram praticados. Não obstante, segundo
orientação jurisprudencial que vem sendo firmada no âmbito do STF, não se opera
esse prazo decadencial no período compreendido entre o ato administrativo con-
cessivo de aposentadoria ou pensão e o posterior julgamento de sua legalidade e
registro pelo TCU- que consubstanciao exercício da competência constitucional
de controle externo.

t'~ti9;dministrativo~omplexo, a aposentad~ria do servidor, somente se


'. t·,o·rn. . a ato perfeito e acabado após seu exame e registro pelo Tribunal de

l .Contas da União (MS 26085 I DF, O}e 12.06.2008). Portanto, o prazo


,jdééadencial
r;J,,§j>iO{,~,L'"'
só se iniciá

após
~>o
•» O
o registro pelo TCU.
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(ESAF- 2013- DNIT -Analista Administrativo) São hipóteses de atos administra-


tivos irrevogáveis, exceto:
(A) Atos vinculados.
(B) Atos que geraram direitos adquiridos.
(C) Atos consumados.
(D) Atos administrativos praticados pelo Poder Judiciário.
(E) Atos, já preclusos, que integrem procedimento.

t;f~i~(/..):·c;~·;t~~~inculados são insuscetí~~is derevogação, podendo !"CORRETA


r:;~erapenasanulados.
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f/·"f~·'"'':"'i'' ~-,-.
' .•··•• ' .· .
fM~.,.,;~'-M'-""""'"~·'•"''"''1'''',1{;.,.,~.· <>·"•"'"-"''''•"•I"''"'·'~·,; .,.,,,,,."
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iL~tra (B).Os atos que geraram direitos adquiridos não podem ser lt-.;CORRHA
t·I~~?~ados,. . : ; .. •... , .
ft~;a'kios~tÓ~ só~~ti;ç;~d?S ~ão aqueles que já exauriram Seus efeiÍos,
L~~~e~~ep,d?s~~J~:v?gad~~·
E~."::~·./~!>'-,
·'>t·· "·-:·"'"':"'·-:·:.-·;.·-_ ·.;.- ;-:- ... ,
... ' .
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J • •

!.,Çetra (D).Q Poder judiciário pode revogar os próprios atos, desde que
l~!~~i~a~tos :~ri~~:~!~t!,~~:~:().us,:ja; quando ele .exerce sua função
rt.etra (E). o~ atb~Já p~~~~~o~ q~~ integrem prbcedimento nãó podem
f ~er revogados, pois occirre'preclusão administrativa relativamente à INCORRETr\

L:.tapa anterior.

!
if
(F -2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) Simão, comerciante estabele-
ci na capital do Estado, requereu, perante a autoridade competente, licença para
funcionamento de um novo estabelecimento. Embora o interessado não preenchesse
os requisitos fixados na normatização aplicável, a Administração, levada a erro
302 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

por falha cometida por funcionário no procedimento correspondente, concedeu a


licença. Posteriormente, constatado o equívoco, a Administração

(A) deverá anular o ato, produzindo a anulação efeitos retroativos à data em que foi
emitido o ato eivado de vício não passível de convalidação.
(B) somente poderá desfazer o ato judicialmente, em face da preclusão administrati-
va.
(C) poderá revogar o ato, com base em razões de conveniência e oportunidade, sem
prejuízo da apreciação judicial.
(D) deverá anular o ato, não podendo a anulação operar efeito retroativo, salvo com-
provada má-fé do beneficiário.
(E) deverá revogar o ato, preservando os efeitos até então produzidos, desde que não
haja prejuízo à Administração.

Letra (A). No caso de ilegalidade, a Adm.inistração deve anular o ato


administrativo, produzindo efeitos ex tunc, não sendo possível a con- ' CORREI~

validação d? ato. ·
,,,, ,' ',''" , '.'· .,

Letra (B). A administração pode anular seus próprios atos, quando


eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam , 1:-.:CORRETA
direitos (Súmula no 473 do STF). ' . . .... .
Letra (C). Quando o vício é de ilegalidade, é càsodE; anulação,·e não . !:-.:CORRETA
de revogação. · · ·
Letra (D). A anulação gera efeitos retroativos, a!ca~~;~do o at~·;d;,i- • 1:-.:CORRETA
nistrativo desde sua emissão. . . ::''' . . . ..
Letra (E). Écaso de anulação, e não de revogação. 1:-.:CORRETA

(CETRO- 2012 -SENSA-Advogado) Correlacione a característica com a respectiva


forma de invalidação dos atos administrativos e, em seguida, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.

1. Anulação. ( ) Ato administrativo eivado de vício de legalidade.


2. Revogação. ( ) Ato administrativo que apresenta defeito sanável.
3. Convalidação. ( )Ato administrativo inconveniente ou inoportuno.

(A) 1/213
(B) 213/ l
(C) 3/211
(D) 1/3/2

iI
(E) 2/1/3

t
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 303

1• Assertiva. N? caso de vício d7 leg~lidade, ()~to administrativo deve ser ~nulado.


2• Assertiva. S~ o ato administrativo apresentar defeito sanável, poderá ser convalidado.
3" Assertiva. Em razão de conveniência ou oportunidade, o ato administrativo será revogado.
Portanto, a sequência correta é: 1/3/2 (letra "0").

(F~.~- 2011-T_RT 20• Regi_ão ~SE)-Técnico Judiciário) Sobre os atos administrativos


anafise as segumtes asserttvas:

I. Conval idação é o ato jurídico que sana vício de ato administrativo antecedente de
tal modo que este passa a ser considerado como válido desde o seu nascimento.
11. A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornem ilegais, porque deles não se originam di rei tos; ou revogá-los por motivos
de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvadas
em todos os casos, a apreciação judicial.
111. Revogação é o ato administrativo discricionário pelo qual a Administração
extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência, e terá efeitos
ex tunc.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I e II.
(B) I e III.
(C) li.
(O) li e III.
(E) III.

Item I. A convalidação é o meio de que se vale a Administração para


suprir a invalidade e aproveitar os atos administrativos já praticados
nas hipóteses em que o vício no ato administrativo é superável. Assim, CORRETA
se promove a convalidação com efeitos ex tunc, retroagindo para o
momento da edição do ato anulável.
Item II.AAdministração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;
ou revogá-los, pormotivodeconveniência ou oportunidade, respeitados CORRETA
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial (Súmula n°473, STF).
Item 111. A revogação tem efeitos prospectivos (ex nunc), porque o ato
revogado era válido, não tinha vício de legalidade, mas foi retirado do INCORRETA
ordenamento por conveniência da Administração.
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 11 (letra "/'\').
304 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucstôcs Comentadas

(Fr4 -2012-TRF-2• Região-AnalistaJudiciário-ÁreaAdministrativa) A respeito


da1~vogação e anulação dos atos administrativos, analise:
I

I. A revogação é aplicável apenas em relação aos atos discricionários, podendo ser


praticada somente pelo Poder Executivo em relação aos seus próprios atos, em de-
corrência do ato tornar-se inconveniente e inoportuno, não podendo ser revogados
pelo Poder judiciário, em sua função típica.
11. Os atos discricionários praticados na esfera do Poder Executivo poderão ser objeto
de anulação no âmbito desse mesmo Poder, em decorrência de vício insanável,
portanto de ilegalidade, mas caberá também ao Poder judiciário, em sua função
típica, a anulação, desde que provocado.
111. Os atos vinculados praticados na esfera do Poder Executivo, aqueles que devem
total observância ao respectivo texto legal, não poderão, por esta mesma razão,
serem alvo de anulação por esse Poder, mas tão somente pelo Poder judiciário, em
sua função típica.

Nas hipóteses acima descritas, está correto o que consta APENAS em


(A) 111.
(B) I c 111.
(C) lei!.
(D) I.
(E) li e III.

,t;;;:;r.õ"~ci~~~i"ícici;;;~ci8~Çã~~tá~rá~ici~acib'~~ci;~~;;;;~sri86~á;k>;c
(editado com margem de liberdade, de .acordo có111.~ cónveni~nda e,
oportunidade do gestor), pois só essa espécié CÍ(! ato pode sefrevogada.
(o ató não é mais conveniente ou oportuno). ~Siri), sóno éxE!rcíció 9a•
funçiÍ() admi.n istrativa típica é q~E! pode, ~e,rrE!~?g~qo ~~~'á.t{);(~t9cl~~;. CORRETA
Judiciário, em regra, n~o anali5a ac§nv~riiênf:!~;~:él. ()P()rtuQiç1~9E!.,çl()~
atos, mas apenas a Jegafidadedefés),lE!Il)q~af)g~q~~()S RBc!~~ ~eg~~~~
· Iativo e judiciário também editalrl atos.çliscrici?nários em s.úa fu . ·
administrativà (função. atfpica, oú: sejá! hà tJóÇãócf •.•... / 't , ••...
6~~.~~19~;: ~?.~e~~ei~~~ @e[~~>,;;g,;;;~1~~i!~lil~i~J;,*J~
· lt~;riilfl/@;'~iÓ~d~~érij·~;~z~ri~'f~dÓ~~~~h~if ~f~:d
7

re··'aliddde/se'amtss~~'~i~~J~ihcuJ~á'o%o'i{Ci;it'rítióriá~t
g ,:, ,,"\' ~, >"· .'_, 1.. ··<~··.:···or:"'<<"'i.~/ ,~~.
<" .',.. >'' ·i>'·r-.;·f:'·+:.·,,y~ "J· "'/··/'
'·· .,f'q,·,k<·Nv.:
ato f()r lévado.áo!=§p~~.cim~No ciH..~<;Jc!e,r,I\Isíic:.r~ri()i,. •
• retirá:ró dq rnúndo Jurídié:óiahulándo:(); se \'erifica~a .exrst
de ilegaJÚiade no ato:.f>ercebaqúe oato
discricionário pogê'si;Jís~r CORRETA

. analisado pelo Jud[ciârio, ma~não'sob oenfoqt.Íeda con.ver:liêrída ?,.


oportlmidade;mas sob o enfóqúe êla. fegafidà~e.(p.:~x;: 'o)ucliciári~;l.
pode verificar que~ agente que pratiê:óiro ;1tó tinha 'cómpetêntia;é
' ~~&~ J ?.?v~~. !~!:!!.2!.:l'~~~:::.;~~::~;;i;,:}~.j~):~~~~;~~;)t~~i1t1~:~.;*~::.\·:L·f~~;~~ ·. ~·;~;~;ú~:.·~:;;~~;gl~J:;i:t~~b ·
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 305
vinéulados podemsimserobjetos de anulação pelo pr~' · !~CORRETA
.. em razão do controle interno~ do princípioda autotutela: .
...Porta~to~ é correto o que se afirma APENA~ ~m I e 11 ,<letra "C"):

(FUC- 2012-TCE-AP -Analista de Controle Externo-Meio Ambiente) Em relação


a~us próprios atos, a Administração

pode anular os atos eivados de vício de legalidade, a qualquer tempo, vedada a


repercussão patrimonial para período anterior à anulação.
(B) pode anulá-los, apenas quando eivados de vício quanto à competência e
revogá-los quando identificado desvio de poder ou de finalidade.
(C) pode anulá-los, por razões de conveniência e oportunidade, observado o prazo
prescricional.
(D) não pode anular os atos que gerem direitos para terceiros, exceto se comprovado
fato superveniente ou circunstância não conhecida no momento de sua edição.
(E) pode revogá-los, por razões de conveniência e oportunidade, preservados os
direitos adquiridos.

INCORRETA

INCORRETA

::, :!!, '!:~~,~~ b';:~~~~i:'.ti~,~:5.t,' .:~


--.~::"'.~;-}.·-o·-·:.... ci~de·~~~~~~:i6~.r~~J:· ·
oportunidade; Alé.m dis~o, ;. INCORRETA
favõr~veis ao administrado deve obedecer a pràzo ·.
não prescricionaL ··
............
· :.

istraçãopodesimanularatosquegerel)ldireitospara · INCORRETA
.~~ n~ga,li2~2~· ..
Adr11!!1istraçã() pode anular seus próprios at<;>s1 .ql1.~r'do ....
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam .'
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, ( CORRETA

os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a


;::arlrP<·i;,r·i'io. judicial {Súmula n° 473~STF).

(FCJ J201 ~ -.TRE~SP- Analista Judiciário -Área Administrativa) A revogação de


um JJ admm1strat1vo
(A) é prerrogativa da Administração, de caráter discricionário, consistente na extinção
de um ato válido por razões de conveniência e oportunidade.
306 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) constitui atuação vinculada da Administração, na medida em que, em face da


indisponibilidade do interesse público, a Administração está obrigada a revogar
atos maculados por vício de oportunidade.
(C) pode ser declarada tanto pela Administração como pelo Poderjudiciário, quando
identificado que o ato se tornou inconveniente ou inoportuno do ponto de vista
do interesse público.
(D) somente pode ser procedida por autoridade hierarquicamente superior àquela que
praticou o ato, de ofício ou por provocação do interessado, vedada a sua prática
pelo Poder judiciário.
(E) constitui prerrogativa da Administração, quando fundada em razões de conve-
niência e oportunidade, e do Poder judiciário, quando identificado vício relativo
à motivação, competência ou forma.

·Letra (A). A fevógaçãô é o ato discricionário utilizado pela Administra- .


ção para extinguir um ato administrativo elou seus efeitos por razões CORRET.\
de conveniência e oportunidade, respeitando-se os efeitos precedentes
(ex nunc) e o direito.ádquirido: ... · · · , ·
Letrá (8). Não constitui atuação vinculada da Administração e sim 1

discricionária. AAdministração não está obrigada a revogar seus atos, : INCORRETA

sendo uma faculdade no caso de oportunidade ou conveniência.


,_,, > '~;,:_ .:: ; - / . .: , ' ,·· ' , , • •• , ' ' • - ' ' .,

Letra (C). Não pode ser declarada pelo judiciário,s~mentepela própria INCORRETA
Administração. ·
Letr~ (D). P~d~ ser procedida pela própria autoridade que praticou ~· · lNCORKETA
ato, não necessitando ser autoridade hierarquicamente superior.
Letra (E). Não constitui prerrogativa do Poder Judiciário e sim prerroga- li'iCORRETA
tiva da Administração apenas.

If
(~Hc-: 2011 - TRE-TO- Técnico Judiciário) Podem ser revogados os atos admi-
mktratlvos:

(A) que já exauriram seus efeitos.


(B) enunciativos, também denominados "meros atos administrativos", como certidões
e atestados.
(C) vinculados.
(D) que geram direitos adquiridos.
(E) editados em conformidade com a lei

Letra (A). Não é possível revogar os atos que já exauriram seus efeitos. !.~CORRETA

Letra (8). Também não se revogam os meros atos administrativos. I"CORRi'TA


Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 307

Letra (Q. Os atos vinculados não podem ser revogados, só anulados. ff\,;CORRETA

Letra (D). Não é possível revogar os atos que geram direitos adquiri-
INCORRETA
dos.

Letra (E). Os atos editados em conformidade com a lei podem ser revo-
CORRETA
gados em razão de oportunidade ou conveniência.

1f
(FfK:- 2011 - TCM-BA- Procurador) A respeito da desconstituição dos atos ad-
mdistrativos, a Administração

(A) pode anulá-los, observado o correspondente prazo decadencial e desde que pre-
servados os direitos adquiridos.
(B) pode revogá-los, quando discricionários, e anular apenas os vinculados, preser-
vados os direitos adquiridos.
(C) está impedida de anular seus próprios atos, cabendo o controle de legalidade ao
Judiciário.
(D) está impedida de revogar seus atos, exceto quando sobrevier alteração de fato ou
de direito que altere os pressupostos ele sua edição.
(E) pode revogá-los, por razões de conveniência e oportunidade, preservados os
direitos adquiridos, e anulá-los por vício ele legalidade, ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.

Letra (A). A Administração pode anular seus próprios atos, quando


eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial (Súmula n°473, STF). Os direitos adquiridos só são
preservados no caso de boa-fé, não sendo a regra.

Letra (B). A anulação alcança tanto os atos vinculados como os dis-


cricionários. Os direitos adquiridos só são preservados no caso de !1'\:COR.RET..\

boa-fé.

Letra (C). O controle de legalidade cabe tanto à própria Administração


como ao judiciário.

Letra (D). A Administração pode revogar seus próprios atos por motivo
de conveniência ou oportunidade; portanto, não necessariamente deve
sobrevir alteração de fato ou de direito.

Letra (E). A Administração pode anular seus próprios atos, quando


eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, COR~! f L\

respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a


apreciação judicial (Súmula no 473, STF).
308 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Co:neoi,Jd.os .

(CESPE- Ministério da Ciência e Tecnologia- FINEP: Analista- 2009) Em deci-


são, na qual se evidencie não acarretar lesão ao interesse público nem prejuízo a
terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis podem ser revalidados pela
própria administração.

A convalidação só pode ser realizada quando os defeitos do ato


são sanáveis e esse instituto encontra limites no interesse público CC)RRfT.-\
ou nas hipóteses em que a convalidação promoverá prejuízos a
terceiros.

(CESPE- SEFAZ- AC- Fiscal da Receita Estadual- 2009) Caso um servidor seja
demitido do serviço público, o Poder judiciário não poderá anular a demissão im-
posta sob o fundamento de não haver a necessária proporcionalidade entre o fato
apurado e a pena aplicada.

O Poder judiciário pode promover um juízo de proporcionalidade


para avaliar se a conduta da Administração foi legítima, de acordo
com o julgamento do STF no RE 365368.

(CESPE- AUGE/MG -Auditor Interno- 2009) A administração pública pode


anular seus atos administrativos independentemente de provocação da parte in-
teressada.

O poder de autotutela da Administração independe de provocação


de quem quer que seja, pois o poder público tem o dever de zelar CORRFTA

pela legalidade dos atos.

(CESPE-AUGE/MG -Auditor Interno-2009) A revogação de um ato administrativo


só produz efeitos a partir de sua vigência, de modo que os efeitos produzidos pelo
ato revogado devem ser inteiramente respeitados.

A revogação opera efeitos ex nunc, ou seja, não retroag!'!m. CORRETA

(CESPE-Juiz Federal Substituto-TRF s• Região-2009) Segundo o entendimento


firmado pela Corte Especial do Superior Tribunal de justiça, caso o ato acoimado
de ilegalidade tenha sido praticado antes da promulgação da Lei n. 0 9.784/99,
a Administração tem o prazo de cincos anos para anulá-lo, a contar da prática
do ato.
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 309
r;::;";:',~' ' e,< v ' :;- -', >f ~ ; < , , > ,<
~ Para os atos anteriores à vigência da Lei no 9.784/99, a Corte Especial do
f STJ sedimentou o entendimento de que esses atos "podem ser revistos
f pelaAdministração a qualquer tempo, por inexistir norma legal expressa I~CORHJTA
r prevendo prazo para tal iniciativa. Somente após a lei 9.784/99 incide
f'o prazo decadencial de 5 anos nela previsto, tendo como termo inicial
; a data de sua vigência (01.02.99)." (REsp AgRg noAg 1342657).
~- . '

(CESPE- Ministério da Ciência e Tecnologia- FINEP- Analista- Área: Adminis-


tração-Geral: Recursos Humanos- 2009) O direito da administração de anular os
atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai
em 2 anos, contados da data em que foram praticados, mesmo que comprovada a
má-fé do beneficiário.

rro-p~azo o
é de 5 (cinco) anos: direito da Administração de anular os atos
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários 1~(01\RI TA
1 decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
Lcomprovada má-fé (art. 54, caput, Lei no 9.784(~?)·, ,;

(CESPE- 2012- MPE-PI- Analista Ministerial) A anulação de ato administrativo


pela administração pública independe de provocação e produz efeitos ex tunc.

~<Á anulação éaretirada do ordenamento de um atoádministrativo produ-


[zido em desconformidade com a ordemjurídicá, niedianteprovocação ' CORRI TA

f?~ de ofício, e se opera com efeitos retroativos (ex tunc).: ·· ·· ·· ; :

(CESPE- 2012- MPE-PI- Analista Ministerial) A revogação não pode atingir os


meros atos administrativos, tais como as certidões e os atestados.

Segundo Maria Sylvia Di Piétro, existem atos administrativos que não


. podem ser revogados. Dentre eles estão os meros atos administrativos, CORRETA
i cujos efeitos decorrem de lei (ex.: certidões, votos etc. - esses atos
: apenas declaram ou enunciam uma situação).

(CESPE- 2012-TC-DF-Auditor de Controle Externo) A extinção de ato administrativo


perfeito por motivo de conveniência e oportunidade é denominada anulação.

fli~vrig~Çã.~:é o. ato discricl~riiri6 ~tiíii~~j~S~~ÍIAd~lhl~~iÇãb:~;;.;~.~


í éitinguirum ato administrativÔ éfoúséús efeitospí:)rr.lzõesªeê:ônveniên·::: INCORRETA
J. fi~:~PP9rt~ni.dadé. t\anutáção.~~ré9rad~~?(íi'çl~fl~méót9 de ú~)t~9 .· .
t·U....,;.k;.\.;,J,~~J_;,;.cu,,
adf!liryistrativo produzido effJ
,L '''"
deséor~fo[mi,d.~q~~i,n ~ 0 rde,J!1Júrídic3I~.::
~,".Ç"''''<>/c,.A'i>,é.- ,.,,,>
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·
''i -de>,=-'·-"'""'''..<(,.,",> i •-#<o,,.J,.., ' " "
31 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2012 -MPE-PI-Analista Ministerial) Quando o vício do ato administrativo


atinge o motivo e a finalidade, não é possível a sua convalidação.

Com base na doutrina majoritária, são convalidáveis os vícios de


competência e de forma. Os vícios em questão não podem ser con- CORRETA

validados.

(CESPE- AUGE/MG- Auditor Interno- 2009) A Administração Pública pode


convalidar os atos que apresentarem defeitos sanáveis, desde que essa decisão não
acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

A convalidação só pode ser realizada quando os defeitos do ato são


sanáveis e esse instituto encontra limites no interesse público ou nas CORRETA

hipóteses em que a convalidação promoverá prejuízos a terceiros.

5.1 O Teoria dos motivos determinantes

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) Considere a seguinte situação hipo-


tética. Um oficial de justiça requereu concessão de férias para o mês de julho e o
chefe da repartição indeferiu o pleito sob a alegação de falta de pessoal. Na semana
seguinte, outro servidor da mesma repartição requereu o gozo de férias também
para o mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe. Nessa situação hipotética,
o ato que deferiu as férias ao servidor está viciado, aplicando-se ao caso a teoria
dos motivos determinantes.

A teoria dos motivos determinantes sustenta que, quando a administra-


ção motiva o ato, mesmo que a lei não indique isso como pressuposto
inexorável, a validade do ato depende da verdade dos motivos alegados.
No caso da questão, o motivo alegado pelo chefe é falso, viciando o
ato administrativo.

(CESPE- Procurador Federal - 2007) De acordo com a referida teoria (teoria dos
motivos determinantes), os motivos que determinaram a vontade do agente e que
serviram de suporte à sua decisão integram o plano da existência do ato adminis-
trativo.

Na verdade, a verificação da compatibilidade entre os motivos e o ato


praticado se dá no plano da validade, e não no da existência. O ato foi
10.;(0!-nUTr\
editado, existe, mas não pode ser considerado válido, porque incom-
patível com as normas jurídicas.
o o
1
(
~6# !I
//
~~i)l

Processo administrativo
Lei nº 9.784/1999

Resumo

(I) As manifestações da Administração Pública ficam documentadas em um pro-


cesso, seja para se manifestar quanto a uma obra ou sobre um documento. O
procedimento refere-se às formalidades que deverão ser adotadas para a prática
de determinados atos administrativos, o procedimento se desenvolve dentro no
processo administrativo.

(li) A Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Adminis~


tração Pública federá!, mencionãquaissãoÕsprlncfpiÕsnortead"o.res~-nãÕ_s_Ó_d_Õs
processos administrativos, mas de toda atividade da Administração Pública, a saber:
"A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência" (art. 2°).

(111) Partindo desse dispositivo, e com base na doutrina, é possível identificar os


seguintes princípios norteadores dos recursos e processos administrativos: (a)
Devido processo legal: defesa da obrigatoriedade que o Estado tem de adotar os
procêdTiTiêntos pre-vlãmente estabelecidos; (b) Oficialidade: De acordo com esse
princípio, o processo administrativo pode ser lnTciado sem-qualquer provocação
do particular. O Estado pode inaugurar um processo administrativo "de ofício" e
produzir provas num proces.so sem que a parte interessada tenha formulado re-
312 I DiREITO ADMINISTRAn\'0- 40C1 Questôes ComeniJdJs

querimento nesse sentido; (c) Contraditório e ampla defesa: É comum a todos os


tipos de processos, judiciais e administrativos, estando expresso no art. so, LV, da
Constituição Federal. Se esse r:rincípio não for observado, ocorre o cerceamento
de defesa. Esse cerceamento, em qualquer fase do processo, acarreta a nulidade
do processo relativamente a todos os atos subsequentes que decorrerem do ato
viciado. Se não for possível "salvar" nenhum ato, todo o processo será nulo; (d)
Publicidade: Por ser pública a atividade da Administração, os processos que ela
aesenvolve devem estar abertos ao acesso dos interessados. Hipóteses em que é
possível restringir a publicidade do processo administrativo: Segurança da socie-
dade e do Estado; Defesa da intimidade; Interesse social; (e) Informalismo: Os
atos a serem pratic3dos no processo, principalmente os atos a cargo dopartic~lar,
não exigem formal :dades espec ais~e_~"'2ça do advogado não é obrigatória nos
processos administrativos, conforme a redação da Súmula Vinculante n° 5 do STF:
"A falta de defesa tÉcnica oor advogado no processo administrativo disciplinar não
ofende a Constituição"; (f) Verdade material: No processo administrativo, importa
conhecer o fato efetivamente ocorrido, saber como se deu o fato no mundo real,
independentemente da fase em que se encontra o processo (desde que até o jul-
gamento final); (g) Gratuidade: A Administração não pode exigir o pagamento de
custas ou depósit~e511Em para inaugurar o processo administrativo nem
para apreciar o recurso.lsso é o que determina a Súmula Vinculante no 21 do STF: "É
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios dedinheiroou bens
para admissibilidade de recurso 3dministrativo"; (h) Motivação: A Administração
Pública deverá expor os fundamentos normativos e fátfCõSdãsua decisão. Éo que
nos diz o parágrafo Gnico do art. 2o da Lei 9.784/99: "Nos processos administrativos
serão observados, entre outros, os critérios de: VIl- indicação dos pressupostos de
fato e de direito que determinarem a decisão".

(IV) A competência é irrenunciável- é o que diz o art. 11 da Lei no 9.784/99, ve-


jamos:~' A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a
que foi atribuída como própria, sa 'voas casos de delegação e avocação legalmente
admitidos". Por outro lado, o instituto da delegação de atribuição é plenamente
reconhecido, aceito e até mesmo incentivado peTafer"becorre do .eod~.,r_bi~fi~l!lC:2~
e do erincípio da eficiência, pois cuanto mais próximo do fato estiver um agente e
qJanto mais especializado ele for, melhor será o desempenho de sua atribuição.

ASSIM, MUITO CUIDADO:

Renúncia de compe:ência - - - - - VEDADA


Delegação de atribuição AUTORIZADA

(V) Nem tudo poderá ser objeto de delegação, saiba que no art. 13 da Lei no 9.784/99
o legislador determinou que NÃO poderá ser objeto de delegação: a edição de
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.704/1999 I 313
atos de caráter normativo; a decisão de recursos administrativos; as matérias de
~o~~~~~!.::~~rgão o~_aut~~~~~-- ----···

(VI) Lembre-se de que a lei permite, em caráter excepcional e por motivos rele-
vantes devidaT~~~!!i~~ado~~a avocaçaõTemporarrãêlecõrilpetencia atribuída-
a órgão hierarquicamente lilTerior. Com relação aos impedimentos e suspeições,
observamos que o legislador considera impedido de atuar no processo adminis-
trativo(= praticar qualquer ato no.processo) o servidor ou autoridade que: (a)
tenha interesse direto ou indireto na matéria; (b) tenha participado ou venha a
participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocor-
rem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; (c)
esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo
cônjuge ou companheiro.

(VIl) No concernente à suspeição, dispõe a lei: "Pode ser arguida a suspeição de


autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum
dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins
até o terceiro grau".

(VIII) No que concerne às intimações, quando for necessário o comparecimento


do interessado em algum ato, a Administração, por meio do órgão em que tramita
o processo administrativo, deverá intimá-lo com antecedência mínima de três
dias úteis quanto à data de comparecimento. Se a intimação for realizada sem a
--oEí5ervãncfa-aeãlgüma-prescrTÇãõfegar,-elaserá considerada nula. Entretanto,
meus amigos, ABRAM O OlHO: O comparecimento do administrado supre a
irregularidade da notificação. E se o interessado não atender à intimação, o pro-
cesso poderá ser arquivado, dependendo da situação. Mas o desatendimento da
intimação NÃO IMPORTA EM RECONHECIMENTO da verdade dos fatos NEM A
RENÚNCIA a direito pelo administrado.

(IX) Com relação à instrução, como vimos acima, em atenção ao princípio da ofi-
cialidade, no momento da instrução, a Administração agirá de ofício, para melhor
esclarecer as questões e fundamentar corretamente a tomada de decisão. Mas não
é só a Administração quem deve se mexer. O interessado pode produzir as suas
provas ou requerer que a Administração apresente documentos, realize perícia etc.
Isso porque, se o interessado não conseguir comprovar o fato que constitui o seu
direito, o processo terá decisão desfavorável.

(X) A Administração só poderá indeferir os pedidos de prova do interessado se en-


tender que a prova requerida é ilícita, impertinente, desnecessária ou protelatória
(=com o fim exclusivo de atrasar o processo). Nessa mesma fase de instrução,
quando for necessária a emissão de IJm pare~-~r~,_este deverá ser emitido no prazo
.l"lléÍ~i,rn()_~e, 15 dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior
314 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

prazo. Encerrada a instrução, o interessado poderá se manifestar em razões finais


em até 1 Odias. __"______"_________"____ -

(XI) A decisão deverá ser proferida no prazo de 30 dias. Esse prazo pode ser pror-
rogado por mais 30 dias, se justifiéãao:··RevíSãnao agora o recurso no processo
adiTílr'iTslrat1vo-;-615servamos que ele será dirigido à autoridade que proferiu a decisão,
a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade
superior. O direito de recorrer encontra-se limitado a três instâncias administrati-
vas. O prazo para a interposição de recurso administrativo é de 1 O dias, contados a
partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. E, interposto o recurso,
o órgão que o recebe deve intimar os demais interessados para que, no prazo de
cinco dias úteis, apresentem alegações. O recurso em processo administrativo não
tem efeito suspensivo, salvo disposição legal em contrário. ATENÇÃO!!! Vigora no
processo administrativo ?P!!~.S!E!o do rei2!!:!2~~gj~<iLJ.~ para os recursos, ou seja,
nos recursos a situação éforecorrente pode piorar.

(XII) E se a Administração, em um processo administrativo, decidir de forma a


violar uma súmula vinculante? O interessado deverá impugnar a decisão por meio
de recurso administrativo, afirmando que a citada decisão contraria enunciado da
súmula vinculante. A autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a recon-
siderar, deverá explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as
razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (art. 56,
§ 3°, da Lei no 9. 784/99). Recebido o recurso pela autoridade superior, ela deve
decidir o mesmo, explicitando as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da
súmula, conforme o caso (art. 64-A).
r Se a decisão for contrária ao interessado, afastando a aplicação da súmula vincu-
lante, poderá ser requerido, diretamente ao Supremo Tribunal Federal, que seja
observada a súmula vinculante, por meio de um instrumento processual chamado
_ reclamação. Se o STF entender que, realmente, foi violada súmula vinculante, o
tribunal dará ciência à autoridade que proferiu a decisão administrativa e ao superior
que julgou o recurso, determinando que, nas futuras decisões administrativas em
casos semelhantes, seja adotado o comando da súmula vinculante, sob pena de
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal da autoridade
administrativa (art. 64-B).

(XIII) A Lei n" 9.784/99 prevê a possibilidade de revisão da decisão em processo


administrativo, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando da decisão resultar
em sanções. Entretanto, MUITO CUIDADO! A revisão só é possível se surgirem
_fu!os _novos ou _(:i_rEIJ.'!~!~.<:~~~~s._~tf~~!S..~~j_u.2_@_ç_<lE.il i~il.<i~9.lJ.ilS.~Q-~_il..?il_ll_Ç~()
_i1PlÍ5~~~-
0iho aberto! Se no recurso administrativo a situação do recorrente pode piorar,
AQUI ISSO NÃO OCORRE. AQUI NÃO PODE HAVER A REFORMA PARA PIOR
OU A REFOR1'vl;\TIO IN PE}US.
Ca~. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVC LEI N" 9.784/1999 I 315

(XIV) Por fim, com relação à revogação e à anulação dos atos administrativos,
lembramos que a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados
de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportu-
nidade, respeitados os direitos adquiridos. A anulação opera efeitos retroativos e
para o futuro (ex tunc) e a revogação opera efeitos apenas pano futuro (ex nunc). O
direito da Administração de íJ.nular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que fo-
ram praticados, salvo comprovada má-fé (art. 54). No que concerne ao instituto da
convalidação, se o ato puder ser convalidado, ou seja, se ele tiver vícios sanáveis,
esse ato será anulável. Se ele não puder ser convalidado(= seus vícios não forem
sanáveis), o ato será nulo. A convalidação opera efeitos retroativos. Os atos com
defeitos sanáveis só poderão ser convalidados se essa conva idação não acarretar
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros (art. 55 da Lei).
Questões

(CESPE- 2011 -IFB- Professor- Direito) Com base na Lei n. 0 9.784/1999, que
regulamenta o processo administrativo: Entre os princípios expressamente consig-
nados na lei em questão, inclui-se o relativo à impessoalidade.
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência (art. 2°, lei n° 9.784/99). INC'<lRREU
Embora o princípio da impessoalidade esteja expressamente previsto no
art. 37 da Constituição Federal, ele não está expressamente consignado
na lei n°9.784/99.

(CESPE- 2011 -Correios-Analista de Correios) Os princípios da razoabi Iidade e da


proporcionalidade, embora não estejam mencionados no texto constitucional, estão
previstos de forma expressa na lei que rege o processo administrativo federal.

A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da


, legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, CORRETA
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
: púb.lico e eficiência (art~ 2°, ~el n° 9.784/99). · ·

(CESPE- 2011 -CNPQ -Analista em Ciência e Tecnologia Júnior) Nos processos


administrativos, nova interpretação dada pela admir:~istração pública sobre deter-
minada matéria deve ser aplicada retroativamente.

Nos processos administr~tÍvos~erão observ~dos,' entre outros, os cri-


térios de: interpretação da norma administrativa da forma que melhor
f garanta~ atendir:nento do fim público a que se dirige, vedada aplicação INCORRETA
retroativa de noy~ interpretação (a~t. 2°, parágrafo único1 in.cis9 XIII,.
: lein°9.784/99): '· .. · .. · ············· ••· · · ··· · ,·· · .
)<- ,,,..,, <~,f."}'""""'·>·f.·-0.'" ·"""~·< ··~ ~ y
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.78411999 I 317
(CESPE- 2012-TRE-RJ -Analista Judiciário) Adecisão de recursos administrativos
no âmbito do processo administrativo na administração pública federal não pode
ser objeto de delegação.

rlPrn «•r nlhi<>llnde delegação: a edição de atosdecaráternorma·


recursos administrativos; asmatérias de competência CORRI: TA

do órgão ou autoridade (art. 13, lei 9.784/99).

(CESPE- 2011 - STM -Analista Judiciário) Em um processo administrativo, cabe


ao interessado fornecer a prova dos fatos que tenha alegado; por essa razão, mes-
mo que o interessado declare que os dados alegados estejam em poder da própria
administração, o órgão não poderá obter esses documentos de ofício, visto que
cabe ao interessado providenciar a sua respectiva juntada.

~,d~·~ int~r~ssacl~ declarar q~e f~t~s e dados estão regist;;dos ~111


"h'
,mentos existentes na própria Administração responsável pel~.
es,so ou .em .outro órgão administrativo, o 6rgã~ competente para... I~CORRI:TA

trução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das ·


~:~r,ectivas ~6pias (art. 37, lei n°9.784/99). ·.

(CESPE- 2008- SEMAD-Aracaju- Procurador Municipal) Concluída a instrução


de processo administrativo, a administração tem até 30 dias para decidir, salvo
prorrogação por igual período expressamente motivada.

fcb~~Iuída a instrução de pr~~~~~~;dJ11i~ístr~tí~~;; Admini~;;;Ção ·


({tem'o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual CORRETA

f período expressamente motivada (art. 49, lei n• 9.784/99).


Gn'"' • "~O

(CESPE- 2011 - STM-Técnico Judiciário) O prazo para a interposição de recurso


administrativo é, em regra, de dez dias, contados a partir da ciência ou da divulgação
oficial da decisão recorrida e quando a lei não fixar prazo diferente.

rs;~~~ di~posiçãofeg~f específi':31 é de dez dias O p;~z~ para interposiçãO I


fde recurso administratiyo, contado a partir da ciê.f1da ou divulgação CORRETo\

,:o,ficiill da decisão recorrida (ar!,..,,59, n~ 9.874/99).


caput, leii<•Ln
fi~-'"·".//,;,,,''""
".,_, •, ,:,~
; ,.,_,, ',/, " ;.,_,,,, ._, {.,,
! , ,>',/ .. >,"
,,',,1, '•'• .U; ~,,()..'.h,,,, Ó, ~' ,., ,,. '

(CESPE-2011-Correios-AnalistadeCorreios) Os recursos administrativos, meios


colocados à disposição do administrado para o reexame do ato pela administra-
ção pública, só serão dotados de efeito suspensivo quando a lei expressamente o
estabelecer.
318 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspen-


sivo. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação
decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente INCORRETA

superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso


(art. 61, caput e parágrafo único, Lei n° 9.784/99).

(CESPE- 2011 - EBC -Analista -Advocacia) Um empregado público submetido a


procedimento aclministrativodisciplinardo qual resultou punição interpôs recurso
administrativo dirigido ao superior hierárquico do agente público que lhe aplicara
a sanção. Nessa situação, o servidor eleve estar ciente ele que a administração, ao
conhecer elo recurso interposto, poderá aplicar, no exercício da autotutela, sanção
mais grave, assim como deveestarcientede que não incide na esfera administrativa,
por este fundamento, a vedação do reforma tio in pejus.
O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou
revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua compe-
tência. Se da aplicação elo disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação
do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes
da decisão (art. 64, caput e parágrafo único, Lei no 9.784).
Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qual-
quer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. Da revisão
do processo não poderá resultar agravamento da sanção (art. 65, caput e parágrafo
único, Lei n" 9.784/99).

Existem duas situações diversas: recurso administrativo e revisão. No


caso de recurso administrativo, pode ocorrer reforma tio in pejus; já no
caso de revisão, a reforma para pior é vedada.

(CESPE-2011- PC-ES- Perito Papiloscópico) Os processos administrativos de que


resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar
a inadequação da sanção aplicada, sendo certo que da revisão do processo poderá
resultar agravamento da sanção.

Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser


revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem
fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
CUR!U:r:\
inadequação da sanção aplicada. Da revisão do processo não poderá
resultar agravamento da sanção (art. 65, caput e parágrafo único, Lei
n°9.784/99).
Cap. 6 - PROCESSO AÓ~11NISTRATIVO lEI N° 9.784/1999 I 319

(CESPE- 2011 -CNPQ- Analista em Ciência e Tecnologia Júnior) Em concor-


dância com o princípio da vedação da reformaria in pejus, a decisão proferida por
autoridade competente, em sede de recurso ad11inistrativo hierárquico, não pode
prejudicar a situação do recorrente.

No recurso administrativo, a situação do recorrente pode piorar. É na .


ll<CORRE'IA
revisão que o reforma tio in pejus não pode ser aplicado.

(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) E11 decisão na qual se evidencie não
acarretarem lesão ao interesse público nem prejL ízo a terceiros, os atos que apre-
sentarem defeitos sanáveis poderão ser convaliddos pela própria administração.

Em decisão na qual se evidencie não acarretarem le;ão ao interesse


público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos
CURRETA
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Admhistra•;ão (art.
55, Lei n°9.784/99).

(CESPE- 2011- Correios -Analista de Correios) Cons-::>ante o princípio da auto~u­


tela, consagrado na Lei n.o 9.784/1999, a adminis;tração deve anular seus próprios
atos de conteúdo decisório, quando eivados de v':io de legalidade.

AAdmi nistração deve a nu lar seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conve.:liê-Jcia ou opor-
CORRETA
tunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53, Lei 1° 9.784/99).
Esse dispositivo consagra o princípio da autotutela.

(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) /\penas pesso2 com idade igual ou
superior a sessenta anos terá prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instân-
cia, dos procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado.
Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou i'lstância, os procediment:Js
administrativos em que figure como parte ou inter~sado: pessoa com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos; pessoa portadora de deficiência, física ou men-
tal; pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna,
hanseníase, paralisia irreversível e incapacitarte. cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave,
estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por
radiação, síndrome de imunodeficiência adquhda, ou outra doença grave, com
base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após o início do processo (art. 69-A, Lei n° 9.784/99).

Não só os maiores de 60 anos, mas todos os demais casos previstos no


IKUJIUU:IA
dispositivo terão prioridade.
320 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE-2012-TJ-RR-Administrador) A ausência de defesa técnica oferecida por


advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição Federal, o
que determina a nulidade de todo o processo.

Nos processos administrativos disciplinares, a presença do advogado


não é obrigatória, conforme a redação da Súmula Vinculante n" 5 do INCORRfTA
STF: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar não ofende a Constituição".

(CESPE- 2012- MPE-PI- Analista Ministerial) É inconstitucional a exigência de


depósito prévio de dinheiro ou bens para a admissibilidade do primeiro recurso
administrativo interposto pelo particular em face de determinado ato administrativo,
ilegitimidade que não se estende aos demais recursos cabíveis.

AAdministração não pode~xigiro pagamento de custas ou depósito de


valores nem para inaugurar o processo administrativo nem para aprecia~,
o recurso, abrangendo o primeiro recurso e todos os outros. Isso é o J."CORRI TA
que determina a Súmula Vinculante n" 21 do STF: "É inconstitucional
a exigência de depósito ou arrolamentó prévios de dinheiro ou bens'
• para admissibilidade de recurso administrativo": ",, •"

(CESPE- 2012- STJ- Técnico Judiciário) A Lei n. 0 9.784/1999 não se aplica aos
órgãos dos Poderes judiciário e Legislativo, ainda que no desempenho de funções
de natureza administrativa.

, Os preceitos da Lei n" 9.784/99 também se aplicam aos órgãos dos


Poderes legislativo e Judiciárioda União, quando no desempenho de"" INCORRETA
função administrativa (art. 1", § 1", Lei n" 9.784/99). e" • • , • •

' ,, , •• . , , " ; , , "': -~ , , , • ; , , •• ; ,, ; . , . , '!, . • ,, , ,' : ' , ;, i · _:; ; ;

(CESPE- 2012- STJ- Analista Judiciário) Os preceitos dessa lei aplicam-se à


administração pública direta e indireta no âmbito do Poder Executivo federal,
mas não alcançam os Poderes Legislativo e Judiciário da União, que dispõem de
autonomia para editar atos acerca de sua organização e funcionamento quando
no desempenho de função administrativa. ·
: ·· . ···· : · : ·"·" .,- ·' ··, ·\"•., r~;~ t -~ ,· ;:_ ·:: ~::· :-: __·;:::; ; --'r,:t :., (''C<'X , ·, ~ ":t.::--::.-i\: ·r:r ~--"': •1 -t"' .·J< -~':';)"r"r: :;,: !'._ , t:, ·· ·
' A Lei n°9.784/99estabel~e norm.ás básícassobr~o P~O,CE!SS()a<J.miniSJ
· trativo no âmb1todá Administfa.ção Féâ~raldiret~ e índiretai\'ri#ndo; •··
em especial, a prot~ãodos direitos dósac:llllínistrados áó~ n1e1ndrA · e·
cumprimento dos fiMdâ Adll'Íl~istraçãó; Seus'prec~itos t~õ}~érri se/~ • INCORRETA
aplicam aos órgãos dos Poder'es legislâtivb Judfcjárici' d .. ' • .. ·,, e
· qúàndoho desempenho' • ' ·':::ôadiniiiisifâti'\là'(ált:
· 1.", Lei n~~.ià4t99),':.·f,9 ~1'!~~;~l~~~Jp~1;1;1~:§i:
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO I.EI N" 9.7S4/l999 I 321
(CESPE- 2012- STJ-Técnico Judiciário) No processo administrativo, a norma ad-
ministrativa deve ser interpretada de forma a garantir o atendimento do fim público
a que se destine, vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.

gs'processos administrativos serão observados, entre outros, os cri-


~~j()s'de: interpretação da norma administrativa da forma que melhor.
af<)nta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação
etroativa de nova interpretação (art. 2°, parágrafo único, inciso XIII,
~Lei 0° 9.784/99).
~;;;:r~:,;J;,;;;,~;"'',_,~
_-:-,_ ,

(CESPE- 2012- STJ-Todos os Cargos) Considerando-se que o processo adminis-


trativo gera ônus para a administração pública, a regra é a cobrança de despesas
processuais, as quais somente poderão ser afastadas nos casos expressamente
previstos em lei.
~~':):"'?r:?:'-:."":·:::~''""',·-··'"-"',''."-'''";"··.·~,:~··;·;~~:- ··; ...,,.,: ,, ' '•,·A·· '

~./>J()5 processos administrativos serão observados, entre outros, os crité-


~~~ips de': proibição de cob~anC;a de despesas processuais, ressalvada~ as
I• Pf5!Xistas em lei (art. 2°, parágrafo único,XI, Lei n° 9.784/99) ..·. , . .
l'"'"''·'''············ .................... ,,,,,,,,, ······'-' "'" ••··· ....... .. .............. .

(CESPE- 2012- STJ- Todos os Cargos) Estará impedido de atuar no processo


administrativo o servidor que estiver litigando administrativamente com o
interessado, hipótese em que a comunicação do fato deverá ser dirigida à au-
toridade competente, sob pena de configurar-se a prática de falta grave, para
fins disciplinares.
y;yx-:::r~;~F,~·:"'-HY~'"»"f""'T.-:r:<.%:'~~,:~~ "'11::.~--:· '" :·• :·r>·:'<' ·.r : .:.r· 7 • ••· : ' --~····-, ~ ~; !: ·
j ~.imiJ~djdoAe'atU~r:~rí;t l?rocesso admin(straÜ~o o servidor ou au-
• ,,.

l toridade queesteja litigando judicial ou administrativamente com


\<Yi~lére:ssado Ôu réspectivo cônjúge Óu companheiro~ Aautoridade.
f Ol!S~rvidor que incorrer em impedimento deve comuniCar Ofato à 1
I aljtoddade competente, abstendo-se de atuar: A omissão do dever
f:gécomqnic;tr o impeclimento cqnstituifalta grave, para efeitos dis- .
lcipiináres(art•. 18, inciso 111, e art. 1,9, caput e parágrafo únjco, Lei.
L~~~:Z~~(~.~~: :, .. ... ·.·. .

(CESPE-2012 -Câmara dos Deputados-Analista) Em um processo administrativo,


a administração pública deixou de intimar Lucas, a parte interessada, para tomar
ciência de sanção que lhe foi imposta; contudo, Lucas apresentou-se nos autos de
forma espontânea. Nessa situação, configurou-se hipótese de nulidade, por ofensa
ao princípio da ampla defesa e do contraditório, visto que o comparecimento de
Lucas não supre a falta cometida pela administração.
322 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

J!- ·~·,";)·:/i''· hi.,:~·· ;·'<' ·::"3' f'i7t'"~f·ê.?':1 '.~V:·;.-t, ··'"'f·: '~"":'"-t·'·"·\ //i''<) :.-:,-"~·::~·reze?;~>; y.·~:; t:tf ~;-v~·'f_·,~,;.h-~"·\·?:" ·• /.1
,'0 ó;,gão C()mpet(lnt~ per?.nt~ o q~alt~a.m1t~ () pr()c~~so ádrni~i~trativo '
''determinará a iritimàção' do interessado párà ciência de decisão ou :
;: a efetivação dê diligêridàs~'As intimaÇões serãô nulas quando feitas : !:-.CORRETA
· sem observâ[lci~ da~ preScrições legais, mas o comparecimento do ·
·· administrai:lo supre sua falta ou im;)gúlaridade \art. 26, capuie § 5°, :
lei n° 9.784/99). . ;', ·.

(CESPE- 2012- TJ-RR- Analista- Processual) Considerando-se que ao superior


hierárquico é permitido rever os atos de seus subordinados, admite-se, no processo
administrativo, a alegação em instância superior de fato não arguido no início do
processo, bem como o reexame de matéria fática e a produção de novas provas.

O princípio da pluralidade de instâncias assegura ao administrado que


se sentir lesado por uma decisão proferida por autoridade administrativa
o direito de recorrer às autoridades superiores, até chegar à autoridade
máxima do órgão, limitando-se tais recursos a três instâncias admi- .
nistrativas. Considerando que o processo administrativo tem sempre
como finalidade alcançar a verdade material (verdade real dos fatos), é
admitida a alegação em instância superior do que não foi arguido
perante a primeira autoridade responsável pela decisão, produzindo-se
provas novas. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no
qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame,
podendo íuntar os documentos que julgar convenientes (art. 60, Lei
n° 9.784/99).

(CESPE- 2012-TJ-RR- Analista- Processual) Com fundamento no princípio da


oficialidade, nos processos administrativos dos quais resulte a aplicação de sanções
ao administrado, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes capazes
de justificar a inadequação da sanção aplicada, será admitida a revisão de ofício,
hipótese em que poderá haver o agravamento da sanção imposta.

Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser


revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem
fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada. Da revisão do processo não poderá
resultar agravamento da sanção (art. 65, caput e parágrafo único, lei
n° 9.784/99).

(CESPE- 2012- STJ -Analista Judiciário) Os processos administrativos de quere-


sultem sanções podem ser revistos a qualquer tempo, a pedido ou de oíício; dessa
revisão pode resultar o agravamento ela sanção, diferentemente do que ocorre na
esfera judicial.
Cap. 6- PROCESSO A.DMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 323

Na revisão, não poderá haver agravarnen'to da pema,seja na esfera .,


INCORRETA
administrativ~,
seja na esfera judicial. · · ·

(CESPE-STJ -2012.:...Técnico judiciário)A administração pode anular seus próprios


atos por motivo de conveni~ncia ou oportunidade.
I
Os atos devem ser anulados quando eivados de vício de legalidade.
Por motivo de conveniência ou oportunidade, os atos devem ser re- INCORRETA
vogados.

(CESPE-CNJ -2013 -Analistajudiciário-ÁreaAdministrativa)As normas básicas


do processo administrativo não se aplicam ao Poder Judiciário da União, pois, no
desempenho da função administrativa, devem ser observadas as regras dispostas
nos regimentos internos de cada órgão integrante da sua estrutura.

O Poder Judiciário também exerce função administrativa, não como


um fim, mas como um meio. E, no exercício dessa função adminis-
trativa, os órgãos do judiciário se valem das leis 8.666/93, 8.112/90
e, quanto aos processos administrativos, da Lei no 9.784/99. A Lei n°
9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo administrativo
no âmbito da Administração federal direta e indireta, visando, em INCORRI:1A
especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cum-
primento dos fins da Administração. Os preceitos dessa Lei também
se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e judiciário da União,
quando no desempenho de função administrativa (art. 1°, caput e§
1•, Lei n• 9.784/99).

(CESPE- CNJ - 2013- Analista Judiciário- Área Administrativa) As atividades


desenvolvidas na fase instrutória do processo administrativo destinam-se a ave-
riguar e a comprovar os dados necessários à tomada de decisão e são realizadas
pela administração em observância ao princípio da oficialidade, não competindo
ao administrado a proposição de atos probatórios.

As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os


dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou me-
diante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do li'>:COI\I{lTt\

direito dos interessados de propor atuações probatórias (art. 29, Lei


n" 9.784/99).
324 I DIREITO ADML<.:ISTRATIVO- 4001 Questões Coment,1das •

j ~

li -
(Ff;C-2010-TRT -9• REGI AO (PR)-Técnico Judiciário) Dentre os princípios aos
qy~is a Administração Pública deve obedecer, expressamente previstos na Lei n°
9.784/1999, NÃO se inclui o da
(A) proporcionalidade.
(B) razoabilidade.
(C) obrigatoriedade.
(D) finalidade.
(E) eficiência.

letra (A). AAdministração Pública obedecerá, dentre outros, aos prin-


cípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcio- L'\'CORRl fA
nalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse públicoe eficiência (art 2°, caput, lei n° 9.784/99). •
letra(B). AAdministração Pública obedecerá, dentre outros, aos prin-
cípios dá legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade; proporcio-
nalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse público e eficiência (art. ~o, caput, lei no 9 .784/99).
' '' ~ 7 "~"-

letra (C). AAdministração Pública obedecerá, den.treoutros, aos prin-


cípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcio-
nalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, COR RUA
interesse público e eficiência (art. 2°, caput, lei n~ 9.784/99). Observe ..
que não existe princípio daobrig?,t?ried~d,e .••: ,i,.; . • , .· •
letra (D). A:A.dminist;ação f>lÍbli~~·~b~d~2~rá, d·~~~~~~Jtigk; ;bi pri'ri2 '
cípios da legalidade, finalidade; motivação, rázoabilidade, proporei o-: I.'< COR R(lA
na !idade, moralidade, ampla defesa, contraditório; segurança jurídica,
interesse público e eficiência (art. 2°, caput, l~i ~~ 9.!84Í99): , . . .. ;.
, ,, , , ,- ~··'""'"'"~~/" ,~., "''··"'~'·~'_"'.:;~"','';::·.l:'c'J:·:,•··~~4*,·":;;~/:I~·d:;··~~:\;-~~·;·';

letra (E). A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos prin~


cípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcio~ rr-.:CORRElA
na iidade, moralidade, ampla defesa, cqntraditório, segurança jurídica,
. int~.res~e r,úblic? e. ~~ciênci~ (a~: 2°, c,apu~, lei n° 9 ·?B419W~ .; /.

(FUC- 201 O- TCM-PA- Técnico) Sobre os princípios do processo administrativo,


c~sidere: .

I. Princípio que assegura a possibilidade de instauração do processo por iniciativa


da Administração, independentemente de provocação do administrado.
11. Princípio que garante ao administrado que se sentir lesado com a decisão
administrativa propor recursos hierárquicos até chegar à autoridade máxima da
organização administrativa.
111. Princípio segundo o qual muitas das infrações administrativas não são descritas
com precisão na lei.
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.7B4/1999 I 325

Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos princípios da


(A) oficialidade, da economia processual e da ampla defesa.
(B) oficialidade, da pluralidade de instâncias e da atipicidade.
(C) economia processual, da pluralidade das instâncias e da oficialidade.
(D) publicidade, da ampla defesa e da oficialidade.
(E) ampla defesa, ela oficialidade e da pluralidade elas instâncias.

··:,;;(..\):De acordo com o princípio da oficialidade, o processo admi-


tivo pode ser iniciado sem qualquer provocação do particular. O
····'pode inaugurar um processo administrativo "de ofício". Decorre
princípio,-também, a faculdade que o Estado tem de produzir
s num processo sem que a parte interessada tenha formulado
ritylento nesse sentido. Basta que o Estado. queira esclarecer
'fn'ado fato. que elé pode produzir a prova (tesieiiJunhal: pericial
:Clocu'mental) também "de ofício". Esse pdricípio n~ci é aplicado
,, ::'zlesma forma no processo civil. Lá o processo não se inicia sem a'
:·prq~oc?ção de um interessado. O juiz não pode abrir um processo para
;iJíye5t1gardéterminádo crime, por exemplo, ele deve ser provoéado por''
t;,~1g~~f11 para que possà julgar. • · i • · · ·.
f:2"it~m 1 trata do princfpio da oficialidade. O princípio da economia
fmoc"!'!~sual tem porfinalidadeobtero máximo resultado com o menor
r~sfo~ço, busca atingir o ideal de solução rápida, barata e justa. o item
lll,hã() trata d() princípio da economia processual. Entende-se como
~gmp,la'defesa a total possibilidade do cidadãô,'nós m().ldes assegurados
,: P9~ lei, de efetivar a defesa quando venha a ser acusado dequalquer;
~Xl8J!lçãorda lei, seja ela penal ou administrativa. É a oportunidade
[~~Jj;ig:f!~/c.usado de resistir à ilcusação. O item 111 nã(). tra~a da .

!~.[~~~(~).O item Itrata do princípioda oficialidade. O item 11, por sua


!·vez, trata do~cípio da pluralidade de instâncias. Esse princípio
!. está expressamente previsto no art. 2°, parágrafo único, X, da Lei n°
1. 9.?'84/99, que afirma que serão observados ndprocessoadministrativo ·
!.os:êritérios de "garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de
:êllegações finais,à produção de provas e à interposição de recursos, nos . ·.
1
(prciêessõs de que possam resultar' sanções é nas situài;ões de litígio".,.
CORRETA

r. ~()r.~rnl o item lllapres~nta um princípio que se relaciona mais com o


[ proce~s() ?isciplinar do que com o processo administrativo ~m geraLi
rAo ínericionar o princípio segundo o qual muitas das infrações admi-
í· nistrátivas não são descritas com precisão na lei, aborda o prinéípio
l~~.!!~ei.s~~~~~·; . . :. •·........... ·,......
co:
.:~, ...''",.:" . ·.:>_, . .. ;",......i~d.
"'i:'};:::;,:;:·:Ei?::'i:'"'J,"""8'-';-'"T ~:~''1 F""~J'7"'::· ~· ~--~-~ ~ . :~:F ""', . ···.<,·
.~.,."'. ~ ·~:·:·- """~.:
'·. , :,, • "~·, ••
: ,.... '""; ' .. ··.- "" :..•.·
. Letra(C). Oi tem 1não trata dá economia proée~sual e sim da oficiali-
o
~~ade. Qitém 1.' trata da pluralidade de instâncias. item 111 não trata l~CORRI::TA

L1~"i~~~~~~~~~;.:!~?~,~~ip.i;c]~~~~L,~ . . . . . . .:.,,;;,];,•. ;. . ,.... ;;;::.·:.


326 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (0). Princípio da publicidade é o dever aíribuído à Administração •


de dar total transparência a todos os atos que praticar, além de fornecer
todas as informações solicitadas pelos particulares, sejam públicas, de
interesse pessoal ou mesmo personalíssimas, que constem de bancos H\(ORRETA
de dados públicos, pois, como regra geràl, nenhum ato administrativo '
podesersigiloso.O item I não trata da publicidade e sim da oficialidade. ,
O item 11 não trata da ampla defesa e sim da pluralidade de instâncias.
O item 111 não trata da oficialidade e sim da atipicidade.
Letra (E). O item I não trata da ampla defesa e sim da oficialidade. O item
11 não trata da oficialidade, mas sim da pluralidade de instâncias. O item
111 não trata da pluralidade de instâncias e sim da atipicidade.

(Fhc- 2011 - TRT- 23• Região (MT)- Técnico Judiciário) Nos processos admi-
ni~trativos, na forma preconizada pela lei no 9.784/1999, serão observados, entre
outros, os critérios de
(A) atendimento a fins de interesse geral, com possibilidade de renúncia parcial de
poderes ou competências, ainda que sem autorização legal.
(B) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento
do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpreta-
ção.
(C) objetividade no atendimento do interesse público, sendo possível a promoção
pessoal de agentes ou autoridades.
(D) adequa<,·<io entre meios e fins, com possibilidade de imposição de obrigações em
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.
(E) proibição de cobrança, em qualquer hipótese, ele despesas processuais.

Letra (A). Évedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competên-


cias, salvo autorização em lei (art. 2°, parágrafo único, inciso li, Lei no
9.784/99). O item afirma que é possível a renúncia parcial.
Letra (B). O item reproduz o art. 2°, parágrafo único, inciso XIII, Lei n° íO!.:I\t!A
9.784/99.
Letra (C). Évedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades (art. li'.C Of..:l~fL\
2", parágrafo único, inciso 111, Lei no 9.784/99).

Letra (D). Évedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em


medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do 1'\COI\Rfl \
interesse público (art. 2°, parágrafo único, inciso VI, Lei no 9.784/99).
No item consta que é possível a imposição de obrigações.

Letra (E). Éproibida a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as


previstas em lei (art. 2°, parágrafo único, inciso XI, Lei no 9.784/99).
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 327

t
( -
- 201 O- TRT- 9a REGIAO (PR)- Técnico judiciário) Dentre os critérios a
s m observados nos processos administrativos, expressamente previstos na Lei
1
n° 9.784/1999, NÃO se inclui:

(A) Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento


do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpreta-
ção.
(B) Garantia dos direitos à comunicação e à apresentação de alegações finais nos
processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.
(C) A vedação de impulsão de ofício do processo administrativo.
(D) Objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal
de agentes ou autoridades.
(E) Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes
ou competências, salvo autorização em lei.

Letra (A). Reproduz o art. 2", parágrafo único, inciso XIII, Lei n"
9.784/99.

Letra (B). Reproduz o art. 2°, parágrafo único, inciso X, Lei n" 1:-..:(URK.fT,\
9.784/99.

Letra (C). O impulso de ofício não é vedado. Ao contrário, é a regra


no processo administrativo (art. 2", parágrafo único, inciso XII, Lei n" C<1.J<.~l r'
9.784/99).

Letra (D). Reproduz o art. 2", parágrafo único, inciso 111, Lei n" 1:'-..(( )f<: f\! T\
9.784/99.

Letra (E). Reproduz o art. 2", parágrafo único, inciso 11, Lei n"
9.784/99.

i J
l/
(Ftf::- 201 O- TRE-AM- Técnico) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para in-
tc:í"J,or recurso administrativo

(A) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos coletivos.


(B) os titulares ele direitos c interesses que forem parte no processo.
(C) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afet01dos pela decisão
recorrida.
(D) as associações civis instituíclaslü me1ws de 12 (do:c"lmcses, no tocante a inte-
resses individuais.
(E) os cidadáos ou associações. quanto a direitos ou interesses difusos.
328 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 QuesJõc~ CO<c>ent,Jdas

Letra (A). São legitimadas para interpor recurso administrativo (art. 58, 1:-.:(()Ri·;[TA
inciso 111, Lei n°9.784/99).
Letra (8). São legitimados para interpor recurso administrativo (art. 58,
inciso I, Lei no 9.784/99).
Letra (C). São legitimados para interpor recurso administrativo (art. 58, l'\,'(()f\~fTA
inciso 11, Lei no 9.784/99).
Letra (0). As associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses,
no tocante a interesses individuais, não estão definidas como partes COf\i-:fT·\

legítimas (art. 58, Lei no 9.784/99).


Letra (E). São legitimados para interpor recurso administrativo (art. 58,
inciso IV, Lei no 9.784/99) .
.I'I
\\
(FÇÇ- 2011 - TRT- 20'' Região (SE) -Técnico Judiciário) Segundo a Lei no
9.7,8,4/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal, é direito dos administrados:

(A) não agir de modo temerário.


(B) prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento
dos fatos.
(C) expor os fatos conforme a verdade.
(D) proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé.
(E) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a
representação, por força de lei.

Letra (A). É dever e não direito do administrado (art. 4°, inciso 111, lei !\.CORRETA
n° 9.784/99).

Letra (8). É dever e não direito do administrado (art. 4°, inciso IV, lei
n° 9.784/99).

Letra(Ó:'É devere não dfreito do administrado (art. 4°, inciso I, Lei n°


9.784/99).

Letra (0): É dever e não direito do administ~ado (art. 4°, inciso 11, Lei /,~CORRETA
n°9.784/99). .

Letra (E). Reproduz o art. 3°, inciso IV, Lei n° 9.784/99. CORRETA

\
(FBc- 2011 - TRT- 14• Região (RO e A C)- Técnico Judiciário) Nos termos da Lei
no g\-784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
~~ -
Públ1ca Federal, NAO consiste em dever do administrado:
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 'l.784119'l'l I 329

(A) proceder com lealdade.


(B) proceder com urbanidade.
(C) colaborar para o esclarecimento dos fatos.
(D) expor os fatos conforme a verdade.
(E) fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado, salvo hipóteses excepcionais
em que não se exige tal obrigação.

D-~~r; (A). O administrado deverá proceder com lealdade, urbanidade


!eboa-fé (art. 4°, inciso 11, Lei n° 9.784/99).
~- .......
Í;L~~; (B). O administrado deverá proceder com lealdade, urbanidade
fe boa-fé (art. 4°, inciso 11, Lei no 9.784/99).
"'··-····
f","'''(c
i'~lêtra (C). O administrado deverá colaborar para o esclarecimento dos
íJ<li()S (art. 4°, inciso IV, Lei no 9.784/99).
rc···· ..
rletra (0). Reproduz o art. 4°, inciso I, Lei no 9.784/99. lt\;CORR!TA
r'·""·... .
fL~tra'(E).
~ ... ·..... O administrado tem o direito de fazer-se assistir, facultativa-
i,:menté, p'or advogado, salvo quando obrigatória a representação, por CORRrT!\

!'força de lei (art. 3°, inciso IV, Lei no 9.784/99).


1[/;i,(,,~-

\l
Cli<}c- 201 O- TRT- 12• Região (SC) -Técnico Judiciário) Acerca dos direitos e
d~~eres dos administrados previstos na Lei no 9.784/1999, que regula os processos
administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, considere:

I. O administrado tem o dever de prestar as informações que lhe forem solicita-


das.
11. Édireito do administrado formular alegações e apresentar documentos antes da
decisão.
111. O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e
servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de
suas obrigações.
IV. O administrado deve fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.

Está correto o que consta APENAS em


(A) I, li e III.
(B) I e 11.
(C) li e Ill.
(D) I, lii e IV.
(E) Ill e IV.
330 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Item I. Reproduz o art. 4°, inciso IV, Lei no 9:784/99. CORRHA

Item 11. Reproduz: o art.~:'. ~nciso lU, ~ei n:~;~~~~~: .. CORRETA

Item 111. Repr~duz o art. 3°, inciso I, Lei rio 9.784/99. CORRETA

Item IV. O admin.istrado será assistido, facultativamente, por advogado, •


salvo quando obrigatória à representação, porforça de lei (art. 3°, inciso ;
a
IV, lei n° 9.784/99). O item afirma que representação pqr advogado .· INCORRETA

é obrigatória (nem no processo disciplinar essa repres~ntação é obri- ·


gatória, conforme preceitua a SV no 5 do STF).. . · · '
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I, 11 e 111 (letra"/\') ..

(FCC- 2011 -TRE-PE-Técnico judiciário) Sobre a competência no processo Ad-


ministrativo no âmbito da Administração Pública Federal, de acordo com a Lei no
9.784/1999, é INCORRETO afirmar:

(A) O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
(I (B) A decisão ele recursos administrativos não poderá ser objeto ele delegação de
competência.
(C) É vedada, em qualquer hipótese, a avocação temporária de competência atribuída
a órgão hierarquicamente inferior.
(D) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
(E) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade ele menor grau hierárquico para decidir.

Letra (A). O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados COR RUA
no meio oficial (art. 14, lei n° 9.784/99).

Letra (B). Reproduz o disposto no art. 13, inciso 11, lei n° 9.784/99.

Letra (C). A a vocação ocorre quando o superior hierárquico busca para


si próprio a atribuição que era de um subordinado. A avocação pode
ocorrer de duas formas: a) Quando, de modo temporário, o superior
hierárquico chama para si uma competência que a lei confere a um
órgão ou agente subordinado; b) Quando o superior, que havia delegado
determinada competência temporariamente, a chama para si de novo,
sem que seja extinta a delegação.

Letra (D). O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela auto- CORR[[A
ridade delegante (art. 14, § 2°, lei n° 9.784/99).

Letra (E). Inexistindo competência legal específica, o processo


administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau CO!U\lTr\

hierárquico para decidir (art. 17, Lei no 9.784/99).


Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.i84/1999 I 331
-d
(Ftl-2011- TRE-AI?- Técnico judiciário) Segundo a Lei n°9.784/99, que regula o
prb1cesso administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é certo que

(A) o ato de delegação especificará, dentre outras questões, as matérias e os poderes


transferidos, não podendo, porém, conter ressalva de exercício da atribuição
delegada.
(B) o ato de delegação e sua r~vogação não necessitam de publicação em meio oficial.
(C) a edição de atos de caráter normativo não pode ser objeto de delegação.
(D) matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade podem ser objeto de
delegação.
(E) o ato de delegação não especificará a duração e os objetivos da delegação, embora
deva conter outras informações em seu conteúdo.

Letra (A). O ato de delegação especificará as matérias e poderes trans-


feridos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da 1'\.CORI~fT:\
delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício
da atribuição delegada (art. 14, § 1°, Lei n° 9.784/99).

Letra (8). Os atos de delegação e revogação deverão ser publicados !~CORRUA


no meio oficial.
Letra (C). Reproduz o art. 13, inciso I, Lei n° 9.784/99. COIU~JT·\

Letra (0). As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade


NÃO podem ser objeto de delegação.
Letra (E). O ato de delegação especificará a duração e os objetivos da de-
legação, embora deva conter outras informações em seu conteúdo.

li
CfhC - 2009 - TRT- 15" Região- Técnico judiciário) De acordo com a Lei no
9'.984/99, NAO é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou
autorick1de:

(A) que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou res-


pectivo cônjuge ou companheiro.
(B) que venha a participar corno testemunha.
(C) cujo parente ele quarto grau tenha participado como testemunha.
(D) cujo cônjuge tenha participado como perito.
(E) que tenha interesse direto ou indireto na matéria.

Letra (A). Éimpedido de atuar em processo administrativo o servidor ou


autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com
o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro (art. 18, inciso
111, Lei no 9.784/99).
332 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comen1,1das

· letra (8). Éimpf:!didodeatuarem processo administrativo o servidor ou


autoridade que tenha participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou re:>resentante, ou se tais situações ocorrem quanto ao
. cônjuge; com'panl,eiro ou parente e afins até o terceiro grau (art. 18,
inciso 11; Léin°9.i84/99).
let;a (C). Éimpedido de atuarem processoadministrativooservidorou
autoridade que tenha participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao COKRflA

cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau (art. 18,


inciso 11, lei n° 9.784/99). ·
' H>'w

letra (0). Éimpedido de atti~rem processo admi~istrativo o servidor ou


autoridade qtié tenha participado ou venha a partiCipar como perito,
testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao
cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau (art. 18,
inciso ll, lei n° 9.784/99). . . . .· .

letra (ÊJ. ~·Í~p~dÍdode ~t~~r em processo ad~inistrativo o servidor ou


autoridade quetenha interesse direto ou indireto na matéria (art. 18, lt-:C:ORRtlA
inciso I, lei n° ~,?84/99}.

(F\~·Ç-2011-TRE-PE-Técnico Judiciário) Noqueconcerneà comunicação dos atos


do processo administrativo na Administração Pública Federal é correto afirmar:
(A) É vedada, eiJ:! qualquer caso, a intimação por meio de publicação oficial de decisão
em processo administrativo.
(B) O desatendimento da intimação gera a renúncia a direito pelo administrado.
(C) A intimação observará a antecedência mínima de cinco dias úteis quanto à data
de comparecimento.
(D) O desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fa-
tos.
(E) As intimações serão nulas quando feitas sem observãncia das prescrições legais,
mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

Letra (A); Intimar é dar conhecimento ao interessado de algum ato


praticado no Pr,o::>cesso, seja para ciência de alguma decisão ou para
efetivar ou acompanhar diligências. Conforme se extrai do§ 4° do art. r,;CORRITA
26, da lei n° ~:7;?4/99, a intimação poderá ser por publicação oficial
. quando se tratar de in~eressado indeterminado, desconhecido ou com
L~~gTl~11RI~~~~i%}~~~:2rg~l'~~~,~~;;.;,;;):iJJ~~,~;:;:~,; ,_,.;:t~,: ~:x,~~~}. :i.;:,;./.....:.,".~\·;:./;,f ~ : .~:.,.,. ·: .•...,,:".;
r' 'fY,"'.'f"'{',>J9!:rtJ">:?,;f~~~'f;'<")}tg!'f"flBW:W<?"o":\1""!C:O?:f,HY~'"'ffffY,;P'H;-"'<"'I'Wc''CK%1'"-"f1~ %"'7' "Yr' ::!i:Y "'~""''!''-"•O"(:'"i'(ti 'Y'' ''N4~ ::':«;i/"•''·~"'11
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tb~essO''àfdlfiinistratlVô''
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o desae'ndimeÍlto da irÍti:;
P •'" '• •· ..~, ~- ,, • , , · H ~ · '· ''. ·\ ,
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1 niaçãO'NAO IMPORT • ECONJ:iECIMENTO da.verdadé.dosé,


I fatorN'EM'A:'RE'Nú'.. a ireitO'í}Mo'âdmiôístràdó'(arti'27;léit
INCORRETA

L~: 9~:;rs·4'. ::.,;;~rr~~(' ··?,~,:~:~~j.~:.~;~:;2,;~~ ;_·~:::;;~~~~:~~~,-~~~:~~,:~:~·,:::;~~:~::~~.~:"':~::~(:~~~-:


Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 333

l~ .f!.'ál~.:.;.~:.·~~~~~ç:~t~.v~~~~~.r~ r·r·~i~:~!.~~=~~c~~:~~~:sd;;~~
~firma o item (art. 26, § 2°, Lei no 9.784/99).
~r~;t;~{.No proces~o ~d~inist;~~~~o o d;satendimento da intimação
INCORRUA

!.NÃO IMPORTA EM RECONHECIMENTO da verdade dos fatos NEMA


[l~.Q~CIA~direito peloa~rnini~trado(ârt27, Lei ~o 9:!8~/99). .•
~1\;i''">"''':':" ~ ·.' ·; ~' '": ( r::; .'1 0 -, ''·· "-''
~Letra (E). O comparecimento espontâneo do administrado supre a falta
~.~~·a irregularidade da intimaÇão (art. 26, §5°, Lein° 9.784/99). · ··

(FC~- 201 O-TRE-AC-Técnico judiciário) Nos termos da Lei n° 9.784/99, o órgão


corrlp,etente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intima-
ção do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Assim,

(A) a intimação será sempre pessoal e observará a antecedência mínima de quinze


dias úteis quanto à data de comparecimento.
(B) o desatendimento da intimação importa o reconhecimento da verdade dos fatos,
e a renúncia a direito pelo administrado.
(C) no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio inde-
finido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.
(D) a intimação não poderá, em qualquer caso ser efetuada por ciência no processo
ou por via postal com aviso de recebimento.
(E) as intimações serão anuláveis quando feitas sem observância das prescrições
legais, porém o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregu-
laridade.
Fc:;;•· ;; .....,.. . ·:x ·:·.·,: ·;····;;;"y•·,.;··?·•·•;.:•·.. ·•:".•;c:;:·;.. ..
~Letra (A). Nem s.enip!e a ~n~imaÇ~().será p~sspa~, f>Ode,ndo .ser po~ vi.a
~postal, por publtcaça.o ()ftcra(<:>U f>Or o~tros meros: Alem drsso; a rntr~
INCORRETA
a
! mação observará ante.cedêndil mínimà de três dias úteis quanto à
[~<~I~ ~e.~oiTlpar:s!ITl~!:'5~.(f;~;,l~~-~z,,~~i.~:~l~~~~n·
f'"'c:: ;'P!" ..,, ,r ..... ,. , ..,.. : ..,' .,,., ......,,,, :·:;;;;. .,.,3 ;-r•'J: "'''
·~· ·Y"'~'""'c
..,•.•. ,, • ,,,, . ,·.
. . . , . . ·,,. ." .. ·· ,.... ....,:· . . . .,...... ·. •..
,Jetr~ (B): () desatendime~to da. iuti!llaçãb pão importao reconlleci-.
a
lmênto daverdade dos fá tos, nerri renúncia à direito pelo adminiStrado ... INCORRETA

Uart27, Lein° 9,·!84/99); ..... ':i . .. . _. .


·L~if{(C:J: 1'\'intirTiáÇãó;ód~~á ~~;pÓ r ~ubÍi~ação (}fiei à I quarídÓ sê
tratar de interessad<;> indeterminado, desconhecido ou com do!11icnio , CORRETA
334 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(FCC- 201 O- TRE-RS- Técnico Judiciário) De acordo com a Lei n° 9.784/99, a


intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências

(A) observará a antecedência mínima de dois dias úteis quanto à data de compareci-
mento.
(B) deve conter, dentre outros dados, informação da continuidade do processo inde-
pendentemente do seu comparecimento.
(C) pode ser efetuada por ciência no processo ou por via postal com aviso de recebi-
mento, vedada a intimação por telegrama.
(D) não precisa conter informação se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou
fazer-se representar, porque isso é opção que cabe a ele.
(E) é dispensada no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com
domicílio indefinido.

Letra (A}. A intimação do interessado será com antecedência mínima


de três dias úteis e não dois como afirma o item (art. 26, § 2°, Lei no lNCOKRt-.TA
9.784199}.~---·

Letra (B}. A intimação deverá conter: identificação do intimado e


nome do órgão ou entidade administrativa; finalidade da intimação;
data, hora e local em que deve comparecer; se o intimado deve
comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; informação da
continuidade do processo independentemente do seu compareci-
mento; indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes (art. 26,
§ 1o, Lei no 9.784/90).

Letra (C). A intimação poderá ser por via postal, com aviso de recebi- 1:-..COKREIA
mento, ou telegrama.
Letra (D). A intimação deverá conter se o intimado deve comparecer
pessoalmente, ou fazer-se representar (art. 26, § 1°, inciso IV, Lei no
9.784/99).
Letra (E). Quando se tratar de interessado indeterminado, desconhecido 1:-..;COKRf rA
ou com domicílio incerto, a intimação será por publicação oficial.

\\
(F~Ç- 2009- TRE-Pl- Técnico judiciário) De acordo com a Lei n" 9.784/99, o
órg'ãb competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a
f intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

I Com relação à comunicação dos atos, é correto afirmar:

(A) O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento ela verdade elos


fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
1 (B) A intimação observará a antecedência mínima de dez dias úteis quanto à data de
comparecimento.
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N• 9.784/1999 I 335
(C) A intimação não deverá conter obrigatoriamente a informação da continuidade
do processo independentemente do comparecimento do administrado, uma vez
que se trata de informação primária.
(D) A intimação deverá ser feita necessariamente por via postal com aviso de recebi-
mento, sob pena de nulidade absoluta do ato.
(E) As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais,
sendo que o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregulari-
dade.

letra (A). O desatendimento da inti~açã;NÃO REcÓ: i IMPOR:fà EM


NHECIMENTOdaverdadedosfatosNEMARENÚNCIAadireitopelo : CORRETA

administrado.
~~ ~,'.:;, ,'':::::'~;~/-~.,
.. ~. ~~-!
:' ..
, .,,,_,_,~/ d.n'''" r'
'",) •• ••

Letra (Í3). A'antecéclênci~'rriini~à.é .de ~·di'~ Óteisquànt~àd;t~ de , INCORRETA


cornp.~redfT171~to.. •··. ;~;;.:: .:. c. • ,,;; . , , , ....
Letra (C). A lei prevê álgurnàs formalidades para a intimaÇão. Entre .
elas, a informação da continuidade do processo independentemente lr-;CORRETA

do seu comparecimento:
'' ,,,, "• • ~ e 0 ,Ao'•"" • • ;_, •""•' j

Letr~(D). ÂÍ~ti~iÇãop6'd~rá ser: ~~ssoal;;,i~ia p6~tal, ~ci~ aviso de •


recebimento,'ou telegrama; por outros meios, desde que assegurem a
cert~za da cí~n~i~ ?o interessad?; por publkação oficial.

Letra .(E). O comparecimento do administrado supre a irregularidade INCUR:R!:TA


da notificação.

(FCC- 2011-TRE-RN-Técnico judiciário-ÁreaAdminístrativa) No que concerne


ao processo administrativo:

(A) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não are-
considerar no prazo de dez dias. o encaminhará à autoridade superior.
(B) O processo administrativo, de que resulte sanção, poderá ser revisto a qualqÚer
tempo, apenas por pedido expresso da parte interessada, desde que surjam fatos
novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada.
(C) Em regra, a interposição de recurso administrativo depende de caução.
(D) O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administra-
tivas, salvo disposição legal diversa.
(E) Tem legitimidade para interpor recurso administrativo aquele cujo direito ou
interesse for indiretamente afetado pela decisão recorrida.

Letra (A). O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão,


a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à INC(Jl<':Rf:. TA

autorid~de superior.

I
f
336 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslõcs Comcnladas

letra (Br. Os
processos resultántes désJ~ç'õespoderão:'~;;:;.~~'is- .
tos a qualquer tempo a pedido
9.784/99).
de ofício (art. 65~ capüi:, L:ei n~
,, . ... . . . ..
ou INCORRETA

letra(C) .. Ainterposiçãoderecursoadministr~tivoindepe~dedecaúção.
A Administração não pode exigir o pagame'nto de custas ou depósito INCORRETA
de .valores nem para inaugurar o processo administrativo nem para.
apreciar o recurso (Súmula Vinculante n°21, STF),
letra (0). O recurso administrativo tramitará no máximo por três ins- INCORRrTA
tâncias administrativa~. . , ,>, , ••. "''······ ,;;;.
;,:-'",;,., •y -,0,p

letra (E). Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: os i


titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; aqueles
· cujos direitos ou interesses forem indiretam~nte.<tfetados pela decisão CORRETA
recorrida; as organizà(;õés e assÓciaçõés repre~ehtatiV~Sí no tÓéante
· a direitos e interesses coletivos; os cidadãos ou associações, quanto a ·
direitos()u i~~:r~s~:~dif~s()~.<<t~: ~~(,~:;~. n~R~7,84{~~)(;;;:: ·f> ....... ·,j :;

\~
(: ~- 2010- TRE-AC- Técnico Judiciário) A revisão do processo administra-
ttv \
(A) tem cabimento em qualquer tipo de processo, tenha sido aplicada sanção ou
não.
(B) só tem cabimento a pedido do interessado.
(C) não pode ser pedida se já tiver ocorrido a coisa julgada administnúiva.
(D) subordina-se à existência de fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis
de justificar a inadequação da sanção aplicada.
(E) pode implicar o agravamento da sanção imposta.

letra (A). A revisão do processo só se dá em processo administrativo INCORRETA


cçmd,~isãc:>1eaplif.açãodes~~çã()1 .:; •• ·• • ;;r ..•,.~ 1 , •:. ·• •.

le~~ (13)::.\';~~;;ã6 ~d~·~~r p~Ómovid~~d~ ÓfftiÓ, ~ãõ sóit~did6. dÓ'; INCORRETA


interessado. ,;; .:; ,:,;;;::;• 1>,,,,!;.;; r: ·•Fi> 'p::
letra <o.l3~s.t3 ~~e i~·r}im i~tcis nóvos ~ãrd que s~iâ rgssívera r~vlsãô; ·· INCORRETA
. mesm() q':\!'!~ã()C~iba rnaisr:cu.rs.o.admirústrativo. i i;. i;[ i 'i ,;; .

: letra <o>: oif>;ocesibs administrativos diqiie ;~J6rt~~s'a~~6~s


poderãó'ser'revistos~ a qualquer tempo, à pedido ou d!'! ofíciÓ; quan- ·
do surgirem f~t.o~novos o.u .:::ircunstânciás relevantes suscetíveis dei CORRETA
justificara iríadequaçiJo da sanção aplicada (art: 65, caput, lei n°
.,~~··":··""·!-~~~~:~l-~::~~--4:,.;~}-~J;. ~:ii></~~~f!;~,~te!H.;~j:L,"p;:/ ,~ !!.
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·_,.r·t::r~-~?,~<'-S'jf?::;Jf::,- ;·-,:c"~'·.···;-r:~~~:~n,;.~. ·':K!.'f:'CP!:;·?}!,'~;:~ _;~-~t;;;;;


"~4~, :+ __ .,_~:_~-:~--~V:- " _- ~:_:_,_-; '~~--,~-}: _~~:·-~ :_ _ ~, _ /.<:.·-:
1'/'f'(: ,~;(!f..?f!t'·:; ; -~'"";::;·- ~ \r;':'f'~- ;'·"~i"_:"1W;>;;·,_· -)"'- .• ,:;:,
; letra(E): N,~o ~derá ~!'!SUI(ar agravamento de sanção (art, 65, parágrafo INCORRETA
ú~ico!E~i!l 0 9.784/99):: ,v ··• · ·.... · •· · · • ·· · ·•· • • ·
C.p. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO lEI N" 9.784/1999 I 337

(JlC- 201 O- TRT- 9• Região (PR)- Técnico judiciário) Para os fins da Lei no
9~4/1999, que dispõe sobre o processo administrativo, a unidade de atuação
integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração
Indireta, não dotada de personalidade jurídica, é conceito de
(A) departamento.
(B) entidade.
(C) autoridade.
(D) agente público.
(E) órgão.

INCORRETA

INCORRJ:TA

INCORRETA

INCORRETA

CORRETA

(FCC- 2009- TRE-PI- Técnico judiciário) Dearordo com a lei no 9.784/99, os


prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento
não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-secomo termo o
(A) primeiro dia do mês subsequente.
(B) primeiro dia útil do mês subsequente.
(C) quinto dia útil do mês subsequente.
(D) último dia útil do mês.
(E) último dia do mês.
'<'""!;t;X·i';Tcv;?·' ·«:'?";"4if.'"!f::Krf7;'f''!?:'~~~yf:::'f:f/'C:(''i'";'f'/''5;7~0'fif::'.'}'"(;;""Tr,·"('f',' '; '/, , '~";~-"'"~~."·.v:' .;''f:'"~ ';'>i·''', v;·>"*;:.:-::>~:~>~

.}:.SJ~pr~zgs,.Q~~clt)~'efu..n'e?~s.~u~nos c:cmtam-se,cle clata à..


. .niêsd~:(vendméf1tq nãO. hó~vér o dia equivalente àquele INCORRETA
ô}Jrnia;'teín~se.càmo teimó.o últim~ dia do mês <art
66, §:4 •
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INCORRETA

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f~'1Jf'}r1:fi::?;í'"'"fV(f;?f,'7i'''k(''l'.~·j"(/:J!2)',7~'/'':.~7;;~;'?X7:t':(;:"\';'f:;>rr;tr~';0f';l:r·'t'W?~,:~'"';:">~"~"f:''"'1"';;0;•·';';< 7 ~""(""7 '4''~'f•f('. ~:; ';\"'"::·· ,'!,'7,"
INCORRETA

LE~! (~): ~~t~ ele acordo c?m Oart 66~§~ ! Lei n9 9.~84J?~.ü ''
0 CORRETA
l ;;.
338. I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(Ft1- 2011 - TRE-TO-Técnico Judiciário- Área Administrativa) Quanto ao Pro-


ce $o Administrativo Disciplinar no âmbito da Administração Pública Federal (Lei
9. B4/99), é correto afirmar que:

(A) a motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais,


não constará da respectiva ata ou de termo escrito.
(B) o indeferimento de alegação de suspeição de servidor ou autoridade, poderá ser
objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
(C) os prazos começam a correr a partir da data da sua edição, incluindo-se na con-
tagem o dia do começo e excluindo-se o do vencimento.
(D) os atos administrativos deverão ser motivados, salvo quando decidam recursos
administrativos ou decorram de reexame de ofício.
(E) podem ser objeto de delegação, além de outros, a edição de atos de caráter nor-
mativo.

Letra (A). A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões


~<-<CORRETA
ou decisões orais constará da respectiva ata ou termo escrito.
letra (B). O artigo 21 da Lei 9.674/99 nos fala que o indeferimento
de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito
suspensivo. Efeito suspensivo é o instituto que suspende a eficácia CORRETA
da decisão proferida. O que em regra não ocorre no processo admi-
nistrativo.
Letra (C). Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação
oficial, excluindo-seda contagem o dia do começo e incluindo-se o do
· vencimento (art. 60, Lei n° 9.784/99). O item fala da data sua edição.
Letra (0). Não existe a ressalva feita pelo item, os fatos e fundamentos
deverão ser indicados quando decidam recursos administrativos ou
decorram de reexame de ofício.
Letra (E). Nem tudo poderá ser objeto de delegação. No art. 13 da Lei
n° 9.784/99, o legislador determinou que NÃO poderá ser objeto de
delegação: a edição de atos de caráter normativo; a decisão de recur-
sos administrativos; e as matérias de competência exclusiva do órgão
ou autoridade.

(ESAF- 2006- MTE- Auditor Fiscal do Trabalho) Conforme a legislação federal


sobre o processo administrativo (lei n. 9.784/99), as sanções a serem aplicadas
pela autoridade competente:

(A) terão sempre natureza pecuniária.


(B) podem consistir em obrigação de fazer ou de não fazer.
(C) serão precedidas, se for o caso, pelo direito de defesa.
Cap. 6 - PROCESSO ,\DMINISTRATIVO LEI N" 9.78411999 I 339

(D) serão, sempre, obrigações de fazer.


(E) podem ter, excepcionalmente, natureza de privação de liberdade.
'1 ;"

letra (A). As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, .


terão nature~ pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou ·
!,_CORRETA
de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa (art. 68, lei no
9.784/99). ' . .

letra (B). Está ?e acordo com o previsto no art. 68, lei n° 9.784/99. CORRETA

letra (C). O di~eit(). de defesa é assegurado sempre. !"CORRETA

letra (D). A sariÇã~ pode ter natureza pecuniária ou pode ser também
INCORRETA
obrigação de não fazer. ·
letra (E). O art. 68 da lei n° 9.784/99 não prevê que as sanções podem
ter natureza privativa de liberdade.

(ESAF- 2009- Receita Federal-Analista Tributário da Receita Federal) De acordo


com o disposto na Lei n. 9.784/99, que regula o processo administrativo, no âmbito
da Administração Pública Federal, a Administração deve anular seus próprios atos
e pode revogá-los, sendo que
(A) a anulação prescinde de motivação.
(B) a revogação prescinde de motivação.
(C) a anulação, quando o ato estiver eivado de vício de legalidade, pode ocorrer a
qualquer tempo.
(D) a revogação, por motivo de conveniência ou oportunidade, eleve respeitar os
direitos adquiridos.
(E) tanto a anulação como a revogação estão sujeitas à prescrição decenal, não havendo
o que cogitar, ele eventuais direitos adquiridos.

Letra (A). Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação


dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando importem anulação,
INCORREI/\
revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo (art. 50,
inciso VIII, lei n°9.784/99).

Letra (B). Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação


dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando importem anulação,
1."\(:0RRlTA
revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo (art. 50,
inciso VIII, Lei n°9.784/99).
letra (C). O direito da Administração de ~nu lar os atos administrativos
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada
má-fé (art 54, caput, Lei n°9.784/99).
340 I DIREITO ADM NISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (D). A Administração deve anular seus prÓpri~h~fos,'qu~hdó'


eivados de vício de legalidade,.e poderevógá-los por motivo de con-,< CORRfTr\
veniênciaou oportJnidade, respeitados os direitos adquiridos (art 53, .
Lei no 9.784/99). ··... ~;:•>, · ,, .• :']:!3~~:.,,,, ,,,;. ,,, u,,;
Letra(E).A anu fação está sujeita ao p~azo decad·~~~Í~ld~·s·~n~~~~~~~'"
quando o ato for favorável ao administrado e esie estiver de boa~fé,·,( INCORRrTA

revoga!ão deve sim r~~P.~itar_?~ ~l~:it_?~.~cl~i~idôs. · · •;;· ;~

(ESAF- 201 O- CVM -Analista) Acerca do processo administrativo, no âmbito da


administração pública federal, é correto afirmar que:
(A) são inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos, exceto quando houver
autorização judicial.
(B) da revisão de çrocesso administrativo, não pode resultar agravamento da sanção.
(C) a desistência ou renúncia do único interessado implica no arquivamento do pro-
cesso.
(D) salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo depende de cau-
ção.
(E) o recurso deve ser dirigido à autoridade superior daquela que tenha proferido a
decisão.
: • ~,- .,,, ,. ,'-·,.~.~ .,.-w,:··"" """' '' ·:-- """""'"'''.""'~'"~'''.~,"~;;~:·r~7''~7-,,'$ji/''}T:'f:';;!'!''"'~~=7;'f~~,.~·~'f'~ •
• letra (A). AAdministração ir~ indeferir ospepiclós,de p~ova'?~ 'ipt~ref&
' sado se entender qúe a prova requeddá ~.ilfcità)impertiríerte; dés~/i!J''
· cessária ()U p[otelatória, Assim, entend~~~ qué são inad(l1Íss(veis ro~•· INCORRETA

proc~soadmiris!ra!iv_~aspr()y~sob,t~~<ísJJ2r,rrf~J().ilfsi.!Í)~~§MN~M9;>;
: :C:-· -."0,.< ;":1. A,!ii9.~!~9-9l.Y.C:!C:JA,~;,t,;t;;l;i:;k~i:~rG~::I:::.;:,ui;Ji5~tz,;:lt:~'l2i8;,1tifl
;'tY~.': 'Zi'-··~;::_;:":"z.tr::~.·~::;"!;';·'?" <::·;::.f}~t·:":::'::·0"" ·;·,t,;;T't-:-.~~;:;:{f''JI';_~~~."(~:;g:~,'f:~·'·"~'í~;:}{'fi'f?~~x';mll7:;r";:r:w;;;~"'i'fm1~"!

, Letra_(B). Da r!!visão do Pf?C~sso t)~O pq~erá res~ltar:a~~~~i.I~~IJ!() ~~ K CORRETA


,.sança?. (~rt:?.~~ pa,r,á~ra.f~ ~.~!S?t.~~~~n;,~,·Z.~~!2~l::s; li:i·J;:JàJtiiilDá;i~:e:i:.;;!.
; let;~·(Q.Ad~~tê~~~j;~J~~d~~l~d6j~fu;~~dd,'~6~fd~~62~~;'~ã~j·
: prejudicáoprôsseguí~entódoprótessô';sêáACim.il)is(fâ'Çiq<#isi~e~r;~ INCORRETA

o intêre5$é públiéõâ~;imoêxígê (~rtl'sí'';§2o;CêCó~9:7s4JQ'9~:i,~!!


r·"". :,v.. ,._,,,?,w,~"'...,;.·,:Jw.M~.~"'··;;;<,..:h""'"'""''~"'-;u;*".:<.)-/"'tc"''""%*:.,~-;:s-,"'Má«i»"·'-'J~S"',.u;,.:,r,.;;.;,:t"'"'.-~;
:~. que ...~.:A'A~%'.4s,.;ç,..;r,.e::..,Y,.&J.-..;ÍJ.,
': T'f'!,fiy:'.)
'·,c-.l; ~ ~;~: ,-- ' ''t~;:: '
,'tf;JJ>;,>;:·'<~['"!~'·:'!"l f~<Sf''{t':T'~v··;pf'}.,"?i~'G.f'!~lf:-7(;':;~':f:":F~';?":""c~"!f'f;'f:1f'P':;'H'f!:;'T>J!_'!;:W'-0."'1f!/'''J/'!'!,ZSJ': ~f(r'f!J''{f.:TJ:/ ~

1 letra (D). Salvoexigêricialegal;a inteiposiçãoderecúr5()a31,1:1inisbaª~!?'~1 •


INCORRETA
;• independe
. ., .
de
·.,v""~"''
caução (art.
'" ,,., ;, ., ·. "'' ,, .~.;,,.
s6, § 2°, lei n~ 9.784/99),.
,,,•_.C><\, ,.,,"' -.,~,, ''~'"'' ,,,_,,,,"(.,;,~-·'-"'':· -~~,
;.~ ' i; i;'i;.:•.;:l,\ :;=:í~i~t .
...,v\!"'"'-·""'".;"A;,,,.;<.J<.0;;;;;. \•.,,;0rp~f<..·t,;;~·4:.tt!-h' ,.r.,

letra.<E):'cí;;il~\i~~~~ài;i~úió'à:~~ig;i;J~~;~~~:~Jr;;ru~d~~i~Jf~·.
• a qual, se nãÔa reeonsidera~np prazo de CitÍC()dias, ()~~ncar::n:inha.~á à.'i. INCORRETA

;.a~toridade s~~~.~r.~a.~: ~.§L.§.,r~.~:i,2:J:i;Z~i~~~>,:;;~:,'í!l~~~$iiiit;:.~t:~lr~ ·

(ESAF- 2009- Receita Federal-Analista Tributário da Receita Federal) Conside-


rando o disposto na Lei n. 9.784/99, a qual regula o processo administrativo, no
âmbito da Administração Pública Federal, marque a opção incorreta.
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.i8·li1999 I 341
Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos.
É permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarqui-
camente inferior.
Em hipótese alguma os prazos processuais serão suspensos, salvo, unicamente,
motivo de força maior.
(D) Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade, legi-
timidade, mérito e discricionariedade.
(E) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas,
nos termos da lei.

Nao-rJocJe ser objeto de delegação a decisão de recursos CORRt TA


. 'inciso 11, lei n° 9.784/99). . ..
;,. ,., .. " . ' ..
n.;,:n-.;tirl:i'· · einca~tef ~;c.ép~~~~~~ e p~~ ~~tiv~s rele~~n~
· avocação temporária de competência CORRETA

·'"·'· '"' . i~f:rior {art. 15, lei. ~",9.~~~(99)1


,;;;;;.~.;;;;;;;.:;;;.y.::.;.,.,:.::.:Tfd~Ça m~fdr d~~~d~ri,ent~ cdinprôvado,. 6s•:
CORRETA
~~8.)~··~.a. 1.~D' .... ~r:~s~h?~~(a_~· ?~d:.ei.n~?:~~1/,~~k·•i.:
:;J;;-;i,TÇW/';'Y,(/;Y,':?;,or•·;;_ N. ',< ., _ '•' _ _ _ ., ;~'-•"<''>::· :-·-c<,:t;~>''C",
_;;
·~. Das.decisões administrativas cabe recúrso, em face derazões INCORRETA
. . e mérito {art. 56, caput, lei n° 9.784/99)..\.:: .. ·.. '
f,~;:- 'í-"f";;~':;, ~;::~~:,:; ~~/~!:;::: :~-~-;~~ -~~:-~'·_;,·~: .• :::-:~ ~'[':,:;~:~ ; . ·';.: ~ ':,~~:::-:";_; ~-:-.;:::._~~,':"~~ ;~~~~:~:.~· .~;~~;~::::~:~
.. , reéurso administrativo tramitará no máximo pór trêS ins~ ..
m}~i.~tr~tivas, sa!vo disposição legal diversá (art. Lei ~o·; F, CORRETA
"' ,- v ., ' -·~ )<'"'
~"",::·-:,'";,:,~__;~:.t:,;, '~.:·::~.L;'::,:; '• , < Oy :·., ' h Vod l \': ~_.;,, ~~,_.,,;,,c,L~o.~~~·~- <b,A ,,/,,,, "'"'"''~«

(ESAF- 2009 -ANA -AnalistaAdministrativo) Sobre a competência, no âmbito do


processo administrativo na Administração Pública Federal, é correto afirmar:

(A) a edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação.


(B) o ato de delegação é irrevogável.
(C) em qualquer caso, a avocação é proibida.
(D) a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.
(E) com a delegação, renuncia-se à competência.
F'V~".::',-<o•·»·;·;::·"'~··· "'>'V'""f '

(A). Não pode ser objeto de delegação a ediçã<? de atos de carát~r INCORRETA
.~tfvo (art. 13, inciso I, lei no 9-(84/99). . . . ..
(s>;·()·;t~d~·delegação é reÇ~gávei ;qualquer temp~ p~laauto~ INCORRETA
edelegante (art. 14, §2°,Lei n°9.784/99)~ · . . '.·... . ....
"" c.,~., ,, ,,.,., ,;,,oi',.,_ '• "'"'''" .,,,., "'" , '"~' ""' , .,_,;:,,.,"·,f •'<''· • "' " ' """••~• h\ lfr-•o b>C , .-><'·<•" <-~.• i">'- ••~-·-,.. "'"':;,_,_, -''' '
r~';! j~•·y~, "'<';<-t:Y >",,)1" "'Y1,•; '-~ ,-~\''"e.•;"( -"<~'~, ~'- "''~" ,-,:~·~ ~ ',': ~~•,;•r• ;;"."' 1'"1'1 , '".,. ~ '!j'; f ' /' ' ,,.,.,_ ";""'q"\( '

:t<1i~!~Tul~i~dadt(i~~b21~1~\l~~~1frfJ~;~iiffi~~·:~J~J' i· INCORRETA •

1~~~§f?~§,h.i~~á:;quj~~~~~1~ i~feri~~ {~~t!,~!lej.n:.~,?~1!~.?E~! ~ ·


342 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

~~ ,. , .'" .'f':;·;frT\:'cr;:'·-;7;;'(1;~;:·~':'·;\ I7??'"':;:.~~i7"'t'G~~-t~~'-''"'t t\'"',T!' :;~~-:~~:: ~':·:7::: -;vy P~y ~;:;:; ./~;:·. ·" ~
letra (D). Não pode ser' 9:bjet~.de delegação a decisão de recursos ' COKRETA
adm.inistrati~?~!~~~.l~Li~~i.~9.~r,;~~~1~:~:~~~1,~~~<i'i!:~:::'E!:L:.......
<:'{''',-;"' :·,>
'>/. ~~/,':~ ':'' _ '', ''
'~i;
c','t<:~l''l,\"'1, ~~'";' ''' ,. ','M\.':"<.?ft"J'-;-/ '"~''"4;";'" '•:?>;~·~y•''~{_'.'j

letra (E). Acompetência é irrentinciávelese exerce pelos órgãos admi-


nistrativos a que foi atribuída coinoprópria, salvo ós casósde delegação !/\.'CORRETA

e avocação legalmente admitidos (art. n, l~i no 9.7~4/99).

(ESAF- 2009- MPOG- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamen-


tal) Quanto ao Processo Administrativo, nos termos da Lei n. 9.784/1999, marque
a opção incorreta.
(A) A Administração Pública obedecerá ao princípio da segurança jurídica.
(B) É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documento.
(C) O administrado tem direito perante a Administração de fazer-se assistir, obriga-
toriamente, por advogado.
(D) O interessado poderá desistir totalmente do pedido formulado.
(E) O órgão competente para decidir o recurso poderá modificar a decisão recorri-
da.

letra (A). AAdmini~t;~Çã;PÓbll·~;:Ób~~erá, ci~Ji;~~ut;o;, aosp~l~~


cípiosda legalidade, fimílidpde, motivação, razoabilid~de, proporcio:; COR~FfA
~ai idade, n;or?li~adeí i..~pl~?~f~~a, C?l)tradit?~i~ ~egu-;ançajurídica, ·i
.•n~e~:ssep.~~~}~.0.:"C:fL~I2V.H~~':!::t:r
I '- •' ,' ''!J',',·
..S~e.!!H~1.V.:;~~~1!~~): .. :~, ; ....~·.l!
,·v;,'!c>f;"
.,., '* ,,,w.,,J'!<';;N,V~l(',ty!(fW~;t;~F';'-!.(~ ,';f"'é':'•>'{ ;,· '• ''('_;1':,\;1~>'!'ff", t.;'"~ f,' •/."'I'' '•, •··:•;·. ~••\ '

letra (B). Évedada à. A~ITiíni.s!'ra,ção a recusa imotiy~da de recébimen- j


to de documentos, devendo pservidor orientare interessado quanto i CORRI. IA
.ao suprimento de êvéri~úáis fâlhas (àrt. 6°, parágrafo único, lei n° i
9.784/99). l ' : .·:· • • ··c·'. :., , • ' •: :. ;rÍ···.~±;;:r~~i'c;§,;;;' •. •
letra (C). O admif1i~t;~dq"t;~·~s segui~f~;direft9s perante a Admi- .
nistração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: fazer-se · !.~CURRI.T:\
assistir, facultativamente, por advogado, salvo quàndó obrigatória a
representação,p~r forç~,d~ 1~\;(~~: ~;{;inc~~ó IV,··=~i ~~~:76.4199).
letra (0). O interessado poderá, mediantemanifestaçãÓ escrita, desis-
tir total ou parcialmente do pedido formulado ou, aind~, renunciar a
direitos disponíveis (a'1· Sl, ~aput, le.i !:'~9.~.8~/~~L
letra (E). O órgão compet~nt~para de~Ícii~'()'re~~;;pod;ráconfirmar,
modificar, anularou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, CORRFT\

se a matéria for de sua competência (art. 64, caput, lei n° 9. 784/99).

(ESAF- 2009- ANA- Analista Administrativo) Segundo a Lei n. 9.78411999, o


administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de
outros que lhe sejam assegurados, exceto:
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.78~11999 I 343

(A) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a


representação, por força de lei.
(B) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão
objeto de consideração pelo órgão competente.
(C) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitqs e o cumprimento de suas obrigações.
(D) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição
de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e
conhecer as decisões proferidas.
(E) ver proferida a decisão em processo administrativo de seu interesse em um prazo
improrrogável de trinta dias.

Letra (A). O administrado tem os seguintes direitos perante a Admi-


nistração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: fazer-se L~CORRJ:TA
assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a
representação, por força de lei (art. 3°, inciso IV, Lei no 9.784/99).
Letra (B). O administrado tem os seguintes direitos perante a Adminis-
tração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: formular
alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão L~CORRtiA

objeto de consideração pelo órgão competente (art. 3°, inciso 111, Lei
n° 9.784/99).
Letra (C). O administrado tem os seguintes direitos perante a Adminis-
tração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: ser tratado
com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações (art. 3°,
inciso I, Lei n° 9.784/99).
Letra (D). O administrado tem os seguintes direitos perante a Adminis-
tração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: ter ciência
da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição
de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas (art. 3°, inciso 11, Lei no
9.784/99).

Letra (E). Isso não está descrito como direito do administrado no art. 3°
da Lei n° 9.7 84/99.

(ESAF- 2009- Receita Federal- Técnico Administrativo- Agente Técnico Admi-


nistrativo (ATA)) Quanto aos critérios a serem observados no trâmite do processo
administrativo da administração pública íederal, coníorme disposto na Lei n. 9.784,
de 29 de janeiro de 1999, pode-se aíirmar corretamente:
(A) em regra, cabe aos administrados o pagamento das despesas processuais, inde-
pendente de pre\·isáo expressa na lei.
344 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas .

(B) os atos praticados no processo administrativo são, em regra, sigilosos, ressalvadas


as hipóteses de divulgação oficial previstas na Constituição.
(C) a impulsão do processo administrativo compete, primeiramente, aos interessa-
dos.
(D) nova interpretação dada à norma administrativa deve ser aplicada a todos os casos
sujeitos àquela regulamentação, inclusive retroativamente.
(E) garantem-se aos administrados, nos processos de que possam resultar sanções e
nas situações de litígio, os direitos à comunicação, à apresentação de alegações
finais, à produção de provas e à interposição de recursos.

INCORRETA

:· INCORRETA

INCORRETA

U)RRETA

(CETRO- 2012 -SENSA -Advogado) Com base na lei que regula o procedimento
administrativo em âmbito federal, analise as assertivas abaixo.
I. Órgão é unidade de atuação, desprovida de personalidade jurídica, integrante da
estrutura da Administração direta, mas de impossível existência na Administração
indireta.
11. No processo administrativo, admite-se aplicação retroativa de nova interpretação
da norma administrativa.
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N° 9.784/1999 I 345
111. O processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados, será
impulsionado de ofício.
IV. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18 anos.

Écorreto o que se afirma em


(A) I, li, III e IV.
(B) I, II e IV, apenas.
(C) IV, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I e III, apenas.
;;r;~:;: r: ?!('!_Z<';""X;~';;r,~";· .·":. '1~·- Y:;;·_;,;::;·"f:-7:'.1'1':/' '?'' ;t,?'''','':' .' ~; ~-.·;:·:T···,:4::r~ ':-z;:-•,r>;''o'i-':;;,'/'7P.:'",""7;:, ;~S?
7

1116rgão pode integrar a estrutura da Administração Direta ou'< INCORRETO


,- . ,:·:~.:~i.~.:-:~s!.~~?I:f~l~;~~~t~~~~f~:\(:!: j~:?~~:~1J~~~~fj~~~~~:~t;t~~t!·~Yii1
·-:d;;;i~~"~;;lrfl~ãl{~lt~1~Jid~w~~~~~I{:f:~~~~~g~~,~~2 · INCORRETO
t2;?J.\!JE)sQ,~1}.~~~~~~~.\.X~ll.~i{.~,~{22h:l.i/ ;;~~~i~i~7f~Xl)J:rl ~~~ ·
~~~<:~:~~- ~'<trtr::r· -,c;.r .:': ·1-:; :?.ii'í.' r:-- r;:;, P,ç;::y} ·~';·~~::':'t.Y::"':'irv-~:'3 ;~-~~;!ifYi':Çft~'iY'Ci'r\, '7T~~
t>r,c>Ses?os admini~t!atiyos ~erãO: obs~ryádós, eJ:ltre outros/;;
~::i)npúlsão,dfi'!9f!cio,.dÇ>'pr6i:éSsq'adri1ir!strãtivq/sem,; CORRETO

at~!~~~tJ5l~t:tfli~~{~~~~~l[iJ~tf~~fá1'\1~~t;i~:~~;)s'i'
ÂL~~:{é~~,:2t~~~~~~~~,!~::Iª:~~J~1F~i;f:1~{~&~~i:~~:Ji:3zF2:~ · CORRETO

Portanto, é correto o que se afirma APENAS e\" 111 e IV (letra "D").

(CETRO- 2012- Prefeitura- Campinas- Procurador) Acerca dos princípios


legalmente previstos para o Procedimento Administrativo, assinale a alternativa
correta.

(A) Em regra, é permitida a renúncia total ou parcial de poderes ou competências.


(B) É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos,
mas o servidor não possui obrigação legal de orientar o interessado quanto ao
suprimento de eventuais falhas.
(C) Em ãmbito administrativo é permitida aplicação retroativa de nova interpretação
da norma administrativa.
(D) Na impulsão do processo administrativo, assim como no processo judicial, vigora
o princípio da provocação.
(E) Proíbe-se a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

INCORRETA
346 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 40()1 Questões Comentadas

Letra (BÍ. Évedada à Ad~inistr~çã~ a i~êu~ài~~íiJada der~c~birne~t~


de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto INCORR[TA
ao suprimento de eventuais falhas (art. 6°, parágrafo único, da Lei n°.;
9.784/99).

Letra (C). Não é permitida aplicação retroativa de nova interpretação INCORRlT:l,


(art. 2°, parágrafo único, inciso XIII, da Lei no 9.784/99):

Letra (0). Na impulsão do processo administrativo, ao contrário do que ' 11\:CORf.:JT\


ocorre no processo judicial, vigora o princípio da oficialidade.
Letra (E). Está de acordo com o art. 2°, parágrafo único, inciso XI, da CORRETA
Lei n° 9.784/99.

(CETRO- 2012- Prefeitura Manaus -AM) Considerando-se as disposições legais


acerca do processo administrativo, analise as assertivas abaixo.

I. O processo administrativo pode iniciar-se a pedido de interessado, sendo vedado


o seu início de ofício.
11. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados neces-
sários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão
responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor
atuações probatórias.
111. Évedada a manifestação de terceiros no processo administrativo, ainda quando
a matéria do processo envolver assunto de interesse geral.
IV. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da
questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do
processo.
Écorreto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e li, apenas.
(C) li e !li, apenas.
(D) I, li, Ill c IV
(E) 11 e IV, apenas.

Item I. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício também (art. li'.l ( JI\R! 10
soda Lei no 9.784/99).

Item 11. Reproduz o art. 29, caput, da Lei no 9.784/99.


Item 111. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse
geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir
período de consulta pública para manifestação de terceiros (art. 31,
caput, da Lei no 9.784/99).
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N° 9.78411999 I 347

Item IV. Reproduz o art. 32 da Lei no 9.784/99. CORRflO

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em 11 e IV (letra "E").

(CESPE- 2013- TjDFT -Técnico judiciário -Área Administrativa) O servidor que


estiver litigando judicialmente contra a companheira de um interessado em deter-
minado processo administrativo estará impedido de atuar nesse processo.

É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou au-


toridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com o CORREr.\
interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro (art. 18, inciso 111,
da Lei no 9.784/99).

(CESPE- 2013- TjDFT- Técnico judiciário- Área Administrativa) O processo


administrativo pode ser iniciado a pedido elo interessado, mediante formulação
escrita, não sendo admitida solicitação oral.

O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for


admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito (art. 6°,
caput, da Lei no 9.784/99). Portanto, há casos em que a solicitação
oral é admitida.

(CESPE- 2013- CNj -Analista judiciário- Contabilidade) É defeso à administra-


ção recusar imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse caso, o servidor
deverá orientar o interessado quanto ao suprimento ele eventuais falhas.

Évedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de docu-


mentos, devendo o servidororientaro interessado quanto ao suprimento (()J~l{l TA

de eventuais falhas (art. 6°, parágrafo único, da Lei n° 9.784/99).

(CESPE- 2013- INPI-Analista- Formação: Direito) A autoridade ou o servidor


que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou
com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau
estão impedidos ele atuarem no mesmo processo.

Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha ami-


zade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com
os respe_ctivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro
grau (art. 20 da Lei no 9.784/99).
348 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) No processo administrativo


disciplinar, a falta de defesa técnica por advogado ofende a Constituição Federal,
pois o contraditório e a ampla defesa são princípios orientadores do processo
administrativo.

• Afalta de defesà técnica por advogado no processo administrativo dis- ·


ciplinar.não ofe~de a Co~stituiçã~ (Súmula Vinculante n° S do STF}.

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Com base na Lei n. 0 9.784/1999, que dispõe
sobre o processo administrativo, assinale a opção CORRETA.

(A) Quando for conveniente em razão de circunstâncias de índole técnica, social,


econômica, jurídica ou territorial, um órgão administrativo c seu titular poderão
delegar sua competência para a edição de atos normativos a outros órgãos, ainda
que estes não lhes sejam hierarquicamente subordinados.
(B) Não observadas as prescrições legais, consideram-se nulas as intimações, não
sendo essa irregularidade suprida pelo comparecimento do administrado.
(C) Caso a decisão proferida em processo administrativo contrarie súmula vinculante,
caberá reclamação ao STE
{D) O Ministério da Defesa é considerado ente da União.
(E) Tramitarão prioritariamente os procedimentos administrativos em que figure
como parte ou interessado pessoa portadora de moléstia profissional ou vítima
de acidente de trabalho.
, ''"'~'~:~}'?!.:" '"'-' T' ''-·!"";'.1"'.~?"', ":J"';<1'~~.n--·;;<1~l'"'·r";'' F'!? t>t,r;::~,:~··· '{·';"?'r": J··n; H'·::·} CZ'0,"'':'ê!',>;'(''Z-t;r
i letra (A), Não pode serobjetode delegação il ediçãode,;ttos de caráter;.. INCORRITA
• normativ<? .~~rr~ .~.3~i~si~<?l,,éah7i r?.9,·,~~4(~~) ..• \
' ' •"'''· k '?·<" ••.• ,/, , , , , ' " " ' ' " " ' . .,., ' • ·,., ,',;,.",''' .•< ·' ,,·,,'""' ,·,~"'.; ' "
.,, _,, ,;~ , ·.r:J·· ·~

, letrà'<Bi.i\s i~tima"ções serão ~uras quá.~dofei,tas se~r~ot>~nçia das,


\ prescrições legais, mas
ócómJ>arecimentó. ~~~administrado supre sua: INCORRITA

; falta ou irregularidade (art~26, § 5", da lefn~~:?,f1:4/99j~jf~:4~JJ:.'i"t ::


f, ~ ""M· ~~" t. :;.w,,,;;:,.\k -"~ A://:,;.,.~:,.i;:Jl'.- :éh1<1~i,:,;5%~;-~·-,;:g,;; ('J;;:.:..t;;;;::;;z;W,~.:C;a;;;:JJ::, i;;;,?;;:.:W;r;-;;d. ,:k"'~::>tk>-':J'!.;,..;~;;,::,.,~..,.,.,;;~ :i,/. J_.. ,

~·l~;txTo:~~~i~~8;~~i~Ib7r;;~~~~'dt:~~~~m~~r~~;;r:~~rftr:·~;;r:ê'~··~~ · CORRETA
i\.::~_:.,.: 'M~'r' '::. "'J·~~:.;;'f;;,:;--::';:·:.~';7~"':;,~;·:, .. :·;,e:·L~~,;,:. :.~;~!<;~_':,;::,;;~:·:':,~'?::: '" ·. -; · .··~:~-J::"~ ·;~,;::;::;~~~~:;~;:~~;~;,~;·:;::; ~ '·
INCORRETA

~ letra (E): I.'Jãô h,~es~~ p'r~~isã6 no art: 69~;.\dalei n" 9,?a4/99;r:: ''!~;ri
L,.,,,;_,,.,., ,.;,·ú~;:..-Xú-sU:,hk.x.;:?,;i:..,,#.:~,.-:.,..':::,k.';;·:·J;,~;;,:;;;:;.:v-<4 L<.:l·~x""0%S.ü'.;)Jt,,,;,,_.);.+;,;.";.."''"""''M ~i:"'_.,,,;_~A-~<#e·-f,-à.~í::b;:vei<,;.~-;. ,.\x
INCORRITA

(CESPE- 2013-TRE/MS- Analista Judiciário -Área Administrativa) No processo


administrativo, a administração pública tem o poder-dever de produzir provas com
o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as
partes demonstrarem no procedimento. Esse pressuposto, conforme a doutrina
pertinente, refere-se ao princípio da
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 349
(A) da gratuidade.
(B) ofícialidade.
(C) lealdade e boa-fé.
(D) do infonnalismo.
(E) da verdade material.

INCORRETA

INCORRETA

INCORRI'TA

INCORRHA ,

CORRETA

(ESAF- 2012- MF- Assistente Técnico- Administrativo) Determinado servidor


do Ministério da Fazenda recorre da decisão do Chefe da Divisão de Recursos
Humanos- DRH do órgão em que está lotado, que lhe negou o pedido de gozo de
sua licença capacitação.
O único fundamento utilizado pelo recorrente centrou-se na ausência de compe-
tência do chefe da DRH para decidir a respeito de seu pleito.
O recorrente sustenta que, ante a ausência de previsão específica da competência
decisória no regimento interno do órgão para a referida DRH, somente o dirigente
máximo poderia decidir o pleito.
Tendo em mente o caso concreto acima narrado e os termos da Lei n. 9. 784/99, que
regula o processo administrativo em âmbito federal, assinale a opção que contenha
a resposta correta.
(A) Assiste razão ao recorrente. A ausência de previsão legal específica desloca a
competência decisória para a autoridade de maior grau.
(B) A autoridade competente para julgar o recurso do servidor poderá delegar esta
competência desde que para agente de grau hierárquico superior ao da primeira
instância decisória.
(C) A delegação da competência para julgamento do recurso deve ter sido prévia a
sua interposição e divulgada na internet do órgão.
350 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(D) A competência para decidir acerca da licença capacitação era da DRH, unidade
organizacional de menor nível na hierarquia, não sendo admissível em nenhuma
hipótese, a avocatória.
(E) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

Letra (A). Inexistindo competência legal específica, o processo ad- .


ministrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau . INCORRETA
hierárquico para decidir (art. 17 da Lei no 9.784/99).
Letra (B). Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos . INCORRETA
administrativos (art. 13, inciso 11, da Lei no 9.784/99).
Letra (C). Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos !NCORRF:T:-\
administrativos (art. 13, inciso 11, da Lei no 9.784/99).
Letra (0). Será permitida, em caráter excepcional e por motivos rele-
vantes devidamente justificados, a avocação temporária de compe- INCORR[TA
tência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15 da Lei n°
9.784/99).
Letra (E). Está de acordo com o art. 17 da Lei no 9.784/99. CORRI:TA

(ESAF- 2012- Receita Federal-Analista Tributário da Receita Federal- Prova 1


-Gabarito 1) Quanto ao recurso administrativo previsto na Lei n" 9.784, de 29 de
janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal, é incorreto afirmar que:

(A) salvo disposição legal em contrário, o recurso mio tem efeito suspensivo.
(B) em regra, a interposição de recurso administrativo depende de caução prestada

it pelo requerente.
(C) o recurso administrativo tramitará, no máximo, por três instâncias administrativas,
salvo disposição legal dil-ersa.
~ (D) entre cnttros, têm legitimidade para interpor recurso administrativo as organiza-
ções e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.
(E) quando interposto fora do prazo, o recurso não será conhecido.

letra (A). Está de acordo com o art. 61, caput, da Lei n° 9.784/99.
Letra (B). Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo
independe de caução (art. 56,§ 2°, da Lei no 9.784/99).
Letra (C). Está de acordo com o art. 57 da Lei no 9.784/99. CORRE f.\

letra (0). Está de acordo com o art. 58, inciso 111, da Lei 0° 9.784/99. COJ.:I\.(1:\

Letra (E). Está ele acordo com o art. 63, inciso I, da lei no 9. 784/99. CCJR!~fTr\
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIV::) LEI N" 9.78411999 I 351
(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) O desatendimento,
pelo particular, de intimação realizada pela Administraçãc Públ ca Federal em
processo administrativo

(A) não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito peb
administrado.
(B) não importa o reconh-ecimento da verdade dos fatos, rr:as constitui renúncia a
direito pelo administrado, se se tratar de direito disponíve~.
(C) importa o reconhecimento da verdade dos fatos, mas não constitui renúncia
automática a direito pelo administrado, tratando-se de direito indisponível.
(D) importa o reconhecimento da verdade dos fatos, e a renúncia a direito pelo admi-
nistrado.
(E) opera extinção do direito ele defesa, por opção do próprb particular.

letra (A). O desatendimento da intimação não importa o reconheci-


mento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado :
(art. 27, caput, da lei n° 9.784/99). ·

letra (B). Não constitui renúncia a direito.

letra (C). Não importa o reconhecimento da verdade dos fatos. 1;-..;~:(>RR.I TA

letra (0). Não importa o reconhecimento da verdade dos fatos nem a


renúncia à direito.

letra (E). Não opera extinção do direito de defesa.

(FGV- 2013- OAB- Exame de Ordem Unificado-X-Primeira Fase) Um servi-


dor público foi acusado de corrupção passiva e peculato. Respondeu a processe-
criminal e foi absolvido por ausência de provas. Diante dessa situação, assinale a
afirmativa correta.

(A) A Administração Pública, no caso, permanece livre para ;Jtmir :J funcionário.


desde que verifique haver desvios na conduta funcional do servidor.
(B) Adccisüo de absolvição do servidor sempre vincula a Administração Pública, que
nào poder•i punir o seu funcionário.
(C) A autotutda administrativa permite desconsiderar decisó~s judiciais contrária5 à
lei ou às provas dos autos, sendo possível a aplicaçüo de sanções administrativas
com cópias extraídas do processo criminal.
(D) Asdecisôes da justiça, que punem o servidor por qualquer <.Time, VÍI'culam o Poder
Público, embora as dccisócs de absolviçüo nunca impeçam o poder punitivo da
Administraç<1o.
352 I DIREITO' ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

T'/Y:.:?F'fi(f"..-"f "":fY~í"JT.r:v~~:~}'!'~[''f"'t';'.j'f\.\)k"'-$}'"~"?':{~>'\}V."'\1\"~·f·T'.,-~·-t ;J?V<".: ~:,y:·_:,/'·.,'r:;-,Y~t:::;!';:J:'/" o·>•' 'r, ,1 e'·, l ,;-: ',


r.,t:tr~.í~;'~f~sp:9:7~~iJ·9àg~;d?,~.!~J,st!f!fiv~,1q 5e..yiô?" se~~ afa~~ada;
! no càs5? d~ ~f>s~l)'!~?,c~imi,~_alqu~ neglie, a' ex1st~ncia dofato ou sua ' CORRETA
: autori~(árt. H6. â~ Çe,i,n~ 8..1,1 2190). No caso deausê?cia de provas, a .
: resoonsabilidade administrativa nãoé áfastada, . ' . ' . . ./ ' : ' ' '
f ;/~-~;,.,· fu ,;f, ·"'"'últ~ Ws.~·,t,<i'$ka#h)'{)1:'<U.\'.;""i»t-'"';!>}~·1,,;Wc-,~U"'""·\I;.;~-,,1: >'c.«i.:"'J{t;.4t't4i,.~~ "·;h: ,f;j, '.,~t-,;,JVZ V.L.:~.~\~' ~'-' .;~,,<;

'i:~ír;'(s~só"Ci~-~~~Ád~;rí;[fràÇi~~PãbÍi~;·~;ç·~;~~vd;·;g~Çã~·ci~:·
r4i' -r::~~-:l~2,~Ji,g~J~1~51?.~~~~.t~~~~~~~s!~~S.0~;~;,::L~·i·;~~i~;i~:~._;;~1/·.:;~à;"~~~
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.f~r.md<?.7.~.~.. P9~~!~!hgade d~f!Ac!m•fl•~tt~ç~9 revog~r ?U. anular seus, 1,\;(0RRflA

~ .P~~~s?!:!i?.j~·~t.2.5~;J~~~tJ·~i~;J~~:?:2tJz~r~~};:z::·:.~.;;::;~;.:.~::·z~·~?~<.~;~·-;~,~:,:;_·. :~~:::z::.: ,- .;, -·· ·


r ~-· .':,,,:, "T· -.·..,;";~-·~}'·!,"~"'."l't,:r;"';''f!'i"'l'"f'tJ·"'~tfY:-·--,ry:::_,_Y;J".'T?'J'·:"7: ".:w:~, ;".'~'":_":!:"%~~ .,~~ ..-:,··r;·;·-- : ~- "?':,':. ·:c. ·~··" <~ ·:·. ·
: letra (r;>};~.g~j~~,~;7.f!~lv!ção i!l1Peci~M.or)~derp~nitiv9 daAdmi- I.'.;(ORRflA
nistraçãonocasode. negar a existência do fato ou de sua autoria;
.~ . . ~•.,!.~..·• ~.. ,~.» I~.,J,J!i'" ""H.J[,l~f4,A>;; »,.,,'';t '/ ó '•NAhL<,.:,"'~"<;':·t '" !Y/4. ,'",·,, ,N,_, ,,~ ...,.. ,,,,,~ ', ,, 'h,

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-IX-Primeira Fase) De acordo


com o Art. 2°, inciso XIII, da Lei n. 9.784/98, a Administração deve buscar a in-
terpretação da norma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se
dirige, vedada a aplicação retroativa da nova interpretação.
Assinale a alternativa que indica o princípio consagrado por esse dispositivo, em
sua parte final.
(A) Legalidade.
(B) Eficiência.
(C) Moralidade.
(D) Segurança das relações jurídicas.

t le,tra(A) .. O.pri~~rp}p'd~f~aÍid~d;é coT1~a~~~d; art. 2°, parágrafo ; nq IO<CORRETA


' único, inciso r da leio" 9.784/99ç .:; '·:' ; f '· i: . ''·' .. .
'.m~»·4<>.-"'<i(i.:u!/*F$;..w,{l;;;k<,'iá-)',h "·M:t~t~~%;"';.;r.:li(.1liM~$,.,;.J:thl1J!.~J<U.~v,;},;,~,;;;t'r;:;c,,;t·\·;;-,< d *"-~""·~.~!&: :,; ~, 4
). J..

l~~~t~b-~~~~~~t~~:Itriirl~~~G:r:~:i~5~:::;~:::~ti~:·, lf:CORRETA

:L~~~'(ê):6~~ri~rpflia~;b~li·d;a~·é~6~~g;;d~ rici';rt: :E r;;ágiaici IO<CORRETA


i. g2LS~t.L~f1~?&!~.:~~l~l!;&i4~~{~::;·, .:dx:s,~.:.:0{f,:->••~,>' :::.f.:,:~~~::,,, . ,,L.
( ,.... ,..,..,J~"? 7
{!'1''"?1>"Uf4»' ~!!i!" 'PUtff;~~"~{O'f11"1"11"''V~ "?."''X r~ ~ "?'*""' f,Y•~7J'1' ,_, Y~ft"("i"' ~'!l~~ "'' ~v,- ~P~'Jtt?!C'<#~f'- ,1: ~ YJ~

letra (D}. O ,dJspp~i!i~Stfl.e~çri}o, 'ti'. qu~~t~?1 ,co,nsagra p prindpi,o da .CORRETA


~~~:~~!!~~~~~~~!r!:!!~~,J~~I!?lC~~1:~t:~~~~~;xffi;,~Ji1 ~~A' -~~~d~~::~~•~ A~~M~'~ ~" ~ '

(FGV -2012- PC-MA- Delegado de Polícia) José, servidor público federal, recebia
há anos gratificação de dedicação exclusiva, sem ter notícia de qualquer impugna-
ção quanto ao respectivo pagamento.
Na semana passada, José foi surpreendido com o corte do pagamento da gratificação
e com a notificação, pelo órgão ao qual é vinculado, de que deveria devolver todas
as quantias já recebidas a título de dedicação exclusiva.
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 353

Ambas as medidas decorreram de determinação exarada em processo administrativo


que tramitou no Tribunal de Contas da União (TCU).
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
(A) O imediato corte no pagamento e a cobrança dos valores recebidos foram
medidas adotadas de forma adequada, tendo em vista que o dever do TCU de
fiscalizar pagamentos a servidores legitima a pronta anulação de quaisquer atos
irregulares.
(B) As medidas adotadas foram viciadas, eis que não foram observados o contraditório
e a ampla defesa no processo administrativo que tramitou perante o TCU, do qual
resultou a anulação do ato que concedeu a gratificação ajosé.
(C) A determinação exarada pelo TCU foi apenas parcialmente correta, cisque apenas
o imediato corte no pagamento da gratificação poderia ter sido determinado de
forma válida.
(D) As medidas determinadas pelo TCU não poderiam ter sido imediatamente im-
plementadas, pois dependeriam de prévia autorização judicial.
(E) A competência constitucional do TCU não abrange a possibilidade de determi-
nação de quaisquer das medidas aplicadas.

INCORRETA

CORRETA

INCORRETA

INCORRHA

INCORRETA

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado -111- Primeira Fase) Determi-
nado servidor público foi acusado de ter recebido vantagens indevidas valendo-se
de seu cargo público, sendo denunciado à justiça criminal e instaurado, no âmbito
administrativo, processo administrativo disciplinar por ter infringindo seu estatuto
funcional pela mesma conduta. Ocorre que o servidor foi absolvido pelo Poder
Judiciário em razão de ter ficado provada~ inexistência do ato ilícito que lhe fora
atribuído.
354 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Nessa situação, é correto afirmar que


(A) a decisão absolutória não influirá na decisão administrativa do processo admi-
nistrativo disciplinar, por serem independentes.
(B) haverá repercussão no âmbito do processo administrativo disciplinar, não podendo
a administração pública punir o servidor pelo fato decidido na esfera penal.
(C) em nenhuma hipótese a decisão penal surtirá efeito na esfera administrativa,
mesmo que a conduta praticada pelo servidor seja prevista como ilícito penal e
ilícito administrativo.
(D) a punição na instância administrativa nunca poderá ser anulada, caso tenha sido
aplicada.

L~t;a'(.Af respon~abÚid~d~ a'dmi~Ístrativ~ do servidor será af~stada :


no caso de absolvição criminal que negue a éxistência do fato ou sua i" CORRETA
autoria (art. 126 da Lei ~o 8.112/90).
Letra(Í~). Está de·~~prdo com.? árt:. 12 6 da Lei no s,.112/90. CORRETA

Letra (C). A responsabiiÍd~de ~dminÍstrativa do ~~rvidor será afastada ·


no caso de absolvição criminal que negue à existência do fato ou sua !'-CORRETA
autoria (art. 126 da Lei n° 8.112/90). ·
'' '; ' ' ''

Letra (D). Se houver ilegalidade, a punição poderá sim ser anulada. l"CORRHA

(FGV- 2011 - SEFAZ-RJ -Auditor Fiscal da Receita Estadual- prova 1) O chefe


de determinado órgão público integrante da estrutura do Poder Executivo Federal,
visando a conferir maior celeridade na tramitação de processos administrativos,
decide delegar a competência para decidir recursos administrativos a seu chefe de
gabinete. Considerando a situação hipotética acima narrada, é correto afirmar que
tal conduta se revela juridicamente
(A) incorreta, em decorrência da regra geral de indelegabilidade de competências
administrativas.
(B) incorreta, uma vez que é legalmente vedada a delegação da competência para
decidir recursos administrativos.
(C) correta, uma vez que o chefe elo órgão público exerce a direção superior da Admi-
nistração Pública Federal.
(D) correta, desde que o ato de delegação seja publicado em meio oficiaL
(E) correta, desde que exista previsão legal e que o ato seja acompanhado de aceitação
expressa do ageme delcgatàrio.

Letra (A). A regra geral é a delegabilidade de competências adminis-


trativas.
Letra (8). Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos
administrativos (art. 13, inciso 11, da Lei n° 9.784/99).
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 355

~~~:~q~e~~:~~~;f~W;i:~~j[e1~Th;~;~(15~1l~jt1"1~~ta ~;litua: INCORRETA

L~~;~· io~'A'~.ó~J~r~7bTjJtiâi2iril~fft~1iifgõ;;;t'~;;j:r~~~; s~ 1~~(~ Je INCORREM


situação <J delegação não é permitida.
em que., •'''"'"'•
, .. , ,, , .. " , -,.'." "" , .·.
.·~ .. -'··--.'· .->o.-~·., J"."'" '' •'•···~' .•• ~'"'" , ''••"''' •• ,,,, , , ~--·' k

.,, , ·-:::. :·~--: -';<<- .,_..,,,, 1';]""/'7"'-,"~~:] ,, '·"" T;·qr:·f:


~ Y~FP'"~':;\'';(-'-'~'":_·:;'"ÇX''<'''' :-'í"'~ -;··. -~;''":;;:· · ·; ""
;:-·~",ff·~

letra (E). Aconduta foi juridicamente incorreta, já que se trata de situação INCORRETA
em que a delegação não é permitida. . . · ··· ·.·.·· · ··
~- -- ' '• 'l ,,,_,_, '' ·"''' '' - --·-i·>"''";'""'"'

(ESAF- 201 O- MTE -Auditor Fiscal do Trabalho- Prova 2) A esposa de um servidor


público é advogada e fez a defesa administrativa de uma empresa autuada pela
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Os honorários que ela pactuou
com essa empresa, para a realização da defesa, foi com base no resultado (contrato
de êxito). Esse servidor é a autoridade competente para apreciar a defesa e julgar a
autuação. Neste caso esse servidor:

(A) pode dar-se por suspeito se alguém arguir sua suspeição.


(B) não está impedido, mas pode dar-se por suspeito, por razões de foro íntimo.
(C) deve, necessariamente, dar-se por suspeito.
(D) está impedido de atuar no feito.
(E) não está impedido de atuar no feito nem obrigado a dar-se por suspeito, ainda que
alguém argua a sua suspeição.

letra (A). Não é caso de suspeição e si.mde impedimento. L~COJUU< lA

letra (BJ. Écaso de impedimento e nã~ de suspeição. ll'.'CORR(:JA

Letra (C). Écaso de impedimento e não de suspeição.


Letra (D). É impedido de atuar em processo administrativo o servidor
ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria; tenha
participado ou venha a participar como perito, testemunha ou repre- CORRI L\
sentante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro
ou parente e afins até o terceiro grau (art. 18, incisos 11 e 111, da lei n°
9.784/99).
l
letra (E). Écaso de impedimento.

l
1!\(0H!\! 1/-\

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(F -2013-TRT- 9·' Região (PR)-Técnico judiciário- Enfermagem) De acordo
co a Lei n" 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Admi-

l nistração Pública Federal,

(A) os atos administrativos siío sigilosos no decorrer da fase probatória.


l (B) é vedada a cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei.

I }
356 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas •

(C) os interessados deverão ser representados por advogado, salvo se hipossuficien-


tcs.
(D) aplica-se o princípio do formalismo, dispensada a indicação dos pressupostos de
fato da decisão.
(E) é vedada a impulsão de ofício, cabendo ao interessado indicar os fundamentos de
direito da decisão.

letra (A). Nos processos administrativos serão observados, entre outros,


• os critérios de divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas, INCORRETA
~ as hipóteses de sigilo prévistas na Constituiçã'o (àri: 2°,parágrafoúnico, •
1 ÍI1Si~.~ ~~-~~i.l1.~.9~l~1199).,, .. :,D!:;· t,,:cj ;;::;;r;;)(;'').);, ;,:;;•:;?(;. ·;;: ;1:1 .í,'
i "' •. ,. :·'< ,> ':<· ·:.·
"'~"~~'"'. ,~ ....,., ;;·:":)~, "·'~'.<·····/''.·,.~····"··r·,:·.·.~···t.>',,f'~{',t.~Y/<'/".·--·,·:.~<

, letra (B), Está de acordo com o art; 2°, parágrafo único, incisoXI; da,; CORRETA
(.( .~t::~.,:~7:~~
·-
?.~.~{~~~.~~ ;:~~:(::~·? ;!? .:>~~~·::~"~~~,~·:t':~;~.f;:;; .~:L1{~:~;::~.~·~:·.é!::~~.i~}jS:E~:.{~;~~~~·~li{;T!~:;;:~~:{5i::~:.ú·~
;f';,_:f:0:'fT'f>·.f"i r.
~;·;.;,{!"':<--:t-',-:,:;.y.;: ,:;·-ç; ''i';
'i:)\:..·,';,_·;·;,·>·/:y;;:'-'f;'~j:r, ~o;-;_·é>F ;1y~ j{f'i;~i;' (i 1
:'1 ':\'\:~ 5~:Y;j'f·'.1 ~-, f"j';' ·r;~--
1
• Letra(Q.OadmmJstràdotemosegulntedirMpperante~Adt;lllmstraçao, :·
i sem prejuízodeoutrosq~e lhesejamas5egúradós:faier-Sêássistir, fai:ul-41'
INCORRETA
tativ.ulíente; por advogado; sal v(). qu~ndo obrÍgat6ria á~epreseniação, ;
por'
forçá de lei (art.
•>/""'"''"'-~· ""'<·f·?~,-~,';:~-
.• ··~-
3°, inciso
''"'
rV. dá Léi nó 9.784/99);~? t ":[f';; ;, <:
'~ "'~·-~ •"'''»'·~.,,,j,<~· ,,,., "..;. :h,dJh-!;,,,;"'"' ·<-~··+ -;/,/>-.)~,..: i··.'~'!> {:;,l~·{,J,JÚ'/d-: \.' ·~:r.>' ;,v,./;'
,,.,._,,,,, ..,,,, '•
r:~:--•rp: "i~- '~"i .0,W·if.~ ''r''; ;"f'l·J?;7/~-(<!f<l:·rT -;""'""'>"/ ~'~'!"?':;":·y~";o;,::":"r;l7i"7~(;;v::~:·r::~.;·;·;·;-,,:r~t .m;t ;~,?-:,·;/"~/~ '-'i'V
' letra (D). Nos processos administrativos serao observàd()s, et;Jtreoutros; l ·
os fr,.itériO,~.ci,~.• ~doç~o ~~. f?r,n1~~,~Í!"flf?res, s~f)ci~n~~~·p~rc~R~~piciàrt ·
adequadó grau de certeza, segurança e rés peito aós direjtos9p$adrt:JhV INCORRETA
, nistrados (prindpi() da informalidade); indicação dospressuj)osios (/~;...
r.fatõ eâe
direito qüe âete'rmiríarem'a déêisãô'(ârt. 2°~'párágrafó íJnlcó; '!
: inc:l~~'!.~ !~~-d~~ LeLO,:~ :~8~/99):: ~'· ~;~~·;:~~' ';::c:1 ;t • . :::f:}t !:::>;::;s:l,
~ •. L.~f~(~:·~~~-p~g~~;~~~cd~f~js~~r~~~~'~;~i?~~~i&~~~~;-~~f,f~,~tf9~f:; i
• os :rit1rios 9-~)'T'~U~~~~:dé':8(1cJô~,~o p;~éej~9.~g7tl~i~~~~í~(·-~tl"ll~l. INCORRETA
1pre1urzo da atuaçao dos_I':Jter~ssadq~(a':l:.2~íp~rágr~f?-~!l'cqi:}!l~'~o}:
t -~'~-!!~-~~b~~l ~:-~~ ~z~,~~.~~2~~/2l.,ú~:~:,~.~,~~~i.; :;,tt:::~~;;,~7.:~!:~;;;$~~i1:~rú~~::~:l.:t:::~~~,;~~j{l}~i~:~:,::~~ ,
li
(FHc- 2013- TRT- 9• Região (PR)- Técnico Judiciário -Área Administrativa) As
n~lmas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
(A) servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, na realização de suas funções
típicas, excluído o Poder Judiciário em razão de sua competência judicante.
(B) órgãos do Poder Executivo integrantes da Administração diret~ ou indireta, ex-
cluídos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando se tratar de
realização de função administrativa.
(C) órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao
desempenho de funções administrativas atípicas.
(D) órgãos do Poder Executivo e aos servidores integrantes do quadro da Adminis-
tração direta, excluídos os afastados e os órgãos dos demais Poderes.
(E) órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no exercício de suas fun-
ções típicas.
Cap. 6- PROCESSO ADMI:-.:ISTRATIVO LEI N° 9.784/1999 I 357

INCORRrTA

INCOI\RElJ\

preceitos da Lei n° 9.784 também se aplicam aos órgãos


Legislativo e judiciário da União, quandóno desempenho . CORIH.lA

administrativa (art. 1°, § 1°, da lei n° 9.784/99). . .

As normas dop;~ce~s~ad~inistrativo previ;tas ~a Lein°


aplicam-se ao Poder Executivo, na sua função típica, e aos INC.ORRfiA
L"'""''du.vu e Judiciário, nas suas funções atípicas (adminis-

(E). As normas do proéesso admYnistrativo'previstas na Lei n°


/99 aplicam-se ao Poder Executivo, na sua função típica, e aos INCORRETA

,.9eres legislativo e Judiciário, nas suas funções atípicas.


I
I'
,I
(FctC- 2013- TRT -1• REGIÃO (RJ) -Analista judiciário -Área Administrativa)
Nd curso de processo administrativo, a autoridade responsável pela condução
do mesmo deixou de dar-lhe regular andamento. O interessado, com o objetivo
de entender as razões da paralisação, solicitou cópia dos principais documentos
integrantes dos autos. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99,
(A) o impulso do processo deve se dar de ofício, não cabendo ao interessado provocar
seu andamento.
(B) os atos do processo são sigilosos, cabendo ao interessado comprovar o efetivo
interesse para obter os documentos solicitados.
(C) o interessado deve constituir advogado para obter vista dos autos e tomar conhe-
cimento de todos os atos praticados.
(D) o interessado pode formular alegações e apresentar documentos, os quais serão
objeto de consideração pelo órgão competente.
(E) cabe à autoridade explicitar as razões de fato e de direito da sua conduta, desde
que provocada pelo interessado, vedada a impulsão do processo de ofício.

~J~~~~(A). ~~~p;~~~s~~~;d~r~Í~~~!Í~~~~~~~ã; ~b~~AJ~d~;;;~t~~~-~tros, 1.


()S c~itérios de impulsão, de ofício, do processoadrninistrativo, sem· INCORRETA
prejuízo da atuaçãôdos intére5sádos (art.· 2°, parágràf() único; Inciso ;
U1.!~.~~~~~n:?: 7.~~(2~!::':i;. .i~;::j;:~1:t·~:s.:······•·c~:L~,Efi~:::.::.~;i::~ . ::.0::::
1
358 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (6). Nos processos administrativos serão observados, entre outros,


os critérios de divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas INCORRETA
as hipóteses de sigilo previstas na Constituição (art. 2°, parágrafo único,·.,
inciso V, da Lei n° 9.784/99).
Letra (C). O administrad~ t~~ oseguf~t~d;i~~ito perante aAd~inl~traÇão, :
sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: fazer-se assistir, facul- · li'.:CORRETA
tativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, ·
por força de lei (art. 3°, inciso IV, da Lei n° 9.784/99).
Letra (0). O administrado tem o seguinte direito perante a Adminis-
tração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: formular
alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão '
objeto de consideração pelo órgão competente (art. 3°, inciso 111, da
Lei no 9.784/99).
Letra (E). Nos processos administrativos serão observados, entre outros,
os critérios de impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem
prejuízo da atuação dos interessados (art. 2°, parágrafo único, inciso
XII, da Lei n°9.784/99).

~
I
(F - 2013- TRT- 1• REGIÃO (RJ)- Técnico Judiciário- Área Administrativa)
En ~rocesso aclministrativ?, ~endo por ~b!eto r:con~e~im~nto ele pr~tensãocle
acln11n1strado em face de orgao da Adm1n1straçao publ1ca tederal, fo1 profencla
decisão negando o pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente,
porém o fez perante autoridade incompetente. De acordo com as disposições ela
Lei n" 9.7134/99, o recurso

(A) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia proces-


suaL
(B) rüo poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administra~ão rever o ato
de ofício, ainda que não operada a preclus:lo administrativa.
(C) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo
foi endereçado encaminhá-lo à autoridack competente para seu julgamento.
(D) não será conhecido, salvo se a Administraç:lo considerar que as razües de fato e
de direito são suficientes para justil'icar a modificação da decisão.
(E) náo será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoricbcle competente e
devolvido o prazo para apresentar o recurso.

Letra (A). O recurso não será conhecido quando interposto perante


órgão incompetente (art. 63, inciso 11, da Lei no 9.784/99).
Letra (6). O não conhecimento do recurso não impede a Administra-
ção de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão
administrativa (art. 63, § 2°, da Lei no 9.784/99).
Cap. 6 - PROCESSO ADI,11NISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 359
Letra (C). Na hipótese de não conhecimento do recurso em razão do
órgão ser incompetente, será indicada ao recorrente a autoridade
competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso (art. 63, § 1°,
da Lei no 9.784/99).

Letra (0). A lei não traz nenhuma ressalva.


Letra (E). Está de acordo com p art. 63, inciso li e§ 1°, da Lei n°
COR~fl.\
9.784/99.
r
Poderes da
.........A.~~~.~~~~~.~ç·~·~· .~~?.~.~.~~

Resumo

(I) Com fundamento na doutrina;

Desvio de f'Oder- vício na finalidade


Abuso de poder /'••..•.~ ........~•.~··
{ Excesso de f:>Oder- vício na competência
/"''"'-~•"'~~-.,...,,_,..,;r~,~.,.-~··--

(11) 9e~Jf~J!i~!i.tqg[c;~ decorre da hierarquia, que é o vínculo de subordinação e


coordenação entre órgãos e agentes superiores e inferiores. Da hierarquia decorrem
os seguintes poderes:

I. De editar atos normativos (como decretos, resoluções, portarias e ins-


truções) com o intuito de ordenar genericamente os subordinados;
11. De comandar os subordinados por meio de ordens específicas, os
quais devem obedecer, salvo se a ordem for manifestamente ilegal;
111. De fiscalizar a atividade inferior;
IV. De anular os atos inferiores ilegais;
v. De revogar os atos inferiores inoportunos ou inconvenientes;
VI. De aplicar sanções aos infratores;
362 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comentadas

VIl. De solucionar conflitos de atribuição (positivos ou negativos);


VIII. Delegar atribuições;
IX. Avocar atribuições.

(111) Há ~~el~.g<;l.Ç~():- "transferência de atribuições de um órgão a outro no apa-


relho administrativo"- CRETELLA )R., que deverá serJ€::DJ[.>()Xªri9.~Ç~rt<l!~tendo
em vista que a lei prevê como regra o exercício da função pelo órgão ou agente
originário. Obviamente que havendo uma delegação ilegal o agente delegante
não será obrigado a cumpri-la. Não podem ser objeto de delegação: a edição
de atos de caráter normativo; a aeCTSao ae recursos aaministrativos; as matérias
de competêncTa·e;C:T~~~v~· do órgão ou autorlêlade.AavocaÇão êle atribuições,
por sua vez, ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior J:..~!J!<l~r~.
si,as ?t.ribuiçõ~s. elo seu subordinado, sendo esse exercício t~mpor~[i()_~" cliscri-
Cionano.

(IV) 9.e..()!!~E.~J~.s!g!i.'!ar é um poder-dever que cabe à Administração de examinar


infrações cometidas pàrsêrviclores públicos e demais pessoas com vínculo jurídico
-~~J:.çffiçgL sujeitas à disciplina administrativa. Podendo aindzlaplícar penalidades
se necessário após a devida averiguação dos fatos. IMPORTANTE: "aos litigantes,
em processo judicial ou administrativo, e aos acusãd<35Cíilgeral sao assegurados o
~2!2!1:':1s!itór~~eam~_clefesa, com os meios e recursos a ela inerentes".

(V) Com relação aOJ?~~~L~~KIJia!!J.~ta!1 a corrente majoritária dos cloutrinadores


aponta esse poder como sendo .'2E2!I!E~.t§1)ci~-~;<cLt!.S~!o Çhefe do Poder Execu:.
tivo para editar atos administrativos normativos, complementares à lei para a sua
. fiel execução. Poder normativo é o poder da Administração de editar atos gerais .(o
ato não é dirigido a um sujeito específico, mas a uma generalidade) c abstratos (o
ato não foi editado para incidir sobre um único fato, mas para ser aplicado todas as
vezes em que ocorrer determinada situação descrita na norma). Ponto importante:
(a) não há decreto autônomo, em regra; (b) b.~~J-~5!~!(2<l~-~tl~~2':1.~.<2E.~~~~2EH~0J~.~S:~~
e funcionamento da Administração; (c) esse decreto não pode aumentar clese.esa
. . ner11Criãr.êlLiexfíngl:tTr OrgaospuEríC(.is;--((f)fl:í-Clecre.tüãl~óno.moe:l'ra-extTnguir
=f~~~~~~?LI~~rgc:)s3j~~:Cn~ª2~v~g~~=--- ·······-·-···· ·~~····-··~ ~. . - ........... --··

(VI) Lembre-se também ela redação do art. 49, V, da Constituição: "Art. 49. É da
competência exclusiva elo Congresso Nacional:( ... ) V- sustar os atos normativos
elo Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de dele-
gação legislativa".

(VIl) ~E(?der de ..E<?.!i.C:~,.~lecorre da prerrogativa que o Estado tem de .I..~t.rjngir Q._


.~2~E~ício_c~s~liEr:Ltc:J.~l~.~i'::i~_l:l.'.l.i~.em e~e>L9.9_~nt~~sse coletivr:>: o poder de polícia
se preorclena a impor obrigações de não fazer, ou seja, a Administração se vale
elo poder ele polícia para evitar a ocorrência de danos, seja aplicando multa para
Cap. 7 - PODERES DA ADMI:-JISTRAÇÃO PÚBLICA I 363
quem viola a legislação seja condicionando a execução de atividades a determi-
nadas regras.

(VIII) No que concerne ao atributo da discricionariedade, como vimos acima,


é margem de liberdade que a lei confere ao agente público na prática de deter-
minado ato. Ele poderá escolher se vai aplicar o ato desse ou daquele modo.
A discricionariedade será aval ia da no caso :::oncreto, observando se há essa
margem de liberdade na lei. A autoexecutoriedade, por sua vez, é o poder que
a Administração tem de modificarTmedTa-iãmente a ordem jurídica valendo-se
de seus próprios atos ou instrumentos,._s_~.'!I.P~~-C.~.ilL~t,!SCar as medidas ex~:
cutórias do Poder judiciá~io. Esse atributo pode ser colocado em prática nas
· .s.eg-uirítesl1Tpóteses: ~-~ · · ·

a) quando a lei expressamente autorizar;


b) quando a adoção da medida for urgente para<'- defesa do interesse público e não
comportar as delongas naturais do pronunciamento judicial sem sacrifício ou risco para a
coletividade;
c) quando inexistir outra via de direito capaz de assegurar a defender em cumprimento à
medida de polícia.

(IX) O atributo da_~2.~!~~!lL~-~~~representa a_J.f1."Je..~~ção_512~1Josdo Estado


sobre os indivíduos. Como bem destaca Car·;alho Filho, esses atos decorrem
do ius impcrii estatJI. Assim, no uso do poder de polícia, J Administração pode
usar J força necessária para impor a vontade gerJI sobre o particular. Qpoder de _
_Jl.C~!f<:i:li!.ª<?P.<?!!~2i.~L~eleg_;:~_?! Entretanto, o Estado pode contratJr pJrticulares e
delegar il eles J iltribuição de executar atos materiais relacionados às ativid<Jdes
tipic<Jrnente de políciJ. O seguinte quadro dis-ingue il políciJ administrativa d<J
judiciária.

Polícia administrativa ----~~!~!~ ju~~ári~-


atuação essencialmente preventiva atuação repressiva
exercida por vários órgãos da Administração exercida pelos órgãos responsáveis pela
Pública segurança pública (PM e polícia civil);
incide sobre a propriedade, a liberdade e as
Incide sobre a própria pessoa
atividades dos indivíduos
visa coibir a desordem social busca a responsabilização penal
sujeita, essencialmente, às normas proces-
sujeita às normas administrativas
suais penais
caráter investigativo
364 I DIREiTO .~DMINISTRATIVO- ~001 Questões Comentadas

(X) Com relação ao poder vinculado, vimos que, se não há margem alguma de
liberdade, pois a lei determinou que o único comportamento possível e obrigatório
a ser adotado para a hipótese era aquele, o ato é praticado no exercício do poder
vinculado. Nesse caso, a atuação do administrador encontra-se tipificada na leiL
não há avaliação acerca de conveniência c oportunidade(= mérito), ele está amar-
rado às imposições legais. Com relação ao poder discricionário, vimos que ele é
exercido dentro das balizas conferidas pela Lei. O administrador público exerce o
seu Poder discricionário no caso concreto. Por meio de um juízo de conveniência e
oportunidade(= mérito administrativo), ele decidirá qual conduta é mais adequada
ao interesse público.
Questões
iI
li,I
(F(tC- 2013-TRT- 9• Região (PR) -Analista Judiciário- Execução de Mandados)
D~rreto do Poder Executivo Municipal restringiu a circulação de veículos em de-
terminado horário em perímetro identificado da cidade, sob o fundamento de que
a restrição seria necessária para melhoria da qualidade do ar na região, comprova-
damente inadequada por medidores oficiais. A medida, considerando que o poder
executivo municipal tenha competência material para dispor sobre a ordenação do
tráfego e seja constitucionalmente obrigado a tutela do meio ambiente,

(A) é expressão da faceta disciplinar do poder regulamentar, que pode se prestar a


restringir a esfera de interesses dos administrados, com vistas ao atendimento do
interesse público.
(B) é expressão do poder disciplinar, na medida em que houve limitação, ainda que
legal, dos direitos individuais dos administrados.
(C) insere-se no poder normativo do Executivo Municipal, que pode editara tos norma-
tivos au tõnomos disciplinando os assuntos de interesse local da comunidade.
(D) excede o poder regulamentar, que se restringe à disciplina de organização admi-
nistrativa do ente, devendo essas disposições constarem de lei formal.
(E) insere-se no poder regulamentar do Executivo, se as disposições do decreto mu-
nicipal estiverem explicitando normas legais que estabeleçam as diretrizes de
ordenação do sistema viário com vistas à preservação da qualidade do ar.
366 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

' ,,, ,,,.,'

letra (D). Não excede o poder regulamentar. INCORRETA

letra (E). Está. correta, CORRETA

(FHc - 2013 - TRT- 9" Região (PR) -Técnico Judiciário -Área Administrativa)
Dnnte de uma situação de irregularidade, decorrente da prática de ato pela própria
Administração pública brasileira, é possível a esta restaurar a legalidade, quando
for o caso, lançando mão de seu poder
(A) disciplinar, que se expressa, nesse caso, por meio de medidas corretivas de atuação
inadequada do servidor público que emitiu o ato.
(B) de tutela disciplinar, em razão da atuação ilegal do servidor público, que faz surgir
o dever da Administração de corrigir seus próprios atos.
(C) de tutela, expressão de limitação de seu poder discricionário e corolário do prin-
cípio da legalidade.
(D) de autotutela, que permite a revisão, de ofício, de seus atos para, sanar ilega-
lidade.
(E) de autotutela, expressão do princípio da supremacia do interesse público, que
possibilita a alteração de atos por razões de conveniência e oportunidade, sempre
que o interesse público assim recomendar.

letra (A).Trata-se do poder de autotutela, e não poder disdplinar.


letra (B). Trata-se do poder de autotutela, e não poder de tutela dísd.- tNCORRIL\
plinar. '
Letra (C). Trata-se do poder de a~totutela, e não poder de tutela;
Letra (0). Está correta. C:ORRUA

letra (E). O princípio da autotute,la possibilita a re~ogáçã~de at~s por . INCORRfJA


razões de conveniência c oportunidade.

(Fi/C- 2013- TRT -1" Região (RJ) -Analista judiciário -Área Administrativa) O
pMJer regulamentar da Adrylinistração pública consiste em
(A) impor restrições à atuação de particulares, em benefício da coletividade, nos
limites ch1 lei.
(B) controlar a atividade de órgãos inferiores, dando ordem a subordinados e verifi-
cando a legalidade dos atos praticados.
(C) editar normas complementares à lei, para a sua fiel execução.
(D) organizar a atividade administrativa, inclusive com a a vocação de competências
e criação de órgãos.
Cap. 7 - PODERE·s DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 367

(E) apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e particulares que
contratam com a Administração.

letra (A);Trata~se do poder de polícia. INCORRETA


+.,.,,., .·.·«·''''"'·""~;:..,,;,,,},,;,/,:,,\\,;",:.;-.,4;,:, ,</1/.;1

letra (B). Trata-~~ d~ ~~~;hi~rd;~J[~~.... INCORI(ETA


'} '·~ ~·-~-;·, ;·,·, :.:,: :,., ·~<· '
letra (C}. Trata·r: ~?~~~~r,~:~~~~:~t~r··· · CORRETA

! '''.}/'·'" ",', ·~';''~'"<':';·'.:'".'.'.'': •) .,


Letra (D). Trata~se do poder hierárquico. ·· INCORRETc\
•· ' /~:.~ "' >"'"···' >>,?.;. , ·&··_, '

Letra (E). Trata-se do p<lderdis~ipli~ar. INCORRfTA

(CESPE - 2013 - CNJ -Técnico Judiciário -Área Administrativa) Considere que


determinado servidor público, dentro de suas atribuições, tenha se afastado do
interesse público e atuado abusivamente. Nessa situação hipotética, esta conduta
estará sujeita à revisão judicial ou administrativa, podendo, inclusive, o servidor
responder por ilícito penal.

No caso de abuso de poder, a conduta do servidor público está sujeita


ao controle judicial ou administrativo, podendo responder por ilícito CO!~I\lTr\

na esfera criminal. ·

(CESPE - 2013 - SEGER/ES- Analista do Executivo -Área: Direito) Acerca dos


poderes da administração pl'1blica, assinale a opção correta.
(A) O poder de polícia é prerrogativa conferida á administração, que pode condicionar
e restringir o uso e o gozo de bens, atividades c direitos individuais, em benefício
do interesse público, sendo exercido pela polícia civil no ãmbito estadual e pela
Polícia Federal no âmbito da União.
(B) O poder hierárquico é o poder de que dispõe a administração para organizar e
distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação
entre os servidores do seu quadro de pessoaL
(C) O poder discricionário somente poderá ser exercido, em respeito ao princípio elo
direito adquirido, no momento em que o ato for praticado.
(D) O poder disciplinar, necessário á manutenção e á organização da estrutura in-
terna da administração, é exercido por meio de atos normativos que regulam o
funcionamento dos órgãos.
(E) O poder regulamentar confere á administração a prerrogativa de editar atos gerais
para complementar ou alterar as leis.
368 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucst&>s Comentadas

tNCORRETA

COR REJA

INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA

(CESPE-2013- STM- Juiz-Auditor) No que concerne aos poderes administrativos


e suas manifestações, assinale a opção correta.
(A) A delegação de competência é uma forma de desconcentração derivada, resultante
de-um ato de autoridade delegante, em hipótese autorizada pelo ordenamento
jurídico.
(B) Pode-se delegar a pessoa jurídica de direito privado, por meio de contrato admi-
nistrativo, o poder ti e polícia.
(C) Por mcio do ato de delegação, a autoridade delegante perde definitivamente a
competência delegada.
(D) Há relação de hierarquia entre o Ministério da Previdência Social e o Instituto
Nacional do Seguro Social.
(E) A autoridade coatora em mandado de segurança impetrado em face de ato delegado
é a autoridade delegante.

i letra (A).Adelegaçã~éuma forf!ladedesconcentraçãod~daedeve • CORRETA


ser a~torizada pelo ordenameMo jurídico;. · ~Jj:f;~~,:gl·;:~:z•
• letra (B)~.o poder de polícia; via de_regra/não podéii~·deÍ~ado à·· INCORRETA
: p~s~a)~rídica ~; ?irei,top~i~~~?,·; ~-··· '.!;~~ ·: ~· ·," :. .~J~.:',L' :· ,· ....
;--·« ~." ·, -"""''' ''>< ""'~·i''~ ·"·",...,,'··~'""""' ,,, ••, )~ '?'>:)'~~.:""'·,~j\.:,~t-\Yif'~,~~;Tl:i~;.-; ..;"i';_-':i-.-. ~

i.. tetra_(C);__Aa.~torida?;de_legant;n?_o r;:~~~?Jm~\~~f:i~~:legada: . . Jt>CORRfTA

: i~~;~ (o):r;Jã~· há':~íl~J·ci~- ~i~~;;q~·;;v;~·íJ&:cii~~~&~;~·;~i~ci~~-


administraçãodireta e entes da administração indirétâ;iúelação é tNCORRfTA

: apenasdevincillação. in• · . .. .. ·· .: ··
' letr~ (E). ~;sd d~~i6 deÍegaéÍ6;~ ~u~orid~dé c~~~~ ~rr,'~~~dado
N6 tNCORRfTA
de segurança é a a.utóridade delegada. ·

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Ainda no que se refere aos poderes adminis-
trativos e suas manifestações, assinale a opçãQ correta.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚRLICA I 369
(A) Decreto com características de ato autônomo abstrato expedido, a pretexto de
regulamentação do direito de reunião, pelo Poder Executivo poderá ser questio-
nado por meio de ADI.
(B) Conforme a jurisprudência do STF; o decreto autônomo que extinguir cargos c
funções públicas vagos violará o princípio da reserva legal.
(C) Com base no poder hierárquico, a administração pública poderá apurar infrações
e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
(D) No âmbito da administração pública, a imposição de sanções a particulares ocorre
mediante o exercício do poder disciplinar.
(E) O exercício do poderregulatório é atividade administrativa exclusiva das agências
reguladoras.
t:!'%·:~·'/'"~/

l,L~tra (A). Decreto com características de ato autônomo abstrato é pas- CORRlTA
t;;f~el de questionamento por meio de A DI. . .
!íi.•. •d •• ' ' •• ·-······ '" "
t~"';;t':s: ..:·· • , ,., , . '('t'·H"'.'' ·.'""!
~~~~etra (B). Épossível a extinção de cargos e funções públic~s vagos por INCORR[TA
~~;;J~dedecreto a~tônorno (~rt. 84, Vl,.?a Consti(Uição).: ;;;:. ·.· .
t~h;~;(Ó. Trata-se do pode~ disciplina~, e nã~ hi~rárqui~6.·~~' .· ,. INCORRETA
~~',V:;~;::·r~ ,· · · · · · · •'"" "'" - 'T ·,r)";/: · ~

[I:t'ra <l?l· Trata-se do poder de polícia, e não do J?Oder di~~iplinar: INCOHR[TA


r:,::;.~{'-'-/f ··-,' ·:-: '" , ,'t\' ';' ,""f'iJC,if '\,"'''''<::·~·c:lf''f''''•'•' ",'
!Letra (E). O poder regulatório não é exercido ,e.xclusival'l)ente pelas, INCORRETA
~..~~~~c ias reguladóras. ... . . . ·

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) Segundo jurisprudência do STJ, no direito


brasileiro admite-se o regulamento autônomo, de modo que podem os chefes de
Poder Executivo expedir decretos autônomos sobre matérias de sua competência
ainda não disciplinadas por lei.

~/[)estaco, outrossim, que este Sodalício possui jurisprudência'no sentido'


r da: inadmissibilidade dos regulamentos autônomos no ordenamento '
fjurídico,brasileiro, fora das hipóteses constitucionalmente admitidas,.;
f p()r subverter a própria estrutura hierárquico-normativa que rege a;; INCORRETA

;,arejem jurídicaf1adonal~: (REsp 10686.12/SC, Oje17.04,2013).A regrà.;.


c é a impossibilidade de se expedir deéretos autônomos, à exceção está'
, previstano art. 84,VI,da Constituição. ·· ;' ' ·

(CESPE- 2013-TRE/MS-Técnico judiciário- Programação de Sistemas) No que


se refere às prerrogativas e aos poderes de que dispõe a administração pública,
assinale a opção correta.
(A) Em sede de controle e responsabilizàção de natureza disciplinar, prevalece o
princípio da tipicidade, a exemplo do direito penal.
370 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial.
(C) O poder discricionário é aquele concedido à administração, para a prática de atos
administrativos, com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo, razão pela qual o ato administrativo discricionário está imune à apre-
ciação do Poder judiciário.
(D) Apenas o Poder Judiciário tem competência para sustar atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
(E) São atributos do poder de polícia administrativa a discricionariedade e a coer-
cibilidade, mas não a autoexecutoriedade, porque a administração não pode
impor diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias
à contenção ela atividade antissocial que ela visa obstar; para este fim, deve obter
ordem judicial.

Letra (A). Prevalece o princípio da atipicidade. !~CORRE:. TA

Letra (8). Reproduz a Súmula n° 473 do STF. CORRE TA

Letra (C). O ato administrativo discricionário pode ser apreciado pelo


Poder judiciário com relação à legalidade.

Letra (D). O Poder Legislativo, mais propriamente o Congresso Nacional,


tem essa competência (art. 49, inciso V, da CF).

Letra (E). A autoexecutoriedade é sim um atributo do poder de polícia,


já que a administração pode impor diretamente as medidas ou sanções I~COKR.ffA

de polícia administrativa.

(CESPE- 2013-TRE/MS- Técnico judiciário -Área Administrativa) Um agente de


trânsito, ao realizar fiscalização em uma rua, verificou que determinado indivíduo
estaria conduzindo um veículo em mau estado de conservação, comprometendo,
assim, a segurança do trânsito e, consequentemente, a da população. Diante des-
sa situação, o agente de trânsito resolveu reter o veículo e multar o proprietário.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção que explícita, correta e
respectivamente, o poder da administração correspondente aos atos praticados
pelo agente, e os atributos verificados nos atos administrativos que caracterizam a
retenção do veículo e a aplicação de multa.

(A) poder disciplinar- exigibilidade e discricionariedade.


(B) poder de polícia- autoexecutorieclacle e exigibilidade.
(C) poder hierárquico -exigibilidade e autoexecutorieclacle.
(D) poder disciplinar- autoexecutoriedade e exigibilidade.
(E) poder de polícia- exigibilidade e discricionaried,>cle.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 371
Letra (A). O poder disciplina; éaquele por me i~ do qual a lei pe~mÚe
à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais
INCORRETA
de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e
serviços da Administração. A questão não trata desse poder.
Letra (B). Considera-se poder de polícia a atividade da Administração
Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberda-
de, regula a p~ática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse
público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes,
à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos CORRETA
direitos individuais ou coletivos. Exigibi Iidade consiste no fato de que
todo ato decorrente do poder de polícia é exigível pela Administração
Pública, independentemente de decisão judicial. Autoexecutoriedade
é a possibilidade de o Poder Público executar o que decidiu. Portanto,
a questão trata do poder de polícia e de seus atributos exigibilidade e
autoexecutoriedade.
Letra (C). O poder hierárquico é aquele pelo qual a Administração
distribui e escalona as funções de seus órgãos, ordena e revê a atua-
ção de seus agentes, estabelece a relação de subordinação entre os !~(()~RETA

servidores públicos de seu quadro de pessoal. A questão não trata


desse poder.
Letra (0). A questão não trata do poder disciplinar e sim do poder de
polícia.
Letra (E).A questão trata do poder de polícia, porém não trata do atributo
da discricionariedade.

(CESPE- 2013- TRE/MS- Técnico judiciário- Área Administrativa) Acerca dos


poderes administrativos, assinale a opçiío correta.

(A) O poder hierárquico que c~crcc a administraç,io pública é amplo, estendendo-se da


administração direta para as entidades componentes ela administração indireta.
(B) A delegação ele competência administrativa, que consiste na transferência defi-
nitiva ele competência ele seu titular para outro órgão ou agent.: público, decorre
do exercício do poder hierárquico.
(C) O poder de polícia tem como caractcnstica a ampla abrangência, não existindo
critério territorial para a fixa<;áo ela sua competência, razão por que a autoridade
pública de um município tem competência para atuar em outro ente da Fedcra-
çáo.
(O) O poder regulamentar consiste na possibilidade de o chefe elo Poder Executivo
editar atos administrativos gerais e abstratos, expedidos para dar fiel execuçáo
ela lei.
372 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões ComentadJs

(E) Caso determinada autoridade pública presencie a prática de um ilícito admi-


nistrativo por um subordinado, a aplicação da penalidade ao autor do ilícito
não dependerá de processo administrativo, incidindo o princípio da autotutela
administrativa.

letra (A). Não há relação de hierarquia entre a administração direta e !:-<CORRETA


as entidades integrantes da administração indireta.
letra (8). A delegação não consiste na transferência definitiva de I"CORRETA
competência.
letra (Q. Existe sim critério territ?ri~l para a fixação da competência
para exercício do poder de polícia, pois a autonomia de um município
ou Estado não permite que o agente de outro município ou Estado INCORRETA
exerça o poder de polícia fora de sua jurisdição. Ex.: o agente do
DETRAN-DF só pode multár dentro do DF, nunca dentro do Estado
deGoiás. · · · ·
· letra (0): E~se é oçonceit() depode~~esul~menta~.· CORREiA
' "'~ ' ". ' ,_., ~<>" .,,, '

· letra (E). A aplicação da penalidade dependerá sim de processo ad- INCORR[TA


ministrativo. ··

(CESPE- 2013-TRF 2a Região- Juiz) No que diz respeito à administração pública


e seus poderes, assinale a opção correta.
(A) Para que possa ocorrer a incidência de taxa decorrente do poder de polícia, o STF
entende ser necessário que haja o efetivo exercício do poder de polícia, o qual se
demonstra por meio da fiscalização efetiva.
(B) Conforme o entendimento do STF, o TCU, embora não tenha poder para anular
ou sustar contratos administrativos, possui competência, consoante disposto
na CF, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação de
contrato e, se for o caso, a da licitação de que este se tenha originado.
(C) O decreto exarado pelo chefe do Poder Executivo que promova inovações na ordem
jurídica, exorbitando o poder regulamentar, não pode ser objeto de controle de
constitucionalidade, podendo, apenas, ter seus efeitos sustados pelo Congresso
Nacional.
(D) Segundo a jurisprudência do STF, o TCU, em processo de tomada de contas, se
vincula ao resultado definitivo de processo administrativo disciplinar, tendo em
vista que, ocorrendo a preclusão administrativa, tal fenõmeno será mais benéfi-
co ao administrado, não se podendo, entre outros aspectos, argumentar sobre a
separação das instãncias.
(E) Segundo a jurisprudência do STF, não há, entre o Estado e a OAB, relação de hie-
rarquia; todavia, o Estado poderá realizar o controle de finalidade das atividades
desenvolvidas pela OAB.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 373
>(A). C~nforme jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, a
•• ciadoórgãoadministrativoconstitui um doselementosadmitidos
. . seinferir o efetivo exercício do poder de polícia, exigido constitu- INCORRI:1A
nalmente (ARE 664722 AgR I RS, 0/e 11.05.2012). Portanto, basta
''.~~~~~cia do órgão, não necessitando da fiscalização efetiva.
(B). De acordo com a jurisprudência do STF, "o Tribunal deCantas
.~nião, embora não tenha p<>derpara anular ou sustar contratos admi-
,. ~tivos, tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à CORRETA
oridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for ·
· · o, da licitação de queseoriginou" (MS 23.550, redator do acórdão
· in!~tro Sepúlveda Pe~enc~,Plenário, D/ de 31.1 0.~1 ). ·
CÓ. N~sse caso, o d~ret()p()d~ ~i ;ri'~~ r ()bj~t() d~ contr()l~ de. INCORRI:TA
:c;<>ns itucionalidade, pois se equipara a uma lei. · ·· ·
Í.~<J~.i>J','>,·,~- >:.:·..... :.·. ·;/~ ;;· ·:.··:.' :··.,_~. :::" "·;· ·. :·. .<·:;:<. ,' " .
(0). O Tribunal de Contas da União, em sede de tomada de con- .
.· especial, não se vincula a() resultado de processo administrativo
?í~iplinar. Independência entre as instâncias e os objetos sobre os INCORR[TA
&,tlU,~isse debruçam as respectivas acusações nos âmbitosdiscipl in ar e·.
lpe apuração de responsabilidade por dano ao erário (MS 27867/DF,
f!?f:.,0?:.1~.2012)~....
w·rr;;···........ c i " i • .•i.; .• :,.:,. ioi··•"" .,;,• ,;• ·Ji'••··•i J;,.;, .•. ,:,,•;:.
",.; ............................................... ,. ........ • .... . ...... · .
• létrà (E). Por não consubstanciar uma entidade da Administração
ftndireta, a OAB não está sujeita ao controle da Administração, nem a
r qualquer das suas partes está vinculada. Essa não vinculação é formal.
INCORRETA

t;.~ateríalmente nece~sáría, ~~~~ 3~2~/DF, DJ 29.09.2006):

(CESPE- 2010- MPU -Analista -Arquivologia) As prerrogativas do regime jurí-


dico administrativo conferem poderes à administração, colocada em posição de
supremacia sobre o particular; já as sujeições servem de limites à atuação admi-
nistrativa, como garantia do respeito às finalidades públicas e também dos direitos
do cidadão.

j Os poderes são contrabalanceados com sujeições. Entre essas sujei":,


: ções está a atuação administrativa dentro da legalidade, respeitando CORRETA

L~ ~~ali~a,des p~~licas,e()~ ~ir,~}~os,~? cidadã,o.


1
I J

(FC~- 2008-TCE-AL- Procurador) O poder regulamentar atribuído pela Consti-


tuição Federal ao Chefe do Poder Executivo

(A) aplica-se para regular qualquer matéria em relação a qual o Poder Legislativo não
tenha legislado.
(B) define a atividade do Poder LegislativQ quando se exercer sobre matéria origina-
riamente atribuída ao Poder Executivo, em termos de iniciativa legislativa.
374 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(C) retira fundamento diretamente da Constituição federal, prescindindo, portanto,


de legislação ordinária que lhe seja preexistente.
(D) limita-se à atividade de viabilizar a aplicação de lei ordinária.
(E) compreende a edição de atos normativos com conteúdo material de lei, mas de
hierarquia infralegal.

Letra (A). Existem algumas matérias que só podem ser disciplinadas


por lei, como, por exemplo, as que afetam as garantias e os direitos !:-..:CORRETA
individuais assegurados pela Constituição. Portanto, não é "qualquer
matéria que o Poder legislativo não tenha regulamentado".

letra (B). O Chefe do Executivo não podesevalerdo poder regulamentar INCORREr:\


para fazer normas que não se fundamentam em lei prévia.

Letra (C). Em regra, o poder regulamentar decorre da lei, pois os atos


regulamentares disciplinam a melhor forma de dar cumprimento
às leis. O decreto autônomo é uma exceção no ordenamento, pois I.SCORRCTA

ele é o único com fundamento retirado diretamente da Constituição


Federal.

letra (D). O item não inclui situação extraordinária do decreto autôno-


mo, que decorre do poder regulamentar, mas não viabiliza a aplicação 1:'-.U)Rí\ElA

de uma lei ordinária.

Letra (E). No poder regulamentar, os chefes do Executivo têm a faculdade


de explicar a lei, para que ela seja aplicada de forma correta e ainda de
expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda CO!<Rl !A

não disciplinada por lei(= atos normativos com conteúdo material de


lei, mas de hierarquia infralegal).

(ESAF- 2008- Prefeitura de Natal- RN) Marque a opção incorreta, quanto aos
Poderes Administrativos.

(A) O poder regulamentar ou normativo é uma das formas pelas quais se expressa a
função normativa do Poder Executivo.
(B) A Administraçüo Pública, no uso do Poder disciplinar, apura infrações c aplica
penalidades não só aos servidores públicos como às demais pessoas sujeitas à
disciplina administrativa.
(C) A Administração Pública náo pode, ao fa::cr uso do Poder de Policia, restringir
os direitos individuais dos cicladáos, sob pena ele infringir a ConstillliÇáll Fe-
deral.
(D) A organização administrativa é baseada em dois pressupostos fundamentais: a
distribuição de competências e a hierarquia.
(E) O Poder ele Polícia tanto pode ser discricionário como vinculado.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 375

Letra (A). Segundo Maria Sylvia Di Pietro, o poder regulamentar é


uma das formas pelas quais se expressa a função norrr ativa do Poder
Executivo, podendo ser definido como o que cabe ao chefe do Poder CORRETA
Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas
complementares à lei, para s~a fiel execução.
Letra (B). O poder disciplinar é. um poder-dever que cabe à A.dmi-
nistração: exan;linar infrações cometidas por servidores públicos e
CORRETA
demais pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina
administrativa.
Letra (C). O poder de polícia decorre da prerrogativa que o Estado tem
de restringir o exercício dos direitos individuais em prol do interesse
coletivo. Nesse sentido, o conceito de poder de polícia não pode ser INCORRETA
dado sem mencionar a ideia de restrição de atos individuais em prol
da coletividade.
letra (D). A organização da Administração Pública realmente possui dois
alicerces fundamentais: a distribuição de competências e a hierarquia. CORRETA
Isso dá origem ao poder hierárquico.

Letra (E). Em regra, o poder de polícia é discricionário. Entretanto,


CORRETA
existem casos em que esse poder pode ser vinculado.

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Fiscal de Rendas) Em relação aos Poderes da Administra-


ção, assinale a opção incorreta.
(.-\) Apesar do nome que lhes é outorgado, os Poderes da Administração não podem
ser compreendidos singularmente como instrumentos de uso facultativo e, por
isso, parte da doutrina os qualifica de "deveres-poderes".
(B) O Poder de Policia possui um conceito amplo e um conceito estrito, sendo que o
sentido amplo abrange inclusive atos legislativos abstratos.
(C) O Poder Hierárquico náo é restrito apenJs ao Poder E"ecutivo.
(D) O exercício do Poder Disciplinar é o fundamento pua aplicação de sanções a
particulares, inclusive àqueles que não possuem qualquer vinculo com a Admi-
nistraçáo.
(E) Poder Regulamentar configura a atribuiçáo conferida à Administração de editar
atos normativos secundários com a finalidade de con:plementar a lei, possibili-
tando a sua eficácia.

letra (A). Segundo Maria Sylvia Di Pietro, embora o vocábulo poder


dê a impressão de que se trata de faculdade da Administração, na rea-
lidade trata-se de poder-dever, já que reconhecido ao poder público CORRETA

para que o exerça em benefício da coletividade; os poderes são, pois,


irrenunciáveis.
376 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comenl.1dJs •

letra (8). Celso Antônio Bandeira de Mello (201 O, p. 822-823) apre-


senta o conceito de poder de polícia sob dois enfoques: sentido amplo,
que engloba todas as atividades do Estado limitadoras do exercício da COI~RFTA
liberdade e da propriedade. Esentido estrito, relacionado às restrições
realizadas pelo Poder Executivo com o propósito de coibir atos indivi-
duais contrários aos interesses sociais.
letra (C). Nos Poderes legislativo e judiciário, a relação é diferente,
pois os seus membros (juízes e parlamentares) gozam de indepen-
dência funcional no exercício de suas funções típicas de julgar e de
editar leis. Contudo, existe também a atividade administrativa dentro
dos órgãos dos Poderes legislativo e Judiciário, afinal, um tribunal
tem que comprar papel, ter contrato de manutenção de impressoras, CORRETA
contratar empresa prestadora de serviço de limpeza etc. Nessa ativi-
dade administrativa (função atípica), os órgãos dos Poderes legislativo
e Judiciário se organizam como qualquer órgão do Poder Executivo,
com relação hierárqu,ica entrechefes ~ subordihados~ subdivisões
de atribui~ões etc. · , > ..
letra (0). O poder disciplina~ é um poder-dever que cabe à Àdminis~
tração de examinar infrações cometidas por servidores públicos e .INCORRETA
demais pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina.
administrativa. '' · .
letra (E). O regulamento, não obstante ser geral e abstrato, não pode
inovar a ordem jurídica; pois sua função é de apenas detalhar o signi- CORRETA
ficado da lei: é ato normativo secundário.

(ESAF- 2009- Receita Federal- Técnico Administrativo) Não se pode enumerar


como poder da Administração:
(A) poder normativo.
(B) poder de polícia.
(C) poder hierárquico.
(D) poderindependente.
(E) poder disciplinar.

é
letra (A). O poder normativo ~;;;·d~s~p~d~;~~·cl~Acl;,inis;r~ção. Ép
poder da Administraçãó de editar atos gerais (o ato não é dirigido a um
sujeito específico, mas a uma generalidade) e abstratos (o ato não foi tr-;CORRErA
editado para incidir sobre um único fato, mas para ser aplicado todas
as vezes qu~ocorrerde,~~~~!ry~~~~i.~~~~??f~~ffiF~.~~ Dorm~):,..
. letra (B). Ô poder de ~Irei~ t~l11bém é ~Ínp~d~r.cla Administração.
. Éa prerrogativà que o Estado tem. de restringir o exercício dos direitos INCORRETA

indiv!d~ais. :r,n prol do int~~~~~~ so.l:tiv?~ ..


Cap. 7- PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBliCA I 377
W'L~tra (C). O poder hierárquico é um dos poderes da Administração.
r.Garante que o princípio da eficiência seja cumprido na administração
ppública, por meio do poder de coordenação e subordinação dentro I.~CORRrTA
f.~a mesma pessoa jurídica. Aqueles que são subordinados estão mais
!'próximos da execução dos atos. Os superiores controlam e fiscalizam
t~.~tuação dos inferiores. . . ,,
rl~tra (0). Poder independente não é um dos poderes da Administra- CORRElr\
[ção.
;~,~~·-· :··, >

l Letra (E). O poder disciplinar é um poder da Administração. ~ um


[ poder-dever que cabe à Administração de examinar infrações come-
[tidas por servipores públicos e demais pessoas com vínculo jurídico J\:C()RRFTA

L~specífico, sujeitas à disciplina administrativa. Podendo ainda aplicar


L~enalidades, se necessário, após a devida averiguação dos fatos.

(Jbc- 2011 - TRT- 4• Região-RS- Analista judiciário) Écorreta a afirmação de


q~Je o exercício do poder regulamentar está consubstanciado na competência
(A) das autoridades hierarquicamente superiores das administrações direta e indireta,
para a prática de atos administrativos vinculados, objetivando delimitar o âmbito
de aplicabilidade das leis.
(B) dos Chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, objetivando a fiel
aplicação das leis, mediante atos administrativos expedidos sob a forma de ho-
mologação.
(C) originária dos Ministros e Secretários estaduais, de editarem atos administrativos
destinados a esclarecer a aplicabilidade das leis ordinárias.
(D) dos Chefes do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos des-
tinados a dar fiel execução às leis.
(E) do Chefe do Poder Executivo Federal, com a finalidade de editar atos adminis-
trativos de gestão, para esclarecer textos controversos de normas federais.

!.Letra (A). O poder regulamentar é de competência apenas dos Chefes


1do Pod:r Executivo, tratando-se da edição de atos administrativos INCORRETA

: normat1vos.
l Letra (B). O poder regulamentarédecompetência dos Chefes apenas do
i. Poder Executivo, mediante a edição de atos administrativos normativos , INCORRETA

[ (h9111ol?gaçã9 nã?éat? ~dTi~istrativo normativo).


f''"' • ''' ""'' '"-,•''" ~ •••r '-' ''''j/ u "'' >', •• <- ,, " ' ' , , , ,, • - • ' •

i Letra (Q. O poder regulamentar é de competência apenas dos Chefes


1 do Poder Executivo, tratando-se da edição de atos administrativos · INCORRETA
i normativos.
'
iL~tra(D). Traz o con~eiío dE!p~erregul~m~ptar. ',,
t,, .• ·" ,_ '" . . " '
CORRETA
378 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (E). O poder regulamentar é de competência dos Chefes do Poder


Executivo de todas as esferas federativas, tratando-se da edição de atos : INCORRETA

administrativos normativos, e não de gestão. ·

cUc- 201 O- TRE-AM- Técnico Judiciário) Sobre o abuso de poder, é correto


afirmar que:
(A) para combatê-lo, não há medida judicial cabível, devendo o prejudicado recorrer
à via administrativa.
(B) o abuso de poder só pode revestir a forma omissiva, não a co missiva.
(C) o uso do poder é lícito, enquanto o abuso pode ser lícito ou ilícito, dependendo
da finalidade.
(D) a improbidade deve sempre ser considerada uma espécie de abuso de poder.
(E) todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder.

Letra (A). Existe sim medida judicial cabível para combater o abuso de
poder. Sempre que o direito individual do administrado for ofendido, INCORRETA
haverá a possibilidade de correção judicial.
letra (B). O abuso de poder pode ser tanto da forma comissiva quanto
da omissiva. Dependerá da forma em que a lei foi violada e causou INCORRI. lA
lesão ao direito individual do administrado.
Letra (C). Em nenhum caso será permitido o abuso de poder. INCORRI.TA

Letra (D). Abuso de poder é o gênero que abrange duas espécies: desvio
de poder e excesso de poder. Portanto, improbidade não é uma espécie INCORRI TA
de abuso de poder.
Letra (E). Todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder. COR!<! lA

(CESPE- 201 O- DETRAN-ES) No exercício do poder regulamentar, o presidente da


República pode dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos
públicos, quando vagos.

Essa redação corresponde ao art. 84, VI, b, da Constituição.

7.1 Hierarquia, poder hierárquico e suas manifestações

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Assinale a opção correta a respeito dos po-
deres administrativos.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 379

(A) Os entes descentralizados estão submetidos ao controle hierárquico exercido


pela administração direta,já que o vínculo existente nessa relação jurídica é o de
subordinação.
(B) O controle jurisdicional do poder disciplinar da administração pública é amplo,
podendo o juiz, inclusive, detemünar concretamente a sanção disciplinar aplicável
ao caso.
(C) A organização administrativa baseia-se nos pressupostos da distribuição de
competências e da hierarquia. razão por que o titular de uma secretaria estadual,
desde que não haja impedimento legal, pode delegar parte da sua competência a
outro órgão quando for conveniente em razão de determinadas circunstâncias,
como a de índole econômica, por exemplo.
(D) No âmbito do poder disciplinar. a administração pública possui discricionariedade
para decidir se apurará, ou não, infração funcional cometida por servidor.
(E) Com o objetivo de melhorar a eficiência administrativa, os estados-membros
podem delegar o poder de polícia administrativa a sociedades de economia mista,
especialmente a competência para a aplicação de multas.

Letra {A). Não há vínculo de subordinação entre a administração direta H\COJ<I\0:\


e os entes descentralizados.
Letra {B). O juiz não pode determinar concretamente a sanção disci-
plinar.
Letra {C). A organização administrativa baseia-se na distribuição de
competências e na hierarquia, sendo permitida a delegação no caso COKKIT\

exposto no item.
Letra {D). Não há discricionariedadeno âmbito de apuração de infração 11\COI(KE'L\
funcional.
Letra {E). Em regra, o poder de polícia não pode ser delegado para pessoas
jurídicas de direito privado, principalmente a aplicação de multas.

(CESPE- 2013 - TELEBRAS- Assistente Administrativo) No exercício do poder


hierárquico, a delegução pode ocorrer de modo verti cu I ou horizontal, enquanto
a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

A delegação pode ocorrer para agente de mesma hierarquia ou de


hierarquia diferente. já a avocação só pode ocorrer para agente de
hierarquia superior.

(CESPE- 2013- TJDFT -Analista judiei <i rio- Área judiciária) Um dos efeitos do
sistema hierárquico na administração é a avocação de competência, possível so-
380 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ·l001 Questc)(>S ComcntJdas •

mente entre órgãos e agentes do mesmo nível hierárquico ou entre os quais haja
relação de subordinação, em razão de circunstâncias de índole técnica, social,
econômica, jurídica ou territorial.

A avocação não é possível entre órgãos e agentes do mesmo nível hie- f.\!(.01\1\(Tr\
rárquico, cabendo apenas no caso de relação de subordinação.

(CETRO- 2012- Prefeitura Manaus- AM) Leia o trecho abaixo e, em seguida,


assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna."---------
é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal." (MElRELLES, Hely
Lopes apud MAZZA, Alexandre; Manual de Direito Administrativo. São Paulo:
Saraiva, 2012).
(A) Poder disciplinar
(B) Poder hierárquico
(C) Poder de polícia
(D) Poder vinculado
(E) Poder discricionário

Letra (A). Poder disciplinar é um poder-deverquecabeàAdministração,


de examinar infrações cometidas por servidores públicos e demais
pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina adminis- INCORRETA

trativa. Podendo ainda aplicar penalidades se necessário após a devida


averiguação dos fatos.
Letra (8). A questão traz o conceito de poder hierárquico. CORRETA

Letra (C). Poder de polícia d~c~rre da prerrogativa que o Estado tem


de restringir o exercício dos direitos individuais em prol do interesse INCORRETA

coletivo.
Letra (0). No c~so do poder vinculadÓ, não há margem alguma de Ii- 1
herdade para atuar, pois a lei determinou que o único comportamento : f !:-<CORRETA
possível e obrigatório a ser adotado para a hipótese era aq~ele: · ·
letra (E). Segundo Marcelo Al~xaridrino e Vicente Paul~, ~Óder di~-.
cricionário é conferido à Administração para ã prática de atos dis.:'
cricionários (e a sua revogação), àu seja, é aquele em que o agente
administrativo dispõe de uma razoável liberdade de atuação, podendo :INCORRETA

valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato quanto ao'


seu motivo e, sendo o caso, escolher dentro dos limites legais o seu ·
conteúdo (objeto):::''.: ..;/· ;o;í•%:: ; . ·r,.::•.; ;,;:i,;.,l/&,'!·••''t·h.•.·•:J..,.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PL'BLICA I 381

~
'

(F C- 2011 - TRT 20" Região-SE- Técnico judiciário) Dispõe o Poder Executivo


d poder para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a
atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servi-
dores do seu quadro de pessoal. Trata-se do poder
(A) disciplinar.
(B) discricionário.
(C) regulamentar.
(D) de polícia.
(E) hierárquico.

''trá (A). O poder disciplinar é um poder-dever que cabe à Adminis-


çã() de examinar infrações cometidas por servidores públicos e
· ais pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina
. . inistrativa. Por esse poder, podeaAdministração aplicar penal ida- I~CORRFTA

. se necessário, após a devida averiguação dos fatos por meio de um


esso administrativo em que se oportunize o contraditório e a ampla
~1§~~sa. Não foiisso o que disse o enunciado da questão.
r~'·Y1f4:~·; ,' ' ' "' , ., o-,,,, •'" , ,_ ,

~J~tra (8). O poder discricionário é o grau de liberdadequeoadministra-


f;dor público, nos limites da lei, tem para adotar medidas que satisfaçam
tLC>.i~teresse público.
!"í:~t~a (C). O poder regulamentar, por sua vez, é definido como a com-
f petência exclusiva do Chefe do Poder Executivo de editar atos admi- !);CORRETA
l:nistrativos normativos, complementares à lei, para a sua fiel execução.
(,\:~~o é o poder proposto pela questão.
f'(.Yr-x,; ".· , _._ , ,_ ., '\
(Letra (D). O poder de políciadecorre da prerrogativa que o Estado tem
í.d~ restringir o exercício d()S direitos )ndividuais em prol do interesse !~CORRETA

(coletivo. ·· · ·· ·
;f':"t:;:' ' ---
!Letra (E). Segundo Leandro Zannoni, "o poder hierárquico decorre
i da hierarquia, que é o vinculo de subordinação e coordenação entre
órgãos e agentes superiores e inferiores". Assim, de acordo com esse
p?der, o Poder Executivo poderá distribuir e escalonar as funções de CORRETA

seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabeleceo-


: do a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de
\pessoal.

(ESAF- 2009- Receita Federal-Analista Tributário da Receita) O poder hierárquico


e o poder disciplinar, pela sua natureza, guardam entre si alguns pontos caracterís-
ticos comuns, que os diferenciam do poder de polícia, eis que
(A) a discricionariedade predominante nos dois primeiros fica ausente neste último,
no qual predomina o poder vinculante.
382 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) os dois primeiros se inter-relacionam, no âmbito interno da Administração, en-


quanto este último alcança terceiros, fora de sua estrutura funcional.
(C) o poder regulamentar predomina nas relações entre os dois primeiros, mas não é
exercido neste último.
(D) entre os dois primeiros pode haver implicações onerosas de ordem tributária, o
que não pode decorrer deste último.
(E) não existe interdependência funcional entre os dois primeiros, a qual é necessária
neste último, quanto a quem o exerce e quem por ele é exercido.

Letra (A). Em regra, a discricionariedade é um dos atributos do poder


de polícia.
Letra (B). A polícia administrativa incide sobre a propriedade, a
liberdade e as atividades dos indivíduos, visando coibir a desor-
dem social, diferentemente do Poder Hierárquico e Disciplinar, CORRETA

que incidem sobre os servidores e aqueles diretamente ligados à


Administração.
Letra (C). O poder de polícia, em essência, limita, disciplina e regula
atividades privadas em função do interesse público, atingindo particu-
lares que primariamente não guardam nenhuma relação com o Estado. 1:-..:CORRLT,\

Dessa forma, o poder regulamentar também é exercido no poder de


polícia.

Letra (D). O exercício regular do poder de polícia é um dos fatos gera-


dores das taxas (espécie tributária). Os poderes hierárquico e disciplinar
não geram implicações de ordem tributária.
Letra (E). No caso do poder hierárquico e do poder disciplinar, exige-se
interdependência funcional. já no poder de polícia, não se exige. A
possibilidade de apuração de ilícito e a aplicação de penalidade ad-
ministrativa pressupõe, invariavelmente, a existência de uma estrutura
hierarquizada da Administração Pública.

(F 1~- 2011 - TRT- 20' REGIÃO (SE)- Analista Judiciário) NÃO constitui carac-
te~stica do poder hierárquico:
(A.) delegar atribuições que não lhe sejam privativas.
(B) dar ordens aos subordinados, que implica o dever ele obediência, para estes últi-
mos, salvo para as ordens manifestamente ilegais.
(C) controbr a atividade dos órgãos inferiores, tendo o poder de anular c de revogar
atos administrativos.
( D) avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva elo órgão
subordinado.
(E) editar atos normativos que poclerüo ser de efeitos internos e externos.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 383
Letra {A). Decorre do poder hierárquico a atribuição de delegar atri-
INCORRETr\
buições.

Letra {8). Decorre do poder hierárquico a atribuição de comandar os


subordinados por meio de ordens específicas, os quais devem obedecer, !/\CORRETA
salvo se a ordem for manifestamente ilegal.

Letra (C). Df!corre do poder hierárquico a atribuição de fiscalizar a


!/\CORRETA
atividade inferior.

Letra (D). Decorre do poder hierárquico a atribuição de avocar atri-


INCORR!:TA
buições.

Letra (E). A característica de editar atos normativos {como decretos,


resoluções, portarias e instruções) com o intuito de ordenar generica-
mente os subordinados não chega ao ponto de viabilizar a edição de LORRlTA

atos com efeitos externos. O poder hierárquico se volta para dentro da


administração.

If
(F~C- 2011 - TRE- TO- Técnico Judiciário) Sobre o poder hierárquico, é correto
afltmar:

(A) É possível a apreciação da conveniência e da oportunidade das determinações


superiores pelos subalternos.
(B) Em geral, a responsabilidade pelos atos e medidas decorrentes ela delegação cabe
à autoriclacle delegante.
(C) As determinações superiores- com exceçáo elas manifestamente ilegais-, devem
ser cumpridas; podem, no entanto, ser ampliadas ou restringidas pelo inferior
hierárquico.
(D) Rever atos de inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspec-
tos, isto é, tanto por vícios de legalidade quanto por razões ele conveniência e
oportunidade.
(E) A avocação de ato pelo superior nào desoncra o inferior da responsabilidade pelo
mencionado ato.

Letra (A). Não cabe aos subalternos avaliar a conveniência e oportuni-


dade de seus superiores.

Letra {8). A autoridade que pratica o ato, mesmo quando esse ato
decorre de uma atribuição delegada, deve se responsabilizar pelas
consequências de suas ações.

Letra (C). O inferior hierárquico não pode ampliar nem restringir as


Ji'.'CORf\f.TA
determinações superiores.
384 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (D).A revisão de atos pelos superiores implica apreciação em todos CORRfTA
os aspectos, inclusive os de conveniência e oportunidade.
letra (E). Na avocação, como é o superior quem pratica o ato, é ele
quem será responsável pelas consequências desse ato.

(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) Caso se determine, por meio de lei,
a certa autoridade a competência para editar atos normativos secundários, essa
competência pode ser objeto de delegação.

Os atos normativos secundários, que são os decretos de execução ou


regulamentares, são indelegáveis, conforme previsão legal do art. 13,
I, da lei no 9.784/99.

(CESPE- 2010- MPU) O ordenamento jurídico pode determinar que a compe-


tência de certo órgão ou de agente inferior na escala hierárquica seja exclusiva e,
portanto, não possa ser avocada.

Se a lei veda a delegação de matérias de competência exclusiva do


órgão (art. 13, inciso 111, lei n° 9.784/99), via reflexa, veda também a CORRtTr\

avocação dessa competência.

(CESPE- 2011- PC-ES) A atividade do Estado que condiciona a liberdade e a pro-


priedade do indivíduo aos interesses coletivos tem por fundamento o denominado
poder hierárquico.

Esse é o fundamento dado do Poder de Polícia. O poder hierárquico


garante que o princípio da eficiência ;;eja cumprido .na administração
pública, por meio do poder de coordenação e subórdinação dentro lr-.:CORRETA
. da mesma pessoa jurídica. Aqueles que são subordinados estão mais
próximos da execução dos atos. Os superiores controlam e fiscalizam
a atuação dos inferiores. ·

(CESPE- 2010- DPE-BA) Em decorrência do pod~r hierárquico, é permitida a


avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior,
devendo-se, entretanto, adotar essa prática em caráter excepcional e por motivos
relevantes devidamente justificados.

Essa questão destaca uma característica essencial da delegação e da avo-·.·.


cação: a limitaçãotemporaleáexcepcionalidade, pois a competência foi , CORRETA

conferida por lei, não podendo o agente alterá~lade modo perpétuo:;. 7•


• ~ " ~ ~ • '· "'" "' " ""~·,."~'"-·'"'/~v:•··'"'~•'• _,,>C.,.·~" V''" ,,,â;,,,~u"''' "'"·:<!,~'-"'"''' •#'"·'""'''~~
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PLIBLICA I 385

(CESPE- 201 O- ANEH- Técnico Administrativo) Como decorrência da relação


hierárquica presente no âmbito da administração pública, um órgão de hierarquia
superior pode avocar atribuições de um órgão subordinado, desde que estas não
sejam de competência exclusiva.

cação decorre da hierarquia. Além disso, se a lei veda a dele-


çãó de matérias de competência exclusiva do órgão (art. 13, inciso (ClRRElA
.l.l;,lei no 9.784/99), via reflexa, veda também a avocação dessa
'ompetência.
~,.:,, •• , «•·~-"·

7.2 Poder disciplinar

(CESPE- 2013- ANP- Especialista em Regulação do Petróleo) Considere que o


diretor de determinada agência reguladora tenha prolatado ato administrativo contra
um servidor efetivo, cuja culpa foi aferida em processo regular, cominando-lhe
pena de suspensão. Nessa situação, verifica-se evidente manifestação do poder
hierárquico da administração pública.

I~COR:!UTt\

(CESPE-2013-SEGER/ES-Analista do Executivo-Todas as Áreas) Considere que,


após o regular procedimento administrativo específico, um servidor público, tenha
sido suspenso por ter praticado atos irregulares no exercício do cargo. A sanção
a ele imposta decorreu diretamente da prerrogativa da administração pública de
exercer o poder
(A) regulamentar.
(B) vinculado.
(C) hierárquico.
(D) disciplinar.
(E) discricionário.

éra (A). O poderregu lamentar é aquele inerente aos Chefes dos Poderes
ecutivos (Presidente, Goverri.àdores e Prefeitos) pàraexpedirdecretos; INCORRETA
:• fêgulamentos pàra cOJ;nplement~r e explicitar (detalhar)a lei visando
tÍ:úfc;,,1"•_,;-,,_j:_~,,
súafiel execução:,
A questão não trata dessé poder.
,,,~~-· ,A• , »;_,;_,_. •/" '"' ,,,, ~ •J~
•· ~;,,.;. ~ ,;· ·. · · -,~j_;,
;
,,J.,••.,,>\1<;>7_, ',:" ;..,, • .,, j, ?" ,,,,:»<>',, ,•;,, ••><•·••·-"•' • '' :,.,-''"'', "• > > • ·' ' -'""
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l~a (B). O poderyincu lado é aquele q~e a leiconfereà Administração


·.úhlica para apráticadéàiôdesua competência, deterfl1inandoos INCORRETA
l~mentos e requisitos nec~ss~rlos à sua formáHzação. Aq~estão não .
idiN:.»:; ,;,~~~~~ e~~~t=~~L::,;:~~::::~:I~:,!i8~:i:::,~:~:~'~. :~,:::,L . .~ :.~~:~,. .2~~ :·~,; ~~··: .:~ :~ ~~~\~:;~ , ~L_.~·:~-~, _:;::r~:;.~
1
386 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (Q. O poder hierárquico é aquele pelo qual a Administração dis-


tribui e escalona as funções de seus órgãos, ordena e revê a atuação de INCORRETA
seus agentes, estabelece a relação de subordinação entre os servidores
públicos de seu quadro de pessoal. A questão não trata desse poder.
letra (D). O poder disciplinar é aquele por meio do qual a lei permite
a Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais CORRETA
de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e
serviços da Administração. A questão trata desse poder.
Letra (E). O poder discricionário é aquele que o direito concede à Admi-
nistração Pública para a prática de atos administrativos com liberdade 11"-:CORRETA
na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. A questão
não trata desse poder.

(FJJ- 2013- TRT- 93 REGIÃO (PR) -Analista Judiciário -Área Administrativa)


cJnsiclere a atuação da Administração pública:
I/
I. suspensão temporária de particular contratado pela admissão para participar ele
licitação.
11. interdição de restaurante em face de risco à saúde pública.
111. edição de decreto contendo normas complementares para execução ele lei.

A relação correta entre a atuação da Administração e o poder que a autoriza é


(A) I disciplinar li ele policia III regulamentar
(B) I ele polícia II ele polícia III regulamentar
(C) I regulamentar II ele polícia III disciplinar
(D) I disciplinar li disciplinar III hierárquico
(E) I disciplinar li regulamentar Ill hierárquico

Letra (A). O item I trata do poder disciplinar; o item 11, do poder de CORREI.\
polícia; e o item 111, do poder regulamentar.
Letra (B). O item Itrata dopoderdisciplinar(consiste no poder de apurar
infrações funcionais dos servidores públicos e demais pessoas subme-
tidas à disciplina administrativa, bem como no poder de aplicação de
penalidades) e não do poder de polícia.
Letra (C). O item I trata do poder disciplinar, e não regulamentar, e o
item 111 trata do poder regulamentar e não disciplinar.
Letra (D). O item 11 trata do poder de polícia (atividade da administração
pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, 1'-CURRFT.-\
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse pú-
blico) e o item 111 trata do poder regulamentar, e não hierárquico.
Letra (E). O item 11 trata do poder de polícia, e o item 111, do poder
regulamentar.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 387
(CESPE- 2013- TjDFT- Oficial de justiça) A atribuição conferida a autoridades
administrativas com o objetivo de apurare punirfaltas funcionais, ou seja, condutas
contrárias à realização normal das atividades do órgão e irregularidades de diversos
tipos traduz-se, especificamente, no chamado poder hierárquico.

Trata-se do poder disciplinar.· INCORRETA

1/
(F~C- 2011 - TRE-TO- Técnico judiciário) Sobre o poder disciplinar, é correto
. I
af1 1f11ar:
(A) Existe discricionariedade quanto a certas infrações que a lei não define, como
ocorre, por exemplo, com o ''procedimento irregular" e a "ineficiência no serviço",
puníveis com pena de demissão.
(B) Há discricionariedade para a Administração em instaurar procedimento admi-
nistrativo, caso tome conhecimento de eventual falta praticada.
(C) Inexiste discricionariedade quando a lei dá à Administração o poder de levar em
consideração, na escolha da pena, a natureza e a gravidade da infração e os danos
que dela provierem para o serviço público.
(D) O poder disciplinar é sempre discricionário e decorre da supremacia especial que
o Estado exerce sobre aqueles que se vinculam à Administração.
(E) É possível, em determinadas hipóteses, que a Administração deixe de punir o
servidor comprovadamente faltoso.

Letra (A). O poder disciplinar, em regra, não é discricionário. Porém,


como prevê Di Pietro: "Discricionariedade existe também com relação
a certas infrações que a lei não define; é o caso do procedimento irre-
gular e da ineficiência no serviço, puníveis com pena de demissão, e CO~RUA
da falta grave, punível com suspensão; são expressões imprecisas, de
modoquea lei deixou à Administração a possibilidadedeenquadraros
casos concretos em uma ou outra dessas infrações". O item, portanto,
trata da exceção à característica do poder disciplinar.
Letra (8). Quando a Administração tem conhecimento da falta cometida
por servidor público deverá obrigatoriamente instaurar um procedi-
mento para apurar a veracidade dos fatos. A autoridade não pode ser
conivente com a prática de delitos.
Letra (C). Nos casos descritos no item, existe sim a discricionariedade,
pois o administrador escolherá a pena a ser aplicada depois de reali- I:'\( OI\!\! 1:\
zar uma análise subjetiva da conduta do apenado, dentro dos limites
previamente estabelecidos por lei.
Letra (0). Em regra, o poder disciplinar não é discricionário. 1:'\.CU!-!R.! lA

Letra (E). A Administração não poderá deixar de punir o servidor se for


comprovada a falta, pois a Administração não pode ser conivente com IMTJRRITA
a prática de atos ilegais.
388 I DIREITO /,DMIN:STRATI\'0- 4001 (lues:Õ<:'s (omentad.lS,

'1
(FCC ~ 201 O- TRT 22a Re"gião- Técnico Judiciário) No que diz respeito ao poder
cisciplinar da Administraç.ào Pública, é correto afirmar:
(A) O poder disciplinar é :liscricionário; isto significa que a Administração, tendo
conhecimento de falta praticada por determinado servidor, não está obrigada a
instaurar procedimcn:o administratiYo para sua apuração.
(B) O poder disciplinar é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se
confunde; no uso do poder di;ciplinar, a Administração Pública controla o de-
sempenho das funções executivas e a conduta interna de seus agentes, responsa-
bilizando-os pelas faltas cometidas.
(C) Algumas penalidades administrativas podem ser aplicadas ao infrator, sem prévia
apuração por meio de rrocedimento legal.
(D) Poder disciplinar é o que cabe ã Administração Pública para apurar infrações e
aplicar penalidades aos servidores públicos, não abrangendo particulares, ainda
que sujeitos à disciplim administrativa.
(E) Uma mesma infração pode dar ensejo a punição administrativa e a punição cri-
minal; no entanto, a ap:icação :!e ambas as penalidades, nas respectivas searas,
caracteriza evidente bis in idem.

letra (A). Em regra, o poder disciplinar não é discricionário. A admi-


nistração tendo conhecimento da falta do servidor obrigatoriamente 1:-\COI~RrTA

· deverá averiguar os fatos.

letra (8). O item trouxe corretamente a relação que existe entre os CORRETA
poderes hierárquico e disciplin.lr.

letra (C). Independentemente da penali:lade administrativa, o devido


processo legal deverá ser observado, para que uma penalidade seja INCORRETA

aplicada ao infrator, deverá serobservaco o meio legal.

letra (0). A Administração de"e examinar infrações cometidas por


servidores públicos e demais pessoas com vínculo jurídico específi- INCORRETA
co, sujeitas à disciplina administrativa, devendo apurar as infrações e
aplicar as penalidades devidas.

letra (E). As sanções civis.. penais e administrativas poderão cumular-se,


sendo independentes entre si (art 125, lei no 8.112/90). Portanto, na INCORRETA

hipótese sugerida pelo item, não há bis ir idem.

(F)k- 2011 - TCE-SP- Procurador) Em relação aos poderes da Administração


Pú11ica, é correto afirmar que o poder ·
(A) normativo é decorrência do poder vinculado da Administração, na medida em
que só admite a prática de atos ex:Jressamente previstos em lei.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 389

(B) normativo é reflexo do poder discricionário nos casos em que é dado à Adminis-
tração Pública o poder de substituir a lei em determinada matéria.
(C) disciplinar é decorrente do poder de polícia administrativo, na medida em que
admite a aplicação de sanções a todos os particulares.
disciplinar, no que diz respeito aos servidores públicos, é decorrente do poder
hierárquico, na medida em que se traduz no poder ela Administração ele apurar
infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos sujeitos à sua disciplina.
(E) regulamentar, quando decorrente do poder hierárquico, é discricionário, porque
não encontra estabelecidos em lei as hipóteses taxativas de sua incidência.

· (A). Quando se fala em poder vinculado, o administrador não


liberdade de escolha. Já o poder normativo é utilizado para editar INCORR!TA
'administrativos normativos, complementares à lei para a sua fiel
ução .

. (B).AAdministração não pode substituir a lei, ela atua nos limites lr-..(ORRETA
:a•. não podendo inovar na ordem jurídica.
rr~~;a (C). o poder disciplinar vem do poder hierárquico, a disciplina
~t~Ji~st~ pelo_Poder dis.ciplinar é interna, para dentro dá própria admi- INCORRETA

~l~~:~çao e nao a terce1ros. ..· . ..


rt:;?~(D). Traz o c~nceito correto de poder disciplinar.
tl{i;:;:..-;,':,,,
. CIJRRJ:TA

(E). Esses dois poderes não se confundem. O poder hierárquico é o


f. <;>der de distribuir as funções de seus órgãos, ordenare rever a atuação INCORRETA
~A~ seus agentes, e o poder regulamentar é o poder de edição de normas
~~~rnplementares à lei. ·

!I
(~~C- 2012 - TRT- 11• Região (AM) -Analista judiciário) A Administração
P,4blica, ao tomar conhecimento de infrações, cometidas por estudantes de uma
escola pública, utiliza-se de um de seus poderes administrativos, qual seja, o poder
disciplinar. Nesse caso, a Administração Pública
(A) poderia utilizar-se de tal poder contra os estudantes da escola pública.
(B) não poderia utilizar-se de tal poder, porém, pode impor sanções aos estudantes,
com fundamento no poder de polícia do Estado.
(C) poderia utilizar-se de tal poder, no entanto, ele está limitado à fase de averiguação,
não cabendo à Administração, nessa hipótese, punir.
(D) não poderia utilizar-sede tal poder, vez que ele somente é aplicável aos servidores
públicos.
(E) poderia utilizar-se de tal poder, que, 11essa hipótese, será discricionário, ou seja,
pode a Administração escolher entre punir e não punir.
390 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (A). O poder disciplinar é um poder-dever que cabe à Adminis-


tração de examinar infrações cometidas por servidores públicos e
demais pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina CORRET,\
administrativa, podendo ainda aplicar penalidades, se necessário, após
a devida averiguação dos fatos. Os estudantes da escola pública são
pessoas com vínculo jurídico específico com a Administração.
Letra (B). Écabível sim a utilização do poder de polícia nesse caso. !~(()RRETA

Letra (C). Cabe sim à Administração aplicar penalidades também.


Letra (0). Écabível sim a utilização do poder disciplinar, já que é apli-
cável aos estudantes de escola pública, que são pessoas com vínculo
jurídico específico com a Administração.
Letra (E). A discricionariedade está relacionada com a espécie de
penalidade que mais se adéque à situação, e não com a escolha entre
punir e não punir. No caso de punir ou não punir, o poder disciplinar
será vinculado.

(CESPE- 201 O - INSS- Engenheiro Civil) O poder disciplinar é exercido pela


administração pública para apurar infrações e aplicar penalidades não somente
aos servidores públicos, mas também às demais pessoas sujeitas à disciplina ad-
ministrativa.

O poder disciplinar cabe não só para examinar infrações cometidas por


servidores públicos como também para as demais pessoas com vínculo
jurídico específico com a Administração Pública.

(CESPE- 201 O-TRT 21 • Região- Técnico Judiciário) A avocação deriva elo poder
disciplinar e é utilizada de forma excepcional quando o servidorpC1blico subalterno
comete uma falta funcional e é punido com a perda temporária ela função, desde
que devidamente justificado pelo chefe do setor.

O examinador tentou confundir Poder Hierárquico com Poder Dis-


ciplinar. A avocação decorre do poder hierárquico, e não do poder
disciplinar. É importante lembrar que a avocação não é um tipo de
punição, mas trata-se da ação de chamar para si uma competência do
subordinado, desde que não seja competência exclusiva.

(CESPE- 2011 - TJ-ES -Analista Judiciário) O poder disciplinar consiste em distri-


buir e escalonar as funções, ordenar e rever as atuações e estabelecer as relações
ele subordin.:tção entre os órgãos públicos, inclusive seus agentes.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 391
Essa é a definição do Poder Hierárquico. O poder disciplinar é um
poder-dever que cabe à Administração de examinar infrações come-
tidas por servidores públicos e demais pessoas com vínculo jurídico
específico, sujeitas à disciplina administrativa. Podendo ainda aplicar
penalidades se necessário após a devida averiguação dos fatos.

7.3 Poder discricionário

(CESPE- 2013 -ANP -Analista Administrativo) Poder regulamentar tem por fina-
lidade complementar as leis no intuito de possibilitar sua execução. A finalidade
do poder discricionário é propiciar a prática de atos administrativos insuscetíveis
de controle do Poder judiciário.

Os atos administrativos discricionários são suscetíveis de controle pelo


Poder judiciário com relação à legalidade.

(CESPE- 2013-THEBRAS -Assistente Administrativo) De acordo com a doutrina


majoritária, o controle judicial sobre o exercício do poder discricionário deve incluir
a análise elo mérito do ato administrativo.

O controle judicial não pode incluir a análise do mérito do ato admi-


nistrativo.

(CESPE- 2009- PC-RN- Delegado de Polícia, adaptada) O poder discricionário


é conferido à administração de forma expressa e explícita, com a norma legal já
trazendo em si própria a determinação dos elementos e requisitos para a prática
dos respectivos atos.

O poder discricionário confere margem de liberdade de atuação ao


administrador, que a exerce em razão ele uma lacuna da lei, ou seja, l'.t(J!m!r·\
ela impossibilidade desta prever todas as situações. Por isso, o poder
discricionário não é conferido de forma "expressa e explícita".

(F(i -2012-Tj-PE-Oficial de justiça) No que se refere aos poderes administrativo,


discricionário e vinculado, é INCORRETO afirmar:

(A) \!esmo quanto aos elementos discricion~irios do ato administrativo há li-


mitações impostas pelos princípios gerais ele direito e pelas regras ele boa
administração.
392 l DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à competên-


cia, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei
dispõe.
(C) Poder vinculado é aquele que o Direito Positivo -a Lei- confere à Administração
Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos
e requisitos necessários à sua formalização, mas lembrando a dificuldade de se
encontrar um ato administrativo inteiramente vinculado.
li (D) A atividade discricionária encontra plena justificativa na impossibilidade de o
legislador catalogar na lei todos os atos que a prática administrativa exige.
(E) Na categoria dos atos administrativos vinculados, a liberdade de ação do adminis-
trador é ampla, visto que não há necessidade de se ater à enumeração minuciosa
do Direito Positivo para realizá-la.

letra (A). Os elementos do ato administrativo que possuem caráter


discricionário devem respeitar os princípios gerais de direito e as regras CORRETA

de boa a~~,iry.!c!ração.
letra (8). Apenas o motivo e o objeto do ato administrativo podem
ser discricionários. A competência, a forma e a finalidade são sempre CORRF.T-\
vinculadas;c;:,•; •
' '. ,,. ,,. ' ., ,
'· ; ' '0 ·, .C,"' >' ,; ;, w" 7~['·· í S!'\ ,.-:1-.;,, ,. / • ' , . ,~.~ ;, ", > ·> ' '. ·'
· letra (C). Pcider'Vinculado; tàmbém denominado de regrado, é aquele
que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua
·Competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua. CORRETA
formalização. Nesses atos, á Administração Pública fica inteiramente
"presa" aos. dispositivos legais, não havendo opções ao administrador: •
diante de determinados fatos, deve agir de tal forma.
' .,;. .,.,-,, ''i',>!' ,1."' .. / ' ' " " ; :'; ,,,,' "' " . , ,' '

let~ (D):Jáq~~·~·legÍsi~d~r não'con~~g~e cat~logar na lei todos os


atos que a prática administrativ~ exige, existem situações em que é CORRETA
i autqrizada a liber,dadedeatuação (atividade discrjcionária), desde que ,
., respE!itados
.. , ' " ·c
os-1 lil)1ites
I.,
leg;;tis:,·r,.·
,,.,., ., "·r , '/ p '<t't''

letra (E). Não há llberdadJ de ;ção do administrador na prática do ato·. INCORRETA


vinculado. · '

(El\ F- 2009- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal) São elementos


nu~aresdo poder discricionário da administração pública, passíveis de valoração
pelo agente público:
(A) a conveniência e a oportunidade.
(B) a forma e a competência.
(C) o sujeito e a finalidade.
(D) a competência e o mérito.
(E) a finalidade e a forma.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 393
). Segundo Hely Lopes Meirelles, poder discricionário é o que
ito concedé à Administração, de modo explícito ou implícito, CORRETA
prática de atos com liberdade na escolha de súa conveniência,
nidade e conteúdo.
B). A forma e a competência são sempre vincula das, não sendo INCORREIA
· de valoração pelo agente público.
C). O sujeito e a finalidade também são sempre vinculados, não INCORRflA
possível a valoração pelo agente público.
(0). Embora o mérito seja discricionário, a competência é sempre INCORRETA
lada.
(E). A finalidade e a forma são sempre vinculadas, não havendo INCORRtTA
' rdade de valoração pelo agente público.
bú.~·h"h";"' ' ', ' ,

(CESPE- 2012 - TJ-RR- Administrador) Define-se poder discricionário como o


poder que o direito concede à administração para a prática de atos administrati-
vos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo,
estando a administração, no exercício desse poder, imune à apreciação do Poder
Judiciário.
r:;:r "" j • ,

Segundo Marcelo Alexandrino eVicente Paulo, o poder discricionário é.


erido à Administração para a prática de atos discricionários (e a sua• •
fu\,pgação), ou seja, é aquele em que o agente admi11istrativo dispõe de 1 .
t'róa ráioávelliberdade de atuaÇão; podendo válorâr áoportunidade: INCORRETA

t e conveniência da prátiéa do• ato, quanto áoseú'ínotívo;·e-, sendo o',J


pisO, escolher dentro dos limit~ legais, o seu cont~údo (objeto). Se o.
Í,ádministrador transborda dos limites impôstós pela lei, é óbvio que o
! áió pode ser questionado perante o Poder Judiciário.
li.4·V>
· · ·

(CESPE- CNJ- 2013- Analista Judiciário- Área Administrativa) O exercício do


poder discricionário pode concretizar-se tanto no momento em que o ato é pra-
ticado, bem como posteriormente, como no momento em que a administração
decide por sua revogação.

O exercício do poder discricionário se manifesta diuturnarnentena ativi-


1 dade administrativa, pois não há como a lei prever todos os requisitos e.
[hipótesesparaapráticadeumato.ArevogaÇãoéumatoeminerítemente< CORRETA

i. discricionário, pois é a retirada deu~ ato do ordenamento jurídi5o por .


i razões de conveniência e oportunidade; '• ·• J •y;·:•>':v•: tir: .:+ :::.
ík.-~'·" ~ " ' '
394 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

7.4 Poder vinculado

(CESPE- 2009- PC-RN- Delegado de Polícia, adaptada) O poder vinculado


significa que a lei deixou propositadamente certa faixa de opção para o exercício
da vontade psicológica do agente, limitado entretanto a escolha dos meios e da
oportunidade para a concretização do ato administrativo.

O poder vinculado é aquele que não deixa margens de opção para o lNCORRFrA
agente.

7.5 Poder de polícia

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Agente de Fazenda) Sobre o Poder de Polícia, assinale a


opção correta.

(A) A Administração poderá implantar preço público em razão elo exercício do Poder
de Polícia.
(B) Todas as pessoas federativas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios)
possuem, em tese, atribuição para exercer o Poder ele Polícia, a ser realizado,
entretanto, nos limites das suas respectivas competências.
(C) Todos os atos de Poder ele Polícia autorizam a imediata execução pela Adminis-
tração, sem necessidade ele autorização ele outro Poder, em face elo atributo da
au toexecutorieclacle.
(D) Inexiste, no Ordenamento jurídico Pátrio, conceito expresso ele Poder de Polícia.
(E) Não há distinção entre Polícia Administrativa e Polícia judiciária.

Letra (A). No caso de poder de polícia, cabe a instituição de taxa, e não I~CORRET!\
de preço público.
Letra (B). Está correta. COR!{! TA

Letra (C). Nem todos os atos de poder de polícia possuem o atributo da


autoexecutoriedacle.

Letra (0). O art. 78 elo CTN define poder de polícia.


Letra (E). Há distinção sim.

(ESAF- 2012- CG U -Analista de Finanças e Controle- prova 2- Conhecimentos


específicos) Assinale a opção que contempla três atributos do poder de polícia.

(A) Discricionariedade, autocxecutoriedade e coercibilidaclc.


(B) Vinculação, coercibiliclade e clelegabilidade.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 395

(C) Razoabilidade, proporcionalidade e legalidade.


(D) Hierarquia, discricionariedade e delegabilidade.
(E) Coercibilidade, hierarquia e vinculação.

Letra (A). Esses são atributos 9o poder de polícia. COR. RUA

Letra (B). A vinculação e a delegabilidade não são atributos do poder


INCORR!:TA
de polícia.
Letra (C). Não são atributos do poder de polícia e sim princípios que if'CORRlT\
devem ser obedecidos no exercício desse poder.
Letra (0). A hierarquia e a delegabilidade não são atributos do poder
I"CORRLTA
de polícia.
Letra (E). A hierarquia e a vinculação não são atributos do poder de 1:-..'UJRR! T.\
polícia.

(ESAF- 2012- MDIC -Analista de Comércio Exterior- Prova 1) Abaixo, na colu-


na I, estão descritas diversas formas de atuação do poder de polícia. Classifique-as
conforme as técnicas descritas na coluna 11 e assinale a opção que apresente a
sequência correta para a coluna I.

11

( I Declaração de Rendd de (1) Técnica de ordenação pela


Pessoas Físicas. informação.

( ) Aprescntaçãodocartãode (2) Técnica de ordenação pelo


vacinas para a efetivaç.io condicionamento.
de matrícula de menor na
rede pública de ensino.

() Multa pcloavançodesinal (3) Técnic.HJeordcnação san-


vermelho cionatóri~L

{_) Concessão de a!v~H~l de


funcionamento.

() Concess.io da Carteira ~a­


cionai de Hab!liuçjo.

(A) 2. 2, 3, 1. 1
(B) 3, 3, 1, 2. 1
(C) 1,1,3,2,2
(D) 3, 1,3,2, 2
(E) 2, l, 3, l. 2
396 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questües Comentadas

J• Assertiva. Declaração de renda de pessoas físicas é exemplo da


técnica de ordenação pela informação.
2• Assertiva. A apresentação do cartão de vacina para matrícula na
rede pública de ensino também é exemplo da técnica de ordenação
pela informação.
A SEQUf.'KIACüRRf.TA (
3• Assertiva.A multa pelo avanço de sinal vermelho é exemplo da técniéa l/111/2/2.
de ordenação sancionatória.
4• Assertiva. A concessão de alvará de funcionamento é exemplo da
técnica de ordenação pelo condicionamento.
s• Assertiva. A concessão da Carteira Nacional de Habilitação é exemplo
da técnica de ordenação pelo condicionamento também.

(FGV -2013 -IX Exame de Ordem Unificado-Reaplicação lpatinga/MG) Autarquia


competente para a fiscalização de estabelecimentos comerciais que vendam gêneros
alimentícios verifica que o maior supermercado do município estava com o funcio-
namento irregular, bem como vendia produtos com o prazo de validade vencido.
Além de todas as outras sanções cabíveis na espécie, a Autarquia aplicou multa ao
estabelecimento. Com o objetivo de assegurar que a multa fosse paga, a Autarquia
apreendeu produtos (dentro do prazo de validade) cujo valor somasse exatamente
ovalorda multa, e que tivessem proveito para a autarquia, como água mineral, café
e açúcar. Com base na situação descrita, assinale a afirmativa correta.

(A) A apreensão de bens com o objetivo de quitação de multa regularmente aplicada


pela fiscalização é manifestação da autoexecutoriedade do poder de polícia, sendo
legitimamente exercida pela Autarquia.
(B) Não é cabível a apreensão de bens, neste caso, pois ela somente seria viável se a
Administração tivesse feito pesquisa e constatado que os preços correspondem à
média de mercado.
(C) A Administração goza da prerrogativa da autoexecutoriedade, mas a cobrança
das multas aplicadas não pode se dar de maneira forçada, manu militari, devendo
ser feita por meio de processo judicial, caso não ocorra o pagamento adminis-
trativamente.
(D) A apreensão de bens para quitação de multa pode se dar sobre pr~dutos cuja va-
lidade está vencida ou, como no caso, sobre prodútos bons para consumo, e não
pode ser questionada por s~ inserir no mérito do ato administrativo.

letra (A). O atributo da autoexecutoriedade representa a possibilidade


de o Poder Público execut~ro que decidiu por meios indiretos. Por-
INCORRETA
tanto, a apreensão de bens não é manifestação da autoexecutoriedade,
i send?c.ilegítima.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 397
A apreensão de bens é cabível, porém é necessário processo

execução por meios diretos é de competência do judiciário,


Administração.
A apreensão de bens para quitação de multa deve se dar por
processo judicial. Portanto, não se insere no mérito do ato

(CESPE- 2013- ANP- Especialista em Regulação do Petróleo- Área I) Suponha


que fiscais da ANPtenham comparecido a um posto de combustível a fim de fisca-
lizar a qualidade da gasolina vendida e que tenham constatado que havia gasolina
adulterada sendo oferecida ao consumidor. Diante disso, os fiscais lacraram as
bombas e multaram o dono do posto. Nessa situação, houve exercício do poder
regulatório do Estado.

f[~f~~~~~ de exercício do poder de polícia. J;;CORRrTA

(CESPE- 2013- CNJ -Analista Judiciário -Área Judiciária) O objeto do poder de


polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar
a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.

[S!''J!~~traz o objeto do poder de polícia. CORRETA

(CESPE- 2013- SAEB- Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) A


fiscalização praticada por agentes administrativos em parques florestais decorre
do exercício do poder
(A) de polícia.
(B) hierárquico.
(C) regulamentar.
(D) disciplinar.

f[~~~~ (A). Considera-se poder de polícia a atividade da Administração


IPública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberda-
~
l
público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à CORRETA
de·· ·.;· ·.·.r· .· · e· · g. u... .a dà
disciplina a.·.·p···r·.á· t.ica·. d.e..a.etodo
produção o. umercado,
a··.bste.nção.aode.exercício
fato., ·e. m.razão d.e interesse.
de atividades eco-
nÔmicas dependentes'de concessão ou autorização do Poder Público,·
~ilr~ljcjuilidad~ públiéá ou ao respeito à propriedade eaos direitos .
i!'Jdividuais ou coletivos. Portanto, a questão trata desse poder. ·· .
Wi/"'' .">!,>c?;-;-,;:/~ J<>.•Yo<>J<"'-<,.-, '·~//---'»• " ' ',~,, -, "' u"'w ,; "' ,• "
398 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

e
letra (B). O poder hid~árquico aquele pelo qual a Administração ;
distribui e escalona as funções de seus órgãos, ordena e revê a atua- !
ção de seus agentes, estabelece a relação de.subordil)ação entre os 1 INCORRETA
servidores públicos de seu quadro de pessoal. A questão não trata
desse poder.
letra (C). O poder regulamentar é aquele inerente aos Chefes dos Poderes i
Executivos (Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos INCORRETA
e regulamentos para complementar, explicitar (detalhar) a lei visando
sua fielexecução. A questão não ~rata desse poder. .... .
Letra (D). O poder disciplinar é aquele por meio do qual a lei permite
às
a Administração Pública aplicar penalidades infrações funcionais INCORRETA
de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e
serviços da Administração. A questão não trata desse poder.

(CESPE- 2013- SAEB-Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) O poder


de polícia
(A) baseia-se no principio da proporcionalidade, pois a administração toma suas
decisões e as faz serem cumpridas por seus próprios meios.
(B) restringe o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da
coletividade.
(C) é originário quando outras pessoas administrativas, vinculadas ao estado, ore-
cebem para atuar na forma estabelecida em lei.
(D) atua na sociedade por meio de atos normativos que, em geral, estabelecem sanções
de polícia.

Letra (A). Trata-se do atributo da autoexecutoriedade,.e não do princfpio


da proporcionalidade. ·· · ·
Letra (B). O poder de polícia restringe os direitos dos particulares em CORRUA
favor dos interesses da sociedade.
Letra (C). Trata-se do poder de polícia derivado. I~CORRll.\

Letra (D). O poder regulamentar que atua por meio de atos normati- INCORRf!A
vos.

(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) No que diz respeito à administração pública


e seus poderes, assinale a opção correta.
(A) Para que possa ocorrer a incidência de taxa decorrente do poder de polícia, o STF
entende ser necessário que haja o efetivo exercício elo poder de polícia, o qual se
demonstra por meio ela fiscalização efetiva.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 399
(B) Conforme o entendimento do STF, o TCU, embora não tenha poder para anular
ou sustar contratos administrativos, possui competência, consoante disposto
na CF, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação de
contrato e, se for o caso, a da licitação de que este se tenha originado.
(C) O decreto exarado pelo chefe do Poder Executivo que promova inovações na ordem
jurídica, exorbitando o poder regulamentar, não pode ser objeto de controle de
constitucionalidade, podendo, apenas, ter seus efeitos sustados pelo Congresso
NacionaL
(D) Segundo a jurisprudência do STF, o TCU, em processo de tomada de contas, se
vincula ao resultado definitivo de processo administrativo disciplinar, tendo em
vista que, ocorrendo a preclusão administrativa, tal fenômeno será mais benéfi-
co ao administrado, não se podendo, entre outros aspectos, argumentar sobre a
separação das instâncias.
(E) Segundo a jurisprudência do STF, não há, entre o Estado e a OAB, relação de hie-
rarquia; todavia, o Estado poderá realizar o controle de finalidade das atividades
desenvolvidas pela OAB.

Letra (A). Conforme jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal,


a existência do órgão administrativo constitui um dos elementos
admitidos para se inferir o efetivo exercício do poder de polícia, exi- ISCORRElA
gido constitucionalmente (ARE 664722 AgR I RS, Dje 11.05.2012).
Portanto, basta a existência do órgão, não necessitando da fiscalização
efetivo. ·
Letra (8). De acordo com a jurisprudência do STF, "o Tribunal de
Contas da União, embora não tenha poder para anular ou sustar con-
tratos administrativos, tem competência, conforme o art. 71, IX, para
determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do
contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou" (MS 23.550,
redator do acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, DI de
31.10.2001 ).
Letra (C). Nesse caso, o decreto pode sim ser objeto de controle de
constitucionalidade, pois se equipara a uma lei.
Letra (D). O Tribunal de Contas da União, em sede de tomada de con-
tas especial, não se vincula ao resultado de processo administrativo
disciplinar. Independência entre as instâncias e os objetos sobre os
quais se debruçam as respectivas acusações nos âmbitos disciplinar e
de apuração de responsabilidade por dano ao erário (MS 27867/DF,
D}e 03.10.2012).

Letra (E). Por não consubstanciar uma entidade da Administração


Indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a
qualquer das suas partes está vinculada. Essa não vinculação é formal
e materialmente necessária (ADI3026/DF, D/ 29.09.2006).
400 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Coment.1d.1s

(CESPE- 2013- TJDFT -Analista Judiciário -Área Judiciária) No que se refere ao


exercício do poder de polícia, denomina-se exigibilidade a prerrogativa da admi-
nistração de praticar atos e colocá-los em imediata execução, sem depender de
prévia manifestação judicial.

Trata-se da autoexecutoriedade.

i I
(F~ç:- 2011-TRT- 20• Região-SE -Analista Judiciário) A Administração Pública,
nd hercício de seu poder de polícia, aplicou multa a munícipe por infração ao
ordenamento jurídico. Não ocorrendo o pagamento espontaneamente pelo admi-
nistrado, a Administração decide praticar imediatamente e, de forma direta, atos
de execução, objetivando o recebimento do valor. A conduta da Administração
Pública

(A) está correta, tendo em vista o atributo da coercibilidade presente nos atos de
polícia administrativa.
(B) não está correta, tendo em vista que nem todas as medidas de policia administrativa
têm a característica da autoexecutoriedade.
(C) está correta, tendo em vista o atributo da imperatividade existente nos atos de
polícia administrativa.
(D) não está correta, tendo em vista que os atos de polícia administrativa são vinculados
e, portanto, inexiste discricionariedade na atuação da Administração Pública
(E) está correta, tendo em vista a prerrogativa da Administração de praticar os atos
de polícia administrativa e colocá-los em imediata execução, sem dependência à
manifestação judicial.

letra (A). O item informa que a coercibilidade autoriza a execuçã? de INCORRETA


uma multa pecuniária àplicada, o que não é verdade." .• . '. . .
. ..
letra (B).A autoexecutoriedade é o poder que a Administração temde·
modificar imediatamente a ordem jurídica valendo-se déseus próprios .
atos ou instrumentos, sem precisar buscaras medidas executórias do·.
Poder Judiciário. Esse atributo só P!Jde ser usado nas h ipóte§es de auto-:: •. CORRETA

rização legal, medida urgente ou quando não houver outravia. f\ssim,:


nem todas as medidas de polícia administrativa têm a característica da.•
autoexecutoriedade, e a ex:cuçãopecuniária é uma del<:~.·. :(; L ..
letra (C). A polícia Ad~i~iiirativa~ã~ ~~ssui atrib~t~ d~ ;;n~;atlví~ INCORRETA
da de.
letra (0). Os atos da Polícia Administrativa não são vinc~lad~s, mas, I INCORRETA
via de regra, discricionários. , ...... ;,,•, ... · ·
letra (E). Nem todas as medidas de polícia administrativà têm a carac- INCORRETA
terística da autoexecutoriedade.
.. /.
Cap. 7- PODERES DA ADMII'-:ISTRAÇÃO PLJBLIC.A I 401
If
(~fC- 2007- Prefeitura de São Paulo-SP -Auditor Fiscal) Éadequada a invocação
d<!>l poder de polícia para justificar que um agente administrativo
(A) prenda em flagrante um criminoso.
(B) aplique uma sanção disciplinar a um servidor subordinado seu.
(C) determine a interdição de um estabelecimento que viole normas sanitárias.
(D) agrida alguém, agindo em legítima defesa.
(E) envie ao Ministério Público a notícia do cometimento de uma infração por um
cidadão.

l-•.9 iSe,~~:f:r:~~~,~-P.()I[;i_'!:j~di:iária; _. I"CORRlTA

"C, ft~.fri~~t;rii;;~'~pli~a~ãcicl() ~er,discipli~ar. . ·· ·.


,<cfi!o'lú~'A .~~J:·,t'P-'~',t· <',,; ~f,.·',;,''·"'· %;i," o,:,;,,,)i,,h,,J~'<·' ·,,, '~•hh•"" ;, "''" ,. '''"' ,•,~,;-,;;:.,.,.,,",·,,,,,•,(

. >- · :~(p{J;{~~J~~ã()'J() ;d~·rd;~6i'i~Í;·6~ da. COI.:REi1\

I"CORI<fM

li
I i
(Hi:Ç- 2009- TCE-GO -Analista de Controle Externo) A partir da definição legal
de,pbder de polícia, constante do art. 78 do Código Tributário Nacional, extrai-se
que esse poder
(A) deve ser sempre exercido em função do interesse público.
(B) é eminentemente discricionário e não pode ser exercido em caráter vinculado.
(C) sobrepõe-se à estrita legalidade, cabendo seu exercício na omissão da lei.
(D) compete a entidades da administração direta e indireta, regidas pelo direito público
ou pelo direito privado.
(E) pode ser exercido por um ente político sobre outro.
ITI_·-.c:_,_.,,,.,._ ._,_ \.· ···-- ,._ ...,._.. -_.-,_-_'"'_-_-'·"CC•_::;•:·;_._,._.T"_:_•··---·;_7 --·__ .. ;···- .._..... ,,._ · _-_.. ,....._.... ,.• ,•.. - _
!,-7êtra (A). Considera-se poder de polfcia atividade da administração .
,;f)íJblicaque,limitándôoudisciplil)af1dpdireito; interessequliberdade,';:
,reg~lâ à prátic:<~ de ate>'(:>~ aabsténçãê{de fato, em razão, de interesse ';
!
; público .concernen'te àsegu~a~çâ; à hlgiene, à ordem,apS,.C()SÍUf!leS, à
f;_<Jisçiplina da produção e _do mercado, ao.exercíciode atividades eco~-:
t,l)ê.:.rti.cas dependentes de con,cessã(), ou àutorização do pO:d~r P_úblico, .. CORRETA
[àtranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e_àos direitos
~ - ·- ._in_d!:<_·_r_d___ua_ is o_ u c__ o_l_e_..t.ivos_ ~-Considera-se.._ regular o exercício·d-o_ po-der-
1

,de polícia quando desempenhado pelei órgão competente rios limites;


r;,g~Jeí ap[icáy~l, com ob~ervância do processo legal e,)rab,ndo-se de. __
~-a~iyidi!;d~_quea leitenha S()l11().9issrk_!()nária, _ ~:m abusop~ ldesvio_de,:
LE.~~~r,_C~r:t:?~L<:!r-1~·- .< . ,:_I ., • _. I :. .
:: ~ .• ' -
402 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (8). Em regra, o poder de polícia é discricionário. Entretanto, pode


!"CORRETA
ser exercido em caráter vinculado em algumas situações.
Letra {C). O poder de polícia, assim como qualquer poder da adminis-
tração, deve submeter-se à lei.
!"CORRETA
I
Letra (D). Em regra, o poder de polícia não será exercido por entidades
!"CORRETA
de direito privado.

I
Letra {E). No poder de polícia, o Poder Público interfere na órbita do
interesse privado para salvaguardar o interesse público, restringindo
direitos individuais. Assim, trata-se de uma relação entre interesse
privado e interesse público, não entre entes políticos.

u
(F~C- 2011-TRE-TO-Técnico judiciário) No queconcerne ao poder de polícia,
I
é qorreto afirmar:
(A) É vedada a utilização de meios diretos de coação.
(B) Constitui-se somente por atividades preventivas.
(C) É puramente discricionário.
(D) Incide sobre pessoas.
(E) É possível a utilização de meios indiretos de coação.

Letra (A). Um dos atributos do Poder de Polícia é a coercibilidade. Que


fala da imposição dos atos sobre o indivíduo. Assim a Administração I:"CORRfTA
pode usar a força necessária para impor a vontade geral sobre o parti-
cular. Inclusive meios ele coação diretos.
Letra (8). O poder de polícia é essencialmente preventivo, mas pode
ser também repressivo, quando verificada a violação de normas que
restringem a propriedade, por exemplo. Se você avança em um farol
ou semáforo vermelho, a multa aplicada pelo agente de trânsito é um
típico exemplo de aplicação do poder de polícia de forma repressiva.
A derrubada de uma construção em área pública também é um típico
exemplo de poder ele polícia repressivo.
Letra (C). Se a lei der certa margem de liberdade ao agente, deixando
de prever todas as hipóteses possíveis de aplicação da restrição ou qual
a sanção que se deve impor, o ato decorrente do poder de polícia será l~COI\REL-\

discricionário. Por outro lado, se a lei não deixar margem ao agente, o ato
será vinculado. Portanto, o ato poderá ser discricionário ou vinculado.
Letra (D). A polícia Administrativa incide sobre a propriedade, a liber-
dade e as atividades dos indivíduos. Já a polícia Judiciária incide sobre II"<CORREfA
pessoas.
Letra (E). Essa afirmação decorre do atributo da coercibilidade. CORRETA
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 403
(F~C- 201 O- MPE-RS- Secretário de Diligências) Pelo exercício do Poder de
Porfcia, a Administração está autorizada a cobrar

(A) imposto sobre serviços de qualquer natureza.


(B) tarifa.
(C) taxa.
(D) imposto.
(E) contribuição de melhoria.

Letra (A). O imposto sobre serviços de qualquer natureza é decorrente INCORRETA


da prestação de um serviço.

Letra (B). A tarifa é decorrente da prestação de um serviço público. I.>; CORRETA

Letra (C). O exercício do poder de polícia é um dos fatos geradores CORRI:TA


da taxa.

Letra (0). O imposto não tem como fato gerador o exercício do poder J,'i(ORR[TA
de polícia.

Letra (E). A contribuição de melhoria decorre de obras públicas. !~CORRETA

:I
(F8c- 2012- TJ-PE- Oficial de Justiça) Em matéria elo poder de polícia ele que
dispõe a Administração Pública, considere:

I. A finalidade do poder de polícia se restringe à defesa do Estado e de sua Admi-


nistração, conferindo-lhe poderes para anular liberdades públicas ou direitos dos
cidadãos.
11. O poder de polícia teni atributos específicos, peculiares, e tais são a discricionarie-
clade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade, mas passíveis de controle em geral.
111. No poder de polícia originário e no delegado observa-se que o primeiro é pleno
no seu exercício e consectário, ao passo que o segundo é limitado nos termos ciJ
delegJção e se cJracteriza por atos de execução.
IV. As condições ele validade elo poder de polícia são diferentes das elos dcrnJis
atos Jdministrativos comuns porque limitJdJs à proporcionaliciJde cb sanção e à
legalidade dos meios empregados pela AdministrJção.

Está correto o que se afirma APEN;\S em


(:\) I c ll.
(B) !, ll e IV
(C) l,llle!V
(D) !I c !li.
(E) IL li! e IV
404 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Conwn1ad.1s

Item I. O poder de polícia decorre da prerrogativa que ÓEs:tádo tern


de restringir o exercício dos direitos individuais em prol do interesse
coletivo. Observe que o poder de polícia não age para anular a liber-
dade pública e nem os direitos dos cidadãos, muito pelo contrário, o
poder de polícia é limitado pelas garantias constitucionais conferidas
ao cidadão.
Há uma via de mão dupla: o poder de polícia limita direitos individuais
em prol da coletividade, mas também é limitado pelos direitos indivi-
duais do cidadão, que não pode ver o seu direitoindividu~l ~~ulado ..
~·· Item 11. São características ou~tributos específi~~s do pode~d~ polící~:·
discricionariedade, autoexecutoriedade e có(!rci~ilidadé. Alguns dou-· coRRETO
trinadores colocam também a indelegabilidade e a tipicidade como
atributos do poder de polícia,
• ' ,< • ' • '< '-oO '' "'"''' o>•' ' '<~''' '•

Item 111. Segundo H~ly l~pes Meirelles, deve-se distinguir~ poder.


de polícia originário do poder dé polícia delegado, poisqUe aquele
nasce com a entidade que o éxerce é este provém de outra, através de CORREJO
transferência legal. O poder de polícia originário é pleno riô sell exer~
cício e consectário, ao passo que o delegado é limitado aos termos da
delegação e se caracteriza po~atô~9t:xecu~ãO,~c.
Item IV. As condições de validade dos atos administrativos decorrentes
do poder de polícia não são diferentes, são as mesmas.
Portanto, é correto o que se afirma APENAS e,;,. li e I! I (letra,"D") .•...

I f
~ j
(Fqc -2011 - TRT-14• Região (RO e AC) -Analista Judiciário) O poder de polícía:
i\
(A) possui, como meio de atuação, apenas medidas de caráter repressivo.
(B) delegado é limitado aos termos da delegação e se caracteriza por atos de execu-
ção.
(C) é sempre discricionário.
(D) não é inerente a toda Administração, não estando presente, por exemplo, na esfera
administrativa dos Municípios.
(E) não tem como um de seus limites a necessidade de observância aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade.

letra (A). O poder de polícia também atua preventivamente. fNCORR[TA

letra (B). No caso de delegação do poder de polícia, há limitação quánto CORRETA


aos termos da delegação e alcança os atos de ,e.:~:~ção.
letra (C). Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, embora a
discricionariedade seja a regra no exercício do poder de polícia, nada INCORRETA
impede que a lei, relativamente a detenminados atos o ufa tos, estabeleça
. total vinculação da atuação admi~istrativaas~~~·P!~ceí!O,S: ·~ ·. ·
Cap. 7 - PODERES DA ADMII'-:ISTRAÇÃO PÚBLICA I 405
;";',,'~ ··, r ••> ''" ' ", ,' ./;·~::.' :· • ,• ._, ;;- ": ,'''·. ". ,·,;~: :;·: ~:~; , '! ,• • :>'.',;, ..·: (""
polícià é des~mpenhado pó r divers()S 6rgãos é
.; ;' I : • • •· • •• . em todos os níveis da Féderação, in'cluída a ; I"''CORRt:Tf\

:': ·:>.:~.· <~t) ·Í·.ii:l: '" ·~ ~". ;:::· ',


PY<>rrfrin d0 poder de polícia deve Sim Obéde~ér aOS prin~
Iidade e razoabilidade.. ·· ·

···~ -
· (f 2012- INSS- Perito Médico Previdenciário) Quando a Administração
Pú · lica limita direitos ou atividades de particulares sem qualquer vínculo com a
·Administração, com base na lei, está atuando como expressão de seu poder
(A) hierárquico.
(B) de polícia.
(C) normativo.
(D) regulamentar.
(E) disciplinar.

hierárqul~o é o poderde distribuir as funções de seys · I"CORRilA


••• u • ......... r:v:ra.atuáç~o d.Et~~Ú.~ age~.t':~: ~ ;\~~.~;>;~:0;·,;· ,,·;,. :~
da Administraçãoconsistentéha limitação de
;,tivirl;,rl·~·individuais em beneffcio do .interesse público' ( CORRE lA

exE~í'd'ciodo pode~dê.p<;>lícia: ~ .:.:.~: , : .


•.
;;;:; ;.,;;.,::.:.:.;;.
normativo é ~d~rd~ Adminl~tr~;~~·d;:~ditàf~tci~ ··
d
não é dirigido a um sujeito específico, mas a uma genera-
·..::::::.:.:.=::..:(0 ato não foi editado para incidir sobre um único INCORRfTA

aplicado todas as vezes que ocorrerd~terminada, ..


,, .,n~ rlor,n;al:, · ' · . .. . "
. '"'". ,,.,,

INCORRrTA

O poder disciplinar é um poder-dever que cabe à Adminis-


de examinar infraçõés cometidas por servidores públicos e
pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina INCOí\J{fTA

:.rl.-nlr•l«··~•;.,, Podendo ainda aplicar penalidades, se necessário, após.


9~vida averiguação dos fatos.

\
(k~C-2012-TRE-SP-Analistajudiciário)A atividade daAdministração consistente
n'àJimitação de direitos e atividades individuais em benefício do interesse público
caracteriza o exercício do poder
(A) regulamentar, exercido mediante a edição de atos normativos para fiel execução
da lei e com a prática de atos concretos, dotados de autoexecutoriedade.
406 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) de polícia, exercido apenas repressivamente, em caráter vinculado e com atributos


de coercibilidade e autoexecutoriedade.
(C) disciplinar, exercido com vistas à aplicação ela lei ao caso concreto, dotado de
coercibiliclade e autoexecutorieclacle.
(D) de polícia, exercido por meio ele ações preventivas e repressivas dotadas de coer-
cibiliclacle e autoexecutoriedacle.
(E) disciplinar, consistente na avaliação ele conveniência e oportunidade para apli-
cação elas restrições legais ao caso concreto, o que corresponde à denominada
autoexecutoriedade.

Letra (A). O enunciado traz o conceito de poder de polícia e não de !:-.CORRETA


poder regulamentar.
Letra (B). O poder de polícia pode ser exercido preventivamente tam- !!'-.:(ÜRRJTA
bém. Além disso, em regra, possui caráter discricionário.
Letra (C). O poder disciplinar é um poder-dever que cabe à Adminis-
tração de examinar infrações cometidas por servidores públicos e
demais pessoas com vínculo jurídico específico, sujeitas à disciplina
administrativa. Podendo ainda aplicar penalidades se necessário após
a devida averiguação dos fatos. Logo, o enunciado não traz o conceito
de poder disciplinar.
Letra (D). O enunciado traz o conceito de poder de polícia, que pode COKRET:\
ser exercido preventivamente ou repressivamente.
Letra (E). O enunciado não traz o conceito de poder disciplinar.

!f
(~4c- 2012- TRE-PR- Analista Judiciário) Considerando que sejam atributos
cl~ipocler ele polícia a cliscricionariedade, a coercibilidade e a autoexecutorie-
dacle, ela qual s5o desdobramentos a exigibilidade e a executoriedade, é correto
afirmar:

(A) A discricionaricdade está presente em todos os atos emanados do poder de poli-


cia.
(B) A exigibilidade compreende a necessidade de pro\'ocaçáo judicial para adoçáo de
medidas de polícia.
(C) A autocxccutoriedade prescinde ela coercibilidadc. que pock ou náo estar presente
nos atos ele polícia.
(D) A cocrcibilidacle traduz-se na caracteri:açáo elo ato de policia corno sendo uma
atividade negativa, na medida em que se presta a limitara atuaçüo do particular.
(E) O poder de polícia pode ser exercido por meio ele atos Yincubdos ou ele atos
discricionários, neste caso quando houwr certa margem de apreciação deixada
pela lei.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 407
Letra (A). A doutrina tradicional informa que a discricionariedade é
um atributo do poder de polícia. Contudo, há casos em que a lei não
confere ao agente público qualquer margem para avaliar se aplicará
li\:CORRETA
um ato de polícia ou como aplicará. Nesses casos, o ato será vinculado.
Dessa forma, a discricionari~dade não está presente em todos os atos
emanados do poder de polícia.

Letra (B). A professora Di Pietro argumenta que a exigibilidade está re-


lacionada à prerrogativa de a administração pública impor obrigações
ao administrado, sem precisar buscar as medidas executórias do Poder
judiciário. Enquanto a executoriedade refere-se à possibilidade de a !.'<CORRETA
administração modificar imediatamente a ordem jurídica valendo-se
de seus próprios atos ou instrumentos. Dessa forma, a exigibilidade
independe de provocação judicial.

Letra (C). A autoexecutoriedade decorre da coercibilidade (prescinde


!.'>;CORRE lA
=dispensa).

Letra (D). Atividade negativa é a imposição de um "não fazer",


ou seja, o poder público edita normas que impõem ao cidadão
deveres que o impedem de exercer o direito de propriedade ou a
atividade econômica da forma que bem entenderem. Isso ocorre,
por exemplo, quando um município edita as regras de construção
em determinado bairro. O particular, ao construir, tem o dever ne-
L>...;('Of.!RflA
gativo de não avançar além das medidas definidas na norma (p. ex.:
não desnivelar a calçada, colocar o recuo adequado entre o muro
e o início da construção etc.). Isso não tem qualquer relação com
o atributo da coercibilidade, que se relaciona com a possibilidade
que a Administração tem de usar a força necessária para impor a
vontade geral sobre o particular.

Letra (E). Segundo Alexandre Mazza, a análise da maioria das hipóteses


de sua aplicação prática indica discricionariedade no desempenho do
poder de polícia. Todavia, é preCTSõiizer referéndãs a casos excepcio- CUt\1\!.T-\

nais em que manifestações decorrentes do poder de polícia adquirem


natureza vinculada.

iCESPE- 2009- TRE-I'R- i\nJiista )udici,1rio) O poder de políciJ não poderá ser
delegado às concessionáriJs, no âmbito dJs pilrcerias público-privJdJs.

Ao particular não pode ser delegado o poder de polícia. No caso das


parcerias público-privadas, há vedação legal expressa: Na contratação
de parceria público-privada será observada a indelegabilidade das
funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia
e de outras atividades exclusivas do Estado.
408 I DIREITO ADMINISTRAT!\'0- ~001 Qoestôes Comentadas .

(CESPE-201 O-INSS- Engenheiro Civil) O poder de polícia é a atividade do Estado


que consiste em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público, e cujo exercício se condiciona a prévia autorização judicial.

Essa questão não observou que o poder de polícia possui o atributo da


autoexecutoriedade, segundo o qual a Administração não depende do
Poder judiciário para ex~cutar um ato. ·

(CESPE-2011-TJ-ES-Analista Judiciário) Além dos atos que provêm de autoridade


pública, caracterizam-se, também, como atividades de polícia administrativa as
providências tomadas por particulares para prevenir prejuízos ou ameaças a seus
direitos ou patrimônios .

. O ordenamento brasileiro não admite que o particular éxecuteà força .


determinado ato, sob pena de i~sç.se.e~quadr,ar ÍlC?CCii!Jede exercíci9 .·
; arbitrário das próprias r~zões (s~!~o. ~~ hirst~s~s;~>,<c;epcionais. e!ll·:; INCORRI:TA

• situações de legítima def~sa. ou ~é..defesa da p()s~!-.Ad~mais, cí poder;;


.,, de polícia
, .
não
•· ,...
pode seidelegãdoao particular.':~:;;•.:..
,h.,-~··"·'-"~ """,..J.dhd ,,,,,._, ~'" ,, .úf>
' '· '
k,'h;l!!.-x·~~OC:-~>•v<"" •·'- {4yJA·>.hA~'0•i•A(.edt~" "-<

(CESPE- 201 O- TRT 21 • Região -Analista Judiciário) Segundo a doutrina, o poder


de polícia tanto pode ser discricionário quanto vinculado.

O poder de polícia, via de regra, é discriciorÍá.rió,'.é;a lei confere ao···


administrador uma m~rg~m p~rá ava.liar COIT)O,() podE)r de polkia.
será exercido .. Entreta~to; por vezes;. o pode.r dépolífia se expressa CORRETA
de forma vinculada. Isso ocorre quàíido a lei não'conf~rê ao adminis~
' trador qualquer margem dé libérdadé; juízo deváror, conveniência e
• oportu~idade. ·~.:.1;:.~ ~~~ti~.r.I:::.:~ ....., ....
(CESPE- 2012- TRE-RJ- Técnico Judiciário) O poder de polícia deriva do poder
hierárquico. Os chefes de repartição, por exemplo, utilizam-seda poder de polícia
para fiscalizar os seus subordinados.

Mais uma vez o CESPE associando o poder&~ polícia com o poder:


hierárquico. O poder de polícia dec?rrE) da pr~rroga~iv~ que o Estado. •
. temderestringiroexercfciodosdireito~individua.is.empf<?Idointeresse 1 INCORRETA
· coletivo. Eo poder hié'rárquico decorre da hierarguíá, que é o vinculo~.
de subordinação·é coordenâção entre órgãdse agent~s ~uperiorese ç
inferiores. · · ·· · ··
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 409

(CESPE- 2012- TRE-RJ -Técnico Judiciário) O poder de polícia, que decorre da


discricionariedade que caracteriza a administração pública, é limitado pelo prin-
cípio da razoabilidade ou proporcionalidade.

r.'o.U~ dos atributos do poder de polícia é a discricionariedade~ Além disso,


f;n!l edição dos atos administrativos em geral, especialmente naqueles; CURRU•\
~;~pitaqos no uso do poder de policia, o~. prir~ípi~s d~ fazoabil.idade .E)
~p~~p?rcionali?ade_d~v.e.r~? ser observados~ 1
, ,, . . . . • .

(CESPE- 2012 - TJ-RR- Técnico Judiciário) No exercício do poder de polícia, a


administração age apenas de forma repressiva, aplicando sanções a condutas que
infrinjam leis e regulamentos, uma vez que tal poder não se coaduna com medidas
preventivas, inseridas, em regra, no âmbito do poder regulamentar.

INCORRlli\

(CESPE- BACEN -2009) A respeito da prescrição e da decadência na administração


pública, assinale a opção correta.
(A) Caso uma agência reguladora tenha multado uma empresa por prática de infração
administrativa que também constitua crime, o prazo de prescrição administrativa
será o previsto na lei penal.
(B) Considere a seguinte situação hipotética. Em 10/2/2002, Gustavo requereu admi-
nistrativamente que lhe fosse paga determinada quantia remuneratória mensal a
qual entendia devida. Somente em março de 2009, Gustavo promoveu ação judicial
contra a União, buscando a inserção desse valor na sua remuneração, bem como
as parcelas devidas desde fevereiro de 2002. Nessa situação, terá havido prescrição
do próprio fundo do direito.
(C) Se determinado ato administrativo que concedeu vantagens pessoais a um servi-
dorpúblico federal foi praticado em 1997, e somente em março de 2003 foi dado
início a processo administrativo impugnando a sua validade, nesse caso, havendo
boa-fé da pessoa do destinatário, o prazo decadencial de cinco anos já se operou,
de forma que decaiu o direito de a administração anulá-lo, em março de 2003.
41 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(D) Considere aseguintesituação hipotética. Maria, servidora pública federal, recebeu


em seu contracheque quantia que sabia ser indevida e, ao solicitar informação ao
setor competente, foi orientada a ficar calada, pois, se não houvesse indagação
acerca da quantia, não haveria como ser pedida sua devolução. Seis anos depois,
Maria foi instada a devo! ver esse valor, mas alegou decadência do direito ela admi-
nistração em anular o ato. Nessa situação, Maria tem razão.
(E) A prescrição das dívidas, elos direitos e elas ações, consoante o Decreto n. 0

20.910/1932, somente pode ser interrompida uma vez, quando, então, recomeça
a correr o prazo na sua integralidade.

Letra (A). A rigor, quando se trata de infração funcional praticada por


servidor público, quando também prevista na lei penal, aplica-se o
prazo previsto para o crime, desde que se tenha instaurado a persecução
penal. No caso, a infração administrativa foi praticada pelo particular
e a sanção é aplicada com fundamento no Poder de Polícia, e não COR!\ ETA
no Poder Disciplinar, o que, em tese, torna inaplicável a disposição
da Lei no 8.112/90. Contudo, o art. 1°, § 2°, da Lei n. 9.873/99, que
estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva pela
Administração Pública, previu esse idêntico tratamento para as infrações
administrativas de qualquer espécie.

Letra (B). A prescrição alcança a pretensão enquanto a decadência é


que alcança o fundo de direito.

Letra (C). O STJ firmou entendimento de que mesmo os atos admi-


nistrativos praticados anteriormente ao advento da Lei Federal no
9.784/99 estão sujeitos ao prazo decadencial quinquenal, contado
da sua entrada em vigor. Portanto, a decadência ocorreria só em
2004.
Letra (0). Não há decadência após 5 anos, pois a servidora estava de
má-fé.

Letra (E). A prescrição somente poderá ser interrompida uma vez, a


qual recomeça a correr, pela metade do prazo, da data do ato que a
interrompeu ou do último ato ou do termo do respectivo processo (arts.
8" e 9°, Decreto n° 20.91 0132).

(CESPE- Procurador do Estado do Ceará- 2008) Atividade da administração pú-


blica, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento
em sua supremacia geral e na forma ela lei, a liberdade e a propriedade dos indi-
víduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo
coercitivamente aos particulares um dever de abstenção (non facere), a fim de
conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema
normativo (MELLO, Celso Antônio Bandeira ele. Curso de direito administrativo.
Editora Malheiros. 20." ed. p. 787).
Cap. 7 - PODERES Q,\ t\DMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 411
A definição objeto do fragmento de texto acima se refere ao poder
(A) regulamentar.
(B) discricionário.
(C) ele polícia.
(D) hierárquico.
(E) disciplinar.

Letra (A). Poder regulamentar é o que cabe ao Chefe do Poder Executivo


da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complemen-
tares à lei, para sua fiel execução.
Letra (8). Poder discricionário é aquele que o direito concede à Admi-
nistração Pública para a prática de atos administrativos com liberdade !NCORRtrA

na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.


Letra (C). Poder de polícia é a atividade administrativa que limita o
exercício dos direitos individuais em benefício da segurança e bem-
-estar da coletividade. Segundo Marçal justen Fi Iho, o poder de polícia <T>RR[TA
administrativa é a competência administrativa de disciplinar o exercício
da autonomia privada para a realização de direitos fundamentais e da
democracia, segundo princípios da legalidade e da proporcionalidade.
Letra (D). Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organi-
zar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
Letra (E). Poder disciplinar consiste no poder de apurar infrações funcio-
nais dos servidores públicos e demais pessoas submetidas à disciplina
administrativa, bem como no poder ele aplicação ele penalidades.

(CESPE- Procurador do Município de Natal- 2008) Com o estado de direito,


pJssou-se J afirmar a existência de umJ função de natureza administrativa cujo ob-
jeto é a proteção do bem-estar geral, mediante a regulação dos direitos individuais,
expressa ou implicitamente reconhecidos no sistema jurídico. Nesse contexto, o
poder público, além de impor certas limitações, emite atos preventivos de controle,
aplicJ penalidades por eventuais infraçôes e, em determinados contextos, exerce
coação direta em face de terceiros para preservar interesses sociais (CARVALHO,
Raquel M. U. ele. Curso de direito administrativo. Salvador: )uspodivum, 2008. p.
32 7 (com acL1ptações)l.
O texto Jcima trata do poder
(A) díscriciotürio.
(B) de policia.
(C) rcguLltc1riL1.
(D) disciplinar.
412 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

t ·'' 0
{' ~ ~ ''''>1:1'-"'tY~,,~"''t; ,~Ji~Y"!fr"\K"-;!'f,·'(':""'-"'~:\'~~;'f""'t">~\~'f''f"':/"''''''",.._·"""'~'.1 ':'""V,'j>~'j 'f',<"#r/ ~~'-''/'>'!'-'""·~f'·~· ''"4 <'~&,

letra (A}. No pod~rdiscridonárió, á lei deixa certa margem para que o


. agente público í:>ossa agir.Nel~; agenié, visando o interesse público, o
a
aplica conveniêriéiaeop.órtúlli.dadé na execução dó ato administra- l,,(Oi\f\tTA

tivo. O agente público escolhe a melhor possibilidade que se aplica


ao caso conàeto.''""
''·:~~~ ·;;::_,';"
letra (8). Trata-sede.conceito doutrinário válido para o Poder de Po-
lícia. Este Poder tem definição legal no art. 78 do Código Tributário
· Nacional: "Considera-se pode~ de polída atividadéda administração
: públicaque, limitando ou discipHriándodireito, interesseouliberdade;
: regula a prática de at():oli a a9sténçãode fató, enüazão de interesse CORRETA
· públiCo i::onc~rnente ã segurança,. à higiene, à ordem! aos costumes, ã :
i disciplina da produção.e domercado;ao exercíci~deatividades eco-
i nômicas dependentesd: COf1Cess.ãÓ ou autoiízação dó Poder Público,·.
; à tranquilidàde públicá oú. ar.)'respeitÓ à propriedadE! e aos diréitos •
individu.ais ou ':9,1j~y~~~;U.' ;..~·f~:r; . , . . ·: : ....··.· · . ·
·: · •··. :' · · · ''"' ~ ":~ ''•<'' "'""":'·'"'"~~).("~·.'1< '"t?.~<;;~::"'t:•:'~·;t~?"<!J~!';·, "'Jf,~' r·rY ~ '~t>, ',\·f ''; ··":!"' '?~'" 1'?'" ·: ~ ''""': • '. -~- ,.. · :." ._,
· letra (C}. Poder. ~eg!J.I~,ment~r o,i.Jfunçãq regulal1l(:!f1tar é. atribuição
conferid4 Pl'!l!i Cqnstifuiç~() ~osCnef~ do l'~er Executivo para produzir INCORRETA
regulamentos e dei::retós,'sein à participação ordinária ou regular do .
Pod~r tegi~\~t!~~Li~·ij~;g ':,.J;~.L;i,;J: .>~;;J;..,; ..· ..-:· . ••• .· •.. ·.. ; .. '.·.·
. l~t~~ <oror6ci~~oi~;pí'in~~é~c1~~ ~~ri,~i~ã Àci~·;·~;;;;çã~Pói;í;c:a··
a aptidão pára apurar irregularidades e aplicar sanções aos servidores INCORRfTA
públicos e também ãsde~ais pessoas submetidas a esse poder, como.
·os contratados pela Administração;
>"" '•• ''' ~ .,·--:.ú,M,},·,,,,""-, ''•"'•~'-''' ,- 4" •

(CESPE- Procurador Federal- 201 O) O prazo prescricional para que a administra-


ção pública federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, inicie ação
punitiva, cujo objetivo seja apurar infração à legislação em vigor, é de cinco anos,
contados da data em que o ato se tornou conhecido pela administração, salvo se se
tratar de infração dita permanente ou continuada, pois, nesse caso, o termo inicial
ocorre no dia em que cessa a infração.

i Nesse cáso, á lei rí." 9:873/99 não adotou á mesma fófrriufa preconizada ná Lein" 8.112/90. ·
. Enquantóho EstatutÓdos'ser\tidores Públicos Civis Federais o prazo prescricional se inicia
quando o.ató se torna éonh~ddo (árt.l42, § 1"}, nas demais infrações administrativas o lapso
. pres!=,r.idonal édesen~d(:!~dq flil~atá da prática doa to, if1dependenternente<1() conhecimen.to.>
P~1:'1 ~l1!~r~~.2.cl~{.z~P,~~fm~..,~is,p~,~.?"~rt:.},~ ~'! ~~ip:J~:S,{~/.90.. ;• ·. ·..... ;"'' . : . • . .•... c;;

(CESPE- Procurador de Alagoas- 2009) A doutrina nacional e internacional do


direito administrativo muito critica a expressão poder de polícia. Trata-se de desig-
nativo manifestamente infeliz. Engloba, sob um único nome, coisas radicalmente
distintas, submetidas a regimes de inconciliável diversidade: leis e atos adminis-
trativos; isto é, disposições superiores e providências subalternas. (MELLO, Celso
Cap. 7- PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 413

Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 13."ed. São Paulo: Malheiros
Editores, p. 687 (com adaptações)).
Ao incluir as convenções de direitos humanos na constituição da Argentina, os
juristas não podem partir do poder do Estado como noção fundamental de um
sistema. Devem partir das liberdades públicas e dos direitos individuais. Poderá
haver limitações a tais direitos, mas aquele que explica e analisa o sistema jurídico
administrativo não pode partir da limitação para, somente depois, entrar nas limi-
tações das limitações. Augustín Gordillo. Tratadodederechoadministrativo. 8:' ed.
Buenos Aires: F.D.A., 2006, cap. V, p. 2-3 (com adaptações).
Acerca do poder de polícia, assunto tratado nos textos acima, assinale a opção
correta.
(A) Nenhum dos aspectos do poder de polícia pode ser exercido por agente público
sujeito ao regime celetista.
(B) Diz-se originário o poder de polícia conferido às pessoas políticas da Federação
que detêm o poder de editar as leis limitativas da liberdade e da propriedade dos
cidadãos. Poder de polícia delegado é aquele outorgado a pessoa jurídica de direito
privado, desprovida de vinculação oficial com os entes públicos.
(C) No exercício da atividade de polícia, a administração só atua por meio de atos
concretos previamente definidos em lei. Esses atos devem ser praticados sob o
enfoque da proporcionalidade, de forma a evitara prática de um ato mais intenso
e extenso do que o necessário para limitar a liberdade e a propriedade no caso
concreto.
(D) Os atos de polícia podem constituir-se em consentimentos, ou seja, quando a
administração responde afirmativamente a um pedido para o exercício de atividade
econômica em via pública, está praticando um ato de polícia. Nesse caso, apesar
de consentir, o Estado impõe condicionantes de forma a limitar a liberdade do
agente econômico.
(E) A coercibilidade é a característica do poder de polícia que possibilita à adminis-
tração praticar atos, modificando imediatamente a ordem jurídica.

Í: l~tra (A); A circunstância de o agente público ter sido c~rit;aii>;~i;bil


f~ regime celetista não lhe retira, só porisso,a possjbilidade,de;;
!exercer atributos do Poder de Polícia inerentes ao empregO púbfico INCORRETA

1
L?~,~P~~?~~ ,:~t:~~L:.;t.-:: _ _,.,: :~:;_1::1::-~v:tZ~f~l~,~~-~-!~.:~_}:~ti~J~:4~:~~-~~!:J:~~~~-~~;;~:~~éf(~~::~~:~:~::~z~L'_f~_;1f!lX~~xs~ ;
rr~ri~ (s).. ~d~;'d~.r~IJ~i~'<>'fígi~á~q~'fejU~f~;J~~Vsfãg
1

rll9i~tisásdo.Estado<un,~~~t·est~~9s,:.Rt~M~.~~~r '. J ••

idelegado(outorgado)eaquel~éxecutadopelas INCORRETA.

[~H6f~~~~i·~:.e~;t~!é::âf:tiQf~~~t~~.~i~~1~R~ç
(Jirl~~~~~l!:ii,\c
414 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (C). No exercício do poder de polícia, a Administração Pública ~


atua por meio de atos concretos previamente definidos em lei e tam- , t;>;CORRHA
bém por meio de atos abstratos, quando, por exemplo, normativa uma
situação {poder preventivo).

letra (D). Os atos de polícia pOssuem dupla qualificação: constituti- '


vos de determinações de ordem pública ou concessivos dispensados
aos indivíduos. Os concessivos representam a resposta positiva da
Administração Pública aos pedidos formulados por indivíduos inte- CORR[TA

ressados em exercer determinada atividade, que dependa do referido


consentimento para ser considerada legítima. Exemplos: licença e
autorizações.

letra {E). Segundo a definição de Hely Lopes Meirelles, a coercibilida-


de é a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração.
Seguindo esse raciocínio, a característica do Poder de Polícia a que
se refere o item seria a executoriedade ou autoexecutoriedade, que L>,;CORR[TA

dispensa a Administração Pública de se socorrer previamente do


Poder judiciário para agir em casos de urgência ou quando houver
autorização legal.

(CESPE - Procurador de Pernambuco - 2009) Acerca do exercício do poder de


polícia, assinale a opção correta.

(A) As normas decorrentes do exercício elo poder de polícia municipal são aplicadas
para restringir direitos dos estados c da União, desde que a atuação esteja dentro
dos limites de sua competência.
(B) A jurisprudência do ST!; de modo geral, admite a delegação de poder de polícia
a uma entidade particular, desde que atendido o interesse público.
(C) Segundo jurisprudência pacífica do STF, é legal a aplicação de sanção de impedi-
mento do exercício profissional no caso de inadimplência da anuidade junto ao
respectivo conselho de fiscalização profissional.
(D) O exercício do poder de polícia pela União exclui a atuação dos estados, mas não
aos municípios, em razão do interesse local.
(E) O exercício do poder de polícia prescinde de lei específica.

letra (A). No âmbito de sua competência, o município pode exercer o


Poder de Polícia inclusive contra entes públicos, limitando ou condi- CORRI L\

cionando suas atividades às normas locais.

letra (8). Em regra, a jurisprudência do STF defende a indelegabilidade


do poder de polícia a entidades particulares.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 415

Letra (C). Enquanto não regularmente notificado, sem, portanto, ter co-
nhecimento do vencimento do tributo, o profissional não está obrigado
ao pagamento da anuidade devida ao respectivo conselho profissional.
Constitui dano moral, passível de indenização, a suspensão do exercício 1:-..'CORRETA
profissional de advogado que, sem ter recebido a notificação do lança-
mento do tributo, teve aplicada aquela medida disciplinar em procedi-
mento administrativo no qual não foi intimado para apresentar defesa.
Letra (D). O .exercício do poder de polícia pela União não exclui a INCORRI:TA
atuação dos estados nem dos municípios.
Letra (E). O princípio da legalidade é de aplicação inerente à atividade
administrativa. Segundo Carvalho Filho, o poder de polícia é a prerro-
gativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração INCORRETA
Pública a restringir o uso e gozo da liberdade e da propriedade em favor
do interesse da coletividade.

7.6 Polícia judiciária e polícia administrativa

(ESAF- 2012- MOI C -Analista de Comércio Exterior- Prova 1)

11

(1) Polícia Administrativa ( ) Atuação predominantemente


\Oitada para as pessoas.

(2) Polícia Judiciária. () Atuação voltada para as ativi-


dades das pessoas

() Preparatória para a repressão


penal.

( ) Relacíona-sccomovalorconti·
do na liberdade de ir e vir.

( ) Rel,1ciond-se com os valores


iniormadorcs dos interesses
gerais, convivcnciais.

CorrciJcione as colunJs I e 11, distinguindo JS polícias Jdministrativa e judicicíria.


Ao finJI, Jssinale J opção que contenha a scquência correta para a colunilll.
(A) I , l , 2, l, 2
(B) 2, 2, L l, l
(C)l,2,1,2,1
(D) 2, I, 2. 2. l
(E) 1, 2, 2, l, l
416 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

1• Assertiva. Apolíci~ judiciária possui atuaçãópredof11ÍJ1a~t~;.;,~~te.


: voltada paraas Re~s{)_as:. ~'. · ... w.;.,.; • .~,. i,.;,,. . :~~~:.
· 2" Assertiva. p~iiéi~ ~d,;;i~i~tratl~~
A p~~s~i at~;Çã~'v6Ji~d~·pa~ ;;{•
atividadesd~spessoas; . ,, .·.,•.~ ,:.. L[i.:; ·
3" Assertiva. A polícia judiciária é preparatória para a repressão· AsroufNmcoP.mM:
pena(~ e , .~.:;::,,:~, 2!Jflí1!J !LETRA "fY}.

. 4" Assertiva. A polícia judiciária relaciona-se com a liberdade deii '


· e vir. ; ,:~r<;.,-,,,~

i s• Assertiva. A polícia administrativa relaciona-se c~rn'risv~l~re~ in~.


:. formadores dos interesse~ gera!s. , .:

(CESPE- 2013-TElEBRAS -Assistente Administrativo) A polícia administrativa se


expressa ora por atos vinculados, ora por atos discricionários .

• A políci~ ~drninistrativa p~d~ ~~expressar ~~~tri'~6?~~6~0i~~CÍ~dó~' COR R(TA


· quanto por atos dis_cricio~ários. ·o '

(CESPE- 2011 - TJ-ES- Analista Judiciário) A fiscalização realizada em locais


proibidos para menores retrata o exercício de polícia administrativa.
~· , • .:• ':'>'"~ '(";f,~.-.·~,-~••~'\.~:~'~J:'~·""W>"-'"".":''~';'!'T,:>•:,".'.'''\~::~' )~'••~;"""'•'"''c ',,e,•• ..., (JJ'f?"·'~~~,o"~';:"<J,~">.~"'\'~''(, F••'T"Y<'~·~~
! A atuação da polícia administrativa éessencialmente pn!verítiva.
AI ém disso, em. locais'cômo os proibidos para menores, 6 Estâdo temf
' a respónsabilidaC!e'd~,sôBCe4era'licenÇa de fún<::ionamen'to cb~d;7 CORRfTA
donada à proibiçãQ de.flÍ.~nóres: Sees5a.,condição for. dE!srespéi\éJ,d;t;l\
: a Administração pôde se'Vàlerdópóder qe polícia administrativa para,.
fechar o estabeleé:imeníô: ' ' ' ., ' ··· ·· ·· ' ··· · · ' ·.·
f;
\
Resumo \

(I)Segund~"prevê o art. 6° da Lei n° 8.987/95, toda prestação de serviço público


deve assegura'r'fos usuários um serviço ADEQUADO. A lei estabeleceu alguns
requisitos mínimo~ para que o serviço seja considerado adequado, são eles: Regu-
laridade, Continuida,de, Eficiência, Segurança, Atualidade, Generalidade, Cortesia
na prestação, modicldade das tarifas.

(11) Com base no art. 2°, 11, da Lei n° 8.987/95, concessão de serviço público é o
contrato administrativo por meio do qual o Estado transfere a uma pessoa jurídica ou
a um consórcio de empresas, mediante licitação na modalidade de concorrência,
a prestação de um serviço público e o contratado aceita prestá-lo em seu nome,
por sua conta e risco e por prazo determinado, sendo remunerado por tarifa paga
pelo usuário final.

(111) já segundo o inciso IV do mesmo dispositivo, permissão de serviço público é a


delegação feita à pessoa jurídica ou pessoa física que demonstre condições de pres-
tação em licitação pública (não há exigência legal de uma modalidade específica),
formalizada mediante contrato de adesão, precário e revogável unilateralmente
pelo Poder Público.

(IV) As hipóteses de extinção da concessão ou permissão são as seguintes: advento


do termo contratual; encampação (interesse público e sem culpa do contrata-
do); caducidade (rescisão administrativa unilateral em razão de inadimplência
total ou parcial do concessionário); rescisão; anulação e falência ou extinção da
418 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de


empresa individual.

(V) As parcerias público-privadas (PPP) são modalidades específicas de contratos


de concessão, por meio dos quais o Estado ("parceiro público") e o concessioná-
rio ("parceiro privado") ajustam entre si a gestão, implantçção e prestação de um
serviço público, mediante investimentos de'SEáJn9x'vult()Jlo parceiro privado e
uma contraprestação pecuniária do parceiro públicb;-é'om divisão de ganhos e
perdas entre os parceiros, nas modalidades concessão administrativa e concessão
patrocinada. Tudo isso nas modalidades concessão PATROCINADA e concessão
ADMINISTRATIVA.

(VI) Segundo a doutrina, autorização de serviço público é "o ato administrativo


discricionário mediante o qual é delegada a um particular, em caráter precário, a
prestação de serviço público que não exija elevado grau de especialização técnica
nem vultoso aporte de capital.( ... ) sendo o seu beneficiário exclusivo ou principal
o próprio particular autorizado".

\
\!

('
Questões

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 2- Conhecimentos


específicos) A impossibilidade ele o particular prestador de serviço público por de-
legação interromper sua prestação é restrição que decorre do seguinte princípio:

(A) Legalidade.
(B) Autotutela.
(C) Proporcionalidade.
(D) Continuidade do Serviço Público.
(E) Moralidade.

Letra (A). O princípio da legalidade significa queoadministradorpúblico


está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e
às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob
pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabi !idade disciplinar,
civil e criminal, conforme o caso. A questão não trata desse princípio.
Letra (8). O princípio da autotutela significa que a Administração, atu-
ando por provocação do particular ou de ofício, pode reapreciar os atos l~lílf\!U IA

produzidos em seu âmbito. A questão não trata desse princípio.


Letra (C). A questão não trata do princípio da proporcionalidade.
Letra (D). A questão trata desse princípio. CU R!~ Lft\

Letra (E). A questão não trata do princípio da moralidade.

(FCC- 2013- TRT- 9·' REGIÃO (PR)- Analista judiciário- Área Administrativa)
A prestação ele atividade caracterizada por lei corno serviço público sujeita-se a
princípios específicos, entre os quais o da continuidade e igu<~ldaclc de usuários,
razão pela qu<1l

(A) n~1o é possível a sua prcstaçüo em regime de concessüo ou pcrmissütJ quando se


trata de serviço público de natureza essencial.
420 I DIREITO AD.'~INISTRATIVO- 4001 Questôés Comentadas •

(B) não se admite, salvo por decisão judicial transitada em julgado, a paralisação ou
interrupção :los serviços pele concessionário na hipótese de descumprimento de
normas contratuais pelo poder concedente.
(C) é vedado ao concessionário suspender a prestação do serviço a usuário inadim-
plente, salvo em \'irtude de decisão judicial transitada em julgado.
(D) não se admite a re~omada de serviço concedido, salvo em caso de prestação inade-
quada ou insuficiente pela concessionária, mediante o instituto da encampaçào.
•:E) somente podem ser prestado.; em regime de concessão ou permissão, com co-
brar-ça de tarifa, quando assegurado, pelo poder concedente, a gratuidade para
os h~possufic:entes.

letra (A). t possível. sim. L'iCORR[ lA

· letra (8)~ O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa


da concessionária, no caw de descumprimento das norrr1a.scontratuais .
pelo poder concedente, rrediariteàção judicial especialrriepíe inientada CORRfTA
para esse fim. Nessa '1ipót~e, os serviços prestados pela concessionária
não pode·ão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial
transitada em julgaéo (art. 39 da lei na 8.987/95).
letra (C). ,'Jão se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
:nterrupção em situação c e emergência ou após prévio aviso, quando:·
motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; ·
e; por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletivi-

dade (art. 6° § 3°, da Lei n" 8.987/95}.
'
. ' ,
.· .~ , '>'> ·~J ""''''-'"''·<M'~~~-"•'""''-'-'"-"'•'' •h"M""'"$,1~;. dW:d!.·«'r/.!~>ú[!'i'%" "'~; ,. ",

· letra (D). C6nsidera-seeriS:rripã'~~;~;~í<5~~didb'~~;çff3·p~lifiJ&j~;:~


concedente durante o prêizo da cÔncéssãó; pÕf"motivÓ'de interesse''
público, mediante lei auto·itati\/aéspecífica eapsspr~\Jl~pàgamento' INCORRETA
da indenização. A inexecw;ãototal oú kài'dàÍ aocoritràtéf'ãéiuretârá;'à ;,
:ritérío do poder concedente; deéh1ràç2o Cieca~Jtíd~~é a?~o~cessâô.:. a
ou a aplicação das sanções contratuais
"N "·' '"··· •"-'·
(artS; 37 e 38 dàtei 8.987/95}.: ,~ ·
v,;·,·.··"h •'" •. ,,. .. :#;J'"'"";_;.,,;,;,.,.,~ ..)-!,,,;,j,.,.;n,;..·,~··""";,-".;~: •. >viA: ·.:>.'i>.
•••• ''• -····' ,,. '" -"·""

Letra ,E): At~;if~ ·c1~ ~~~;Ç~ pÓbÜ~gc~;g;;~;;i&~r~~:rn~~~W;iõri:JÇ6~~


da proposta vencedora da lidtaçãÓ prese~da pelas regras de revisão'' e
previstas na lei n° 8. 987/95, no edital e no contratai Á ta~ifà não sérá .
subordinada .à legislação específica"àriteriore, sorT1r~,:1t~.í:tos}:~s8s E!~.~;. INCORRETA

pressamente previstos em lei; sua cobrança poderás~r f~nd!cionad~ à :


existência de serviço público alterná tive egràfuíto pàra ô'U'suário(áít .
'f', caput e§ 1°, da lei n~ 8.987/95)._

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) A conservação de logradou-


ros públicos constitui exemplo de serviço público indivisível, cujos usuários são
inceterminados e indetermináveis.

, CORRETA
Cap. 8 - SERVIÇOS P(iGI.ICOS I 421
(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) É passível de mensuração.
pela administração pública, a utilizaçãodosserviços singulares, tais como a varrição
de ruas e praças, e a coleta domiciliar de lixo.

e~~fT1P.I~sd~ ~erviços universais, e não singulares.

(CETRO- 2012- SENSA -Advogado) Acerca do contrato de prestação de serviços,


marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.
) No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não souber
ler nem escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por duas
testemunhas.
) Conta-se no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviços, por
culpa sua, deixou de servir.
) Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato
ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio
aviso, pode resolver o contrato.
) Findo o contrato, o prestador de serviço tem direito a exigir da outra parte a
declaração de que o contrato está findo.
(A) V/V/V/V
(B) V/F/V/V
(C) V/F/V/F
(D) F/F/F/F
(E) V/V/F/V
f"":'.- .,
LI~{;'ssertiva. Está de acordo com o art. 595 do Código Civil. \'tRDADfiRA

F2;·~s~~rti~a. Não se co~ta no prazo do contrato o tempo em que o


f pre$tador de ser-ViÇo, por culpa sUa, deixou de servir (art. 600 dó Có- FALSA

!:~igb C:ivil).
V''',·"·'"·;
['3~ Assel!iva. Reproduz o art. 599, caput, do Código Civil. \'[RfJ,\()(IRA
h''"''"' ' ' " " ', '

!"4>.:.\~sertiva.
L.~/.,,,).
Traz o disposto no art. 604 do Código Civil.
'···~·
. ., . .·
V!ROAOEIRA

Portanto, a sequência correta é: V/ F/ V/V (letra "8").

8.1 Concessão, permissão, autorização e delegação

(ESAF- 2012 - PGFN- Procurador) No que se refere à figura da intervenção


prevista no âmbito das concessões e permissões de serviços públicos, assinale a
opção correta.
422 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) A intervenção tem duração máxima de 180 (cento e oitenta) dias.


(B) Tal instituto é espécie de extinção da concessão ou permissão de serviço público.
(C) Como medida excepcionalíssima, a intervenção far-se-á por lei do poder conce-
dente.
(D) A intervenção não demanda a prévia observância aos princípios do contraditório
c da ampla defesa.
(E) A intervenção demanda a prévia indenização pela assunção dos bens reversíveis,
pelo Poder Público.

letra (A). Não há previsão legal de duração máxima da intervenção.

letra (B). Não se trata de forma de extinção da concessão ou permissão


de serviço público.
letra (C). A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que
conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objeti-
vos e limites da medida (art. 32, parágrafo único, da lei n° 8.987/95).

letra (0). Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo


de 30 dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as
causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegu-
rado o direito de ampla defesa (art. 33, caput, da Lei n° 8.987/95). O
contraditório e a ampla defesa são posteriores.

letra (E). Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pres-


supostos legais e regulamentares, será declarada sua nulidade, devendo I
o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo I
de seu direito à indenização (art. 33, § 1°, da lei no 8.987/95). (l

(FCC- 2013- TRT- 1" REGIÃO (Rj)- Analista judiciário- Área judiciária) N5o
dispondo ele recursos financeiros, o Poder Público pretende delegar a execução
material de serviço público de sua titularidade a particular para que ele possa
explorá-lo e dele se remunerar. De acordo com o ordenamento jurídico vigente, o
poder público pode

(A) firm~r contr~to de concess~1o de sen·iço público, precedido de licitac;:1o.


(B) outorgar a titularidade do scrvi<;o público por meio de ato normativo, precedido
de li c i ta c; ao.
(C) editar dccrctotransferindc' a conccss:·w elo scn·iço públic·cl ao panicular, inde-
pendentemente de licit<H,·áo.
( D) celebrar conn'nio para trespasse da cxplorat;áo dP scrl'iço pü blico, precedido de
I ic i ta<;:w.
(E) celrbrat· contrato de permiss<io de sen·iço público. c!t:clarandcJ-se prévia inexigi-
bilidade de licilaçáo.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 423

Letra (A). Está correta. C:Of..'.Ri:TA

Letra (8). É caso de transferência da execução do serviço público, e


não de sua titularidade. .

Letra (C).A concessão é realizada por meio de contrato administrativo,


precedido de licitação.
Letra (D). Não é caso de convênio e sim de contrato de concessão de
serviço público.
Letra (E). O contrato de permissão de serviço público deve ser precedido
de licitação.

(CES PE- 201 3 -INPI-Analista- Formação: Di rei to) A concessão, como de! egação
da prestação de um serviço público, estabelece relação entre o concessionário e a
administração concedente, regendo-se pelo direito privado.

A concessão rege-se pelo direito público.

(CESPE -2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) Uma empresa concessionária


do serviço de energia elétrica pode suspender o fornecimento de energia, desde
que precedido de aviso prévio, no caso de inadimplemento da conta.

Está de acordo com o art. 6", § 3", inciso 11, da Lei n" 8. 987/95.

'i
(CE~h- 2013- SEGER/ES- Analista do Executivo- Área: Direito) Caso deter-
min~cb comunidade, desejando comemorar o aniversário de seu bairro, decida
solicitar o fechamento de uma rua para realizar uma festa comunitária, ela eleve
obter do poder público

(A) autori::açáo.
(B) pcrmissáo.
(C) delegaçáo.
(D) convênio.
(E) conccssáo.

Letra (A). Autorização é o ato administrativo discricionário e precário


pelo qual o Poder Público torna possível ao particular a realização de
certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particula- :\.
res ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei
condiciona à aquiescência prévia da Administração.
424 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (8}. Permis1ão é~ ato unilateral, precário e discricio~ário, por:


meio do qual o Po.der Públicot~ansfere a alguém o desempenho de um
serviço público, proporcionando ao permissionário a possibilidadede
cobrança de tarifa aos usuários. .
letra (C}.·t ~as~ de autorização. INCORREr:\

Letra {O). caso de autorização: . INCO!<RfTA

INCORRETA

(CESPE- 2013- SEGER/ES -Analista do Executivo- Todas as Áreas) Com re-


lação aos serviços públicos e à organização administrativa, assinale a opção
correta.

(A) Os serviços públicos coletivos são aqueles prestados por um conjunto de órgãos
ou entidades públicas, para atender necessidades individuais ou coletivas.
(B) Os serviços públicos devem ser prestados pela União, estados, Distrito Federal e
municípios, uma vez que, ante o princípio federativo, não se atribui determinado
serviço público exclusivamente a uma das esferas da Federação.
(C) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são exemplos de entidades
paraestatais e, portanto, não compõem a administração indireta.
(D) As autarquias, pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração
indireta, são criadas para desempenharem funções típicas da administração pú-
blica.
(E) O serviço público visa à satisfação de necessidades essenciais e secundárias da
coletividadeedeveserprestado diretamente pelo Estado, não podendo, portanto,
ser objeto de delegação.

{INCORRETA
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 425
(cESPE-2013-TRF 2" Região- Juiz) À luz da legislação pertinente, bem como da
doutrina e da jurisprudência dominante dos tribunais superiores, assinale a opção
correta com relação a contratos administrativos, serviços públicos, intervenção
do Estado no domínio econômico, poderes da administração pública e agentes e
servidores públicos.
(A) Não é legítima a cobrança de tarifa de água fixada de acordo com categorias de
usuários c faixas de consumo.
(B) Segundo a jurisprudência pacífica do STF, é possível a delegação do poder de
polícia à sociedade de economia mista.
(C) Conforme a jurisprudência pacífica do STJ, será devida indenização ao permis-
sionário de serviço público de transporte coletivo por prejuízos em face de déficit
nas tarifas, ausente ou não o procedimento licitatório prévio, uma vez que não se
autoriza o enriquecimento sem causa por parte do poder conccden te.
(D) Inserto no Código Civil, o instituto de intervenção do Estado no domínio eco-
nômico segundo o qual o proprietário poderá ser privado de seu imóvel se este
consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco
anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em
conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse
social c econõmico relevante é considerado espécie de usucapião coletiva, a qual
tem aplicação quando o imóvel não cumpre a sua função social.
(E) Para fins de aquisição de estabilidade do militar temporário, não podem ser con-
tadas em dobro as férias e licenças não gozadas.

INCORRI:TA

INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA

CORRETA

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Com relação aos serviços públicos, assinale
a opção correta.
(A) A participação do usuário é um dos novos postulados do serviço público, razão
por que se instituiu o direito de acesso dos usuários a registros administrativos
426 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões ComentJdas

e a informações sobre atos de governo, inclusos aqueles relativos à segurança do


Estado.
(B) A gestão associada ele serviços públicos pode ser instituída por meio de convênio
de cooperação entre os entes federativos, vedada a transferência total de encargos,
serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
(C) A concessão de serviço público apresenta natureza contratual e sua outorga in-
depende da realização ele procedimento licita tório.
(D) Se um estado-membro pretender autorizar a prestação de determinado serviço
público a particular, tal autorização será, necessariamente, discricionária e onerosa
e deverá ser feita por meio de contrato administrativo.
(E) A continuidade, a igualdade elos usuários e a mutabilidade são princípios elo
regime jurídico aplicável aos serviços públicos.

Letra (A). Não se incluem os atos de governo relativos à segurança do


Estado.
Letra (B). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dis-
ciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de
cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada
de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de en-
cargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços
transferidos (art. 241 da CF).
Letra (C). Sua outorga depende da realização de licitação. 1\.CCWRE L\

Letra (D). A autorização é realizada por meio de ato administrativo, e


não contrato administrativo.
Letra (E). Esses são princípios aplicáveis aos serviços públicos.

(CESPE- 2013- DPE/TO- Defensor) A respeito dos serviços públicos e da orga-


nização da administração pública, assinale a opção correta.
(A) A desconcentração e a descentralizaçáo administrativas constituem institutos
jurídicos idênticos.
(B) Para a criação de entidades da administraçáo pública indireta, excetuada a de
subsidiárias de sociedade de economia mista e de empresas públicas, é necessária
a edição ele lei específica.
(C) A prestação de serviços públicos eleve ser realizada diretamente pelo Estado ou
por entes privados sob o regime de concessão, permissão ou autorizaç:io. caso
em que é inexigível licitação.
(D) A CF passou a prever, após a reforma administrativa do Estado promovida pela
Emenda Constitucional n. 0 19/1998, a gestão associada na prestação de ser\"iços
públicos mediante convênios ele cooperação e consórcios públicos.
Cn B - SEFVIÇOS PÚBLICOS I 427
(E) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado, incluídas as que
prestam serviços públicos, é subjetiva, isto é, depende da ocorrência de culpa ou
dolo.

Letra (A). São institutos jurídicos totalmente diversos. Desconcentração


ocorre quando a entidade da Administração, encarre.sada de executar
um ou mais serviços, distribui competências, no âmb:toce sua própria
estrutura, a fi (TI de tornar mais ágil e eficiente a presta·;ão dos ser>'iços. !~CORRETA

já a descentralização ocorre quando o Estado (União, DF, estados ou


municípios) desempenha algumas de suas funções por meio de outras
pessoas jurídicas.
Letra (8). Para a criação de subsidiárias de socieda:le de ec::Jromia
mista e de empresas públicas, é necessária sim a edição de lei espe- !:-..;CORRETA

cífica.
Letra (C). A licitação é exigida nesses casos. 11'-:CORRI.T·\

Letra (D). Essa previsão realmente passou a existir após a Errenda CURR.! 1/•
Constitucional n" 19/1998.
Letra (E). A responsabilidade civil é objetiva. 1;-...C<WR!:lA

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) r'\ per o; issão e a concessão
de serviços pCrblicos apresentam, entre outras. a seguinte diferença: a primeira
pode ser feita à pessoa física ou à jurídica que, por sua conta e risco, demonstre
capacidade para seu desempenho; já a seguncL, sô à ressoa j Jríclica ou a consór-
cios de empresas.

Essa é uma das diferenças entre a concessão e a perm';são de >erviços


públicos.

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) -a 1to a concessão ele servi-


ço público quanto a autorização de serviço pú:Jiico são constituídas por meio ele
contrato zrdministrativo.

A autorização de serviço público é constituída por meio de ato admi-


nistrativo, e não de contrato administrativo.

(CESPE- 2013- TJDFT -Analista judiciário -Área Judiciária) O contrato ele con-
cess;io ele serviço público pode ser rescincliclc por iniciativa ela concessionária,
mediante ação juclicizrl esreciJimente intentada para esse fim, :10 caso de descum-
primento elas normas contratu,1is pelo poder concedente.
428 ! DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 Quc;tôes Comentad,;s

O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da con-


cessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo CORRI.f/1
poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada
para esse fim (art. 39, caput, da lei n° 8.987/95).

(ESAF- 2008- MPOG- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental)


O serviço público, modernamente, busca melhorar e aperfeiçoar o atendimento
ao público. Analise os itens a seguir:
I. considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas;
11. considera-se permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa
física ou jurídica ou consórcio de empresas;
111. toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado que
satisfaça as condições de atualidade compreendendo a modernidade das instala-
ções e a sua conservação;
IV. as concessionárias de serviços públicos de direito privado, nos Estados, são
obrigadas a oferecer ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis
datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

Assinale a opção correta.


(A) Apenas o item I está correto.
(B) Apenas o item III está correto.
(C) Todos os itens estão corretos.
(D) Apenas o item IV está incorreto.
(E) Apenas o item !I está incorreto.

Item I. Concessão de serviço público é a delegação de sua prestação,


feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de con-
corrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre { COHRfTO

capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado (art. 2°, inciso 11, da lei n° 8.987/95). .

Item 11. A permissão de serviço público pode ser definida como a dele-
gação feita à pessoa jurídica ou pessoa física que demonstre condições INCORRETO
de prestação em licitação pública. Observequeconsóiciode empresas .
não está incluso.·
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 429

,~~ ''·, .
/'';-,'~""'~·;;-·~«::_:·"J'J- ",,,,'(,~"' .>;'''•t-:<'"'"'-';:;,··~•--·i~-::r-~'' Tt:·~·

concessão ou permissão pre~rsupõêa prestaçãó de'sérviço · ·


pleno atendimento dos usuários: Serviço adequado é éJ:
as condições de'regúfãridadê; continuidade;eficiêríeia/
atualidade, generalidade, cortesia nà sua prestação e mo-. COí\RJ:TO
·das tarifas. A atualidade compreende a modernidade das
do equipamento e das instalações e a suaconservação, bem'
e.expans.ãodo~er;-.iÇ9:Nr;. 6~'f~~ut:.§§]f,e2°,.éla;:
,·., , ·:: :-_,,;_,~·.t:·Ú.:..' ·' ;,~·,:i:';,;:·;:t~'te~;~:},i}i,.: ~~i; t:fl~<~;~,;}:.,~'JV:i~Li'.~~"·~;: ;i. ·:~},;:_-~: ~:i·.: :t:
concessio~ária~ d~se~~~~i~Óbli~; dé dÍ~~~&.púbÍico e}
Estados e no. Di.stdto. Federàl;:~ã9 obrigâcjas~.~·oferéi:er 'à o''
e ao usuário, dentro do mês de vencimento; o mínimo de COHRrTA

opciOn(!ÍS para escolherem OS dias de vencimento de seus .


. , .. 7°;~ da~:.i nO, ~;~8~(9~gJ:,' .• :;,.i ,:.:.;r5i.~l;,:ú,~ü: ... .. ..... 1.,
Portanto, é incorreto o que se afirma APENAS em 11 (letra "E").

(CETRO- CRECI- MG -ADVOGADO- 2012) O município de ltabirito/MG, ne-


cessitando melhorar o transporte público, essencial aos munícipes, resolveu fazer
licitação de empresas para prestação de seus serviços. Considerando que o serviço
público é dever do Estado, e que este tem a faculdade de delegá-lo a terceiros, assi-
nale a alternativa que apresenta a forma que deve ser utilizada pela Administração
Pública para transferência da referida função a Empresas Privadas.

(A) Delegação.
(B) Concessão.
(C) Autorização.
(D) Licitação.
r!r>,,:.~~

fletra (A). A forma que deve ser utilizada é a concessão, que é uma das INCORROA
!'espécies de delegação.
"-"''<>w h ",' ,
·· · :· ", , '

rf~1:.i(s)~concessão de serviço público é.icielegação de s~a prestação, .


i feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidadedecon-
['corrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre CORRETA

f,capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
i.. determinado (art. 2°, inciso 11, da Lei no 8.987/95).
~~· '

[ L,~:tra(C). A forma que 'deve ser utilizada é a concessão, e não a autori-


'lação, que só será aceitável nos casos de serviço transitório ou emer- INCORRETA
ge'ncial, e nunca parâ necessidade permanente;·sob pena de violar a
'necessidade de licitação. ·

INCORRETA
430 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2012- AGU- Advogado) À concessionária cabe a execução do serviço


concedido, incumbindo-lhe a responsabilidade portados os prejuízos causados ao
poder concedente, aos usuários ou a terceiros, não admitindo a lei que a fiscalização
exercida pelo órgão competente exclua ou atenue tal responsabilidade.

Conforme a lei, a regra geral prevista noart.25, caput, datei n° 8.987/95 ·


é de que incumbe à concessionária a exeéução do serviço concedido,
cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados a·o poder con- CORRHA
cedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida
pelo órgão competente exclua ou atenu~.essa re~p?nsabilidade. ·

(CESPE- 2012- PRF-AgenteAdministrativo) As concessões e permissões de servi-


ços públicos deverão ser precedidas de licitação, existindo exceções a essa regra.

Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime ·


de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação, a prestação tNCORRFlA
de serviços públicos (art. 175, CF).

(CESPE - 2012 - PRF -Agente Administrativo) A concessão de serviço público,


precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato
administrativo.

De acordo com a Lei n° 8.987/95, a concessão de serviço público,


precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada
mediante contrato, estando perfeitamente correto afirmar que esse
contrato é administrativo.

(FCC- 2011 - DPE-RS- Defensor Público) Considere as seguintes afirmações com


relação ao regime de concessão e permissão da prestação dos serviços públicos,
tendo em vista a Lei n" 8.987/95:
I. O poder concedente publicará, simultaneamente ao edital de licitação, ato justi-
ficando a conveniência da outorga de concessão ou permissão do serviço público,
caracterizando seu objeto, área e prazo.
li. O serviço adequado é aquele que satisfaz as condições de regularidade, conti-
nuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação
e rnodicidade das tarifas.
111. A permissão de serviço público é a delegação, a título precário, feita pelo poder
concedente apenas à pessoa jurídica que demonstre capacidade para seu desem-
penho, precedida ou não de licitação, formalizada mediante contrato de adesão.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 431
(A) L
(B) li.
(C) liI.
(D) I e III.
(E) li e Ili.

Item I. O pod~r concedente publicará, previamente ao edital de licita-


ção, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permis- !~CORRETA

são, caracterizando seu objeto, área e prazo (art. 5°, lei 8.987/95).
Item 11. Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regulari-
dade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, CORRETA
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas (art. 6°, § 1°, Lei no
8.987/95).
Item 111. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, me-
diante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder con- I~CORRlTA
cedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco {art. 2", inciso IV, Lei no 8.987/95).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em 11 (letra "8").

(J,Jc- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP) Nos termos do tratamento legal da
m)a~éria, a:
(A) concessão e a permissão de serviços públicos são contratos.
(B) concessão de serviços públicos é contrato, mas a permissão é ato unilateral.
(C) permissão de serviços públicos é contrato, mas a concessão é ato unilateral.
(D) concessão e a permissão de serviços públicos são atos unilaterais.
(E) concessão de serviços públicos é contrato e a permissão de serviços não mais
existe.

letra (A). Tanto a concessão como a permissão são contratos. Porém, a


concessão é um contrato que só pode se desfazer nos casos previstos
em lei, é um contrato estável. já a permissão é um contrato precário que
pode ser revogado unilateralmente pelo poder concedente.
Letra (B).A permissão é um contrato precário, ou seja, pode ser revogado 1:\COI~>·:IIA
unilateralmente pelo poder concedente, e não um ato unilateral.
Letra (C). A concessão é um contrato estável, ou seja, só se desfaz em
casos específicos previstos em lei.
Letra(D). Não são atos unilaterais, mas contratos. I~CORI~rH

Letra (E). Éóbvio que a permissão existe.


432 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas •

(FCC- 2008 -METRÓ-SP -Advogado) Sobre concessão, autorização e permissão,


considere:

I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação, na


modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
11. Permissão é forma de delegação de serviço público feita por licitação somente
à pessoa física.
111. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário, me-
diante licitação, à pessoa física ou jurídica.
IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do qual
o Poder Público permite ao interessado o exercício de uma atividade.
V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário, mediante
qualquer modalidade de licitação.

Está correto o que consta SOMENTE em:


(A) I, li e V.
(B) I, III e IV.
(C) IIeV.
(D) II,IlleiV.
(E) Ill, IV e V.

Item I. O item nos remete ao conceito de concessão, que é uma forma


. de de!egaçãiJ,feita porli.sitação, sempre na mod~lid!Jd~deconsor­ CORRETA
' rência .. o Estado trarÍsfére â uííia'pessóa jurrdica ou'a''ll.tl'êorÍs6rcio '
:·· ~~ -~~p-~~~~~{J;;~{~:;;~;i~{~{~f(iL~::;j~)/~,;~·-::~:.H~it;;,·::~ltEl
':""
·,·x.::+.·<~"i. ·
~~Xt:t~;t;:!~f~~l~~tJ~,"~::~/: . .~ '". ,. :~
:·'';;.;""JXfl/~:::·;;'?~"tY"','\'':\\~}/(0:f:r!,"'HI?":J:;;r;r;;o; · '.~:·<"' ;J·v~'f":'Y·.'<'·'~'<"-4"':r::;«:;~"'!f!J:P;•?'"P[cO"":::J';~"·-·~· ··,<7•.;·;.
Item IL A p~issãq de serviço públicoé a deleg'àçãq (eit.l à pessoa r'
jurfdicâ ~.~: ~~~~; f!~i$:â[,·.·~~:J{.;_:i:J~-~,~; ;~:;;·:~: 1·1~ti ~~\.;4~)_:;f~:f~~~}&j~1 _)~ ;j·~~;;·~--.:· -~: :::
Item lii..A Í>efmissã()'serámediante contrato de adesãç11 precário e CORRETA
revogável urli"l<tt~[ai~~.TI.teeelo ~?cler P~blico: •..·~·. • ·?~!. . · ·• ·
: ..1 t;r~ÚY:..? J~~?rls~)~~,i~~~~i.~~~.ã.~.::~.r...J;.t.t~~fi;l,[jj~i;~:~;; . •L. .•f: CORRETA
J ?'J
'-~·::;:;---,-;7T c:
;r;:~::~~-ry:~,""-"··, ,4,:w 'i'ft'i.Wl~f.:'<'~''-'<'"-<~ .~· ~"'4,';':\?'_'_ •. • • -, ---. --' "'\· -c:~:"--··'0·~"~·~;;f;9$.'f];:;~;"':""/.:·... ,_.é'';· -~-·· .. ~·':,·

ltemV..Aconcessão é úm contrato estável e só se désfa'z~m caso espe- !"CORRETA


•' cífico previSto em
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,,._,,/,··~,_
pela modalidade ..de cóncorrêrída. ·
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,., .•:o•;w','"'"'''··· ,,.,:,<v~,- ~•d-;,,b('v~."''"""" -~,,,;1

Portanto, é correto o que seafirmaAPENAS en; f, lll e IV (letra "8") ..

(FCC- 2010- MPE-SE -Analista) Considere as seguintes assertivas em relação


à Lei que dispõe sobre os regimes de concessão e de permissão da prestação de
serviços públicos:

I. É permitida a concessão a pessoas físicas ou jurídicas, sendo vedada a consórcio


de empresas.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 433
11. As concessões, obrigatoriamente, devem ser precedidas de licitação na moda-
lidade concorrência.
111. As permissões devem ser formalizadas em contrato de adesão, sendo caracteri-
zadas pela precariedade e revogabilidade unilateral.
IV. As permissões, obrigatoriamente, devem ser precedidas de licitação na moda-
lidade de tomada de preços.
V. Nas licitações para concessão e permissão de serviços públicos, os autores ou
responsáveis economicamente pelos projetos básico ou executivo podem participar,
direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obras ou serviços.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I, III e V.
(B) I, I! e IV.
(C) ll,IlleV.
(D) I!, IIl e IV.
(E) Ill, IV e V.

INCORRHA

CORRETA'

CORRETA

INCORRETA

CORRlTA

Portanto, é correto o q~e se afirma APENAS":fTIU~ 111 e V (letra "C").


434 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 400 I Questões Comentadas

(FÇ,b- 2011- TRT 20" Região -Analist~ Judiciário) NÃO constitui característica
da concessão de serviço público:
(A) delegação contratual da execução do serviço.
(B) necessidade ele licitação.
(C) responsabilidade subjetiva do concessionário.
(D) permanecer o Poder Público sempre com a titularidade elo serviço.
(E) contratação intuittt personae.

Letra (A). O item é caracte~ístic~ da co~ cessão, pois são delegados os ,


serviços de maior complexidade.
Letra (B). A concessão sempre será precedida de licitação na modali- I!\ CORRE L\
dade concorrência.
Letra (C). Consagrou-se o entendimento de que a responsabilidade do
Estado pelos danos causados aos cidadãos é objetiva, ou seja, independe
da análise da culpa do agente estatal que causou o dano, basta verificar
se houve o dano e se ele foi causado pela conduta do Estado. A mesma CORRl T.\
responsabi Iidade é conferida aos concessionários e aos permissionários
de serviço público. Assim, a responsabilidade subjetiva não caracteriza
a concessão do serviço público.
Letra (0). Por mais que se delegue a execução do serviço público, a
titularidade permanece com o poder público, sendo mais uma caracte- I.~CORRIT\

rística da concessão.
Letra (E). As concessões e as permissões de serviços públicos, assim
como ocorre com os demais contratos administrativos, são celebradas
intuitu personae. Pela leitura do art. 25, caput, da Lei no 8.987/95, in-
cumbe à concessionária a execução do serviço concedido. Além disso, 1:--.COI<!RET,\

a subconcessão só admitida se autorizada pelo poder concedente. Se


não houver essa autorização e o contratado subconceder o serviço,
haverá a extinção da concessão pela caducidade.

(FC.Ç- 201 O- DPE-SP- Defensor Público) A formalização da concessão de servi-


ço R,úblico, disciplinada em sua forma comum pela Lei n° 8.987/95, dar-se-á por
contratação:
(A) direta e sem prazo determinado, em decorrência de ser inexigível a licitação.
(B) com licitação prévia e obrigatória, na modalidade de concorrência.
(C) com licitação dispensável, devido à prestação ser por conta e risco do concessio-
nário.
(D) em condições legais excepcionais, sem exigência ele modalidade licitatória espe-
cífica.
(E) com licitação dispensada, se demonstrad<1 a melhor capacidade do concessionário.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 435
. Letra (A). O prazo para concessão de serviço público será determinado. ;
. Os prazos po,derão ser prorrogados uma única vez. A lei não determina
· um prazo máximo ou mínimo. ·
Letra (B). A concessão será mediante licitação, na modalidade concor-
CORRETA
rência. Éo que diz a Lei 8.987/95em ~eu art. 2°, incisoiL
Letra (C). Não há previsão legal genérica para se dispensar a licitação
quando da c~lebração de um contrato de concessão. Pelo contrário, a !~CORRETA

licitação deve ser realizada e, na f)lOd<!lidade mais rigoro~a.


Letra (D). Não há previsão legal genérica para se dispensar a licitação
quando da celebração de um contrato de concessão. Pelo contrário, a i INCORRETA
licitação deve ser realizada e na modalidade mais rigorosa. ·
Letra (E). Não há previsão legal genérica para se dispensar a licitação
quando da celebração de um contrato de concessão. Pelo contrário, a INCORR~lA

licitação deve ser realizada e na modalidade mais rigorosa.

(FCC- 2011 - MPE-CE- Promotor de justiça) No que tange ao regime das conces-
sões de serviços públicos estabelecido na Lei n"8.987 /95, é correto afirmar:

(A) É admitida a delegação da prestaç;io dos serviços por prazo indeterminado.


(B) A rescisão unilateral do contrato, em razão do inadimplemento do concessionário,
é condicionada à prévia edição de lei autorizativa específica.
(C) O contrato deve prever a repartição objetiva de riscos entre as partes.
(D) O aumento da carga tributária referente ao imposto sobre a renda não autoriza a
revisão da tarifa contratada.
(E) A celebração do contrato de concessão depende ele prévia licitação, na modalidade
pregão.

Letra (A). A Lei n° 8.987/95 não admite a delegação de serviço público


por prazo indeterminado. Éo que se extrai do seu art. 42, § 2°: As con-
cessões em caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as
que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive por força de
legislação anterior, permanecerão válidas pelo prazo necessário à reali-
zação dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das
Iicitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão,
prazo esse que não será inferior a 24 (vinte e quatro) meses.
Letra (B). O item refere-se à Caducidade (rescisão administrativa uni-
lateral), que é a retomada do serviço público pelo poder concedente
em razão de inadimplência total ou parcial do concessionário. A con-
cessionária deve ser comunicada, antes da instauração do processo !.'\,'CORRETA
administrativo, dos descumprimentos contratuais, com a estipulação
de prazo para correção das falhas. O poder concedente deve declarar
a caducidade por decreto. E NÃO fica condicionada à prévia edição
de lei autorizativa específica.
436 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 QueSiões Comentadas •

(FCC -2012-TCE-SP-Agente de Fiscalização Financeira) De acordo com a Cons-


tituição Federal, a prestação de serviço público por particular é
(A) vedada, em qualquer hipótese.
(B) permitida, apenas quando se tratar de serviço não essencial, passível de cobrança
de tarifa.
(C) possível, apenas para aqueles serviços de titularidade não exclusiva de Estado.
(D) vedada, exceto quando contar com autorização legislativa específica.
(E) permitida, na forma da lei, mediante concessão ou permissão, precedida de lici-
tação.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBliCOS I 437

CORRI'TA

(F~C- 2012- TJ-RJ -Analista Judiciário) O Poder Público contratou, na forma da


lei)~ prestação de serviços de transporte urbano à popu !ação. Aempresa contratada
providenciou todos os bens e materiais necessários à prestação do serviço, mas
em determinado momento, interrompeu as atividades. O Poder Público assumiu
a prestação do serviço, utilizando-se, na forma da lei, dos bens materiais de titula-
ridade da empresa. A atuação do poder público consubstanciou-se em expressão
do princípio da
(A) continuidade do serviço público.
(B) eficiência.
(C) segurança jurídica.
(D) boa-fé.
(E) indisponibilidade do interesse público.
438 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 400 I Questões Comentadas

i
f I
(Ft,t- 2011 - TRT-20• Região (SE)- Técnico judiciário) O serviço público não
é passível de interrupção ou suspensão afetando o direito de seus usuários, pela
própria importância que ele se apresenta, devendo ser colocado à disposição do
usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade.
Trata-se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado

(A) impessoalidade.
(B) mutabilidade.
(C) continuidade.
(D) igualdade.
(E) universalidade.

Letra {A). O princípio da impessoalidade impede a discriminação entre


os usuários da atividade pública, não caracterizando o princípio descrito 1:-..;CORf.:ETA

no comando da questão.

Letra {B). O princípio da mutabilidade refere-se à adaptabilidade do


serviço ao interesse público, podendo haver alteração no regime jurídico
de prestação do serviço.

Letra {C). Para Carvalho Filho, o princípio da continuidade indica


que os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua
prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque
como às vezes ocorre, colapso nas múltiplas atividades particulares.
A continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e à
extensão do serviço, recorrendo, quando necessário, às modernas
tecnologias, adequadas à adaptação da atividade às novas exigên-
cias sociais.

Letra {D). O princípio da igualdade refere-se ao tratamento isonômico


na prestação do serviço público, ou seja, ninguém pode ser tratado de
forma injusta e desigual.

Letra (E). O princípio da universalidade dispõe que os serviços públicos


elevem estar disponíveis a todos.

\\l,
(F~1C-2011- TRT 14• Região-Técnico judiciário) i\: AO constitui princípio inerente
aci regime jurídico dos serviços públicos:
(A) imutabilidade.
(B) modicidadc.
(C) cortesia.
lD) gencralicbclc.
(E) continuidade.

I
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 439

Letra (A). Seg'~~do DI PIETRO, o princípio da mutabilidade cl~'regÍ~~


jurídico ou da flexibilidade dos meio~ aos fins autoriza mudanças no !
regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que ·
é sempre variável no tempo. Em decorrência disso, nem os servidores !
CORRETA
públicos, nem os usuários dos serviços públicos, nem os contratados
. pelaAdminist,raçãotêm direito adquirido à manutenção de determinado
regime jurídico. Portanto, o princípio aplicável é o da mutabilidade, e
não o da imutabilidade.
i

Letra (B).A Modicidade das tarifas é um dos princípios que pertencem


ao regime jurídico dos serviços públicos e caracteriza-se pela fixação de
tarifas equ ilibradas!razoáveis (remuneração/satisfação do prestador dos !/\:CORRETA
serviços e não exorbitante para o usuário), vedada à obtenção de lucros
extraordinários. Os contratos poderão prever mecanismos de revisão
das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.
Letra (C). Segundo o princípio da Cortesia na prestação, as pessoas devem l!'.;CORRfTA
ser tratadas com urbanidade durante a prestação do serviço público.
Letra {D). Para o princípio da Generalidade, deve ser assegurado o aten- :
di mento sem discriminação a todos os que se situem na área abrangida
I~<CORRfTA
pelo serviço, efetivamente ou potencialmente, desde que atendam a
requisitos gerais e isonômicos.
Letra (E). De acordo com o princípio da Continuidade (ou permanência),
a regra é que o serviço público não pode ser interrompido/paralisado
sem justa causa, por visar à satisfação do bem-estar social.

(F~k- 2011 - TRE-TO- Técnico Judiciário- Área Administrativa) Um dos prin-


cí/)los concernentes aos serviços públicos denomina-se princípio da atualidade,
qJe, em síntese, significa:

(A) igualdade entre os usuários dos serviços contratados.


(B) modernidade das técnicas, melhoria c expansão do serviço.
(C) razoabilidade no valor atualizado das tarifas exigidas.
(D) continuidade na presta<;ão do serviço público.
(E) bom tratamento para com o público usuário do serviço contratado.

Letra (A). Trata do princípio da igualdade dos usuários.


Letra (8). Trata do princípio da atualidade, em que o serviço público
Cl>Rf\LTA
deve ser prestado com técnicas atualizadas e modernas.
Letra (C). Trata do princípio da modicidade das tarifas.
Letra {D).Trata do princípio da continuidade do serviço público. I~CORR.EL\

Letra (E). Trata do princípio da cortesia na prestação do serviço. I'-CCJRRE l \


440 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentad,1s

(FCC- 2011- TRT 23• Região) O Jurista José dos Santos Carvalho Filho apresenta
o seguinte conceito para um dos princípios dos serviços públicos: Significa de um
lado, que os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível,
vale dizer, deve beneficiar o maior número de indivíduos. Mas é preciso dar relevo
também ao outro sentido, que é o de serem eles prestados, sem discriminação entre
os beneficiários, quando tenham estes as mesmas condições técnicas e jurídicas
para a fruição. Trata-se do princípio da:
(A) modicidade.
(B) continuidade.
(C) eficiência.
(D) generalidade.
(E) atualidade.
: - ""'~ '" .~ ""'Y•) ;"~r-~ ~"v·;;~'T""é.<::"'"'~:"l.i.:''"'"7·zro;:~-w~ot-

i letr'a(A).AmOdici ··· .. ,,~.


INCORRETA
: daéontra·

INCORRETA

INCORRETA
'''""~"'''''"i>-4x..;
r '"--.,;.·c·-"r"~"''J"·

: CORRETA

; let(a (f}:'S
; selprestadõ INCORRETA
r pessôârC!éti;<t~~elítéh'abiriil
>--- ••·~'"·<>·~""';.;.:,.;',\dk,.~J,:;_~A.l,~,.Jj;:AJJ.,;;M~Qt

(FCC- 2012- TRT- 6• Região (PE) -Técnico Judiciário) A concessão de serviço


público, disciplinada pela Lei Federal no 8.987/95, constitui

(A) ato do Poder Público que transfere à pessoa jurídica distinta a titularidade de
determinado serviço público, que passará a executá-lo em seu próprio nome.
(B) contrato administrativo por meio do qual a Administração Pública, mantendo-se
titular de determinado serviço público, delega ao concessionário,a execução do
mesmo, compreendendo a remuneração paga diretamente pelo usuário, por meio
da cobrança de tarifa. · .
(C) contrato administrativo do Poder Público que transfere a pessoa jurídica de direito
público ou privado a titularidade de determinado serviço público, que passará a
executá-lo em seu próprio nome.
(D) ato administrativo de delegação de titularidade e execução de serviço público,
compreendendo a remuneração paga diretamente pelo usuário, por meio da co-
brança de tarifa.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBliCOS I 441

(E) contrato administrativo que transfere à pessoa jurídica de direito público dis-
tinta a titularidade de determinado serviço público, que passará a executá-lo
remunerando-se diretamente da tarifa paga pelo usuário.

I>ICORRHA

I>ICORRHA

INCORRETA

(FCC- 2012-TRT- 6• Região (PE) -Analista Judiciário) A respeito dos princípios


e regime jurídico aplicável ao serviço público é correto afirmar que

(A) o princípio da universalidade veda a exploração por regime de concessão de ser-


viços de natureza essencial.
(B) a modicidade tarifária impõe a obrigação do poder concedente de subsidiar a
prestação de serviço público por concessionários ou permissionários quando o
mesmo se mostrar deficitário.
(C) o princípio da universalidade e da igualdade dos usuários veda a suspensão da
prestação de serviço público por inadimplemento do usuário.
(D) o princípio da continuidade do serviço público impede a Administração de en-
campar o serviço enquanto não selecionar, por procedimento licitatório, nova
concessionária ou permissionária.
(E) o princípio da continuidade do serviço público impede o concessionário de rescin-
dir unilateralmente o contrato no caso de descumprimento das normas contratuais
pelo poder concedente, devendo intentar ação judicial para esse fim.

INCORRETA
442 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comenladas

, •• ' ,,.. ,, y.. - ' •

Letra (6). De acordo com o princípio da modicidade tarifária, o valor da


tarifa deve ser tal que assegure à concessionária/permissionária retorno
satisfatório sobre o capital investido, vedando-se, no entanto, lucros
exorbitantes, fora do razoável. Visando a favorecer a modicidade das
tarifas, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária,
a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas.
Importante ressaltar que tal princípio nada prevê sobre o poder público
subsidiar a prestação do serviço público deficitário, devendoo particular
prestar o serviço por sua conta e risco.
Letra (C). Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, por INCORRETA
inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade
(art. 6°, § 3°, Lei n° 8.987/95).
Letra (D). Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento
da indenização (art. 37, Lei no 8.987/95).
Letra (E). A rescisão decorre do descumpri menta de normas contra-
tuais pelo poder concedente e é sempre resultado de uma decisão
judicial. Nesse caso, os serviços prestados pela concessionária não
poderão ser interrompidos ou paralisados até a decisão judicial
transitada em julgado que reconheça o inadimplemento do poder
concedente e autorize a concessionária a considerar extinto o con-
trato pela rescisão.

(ESAF- APOFP SP- 2009) As concessionárias de serviços públicos de direito


privado, nos estados, são obrigadas a oferecer ao usuário, dentro do mês de venci-
mento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento
de seus débitos.

As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado,


nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumi-
dor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas
opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos (art.
7°-A, Lei n° 8.987/95).

(CESPE- TCE-RN- Assessor- 2009) A prestação de serviços públicos pode


ocorrer diretamente, pelo Poder Público, ou sob regime de concessão ou per-
missão, exigindo-se, necessariamente, processo licitatório para a concessão,
mas não para a permissão, que se caracteriza como ato administrativo unilateral
e precário.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 443

' " ~ i

Conforme preceitua o art. 175, CF, as concessões e as permissões de


serviço público devem SEMPRE ser.precedidas de licitação. Não têm
aplicação às concessões e permissões de serviço público quaisquer .
normas legais que legitimem celebração de contratos administrativos ,
sem licitação prévia, a e)\emplo das hipóteses de dispensa e de inexi- '
gibilidade de licitação.

(CESPE-ANAC -Analista- 2009) Contrato administrativo de concessão é aquele


em que a administração pública confere ao particular a execução não remunerada
de um serviço ou obra pública.

A execução do serviço ou obra pública deve ser remunerada.

(ESAF -AFC CGU- 2008) O contrato de concessão poderá prever o emprego de


mecanismos privados para resolução ele disputas decorrentes ou relacionadas ao
contrato, inclusive a arbitragem, nos termos da lei.

O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos


privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao
COkf{Cf,\
contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua
portuguesa (art. 23-A, Lei no 8.987/95).

(CESPE -ANAC -Analista- 2009) Na concessão de serviço público, o poder con-


cedente transfere ao concessionário apenas a execução do serviço, continuando
titular elo mesmo, razão pela qual pode rescindir o contrato unilateralmente por
motivo ele interesse público.

A titularidade na prestação de um serviço público é intransferível,


ou seja, nunca sai das mãos da Administração Pública. O que pode
ser transferido aos particulares é a execução do serviço público, mas
nunca a titularidade. Além disso, considera-se encampação a retomada C{JR.I\í. TA

do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por


motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após
prévio pagamento da indenização (art. 37, Lei no 8.987/95).

(ESAF -AFC CGU -2008) Sobre o regime de concessão e permissão da prestação


ele serviços públicos é correto afirmar que incumbe à concessionária a execução
elo serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao
poder concedente, aos usuários ou a terceiros. A responsabilização será atenuada
ern razão da existência da fiscalização exercida pelo órgão competente.
444 I DIREITO ADMII\ISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

~ ':" ~, . '<'J<r~:; ::··:!-;:·!:;; .··~ ;:•::~~,~~V\"·~r::?Tr:?7""?~_:.'":,~~~r ·.-.·--c"'. ·y·:<;··~ ~··'.""·~:.'."'.···~-~~:··~':-;H::~;;~~~:"'(;:;:v_:;."':;:t~··<·;p


i Incumbe à t;orícessl~ryâria ~ ex~é:uç~() dO'.~e,rVíçq'çoricéCii#o;cab.éry~~; •
: do-lhe re~po!fd~p<l[t~~?~q~ I?W4í~çsc~ú~~o~a?.P?4~<f{)fíê,~é~~e;;~,
' aos usuános ou a terceiJ"()S~ sem qui! a fiscahzaçao exe~1da pel() órgaoY INUWRtTA

i competente exduà ~~ atenue essà,.resporisabili~ade (art: 25; i:aput/


1

lei 00, 8.·~~c:~.~?:~~:J:~:'.s~~t;E:~:'~J~t;:;·B.:".:~:.·.~a·.:?: . .•'::.·~::C·F::.:.::'~:tL

(CESPE-PC-PB-Delegado-2008) No procedimento de licitação para contratação


de serviços públicos, obrigatoriamente a primeira fase será a de habilitação, e a
segunda de julgamento da proposta que melhor se classificar, conforme as condições
estabelecidas no edital, não sendo possível a inversão dessas fases.

INCORRETA

(ESAF-APOFP SP -2009) Considera-se permissão de serviço público a delegação,


a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo
poder concedente à pessoa física ou jurídica ou consórcio de empresas.
>"-'~--:··:~ ·c-::~~-.-,, . ~·,_~.;,r;:;'~<':":~r~r"'~N~!;~~;:;"':Ta~;,";;::~~:":.;:~~.F~~,·1?~1~·.:r~"zt::::::>:f7:f.~~'~.:'::;}:'o;;."YTI
· Pe'rmissão MseiYiÇ!)pú§l~oéá délégaÇão;a títu!Opr,eçárío; 'hl'e<Jiaríte':l
' licitação, da prestação de seiiliçôs'públicàs, feità'pélo'pqd~rconêê~i
. dente~ pe55ôa 'ffs~Cà~~~ iiírúnCá q~e~~ifl9nsiié§a~Nf!1àélé pà~~ seu';
désempenh"i>, p(ir' s11á'Ç~nta'l:fr{~cõ.·'Çônces~ãq' 4?~~rviÇ(§'púbricó'1~·'
a; ~~lé~a~~.~·~;~úa ~riS~'ç~~:f~Í,~ p~p;f~.dc1(~€~é~~~~}~~;iJJ~]?Q~~~ INCORRETA

llcrtaçaoí na,màdalidade,de;conçort:encra~:a pêsspa JU~Idrça;o~ con:!;~


sórciodê e~pr~q·a~ dêmôn'sirê'2árktidadéra~à '~êud~sé.~retllí,d;.«~
·. pó r súáéóntà. érisc<>:e pc)[ prài6 dététmiri.ado \ait)1. inds9s Ue rv,:f 0
,

(. :o~U~:.~~}~~~?!~J2~~-~L\i~t~i1~~~~~~~~irrt~b~i.fiiki;if~~jit~';h::;t~llj~1. ,

(CESPE -ANAC -Analista- 2009) A concessão de serviço público deve ser neces-
sariamente instrumentalizada por contrato.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 445

(CESPE- MCT-FINEP-Analista- 2009) A concessão de serviço público é a dele-


gação, a título precário sem licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo
poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu
desempenho.

INCORRETA

(ESAF -APOFP SP- 2009) Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação


de serviço adequado que satisfaça as condições de atualidade compreendendo a
modernidade das instalações e a sua conservação.

CORRETA

(CESPE- MS -Analista- 201 O) A natureza jurídica da remuneração dos serviços


de água e esgoto prestados por concessionária de serviço público é de tarifa ou
preço público.

CORRETA

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário- Área Administrativa) É permitido


ao Estado delegar a prestação de determinados serviços públicos a particulares,
competindo-lhe, todavia, o controle sobre sua execução.

CORRETA
446 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE - PC-PB - Delegado- 2008) A lei geral de concessão não autoriza a


suspensão do fornecimento de energia elétrica, pelo inadimplemento por parte
do usuário, já que o acesso ao serviço de energia elétrica decorre da própria dig-
nidade da pessoa humana, que deve prevalecer sobre os interesses econômicos
da concessionária.

Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção


em situação de emergência ou após prévio aviso, por inadimplemento
do usuário, considerado o interesse da coletividade (art. 6°, § 3°, inciso
11, Lei no 8.987/95). O STJ autorizou a concessionária a interromper
o fornecimento do serviço de energia elétrica em razão do não paga- · 1"-CORRETA
mento, mediante aviso prévio (AG 1200406 -AgRg). A Corte Superior,
contudo, observando o princípio da continuidade do serviço público,
não autoriza o corte de energia elétrica em unidades públicas essen-
ciais, como em escolas, hospitais, serviços de segurança pública etc.
(ERESP 845982).

8.2 Serviços delegados

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) O serviço postal, o correio


aéreo nacional, a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária
são exemplos ele serviços públicos exclusivos da União, sendo vedada a sua de-
legação.

Sua delegação não é vedada.

(ESAF- 2013- DNIT -Analista Administrativo) Relativamente ao regime jurídico


das concessões de serviço público, podemos afirmar que se sujeitam ao regime
ele concessão e, quando couber, ele permissão a execução indireta elo seguinte
serviço:

(A) transporte aquaviário de passageiros, que não seja realizado entre portos organi-
zados.
(B) transporte de pessoas em caráter privativo de organizações públicas ou privadas,
ainda que de forma regular.
(C) saneamento básico e limpeza urbana.
(D) transporte ele cargas pelos meios rodoviário e aquaviário.
(E) estações aduaneiras e outros terminais alfandegados ele uso público, não instalados
em área de porto ou aeroporto.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 447
' .. ,.. .
Letra (A). Sujeitam-se ao regime de concessão ou, quando couber, de
permissão os seguintes serviços e obras públicas de competência da
União: vias federais, precedidas ou não da execução de obra pública; L'-'CORRfl.\
exploração de obras ou serviços federais de barragens, contenções, ecl u-
sas, diques e irrigações, pr:ecedidas ou não da execução de obras públi-
cas; os serviços postais (art. 1~, incisos IV, V e VIl, da Lei n°9.074/95).
Letra (B). Não há essa previsão no art. 1° da Lei n° 9.074/95. J,.;CORRfTA

Letra (C). Não há essa previsão no art. P da Lei n°9.074/95. ~~~CORRElA

Letra (0). Não há essa previsão no art. 1° da Lei n° 9.074/95. 1<'\ICORR.Eft\

CORRETA. E!\.'TRETA.-...:To.
FSS[ L~C!SO fOIIUVO·
Letra (E). Está de acordo com o antigo art. 1°, inciso VI, da Lei n°
CADO PUA MEDIDA
9.074/95.
Pl\OVISÓR!A .'<"' (, 12. DE'
:!013!

(ESAF-2009 -MPOG- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental)


Marque a opção correta, considerando os serviços públicos.
(A) O transporte de cargas pelo meio rodoviário depende previamente de permis-
são.
(B) Cabe à ANA- Agência Nacional de Águas declarar a utilidade pública, para fins
de desapropriação das áreas necessárias à implantação de autorizados de serviços
de energia elétrica.
(C) A geração de energia elétrica. para fins de serviços públicos, está autorizada me-
diante a constituiçáo de consórcios.
(D) O inadimplemento do usuário, ainda que considerado o interesse da coletivi-
dade. caracteriza-se como descontinuidade do serviço, nos termos da Lei n.
8.987/95.
(E) A subconcessào é vedada em qualquer contrato de concessão.

Letra (A). O transporte de cargas pelos meios rodoviário e aquaviário


independe de concessão, permissão ou autorização.
Letra (B). Não é competência da Agência Nacional de Águas declarar
desapropriação para a implantação de serviços de energia elétrica. Essa
competência é da ANEEL (art. 1Oda Lei no 9.074/95).
Letra (C). É autorizada a constituição de consórcios, com o objetivo
de geração de energia elétrica para íins de serviços públicos, para uso
exclusivo dos consorciados, para produção independente ou para essas lO!\ lU!\

atividades associadas, conservado o regime legal próprio de cada uma


(art. 18 da Lei 9.074/95).
448 I DIREITO AD.\11NISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

f•'":" :":;;'W':;;~f'""'''{"f''"!''Ç;7''J'";j':;:o.-~.,_W7' ,_1:'~t>:-Ji''N1" f"!••rr_·'::V:'':''·«-;,:':'~"~'~-'~ <Y_:'"'t,:";'~-''· ,,~ P .'''X--'t.,~<Y'.;t'':~:;:'."•::::';}/~',''I'J0;H "l:'i"c;:::


iletril (0,), Não sé éaracterizacomo descontif1uidape do serviço a s~a;;
i interrupção'lim situaÇão de. e~ergência'oílapós.fi.ré~io a~íso,·nosJ~ /.'\;(ORRfT:\
1cásos. de inadimplemento do)Jsuárío; ·éoíísióerádÓ.o interesse daj~
i. ~?.1.~~-.i~Y,j~~-~€~:;~:~2};Ü:~::.:l.~~L~·:~:·:;~~.;;:_y:~~~f~~~L:2:~:::.~2~~;:;~L~·.·:·:.~;:1T~~:.~~t:~ '.~-~;;;!;fê ::~~~~,.~~~:-~~1·
~: '"·: · ''.' _...._7"' r~' ';Y';7'?1~·\_ '"•~}-;'e',;·:,A,',T'i,<'f.ij~;·~),"" /~'f·ft~·y~::.~t; W<·"l.) .-.;~"'!"'lj;'fcJ':~·'f;";?';f'?i~;'l-;'iCT';.'';'"_'~';';·JV;;(': j"f? ":. :·x:
•· letra (E). Alei pénnitequéaconcessionáriaoupermJssionária~ ~rnque,~
' isso afaste a súa responsabilidade, contraté com íercelrosodesérivolvi;~;
• mente de atividades inerentéS;acesSórias ou complementares ao seJVi-~:
: ço concedido, bem como à implementação de projeto$ associados....
',~,•' "' ~.'' > \ >' ,/~,' ·C.~. ••" '";.,)'.''->c O>..'. <>''<-•;•-.~-''-''>·~>•'-•"•:;:., ;.,,,~ ,,;,~;~'>» "O j • ..CI•<<O >~•< "'> o Y

(ESAF- 2006 -CGU -Analista de Finanças e Controle) Na concessão de serviços


públicos federais, a União, que os tenha como seus próprios e privativos, delega
a sua prestação a terceiros, os quais se remuneram pela respectiva exploração,
como é ocaso
(A) da educação escolar.
(B) da informática.
(C) da assistência à saúde.
(D) das telecomunicações.
(E) do gás canalizado.

IM:ClRRlTA

!~CORRETA

INCORRETA

CORRETA

INCORRETA

(CETRO- 2012 - Prefeitura -Campinas- Procurador) A respeito dos serviços


públicos, analise as assertivas abaixo. '

I. O serviço de iluminação pública é considerado pela doutrina e jurisprudência


como facultativo e divisível, por isso, podendo ser remunerado mediante taxa.
11. É legítima a cobrança da tarifa de água fixada de acordo com as categorias de
usuários e as faixas de consumo.
111. O serviço de telefonia é facultativo e divisível, mas o Superior Tribunal de jus-
tiça já entendeu que a assinatura mensal pelo uso de serviços de telefonia fixa é
legítima.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBliCOS I 449

IV. São princípios específicos da prestação de serviços públicos a generalidade, a


continuidade e a modicidade.
Écorreto o que se afirma em
(A) I, 11 e III, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) 11, III e IV, apenas.
(D) I, 11 e IV, apenas.
(E) I, 11, III e IV.

INCORRETO

CORRf:TO

CORRt:TO

CORR[TO

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em 11, 111 e IV (letra "C").


,,, '' •,J ' ','.""" •• • ; ''"' ~ !;_.,\,_;_.;<... ;·, '" ·' ( ..;·',

(CESPE- 2013- CNJ- Técnico Administrativo) Considere que uma sociedade


empresária tenha celebrado contrato administrativo de prestação de serviço com
determinado órgão público. Nessa situação hipotética, caso a administração julgue
conveniente a substituição da garantia de execução, o contrato poderá ser alterado
unilateralmente.

(CESPE-2012-TJ-RR-Administrador) O serviço público concedido não pode ser


remunerado por tarifa, visto que não é uni serviço do poder público.
450 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Na concessão de serviço público, a remuneração básica decorre da '


tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da ; INCORRETA

própria exploração do serviço.

(CESPE- 2012 - PRF -Agente Administrativo) A prestação de serviços públicos


deve dar-se mediante taxas ou tarifas justas, que proporcionem a remuneração
pelos serviços e garantam o seu aperfeiçoamento, em atenção ao princípio da
modicidade.

Segundo o princípio da modicidade das tarifas, a tarifa deve ser equi-


librada/razoável (remuneração/satisfação do prestador dos serviços e CORRET.·\
não exorbitante para o usuário), vedada a obtenção de lucros extraor-
dinários.

(CESPE- 2012- PC-CE- Inspetor de Polícia) A titularidade dos serviços públicos


é conferida expressamente ao poder público.

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 175, atribui expressamente


ao Poder Público a titularidade para a prestação de serviços públicos.

8.3 Conceito de serviço público

(CESPE- 2013-TELE BRAS -Analista Superior) Os serviços públicos próprios são


aqueles prestados diretamente pela administração pública, sem a possibilidade de
delegação.

Segundo Hely Lopes Meirelles, os serviços públicos próprios são pres-


tados diretamente por meio dos órgãos ou entidades públicas, sem
possibilidade de delegação.

(ESAF- 2009 - SEFAZ-SP- Analista de Finanças e Controle) Acerca dos serviços


públicos, assinale a opção correta.

(A) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para serviços públicos,


podendo-se destacar como toda atividade material que a lei atribui ao Estado
para que a exerça diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados), com o
objetivo de satisfazer às necessidades coletivas, respeitando-se, em todo caso, o
regime jurídico inteiramente público.
(B) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público é serviço público.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 451
(C) A legislação do serviço público tem avançado, apresentando modelos mais mo-
dernos de prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria público-privada,
com duas previsões legais: patrocinada ou administrativa.
(D) São princípios relacionados ao serviço público: continuidade do serviço público,
imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários.
(E) Para que seja encarada a atividade do Estado como serviço público, deve-seres-
peitar a &ratuidade qua~do de sua aquisição pelo usuário.

Letra (A). Nem sempre o regime jurídico aplicado é inteiramente 1;\CQRI{[T:\


público.
Letra (B). Nem toda atividade de interesse público é serviço público. !~CORRETA

Letra (C). O ítem é um resumo do conceito de PPP. CORRfTA

Letra (D). Os princípios relacionados ao serviço público são: Regularida-


de; Contínuidade(ou permanência); Eficiência; Segurança; Atualidade;
Generalidade; Cortesia na prestação e Modícídade das tarifas. O regime
jurídico é mutável.
Letra (E). Nem todo serviço público é prestado de forma gratuita. l'.i."(IR.h:LlA

(CESPE- 2012- MPE-Pl- Analista Ministerial) Consideram-se serviços públicos


coletivos (uti universi) aqueles que têm por fi na! idade a satisfação individual e direta
elas necessidades elos cidadãos, como são os de energia elétrica domiciliar e os ele
uso ele linha telefônica.

Nesse caso, trata-se de serviço público individual ou uti singuli. Além


disso, é oservíço uti singuli "que tem por finalidade a satisfação indi-
vidual e direta".

(CESPE- 2012- PRF-AgenteAdministrativo) O serviço ele iluminação pública pode


ser considerado uti universi, assim como o serviço ele policiamento público.

Tais situações apresentadas na questão são exemplos de serviços gerais


ou uti universt~ já que não há como dividir quanto de iluminação pública
cada um utilizou, bem como quanto de policiamento público.

(CESPE- 2013- CNJ -Analista judiciário) Defere-se competência concorrente aos


entes federativos para explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão
ou permissão, os serviços e instalações ele energia elétrica e o aproveitamento
energético dos cursos ele água.
452 I DIREITO >\DMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comentadas

l'iC:ORRHA

(CESPE- 2012- PRF- Agente Administrativo) Os serviços públicos outorgados


constitucionalmente à União. como os serviços de transporte rodoviário interesta-
dual e internacional de passa.seiros, estão enumerados taxativamente na CF.

CORRETA

(CESPE- 2012- TJ-RO- Analista Processual) Em relação aos serviços públicos,


considera-se

(A) o serviço postal um serviço público privativo.


(B) a implantação do serviço de abastecimento de água um serviço público singular.
(C) o serviço de distribuição de gás canalizado um serviço público comum.
(D) a divulgação de atos administrativos pela imprensa oficial um serviço de utilidade
pública.
(E) o serviço de energia elétrica um serviço social.
CORRFTA

INCORRETA

INCORRETA

f'

INCORRETA
úp. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 453

~!~::~~~~~r::~~;i:~!~c:i~~~:~E~:W![~~l~~~~:~:~k:~~~j
fl:I~Ç)~ g~~túi~m"entE!.,Serviço~ econômic;o~ (CQfT!~rciai~e. industriais); INGJI(REJA
~~o aqu~le5que; além de atendere':l1 ao i.~ ter~~~~ púb}içp( p~opic;:i~[l):
tl~~ro a seus execut()res. Portant~, o serv1ço de energ1a elétnca e um
f_S.<;;~i~~§p~~~i~~;~":/:. ·:. ' . .· .· ·. ,_;,.. ';::·!. :.:.L.~:.; .. ·:;:•·.. ,

(~4c- 2009-TJ-AP- Técnico Judiciário) Analise as seguintes afirmações:


I

I. Os serviços públicos no Brasil são aqueles expressa e nominalmente listados na


Constituição Federal.
11. Os serviços públicos caracterizam-se por deverem necessariamente ser prestados
de modo direto pelo Estado.
111. Toda atividade prestada por entidades estatais é considerada pela Constituição
Federal como serviço público.
Considerando tais afirmações,
(A) está correto o que se afirma somente em I.
(B) está correto o que se afirma somente em li.
(C) está correto o que se afirma somente em III.
(D) está correto o que se afirma somente em I e li.
(E) está incorreto o que se afirma em I, em II e em III.

INCORRETA

INCORRETA

INCORRETA

/ .
Portanto, é incorreto o que se afirma em I, 11 e 111 (letra "E").·
~ ' ' ' .- . .'
454 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

{FCC- 2009- TCE-GO -Analista de Controle Externo) Considere as afirmações


abaixo, relativas ao conceito de serviço público:
I. O conceito de serviço público varia no tempo e no espaço, cabendo a cada or-
denamento jurídico definir quais são tais serviços.
11. No Brasil, os serviços públicos são relacionados pela Constituição, embora haja
espaço para a criação de novos serviços públicos por lei formal.
111. O conceito estrito de serViço público inclui toda prestação de serviços pelos
órgãos do Estado e entidades da Administração Indireta que possa gerar comodidade
fruível pelos cidadãos, tais como justiça e segurança pública.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) I.
(B) li.
(C) lell.
(D) I e lll.
(E) ll e li I.

Item I. Não existe um conceito pacificado na doutrina que pudéssemos


trazer sobre serviço público. O que existe são teóricos, que, segundo
critérios diversos, destacam os principais elementos para a identificação
ou conceituação de uma atividade como serviço público. Sabemos que
o Direito Administrativo é bastante dinãmico e conforme o momento da
sua aplicação sofrerá variações no tempo e no espaço, especialmente
diante das alterações das necessidades da população que, a cada tempo,
demanda serviços públicos diversos.
Item 11. A Constituição informa alguns serviços públicos (Ex.: serviço :
postal, saúde, educação, serviços e instalações de energia elétrica etc.)
e a lei define outros (Ex.: telefonia).
Item 111. Em uma concepção mais estrita, as atividades legislativa e
jurisdicional são excluídas do conceito de serviço público. Essas ati-
vidades só estão incluídas no conceito de serviço público em sentido
amplíssimo. Na concepção estrita, restringe-se o conceito de serviço 1:-\I.J)l\l{f.T\

público aos serviços que podem ser individuais e singularmente fruíveis


pela pessoa de cada um (u!i singu/1), excluindo-se desse conceito as
atividades de cunho econômico.
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e li (letra "C").

'i
{~~- 201 O-MPE-RS-Agente Administrativo) Tendo em vista a classificação elos
s~\vl~os pC1blicos, o serviço de segurança pCtblica é
(A) não essencial.
(B) impróprio.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS ,. 455

(C) singular.
(D) indel~gável.
(E) de utilidade pública.

Letra (A). A essencialidade refere-se ao que é essencial para a sobrevi-


vência de um grupo social e até mesmo para que o Estado se mantenha l:".'CURKI:Tt\
como instituição. A segurança pública é de grande importância para a
ordem daAdP,inistração e da sociedade como um todo.
Letra (B). O serviço de segurança pública é próprio por estar intimamente
relacionado às atribuições do Poder Público. Na definição de Di Pietro,
os serviços próprios são aqueles que atendem às necessidades da co-
letividade e o Estado chama para si a responsabilidade de oferecê-los
diretamente ou por meio de concessão e permissão. Os impróprios, !.'<CORRI TA
para a mesma professora, seriam aqueles que atendem a necessidades
coletivas, mas o Estado não os executa nem direta nem indiretamente.
Nos serviços impróprios, o Estado apenas autoriza, fiscaliza e regula o
exercício por particulares (Ex.: instituições financeiras, seguro e previ-
dência privada). Assim, segurança pública é serviço público próprio.
Letra (C). Segurança pública não é um serviço singular, pois não tem
um beneficiário específico, mas, pelo contrário, é prestado a toda a 1:\CORR[f.\

coletividade, por isso é um serviço público geral.


Letra (0). O serviço público pode ser delegável ou indelegável. Em
regra, os serviços são delegáveis, pois o Estado pode transferir a exe-
cução do serviço a um particular, por meio da concessão, permissão
ou autorização. Há casos, contudo, que há a indelegabilidade, como
nos serviços que se traduzem na manifestação do poder de polícia ou CURRf.T.•\
nos serviços cujo monopólio é do Estado, como os serviços postais. O
poder de polícia, administrativo ou judiciário, não pode ser delegado.
Considerando que a segurança pública é, em outras palavras, o exercício
do poder de polícia judiciária, ela não pode ser delegada.
Letra(E).NadefiniçãodeHelylopesMeireles,serviçosdeutilidadepública
são os que a Administração, reconhecendo sua conveniência (não essen-
cialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta-os
diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros. Eles visam
facilitar a vi dado indivíduo na coletividade, pondo à disposição utilidades
que lhe proporcionarão maisconfortoebem-estar. São exemplos os serviços
de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.
! .
(F~~- 2009- TJ-SE- Técnico Judiciário) Sobre os elementos definidores dos ser-
viÇos públicos é correto afirmar que
. \
(A) toda atividade de interesse público é serviço público.
(B) a gestão direta pode ser exercida, dentre outros, por meio de concessão ou per-
missáo.
456 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(C) o regime jurídico dos serviços comerciais e industriais desenvolvidos pelo Estado
é de direito público.
(D) a gestão dos serviços públicos é incumbência do Estado, que pode exercê-lo direta
ou indiretamente.
(E) o serviço público visa sempre à obtenção de lucros em seus resultados.

(FCC- 2011 - TCE-SP- Procurador) A caracterização de uma atividade como


serviço público exige
(A) a execução direta por parte do Poder Público.
(B) a submissão a regime integralmente público, por meio de concessão ou permissão.
C.p. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 457
sua definição em ato administrativo do Poder Público que delegar sua execu-
ção.
gestão direta do Poder Público sobre a atividade delegada a particular.
previsão em lei, passível de delegação de sua execução material.

INCORRriA

INCORRETA

INCORRI:TA

INCORRETA

CORRETA

(CESPE-MS-Analista- 201 0) Os serviços públicos podem ser classificados, quanto


ao objeto, em exclusivos e não exclusivos do Estado.

INCORRETA

(CESPE- PC-PB- Delegado- 2008) O dispositivo constitucional que preceitua caber


ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou
permissão, sempre mediante Iicitação, a prestação de serviços públicos, demonstra
que o Brasil adotou uma concepção subjetiva de serviço público.
458 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(ESAF- APOFP SP- 2009) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público
é serviço público.
,,
Nem toda atividade de interesse público é serviço público. A extração
de petróleo pela Petrobras, por exemplo, não é serviço público, uma
vez que não há um fornecimento direto de uma utilidade material
à coletividade, conforme concepção formalista de serviço público.
Segundo Maria Sylvia Di Pietro, serviço público é definido como toda !:-;CORRETA

atividade material que a lei atribui ao Estado para que exerça direta-
mente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer
concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou
parcialmente público.

(ESAF- APOFP SP- 2009) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para
serviços públicos, podendo-se destacar como toda atividade material que a lei atribui
ao Estado para que exerça diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados),
com o objetivo de satisfazer às necessidades coletivas, respeitando-se, em todo
caso, o regime jurídico inteiramente público.

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, serviço público é definido como toda


atividade material que a lei atribui ao Estado para que exerça direta-
mente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer 1\.( OkKL !A

concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou


parcialmente público.

(CESPE- ANAC- Analista- 2009) O serviço postal, o Correio Aéreo Nacional,


os serviços de telecomunicações e de navegação aérea são exemplos de serviços
pC1blicos exclusivos do Estado.

Na linha do que descreve Di Pietro: "Na Constituição, encontram-se


exemplos de serviços públicos exclusivos, como o serviço postal e o
correio aéreo nacional (art. 21, X), os serviços de telecomunicações CORSiUl \
(art. 21, XII), os de radiodifusão, energia elétrica, navegação aérea,
transportes e demais indicados no art. 21, XII, o serviço de gás canali-
zado (art. 25, § 2°)".

(CESPE- TRE-MA- 2009) A prestação de serviço público não abrange o desempe-


nho de atividades de natureza comercial e industrial.

Segundo Di Pietro, nos serviços ele natureza comercial ou industrial, o


Estado presta serviço público mediante pagamento.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 459

(ESAF -APOFP SP- 2009) Para que seja encarada a atividade do Estado como
serviço público, deve-se respeitar a gratuidade quando de sua aquisição pelo
usuário.

Nos serviços de natureza comercial, o indivíduo deve pagar pelo


serviço prestado.

(CESPE- DPE-Al- Defensor- 2009) Os serviços públicos uti singuli são


aqueles prestados à coletividade, que têm por finalidade a satisfação indireta
das necessidades dos cidadãos, tais como o serviço de iluminação pública e o
saneamento.

O conceito apresentado é o de serviços públicos uti universi. Os servi-


ços públicos individuais ou uti singuli são aqueles prestados de forma 1\:CO.t.::RETA
individualizada a pessoas específicas.

(ESAF- APOFP SP- 2009) São princípios relacionados ao serviço público: con-
tinuidade do serviço público, imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade
dos usuários.

Imutabilidade do regime jurídico não é um princípio do serviço pú-


blico.

8.4 Extinção da concessão de serviço público e reversão dos bens

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) A falência ele uma empresa


concessionária ele serviço público gera a extinção ela concessão e a reversão ao
poder concedente dos bens aplicados ao serviço.

Está de acordo com o art. 35, inciso VI e§ 1°, da lei n° 8.987/95. CO!~R! L\

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) Caso o poder concedente


constate nulidade na licitação o una formação do contrato de concessão de serviço
público durante sua execução, cabe a caducidade elo contrato por parte do poder
concedente.

Trata-se de hipótese de anulação do contrato, e não de caducidade. I"CORRELI


460 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Com,•ntadas

(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) Assinale a opção correta acerca dos serviços
públicos.
(A) São consideradas causas de extinção da concessão: o advento do termo contratual,
a decretação da falência ou recuperação judicial, a encampação, a caducidade, a
rescisão e a anulação.
(B) O procedimento administrativo aplicável nos casos de intervenção por parte do
poder concedente deverá ser concluído no prazo de até cento e vinte dias, sob
pena de considerar-se inválida a intervenção.
(C) Segundo jurisprudência pacífica do STJ, mesmo quando o consumidor é órgão
público, o corte de fornecimento de água estará autorizado por lei, sempre que
resultar da falta injustificada de pagamento.
(D) Segundo a jurisprudência do STJ. nos casos em que a concessionária de serviço
público, quando da realização de uma obra, for suspeita de ter provocado abalos
no meio ambiente, o princípio da precaução autorizará a inversão do ónus da
prova, impondo, assim, à concessionária responsável, a obrigação de demonstrar
que a obra não causou impactos ambientais.
(E) Considera-se caducidade a retomada do serviço pelo poder concedente durante
o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e após prévio pagamento de indenização.
· í:~t~~-<ÃCS~~;~~~ ci~~~(';;Çã~'dnaw~aa ~F;~~~a~fé~;;ü~çãc;da~ 7

· concessão, e não a decretação de recuperação jodicial (art. 35 da Lei~j INCORRETA

.~ ~~o~:~:?.,~~?L~§.~ii~:;~:~:;i~:JL~'~;t;;.'.;;~~~~}Jt~~~;L:~~~~L~:~~~{!L:~~~i!í~;tt~~t:i·~~~:1kJ2~:;~~~~~~:;L:;ª ·.
, ~e~~~};~{~a!fef~~~;~;~~;~{~;~;1;\s~f:~f~f:~~:ó'é}~~té~;:~J INCORRETA

téíra-(ci: _Mé_~~,q:q~ã~~q-Q,'·~~h?Y~~~<?~:~~~8ãg~dbliC:c;,\j C:91~:fiR~~ •. .


fornecimento deágua está autorizado por lei'sempre que resultar dán
falta injustifícáda depagameríto, e d~e que não afete a prestação de;,, INCORRETA
serviços'públicos 'essénciais, V.j?; hóspitais; poStos désaúde/éreches'/!.
escolas; éaso em qúe só os. órgãos burocrátiCos foram afet~dos p~la~ '
rnedi?<J.{~g~g..~~,~~ l?f>1f,f.êt,gJ~],~:2~:39QJJ;i:i~i':C . . :::~( ',:i~:;ê::í~.J.i.8l:
Let~~(ô}i"é)·p~Í~~rpiq'da p~~~~tiçãO"Tápíic:l;;f,àj;;(;4i~ie;p~~~.~~põ~;
a ínversã_91o !>.n,~s prpbatório,· !r<Jnsfer!ndo pá~a a<;on~essi?nária «;>.~
enéargo de provàr que sua conduta não ensejé)ú riscos para o meio. CORRETA

ambiente e, porconsequência, aos pescadores da região (REsp 1330027::


I s~, 1?!~.<2~~} t:~QI~~;'{ ~ ,((::, r!,tt 1 :,~,c,t,~;J1:'~"'?,kJZ<>~;.'"t~t~{ ~~ '~'~,;,,r
l~tra (E),!ra~~~@g~ éncarnpação, ~-não da c:ad!Jcidsd~~qllçAat~c:is~~~í r .· INCORRETA'
I?P! ~!SÍ,.~[IÍ}~[~\ g~a!J~~ -~~.i '1<1.9i.rnP!~~Si~Jl'g.}iiJr~:~;,IKl?'Z t;:ítift:f;l[.,j;,;;,'i ;.: ;;

(ESAF-2010-MTE-Auditor Fiscal do Trabalho) Naquilo que diz respeito à extin-


ção do contrato de concessão de serviço público, correlacione as colunas abaixo
e assinale a opção que contemple a correlação correta.
Cap. 8 - SERVIÇOS PL'BliCOS I 461

) Retomada do serviço, por motivo de interesse público.


Retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do contrato por parte da
concessionária.
) Extinção do contrato, por descumprimento de normas contratuais pelo conce-
. dente.
( ) caducidade;
( ) encampação;
( ) rescisão.
(A) 3/l /2
(B) 2/3/l
(C) 1/2/3
(D) 2/l/3
(E) 3/2/l

A SCQUtNCIA ( 211!1
IIHRA"D"l.

(CESPE- 2012-TJ-RR-Analista Processual) Configurada a hipótese de caducidade


na concessão de serviço público, o concessionário tem direito a indenização e não
se sujeita a penalidades de natureza administrativa.

ê"~~~dlrifpl~;;,e~t6 ~ontrattial, não é


'· .·.com relàção,ã parcela não amortizada do
ao
revertida concederite.•o concessionário irá respon-. INCORRETA

âs .cónseq'uênéias de séu inádimplemento, sujeitando-se


penalidades administrativas cabíveis ..
~>/''"~""' '~~NI''-'""~,,._y,,<_,,~«, ~~_.y.,>,ty._"~'•-""•W«w-ffih.;M'>'J~' ,,,,,,,;,,_.,, ,;,_.;- ,_, ' .,

(CESPE- 2012 -AGU -Advogado) Reversão consiste na transferência, em virtude


de extinção contratual, dos bens do concessionário para o patrimônio do conce-
dente.
462 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Em qualquer dos casos de exti~çã'() do contrato d~conéessão de serviÇo •


.público, é cabível a incorporação ao poder concedente, dos bens do
concessionário necessários ao serviço público mediante indenização. . CORRETA

Isso é a REVERSÃO, que se fundamenta,no princípi9 da fOntinuidade ;


do serviço público. •. ' · ··· ' · · ·

(FCC- 2011 - TCM-BA) Constitui uma forma de extinção do contrato de concessão


de serviços públicos a
(A) caducidade, declarada pelo poder concedente em decorrência de descumprimento
de obrigação contratual ou falha na execução do serviço, condicionada à autori-
zação legislativa.
(B) anulação, caracterizada pela retomada do serviço, antes do prazo contratual, por
razões de interesse público, precedida de indenização ao concessionário.
(C) encampação, caracterizada pela retomada forçada do serviço em razão da falha
na sua prestação, decretada judicialmente.
(D) intervenção, caracterizada pela retomada do serviço, por descumprimento con-
tratual ou razões de interesse público, condicionada à indenização dos investi-
mentos.
(E) rescisão, pelo poder concedente ou pelo concessionário, este último apenas por
decisão judicial em função de descumprimento, pela Administração, de normas
contratuais.

Letra (A).A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério


do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a
aplicação das sanções contratuais (art. 38, caput, Lei n° 8.987/95). A
declaração de caducidade não pressupõe autorização legislativa.
Letra (B). Anulação é a extinção do contrato em decorrência de ile-
galidade ou ilegitimidade. Pode ser declarada unilateralmente pelo
poder concedente ou pelo judiciário, se houver provocação. Quem
tiver dado causa à ilegalidade deve ser responsabilizado. Considera-se
encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante
o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei
autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização (art.
37, Lei 8.987/95). Portanto, não são razões pura e simplesmente de
interesse público que levam à anulação, mas de vício na legalidade
do contrato.
Letra (C). Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamen- lt-:CORRETA
to da indenização (art. 37, Lei 8.987/95). A encampação depende de
autorização legislativa.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 463
letra(D). O poder concedente poderá intervir na concessão, com o
fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como .
o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais ;
pertinentes. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, ' INCORRfM
que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os 1
objetivos e limites daníedida (art. 32, lei n° 8.987/95). A intervenção !
não é uma modalidade de extinção.
letra (E). A res~isão é o desfazimento do contrato promovido pelo con-
cessionário junto ao Poder Judiciário, durante o prazo de execução, em
face do descumprimento do contrato por parte do poder concedente. CORRI:TA
A doutrina admite que o poder público também possa promover ares-
cisão, fazendo-a unilateralmente, sem a necessidade de se socorrer ao
judiciário, diante do princípio da supremacia do interesse público.

(CESPE-MS-Analista-201 O) Com o advento do termo contratual, tem-se de rigor


a reversão da concessão e a imediata assunção do serviço pelo poder concedente,
incluindo a ocupação e a utilização das instalações e dos bens reversíveis.

Extingue-se a concessão por advento do termo contratual. Extinta a


concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis,
direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto
no edital e estabelecido no contrato. Extinta a concessão, haverá a
imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se CORREIA
aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários. A assunção
do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo
poder concedente, de todos os bens reversíveis (art. 35, inciso I e§§ 1°
ao 3°, Lei n° 8.987/95).

(CESPE- TRE-MA- 2009) No contrato de concessão de serviço público, havendo


a encampação, o concessionário não tem direito à indenização por eventuais
prejuízos.

Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder conce-


dente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizativa especííica e após prévio pagamento da inde-
nização (art. 37, Lei n° 8.987/95).

(CESPE- TCE-TO- Analista- 2008) A caducidade da concessão poderá ser


declarada pelo poder concedente quando a concessionária for condenada em
sentença transitada em julgado por sonegação ele tributos, inclusive contribuições
sociais.
464 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

Acaducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder conceden-


te quando a concessionária for condenada em sentença transitada em
julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais (art.
38, § 1°, inciso VIl, lei n°8.987/95).Aredaçãodoreferidodispositivofoi
alterada em2012: a caducidade da concessão poderá ser declarada pelo CORR!:TA

poder concedente quando a concessionária não atender à intimação


do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a
documentação relativa à regularidade fiscal, no curso da concessão.
logo, considerando a redação anterior do dispositivo.

(ESAF -AFC CGU- 2008) A encampação e a caducidade não extinguem a conces-


são, vez que sua extinção ocorrerá pelo advento do termo contratual, pela rescisão
ou pela anulação.

Extingue-se a concessão por: adventodo termo contratual; encampação;


caducidade; rescisão; anulação; e falência ou extinção da empresa JN\ORf\[T,í
concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de
empresa individual (art. 35, incisos l.a VI, lei no 8.987/95).

8.5 Permissão e autorização

(ESAF- 2012 -MOI C- Analista de Comércio Exterior- Prova 1) As alternativas


abaixo trazem características típicas dos delegatários de serviços públicos. Assinale
a opção que contemple característica aplicável apenas às permissões.

(A) Descentralização por colaboração.


(B) Celebração com pessoa física ou jurídica.
(C) Natureza contratual.
(O) Possibilidade de extinção por caducidade.
(E) Obrigação de prestar serviço adequado.

letra (A). É característica aplicável tanto à concessão quanto à per- INCORRETA


missão.
letra (8). Écaracterística aplicável somente à permissão. , • CORRETA

letra (C). É característica aplicável tanto à concessão quanto à per- INCORRETA


missão.
letra (0). Écaracterística da concessão. INCORRETA

letra (E). Écaracterística aplicável tanto à concessão qua~to à permis- INCORRETA


são.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 465
(ESAF- 2003- PGFN- Procurador) A permissão de serviço público, nos termos
da legislação federal, deverá serformalizada mediante:

(A) termo de permissão


(B) contrato administrativo
(C) contrato de permissão
(D) contrato de adesão
(E) termo de compromisso

(A). A permissão de serviço público deverá ser formalizada me-


é contrato de adesão, e não termo de permissão (art. 40, caput,
i 0° 8.987/95). .
B).Tr~fu-s~ de contrato de adesão, epão contratdaqn;iriistrati~o,
_GtiÍ_izado para a formalização da conéessão deserviçc> público· INCOI>!IU1A

2;~a?.l!t!.d:L:in°8:.~~~/~5~; . : ····'·'·" . '''A""'''''"",;~;:.,


"" '''•'~<"' ••.' ---'"'~' '' ~·e ''""W!'· ~., ····~~'"'' " I~JY'"""""--,~•,., '"' '''

INCOI~R( IA

COlHa TA

.E). Trata-se de contrato de adesão, e não termo de compromisso . !NCORRETt\


. 2L:~e.ijs; ci~ lei n~ .~:~~?!.~2I,:·~:~.l?...~ ,: . . . . C:.1.;.~·.2ú" . . : ... ·.
(ESAF- 2006- CGU- Analista de Finanças e Controle) Não integra a natureza
legal do instituto da permissão de serviço público:
(A) precedida de licitação pública.
(B) objeto limitado à prestação de serviços públicos não complexos.
(C) precariedade de seu objeto.
(D) revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.
(E) formalizada mediante contrato de adesão.

a. (A).A permissão de serviço público deve ser precedida de fiei- !!'>CORRETA


.,;"·~ '· \ .: '•·, . r'
f'«h·li ;";,.,..,•},} ~-·w,..,.'-1' o,"' ,;-c .,.,,, ~·«· ,, i· ''"''*'~"'"''•·'' "" • , . ., • , •'•N "'"' :• • . ,. •, •"I . •"""''' • •, • ,,, ·~~
:-;r i-/".~~:-::~ ;;:'i'T~,;··· ~ '';.'1 '~ -:;·:·r_·u ~~: "'T•-').'';:_fi,7JP·'i.'··~· t;{é ·~ fé': ·;r ~·:~:;/:~.~:·".':':."~;·,~:~'~/f.?:::J:~::: '':;"~·-·; ;-;;:··· :·;- 1

'(B), A permissão do serviço público não se limita aos serviços CORRETA

~tfg~fi~~rJ~~~:~~~zúá~~··~i~Íç~J~b~~~é;~iiL~.·
~~"--~h 'o<>',~, ,.,.,,,.,.~: ""L"'""·•'-'~~'"'•' '~'"
""'.!'••
~;" :. :~ ·
v"'''''•"'""""' .• , • ;,,,,,,• ,;0 ',
li'> CORRETA
I
I
466 DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (D). O poder concedente pode revogar unilateral~ente o centrá to I,;(()RRET,\


de permissão de serviço público. ··· ·· 1
- " ~"'"' ,_

Letra (E). A permissão de serviço público é formalizada por meio de !>;CORRETA


contrato de adesão.

(CESPE-2012-T)-RR-Analista- Processual) Na permissão de serviço público, o


poder público transfere a outrem, pessoa física ou jurídica, a execução de serviço
público, para que o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante
tarifa paga pelo usuário.

Como conceituado por Di Pietro, " ... o Poder Público transfere a outrem
a execução de um serviço público, para que exerça em seu próprio nome CORRETA

e por sua conta em risco, mediante tarifa paga pelo usuário".

(CESPE- 2012 - TCE-ES- Auditor de Controle Externo) A permissão de serviço


público é o instituto por meio do qual o Estado atribui o exercício de determinado
serviço pC1blico a alguém que aceita prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco,
nJs condições fixadas pelo poder público, e, em razão do princípio da supremaciJ
do interesse público, no contrato de permissão, deve constar garantia de equilíbrio
econômico-financeiro, sendo o permissionário remunerado pela própria exploração
do serviço, mediante tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço.

A permissão não será concedida simplesmente porque "alguém" aceita


prestar o serviço. Existe todo um procedimento de licitação a ser feito.
Além disso, o princípio do equilíbrio econômico-financeiro não se
aplica à permissão, pois, segundo o STF, no AI 495.485 AGR I MG, a
permissão não é um contrato, mas ato unilateral.

(FCC- 2011 - TRT- 14• Reg.(RO e AC)- Analista judiciário) A permissão de ser-
\ iço pC1bl i co

(.-\.) tem por objeto a execução de serviço público, razão pela qual a titularidade do
serviço fica com o permissionário.
(B) é fonnali::ada mediante contrato ele adesão, precário c revog:ivelunilatcralmcnte
pelo poder concedente.
(C) pressupõe que o serviço seja executado pelo permissionário, todavia, a respon-
sabilidade por sua execuçáo pertence a ele e ao poder concedente.
( D) não pode ser alterada a qualquer momento pela Administração.
(El independe ele licitação, ao contrário do que ocorre na concessão de serviço pú-
blico.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 467

letra (A).A titularidade na prestação de um serviço público é intrans- .


ferível,'ou seja, nunca sai das mãos da Administração Pública. O que
pode ser transferido aos particulares é a execução do serviço público,
mas nunca a titularidade. Permissionária é a empresa ou pessoa física
que celebra o contrato com o Estado e passa a ter o direito de prestar
o serviço público. ·
letra (B). A permissão é formafizada mediante contrato de adesão,
CORRf:l':\
precário e rev<;~gável unilateralmente pelo poder concedente.
letra (C). Incumbe à concessionári.a a execução do serviço concedido,
cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder con- ·
cedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida ·
pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade. Sem
prejuízo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessio-
!"CORRETA
nária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades
inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem
como a implementação de projetos associados (art. 25, capute § 1°, lei
n° 8.987/95). Assim, a responsabilidade pelo serviço executado pelo
permissionário pertence a ele.
Letra (O).A precariedade é uma característica da permissão, sendo assim
1\.CO~RHA
o contrato pode ser alterado unilateralmente pela Administração.
Letra (E}. A pe;missão depende de licitação. Porém, não tem uma moda-
lidade definida. Já a concessão, necessariamente, será pela modalidade
concorrência.

(CESPE- TRE-MA- 2009) A autorização de serviço público constitui ato adminis-


trativo bilateral, vinculado e predrio.

A autorização não é bilateral nem tampouco vinculada. Segundo


Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, autorização de serviço público
é "o ato administrativo discricionário mediante o qual é delegada a um
particular, em caráter precário, a prestação de serviço público que não
exija elevado grau de especialização técnica nem vultoso aporte de
capital.( ... ) sendo o seu beneficiário exclusivo ou principal o próprio
particular autorizado".

8.6 Parcerias Público-Privadas

(ESAF- 201 O- MPOG- Analista de Planejamento e Orçamento) O "acordo fir-


mado entre a Aclministraç,io PúblicJ e pessoa do setor privado com o objetivo ele
implantação ou gestiio de serviços pC1blicos, com e\enlual execução ele obras ou
fornecimento ele bens, mediante financiamento do contratado, contraprestação
468 I DIREITO ADMINISTR -\TI VO- ·1001 QuesiÔ<'< Comentadas

pecuniária do Poder Público e compartilhamento dos riscos e dos ganhos entre os


pactuantes" constitui conceito para o seguinte instituto do direito administrativo:
(A) permissão de sen·iço público.
(B) autorização de sen·iço público.
(C) concessão de sen·iço püblico ordinária.
(D) concessão especial de serviço público.
(E) concessão florestal.
.,,
letra (A). Aquestão trata doconceitodeparceria público-privada, e não·.
de permissão, que é a delegação, a título precário, mediante licitação,
da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedenteà pessoa I~CORRFfA

física ou jurídica que demonstre capacidade para seu de5empenho, ·


porsuacontaerisc()· ... ···-"""''"' ·éé..-........ : ·• .. <··'• ..•. ,,
letra (8). A questão trata do conceito de J:>árceria público-privada, e
não de autorização, que é um ato administrativo précário, unilateral,' f,~(ORRfTA
discricionário e que tem como furção viabilizar a práticàde uma ati-
vidade por ~mparticular. . . . .• .. ·-~· • · ·
letra (C). A questão trata do conceito de parceria públicO-privada, e
não de concessão ordinária, que é a delegação de sua prestação, feita
pelo poder concedente, mediante .licitação, na modalidade de con- !~CORRETA
. corrência, à pessoa jurÍdica ou ccmsórcio de empresas que demonstre .
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado. · · · ·
letra (D). A questão trata do conceito de parceria público-privada, que INCORRETA
é a concessão especial de serviç()peblico.
"' ') "''• '""'''"' '

letra (E). A questão trata do conceito de párceria público-privada, e INCORRETA


não de concessão florestal. ·

(ESAF -APOFP SP-2009) Alegislação do serviço público tem avançado, apresenta·


do modelos mais modernos de prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria
público-privada, com duas previsões legais: patrocinada ou administrativa.

A lei n° 11.079/04 institui normas gerais para licitação e ~ontratação


de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parceria público-:privada CORRETA
é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada
ou administrativa (art. 1°, capute 2°, caput, lei n~ 8.987/95).

(CESPE- PC-PB- Delegado- 2008) No contrato de concessão patrocinada, no


âmbito das parcerias público-privadas, os riscos do negócio jurídico decorrentes
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 469

de caso fortuito ou força maior serão suportados exclusivamente pelo parceiro


privado.

,;~·~láusulas dos contratos de parceria público-privada deverão prever


··partição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso INCORRJTA
uito, força maior, fatodopríncipeeálea econômica extraordinária
5°, inciso 111, Lei n° 8.987/95).

(CESPE- SEAD-PB -Advogado/2009) A celebração de contrato de PPP, qualquer


que seja o valor envolvido na contratação, é autorizada por lei.

;,VE!dada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo


~~~for do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (art. 1°, § 4°, Lei n° !'>CORRETA

tdL~79Jo4>.

(CESPE-SEAD-PB-Advogado-2009) Enquanto as concessões comuns, reguladas


por lei, são divididas em concessões de serviço público simples e concessões de
serviço público precedidas de execução de obra pública, as PPPs se dividem em
concessão patrocinada e concessão administrativa.
rr.!?'·,~ ., , , ·:
~"~.concessão comum divide-se em dois tipos: concessão de serviço
~público e concessão de serviço público precedida da execução de
~oOrà pública (art. 2°, incisos 11 e 111, Lei n° 8.987/95). Já as Parcerias CORRCTA

t~úblico~Privadas dividem-se em: concessão patrocinada e concessão


l~~~,inistrativa (art. 2°, caput, Lei no 11.079/04). .
... ........................... ~~~~--P~.l?.~~.~~~.

Resumo

(I) Domínio público é o conjunto ele bens destinado ao uso direto do Estado ou
da coletividade. Assim, se um bem, móvel ou imóvel, público ou privado, é fruído
pelo Estado ou pela coletividade de forma geral, esse bem faz parte elo domínio
público.

(li) Domínio eminente, conforme ensina Carvalho Filho, parte da icleia de que o
Estado é soberano e, por isso, pode submeter todos os bens que se situem em seu
território à sua vontade. Assim, o Est2clo exerce o domínio eminente quando, por
exemplo, intervém na propriedade privac!J por meio ele uma requisição ou umJ
clesJpropriJção.

(111) Bens pC1blicos são definidos como Jqueles pertencentes às "pessoas jurídicas ele
direito pC1blico interno", ou seja, à União, aos estados-membros, JO Distrito Federal,
Jos municípios e a todas as pessoas j Jríd1cas de direito pC1blico ciJ administração
incliretJ desses entes.

(IV) 8Jndeira de Mello alerta que a classificação elos bens elas EP c :las S:M como
públicos não pode ser irrestrita. Ele ensina que deve ser ohscrvJclo se os bens dessas
entidades estão afNados a uma Jtivicacle pública ::>u não. Se cstivwem afetados a
essa finalidade, elevem ser incluídos no conceito de bens públicos. Eess2 corrente
já Jdotacla pelo STJ quJnclo o tribunzl sedimentou o entendimento no sentido ele
que "são impenhoráveis os bens ele sociedade ele economia mista prestadora ele
serviço público, desde que destinados à prestação do serviço ou que o ato cons-
472 I DIREITO ADMINISTRATIVO 4001 Quf'slô<~ Coment.Jd,JS

tritivo possa comprometer a execução da atividade de interesse público" (AgRg


noAREsp 37.545/SP).

(V) São três as classificações de bens públicos: (i) Uso comum do povo: bens que
podem ser fruídos por todos sem a necessidade de qualquer consentimento prévio
por parte do poder público. A utilização deve ser igualitária e harmoniosa entre
todos do povo, de acordo com regras gerais editadas pelo poder público. Ex.:
rios, mares, praias, estradas, ruas, praças etc.; (ii) Uso especial: bens nos quais
são prestados serviços públicos, tais como edifícios onde se instalam repartições
públicas, terrenos destinados a serviços da administração pública, hospitais públi-
cos, escolas e aeroportos; (iii) Dominicais: são os imóveis registrados em nome de
pessoas jurídicas de direito público ou bens que se encontram na propriedade de
pessoas jurídicas de direito público em razão de um direito pessoal, mas que não
necessariamente estão afetos às atividades de interesse geral. Ex.: prédios públicos
alugados a particulares.

(VI) O estudo do regime jurídico desses bens não é outra coisa senão a fixação
da ide ia de que os bens de uso comum e de uso especial são inalienáveis, im-
prescritíveis, impenhoráveis e não podem ser onerados. Como bem observa
Marcelo de Melo Castro, "os bens dominicais possuem duas facetas, pois ora
são como bens de uso particular das pessoas públicas, mas em determinados
momentos serve ao interesse geral". No primeiro sentido (uso particular), temos o
exemplo clássico de um apartamento de urna autarquia alugado a um particular.
No segundo caso, temos o exemplo da concessão do direito real de uso de um
terreno público para que um particular construa uma creche de atendimento
à população de baixa renda. Partindo dessas características vistas no tópico
anterior, temos que os bens dominicais também não podem ser adquiridos por
usucapião, ou seja, são imprescritíveis. Esses bens também são impenhoráveis
e não podem ser onerados.

(VIl) A aquisição de um bem pelo Estado pode ocorrer de forma originária ou de-
rivada. A forma originária prescinde de qualquer manifestação de vontade e não
podem ser discutidos quaisquer vícios de vontade quanto à transmissão do bem
(ex.: usucapião e acessão). A forma derivada decorre de manifestação de vontade.
Exemplo típico da aquisição derivada é o registro do contrato de compra e venda,
além da desapropriação e da arrematação. No estudo do uso dos bens públicos por
particulares, Di Pietro informa que os bens públicós podem ser usados de forma
normal ou anormal ou, ainda, de forma comum ou privativa: O uso normal do bem
público ocorre quando o particular utiliza o bem de acordo com a sua destinação
principal. O uso anormal, por sua vez, se dá quando esse particular utiliza o bem
em desconformidade com a sua destinação principal. O uso anormal do bem pú-
blico depende do consentimento da Administração e só pode ser autorizado se não
prejudicar ou impedir o uso normal do bem.
Cap. 9 - BENS PÚBLICOS I 473
(VIII) A concessão de uso de bem público é um contrato administrativo, sinalagm<Ítico,
comutativo e realizado inluilu personae, ou seja, tem natureza de direito pessoal, e
não de direito real. A concessão de uso, por ser um contrato, depende de licitação
prévia. A finalidade ela concessão de uso deve ser atendida conforme previsão no
contrato, mas não existem fins específicos previamente determinados pela lei. A
permissão de uso de bem público é um ato administrativo (e não um contrato),
discricionário e precário. Para resumir as principais características elo instituto da
permissão de uso de bem público, transcrevemos o seguinte trecho do acórdão
proferido pelo STJ no REsp 1164419, quando o Tribunal afirmou que a União pode
rescindir i motivada e unilateralmente uma permissão de uso ele imóvel funcional
recebida por servidor público federal: "A jurisprudência desta Corte entende que
a modalidade de permissão de uso consiste em instituto de direito administrativo
caracterizado pela unilateral idade por parte do ente público, discricionariedade e
precariedade, podendo a Administração Pública promover, a qualquer momento,
a retomada do bem, bastando, para tanto, a verificação de que a revogação da
permissão se demonstrava conveniente e oportuna, nos termos da Súmula 473
do STF".

(IX) A autorização de uso de bem público é um ato administrativo discricionário


e precário. A autorização, via de regra, é concedida sem prazo ele duração e não
pressupõe a realização de licitação. O interesse que predomina na autorização é o
particular. Assim, o destinatário do ato pode exercer ou não o uso do bem público.
Por ser ato precário, pode ser revogado a qualquer tempo pela Administração sem
a necessidade de indenizar o particular. Contudo, como afirmado na permissão,
se excepcionalmente a autorização for concedida com prazo determinado, haverá
o dever de indenizar.
Questões

9.1 Classificação e caracteres jurídicos

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) O prédio do STM classifica-se como bem


público
(A) patrimonial disponível.
(B) de uso comum.
(C) dominical.
(D) indisponível.
(E) de uso especial.

letra (A). Bem público é indisponível.


letra (B). Bem público de uso comum é aquele de utilização concor-
rente de toda a comunidade, usados livremente pela população. Não
é o caso do prédio do STM.
letra (C). Bem público dominical é aquele que integra o patrimônio da
Administração Pública. Não é o caso do prédio do STM.
Letra (D). A indisponibilidade é uma característica dos bens públicos,
e não uma espécie de bem público.
Letra (E). Bem público de uso especial é aquele destinado ao cum-
primento das funções públicas. São edifícios ou terrenos destinados
a serviço ou estabelecimento da Administração Federal, Estadual,
Territorial ou Municipal, inclusive os de suas autarquias. Logo, é o caso
do prédio do STM.

(CESPE- 2013-TCDF- Procurador) Épossível usucapir imóvel rural administrado


pela Companhia Imobiliária de Brasília (TERRACAP).

Os bens públicos não são passíveis de usucapião.


Cap. 9 - BENS PÚBLICOS I 475
(CESPE- 2013- TRF 2• Região- juiz) Com referência a atos administrativos, bens
públicos, responsabilidade do Estado e administração pública, assinale a opção
correta à luz da jurisprudência dos tribunais superiores.
(A) Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha
são oponíveis à União.
(B) Segundo a jurisprudência do STF; os elementos que compõem a estrutura e
delineiam o perfil da responsabilidade civil do poder público compreendem: a
alteridade do dano; a causalidade material entre o eventus danmi e o comporta-
mento positivo ou negativo do agente público; a oficialidade da atitude casual
e lesiva imputável a agente do poder público, que, nessa condição fundamental
tenha incidido em conduta lesiva ou omissiva, independentemente da licitude,
ou não, do seu comportamento funcional; e a ausência de causa excludente da
responsabilidade estatal.
(C) Segundo a jurisprudência do STJ, nos casos em que o contrato administrativo
for considerado nulo, o contratante não terá direito a indenização pelos serviços
prestados à administração pública, não havendo que se cogitar o animus do con-
tratante, tendo em vista que, em razão da natureza declaratória da ação anulatória,
as partes retroagem ao slellus quo ante.
(D) As sociedades de economia mista fazem parte da administração indireta e, como
detêm participação de capital público, são submetidas hierarquicamente ao mi-
nistério a cujas atividades estejam vinculadas.
(E) O Poder judiciário não pode realizar o controle dos atos administrativos discri-
cionários, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos poderes.
Letra (A). Épacífico o entendimento do Superior Tribunal de justiça no
sentido de que o título de propriedade do particular não é oponível à
União nesses casos, pois os terrenos de marinha são da titularidade li'<CORRJl\
originária deste ente federado, na esteira do que dispõem a Constitui- ·
ção da República e o Decreto-lei no 9.760/46 (AgRg noAgRg no REsp
1095327/RS, D}e 19.08.09).
Letra (B). Esse é o entendimento do STF, conforme se depreende do RE CORI·:rTA
60J626/MS, DJe 11.06.12.
Letra (C). Segundo jurisprudência pacífica desta Corte, ainda que o
contrato realizado com a Administração Pública seja nulo, por ausên-
cia de prévia licitação, o ente público não poderá deixar de efetuar o
pagamento pelos serviços prestados ou pelos prejuízos decorrentes I~CURR!:TA

da administração, desde que comprovados, ressalvada a hipótese de


má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade (AgRg no Ag
1056922/RS, D}e 11.03.09).
Letra (D). Não há relação hierárquica entre a administração direta e a
administração indireta.
Letra (E). O judiciário pode, sim, exercer o controle dos atos adminis- INCORRETA
trativos discricionários no que se refere à legalidade.
476 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 QuP;It.cs Comentadas

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) No que se refere aos bens públicos, assinale
a opção correta.
(A) Os bens de uso especial estão fora do comercio jurídico de direito privado, pois só
podem ser objeto de relações jurídicas regidas pelo direito público, razão porque,
para fins ele uso privado de tais bens, os instrumentos possíveis são a autorização,
a permissão e a concessão.
(B) São características dos bens de uso comum do povo a inalienabilidade absoluta,
a imprcscritibilidaclc, a impenhorabilidade e a impossibilidade de oneração.
(C) Terras devolutas são bens dominicais pertencentes aos estados, compreendendo
os que, banhados pelas águas do mar ou dos rios navegáveis, vão até 33m para a
parte da terra, da posição da linha da preamar média de 1831.
(D) Se o prefeito de determinado município pretender alterar o regime jurídico de
determinado bem público de uso comum para o de dominical, o instituto jurídico
aplic;ível a esse caso será o da servidão administrativa.
(E) Caso determinada comunidade solicite à prefeitura de seu município o fechamento
de rua ele pouco movimento de seu bairro para realizar comemoração em decor-
rência das festas juninas, a administração pública, caso aprove referido pedido,
deverá utilizar para tal o instituto da concessão de uso de bem público.

letra (A). Os bens de uso especial são inalienáveis.


letra (8). A inalienabilidade não é absoluta, já que os bens inaliénáveis
em decorrência de destinação legal e suscetíveis de valoração patri- 1\:CORfH.T:\
monial podem perder a destinação pública por meio da desafetação,
tornando:se alienáveis. '"···'' .•.. '· . ... '·" , .. , .
l~tra (c). 1-~;;a~ ·d~~~j~·~r~ãó~q;;'~.l~~q~~. ;;·~rt~~cen·t~s·;~-"d~ri-;i~i~':
público dfi qualquer das êntldades estatais, não se acham. utilizadas
pelo poder público, nelll d(!Stiriadas a fins administrativos específicos. /1\:CORRETr\
Terrenos da marinha são áreas banhadas pelás águas dó mar ou dos:
rios navegáveis' vão até 33 metros para a parte" da terra, dà posição da'
linha da preaf1131U11~~i~.de.7~n~, , ,: • . ... , ....•..
Letra (D): O .if!stitut~_,a ieJ.t&llz~ªo{odad~saf~taçã~~ .é~~••·:.=.;
.. , ..• INCORRETA

letra (EJ: T;a~~~~d~ hT~~!~i~:~~-~~~Ú~Ç~~.~~.~~·~.d~ ~~~p6~1i~~- ·. · . Jr-.;CQRRHA

(CESPE- 2013 - TJDFT- Analista Judiciário- Áre.a judiciária) Consideram-se


bens públicos dominicais os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de
direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma delas, os quais
se submetem a um regime de direito privado, pois a administração pública age, em
relação a eles, como um proprietário privado.

• Esse é o conceitode benspúbl.ic?s dominicais~. que se submetem a ym CORRETA


r~j~~,~~~i.~:!.~~P.Q~gé:~."i:i~·.• c:L;<?x;~2LL'i~.;.".c::.• ";i::. ••.••c.::.::.
C.1p. 9 - BENS PÚBLICOS I 477
(CESPE- 2012 - MPE-PI -Analista Ministerial -Área Administrativa -Cargo 1)
Com relação ao direito administrativo, julgue os itens a seguir.
Os bens e interesses públicos não pertencem à administração, nem a seus agentes,
pois visam beneficiar a própria coletividade.
lj~~b ~stá de acordo com o princípio da indisponibilidade do interesse
~.fuí~li.~o.

(CESPE- 2012- TJ-RO- Analista- Processual) Com relação aos bens públicos,
assinale a opção correta.
(A) Os bens dominicais são bens patrimoniais indisponíveis.
(B) Os bens de uso comum do povo podem ser federais, estaduais c municipais.
Todavia, o poder público poderá regulamentar seu uso, restringindo-o ou
impedindo-o.
(C) Os bensdominicaissão utilizados para a consecução das atividades administrativas
em geral.
(D) O mar territorial e a plataforma continental são considerados bens da União.
(E) É vedada à União c aos estados a aquisição de bens por meio de usucapião.

INCORRUA

(B). Os bens públicos ein geral podem ser federais, 'estaduais e · CORRI. lA
'nicipais. O poder público poderá regulamentar seu uso. ·
;~~,.~,<-~- " , "- .,·".," '"; ,:,-~·. ·• .· .. -/•. ~--·; '"( ·.r,~ '
;)'M~T'_.:;; TJ". '"'.· ··: ~· """''• ·:· .~·" >C'>,·'·?:-="-.":·'•,< '.•' ~"'".' ''. -~

"'"' a(Q. Os bens de usoespecial é que são uti liz~dos para a consecução. INCORRI:TA
· tividades administrativas. ·· '

(D). Segundo a Constituição Federal, são bens da União: o mar •.


orial e os recursos naturais da plataforma continental e da zona INCORRfTA

!
:·' "li·. •"·~.'!'~;. .;i~~~~.~.:~;!,j~.(.a~.;.~~.~J~. . ~~;~~.v
.. . . /~!,§. . .~.~~<·.: • . . ·:.: ,•· ::,
·.:·:·:c:. •.•.·•· •
Jetra (E). Os bens públicos nãO são passíveis de usucapião, porém nada .
Ímpede que a União e os estados adquiram bens por meio de usucapião. INCOI~RETA

.~~o situações distintas; ·

(CESPE-2012- PC-Al- Delegado de Polícia) No tocante aos bens públicos, julgue


os próximos itens.
Os terrenos de marinha são exemplos de bens dominicais.
[osCterreno~ de mári~ha são bens público; do~i~l~i;á~EspÚ7Ú5í/ COR RUA
~~Eel~.o3.11}0~1): · . :. , . ..•. •·
478 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE-2012 -MPE-TO- Promotor de Justiça) A respeito dos bens públicos e do


controle da administração pública, assinale a opção correta.

(A) Os bens, ela mesma forma que as coisas, se caracterizam pelos mesmos atributos:
escassez, valor econômico e livre circularidade.
(B) No caso ele sentença judicial transitada em julgado que imponha créditos contra
a fazenda pública, o pagamento efetuar-se-á por meio de precatórios, conforme
o disposto na CF, uma vez que os bens públicos não estão sujeitos aos efeitos
jurídicos do regime ela penhora.
(C) Os bens públicos de uso comum do povo e os ele uso especial são os únicos
imprescritíveis, isto é, insuscetíveis ele aquisição ela propriedade mediante
usucapião.
(D) A transferência do direito real de propriedade elos bens públicos imóveis, em
qualquer elos poderes ela República, dependerá de autorização do chefe máximo
elo poder a que estiver submetido o órgão alienante.
(E) Os bens públicos ele uso comum do povo c aqueles que tenham natureza jurídica
especial serão passíveis de alienação, ainda que se mantenha incólume a sua
qualificação, na forma q uc a lei determinar.

Letra (A). Os bens e as coisas não se caracterizam pelos mesmos atri- l~CORRf:l.\
butos, sendo conceitos distintos.
Letra (B). Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária,
far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos COIHU 1:\

precatórios e à conta dos créditos respectivos (art. 100, caput, CF). Os


bens públicos são impenhoráveis.
Letra (C). Os bens dominicais também são imprescritíveis. 1SC()RR! T.\

Letra (0). Depende de autorização legal, e não do chefe máximo do


poder.
Letra (E). Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial
são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma
que a lei determinar (art. 100 do Código Civil).

(CESPE- 2012- TJ-Al- Auxiliar Judiciário) No que concerne aos bens públicos,
assinale a opção correta.

(A) Consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito


público a que se tenha dado estrutura de direito privado, sendo vedada qualquer
disposição legal em sentido conlrário.
(B) O uso comum do bem público eleve ser necessariamente gratuito c depende ele
autorização da entidade que o administre.
Cap. 9 - BENS PÚBLICOS I 479
(C) O prédio de propriedade do Tribunal de justiça do Estado de Alagoas, onde fun-
ciona a sede do tribunal, é um bem público de uso especial.
(D) À exceção dos bens dominicais e dos de uso comum do povo, os bens públicos
não estão sujeitos a usucapião.
(E) São bens públicos de uso comum do povo os que constituem o patrimônio das
pessoas jurídicas de direito público, como objew de direi lO pessoal, ou real, de
cada uma dessas entidades.

Letra (A). Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais


os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se
tenha dado estrutura de direito privado (art. 99, parágrafo único, do
Código Civil).
Letra (B). O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou re-
tribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja
administração pertencerem (art. 103 do Código Civil).
Letra (C). São bens públicos os de uso especial, tais como edifícios ou
terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da Administração Fe- COR.RfTA
deral, Estadual, Territorial ou Municipal, inclusive os de suas autarquias
(art. 99, inciso 11, do Código Civil).
Letra (0). Nenhum bem público está sujeito à usucapião.
Letra (E). Esse é o conceito de bens dominicais (art. 99, inciso 111, do
Código Civil).

(CESPE- 2012- Banco da Amazônia- Técnico Científico- Direito) Os terrenos


dos cemitérios municipais são bens pt.'1blicos ele uso especial, razão pela qual não
podem ser alienados, mas simplesmente concedidos aos particulares para as se-
pulturas, na forma do respectivo regulamento local.

Terrenos de cemitérios municipais são bens públicos de uso especial,


não podendo ser alienados, mas simplesmente concedidos aos parti-
culares para as sepulturas, na forma do respectivo regulamento local
(AC 200630022925 PA, Publicação em 19.02.1 O, TJPA).

(CESPE- 2012- STJ -Analista Judiciário- Área judiciária) Com relação ao


instituto da requisição e ao regime jurídico dos bens pliblicos, julgue os itens
subsecutivos.
Os bens pliblicos, sejam eles de uso comum, de uso especial ou dominicais, são
imprescritíveis, não sendo, pois, suscetíveis de usucJpião.

Os bens públicos de qualquer espécie não estão sujeitos à usucapião. COi~r~f. i \


480 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comrmradas

(CESPE- 2013- SEG ER-ES- Analista Executivo- Direito) Os hospitais públicos e


as universidades públicas, que visam à execução ele serviços administrativos e de
serviços públicos, classificam-se, quanto à sua destinação, como
(A) enfiteuse.
(B) bens de uso comum do povo.
(C) bens dominicais.
(D) bens de uso especial.
(E) bens de concessão de direito real de uso.

Letra (A). Enflte~se não é classiflc~çãôde b~n'~ pÓblicos e sim um ins- . INCORRLTA
tituto de direito civil. · ·. , ' ·· · · ; · ·
~ .k···",. ~. ,.. '" ~<n.- _.,.,, ,_, ,,_.,_ .j,!i('.t">~''·'/···•NwA:~r.i;,_~_;,;.z;,,.>.)::n,!.;.{;,/x:-~; ;.,_A""'-'·'~"'~'"~'*-'":.,

~~~!;,8~~;!;;a~~~fs~W~l:s1l~~:tri~~iJ~,~i[;if~~f,~~~hifiJi,
a ques.t~?.~.~?.tr~!~. ?:.~;:~S,,8~.Me,'~i~H:If!.~iÊJ?~;ã;~~:~l:~;;:~:i'?~2;;2:i!
' L~tr~ (0:sã~b~r{~'f,5t;rf~~~~i'domrnrca•s;éJuE?~ o~áfi:i~ôhiG;á
das pessoas jurídicasdedireitópúblicô; éômaob eito'~Sóàf,:";
ou real, de éadaurna dessas 'entidader ~( •: 99 (do é6di ô'f:
Civil). Não é ô 6lso dà questão1;:;i(~,~ · .,
, , • ,H•<-+ _";-,,~;,, '""'~*"'·>',;;_;,>;;,,:;::,_,;*-;,,;,{M.L•/J;,.~';;,;.~V:-~~)3:,;;; "'"y,..:i(;i)(,:·JJ
Y,,,' ,._, , "'~,,~ >'l'~"""'"''"''""':-4•<1"'"'"'!'''"<f·"Y4W'f'•~'·1·~'T' ·v'w~ "'Y'«'" "',tf"'· ,ywwwH"If'Y1P'}i1twm;t~~a~,~%r;:; ""'"'"'v:.
Letra .(of sãoJ)ins p~ofíf~s ?S~~;us6~f@aíiiái~'tõ'f!iiõ' ,. , '; ~a,~
· terreno~de~tiría<fosa!;e'Yiçooúestabel... istí'~ RF:~
· déraCEstaduài,Territ{)rfal()uMoill~~a·l;( .. , . . .· , a~~rquia?~i
.cORRETA

. (~r.t:,~~~ i.~.:i~~,,!lt, ~~~S12!&?S!~lQZ"~~,~:ii~"~~,9~ií!~~;;;~:~,~::1~~,;~;~i.1


'"':~ <' ,~, <"'::' ''''':"/'""_,Y'é'';tN"'<'P.'-'•'ry·:::-'""·t:~t:~~~"""'''T;;,:"~Y':'';":'r::;·F';'::f':::t:t"-:fi}!ilf~\-J'V'•,a~"Ft'f~Wf:~J;~~~ ,·::·~~·~":'~'f:t~·":'?~:~:"i
Letra (EJ.Nãose trata <feclassificação,der.~1beps
" --~ ~ ,,{~-- ;.~,,·,,,w,J/.,;,,..,.),"'~·.,,,,"'·'' ~<(!,
plíbfi~:~s}'4i;,
.,,_~> J.4!#J,<'f~""-wl'...v"
,..; .c.<~: :;
'"""""'"''•"'..:&''"-'"''·k*·«;. -..,; ,,,__ ,, . ''· ·9.ÍM<'·"·""· •'· '" ,,,.,
INCORRflA

(VUNESP- 2011 - TJ-SP- Titular de Serviços de Notas e de Registros- Critério


Provimento) Sobre Terras Devolutas, é íncorreto afírmar que

(A) as terras devolutas integram a categoria de bens de uso especial.


(B) as terras devolutas constituem espécie do gênero terras públicas.
(C) pela Constituição Federal, são bens da União as terras devolutas indispensáveis
à defesa das fronteiras, das fortificações c construções militares, das vias federais
de comunicação c à preservação ambiental, definidas em lei.
(D) a ação discriminatória tem como objetivo separar térras públicas das particulares,
mediante verificação da legitimidade dos títulos de domínio dos particulares,
apurando-se, por exclusão, as terras de domínio público.

'
INCORRETA

CORRETA
Cap. 9 - BENS PÚBI.ICOS I 481

(()f\ R[TA

COIHUTA

(ESAF- 2012 - Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Uma elas caracte-
rísticas elos bens públicos é a sua imprescritibiliclacle, o que significa dizer que tais
bens não podem
(A) ser alienados.
(B) ser usucapidos.
(C) ser penhorados.
(D) ter destinação para uso particular.
(E) ser objeto de ações por cobranças de dívidas.
l!'\CfmRfTA

COH1n1A

INCORRETA

INCORHI:TA

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado- 2- Primeira Fase (OuU2011)


De acordo com o critério ela titularidade, consideram-se públicos os bens elo do-
mínio nacional pertencentes
(A) às entidades da Administração Pública Direta e Indireta.
(B) às entidades da Administração Pública Direta, às autarquias e às empresas públi-
cas.
(C) às pessoas jurídicas de direito público interno e às pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviços públicos.
(D) às pessoas jurídicas de direito público interno.

INCORRFTA
482 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

" ·~"''>~·-~~-·~'"'"··,,• _,

Letra (6). Os bens das empresas públicas (pessoas jurídicas de direito ; INCORRETA

·
privado) sãoparticulares.
":
.: . . .· .· . . < 0: é; . • ::
.. · ; :: ··,..; .·: ., .. ·--:.. ·.-, .':,:::::~:::" .~. ·; .: :,~::.;~:t,~,, ·. :~ ·>;··.:.·~.·~~,.,.;:~:~,:.::·A
Letra (C). No caso das pessoas jurídicas de direito privado, mesmo pres- i INCORRETA
tando serviços públicos, seus be.ns não são consideradospúblicos.
Letra (D). São públicos os bens do domínio nacional pert~~c~ritesàs pes- •
soas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, i
seja qual for a pessoa a que pertencerem (art. 98 do Código Civil).

(YUNESP- 2012- TJ/MG- Juiz) Analise as afirmativas a seguir.

Os bens de uso comum do povo, desde que suscetíveis de valoração patrimonial e


clesafetados, podem ser alienados.

PORQUE
tanto uma rua quanto uma praça, urna praia ou as margens ele um rio navegável são
suscetíveis de valoração patrimonial e de desafetação.
Assinale a alternativa correta.
(A) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
(B) A segunda afirmativa é falsa c a primeira é verdadeira
(C) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

letra (A). A primeira afirmativa é verdadeira, já que os bens públicos de


uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar (art. 100
do Código Civil). A segunda afirmativa é falsa, pois traz bens que são
insuscetíveis de valoração patrimonial por sua própria natureza.
letra (6). A primeira alternativa é verdadeira, e a segunda, falsa. ("()J\f<!.f,\

Letra (C). A segunda alternativa é falsa e não justifica a primeira.


Letra (D). A segunda alternativa é falsa.

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIl) Sobre os bens pC1bli-
cos é correto afirmar que

(A) os bens de uso especial são passíveis de usucapiáo.


(B) os bens ele uso comum são passíveis de usucapiáo.
(C) os bens ele empresas públicas que desenvolvem atividades econômicas que
não estejam afetados a prestação ele serviços públicos são passíveis ele usu-
capião.
Cap. 9 - BENS PÚBLICOS I 483

(D) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica inte.srante da administração :Jú-
blica indireta é passível de usucapião.

Letra (A). Os bens públicos não são passíveis de usucapião. li'.'CORRtTA

Letra (B). Os bens públicos não são passíveis de usucapião. I~CORR[Tr\

Letra (C). Nesse caso, os bens J)ãO são considerados púb:icos, sendo CORRETA
passíveis de u~uc~pião.
Letra (0). Os bens de empre~as públicas e sociedades de economia
mista não são considerados bens públicos, sendo passíveis de usuca- !"-CORRETA
pião quando não sejam utilizados diretamente na prestação de serviços
públicos.

(VUNESP- 2012- SPTrans- Advogado Pleno) An2lise as seguintes definições


sobre bens públicos:
I. edifícios ou terrenos destinados a serviços ou estabelecimento ela administração
federal, estadual, territorial ou municipal, inc usive os ele suas autarquias;
11. as terras sem destinação pública específica, os prédios públicos desativados. os
bens móveis inservíveis e a dívida ativa.
Essas definições correspondem, respectivamente, 2cs bens
(A) dominicais e de uso comum do povo.
(B) ele uso especial e dominicais.
(C) dominiais e especiais.
(D) patrimoniais c prescritos.
(E) de uso comum do povo e dominiais.

Letra (A). O item I traz o conceito de bens de uso especial, e não de bens
dominicais, quesãoosque pertencem ao acervo do poder público, sem
destinação especial. o item 11 traz a definição de cens dominicais, e
não de bens de uso comum do povo, que são todos aqueles que podem
ser usados indistintamente pelo povo.
Letra (8). O item I refere-se aos bens de uso especial, e o itEm li trata
dos bens dominicais.
Letra (C). Éjustamente o contrário.

Letra (0). O item I refere-se aos bens de uso especiJI, e o itEm 11 trata
dos bens dominicais.

Letra (E). O item I traz o conceito de bens de uso especial, e não de 1:--:(UI\KETr\
uso comum.
484 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Que<rôes Comenrad,1S

9.2 Utilização dos bens públicos: autorização, permissão e concessão de uso,


ocupação, aforamento, concessão de domínio pleno

{CESPE- 2013- TCDF- Procurador) A alienação, por determinado estado da


Federação, de terras de fronteira pertencentes à União é considerada transferência
a non domínio.

Aalienação, por um estado, de terras de fronteira pertencentes à União CORRlTc\


configura transferência por quem não possui domínio.

(CESPE-2013-THEBRAS-Advogado) As concessões de terras devolutas situadas


na faixa de fronteira nacional feitas pelos estados antes da vigência da CF devem ser
interpretadas como legitimação do uso, mas isso não se aplica à transferência do
domínio de tais terras, em virtude da manifesta tolerância da União e de expresso
reconhecimento da legislação federal.

As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas


pelo Estado anteriormente à vigente Constituição, devem ser interpreta-
das legitimando o uso, mas não a transferência do domínio, em virtude (01\.RfTA

de manifesta tolerância da União e de expresso reconhecimento de


legislação federal (ERE 52331/PR, DJ 30.03.64).

(VUNESP- 2012- SPTrans-Advogado Pleno) Sobre a alienação de bens públicos,


é correto afirmar que
(A) a venda de bens imóveis exige a licitação, mas poderá ser dispensada em alguns
casos, tais como na dação em pagamento e venda a outro órgão ou entidade da
administração pública, de qualquer esfera de governo.
(B) a doação de bens móveis públicos depende de avaliação prévia e autorização
legislativa.
(C) é vedada a doação com encargo de bens públicos.
(D) a legitimação de posse dispensa a licitação e a autorização legislativa.
(E) a permuta de bens públicos imóveis é permitida entre as entidades federativas,
mas é vedada entre o poder público e o particular.

Letra (A). Em regra, á venda de bens i~óveis exige licitação. Entretanto; ...
o item traz situações em'que á licitação é dispensada (art: 17, inciso I, . CORRETA

alíneas "a':.elfe:':<:fa l~!~~~&~.~~~~J.':;;;,j}:,(;~L~.;~·.;;;;~G::~'"Ú'·'"~:~


•·· , · ·- · : .{
"'--:~·~·'< ~· ·~ '-r~;.;v;,c.Jr'p'~t"'t~,'f''r:i'!':<"'?~:::,;:n;"':r:~."':.'N7:'\V""';";;~- ~·N·:·,-:··r·~:·~"""<t.)'"!f'~':~(,,c:·>t'Y't:''':

letra (8). Não se exige autorização legislativa (árt: 17, inciso H, alínea~ INCORRETA
"a", da Lei no 8.666193);·,:;:,::-t ,'' '" ,;w' ... ::::·, · '";:'' ('' ':;',,, :,r,, ·''
• ·; .::·::,,·;_,' '~,: ,.;; "-~/,).~'"·i
Cap. 9 - BENS P(JBUCOS I 485

·â(C).A doação com encargo de bens públicos é permitida (art. 17, !i-<CORREfA
~~.lei n° 8.666/93).

a(O). Exige-se autorização legislativa (art. 17, capute inciso I, alínea


:~~..lei no 8.666/93) .
. a' (E). Essa é uma regra para os bens públicos móveis, e não para
bens públicos imóveis (art. 17, inciso I, alínea "c" e inciso 11, alínea
.'!,da lei n° 8.666/93).

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador} Como regra, dão azo à indenização pela as-
sunção de propriedade dos bens reversíveis, cujos investimentos respectivos ainda
não tenham sido amortizados ou depreciados,

(A) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão.


(B) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocor-
rem pelo advento do termo contratual.
(C) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocor-
rem em race da rescisão.
(D) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocor-
rem pelo advento do termo contratual ou pela rescisão.
(E) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocor-
rem pelo advento do termo contratual e da caducidade.

·!I (A). Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Pau lo, a regra de


enização
,!;<>,)' • -
é. .;comum
',''
a todasas hipóteses
"
de·• extinção
' ' '
da concessão
<'

erm1ssao.
a(B), Com o advento do termo contratual, há indenização se os
stimentos referentes à assunção de propriedade dos bens reversíveis 11\.:COI\RETA

á~~? tiverem sido amortizados?u depreciados:' . . .. > >

~g~~~b~~~caso d.e?s~i~~:·tav~rá·i:.d:n~:~.çã:.~:·;:~it~a~ão.áp;e~· INCOI-!RETA

INC:O~RETr\

, Hayerá sim indenizaÇão no ~áso de jíwestim('!!)t<isnão àmor- • INCORRETA


ou dépreci!lqos. · · ·· ·· · ·

(CESPE- 2013- CNJ -Analista Judiciário -Área Judiciária) Julgue os itens que se
seguem, relativos às regras administrativas brasileiras.
A concessão ou alienação de terras públicas situadas em faixa de fronteira depende
de autorização prévia do Conselho de Defesa Nacional.
486 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Nos termos da Lei no 6.634/79, recepcionada pela CF/88, a conces- ·


são ou alienação de terras públicas situadas em faixa de fronteira
dependerá, sempre, de autorização prévia do Conselho de Segurança ' CORRETA
Nacional, hoje Conselho de Defesa Nacional (REsp 1015133/MT,
DJe 23.04.1 0).

(CESPE- 2012- TJ-CE- Juiz) No que se refere à classificação e às formas de uti-


lização dos bens públicos, ao tombamento e à servidão administrativa, assinale a
opção correta.
(A) A servidão administrativa, direito real que autoriza o poder público a usar pro-
priedade alheia para permitir a execução de o bras e serviços de interesse público,
gera, como regra, a obrigação de indenizar o proprietário.
(B) Uso especial é a forma de utilização de bens públicos por meio da qual o indivíduo
se submete à incidência da obrigação de pagar pelo uso, podendo os bens ele uso
especial estar sujeitos a uso especial remunerado, possibiliclacleque não se estende
aos bens ele uso comum, em relação aos quais não se admite nenhuma forma ele
pagamento.
(C) O fechamento ele rua para a realização de festa comunitária caracteriza autorização
ele uso, ato pelo qual a administração consente, a título precário, que particulares
se utilizem ele bem público ele modo privativo, atendendo primordialmente a seus
próprios interesses.
(D) Assim como ocorre na autorização ele uso, na permissão ele uso, o interesse que
predomina é o privado, ainda que haja interesse público como pano ele fundo.
(E) O tombamento, forma de intervenção do Estado na propriedade privada, tem
por objetivo a proteção elo patrimônio histórico e artístico, podendo atingir bens
móveis ou imóveis, materiais ou imateriais, mas não bens públicos.

Letra (A). Só haverá indenização ao particular se houver previsão em !;';C()!~fÇf:fA


lei ou se o prédio sofrer prejuízo excessivo.
Letra (8). Aincidência da obrigação de pagar pelo uso pode existir tanto
nos bens de uso especial como nos bens de uso comum do povo.
Letra (C). Autorização de uso é o ato unilateral, discricionário e precário
pelo qual a Administração consente na prática de determinada ativi-
dade individual incidente sobre um bem público. Não tem forma nem CO!~ RE L\
requisitos especiais para sua efetivação, pois visa apenas atividades.
transitórias e irrelevantes para o Poder Público.
Letra (0). Na permissão de uso, o interesse que predomina é o pú- J>.;COR.!\E1f-\
blico.
Letra (E). O tombamento pode incidir em bens públicos.
Cap. 9 BENS PÚBLICOS I 487
(CESPE- 2012-TJ-PI- Juiz) Acerca da classificação e da utilização de bens públi-
cos, das limitações administrativas, do tombamento e da faixa de fronteira, assinale
a opção correta.
(A) As limitações administrativas, como forma de restrição da propriedade privada,
impõem ao Estado a obrigação de indenizar o proprietário pelo uso de imóvel
particular.
(B) A autorização de uso é ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual a
administração consente, a título precário, que o particular utilize bem público,
mas que não pode ser concedida de modo privativo.
(C) O tombamento pode ser voluntário ou compulsório, provisório ou definitivo,
conforme a manifestação da vontade ou a eficácia do ato.
(D) São de domínio público e pertencentes à União as áreas localizadas na faixa de fron-
teira situada ao longo da linha terrestre demarcatória entre o território nacional e
países estrangeiros, considerada fundamental para a defesa do território nacional.
(E) Consideram-se bens públicos apenas os que constituem o patrimônio da União,
dos estados, elo DF ou elos municípios, sendo eles objeto ele direito pessoal ou
real de cada uma das entidades federativas.

Letra (A). As limitações administrativas não ensejam indenização ao


proprietário do imóvel.
Letra (B). A autorização de uso é concedida de modo privativo, já que
o interesse particular predomina.
Letra (C). Conforme a manifestação da vontade, o tombamento pode
ser voluntário ou compulsório. De acordo com a eficácia do ato, pode cm:RtLI
ser provisório ou definitivo.
Letra (D). As áreas localizadas na faixa de fronteira não são todas de
domínio público, podendo existir áreas de domínio particular, que
terão seu uso restringido.
Letra (E). São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às
pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são par-
ticulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem (art. 98 do Código
Civil). Existem outras pessoas jurídicas de direito público interno.

(CESPE- 2012- MPE-PI-Analista Ministerial-Área Processual- Cargo 8) Acerca


dos bens públicos, julgue o item seguinte.
A alienação ou cessão de terras públicas, inclusive para fins de reforma agrária,
submete-se à prévia aprovação elo Congresso Nacional.
Só depende de aprovação prévia do Congresso Nacional se a área for
superior a 1500 hectares (art. 188, § 1°, da CF). Além disso, essa apro-
vação é dispensada no caso de rçforma agrária (art. 188, § zo, da CF).
~
c
a

(I
ft
e
a
Intervenção do Estado na
propriedade privada/ Requisição
da propriedade privada

Resumo

(I) A desapropriação tem caráter sancionatório e pode ser aplicada ao proprietário


desolo urbano que não atenda à exigência de promover o adequado aproveitamento
de sua propriedade, nos termos do plano diretor do Município. Nesse caso, o expro-
priante será o Município, segundo as regras gerais estabelecidas em lei federal

(11) A desapropriação incide sobre imóveis rurais que não estejam cumprindo sua
função social, sendo destinados à reforma agrária. Trata-se de desapropriação por
interesse social com finalidade específica (reforma agrária). Nesse caso, o expro-
priante é exclusivamente a União. A indenização será em títulos da dívida agrária,
com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até 20 anos,
a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Em
regra, a desapropriação pode incidir sobre qualquer espécie de bem de valoração
patrimonial, seja móvel ou imóvel, corpóreo ou incorpóreo.

(111) Sujeito ATIVO (expropriante): Poder Público ou pessoa privada que exerce
função delegada (concessionário ou permissionário), esta quando autorizada
em lei ou contrato. Obs.: o proprietário nunca atua como parte no polo ativo da
ação de desapropriação; Sujeito PASSIVO (expropriado): proprietário do bem a
490 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões ComentJdJs

ser desapropriado. Obs.: o réu contestará a proposta feita pelo Poder Público,
apresentando suas razões; Pedido: consumação da transferência do bem desapro-
priado para o patrimônio do Poder Público; Elementos da petição inicial: oferta
do preço, cópia do contrato ou do diário oficial em que houver sido publicado
o decreto expropriatório e planta ou descrição do bem a ser desapropriado e
suas confrontações; Ministério Público: intervirá obrigatoriamente em qualquer
processo de desapropriação.

(IV) De acordo com o STF, só a perda da propriedade, ao final da ação de desa-


propriação e não a imissão provisória na posse está compreendida na garantia da
justa e prévia indenização, ou seja, o valor definitivo da indenização somente se
dá com a transferência do bem e não na oportunidade do depósito prévio para fins
ele imissão provisória na posse do imóvel.

(V) A competência para legislar sobre desapropriação é privativa da União (art. 22,
11, CF). Entretanto, essa competência pode ser delegada aos Estados e ao DF, para
o trato de questões específicas, desde que a delegação seja efetivada por meio de
lei complementar (art. 22, parágrafo Cmico, CF).

(VI) Postulados aplicáveis à indenização na desapropriação: (i) Precedência: a


indenização deve ser prévia; (ii) justiça: a indenização deve ser justa. Para ser
justa, a indenização deverá abranger não só o valor atual do bem expropriado,
corno também os danos emergentes e os lucros cessantes decorrentes da perda da
propricclacle, além dos juros moratórios e compensatórios, da atualização mone-
tária, das despesas judiciais e dos honorários advocatícios; (iii) Pecuniariedade:
a indenização eleve ser em dinheiro. Exceçôes: (a) DesapropriJção para fins de
reforma agr<1ria (art. 1 B4, CF): a indenização é paga por meio de títulos ela dívida
agráriJ, com cláusula ele preservação elo VJ!or reJI, resgJtáveis no prazo de Jté 20
anos, a partir elo segundo ano ele sua emissão. Fina/ida ele: transferir para o Poder
Público imóvel qualiíicado como rural, para fins de reformJ agrária, ou quJlquer
outro fim compatível com a política agrícola fundiária. A desapropriação rural
é tipo ele desapropriação por interesse social, prevista nos arts. 1B4 a 1B6 da
CF, regulamentJdos pela Lei n" B.62éJ/93, pela LC n" 76/93 e pela LC n" 88/96.
Competência: exclusiva da União, em razão de ser a matéria rural de interesse
nacional; (b) Desapropriação para fins urbanísticos (art. 182, § 4", 111, CFJ: opa-
gamento da indenização será feito mediante títulos da dívida pC1blica, ele emissão
anteriormente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate até 1Oanos.
em parcelas iguais e sucessivas, sendo assegurado o valor real da indenizaçiio e
os juros legais; (c) DesapropriJção coniiscJtóriJ (art. 243, CF): n,1o há pagamento
ele quJ Iquer inden izaçiio ao proprietário. Finalidade: expropriação, sem q uJiquer
indenização ao proprietário, de glebas em que sejam localizadas culturils ilegJis
ele plantas psicotrópicas, as quais seriio destinadas ao assentamento de colonos
para o cultivo de produtos alimentícios c medicamentosos (art. 2-\3, CFI. Fun-
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA I 491
damento legal: Lei no 8.257/91. Competência: privativa da União, podendo ser
delegada a pessoa jurídica de sua Administração Indireta.

(VIl) Éa destinação desconforme com o plano inicialmente previsto no ato expro-


priatório. O Poder Público desiste dos fins da desapropriação e transfere a terceiro
o bem desapropriado ou pratica desvio de finalidade, permitindo que terceiro se
beneficie de sua utilização. Esse é o caso da tredestinação I LÍCITA, em que a desapro-
priação deve ser considerada nula, com a reintegração do bem ao ex-proprietário.
Exemplo: desapropriação de certa área para construção de escola, mas o Estado
concede permissão para que empresa utilize tal área para outros fins.

(VIII) Destaca-se que a intervenção do Ministério Público é obrigatória nas ações


de desapropriação de imóvel rural para fins de reforma agrária (art. 18, § 2°, da LC
76/93- STJ REsp 1249358). Conforme consagrado pelo STJ recentemente (ERESP
506226), nas demais ações de desapropriação direta ou indireta, não é automática a
intervenção do Parquet, exceto quando envolver, frontal ou reflexa mente, proteção
ao meio ambiente, interesse urbanístico ou improbidade administrativa.

(IX) De acordo com o art. 519 do Código Civil, se a coisa expropriada para fins de
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para
que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá
ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa e não pelo valor
recebido a título de indenização.

(X) Imóvel subutilizado: aproveitamento inferior ao mínimo definido no plano diretor


ou em legislação dele decorrente. O Poder Executivo municipal tem de notificar
o proprietcÍrio para o cumprimento da obrigação de utilizar, edificar ou parcelar o
imóvel. A notificação dever<Í ser averbada no cartório de registro de imóveis.

(XI) A competência para declarar a utilidade pública ou o interesse social do bem,


com vistas à futura desapropriação, é da União, dos Estados, do DF e dos Muni-
cípios.
Questões

1 0.1 Limitações administrativas

(FCV- 2013 -X Exame de Ordem Unificado) Oscar é titular da propriedade de um


terreno adjacente a uma creche particular. Aproveitando a expansão econômica da
localidade, decidiu construir em seu terreno um grande galpão. Oscar iniciou as
obras, sem solicitar à prefeitura do município "X" a necessária licença para cons-
truir, usando material de baixa qualidade. Ainda durante a construção, a diretora
da creche notou que a estrutura não apresentava solidez e corria o risco de desabar
sobre as crianças. Ao tomar conhecimento do fato, a prefeitura do município "X"
inspecionou o imóvel e constatou a gravidade da situação. Após a devida notificação
de Oscar, a estrutura foi demolida.

Assinale a afirmativa que indica o instituto do direito administrativo que autoriza


a atitude do município "X".
(A) Tombamento.
(B) Poder de polícia.
(C) Ocupação temporária.
(D) Desapropriação.

letra (A). Tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder


Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de
legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, f;-..;rCORRETA
ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo
que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Não é caso de
tombamento.
letra (8). É caso de exercício do poder de polícia, que é a faculdade
de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o CORf~ETA
uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
Cap. 10 -ISTERVEr->Ç.\0 DO ESTADO r->A PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA I 493
Aocupação temporária é a utilização, pela Administração Pú-
imóveisprivados, para a realização de serviços públicos. 1;-..:(0l\RI:TA

de ocupação temporá.ria.
desapropriação é o procedimento pelo qual o Poder Público,
necessidade pública, utilidade pública ou interesse social,
•k",ri~•mP•ntP despoja alguém de certo bem, móvel ou imóvel,
ndo-o para si em caráter originário, mediante justa e prévia
ização. Não é caso de desapropriação.

(FGV- 2013- X Exame de Ordem Unificado) A fim de permitir o escoamento da


produção até uma refinaria, uma empresa pública federal, que explora a prospecção
de petróleo em um campo terrestre, inicia a construção de um oleoduto. O único
caminho possível para essa construção atravessa a propriedade rural de josenildo
que, em razão do oleoduto, teve que diminuir o espaço de plantio de mamão e,
com isso, viu sua renda mensal cair pela metade.
Assinale a afirmativa que indica a instrução correta que um advogado deve passar
a josenildo.
(A) Não há óbice à constituição da servidão administrativa no caso, mas cabe inde-
nização pelos danos decorrentes dessa forma ele intervenção na propriedade.
(B) A servidão administrativa é ilegal ejosenilclo pode clesconstituí-la, pois o instituto
só tem aplicação em relação aos bens públicos.
(C) A servidão administrativa é ilegal, pois o nosso ordenamento veda a intervenção
do Estado sobre propriedades produtivas.
(D) Não há óbice à constituição ela servidão administrativa e não há ele se falar em
qualquer indenização.

r. f.;·~· t·r·a· · ·(A.). Épossível a constituição da servidão administrativa, cabendo


7

CORRETA
bindenização em razão dos danos causados ao particular.
~~L:;;~ CB).Aservidão administrativa é legal, tendo aplicação em relação INCORRETt\
t~<?~,?~;ns particulares.
f,,.,. . ., . . ·
~.letra (C). Aservidão administrativa é legal, sendo permitida a interven- i>;CORRt:TA
t ção do Estado sobre propriedades produtivas.
[:.::;:::'~.:.··;·,,; . ' '"

[; Létra (D). Há direito à indenização em razão dos danos causados ao INCORRETA


! particular.

(CESPE- 2012 -AGU -Advogado) Com base nessa situação hipotética e na juris-
prudência do STF acerca do tema, julgue os itens que se seguem.
A norma que limitou a 15 o número de andares dos prédios a serem construídos
na localidade constitui limitação administrativa que, dotada de caráter geral, se
494 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

distingue das demais formas de intervenÇão estatal na propriedade, não caracteri-


zando, via de regra, situação passível de indenização.

Alimitação administrativa é uma intervenção do Estado na propriedade


de caráter geral, ou seja, não destinada à propriedade em especial, CORRETA
mas a um conjunto delas. Em regra, não é passível de indenização,
exatamente por possuir caráter geral.

(CESPE- 2012 -AGU -Advogado) Com base nessa situação hipotética e na juris-
prudência do STF acerca do tema, julgue os itens que se seguem.
As normas de ordem pública que impõem altura máxima aos prédios podem gerar
obrigações e direitos subjetivos entre os vizinhos, interessados na sua fiel observância
por parte de todos os proprietários sujeitos às suas exigências.

Segundo Hely LopesMeirelles, as normas de ordem pública são cogen-


tes, imperativas. Assim, ao imporem altura máxima aos prédios, podem
gerar obrigações e direit~s subjetivos entre os vizinhos, interessados CO~Rf: TA

na sua fiel observância por parte de todos os proprietários sujeitos às


suas exigências.

(VUNESP- 2012- SPTrans -Advogado Pleno) Assinale a alternativa correta sobre


a servidão administrativa.

(A) Incide sobre bens privados, móveis ou imóveis, mas não pode incidir sobre bens
públicos.
(B) A scrvidiio administrativa derivada de acordo do poder público com o proprietário
do bem imóvel dispensa o registro da rcstriçáo no Registro de Imóveis.
(C) A indenização decorrente da instituiçào da servidão administrativa, corrcspondc,
em regra, ao valor venal do bem imóvel.
(D) Com a efetiva imposição da restriçáo administrativa pela servidão é que começa
a contar o prazo prescricional de dois anos em favor do proprietário do bem para
postular a indenizaçào cabível.
(E) São exemplos de scrvicláo administrativa a instalaçáo de redes elétricas c a im-
plantação de oleodutos c gasodutos em áreas privadas para a execuçáo de serviços
públicos.

Letra (A}.A servidão administrativa incide somente sobre bens imóveis.


Em regra, incide sobre bens privados, porém, excepcionalmente, pode t.'.(:UR!\!:1:\

incidir sobre bens públicos.


Letra (B}. O registro da restrição no Registro de Imóveis é imprescin-
dível, mesmo se a servidão administrativa resultar de acordo entre o
proprietário e o Poder Público.
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRiEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA I 495
Letra (C). A indenização só será devidas~ a servidão provocar prejuízo
ao proprietário. Vale ressaltàr que o valor da indenização nunca será '
correspondente ao valor do imóvel, já que a servidão administrativa
não acarreta a perda d~ propriedade.
Letra (D). O prazo é de 5 anos, e não 2 anos (art. 1O, parágrafo único, , !NCOf~Rf:!A
do Decreto-Lei [1° 3.365/41 ). · ·
Letra (E). O iten; traz exemplos de servidão administrativa.

10.2 Ocupação temporária

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Acerca da intervenção elo Estado na proprie-


dade, assinale a opção correta.
(A) A ocupação temporária, pela administração, de imóvel particular para fins de
interesse público será sempre gratuita.
(B) A limitação administrativa é imposição de ordem geral que gera o dever de inde-
nizar.
(C) Os bens públicos são insuscetíwis de tombamento.
(D) Conforme disposição da CF, o poder público deve proteger o patrimônio cultural
brasileiro pormeiodcdesapropriaç:io, tombamento e registro, entre outras formas
ele acautelamento e prcservaçác1.
(E) Servidão administrativa é o aw administrativo unilateral, autocxccutório e one-
roso que consiste na lllilizaç;i,1 pela administraçáo, para atender a necessidade
colcti1·a em tempos de guerra ou em caso ele perigo público iminente, de bens ou
serviços particulares.

Letra (A). No caso ele existir prejuízo para o proprietário, há direito à


indenização.
Letra (B). A limitação administrativa é gratuita.
Letra (C). Bem público é passível sim de tombamento.
Letra (0). O Poder Público, com a colaboração da comunidade, pro-
moverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inven-
tários, registros, vigilância, tombamen:o e desapropriação, e de outras
formas de acautelamento e preservação (art. 216, § 1°, da CF).
Letra (E). Trata-se da requisição administrativa, e não da servidão
administrativa.

(CESPE- 2013- CNJ -Analista Judiciário -Área Judiciária) Julgue os itens que se
seguem, relativos às regr..ts admini>trJtivJs brasileirJs.
496 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questücs Comentadas

A ocupação de bem público, ainda que dominical, não passa de mera detenção,
caso em que se afigura inadmissível o pleito de proteção possessória contra o órgão
público.

Segundo jurisprudência do STJ, a ocupação de bem público, ainda,


· que dominical, não passa de mera detenção, caso em que se afigura
inadmissível o pleito de proteção possessória contrao órgão público
(REsp 1~6367 DF, Dje 14.03.05).

10.3 Requisição Administrativa

(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Ainda acerca da intervenção do Estado na proprie-


dade, assinale a opção correta.
(A) Mediante requisição, pode o Estado obrigar o particular a prestar-lhe um serviço.
(B) A requisição, porconstituirprocedimentoadotado em situação de perigo público
iminente, não é indenizável.
(C) A servidão administrativa enseja a perda da propriedade do bem imóvel pelo
particular.
(D) Tratando-se de servidão administrativa, a indenização paga ao proprietário deve
corresponder ao valor total do bem.

letr~ (A):~ possível 1pres~Çã~ .de ~m ;~~iç~ p6i ~arti~ular.niediant~ ' CORRETA
1
requisiçã~: •. _..,. ·.: .. ~;,_;·~•.•...•.. ~.·.:• . • :.·.. ~2.~. ,;_~ -~~::: • : •.

let~~ (s>:s~hh·~~~;·P~;j~ii~~~ ·P;·rti~~~~r~-r~q;~t;rçã·~~~;á ~~~T~d~~ ··


nizável. . ~;••~ .••.. •> ,. ·.··... r.~:": ... :·.~_;;.,·............. ·• .: i;"\;C()RR[TA

letra <o. sen:iciã~~d~i~ isJativ~ nãó e~~ei~-~·~~;ciJci:i'~;<.Jr;;i~dád~;


f.
do bem imóvelpelo particular, apenàs o seú uso será concedido à; 1.'-.;CQRR[]A

' ~?.~-~.~-~~-~~~?::,,,"·''""t:~::l.:.:.'M,,.,~.:~~:.:,;,:,.·,,""'•''"'-'-é Y,i"~c"~'.;:-:_/ __;.;!~~~~ ",l_~ft~ " ,; L, "z c~'r§.;;),.,,,,


-· ---- ;..
~"''"':'·~----~-'-/''''r·-·:··y·; ...,,,"':·c:·'r:"
!"n~;<;' "~:· ;~·_., .:-::,":""--:
"/i:·:~·::".~T~ ~~;.:~;~--':Y.T-=''!Nc;,r:;;xrt-.:~~·7Jt;r.7,!(."<fZY.~'n?:·;

letra (D).,A indenizaçãosérá paga no caso de oáJrrêndá de dafio ao:" !>;CORRETA


. p_élrticula~~~~~-~? P~?P~,r~,i?n~-!. ~-:~:-~*~~-~~~:.> :. ::L~.::~::;-"·,::,,C;.:.~:. _l;2:,:~::CL~:~,;:;~
(CESPE- 2013- TELEBRAS -Assistente Administrativo) Mediante requisição ad-
ministrativa, o Estado pode dispor de bem de particular para desenvolver atividade
pública, sem a necessidade de pagamento prévio ou posterior de indenização, a
despeito de desgaste ou dano ao bem.
Cap. 10 -INTER\'ENÇ~O DO ESTADO NA PROPRIED.-\DE PRIVAD.V REQUISIÇ·\0 DA PROPRIEDADE PRIVADA I 497
(CESPE- 2012- Tj-Al- Técnico Judiciário) A requisição administrativa de uma
propriedade ocupada por família com histórico de posse de drogas ocorrerá

(A) media me indenização independentemente da ocorrência de dano à proprie-


dade.
(B) mediante indenização em títulos da dívida agrária no prazo de vinte anos.
(C) caso se comprove o cultivo de psicotrópicos na propriedade.
(D) em caso de iminente perigo público.
(E) mediante prévia indenização.

.
[~U~)~~ Só haverá ín~enízação se houver dano.
a (B). A requisição administrativa ocorre em razão de iminente I~C<WRflA
liéo, cabendo indenizaçãoem dinheiro, se houver dano .. •
·:--:·:·
' " "" '
,. ~· '
. <

(C). O ítem trata de desapropriação é:onfiscatória, e nãode requi-


.administrativa.
rA~~~:-~~".':,~"~· ~ ., , ··~ .
rà(D). No caso de iminente perigo público, a autoridade competente
. e;á usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário in- COR I\! 1:\
'izaÇão ulterior, se houver dano (art. 5", inciso XXV, dá CF). Trata-se
requisição administrativa. ·
mE~~iE>.' Àindenização ~erá posterior, se houver dano. 1\:C0!\1\Ilt\

(CESPE- 2012 - STJ -Analista Judiciário- Área Judiciária) Com relação ao


instituto da requisição e ao regime jurídico dos bens públicos, julgue os itens
subsecutivos.
Como modalidade de intervenção estatal que visa à satisfação do interesse público,
a requisição incide sobre bens e sobre serviços particulares.

equisição é uma das modalidades de intervenção estatal na proprie-: lO RR[TA


e!: P()~e recair sobre bens móve.i~,. imóveis ou até S(J~~e~erv,iç()s: .

(FGV- 201 O- OAB- Exame de Ordem Unificado- 3- Primeira Fase (Fev/2011 ))


Com relação à intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa
correta.

(A) A requisição administrativa é uma forma de intervenção supressiva do Estado


na propriedade que somente recai em bens imóveis, sendo o Estado obrigado a
indenizar eventuais prejuízos, se houver dano.
(B) A limitação administrativa é uma forma de intervenção restritiva do Estado na
propriedade que consubstancia obrigações de caráter específico e individuali-
498 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

zados a proprietários determinados, sem afetar o caráter absoluto do direito de


propriedade.
(C) A servidão administrativa é uma forma de intervenção restritiva do Estado na pro-
priedade que afeta as faculdades de uso e gozo sobre o bem objeto da intervenção,
em razão de um interesse público.
(D) O tombamento é uma forma de intervenção do Estado na propriedade privada
que possui como característica a conservação dos aspectos históricos, artís-
ticos, paisagísticos e culturais dos bens imóveis, excepcionando-se os bens
móveis.

Letra {A). A requisição administrativa é modalidade de intervenção


restritiva, e não supressiva, pois o Estado impõe restrições e condi cio- ·
namentos ao uso da propriedade sem retirar de seu dono a propriedade. · I"CORRfTA
Além disso, a requisição administrativa pode recair sobre bens imóveis ,
ou móveis.
Letra (B). AIimitação administrativa consubstancia obrigações de caráter !~CORRETA
geral, e não específico.
Letra (C). Traz o conceito de servidão administrativa. CORRETA

Letra {D). O tombamento também pode incidir sobre bens móveis. INCORRE Tr\

10.4 Tombamento

(CESPE- 2013- TRF za


Região- juiz) Tendo em vista que a desapropriação e o
tombamento podem ser considerados formas de intervenção do Estado no domínio
privado, assinale a opção correta.

(A) O tombamento pode ocorrer por iniciativa da administração pública ou do pro-


prietário do bem, sendo devida indenização prévia em ambos os casos, a qual
representa condição para que o tombamento se aperfeiçoe.
(B) Segundo a jurisprudência do STJ, os municípios podem realizar o tombamento
de bens pertencentes à União.
(C) Somente os bens privados podem ser objeto de tombamento.
(D) Segundo entendimento firmado pelo STJ, caso desapareçam os motivos que
tenham provocado a iniciativa do processo expropriatório, o expropriante terá o
poder jurídico de desistir da desapropriação, inclusive no curso da ação judicial.
Nessa situação, será considerada irrelevante a situação na qual o imóvel se apre-
sente quando da manifestação de desistência.
(E) No procedimento desapropriatório, sempre que o administrador pratica a tredes-
tinação do bem, tal fato enseja a nulidade do ato declaratório e, por conseguinte,
dá ensejo a retrocessão.
C.p. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇ.\.0 DA PROPRIEDADE PRIVADA I 499

Letra (A). No tombamento, será cabível indenização no caso de prejuízo 1:\(0RR[TA


ao particular..
Letra (8). Está de acordo com a jurisprudência do ST). COR!\ETA

Letra (C). Os bens públicps também podem ser objeto de tomba-


!:--.CORRETA
. mento.
Letra (D). A si,tuação do imóvel não será considerada irrelevante. t~CORRET..l,

Letra (E). Só haverá nulidade do ato declaratório e consequente retro-


cessão no caso de tredestinação ilícita, ou seja, utilização diversa da LO....:CORRETA

pública.

(ESAF- 2013- DNIT- Analista Administrativo e Analista em Infraestrutura de


Transportes- Comum a todas as áreas) A respeito do tombamento e considerando
a jurisprudência do Superior Tribunal de justiça acerca do tema, assinale a opção
incorreta.
(A) Cabe ao proprietário a responsabilidade pela conservação e manutenção do bem
tombado.
(B) É atribuição do Instituto de Patrimônio Histórico Nacional fiscalizar e proteger
o patrimônio histórico e cultural no uso regular de seu poder de policia.
(C) O Estado, em situação de emergência, somente tem obrigação ele providenciar o
inicio elos trabalhos necessários à conservação elo bem tombado após a comuni-
cação elo proprietário.
(D) A ação civil pública pode ser intentada para proteger os bens ele valor histórico.
(E) Na comprovação de incapacidade econômico-financeira c' o proprict;irio, compete
ao Poder Público o encargo ele conservar c reparar o bem tombado.

Letra (A). Nos termos do art. 19 do Decreto-lei n° 25/37, cabe ao pro-


prietário a responsabilidade pela conservação e manutenção de bem
tombado (REsp 666842/RJ, 0/e 28.1 0.09).

letra (8). Tal função não se confunde com a atribuição do IPHAN em


fiscalizar e proteger o patrimônio histórico e cultural no uso regular do
seu poder de polícia (REsp 666842/R), 0/e 28.1 0.09).
Letra (C). O Estado, em situação de emergência, mesmo sem comu-
nicação do proprietário, tem a obrigação de providenciar o imediato
início dos trabalhos necessários para a conservação do bem tombado
(REsp 1013008/MA, Oje 23.06.08).

Letra (D). A ação civil pública pode ser intentada no caso de daros
causados a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico (O RRETA

e paisagístico.
500 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

letra (E). Éda responsabilidade do p~oprietário o dever de conservar o


bem tombado para mantê-lo com as características culturais que o com-
põem desde a origem. Na ausência de recursos para conservar o bem C0i~~l1,'\
tombado, obriga-se o proprietário a comunicar ao órgão competente
que decretou o tombamento para arcar com as despesas necessárias à
sua conservação (REsp 895443/RJ, D]e 17.12.08).

(CESPE -2012 -MPE-PI- Promotor de Justiça) Assinale a opção correta a respeito


dos efeitos do tombamento.
(A) O proprietário de coisa tombada sem recursos para proceder às obras de conser-
vação e reparação que a coisa requerer deverá entrar com pedido de concessão
de crédito no BNDES, de acordo com o disposto na lei de incentivo à cultura, e
levar ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico c Artístico Nacional
a necessidade das mencionadas obras, sob pena de desapropriação do bem.
(B) As coisas tombadas que pertençam à União,aoscstadosou aos municípios somente
poderão ser alienadas c transferidas de uma à outra das referidas entidades, e,
uma vez feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento
ao Serviço do Patrimônio Histórico c Artístico Nacional.
(C) Sem que seja protocolado o pedido de uso comercial do bem tombado ou
que seja obtida autorização posterior do Conselho Consultivo Nacional do
Patrimônio Histórico, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada. fazer
construção ou introduzir objeto que lhe impeça ou reduza a visibilidade. nem
nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de se mandar destruir a obra ou
retirar o objeto, impondo-se ao agente, nesse caso, a multa de 50% do \·alor
da obra ou do objeto.
(D) As coisas tombadas ficam sujeitas à vigilância permanente do Serviço de Patri-
mônio Histórico e Artístico Nacional, que, por meio dos agentes da fiscalização
patrimonial do Ministério da Cultura, poderá inspecioná-las sempre que conve-
niente, não podendo os respectivos proprietários ou responsáveis criar obstáculos
à inspeção, sob pena de multa.
(E) A coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo, sem transferência
de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conse~ho Consultivo
do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

letra (A). O proprietário de coisa tombada, que não dispuser d~


recursos para proceder às obras de conservação eréparaçãq que.
ela requerer, levará ao conhéciment()do Se~\JÍÇodoPat~irnôniq
Histórico e Artístico. NacioniiJ ~f)ecessidilcfe çfàs:ITl~n~iol')a.das. :INCORRETA
obras, sob pena de multa éorresp()ndenteao qi:Jõrpqil i!JÍP.()rtância ;·
em que for avaliado odanosofrJc!o pela níesf!l~í::o!s~'(à.m~1.9 dcí~.
Decreto-lei. 0° 25/37); ;· •. ·~,~v .. ; i,;Z.,\ .;j:;;é,>; .J;;:;;:/%:~s.;. >;:• ...
Cap. 10 -INTERVENÇ~O DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQLIISI00 DA PROPRIEDADE f'RIV.~DA I 501
As coisas tombadas, quepertençam à União, aos Estados
nicípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser trans•
à outra das referidas entidades. Feita a transferência, l~i'(JR!~FTA
o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do
Histórico e Artístico Nacional (art. 11 do Decreto-lei

Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio His-


Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa
fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade,
colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada
obra ou_retiraro objeto, impondo-se neste caso a multa de
por cento do valor do mesmo objeto (art. 18 do Decreto-
7). .

·coisas t~mbadas ficam sujeitas à vigilância permanente


do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que poderá
~las sempre qu~ for julgado conveniente, não podendo os
proprietários ou respcmsáveis criar obstáculos à inspeção, 1!\i(ORRI:TA
'multa de cem mil réis, elevada ao dobro em caso de rein-;
ÍO do Decreto-lei n° 25/37). O decreto-lei não prevê que:·
realiz?d? por agentes da fiscalização patrimonial do
Cultura.

Reproduz o art. 24 do Decreto-Lei n° 25/37.

(VUNESP- 2012- Tj-RJ- Juiz) Assinale a alternativa correta a respeito do tomba-


mento.
(A) A competência constitucional para legislar sobre tombamento é privativa da
União.
(B) Podem ser tombados bens de qualquer natureza, móveis ou imóveis, materiais
ou imateriais, públicos ou privados, podendo, inclusive, as pessoas políticas
tombarem seus próprios bens, para finalidade de preservação.
(C) O tombamento caracteriza-se por ser uma restrição parcial e em regra indeni-
zável.
(D) No tombamento compulsório, iniciado o processo e colhida a manifestação técnica
sobre o bem e seu valor, o proprietário será notificado para anuir ou impugnar o
tombamento no prazo de trinta dias.
~:f":"'t';i.·)F'' '•'! "'~ ' , '

~~~aJA}. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar;


éonéorrentemente sobre proteção ao patrimônio histórico, cultural, ar- INCORRETA
!!5tico, turístico e paisagístico (art. 24, incisoVIl, da CF). O tombamento
· · ·· i!.~~sf()rmas dess~ Pf()l~~ã(), ...
502 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

•Letra (B).Aiei queorganizaa proteção do patrimônio histórico e artístico


nacional se aplica às coisas pertencentes às pessoas naturais, bem como CORRETA
às pessoas jurídicas dedireito privado e de direito público interno (art.
2° do Decreto-Lei no 25/37). . .
d ', • ••• •• •

Letra (C). ErTl regra, o torTll:Í;rneríto não ge;a direito à ind~nização .. 1:"\CORRHA

Letra (D). O prazo é de 15 dias, e não de 30 dias (art. go do Decreto-Lei · !."<CORRETA


n° 25/37).

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIl) O Município Y promove


o tombamento de um antigo bonde, já desativado, pertencente a um colecionador
particular. Nesse caso,

(A) o proprietário pode insurgir-se contra o ato do tombamento, uma vez que se trata
de um bem móvel.
(B) o proprietário fica impedido de alienar o bem, mas pode propor ação visando a
compelir o Município a desapropriar o bem, mediante remuneração.
(C) o proprietário poderá alienar livremente o bem tombado, desde que o adquirente
se comprometa a conservá-lo, de conformidade com o ato de tombamento.
(D) o proprietário do bem, mesmo diante do tombamento promovido pelo Município,
poderá gravá-lo com o penhor.

Letra (A). O tombamentopodeatingirbens de qualquer natureza, móveis


ou. imóveis, n;ateri~is ou imateriais, _púl:Jiicos ou priva_dos ..
Letra (B). Há restrições à alienação do bem, mas o proprietário não fica
impedido de aliená-lo.
Letra (C). A ai ienabilidade dás obras históricas ou artísticas tombadas,
de propriedade de pessoas naturais ou jurídicas de direito privado,
sofrerá as restrições legais (art. 12 do Decreto-Lei no 25/37). Portanto,
a alienação não é livre.
Letra (D). Uma vez tombado o bem, o proprietário não fica impedido
de gravá-lo livremente mediante penhor, hipoteca ou anticrese.

1 0.5 Desapropriação

(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) No que diz respeito à desapropriação e suas


espécies como forma de intervenção no domínio econômico, assinale a opção
correta.

(A) O valor do bem expropriado, no caso de desapropriação para fins de utilidade


pública, deve ser entendido como sendo o valor ela terra nua cumulativamente
Cap. 10-1:-. TERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRitDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADõ PRIVADA I 50.3

ao valor dos acessórios, os quais são entendidos como sendo as benfeitorias ne-
cessárias, úteis e voluptuárias, que devem ser pagos em parcela única.
(B) A jurisprudência do STJ no tocante à indenização de mata nativa ou de cobertura
vegetal tem exigido, para reconhecimento do direito à indenizc.ção, a efetiva
comprovação, por parte do expropriado, de que, ames do início do processD
expropria tório, a eXploração econômica se mostrava compatível com a lei.
(C) Conforme o entendimento do STF, os juros moratórios relacionados a uma ação
de desapropriação ajuizada em 20 ll C.evem ser fixados em 12% ao ano.
(D) Os juros compensatórios e moratórios, na desapropriação, não são cumuláveis,
sendo devidos apenas os juros compensatórios, os quais são pagcs na desapro-
priação direta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.
(E) A hipótese do art. 243 da CF é considerada uma das hipóteses de desapropriação.
Além disso, esse instituto atinge toda a extensão do imóvel, e, não apenas a área
onde houve o plantio de drogas.

Letra (A). O principal e os acessórios serão co:nputados em parcelas


autônomas. Serão atendidas as benfeitorias necessárias feitas após a de-
"CORRETA
sapropriação; as úteis, quando feitas com autorização do expropriante
(arts. 25, caput, e 26, § 1°, do Decreto-Lei n° 3.365/41 ).
Letra (B). O STJ não tem exigido isso. !....:CORRETA

Letra (C). Os juros moratórios são de 6% ao ano, o; compensatórios é


t-..:CORRHA
que são de 12% ao ano.
Letra (0). Na desapropriação, os juros compematôrios e os juros mo-
INCORRETA
ratórios são cumuláveis sim.
Letra (E). A desapropriação atinge toda a extensão do imóvel no caso
de plantio de drogas.

(CESPE- 2012- TCE-ES -Auditor de Controle Externo- Direito) No que se refere


à desapropriação, julgue o item seguinte.
Compete exclusivamente à União a desapropriação de imóveis rurais para fins de
reforma agrária e de utilidade pública.

A desapropriação de imóveis rurais para fins de re'ormaagrária compete


exclusivamente à União. Entretanto, a desaprop:iação err razão de
utilidade pública pode ser decretada por qualquer ente federativo.

(CESPE- 2012-TJ-BA- juiz) Considerando a disciplina que rege a desapropriação,


assinale a opção correta.
(:i.) A Uniào poderá desapropriar bens par<'. at::ndimento de necessidades coletivas,
urgentes c transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade
públic;1 ou de irrupção de epidemias.
504 I DIREITO t\DMINISTRt\TIVO- 4001 Quest<ies Comentadas

(B) Conforme entendimento sumulado pelo STJ, o prazo prescricional da ação de


desapropriação indireta é de cinco anos.
(C) Caso recaia hipoteca sobre o imóvel a ser desapropriado, o poder público ficará
impedido ele dar início ao processo expropria tório.
(D) O Poder Legislativo pode tomar a iniciativa da desapropriaçáo, cabendo, nesse
caso, ao Executivo praticar os atos necess<irios à sua efetivação.
(E) Um município é competente para, presentes os requisitos legais, desapropriar
bens de empresa pública federal.

Letra (A). Trata-se de requisição administrativa, e não de desapropria-


ção.
Letra (8). A ação de desapropriação indireta prescreve em vinte anos
(Súmula n• 119 do ST)).
Letra (C). Se houver hipoteca sobre o bem desapropriado, o crédito
garantido fica sub-rogado no valor da indenização (REsp 37128/SP, DI
13.03.95). Portanto, o poderp~bli_c?J>ode siJ11~prop:iar_~ ber,n. ·
Letra{D). O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropria- .
ção, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários CORRI L-\

à sua efetivação (art. 8° do [)ec~~to-Lei n• 3.365/41 ).


Letra (E). A ECT é uma empresa pública federal, com capital total da
União, e não pode ter os seus bens desapropriados por um Município, .
sem prévia autorização, por decreto, do Presidente da República (REsp
214.878/SP, 0/17.12.99). ..

(CESPE- 2012- DPE-SE- Defensor Público) A respeito da desapropriação, assinale


a opção correta.
(A) A desapropriação indireta consiste no fato administrativo por meio do qual o Estado
se apropria de bem particular sem observância dos requisitos legais necessários
para a desapropriação.
(B) Mediante a desapropriação, forma de intervenção restritiva do Estado na proprie-
dade privada, o poder público retira algumas das faculdades relativas ao domínio,
mas mantém a propriedade em favor do dono.
(C) A natureza jurídica da desapropriação é a de procedimento administrativo, so-
mente.
(D) Na desapropriação, a declaração de utilidade pública do bem particular, realizada
pelo poder público, não tem prazo para se efetivar.
(E) Denomina-se direito de extensão a faculdade de o expropriado permanecer na
propriedade durante certo período após a conclusão do procedimento de desa-
propriação.
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRI\'ADA I 505
Let~f<.Á.>:Trá'z()~?nc.eit? d~?~s~propria~? indireta.: ..· CURRt TA

. Letra (8). ~ d;~;propriação.é f~;;;.;; de i~·tervenção expropriatória


• doEstadona propriedade( poisa propriedade do bem é retiradado
;f7~i:~~~r~. :· :;;::: · ·h ••:; .;~.~; ·: :. . . ..
. Letra (C). A natureza da desapropriação é quase sempre de procedi~ 1:-..CORRLTA
. m~~to ju~i~i~D~J"Tl~~J"Tl: .. ·e·• ,.
letra (0). A desapropriação deveráefetivar~se mediante acordo ou
intentar:se judicialmente; dentro de cinco anos, contados dadata da 1~(0'\!\Flt\
. expedição do decretoque declara a ~til idade pública e findos os quais
· este cad~cará_(art. , "' Càf?Út, do Decreio~lein°
'>'• '-••'Í 'O,
'x••o "-' > ):',· -'' >< .r.;~C ~,,)>
3.365/41
•~ ,,3A~...
). : .· · · ·• ·••···...•.
'·"~ •·--><••--' "'" ~,,,.J,. • ,,_,
<>.«, '''' "' ' ' · " " " >'m., " ,,·,,

letra (E). Segundo HelyL~"pes Meirelles;o direito de extensão é o"que


. assiste ao própiietárió de exigir que na desapropriação se inclua a L'\;(.()1\i\fL\
l parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil óu de difícil
• utilização. ·.· ·

(CESPE- 2012- TJ-RR -Analista- Processual) Julgue o ítem seguinte, relativo ao


instituto da desapropriação e às limitações administrativas.
Na esfera federal, entidade da administração indireta não pode ser sujeito ativo de
desapropriação, por se tratar de prerrogativa atribuída com exclusividade ao ente
federativo.
, ··~~ , • ••p·~ •·• > ··•r·' ''"' "'"

: Os concessionários serviços públicos e oi"estabelecimentos.de•;


caráter público ou que exerçam funções delegadas "de poder públiCo INCORRI:Tt\
. poderão promover desapropriações mediante autorização"expressa;•
co.nstante de lei ou contrato (art. ~-o do Decrelc:J;.L~!~~~:~§~/~}}. , ./ ;

(CESPE- 2012- AGU- Advogado) julgue os ítens seguintes, que versam sobre
desapropriação.
Sujeitam-se à desapropriação o espaço aéreo, o subsolo, a posse, bem como di-
reitos e ações, entre outros bens, desde que sejam privados e se tornem objeto de
declaração de utilidade pública ou de interesse social.
>'r,--,ofl'?ftt)~ ~··,>; ,-,'

Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão·


ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito.
Federal e Territórios. ,A d~sapropriação do espaçó aéreo oudo subsolo:
•. só se tornará necessária; quando de sua utilização resultar prejuíZo
. patrimonial dÓ proprietário do solo. Os bens do domínio dos Estados,' INCORRETA

Municípios, Di~trito Federal. e .Territórios pod~rãps~r d~~propriad_o~.


pelaUni~?r ~ ()S dos.M~~i,~íe,~o.tp:lc:Js E~tad~~, rn,a~;,e!Tl9.~.?!~,~ef ~j?{\
aoato deyerá preçed~~ ?utonzaçao leg1slab.va .(art;:271 cap!Jte§§ 1,t e;,1
-~~,· dq,f2~~e!C?,:~f!;~.:~~.~-~~t~1.k';L :•. .... /•;. ·• ·. :)~:2 ... :Y,~ét:)d ·.·t.M:t.
506 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2012- AGU- Advogado) Julgue os itens seguintes, que versam sobre
desapropriação.
Tratando-se de desapropriação por zona, o domínio do expropriante sobre as
áreas que sofrem valorização extraordinária é provisório, ficando, por isso, os
novos adquirentes sujeitos ao pagamento da contribuição de melhoria, conforme
dispõe a CF.
A desapropriação p<;>r zona o~orre quando~ Estado desapropria certa ;
propriedade para fazer uma obra, mas o faz além dó necessário para l
a obra pretendida. A parcela excedente é a chamada desapropriação •
por zona, devendo haver expressa discriminação sobre a parte desa-
propriada para a construção e a parte desapropriada por zona no ato INCORRETA
de desapropriação. O domínio do expropriante sobre as áreas que. •
sofrem valorização extraordinária não é provisório; além disso, os .
novos adquirentes não ficam sujeitos ao pagamento de contribuição
de melhoria.

(CESPE- 2012- AGU- Advogado) Julgue os itens seguintes, que versam sobre
desapropriação.
O ato de a União desapropriar, mediante prévia e justa indenização, para fins de
reforma agrária, imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social configura
desapropriação por utilidade pública.
Adesapropriação para reforma agrária se dá por interesse social, e não
por utilidade pública. Além disso, nesse caso, a indenização não é . INCORRETA
prévia nem em dinheiro, sendo paga em títulos da dívida agrária e em
um prazo de até 20 anos.

(CETRO- CRECI- MG -Advogado- 2012) O Estado, dotado de poder discricio-


nário, pretende ampliar a malha rodoviária do Município de Dourados/MS. No
entanto, há necessidade de proceder à indenização de certas famílias, uma vez que
será necessária a demolição de imóveis para construção de avenidas. No exemplo
acima, a forma de intervenção do Estado na propriedade é a
(A) encampação.
(B) desapropriação.
(C) demolição.
(D) indenização.
letra (A). Trata-se de extinção da concessão de serviço público em .
razão de interesse público, não tendo relação com a situação trazida . INCORRETA
pela questão. . ·
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA I 507

'Letrá(s(oesapropriaçãoé oprocediOJéríto pelo qual o PoderPúblico, j


'fúndàdo há nécessídàdepúblícâ, utilidaéle pública ou Interesse social, l
:compulsoriamente, despoja alguém decerto bem, móvel ou imóvel; 1 CORRETA
•adquifin~ci,-o para si em caráte~ originário, mediante justa e prévia l
indenização. É exatamente a situaçãoexposta na questão.·. 1. . '
;,;:<;? C""':_:;~.;:"''',··;,:, :'.:~·:, ;,;7: :.:.;~~:~.- ·:~.>"'""~,";',, ·.-; .· -'.'-"·+:.":;.::._':;;:;;'<:,.c;·;'';','· '•'; f' ', ':'::,: ,·; ,) :.·.:;_,. : : , ';:;: ' ;. ·; ,;'.", ·, ,0, '• ;,'::~~
:letra (C): Demolição é o ato material que será realizado pelo Estado:i
.Antes disso, o Estado terá de' intervir na propriedade dos particulares l INCORREI\

~por~:i~~éd:~~!Jropria}~?·. ;.:,,,,:~;;;'•: ·••~•• · .. , ..:


letra (D). Indenização é úma conseqúência da desapropria~ão,que é j INCORRfTA
a forma de intervenção do Estado na propriedade.
'
'· : · . ·
.. '
)
·.i.·; '•"'"""'•''"•;?.'1-'c.;,/, ,•,_,, < \•,.,,,p•·,,,;,)•,

(CETRO- 2012- Prefeitura Manaus -AM) Assinale a alternativa incorreta, consi-


derando-se as disposições do Decreto-Lei no 3.365/41.
(A) A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República,
Governador, Interventor ou Prefeito.
(B) Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas
a penetrar nos prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso
de oposição, ao auxílio de força policial.
(C) Àquele que for molestado por excesso ou abuso de poder, cabe indenização por
perdas e danos, sem prejuízo da ação penal.
(D) É vedado ao Poder Legislativo tomar a iniciativa da desapropriação.
(E) Ao Poder judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se veri-
ficam ou não os casos de utilidade pública.

letra (A). Repro~uz o art. 6~do Decr~to-lei no 3.365/41. CORREi-\

letra (B). Está de acord~ com o art. 7° do Decreto-lei 0° 3.365i41. CORRll\

letra (C). Está de acordo com o art. 7°do Decreto-lei no 3.365/41. CORRf:T:\
•. •• &,

letra (D). O Poder legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropria-


ção, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários ·
à sua efetivação (art. ao do Decreto-lei no 3.365/41 ).
letra (E). Reproduz o art. go do Decreto-lei no 3.365/41.

(FGV- 2012 - OAB- Exame de Ordem Unificado- XI) A desapropriação é um


procedimento administrativo que possui duas fases: a primeira, denominada de-
claratória e a segunda, denominada executória.
Quanto à fase declaratória, assinale a afirmativa correta.
(A) Acarreta a aquisição da propriedade pela Administração, gerando o dever de justa
indenização ao expropriado.
508 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas.

(B) Importa no início do prazo para a ocorrência da caducidade do ato declaratório e


gera, para a Administração, o direito de penetrar no bem objeto da desapropria-
ção.
(C) Implica a geração de efeitos, com o titular mantendo o direito de propriedade
plena, não tendo a Administração direitos ou deveres.
(D) Gera o direito à imissão provisória na posse e o impedimento à desistência da
desapropriação.

, letra (A). Afased~lar~t6Çi;~~~~,~;;~ afí~;,:;~;~i~!;~·çã~~d~·d~sàp,ro~;


: priaro bem. Na faseexecutóriúAdministráç~oadota a.s meqidas Pilra INCORRI TA
f a aquisição da propriedade; gêrándci ó dévér' deJusfa indeiíizaçãoa6:
t-~~.~,?P:-~.~v~~: :~ :~··.:/.:~~L~.~~',;.::.~~·;:~;j~::~:i~i~~~E\~i~}} ;~,·.,·.",:;~~"',;;~ ·~;:~~i;;,;J, :-?""'..;~{·~1.·,,;:;:;~-~.~;i{{~::~:~·>~:·:·:<~~
'·l;~78j~'A'ià;ií~l~;T<Sf'iá~é'!~iti~da'~~~~,~~~~iÇãrid'ó"ci~;it6·~·
exprop~iatórió ?~a publica~ç>;ÇJé!.,J~j expro(l.riiltó,riil!.Ó.~x~iÇã?..??•:.. COR RITA
decreto produz ósseguí~te5.efeit.os~ entré()utros: inJciáoprazo âe;
caducidade, ~~~.~?,~iia..~!.~.í.~s~?:~r~Y.iS.ó~ia.~~.e.?ss.::,~t,(tJf~(:f.2::~s;/;;.,,;}
'•< '; '.•.. ,,'Yj \ ·· 'i
; letra {C). O titular não mantém o direito de propriedade pleóà ea r
'·'"'\''~ .· _'>'' '"" •:"~':"< .""··~··""'t'"/''?; ~·. ~-~ :C:/i•::;t''}''!:~í.'J;'(;';"~';;,;. -~';'1'\'J.;.~~·t,

INCORRfTA
i Adrriinistràção tem~ sim; direitOs e deveres, ~'f' ;;:n;,:} 'flfi;:\\Yr\. :}\:;;:,:61,;
• '~ ~ ;"' .. • "' ·• ·'•"·,.-~·,o~·• ''«•h •/•''·""•'•'-'• '""''"'~"'<>'<"\
H!JI;-'""• , "'• , ,:,.,.' ";,, •..:...'·'"·"~ ,,.~:;"'J>-/;,t,>p~·•,,;;;,,.;,~) ,>,.,.<ü_. "'-N"'I,
f;'·,,- ~ ·.·:'t:.-·,-·;.1: 1 S>i-:;,.~\'!:',"'JJ'c.~t ,·l:~ ;.f·;:r)';:i···,-;_,~7~~';f·Vf;: r:·i'···'?;· .-··-;;;·>~P:'l_" :;u-:;,;·~;'?Y'f';«1''·nitf'·~~·v.'i~:ç;y·:-j".;:":?:,t

! letra (0). O Poder Público póde, sim, desistir dá desapropriação.'


• • •·~··-~·•~ ·~· ,,,_;,"u!. ~·" ,..,. ..,,. .•, ~··~•~~,,,',-,,,.,,N...,,,~ .... ~~'"'' ..... ;_.t;<><-.~,;,,•',/#k~•tJ-HM.. F__.,f•>,..,~>>úf,';;,\J
.' IN((}RRr:TA

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIII) A União, após regular
licitação, realiza concessão de determinado serviço público a uma sociedade pri-
vada. Entretanto, para a efetiva prestação do serviço, é necessário realizar algumas
desapropriações.
A respeito desse caso concreto, assinale a afirmativa correta.
(A) A sociedade concessionária poderá promover desapropriações mediante autori-
zação expressa, constante de lei ou contrato.
(B) As desapropriações necessárias somente poderãoserrealizadas pela União,já que
a concessionária é pessoa jurídica de direito privado.
(C) O ingresso de autoridades administrativas nos bens desapropriados, declarada a
utilidade pública, somente será licito após a obtenção de autorização judicial.
(D) Os bens pertencentes ao(s) Municfpio(s) inserido(s) na área de'prestação do ser-
viço não poderão ser desapropriados, mesmo que haja autorização legislativa.

CORRETÀ' '
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃ.O DA PROPRIEDADE PRIVADA I 509

INCORI~I:TA

INCORRETA

INCORRETA

(FGV- 2012 - PC/MA- Delegado de Polícia) O estado "X" deseja desapropriar,


por utilidade pública, um imóvel pertencente a particular, razão pela qual edita
decreto declaratório de utilidade pública de determinada área. Diante do caso
narrado, e tendo em vista as disposições do Decreto-Lei no 3.365/41, assinale a
afirmativa correta.

(A) Após a declaração de utilidade pública, caso o Estado não efetive a desapropria-
ção em até dois anos contados da data da expedição do respectivo decreto, este
caducará.
(B) As autoridades administrativas, declarada a utilidade pública, podem penetrar
nos prédios compreendidos na declaração, desde que possuam prévia autorização
judicial.
(C) Os proprietários de imóveis contíguos prejudicados extraordinariamente em
sua destinação econômica deverão reclamar perdas e danos do proprietário do
imóvel expropriado, pelo fato de este ter recebido integralmente o pagamento do
preço.
(D) O proprietário do imóvel poderá discutir em juízo se estão presentes ou não os
casos de utilidade pública, hipótese em que, procedentes os pedidos do autor,
este poderá reivindicar o imóvel mesmo após incorporado à Fazenda Pública, e
obter indenização por perdas e danos.
(E) A desapropriação poderá abranger as zonas que se valorizaram extraordinariamen-
te em consequência da realização do serviço, as quais deverão estar compreendidas
na declaração de utilidade pública.
51 O I DIREITO ,\OMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). A des;r;;~r;;í;Ção ci~,;~;á~i~ti;ar-se m~dia~te i}Cordo ou I


intentar-se judicialmente, dentr() de cinco'ano~, cont?dosda data,da i INCORRETA
expedição do respectivo decreto e findosps quais este caducará (art. i
~O, caput,.do 1:?~,~=~9=~·~-i-~~-~,:~~~f~-,~}./·
''''~'!>-:·» !"·>'<"·~''o<<,,.--;'"': '
.:~:-.;-:~:;;:_;_:,::'(~;;~~.::.":~ ;,~~:>'i.:::~·~~: .'iJ
. ' --i'> _,., -n, ' '• . "
:.
Letra (B). Aautorização judicial não é necessária (art. 7° do Decreto-Lei ! INCORRETA
n°3.365/41). ··;·'. . . . ·.. !
''"' ~ '

Letra (C). Aquele cujo bem for prejudicadoextraordinariairlênte em ;


sua destinação eco'nômica pela desapropriação de áreas c(jntíguas!
terá direito a reclamar perdas e danos do expropriante (art. 37 do I INCORRETA
Decreto-Lei no 3.365/41 ).As perdas e os danos devem ser reclamados i
do expropriante, e não do proprietário do imóvel expropriado.
'• o' -
!
!
•'•• '> ''" '-''''' ''''' ,,,•,,,.>'(, '

Letra (D). Os bens expr~priados, ~ma vez inc~~p~r~d~s à F;ze~d; !


Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada '
em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada INCORRETA
procedente, resolver~se-á em perdas e danos 35 do Decreto-Lei
n° 3.365/41 ). , '
, '' ..',' ,~,:1~»;;::-~'i,, o' .,;o'

Letra (E). A desapropriação poderá abranger a área contígua neces- ,


sária ao desenvolvimento da óbra a que se destina, e as zonas que se ;
valorizarem extraordinariamente, em consequência qareaH~?ção do :
serviço. Em qualquer caso, a declaração de utilidade pública deverá 1 CORRfTA

compreendê-las, menciónando~se quais as indis'pensáveis à continua- :


ção da obra e as que se destinam à revenda (art. 4° do Decreto-Lei no '
3.365/41). '< < ,, < < < ,' < < !

(FGV -2012-0AB-Exame de Ordem Unificado-VIl) A empresa pública federal


X, que atua no setor de pesquisas petroquímicas, necessita ampliar sua estrutura,
para a construção de dois galpões industriais. Para tanto, decide incorporar terre-
nos contíguos a sua atual unidade ele processamento, mediante regular processo
ele desapropriação. A própria empresa pública declara aqueles terrenos como de
utilidade pública e inicia as tratativas com os proprietários dos terrenos- que, en-
tretanto, não aceitam o preço oferecido por aquela entidade. Nesse caso,

(A) se o expropriante alegar urgência e depositar a quantia arbitrada de conformidade


com a lei, terá direito a imitir- se provisoriamente na posse dos terrenos.
(B) a desapropriação mio poderá consumar-se, tendo em vista que não houve con-
cordância elos titulares dos terrenos.
(C) desapropriação demandará a propositura de uma ação judicial e, por não haver
concordância dos proprietários, a contestação poderá versar sobre qualquer ma-
téria.
(D) os proprietários poderão opor-se àdesapropriação,ao fundamento ele que a empre-
sa pública não é competente para declarar um bem como de utilidade pública.
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA I 511

letra (A). A ~~presa públi~a não p~d~~i~ ;r d~~~~;~d~ ~ ~·tilidade :


INCORRETA
pública. , · . 'L .
letra (B). Não se exige a concordân~i.;'do~ tlt~l~r~s terrenos para .
a concretização da desapropri?ção. No caso em questão, a desapro-
INCORRETA
priação não poderá consumar-se porque a empresa pública não tein
competÇncia para declarar a. utilidade pública de um bem.
Letra (C). Na ação de desapropriação, a contestação só poderá
versar sob~e vício do processo judicial ou impugnação do preço; ;
INCORRETA
qualquer outra questão deverá ser decidida por ação direta (art. 20 '
do Decreto-Lei no 3.365/41).. "
letra (D). A empresa pública realment~ não é competente p~ra declarar ·
·um bem como de utilidade pública. A declaração de utilidade pública
CORRIT.-1
far-se-á por decreto do Presidente da República, Governador, Interventor
ou Prefeito (art. 6° do Decreto-Lei no 3.365/41 ).

(VUNESP -2012- TJ-RJ- Juiz) Após a publicação da declaração de expropriação,


a efetivação da desapropriação deve ocorrer dentro do prazo de
(A) um ano, no caso de imóvel desapropriado para implantação de parcelamento
popular.
(B) dois anos, na hipótese de interesse social.
(C) três anos, se for caso de utilidade pública.
(D) quatro anos, se fundamentada no Estatuto da Cidade.

Letra (A). Não há previsão legal nesse sentido.


letra (B). O expropriante tem o prazo de dois anos, a partir da decre-
tação da desapropriação por interesse social, para efetivar a aludida
{()f.!.Rff,\
desapropriação e iniciar as providências de aproveitamento do bem
expropriado (art. 3° da Lei n° 4.132/62).
Letra (C). A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou
intentar-se judicialmente, dentro de cinco anos, contados da data da
H'\CORf\[f/\
expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará (art.
1Odo Decreto-Lei n° 3.365/41 ).
letra (D). Não há previsão legal nesse sentido. INCOI<RUA

(VUNESP- 2012- TJ-MG- Juiz) Analise as afirmativas a seguir.


Não podem os Estados e Municípios decretar a desapropriação de imóvel rural.

PORQUE
é competência exclusiva da União a desapropriação que se destine à reforma
agrária.
512 I DIREITO ADML'>ISTRATIVO- -lOJl Quc<tôt>S Comen:odos

Assinale a alternativa correta.


(A) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é 1·crdadcira.
(B) A segunda afirmativa é falsa e a primeira é verdadeira.
(C) As duas afirmativas são verdadeiras c a segunda justifica a primeira.
(D) As duas afirmativas são wrclaclciras, mas a segunda não justifica a primeira.

Letra (A). A primeira afirmativa é falsa, já que os Estados e Municípios


podem decretar a desapropriação de imóvel rural, desde que não seja
para fins de reforma agrária. A segunda alternativa é verdadeira, uma
vez que compete à União desapropriar por interesse social, para fins de
reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função
social (art. 184, caput, CF).
Letra (8). Éjustamente o c<?ntrário.
Letra (C). A primeira afirmativa é falsa, e a segunda não justifica a
primeira.
Letra (D). A primeira alternativa é falsa ...

(VUNESP- 2011 - TJ-SP- Titular de Serviços de Notas e de Registros- Critério


Provimento) Sobre desapropriação, é incorreto afirmar que

(A) todos os bens móveis e imóveis, corpóreos ou incorpóreos podem ser desapro-
priados.
(B) a desapropriação é forma originária ele aquisição da propriedade.
(C) a retrocessão é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imónl
desapropriado, quando não houver sido dada a ele destinação pública.
(D) conforme entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (súmula 652),
a imissão provisória na posse do imóvel desapropriado depende de prévia citação
judicial do réu e depósito do preço.

letra {A). Mediante deci;;;Çãg;i;~tilid~d~ pdbÍÍ~~;t~d~ os bens pode- •


rão ser desapropriados pela União, pekl~Estados, Municípios, Distrito;~ CORRETA

Federar_~r~rr!.~~~i_o~ -~~~:..3:~"s~e}:t~"d~..8,~~r:t2~~:!n;~~~~.6,~L~.n:"~""••· . ;";


Letra.(sJ:s~gJ~d6'vi~~-~~~"~-~~-~~~i2~í6'AI~i~~-d;i~6,~;-d~~~ri~;-
classifica a desapropriaçã~ como fqr~~ originária de aquisição de
propriedade, porque não provém dé nenhum títuloanterior, e, por isso, CORRETA

o bem expropriadótorna~se lnsuscetí~él C!e réivindicaÇãô elibera-sede


quaisquer ôn~: que, sobr~;'~ incidissen;e~ced~te~~n.:::.::;·
Letra {C). Retrocessão é o direito que tem o expropriado de exigir de
: volta o seu imóvel caso o expropriado em questão não tenha o destino•: CORRETA

para que s.e 9es_apr()Pd()~::tf~~~: · · '·:·.::. • :. ; •.


Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA I 513
Letra (D).A imissão provisóri;p~d~(á;;;{;Ít~,Í~d;p;rid;~(~ d~~ib~ã~ ·•
do réu, mediante o depósito de preço(at;1:.15, § .1°, doDecreto-lei n~
3.3 65/41 ). A Súmula n~ 652 do STF afirma que essé dispositivo não.
contraria a Constituiçã~ Federal. · · · · ··· ;~..: .,._·. '--~',,: .. . ·

(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Acerca da intervenção do Estado na propriedade,


assinale a opção correta.
(A) A caducidade da declaração de utilidade pública refere-se à perda da validade
dessa declaração pelo decurso de tempo sem que o poder público promova atos
concretos destinados a efetivá-la.
(B) Desapropriação é o direito que a administração tem de utilizar propriedade
imóvel alheia para possibilitar a execução de obra ou serviço de interesse cole-
tivo.
(C) Os municípios são competentes para legislar sobre desapropriação.
(D) Pode-se desapropriar dinheiro (moeda corrente do país).
'' ~ "' ~ ,,.. ~"':'~·r· f"'~;~·-,;~ !"'<"'\''<"'rr.---·· "'F'\rl"' ~·,,-·-r::o;t·~rJ.·~--·"·ifY r

letra (A). Trata-se. d'? corct;itC? dt:; f'aqucidade dá. dedaração de utili~ ,
dade pública. ·' •. "' ... "' ... ú " , , , ) •• . • • ·, .••• n ) • . "-· ............. '" •
.. ~"' "

ll'U)I\IUTA

INCORlTA

ISCORRflA

(FGV- 2013 -IX Exame de Ordem Unificado- Reaplicação lpatinga/MG) Acerca


do Instituto da Desapropriação, assinale a afirmativa correta.
(A) A desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo só se tornará necessária quando
de sua utilização resultar prejuízo patrimonial do proprietário do solo.
(B) Em casos de urgência, é possível a imissão provisória do expropriante na posse dos
bens, não sendo exigível o seu registro junto ao registro de imóveis competente,
muito menos o depósito de valores.
(C) Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de caráter público
ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapro-
priações, por decreto do Presidente da República.
(D) Os bens expropriados, incorporados à Fazenda Pública, podem ser objeto de
reivindicação, desde que fundada em nulidade do processo de desapropria-
ção.
514 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Let;~ (A).~ Está de acordo com .o ~rt.,2°, §,1 °, do Decreto-Lei no CORRETA


3.365/41. '', "' ,;~ ~-'~ ,,,,,' "'~~·"

Letra (B). A imissão pr6vi,~óri~·~a: p'6sse regiit;ad~ no regist;()' d~ lSCOKRflf\


imóveis competente (art. 15, § 4°, do Decreto~Lei n° 3.365/41).
Letra (C). Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos
de caráter público ou que exerçam funções delegadas de poderp.úblico L'<CORRETA
poderão promover desapropriações mediante autorização expressa,
constante de lei ou contrato (art. 3° do Decreto-Lei no 3.365/41 ).
Letra (D). Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda
Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada
em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada 1:>-:CO!UUT:\

procedente, resolver-se-á em perdas e danos (art. 35 do Decreto-Lei


n° 3.365/41 ).

(FCC-2013-TJ-PE- juiz) Ao julgar a medida cautelar na Ação Direta de Inconstitu-


cionalidade n"2.332, o Supremo Tribunal Federal suspendeu liminarmente a eficácia
da expressão "de até seis por cento ao ano", contida no art. 1 5-A do Decreto-Lei n"
3.365/41. Após essa decisão, a taxa de juros compensatórios, na desapropriação

(A) voltou a ser de 12% ao ano, por expressa disposição constitucional.


(B) passou a ser variável, dependendo de decisão judicial no caso concreto, a qual
deverá levar em conta a política de juros definida pelos órgãos governamentais
competentes.
(C) manteve-se em 6% ao ano, agora com fundamento em dispositivo elo Código
Civil.
(D) voltou a ser de 12% ao ano, conforme jurisprudência sumulada do próprio Tri-
bunal.
(E) manteve-se em 6% ao ano, por expressa disposição constitucional.

Letra (A). Voltou a ser de 12% ao ano, conforme Súmula no 618 do STF
e não expressa disposição constitucional.
Letra (B). Voltou a ser de 12% ao ano.
Letra (C). Voltou a ser de 12% ao ano.
Letra (D). Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros com- CORn(ft\
pensatórios é de 12% ao ano (Súmula no 618 do STF).
Letra (E). Voltou a ser de 12% ao ano.
o o
@
Responsabilidade
civil do Estado

,\
R~$umo
\\

(I) O art. 37, § 6", da Constituição, prevê a adoção da teoria do risco administra-
tivo: ''As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa". O STF decidiu que a responsabilidade civil das pessoas
jurídicas ele direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente
a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6",
da Constituição Federal. Quanto ao ato estatal, não se pode perder de vista que
a responsabilidade objetiva alcança "as pessoas jurídicas de direito público e as
de direito privado prestadoras de serviços públicos". Desse modo, as entidades
do terceiro setor (sistema "5"), os cartórios extrajudiciais e as empresas públicas
e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público estão sujeitas à
responsabilidade objetiva. Não se sujeitam à responsabi Iidade objetiva, por outro
lado, as empresas estatais que executam atividade econômica.

(li) Elementos da responsabilidade civil, que podem ser resumidos em: (a) dano;
(b) alteridade do dano; (c) nexo causal; (d) ato estatal; (e) ausência de causa ex-
cludente da responsabilidade estatal.

(111) São excludentes que rompem o nexo de causalidade: culpa exclusiva da vítima
ou ele um terceiro (aplicação da teoria do risco administrativo); e caso fortuito e a
força maior.
~ I DIREITO AD.\11:-.IISTRATIVO- 4001 Qtw<IÔ<'S Cnrnenlari;J<.

(IV) Não se esqueça das duas relações:

..._ _.-)Ir.,._ indivíduo lesado


Estado ....,.

Estado ....II(E---•)111~ agente estatal que causou o dano

(V) O STF já teve a oportunidade de se manifestar também no seguinte sentido:


"Tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal
ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa de suas três vertentes,
a negligência, a imperícia ou a imprudência, não sendo, entretanto, necessário
individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, deforma genérica,
a falta do serviço" (RE 369.820).

(VI) No julgamento do RE 327.904, oSTF consolidou o entendimento sobre a matéria


ao entender que a ação com fundamento na responsabilidade objetiva somente
pode ser ajuizada contra o Estado e não contra seu agente, uma vez que o dispos-
to no art. 3 7, § 6°, da CF configura dupla garantia: "uma em favor do particular,
possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público
ou de direito privado que preste serviço público; outra, em prol do servidor estatal,
que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo
quadro funcional pertencer".

(VII) Pode haver responsabilidade por ato do Poder Legislativo quando:

• Lei de efeito concreto declarada inconstitucional;


• Mora do legislador em estabelecer a forma de um exercício de um
direito constitucionalmente assegurado.
• Para o Poder Judiciário, temos a responsabilidade em situações previa-
mente previstas em lei:
• erro judiciário;
• preso além do tempo;
• juiz proceder com dolo ou fraude;
• recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva
ordenar.

(VIII) Em regra, o Estado não é responsável civilmente pelos danos causados em


vítima de crime cometido por foragido da prisão. É certo que pode haver respon-
sabilidade do Estado por ato omissivo. Contudo, também nessa hipótese, não se
pode dispensar a presença do nexo de causalidade. Assim, entende o STF que não
há, nesses casos, nexo de causalidade entre o ato delituoso e a omissão da autori-
dade pública (Al-AgR 463.531, AR 1.376 e RE 369.820). STJ, em recente julgado,
Cap. 11- RESPONSABiliDADE CIVIL DO ESTADO I 517
sedimentou esse entendimento, ao afirmar que o candidato aprovado em concurso
público e nomeado tardiamente em razão de erro da Administração Pública, reco-
nhecido judicialmente, faz jus à indenização por dano patrimonial, consistente no
somatório de todos os vencimentos e vantagens que deixou de receber no período
que lhe era legítima a nomeaçZío (EREsp 825037/DF, CORTE ESPECIAL).

(IX) ATENÇÃO!!! O STJ consolidou o entendimento de que o prazo prescricional


para o ajuizamento de ações indenizatórias contra a Fazenda Pública continua
sendo de cinco anos (STJ, 1• Seção: EREsp 1081885/RR).
Questões

11.1 Responsabilidade patrimonial do Estado por atos da administração pública:


evolução histórica e fundamentos jurídicos

(ESAF- 2012 - Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) A teoria do risco


administrativo costuma ser associada pela doutrina pátria à seguinte teoria deres-
ponsabilidade civil do Estado:

(A) teoria da irrcsponsabiliclaclc do Estado.


(B) teoria da culpa anônima.
(C) teoria da culpa administrativa.
(D) teoria da responsabilidade subjetiva.
(E) teoria da responsabilidade objetiva.

Letra (A). Essa teoria defende que o Estado não é responsável pelos seus
atos, não tendo relação com a teoria do risco administrativo.
Letra (8). Essa teoria não tem relação com a teoria do risco adminis- l:"..CO~!Ri.1·\
trativo.
Letra (C). Essa teoria não tem relação com a teoria do risco adminis- 1:-.CURI\!.T.·\
trativo.
Letra (D). A teoria do risco administrativo defende a responsabilidade
objetiva, e não subjetiva.
Letra (E). Essa teoria tem relação com a teoria do risco administrativo. COI\IU.l-\

(CESPE - 2013 - TElEBRAS -Assistente Administrativo) Para se reconhecer a


responsabilidade estatal, é essencial que a atividade provocadora de dano seja
considerada Iícita, bastando apenas que o prejuízo decorra de ação ou omissão
de agente público.
Cap. 11 - RESPONSABILID.'-DE CIVIL DO ESTADO I 519
' ~ ' ' < ' ~ , '

A atividade p'rovocadora de dano pode ser ilícita, e não somente


!~CORRETA
lícita.

(ESAF- 2006- CGU -Analista de Finanças e Controle) No caso de responsabili-


dade civil do Estado, por dano causado a outrem, cabe ação regressiva, contra o
agente causador, que tenha agido culposa ou dolosamente, mas constitui requisito
essencial para tanto, ter havido

(A) ajuizamento de ação pelo paciente, cobrando indenização do dano.


(B) condenação do Estado a indenizar o paciente.
(C) reconhecimento de culpa ou dolo, por parte do agente.
(D) prova produzida pelo paciente, de culpa ou dolo do agente.
(E) recusa do agente em assumir o ônus da reparação desse dano.

Letra (A). Não basta o ajuizamento de ação pelo paciente para caber
ação regressiva, é preciso que o Estado seja condenado a indenizar o
paciente.
Letra (B). Para que o Estado possa cobrar prejuízo do servidorquecausou
o dano por intermédio da ação regressiva, é necessário, primordialmen-
te, que ele seja condenado.
Letra (C). Na ação de regresso, o Estado precisa comprovar a culpa ou
o dolo do agente. Entretanto, não é preciso que o agente reconheça a
culpa ou o dolo.
Letra (0). Quem deve produzir prova da culpa ou dolo do agente na
ação de regresso é o Estado, e não o paciente.
Letra (E). A recusa do agente em assumir o ônus da reparação do dano
não é requisito para o cabimento da ação regressiva.

13.2 Teorias subjetivas e objetivas da responsabilidade patrimonial do


Estado

(ESAF- 2012- MDIC -Analista de Comércio Exterior- Prova 1) Assinale a opção


em que a responsabilidade civil dar-se-á de forma subjeti\ a.

(A) Responsabilidade pela omissào também chamada de serviço deficiente ou falta


do serviço.
(B) Responsabilidade do Estado pelo ato comissivo ensejado r ele dano que seu agente
cause a terceiro.
(C) Responsabilidade dos prestadores de serviço público por ato comissivo causador
de dano ao usuário do sen:iço.
520 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas •

(D) Responsabilidade pela omissão cnsejadora de serviço deficiente, ocasionando


dano nuclear.
(E) Responsabilidade pela atuação omissiva do Estado no seu dever de assegurar a
integridade de pessoas ou coisas.

letra {A): ~cas~ de respo~~abllidad~"~ubjeti~~. . ((JRRITA


i , ,,,,, ,' '"""''""'"'·'-+-•'>······"
"
~·L.<- •.t
.
,,,,;.:. .,.~.··~~'''<

letra {B), ~ caso de responsabilidade objetiva, já


comissivo. ·
letra (o.·~ caso de responsabilidade objeti~, já quesli! trat~ de ato INCORRI.TA
comissivo. · · ·· · · · ·
'•'t

letra {D). ~caso de responsabilidade objetiva, já. q~e se trata d~d~no.


nuclear. · ' · ' ·";

(CESPE- 2013- O PEITO- Defensor) Em relação à responsab iIidade civil do Estado


pelo exercício da função administrativa e a improbidade administrativa, assinale
a opção correta.
(A) O Estado, no exercício da função administrativa, responde objetivamente por
danos morais causados a terceiros por seus agentes.
(B) A responsabilidade do Estado pelo exercício da função administrativa é subjetiva,
de acordo com a teoria do risco administrativo.
(C) As sociedades de economia mista que se dedicam à exploração de athidade eco-
nômica são responsáveis objetivamente pelos danos que seus agentes causem a
terceiro.
(D) O servidor público que utiliza, em proveito próprio, carro de propriedade da
União pratica infração disciplinar, mas não ato de improbidade administrativa.
(E) Não há previsão da penalidade de suspensão dos direitos políticos para o respon-
sável por ato de improbidade administrativa que atente contra os princípios da
administração pública.
CORRHA

INCORRETA

. INCORRETA

' INCORRETA

INCORRETA
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 521
(CESPE- 2013- CNJ -Técnico judiciário- Programação de Sistemas) No or-
denamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do poder público é objetiva,
adotando-se a teoria do risco administrativo, fundada na ideia de solidariedade
social, na justa repartição dos ônus decorrentes da prestação dos serviços públicos,
exigindo-se a presença dos seguintes requisitos: dano, conduta administrativa e
nexo causal. Admite-se abrandamento ou mesmo exclusão da responsabilidade
objetiva, se coexistirem atenuantes ou excludentes que atuem sobre o nexo de
causalidade.

A responsabilidade do Estado é objetiva e a teoria adotada é a do risco COilRtTA


administrativo.

(~:- 2004-TRE-PE- Técnico Judiciário) Considere as afirmações abaixo.


I. Enquanto ao Estado aplica-se a responsabilidade objetiva, ao funcionário causador
do dano ao particular deve ser observada a responsabilidade subjetiva.
11. A responsabilidade do Estado é subjetiva, alicerçada na teoria do risco intê,)gr-al,
e do funcionário causador do dano ao particular é sem culpa, com base no risco
do administrativo.
111. Tanto ao Estado como ao funcionário causador do dano ao particular, aplica-se
a responsabilidade objetivá, com base na teoria da falta do serviço.
IV. Ao Estado aplica-se a responsabilidade objetiva, com base na teoria do risco
administrativo, e ao funcionário causador do dano ao parti cu lar, deve ser observada
a responsabilidade civilista.
No que se refere à responsabilidade civil do Estado estão corretas APENAS
(A) I e III.
(B) I elV.
(C) li e III.
(D) li e IV.
(E) III e IV.
"' ' ' <C ' • •'

a
Item I. Na relação ESTADO '-INDIVfDúO, responsabilidade. é ob•;;
jetiva, Na relação ESTADO:...AGENTE PÚBLICO, a responsabilidade? CORRETA

é subjetiva.: · :;i:';; .
''f,, ••, •. ,-~

. Item 11. Há o consenso de que'! resJlOilS'lbilidade do .Estado.é, em•.re~ ~


gra, objetiva, ou seja, Se existir oatOdo Estado,sejael~ Ifeito ~u ilídtoj/ INCORRETA
se houver o dano e se foi. esse ato que pratiCou o dano, há o devE!r do'
Estado de répará-lo. (íi~,;:.:
522 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Item 111. A teoria da falta do serviç~' é a teoria qÚe informa qu~ ~ ·


responsabilidade do Estado é subjetiva quando o serviÇo público é '
prestado de maneira aquém do que se esperava e essa deficiência
causou danos, ou seja, quando o Estado se omitiu na prestação de um
serviço público. O Estado, nesse caso, pode comprovar que não agiu
de forma negligente e se eximir da responsabilidade. O STF já teve a ;
oportunidade de se manifestar no seguinte sentido: "Tratando-se de ato 1
omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é sub-
jetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa de suas três vertentes,
a negligência, a imperícia ou a imprudência, não sendo, entretanto, INCORRETA
necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço 1
público, de forma genérica, a falta do serviço" (RE 369.820). O STJ, ·
analisando a responsabilidade civil do Estado por não ter removido
entulho acumulado à beira de uma estrada, para evitar que ele atin-
gisse uma casa próxima e causasse o dano, concluiu que se tratava de
responsabilidade civil subjetiva e que não era devida a indenização,
pois a autora não comprovou a culpa do Estado (REsp 721.439). Assim,
vale a regra: aplica-se a teoria da culpa nas hipóteses de omissão na
prestação de serviços públicos pelo Estado. Como se vê, essa teoria ·
determina a aplicação da responsabilidade subjetiva.
Item IV. Em relação ao Estado, aplica-se a responsabilidade objetiva, ·
com base na teoria do risco administrativo, e ao funcionário causador do COR. RLIA
dano ao particular, deve ser observada a responsabilidade civilista, ou
seja, objetiva (a regra no Código Civil é a responsabilidade subjetiva).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e IV (letra "B").

(FC~~:2004- TRE-PE- Técnico Judiciário) Considere as afirmações abaixo.


I. Enqua'nto ao Estado aplica-se a responsabilidade objetiva, ao funcionário causador
elo dano ao particular deve ser observada a responsabilidade subjetiva.
11. A responsabilidade do Estado é subjetiva, alicerçada na teoria do risco integral,
e do funcionário causador do dano ao particular é sem culpa, com base no risco
elo administrativo.
111. Tanto ao Estado como ao funcionário causador do dano ao particular, aplica-se
a responsabilidade objetiva, com base na teoria da falta do serviço.
IV. Ao Estado aplica-se a responsabilidade objetiva, com base na teoria elo risco
administrativo, e ao funcionário causador elo dano ao particular, eleve ser observada
a responsabilidade civilista.

No que se refere à responsabilidade civil do Estado estão corretas APENAS


(A) I e li!.
(B) I e IV
(C) lle!ll.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 523
(D) li e IV.
(E) lll e IV.

Item I. Na relação ESTADO -INDIVfDUO, a responsabilidade é ob-


jetiva. Na relação ESTADO-AGENTE PÚBLICO, a responsabilidade CORR[TA

é subjetiva.
Item li. Há o consenso de que a responsabilidade do Estado é, em re-
gra, objetiva, ouseja, se existir o ato do Estado, sejaele lícito ou ilícito, ~
H..;(QRRETA
se houver o dano e se foi esse ato que praticou o dano, há o dever do
Estado de repará-lo. · ·
'"
Item 111. A teoria da falta do serviço é a teoria que informa que a
responsabilidade do Estado é subjetiva quando o serviço público é
prestado de maneira aquém do que se esperava e essa deficiência
causou danos, ou seja, quando o Estado se omitiu na prestação de
um serviço público. O Estado, nesse caso, pode comprovar que
não agiu de forma negligente e se eximir da réspcinsabilidade. O '
STF já teve a oportunidade de se manifestar no seguinte sen-tido:
"Tratando~se de ato omissivo do poder público, a responsabi Iidade
civil por tala to é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa .
de suas três vertentes, a negligência, a imperíciá ou a imprudência,
não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode !:..;CORRI. T.\

ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a falta do ser-


viço" (RE 369.820). O STJ, analisando a responsabilidadecivil do
Estado por não ter removido entulho acumulado à beira de uma
estrada, para evitar que ele atingisse uma casa próxima e causasse
o dano, concluiu que se tratava de responsabilidade civil subjetiva .
e que não era devida a indenização, pois a autora não i::Ómprovoú ··
a culpa do Estado (REsp 721.439). Assim, vale a regra: aplica-se a
teoria da culpa nas hipóteses de omissão na prestação de serviços
públicos pelo Estado. Como se vê, essa teoria determina a aplicação
da responsabilidade subjetiva. ·
Item IV. Em relação ao Estado, aplica-se a responsabilidade objetiva,
com base na teoria do risco administrativo, e ao funcionário causador do
dano ao particular, deve ser observada a responsabilidade civilista, ou
seja, objetiva (a regra no Código Civil é a responsabilidade subjetiva).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e IV (letra "8").

(CESPE- 2011- TRE-ES -Analista Judiciário) A responsabilidade civil do Estado


no caso de morte de pessoa custodiada é subjetiva.

De acordo com o entendimento mais recente, a responsabilidade civil


do Estado,nos casos de morte de pessoas custodiadas, é objetiva (REsp 1:\CORR[l;\
1.054.443).
524 I DIREITO AD.\11."-JISTRATIVO- 4001 Questü<•s Cnmmtodas

(CESPE- 201 O-MS -Analista Técnico) Caracterizada a responsabilidade subjetiva


elo Estado, mediante a conjugação concomitante detrêselementos-dano, negligên-
cia administrativa e nexo de causalidade entre o evento danoso e o comportamento
ilícito do poder público-, é inafastável o direito à indenização ou reparação civil
de quem suportou os prejuízos.

Segundo jurisprudência do STJ, comprovada a responsabilidade civil


do Estado, mediante a conjugação concomitante de três elementos- o
dano, a culpa administrativa e o nexo causal entre o evento danoso e o
comportamento ilícito do Poder Público, este invalidado por sentença
judicial transitada em julgado-, é inafastável a obrigação do Estado de
indenizar pelos prejuízos materiais suportados (AgRg no REsp 795161
DF, Min. Rei. HERMAN BENJAMIN, j. em 07.04.2011 ).

(CESPE- 2009- DPE-Al- Defensor Público) Com relação à regra da responsabi-


lidade objetiva do Estado, julgue o próximo item.
Essa regra não se aplica às entidades da administração indireta que executem ati-
vidade econômica de natureza privada.

Não se sujeitam à responsabilidade objetiva as empresas estatais que COt\f..Tir\


executam atividade econômica.

(CESPE- 201 O- AGU- Contador) A respeito do direito administrativo, julgue o


item seguinte.
A responsabilidade civil objetiva do Estado abrange as pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviços públicos, sendo excluídas as empresas públicas e
sociedades ele economia mista exploradoras de atividade econômica.

Não se sujeitam à responsabilidade objetiva as empresas estatais que CORRf.TA


executam atividade econômica.

(CESPE -ADVOGADO- CEF- 2006) Julgue os itens seguintes, relativos à respon-


sabilidade civil da administração pública.

1. A fixação, por parte do Estado, de preços a serem praticados por uma empresa
em valores abaixo da realidade do setor econômico a que essa empresa pertence
constitui óbice ao livre exercício da atividade econômica, em desconsideração
ao principio da liberdade de iniciativa. Assim, ocorrendo prejuízos aos particu-
lares em razão da intervenção estatal na economia, pode vir a se configurar a
responsabilidade objetiva do Estado.
Cap. 11 - RESPO,"SABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 525
I
2. A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitu-
cionais brasileiros desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário
à responsabilidade civil objetiva do poder público pelos danos a que os agentes
públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão.
3. Conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude do comporta-
mento funcional, pode gerar a responsabilização da administração pública.

; Item 1. Sobre o tema, o STF decidiu que é legítima a intervenção no


domínio econômico, mas deve o Estado indenizar os prejuízos quan-
do "a fixação, por parte do Estado, de preços a serem praticados pela
recorrente em valores abaixo da realidade e em desconformidade com
: a legislação aplicável ao setor constitui-se em óbice ao livre exercício
; da atividade econômica, em desconsideração ao princípio da liberda-
' de de iniciativa. Assim, não é possível ao Estado intervir no domínio
. econômico, com base na discricionariedade quanto à adequação
1 das necessidades públicas ao seu contexto econômico, de modo a
' desrespeitar liberdades públicas e causar prejuízos aos particulares"
· (RE422.941). - .
> c - ·,

. Item 2. O Brasil adota a teoria do risco administrativo, que embasa a


' responsabilidade objetiva do Estado pelos danos causados por ação ou
' omissão de seus agentes.. " . . ...·
: Item 3. O ato estatal a ensejar a responsabilidade pode ser tanto omis-
sivo como comissivo, não importando a licitude do comportamento do CO!\ R(!'\

agente, já que a responsabilidade civil do Estado é objetiva.

(ESAF- ADVOGADO- IRB- 2006) Caio, servidor público federal efetivo e re-
gularmente investido na função pública, motorista da Presidência ela República,
ao dirigir carro oficial em serviço, dorme ao volante e atropela uma pessoa que
atravessava, prudentemente, em uma faixa ele pedestres em Brasília, ferindo-a.
Considerando essa situação hipotética e os preceitos, a doutrina e a jurisprudência
da responsabilidade civil do Estado, assinale a única opção correta.

(A) Na hipótese, há aplicação da teoria do risco integral.


(B) A teoria aplicada ao caso para a responsabilização do Estado é a subjetiva.
(C) No âmbito de ação indenizatória pertinente e após o seu trânsito em julgado, Caio
nunca poderá ser responsabilizado, regressivamente, caso receba menos de dois
salários mínimos.
(D) Caso Caio estivesse transportando material radioativo, indevidamente acondi-
cionado, que se propagasse no ar em face do acidente, o Estado só poderia ser
responsabilizado pelo dano oriundo do atropelamento.
(E) Na teoria do risco administrativo, há hipóteses em que, mesmo com a responsa-
bilização objetiva, o Estado não será passível de responsabilização.
526 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

L~tr~ (A). Háa'pYi2~çãod~ teoria do risco administrativo, é não do risco INCORRETA


~i~;~?~af;;:::·:~.::;•., .: .•. , · . ··. ··. ·.•. ·.·. ···
Letra (6). A teoria aplicada para a responsabilização do Estado é a •
objetiva~ e não a subjetiv~:
Letra (C). Para ser cabível ação de regresso a fim de responsabilizar o
agente, basta ser comprovada a culpa ou o dolo, não importando o INCORRETA

valor, da rern~n.~~ção: ·, i , ., . •

Letra (0). O Estado taníbérnseria respànsabilizadq pekl dano oriundo :


do material radioativo acondíciónadó indevidarr1ente. Nesse caso, i INCORRETA

ap1ica~-se-ia a teoria~~ ~isso in.~egral., : ·· · · ·


Letra (E). Mesmo nos casos de responsabilidade objetiva, há hipóteses ' CORRETA
de.exclusão da responsabilidade. '

(ESAF -Advogado -IRB- 2006) A respeito da responsabilidade civil da Adminis-


tração Pública pode-se afirmar que respondem objetivamente pelos danos que seus
agentes causarem a terceiros, exceto:

(A) as estatais que explorem atividade econômica.


(B) as agências reguladoras de serviços públicos.
(C) as agências reguladoras de atividades econômicas.
(D) as concessionárias e permissionárias de serviço público.
(E) as fundações públicas, desde que possuam natureza jurídica de direito privado.

Letra (A). Não há responsabilidade objetiva quando a estatal presta CORREr.-\


atividade econômica, pois, nesse caso, não há ato estatal.
Letra (B). As pessoas jurídicas de direito público e as de direito pri-
vado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o INCORRETA
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa
(art. 37, § 6°, CF). As agências reguladoras são pessoas jurídicas de
direito público.
Letra (C). Não existem agências regu !adoras de atividades econômicas, 11\..CO~RHA
são sempre de serviços públicos.
Letra (0). As concessionárias e permissionárias são pessoas jurídicas 1:-..CORRET.\
de direito privado prestadoras de serviços públicos.
Letra (E). As fundações públicas, mesmo com natureza jurídica de di-
reito privado, respondem objetivamente pelos danos que seus agentes
causarem a terceiros.
I Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 527

I
!
(UnB- CESPE-AGU 2008) A responsabilidade civil objetiva da concessionária de
serviço público alcança também não usuários do serviço por ela prestado.

A responsabilidade civil objetiva também se apresenta diante do não


CORRETA
usuário do serviço públi.co, conforme definido pelo STF.

(Advogado- SER PRO- 2008- CESPE) julgue os itens a seguir, acerca da respon-
sabilidade civil do Estado.
1. Uma concessionária do serviço público federal causou danos morais a determi-
nado usuário do serviço. Nesse caso, a responsabi Iidade da concessionária será
objetiva, e o prazo prescricional da ação, de 5 anos.
2. Pela teoria do risco integral, a ambulância de um hospital público que venha a
atropelar um ciclista não será civilmente responsável pelo fato se houver culpa
exclusiva do ciclista.
3. Se uma empresa contratada pela União para executar uma obra causar danos
a terceiro, em razão da execução do serviço, será civilmente responsável pela
reparação dos danos, a qual deverá ser apurada de forma subjetiva.

Item 1. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37,
§ 6°, CF). A responsabilidade é objetiva. O ST), após ter vacilado no
sentido de que a prescrição seria de três anos, aplicando o art. 1O do
Decreto n° 20.910/32 (REsp 1.137.354), consolidou, recentemente, o COJ..:Rfft\
entendimento de que o dispositivo do CC/2002 regula relações entre
particulares. Por isso, o Decreto no 20.910/32 deve continuar sendo
aplicado, pois é norma especial aplicável à Fazenda Pública. Desse
modo, o prazo prescricional para o ajuizamento de ações indenizatórias
contra a Fazenda Pública continua sendo de cinco anos (ST), 1• Seção:
EREsp 1081885/RR).

Item 2. Na teoria do risco integral, não há exclusão de responsabilidade


do Estado, ainda que haja culpa exclusiva da vítima.

Item 3. O contratado é responsável pelos danos causados direta-


mente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa
ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo
essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo
órgão interessado (art. 70, Lei n° 8.666/93). A responsabilidade do
contratado é subjetiva.
528 I DIREITO AOMII\ISTRATIVO- 4001 Queslões Comentadas

(F~L- 201 O-TCE-AP- Procurador) Nos termos do que dispõe o artigo 3 7, parágrafo
6Jla Constituição Federal, no que concerne à responsabilidade civil do Estado,
este responde sob a modalidade
(A) objetiva, quando se tratar de atos comissi\·os lícitos ou ilícitos.
(B) objetiva pelos atos comissivos ilícitos c sob a modalidade subjetiva pelos atos
comissivos lícitos.
(C) subjetiva, quando envolver a imputação de danos morais.
(D) subjetiva, quando envolve: imputação de responsabilidade subsidiária.
(E) subjetiva, quando envolver a prática de atos omissivos lícitos praticados por
delegação.

Letra (A). No caso de atos comissivos, sejam eles lícitos ou ilícitos, a <ORRfTA
responsabilidade ci~if do Estado é obJe!iva:
Letra (8). Quando se trata r de atos comissivos lícitos, a responsabilidade l0.'CO!~R[Tt\
civil do Estado também é objetiva.
Letra (C). No caso de imputação de danos morais, a responSabilidade
civil do Estado pode ser objetiva, se o ato for comissivo, ou subjetiva; ·
se o ato for omissivo~ '
Letra (0). Quando envolve imputação de responsabilidade subsidiá-.
. ria, a regra é que a responsabilidade civil do Estado continue sendo INCOt\RfTA

, obj~~iva. . .r ·!; '"'·~·~,··~ ::.·~·:··~~>:;;~_:\ó;:,,,,. J';;,.il··,;,'J, ·"'·:·.~L.-:1 ;~ ·}~


Letra (E). No caso de aÍ~~ ~~~~·~i~f~~~~~~~i~.;·;~~[Jci~"t~bí'Jicià'cie
e
civil do Estado se ele devesse. agir não agítf;ou'seja, uma se Íiouver INCORRETA
omissão ilícita. Assim, a responsabilidade soo á modalidadésubjetiva .
só alcança as omissões ilícitas. . :" : · · :· ··. ' ''. ':;;; '
, , ,,,, ·, q,.,,., ~;:. ,.,o,,.-~-'· ,/'«~,)J,0,'<.:'!V-;,~,_;:.{,;-;,.:·;;

(ESAF- 2006- CG U -Analista de Finanças e Controle) A responsabi Iidade objetiva


do Estado, em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido
vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na
esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver
(A) ausência de culpa do paciente.
(B) culpa ou dolo do agente causador.
(C) nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado.
(D) prova de ilicitude desse acontecimento danoso.
(E) prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano.

Letra (A).A responsabilidadeobjetiva independe de ter h; vido culp~ do ·


paciente, podendo ser excluída<lpenas no caso de comprovada culpa · INCORRETA
· exclusiva da vítima. ·
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 529
Letra (B). A responsabilidade objetiva independe de ter havido dolo ou I~COI\Rf:Tt\
culpa por parte do agente público.
Letra (C). Para configurar a responsabilidade objetiva, exigem-se quatro
requisitos: pessoa jurídica de direito público ou direito privado pres-
tadora de serviço público; dano causado a terceiro em decorrência cnf\RfTA
da prestação de serviço público (nexo de causalidade); dano causado
por agente, de qualquer tipo; agente que aja no exercício de suas
. funções.
Letra (0). No caso de responsabilidade objetiva, o acontecimento li\.(( mr~1 TA
danoso pode ser lícito ou ilícito.
· letra (E). Não é preciso comprovar a falta ou deficiência do serviço na L"\CORfUTA
situação de responsabilidade objetiva.

11.3 Responsabilidade patrimonial do Estado por atos da Administração Pú-


blica no direito brasileiro

(CESPE- 2013- TElE BRAS- Assistente Administrativo) A ação regressiva cabe


em casos de culpa comprovada ou dolo do agente público e, por estar baseada na
teoria objetiva, tem prazo decadencial para ser intentada.

A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por


. qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, JNCOfU{CJA
' ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento (art. 37, §5°, da CF).
: J:. ação regressiva não tem prazo decadencial para ser intentada.

(CESPE- 2013- TJDFT- Técnico Judiciário -Área Administrativa) Se um par-


ticular sofrer dano quando da prestação de serviço público, e restar demons-
trada a culpa exclusiva desse particular, ficará afastada a responsabilidade da
administração. Nesse tipo de situação, o ônus da prova, contudo, caberá à
administração.

A culpa exclusiva da vítima é uma das excludentes da reponsabilidade


civil do Estado. O ônus de provar a existência de excludente de respon- CORRETA

' sabilidade é da Administração.

(CESPE- 2013-TJDFT- Oficial de justiça) Suponha que o TJDFT, por intermédio


de um oficial de justiça, no exercício de sua função pública, pratique ato adminis-
trativo que cause dano a terceiros. Nessa situação, não se aplicam as regras relativas
à responsabilidade civil do Estado, já que os atos praticados pelos juízes e pelos
auxiliares do Poder judiciário não geram responsabilidade do Estado.
530 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Os atos praticados pelos juízes e pelos auxiliares do Poder judiciário


podem gerar responsabilidade do Estado sim, como é o caso da situação !1\CORRETA

exposta na questão.

(ESAF- Procurador DF- 2004) Assinale a sentença correta.

(A) O agente público é, sempre, responsável pelos danos que nessa qualidade vier a
causar a terceiros.
(B) O agente público não responde, em qualquer hipótese, pelos danos que, no exer-
cício de sua função, causar a terceiros.
(C) Os danos causados a terceiros, na execução de serviços públicos, devem ser in-
denizados pelos beneficiários de tais serviços.
(D) O Estado e as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públi-
cos, respondem pelos danos causados a terceiros por seus agentes, no exercício
de suas funções, assegurado o direito de regresso, em caso de dolo ou culpa.
(E) O Estado responde pelos danos causados por seus agentes, na execução de ser-
viços públicos, descontando destes, automaticamente, os valores que despender
no pagamento de indenizações.

Letra (A). A responsabilidade civil do agente público é subjetiva, portanto l:\:COR.RElA


é preciso comprovar o dolo ou a culpa para responsabilizá-lo.
Letra (B). No caso de agir com dolo ou culpa, o agente público responde
pelos danos que, no exercício de sua função, causar a terceiros.
Letra (C). A indenização é responsabilidade dos prestadores de serviços
públicos.
Letra (D). Éo que dispõe o art. 37, § 6°, CF. (.OR.f.~(T.\

Letra (E). Para o Estado responsabilizar seus agentes, é preciso o ajui-


zamento de ação de regresso e, além disso, é necessário comprovar
dolo ou culpa do agente.

(CESPE- Procurador do Estado do Espírito Santo- 2008) José era presidente de


empresa pC1blica estadual. Depois de prisão preventiva de estrepitosa repercussão
na mídia nacional, viu-se denunciado por peculato culposo por haver inserido,
em conluio com empregado elo departamento ele pessoal, servidores fantasmas na
folha ele pagamento ela empresa. A sentença de primeiro grau o condenou a sete
meses ele detenção, o que foi confirmado pelo tribunal ele justiça, ali havendo o
trânsito em julgado. Paralelamente, tramitava tomada ele contas especial relativa ao
episódio e que, após meticulosa apuração, eximiu )os é ele toda a responsabilidade.
A isso seguiu-se pedido ele revisão criminal em que o tribunal de justiça o absolveu
Cap. 11 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 531
por negativa de autoria e não houve recurso das partes. José propôs, então, ação de
indenização pelo rito ordinário contra o estado, decorrente não apenas do erro na
condenação criminal, mas também da prisão preventiva e da ação difamatória de
membro do Ministério Público. Diante da situação hipotética acima apresentada,
julgue os itens que se seguem.

1. A decisão da tomada de contas que eximiu José de responsabilização adminis-


trativa, se ocorrida antes da sentença, implicaria exoneração de condenação
criminal.
2. A responsabilidade c i vi I pelo erro judiciário constitui garantia fundamental e
será apurada com base na teoria objetiva.
3. A mera prisão cautelar indevida, nos termos da atual jurisprudência do STF, já é
suficiente para gerar o direito à indenização.

Item 1. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se,


sendo independentes entre si (art. 125, Lei no 8.112/90). A decisão de 11\.'CORRtl.\

Tribunal de Contas não vincula processo judicial criminal.

Item 2. Não há de se perquirir culpa ou dolo do juiz no caso de erro


judiciário, a responsabilidade continua sendo objetiva. Além disso, a
CORRI IA
responsabilidade civil pelo erro judiciário constitui garantia fundamen-
tal prevista no art. 5°, inciso LXXV, CF.
Item 3. A mera prisão cautelar indevida não é suficiente para ensejar
reparação de danos, pois o Estado tem o dever de investigar e a prisão
cautelar é um dos instrumentos investigatórios, desde que utilizada com
prudência e haja razões fundadas para a sua necessidade.

(UnB-CESPE-AGU 2008)As ações de reparação de dano ajuizadas contra o Estado


em decorrência de perseguição, tortura e prisão, por motivos políticos, durante o
Regime Militar não se sujeitam a qualquer prazo prescricional.

Na hipótese específica da ação indenizatória por danos morais decor-


rentes de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção,
entende-se que a pretensão é imprescritível, uma vez que, conforme
CORI~f:lA
consagrado pelo STJ (RESP 1.104.731 ), "a Constituição da República
não estipulou lapso prescricional à faculdade de agir, correspondente
ao direito inalienável à dignidade".

(CESPE- Procurador Federal 201 0) Pedro foi preso preventivamente, por meio de
decisão judicial devidamente fundamentada, mas depois absolvido por se entender
que ele não tivera nem poderia ter nenhuma participação no evento. No entanto,
por causa da prisão cautelar, Pedro sofreu prejuízo econômico e moral. Nessa si-
532 I DIREITO ADM!f'ISTRATIVO- ~001 Questix» Comentao,,;

tuação, conforme entendimento recente do STF. poderão ser indenizáveis os danos


moral e material sofridos.

O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como


o que ficar preso além do tempo fixado na sentença (art. 5°, inciso
LXXV, CF). O Estado pode ser responsabilizado por erro judiciário,
especialmente se alguém permaneceu preso além do tempo. No caso,
a questão informa que Pedro não poderia terqualquerparticipação no
crime. Assim, houve erro do judiciário, o que possibilita a reparação
de danos morais e materiais.

(ESAF- 2010- SMF-RJ- Fiscal de Rendas) No tocante à Responsabilidade Civil


do Estado, assinale a opção correta, conforme o entendimento mais recente do
Supremo Tribunal Federal sobre a matéria.
(A) Os atos jurisdicionais típicos podem ensejar responsabilidade civil objetiva
do Estado, sem maiores distinções em relação aos atos administrativos co-
muns.
(B) É viável ajuizar ação de responsabilidade diretamente em face do agente público
causador do dano, ao im·és de ser proposta contra a pessoa jurídica de direito
público.
(C) O Estadó não é passível de responsabilização civil objetiva por atos praticados
por notários.
(D) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviço público é objetiva em relação aos usuários, bem como em relação a terceiros
não usuários do serviço público.
(E) Só haverá responsabilidade objetiva do Estado se o ato causador do dano for
ilícito.

Letra (A). No caso dos atos administrativos comuns, a regra é a res-


ponsabilidade objetiva do Estado. Já no caso dos atos jurisdicionais
típicos, a regra é a irrespon~abilidade do Estado, exceto no caso de
erro do judiciário ou prisão por tem pó maior que o da sentença. Por- INCORRETA

tanto, os atos jurisdicionais típicos e os atos administrativos. comuns


recebem tratamento diferenciado na teoria da responsabilidade civil
do Estado.
letra (B).A relação é entre o Estado e o indivíduo lesadoeentreo'Estado
e o agente estatal que causou o dano, são duas relações distintas. A
vítima não pode cobrar diretamente do agente, pois quando este atua
é em nome do Estado (princípio da impe~soalidàde). Segundo o STF, , INCORRETA

trata-se do sistema da dupla garantia: garantia da vítima de cobrar o


Estado em caso de dano e garantia do à gente de s6 poder ser cobrado
pelo Estado, por meio de ação de.regr~~so. ·
Cap. 11 - RESPONSABiliDADE CIVIL DO ESTADO I 533
letra (C). Os notários são aqueles profissionais do direito, dotados de fé
pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro
(Ex.: Tabelião e oficial de registro). Quando é o Estado quem causa o 1:-..i(ORRf:'IA

dano, a responsabilidade é objetiva, não existindo essa excludente dos


atos praticados por notários.
letra (0). A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito pri-
vado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros (()RIH:'IA
usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6°, da
Constituição Federal. Esse é exatamente o entendir:nento do STF.
> '><,"';",>'

letra (E). Se existir o ato do Estado, seja ele lícito ou ilícito, se houver
o dano e se foi esse ato que praticou o dano, há o dever do Estado de li'CORIHTA

repará-lo.

~- 201 O- PGE-AM- Procurador) O regime de responsabi Iidade previsto no


~~'7, § 6", da Constituição Federal brasileira
(A) adota a teoria do risco integral, em que não se admitem causas excludentes ou
mitigadoras da responsabilidade estatal.
(B) alcança os atos praticados por particulares prestadores de serviços públicos, em
relação a usuários e também a não-usuários, desde que existente nexo causal entre
o evento causador do dano c a atividade objeto de delegação estatal.
(C) alcança os atos praticados por pessoa de direito público ou de direito privado
prestadora de serviços públicos e atividades ecoirôíTticas de relevante interesse
coletivo.
(D) não se aplica aos particulares, mesmo aos que prestam serviços públicos, visto
que esses têm sua responsabilidade regulada pelo Código Civil.
(E) exclui os atos praticados no exercício da função legislativa e jurisdicional.

letra (A). O Brasil adota a teoria do risco administrativo. Por essa


teoria, o Estado assume o risco pelas atividades que desenvolve e,·
por isso, quando ocorre. o dano,,não se busca.verificar se o Estado
agiu com dolo ou com culpa .. Entretanto; ao contrário da teoria do !NCORRETt\

risco integral, poderá haver excludentes da responsabiliéladêquanqot


por exemplo, a culpa for exclusiva da vítima ou quando houver caso
fortuito ou força maior•.: .•. :c::~·· . ···~·"··· · •...... ••· ·'''·'·'···•
Letra (B). As pessoas jurídicas de direito público eas de direito privado
prestadoras de serviços públicosresponderâ() pelos danosque seus·
agentes, nessa qualidade; causare"'! á t~~c~ir()S; as~egurado o direito
de regresso contra o responsáy~l}lOSCaS<>,S~~,?olOOl,l sulpa(art.37,! CORRETA

' § 6°, CF), No caso das prestadÇ:írás d.e, ser/iç? kú~llsi' responde pel()
. dano causado aos usuários otfnão úsuáriôs; conrorme entendimento
do STF. ·
' ,, ( >·N ';
. ·.· ·~.... ·. •. . •. . . .•.. ·•·. ·. ·.·.·.•·. •.:.:.·•·.·.•. ·.• ~;~ ~,,;,j..,,\,,,J_,'<J,,;,
, •.• · . # -· < j,
::~:;. · : .·,;;._,,/.,., ;,,"'"""''" .
•. ·>:•./ ·•··~{.'),.);;,,:·.:,._/,: {..y
534 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C). As empresas estatais que exercem atividade econômica não , INCOR~I::TA
respondem objetivamente...

Letra (0). As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços


públicos responderão objetivamente pelos danos que seus agentes INCORRETA
causarem a terceiros, aplicando-se o disposto no art. 37, § 6°, da Cons-
tituição Federal e não o Código Civil.

Letra (E). Em regra, no caso dos atos praticados no exercício da função


legislativa e jurisdicional, o Estado não é responsabilizado. Entretanto, INCQRI{ETA
em algumas situações excepcionais, a responsabilidade civil do Estado
éobjetiva. ·

\\
(F<X\~·2011- TRE-PE-Técnico judiciário) José, preso provisório, atualmente detido
em uhia Cadeia Pública na cidade de Recife mata a golpes de arma branca um de
seus oito companheiros de cela. Neste caso, o Estado de Pernambuco, em ação
civil indenizatória movida pela viúva do falecido detento,
(A) será responsabilizado com fundamento na responsabilidade subjetiva do
Estado.
(B) será responsabilizado apenas se houver comprovação da omissão dolosa dos
agentes carcerários.
(C) não será responsabilizado, uma vez que o dano foi causado por pessoa física que
n~io faz parte dos quadros funcionais elo Estado.

(D) não será responsabilizado, na medida em que inexiste prova do nexo ele causali-
dade entre a ação estatal e o evento danoso.
(E) será responsabilizado, independentemente da comprovação de sua culpa, com
base na responsabilidade objetiva elo Estado.

Letra (A). O Estado será responsabilizado sim, mas com base na res- lf'.:COl\RI:lA
ponsabilidade objetiva.

Letra (B). Por se tratar de hipótese de responsabilidade objetiva do Estado, INCORREI.\


não há necessidade de comprovar dolo ou culpa.

Letra (C). Segundo entendimento do STF, o assassinato de preso na


prisão por outro detento gera ao Poder Público o dever de indenizar,
pois cumpre ao Estado tomar as medidas necessárias para assegurar a INCORRETA
integridade física dos seus custodiados, o que efetivamente não ocorre
quando o agente público não toma as medidas necessárias para evitar
a introdução de arma no recinto.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 535
Letra (D). O indivíduo preso está sob a custódia e a'responsab.Íiidad~
do Estado. O Estado deve velar por sua proteção, pois foi ele quem
tirou a liberdade do sujeito e o colocou em cárcere. Assim, os danos ,
sofridos pelos presidiários devem ser reparados pelo Estado. Portanto,·; INCORR!:TA
existe sim prova do n.exo de causalidade entre a ação estatal e o evento '
danoso, já que o Estado falha no seu dever de garantir a preservação da
integridade física do preso. •
Letra (E). O dever de cuidado dos presidiários é um dever básico doEs-
tado, não se.verificando se este agiu com culpa ou dolo no ato. Portanto, : CORRETA
nessa situação, a responsabilidade do Estado é objetiva. ·

(ESAF-201 0-MTE -Auditor Fiscal do Trabalho) A Constituição Federal prevê que


as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo
ou culpa. Sobre o princípio da responsabilidade civil objetiva do poder público, é
correto afirmar que
(A) se reveste de caráter absoluto, vez que não admite o abrandamento ou a exclusão
da própria responsabilidade civil do Estado.
(B) conforme decidiu o Superior Tribunal de justiça, nem a força maior exclui ares-
ponsabilidade civil do Estado.
(C) havendo culpa exclusiva da vítima, não ficará excluída a responsabilidade do
Estado, vez que a culpa é objetiva.
(D) se a culpa for concorrente, a responsabilidade civil do Estado deverá ser mitigada,
repartindo-se o quanto da indenização.
(E) a indenização elo dano deve abranger o que a vítima efetivamente perdeu, exceto
os danos emergentes e lucros cessantes.

Letra (A). Algumas situações podem abrandar a responsabilidade civil


do Estado (ex.: culpa concorrente) ou até excluí-la (exs.: culpa exclusiva !NCOJ-.!1\l-JA
da vítima ou de terceiro, caso fortuito e força maior).
Letra (B). A força maior exclui sim a responsabilidade civil do Estado,
pois o Brasil adota a teoria do risco administrativo, e não a teoria do L'-:CORR.lfr\
risco integral.
Letra (C). A culpa exclusiva da vítima exclui a responsabilidade civil
I.'~CO!\I~U:\
do Estado.
Letra (0). Se houver culpa da vítima e, ao mesmo tempo, ato estatal
danoso, haverá uma redução do valor da indenização na proporção da
participação da vítima pelo evento danoso.
Letra (E). A indenização do dano deve abranger também os danos
J,.;coRRlTA
emergentes e os lucros cessantes.
536 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslôes Comenradas
.

~
(F C- 201 O- TRE-RS- Técnico Judiciário) Écerto que, pelos danos que o agente
p Jlico, nessa qualidade, causar a terceiros

(A) não cabe ação regressiva contra agente, mesmo que tenha agido com culpa ou
dolo, se o Estado reparou os danos.
(B) o Estado somente responde pelos danos se o agente agiu com dolo ou culpa.
(C) a ação para reparação dos danos deve ser movida direta c unicamente contra o
agente causador do dano.
(D) o Estado responde objetivamente, isto é, independentemente de culpa ou dolo
do agente.
(E) não cabe indenização porque naquele momento o agente representa o Estado.

letra (A). Se o agente tiver agido com culpa ou dolo, cabe sim ação
regressiva no caso de o Estado ter reparado os danos.
letra (8). Diferentemente da responsabilidade do agente público, a
responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de dolo ou
culpa.
letra (C). A reparação dos danos deve ser promovida contra o Estado,
pois é perante ele que a responsabilidade é objetiva. '"
/"'"~'')."'"y>--'"•,,

letra (D(t~ rer~~\a responsabilidade civil do Estado é objetiva.


letra (E). Cabe sim indenização e quem responde é o Estado, e não o
agente público.

(ESAF- 2004- MRE-Assistente de Chancelaria) Acerca de responsabilidade civil


do Estado, marque a opção correta.

(A) O Estado não responde civilmente pelos danos causados por seus scn·idores. a
não ser quando demonstrada a culpa desses no evento danoso.
(B) O Estado não pode cobrar do seu servidor a indenização que pagou a particu-
lar, a título de responsabilidade civil, mesmo que prove a culpa do servidor no
evento.
(C) Segundo as regras da responsabilidade civil do Estado entre nós, mesmo que o
particular também seja culpado pelo dano causadq, o Estado sempre responderá
inteiramente pelo prejuízo suportado pelo cidadão.
(D) Em se tratando de atividade lícita do Estado, levada a cabo de acordo com o di-
reito, eventuais danos sofridos por particulares não serão ressarcidos a título de
responsabilidade civil do Estado.
(E) O Estado também é responsável civilmente por omissão de seus agentes, que cause
dano a particulares.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 537
Letra (A). A responsabilidade civil do Estado é objetiva, ou seja, inde- 1:-.COR!\fTA
pende da comprovação de dolo ou culpa de seus servidores.
Letra (B). Se o Estado comprovar a culpa ou dolo do servidor, é possí-
vel, por meio de ação de regresso, cobrar a indenização que pagou a
particular.
Letra (C). No caso de culpa concorrente, haverá uma redução do valor
da indenização na proporção da participação da vítima pelo evento
danoso.
Letra (O). A responsabilidade civil do Estado é objetiva, independente-
mente do ato ser lícito ou ilícito.
Letra (E). O ato-estatal que gera o dever de indenizar pode ser uma ação ((_lh!f\!-f·\
ou uma omissão do agente público.

(F\~C-201 0-TRE-AC-Analistajudiciário) Com relação à responsabilidade civil


dd~stado, a ação regressiva é uma
(A) medida de natureza administrativa de que dispõe a Administração para obrigar
o agente, manu milita ri, a ressarcir o valor da indenização que pagou a terceiros
em decorrência de conduta daquele.
(B) medida administrativa que o lesado tem contra o agente público causador do
dano.
(C) ação judicial que o agente público tem contra a vítima de dano se não agiu com
culpa.
(D) ação judicial que o lesado tem contra o agente público causador do dano para
buscar indenização.
(E) ação judici~!ªe natureza civil que a Administração tem contra o agente público
ou o particular prestador de serviços públicos causador do dano a terceiros.
' ' ' ~•»•• o, • • •• •: - , "''"•~ ,"~ •',' >o

Letra (A). Éuma ação judicial, e não uma medida administrátiva. Além
disso, é preciso comprovar o dolo ou a culpa do agente para que ele. !~C_OIU<!f1A

ressarça o~al9~ da indeni~a,çãoao Esta?o: ,, ... :.· ·-· ; •


Letra (B): Não é médida administrativa, mas sim ação judicial. Além INCO~RfTA
disso, a ação de regressei é entre o Esta c!o e o a8,ente público:'::;:· • ::; ;
'V'''7<;~q.t

Letra (C). Aação de regresso é entre o Es.tado e o agente público, desdé: 1:-\CORIHl,\
que este ten~a a&id9 ~.()Jl1 sulp~ O~ dolo.. ,_, .:.. ... . ·. . ;;; L,;;i;;;f·;~ii
Letra (0). Aação de regresso é para o Estado buscar o ressarciriuiri_foçlaf
indenização paga aO particular do agente público ca,usador dqdá~o/~-
• ~- >, « • •• ·~- • " •' ""<·''"' •:. ;!<:.': ,;7~,'" •<': "1_:_1~ ·-·e·: •' ,n ~-~ •>•-·< "' ::.J:.·~:;:.'.;}·:':;,~::;::-::~';.~'",;_,'~ :<~~;\

CORRI IA
: ~.

538 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(f~~-201 O-TRT s• Região (PAeAP) -Analista judiciário) Um motorista dirigindo


e~~ ma estrada estadual cai com o veículo em um buraco próximo a uma obra de
rec~peamento do asfalto, do que resultam danos de grande monta no veículo e lesões
graves no motorista. O acidente ocorreu por deficiência de sinalização, que era de
responsabilidade de funcionário do Estado, responsável pela obra. Nesse caso,
(A) o Estado responde pelos danos causados ao veículo, mas não pelas lesões corporais
suportadas pela vítima.
(B) a vítima pode acionar judicialmente o Estado para reparação elos danos porque
ele responde, objetivamente, pelos atos elos seus agentes.
(C) a vítima não pode acionar o Estado porque está evidente a culpa do agente, que é
quem eleve ser acionado.
(D) se o Estado for acionado e pagar os danos, ele não pode processar o agente que
deu causa ao acidente porque este estava no cumprimento do seu dever.
(E) niio cabe ação para reparação elos danos porque a estrada estava sendo recapeacla
e o motorista deveria tomar cuidado, mesmo sem existência ele sinalização ade-
quada.

Letra (A). O Estado também deve responder pelas lesões corporais 1;-....CQR.R[TA
suportadas pela vítima.
Letra (B). Deficiência de sinalização não é sinônimo de ausência de
sinalização. Portanto, trata-sedeato comissivo, e não omissivo praticado
pelo Estado, configurando responsabilidade civil objetiva.
Letra (C). A vítima deve acionar o Estado, e não o agente, independen-
temente de dolo ou culpa.
Letra (D}. O Estado pode sim processar o agente que deu causa ao
dano, por meio de ação de regresso, desde que comprove a culpa ou
o dolo dele.
Letra (E}. Ao sinalizardeforma inadequada, o Estado praticou ato ilícito,
sendo cabível ação para reparação dos danos.

\ \
\ \
(FÇC- 201 O- Al-SP- Agente Técnico legislativo) A regra da responsabilidade
objetiya do Estado exige, segundo a previsão constitucional correspondente, que
o dano seja causado por agente público que atue nessa qualidade, sendo conside-
rados agentes públicos
(A) os servidores públicos, os agentes políticos e os particulares que atuam em cob-
boração com o poder público.
(B) apenas aqueles que atuam investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões.
por nomeação, eleição, designação ou delegação.
(C) apenas aqueles que possuem vínculo estatutário com a Administração pública.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 539
(D) apenas aqueles detentores de mandato eletivo.
(E) apenas aqueles com vínculo laboral com a Administração, celetista ou estatutário,
e os detentores de mandato eletivo.
Agente público é toda pessoa física que desempenha, a qualquer título, definitiva
ou transitoriamente, uma função pública como preposto do Estado. Trata-se de um
conceito amplo.
Para a responsabilização do Estado, deve-se entender que todo e qualquer agente
que atue em nome do Estado ensejará a responsabilidade civil deste.
Letra (A). Agente público é um conceito amplo, abrangendo todas CORRETA
essas situações.
Letra (8). Há restrição ao conceito de agente público. INCORRETA

Letra (C). O conceito de agente público é abrangente. !:\CORRETA

letra (0). Agente público é um conceito aberto. !!'\CORRETA

letra (E). A conceituação de agente público não se restringe a essas I'-'CORRI'TA


situações.

(CESPE- 201 O-MS -Analista Técnico) Consoante a teoria do risco administrativo,


consagrada no ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade objetiva do
Estado por danos causados aos administrados baseia-se na equânime repartição
dos prejuízos que o desempenho do serviço público impõe a certos indivíduos,
não suportados pelos demais.

Esse foi o entendimento do STJ no Acórdão no 2007/0144858-2, Segunda COUR.tTA


Turma, de 20 de agosto de 2009.

(CESPE- 2011 - Tj-ES-Analista judiciário) Suponha-se que Maria estivesse condu-


zindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus
da concessionária do serviço público municipal de transporte público, o qual lhe
causou danos materiais. Nessa situação hipotética, eventual direito à indenização
pelos danos suportados por ,'v\aria somente ocorrerá se ficar provado que o condutor
do referido coletivo atuou com culpa ou dolo, já que não haverá responsabilidade
objetiva na espécie, pois, na oportunidade, Maria não era usuária do serviço público
de transporte público coletivo.

Esse era o entendimento antigo do STF, em que só o usuário do serviço


teria o direito ao ressarcimento por danos causados pela concessionária
de serviços públicos. O entendimento atual é de que a responsabilidade : lt-.CORRETA

estatal ~erá objetiva tanto em relação aos usuários do serviço quanto a


terceiros não usuários.
540 I DIREITO ADMINISTRATIVO-- :101 Qucs:õe5 Cornen:ari.1s

(CESPE- 2011 - TRE-ES- /t.nalista Judiciário) A responsabilidade civil doEs-


tado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessária a comprovação da
negligência na atuação estalai, OL seja, a prova da omissão do Estado, em que
pese o dever legalmente imposto de agir, além do dano e do nexo causal entre
ambos.

De acordo com a posição que prevalece na doutrina e na jurisprudên-


cia, a responsabilidade civil do Estado no caso de condutas omissivas é
subjetiva, ou seja, dev~m estarprE3entesos seguintes requisitos: conduta
do agente, dano, nexo causal e dolo ou culpa.

(CESPE- 2004- TRE-AL- Técnico Judiciário) O agente público que vier a causar
dano à terceiro somente trará para o Estado o dever jurídico de ressarcir esse dano
caso tenha agido com culpa ou dolo.

São os seguintes requ.sitos que ccmp5em a responsabilidade civil no


Brasil: (a) dano; (b) alt:eridade do dano; (c) nexo causal; (d) ato estatal;
(e) ausência de causa excludente da :esponsabilidade estatal. Culpa
e dolo não são requisitos, afinal a teoria da culpa não é adotada no
Brasil.

(CESPE- 2011 - TJ-ES- Comhsário) Para se caracterizar a responsabi Iidade c ivi I


do Estado no caso de conduta omissiva, não basta a simples relação entre a omis-
são estatal e o dano sofrido, posa responsabilidade só estará configurada quando
estiverem presentes os elemen~Js que caracterizem a culpa.

Quando o ato for omissivo do poder público, a responsabilidade civil


por tal ato é subjetiva. lembre-se :ie que não se trata da culpa indivi-
dual do agente estatal, mas sim doser1iço prestado pelo Estado. Essa
é a posição do STE

(CESPE- 2011 - PREVIC- Técnico Administrativo) Em se tratando de conduta


omissiva, para configuração da responsabilidade estatal, é necessária a comprova-
ção dos elementos que caracte·'zam a culpa, de forma que não deve ser aplicada
absolu:amente a teoria da respcns28ilidade objetiva.

Nos ca~os ~m qu~ a ~missãodo Ést~do ocasiona da~~ ao p~rti~uÍar,


deverá ser aplicada a responsabilida:le s..1bjetiva, simplesmente porque · CORRETA

houve a omissão. · ··
Cap. 11 - RESPO:-<SABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 541
(CESPE- 2008- TJ-DF- Analista Judiciário) No caso de ato omissivo do poder
público, a responsabilidade civil da administração pública ocorre na modalidade
subjetiva.

Tem-se a manifestação do STF no seguinte sentido: "Tratando-se de ato


omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é sub-
jetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa de suas três vertentes, í\)1\IUl!\
a negligência, a imperícia ou a imprudência, não sendo, entretanto,
necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço
público, de forma genérica, a falta do serviço" (RE 369.820).

(CESPE- 2011 - STM-Analista Judiciário) A reparação do dano causado a terceiros


pode ser feita tanto no âmbito judicial quanto no administrativo, mas, neste último
caso, a administração é obrigada a pagar o montante indenizatório ele uma só vez,
em dinheiro, de maneira a recompor plenamente o bem ou o interesse lesado.

Segundo Maria Sylvia Di Pietro: "A reparação de danos causados a ter-


ceiros pode ser feita no âmbito administrativo desde que a Administração
reconheça desde logo a sua responsabilidadee haja entendimento entre
as partes quanto ao valor da indenização. Caso contrário, o prejudicado
deverá propor ação de indenização contra a pessoa jurídica que causou 1;-...;C.ORRf:T.II,

o dano". Observe que deve haver entendimento entre as partes, trata-se


de um CONSENSO, a Administração não é obrigada a pagar adminis-
trativamente o valor integral, o valor será decididoentre as partes. Caso
contrário, a questão será resolvida por via judicial.

(F~C- 2012- TJ-PE -Analista Judiciário) No que se refere à responsabilidade da


Adr,\linistração Pública, é certo que

(A) a doutrina moderna, distinguindo atos de jus imperii e de jus gestionis, admite
responsabilidade objetiva da Administração somente quando o dano resulta de
atos de gestão, excluindo-se os atos de império.
(B) o ato legislativo típico, a exemplo da lei ordinária, em qualquer situação, que cause
prejuízo ao particular, é indenizável objetivamente pela Administração Pública.
(C) o ato judicial típico, lesivo, não enseja responsabilidade civil por parte da Adminis-
tração Pública e nem por parte do juiz individualmente, em qualquer hipótese.
(D) o dano causado por agentes da Administração Pública por atos de terceiros ou
por fenômenos da natureza, também são indenizáveis objetivamente pela Admi-
nistração.
(E) os atos administrativos praticados por órgãos do Poder Legislativo e judiciário,
equiparam-se aos demais atos da Administração e, se lesivos, empenham ares-
ponsabilidade objetiva da Fazenda Pública.
542 I DIREITO t\DMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). jus imperii refer{;e ao atribut~·d;·i~f;~~~i~ld~d·~·d~s ~t;s .


administrativos. Sãoaquelesatospraticádos no exercício da supremacia '
do interesse público sobre o privado. Já o jus gestionis é o aio de gestão,
praticado na organização da coisa pública. Os atos de império são cara c- '
terizados por impor obrigações unilaterais aos administrados. Não existe : lf;CORRETA

a exclusão de responsabilidade para os atos de império mencionados


na questão. São excludentes de responsabilidade: Culpa exclusiva da
vítima ou de um tercéiro (aplicação da teoria do risco administrativo);
e caso fortuito e a força maior.
Letra (B). A responsabilidade por ato legislativo ocorre tão somente em
hipóteses em que o Poder Legislativo edita uma lei de efeito concreto,
fazendo recair o custo da atividade estatal sobre apenas um grupo ou I"CORRET.\

um indivíduo, essa lei é equiparada a um ato administrativo, Nessa ·


hipótese, poderá haver a responsabilidade do Estado.
Letra (0. Quanto à responsabilidade civil no âmbito do Poder Judiciário,
a jurisprudência admite essa responsabilidade em situações excepcio-
nais e previamente previstas em lei, quais sejam: erro judiciário; preso
além do tempo; juiz proceder com dolo ou fraude; recusar, omitir ou INCORR[TA

retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar. O item


afirma que não é admitida a responsabilidade civil por ato do Poder ·
judiciário em nenhuma hipótese.
! ~ ·- "' -. '

Letra (D). As situações citadas são típicas de excludentes de respon- . INCORRHA


sabilidade .
. Letra (E). Os Poderes Legislativo e judiciário também praticam atos
administrativos e, na prática desses atos, equiparam-se aos demais atos · CORRET.\
da Administração e, se lesivos, empenham a responsabilidade objetiva
da Fazenda Pública.

'I
(JJc- 2012- TCE-AP- Analista de Controle) Paciente internado em hospital
~~~Jiicoestadual sofreu lesão ocasionada por conduta negligente de funcionário
público que lhe prestou atendimento médico, resultando na sua incapacitação
permanente para o trabalho. Diante dessas circunstâncias, o Estado, com base no
disposto no artigo 37, § 6o da Constituição Federal,

(A) poderá ser responsabilizado pelos danos sofridos pelo paciente somente após a
condenaçáo do funcionário público em processo disciplinar.
(B) está obrigado a reparar o dano, podendo exercer o direito de regresso em face do
funcionário desde que comprovada a atuação culposa do mesmo.
(C) está obrigado, exclusivamente, a compensar o paciente pela incapacitaçáo sofrida,
com a concessão de benefício previdenciário por invalidez.
(D) somente estará obrigado a reparar o dano se comprovada, em processo judicial,
a conduta culposa elo funcionário e o nexo ele causalielacle com o dano sofrido.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 543
(E) está obrigado a reparar o dano apenas se comprovada culpa grave ou conduta
dolosa do funcionário, em processo administrativo instaurado para esse fim
específico.

Letra (A). O Estado deverá reparar o dano sofrido pelo indivíduo lesado,
independentemente da apuração administrativa do servidor culpado lt'CORRtTA
pelo dano.'Aqui estamos na reração INDIViDUO- ESTADO, em que
não se discut7 culpa.
Letra (B). A condenação do funcionário público é uma outra relação:
ESTADO -AGENTE PÚBLICO CAUSADOR DO DANO. Nesse caso,
se discute culpa, pois o funcionário só será obrigado a recompor o CORRFTA
valor gasto pelo Estado para indenizar a vítima se praticou a conduta
com dolo ou culpa (de propósito ou com negligência, imperícia ou
imprudência).
Letra (C). A reparação dos danos é integral, pelos danos emergentes(=
danos imediatos) e lucros cessantes(= o que o lesado perderá no futuro
em razão da lesão).
Letra (D). O Estado deverá repararodanosofrido pelo indivíduo lesado,
independentemente da apuração judicial do servidor culpado pelo
dano. Aqui estamos na relação INDIViDUO- ESTADO, em que não
se discute culpa.
Letra (E). O Estado deverá reparar o dano sofrido pelo indivíduo lesado,
independentemente da apuração administrativa do servidor culpado
pelo dano. Aqui estamos na relação INDIVÍDUO- ESTADO, em que
não se discute culpa.

' \
\\
(li{ÇC- 201 O- TRE-AM- Técnico Judiciário) Quanto à responsabilidade civil do
se~Vidor público é correto que:
(A) Decorre de ato omissivo ou .:omissivo, doloso ou culpc1so, que resulte em prejuízo
ao erário ou a terceiros.
(B) A obrigação de reparar o dano não se estende aos sucessores.
(C) As sanções civis, penais e administrativas náo poderão cumular-se, sendo incom-
patíveis entre si.
(D) A responsabilidade civil e administrativa do servidor não será afastada no caso
de absolvição criminal que negue J existência do fato ou sua autoria.
(E) Tratando-se de dano ClU5ado a terceiros, não responderá o servidor perante a
Fazenda Pública, ainda que em ação regressi,·a.

Letra (A). Aresponsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo,


doloso ou culposo, que resulte em prejuízoaoerárioou a terceiros (art. COR!\!. TA

122, caput, Lei no 8.112/90).


544 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 40(11 Questões Comentadas

letra (8). A obrigação de 'reparar o da !lo estend~:~e aossucesso,res,


porém se limita ao valor da herança recebida (arto122, § 3°, lei n° ·
8.112/90). . . .·.· ...

letra (C). As esferas civil, penal e administrava poderão cumular-se, até INCOHH[TA
porque são independentes
' ~' ,,
(art.,,.,,,!,,',,_,,,_,,,.
.125, lei n°"'8.112/90).
--~, '·
: .. ·. / . ,~,·.) ''•~"le-•M' L,)~.,'{,,,.,,,_.,,;,"'~"'
o"~' ' "'F"

letra (0). Avinculação entre o resultado de uma esfera na outra.


só acontece quando o Poder Judiciário absolve com fundamento I.~CORRl'IA
na inexistência do fato ou na ausência de autoria (artt 126, lei n°
8.112/90). .
"'''"" # ""'' •' ,,

letra (E).A própria Constituição dispÔ~ q~e, em caso de J~;~ c~~s;d~


a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda eública, em ação. INCORRI TA

regressiva.

(Me-
civil do Estado,
201 O- PGM- Teresina-PI- Procurador Municipal) Na responsabilidade

(A) embora se aplique a teoria objetiva, excluem-se de seu âmbito as relações de


consumo e, portanto, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor.
(B) não há excludentes possíveis, por se aplicar como regra a teoria do risco inte-
gral.
(C) aplicada a teoria do risco administrativo, exige para a responsabilização do Estado
a ocorrência de ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano.
(D) são excludentes possíveis a culpa exclusiva da vítima e o caso fortuito ou força
maior, por aplicação da teoria do risco administrativo.
(E) aplica-se a teoria subjetiva, invertendo-se apenas o ônus probatório, que passa a
ser do Estado nas ações indenizatórias contra ele propostas.

letra (A). O Código dé Defesa d~ C~~;~~ldo;·di;~ip'{;~~'q~;"~~·p~;


soas jurídicas ded!reito público são espéci'7s deforn.'7cedore~;.lsso faz,::
. corTI que C>.Estaclo possa figUrar n() ~ólõ:Wvc>" c;Ja[éf~~~.ó'.~~.i::~rísumo';: !"CORRETA
na ql,lftlidage ~!1fomecedordeserviços públic()sí P9~ ~x~mplo, e, poçc
consequência, em caso de réspórísábi!idàde póclérá ócúpar o polo i
;~_e~~~~j4~? :,.~ ~~i;.~;;.i~:;~i;,~;~;~;!~{:;~~~~~·:;;i~~~. i;~i·.~L::~~&·i ~:;f~·;·~~~~:;~,~::~~;~~;2:~:.~~:,~·iJ~;~~~~~;;;;t;é~: i,:~?;:.~~:~;
;··~:~tr; (s)~.E~Í~~~~~~if~~~fJ~~~id~'i~~;;~~l,lrid~A:~Ã~~~~Gci~irt;Ç
'· de r~:rgn:a,~~l}~~~~·.n.~q.,~ ,é,l~rí1~D\!\Â}I ç~:P?P.~ ., · ?~;fri,y/,1; ~~!c:> ..
· contrario~ eelemE!ntc:íque ~etira doEst~d()a resp()D~ab .· .·. ·. de pelp da.nq: ;
Bandeirà de Melloi2010, p:C{~~3- 1o24l~'rísiná qllétoêiâsaf~xCiuC!éí't'feS : i INCORRnA
• rompemo.,exodécau5alidàde, · ···· · l"cul'áêxdus·· davítima~
• ou dé um. t~~~iHl'.~àf)r{êtÇã~~ ·
. ca5ofortuito é aforça rilàiõrlf:;V;
it4W'"'-:!.;,,;NJ,../i;:M/dlJ.~
'""""•"•i"'''""'""''.-I;V<,,V!.,.fJM;,'k""''""f-.rf-1,,.
r.. ,
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 545

r ·r,tv•r:'"'" /:' ~...-., r~:'"''"".',, y :~N' P·'{'!~"i•'"-~Y;~\~\'~':'.,q: ;7~~"-,"<,:"P'f:;<f<tf~~~~f!4!+it''l)'"\":W~"~··v·~·Y:<!""~t"'':'~' •<",'. /I :· -~"•":.'' "·""''." ~ •'··.·

(Letra (C). O Brasil, ~f11:~egra{~~()t~ a teoriadq risco adm.ini,str~tivo


Í. e p~rtiJ1dO .da, if1!erp~ta'çã~ d~ .art,·37; §,,~o, da CF,, o ,STF consagrou e•
! o entendiment() d~ qué.sãó ós segui~tes. requisitós que compõem a •·
I· responsabilidade civi,l. nó Brasil: (a) ~ano; (b) alt~ridade. do dano; •.• L'-'CORRETA

r (c) nexo causal; (d) âtó e~tatal;' (é) a.usênda de causa excludente da ••
~ r~spons~bilidade e,statat Vejá gu(:!,a cplf'à àp d()l() nã.o está en;re os •.· o
[ requisitoS', poi~ o Brasi,l nã~ad()ta il.t.éàrlagácul~a:·'.·•·.<.·~.•
h
;•.:?: .. ·•'••
• '"""- • »'•··~{. ""~ '• •'h~ •><~'""''""'""~"'""•"'""'""•"'};{&<',•~<'é!>ili•,"-•/o<'o•fi<-<h,,~,.,.,A·><do..\<>/.,,,J.,,'..O~•·--~h.4>~ "''•'•""'- ''"""·"-"'"'•·'• <Jir,,,f ,f ~<{'•'"-·! '"' !-

[''[;t;~·(IJ)~At~;;;J~"riJ~~;J;;w~~~i~~~Ç~';J~~~~l~~i;tê~~i;J~'~~~í~~ . .
i dentes de f~ponsab!li,c]ade. São elas~ 1) ~uÍpa ex!;lusivada vítima ou,· COR RITA
de um terceiro (áplicaçã~ da. teoria do risco admil)istrativo); e.2) caso
' fortuito e aforça maiór. · ' · · '• .· · · ·· · · · ·
'.\ ',4'' '

Letra (E). Qu.i~aoa r~sponsabÚid;dedvil édo Éstado, a responsabilida-


; de será objetiva; O Bra~il não adota teoria,da éulpa.Nesta; o Está do só<
, vai indenizars«:;co'mprovadq qu~ o atÇ! q4e gerou o dano fqi praticadó,
,com dolq ()LI, .<iu lp,at ,A,Iém disso, I) a resp.onsabi lidape subjetiva não.
, há qualquer inversão do .ônus pro~atório. Aquele que ingress~com a,
: ação contra o Estado; além de provar o dano (e a alíeridadé), o nexo •·
' causalea existência do <~to estatal, deverá proviutámbém o elemento .
1, ~-~~~j,~!~.v~,~~-?,~?,,~,~/·~-~~~.P~~.:'.~.: '"''''~~·-~,.:~.:,."'«'·'H ,;}t ,. ·:.,.,.w);·.~-~~ ·;~·'". . ·:. ~.,.·,"~~" ./h'M. ·,.~,. . /::,

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados- Analista) O fato de um detento morrer


em estabelecimento prisional devido a negligência de agentes penitenciários con-
figurará hipótese de responsabilização objetiva do Estado.

CORRETA

(CESPE- 2012-TRE-RJ-Técnico Judiciário) Em caso de responsabilidade decor-


rente de ato praticado por servidor público, a obrigação de reparar o dano limita-se
ao próprio servidor público.

, o dispÕsitivocqnstitu'd~ral (art. 371§ 6°,dijCF)configura dupla garan-


.,tf~: vt11~ ~rn fijyoi,c:lp PJl!1icu!ar, pq~s[bilí~f1d9-Jh.~.açãg inc]~l1~~?t~ri_~;';
~.· fgpir~,~ P,:s~o;aNrfg,ir,<!"d~,?Jr~.i}?.Púp1ft1'?. ~R~~;~ir,e!t9 ,l?r_i~~,d,9 q~~j:,
: preste.se~rço publ1c~; o~tr~ :lllPrC>I d9,1~FYI~?~ 7s~N211 ,qy~.s~m.~n~~.; . I><CORI~ETA

: responde admr~lstratry,a e c:rvrlmente, pe~ante a l'essM Jund1ca a CUJO •;


·. quàd~q.funcion?IP(:!rte~c~r, ~ortant(), a pessoa jurídica r~sponderá:
;e~LR?~h?.~~.~s,a~?: I:?,;:::/;s3··'::~f~-: ··: 0••: .• ,} •...•:.· ..· :: ; • \{,·,) ; : •··

(CESPE- 2012-TC-OF-Auditor de Controle Externo) A responsabilidade do Estado


por danos causados por fenômenos da natureza é do tipo subjetiva.
546 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Não é outro o magistério de Hely Lopes Meirelles: o que a Constituição


distingue é o dano causado pelos agentes da Administração (servido-
res) dos danos ocasionados por atos de terceiros ou por fenômenos da
natureza. Observe-se que o art. 37, § 6°, só atribui responsabilidade
objetiva à Administração pelos danos que seus agentes, nessa qualida-
de, causem a terceiros. Portanto, o legislador constituinte só cobriu o !/\.:CORRETA

risco administrativo da atuação ou inação dos servidores públicos; não


responsabilizou objetivamente a Administração por atos predatórios ;
de terceiros, nem por fenômenos naturais que causem danos aos par- ,
ticulares. A responsabilidade civil por tais atos e fatos é subjetiva (RE 1
409203, D/ de 20.04.2007).

(CESPE- 2012- TJ-RR- Técnico Judiciário) A responsabilidade civil da pessoa ju-


rídica de direito público em face de particular que tenha sofrido algum dano pode
ser reduzida, ou mesmo excluída, havendo culpa concorrente da vítima ou tendo
sido ela a única culpada pelo dano.

As excludentes de responsabilidade são aquelas que rompem o nexo


de causalidade. A culpa exclusiva da vítima é excludente. Se houver
culpa da vítima e, ao mesmo tempo, ato estatal danoso, haverá uma
CORRUA
redução do valor da indenização na proporção da participação da
vítima pelo evento danoso, sendo o que se denomina de culpa con-
corrente.

(CESPE- 2012- MPE-PI-Analista Ministerial) A regra da responsabilidade civil


objetiva elo Estado se aplica tanto às entidades de direito privado que prestam ser-
viço pC1blico como às entidades da administração indireta que executem atividade
econômica de natureza privada.

As empresas estatais que executam atividade econômica não se sujeitam 1,-..;(o){R! 1:\
à responsabilidade objetiva.

(CESPE- 2012 -Câmara dos Deputados-Analista) As entidades de direito privado


prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos prejuízos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado pres-


tadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito CORKET,\

de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. ,


37, § 6°, CF).
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 547

(CESPE- 2012-TJ-RR- Técnico Judiciário) As pessoas jurídicas de direito público


e as de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem objetivamente
pelos eventuais danos que seus agentes causarem a terceiros ao prestarem tais
serviços.
"'''' /"/: ,,, }

Aspessoasjurídicasdedireitopúplicoeasdedireitoprivadoprestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa ' CORRETA
qualidade, caJsarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra •
o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37, § 6°, CF).

(FJ./- 2013- Secretaria da Fazenda/SP -Agente Fiscal de Rendas) Carlos, pro-


pr~lário de um veículo licenciado na Capital do Estado de São Paulo, teve seu
nom1e inscrito, indevidamente, no cadastro de devedores do Estado ("Cadin"),
em face do suposto não pagamento de IPVA. Constatou-se, subsequentemente,
que o débito objeto do apontamento fora quitado tempestivamente pelo con-
tribuinte, decorrendo a inscrição no Cadin de um erro de digitação de dados
incorrido pelo servidor responsável pela alimentação do sistema de informa-
ções. Em razão dessa circunstância, Carlos, que é consultor, sofreu prejuízos
financeiros, entre os quais a impossibilidade de participar de procedimento
licitatório instaurado pela Administração para contratação de serviços de con-
sultoria, bem como o impedimento de obtenção de financiamento de projeto
que estava conduzindo pela Agência de Fomento do Estado, que dispunha de
linha de crédito com juros subsidiados, sendo obrigado a tomar financiamento
junto a instituição financeira privada em condições mais onerosas. Diante da
situação narrada, de acordo com o disposto na Constituição Federal sobre a
responsabilidade civil do Estado,

(A) Estado e servidor são solidária c objetivamente responsáveis pelos prejuízos


sofridos por Carlos, desde que comprovada falha na prestação do serviço.
(B) o Estado responde objetivamente pelos prejuízos sofridos por Carlos, podendo
exercer o direito de regresso em face do servidor, se comprovada conduta culposa
ou dolosa elo mesmo.
(C) Carlos deverá acionar o servidor responsável pelo erro c, desde que comprovada a
responsabilidade subjetiva, possuí direito à reparaçáo, pelo Estado, dos prejuízos
sofridos.
(D) o Estado náo está obrigado a reparar os prejuízos sofridos por Carlos, devendo,
contudo, corrigir a falha identificada e proceder á apuraçáo de responsabilidade
do servidor,
(E) o servidor está obrigado a reparar os prejuízos sofridos por Carlos, podendo
exercer direito de regresso em face do Estado, se comprovada falha na prestaçáo
do serviço.
548 I DIREITO 1\DMI~ISTRATI\'O ~001 Questões Cnrner\t,ld,\S

letra (A). A responsabilidade não é solidária entre Estado e servidor. A


responsabilidade é do Estado, na modalidade objetiva. Posteriormente, l"( ORR! f,\
é possível ação de regresso do Estado contra o servidor, que responde
subjetivamente.
letra (8). As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37,
§ 6°, CF).

letra (C). Carlos deverá acionar o Estado, que responde objetivamente.


letra (0). O Estado deve reparar os prejuízos sofridos por Carlos. 1'\.CORRIT\

letra (E). O Estado está obrigado a reparar os prejuízos de Carlos, po-


dendo exercer direito de regresso em face do servidor, se comprovado I'\'C0Rf~l f..\

dolo ou culpa deste.

(CESPE- 2013 -CNj -Analista judiciário-Área judiciária) Se do atributo da execu-


toriedade do ato administrativo resultar dano ao particular em razão de ilegitimidade
ou abuso, o Estado estará obrigado a indenizar o lesado, uma vez configurados a
conduta danosa, o dano e o nexo causal.

Trata-se da responsabilidade objetiva do Estado.

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Acerca da responsabilidade civil do Estado,


assinale a opção correta.
(A) De acordo com a teoria do risco integral, o Estado responde integralmente quan-
do houver danos a terceiros, desde que não esteja presente nenhuma das causas
excludentes de responsabilidade.
(B) Nas situações que caracterizem conduta omissiva do Estado, deve-se adotar a
teoria da irresponsabilidade administrativa.
(C) A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras
de serviço público é objetiva em decorrência dos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros.
(O) No Brasil, não se admite a responsabilidade civil do Estado por atos da adminis-
tração pública no caso de dano moral.
(E) Caso o Estado seja condenado a indenizar vítima de prejuízos provocados por
servidorpúblico,será possível a busca da compensação de suas despesas mediante
o ajuizamento de ação regressiva em face do servidor responsável, mesmo que
este não tenha agido com culpa ou dolo.
Cap. 11 RESPONSABILIDADE CIVIl. DO ESTADO I 549

. Letra (A). Na teoria do risco integral, não há causas excludentes de


responsabi Iidade.

Letra (B). No caso de conduta omissiva do Estado, há responsabilidade


na modalidade subjetiva.

Letra (C). Está de acordo com o previsto no art. 37, § 6°, da CF. C(H·:I~UA

Letra (0). Admite-se a responsabilidade civil do Estado no caso de I'>.CUf\!\!1.'\


dano moral, sim.

Letra (E). A ação regressiva só é cabível no caso de dolo ou culpa do


servidor público.

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) É assente no STF que o poder público ficará
sujeito a indenizar o proprietário do bem atingido pela instituição da reserva flores-
tal, se, em decorrência dessa ação administrativa, o dom inus vier a sofrer prejuízos
de ordem patrimonial.

Incumbe ao Poder Público o dever constitucional de proteger a


flora e de adotar as necessárias medidas que visem coibir práticas
lesivas ao equi Iíbrio ambienta I. Esse encargo, contudo, não exonera
o Estado da obrigação de indenizar os proprietários cujos imóveis CORRETA

venham a ser afetados, em sua potencialidade econômica, pelas


limitações impostas pela Administração Pública (RE 134297/SP, 0/
22.09.95).

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) O Estado só responderá pela indenização


ao indivíduo prejudicado por ato legislativo quando este for declarado inconstitu-
cional pelo STF.

O ato legislativo só gera dever de indenizar no caso de ser declarado COf{RflA


in"constitucional pelo STF.

(CESPE- 2013- TRE/MS- Técnico Judiciário- Área Administrativa) Assinale a


opção correta a respeito da responsabilidade civil do Estado.

(A) O Estado será responsável pelos danos que seus agentes causarem, sendo incabível
a ação regressiva mesmo no caso de dolo e culpa do agente.
(B) À semelhança do que ocorre no direito civil, o direito administrativo admite a
culpa concorrente da vitima, considerando-a causa atenuante da responsabilidade
civil do Estado.
550 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(C) A responsabilidade civil do Estado refere-se à obrigação de reparar os danos cau-


sados por seus agentes a terceiros em decorrência de suas atuações, mas não por
suas omissões.
(D) O ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da irresponsabilidade do
Estado.
(E) Segundo a CF, a responsabilidade civil do Estado abrange as pessoas jurídicas de
direito público, as ele direito privado prestadoras de serviços públicos e as execu-
toras de atividade econômica.

letra (A). É cabível a ação regressiva no caso de dolo e culpa do INCORReTA


agente.
letra (B). O direito administrativo admite a culpa concorrente da vítima, CORRETA
assim como ocorre no direito civil.
letra (C). Por suas omissões também. INCORI{ETA

letra (D). Adota-se a teoria do risco administrativo. INCORRETA

letra (E). Não abrange as executoras de atividade econômica. INCORRET,\

(CESPE- 2013-TRE/MS-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa) Ainda acerca


da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.
(A) Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do
dano eleve ser servidor público estatutário e possuir vínculo direto com a admi-
nistração.
(B) Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente público causador do
prejuízo a terceiros deve ter agido na qualidade de agente público, sendo irrele-
vante o fato de ele atuar dentro, fora ou além de sua competência legal.
(C) Considerando que os atos judiciais são invioláveis, não se admite a responsabili-
zação ao Estado pelos danos que deles emergirem.
(D) A responsabilidade civil do Estado é objetiva, sendo obrigatória configuração da
culpa para a eclosão do evento danoso.
(E) É inconstitucional o dispositivo da Lei de Licitações e Contratos que prevê que
a administração pública não se responsabilizará pelo pagamento dos encargos
trabalhistas inadimplidos dos empregados de empresa terceirizada contratada.

letra (A). O agente público causador do dano não precisa ser necessa-
riamente servidor público estatutário nem possuir vínculo direto com
a administração.
letra (B). É irrelevante o fato de o agente público atuar dentro, fora ou
além de sua competência legal para a configuração da responsabilidade
civil do Estado.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 551
Letra (C). No éaso 'ae erro judiciário, é possível sim responsabilizar o
i>,C:ORRCfA
Estado pelos ~anos causados. .
Letra (D). Não é obrigatória a configuração da culpa para a responsa- 1;-...'(0RRETA
bilidade civil do Estado.
Letra (E). O dispositivo é constitucional.

(CESPE- 2013-TRE/MS -Analista Judiciário -Área Administrativa) Determinada


professora da rede pública de ensino recebeu ameaças de agressão por parte de um
aluno e, mais de uma vez, alertou à direção da escola, que se manteve omissa. Nessa
situação hipotética, caso se consumem as agressões, a indenização será devida

(A) pelo Estado, objetivamente.


(B) pelos pais do aluno e pelo Estado em decorrência do sistema de compensação de
culpas.
(C) pelo Estado, desde que presentes os elementos que caracterizem a culpa.
(D) pelos pais do aluno e, subsidiariamente, pelo Estado.
(E) pelos pais do aluno, em virtude do poder familiar.

Letra (A). A indenização será devida pelo Estado, porém de forma l~OJR:!\I.lA
subjetiva.
Letra (8). A indenização será devida apenas pelo Estado. li'.:COR:RflA

Letra (C). Aindenização será devida pelo Estado, de forma subjetiva (há
necessidade de comprovação de culpa).
Letra (D). A responsabilidade é do Estado.
Letra (E). A responsabilidade é do Estado. I'CCORRUA

(CESPE- 2013- TRF 2• Região- Juiz) Assinale a opção correta em relação à res-
ponsabilidade civil elo Estado.

(A) No caso de danos decorrentes de acidentes nucleares, o Estado só responderá


civilmente caso seja demonstrada a falha na prestação de serviço, podendo, in-
clusive, alegar caso fortuito c força maior.
(B) Segundo entendimento mais recente firmado pelo STJ, configura hipótese deres-
ponsabilidade civil subjetiva situação em que carro de transporte de encomendas
dos Correios seja tomado de assalto e dele sejam subtraídas as encomendas dos
clientes.
(C) Segundo jurisprudência do STJ, não incidirá responsabilidade civil objetiva do
Estado no caso de uma professora de rede pública ele ensino sofrer agressões físicas
552 I DIREITO ADML'-:ISTRATIVO- 40:11 Queq;,," Comen:,>d,,;

perpetradas por aluno, mesmo que essa professora tenha avisado ao diretor da
escola sobre as ameaças e este se tenha quedado inerte, pois tal hipótese caracteriza
caso fortuito.
(D) Conforme jurisprudência ::lo STF, no C.lSl1 de suicídio de detento que esteja sob
a custódia do sistema prisional, configurar-sc-;i a responsabilidade elo Estado na
modalidade objetiva, devido a conduta omissi\·a estatal.
(E) Segundo precedentes existentes no STE náo h;n-crá responsabilidade objetiva do
Estado, nem direito de regresso, quando atuaçáo de tabelião vier a causar dano a
terceiro, tendo em vista se tratar de atividade delegada a pessoa alheia ao serviço
público.

Letra (A). No caso de acidentes nucleares, aplica-se a teoria do risco


integral, ou seja, o Estado responde de forma objetiva e não há exclu-
dentes de responsabilidade.

Letra (8). Trata-se de hipótese de excludente de responsabilidade.

Letra (C). Asituação não caracteriza caso fortuito, ensejando a respon- !'\,( 0!\Rf !.\
sabilidade civil do Estado.

Letra (0). Esse entendimento está de acordo com a jurisprudência do


STF.

Letra (E). Haverá sim responsabilidade objetiva do Estado e direito de !'\CORf\rTA


regresso.

(ESAF- 2012 - Receita Federal -Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 2 -


Gabarito 1) Em relação ao tema da Responsabilidade Civil do Estado, analise as
questões a seguir, identiíicando se são verdadeiras (V) ou falsas (F)
Após a análise das opções, assinale aquela que apresenta a sequência correta.
( ) Segundo a posição majoritária da doutrina administrativista, o fato de ser atri-
buída responsabilidade objetiva a pessoa jurídica não significa exclusão do
direito de agir diretamente contra aquele agente do Poder Executivo que tenha
causado o dano.
! O cidadão prejudicado pelo evento danoso pod~rá mover ação contra pessoa
jurídica de direito público e contra o agente do Poder Executivo responsável
pelo fato danoso em litisconsórcio facultativo, já que são eles ligados porres-
ponsabilidade solidária.
) Como a responsabilidade do agente causador do dano acompanha a respon-
sabilização do Estado, será cabível ação de regresso quando o Estado houver
sido responsabilizado objetivamente ainda que o agente não tenha agido com
dolo ou culpa.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 553
) São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao Erário movidas pelo Estado
contra seus servidores que tenham praticado ilícitos dos quais decorram pre-
juízos aos cofres públicos.
(A) V, V, V, V
(B) F, V, V, V
(C) V, F, V, V
(D) V, V, F, V
(E) V, V, V, E
1' Assertiva. A vítima pode agir diretamente contra o agente público
causador do dano, porém, nesse caso, a responsabilidade é subjetiva, V! Rll·\[)fiRt\

ou seja, é preciso comprovar dolo ou culpa.


2' Assertiva. Há responsabilidade solidária entre a pessoa jurídica
de direito público e o agente público, podendo haver litisconsórcio \ r!.:fl:\!li!RA

facultativo.
3' Assertiva. Só cabe ação de regresso no caso de dolo ou culpa do f:\!:v\
agente público.
4' Assertiva. Écaso de imprescritibilidade.
Portanto, a sequência correta é:VN/FN (letra "0").

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador) Assina Ie a opção que corresponde ao entendi-


mento atualmente esposado pelo Supremo Tribunal Federal sobre a responsabi Iidade
civil das empresas concessionárias de serviços públicos.
(A) Há responsabilidade somente perante os usuários do serviço público, na moda-
lidade do risco administrativo.
(B) Há responsabilidade somente perante os usuários elo serviço público, desde que
caracterizada ao menos culpa ela prestadora elo serviço.
(C) É reconhecida a possibilidade de responsabilização em face ele dano causado a
não-usuário do serviço, uma vez caracterizada ao menos culpa ela concessionária
e nexo de causalidade entre a conduta e o resultado prejudicial.
(D) É reconhecida a possibilidade de responsabilização objetiva das concessionárias,
mesmo em face de terceiros não-usuários do serviço.
(E) A teoria da responsabilidade subjetiva é aplicável tanto perante usuários como
não-usuários elo serviço público, considerando-se que as concessionárias são
empresas privadas que não integram o Poder Público.

Letra (A). Há responsabilidade pe;a,nte terceiros.!arTibém .. INCORRETA

Letra (B). Há responsabilidade peránte tercei~os ta,rTJbém. INCORRETA


554 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C). Perante terceiros, a responsabilidade é objetiva também. !i\.'CORRETA

Letra (0). A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito pri-


vado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros CCJRR!.T\
usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6°, da
Constituição Federal (RE 591874/MS, 0/e 18.12.2009).

Letra (E). Aplica-se a teoria da responsabilidade objetiva, e não sub- !~CORRETA


jetiva.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


A aplicação da teoria da imprevisão deriva da conjugação dos seguintes requisitos,
exceto:

(A) lnimputabiliclade elo evento às partes.


(B) Ausência de impedimento absoluto.
(C) lmprevisibiliclacle elo evento ou incalculabiliclacle ele seus efeitos.
(D) Grave modificação elas condições elo contrato.
(E) Álea ordinária, também chamada de risco elo negócio.

Letra (A). É um requisito da teoria da imprevisão.

Letra (B). É um requisito da teoria da imprevisão.

Letra (C). É um requisito da teoria da imprevisão.

Letra (0). É um requisito da teoria da imprevisão.

Letra (E). A álea tem que ser extraordinária, e não ordinária. CURI\1 T\

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-VIII-Primeira Fase) Sílvio,


servidor público, durante uma diligência com carro oficial do Estado X para o
qual trabalha, se envolve em acidente de trânsito, por sua culpa, atingindo o
carro de João.
Considerando a situação acima e a evolução do entendimento sobre o tema, assi-
nale a afirmativa correta.
(A) João deverá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por
demandar Sílvio, terá que comprovar a sua culpa, ao passo que o Estado responde
independentemente dela.
(B) João poderá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por
demandar Sílvio, presumir-se-á sua culpa, ao passo que o Estado responde inde-
pendentemente dela.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 555
(C) João poderá demandar apenas o Estado X,já que Sílvio estava em serviço quando
da colisão e, por isso, a responsabilidade objetiva é do Estado, que terá direito de
regresso contra Sílvio, em caso de culpa.
(D) João terá que demandar Sílvio e o Estado X, já que este último só responde caso
comprovada a culpa de Sílvio, que, no entanto, será presumida por ser ele senidor
do Estado (responsabiÜd~de objetiva).

Letra {A). João poderá demandar apenas o Estado X. INCORRETA

Letra (8). João poderá demandar apenas o Estado X. Além disso, não
há culpa presumida.
Letra (C). João só poderá demandar o Estado X, já que Sílvio estava em
CORI\J:TA
serviço.
Letra (D). João poderá demandar apenas o Estado X. Além disso, não l"'-COR!{[T,\
há culpa presumida.

(FGV- 2012- PC-MA- Delegado de Polícia) No interior de determinada cela de


cadeia pública do Estado "Y", o detento Pedro cometeu suicídio.
Diante da situação narrada, tendo em vista a jurisprudência recente do Supremo
Tribunal Federal (STF), é correto afirmar que
(A) o Estado não pode ser responsabilizado civilmente pela morte ele Pedro, tendo
em vista que o fato lesivo foi praticado exclusivamente pela vítima.
(B) essa situação configura hipótese de conduta comissiva, que enseja a responsabi-
lidade subjetiva do Estado, caso comprovada sua culpa.
(C) essa situação configura hipótese ele conduta omissiva, que enseja a responsabili-
dade objetiva, tendo em \·ista o dever estatal ele preservar a integridade física do
preso.
(D) houve conduta omissiva estatal, ele modo que a reparação só seria possível caso
fosse demonstrado que o Estado intencionalmente permitiu a ocorrência do
resultado.
(E) o caso permite a aplicação cb teoria da responsabilidade civil pelo risco integral.

Letra (A). O Estado pode ser responsabilizado, sim.


Letra (B). A situação configura conduta omissiva, e não comissiva. !,0.,:(01\!~ETA

Letra((). Écaso de conduta omissiva e aplica-se a responsabilidade


objetiva.
Letra (D).Aplica-se a responsabilidade objetiva, ou seja, não é necessária
a comprovação da culpa ou dolo.
Letra (E). Aplica-se a teoria do risco administrativo.
556 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentada;

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VI- Primeira Fase) Ambulân-
cia do Corpo de Bombeiros envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel
dirigido por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o
motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um
dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que
(A) existe responsabilidade objetiva do Est;~do em decorrência da prática de ato ilícito,
pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular c a conduta do agente
público.
(B) não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima.
que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado.
(C) não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve acha-
mada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se
cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado não responde por danos
morais.
(D) está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se funda-
menta na teoria do risco integral.

Letra (A). Não há prática de ato ilícito pelo Estado na situação des-
crita.
Letra (B). A culpa exclusiva da vítima é uma excludente da responsa- COR~IL\
bilidade civil do Estado.
Letra (C). O Estado responde sim por danos morais. Além disso, não
é necessária a existência de falta do serviço para que se configure a IS(ORRETA

responsabilidade objetiva do Estado.


Letra (O). A responsabilidade civil do Estado se fundamenta na teoria do
risco administrativo. Além disso, na situação descrita, não se configura J'>\CORRfTA

a responsabilidade civi I do Estado.

(FGV- 2011 -OAB - Exame de Ordem Unificado- V- Primeira Fase) Tendo o


agente público atuado nesta qualidade e dado causa a dano a terceiro, por dolo ou
culpa, vindo a administração a ser condenada, terá esta o direito de regresso.
A respeito da ação regressiva, é correto afirmar que
(A) em regra deve ser exercida, sob pena de afronta.ao princípio da indisponibili-
dade.
(B) o prazo prescricional tem início a contar do fato que gerou a ação indenizatória
contra a Administração.
(C) a prescrição será decenal, com base na regra geral da legislação civil.
(D) o prazo prescricional será o mesmo constante da esfera penal para o tipo criminal
correspondente.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 557
'Letra (A). O princípio da indisponibilidade do in;eresse público repre-
senta a impossibilidade de que se abra mão de qualquer ressarcimento
i ao qual o poder público tenha direito. Se a ação de regresso não for
exercida quando cabível (casos de dolo ou culpa do agente público),
. a administração suportará um prejuízoao qual não deu causa, e isso,
· naturalmente, ofenderia o referido princípio.
: letra (B). A ação regressiva é impres~ritível. INCORHflA

; letra (C). A ação regressiva é imprescritível. .. INCO!H~f'TA

: letra (0). A ação regressiva é imprescritível.

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado-IV-Primeira Fase) Antônio,


vítima em acidente automobilístico, foi atendido em hospital da rede pública do
Município de Mar Azul e, por imperícia do médico que o assistiu, teve amputado
um terço de sua perna direita. Nessa situação hipotética, respondem pelo dano
causado a Antônio

(A) o Município de Mar Azul e o médico, solidária e objetivamente.


(B) o Município de Mar Azul, objetivamente, c o médico, regressivamente, em caso
de dolo ou culpa.
(C) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, subsidiariamente.
(D) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, solidária e subjetivamente.

: Letra (A). A responsabilidade do médico não é solidária e é subjetiva. INCOHRtTA

1
let;a (B). A responsabilidade civil do Estado é objetiva, e a responsabi- CORRI'TA
lidade do agente público, subjetiva. .
: letra (C). O médico responde subjetivamente. INCORRI:TA,
( ,, i

i Letra (0). O médico não responde d~ maneira solidária. INCORR!:TA

(FGV-2011-0AB-ExamedeOrdem Unificado-111-Primeirafase) Um policial


militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa,
de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de
uma arma antiga, que seu avô lhe dera.
Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado
(A) será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus qua-
dros.
(B) será responsabilizado, com base na teoria do risco integral.
(C) somente será responsabilizado de for!T)a subsidiária, ou seja, caso Norberto não
tenha condições fínanceiras.
558 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(D) não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou
nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao Ente Público.

Letra (A). O Estado não será respo~~abili;~d~, pois Norberto não atuou ' INCORRHA
na qualidade de agentepúbliç_o:, ·
Letra (8). O Estado não será responsabilizado, pois Norberto não atuou ' 11'\:CORRHt\
na qualidade de agente público..
0
~ '" ' ' ~~

Letra (C). O Estado não será responsabilizado de nenhuma forma, pois INCORRETA
Norberto não atuou na qualidade de agentepúbli.co.·
Letra (0). O Estado não será responsabilizado, pois Norberto não atuou CORRETA
na qualidade de agente público.

(FGV- 2011 -TRE-PA- Técnico Judiciário- Segurança Judiciária) A responsabi-


lidade civil da administração pública acarreta a

(A) corresponsabilidade imediata do agente público, sempre vinculada à existência


de culpa pelos danos que causar a terceiros no exercício de suas funções.
(B) responsabilidade integral e da pessoa jurídica de direito público, salvo se a vítima
não conseguir provar a culpa do agente público.
(C) responsabilidade subsidiária elo ente estatal, bem como das pessoas jurídicas de
direito privado prestadoras de serviços públicos.
(D) responsabilidade subjetiva elos prestadores de serviços públicos, desde que estes
sejam remunerados.
(E) responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros.

Letra (A). A responsabilidade do agente público não é imediata e sim


por meio de ação de regresso.
Letra (8). A responsabilidade civil do Estado é objetiva.
Letra (C). A responsabilidade é direta, e não subsidiária. INCORRlTA

Letra (0). A responsabilidade é objetiva, e não subjetiva. 1;-...:((JRRErA

Letra (E). Está de acordo com o art. 37, § 6°, da CF. CORKfl:\

(FGV- 2011-TRE-PA-Analista Judiciário) No que diz respeito à responsabilidade


civil da Administração Pública, é correto afirmar que

(A) a indenização em virtude de atos lesivos dos agentes públicos compreende somente
os danos materiais.
Cap. 11 - RESPONSABiliDADE CIVIL DO ESTADO 559

(B) os atos lesivos praticados por agente públicc no exercício de sua função geram
responsabilidade da Administração Pública sem, contudo, autorizar o direito de
regresso desta contra o responsável pelo dano nos casos de dolo ou culpa.
(C) caso um servidor do TRE-PA, no exercício de 3Ua função, agrida verbalmente um
advogado, configurando dano moral, está implicada a responsa.:>ilidadesubsidiária
do Tribunal.
(D) o Estado e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos
respondem pelos danos causados a terceiros por seus agentes, no exercício de suas
funções.
(E) a responsabilidade objetiva do Estado dispensa a existência de dano causado a
terceiro por seus agentes, no exercício de sua função, por força da adoção da teoria
do risco integral pela Constituição de 1988.

Letra (A). Compreende também os danos morais. 1=-<CORRET.\

Letra (B). Autoriza sim o direito de regresso.


Letra (C). A responsabilidade do Tribunal é direta, e não subsidiária.
Letra (D). Está de acordo com o art. 37, § 4°, da CF. CORR.fL\

Letra (E). A responsabilidade objetiva do Estado tem como um de seus


requisitos a existência de dano causado a terceiro por ~eus agentes no
exercício de sua função, por força da adoção da teoria do risco admi-
nistrativo pela Constituição Federal de 1988.

I
li
(FtÇ- 2013- TJ-PE- juiz) Considere este dispositivo constituc.onal:
Art.3 7, § 6": As pessoas jurídicas ele direito públ ice e as ele direito privado prestadoras
ele serviços públicos responcler.:lo pelos danos que seus agentes. nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurJclo o direito de regresso contrJ o responsável nos
casos ele dolo ou culpa.
An<tlise a seguinte sentença que contém duas asserções:
Caso um agente público, nessJ quJiiciJcle, caus? dolosamente dano a terce ro, o
Estado responderá, mas o fundamento da respon~.abi Iidade civil do Estado não será
o Jrt. 37, § 6", da Constituição Federal,

PORQUE
o art. 37, § 6", da Constituição Federal, trata ciJ responsabilidade objetiva doEs-
tado.
Écorreto afirmar que
(A) a primeira asserçáo está correta c a segunda está incorreta.
(B) a primeira asserçáo está incorreta e a scguncb está correta.
560 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

(C) as duas asserções estão incorretas.


(D) as duas asserções estão corretas c a segunda justifica a primeira.
(E) as duas asserções estão corretas c a segunda n<io justifica a primeira.

letra (A). A primeira assertiva está incorreta, pois o fundamento é sim


o art. 37, § 6°, da CF. A segunda assertiva está correta, pois se trata da
responsabilidade objetiva do Estado.

Letra (8). A primeira assertiva está incorreta, e a segunda assertiva, CORi..:[Tr\


correta.

Letra (Q. A segunda assertiva está correta.

letra (D). A primeira assertiva está incorreta e não há relação entre


elas.

Letra (E). A primeira assertiva está INCORRETA.

\\
(PGC- 2013 - TRT- 1" REGIÃO (Rj) -Analista judiciário- Área judiciária) O
mdtqrista de um automóvel de passeio trafegava na contramão de direção de uma
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada

(A) ao civil que conduzia o veiculo c invadiu a contramão, dando causa ao acidente, I
I
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
(B) ao Estado, uma vez que um veiculo estadual (ambulãncia) estava envolvido no
acidente, o que enscja a responsabilidade objetiva.
(C) ao Estado, sob a modalidade subjetiva, dn·cndo ser comprovada a culpa do mo-
torista da ambulãncia.
(D) tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de
culpa concorrente.
(E) ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que
concerne aos danos apurados na viatura estadual.

Letra (A). A responsabilidade é do civil que conduzia o. veículo na CORRETA


contramão, e não do Estado.

letra (8). A responsabilidade é do civil que conduzia o veículo na INCORI~ETA


contramão, e não do Estado.

letra (Q. A responsabilidade é do civil que conduzia O veículo na JNCORRElA


contramão, e não do Estado. ·
Cap. 11 - RrSP0:-..5·\BiliDADE CIVIL DO ESTt\DO I 561

Letra (0). A responsabilidade é apenas do civil que conduzia o veículo


na contramão, e não do Estado.

Letra (E). O c ivi I responde sob a modalidade subjetiva, e não objetiva.

\
Do
®
Controle da
......A.~~~.~~~~!~ç.~.~..~~J?.~.~.~~

Resumo

(I) Segundo a doutrina, controle é "o poder-dever de vigilância, orientação e cor-


reção que a própria Administração, ou outro Poder, diretamente ou por meio de
- órgãos especializados, exerce sobre sua atuação administrativa".

(li) Controle interno é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, automaticamente


ou por meio de órgãos integrantes de sua própria estrutura. Controle externo é o
exercido por um Poder sobre os atos administrativos praticados por outro Poder.
Exemplos: sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Execu-
tivo que exorbitem do poder regulamentar (art. 49, V, CF); anulação de um ato do
Poder Executivo por decisão judicial. O controle demérito compete, normalmente,
ao próprio Poder que editou o ato. Visa a verificação da eficiência, oportunidade e
a conveniênci<~ do ato controlado.

(111) Apenas nos casos expressos n<J Constituição, muito excepcionalmente, o Poder
Legisi<Jtivo pode exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Exe-
cutivo. Lembre-se de que não cabe ao Poder judiciário exercer controle ele mérito
sobre atos praticados pelo Poder Executivo, ou se.ja, o controle exercido pelo Poder
Judiciário sobre os atos do Poder Executivo é, sempre, un:_~~le dt;legalicl~~ e
legitimidade. Em nenhuma hipótese é possível a revogação de atos praticados pelo
TxêCi:iilvci'peTo Poder Judiciário.
564 I DIREITO .ADMir\ISTRATIVO- ·1001 Queslt,es Corn,•n!,1d;1s

(IV) O~~t?.le hierárquico resulta do escalonamento verti c-li dos órgãos da Admi-
nistração Direta c das unidades integrantes das entidades da /\Clministração Indireta.
É típico do Poder Executivo c é sempre um controle interno.

(V) C::.~~'!l~!.~' i ina Iís.!lç__Q_ é exercido


pela Adm in istraç ão Di reta sobre as pessoas
jurídicas integrantes da Administra<;·ão Indireta, resulta da descentralização ad-
ministrativa, porque incide sobre as pessoas jurídicas que possuem autonomia
administrativa e iinanccira e são vinculadas (c não subordinadas) il Adminis-
tração Direta.

(VI) O Controle Administrativo é um controle de legalidade e de mérito, além de


ser sempre um controle interno (realizado por órgãos integrantes elo mesmo Poder
que praticou o ato). Deriva do poder-dever de autotutela da Administração. Pode
ser exercido pelos recursos adr11Tnistrãtlvos~----·

(VIl) Recurso hierárquico próprio é o dirigido il autoridade ou insl<'incia imedia-


tamente superior (há relação de hierarquia), dentro do mesmo órgão em que o
ato foi praticado. Recurso hierárquico impróprio é o dirigido il autoridade de
outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato, ou
seja, entre o órgão de que emanou o ato recorrido e o órgão J que se endereça
o recurso não há rei<Jção hierárquica, embora eles possam integr<Jr a mesma
pessoa jurídica. Só é cabível se previsto expressamente em lei, já que não de-
corre da hierarquia.

(VIII) As espécies de recursos administrativos são as seguintes:


-B-J'J?resentação: É a denúncia de irregularidades feita perante a própria Adminis-
tração.
__B_~d9,r,:t:J~ção administrativa: É urna expressão bastante genérica que se refere a
qualquer forma de manifestação de discordância do administrado contra um ato
da Administração.
Peçl!_c]Qp~_r:ecgnslderação:_ Éa solicitação feita à própria autoridade que proferiu a
decisão ou emitiu o ato para que ela o submeta a urna_0_<:?~~fl.!:..~~iação..:
Revisão: Éa petição utilizada em face de urna decisão administrativa que implique
--aplicaÇão de sanção, visando a desfazê-la ou abrandá-la, desde que se apresentem
.
fatos novos que demonstrem a inadequação da penalidade
~---- . aplicada .

(IX) Súmula Vinculante no 21: "É inconstitucional a exigência de depósito ou


arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso admi-
nistrativo".

(X) A regra é que o recurso administrativo não tenha efeito suspensivo, ou seja, a
sua interposição não tem o condão de suspender os efeitos da decisão proferida
pela Administração. Outra regra é que a situação do recorrente pode ser piorada
Cap. 12 - CONTROLE Ot\ A0.\11f.:ISTRAÇAO I'ÚHLICA I 565

por quem julgará o recurso. Na revisão, contudo, não pode ser agravada a sansão
aplicada ao particular.

(XI) Com relação à prescrição: o prazo do particular contra a Administração perante


o judiciário é de cinco anos. Para pretensão de atos que violaram direitos humanos
na ditadura: imprescriti'VeT.Para a AdministraÇão a regra geral também é de cinco
anos,TiãVendo a imprescrltibilidade para a reparação ao erário. Com relação à
decadência, lembramos que, na esfera federal, o art. 54 da Lei n" 9.784/99 estatui
que é de cinco anos o prazo de decadência para a administração pública anular
os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários,
salvo comprovada má-fé.

(XII) O Controle legislativo, por sua vez, é um controle externo e coníigura-se,


sobretudo, comoUmCõiltroTe político, por isso -põdem-sercolítrolados aspectos
relativos à legalidadeeaconveniêí1cla pública (ou política) dos atos do Poder
Executivo que estejam sendo controlados. Assim, serão apreciados aspectos de
legalidade E DE MÉRITO(= conveniência e oportunidade). São hipóteses consti-
tucionais de controle legislativo: ·

1. Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do


poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (art. 49,
V, CF).
2. As comissões parlamentares de inquérito terão poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais e serão criadas para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para a promoção da responsabi-
lidade civil ou criminal dos infratores (art. 58,§ 3", CF).
3. Ao Senado Federa I compete aprova r a escolha de magistrados, ministros
do TCU, PGR e outras autoridades (art. 52, 111, CF).
4. Ao Senado Federal compete autorizar operações externas de natureza
de interesse da União, dos Estados, do DF, dos Territórios e
financeira,
dos Municípios (art. 52, V, CF).
5. À ,Çffi_~9os Deputados _compete proceder à tomada de contas do
Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Na-
cional dentro de.2Q._9iai..ê.QQ2-.~Lª-I:Jertl!!-ª..Q2 sessão l~isla!lY-ª. (art. 51,
li, CF).
6. Ao Congresso Nacional, auxiliado pelo TCU, compete, mediante
controle externo, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração
Direta e Indireta, quanto à~~idade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e'renúncia de receitas (art. 70).
566 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(XIII) A fiscalização financeira e orçamentária é exercida sobre os atos de todas


as pessoas que administrem bens ou dinheiros públicos. Conforme preceitua o
art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal, prestará contas qualquer pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou
que, em nome-desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. A fiscalização será
exercida pelo Congresso Nacional. O Tribunal de Contas tem o dever de "auxiliar"
, o Congresso. ----·-- ·
~\'~---------~----

!{(XIV) Com base no art. 71 da Constituição Federal, algumas das principais atribui-
ções dos Tribunais de Contas são:

1.. aprf.ciar.ªs.cQrtti!?J2I~s!ª922.<!.D!:IAim~nt~~~~Q~r~-~j~_~n,t~_Q-ª~~-ll.!~~­
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar
de seu recebimento (inciso 1). ATENÇÃO!!! O responsável pelo julga-
mento das contas do Presidente da República é o ~o_r:g_r_~~o Naci~J1éi.l_
(art. 49, IX, CF).
2). julgar as _<:_()[l_t();~~.Q~-~~-rJl.if!i~.!~ad~-~t:.~~~ma[?_r:~2ponsáveis por dinhei~_
-~<>~t.~~~-~~!QE~~úbJi~_QS da administração direta e indireta, incluídas
as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou ou-
tra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (inciso IIJ.
ATENÇÃO!!! Nesse caso, a competência do TCU é de julgar as contas,
diferentemente do que ocorre no caso do Presidente da República, em
que o TCU tem a função de apenas apreciar as contas.
3. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas
as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas
as nomeações para cargo de Jlrovimento em comissão, bem como a ,
das concessões de ~~~-<:ll!i~:~2!-~as,_':_C_f_o!:~.':s_~pens~~- ressalvadas--.~)'
as melhorias posteriores que não alterem o tunClamento legal do ato
concessório (inciso 111);
4. aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irre-
gularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá.
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário
(incisoVIII). ATENÇÃO!!! As decisões doTCU de que resulte imputação
de débito ou multa são ~xecutáve~pela ~~ocacia-Geral da União,
tendo força e eficácia de títul<>.~~~cu_tivo_: ·
5. Determinar prazo, se verificada ilegalidade, para que o órgão ou enti-
cla de adote as_p_!gyid~_!t_<:_i_a_s_J1~S~S.?~!L<l~..-ª.<>.~~<l.t_<?_<:_l:l!!IJ?E~'!l~.l1~.c!'.l:l~i
e, se não atendido, sustar a execução elo ato impugnado, comunicando
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 567
a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (incisos IX e
X). ATENÇÃO!!! No caso de ato administrativo, cabe ao próprio TCU
sustar sua execução; no caso de contrato administrativo, não lhe foi
dada, em princípio, essa competência, já que o ato de sustação será
adotado diret;1mente pelo Congresso Nacional; apenas se este ou o
Poder Executivo, _no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis
para a sustação do contrato é que o TCU adquirirá competência para
decidir a respeito.

(XV) Por fim, o Controle judicial, via de regra, é exercido a posteriori e referente
à~_?de_dÕsãtÕs adminisiràtivos. No exercício de sua atividade jurisdicional,
o Poder judiciário sempre age r-Jl~Qi~r-J~~-P~()..\i:()~C:Ç_~2_.cL()__0_~ressado ou do legiti-
mado. Mediante o exercício do controle judicial dos atos administrativos, pode-se
-decretar a sua anulação e nunca sua revogação, decorrente do controle de mérito.
Atenção: o ato discricionário, como qualquer outro ato administrativo, está sujeito
à apreciação judicial. Com relação aos atos políticos, é possível sua apreciação
pelo Poder judiciário, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos.
Quanto aos atos interna corporis (de organização interna dos Poderes ou que não
geraram qualquer efeito no ambiente externo a esse Poder), em regra não são apre-
ciados pelo Judiciário.
Questões

12.1 Conceito, Tipos e Formas de Controle

(ESAF- 201 O- MTE- Auditor Fiscal do Trabalho- Prova 2) QuJnto Jo controle


da AdministrJção PúblicJ, em especial, quanto ao momento em que ele se efetiva,
assinale:
(1) para controle prévio;
(2! para controle sucessivo ou concomitante;
(3) para controle corretivo ou posterior.

i E) escolha a opção que represente a sequência correta.


( J Aprovação, pelo Senado Federal, de operação financeira externa de interesse
da União.
) Auditorias realizadas pelo TCU em obras públicas federais.
) Aprovação, pelo Senado Federal, dos Ministros do TCU indicados pelo Presi-
dente da República.
) julgamento das contas dos gestores públicos pelo TCU.
) Registro, pelo TCU, das admissões, aposentadorias e pensões no âmbito das
pessoas jurídicas de direito público da Administração Pública Federal.
(A) 3 I 11211 I 3
(B) 212111313
(C) 213131112
(D) 111131312
(E) 112111313

1a Assertiva. Trata-se de controle prévio.


2" Assertiva. Trata-se de controle concomitante.
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 569
I
: 3" Assertiva. Trata-se de controle prévio.
4• Assertiva. Trata-se de controle posterior.

s• Assertiva. Trata-se de controle posterior.


Portanto, a sequência correta é: 112/1/3/3 (letra "E").

!f
<FHc- 2013-TRT -1 • Região (RJ) -Analista Judiciário- Execução de Mandados)
A )Administração pC1blica submete-se, nas suJs atividades típicas, nos termos da
lei, ao controle do

(A) Tribunal de Contas no que eoncerne ao juízo de oportunidade e conveniência,


excluída apreciação de economicidade e legalidade, exclusivos do poder Legis-
L!!ivo.
(B) Judiciário, no que concerne aos aspectos de oportunidade e conveniência, c do
Legislativo no que concerne aos aspectos de legalidade.
(C) Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, que promove controle de legali-
dade e economicidade, dentre outros aspectos, nos termos da lei.
(D) Judiciário quanto aos aspectos de legalidade e discricionariedade, e da própria
administração, em nível superior, quanto aos aspectos de discricionariedade.
(E) Legislativo, no que concerne ao juízo de oportunidade e conveniência, e ao Tri-
bunal de Contas, no que concerne à legalidade de seus atos.

Letra (A). O Tribunal de Contas também pode apreciar a economicidadé !NCCW.Rf lA


e a legalidade dos atos administrativos. ·
Letr~{B). O controle do J~diciário respeit~ ao~ ~sp~~~~s ~e~~~~.~~~~\
di.z
· de; o controle da Administração, quanto aos aspectos de conveniência
: e oportunidade e legalidade. , ..
! Letra (C); Esse é o controle que compete ao Legislativo, com ·a auxíliO· lORillT.~
, do Tribunal de Contas. .. ,· ,
Letra (D). O Judiciário não pode controlar os aspectosde di;cri~i~na- 1:"-iCORRET.'\
riedade.• •• · · · · · · ··; ., · •:::
" "''',-f,-:",''"

. Letra (E). O controle é da Administraçãoq~al1to oportSnidade ê c~n~ ·


veniência e do Judiciário, juntamente com a Administração, quant~ à, l"lORRllA

·/.• ,legalidade'. . ··. .·.,,. .''"


~_-,,,,,.~\,->,.,
., ' ',_,.
.. .. ,,,
·~·
·,, ·,_.,
· , : ' "/,&~··''~"''

(CESPE- 2013- TRE/MS- Analista Judiciário- Área Administrativa) Assinale a


opção correta com relação aos controles da administração pública.

(A) O controle judicial dos atos da adm.inistração não é apenas de legalidade, mas
recai sempre sobre o mérito administrativo.
570 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) O controle por subordinação é o exercido dentro da mesma administração,


permitindo-se ao órgão de graduação superior fiscalizar órgão de menor hie-
rarquia.
(C) Não pode o secretário estadual controlar a legalidade de ação administrativa pra-
ticada por autoridade estadual que tenha agido em desconformidade com norma
jurídica válida, por ser tal competência privativa do Poder Judiciário.
(D) O controle administrativo é exercido apenas pelo Poder Executivo e objetiva fisca-
lizar ou rever condutas internas, sob os aspectos de conveniência e oportunidade
para a administração.
(E) O controle legislativo não pode ser exercido sobre os entes integrantes da admi-
nistração indireta.

Letra {A). O controle judicial não pode recair sobre o mérito adminis-
trativo.
Letra {B). O item traz o conceito de controle por subordinação. CORR[TA

Letra {C). Essa competência ·~ã~ é privativa do judiciário, podendo ser l('.;CORR[l,\
exercida no âmbito da própria administração pública.
Letra {0). O controle administrativo é exercido por todos os poderes {Exe-
cutivo, Legislativo e judiciário) sobre seus próprios atos, analisando-se L~CORRl TA

os aspectos de legalidade e de conveniência e oportunidade.


Letra {E). O controle legislativo pode sim ser exercido sobre os entes
integrantes da administração indireta.

(CESPE- SEI US-ES- 2009) A autarquia, embora possua personalidade jurídica


própria, sujeita-se ao controle ou à tutela do ente que a criou.

Trata-se do controle fi nalístico, que é exercido pela Administração Direta


sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta.

(f~~- 201 O- TRT- 9a Região (PR)- Analista Judiciário) No que diz respeito ao
cdritrole da Administração, é CORRETO afirmar:

(A) Controle administrativo é o poder de fiscalização c correção que a Administra-


ção Pública exerce sobre sua própria atuação, assim ocorrendo apenas mediante
provocação do administrado.
(B) O controle legislativo é exercido, no âmbito estadual, pela Assemblcia Legislativa,
vedada a instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito.
(C) O mandado de injunção tem recebido nova interpretação constitucional, não se
limitando à declaração ela existência da mora legislativa para a edição ela norma
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 571
regulamentadora, admitindo-se ao judiciário assegurar, concretamente, o exercício
do direito individualizado pel~Ia1ta da norma.
(D) A Constituição atribuiu à CPÍ~oderes de investigação, como convocar e obrigar
testemunhas a comparecerem para depor e ordenar a quebra de sigilo bancário,
fiscal e telefônico, esta última (quebra do sigilo telefônico) sujeita à prévia auto-
rização judiciaL
(E) É cabível mandado de segurança contra atos de gestão comercial praticados pelos
administradores de empresas públicas, de sociedades de economia mista e de
concessionárias de serviço público.

Letra (A). O controle administrativo independe de provocação, pois


1.'-'CORRHr\
decorre do poder de autotutela da administração.
Letra (B). As Assembleias Legislativas poderão instituir as comissões
parlamentares de inquérito que terão poderes de investigação pró-
prios das autoridades judiciais e serão criadas para a apuração de fato !,;CORRETA
determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para a promoção da responsabi-
lidade civil ou criminal dos infratores (art. 58,§ 3°, CF).
Letra (C). Será cabível mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à sobe- ·
rania e à cidadania. No julgamento dos mandados de injunção no 670,
708 e 712, o STF, ao apreciar a falta de regulamentação do direito de
greve do serVidor público, determinou a aplicação da Lei no 7.783/89,
que trata da greve dos trabalhadores regidos pela CLT, aos servidores CORRElA
públicos, de modo que o direito de greve fosse resguardado a essa ca-
tegoria. Assim, nesses julgamentos, foi consagrado o entendimento de
que a decisão no mandado de injunção não se limita à declaração da
existência da mora legislativa para a edição da norma regulamentadora,
admitindo-se ao judiciário assegurar, concretamente, o exercício do
direito individualizado pela falta da norma.
Letra (D). Segundo o STF, a CPI pode, por ato próprio, desde que mo-
tivadamente: convocar investigados e testemunhas a depor, incluindo
autoridades públicas federais, estaduais e municipais; determinar a
quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico das pessoas por ela in-
vestigadas, ~~I!!~!~E!~~~j~~j~i~I,Essa quebra de sigilo telefônico 11'-:C()RIH.Tr\

não é interceptação telefônica (gravação de conversa), mas acesso aos


dados telefônicos (para quem ligou, que dia, por quanto tempo etc.).
Na primeira hipótese é indispensável autorização judicial; na segunda
hipó tese a CPI pode determinar a quebra por ato próprio.
Letra (E). Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão
comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de
!"CORREIA
sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.
Essa é a redação do art. 1o,§ 2°, da Lei no 12.016/09.
/j
(Fq'/-- 201 O- TRF- 4" Região- Analista judiciário) No que se refere à forma de
corfrole da Administração PC1blica, considere:
I. O controle exercido pela Administração direta sobre as pessoas jurídicas inte-
grantes da Administração indireta deriva elo poder ele tutela.
li. O controle que visa veriiicar a oportunidade e conveniência administrativas elo
ato controlado, como regra, compete exclusivamente ao próprio Poder que, atuando
na função de Administração Pública, editou o ato administrativo.
Essas formas, conforme a amplitude c o aspecto controlado, denominam-se, res-
pectivamente,
(A) subscqucntc c prcvcntiYo.
(B) de mérito c subscqucntc.
(C) de legalidade e finalistico.
(O) finalistico e de mérito.
(E) hierárquico e de legalidade.

Letra (A). O controle subsequente é exercido após a conclusão do ato.


Mediante o controle subsequente, é possível a correção de defeitos do
ato, a declaração de sua nulidade ou mesmo conferir eficácia do ato.
O controle prévio ou preventivo é quando exercido antes do início da
prática ou antes da conclusão do ato, constituindo-se requisito para a
validade ou para a produção de efeitos do ato controlado.
Letra (8). O controle de mérito visa verificar a~eficiência, a o_portunidade _
e a conveniência do ato controlado. O controledoméritocompete, nor-
maimente;ãOprÓprio poder que editou o ato. o controle subsequente
o
é exercido após a conclusão do ato. Mediante controle subsequente,
l~CORRCTA

é possível a correção de defeitos do ato, a declaração de sua nulidade


ou mesmo conferir eficácia do ato.
LETRA (C). Pelo controle de legalidade, verifica-seseoatofoi praticado
em conformidade com a lei. Faz-se o confronto entre uma conduta
administrativa e uma norma jurídica, que podeestar na Constituição,
na lei ou mesmo em ato administrativo de conteúdo impositivo, O JSCORR!:Tt\
controle finalístico será exercido pela Administração Direta sobre as
pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. Segundo a .
doutrina, o controle finalístico deriva do denominado poder de tutela
ou supervisão ministerial. · ·
Letra (0). O controle finalístico será exercido pela Administração Direta
sobre as pessoas jurídicas integrantes daAdministração Indireta. Segun-
do a doutrina, o controlefinalísticoderiva do denominado poder de tutela
ou supervisão ministerial. O item "I" refere-se ao controle finalístico. O. (ORR[TA

controle de ":!é rito compe,te, normalmente, ao próprio Poder que editou


o ato. Visa a verificação da eficiênCia, oportunidade e a conveniência do
ato controlado. O item "li" refere-se ao controle de mérito.
Cap. 12 - CONTROI.E DA ADMINISTRAÇÃO I'ÚilliCA I 573

. Letra (E). O controle hierárquico é típico do poder Executivo, sendo


· sempre um controle interno, resultante do escalonamento vertical
' dos órgãos da Administração direta ou das unidades integrantes das
. entidades da Administração indireta. Em resumo: sempre que dentro
da estrutura de uma mesma pessoa jurídica (no caso da Administração
direta federal, a União) houver escalonamento vertical de órgãos,
departamentos ou quaisquer outras unidades desconcentradas e,
· portanto, despersonalizadas, haverá controle hierárquico do superior
sobre os atos praticados pelos subalternos. Pelo controle de legalidade,
verifica-se se o ato foi praticado em conformidade com a lei. Faz-se
o confronto entre uma conduta administrativa e uma norma jurídica,
. que pode estar .na Constituição, na lei ou mesmo em ato administrativo
de conteúdo impositivo.

(~~C- 2011 - TRT- 23• Região (MT)- Analista) Sobre o controle e responsabi Ii-
za'ção da Administração Pública, é INCORRETO afirmar:

(A) Ao Poder Judiciário é vedado apreciar o mérito administrativo c, ao exercer o


controle judicial, está restrito ao controle da legitimidade c legalidade elo ato
impugnado.
(B) Controle Administrativo é o poder ele fiscalização c correção que a Administração
Pública exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos ele legalidade c mérito,
por iniciativa própria ou mediante provocação.
(C) O Controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração Pública tem que
se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal, sob pena de afronta ao
princípio de separação ele poderes.
(D) No Controle Judicial, o Poder Judiciário exerce o poder fiscalizador sobre a ati-
vidade administrativa do Estado, alcançando, além dos atos administrativos do
Executivo, atos elo Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade
administrativa.
(E) O Controle Legislativo alcança os órgãos do Poder Executivo, as entidades da
Administração Indireta, mas jamais o PoderJudiciário, mesmo quando este último
executa função administrativa.

• Letra (A). Em regra, o controle judicial é exercido a posteriori e


referente à legalidade dos atos administrativos, Embora. o conceito
de "legitimidade" seja mais amplo do que o de legalidade, ele não COf\R[TA
chega a englobar os aspectos de conveniência e oportunidade, que
· são os parâmetros que o Judiciário não pode analisar para exercer
'o controle. . ......•......•. : •.. ~~;~~.;. .~.. ~: .•~, •... :.•, ..•.
letra (B). Trata-~e d~ ~~~ceito de c~;;;;~~~·Ad~l~;;;;ati~'o .• CORRETA
57 4 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

': < ' ; " ' ' ' "''" ,_~ :'' ~~ ~,.~ ·--_,~,~,,.""'""": j

Letra (C). A letra "C" está expressa na Constituição Federal. Em respeito 1

ao princípio da independência e l)arrrioni~.dos Poderes (art. 2°, CF),


somente se verifica nas situações~ nos limites expressamente previstos
no próprio texto constit.u~i?~~l.. ; / .. w • • ••• •• •

Letra (D). Segundo Hely Lopestv\êire!Íes, ,;~ontrole judiciário ou judicial· •


é o exercido privativamente pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os : CORRETA
atos administrativos doExecutivo, do Legislativo e do próprio Judiciário
quando. realiza atividade administrátiva".
"',,....•.
_,~.~+'"" ' .',\, ~'

Letra (E). O controle legislativo é exercldo pelo Poder Legislati;o sobre ;


os atos dos Poderes Executivo e Judiciário. Neste último caso, quando • INCORRETA

ele exerce atividade administrativa.

(FJt- 2004- TRF - 4• Região -Analista Judiciário) Em matéria de controle da


adh,1inistração, analise:
L A autoridade controladora acompanha, orienta, revê, avoca e aprova os atos
praticados pelos subalternos.
11. O que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua
eficácia.
111. Todo aquele que visa a comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência
ou oportunidade do ato controlado, sendo da competência da Administração, e,
em casos excepcionais expressos na Constituição Federal, elo Legislativo.
Essas hipóteses correspondem, respectivamente, aos controles
(A) hierárquico, sucessivo e vinculado.
(B) hierárquico, prévio ou preventivo e de mérito.
(C) sucessivo, preventivo e de mérito.
(D) sucessivo, operativo e vinculado.
(E) discricionário, prévio e corretivo
J
;l Item I. É hipótese do controle hie~árquico, que é aquele feito dentro de uma estrutura admi- .
nistrativa hierarquizada, portanto, pressupõe, via de regra, desconcentração administrativa.
I
! Todos os atos praticados pelos agentes ou órgãos subalternos podem ser verificados quanto à
legalidade e ao mérito; assim a autoddade controla, orienta, revê.
Item 11. Éhipótese do controle prévio ou preventivo, que é exercido antes do início da prática
ou antes da conclusão do ato administrativo, ou seja, antecede a conclusão. Éaquele que
ocorre antes de a atividade ser desenvolvida.
Item 111. Éhipótese do controle de mérito, que é aquele que examina os aspectos da conduta
da Administração Pública sob os prismas de conveniência e oportunidade. Em regra, é exer-
cido pela própria Administração Pública; excepcionalmente, pode ser exercido pelo Poder
Legislativo. ·
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 575
' ~.. ' ~,

Controle subsequente ou corretivo é exercido após a conclusão do ato. Épossível a correção


de defeitos do ato, a declaração de sua .nulidade ou a conferência de eficácia ao ato.
Portanto, é correto o que se afirma na letra "B".

(F~~- 2009-'- MRE- Oficia; de Chancelaria) Súmula 473 A administração pode


an~lar seuspróprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
delks não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos,
a apreciação judicial.
Écerto que a Administração Pública, dentre outras situações,
(A) está sujeita à fiscalização administrativa de seus atos, sendo-lhe vedada a revogação
de seus atos discricionários.
(B) tem o dever de velar pela execução da lei, facultada a anulação dos atos ilegais
que praticar.
(C) sujeita-se ao controle jurisdicional de sua atuação, mas não ao controle legislativo
de seus atos.
(D) não pode descumprir a lei a pretexto de sua inconstitucionalidade, mas pode
atuar, em qualquer situação, contra lcgcm ou practcr legcm.
(E) deve anular os atos ilegais que praticar e pode revogar seus atos discricionários
inconvenientes ou inoportunos.

Letra (A). Os atos discricionários podem ser revogados pela própria


Administração Pública por motivo de conveniência ou oportunidade, !~CO~kfTA

respeitados os direitos adquiridos.


Letra (B). A anulação dos atos ilegais que praticar é dever da Adminis-
tração Pública, e não faculdade.
Letra (C). A Administração Pública também se sujeita ao controle le-
gislativo de seus atos.
Letra (D).A administração pública pode deixar de aplicar lei que con-
sidere inconstitucional, restando o direito ao administrado de recorrer
ao judiciário, mas não poderá atuar contra legem (contra a lei).
Letra (E). Éexatamenteoqueseextrai da Súmula n°473 doSTF, transcrita
no enunciado da questão.

(~~~- 2008- TRT 19• Região-A L- Analista Judiciário) Quando o Tribunal de


CÓntas do Estado realiza auditoria sobre determinada despesa realizada pelo Poder
Executivo, ele exerce controle de caráter
576 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Com<•ntadas

(A) interno.
(B) externo.
(C) hierárquico.
(D) judicial
(E) prévio ou preventivo.

letra (A). O controle interno é aquele exercido dentro de um mesmo


poder, seja no âmbito hierárquico, seja por meio de órgãos espe·
cializados, sem relação de hierarquia com o órgão controlado, ou
ainda, o controle que a administração direta exerce sobre a indireta
de um mesmo Poder. O Tribunal de Contas não faz parte do Poder
Executivo.
' ' •,

letra (B). O controle externo ex~~cid~ ~~r um pode~ sobr~ o~ atos é


administráti'{os 'praticados por outro poder, ou seja, um poder contro- ( ( J!\Rf l:\

l
lando o outro.. Considerando que o Tribunal de Contas não integra o
Poder Executivo.;:

l
letra (C). O controle hierárquico existe entre os órgãos da adminis-
. tração direta que sejaín escalonados verticalmente, em cada poder,
e entre os órgãos de cada entidade da administração indireta que

I
sejam escalonados verticalmente, no âmbito interno da própria
·entidade. •:,;~;;.:,y :·;·: ·' · ·
'H·o'<~IA~• ~,._ "' ,, ~·>•
v,,'" ~'·"'" ,,. ''''•''/'!'i/"·<•·'1 .,, ·~·r:~"'"

letra (D). O conne>le judicial é o controle realízadop~lo órgão do


poder judiciário, nó desempenho do controle jurisdicional, sobre atos
administrativos praticados pelo Poder Executivo, bem comO sobre atos ·
. administrativos editados, 110 exercício da funçãoadminis~rativa~ P:elo
!
poder legislátivó e pelo
~ )'-';.,-:-h, ··~·
poder judiCiário: prÓprio
:' Jc, '' : ''
"'•'lAMH<I>"'.•",.;,,J/,,.,,,,.w/,_;y~,i;\-/., " ' ' ' ' ~"·'-"'·~ .•>,~/"'''""•h'''"'''~;., .. ~h· ''

· letra (EJ:O:ce>r~·q·~~~d~·;,;;;~·idó"à:;;:t;~·dÓ·i~r~Ío·d~ p;áti~a ou antes


da conclusão do ato administrativo, constituindo-séem requisito para INCOl~~ffA

validade para aprodução de efettos do áto ccmtrolado. . '

(F~d- 201 O- TRE-AC-Técnico Judiciário) O dever do Administrador Público de


pr~s~r contas
(A) aplica-se a todos os órgãos e entidades públicas, exceto aos Tribunais de Contas
por serem os órgãos encarregados da tomada de ~ontas dos administradores.
(B) aplica-se apenas aos agentes responsáveis por dinheiro público.
(C) não alcança os particulares, mesmo que estes recebam subvenções estatais.
(D) não se aplica aos convênios celebrados entre a União e os Municípios, por se tratar
de acordo entre entidades estatais.
(E) é imposto a qualquer agente que seja responsável pela gestão e conservação de
bens públicos.
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO P(JBLICA I 577
~Letra (A). Os Tribunais de Co~tas também têm o de.ver de prestar con.tas. ..
"''; '•'""' '' • >, ~''''m• /> "'',, ,,,h'>i-~,,,,,/> '•> ' • ' '• >' •~>'' '''•h' '<' .,, <• /o,'• '"'<-'' '''''"''••'~,·',
!~CORRETA

[Letra (B). Prestará conta~ q'uai~~:~·P~~tJ~físiclo~]~rrciiéa, plÍblié:<l.<>J;·


; privada, que utilize, arrecade; guarde; gerencie ÓU àdministre dinheiros/
i bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou. qu~, em.
( norne desta, assuma obrigações de natur~za pecuniária. Além disSO,,iJ.S.
i pessoas que derem causa a perda, extravio'()ú outra irregularid~de 9~ qu~.•
l resulte prejuízo ao erário público (art. 70, parágrafo único, e 71, inCiso lt,:c
; da Constituição Federal). · · · · · ···
Ítetra (C). Alcança sim qualquer . físic~ o~ jurídica db â~bitb; 1.\0COHRElA
rprivado.. ' ' ' >:,,_\'·>··''·'.'
i~. ·~· ' ' ;;, /, ', ,;,.~; ..__ ~· ·~~/;.

i l~t~a (0). Os convênios cel.~brados entre ~~tidad~~ ~stat~l~ Í~~bé~ ·


i têm o dever de prestar c?."t?~: . ... . ... .. .. . .
, •• , . >· ''" '•"."" r·~., :···~. '
letra (E). Exatamente o que se pode concluir do disposto no ari:.70, (ORI\[ lt\
• parágrafo único, da Constit~ição Federal.

(FJj_- 2006-TRF -1• Região -Analista Judiciário) Tendo em vista o controle da


adhfjnistração, considere as afirmações abaixo.
I. Os atos interna corporis que exorbitarem em seu conteúdo, ferindo direitos indi-
viduais e coletivos, poderão ser apreciados pelo Poder Judiciário.
11. O controle judiciário prévio dos atosobrigacion@isexpedidos pela Administração
Pública limita-se aos aspectos da legalidade e m9?1to.
111. Por meio do poder de autotutela, a União exerce o controle interno sobre as
entidades da Administração Indireta que instituiu.
IV. O Senado Federal exerce controle prévio, dentre outras hipóteses, quando apro-
va, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos Ministros do Superior
Tribunal de justiça.
Écorreto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e IV.
(B) li e Ill.
(C) li e IV.
(D) I., li, UI.
(E) h lii e IV.

Item I. Em regra, os atos in,te~~~~;;;~;;;~ã~p~d~;;;~~;~"~predados


pelo P()der Judiciário, flOi~.S~ .lilllit<!,P. <1 est~bel~é:ernop11assopre q;,
fundonam~nto interno doiórgãosi'!J!;l:~.Jlt~nt?;;$~ é~orbit~~ef!l em seu··:. CORRETA
, cónteúdo; ferindo direitóSii"idividúái~Ei'êoletivós,' poderão também ser.?'
:·::
apreciadôs p('!lo Judiéíário.'J!'}':,;;:~ ~!;': i~;r{;·~6~i ,~;c~d:; :'; ,~~;;s :;;.l
578 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Item 11. O Poder judiciárionão faz controle de mérito, salvo se estiver i


'desempenhando função atípica de administração e seja no seu próprio i
âmbito. · '· :: . . ·: '··; '· · · I
b:,;'_,~ '','"j

Item li L Pela autotutela, a Administração exerce o controle sobre os ;


, próprios atos, com a possibilidade de, independentemente do judiciá- 1
. rio, anular os ilegais e revogar os inconveni.entes e inoportunos. Para
assegurar que as entidades da ádministráção h-tdireta.observemo prin- .
cípio da especialidade, temos o princípio da tutela ou do control~, ~m '
consonância com o qualaAdministraçãc;>Di~eta fiscaliza os referidos INCORRETA
entes, para garantir a observância d~ suas finalidades institucionais.
Não se deve confundir poder de autotutela COIT) tutela administrativa,
· expressão empregada como sinônimo de controle finalístico, ou su-
pervisão, que a Administração Direta exerce, nos termos da lei, sobre
as entidades da Administração Indireta.
Item IV. Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da
~rática ou antes da conclusão do ato administrativo, constituindo-se em
·
requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato contro- CORf.!!:TA

lado. Éexemplo de controle prévio a aprovação, pelo Senado Federal, .


da escolha de ministros dos tribunais superiores.
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e IV (letra "A").

12.2 Controle interno e externo

(CESPE-TCE-RN -Assessor-2009) Entre os vários critérios adotados para clas.sificar


as modalidades de controle, destaca-se o que o distingue entre interno e externo,
dependendo ele o órgão que o exerça integrar ou não a própria estrutura em que
se insere o órgão controlado. Nesse sentido, o controle externo é exercido por um
poder sobre o outro, ou pela administração direta sobre a indireta.

Quanto à origem, o controle pode ser interno ou externo. O controle


interno é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, automatica-
mente ou por meio de órgãos integrantes de sua própria estrutura. O COR.RfL\

controle externo é exercido por um Poder sobre os atos administrativos


praticados por outro Poder.

(CESPE- BACEN- Procurador- 2009) A CGU é órgão de controle externo.

Na verdade, a CGU é órgão de controle interno, pois é órgão do Poder


Executivo de assistência da Presidência da República na defesa do l"CORRUA
patrimônio público. ·
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 579

12.3 Controle Parlamentar

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) O controle financeiro


exercido pelo Poder Legislativo alcança tanto o Executivo como o Judiciário e sua
própria administração, no que se refere à receita, à despesa e à gestão dos recursos
públicos. Sujeitas a esse co~trole estão as áreas de atuação contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial.

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patri-


monial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das sub- CORRETA
venções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder (art. 70, caput, da CF).

(~~C- 2011 - TCE-SP- Procurador) Em relação ao controle do Poder Legislativo


sqbre os atos da Administração Pública é correto afirmar:

(A) As normas constitucionais que estabelecem as hipóteses de controle legislativo


são cnunciativas, permitindo interpretação extensiva quando se tratar de aspectos
financeiros.
(B) Constitui controle do Poder Legislativo a apreciação posterior de determinados
atos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional.
(C) O controle elo Poder Legislativo tem caráter sempre preventivo, na medida em
que após a edição, os atos administrativos admitem, apenas, controle judicial
limitado.
(D) O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo não compreende controle
ele economicidade, porque se trata de aspecto afeto a competência discricionária
do Poder Executivo.
(E) O controle exercido pelo Tribunal de Contas abrange atuação preventiva c repres-
siva, dependendo, para a imposição de medidas sancionatórias, ele autorização
elo Poder Legislativo.

Letra (A). A interpretação extensiva não é permitida. !NCOI\R.Lfr\

Letra (B). O item traz um exemplo do controle exercido pelo Poder


Legislativo.

Letra (C). Segundo Di Pietro, no controle político, exercido pelo poder


Legislativo, será apreciado aspectos de legalidade E DE MÉRITO(=
conveniência e oportunidade). Perceba que além de caráter preventivo,
poderá sér também repressivo.
580 I DIRfiTO ADMINISTRATIVO- ·1001 Qur.•<iúr•s Comen1<1d,1> .

Letra (0). O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo abrange


sim a análise da economicidade.

Letra (E). O TCU não depende de autorização do Poder Legislativo


para impor medidas sancionatórias, elas estão previstas em lei (art. 71,
inciso VIII, CF).

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário -Área Administrativa) O controle legis-


lativo é a prerrogativa atribuída ao Poder Legislativo de fiscalizar e controlar os atos
praticados pelas entidades integrantes da administração direta, não sendo cabível
este tipo de controle em face dos entes que compõem a administração indireta.

A fiscalização contábi I, financeira, orçamentária, operacional e patri-


monial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das sub-
venções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder (art. 70, caput, CF).
I
(F~C- 2011 - TRT- 20• Região (SE)- Analista Judiciário) Analise as seguintes l
I
ds$&rtivas acerca do Controle da Administração Pública, especific<Jmente sobre o
Cóntrole Legislativo:
I. O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração Pública tem que
se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal.
11. As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de investigação próprios
das autoridades judiciais, além de outros, como, por exemplo, o poder sanciona-
tório.
111. O Controle Legislativo envolve dois tipos de controle: o político e o financeiro; o
controle político, como a própria nomenclatura evidencia, abrange apenas aspectos
de mérito, e não de legalidade.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I.
(B) leii.
(C) li.
(D) li e lll.
(E) III.

Item I. O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração


PúblicatemdeselimitaràshipótesesprevistasnaConstituiçãoFederal,uma COR RUA

vez que implica interferência de um Poder nas atribuições do outro.


Cap. 12 -· CQ,'>;TROLE DA AO\II"ISTRAÇAO PÚBLIC~ I 581

Item 11. As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de in-


vestigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos
nos Regimentos das Casas do Congresso. As CPis não têm poder san-
cionatório, limitando-se a investigar a irregularidade e encaminhar as
suas conclusões ao MP.
: Item 111. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um
:controle político, razão pela qual podem ser controlados aspectos
' relativos à legalidade e à conveniência pública dos atos do Poder
. Executivo que estejam sendo controlados. O controle financeiro é
· exercido pelo Legislativo com auxílio do TCU e se faz controle de
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções
e renúncia de receitas.
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I (letra "A").

ti
(F<i=F- 2011 - TRT 4" Região (RS)- Analista Judiciário) O controle legislativo da
AdrjrinistrJção é:
\

(A) um controle externo c político, motivo pelo qual pode-se controlar os aspectos
relativos à legalidade e à convcniênci<l pública dos atos do Poder Executivo que
estejam sendo controlados.
(B) sempre um controle subscquente ou corrcti\·o, mas restrito à conveniência c
oportunidade dos atos do Poder Executivo objetos desse controle c de efeitos
futuros.
(C) exercido pelos órgãos legislativos superiores sobre quaisquer atos praticados
pelo Poder Executivo, mas vedado o referido controle por parte das comissões
parlamentares.
(D) exercido sempre mediante provocação do cidadão ou legitimado devendo ser sub-
metido previamente ao Judiciário para fins de questões referentes à legalidade.
(E) próprio do Poder Público, visto seu caráter técnico e, subsidiariamente, políti-
co, com abrangência em todas as situações e sem limites de qualquer natureza
legal.

Letra (A). Segundo os autores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o


controle legislativo é um controle externo e político, razão pela qual COI\f·a 1t\
podem ser controlados aspectos relativos à legalidadeeà conveniência
pública dos atos do Poder Executivo.
Letra (B). O controle legislativo também pode serprévioeconcomitante.
Além disso, não se limita à conveniência e oportunidade, podendo ser 1-..:CORRrTA

_controlada a legalidade dos atos do Poder Executivo.


Letra (C). O controle legislativo também pode ser exercido pelas co- I~'CC>Rf~[T.·\
. missões parlamentares de inquérito. '
582 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (D). O controle legislativo pode ser exercido de ofício também,


não sendo obrigatória a provocação do cidadão. Além disso, não é !~CORRETA
necessário que se submeta previamente ao Poder judiciário, mesmo
que nas questões de legalidade.
Letra (E). O controle legislativo tem caráter eminentemente político,
e não técnico. Além disso, não abrange todas as situações, existindo !~CORRETA

limitações legais.

12.4 Controle pelos tribunais de contas

(ESAF- 2012- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2- Ga-


barito 1) Ex-presidente de uma autarquia sofre tomada de contas especial determi-
nada pelo Tribunal de Contas da União-TCU em razão de apuração de denúncia
recebida naquele Tribunal.

A autarquia instaurou a tomada de contas especial com a finalidade de quantificar


o montante de recursos gastos com o fretamento de aeronaves (táxi aéreo) pelo seu
ex- presidente.
Tal procedimento resultou na apuração de despesas relativas a 59 (cinquenta e
nove) voos no período de sua gestão desde sua posse até a data em que foi afastado
do cargo.
A comissão condutora da tomada de contas especial, não obstante as considera-
ções do interessado, concluiu pela ausência de motivação para a contratação dos
voos realizados.
A referida comissão ressaltou também que encontrou reportagens de jornais da
época do fato, todas juntadas aos autos, noticiando que o então presidente da au-
tarquia, por ter pretensão de ocupar cargo político, acompanhava o governante do
Estado onde a autarquia era sediada em viagens e auxiliava outros governantes em
suas respectivas plataformas políticas, com a utilização da autarquia que presidia
como "trampolim político".
Endossando o entendimento da comissão de tomada de contas especial, o TCU
consiclewu que o ex-presidente da referida autarquia praticou ato antieconômico
e julgou pela irregularidade de suas contas, aplicando-lhe multa.
Considerando o caso concreto acima narrado e a jurisprudência elo TCU acerca do
seu papel no exercício do controle ela administração pública, avalie as questões
a seguir, assinalando falso (F) ou verdadeiro (V) para cada uma delas, em seguida,
marque a opção que apresenta a sequência correta.
) A motivação para a instauração da tomada de contas especial íoi indevida,
porquanto invadiu o mérito administrativo, na medida em que compete ao ad-

! ministrador a escolha elo meio de transporte que melhor lhe aprouver.

I
Cap. 12 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 583
) Quando se examina o interesse público sob a ótica da economicidade, a partir
de parâmetros e metas de eficiência, eficácia e efetividade e tendo presente
o princípio da razoabilidade, devem ser identificadas as situações em que os
administradores públicos tenham adotado soluções absurdamente antieconô-
micas. Caso seja possível identificar, a partir da razoabilidade essas soluções, a
conclusão é a de que elas são ilegítimas.
) Não é da competência doTCU, invocando os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, manifestar-se sobre o mérito administrativo, posto que teria
sido tomado na órbita da discricionariedade a que a lei reserva ao administrador
público .
. ( ) A análise da discricionariedade administrativa mostra- se viável para a verificação
da sua regularidade em relação às causas, aos motivos e à finalidade que ense-
jam os dispêndios de recursos públicos, devendo o gestor público observar os
critérios ela proporcional idade e da razoabi Iidade no exercício de suas funções
administrativas.
) O controle da economicidade envolve questão de mérito para verificar se o
órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico,
atendendo, por exemplo, a uma adequada relação custo-benefício.
(A) F, V, V, V, F
(B) F,V,F,V,F
(C) F,V,F,V,V
(D) V,F,F,V,F
(E) F, F, F, V, V

1'Assertiva. No âmbito do controle de economicidade do ato admi nis-


trativo- respaldado pelo art. 70, caput, da CF/88, e que compreende
a avaliação da legitimidade dos aspectos relacionados à eficiência,
eficácia e efetividade da gestão pública-, é cabível ao Tribunal aden- IV.tJRfUL\
trar o mérito administrativo, nos casos em que a decisão adotada pelo
gestor se mostrar nitidamente em descompasso com o princípio da
economicidade, tendo em vista as demais opções legais que estiverem
ao seu alcance.

2' Assertiva.lsso está de acordo com a jurisprudência do TCU. CORN! L\

3' Assertiva. No caso de violação aos princípios da razoabilidade e


da proporcionalidade, o TCU pode se manifestar a respeito do mérito
administrativo.

4' Assertiva. Isso está de acordo com a jurisprudência do TCU. nJRI..:irA

s• Assertiva. Isso está de acordo com a jurisprudência do TCU.


Portanto, a sequência correta é: FNIFNN (letra "C").
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-IX-Primeira Fase) As con-
tas do Prefeito do Mun.c:pi:J X não foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do
Estado. Dentre outras irregul2ridades, apurou-se o superfaturamento em obras
públicas.
Sobre o controle exerci :lo pelas Cortes de Contas, assinale a afirmativa correta.
(A) O parecer desfavo-ávcl emitido pelo Tribunal de Contas do Estado pode ser su-
perado por decisão de deis terços dos membros da Cãmara Municipal.
(B) A .1ttução do Tribm~.al de Contas configura exemplo de controle interno dos atos
da Aciministra(ào Ptiblin.
(C) A atuação do Tribunal de Cllltas do estado somente será possível até que haja a
cri.aç<lo de um Tribtrla. de Contas do Município, por lei complementar de inicia-
tiva do Prefeito.
(D) As contas do Prefeito cst<.rã:l sujeitas à atuação do Tribunal de Contas somente
se hot:vcr previsão na Lei Orgánica do Município.

letra (A). O parecer prévi::>, enitid:l pelo órgão competente sobre as


contas que o Prefeito deve .anualmente prestar, só deixará de prevalecer
por dec:são de dois terços d:)s .nennros da Câmara Municipal (art. 31,
§ 2°, da CF).

letra (8). Éexemplo de controle externo, e não interno.


letra (Q. É vedada a criação :le Tr::lunais, Conselhos ou órgãos de
Ccntas Municipais (art. 31, § 4°, da CF).

letra (D\ Independentemente de Fevisão na lei Orgânica do Mu-


nicípio, as contas do Prefeito :leve.71 ser submetidas ao Tribunal de !:-\CORRf1A

Co'ltas.

(FGV- 2011- SEFAZ-RJ -Auditor Fiscal da Receita Estadual- prova 1) O Tribunal


de Contas do Estado do ~.o de janeiro, ao apreciar a legalidade, legitimidade e
economicidade de contrato administrativo celebrado por determinado município
flumineme, identifica um3 série de irregularidades, incluindo a ocorrência de dano
ao erário devidamente quantificado. Sabendo que o responsável pelas irregulari-
dades e pelo dano ao erár.o já se encontra identificado, o Tribunal de Contas do
Estado deverá

(A) comunicar o fato imedi.atame::-.te ao Ministério PúbÍico do Estado, a fim de que


seja ajuizada a competente açãJ de ressarcimento, uma vez que a Corte de Contas
não tem competência para imputar o débito ao gestor responsável.
(B) sustar imediatamente a execução do contrato administrativo, comunicando a
decisão à Câmara de Vçre;;dcres, que terá o prazo de cento e vinte dias para refe-
rendar o ato de sustação.
Cap. 12 - CONTROLE DA .AD.'v\INISTRA<;:..\o PÚBLICo\ I 585
(C) instaurar uma Tomada ele Contas e, após a abertura de prazo para exercício da ampla
defesa, poderá julgar irregulares as contas elo gestor responsável, imputando-lhe
o débito apurado, em decisão dotada ele força executiva.
(D) determinar a instauração ele uma Tomada ele Contas Especial, a ser realizada no
âmbito elo órgão de controle interno do município, ao qual competirá, após con-
traditório c ampla defesa, julgar as respectivas contas c aplicar ao responsável as
sançôes previstas em lei, entre as quais multa proporcional ao dano ao erário.
(E) imputar o débito ao gestor responsável, em decisão dotada de eficácia ele título
executivo extrajudicial, cabendo ao próprio Tribunal de Contas elo Estado pro-
mover a respectiva execução forçada.

Letra (A). ACorte de Contas tem sim competência para imputar o débito
. ao gestor responsável.
i Letra (8). No caso de contrato, o ato de sustação será adotado direta-
. mente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder
; Executivo as medidas cabíveis. Se o Congresso Nacional ou o Poder 1:'-..C(lEfTf,\

, Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar essas medidas, o Tribunal


; decidirá a respeito (art. 71, §§ 1° e 2°, da CF).
; Letra (C). O Tribunal de Contas possui essa competência.
Letra (D). No âmbito de controle externo, e não interno do municí-
• pio.
' Letra (E). A execução forçada deve ser promovida no âmbito do judi- I~CORI~[T,\
. ciário.

(CESPE- 2013 -INPI-Analista- Formação: Direito) Os tribunais de contas dis-


põem de competência para fiscalizar a legalidade, legitimidade, economicidade,
a aplicação de subvenções e a renúncia de receitas das entidades da administração
direta, razão pela qual a Constituição Federal lhes faculta a condição de, como
órgãos que se inserem na esfera do Poder Executivo, rever o mérito dos atos admi-
nistrativos praticados no âmbito desse Poder.

Os tribunais de contas não se inserem no âmbito do Poder Executivo


e não podem rever o mérito dos atos administrativos praticados por INCORRETA

esse Poder.

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Com relação ao TCU, assinale a opção


correta.
(A) Segundo a CF, a fiscalização contábil; financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto
586 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia


de receitas, é exercida, exclusivamente, pelo TCU.
(B) Compete ao STJ julgar mandado de segurança impetrado contra ato do TCU.
(C) Não atendidas as suas recomendações, pode o TCU sustar a execução do ato
impugnado e expedir medidas cautelares para garantir a eficácia de sua deci-
são.
(D) O TCU não tem competência para proceder à tomada de contas especial de ad-
ministradores ele bens e valores públicos ele sociedade de economia mista, ainda
que esta explore a atividade econômica.
(E) Compete à Cãmara dos Deputados a escolha de dois terços elos membros do
TCU.

Letra (A). A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacio-


nal e patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso !NCORI<ET..-\
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle inter-
no de cada Poder. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (arts. 70,
caput, e 71, caput, da CF).

Letra (8). Essa competência é do STF, e não do ST) (art. 102, inciso I, INCORRFlA
alínea "d", da CF).

Letra (C). O controleextemo, a cargo do Congresso Nacional, será exer-


cido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete
sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando
a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (art. 71, inciso
X, da CF). O TCU possui legitimidade para a expedição de medidas
cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a efetividade de suas
decisões (MS 24S10/DF, DJ 19.03.2004).

Letra (D). O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual com-
pete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
!I'CORR!:1A
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (art.
71, inciso 11, da CF).

Letra (E). Dois terços dos membros do TCU são escolhidos pelo Con-
gresso Nacional, e não pela Câmara dos Deputados (art. 73, § 2°, inciso 11\CORRfH
11, da CF).
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 587
(CESPE- TJDFT -Analista- 2008) O controle dos atos da Administração Pública
pode ser exercido de forma interna, pelos tribunais de contas estaduais e do DF, ou
de forma externa, pelo TCU e pelo Poder judiciário.

O controle pelos tribunais de contas é sempre um controle externo. !\.;C()R!\!T\

(CESPE- Natal-Assessor- 2008) A fiscalização financeira e orçamentária doPo-


der Executivo pelos Tribunais de Contas é uma forma de controle da administração
pelo Poder judiciário.

Os Tribunais de Contas não integram o Poder judiciário (e sim o Poder


Legislativo).

(CESPE- TJ-SE- Juiz- 2008) Os nomeados para cargos de secretários de Estado


devem ter a legalidade de sua nomeação apreciada, para fins de registro, no TC do
respectivo Estado.

As nomeações para cargos de provimento em comissão não precisam


ter sua legalidade apreciada pelo Tribunal de Contas.

12.5 Controle Administrativo

(FGV -2011 -SEFAZ-RJ -Auditor Fiscal da Receita Estadual-prova 1) A respeito elos


sistemas de controle da administração pública, analise as afirmativas a seguir:
I. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
ilegalidade ou irregularidade, dela clarão ciência ao Tribunal de Contas competente,
sob pena de responsabilidade solicLíria.
11. A aplicação das sanções decorrentes ela prática ele ato ele improbidade admi-
nistrativa indepenele da aprovação ou rejeição elas contas pelo órgão ele controle
interno ou pelo Tribunal ele Contas competente.
111. De acordo com a lei ele processo administrativo do Estado elo Rio de janeiro, a
revogação de atos administrati1 os por motivo de conveniência e oportunidade deve
respeitar direitos adquiridos; entretanto, como se trata ele desfazimento elo ato por
razões de mérito, não se oierece ao beneficiário a oportunidade ele manifestar-se
previamente ã revogação.
Assinale
(A) se apcrus as afirmatiYas l c ll esti,·ncm corretas.
(B) se apcn.:s a afirm;HiYa l csm·c'r Ctlrrcta.
588 DIREITO AD.\IINISTRATI\'0- ·1001 Questtics Comentdcbs

(C) se apenas a afirmatiYa li estiver correta.


(D) se apenas a afirmatiYa Ill estiver correta.
(E) se apenas as afirmativas li c Ill estiverem corretas.

Item L Está de acordo com o art. 74, § 1°, da CF.


Item 11. Está de acordo com o art. 21, inciso 11, da lei n° 8.429/92. (I
q
Item 111. Oferece-sesimaobeneficiárioa oportunidade de manifestar-se
previamente à revogação.
Portanto, os itens corretos são: I e 11 (letra "A:').

(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Assinale a opção correta quanto ao controle


da administração pública.
(A) Ao constatar a existência de ilegalidades na execução de determinado contrato
administrativo, o Poder Legislativo deve, primeiramente, determinar prazo para
que a entidade responsável adote as medidas cabíveis c, se não atendido, ingressar
com a ação judicial cabível para a sustação do contrato.
(B) Devido à cláusula de reserva de jurisdição, a administração pública não pode
declarar a nulidade dos seus próprios atos, devendo ingressar com a açãojudicial
cabível para tanto.
(C) Os decretos editados pelo governador que violem dispositivos legais não estarão
submetidos ao controle legislativo, mas apenas ao controle judicial de constitu-
cionalidade.
(D) O controle exercido pela administração direta sobre as autarquias é finalístico,
externo e administrativo c não se baseia na subordinação hierárquica.
(E) As entidades integrantes da administração indireta exploradoras de atividade
econômica e que não prestem serviços públicos não estão submetidas ao controle
do tribunal de contas.

letra (A). No caso de contrato, o ato de sustação será adotado direta-


mente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder INCORRETA
Executivo as medidas cabíveis (art. 71, § 1°, da CF).
' • • I

letra (B). A Administração deve anular seus próprios atos, quando , INCORRETA
, :iV~d.os de V,~t:;ie> de le&alidade (a~. ,S3 da lei n°9;~84/99t· .,
. L~~~à (Q. Édà ~ompetê~cia exclusiva do Congres~o NacÍ~~~;, sustar os.
at()~.normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamen- • INCORRETA

~~~.?~~?s limi~~s de ?~!~ação legisl.~tiva (art. 49,)nci~? ~~~.<:FI: . J.


tkV~(D). Oitem des~r~J~~ car~~terísticà's do ~~ntr~l~ é'~~~~id~.p~l~ CORRETA
administração direta sobre as autarquias. 1 ::''
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 589
·Letra (E).As entidades integra~tes da administraçiÍoindireta expl~rado­
ras de atividade econômica é quenão prestem serviços públicos estão
sim submetidas ao controle do Tribunal de Contas.

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) O controle administrativo,


que consiste no acompanhamento e fiscalização do ato administrativo por parte da
própria estrutura organizacional, configura-se como controle de natureza interna,
privativo do Poder Executivo.

O controle administrativo éexerddci np âmbito de todos os podéres ·


(Executivo, Legislativo e judiciário); não sendo privativo do Poder·.. I"C0RRF1:·\
Executivo. · ·· · · ·
j" >

(CESPE-2013-TCDF- Procurador) Acerca do controle da administração pública,


julgue os itens a seguir.

1) Em relação ao controle externo exercido pelo Congresso Nacional, a fiscalização


financeira diz respeito ao acompanhamento da execução do orçamento e da
verificação dos registros adequados nas rubricas orçamentárias.

: Trata-se da fiscalização orç~mentária, e não financeira, que controla · I;,:(ORRElA


a arrecadação (receita)'e os gâstos (despesas): ·· .
o--•' ,:~"'->''"' ,' ,;: "" , '"' - • i'' J

2) O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito, exercido


exclusivamente pelo Poder Executivo sobre suas próprias condutas.

: O controle administrativo é exercido por todos os poderes (Executivo, INCORRETA


' Legislativo e judiciário), não sendo exclusivo do Executivo.

3) O STF poderá, apenas após ação judicial, acolher reclamação administrativa,


anular o ato administrativo e determinar que outro seja praticado.

i SegundoMaria Sylvia Di l',i~tro, a recla!ll~ção ad!llinistrativa é 9 !lt() .


! peloquald. àd!llini~friado;'sejáj:ía,Fticufároú 'servidor· públiéo, ded~z:1
i u111a m~!~t!S~O peí;i!!)~~~a~çl!"'!iQiStràção públjcàíVÍsaf1dO obt~r ó re•'
t col1hei::i ,' ' ' ' ' • ' o ou á correção de um erro que lhe cause
1~.~~ .~jPq:ú~ªtfyespéítoaos'àtM!ldmíníst~àtivéls~
h'pr •. . . . .. . .· ......·.··· ·.· . ·. F,"~l&p6d!!iá'a&:,lhet reclarpaçãóad!lliniv
b~~~~Y~~"'~.~~Sf"~~.U~ffi?i~e,,~~~r;:ri,~!~~~~~f~,~.i~pJ:ilr;t;;_;,;~:~~t:J;• . '; . :•
590 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

4) Um dos aspectos compreendidos pelo controle financeiro é o controle de resul-


tados de cumprimento de programas de trabalho e de metas.
CORRETA

5) O julgamento das contas dos administradores públicoséexercido pela Controla-


daria-Geral da União(CGU), órgão central de controle interno do Poder Executivo,
e seu resultado deve ser informado ao TCU, dentro dos prazos estabelecidos na
legislação vigente.
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exerd9o
com o auxílio do Tribunal de Cori tas da União, ao qual compet~julgar
as contas do's administràâ<'!res e demais r~sponsáveis por. dinheiro,
bens e valores públicos· da administração direta e indireta, incluídas !"CORRETA
as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou •
outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário públicÓ (art. 71, 1
inciso 11, da CF). . · · · · ·· • ·" ·

6) A competência do Senado Federal para fixar, por proposta do presidente da


República, limites globais para o montante da dívida consolidada do DF, é uma
das hipóteses de controle político exercido pelo Poder Legislativo.
Compete privativanieriteáo.s,;~~d6':~~à~;;;·i·tÍ~a{~9r~;~;,6~~~·d·6
Presidente da República, limites globais pará o márítaríte da dívida
consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios . CORREIA

.(art. 52, inciso VI.~ daCF). tu ma hipótesede controle político exercido •


pelo Legislativo. ' ' · '; ., ; ·,. : · ·· . · · ·· . ~~ .. )

7) As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação


próprios das autoridades judiciais, poderão, por autoridade própria, determinar
a busca e apreensão domiciliar de documentos.
" I' •<• ~" "• o •' ' '

Somente o Judiciário pode determinar a busca e apreensão domiciliar ;


de documentos.

(CESPE- 2013- TRE/MS- Técnico Judiciário- Área Administrativa) Assinale a


opção correta com relação aos controles da administração pública.
(A) O controle jurisdicional dos atos administrativos vinculados ou discricionários
abrange tanto o mérito administrativo como a sua legalidade.
(B) O direito de petição, previsto na Constituição Federal de 1988, a despeito de ser
um direito fundamental, exige o pagamento de taxa.
Cap. 12- CONTROLE-DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 591
(C) No exercício de suas funções, a administração pública se sujeita ao controle dos
Poderes Legislativo e judiciário, além de exercer, ela mesma, o controle sobre os
próprios atos.
(D) O controle administrativo deve ser concomitante e posterior, mas não pode ser
prévio.
(E) Embora a administração pública se submeta ao controle jurisdicional, exige-se
o exaurimento prévio da via administrativa para o ajuizamento da ação judi-
cial.

Letra (A). O controle jurisdicional dos atos administrativos abrange !~CORRETA


apenas a legalidade. ···

letra (B). São a todos assegurados, independentemente do pagamento ·


de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos INCORRETA
ou contra ilegalidade ou abuso de poder (art. 5°, inciso XXXIV, alínea
"a", da CF).

Letra (C). AAdministração Pública se sujeita ao controle do Legislativo, CORRETA


do judiciário e dela própria ..

letra (D). O controle administrativo pode ser prévio. INCORRETA

Letra (E). Não se exige o exaurimento prévio da via administrativa para 1:-..'CC>RRtL\
o ajuizamento de ação judicial.

(CESPE- 2013- TRE/MS- Analista Judiciário- Área Judiciária) A respeito do


controle da administração pública e do processo administrativo, assinale a opção
correta.

(A) Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, nos processos perante o


Tribunal de Contas da União, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa, em
quaisquer procedimentos.
(B) As contas de prefeito relativas a recursos c convênios com a União são julgadas
pelo Tribunal de Contas do estado em que se localiza o município.
(C) A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que
foi atribuída como própria, salvo nos casos de delegação e avocação legalmente
admitidos, entre os quais a edição de atos de caráter normativo.
(D) Em caso de revisão administrativa, o órgão competente para decidir poderá con-
firmar, modificar, anular ou revogar qualquer decisão a ser revista, se a matéria
for de sua competência.
(E) A necessidade de obtenção ele autorização elo Se tudo Federal para que os estados
possam contrair empréstimos externos configura controle preventivo da admi-
nistração pública.
592 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Quostrws Cnme:>t,Jd,1s

letra (A). Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asse-


guram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder
resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie
o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de con-
cessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão (Súmula Vinculante
no 3 doSTF).
letra (8). O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exer-
cido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete
fiscalizar a aplicaçãodequaisquerrecursosrepassados pela União me-
diante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, ao
Estado, ao Distrito Federal ou ao Município (art. 71 ~ inciso VI, da CF).
letra (C). A competência para edição de atos de caráter normativo não
pode ser delegada. '
letra (0). O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida,
se a matéria for de sua competência (art. 64, caput, da lei no 9.784/99).
Trata-se de recurso administrativo, e não revisão administrativ~.·
letra (E). Trata-se de hipótese de controle preventivo da Administração
Pública.

(CESPE- 2013- CNJ- Técnico judiciário- Programa de Sistemas) Admite-se a


anulação de concurso público, pela própria administração, ante a ocorrência de
vício insanável e ofensivo aos princípios da igualdade, da competitividade, da
moralidade, da impessoalidade e da publicidade.

A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de


vício de legalidade (art. 53 da lei n° 9.784/99).

(CESPE- 2013- TElE BRAS -Assistente Administrativo) No exercício do controle


administrativo, o recurso contra autuação endereçado à chefia de um setor de
fiscalização constitui recurso hierárquico próprio.

Recurso hierárquico próprio é aquele dirigido à autoridad.e ou instân-


cia imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi CORRETA

praticado. Éo caso da questão. ·

(CESPE- TJDFT- Analista- 2008) Por integrar o Poder Judiciário, mesmo as fun-
ções tipicamente administrativas exercidas pelo TJDFT estão sujeitas apenas ao
controle judicial.
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇAO I'LIBLICA I 593

O controle administrativo é exercido pelo Poder Executivo e pelos ór-


gãos administrativos do Legislativo e do Judiciário sobre suas próprias
condutas.

(CESPE- MP-RR- 200!1) A CF assegura, expressamente, a ampla defesa nos pro-


cessos administrativos.

Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados


em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os ( I )!~I~! !1\

meios e recursos a ela inerentes (art. 5°, inciso LV, CF).

(f~C- 201 O- TRE-RS- Analista judiciário) Está correto afirmar que, o controle
ac~linistrativo:
(A) é exercido por meio de fiscalizaçáo hierárquica, apenas.
(B) dos atos do Poder Executivo é exercido pelo Poder Legislativo.
(C) permite a anulação dos atos administrativos por conveniência c oportunidade.
(D) deriva do poder-dever ele autotu tela que a Administraçáo tem sobre seus próprios
atos c agentes.
(E) náo pode ser exercido pelos Poderes judiciário c Legislativo.

Letra (A). O controle hierárquico é resultado do escalonamento vertical


dos órgãos da Administração Direta e das unidades integrantes das 1:-.JCOP.ROA
entidades da Administração Indireta. Éapenas uma das modalidades
de controle interno. ·

Letra (B). Não são todos os atos do Poder Executivo que serão con-
trolados pelo Poder Legislativo. Em respeito ao princípio da inde-
pendência e harmonia dos Poderes (art. 2°, CF), somente se verifica
nas situações e nos limites expressamente previstos no próprio texto
constitucional.
Letra (C). A anulação ocorre nos casos em que existe ilegalidade no ato
administrativo. A revogação que ocorre por razões de oportunidade e J,o,;(C)};Rt1,\

conveniência.
Letra (D). Deriva do poder-dever de autotutela que a Administração
tem sobre seus próprios atos e agentes, conforme está consolidado na
Súmula 473 do STF: "a Administração pode anular seus próprios atos,
quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se CORRETA

originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou opor-


tunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial".
594 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (E). Poderá ser exercido pelos Três Poderes. Contudo, o controle
legislativo será nos aspectos de legalidade e conveniência pública. O
controle judiciário é exercido pelos órgãos do Poder judiciário sobre INCORRETA
os vícios de legalidade dos atos administrativos praticados pelo Poder
Executivo, pelo Poder legislativo ou pelo próprio Poder judiciário,
quando realiza atividades administrativas.

(F[/C-201 O- TCM-PA-Técnico) SobreocontroleadministrativodaAdministração


PRiica é INCORRETO afirmar que:
(A) a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais.
(B) o direito de petição é uma forma de controle administrativo.
(C) o recurso hierárquico impróprio é o recurso dirigido a autoridade de outro órgão
não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato recorrido.
(D) a expressão coisa julgada administrativa significa que a decisão tornou-se irretra-
tável pela própria Administração, não impedindo que seja apreciada pelo Poder
judiciário se causar lesão ou ameaça de lesão.
(E) os recursos administrativos podem ter efeito suspensivo ou devolutivo, sendo
que ambos são independentes de previsão legal.

Letra (A). De acordo com a Súmula 473 do STF: "a Administração


pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os .
tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por . CORRETA
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos ad- .
qui ridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial" .
. Letra (B). Se o direito de petição é uma forma que o administrado tem
para chamar a atenção da Administração para algum fato e requerer CORRETA
algo, a doutrina informa que esse direito é uma forma de controle
administrativo.
Letra (C). Recurso hierárquico IMPRÓPRIO é dirigido à autoridade de
outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu CORRETA
o ato e depende de previsão legal para ser cabível.
Letra (0). A expressão coisa julgada administrativa significa que a de-
cisão tornou-se irretratável perante a própria Administração. Contudo, COR RElA
não impede que a questão seja apreciada pélo Poder judiciário se causar
lesão ou ameaça de lesão.
Letra (E). A regra inserta no art. 61 da Lei n° 9.784/99 é a de que
"salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito sus- INCORRETA
pensivo".

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I Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 595
(F~~- 2009- TJ-SE-Analistajudiciário) Sobre o controle administrativo daAdmi-
niJtração Pública é INCORRETO afirmar que
(A) o recurso hierárquico impróprio é dirigido para a mesma autoridade que expediu
o ato recorrido.
(B) o recurso hierárquico próprio é dirigido para a autoridade imediatamente superior,
dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado.
(C) a representação, em regra, é denúncia de irregularidade feita perante a própria
Administração.
(D) a revisão é recurso a que faz jus servidor público punido pela Administração, para
reexame da decisão.
(E) a expressão coisa julgada administrativa significa que a decisão se tornou irretra-
tável pela própria Administração.

letra (A). O Recurso hierárquico IMPRÓPRIO é dirigidoàautoridadede


outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu ,
o ato, ou seja, entre o órgão de que emanou o ato recorrido e o órgão ,
a que se endereça o recurso não há relação hierárquica, embora eles
possam integrar a mesma pessoa jurídica.
letra (B). O item se refere corretamente ao recurso hierárquico próprio.
Que será dirigido à autoridade ou instância imediatamente superior (há CORRETA
relação de hierarquia).
letra (C). A representação pode ser definida como denúncia de irregu-
CORRETA
laridades feita perante a própria Administração.
Letra (0). Segundo Carvalho Filho, "revisão é o recurso administrativo pelo
CORRFIA
qual o interessado postula a reapreciação de determinada decisão".
Letra (E). Aexpressão "coisa julgada administrativa" significa que a de-
cisão administrativa se tornou imutável perante a própria Administração COfmflA
(mas não perante o Judiciário!).

(FJ~- 2008- TRT- 2·' Região (SP)- Analista Judiciário) Sobre o controle admi-
ni~ri<!tivo da Administração Pública, considere:
I. Denúncia de irregularidades inter,~a~ ou de abuso de poder na prática de atos da
Administração, feita por qualquer p9ssoa à autoridade competente para conhecer
e coibir a ilegalidade apontada.
11. Oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou interesses
legítimos do administrado.
Estes conceitos referem-se, respectivamente,
(A) à reclamação e ao pedido de reconsideração.
(B) à representação e à reclamação.
596 I DIREITO ;\f)Mii'JISTRATIVO-

(C) à representação c à revisão.


~001 Questôc> Comcnt,lCbs
I
(O) ao recurso hicnírquico c à rcvisáo.
(E) à rcclamaçáo c ao recurso hierárquico.

Letra (A). Segundo Maria Sylvia Di Pietro, reclamação é "o ato pelo
qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz
uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o
reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe
cause lesão ou ameaça de lesão". Pedido de reconsideração é a so-
licitação ou súplica escrita, dirigida pelo interessado à autoridade,
autora do ato(= dirigida à própria autoridade que praticou o ato),
para que o retire do ordenamento jurídico ou o modifique segundo
suas pretensões.

Letra (B). Representação é a denúncia de irregularidades feita perante


a própria Administração. Segundo Maria Sylvia Di Pietro, reclamação
é "o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público,
deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter
o reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause
lesão ou ameaça de lesão".

Letra (C). Representação é a denúncia de irregularidades feita perante


a própria Administração. Segundo Carvalho Filho, revisão é o recurso !'\.C< lF~í; \
administrativo pelo qual o interessado postula a reapreciação de de-
terminada decisão.

Letra (0). Recurso hierárquico é o pedido de reexame do ato ou decisão


de agente ou órgão que o interessado faz ao agente ou órgão superior,
visando o seu desfazimento ou modificação. Segundo Carvalho Filho,
revisão é o recurso administrativo pelo qual o interessado postula a
reapreciação de determinada decisão.
Letra (E). Segundo Maria Sylvia Di Pietro, reclamaçãoé"o ato pelo qual o
administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão
perante a Administração Pública, visando obter o reconhecimento de
um direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça de
lesão". Recurso hierárquico é o pedido de reexame do ato ou decisão
de agente ou órgão que o interessado faz ao agente ou órgão superior,
visando o seu desfazimento ou modificação.

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário- Área Administrativa) Os órgãos ad-


ministrativos do Poder Judiciário, no exercício do controleadrninistrativo, podem
confirmar ou rever condutas internas, conforme aspectos de legalidade ou de
conveniência e oportunidade.

Na atividade administrativa do Poder judiciário, os órgãos agem como CC)Rf\rT:\


se fossem órgãos administrativos.
Cap. 12 - CCJ,"TROLE DA ,\[).\\INISTRAÇÃO PÚBLICA I 597
li
(FCÇ- 201 O-AL-SP -Agente Técnico) No campo do controle administrativo dos
sef~iços públicos, a denúncia íormal e assinada de irregularidades intemas ou de
poder na prática de atos da administração denomina-se

(A) recurso administrath·o.


(B) representação admirlistrati\·a.
(C) reclamação.
(D) pedido de reconsideração.
(E) invalidação.

Letra (A). Recurso administrativo é o pedido de reexame de decisão ! >.... ( I ll~l~f L\


dirigida à autoridade superior que proferiu a decisão recorrida.

Letra (B). Representação administrativa é o meio utilizado para denun-


ciar irregularidades peranteaAdministração Pública. Quem representa
não é a pessoa diretamente interessada, mas sim qualquer pessoa que
tenha interesse em denunciar na condição de cidadão.

Letra (C). Reclamação também é o meio utilizado para denunciar irregu-


laridades perante a Administração Pública. Entretanto, diferentemente
da representação, na reclamação o recorrente é o interessado direto na
revisão do ato, que prejudica seu interesse ou direito.

Letra (D). Pedido de reconsideração pode ser comparada a uma reclama-


ção, com a diferença de ser dirigida à mesma autoridade que praticou l:>.C (liü~l T·\

o ato prejudicial ao interessado.

Letra (E). Invalidação é a extinção do ato administrativo praticado em


desconformidade com o ordenamento jurídico.

'!)
(F~.c- 2008- MPE-RS- Agente Administrativo) No que se refere ao controle da
Acj(pinistração Pública analise:

I. Solicitação ou súplica escrita, dirigida pelo interessado à autoridade, autora


do ato, para que o retire do ordenamento jurídico ou o modifique segundo suas
pretensões.
11. Pedido de reexame do ato ou decisão de agente ou órgão que o interessado faz
a agente ou órgão superior, visando o seu desfazimento ou modificação.

Os conceitos acima se referem, respectivamente, a:


(A) reclamação administrativa e recürso administrativo.
(B) recurso administrath·o e direito de petição.
(C) pedido de reconsideração e recurso administrativo.
(D) pedido de reconsideração e direito de petição.
(E) reclamação administrativa e pedido de reconsideração.
598 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Item I. Trata-se do conceito d~pedido de reconsideração.


Item 11. Trata-se do conceito de recurso administrativo.
A reclamação administrativa é o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor pú-
blico, deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o reconhecimento
de um direito ou a correção de um erro que lhe cause lesão ou ameaça de lesão.
O direito de petição é um meio de tornar efetivo o exercício da cidadania, sendo um instru-
mento de que dispõe qualquer pessoa para levar a mister dos poderes públicos um fato ilegal
ou abusivo, contrário ao interesse público, a fim de que se possa tomar as medidas necessárias;
além disso, é um instrumento para a defesa de interesses individuais e interesses coletivos
perante os órgãos do Estado.
Portanto, é correto o que se afirma na letra "C".

12.6 Recurso de administração

(CESPE- 2013- TRF 2• Região- Juiz) À luz da lei e da jurisprudência dominante


nos tribunais superiores, assinale a opção correta a respeito do controle da admi-
nistração pública.
(A) Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para a interposição de
recurso administrativo.
(B) Prescreve em cinco anos, contados da data do ilícito ambiental, a pretensão da
administração pública de promover a execução de multa por infração ambien-
tal.
(C) O MP não tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio
público.
(D) Segundo a jurisprudência do STF, é pacífico que o TCU, no exercício da compe-
tência ele controle externo da legalidade do ato de concessão inicial de aposenta-
dorias, reformas e pensões, não se submete ao prazo decadencial estabelecido na
Lei n" 9.784/1999, iniciando-se o prazo quinqucnal somente após a publicação
elo registro na imprensa oficial.
(E) Das decisões administrativas cabe recur:;o, em face de ra:ões de legalidade c de
mérito, devendo ele ser interposto perante a autoridade imediatamente superior
à que tiver proferido a decisão recorrida. a qual poderá, se entender neccss~üio,
dar vistas elos autos à autoridade que pmferiu a decisáo, a qual poderá se retratar
no prazo de cinco dias.

Letra (A). Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo


para interposição de recurso administrativo (art. 59, caput, da Lei no
9.784/99).
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 599
Letra (B). Prescreve em cinco anos, contados do término do processo
administrativo{ a pretensão da Administração Pública de promover a ll'<CORRETA
execução da n:ulta por infração ambieritai(Súmula no 467 do STJ).
Letra (C). O MP tem sim legitimidade para propor ação civil pública
!"CORRETA
em defesa do patrimônio público (art. 5°~ inciso I, da lei no 7.347/85).
Letra (D). Esta Suprema Corte possui jurisprudência pacífica no sentido
de que o Tribunpl de Contas da União, no exercício da competência de
controle externo da legalidade do ato de concessão inicial de aposenta-
dorias, reformas e pensões (art. 71, inciso 111, CF/88), não se submete ao CORRETA
prazo decadencial da Lei n°9.784/99, iniciando-seoprazoquinquenal
somente após a publicação do registro na imprensa oficial (M530830/DF,
Oje 12.12.2012).

Letra (E). Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões


de legalidade e de mérito. O recurso será dirigido à autoridade que
!"CORRETA
proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco
dias, o encaminhará à autoridade superior.

(ESAF- 2013-STN -AFC) Acerca dos recursos administrativos, analise as assertivas


abaixo classificando-as como verdadeiras(V) ou falsas( F). Ao final, assinale a opção
que contenha a sequência correta.
) A exigência de garantias de instância fere os princípios do contraditório e da
ampla defesa, bem como o direito de petição.
) Para que o recurso administrativo possua efeito devolutivo, é necessária a ex-
pressa previsão legal.
) Para que o recurso hierárquico seja classificado como próprio, é necessário que
o ato controlado provenha de agente ou de órgão vinculado ao agente ou ao
órgão controlador.
) O recurso interposto contra decisão do Banco Central do Brasil que aplicou
penalidade por infração à legislação cambial, perante o Conselho de Recursos
do Sistema Financeiro Nacional, órgão colegiado do Ministério da Fazenda,
pode ser classificado como recurso hierárquico impróprio.
(A) V, F, F, V
(B) V, V, V, F
(C) F,V,F,V
(D) F,F,V,V
(E) V, V, F, V

1' Assertiva. A exigência de garantias de instância viola os princípios


do contraditório e da ampla defesa, bem como o direito de livre acesso VEKfJADEIRt\

à justiça e ao direito de petição.


600 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comenlad,.s •

2• Assertiva. O recurso administrativo possui efeito devolutivo. Em


regra, não possui efeito suspensivo, necessitando de expressa previsão
legal para possuí-lo.

3" Assertiva. O recurso hierárquico próprio é dirigido à autoridade ou


instância imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o
ato foi praticado.
4•Assertiva. O recurso hierárquico impróprio é dirigido a órgão estranho
àquele de onde se originou o ato impugnado.

(CESPE- MP-R R- 2008) Quanto ao efeito da interposição do recurso, predomina a


regra da suspensividade dos efeitos do ato impugnado, tendo em vista a presunção
de legalidade do ato administrativo e sua autoexecutoriedade.

Os recursos administrativos só terão efeito suspensivo quando a lei


expressamente prevê, não sendo regra e sim exceção (art. 61, da Lei
n° 9.784/99).

(CESPE- DPE-ES- Defensor- 2009) O recurso hierárquico próprio é dirigido à


autoridade imediatamente superior, no mesmo órgão em que o ato foi praticado,
enquanto o recurso hierárquico impróprio é dirigido à autoridade de outro órgão,
não inserido na mesma hierarquia do que praticou o ato, sendo que o cabimento
de ambos depende de previsão legal expressa.

o único erro da questão reside .no fato de ter afirmado que ambos os
recursos dependem de previsão legal, já que o recurso hierárquico
próprio é decorrente da hierarquia, independendo de previsão legal.

(CESPE- BACEN- Procurador- 2009) O órgão competente para decidir ore-


curso administrativo poderá, de ofício, confirmar, modificar, a nu lar ou revogar,
total ou parcial mente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência,
mesmo quando o tema não for objeto de recurso vojuntário. Da mesma maneira,
não há necessidade de, na hipótese de a nova decisão agravar a situação do
recorrente, dar oportunidade ao interessado para formular alegações antes da
nova decisão.

Há a necessidade ~im de dar oportunidade ao interessado para formu-


lar alegações, quando a situáção dó recorrente puderser agravada no lt-;CORRETA

julgamento do recurso(~rt· 64 da ~e, i no ~:784/99) ..


Cap. 12 - CONTROLE O~ 1\0MI:\ISTRAÇ)íO P(JBLICA 601

(CESPE- MP-RR- 2008) Os recursos administrativos constituem mecanismos de


controle interno, por meio do qual a administração é provocada a fiscalizar seus
próprios atos, visando ao atendimento do interesse público e a preservação da
legalidade.

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, recursos administrativos são todos os


meios que podem utilizar os administrados para provocar o reexame do
ato pela Administração Pública. Portanto, trata-se de controle interno,
já que exercido dentro de um mesmo Poder, automaticamente ou por
meio de órgãos integrantes de sua própria estrutura.

12.7 Reclamação

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) O cidadão que denuncie ilegalidades


e condutas abusivas praticadas por determinado servidor elo TJ DFT no exercício
da função pública, mesmo não sendo diretamente afetado pela irregularidade
perpetrada, deve fazê-lo por meio elo instituto da reclamação.

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, a reclamação administrativa é o ato


pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz
uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o
reconhecimento de um direito ou a correção de um erro que lhe
cause lesão ou ameaça de lesão. A questão trata da representação,
que é o ato por meio do qual alguém, qua Iquer pessoa (por isso ligado
ao Princípio da Cidadania), informa à Administração Pública que
determinado agente público praticou algum ato com ilegalidade ou
abuso de poder.

12.8 Controle jurisdicional da Administração Pública no direito brasileiro

(FGV- 2013- X Exame de Ordem Unificado) Cristina, cidadã brasileira compro-


metida com a boa administração, descobre que determinada obra pública em sua
cidade foi realizada em desacordo com as normas que regem as licitações públicas,
com vistas a beneficiar um particular amigo do prefeito. De posse de cópias do
processo administrativo que comprovam a situação, pretende ingressar com me-
dida judicial para a proteção do patrimônio público. Para combater tal situação,
Cristina deverá

(A) ingressar com ação civil pública, que é o meio apto a sanar a lesividade ao patri-
mônio público.
(B) propor ação penal privada subsidiária· da pública para condenar o prefeito e o
particular beneficiado e reparar os prejuízos causados aos cofres públicos.
602 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(C) impetrar mandado de segurança coletivo para amparar direito líquido e certo seu
e de todos os cidadãos aos princípios da legalidade e moralidade.
(D) ingressar com ação popular apta a proteger o patrimônio público indevidamente
lesado.

Letra (A). Um cidadão não tem legitimidade para propor ação civil · 11\COR.RETA
pública. .. · . · :... _..,:.. :.:·· · ...
Letra (B). Só cabe ação p~nal p~l_;da s~b~idiá~ia~a pública no caso de : INCORRETA
omissão do Ministério Público, o que não é o caso. · ·
~- .:',(, < ',',

Letra (C). Não é caso de impetração de mandado de segurança. , INCORRETA

Letra (D). É caso de ação popular. Qualq,uer cidadão é parte legítima


para propor ação popular que vise a anular ato l!lsivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade admi- CORRETr\
nistrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando
o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência (art. 5°, inciso LXXIII, da CF).

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Fiscal de Rendas) Em relação ao controle da Administração


Pública, assinale a opção correta.

(A) Ação popular pode ser proposta por pessoa jurídica.


(B) No ãmbito elo município do Rio de janeiro, o controle externo será exercido pela
Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal ele Contas elo Município.
(C) Não é condição para propositura elo habeas data prévio requerimento adminis-
trativo.
(D) As decisões do Tribunal de Contas das quais resulte imputação de débito ou multa
não terão eficácia de título executivo, devendo ser inscritas em Dívida Ativa.
(E) As contas elo município do Rio de janeiro ficarão, durante trinta dias, anualmente,
á disposição de qualquer contribuinte, para exame c apreciação, o qual poderá
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

Letra (A). A ação popular só pode ser proposta por cidadão (pessoa
física).
Letra (B). O controle externo da Câmara Municipal será exercido com
o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município, ou dos CORRLr\
Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver (art.
31, § 1°, da CF).
Letra (C). Prévio requerimento administrativo é condição para a pro-
positura de habeas data.
Letra (D). Terão sim eficácia de título executivo (art. 71, § 3°, da CF). J:-..t.:ORKl í\
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 603
Letra (E). As contas dos Municípios ficarão, durante 60dias, anualmente,
à disposição de qualquer contribuinter para exame e apreciação, o ·
!"CORRETA
qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei (art. 31,
§ 3°, da CF).

(ESAF- 201 O- MTE -Auditor Fiscal do Trabalho- Prova 2) É sabido, nos termos
do art. 50, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o
mandado de segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo
ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. São considerados
requisitos necessários ao cabimento do mandado de segurança, exceto:
(A) tratar-se de ato de autoridade pública, ou de particular, no exercício de funções
públicas.
(B) tratar-se de ato que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, indepen-
dentemente de caução.
(C) o ato importar lesão ou ameaça de lesão a direito subjetivo.
(D) o ato importar ilegalidade ou abuso de poder.
(E) o ato violar direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas
data.

Letra (A). Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidadeou abuso de poderforautoridade I"CORRt:TA

pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do


Poder Público (art. 5°, inciso LXIX, da CF).

Letra (B). No caso de ato que caiba recurso administrativo com efeito
suspensivo, não é cabível mandado de segurança.

Letra (C). Isso é um requisito para a impetração de mandado de segu-


rança ..

Letra (0). Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público (art. 5°, inciso LXIX, da CF).

Letra (E). Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abusodepoderfor autoridade 1:-\COR.RHA

pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do


Poder Público (art. 5°, inciso LXIX, da CF).
604 I DIREITO AD"v11NISTRATIVO- .t•IOI Qurs!Ô<'< ÜJ11Wnlad,15 •

(CESPE-2013- DPE/TO- Defensor) Acerca do controle da administração pública,


assinale a opção correta.

(A; Por ter sido adotado na CF o princípio da inafastabiliclade dajurisdição, o mérito


elo ato admmistrativo pede ser controlado pelo Poder judiciário em qualquer
circunstânc:a.
(B) O controle interno é exercido apenas no <imbito elo Poder Executivo.
(C) Dado o prir.cípio ela separação ele poderes. é vedado ao Congresso Nacional
fiscalizar c controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os ela administração
indireta.
(D) O direito de pctiçüo aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegal i-
dade ou abuso de poder t: espécie ele controle judicial.
(E) O controle judicial da administração pública, no Brasil, é realizado com base no
sistema ela unidade de jurisdição.

letra (A). Em regra, o mérito do ato administrativo não pode ser con-
tro. a do pelo Judiciário.
letra (B). O contro e interno é exercido no âmbito de todos os poderes
(Executivo, legislativo e judic;áriol.
Let·a (C). É da competência ex:lusi•;a do Congresso Nacional sus-
tar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (art. 49, inciso
V, da CF).
Letra (0). Trata-se de espécie de controle administrativo, e não judi-
cial.

Letra (E). Esse é o sistema adotado no B·as i I no que se refere ao contrai e


judicial da adminis:ração pública.

(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) O controle judicial sobre


atos da administração pública é exclusivamente de legalidade e, como regra, rea-
lizado a posteriori. Pode haver, no entanto, situações especiais em que se admite
um controle prévio exercido pelo Judiciário.

Em regra, o controle judicial é ex::lusivamente de legalidade e a pos-


teriori. Em situações excepcionais, admite-se o controle prévio pelo
judiciário.

(CESPE- 2013-TCDF- Procurador) Segundo o entendimento firmado no âmbito


do STJ, quando se t·atar de ato de demissão de servidor público, é permitido ques-
tionar o Poder Judiciário acerca da legalidad~ da pena a ele imposta, até porque,
Cap. 12- CONTROlE DA ADMINISTRAÇÃO P(JBLICA I 605
em tais circunstâncias, o controle jurisdicional é amplo, no sentido de verificar se
há motivação para o ato de demissão.

Cumpre ressaltar que esta Corte Superior já se posicionou no sentido


de que, por se tratar de ato de demissão, não é vedado questionar-se ao
' judiciário acerca da legalidade da pena imposta ao servidor público,
. até porque "em tais circunstâncias, o controle jurisdicional é amplo,
no sentido de verificar se há motivação para o ato demissório" (RMS
25152/RS, rei. Ministra Laurita Vaz, Quinta Turma, 0/e 01.09.2011 e
MS 17490/DF, Oje01.02.2012).

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) O habeas corpus é remédio cabível para o


controle jurisdicional de ato da administração; contudo, salvo os pressupostos de
legalidade, o referido remédio não será cabível em relação a punições disciplinares
militares.

O habeas corpus é remédio cabível para o controle jurisdicional de


atos administrativos. Em regra, não caberá habeas corpus em relação
a punições disciplinares militares (art. 142, § 2°, da CF).

(CESPE- 2013-TREIMS-Técnico judiciário- Programação de Sistemas) Assinale


a opção correta, considerando o contorno jurídico-constitucional ela administração
pública.

(A) Ação popular é a via constitucional posta à disposição dos cidadãos para a obten- (tf

ção da anulação de atos ou contratos administrativos- ou a eles equiparados


-lesivos ao patrimônio público ou ao patrimônio de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa e ao meio ambiente natural ou cultural.
Caso o autor da ação popular seja vencido na demanda, ele será, em qualquer
caso, condenado ao pagamento de custas e honorários.
(B) Os atos políticos, os atos legislativos e os atos in!enw corporis podem ser ampla-
mente controlados pelo Poder Judiciário.
(C) A prática de abuso pelo servidor no exercício das funções exclui a responsabilidade
objetiva da administração.
(D) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
além dos sistemas internos de cada poder, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo.
(E) Ao Poder Judiciário é vedado o exam~ dos motivos determinantes do ato admi-
nistrativo.
606 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comenladas

Letra (A). Qualqu~r cidadão é parte legítim~ pa;a propor ~çâo popular :
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público oude entidade de '
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente · INCORRETA
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada
má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (art. 5°, 1

inciso LXXIII, da CF).


letra (B). Esses ~~~s não podem ser controlados pel~ Judiciário de INCORRETA
maneira ampla. · · ' .~ · ·
letra (C). Nesse caso, a administração continua sendo responsabilizada 11'-:CORRETA
objetivamente.
Letra (D). Reproduz o art: 70, c~put, da CF. CORRETA
..
Letra (E). Os motivos determinantes do ato administrativo podem sim INCORRETA
ser examinados pelo judiciário.

(CESPE- 2013- TELEBRAS- Assistente Administrativo) O controle judicial do


ato administrativo pode ser exercido a priori ou a posteriori, mas deve, sempre, ser
provocado pela parte interessada.

Essas são características do controle judicial.

(CESPE- TRT-5- Analista- 2008) Todas as pessoas físicas ou jurídicas são partes
legítimas para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

Somente o cidadão é parte legítima para propor ação popular. 1:-...:CORRCTA

(CESPE- Natal- Assessor- 2008) Ao Poder judiciário é defeso analisar os atos


administrativos dos demais poderes.

O Poder Judiciário pode sim analisar os atos administrativos dos demais IN((JRR!.TA
poderes quanto à sua legalidade.

(CESPE-TCU- 2009) Não é possível o controle de legalidade exercido pelo Poder


judiciário na hipótese de remoção de servidor público de ofício, mas com carac-
terísticas de perseguição política, em razão de a motivação atender ao interesse
da administração.
Cap. 12 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 607
É sempre possível o controle de legalidade dos atos administrativos INCORRETc\
pelo Poder Judici,ário.

(CESPE- MS -Analista:.._ 201 O) No controle dos atos discricionários, os quais legi-


timam espaço de liberdade para o administrador, o Poder judiciário deve, em regra,
limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a análise dos critérios de
conveniência e oportunidade adotados pela administração.

Essa realmente é a regra geral do controle judicial dos atos discricio- CORRETA
nários.

I
(~Jc- 2006- SEFAZ-PB -Auditor Fiscal) São meios de controle jurisdicional dos
a~ds administrativos passíveis de serem utilizados, individualmente, por qualquer
pessoa física:
(A) o mandado de segurança individual c o mandado de segurança coletivo.
(B) a ação civil pública c a ação popular.
(C) o mandado de segurança individual c o habeas data.
(D) a ação popular c o mandado de segurança individual.
(E) a ação civil pública c o mandado de segurança individual.

Letra (A). O Mandado de Segurança INDIVIDUAL pode ser impe-


trado pelo administrado que tenha sofrido o ato coator. Esse pode
ser utilizado por qualquer pessoa física. Entretanto, o Mandado de
Segurança COLETIVO pode ser impetrado por partido político com 1:'\.t'()!-:f.:.!.TA
representação no Congresso Nacional ou por organização sindical,
entidade de classe ou associação legalmente constituída e em fun-
cionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados.

Letra (B). A Ação civil pública visa reprimir ou impedir lesão a


interesses difusos e coletivos, como os relacionados à proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente, do consumidor
etc. Os legitimados para essa ação são os seguintes (art. 5° da Lei
no 7.347/85): Ministério Público; Defensoria Pública; União, Es-
tados, DF e Municípios; autarquia, empresa pública, fundação ou
sociedade de economia mista; associação. A ação popular só pode
ser proposta por cidadão(= eleitor) e não por pessoa física que não
possua título de eleitor.
608 I DIREITO ADMINISTRATI\0 ·· 4001 Qut•stbes Conwnt,lC!;,s •

letra (C). O Mandado de segurança INDIVIDUAl pode ser impetrado


pelo administrado que tenha sofrido o ato coator. Esse pode ser utili-
zado por qualquer pessoa física. O habeas data será concedido para:
1o assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do t ( H~kl r\
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público; 2°retificardados, quando não se
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Poderá
ser utilizado por pessoa física também.

letra (D). A ação popular só pode ser proposta por cidadão{= eleitor)
e não por pessoa física que não possua título de eleitor.

letra (E).AAçãoCivil pública visa reprimir ou impedir lesão a interesses


difusos e coletivos, como os relacionados à proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente, do consumidor etc. Os legitimados
para essa ação são os seguintes (art. 5° da lei n° 7.347/85): Ministério
Público; Defensoria Pública; União, Estados, DF e Municípios; autar-
quia, empresa pt1blica, fundação ou sociedade de economia mista;
associação.

(F f~- 201 O- TRT- 22• Região (PI)- Analista Judiciário) No que concerne ao
cqnf~ole judicial dos atos da Administração Pública:
(A) O Poder Judíciário pode examinar os atos administrativos, inclusive os discricio-
nários, mas sempre sob o aspecto ela legalidade, não podendo analisar o aspecto
da moralidade c tampouco o mérito aclmiristrativo.
(B) Não é possível a revisão elos motivos elo ato administrativo pelo Poder judiciário,
ainda que definidos em lei como vinculaclores elo ato, isto porque os motivos
determinantes correspondem ao mérito administrativo.
(C) Contra ato administrativo que contrarie súmula vinculante do Supremo
Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, o qual,
julgando- a procedente, anulará o ato administrati\•o e determinará que outro
seja praticado.
(D) Os atos normativos do Poder Executivo, como regulamentos, resoluções,
portarias não podem ser invalidados pelo judiciário, a não ser por via de ação
direta de inconstitucionalidade e através da áção direta de constitucionali-
dade.
(E) Equiparam-se às autoridades coatoras, para efeitos ela Lei do Mandado de Se-
gurança, pessoas naturais no exercício de atribuições elo Poder Público, nesta
hipótese, a ação mandamental será cabível ainda que o ato impugnado não seja
proveniente das referidas atribuições.
C.1p. 12 - CONTROLE DA AOMINISTRAÇAO P(JBLICA I 609
· Letra (A). Se um ato administrativo não estiver de acordo com a moral
e os bons costumes, o judiciário poderá intervir; afinal, esse ato estará
ferindo princípio constitucional que, em última análise, é um aspecto
. de legalidade que decorre diretamente da Constituição. Além disso,
não deixe o examinador confundi-lo: os atos discricionários podem
sim ser analisados pelo judiciário, mas sob o enfoque dos aspectos de
legalidade, e não sob o enfoque da conveniência e da oportunidade
que geraram o ato.
Letra (B). O Poder Judiciário pode examinar a legalidade do motivo do
ato administrativo.
letra (C). Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fun-
dada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência
à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do
recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em
casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas
cível, administrativa e penal (art. 64-B, lei n° 9.784/99). Se um ato ad-
ministrativo contrariar súmula vinculante do Supremo Tribuna IFederal,
ele poderá ser impugnado diretamente perante o STF por meio de um
instrumento processual chamado reclamação.
Letra (0). Os atos normativos do Poder Executivo são atos administrativos
que regulamentam a lei. Se verificada ilegalidade nesses atos, eles pode-
rão ser anulados pelo Judiciário, por meio de simples ação anulatória,
pois esses atos normativos, nesse caso, não ofenderão diretamente a
Constituição, mas a lei que os estiver regulamentado.
Letra (E). As pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder Pú-
blico (como os reitores de universidades privadas, p. ex., eles conferem
o diploma no exercício de atribuição do Poder Público) equiparam-se 1;-.;coRRI !r\
às autoridades coatoras, para efeitos da lei do Mandado de Seguran-
ça, somente quanto aos atos provenientes das atribuições do Poder
Público.

(JLc- 201 O- TRE-AC- Analista Judiciário) O mandado de segurança, como


i~hrumento de controle judicial da Administração, tem cabimento, dentre outras
hipóteses, contra
(A) coisa julgada, pois é remédio constitucional para assegurar direito líquido e certo.
(B) lei em tese, inclusive decretos, regulamentos, instruções normativas ou atos
equivalentes.
(C) ato de que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, mesmo que o
interessado o tenha interposto.
(D) atos ou condutas ilegais atribuídas ao Poder Público ou a agentes de pessoas
jurídicas privadas, no exerdcio de função delegada.
61 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(E) atos interna corporis, em qualquer hipótese, porque nenhuma lesão ou ameaça a
direito pode ser subtraída da apreciação do Poder Judiciário.

Letra (A). O mandado de segurança é remédio constitucional destinado :


a proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica .
no exercício de atribuições do Poder Público. Porém não será cabível '
contra decisão judicial em trânsito em julgado.
Letra (B). O mand;do d~~egurança nã~é cabível para impugnar lei em ;
I'-CORRETA
tese. A lesão deve ter sido praticada por um ato concreto.
Letra (C). O art. 5°, I, da Lei no 12.016/2009 preceitua que "não secon- :
cederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba · J>;CORRETA
recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de
caução".
Letra (D). O mandado de segurança terá cabimento nos a tosou condutas
ilegais atribuídas ao Poder Público ou a agentes de pessoas jurídicas CORRCTA

privadas, no exercício de função delegada. ·


Letra (E). O mandado de segurança não alcança os atos interna corporis, ·
1!'-:CORRCTA
para que o princípio da separação dos poderes não seja ferido.

l J
1 J
(Fp<= -:-.2011-TRT- 20• R~gião-S~-Analista Judi;!ário) Sobre o C_ontrole judicial,
es~ec1t1camente no que d1z respe1to aos atos polit1cos e aos atos mterna corporis,
é correto afirmar:
(:\) Os atos interna corporis, em regra, são apreciados pelo Poder judiciário.
(B) Os atos políticos não sáo passíveis ele apreciaçáo pelo Poder Judiciário.
(C) Ambos podem ser apreciados pelo Poder Judiciário se causarem lesão a direitos
individuais ou coletivos.
(D) :\penas os atos políticos podem ser apreciados pelo Poder judiciário, desde que
causem lesão a direitos individuais ou coletivos.
(E) :\penas os atos interna cor·poris podem ser apreciados pelo Poder j ucliciário, desde
que causem lcsáo a direitos individuais ou coletivos.

Letra (A). A regra é que os atos interna corporis não são apreciados
pelo Judiciário, que, na função jurisdicional, não pode substituir os
critérios internos e exclusivos outorgados aos outros poderes pela
Constituição.

Letra (B). Os atos políticos são passíveis de apreciação pelo Judiciário


quando ofendem direitos individuais ou coletivos por estarem eivados I~UlRRHA

de algum vício de legalidade ou constitucionalidade.


Cap. 12- CONTROLE DA ADMINISTR~ÇÃO PÚBLICA I 611

Letra (C). Tanto os atos inte;na ~orporis quanto os atos políticos são '
passíveis de controle pelo Judiciário quando causarem lesão a direitos
CORRETA
individuais ou coletivos, pois, nesse caso; haverá vício de legalidade '
ou constitucionalidade.
Letra (0). Os a tos interna corporistambémpodem ser apreciados pelo ju-
INCORRETA
diciário, desde qlie causem lesão a. direitos individuais ou coletivos.
Letra (E). Os atos políticos também podem ser apreciados pelo judiciário,
INCORREM
desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos.
o

..............................~~~~~~ç?..~~-

Resumo

(I) As três primeiras modalidades da Lei n" B.666/93 podem ser resumidas no se-
guinte quadro:

Prazos mínimos l"


entre a última
publicação do Publicação
Modalida- Valores Participantes
Critérios edital ou convite
des
e o recebimento
das propostas

Valor e -engenharia: -45 dias: Publicação


outros maior queR$ Quaisquer empreitada in- do edital na
Concor- (imóveis, interessados, tegral e "melhor imprensa
1.500.000,00
rência conces- -outros bens observados os técnica" e "téc- oficial e em
(maior sõcs, e serviços: requisitos do nica e preço" jornal diário
vulto) empreitada maior queR$ edital. -30 dias: de grande
integral 650.000,00 demais casos circulação.
etc.)
Todos interes-
-engenharia: en- sados cadas- Publicação
-30 dias: do edital na
Tomada tre 150.000,00 e trados e os que "melhor técni-
R$ 1.500.000,00 requereram imprensa
de ca'' e "técnica e oficial e em
Preços Valor -outros bens e cadastramento preço"
em até3 dias jornal diário
(médio serviços: entre R$ -15 dias:
80.000,00 e R$ antes do rece- de grande
vulto) demais casos circulação.
650.000,00 l;>imento das
''"4
propostas.
614 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Prazos mínimos
entre a última
Moda lida- publicação do
Critérios Valores Participantes Publicação
des edital ou convite
e o recebimento
das propostas
Convidados
(no mínimo 3)
Fixação em
-engenharia: até e cadastrados
que manífêSiã:: local próprio
Convite R$ 150.000,00
e admite-se
(menor Valor - outros bens e rem interesse 5 dias úteis
a publicação
vulto) serviços: até R$ ematé24
na imprensa
80.000,00 horas antes do
oficial
recebimento
das propostas.

(li) Concurso "é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha
de''irã5ãTflotécnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou
remuneração~ãos'venceoõ-rêS, conforme critérios constantes de edital publicado
na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias" (art. 22, § 4°, da Lei no
8.666/93).

(111) Leilão, conforme definição do art. 22, §5°, da Lei 8.666/93, é a modalidade
de licftãÇã'õentre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendTêfü5''õüpeílflõfaClõS(;:;·
empenhados, segundo Marinela), ou para a alienaÇaõ'êfeFensTmoveTS'õrrunaos
de procedimentos judiciais ou de dação em pagãm'eritõ:·aq~uem-oferecer o maior
..J.<:.~~~-igual ou superior ao valor da avaliação. ----

(IV) Pregão, conforme definição do art. 1. da Lei 10.520/02, é a modalidade de


0

Iicitação adõtada para a aquisição de bens e serviços comuns. ATENÇÃO!!! Nos


termos do parágrafo úrÍTco'(fõãrt~'C"CfãTe(fõ:S:m7õ2-;''cõnsideram-se bens e
serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de de·
sempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio
de especificações usuais no mercado".
Questões

13.1 Conceito, finalidades, princípios e objeto

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Salvo na modalidade concurso,


são tipos de licitação os seguintes, exceto:
(A) menor preço.
(B) menor lance em pregão.
(C) melhor técnica.
(D) maior lance ou oferta.

Essa questão resolve-se pela análise do art. 45, § 1o, da Lei no 8.666/93, que define os tipos
de licitação. Confira:
Art. 45. § 1° Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade
concurso:
I- a de menor preço- quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Admi-
nistração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com
as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;
11- a de melhor técnica;
111- a de técnica e preço;
JV- a de maior lance ou oferta- nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real
de uso.
Comosevê,nãoháotipo"menorlanceempregão".Ademais,constata-sequeopregãoadmite
apenas a licitação do tipo menor preço, conforme consta do art. 4°, X, da Lei n° 10.520/02
(X- para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço,
observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros
mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital).
GMl.\RITO:B
616 DIREITO ADMINISTRATIVO-· .HJ(JJ Qup;tt>cs Conwnt,HI,l5 .

(ESAF- 2012- Receita Federal- Analista Tributário da Receita Federal- Prova


1- Gabarito 1) Não configura princípio norteador do procedimento licita tório
(A) vincu]açáo ao instrumento convoca tório.
(B) julgamento objetivo.
(C) probidade ;lclministrativa.
(D) igualdade de condiçôcs a todos os concorrentes.
(E) dispensa c inexigibilidade.

Letra (A). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei n" 8.666/93.
Letra (8). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei n° 8.666/93.
Letra (C). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei na 8.666/93.
Letra (0). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei no 8.666/93.
Letra (E). Dispensa e inexigibilidade são hipóteses em que a lei afasta
ou permite que seja afastada a licitação. Portanto, são exceções, não
constituindo princípios nortcadores do procedimento li citatório.

(CESPE- 2013 -MME-Gerente Técnico de Projeto) Com relação aos fundamentos


constitucionais da licitação, assinale opção correta.
(A) Obras, serviços, compras c alicnaçôcsdcvcrn ser contratados mediante processo de
licitaçáo pública, ressalvados os casos especificados em decreto ou ato infralcgal.
(B) Quanto à licitaçáo, a Constituiçáo Federal de 1988 visa assegurar a isonomia,
a manutenção das condições da proposta, a proporcionalidade das exigências
habilitatórias e o pagamento das obrigaçôes contraídas.
(C) O estatuto jurídico das empresas públicas c das sociedades de economia mista
de\·erá dispor sobre licitação de obras, serviços, compras e alienações. Em razáo
da personalidade jurídica de direito privado elas referidas entidades, torna-se
desnecessária a observaçáo dos princípios da administração pública.
(D) A prestação de serviços públicos sob o regime de concessáo ou permissão dispensa
a realização ela licitação.
(E) Compete privativamente à União legislar sobre normas específicas de licitação,
sendo vedado aos municípios editar normas relacionadas a essa matéria.

Letra (A). Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, servi-


ços, comprasealienaçõesserãocontratados mediante processo de licitaÇão
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,
com cláusulas que estabeleçam obrigações de paga!11ento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, a qual somente permitirá
asexigênciasdequalificaçãotécnicaeeconômicaindispensáveisàgarantia
do cumprimento das obrigações (art. 37, inciso XXI, CF). Os casos que
dispensam ou inexigem licitação devem ser previstos em lei.
Cap. 13 - LICITAÇOES I 617
letra (B). Está de acordo com o previsto no art. 37, inciso XXI, da CF.
Letra (C). A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública,
da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre licitação e contratação de obras,
serviços, compras e ai ienações, observados os princípios da adminis-
tração pública (art. 173, § 1°, inciso 111, da CF).
Letra (D). Nesses casos, a licitação é obrigatória.
Letra (E). A competência privativa da União é com relação às normas
gerais de licitação (art. 22, inciso XXVII, da CF).

(FCC- 2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) Sociedade de economia mista


controlada pelo Estado, prestadora de serviço público de transporte ferroviário
de passageiros, pretende adquirir uma grande quantidade de trens, para moder-
nização de duas de suas linhas. Objetivando a aquisição pelo menor preço, para
assegurar ampla competitividade, optou por instaurar o procedimento licitatório na
modalidade concorrência internacional. Contudo, considerando notícias de aqui-
sições de empresas internacionais realizadas em outros Estados que se revelaram
problemáticas em face do descumprimento de prazos de entrega e dificuldade de
assistência técnica, pretende adotar as cautelas permitidas pela legislação que rege
licitações e contratos administrativos para evitar a ocorrência de incidentes dessa
natureza. Nesse sentido, de acordo com os princípios previstos na Lei n" 8.666/93,
a sociedade de economia mista poderá
(A) restringir, para evitar conluio entre as empresas participantes elo certame, a
publicidade de todos os atos do procedimento. considerando os princípios ela
supremacia elo interesse público e da moralidade.
(B) estabelecer, com base no princípio da supremacia do interesse público, condições
de habilitação restritivas, que impeçam a participação das empresas que forne-
ceram trens a outros Estados c em re !ação às quais haja indícios ele má prestação
elo objeto contratual.
(C) condicionar a participação no certame de licitantes sob os quais recaia suspeição
à prestação de garantia em montante superior aos demais, não configurando tal
vedação violação ao princípio ela isonomia.
(D) prever no edital, considerando o princípio ele vinculação ao instrumento convocató-
rio, tratamento diferenciado em relação a empresas brasileiras c estrangeiras, apenas
no que diz respeito às condições de prestação do ser.iço e local de pagamento.
(E) assegurar, em situação de empate entre licitantes, em igualdade de condições,
preferência à empresa brasileira de capital nacional produtora dos bens objeto
da licitação, não configurando tal conduta afronta ao princípio ela isonomia.
618 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao :


público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das INCORRETA

propostas, até a respe~tiva abertu,ra (art. 3°, § 3°, Lei no 8.666/93).


Letra (6). Évedadoaosagentespúblicosadmitir, prever, incluiroutolerar, ;
nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, '
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de :
sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em : INCORRETA

razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer


outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto
do contrato (art. 3°, § 1°, inciso I, Lei n° 8.666/93).
Letra (C). Évedadoaosagentespúblicosadmitir, prever, incluir ou tolerar,
nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, I.~CORR[TA
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo (art. 3°, § 1°, inciso I,
lei n° 8.666/93).
letra (D). É vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento dife-
renciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou
qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no INCORRETA
que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo
quando envolvidos financiamentos de agências internacionais (art. 3°,
§ 1°, inciso 11, lei n° 8.666/93).

Letra (E). Em igualdade de condições, como critério de desempate,


será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
produzidos no País; produzidos ou prestados por empresas brasileiras; CORRETA

produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País (art. 3°, § 2°, Lei n° 8.666/93).

13.2 Obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedação

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo e, em se-


guida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

É dispensável a licitação para obras e serviços de engenharia de valor até


_ _ _ _ _ _ _ _ do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo 23 desta
lei, que trata da modalidade convite para licitaçãodeobras e serviços de engenharia,
desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para
obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas
conjunta e concomitantemente.
(A) 5% (cinco por cento)
(B) 8% (oito por cento)
(C) 10% (dez por cento)
(D) 12% (doze por cento)
• Cap. 13 - L/CITAÇOES I 619
Para responder, basta ter em mente o seguinte dispositivo da Lei no 8.666/96:
Art. 24. Édispensável a licitação:
1- para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na
alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma
obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.
GABARITO: C

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Segundo o artigo 24 da Lei no


8.666/93, é dispensável a licitação

I. nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.


11. quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou
normalizar o abastecimento.
111. na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conse-
quência de rescisão contratual, desde que reavaliadas as condições oferecidas pelo
licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, necessariamente atenuado.

Em relação ao disposto na referida lei, é correto o que está contido em


(A) I, apenas.
(B) 11 e 111, apenas.
(C) I e lll, apenas.
(D) I e!!, apenas.

Para uma exata resposta a essa questão, os seguintes incisos do art. 24 da Lei no 8.666/93
devem ser lidos:

Art. 24. Édispensável a licitação:

111- nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;


VI- quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou norma-
lizar o abastecimento;

XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência


de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e
aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço,
devidamente corrigido;

Como se vê, o comando do item 111 da questão não corresponde à parte final do inciso XI,
por isso, o item 111 está errado. Os demais correspondem à redação legal dos incisos men-
cionados.
c.·\llARJTO; D
620 I DIREITO ADMI~ISTRAfJVO ·1001 QuPSicHs Coment,1cbs

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Em relação ao disposto na Lei


de Licitações, assinale a alternativa que apresenta contratação administrativa em
que não é inexigível a licitJção no caso em que h;í inviJbilidade de competição.

(A) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só poss;un ser for-
necidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a
prcfcrê ncia de marca, devendo a comprova(ào de exclusividade ser feit;l através de
atestado fornecido pelo órg;io ele registro elo conll'rcio do local em que se realizaria
a licitaçüo ou a obra ou o servi<;o, pelo Sindicato, Fecleraçáo ou Confederação
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
(13) Para a contrata<;ào de sen·iços técnicos en umcrados no artigo 13 da Lei de Licita-
çôes c Contratos da Adrninistraç~o Pliblica (n" 8.666/93). ele natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviços de publicidade c divulgação.
(C) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
de em prcsário exclusivo, desde que consagrado pela critica especializada ou pela
opinião pública.
(D) Para a contratação de transporte aéreo internacional de scn·idor público da a c! mi-
nistração direta, indireta c fundacional ela União, elos estados, elos municípios c
do Distrito Federal, bem como transporte ele malas diplomáticas ou cargas aéreas
pagas com recursos públicos, feito em empresa de bandeira brasileira, nos trechos
por ela servidos diretamente ou ponto de conexão mais próximo ao destino final,
nas concliçôcs que vierem a ser estabelecidas pelos respectivos poderes execu-
tivos.

Pela leitura do art. 25 da lei n" 8.666/93, você já consegue afastar os itens A, B e C:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I- para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de
marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido
pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou
o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades
equivalentes;
11- para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta lei, de natureza
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviços de publicidade e divulgação;
111- para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de
empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública.
O item D corresponde a um dispositivo que seria inserido na lei n" 8.666/93; mas foi vetado
pela Presidência da República (mensagem 436/94).
C.lp. 13 - LICITAt;:(J[S I 621
(CETRO- 2012- Prefeitura- Campinas- Procurador) Assinale a alternativa que
apresenta hipótese de licitação dispensável.
(.·\) Contrata<;ão realizada por empresa pública ou sociedade ele economia mista Cl'lll
suas subsidiárias e controladas. para a aquisição ou alienação ele bens. prcsta(,ill
ou obtenção ele serYiços, desde que o preço contratado seja compatíYcl com o
praticado no mercado.
(B) Para contratação ele profissional ele qualquer setor artístico, clirct<lmcnte ou atr<l\ cs
ele empresário exclusivo, desde que consagrado pela critic<l especializada ou pela
opinião pública.
(C) Aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornccicJ,_,s
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vecbcla a preferência
ele marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro elo comércio do local em que se realizaria a liciu-
çáo ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, federação ou Confederação Patron,Jl.
ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
(D) Dar;ão em pagamento.
(E) Venda a outro órgáo ou entidade ela Administração Pública, ele qualquer esfera
elo governo.

Correta a alternativa A, conforme preceitua o art. 24, XXIII, da Lei no 8.666/93 (XXIII- na con-
tratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias
e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços,
desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado).
Errada a alternativa B, uma vez que essa não é uma hipótese de licitação dispensável, mas de
licitação inexigível, conforme dispõe o art. 25, 111, da Lei no 8.666/93 (Art. 25. É inexigível a
licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:(. .. ) 111- para contratação
de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública).
A alternativa C também é uma hipótese de legislação inexigível e não dispensável (Art. 25.
É inexigível a licitação( ... ) 1- para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a
preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou
a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas
entidades equivalentes).
A dação em pagamento é um instituto de direito civil que extingue uma obrigação. Ela não é,
por si só, nem uma hipótese de inexigibilidade nem uma hipótese de legislação dispensável,
mas em alguns casos, a Lei n° 8.666/93 afirma que a dação em pagamento é uma hipótese de
licitação dispensada. E ela assim o é quando um bem imóvel público é dado em pagamento
a uma dívida (art. 17, I, "a", da Lei n° 8.666/93). Letra D errada.
O mesmo ocorre (licitação dispensada) na venda a outro órgão ou entidade da Administração
Pública, de qualquer esfera do governo (art. 17, I, "e", da Lei n° 8.666/93).
Cr\R'\RlTO: A
622 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(ESAF- 2012- MF- Assistente Técnico- Administrativo) Acerca da dispensa de


licitação em razão da pessoa a ser contratada, analise as questões a seguir, assi-
nalando verdadeiro (V) ou falso (F) ao final de cada assertiva. Concluída a análise,
assinale a opção que contenha a sequência correta.

) Apenas a administração pública di reta, autarquias e fundações públicas poderão


contratar bens ou serviços sob o fundamento do art. 24, VIII da Lei n° 8.666/93,
sem a devida licitação.
) As previsões de dispensa de licitação constantes dos incisos VIII e XVI do art.
24 da Lei no 8.666/93 referem-se tanto às entidades que desenvolvam atividade
econômica, quanto às prestadoras de serviços públicos.
) Écircunstância necessária para caracterizar a excepcionalidade da contratação
direta de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da
pesquisa, do ensino, ou do desenvolvimento institucional que haja pertinência
entre o objeto da contratação e o ramo de atividade da entidade.
(A) V, V, V
(B) F, F, F
(C) F, V, V
(D) V, F, F
(E) V, F, V

1''Assertiva. É dispensável a licitação para a aquisição, por pessoa


jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços
prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e VERDADEIRA
que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência
da Lei n° 8.666/93, desde que o preço contratado seja compatível com
o praticado no mercado.
2' Assertiva. Adispensa dos incs.VIII e XVIsóépermitida para as pessoas
jurídicas de direito público e seus respectivos órgãos.
3' Assertiva. Assertiva verdadeira, conforme art. 24, XIII, da Lei n. 0

8.666/1993 (na contratação de instituição brasileira incumbida regimental


ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento insti-

II tucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde


que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não
tenha fins lucrativos). Além disso, é necessária a pertinência entre o objeto
da contratação e o ramo de atividade da entidade, conforme Súmula 250/

I TCU: "A contratação de instituição sem fins lucrativos, com dispensa de


licitação, com fulcro no art. 24, inciso XIII, da Lei n. 0 8.666/1993, somente

I é admitida nas hipóteses em que houver nexo efetivo entre o mencionado


dispositivo, a natureza da instituição e o objeto contratado, além de com-
provada a compatibilidade com os preços de mercado".
l Portanto, a sequência correta é: V/FN (letra "E").
I 623
1 . Cap. 13 - LICITAÇOES

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Considera-se inviável a competição, exceto:
(A) por ausência de pluralidade de alternativas.
(B) por ausência de mercado concorrenciaL
(C) por impossibilidade de julgamento objetivo.
(D) por ausência de definição.objetiva da prestação.
(E) por preferência subjetiva em relação ao objeto da contratação.

Letra (A). Écaso de inviabilidade de competição. lr\CORRHA

Letra (8). Écaso de inviabilidade de competição. INCORRETA

Letra (C). Écaso de inviabilidade de competição. INCORRETA

Letra (D). Écaso de inviabilidade de competição. !:'CORRETA

Letra (E). Não é caso de inviabilidade de competição, é caso de violação CORRfTA


ao princípio da isonomia e do julgamento objetivo das propostas.

(CESPE- 2013 - MME- Gerente Técnico de Projeto) Em cada uma das opções
abaixo é apresentada uma situação hipotética a respeito de licitação dispensável,
seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção cuja assertiva esteja correta.
(A) A União, por intermédio de determinado ministério, pretende realizar contratação
de fundação brasileira, sem fins lucrativos, de inquestionável reputação ético-pro-
fissional, incumbida estatutariamenteda pesquisa e do ensino, para a organização e
realização de concurso público destinado ao provimento dos cargos públicos vagos
no referido ministério. Nessa situação, a licitação não é dispensável.
(B) A administração pública pretende celebrar contratação em que há transferência de tec-
nologia de produtos estratégicos, devidamente elencados emato da direção nacional do
Sistema Único de Saúde, para o referido sistema. Nesse caso, a licitação é dispensável.
(C) Devido a um incêndio, há urgência na aquisição, pela administração pública, de
bens necessários ao atendimento da população envolvida, sob pena de compro-
metimento da segurança. Nessa situação, por se tratar de um caso subjetivo de
emergência, a licitação é dispensável.
(D) Uma sociedade de economia mista pretende contratar obra inédita de engenharia.
no valor correspondente a 20% do limite máximo previsto para a modalidade
convite. Nesse caso, a licitação não é dispensável, pois o valor ela obra excedeu o
limite máximo autorizado pela Lei n. 0 8.666/1993.
(E) A administração pública pretende realizar contratação para a locação ele imóvel
destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, cujas necessidades de
instalação c localização sejam propícias, e que tenha preço mais elevado que o
valor de mercado, segundo avaliação prévia, por se tratar de imóvel de grande
qualidade. Nesse caso, a licitação é dispensável.
624 I DIREITO AD.\iL'>ISTRATII O ...\[IIJl Questôcs Coment;,d,JS

letra (A). Édispensável a licitação na contratação de instituição bras iIeira


incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou
do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recupe-
ração social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável
reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos (art. 24, inciso
XIII, da lei no 8.666/93).
letra {8). Édispensável a licitação na contratação em que houver trans-
ferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de
Saúde- SUS, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS,
inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de
absorção tecnológica (art. 24, inciso XXXII, da Lei no 8.666/93).
Letra (C).A licitação é dispensável, porém é necessário que seja caracteri-
zada a urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo
ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares (art. 24, inciso IV, da Lei n° 8.666/93).
Portanto, a emergência deve ser objetiva, e não subjetiva.
Letra (0). Os percentuais serão 20% do limite máximo para convite no
caso de compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos,
sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou funda-
ção qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas (art. 24, § 1°,
da Lei no 8.666/93). Portanto, nesse caso, a licitação é sim dispensável.
Letra (E). A licitação é dispensável para a compra ou locação de imóvel
destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua L'\C.ORRf"!A

escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, ·


segundo avaliação prévia (art. 24, inciso X, da Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2013 -MME- Gerente Técnico de Projeto) Acerca da inexigibilidade de


licitação, assinale a opção correta.
(A) É exigível a realização de licitação para a contratação de profissional do setor
musical consagrado pela opinião pública e pela crítica especializada.
(B) O extrato contratual e o ato administrativo que autoriza a inexigibilidade de
licitação devem ser publicados na imprensa oficial.
(C) As hipóteses de inexigibilidade previstas na Lei n. 0 8.666/1993 são taxativas.
(D) De acordo com o TCU. nas contratações em que·o objeto só possa ser fornecido
por produtor exclusivo. é dever elo agente público responsável pela contratação a
adoção das providências necessárias para confirmar a veracidade da documentação
comprobatória da condição de exclusividade.
(E) Suponha que a administração pública pretenda realizar a contratação de serviço
de consultolia técnica de publicidade e divulgação, de natureza singular, com
empresa de notória especialização. Nessa situação, em razão da inviabilidade de
competição, a licitação é inexigível.
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 625
Letra (A). Éinexigível a licitação quando houver inviabilidade de com-
petição, em especial para contratação de profissional de qualquer setor
artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública (art. 25,
inciso 111, da Lei no 8.666/93).
Letra (B). Não há essa exigência na lei. 1:'-~C UI\RIT:\

Letra (C). As hipóteses de inexigibilidade são exemplificativas.


Letra (0). Está de acordo com a Súmula no 255 doTCU. (()f\1~[1·\

Letra (E). Éinexigível a licitação quando houver inviabilidadedecompe-


tição, em especial para a contratação de serviços técnicos, de natureza
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, IN( ()RRfft\

vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação


(art. 25, inciso 11, da Lei no 8.666/93).

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Fiscal de Rendas) Sobre a inexigibilidade de licitação,


assinale a opção correta.
(A) Dar-se-á por inexigibilidade a contratação de profissional de qualquer setor ar-
tístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado
pela crítica especializada ou pela opinião pública.
(B) As hipóteses de inexigibilidade de licitação previstas na lei 8.666, de 1993, são
exaustivas.
(C) Em tal hipótese de contratação direta, reputa-se desnecessária a justificativa do
preço praticado pelo contratado.
(D) O instrumento de contrato é obrigatório em todas as hipóteses de contratação
direta mediante inexigibilidade.
(E) Na inexigibilidade, seria viável a competição, mas a lei a reputou inconveniente,
possibilitando, assim, a contratação sem licitação .

. Letra (À). Éinexigível a li~i~ção quando houver inviabilicl~de ele com-.


• petição, em especial, para contrataçãode profissional de qu~lquersetor
i artístico, diretamenteou por meio de empresário exclusivo, desde que\ CORRETA

i consagrado pela críti9 êspecializadaou~ela opinião pública(art.2s; i


! inciso.UI,,~:i_p~,~;~~.?f:~~l~~·e2•::: .· ..... ··.:... 5.. ·. ...... :c.:·:.•.•.;.~··•c: ..,:.;;;
[ L~\~a. ((3l,~,gir,<?~es~~.~7~!n.e1<ig[~il id~g~sã9 exemplifi~~tiv~··• !.'i CORRETA

• Letra (C). O processo de dispensa, de inexigibi Iidade ou de retardamento . INCORRETA


· será instruído, no que couber, com a justificativa do preço.
Letra (0). O i~st~umentode contrato' é obrigatório nos ca~o,s de COf1c.;
, corrência e de tomada de preços, bem.como nas dispensas ~,h1e;o:igi., ~
1 bilidad~scujospfe'ços estejam compr~~ndidos nos limites destas dUi)-5~.

' modalidades de licitação, e facultativo no~ demais ení que aAdminis-' 11'CORRETA

; .tração pu.?:r su~~~i\uH~ por o~tr<?s. Íf1s~~~"?eptos 1 ~~~:is! ta}s .~<?IT)~h


carta-contrato, nota de er11penho9e desl?esa, autonzaçao de. compra
ohordirnªi!{xec:~Çã()~desérviÇo:•;,,,;;,::~·,', i "''' ,;:;J { ·•fi:.')
626 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (E). A principal característica da inexigibilidade de licitação é a lSCORRE-lA


inviabilidade de competição.

(CETRO- 2012- Prefeitura- Campinas- Procurador) Assinale a alternativa que


apresenta hipótese de licitação dispensável.
(A) Contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com
suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação
ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o
praticado no mercado.
(B) Para contratação ele profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela
opinião pública.
(C) Aquisição ele materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência
ele marca, devendo a comprovação ele exclusiviclacle ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro elo comércio do local em que se realizaria a licita-
ção ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal,
ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
(D) Dação em pagamento.
(E) Venda a outro órgüo ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera
elo governo.
Letra (A). É dispensável a licitação na contratação realizada por em- .
presa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias
e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou
obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível
com o praticado no mercado (art. 24, inciso XXIII, Lei no 8.666/93).
Letra (B). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso
111, Lei no 8.666/93).
Letra (C). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso li'.'Cüi\1-!CL-\
I, Lei n° 8.666/93).
Letra (0). Trata-se de caso de licitação dispensada (art. 17, inciso I,
alínea "a", Lei n° 8.666/93).
Letra (E). Trata-se de hipótese de licitação dispensada (art. 17, inciso I,
alínea "e'', Lei no 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Em relação ao disposto na Lei


de Licitações, assinale a alternativa que apresenta contratação administrativa em
que não é inexigível a licitação no caso em que há inviabilidade de competição.
(:\) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser for-
necidos por produtor, empresa ou represent<mte comercial exclusivo, vedada a
Cap. 13 - LICITAÇOES I 627

preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de


atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria
a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
(B) Para a contratação de serviços técnicos enumerados no artigo l3 da Lei de Licita-
ções e Contratos da Administração Pública (n° 8.666/93), de natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviÇos de publicidade e divulgação.
(C) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela
opinião pública.
(D) Para a contratação de transporte aéreo internacional de servidor público da admi-
nistração direta, indireta e fundacional da União, dos estados, elos municípios e
do Distrito Federal, bem como transporte de malas diplomáticas ou cargas aéreas
pagas com recursos públicos, feito em empresa de bandeira brasileira, nos trechos
por ela servidos diretamente ou ponto de conexão mais próximo ao destino final,
nas condições que vierem a ser estabelecidas pelos respectivos poderes executivos.

Letra (A). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso !~CORRETA
I, Lei no 8.666/93).
Letra (8). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso !!'.;COR!~UA
11, Lei no 8.666/93 ).
Letra (C). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso I~CO~R!.TA
111, Lei n° 8.666/93).
Letra (0). Não é caso de inexigibilidade de licitação.

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Segundo o artigo 24 da Lei n"


8.666/93, é dispensável a licitação

I. nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.


11. quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou
normalizar o abastecimento.
111. na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conse-
quência de rescisão contratual, desde que reavaliadas as condições oferecidas pelo
I icitante vencedor, inclusive quanto ao preço, necessariamente atenuado.

Em relação ao disposto na referida lei, é correto o que está contido em


(A) I, apenas.
(B) li e 111, apenas.
(C) I e Ill, apenas.
(D) I c Il. apenas.
628 I DIREITO ADMINISTRATIVO •IO(Jl Que;tcics Corncn!.1d,1;

Item I. É caso de licitação dispensável (art. 24, inciso 111, lei n° co~~!'Tl)
8.666/93).
Item 11. É hipótese de licitação dispensável (art. 24, inciso VI, lei n°
8.666/93).
Item 111. É dispensável a licitação na contratação de remanescente de
obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual,
desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e
aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor,
inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido (art. 24, inciso XI,
Lei n° 8.666/93).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 11 (letra ''0").

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo e, em se-


guida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

É dispensável a licitação para obras e serviços de engenharia de valor até


- - - - - - - - d o limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo 23 desta
lei, que trata da modalidade convite para licitação de obras e serviços de engenharia.
desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para
obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas
conjunta e concomitantemente.
(A) 5% (cinco por cento)
(B) 8% (oito por cento)
(C) l0%(dezporcento)
(O) 12% (doze por cento)

Letra (A). A licitação é dispensável para obras e serviços de engenharia


de valor até 10% do limite (art. 24, inciso I, Lei n° 8.666/93).
Letra (B). A licitação é dispensável para obras e serviços de engenharia i,;CORRlTA
de valor até 10% do limite (art. 24, inciso I, Lei n° 8.666/93).
Letra (C). Essa é a porcentagem prevista no art. 24, inciso I, da lei no CORRETA
8.666/93.
letra (0). A licitação é dispensável para obras e serviços de engenharia INCORRETA
de valor até 10% do limite (art. 24, inciso I, Lei n° 8.666/93).

(ESAF- 2009- ANA- Analista Administrativo) A licitação é inexigível quando


houver inviabilidade de competição, em especial:
(A) para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos.
(B) quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional.
Cap. 13 - LICITAÇOES I 629

(C) para a contratação de artistas consagrados pela opinião pública.


(O) nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.
(E) quando não acudirem interessados ã licitação anterior.

Letra (A). Édispensável a licitação para a aquisição ou restauração de


obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde 11\'fOIH~[TA
que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade (art.
24, inciso XV, lei n° 8.666/93).
letra (8). É dispensável a licitação quando houver possibilidade de
comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos I~C()k!U TA
em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa
Nacional (art. 24, inciso IX, lei n° 8.666/93).
letra (C). Éinexigível a licitação quando houver inviabilidade de com-
petição, em especial, para contratação de profissional dequalquersetor
artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que CCmR! TA

consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública (art. 25,


inciso 111, lei n° 8.666/93).
Letra (0). Édispensável a licitação nos casos de guerra ou grave pertur- 1!\CURRfTA
bação da ordem (art. 24, inciso 111, lei n° 8.666/93).
letra (E). Édispensável a licitação quando não acudirem interessados à
licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem 1!\Ct!I~RE"IA
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições
preestabelecidas (art. 24, inciso V, lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2011 - STM- Cargos de Nível Médio- Conhecimentos Básicos- Cargos


25 e 26) As diversas situações em que é possível aplicar a hipótese de dispensa
de licitação prevista na Lei n. 0 8.666/1993 incluem a caracterizada pela urgência
concreta e efetiva de atendimento a situação decorrente de estado emergencial ou
calamitoso, visando afastar risco de danos a bens, à saúde ou à vida das pessoas.

Édispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade


pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação
que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, CORRETA

obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares


(art. 24, inciso IV, lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2008- STJ-Técnico judiciário -Informática) A diferença entre a dispensa


e a inexigibilidade reside no fato de que, enquanto, na dispensa, a realização da
licitação mostra-se inconveniente, embora possível de ser realizada, na inexigibi-
lidade, a competição é manifestamente inviável.
630 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Segundo Maria Sylvia Di Pietro, a diferença básica entre as duas hipó-


teses está no fato de que, na dispensa, há possibilidade de competição ,
que justifique a licitação; de modo que a lei faculta a dispensa, que fica
inserida na competência discricionária daAdministração. Nos casos de CURRETA
inexigibilidade, não há possibilidade de competição, porque só existe
um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração;
a licitação é, portanto~ inviáve~:.

(CESPE- 2011 - STM- Cargos de Nível Superior) A contratação do arquiteto Os-


car Niemeyer para realizar um projeto arquitetônico em Brasília é um exemplo de
situação que enseja dispensa de licitação.

Trata-se de um típicocaso de inexigibilidade, e não de dispensa. É


inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em
especial: para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização (art.25, inciso
11, Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2007 - TRT9R- Analista Judiciário) Conforme prescreve a Lei n. 0


8.666/1993, o contrato de publicidade não pode ser feito por meio de inexigibili-
dade de licitação.

Éinexigível a licitação quando houverinviabilidadedecompetição, em


especial: para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação (art. 25,
inciso 11, Lei no 8.666/93).

(CESPE- 201 O- TRT 21• Região (RN) -Analista Judiciário -Área Administrativa)
A administração pública é dispensada ele realizar certame licitatório nas compras
ele hortifrutigranjeiros.

A hipótese mencionada não trata de licitação dispensada, mas sim de


licitação dispensável. Além disso, essa hipótese não é irrestrita. Édis-
pensável a licitação nas compras de hortifrutigranjeiros, pães e outros
gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos
licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço
do dia (art. 24, inciso XII, lei no 8.666/93).

(CESPE-2007-TJ-PI- Juiz) Édispensada ele licitação a alienação ele bens públicos


imóveis construídos ou destinados ou efetivamente utilizados, no âmbito ele pro-
Cap. 13 - LICITAÇOES I 631
gramas habitacionais de interesse social, por órgãos ou entidades da Administração
Pública especialmente criados para esse fim.

Aalienação de bens daAdministração Pública, subordinada à existência ·


de interesse público devidamente justificado, será precedida deàvalia-
ção e obedecerá às seguintes hormas: quando imóveis, dependerá de 1
autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades ,
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusiveasentidades paraes-.:
tatais, depende~á de avaliação prévia e de licitação na modalidade de
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: alienação gratuita CORRETA

ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou •


permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados
ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou
de regularização fundiária de interesse soda I desenvolvidos por órgãos
ou entidades da administração pública (art. 17, inciso I, alínea "f", Lei
n° 8.666/93).

13.3 Modalidades

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Em um processo li citatório


para a contratação de obras e serviços de engenharia, cujo valor orçado é de R$
1.550.000,00 (um milhão e quinhentos e cinquenta mil reais), a modalidade li ci-
tatória indicada pela Lei n" 8.666/93 é o( a)

(A) concorrência.
(B) registro de preços.
(C) convite.
(D) leilão.

Para responder adequadamente à questão, vale a leitura dos seguintes dispositivos da Lei no
8.666/93:
Art. 22. São modalidades de licitação:
1- concorrência;
11- tomada de preços;
Ili-convite;
§ 1oconcorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos
no edital para execução de seu objeto.
§ 2°Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados
ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior
à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
632 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comeo1.1das

§ 3° Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu


objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três)
pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade
que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da
apresentação das propostas.
Art. 23: As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a 111 do artigo anterior serão
determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contrata-
ção:
I- para obras e serviços de engenharia:
..
(. )

(C) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);


Como o valor da obra mencionada na questão ultrapassa R$ 1.500.000,00, a modalidade de
Iicitação a ser adotada deve ser a concorrência.

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Assinale a alternativa que não


apresenta uma modalidade de licitação.

(A) Concorrência.
(B) Registro de Preços.
(C) Convite.
(D) Leilão.

O art. 22 da Lei no 8.666/93 informa que as modalidades de licitação são: 1- concorrência;


11- tomada de preços; 111- convite; IV- concurso; V -leilão.
Por outro lado, a Lei no 10.520 informa que o pregão é outra modalidade de licitação.
A Lei no 9.986 prevê a consulta como uma modalidade de licitação.
Assim, o registro depreços não é ~ITI': ITI~~aHdad.~~9:1icit~ção.
GABr\R!TO: B

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) A respeito das modalidades


de licitação, assinale a opção correta.

(A) Considere que a administração pretenda realizar licitação na modalidade convite


para adquirir objeto idêntico a convite anterior e que existam na praça mais de
três possíveis interessados. Nessa situação, é obrigatório o convite a, no mínimo,
mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas
licitações.
Cap. 13 - LICITA(ÜES I 633
(B) A. concorrência é a modalidade de licitação restrita para compras ou alienações
de bens imóveis estimadas em valores de grande ndto econômico.
(C) A tomada de preços é a modalidade de licitaçi\o entre interessados devidamente
cadastrados ou que atendam a todas as condições exigidas para o cadastramento
ate o último dia anterior á data elo recebimento das propostas, observada a neces-
sária qualificação.
(D) Concurso é a modalidade ele licitação para escolha ele trabalho técnico, científico
ou artístico, mediante a instituição ele prêmios ou remuncraçüo aos vencedores,
de valor prefixado no edital e no regulamento, os quais elevem corresponder ao
custo do serviço suportado pelo autor.
(E) Leilão é a modalidade de licitação utilizada para venda de bens móveis ou imó-
\'Cis inservíveis para a administração, de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados ou para a alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

Letra (A). Existindo na praça mais de três possíveis interessados, a


cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado,
é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto
existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações (art. 22,
§ 6°, da Lei no 8.666/93).

Letra (B). A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer


que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens lNCOf\KfTA
imóveis quanto nas concessões de direito real de uso e nas licitações
internacionais (art. 23, § 3°, da Lei no 8.666/93).

Letra (Q. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessa-


dos devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do INCOI~Rf IA

recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art.


22, § 2°, da Lei no 8.666/93).

Letra (0). A lei não prevê isso. Concurso é a modalidade de licitação


entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, cien-
tífico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração INCUf\1\I:Tt\
aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (art. 22, § 4°,
da Lei no 8.666/93).

Letra (E). Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interes-


sados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração
ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de proce- I~'CO!~Rf:TJ\

dimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o


maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5°, da
Lei no 8.666/93 ).
634 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(ESAF- 201 O- MPOG -Analista de Planejamento e Orçamento) No tocante ao


princípio da publicidade no âmbito das licitações regidas pela Lei n. 8.666/93,
assinale a modalidade de licitação em que tal princípio é garantido sem, todavia,
haver publicação do instrumento convocatório no Diário Oficial da União.
(A) Concorrência.
(B) Tomada de Preços.
(C) Concurso.
(D) Leilão.
(E) Convite.

Letra (A). Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências,


das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados
no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antece-
dência, no mínimo, por uma vez: no Diário Oficial da União (art. 21,
inciso I, Lei no 8.666/93).

Letra (B). Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências,


das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados
no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antece-
dência, no mínimo, por uma vez: no Diário Oficial da União (art. 21,
inciso I, Lei no 8.666/93).
Letra (C). Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências,
das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados
no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antece-
dência, no mínimo, por uma vez: no Diário Oficial da União (art. 21,
inciso I, Lei no 8.666/93).
Letra (D). Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências,
das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados
no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antece-
dência, no mínimo, por uma vez: no Diário Oficial da União (art. 21,
inciso I, Lei no 8.666/93).

Letra (E). Convite é a modalidade de licitação entre interessados do


ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e con-
vidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o
estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade COR!\[ L\

que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da


apresentação das propostas (art. 22, § 3°, Lei n° 8.666/93). Portanto,
no caso do convite, não é exigida a publicação do instrumento con-
vocatório no DOU.

(ESAF- 2009 -ANA -Analista Administrativo) Como regra geral, a alienação de


bens imóveis da administração pública será precedida de avaliação e realizada por
meio de licitação na modalidade de:
Cap. 13 - UCITAÇOES I 635
{A) Concorrência.
{B) Tomada de Preços.
(C) Convite.
(D) Pregão.
(E) Leilão.

letra (A). Em r~gra, a modalidade de licitação exigida no caso de alie-


CORRETA
nação de bens imóveis é a concorrência.

letra (B). A alienação de bens imóveis não é caso de tomada de pre-


INCORRETA
ços.
letra (C). Convite não é a modalidade licitatória exigida para alienação
INCORRETA
de bens imóveis.

letra (0). Pregão é a modalidade de licitação utilizada para aquisição


de bens e serviços comuns.

letra (E). O leilão só será utilizado para alienação de bens imóveis no


caso de aquisição derivada de procedimentos judiciais ou de dação 1.'-'CORRET.\
em pagamento, sendo exceção e não regra.

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Em um processo licitatório


para a contratação ele obras c serviços ele engenharia, cujo valor orçado é de
R$1.550.000,00 (um milhão e quinhentos e cinquenta mil reais), a modalidade
licitatória indicada pela Lei n" 8.666/93 é o( a)

(A) concorrência.
(B) registro de preços.
(C) con,·ite.
(D) lciLio.

letra (A). Para obras e serviços de engenharia, quando o valor for acima
deR$ 1.500.000,00, a modalidade licitatória é a concorrência (art. 23, ( { )!~Rt- L\

inciso I, alínea "c", Lei n° 8.666/93).

Letra (6). Registro de preços não é modalidade licitatória.


Letra ((). Para obras e serviços de engenharia, o convite é utilizado
quando o valor for até R$ 150.000,00 (art. 23, inciso I, alínea "a", Lei
n° 8.666/93), o que não é o caso.

Letra (0). Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de
INC(}RRf.TA
prodútos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação
de bens imóveis (art. 22, §5°, Lei no 8.666/93), o que não é o caso.
636 I DIREITO ADMINISTRATrVO -- 40ll Q,I('SirJ<'S Corru.•nUrlJs

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Assinale a alternativa que não


apresenta uma modalidade de lici~ação.

(A) Concorrência.
(B) Registro ele Preces.
:c) Convite.
•:D) Leilão.

Letra (A). Concorrência é modalidade de licitação (art. 22, inciso I, Lei


n" 8.666/93).

Letra (B). Registro de preços n30 é modalidade licitatória. fUf\f·:rT·\

Letra (C). Convite é modalida:le de Jici:ação (art. 22, inciso 111, Lei n°
8.666/93).

Letra (D). Leilão é modalidac'e li citatória (art. 22, inciso V, Lei n°


8.666/93).

(ESAF- Procurador do MP- TCE-GO- 2007) A tornada de preços, no sentido


têcnico adotado pela legisla ~à o pátria, é

(A) um tipo de licitação para -:om~atações, até determinado valor, que varia ele acordo
com o objeto ela cc-ntrat<cçi.lc (se obras ou serviços ele engenharia, ou compras c
demais serviços).
(n) um levantamento prévio de :Jrcços, feito pela Administração, com o objetivo de
constituir o Sistema de Registro ele Preços.
(C) um tipo de licitação ent:e :1uaisquerintercssadosque, na fase inicial ele habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos ele qualificação exigidos
no edital para exeC'JÇão -:i e seu objeto.
(D) uma modalidade C.e lidtação, ela qual podem participar apenas interessados
previamente caclastradoE, ou que atendam a todas as condições exigidas para
cadastramento até o tere aro ::lia anterior ã data ele recebimento da_s propostas.
(E) uma modalidade de licitação entre interessados do ~amo pertinente ao seu objeto,
previamente cadastrados ou não.

Letra (A). Constituem tipcs de licitação, exceto na modalidade con-


curso: menor preço; melhor técnica; :écnica e preço; e maior lance ou
o"erta (art. 45, § 1°, incisos I a I\~ lei n" 8.666/93). São modalidades de
licitação: concorrência; tomada de preços; convite; concurso; e leilão
(art. 22, incisos I a V, Lei n° 8.665/93). Tomada de preços é modalidade,
·e 1ão tipo de licitação.
Cap. 13 - LICITAÇOES I 63 7
letra (8). O disposto neste item não tem nenhuma relação com o con-
ceito de tomada de preços.

Letra (C). Constituem tipos de licitação, exceto na modalidade con-


curso: menor preço; melhor técnica; técnica e preço; e maior lance ou
oferta (art. 45, § 1°, incisos I a IV, Lei n° 8.666/93). São modalidades de
licitação: concorrência; tomada de preços; convite; concurso; e leilão
(art. 22, incisos I a V, Lei n° 8.666/93). Tomada de preços é modalidade,
e não tipo de licitação.

Letra (D). Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interes-


sados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condi-
ções exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art.
22, § 2°, Lei n° 8.666/93).

Letra (E). O item não traz o conceito de tomada de preços.

(ESAF- PFN- 2004) Sobre as modalidades de licitação, assinale a opção correta.

(A) O Pregão, por ser modalidade que não está inserida entre as previstas na Lei no
8.666, de 1993 (que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos admi-
nistrativos no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal c Municípios).
somente pode ser utilizado, na sistemática atual, pela União.
(B) Nos casos em que couber a Concorrência, a Administração sempre poderá utilizar
a Tomada de Preços; a reciproca, contudo, não é verdadeira.
(C) A Lei n° 8.666, de 1993, ao disciplinar a modalidade Concurso, estabelece normas
gerais a serem observadas nos concursos públicos para a seleção de candidatos à
ocupação de cargos c empregos públicos.
(D) O Convite é modalidade de licitação da qual somente podem participar licitantes
previamente cadastrados pela Administração.
(E) A Lei no 8.666, de 1993, veda a criação de outras modalidades de licitação ou a
combinação das modalidades nela referidas.

Letra (A). Na sistemática atual, a Lei n° 10.520/02 institui, no âmbito


da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, modalidade de lici- L'iC()f..:R[TA
tação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.
A princípio, a referida lei só era aplicada no âmbito da União.
Letra (8). Nem todos os casos em que couber a concorrência po-
derão ser submetidos à tomada de preços. Entretanto, em todos I~COf~R[ lA
os casos em que couber a tomada de preço poderá ser utilizada a
concorrência.
638 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C): A mod~lidade de concurso tratada pela Lei n° 8.669/~Ú é :


diferente do concurso previsto na Lei n° 8:112/90 para seleção de
candidatos. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados' para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, INCORRETA

mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos véncedores,


conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial
com antecedência mínima de45 dias (art. 22, § 4°, Lei n° 8.666/93).
Letra (D). Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ,
ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e con- '
vi dados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual '
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o INCORRETA

estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade


que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da
apresentação das propostas (art. 22, § 3°, Lei no 8.666/93).
Letra (E). É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a CORRETA
combinação das já existentes (art. 22, § 8°, lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2011 - PREVIC- Analista Administrativo) O gestor público, mesmo


visando maior garantia de concorrência e lisura entre os possíveis interessados,
não pode combinar as moela Iidades ele Iicitação existentes para torná-las mais
eficientes e eficazes,

A Lei n° 8.666, de 1993, veda a criação de outras modalidades de lici- CORRI TA


tação ou a combinação das modalidades nela referidas.

(CESPE- 2008 -OAB- Exame de Ordem Unificado -1) Com base nas modalidades
de licitação previstas na Lei n." 8.666/1993, julgue os itens abaixo.

1- Leilão é a modalidade ele licitação realizada entre quaisquer interessados para a


venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados. Não é cabível, entretanto, para bens semoventes e
bens imóveis.
li-Concorrência é a modalidade ele licitação que permite a participação ele interes-
sados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos
mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto.
li l-Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo,
escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar
também aqueles que, mesmo não estando cadastrados, manifestem seu interesse
com antecedência ele até 48 horas da apresentação das propostas.
IV- Tomada ele preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados
devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até
Cap. 13 - LICITAÇOES I 639
o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária
qualificação.

Estão certos apenas os itens


(A) I e !I.
(B) I e Ill.
(C) li e IV.
(D) IIl e IV.

Item I. Épossível leilão de bens imóveis. Os bens imóveis da Administra-


ção Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou
de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade !.~COR.R[fA
competente, observadas as seguintes regras: adoção do procedimento
Iicitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão {art. 19, inciso
111, Lei no 8.666/93).

Item 11. Reproduz o art. 22, § 1°, Lei n° 8.666/93.

Item 111. O prazo para manifestação do interesse é de 24, e não de 48


horas {art. 22, § 3°, Lei no 8.666/93).

Item IV. Reproduz o art. 22, § 2°, Lei no 8.666/93.

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em li e IV (letra "C").

(CESPE- Procurador do Estado da Paraíba- 2008) O edital é o meio pelo qual a


administração torna pública a realização de uma licitação. A modalidade de licitação
que não utiliza o edital corno meio de tornar pública a licitação é o( a)

(A) concorrência.
(B) leilão.
(C) tomada ele preços.
(D) convite.
(E) concurso.

Letra (A). A concorrência utiliza o edital como instrumento convoca-


tório.

Letra {6). O leilão utiliza o edital como meio de tornar pública a lici-
tação.

Letra {C). No caso da tomada de preços, o instrumento convoca tório


é o edital.··
640 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ·1001 Qucslües Conwnladas

letra (0). O instrumento convocatório de todas as modalidades de


licitação é o edital, salvo na modalidade convite, em que se utiliza a COI~RTTt\

carta-convite.
letra (E). O edital é o instrumento convoca tório utilizado na modali- J:-.:(ORREL\
dade concurso.

(CESPE- 2008- TJ-AL- Juiz) licitação entre interessados prévia e devidamente


cadastrados ou interessados que atendam a todas as condições exigidas para cadas-
tramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada
a necessária qualificação, enquadra-se na modalidade de
(A) tomada de preços.
(B) convite.
(C) concorrência.
(O) pregão.
(E) concurso.

letra (A). Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interes-


sados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condi-
ções exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art.
22, § 2°, lei n° 8.666/93).
letra (8). Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados
em número mínimo de três pela unidade admi!)istrativa, a qual afixará,
em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá 1,'\CORRH:\
aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifes-
tarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação
das propostas (art. 22, § 3°, lei n° 8.666/93).
letra (C). Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem 1:-.ICORRETA
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a
execução de seu objeto (art. 22, § 1°, lei n° 8.666/93).
letra (0). Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser
adotada a licitação .na modalidade de pregão (art.l 0 , caput, .Lei n° INCORRETA
10.520/02). ., '
letra (E). Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interes-
sados para escolha de trabalho técnico,científico ou artístico, mediante
a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme INCORRETA

critérios constantes de edital publicado naimprensa oficial com ante-


cedência mínima de 45 dias (art. 22 1 § 4°, Lei n° 8.666/93).
Cap. 13 - LJCJTt\ÇÓES I 641
(CESPE- 2008- OAB- Exame de Ordem Unificado -1) As moda Iidades de Iicitação
previstas na Lei n° 8.666/1993 não incluem

(A) pregão.
(B) concurso.
(C) leilão.
(D) tomada de preços.

letra (A). O pregão não é modalidade prevista na lei no 8.666/93 (art. CORRETA
22).
: letra (B). O concurso é modalidade prevista na lei n° 8.666/93 (art. Jt..;cormnA
. 22, inciso 111).
( letra (C). O leilão é modalidade prevista na le.i no 8.666/93 (art. 22,
f inciso V).
f; ..... · .. . ...• ;. ·. :·.
• letra (D). Atomada de preços é modalidade prevista na lei n° 8.666/93 !NCC>RRI:TA
~(art. 22, inciso 11).

(FLt-
la~
2012- TJ-PE- Oficial de Justiça) O leilão proceder-se-á na forma da legis-
o pertinente, observando-se, entre outros aspectos, que
;

(A) os bens arrematados deverão ser pagos, imediatamente após a realização do lei-
lão, à vista ou no percentual estabelecido no edital, não inferior a 5% (cinco por
cento), e o restante nas condições e prazos estipulados no edital de convocação.
(B) deverá ser cometido a leiloeiro oficial, ou não, mas vedada a designação de servidor
pela Administração.
(C) todo bem a ser leiloado dispensa a avaliação prévia, sendo esta facultativa, obje-
tivando a fixação do preço máximo de arrematação.
(D) o edital do leilão não exige ampla divulgação no município em que será realizado,
bastando uma simples comunicação aos interessados.
(E) o pagamento da parcela à vista, nos leilões internacionais, poderá ser realizado
em até 03 (três) dias úteis, prorrogáveis por mais 02 (dois) dias.

letra (A). Os bens arrematados serão pagos à vista ou no percentual es-


tabelecido no edital, não inferior a 5%e, após a assinatura da respectiva
ata lavrada no local do leilão, imediatamente entregues ao arrematante, CORRETA
o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo estipulado no
. edital de convocação, sob pena de perder em favor da Administração
, o valor já rec()l~i~() (~~}3~ § zo, ~«;i~ 8.?6§193):; ·· ~.... · ..
0

: te'tr~ (B)~·t) '{~ilã~p~d; ~;rc~ITl~tldo ril;il~ejrci ~ficia(Ó~ ·~·servidor ..


: designado pela Administração; procedendo-se:Oa formá da legislação INCORRI'TA

' pertinente (art. 53, caput, Lei !'lo 8.666/93).


642 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

~ ' ' ' ' , ' "' ' ' ,,, • <

Letra (C). Todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela
Administração para fixação do preço mínimo de arrematação (art. 53, INCORRETA
§ 1°, Lei no 8.666/93).
Letra (D). O edital de leilão deve ser amplamente divulgado, prin-
cipalmente no município em que se realizará (art. 53, § 4°, Lei no , INCORRETA

8.666/93).
Letra (E). Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vis-
ta poderá ser feito em até vinte e quatro horas (art. 53, § 3°, Lei no INCORRETA

8.666/93).

13.4 Procedimento, revogação e anulação

(CETRO- 2012 - DAAE- Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo e, em


seguida, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. Quando
permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-á,
entre outras coisas, apresentação dos documentos exigidos nos artigos 28 a 31
desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação
técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qua-
lificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer,
para o consórcio, um acréscimo de até dos valores exigidos para lici-
tante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua
totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei.
(A) 20% (vinte por cento)
(B) 25% (vinte e cinco por cento)
(C) 30%(trintaporcento)
(D) 40'){, (quarenta por cento)

A resposta a essa questão encontra-se no art. 33, 111, da Lei no 8.666/93, leia-o:
Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar--
-se-ão as seguintes normas:
..
(. )

111- apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada con-
sorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de
cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores
de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração
estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% dos valores exigidos para licitante
individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por
micro e pequenas empresas assim definidas em lei;
Cap. 13 LICITAÇOES I 643
(CETRO- 2012- DAAE-AnalistaAdministrativo) Leia o trecho abaixo para análise
das proposições. Marque V para verdadeiro e F para falso e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
Segundo o artigo 57, parágrafo primeiro, da Lei no 8.666/93, os prazos de início
de etapas de execução; de çonclusão e de entrega admitem prorrogação, manti-
das as demais cláusulas do cor]trato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio
econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente
autuados em processo:
( ) superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade da
Administração, motivo de força maior ou firma de contrato pela contratada com
outro órgão ou esfera da Administração Pública, que altere fundamentalmente
as condições de execução do contrato.
) alteração do projeto ou especificações, pela Administração.
) interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por
ordem e no interesse de qualquer das partes, ou de terceiro envolvido no con-
trato.
(A) F/V/F
(B) F/F/F
(C) V/F/V
(D) V/V/V

Essa questão cobra conhecimentos sobre o seguinte dispositivo legal:


§ 1° Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorroga-
ção, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio
econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados
em processo:
1- alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
11- superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que
altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;
111- interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e
no interesse da Administração;
IV- aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por
esta Lei;
V- impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Admi-
nistração em documento contemporâneo à sua ocorrência;
Vl- omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos paga-
mentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do
contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.
A "firma de contrato pela contratada com outro órgão ou esfera da Administração Pública"
não justifica a prorrogação do prazo fixado pela Administração.
A alteração do projeto ou especificações, pela Administração, por outro lado, permite a
prorrogação dos prazos.
Por fim, a interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho só pode
ser por ordem e no interesse da Administração, e não "no interesse de qualquer das partes, ou
de terceiro envolvido no contrato".

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Dos atos da Administraç.io decor-


rentes da aplicaç.io da Lei n" 8.666/93, cabem recurso, nos casos abaixo, exceto
(A) na habilitação ou inabilit;wão do licitante.
(B) nojulgamento das propostas.
(C) no deferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou
cancelamento.
(D) na aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa.

Para não perdermos o costume, vamos à lei:


Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da
ata, nos casos de:
a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;
f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
Veja que o item A corresponde à alínea "a"; e o item B, à alínea "b". O item D, por sua vez,
corresponde à alínea "f". Desse modo, nos resta a alínea "c" como resposta;
C."dl-\R!TO: C

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo e, em se-


guida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
No caso de anulação ou revogação da licitação, de atos da Administração decor-
rentes da aplicação desta Lei [n°8666/93], cabe recurso de prazo de _ _ dias
úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata.
Cap. 13 liCITAÇcJI:S I 645
(A) 3 (três)
(B) 5 (cinco)
(C) lO (dez)
(D) 15 (quinze)

A resposta a essa questão está no mesmo art. 109, I, da Lei no 8.666/93:


Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
1- recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da
ata, nos casos de:
(C) anulação ou revogação da licitação.

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo c, em se-


guida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregulari-
dade na aplicação desta Lei 18.666/93], devendo protocolar o pedido até 5 (cinco)
dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, deven-
do a Administração julgare responder à impugnação em até _ _ dias úteis, sem
prejuízo da faculdade prevista no§ 1" do artigo 113.
(A) l (um)
(B) 3 (três)
(C) 5 (cinco)
(D) lO (dez)

Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na
aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até cinco dias úteis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder
à impugnação em até três dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no§ 1o do art. 113.
Essa é a redação do art. 41, § 1°, da Lei n. 8.666/93.

C-'\!iARilO:B

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) O procedimento da licitação,


segundo a Lei n° 8.666/93, será iniciado com a abertura de processo administra-
tivo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização
respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa.
A esse respeito, assinale a alternativa que não apresenta documento(s) que será(ão)
juntado(s) aos autos do processo acima descrito.
646 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) Cópia das propostas e dos documentos que as instruírem.


(B) Ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial,
ou do responsável pelo convite.
(C) Atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação.
(D) Termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso.

Aqui vem mais uma questão em que devemos ler um dispositivo da leino 8.666/93:
Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administra: 1
tivo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a :
indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juritad(.)s J
oportunamente: ' • · ••)
1- edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso;
11- comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta lei, ou da
entrega do convite; ·
111-ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial,~~
responsável pelo convite; '
IV- original das propostas e dos documentos que as instruírem;
V- atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora;
VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação; dispensa ou inexigibili-
dade;
VIl- atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;
VIII- recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manif•~st<tções
decisões;
IX- despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso,
circunstanciadamente;
X- termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso;
XI- outros comprovantes de publicações;
XII- demais documentos relativos à licitação.
Perceba que a cópia das propostas e dos documentos que as instruírem não são
obrigatórios nos processos licitatórios.
C!\Br\Kií():A

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Em uma licitação, quando o


contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a
licitação íor do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço", o prazo mínimo até o
recebimento das propostas ou da realização do evento será de

I
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 647

(A) 15 dias.
(B) 30 dias.
(C) 45 dias.
(D) 60 dias.

O prazo mínimod~recebimentódaspropostasestáprevisto no art. 21, §2°, da lei n°8.666/93,


leia com atenção:.
§ 2° O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:
1- quarenta e cinco dias para:
(A) concurso;
(B) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada
integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";
11- trinta dias para:
(A)concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;
(8) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";
111- quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso
anterior, ou leilão;
IV- cinco dias úteis para convite.
Perceba que você não pode ir para a prova do CETRO sem ler, por no mínimo três vezes, a lei
no 8.666/93. Todas as questões cobram dispositivos literais da lei.

(ESAF- 2013- DNIT- Analista Administrativo- Analista em Infraestrutura de


Transportes- Comum a todas as áreas) São critérios de julgamento passíveis de
serem utilizados no âmbito do Regime Diferenciado de Contratações Públicas-
RDC, exceto:
(A) Menor preço ou maior desconto.
(B) Menor retorno econômico.
(C) Melhor técnica ou conteúdo artístico.
(D) Maior oferta.
(E) Técnica e preço.

Letra (A). Está de acordo com o art. 18, inciso I, da lei no 12.462/11. 1'-tORRII.\

letra (B). O critério de julgamento é maior retorno econômico (art. 18,


inciso V, da Lei no 12.462/11).
letra (C). Es.tá de acordo com o art. 18, inciso 111, da lei no 12.462/11. !;-.;(OR!U TA
648 I DIREITO ADMINISTRATIVO- .l(l()J Que<lürs \ornent.Jd,JS •

Letra (D). Está de acordo com o art. 18, inciso IV, da Lei n° 12.462111. i.\( {)í\f\! f\

Letra (E). Está de acordo com o art. 18, inciso 11, da Lei no 12.462111.

(ESAF- 2012- Receita Federal -Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2-


Gabarito 1) A União, por intermédio de um de seus Ministérios, realizou pregão
para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de reserva
e fornecimento de passagens aéreas.
Sagrou-se vencedora no referido pregão a empresa "x", que se utilizou da prerro-
gativa de efetuar lance de desempate na condição de empresa de pequeno porte,
a partir do que prevê a Lei Complementar n. 123/2006.
Considerando o caso concreto acima narrado, o sistema normativo sobre licitações
e contratos e a jurisprudência recente do TCU, assinale a opção correta.
(A) Para fins de aferição da receita bruta e do consequente enquadramento corno
empresa de pequeno porte, no caso de agências de turismo, o cálculo deve ter por
parâmetro as comissões e adicionais recebidos pela agência e náo a receita total
das vendas efetuadas.
(B) Para que possa ser favorecida pelas regras especiais estabelecidas pela LC 123/06,
a empresa precisa estar enquadrada como microempresa, ou empresa ele pequeno
porte, sendo irrelevante o valor de sua receita bruta.
(C) Inelependentemente da modalidade ele licitaçáo, a preferência em empate ficto se
verifica quando a proposta de uma microempresa- ME, ou empresa ele pequeno
porte- EPP superar em até 10% o valor daquela de menor valor que não tenha
sido apresentada por licitante também classificado como ME ou EPP.
(D) O preceito constitucional da realizaçáo de licitaçáo para as contratações públicas c
com o objetivo de melhor atendimento ao interesse público, assegurado tratamento J
isonõmico entre os participantes, é incompatível com o tratamento favorecido às c
empresas de pequeno porte.
(E) A regularização fiscal tardia significa que a microempresa ou empresa de pequeno
porte podem participar da licitação mesmo sem dispor dos documentos comproba-
tórios de sua regularidade fiscal. Caso venha a obter a vitória, ser-lhe-á assegurada
oportunidade para apresentar a documcntaçáo necessária em momento posterior
à contrataçáo.

Letra (A). Nesses casos, a base de cálculo do Simples Nacional {apenas


o resultado da operação (comissão ou adicional recebido pela agência).
Isso significaria dizer que a receita bruta, no caso de agências de turis-
mo, deve ser calculada tendo por parâmetro as comissões e adicionais CORREl;\

recebidos pela agência, e não a receita total das vendas efetuadas (TCU,
Acórdão n. 0 1323/2012-Pienário, TC034.816/2011-9, rei.Min.Valmir
Campelo, 30.05.2012)
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 649

, letra (B). O valor da receita bruta é relevante, sim (art. 3°, § 4°, inciso
1~(.()!\RU . \
: 111, da LC no 123/06).

' letra (C). Nas licitações será assegurada, como critério de desempa-
te, preferência de contratação para as microempresas e empresas de
pequeno porte. Entende-se por empate aquelas situações em que as
propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno
porte sejam iguais ou até 10% superiores à proposta mais bem classifi-
cada. Na modalidade de pregão, esse intervalo percentual será de até
5o/o superior ao melhor preço {art. 44 da LC no 123/06).

Letra {0). Pelo contrário, o tratamento favorecido às empresas de


pequeno porte viabiliza o tratamento isonômico dos participantes de
uma licitação.

Letra {E). As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião


' da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a do-
: cumentaçãoexigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal,
. mesmoqueestaapresentealguma restrição. Havendo alguma restrição
·na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de
dois dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que 1."-i((>RRfTA

o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por


igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização
. da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão
, de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão
negativa {art. 43, caput e§ 1°, da LC n° 123/06).

(ESAF- 2012- PGFN- Procurador) A legislação atinente ao Regime Diferenciado


de Contratações Públicas prevê a possibilidade de que os editais de licitação para
aquisição de bens estabeleçam diversas exigências, entre as quais não se inclui a
de que

(A) o produto seja de determinada marca, pela necessidade de padronização do ob-


jeto.
(B) seja fornecida certificação da qualidade do processo de fabricação de determinado
produto.
(C) seja apresentada, em caso de licitante distribuidor, carta de solidariedade emitida
pelo fabricante.
(D) seja apresentada amostra do bem, ainda na fase de julgamento das propostas.
(E) sejam oferecidos apenas produtos com registro válido no Sistema de Registro de
Preços- SRP.

l Letra {A). Está de acordo com o àrt. 7~, i~ii~;·J,alínea "a"~ da'C~rh;;; !~'-:CORRETA
' 12.462/11. ... ·. .· .. ., • ·.·. ' ,.·. ·:;
650 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (B). Está de acordo com o art. 7°, inciso 111, alínea "a", da Lei n°
12.462/11.

Letra (C). Está de acordo com o art. 7°, inciso IV, alínea "a", da Lei n° 1\.CORRETr\
12.462/11.

Letra (0). Está de acordo com o art. 7°, inciso 11, alínea "a", da Lei n°
12.462/11.

Letra (E). Não há essa previsão no art. 7° da Lei no 12.462/11. CORRETA

(ESAF- 2012- CGU- Analista de Finanças e Controle- prova 3- Adminis-


trativa) Iniciada a licitação sob a modalidade de pregão, o Estado-Membro da
federação, condutor do certame, abriu as propostas de preço das duas únicas
licitantes que acudiram à licitação. Procedeu à fase de lances verbais a fim de
buscar o preço mais vantajoso em função da competitividade que ali deveria
estar estabelecida.
Os preços ofertados, mesmo após os lances, permaneceram muito próximos do
limite máximo constante do instrumento convocatório.
Diante ela situação acima narrada, o Estado-Membro encaminha à sua consultoria
jurídica justificativa formal para a revogação do certame, sob a alegação de ausência
de competitividade e mal ferimento do interesse público.
Após parecer favorável da área jurídica e por despacho fundamentado ela autoridade
competente, o certame restou revogado, dando lugar a novo pregão, que buscava
a contratação ele idêntico objeto.
Tendo em mente o caso concreto acima narrado e a jurisprudência elo STJ, assinale
a opção correta.
(A) A revogação somente seria válida mediante procedimenlO que assegurasse aos
licitantes o contraditório e a ampla defesa.
(B) Ao titular de mera expectativa ele direito não se abre contraditório, sendo possh·el
a revogação realizada antes da homologação do certame.
(C) Não há regra determinando o número mínimo de licitantes em um pregão, por-
tanto esta não é motivação possível para revogação, nos termos do art. 49 da Lei
n. 8.666/93.
(D) Estando o valor da proposta de preços dentro elo patamar máximo do edital. não
pode ser alegado malferimenlO do interesse público pelo elevado Yalor das pro-
postas, a revogação não foi correta.
(E) A licitante que ofertou o menor preço tem direito à adjudicação, independente-
mente das razões postas pelo condutor elo certame.
Cap. 13 - LICITAÇÓES I 651
letra (A). A revogação da licitação, quando antecedente da homolo-
gação e adjudicação, é perfeitamente pertinente e não enseja con-
traditório. Só há Çontraditório antecedendo a revogação quando há :
direito adquirido das empresas concorrentes, o que só ocorre após !~COR:I~fT:\

a homologação e 'adjudicação do serviço licitado. O mero titular de


uma expectativa de direito não goza da garantia do contraditório (RMS
23402 PR, O/e 02.04.2008). · ' ·
Letra (B). Item correto, pois a jurisprudência do STJ já se sedimentou
no sentido de que "a revogação da licitação, quando antecedente da
homologação e adjudicação, é perfeitamente pertinente e não enseja 1

contraditório". Além disso, "só há contraditório antecedendo a revoga-


ção quando há direito adquirido das empresas concorrentes, o que só ' curmtT\,
ocorre após a homologação e adjudicação do serviço licitado". Por fim,
vale acrescentar que "o mero titular de uma expectativa de direito não ·
goza da garantia do contraditório". Todos esses trechos foram retirados
do RMS n. 0 23.402, julgado pela 2.•Turma do STJ.
Letra (C). Não há regra que determine o número mínimodeparticipantes
ou o valor mínimo da proposta na licitação mediante pregão. Porém, na ·
espécie, o fato de apenas duas sociedades terem participado do prégão
ao apresentarem ofertas quase iguais ao valor máximo estimado como I~COk.R.OA

possível pela Administração pode indicar a falta de i::ompetitividade, I

a justificar a revogação do certame em respeito ao interesse público ·


(RMS 23402 PR, 0/e 02 .04.2008).
Letra (D). O fato de apenas duas sociedades terem parti~irad~ do pregão .
ao apresentarem ofertas quase iguais ao valor máximo estimado como
possível pela Administração pode indicar a falta de competitividade, r:-..:CCJRRfTt\

a justificar a revogação do certame em respeito ao interesse público '


(RMS 23402 PR, 0/e 02.04.2008).
Letra (E). Há apenas expectativa de direito.·

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Determinada municipalidade realizou procedimento licitatório para contratação
de empresa a ser respons<ivel pela construção de 2 km de rede coletora de esgoto.
Findo o certame, sua homologação foi realizada pelo prefeito do município con-
tratante.
Adjudicou-se o objeto licitado à empresa de propriedade do sobrinho do referido
prefeito.
A referida I icitJção foi realizada sob a modalidade de convite, tendo sido a empresa
vencedora a única a comparecer ao certame.
A despeito da exigência editJiícia ele apresentação de CND, relativamente à regu-
laridade fiscal da I icitante, foram apresentadas declarações de auditores fiscais que
JtestJvJrn a inexistência ele débitos.
652 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4!1111 QuéS!rit'S C"'nent,lri,JS

Acerca do caso concreto acima narrado, assinale a opção correta.


(A) O procedimento licitatório foi regular, não havendo qualquer vício em sua ho-
mologação ou adjudicação. A•
(B) Não há, na Lei n" 8.666/93, qualquer dispositivo que proíba a participação de (P
parentes nas licitaçôesem que o servidorpüblicoatue na condição de responsável
pela homologação elo certame, portanto, foi regular a homologação realizada pelo
prefeito ela municipalidade. (E
(C) Declarações ele auditores fiscais podem atestar a regularidade fiscal elo licitante,
não sendo exigível a certidão negativa ele débitos para este fim. (c
(D) O fato de a empresa vencedora ter sido a única licitante a apresentar proposta
válida não ensejaria, por si só, a repetiç<io do convite, ainda que não tenham sido
apostas justificativas formais para a ausência de outros licitantes concorrentes.
(E) l-louve conflito ele interesses na condução do certame, configurando-se violação (I
ela norma contida nos§§ 3" c 4" do art. 9" da Lei n. 8.666/93.
(I
Letra (A). Houve irregularidade no procedimento licitatório. I~COí\1~!: fA

Letra (8). Não é a falta de citação expressa na lei 8.666/93 que faz a l~((l~f\f Ir\
homologação ser regular.
letra (C). A certidão negativa de débitos é exigida para o fim de com-
provar a regularidade fiscal do licitante ..
letra (0). Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinte-
resse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo
de licitantes exigidos, essas circunstâncias deverão ser devidamente
justificadas no processo, sob pena de repetição do convite (art. 22, §
7°, da Lei n° 8.666/93).
Letra (E). Correto, pois, conforme art. 5. 0 , V, da Lei n. 0 12.813/2013,
configura conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego no
âmbito do Poder Executivo federal praticar ato em benefício de interes-
se de pessoa jurídica de que participe o agente público, seu cônjuge, COfHHrA

companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou


colateral, até o terceiro grau, e que possa ser por ele beneficiada ou
influir em seus atos de gestão.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Determinada empresa "A" fora punida com a penaliçlade inscrita no inciso IV do
art. 87 da Lei n. 8.666/93. Passados seis meses após a aplicação definitiva da pena-
lidade, seus únicos dois sócios constituíram a empresa "8", com o mesmo objetivo
social, mesmo quadro societário e mesmo endereço.
Após sua constituição, a empresa "8" acudiu à licitação conduzida pelo mesmo
(I
município que aplicara a penalidade à empresa "A".
p
O município condutor do certame, após ter percebido o indigitado feito, (assegura-
doso contraditório e a ampla defesa à empresa "B" estendeu à empresa "8" os efeitos
p
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 653
la sanção de inidoneidade para licitar aplicada à empresa "A", aplicando-se no
:aso em tela a desconsideração da personalidade jurídica na esfera Jdministrativa.
\cerca do caso concreto acima descrito, assinale a opção correta.
A) A extensão da penalidade à empresa .. B" seria válida ainda que não tivesse sido
precedida de procedimento administrativo que lhe tenha garantido o contraditório
c a ampla defesa.
B) O ato administrativo que estendeu os efeitos da penalidade à empresa '·Ir não era
autoexecutório e seria necessário levar o caso à nprccinção do Podcrjudici<írio.
:c) O ato administrntivo que estendeu os efeitos da penalidade à emprcsn "B .. é nulo,
posto que a lei não faculta à Administração Pública a possibilidade de desconsiderar
n personalidade jurídica pnrn estender snnçõcs administrativas a outra sociedade
empresária.
:D) A aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica neste caso
concreto deu-se em respeito ao princípio da moralidade administrativa.
:E) Somente Poder judiciário, em situações envolvendo relação de consumo, poderia
desconsiderar a personalidade jurídica de uma empresa.

Letra (A). A Administração Pública pode, em observância ao princípio


da moralidade administrativa e da indisponibilidade dos interesses pú-
blicos tutelados, desconsiderar a personalidade jurídica de sociedade 10:(01<:1\rTA
constituída com abuso de forma e fraude à lei, desde que facultado ao
administrado o contraditório e a ampla defesa em processo adminis·
trativo regular (RMS 15166/ BA, 0}08.09.2003).
Letra (8). O ato administrativo era autoexecutório sim. l~(( JRR!: iA

Letra (C). A constituição de nova sociedade, com o mesmo objeto


social, com os mesmos sócios e com o mesmo endereço, em substi-
tuição a outra declarada inidônea para licitar com a Administração
Pública Estadual, com o objetivo de burlar a aplicação da sanção
administrativa, constitui abuso de forma e fraude à Lei de Licitações Jt\CURR! IA

Lei no 8.666/93, de modo a possibilitar a aplicação da teoria da des-


. consideração da personalidade jurídica para estenderem-se os efeitos
' da sanção administrativa à nova sociedade constituída (RMS 15166
I BA, D/ 08.09.2003).
Letra (0). Item correto, pois a criação de nova empresa com o mesmo
objetivo social pelos mesmos sócios para fugir da penal idade legal fere
o princípio da moralidade.
Letra (E). Nessa situação, é permitido que a Administração Pública 1:-.'COHRUA
desconsidere a personalidade jurídica da sociedade.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Assinale a opção incorreta acerca das contratações públicas com empresas de
pequeno porte no âmbito da Administração Pública Federal.
654 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) Nas licitações do tipo menor preço, será assegurada, como critério de desempate,
preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.
(B) Nas licitações para a aquisição de bens, serviços e obras de natureza divisível, e
desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo do objeto, os órgãos
e entidades contratantes poderão reservar cota de até vinte e cinco por cento do
objeto, para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte.
(C) Os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e
empresas de pequeno porte deverão estar expressamente previstos no instrumento
convoca tório.
(D) Ainda que a licitação seja dispensável, a Administração deverá zelar para que haja
a contratação de microempresa ou empresa de pequeno porte sempre que o valor
da contratação não exceder a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).
(E) A comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno
porte somente será exigida para efeito de contratação, e não como condição para
participação na licitação.

Letra (A). Está de acordo como.art. 4,4 da LC no ÚJ/06.


Letra (6). Estádf!acordoc;~~ ().art:.il!~i':l<:i.so.lll, da LÇJ1°Í ;l3/06. CORREfr\

.
Letra (C). Está d~ a~ordoÇo!n o'a~ 4(i.~cj~oj;cia)~Ç.n"Ti3io6.
Letra (0). No caso de. licitação disp~~sá;;ei; ~ãÔseápli~a·~ssá regra (art.
49, inciso IV, da LC no 123/06).
Letra (E). Está de acordo~~om Ô. art. 42cia' LC n°] 23/06.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


As alíneus a seguir trazem entendimentos adotados pelo Tribunal de Contas da
União ucerca da contratação de bens e serviços em Tecnologia da Informação-TI.
Assinale a opção que não representa um entendimento aplicado pelo TCU.
(A) Serviços de TI cuja natureza seja predominantemente intelectual não podem ser
licitados por meio ele Pregão. Tal natureza é típica daqueles serviços em que a arte
e a racionalidade humanas são essenciais para a sua execução satisfatória. Não
se trata, pois, de tarefas que possam ser executadas mecanicamente ou segundo
protocolos, métodos e técnicas preestabelecidos e conhecidos. Neste caso cabe a
moclalidacle ele concorrência do tipo menor preço.
(B) Em geral, nem a complexidade elos bens ou serviços ele Tecnologia ela Informa-
ção nem o fato ele eles serem críticos para a consecução elas atividades elos entes
ela Administração descaracterizam a padronização com que tais objetos são
usualmente comercializados no mercado. Logo, nem essa complexidade nem a
relevãncia desses bens e serviços justificam o afastamento da obrigatoriedade de
se licitar pela moclaliclade Pregão.
(C) Devido à padronização existente no mercado, os bens c serviços ele Tecnologia
da Informação geralmente atendem a protocolos, métodos e técnicas preesta-
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 655
belecidos e conhecidos e a padrões de desempenho e qualidade que podem ser
objetivamente definidos por meio de especificações usuais no mercado. Logo,
via de regra, esses bens e serviços devem ser considerados comuns para fins de
utilização da modalidade Pregão.
(D) A decisão de não considerar comuns determinados bens ou serviços de Tecnologia
da Informação deve ser justificada nos autos do processo licita tório. Nesse caso,
a licitação não poderá ser da tipo ··menor preço", visto que as licitações do tipo
"menor preço" devem ser realizadas na modalidade Pregão.
(E) Nas aquisições mediante Pregão, o gestor deve avaliara complexidade demandada
na preparação das propostas pelos eventuais interessados e buscar definir o prazo
mais adequado entre a data de publicação do aviso do Pregão e a de apresentação
elas propostas, a qual nunca poderá ser inferior a 8 dias úteis, de modo a garantir a
isonomia entre os interessados que tenham acessado especificações elo objeto an-
tecipadamente, por terem colaborado na fase de planejamento pelo fornecimento
das informações mercadológicas e técnicas necessárias, e os demais interessados.
Desse modo, procurar-se-á ampliar a possibiliclacle ele competição.

Letra (A). Ajurisprudência desteTribunal vem se consolidando no sentido


da adoção de pregão para a contratação de alguns serviços de tecnologia
da informação, uma vez que muitos dos serviços dessa área, ainda que
complexos, atendem ao conceito de"serviçocomum", ou seja, apresen-
tam padrões de desempenho e qualidade que podem ser objetivamente
definidos no edital, por meio de especificações usuais de mercado,
consoante expressa definição legal (Acórdão 324/2009 Plenário).
Letra (B). Está de acordo com o Entendimento IV da Nota Técnica no CORRI L\
02/2008- SEFTI/TCU.

Letra (C). Está de acordo com o Entendimento 11 da Nota Técnica n° (01\t\UA


02/2008- SEFTI/TCU.

Letra (0). Está de acordo com o Entendimento VI da Nota Técnica n° ( Ol~i-~1 1.-\
02/2008- SEFTI/TCU.

Letra (E). Está de acordo com o Entendimento V da Nota Técnica no


02/2008- SEFTI/TCU.

(ESAF- 2010- SMF-RJ -Agente de Fazenda) Não é hipótese de dispensa de lici-


tação prevista legalmente:

(A) contrataçáL1 de instituiçào estrangeir.l incumbida regimental ou cstatutariamente


da pesquisa. do ensino ou elo clcscn\·oh·im.:nto institucional, ou de instituiçiio
dedicada à recup.:raçào social dL' preso. desde que a contratada detenha inques-
tionável reputa<;<'io ético-profissic>rul c náo tenha fins lucrativos.
(B) compra ou locaçàLl de irnó\Tl dcsrin:ldü ao att:ndimento das finalidades precípuas
da administração. cujas ncccssicbdcs ele instala,·ão c locali:::açáo condicionem a
656 I DIREITO ADMINISTRATI\'0- .JOOl Qu(•stües Comt•nt.ld.lS

sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo
avaliação previa.
(C) caso de emergência ou ele calamidade pública. quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a
segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos c outros bens, públicos
ou particulares, c somente para os bens ncccssürios ao atendimento da situação
emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras c serviços que possam ser
concluídas no prazo müximo de 180 (cento c oitenta) dias consecutivos c inin-
terruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade.
(D) aquisição ou restauração de obras de arte c objetos históricos, de autenticidade
certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
(E) aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, ncccssürios
à manutenção de equipamentos durante o período de garantia tecnica,junto ao
fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade
for indispensável para a vigência da garantia.

Letra (A). É dispensável a licitação na contratação de instituição bra-


sileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do
ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedi-
cada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha
inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos
(art. 24, inciso XIII, da Lei n• 8.666/93). Portanto, não é hipótese de
dispensa de licitação.
Letra (8). Está de acordo como art. 24, inciso X, da lei n• 8.666/93. INCORRETA

Letra (C). Está de acordo com o art. 24, inciso IV, da L!!i n° 8..666/93. INCORRETA

Letra (0). Está de acordo com o art. 24, inciso XV, da lei n• 8.666/93. INCORRETA

Letra (E). Está de acordo com o art. 24, inciso XVII, da Lei n• INCORRETA
8.666/93.

(ESAF- 201 O - SMF-RJ -Agente de Fazenda) No que concerne à revogação e


anulação da licitação, assinale a opção correta.
(A) A autoridade competente só poderá revogar a licitação mediante decisão fun-
damentada, embasada em razões de interesse público decorrentes de fatos que
possam ter ocorrido antes mesmo do certame licita tório.
(B) Somente a autoridade judiciária é competente para revogar a licitação.
(C) No caso de desfazimento do processo licita tório, ficam assegurados o contraditório
e a ampla defesa.
(D) Não há a possibilidade de a anulação do certame licita tório ocorrer de ofício,
por parte da Administração, devendo haver sempre representação de particular.
(E) A nulidade da licitação não induz à nulidade do contrato.
Cap. 13 - UCITAÇÜES I 657
Letra (A). A autoridade competente para a aprovação do procedimento
somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público de-
corrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e r;-...c <lkRrr:\
suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade,
de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado.

Letra (B). Évedado ao judiciário adentrar ao mérito administrativo para


o fim de revogar atos ou procedimentos administrativos, sob pena de
violar a separação dos Poderes.

Letra (C). Está de acordo com o art. 49, § 3°, da Lei no 8.666/93. C(H~f~rT\

Letra (D). Há possibilidade sim de anulação do certame licitatório de 11'\:COI~IHl/\


ofício por parte da Administração.

Letra (E). A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato


INCORRUA
(art. 49, § 2°, da Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) Acerca do edital de licitação,


assinale a opção correta.

(A) Considere que a administração pública necessite lançar edital de licitação para a
compra de produtos que deverão ser entregues em até sessenta dias após a apre-
sentação da proposta. Nessa situação, a fixação do critério de reajuste no edital
pode ser dispensada.
(B) O licitante proponente que se insurgir tempestivamente contra determinada
restrição habilitatória imposta pelo edital só poderá participar do processo
li citatório após o trânsito em julgado da decisão pertinente à sua impugna-
ção.
(C) Nas concorrências de âmbito internacional, a administração deve, durante todo o
procedimento licitatório, se ater às normas e condições do instrumento convoca-
tório, sendo incabível o ajuste do edital a eventual inovação trazida por diretrizes
da política monetária.
(D) De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o edital de licitação deve
indicar obrigatoriamente o seu objeto, em descrição sucinta e clara. Na hipótese
de licitação para compra, essa obrigatoriedade não implica a necessidade de es-
pecificação da quantidade demandada.
(E) As sanções para o caso de inadimplemento do licitante devem ser previstas no
edital. No entanto, no caso de pregão eletrônico, as sanções devem ser determi-
nadas no próprio termo de referência.
658 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). O edital de licita.ção indicará ~b;Íg~tci~i~~;~t~ critériodél


reajuste, qu~ deverá retr~t?r él ~a~i~ção efetiv~ !i<Ú:;usto~e pr<;>.dl!ção, j
admitida a adoção deJ(ldiçes .~speç.(fi.<::9S.Qli, ~~t<;>[iais, de~g~a. ~(lta i
prevista para apresent~çãodapropos!~~Q\;l do orç~mt!n.to a,CJ\;l~ e~saj
proposta se referir, atéa data ao, adimplemento de cada parcel~ (art.l INCORRETA
40, inciso.XI, daLei ,ra.666/93). Essa exigêllciaserá dispensad~no ;
caso de compras'para éntregà i!Jlediáta, àssimenten~idas aquelas com j
prazo de entrega at.é trinta dias d~ data prevista para aprés~ntação dà J
proposta (art.40, § 4°, inciso I( da Léi n~ 13.6.66/9~). C >: '•: ••.·. ·:. .... ;
Letra (a). i~~~[~~~~~7!i!~\~:i~~~~f~~~~~i~~~Íb -~~~iiJ~t~ ~ão o 'l
f.
impedirá de participár dei pió~~ssó lici~tór!o~té Qtrãnsitoemjulgado; INCORRETA
da decisão a ela pertinente (art. 41, § 3°, da Lei n° 8.666/93)> . . •'
" > "'' <",-, • , , " ' ' " • ' , ,,, -'·'"'/"' •'•M< <•) ,,.,_, '"'' ~-~·,;:/;;'"' <-•' ',.,A/<{'•··;• j '•,, <' '' 4',, ''' <• ~,O

Letra (C). Nas concorrênCias~de âmbito intermícionai, oeditàldeverá ..


ajustar-se às diretrizes da polftic~ monetária e do comér7io exterior e INCORRETA
atender às exigências dos grgãos competentes(art.42, ~aput,daLei ,
n° 8.666/93).·..·.· . ·.· • ~·········.·····. . • f, r· .. . . . . ::·.• ;:. ~: '· .. j. 'i
Letra (D). o:i~'o~d~·~6i;; dtcU,~~,i~~Od:iÚ~ÍtàÇãb;~;~~b·~~·:
pra, deve estar especificada no edital a quantidade demandada do . INCORRETA

objeto. ... , .. "· .. . . ... ..i, .....,.... :..,;:;; ,;,; .... ::.·•. , .......~..... •· . '
Letra (E). O t~~mo d~ ;~·f~;ê~~i·~·é b''cib~~~en~~ q~~ d~~erá conter 1
elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela administração .·
diante de orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia j
de suprimento, valor estimado em planilhas de.acordo com o preço .
de mercado, cronograma físico-financeiro, se for o caso, critério de ' CORRETA
aceitação do objeto, deveres do contratado e do contratante, pro- .
cedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de
execução e sanções, de forma clara, concisa e objetiva (art. 9°, § 2°,
da Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) Um órgão da administração


pública federal pretende realizar licitação para a execução indireta de obra, me-
diante a contratação de terceiro que execute o trabalho por preço certo de unida-
eles determinadas. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta a
respeito ela licitação para a execução de obras.
(A) As licitações para a execução de obras devem obedecer à seguinte sequência:
projeto básico, projeto executivo e execução das obras e serviços. A execução de
cada etapa deverá ser sempre precedida ela conclusão e aprovação, pela autoridade
competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores.
(B) A administração deverá programar a execuçáo da obra integralmente, salvo
se for obrigada a executá-la parceladamente, por motivos de ordem técnica
ou por insuficiência de recursos financeiros, justificados em despacho do
executor da obra.
Cap. 13 - LICITAÇOES I 659
(C) O autor do projeto executivopoderá participar da obra como consultor ou técnico
de fiscalização, exclusivamente a serviço da administração interessada.
(D) Em todos os projetos básicos e projetos executivos deve constar o licenciamento
ambiental para a execução da obra.
(E) A execução indireta <;la referida obra diz respeito ao regime de tarefa.

letra (A). Âs licitações para a éxecução de obras e para a prestação


de serviços o9edecerão à seguinte sequência: projeto básico; projeto
executivo; e execução das obras e serviços. A execuc;;ão d~ cada etapa
será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela
autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, ' 11'-:CORRETA
à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido
concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde
que também autorizado pela Administração (art. 7°, incisos I a 111 e
§ 1°, da lei n° 8.666/93). Portanto, há etapa que não é precedida de
conclusão e aprov~ção.
Letra (8). A execução das obras e dos serviços deve programar-se,
sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e
considerados os prazos de sua execução (art. 8°, caput, da lei n°
8.666/93).
Letra (C). É permitida a participação do autor do projeto na licitação
de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas
funções de'fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusiva- CO!{Rf:Tr\

mente a serviço da Administração interessada (art. 9°, § 1°, da Lei no


8.666/93) ..
' "' ,,

letra (D). N·os projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços


serão considerados principalmente os seguintes requisitos: impacto
ambiental. (art. 12, inciso VIl, da Lei no 8.666/93).
Letra (E). ~xecução indireta é aquela ém que o órgão ou entidade con-
trata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: empreitada ·
por preço unitário- quando se contrata a execução da obra ou do
serviço por preço certo de unidades determinadas; tarefa- quando se
ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou
sem fornecimento de materiais (art. 6°, inciso VIII, alíneas "b" e "d",
da Lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2013- MME -Gerente Técnico de Projeto) De acordo com a interpretação


coníerida pelo TCU, assinale a opção correta a respeito ele licitação pública.
(A) Em licitações refcremes a compras. e possível a indicação de marca. desde que
estritamente necessária para atender exigências de padronização e que haja pré1·ia
justificação. Tal possibilidade, contudo, não se aplica às licitações concernentes
a compras de softwares.
(B) E vedada a panicipaçáo de cooperativas em licitaçáo quando, pela natureza do
scn·iço ou pelo modocc'mo é usualmente executado no mercado em geral, bom-c r
necessidade de subordinação jurídica entre o obreiro c o contratado, assim como
de pessoal idade c habnualidadc.
(C) Para fins de qualificação econômico-financeira. a administração pode exigir dos
licitantes, de forma cumulativa. capital social mínimo. patrimônio líquido mínimo
c garantias que assegurem o adimplemento do contrato a ser celebrado, no caso
de compras para entrega futura c de execução de obras c serviços.
(D) Para efeito de habilitação em licitação, é obrigatória a inscrição prévia no Sistema
de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SlCAF).
(E) ~o edital de licitação. é obrigatória a inclusão de exigências de habilitação e de
quesitos ele pontuação técnica para cujo atendimento os licitantes tenham ele in-
correr em custos, ainda que esses custos não sejam necessãlios antes ela celebração
do contrato.

Letra (A). Em licitações referentes a compras, inclusive de softwares, é


possível a indicação de marca, desde que seja estritamente necessária H\CORI\fT·\
para atender a exigências de padronização e que haja prévia justificação
(Súmula no 270 doTCU).
Letra (B). Está de acordo com a Súmula no 280 do TCU. COI\R[TA

Letra (C). Para fins de qualificação econômico-financeira, a Adminis-


tração pode exigir das licitantes, de forma não cumulativa, capital
social mínimo, patrimônio líquido mínimo ou garantias que assegurem
o adimplemento do contrato a ser celebrado, no caso de compras
para entrega futura e de execução de obras e serviços (Súmula no
275 doTCU).

Letra (0). Évedada a exigência de prévia inscrição no Sistema de Cadas-


tramento Unificado de Fornecedores-Sicaf para efeito de habilitação 1:\:CORR.fTA

em licitação (Súmula n° 274 do TCU).


Letra (E). No edital de licitação, é vedada a inclusão de exigências de
habilitação e de quesitos de pontuação técnica cujo atendimento os INCORRETc\
licitantes tenham de incorrer em custos que não sejam necessários
anteriormente à celebração do contrato (Súmula no 272 do TCU).

(ESAF- 2013- DNIT- Analista Administrativo) Acerca da interpretação correta


do disposto no art. 7°, § 2°, inc. !I I da Lei n° 8.666/93, conforme posicionamento
da doutrina administrativista e da jurisprudência do Superior Tribunal de justiça,
assinale a opção falsa.

(A) É exigível ela Administração que pretende contratar que os recursos orçamentá·
rios estejam prontamente disponíveis no Erãlio para que se considere válido o
processo ele licitação.
Cap. 13 -LICITAÇÕES I 661

(B) A Lei n" 8.666/93 não exige a disponibilidade financeira, mas, tão somente, que
haja previsão destes recursos na lei orçamentária.
(C) A Administração não precisa dispor, à época da licitação, elo montante necessário
para arcar com o contrato, ela precisa apenas indicar que há previsão no orçamento
para realizar pagamentos futuros.
(D) A exigência do art. 70, § 20, inc. III da lei n° 8.666/93 pode ser considerada
cumprida quando existe lei que autorize a administração a tomar empréstimo,
seguida de decreto que cria o respectivo crédito.
(E) Previsão e autorização são conceitos diversos de efetiva disponibilidade.

Letra (A). Basta a previsão de recursos orçamentários, não se exigindo


a pronta disponibi Iidade desses recursos.

Letra (B). Basta a previsão de recursos orçamentários, não se exigindo < O~RffA
a pronta disponibilidade desses recursos.

Letra (C). Basta a previsão de recursos orçamentários, não se exigindo CO!\!\ f TA


a pronta disponibilidade desses recursos.

Letra (0). A Lei n" 8.666/93 exige para a realização da licitação a existên-
cia de "previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento
das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas
no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo crono-
grama", ou seja, a lei não exige a disponibilidade financeira (fato de a
administração ter o recurso disponível ou liberado), mas, tão somente,
que haja previsão destes recursos na lei orçamentária (REsp 1141 021 I
SP, Dje 30.08.12). Portanto, pode existir lei que autorize empréstimo e
só depois decreto que cria o crédito.

Letra (E). Previsão ou autorização de recursos orçamentários não é


a mesma coisa que a efetiva disponibilidade de recursos orçamen-
tários.

(ESAF-2013- DNIT-Técnico Administrativo) Assinale a exigência que, segundo


a Lei no 8.666/93, é apresentada para a alienação de bens públicos imóveis das
pessoas jurídicas de direito público que não está presente na alienação de bens
imóveis pertencentes às empresas públicas. Os bens imóveis aqui tratados não
foram adquiridos por dação em pagamento.

(A) Interesse público justificado.


(B) licitação na modalidade de concorrência.
(C) Avaliação prévia.
(D) Autorização legislativa.
(E) Licitação na modalidade de leilão.
662 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). Aalienação de bensdaAdministração Pública, subordinada


à existência de interesse público devidamente justificado, será prece-
dida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: quando imóveis, ,
dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração
direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive
as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação
na modalidade de concorrência (art. 17, inciso I, da Lei no 8.666/93). '
O requisito do interesse público devidamente justificado está presente '
nas duas espécies de alienação.
Letra (B). O requisit~ de licitação na modalidade de concorrência está I......;CORRElA
presente nas duas espécies de alienação.
Letra (C). A avaliação prévia também é requisito das duas espécies de II<CORRl TA
alienação.
Letra (0). Aautorização legislativa só é exigida no caso de alienação de ,
bens imóveis pertencentes a órgãos da administração direta e entidades , COIWEl:\
autárquicas e fundacionais e não a entidades paraestatais (empresas
públicas e sociedades de economia mista).
Letra (E). Em regra, exige-se licitação na modalidade de concorrência, COR:fU.TA
e não de leilão nas duas espécies de alienação.

(ESAF- 2013- DNIT-Técnico Administrativo) O Ministério da Integração Nacional


promoveu licitação na modalidade de concorrência a fim de por em execução a
primeira etapa do projeto de Integração do Rio São Francisco. O objeto da licitação
consistia na construção de um aqueduto em concreto. Em cláusula do edital do certa-
me que disciplinava a comprovação de capacidade técnica pelos I icitantes, exigia-se
a comprovação de experiência na construção de aqueduto em concreto com 1 60
metros de extensão. O diâmetro do aqueduto, as alturas dos pilares que o sustentam
e demais detalhamentos ela obra constavam do Anexo 11 elo edital, denominado pro-
jeto básico e elas fichas técnicas dos lotes de obras. Determinado consórcio licitante
logrou comprovar a capacidade técnica para a construção de aqueduto em concreto
de 160 metros ele extens5o, porém não comprovou aptidão através de certidões e
atestados ele obras similares ele complexidade tecnológica e operacional equivalente
ou superior para a realizaç5o do objeto do certame tal como descrito no Anexo 11
elo edital. Em razão ela inexistência da comprovaçiio ele capacide~cle técnica parJ a
reJiize~ção de~ obre~ a licitante, foi inabilite~da pela comissão especial de licitação que
conduzia o certame. Tendo em mente o caso concreto e~cima ne~rraclo e as fontes elo
direito administrativo, ane~lise as JssertivJs e~baixo classificando-as como Verdadeiras
(V) ou Falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
) ,~5o h5 quillquer previsão editalícia quanto ao diâmetro do aqueduto ou as
alturas elos pilares que o sustentam, o que impede a comissão ele licitação ele
inabilitar o licitante por suposto não atendimento de tais requisitos.
Cap. 13 LICITAÇÓES I 663

) A Administração feriu o disposto no art. 41 da Lei n. 8.666/93 (princípio da


vinculação ao edital).
) O editallicitatório não pode ser analisado sem os anexos e, muito importante, sem
o projeto básico que prevê expressa e detalhadamente as medidas da obra.
) As obras e serviços som~nte poderão ser licitados quando houver projeto básico,
aprovado pela autoridade çompetente, disponível para exame dos interessados
em participar do processo licitatório, cumpridas as demais exigências legais.
(A) V, V, F, F
(B) F, V, V, V
(C) F, F, V, V
(D) V, F, V, V
(E) V, F, V, F

1• Assertiva. O diâmetro do aqueduto, as alturas dos pilares que o susten-


tam e demais detalhamentos da obra constavam do Anexo 11 do edital,
denominado projeto básico e das fichas técnicas dos lotes de obras. fALSA
Serão desclassificadas as propostas que não atendam às exigências '
do ato convoca tório da licitação (art. 48, inciso I, da Lei no 8.666/93). ·
Portanto, é caso de
.
inabilitação
.
do licitante sim.
2• Assertiva. Em cláusula do edital do certam~ que disciplinava a com-
provação de capacidade técnica pelos licitantes, exigia-se a comprova-
ção de experiência na construção de aqueduto em concreto com 160
Ft\l.~u\
metros de extensão. A Administração inabilitou o licitante em razão da
inexistência da comprovação de capacidade técnica para a realização
da obra, agindo de acordo com o edital.
3" Assertiva. Os anexos e o projeto básico fazem partedoeditallicitatório
e devem ser observados.
4" Assertiva. As obras e os serviços somente poderão ser licitados
quando houver projeto básico aprovado pela autoridade competente Vt:!~[),\JJ! Jl\,\
e disponível para exame dos interessados em participar do processo
licitatório (art. 7°, § 2°, inciso I, da Lei no 8.666/93).
Portanto, a sequência correta é: F/FNN (letra "C").

(ESAF- 201 O- CVM -Analista) Sobre o tema "licitações" é correto afirmar que:

(A) a licitação se ultima com o julgamento c a classificaçáo das propostas, de acordo


com os critérios de avalia<;ão constantes do edital.
(B) a autoridade competente para a aprovação do procedimento licitatório pode, a
seu critério, revogar a licitação, mediante simples despacho.
(C) a anulação do procedimento licitatório dar-se-á, exclusivamente, por determinação
judicial.
664 I DIREITO ADMINISTRATIVO-- -H101 Qut>>h;,., C<um•n\.>d.J'

(D) após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, sako por mntin1
justo decorrente de fato superveniente c aceito pela Comissão.
(E) no julgamento das propostas, a Comissão levará em considcraç;it' os critcri,>s
objetivos c subjetivos definidos no edital ou com·itc.

Letra (A). O julgamento e a classificação das propostas não findam o


processo licitatório, eis que ainda existem algumas fases como adjudi- i\

cação e a homologação.
Letra (8). A autoridade competente para a aprovação do procedi-
mento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse
público decorrente de fato superveniente devidamente compro-
vado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo
anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros,
mediante parecer escrito e devidamente fundamentado (art. 49,
Lei no 8.666/93).

Letra (C). A autoridade competente para a aprovação do procedimento


somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público de-
corrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e
suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade,
de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado (art. 49, Lei no 8.666/93).
Letra (0). Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta,
salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela
Comissão (art. 43, § 6°, Lei no 8.666/93).

Letra (E). No julgamento das propostas, a Comissão levará em consi-


deração os critérios objetivos definidos no edital ou convite (art. 44, L'\(01\R[T:\

caput, Lei no 8.666/93).

(CETRO -Analista- Prefeitura de Manaus-AM) Acerca do procedimento das lici-


tações, conforme as disposições da Lei n° 8.666/93, assinale a alternativa correta.

(A) As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convê-
nios ou ajustes devem ser posteriormente examinadas e aprovadas por assessoria
jurídica da Administração.
(B) Somente o interessado em participar da licitação é·parte legítima para impugnar
edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n° 8.666/93. devendo
protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura
dos envelopes de habilitação.
(C) Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a adminis-
tração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura
dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as
propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão,
Cap. 13 - LICIT.AÇÜES I 665

as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comu-
nicação não terá efeito de recurso.
(D) A impugnaçáo feita tempestivamente pelo licitante o impedirá de participar elo
processo licita tório até o trânsito em julgado ela clccisáo a ela pertinente.
(E) É I"Cdaclo ao licitante brasileiro cotar preço em moeda estrangeira, inclusive quando
for permitido ao licitante estrangeiro.

letra (A). As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos,


acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e
aprovadas por assessoria jurídica da Administração (art. 38, parágrafo
único, lei n° 8.666193).
letra (Bl. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de I'.(< lU:! I\
licitação (art. 41' § 1°, lei n° 8.666193 ).
letra (C). Oeca irá do direito de impugnar os termos do edital de licitação
perante a administração o licitantequenãoofizer até o segundo dia útil
que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência,
a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços
ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que
viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito
de recurso (art. 41, § 2°, lei n° 8.666193 ).
letra (0). A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o
impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado
da decisão a ela pertinente (art. 41, § 3°, lei no 8.666193).
letra (E). Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em
moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (art.
42, ~ 1°, Lei n° 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Salvo na moda Iidade concurso,


são tipos de licitação os seguintes, exceto:
(A) menor preço.
(B) menor lance em pregão.
(C) melhor técnica.
(D) maior lance ou oferta.

Letra (A). Constitui tipo de licitação, exceto na modalidade concurso, !"-:CORRfT/\


a de menor preço (art. 45, § 1°, inciso I, Lei n° 8.666/93).
letra (B). Não há previsão de menor lance, apenas de maior lance. CORRfiA

Letra (C). Constituí tipo de licitação, exceto na modalidade concurso,


a de melhor técnica (art. 45, § 1°, inciso 11, Lei n° 8.666/93).
letra (0). Constitui tipo de licitação, exceto na modalidade concurso, a
de maior lance ou oferta (art. 45, § 1°, inciso IV, Lei n° 8.666/93).
666 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo e, em se-


guida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregulari-
dade na aplicação desta Lei [8.666/93], devendo protocolar o pedido até 5 (cinco)
dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, deven-
do a Administração julgar e responder à impugnação em até _ _ dias úteis, sem
prejuízo da faculdade prevista no§ 1o do artigo 113.
(A) l (um)
(B) 3 (três)
(C) 5(cinco)
(D) lO (dez)

Letra (A). A Administração deve julgar e responder à impugnação no 1~CORRt:TA


prazo de 3 dias úteis (art. 41' § 1°, lei n° 8.666/93).

Letra (8). Esse é o prazo previsto no art. 41, § 1°, lei n° 8.666/93. CORROA

Letra (C). A Administração deve julgar e responder à impugnação no


prazo de 3 dias úteis (art. 41, § 1°, Lei no 8.666/93):

Letra (D). A Administração deve julgar e responder à impugnação no


prazo de 3 dias úteis (art. 41, § 1°, Lei n° 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) O procedimento da licitação,


segundo a Lei n" 8.666/93, será iniciado com a abertura de processo administra-
tivo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização
respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa.
A esse respeito, assinale a alternativa que não apresenta documento(s) que será(ão)
juntaclo(s) aos autos do processo acima descrito.
(A) Cópia das propostas e dos documentos que as instruírem.
(B) Ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial,
ou do responsável pelo convite.
(C) Atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação.
(D) Termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso.

Letra (A). Deverá ser juntado o original das propostas e documentos (0:'\r;Li\
que as instruírem (art. 38, inciso IV, Lei no 8.666/93).

Letra (B). Esse documento deverá ser juntado aos autos (art. 38, inciso
111, Lei nº 8.666/93).
Cap. 13 - LICITAÇÓES I 667

letra (C). Esses documentos deverão ser juntados aos autos (art. 38,
INCORRETA
inciso VIl, léi n~ 8.666/93).
letra (0). Esse documento deverá ser juntado aos autos (art. 38, inciso :
INCORRf:T:\
X, lei n° 8.666/93). ·

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Em uma licitação, quando o


contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a
licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço", o prazo mínimo até o
recebimento das propostas ou da realização do evento será de
(A) 15 dias.
(B) 30 dias.
(C) 45 dias.
(D) 60 dias.

letra (A). O prazo de 15 dias é para tomada de preços, quando a licitação


não for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço", ou leilão (art. I"CORRI:Tc\
21, § 2°, inciso 111, lei n° 8.666/93).
letra (B). O prazo de 30 dias é para concorrência, quando o contrato
a ser celebrado não contemplar o regime de empreitada integral e
quando a licitação não for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e
preço", ou tomada de preços, quando a licitação for do tipo "me-
lhor técnica" ou "técnica e preço" (art. 21, § 2°, inciso 11, lei n°
8.666/93).
letra (C). Quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de
empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica"
C<JI-!RrlA
ou "técnica e preço", o prazo é de 45 dias (art. 21, § 2°, inciso I, alínea
"b", lei n°8.666/93).
letra (0). A lei no 8.666/93 não prevê prazo de 60 dias.

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Dos atos da Administração


decorrentes ela aplicação ela Lei n" 8.666/93, cabem recurso, nos casos abaixo,
exceto

(A) na habilitação ou inabilitaçáo elo licitante.


(B) no julgamento elas propostas.
(C) no deferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou
cancelamento.
(O) na aplicação cbs penas de advertência, suspensão temporária ou de multa.
668 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ·lOO I Qut•slôes C:ml<'nl,td.ls .

Letra (A). Nesse caso, cabe recurso (art. 109, inciso I, alínea "a", Lei
n° 8.666/93).

Letra (8). Nesse caso, cabe recurso (art. 109, inciso I, alínea "b", Lei 1:'\(f )/\f~[ 1-\
n° 8.666/93).

Letra (C). Cabe recurso no caso de indeferimento do pedido de inscrição


em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento (art. 109, inciso
I, alínea "d", Lei n° 8.666/93).

Letra (0). Nesse caso, cabe recurso (art. 109, inciso I, alínea "f", Lei
no 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo c, em se-


guida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
i': o caso ele anulação ou revogação da licitação, de atos da Administração decor-
rentes da aplicação desta Lei In" 13.666/931, cabe recurso de prazo ele _ _ dias
úteis a contar ela intimação do ato ou da lavratura da ata.
(A) 3 (três)
(B) 5 (cinco)
(C) lO(dcz)
(D) 15 (quinze)

Letra (A). Nesse caso, o prazo recursal é de cinco dias (art. 109, inciso
I, alínea "c", Lei n° 8.666/93).

Letra (8). Esse é o prazo previsto em lei (art. 109, inciso I, alínea "c", CCIRf~rT:\
Lei no 8.666/93 ).
Letra (C). Nesse caso, o prazo recursal é de cinco dias (art. 109, inciso
I, alínea "c", Lei n° 8.666/93).
Letra (0). Nesse caso, o prazo recursal é de cinco dias (art. 109, inciso t:-.o:C()RRFIA
I, alínea "c", Lei no 8.666/93).

(CETRO - 2012 - DAAE- Analista Administrativo) Leia o trecho abaixo e, em


seguida, assinale a alternativa que preenche corret'amente as lacunas. Quando
permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-á,
entre outras coisas, apresentação dos documentos exigidos nos artigos 28 a 31
desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação
técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qua-
lificação econômico-financeira . o somatório dos valores de cada consorciado, na
proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer,
para o consórcio, um acréscimo de até dos valores exigidos para fiei-
Cap. 13 - LICITAÇ()ES I 669

tante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua


totalidade, por micro e pequenas empresas assim deiinidas em lei.

(A) 20% (vinte por cento)


(B) 25% (\·in te c cinco por cento)
(C) 30% (trinta por cento)
(D) 40'}o (quarenta por cento)

Letra (A). O acréscimo pode ser de até 30% (art. 33, inciso 111, Lei no
8.666/93).

Letra (B). O acréscimo pode ser de até 30% (art. 33, inciso 111, Lei no
8.666/93).

Letra (C). Esse é o percentual previsto no art. 33, inciso 111, da Lei n°
8.666/93.

Letra (0). O acréscimo pode ser de até 30% (art. 33, inciso 111, Lei no
8.666/93).

(CESPE- 2011 - STM- Técnico Judiciário- Segurança- Específicos) Julgue os


itens subsecutivos, referentes à licitação. Após a homologação de licitação, ocorre
a adjudicação, que consiste na atribuição, ao vencedor da licitação, do objeto da
contratação.

No procedimento licitatório, regulado pela Lei n° 8.666/93, o ato


mediante o qual se atribui ao vencedor o objeto licitado denomina-se
adjudicação, que ocorre após a homologação.

(CESPE- 2011 - STM- Técnico Judiciário) Melhor técnica ou técnica e preço são
tipos de licitação que não podem ser utilizados para serviços de natureza intelec-
tual; na elaboração de projetos, cálculos, estudos técnicos preliminares e projetos
básicos e executivos; e na fiscalização, supervisão e gerenciamento de engenharia
consultiva, em geral.

Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utili-


zados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente
intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscaliza- I.'>CO~RllA
ção, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral
e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e
projetos básicos e executivos (art. 46, Lei n° 8.6.66/93).
670 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário -Área Administrativa) Caso o CNJ pu-
blique edital de licitação para aquisição de material de expediente, somente aos
licitantes será conferida a faculdade de impugná-lo por serem eles os legítimos
interessados na contratação.

A Administração não pode descumprir as normas e condições do


edital, ao qual se acha estritamente vinculada. Qualquer cidadão é
parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade,
devendo protocolar o pedido até cinco dias úteis antes da data fixada !.~CORK[T:\

para a abertura dos envelopes de habilitação, devendoaAdministração


julgar e responder à impugnação em até três dias úteis (art. 41, caput
e§ 1°, lei n° 8.666/93).

(FCC- 2012- TRF- 2• Região- Analista judiciário) Por previsão expressa,


observa-se que, no procedimento licitatório, NÃO constitui, dentre outros, anexo
do edital, para que dele faça parte integrante:

(A) o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações
e outros complementos.
(B) a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração c o licitante vencedor.
(C) o ato de autorização para a abertura da licitação, bem como os comprovantes
de retirada do instrumento convocatório e o prazo ele inicio e término elo cer-
tame.
(D) o conjunto de especificações complementares, além elas normas de execução
pertinentes à licitação.
(E) o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários.

letra (A). Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:


o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos,
especificações e outros complementos (art. 40, § 2°, inciso I, lei n"
8.666/93).

letra (B). Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:


a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante
vencedor (art. 40, § 2°, inciso I, lei n° 8.666/93 ).

letra (C). Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:


o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos,
especificações e outros complementos; orçamento estimado em pla-
nilhas de quantitativos e preços unitários; a minuta do contrato a ser
firmado entre a Administração e o licitante vencedor; as especificações
complementares e as normas de execução pertinentes à licitação (art.
40, § 2°, lei n° 8.666/93).

j
Cap. 13 - LICITAÇOES I 671

Letra (D). Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:


as especificações complementares e as normas de execução pertinentes
à licitação (art. 40, § 2°, inciso IV, Lei n° 8.666/93).
Letra (E). Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:
orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários L"..:CORRE fA

(art. 40, § 2°, inciso 11, Lei no 8.6!)6/93 ).

(FJi- 2012-TRF- 2" Região -Analista Judiciário) Em conformidade com os pre-


ceitos regulamentares, as compras realizadas pela Administração Pública deverão
observar, sempre que possível, dentre outros requisitos, o seguinte:
(:\) submeter-se a condições semelhantes às do setor privado, sem a obrigatoriedade
da observância dos preços praticados no âmbito da Administraçâo Pública.
(B) a inaplicabilidade, nas compras, do sistema de registro de preços, salvo produtos
de natureza padronizada.
(C) atender ao princípio da padronização que imponha compatibilidade de especifi-
cações técnicas, dispensadas as condições de manutenção e garantia oferecidas.
(D) ser processada sempre por meio do sistema de registro de preços, subdividindo-se
as parcelas em um mínimo de vezes, visando à economicidade.
(E) balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Adminis-
tração Pública.

Letra (A). As compras, sempre que possível, deverão: submeter-se às


condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; 1:'\;C()RfüT·\
balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades
da Administração Pública (art. 15, incisos 111 e V, Lei no 8.666/93).
Letra (B). As compras, sempre que possível, deverão: ser processadas
por meio de sistema de registro de preços (art. 15, inciso 11, Lei n°
8.666/93).
Letra (C). As compras, sempre que possível, deverão: atender ao princí-
pio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações
técnicas ededesempenho, observadas, quando for o caso, as condições
de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas (art. 15, inciso
I, Lei n" 8.666/93).
letra (D). As compras, sempre que possível, deverão: ser processadas pro
meio de sistema de registro de preços; ser subdivididas em tantas parce-
las quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado,
visando economicidade (art. 15, incisos li e IV, lei n" 8.666/93).
Letra (E). As compras, sempre que possível, deverão: balizar-se pelos
preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração CLJ!\1\D:\

Pública (art. 15, inciso V, Lei n" 8.666/93).


672 I DIRUTO ADMINISTRATIVO 4001 Que,lôes Corneni.Jdas

(FCC- 2012- TRF- 2• Região -Analista Judiciário) Na iase de habilitação de um


processo licitatório, exigir-se-á dos interessados exclusivamente a documentação
relativa

(A) à habilitaçãojurídica, qualifícac.;iio técnica, qualificação econômico-financeira c


rcgulariclaclc fiscal.
(B) à habilitação juriclka, qualifícaçMs técnica c econômico-financeira, regularida-
de fiscal c às limitaçcics constitucionais de trabalho aos menores de IH anos de
idade.
(C) a qualificaçôcs técnica c cconõmico-financcíra, regularidade fiscal c its limitaçócs
constitucionais de trabalho aos menores de 18 anos de idade.
(D) :i habilitação jurídica, regularidade fiscal,~ qualificaç:io econômico-financeira c
às lirnitaçôcs constitucionais ele trabalho aos menores ele 18 anos de idade.
(E) 'LCJUalificaçôcs técnicas, rcgularidndc fiscal, qualificação cconõmico-finnnccira
c à capacidade eleitoral ativa.

Art. 15, Lei no 8.666/93. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos
interessados, exclusivamente, documentação relativa a: habilitação
jurídica; qualificação técnica; qualificação econômico-financeira; regu-
laridade fiscal e trabalhista (a redação anterior só previa a regularidade
fiscal, sem constar a trabalhista); cumprimento do disposto no inciso
XXXIII do art. 7o da Constituição Federal (são direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo
na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos).
letra (A). Exige-se também a documentação relativa às limitações !!\.'(0/~Rf.lA
constitucionais de trabalho aos menores de 18 anos.
letra (8). Exigem-se todas essas documentações. CORRH~

letra (C). Exige-se também a habilitação jurídica. JNCORRfTA

letra (0). Exige-se também a qualificação técnica. JNCORRUA

letra (E). Exigem-se também a habilitação jurídica e a documentação


relativa às limitações constitucionais de trabalho aos menores de 18 INCORREM
anos de idade. Não se exige a capacidade eleitoral ativa.

13.5 Sanções penais

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) A lei de licitações define a


pena para quem dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei,
ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade.
A pena definida para tal crime é de
Cap. 13 - LICITAÇàES I 6i3

(A) detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos.


(B) reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, c multa.
(C) detenção, ele 3 (três) a 5 (cinco) anos, c multa.
(D) reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos.

A resposta a essa questão está no art. 89 da lei n. 8.666/93:


Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar
as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Pena- detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.
CABAl~ no. C

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Determinado Município da Federação, após a posse de seu prefeito, ocorrida em
janeiro de 2001, iniciou as medidas necessárias ao cumprimento elos diversos
tópicos elo programa de governo.
Entre os itens elo referido programa de governo, constava a revital ização da festa de
carnaval da cidade, restaurando uma ele suas mais antigas tradições.
O prefeito, recém-empossado, por não haver tempo hábil para a realização de
procedimento licitatório, resolve afastá-lo sob o argumento de que as contrata-
ções necessárias à realização da festa montavam, individualmente, menos ele R$
8.000,00 (oito mil reais) cada.
Foram realizadas 4 (quatro) contratações distintas com um mesmo fornecedor, que
somadas montavam R$ 2i .500,00 (vinte e sete mil e quinhentos reais).
O carnaval se realizou e posteriormente pendeu sobre o prefeito da cidade uma
ação penal pelo cometimento do crime tipificado no art. 89 da Lei n. 8.666/93.
Tendo em mente o caso concreto acima narrado, assinale a opção que esteja em
consonância com recente julgado da corte especial do ST).
(A) O crime previsto no art. 89 da Lei n. 8.666/93 exige dolo específico.
(B) O crime previsto no art. 89 da Lei n. 8.666/93 pode prescindir do efetivo dano ao
erário.
(C) Ainda que a contratação tivesse sido custeada por recursos privados oriundos de
patrocínio, o tipo penal estaria configurado.
(D) Não era exigível do tribunal de contas fiscalizador da municipalidade em tela o
encaminhamento ele cópia do processo de tomada de contas ao Ministério Públi-
co.
(E) A empresa contratada deve ser penalizada porquanto fora beneficiada pela dispensa
ilegal.
674 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). Os crimes previstos nos arts. 89 da Lei n° 8.666t19~jj (dispensa :


de licitação mediante, no caso concreto, fracionamento da contratação) '
e 1°, inciso V, do Decreto-lei no 201/1967 (pagamento realizado antes i
da entrega do respectivo serviço pelo particular) exigem, para que sejam CORRETA
tipificados, a presença do dolo específico de causar dano ao erário e '
da caracterização do efetivo prejuízo (Ação Penal no 480- MG, Oje
15.06.2012). .

Letra (B). O efetivo dano ao erário é imprescindível. t,..;CORRETA

Letra (C). O tipo penal não estaria configurado, pois não existiria o dolo
"'CORRETA
específico de causar dano ao erário.
Letra (0). Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os
magistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou
os titulares dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de
qualquer dos Poderes verificarem a existência dos crimes definidos !'-CORRETA
na Lei no 8.666/93, remeterão ao Ministério Público as cópias e os
documentos necessários ao oferecimento da denúncia (art. 102 da Lei
n° 8.666/93).

Letra (E). A penalidade é aplicável à autoridade pública, e não à empresa l~COKR!:lA


contratada.

(CESPE- 2013 - MME- Gerente Técnico de Projeto) Considerando as sanções


administrativas e a tutela judicial, disciplinadas na Lei n. 0 8.666/1993, assinale a
opção correta.

(A) Considere que um empregado público tenha perturbado a realização da fase de


habilitação de um procedimento licita tório, crime punido com pena de detenção
de seis meses a dois anos e multa. Nessa situação, o referido crime é de açiio penal
pública condicionada.
(B) Considere que servidor ocupante de cargo em comissão de determinado ministério
tenha deixado de observar as formalidades pertinentes à dispensa de licitação.
Nessa situação, a pena imposta deverá ser aquela prevista se o servidor não fosse
ocupante de cargo em comissão, acrescida da terça parte.
(C) Considere que um servidor público tenha tentado fraudar, mediante combinação,
o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para
si, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação. Nessa situação,
por ser apenas uma tentativa de crime, o autor não estará sujeito à perda do cargo
público.
(O) O atraso injustificado na execuçáo do contrato sujeitará o contratado a multa
de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Nesse
caso, a administraçáo estará impedida de rescindir unilateralmente o contrato e
aplicar as outras sanções previstas na citada lei.
. Cap. T3 - LICITAÇOES I 675
(E) Pela inexecução total do contrato, a administração poderá, garantida a prévia
defesa, aplicar, como sanção ao contratado, a declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a administração pública por tempo indeterminado.

Letra (A). Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de


procedimento li citatório: Pena:_ detenção, de 6 (seis) me~es a 2 (dois)
anos, e mult<t (art. 93 da Lei no 8 ..666/93). Os crimes defirlidos na Lei 1:-\CORR[T,\
n° 8.666/93 são de aÇão penal pública incondicionada, cabendo ao
Ministério Público promovê-la (art. 100 da Léi n° 8.666/93).

Letra (B). Apena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores
dos crimes previstos na Lei no 8.666/93 forem ocupantes de cargo em
comissão ou de função de confiança em órgão da Administração direta, CORRffA
autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação
pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo
Poder Público (art. 84, § 2°, da Lei no 8.666/93).

Letra (C). Os crimes definidos na Lei no 8.666/93, ainda que simples-


mente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, J~CURRU.-\
além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato
eletivo (art. 83 da Lei no 8.666/93).

Letra (0). O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará


o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento
convocatório ou no contrato. A multa de mora não impede que a
L".:( ~ );.:f\t r.'
Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as
outras sanções previstas na Lei no 8.666/93 (art. 86, caput e§ 1°, da
Lei no 8.666/93).

Letra (E). Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração


poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes
sanções: declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determi- 1:'\'COR~! T\

nantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante


a própria autoridade que aplicou a penalidade (art. 87, inciso IV, da
Lei no 8.666/93).

(CETRO- 2012 - DAAE- Analista Administrativo) A Lei de Licitações define a


pena para quem dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei,
ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade.
A pena definida para tal crime é de

(A) clctcnçáo, de 2 (dois) a 3 (três) anos.


(B) reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
(C) dctcnçáo, ele 3 (três) a 5 (cinco) anos, c multa.
(D) reclusão, ele 3 (três) a 6 (seis) anos.
676 I DIREITO AD.\\INISTR-\TI\0 •· 4001 Qut>si(K•s Comenwd,,

letra (A). A pena é de detenção de 3 a 5 anos e multa (art. 89, lei n°


8.666/93).

letra (8). A pena é de detenção de 3 a 5 anos e multa (art. 89, lei n°


8.666/93).

letra (C). Essa é a pena prevista no art. 89 da lei n° 8.666/93. f 01\Rf !.\

letra (0). A pena é de detenção de 3 a 5 anos e multa (art. 89, lei no


1'\( n~:!:r r:\
8.666/93).

13.7 legislação pertinente

13.7.1 Lein°8.666/93

(CETRO- 2012- DAAE-Analista Administrativo) O artigo 55 da Lei de Licitaçôes


define as cláusulas necessárias em todo contrato. A esse respeito, assinale a alter-
nativa cujo conteúdo não está previsto no reierido artigo.

(A) O objeto c seus elementos característicos.


(B) O regime de execução ou a forma de fornecimento.
(C) O crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e ela categoria econômica.
(D) Oscasosdcprorrogação.

Vamos ler juntos o art. 55 da lei n. 8.666/93:


Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
1- o objeto e seus elementos característicos;
11- o regime de execução ou a forma de fornecimento;
111- o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajus-
tamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das
obrigações e a do efetivo pagamento; ·
IV- os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de
recebimento definitivo, conforme o caso;
V- o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação fu.ncional progra-
mática e da categoria econômica;
VI- as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
VIl- os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis eos valores das
multas;
VIII- os casos de rescisão;
Cap. 13 - LICITAÇÜES I 677
IX- o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa
prevista no art. 77 desta Lei;
X- as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o
caso;
XI- a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite
e à proposta do licitante vencedor;
XII- a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
XIII- a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compati-
bilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.
Perceba que os casos de prorrogação não são cláusulas necessárias em todo contrato admi-
nistrativo. Até porque nem todos os contratos são prorrogáveis.

Acerca do procedimento das licitações, conforme as disposições da Lei n" 8.666/93,


assinale a alternativa correta.
(A) As minutas de editais de licitac;ão, hem como as dos contratos, acordos, convê-
nios ou ajustes devem ser posteriormente examinadas c aprovadas por assessoria
jurídica da Administração.
(B) Somente o interessado em participar da licitação é parte legítima para impugnar
edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n" 8.666/93, devendo
protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura
dos emelopcs de habilitação.
(C) Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a adminis-
tração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura
dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as
propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão,
as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comu-
nicação não terá efeito de recurso.
(D) A impugnação feita tempestivamente pelo licitante o impedirá de participar do
processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.
(E) É vedado ao licitante brasileiro cotar preço em moeda estrangeira, inclusive quando
for permitido ao licitante estrangeiro.

O item A está errado, pois essas minutas devem ser analisadas previamente, nos termos do
parágrafo único do art. 38 da Lei no 8.666/93 (as minutas de editais de licitação, bem como as
. dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas
, por assessoria jurídica da Administração).
678 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

'' " ' '' c '"»'', '~·t

O item B está errado, pois qualquer cidadão é parte legítima para impugnar !;!ditai de licita- !
ção por irregularidade na aplicàção desta Lei, devendo protocolar o pedido àté cinco dias ;
úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação (àrt.41, §F, da Lei;
n° 8.666/93). .· ·; '
Correto o item, p~rque é a ~edação literal do art. 41, §2°, da_ Lei no 8.6~~~9~.
Errado o item "D", pois, nos termos do art. 41, § 3°, da Lei no 8.666/93, a impugnàção
tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até o ;
trânsito em julgad~ da decisão a ela pertinente. ·
Errado o item E, pois contraria expressamente o art. 42, § 1°, da Lei n° 8.666/93, que trata das·
licitações internacionais: quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em m.Oeda ·
estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.
GAH/\R1TO:C

(CETRO- ANALISTA- Prefeitura de Manaus-AM) A respeito da licitação e de


acordo com a Lei n° 8.666/93 que a rege, analise as assertivas abaixo.

I. A Administração não pode descumprir as normas e condições elo edital, ao qual


se acha estritamente vinculada.
11. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregu-
laridade na aplicação da Lei n" 8.666/93, devendo protocolar o pedido até 1O(dez)
dias úteis da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a
Administração julgar e responder à impugnação em até 5 (cinco) dias úteis.
111. Decairá do direito de impugnar os termos do edital ele licitação perante a Admi-
nistração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura
elos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as
propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as
falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunica-
ção não terá efeito de recurso.
t IV. A impugnação feita tempestivamente pelo licitante o impedirá de participar no
i
, processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

Écorreto o que se afirma em

I
(A) I e!!, apenas.
(B) I, li e 111, apenas.
(C) ll c 111, apenas.
( D) 111 c IV, apenas.
t (E) I c III, apenas.

Item I correto, pois corresponde ao art. 41, caput, da Lei no 8.666/93: a Administração não
pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. ,
I . Cap. 13 - LICITAÇOES I 679
I Item Berrado; pJisqualquer ~idadão é parte legítima para impugnar edital de licitaâo por
/irregularidade na aplicaçãodestá lei, devendo protocolar o pedido até cinco dias úteis antes
da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar
e responder à impugnação em até três dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no§ 1o
do art. 113 (art. 41, § da lei n° 8.666/93).
"''< ,' ,, ,~: ,, . -', J

o it~m 111 est~c-~~r~~Cl!.pois corresponde à redaçãodo art. 41, § 2°, da lei n° 8.666/93.
Errado o item IV, pois, nos termos do art. 41, § 3°, da lei no 8.666/93, a impugnação feita tem-
pestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processq licitatório até o trânsito
em julgado da decisão a ela pertinente.
CABARITO:E

(CETRO -Analista- Prefeitura de Manaus-AM) De acordo com a Lei n° 8.666/93,


que regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas
para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências,
assinale a alternativa correta.

(A) No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios


objetivos e subjetivos definidos no edital ou convite.
(B) Poder-se-á considerar oferta de vantagem não prevista no edital ou no convite,
desde que vantajosa para a Administração, inclusive financiamentos subsidiados
ou a fundo perdido, bem como preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais
licitantes.
(C) É permitida a utilização de elemento ou critério sigiloso, secreto, subjetivo ou
reservado desde que o serviço ou obra licitados assim o exijam.
(D) Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos,
irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários
de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório
da licitaçáo não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem
a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele
renuncie á parcela ou á totalidade da remuneraçáo.
(E) Após a fase de habilitaçáo ainda será possível a desistência de proposta, como
regra.

O item A está errado, pois o art. 44, caput, da Lei no 8.666/93, não menciona a existência
de critérios subjetivos (no julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os
critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e
princípios estabelecidos por esta Lei).
O item Bestá errado, pois contraria o§ 2° do mesmo artigo (não se considerará qualquer oferta
de vantagem não prevista no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a
fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes).
680 I DIREITO .ADMINISTRATIVO·· 4001 Que<IÔ<'> Con)('n:.; ..ó.,; •

O item C está errado, pois contraria o § 1° do mesmo dispositivo (é vedada a utilização de


qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda
que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes).
O item D está correto, pois corresponde à redação do§ 3° do mesmo artigo (não se admitirá
proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero,
incompatíveis com os preçàs dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos
encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos,
exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para
os quais ele renuncie a parcela ou a totalidade da remuneração). (
O item Eestá errado, pois contraria o art. 43, § 6°, da lei n°8.666/93 (após a fase de habilitação, n
não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e
aceito pela Comissão).

(CETRO -Analista- Prefeitura de Manaus-AM) Sobre a licitação, segundo a Lei n"


8.666/93, assinale a alternativa incorreta.
(A) Serão desclassificadas as propostas que não ~1tcndam às exigências elo ato convo-
ca tório ela licitação.
(B) A Administração poderá celebrar o contra!<' c·om prctcríç<io da ordem de classifi-
cação das propostas ou com terceiros cstranlws ao procedimento licítatório. desde
que excepcionalmente e de forma justificada. comprovando que há manifesta
vantagem à Administração Pública.
(C) Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclas-
sificadas, a Administração poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 (oito) dias úteis
para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas
das causas referidas na lei, facultada, no caso do comi te, a redução deste prazo
para 3 (três) dias úteis.
(D) A nulidade do procedimento licita tório indu: à elo contrato, ressalvado o disposto
em lei.
(E) No caso de desfazimento do processo licita tório, fica assegurado o contraditório
e a ampla defesa.

O item A está correto, nos termos do art. 48, I, da lei no 8.666/93 (art. 48. Serão desclassifi-
cadas: 1- as propostas que não atendam às exigências do.ato convoca tório da licitação).
O item B é incorreto, pois contraria o art. 50 da mesma lei (a Administração não poderá
celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das prÓ postas ou com terceiros
estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade).
O item C está correto, pois corresponde ao art. 48, § 3°, da lei no 8.666/93 (quando todos os r
licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas,~ administração
poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documenta~
ção ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso
de convite, a redução deste prazo para três dias úteis).
Cap. 13 - LICITAÇÓES I 681
O item D está correto, nos termos do art. 49, § 2", da mesma lei (a nulidade do procedimento li-
citatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta lei).
O item Eestá correto, pois corresponde ao art. 49, § 3", da mesma lei (no caso de desfazimento
do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa).
(,AI\\1\ilt J: [t

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) São definições dadas pela Lei
n° 8.666/93 as seguintes, exceto:

(A) compra- toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez
ou parceladamente.
(B) seguro-garantia- o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assu-
midas por empresas em licitações c contratos.
(C) execução direta- a que é feita pelos órgãos c entidades da Administração, pelos
próprios meios.
(D) serviços nacionais- serviços prestados no País, ou no exterior, por empresas de
bandeira brasileira e suas afiliadas, nas condições estabelecidas pelo Poder Exe-
cutivo Federal.

[Veja as seguintes definições da Lei n" 8.666/93:


iArt. 6" Para os fins desta lei, considera-se:
t 111- Cpmpra- toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou par-
! celadamente;
[vi- Seguro-Garantia- o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas
[ por empresas em Iicitações e contratos; ·
!Yll :-Execução direta -a que é feita pelos órgãos e entidades daAdministração, pelos próprios
;,me1os; ·
rXVIII -serviços nacionais- serviços prestados no País, nas condições estabelecidas pelo
~ Poder Executivo Federal; .
~i- -i~~ '" '• ' . ' .· ' ' ' ' ; ''' '

: Perceba que a definição da questão que contraria a definição legal é a de"serviços nacionais",
[pois a lei só admite como serviço nacional aquele prestado rÍo país.·, · ·
CABAR!TO:O

(CETRO- 2006- Pref. Rio Claro-SP- Advogado) De acordo com o estabelecido


na Lei no 8666 de 1993, constituí tipo de licitação,

(A) a de maior lance ou oferta, no caso do pn;gão.


(B) a de menor lance ou oferta, no caso do leilão.
682 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 400 I QLJestões Comentadas

(C) a de menor preço, quando o critério de seleção da proposta determinar que será
vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações
do convite e ofertar o menor preço.
(D) a de técnica e preço, nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real
ele uso.
(E) a de melhor técnica, para a modalidade concurso.

Letra (A). O maior lance ou oferta são nos casos de alienação de bens
ou concessão de direito real de uso. E não pregão como afirma a ai ter- . li\.:CORRE10

nativa"/'\', que está errada.

Letra (B). Cuidado: os tipos de licitação (menor preço, melhor técnica,


técnica e preço e maior lance ou oferta). Não existe o tipo menor lance 1:-..CORtU-IO

ou oferta. Letra "B" errada.

Letra (C).O tipo menor preço é quando o critério de seleção da proposta


mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o . CDRRElA
licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações
do edital ou convite e ofertar o menor preço. Letra "C".

Letra (0).0 tipo técnica e preço é o mesmo procedimento da melhor


técnica: é adotado, acrescentando a previsão no instrumento convoca-
tório de que haverá valorização das propostas de preço de acordo com l'\.(ORí~l TO
as técnicas adotadas, de modo que os proponentes serão classificados
segundo a média das valorizações entre a técnica e o preço, conforme
pesos previamente estabelecidos no edital. Letra "D".

CUIDADO: os tipos de licitação (menor preço, melhor técnica, técnica e preço e


maior lance ou oferta) não são adotados para o concurso, nos termos
do art. 45, § l •, da mesma lei. Letra ··E" errada.

(CETRO- ANALISTA- Prefeitura de Manaus-A,\-\) A respeito da licitação e de


acordo com a Lei n" 8.666/93 que a rege, analise as assertivas abaixo.

I. A Administração não pode descumprir as normas e condições elo edital, ao qual


se acha estritamente vinculada.
11. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por ir-
regularidade na aplicação da Lei n" 8.666/93, devendo protocolar o pedido até
1 O (dez) dias úteis ela data fixada para a abertura elos envelopes ele habilitação,
devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 5 (cinco)
dias úteis.
C~p. 13 - LICITAÇÕES I 683

111. Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a Admi-


nistração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura
dos envelopes ele habilitação em concorrência, a abertura elos envelopes com as
propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as
falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunica-
ção não terá efeito de recurso,
IV. A impugnação feita tempestivamente pelo licitante o impedirá ele participar no
processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

Écorreto o que se afirma em


(A) I e li, apenas.
(B) I, li e lll, apenas.
(C) li e lll, apenas.
(D) lll e IV, apenas.
(E) I e Ill, apenas.

Item I. A Administração não pode descumprir as normas e condições


do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41, caput, Lei COf<RCfO

n° 8.666/93).

Item 11. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de


licitação por irregularidade na aplicação da Lei no 8.666/93, devendo
protocolar o pedido até cinco dias úteis antes da data fixada para a
abertura dos envelopes de habilitação, devendoaAdministração julgar
e responder à impugnação em até três dias úteis (art. 41, § 1°, Lei no
8.666/93).

Item 111. Reproduz o art. 41, § 2°, da Lei n° 8.666/93.

Item IV. A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o im-


pedirá de participar do processo licitatórioaté o trânsito em julgado da
decisão a ela pertinente (art. 41, § 3°, lei no 8.666/93).

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 111 (letra "E").

(CETRO-ANALISTA- Prefeitura de Manaus-AM) De acordo com a Lei n" 8. 666 93,


que reguiJmcnta o artigo 37, inciso XXI. ela Constituiçiío Federal, institui normas
pJra I icitJçôes e contratos ela t\clmin istraçiío Pública e d<í outras providências,
assinale a alternativa correta.

(A) No julgamento das propostas. a Comissào kvará em considrraçáo os critérios


objetivos e subjetivos definidos no edital ou convite.
684 I DIREITO c\D.\\I.'>ISTRATIVO -· -1001 Qu<'>IÜes Corni'nl,ld,\5 ,

(B) Poder-se-á considerar oferta de vantagem não prevista no edital ouno l"L'nvite, desde
que vanwjosa para a Administra(áO, inclusive financiamcntossubsiclüldc>sou a fundo
perdido, bem como preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes.
(C) É permitida a utili::açáo de elemento ou critério sigiloso, secreto. subjetii'O ou
reservado desde que o sen·iço ou obra licitados assim o exijam.
(D) 1\!;io se admitira proposta que apresente preços global ou unitário,; simbólicos,
irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos c sah\rins
de mercado, ;1crescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato ccmvocatório
da licitaçáo não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quancll' se referirem
a materiais c instalaçóes de propriedade do próprio licitante, para os quais ele
renuncie à parcela ou à totalidade da remuneração.
(E) Após a fase de habilitação ainda será possível a desistência de proposta, corno
regra.

Letra (A). No julgamento das propostas, a Comissão levará em consi-


deração os critérios objetivos definidos no edital ou convite (art. 44,
caput, Lei no 8.666/93).
Letra (B). Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista
no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a
fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais
licitantes (art. 44, § 2°, Lei no 8.666/93).

Letra (C). Évedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator


sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indireta- !'>CURI\1 1A
mente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes (art. 44, § 1°,
Lei no 8.666/93).

Letra (0). Reproduz o art. 44, § 3°, da Lei n° 8.666/93.


Letra (E). Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta,
salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela
Comissão (art. 43, § 6°, Lei no 8.666/93).

(CETRO -ANALISTA- Prefeitura de Mana us-AM) Sobre a licitação, segundo a Lei


no 8.666/93, assinale a alternativa incorreta.

(A) Serão desclassificadas as propostas que não atendam às exigências do ato convo-
ca tório da licitação.
(B) A Administração poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classifi-
cação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licita tório, desde
que excepcionalmente e de forma justificada, comprovando que há manifesta
vantagem à Administração Pública.
(C) Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclas-
sificadas, a Administração poderá fixar ao$ licitantes o prazo de 8 (oito) dias ütcis
Cap. 13 - LICITAÇÚES I 685
para a apresentação de no\·a documentação ou de outras propostas escoimadas
das causas referidas na lei. facultada, no caso do com·ite, a redução deste prazo
para 3 (três) dias úteis.
(D) :\nulidade do procedimento licita tório induz à do contrato, ressalvado o disposto
em lei.
(E) ~o caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório
e a ampla defesa.

Letra (A). Serão desclassificadas as propostas que não atendam às


exigências do ato convocatório da licitação (art. 48, inciso I, da Lei no
8.666/93).
Letra (B). A Administração não poderá celebrar o contrato com pre-
terição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros
estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade (art. 50,
Lei no 8.666/93).
Letra (C). Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as pro-
postas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes
o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ( {li~ f\ f lt\
· ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo,
facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis
(art. 48, § 3°, Lei no 8.666/93).
letra (0). Reproduz o art. 49, § 2°, da Lei n° 8.666/93.
Letra (E). No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegu- (( 11~1\llr\
rado o contraditório e a ampla defesa (art. 49, § 3°, Lei n° 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) São definições dadas pela Lei
n° 8.666/93 as seguintes, exceto:

(A) compra- toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez
ou parceladamente.
(B) seguro-garantia- o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assu-
midas por empresas em licitações e contratos.
(C) execução direta- a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos
próprios meios.
(D) serviços nacionais- serviços prestados no País, ou no exterior, por empresas de
bandeira brasileira e suas afiliadas, nas condições estabelecidas pelo Poder Exe-
cutivo Federal.
I'~'-.,,~

f Letra (A). Compra é toda aquisição remunerada de bens para forne-


f cimento de uma só vez ou parceladamente (art. 6°, inciso 111, Lei n° 1:-.;COU.RFT.-\

l 8.666/93).
686 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (B). Seguro-garantia éosegúro quegarante o fiel cumprimento .


das obrigações assUmidas por empresas em licitações e contratos (art. :
6°, inciso IV, Lei n° 8.666/93).
Letra (C). Execução direta é a qúe é feita pelos órgãos e entidades
da Administração, pelos próprios meios (art. 6°, inciso VIl, Lei no I~CORRETr\

8.666/93).
Letra (D). Serviços nacionais são serviços prestados no País, nas con-
dições estabelecidas pelo Poder Executivo federal (art. 6°, inciso XVIII, CORRET.-\

Lei no 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE-AnalistaAdministrativo) Leia o trecho abaixo para análise


das proposições. Marque V para verdadeiro e F para falso e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
Segundo o artigo 57, parágrafo primeiro, da Lei n° 8.666/93, os prazos de início
de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, manti-
das as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio
econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente
autuados em processo:
( ) superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade da
Administração, motivo de força maior ou fi r ma de contrato pela contratada com
outro órgão ou esfera da Administração Pública, que altere fundamentalmente
as condições de execução do contrato.
) alteração do projeto ou especificações, pela Administração.
) interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por
ordem e no interesse de qualquer das partes, ou de terceiro envolvido no con-
trato.
(A) F/V/F
(B) F/F/F
(C) V/F/V
(D) V/V/V

1'Assertiva. Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de


entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato
e assegurada a manutenção de seu equiltbrio econômico-financeiro,
desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados r,,,'

'
em processo: superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estra-
nho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de
execução do contrato (art. 57,§ 1°, inciso 11, Lei no 8.666/93).
2' Assertiva. Está de acordo com o previsto no art. 57,§ 1°, inciso I, Lei \ (RO:\Dt.l~.\
n° 8.666/93.

l
.

'
!;<
:1. ' éap. 13 - LICITAÇOES I 687

3• Assertiva. Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão :


e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do ;
contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico- ·.
-financeiro, desde' que ocorra algum dos seguintes motivos, devida- , FALSA
mente autuados em processo: interrupção da execução do contrato ou ,
diminuição do ritmo de trabalho .por ordem e no interesse da Adminis-
tração (art. 57,§ 1°, inciso 111! Lei no ~.666/93). . '
, Portanto, a ordem das assertivas é FN/F (letra "A:').

(FWr- 2012- TRE-SP -Analista judiciário) O Departamento de Estradas de Roda-


ge~~- DER, autarquia estadual, contratou, mediante prévio procedimento licitatório,
obràs de duplicação de uma rodovia estadual. No curso da execução das obras,
viu-se obrigado a rescindir o contrato, em face da incapacidade técnica superve-
niente da contratada, restando, assim, remanescente de obras a serem concluídas.
De acordo com a Lei n° 8.66611993, o DER
(A) está obrigado a efetuar novo procedimento licita tório para a contratação da exe-
cução do remanescente das obras, podendo, contudo, fazê-lo sob a modalidade
convite, independentemente do valor da contratação.
(B) poderá declarar a inexigibilidade de licitação, desde que por ato fundamentado
da autoridade c comprovado o interesse público envolvido, não podendo o preço
contratado superar o da licitaçüo anterior, devidamente corrigido
(C) poderá contratar o remanescente de obra com dispensa de licitaçüo apenas se
comprovar situação de emergência ou de calamidade pública, bem como a com-
patibilidade do preço com os praticados no mercado.
(D) está obrigado a efetuar novo procedimento licitatório, que poderá adotar a mo-
dalidade pregão eletrônico, com a participação dos licitantes do certame que
deu origem à contratação original, os quais deverão apresentar, como primeira
proposta, o preço ofertado pelo licitante vencedor, devidamente corrigido.
(E) poderá dispensar o procedimento licita tório e contratar o remanescente da obra
com licitante habilitado na licitação anterior, desde que atendida a ordem de clas-
sificação daquela licitação e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante
vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.

Édispensável a licitação: na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento,


em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da
licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive
quanto ao preço, devidamente corrigido (art. 24, inciso XI, Lei n° 8.666/93).
Letra (A). Não há obrigatoriedade de realização de novo procedimento
I,.;CORRl r,;
licitatório, pois se trata de hipótese de licitação dispensável.
638 I DIREITO AJMINISTRAHVO- 4C01 .:.)ues:ô"s Comenw!as

Letra (3). Não é caso de inexigibilidade de licitação, mas é hipótese de


licitação dispensável.

Letra (C). A lei não exige que se comprove situação de emergência ou


calamidade pública nem compatibilidade do preço com os praticados
no mercado.

Letra (D). Não há obrigatoriedade de realização de nova licitação, já i:\CORRf !,;


que o caso da questão é hir:ótese de dispensabilidade de licitação.
Letra (E). É exatamente o que orevê o art. 24, inciso XI, Lei n°
8.666/93.

i''f
(F:dc-
'i
2012- TRE-PR- Analista judiciário) Determinado Estado da Federação
prj~tende adquirir um imóvel pertencente a União Federal. Durante a instrução do
processD administrativo autuado para viabilizar a reíerida aquisição íoi lançado
parecer concluindo pela necessidade de realização de prévia licitação. O parecer,
de acordo com o disposto na Lei Federal n" 8.666/93,

(A) procede, na medida em que se trata de alienação de bem público a ente público
de esfera diversa.
(B) pro:ede, na medida em que o ente público interessado na aquisição do bem tem
preferência para a compra somente ao final do procedimento de licitação.
(C) procede, uma vez que o ente titular do domínio do bem integra a administração
direta, sendo dispensável aper.as quando se trata de venda entre entes públicos
da administração indireta.
(D) não procede, urna vez que se dispensa licitação quando se trata de venda de imó-
vel a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de
governo.
(E) não procede, uma vez que entre entes públicos é inexigível procedimento de
licitação para aquisição de bens móveis e imóveis.

A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público


devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: quando
imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e. para todos, inclusive as entidades paraestatàis, dependerá de·
avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorçência, dispensada esta nos seguin-
tes casos: venda a outro órgão ou entidade da administraçãopública, de qualquer esfera de
governo (art17, inci~~~!. alínea ~e"! Lei no 8.666/93):
Letra (A). O parecer não procede, po?s a venda de imóvel a outro órgão
ou entidade da administração oública, de qualquer esfera de governo, INCORRETA

disp~nsa licita~_ão. ~,.·:,:. :_.·.,"r·-', ,~ c


!

Letra (B). O parecer não procede, Pois não há necessidade de realização 1:-.JCORRETA
de licitação, sendo esta dispensada. '
Clp. 13 - LICI"IAÇÜES I 689
Letra (C). A licitação é dispensada sendo o ente titular do domínio do
bem imóvel integrante da administração direta ou indireta.
Letra (0). Está de acordo com o art. 17, inciso I, alínea "e", Lei n° ( Ui\f\.fT.\
8.666/93.
Letra (E). A aquisição de bens imóveis entre entes públicos é hipótese
de dispensa de licitação, e não de inexigibilidade.

(Fff- 2012 - TCE-SP- Agente de Fiscalização Financeira) Uma sociedade de


ecqnomia mista prestadora de serviços públicos pretende alienar participação
so'detária minoritária que adquiriu em empresa privada (ações). De acordo com
a Lei no 8.666/93,

(A) está dispensada de avaliação prévia c de procedimento licitatório, desde que conte
com autorização legislativa específica para a alienação.
(B) deverá obter autorização legislativa, realizar avaliação prévia e licitação na mo-
dalidade leilão.
(C) deverá promover avaliação prévia, sendo inexigível o procedimento licitatório
em função do regime privado a que se submete a empresa alienante.
(D) deverá promover avaliação prévia e poderá dispensar o procedimento licitatório
na hipótese de alienar as ações em bolsa, observada a legislação específica.
(E) está obrigada a obter autorização legislativa e realizar licitação na modalidade
concorrência.

A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público


devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: quando
móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:
venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica (art.
17, inciso 11, alínea "c", lei n° 8.666/93).

letra(A). Está dispensada apenas do procedimento licitatório, e não da INCORRETA


avaliação prévia. A lei não exige autorização legislativa específica.

1-...:CORRfTr\

letra (C). A licitação é dispensada, e não inexigível. Além disso, a lei não · 1,'-JCORRlTA
menciona nada sobre o regime jurídic? da empresa alienante.

CORRET:\
690 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(F~b- 2012 - TRE-SP- Analista judi~iário) O Estado adquiriu imóveis em pro-


ce~\mento judicial (adjudicação em processo de execução fiscal) e, em razão da
natureza dos mesmos, não pretende afetá-los à finalidade pública, concluindo,
assim, pela utilidade da alienação, de forma a obter recursos financeiros para a
aplicação em atividades prioritárias. De acordo, com a Lei no 8.666/1993, a alie-
nação deve ser precedida de
(A) avaliação e licitação na modalidade concorrência, obrigatoriamente.
(B) avaliação e licitação na modalidade concorrência ou leilão.
(C) autorização legislativa, avaliação e licitação na modalidade pregão.
(D) autorização legislativa, que deverá estabelecer o preço mínimo ele alienação e
licitação na modalidade leilão.
(E) autorização legislativa e licitação na modalidade leilão, dispensando-se a avaliação
mediante a adoção do valor ela avaliação judicial para fins de adjudicação.

Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos


judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente,
observadas as seguintes regras: avaliação dos bens alienáveis; comprovação da necessidade
ou utilidade da alienação; adoção do procedimento li citatório, sob a modalidade de concor-·
rência ou leilão (art. 19, Lei n° 8.666/93).

Letra (A). A modalidade da licitação pode ser concorrência ou leilão.

Letra (B). Está de acordo com o previsto no art. 19, incisos I e 111, da Lei
n° 8.666/93.
Letra (C). A lei não exige autorização legislativa. Além disso, o proce-
dimento licitatório deve ser na modalidade de concorrência ou leilão, JNCO!i:R[TA

e não pregão.
Letra (0). Não se exige autorização legislativa. Além disso, a modalidade
1;-....'CUR!üTt\
de licitação também pode ser de concorrência, e não só de leilão.
Letra (E). A autorização legislativa não é exigida pela lei. A licitação
pode ser na modalidade leilão ou concorrência. A avaliação não é !~COR!\l T..\

dispensada, já que a lei a exige.

Wc-
(F1 2012-TRE-PR -Analista judiciário) A administração pública realizou, por
rrjdio de regular procedimento, a apreensão de grande quantidade de obras de
ah~. Pretende agora aliená-las onerosamente. Para tanto, de acordo com a Lei no
I 8.666/93, a modalidade de licitação adequada é

I (A) pregão.
(B) convite.
(C) tomad<l ele preços.
I
,
. Cap. 13 - LICITAÇOES I 691
(D) leilão.
(E) empreitada.

Letra (A). Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser


adotada a licitação na modalidade de pregão. Consideram-se bens
e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e quali- INCORRETA
dade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações ysuais no mercado (art. 1°, caput e parágrafo único,
Lei no 10.520/02).
Letra (8). O convite é a modalidade de licitação utilizada no caso de
obras e serviços de engenharia com valor até 150 mil reais e de compras INCORI~[TA
e serviços até 80 mil reais (art. 23, inciso I, alínea "a" e inciso 11, alínea
"a", Lei no 8.666/93).
Letra (C). A tomada de preços é a modalidade de licitação utilizada no
caso de obras e serviços de engenharia com valor até 1.500.000 reais INCOI{RETA
e de compras e serviços até 650 mil reais (art. 23, inciso I, alínea "b", e
inciso 11, alínea "b", Lei no 8.666/93).
Letra (D). Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interes-
sados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração
ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição CORf~[TA

haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento,


a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação
(art. 22, §5°, Lei no 8.666/93).
Letra (E). São modalidades de licitação: concorrência; tomada de pre-
ços; convite; concurso; leilão (art. 22, incisos I a V, Lei n• 8.666/93). A !.~CORRETA

empreitada não é modalidade de licitação.

i!
(Fb'C- 2012- TCE-AP- Analista de Controle Externo) De acordo com a Lei no
8.666/1993, poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução
de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários

(A) o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica.


(B) a empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto
básico.
(C) a empresa cujo autor do proFto seja dirigente. gerente. acionista ou responsável
técnico.
(D) o servidor ou dirigente de ,'rgào ou entidade contratante ou responsável pela
licitação.
(E) o autor do projeto. como c,'nsultor ou técnico. nas funções de fiscalização ou
supervisão, a serviço exclu5lvamcme da Administração interessada.
692 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comentad.1s

letra (A). Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação


ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles
necessários: o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou
jurídica (art. 9°, inciso I, lei no 8.666/93 ).
letra (B). Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação
ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles
necessários: empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável
pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5%
do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou
subcontratado (art. 9", inciso 11, lei n" 8.666/93).
letra (C). Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação
ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles
necessários: empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável
pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do 1:-.:COH!HTA
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5%
do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou
subcontratado (art. 9°, inciso 11, lei n° 8.666/93).
letra (0). Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação
ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles !r--CORKtTt\
necessários: servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou
responsável pela licitação (art. 9°, inciso 111, lei n° 8.666/93).
letra (E). Épermitida a participação do autor do projeto ou da empresa,
na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou
técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, COURfTA

exclusivamente a serviço da Administração interessada (art. 9°, § 1°,


lei n° 8.666/93 ).

13.7.2 Lei no 10.520/2002 e demais disposições normativas relativas ao pregão


(Decretos 3.555/2000 e 5.450/2005)

(CETRO- 2012 - DAAE- Analista Administrativo) Em relação ao Decreto n°


5.450/05, que regulamenta o pregão, na forma eletrônica, à autoridade compe-
tente, conforme as atribuições previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da
entidade, cabem as seguintes atribuições, exceto:

(A) indicar o provedor do sistema.


(B) designar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro e dos
componentes da equipe de apoio. A solicitação será realizada exclusivamente
pelo poder executivo respectivo.
(C) adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso.
(D) homologar o resultado da licitação.
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 693
Essa questão cobra o conhecimento do candidato sobre o seguinte dispositivo do Decreto
5.450/05:
Art. ao À autoridade competente, de acordo com as atribuições previstas no regimento ou
estatuto do órgão ou da entidade, cabe:
1- designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro e dos
componentes da equipe de apoio;
11- indicar o provedor do sistema;
111- determinar a abertura do processo licitatório;
IV- decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este mantiver sua decisão;
V- adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso;
VI- homologar o resultado da licitação; e
VIl- celebrar o contrato.
Perceba que o item B não guarda consonância com o inciso! do art. ao, uma vez que é a
própria autoridade competente quem solicita o credenciamento do pregoeiro e não o poder
, executivo respectivo.
G;\I!ARITO:Il

(CETR0-2012-DAAE-AnalistaAdministrativo) Deacordocom a Lei n" 10.520/02,


que trata de licitação na modalidade pregão, o prazo fixado para a apresentação
das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a
(A) 3 (três) dias úteis.
(B) 5 (cinco) dias úteis.
(C) 8 (oito) dias úteis.
(D) 10 (dez) dias úteis.

Para responder a essa questão, basta a leitura do art. 4°, V, da Lei n°1 0.520/02: "o prazo fixado
para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior
a oito dias úteis".
GABARITO: C

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) A respeito da modalidade de


licitação denominada pregão, assinale a opção correta.
(A) Na fase preparatória do pregão, a autoridade competente designará a comissão
de licitação, cuja atribuição inclui, entre outras, o recebimento das propostas e a
análise de sua aceitabilidade. ,
694 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 400 I Questões Comentadas

(B) Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante a sessão pública, de


forma imediata e motivada, em campo próprio do sistema, manifestar sua intenção
de recorrer. O acolhimento de recurso importará na invalidação de todos os atos
anteriormente praticados.
(C) O pregão é a modalidade de licitação utilizada para a aquisição de bens e de ser-
viços, qualquer que seja o valor estimado do objeto a ser licitado.
(D) De acordo com o TCU, a utilização do pregão nas contratações de serviços comuns
de engenharia é amparado pela Lei n. 10.520/2002. 0

(E) O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação do tipo técnica e


preço, deve ser realizado quando a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços
comuns for feita a distãncia em sessão pública, por meio de sistema que promova
a comunicação pela Internet.

Letra (A). A fase preparatória do pregão observará o seguinte: a autori-


dade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade
promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja
atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, II'>CORRETA
a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habili-
tação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor (art.
3°, inciso IV, da Lei n° 10.520/02).

Letra (B). Afase externa do pregão será iniciada com a convocação dos
interessados e observará as seguintes regras: declarado o vencedor,
qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a in-
tenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de três dias para
apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde II'>CORRETA
logo intimados para apresentar contrarrazões em igual número de dias,
que começarão a correr dó término do prazo do recorrente, sendo-lhes
assegurada vista imediata dos autos; o acolhimento de recurso importará
a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento (art. 4°,
incisos XVIII e XIX, da Lei n° 8.666/93).

Letra (C). O pregão é a modalidade licÍtatória que pode.ser utilizada II'>CORRETA


para a aquisição de bens eser::iços c?.~!!~-~;.>;, .
''<_';,,'if'>Y("J'Y " ' " ' ''''iy;;'~\('1Y":,-'f'''"

Letra (D). OTCU entendequedeveserutilizada, como regra, a modali-


dade pregão, preferencialmente em sua forma eletrônica, para aquisição
de bens e serviços comuns, inclusive os de engenharia (Acórdão n° CORRETA

2314/201 O-Plenário, TC-016.340/201 0-8, rei. Min. RaimundoCarreiro,


08.09.201 0).

Letra (E). O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação


do tipo menor preço, realizar-se-á quandoa disputa pelo fornecimento
de bens ou serviçoscomuns for feita a distância em sessão pública, por 1:\CORRUA
meio de sistema qúe promóva a comunicação pela internet (art. 2°,
caput, do Decreto n° 5.450/05). ··
Cap. 13 - LICITAÇOES I 695
(ESAF - 2009 - SEFAZ-SP- Analista de Finanças e Controle) Acerca do Pregão,
assinale o item correto.
(A) Corresponde à modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços especiais
e diferenciados.
(B) É vedada a exigência de· garantia de proposta.
(C) A utilização do Pregão, pref<:rencialmente, deve ser feita por meio de participação
direta dos interessados, com lances verbais.
(D) Tem como limite máximo estimado para realização da contratação o valor de R$
8.000,00 (oito mil reais).
(E) Aplica-se, unicamente, no âmbito da União.

Letra (A). Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a INCORRI IA
licitação na modalidade de pregão (art. 1°, caput, Lei n° 10.520/02).

Letra (B). Évedada a exigência de garantia de proposta (art. 5°, inciso CURJ\HA
I, Lei no 10.520/02).

Letra (C). A utilização do pregão deve ser feita, preferencialmente, por lf\:CORf<ETA
meio eletrônico.

Letra (D). O pregão não tem limite de valor. I"'COI\Rlf..\

Letra (E). O pregão aplica-se no âmbito da União, dos Estados, do DF i"CORRIIA


e dos Municípios.

(ESAF- 2009 -ANA -Analista Administrativo) No Pregão, o prazo de validade das


propostas, se outro não estiver fixado no edital, será de:

(A) 30 (trinta) dias.


(B) 45 (quarenta e cinco) dias.
(C) 60 (sessenta) dias.
(D) 90 (noventa) dias.
(E) 120 (cento e vinte) dias.

Letra (A). O prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro


não estiver fixado no edital (art. 6°, Lei no 10.520/02).

Letra (B). O prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro


não estiverfixado no edital (art. 6°, Lei no 10.520/02).

Letra (C). O prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro


não estive~ fixado no edital (art. 6°, Lei no 10.520/02).
Letra (0). O prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro
não estiver fixado no edital (art. 6°, Lei no 10.520/02).
Letra (E). O prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro :,
não estiver fixado no edital (art. 6°, Lei no 10.520/02).

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) De acordo com a Lei n"


10.520/02, que trata de licitação na modalidade preg,io, o prazo fixado para a
apresentação das propostas, contado a partir da publicJção do aviso, não será
inferior a

(A) 3 (três) dias úteis.


(B) 5 (cinco) dias úteis.
(C) 8 (oito) dias úteis.
(O) lO (dez) dias úteis.

Letra (A). No pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas,


contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias
úteis (art. 4°, inciso V. Lei no 10.520/02).
Letra (8). No pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas,
contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias 1.-..:CORRíTr\

úteis (art. 4°, inciso V, Lei no 10.520/02).


Letra (C). No pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas,
contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias CURRí lA

úteis (art. 4°, inciso V, Lei no 10.520/02).


Letra (0). No pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas,
contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias L'\CURRiT\

úteis (art. 4°, inciso V, Lei no 10.520/02).

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) Em relação ao Decreto n°


5.450/05, que regulamenta o pregão, na forma eletrônica, à autoridade compe-
tente, conforme as atribuições previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da
entidade, cabem as seguintes atribuições, exceto:

(A) indicar o provedor do sistema.


(B) designar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro e dos
componentes da equipe de apoio. A solicitação será realizada exclusivamente
pelo poder executivo respectivo.
(C) adjudicar o objeto da licitação, quando houYer recurso.
(D) homologar o resultado da licitação.
Cap. 13 - LICITAÇOES I 697

Letra (A). À autoridade competente, de acordo com as atribuições pre-


vistas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabeindicar·
o provedor do sistema (art. ao, inciso 11, Decreto no 5.450/05).

Letra (8). À autoridade competente, de acordo com as atribuições


previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe.
designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento ( OR!~f.lA
do pregoeiro e dos componentes da equipe de apoio (art: ao, inciso I,
Decreto no 5.450/05). O decreto não prevê que a solicitação só pode.
ser realizada pelo poder executivo respectivo. · · ·

Letra (C). À autoridade competente, de acordo com as atribuições


previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe
adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso (art. ao, inciso
V, Decreto no 5.450/05). '

Letra (D). À autoridade competente, de acordo com as atribuições


previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe
homologar o resultado da licitação (art. ao, inciso VI, Decreto n°
5.450/05).

(CESPE- 2012 -ANCINE- Técnico Administrativo) A fase interna de uma li-


citação na modalidade pregão tem início com a convocação dos interessados,
enquanto a fase externa ocorre a partir da aceitação do interessado para participar
da licitação.

Afase interna é quando são tomadas as providências necessárias para a .


definição da Iicitação e do respectivo contrato. Afase externa do pregão ·
será iniciada com a convocação dos interessados.

(FCC- 2012- TRF- 2• Região -Analista Judiciário) No que diz respeito ao pregão,
como modalidade de licitação, NÃO é vedada

(A) a exigência de pagamento de emolumentos referentes ao fornecimento do edital,


desde que não seja superior ao custo de sua reprodução gráfica.
(B) a exigência de aquisição de edital pelos licitantes, como condição para participação
no certame.
(C) a exigência de garantia de proposta.
(D) a quitação ou pagamento de taxas exigidas para o custeio de todas as despesas do
certame.
(E) a prática de especificações excessivas da definição do objeto do certame, ainda
que limitem a competição.
698 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A}. No pregão, é vedada a exigência de pagamento de taxas e


emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não
serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de CORRllA
utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso
(art. 5°, inciso 111, Lei n° 10.520/02}.A exigência de pagamento de emo-
lumentos referentes ao fornecimento de edital não é .vedada.
Letra (B}. Na modalidade pregão, é proibida a exigência de aquisição
do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame INCORRETA
(art. so, inciso 11, Lei no 10.520/02}.
Letra (C}. No caso do pregão, não pode ser exigida a garantia de proposta
(art. 5°, inciso I, Lei n° 8.666/93}.
Letra (0). Em regra, a exigência do pagamento de taxas e emolumentos
no pregão é vedada, salvo no caso de fornecimento do edital (art. 5°, INCORRETA
inciso 111, Lei no 8.666/93}.
letra (E). Na fase preparatória do pregão, a definição do objeto deverá
ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por exces- INCi)RRETA
sivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição (art. 3°,
inciso 11, Lei no 8.666/93}.

(CESPE- CNJ - 2013 -Analista judiciário- Área Administrativa) No pregão, di-


versamente do que ocorre na concorrência, só haverá o exame dos documentos de
habilitação do licitante que tiver apresentado a melhor proposta.

Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro


procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habili-
tação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação CORRIJA

do atendimento das condições fixadas no edital (art. 4°, inciso XII, lei
n° 10.520/02).

(CESPE- 2012- MPE-PI-Técnico Ministerial) O pregão presencial e o pregão ele-


trônico são modalidades de licitação que possuem a fase de classificação anterior
à fase de habilitação.

Umadasmaissignificativasdiferençasentreoprocedimentodaconcor-
rência e o do pregão é a inversão das fases de habilitação e julgamento
das propostas. No pregão, somente se verifica a habilitação daquele
que apresentou a melhor proposta.

(CESPE- 2011- EBC -Analista) Na modalidade pregão, a abertura dos envelopes


das propostas de preços, seu exame e a classificação elos proponentes são atribui-
ções do pregoeiro.
Cap. ·n - LICITAÇÕES I 699
A fase preparatória do pregão observará o seguinte: a autoridade com-
. petentedesignará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora
da licitação, o pregoeiro e a respectiva equipe de apoio, cujaatribuição
o
inclui, dentre outras, recebimento das propostas e lanceS, a análise CORRETA
de sua aceitabilidade e sua classificação, bem comcí a habilitação e a 1
adjudicação do objeto dó certame ao licitante vencedor (art 3°, inciso
IV, Lei n° 10.520102).

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados- Analista) Durante a etapa de lances


de um pregão eletrônico, os licitantes poderão oferecer seus lances, ainda que o
pregoeiro esteja incapacitado de acessar o sistema de pregão em decorrência de
falha de conexão.

Classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à fase competitiva,


quando então os Iicitantes poderão encaminhar lances exclusivamente
por meio do sistema eletrônico. No caso de desconexão do pregoeiro, CORRI:r,\
no decorrer da etapa de lances, se o sistema eletrônico permanecer
acessível aos licitantes, os lances continuarão sendo recebidos, sem
prejuízo dos atos realizados (art. 24, caput e§ 1O, Lei n° 10.520/02).

(CESPE- 2012- ANCINE- Técnico Administrativo) Nas compras de material de


escritório para a ANCINE, quando estas forem efetuadas pelo sistema de registro
de preços, poder-se-á adotar a modalidade pregão.

As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetua- t OJU~(L\
das pelo sistema de registro de preços poderão adotar a modalidade de
pregão, conforme regulamento específico (art. 11, Lei no 10.520/02).

13.8 Sistema de registro de preços (Decreto 7 .892/2013)

(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) De acordo com o Decreto n"


3. 931/01, que regulamenta o Sistema de Registro de Preços (SRP), o fornecedor
terá seu registrocancelado quando
(A) descumprir as condições da Ata de Registro de Preços.
(B) não retirar a respectiva nota de empenho ou instrumento equivalente, no prazo
estabelecido pela Administração, independentemente ele justificativa.
(C) não aceitar majorar o seu preço registrado, na hipótese de este se tornar muito
inferior àqueles praticados no mercado.
(D) estiverem presentes razões de interesse privado.
700 I DIREITO ADMINISTRATIVO- •1001 Que51iles Conwntadas

O Decreto 3.931/01 foi revogado pelo Decreto 7.892/13, mas saiba que a previsão do can-
celamento do registro do fornecedor quando este descumpre as condições da ata de registro
de preços também consta do Decreto em vigor (art. 20, 1).

O item B está errado, pois a não retirada da nota de empenho no prazo estabelecido
admite justificativa (art. 20, 11, do Decreto 7.892/13: 11- não retirar a nota de empenho
ou instrumento equivalente no prazo estabelecido pela Administração, sem justificativa
aceitável).

O item C está errado, pois o fornecedor que não aceitar reduzir o seu preço registrado quando
este se tornou superior àqueles praticados no mercado terá o seu registro cancelado (art. 20,
111, do mesmo Decreto: 111- não aceitar reduzir o seu preço registrado, na hipótese deste se
tornar superior àqueles pratica :los no mercado).

O item D está errado, pois não há essa previsão no Decreto 7.892/13. O que o Decreto
3.931/01 previa era a possibilidade de cancelamentq do registro por razões de interesse
público, e não de interesses privados. Não há previsão análoga no decreto atualmente
vigente.

(ESAF- 2012- CCU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Determinado órgão pertencente à estrutura da União é participante de registro de
preços regularmente processado para a aquisição de papel A4.
A despeito do registro da ata resultante do certame acima reíerido, o citado ór-
gão resolve promover licitação na modalidade de Pregão para a contratação de
p<:peiA4.
A -espeito do caso hipotético acima narrado, indique a opção correta.
(A) Não é lícito ao órgão pror:wver nova licitação para a contratação de objeto cons-
tante da ata de registro de preços da qual seja participante.
(B) Independentemente do preço ofertado, o órgão estará obrigado a contratar como
licitante vitorioso na segt:nda licitação, posto que não realizada pelo sistema de
registro de preços.
(C) Caso o preço ofertado pelo licitante vitorioso na segunda licitação seja o mesmo
preço registrado em ata, terá preferência na aquisição o licitante cujo preço consta
registrado em ata.
(D) Para fins de aplicação do art. 7° do Decreto n. 3. 931/200 l, não basta cotejar so-
mente os preços respectivamente ofertados na segunda licitação e os registrados
em ata, sendo necessário analisar as condições das propostas, a fim de buscar a
existência de igualdade de condições.
(E) O órgão público está obrigado a mencionar, no termo de referenda da segunda
licitação, a existência de ata de registro de preços da qual faça parte e que conte
com o mesmo objeto entãc licitado.
Cap. 13 - UCITAÇcJÉS I 701

Letra (A). A existência de preços registrados não obriga a Administra-


ção a firmar as contratações que deles poderão advir, facultando-se a
realização de licitação específica para a aquisição pretendida, sendo
assegurada ao beneficiário do registro a preferência de fornecimento
em igualdade de condições (art. r do Decreto n" 3.931/2001 ).
Letra (B). Não há essa obrigação de contratação pelo órgão. I~(« lh'kí i\

Letra (C). Não há essa preferência.


Letra (D}. Alternativa correta, pois corresponde ao dispositivo indica-
do, que afirma ser necessário verificar, além da igualdade de preços,
igualdade de condições para beneficiar o vencedor da ata de registro
de preços. Esse dispositivo corresponde ao art. 16 do Decreto n. 0
7.892/2013 (Decreto que revogou o de n. 0 3.931/2001 ).
Letra (E). Não há essa obrigação.

Obs.: Atenção!!! O Decreto no 3.931/01 foi revogado pelo Decreto n" 7.892/
2013!!!

(ESAF- 2013- DNIT- Técnico Administrativo) Assinale a opção que contenha os


termos adequados para o preenchimento das lacunas abaixo.
O art. 15, § 3o, inciso I da Lei n. 8.666/93 determina que a modalidade de licitação
para selecionar os potenciais fornecedores na sistemática de registro de preços
deve ser . Entretanto, a Lei n.1 0.520/2002, em seu art.
11, possibilita a utilização da modalidade , quando o sistema de
registro de preços destinar-se às compras e contratações de _ _ _ _ _ _ __
(A) Concorrência, pregão, bens e serviços comuns.
(B) Concorrência, tomada de preços, bens e serviços comuns.
(C) Pregão, concorrência, bens comuns.
(D) Concorrência, pregão, bens comuns.
(E) Pregão, concorrência, bens e serviços comuns

Letra (A). O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto,


atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condi-
ções: seleção feita mediante concorrência (art. 15, § 3", inciso I, da Lei
n" 8.666193). As compras e contratações de bens e serviços comuns, no COI<RLT.-\

âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando


efetuadas pelo sistema de registro de preços, poderão adotar a modalidade
de pregão, conforme regulamento específico (art. 11 da Lei n° 10.520/02).
Letra (B). Épossível a utilização da modalidade de pregão, e não tomada INCORRElt\
de preços.
Letra (C). A regra é a concorrência, podendo ser utilizado o pregão no I'ICORR(l,\
caso de bens e serviços comuns.
702 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas

Letra (D). O pregão poderá ser utilizado no caso de bens e serviços 11\iCOJ<RETA
comuns.

Letra (E). A regra é a concorrência, podendo ser utilizado o pregão. INCORR[T,\

(CETRO- 2012 - DAAE- Analista Administrativo) De acordo com o Decreto n°


3.931/01, que regulamenta o Sistema de Registro de Preços (SRP), o fornecedor
terá seu registro cancelado quando
(A) descumprir as condições da Ata ele Registro de Preços.
(B) não retirar a respectiva nota de empenho ou instrumento equivalente, no prazo
estabelecido pela Administração, independentemente de justificativa.
(C) não aceitar majorar o seu preço registrado, na hipótese de este se tornar muito
inferior àqueles praticados no mercado.
(D) estiverem presentes razões ele interesse privado.

O Decreto n° 3.931/01 foi revogado pelo Decreto n° 7.892/13.

Letra (A). O registro do fornecedor será cancelado quando descumprir


as condições da ata de registro de preços (art. 20, inciso I, Decreto n° C(WK(l\

7.892/13).

Letra (8). O registro do fornecedor será cancelado quando não retirar


a nota de empenho ou instrumento equivalente no prazo estabelecido
1:-..lORKtl \
pela Administração, sem justificativa aceitável (art. 20, inciso 11, De-
creto n° 7.892/13 ).

Letra (C). O registro do fornecedor será cancelado quando não aceitar


reduzir o seu preço registrado, na hipótese deste se tornar superior àque- !:".CO!>: R! r-\
les praticados no mercado (art. 20, inciso 111, Decreto no 7.892/13).

Letra (D). O cancelamento do registro de preços poderá ocorrer por fato


superveniente, decorrente de caso fortuito ou força maior, que prejudi-
que o cumprimento da ata, devidamente comprovados e justificados:
por razão de interesse público; ou a pedido do fornecedor (art. 21 do
Decreto no 7.892/13 ).

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) O sistema de registro de preços


ser<l regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais. A respeito
da validade do registro, esta não pode ser superior a
(A) 12 meses.
(B) 15 meses.
(C) 18 meses.
(D) 24 meses.
· Cap. 13 - LICITAÇOES I 703

Letra (A). Esse é o prazo de validade previsto no art. 12, caput, do


CORRETA
Decreto no 7.892/13.
Letra (6). A validade do registro de preços é de no máximo 12 meses
1'-.:CORR.ETA
(art. 12, caput, do Decreto no 7 .892113).

Letra (C). A validade do registro de preços é de no máximo 12 meses


1:"-~COR.RET.\
(art. 12, caput, do Decreto n° 7.892/13).
Letra (D). A validade do registro de preços é de no máximo 12 meses
(art. 12, caput, do Decreto n° 7.892/13).

(CESPE- CNJ- 2013 -Analista judiciário- Área Administrativa) A licitação para


registro de preços deverá ser realizada em qualquer modalidade de licitação do
tipo menor preço, devendo ser precedida de ampla pesquisa de mercado.

O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto,


atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes con-
dições: seleção feita mediante concorrência (art. 15, § 3°, inciso I,
Lei n° 8.666/93). A licitação para registro de preços será realizada na
modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei
no 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei no
10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado (art.
7°, caput, Decreto no 7.892/13 ).

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) O sistema de registro de preços


será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais. A respeito
da validade elo registro, esta não pode ser superior a

(:\) 12 meses.
(B) 15 meses.
(C) 18 meses.
(O) 24 meses.

A resposta a essa questão está no art. 15, § 3°, 111, da Lei no 8.666/93:
§ 3° O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiari-
dades regionais, observadas as seguintes condições:
t- seleção feita mediante concorrência;
11- estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;
111- validade do registro não superior a um ano.
Contratos administrativos

Resumo

(I) O art. 60, parágrafo único, da Lei n° 8.666/93, afirma que "é nulo e de nenhum
efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de
pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco
por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso 11, alínea a, desta Lei, feitas em
regime de adiantamento". O valor discriminado na lei é, atualmente, de R$ 4.000,00
(quatro mil reais).

(li) O art. 62, por sua vez, observa que "o instrumento de contrato é obrigatório nos
casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibi-
lidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades
de licitação, e facultativo nos demais em queaAdministraçãopudersubstituí-lo por
outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço". Caso haja a alteração
do contrato administrativo, seja em razão de risco decorrente do negócio ou por
vontade unilateral da Administração, o contratado terá direito ao restabelecimento
do equilíbrio econômico e financeiro do contrato (art. 58,§§ 1° e 2°, e 65, § 6°, da
Lei n° 8.666/93).

(111) As cláusulas exorbitantes são: alteração e rescisão unilaterais, equilíbrio eco-


nômico e financeiro do contrato, reajustamento de preços e tarifas, exceção do
contrato não cumprido, controle do contrato, aplicação de penalidades, ocupação
provisória de bens e serviços essenciais. ·
706 I DIREITO ADMINISTRATIVO~ 4001 Questões Comentadas

(IV) Com relação à alteração dos contratos, especialmente quanto aos acréscimos
ou supressões, vale a transcrição dos§§ 1°, 2° e 3° do art. 65 da Lei n° 8.666/93:
"§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25%
(vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular
de reforma de edifício ou de equipamento, até o limitede50%(cinquenta por cen-
to) para os seus acréscimos.§ 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder
os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 11- as supressões resultantes
de acordo celebrado entre os contratantes. § 3° Se no contrato não houverem sido
contemplados preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante
acordo entre as partes, respeitados os I imites estabelecidos no§ 1o deste artigo".

(V) Nas hipóteses de rescisão unilateral por culpa do contratado, ocorrerá a assun-
ção imediata do objeto do contrato (opcional), a ocupação e utilização do local,
instalações, equipamentos, material e pessoal pela Administração de forma a dar
continuidade à execução do contrato (opcional), execução da garantia contratual
caso o contratado deva muI tas e indenizações à Administração, retenção dos créditos
do contratado até o limite dos prejuízos do poder público e aplicação das sanções
administrativas cabíveis (art. 80).

(VI) Caso não haja culpa do contratado, as mesmas consequências são verificadas,
uma vez que a lei nãodistingueas hipóteses de rescisão com culpa das hipóteses em
que há culpa do contratado. O art. 79, § 2", contudo, informa que a rescisão levada
a cabo pela Administração, sem qualquer interferência do contratado, gera o direito
deste de ser indenizado pelos prejuízos que houver sofrido (danos emergentes) e
pelo custo da desmobilização, de ver devolvida a garantia prestada e de receber o
pagamento pelo que executou até o momento da rescisão.

(VIl) Na Lei n" 8.666/93, a exceção do contrato não cumprido pode ser oposta contra
a Adrni n istração quando o atraso no pagamento de obra ou serviço já executado for
superior a noventa dias. Nesse caso, pode o contratado escolher entre a suspensão
da execução do contrato ou a sua rescisão judicial ou amigável. Se optar pelares-
cisão, ter<Í direito às parcelas descritas no art. 79, § 2", acima mencionado.

(VIII) As sanções administrativas são definidas taxativamente nos arts. 86 e 87 da


Lei em comento. São elas: (a) advertência; (b) multa; (c) suspensão temporária de
participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por
prazo não superior a dois anos; (dJ declaração ele inieloneidaele para licitar ou con-
tratar com a Administração Pública.

(IX) Dentre as <Íieas extraorelin<Írias, que ensejam a inexecução sem culpa elo con-
trato administrativo ou o restabelecimento do seu equilíbrio econômico financeiro,
se possível, estão:
·~
z
~.
j
........
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 707
fato do príncipe fato da administração Caso fortuito e força maior
Fato concreto da Adminis- Circunstância natural ou
Ato geral da Administração
tração humana imprevista

(X) Os regimes de execução de obras são (a) direta, em que a execução é promovi-
da pelos agentes da própria Adníinistração; e (b) indireta, em que a Administração
contrata terceiros para a realização do objeto. Esta última modalidade de execu-
ção se subdivide em: empreitada por preço global, em que o preço ajustado leva
em consideração a obra como um todo; empreitada por preço unitário, quando o
preço leva em conta unidades determinadas da obra a ser realizada; empreitada
integral, quando a obra é contratada na sua integralidade, compreendendo todas
as suas etapas, incluindo serviços e obras; e tarefa, quando se ajusta mão de obra
para pequenos trabalhos, por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais
(art. 6°, VIII, "d"), independentemente de prévia licitação.

(XI) A duração elos contratos administrativos íica adstrita à vigência dos respecti-
vos créditos orçamentários, salvo quando se tratar de produtos contemplados nas
metas do Plano Plurianual, de serviços contínuos e de aluguel de equipamentos e
utilização ele programas de informática.

(XII) Os contratos de concessão podem ser divididos em (a) concessão de serviços


públicos, (b) ele uso de bem público, (c) concessão de direito real de uso ele bem
público e \d) de obra pública.
Questões

14.1 Conceito, peculiaridades e interpretação

(ESAF- 2013- DNIT- Analista Administrativo- e Analista em Infraestrutura de


Transportes- Comum a todas as áreas) Acerca do Regime Diferenciado de Con-
tratações Públicas- RDC instituído pela Lei n. 12.462/2011, é correto afirmar,
exceto:

(A) Tem incidência ele ámbito nacional, mas não atinge todos os entes da federa-
ção.
(B) No regime ele contratação integrada, é o próprio contratado quem elabora o projeto
executivo c também o projeto básico.
(C) O orçamento previamente estimado para uma contratação a ser c fctuacla pelo RDC
será tornado püblíco obrigatoriamente antes da licitação independentemente do
critério de julgamento adotado.
(D) Preenchidos os requisitos legais, a fase ele habilitação poderá anteceder às fases
c
ele apresentação de propostas ou lances c clejulgamento.
(E) O RDC aplica-se às licitações c contratos necessários às obras de infraestrutura e
de contratação ele serviços para os aeroportos elas capitais elos estados ela federação
distantes até 350 Km elas cidades sedes dos eventos internacionais da copa do
mundo e das olimpíadas.

Letra (A). O RDC não atinge todos os entes da federação, ma~ apenas
aqueles entes que necessitem licitar com o fim específico de contratar CO!mffA

obras e serviços onde serão sediados jogos da Copa.

Letra (B). A vedação da participação direta ou indireta da pessoa física


ou jurídica que elaborar o projeto básico ou executivo correspondente (Of{R[Tr\
não se aplica no caso das contratações integradas (art. 36, inciso I e§
1°, da Lei no 12 .462/11 ).
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRMIVOS I 709

Letra (C). O orçamento previamente estimado para a contratação será


tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da lici-
tação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos
e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas
(art. 6°, caput, da Lei no 12.462/11 ).

Letra (D). Está de acordo com o art. 14 da Lei n° 12.462/11. ( t li\ I~ i L\

Letra (E). Está de acordo com o art. 1°, inciso 111, da Lei no 12.462/11.

(ESAF- 2012- Receita Federal-Auditor Fiscal da Receita Federal- Prova 2- Ga-


barito 1) A legislação aplicável aos convênios e contratos de repasse dispensa, ou
permite à concedente dispensar o chamamento público nas seguintes hipóteses,
exceto:

(A) rcalizaçáo de programas ele protcçáo a pessoas ameaçadas.


(E) nos casos ele emergência ou calamidade pública, quando caracterizada situação
que demande a realização ou manutenção ele convênio, termo ele parceria ou
contrato ele repasse pelo prazo máximo ele 180 (cento c oitenta) dias consecutivos
c ininterruptos, contados ela ocorrência ela emergência ou calamicladc, vedada a I
prorrogação ela vigência elo instrumento.
(C) nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto elo convênio ou contrato ele I
I
repasse já seja realizado adequadamente mediante parceria com a mesma entidade
há pelo menos cinco anos e cujas respectivas contas tenham sido devidamente
aprovadas.
(D) realização ele transferências elo Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde
Ii
integrantes do SUS.
(E) repasse a associação de portadores ele deficiência física, sem fins lucrativos c de
comprovada idoneidade.

Letra (A). Nesse caso, é possível dispensar o chamamento público (art.


4°, § 2°, inciso 11, do Decreto no 6.170/07).

: Letra (B). Nesse caso, é possível dispensar o chamamento público (art.


4°, § 2°, inciso I, do Decreto no 6.170/07).

Letra (C). Nesse caso, é possível dispensar o chamamento público (art.


4°, § 2°, inciso 111, do Decreto n° 6.170/07).

Letra (D). Nesse caso, não há a exigência de chamamento público (art.


16-A do Decreto no 6.170/07).

Letra (E). Não há essa previsão de dispensa de chamamento público


no Decreto n° 6.170/07.
710 I DIREITOADMINISTRATIV0-4001 Questões Comentadas

(ESAF- 2012- CGU- Analista de Finanças e Controle- prova 3- Administrativa)


De acordo com os termos do Decreto n. 6.170/2007, é vedada a celebração de
convênios e contratos de repasse, exceto:
(A) quando tratar-se de avença em que se pactue o ingresso de receita para o ente público
mediante repasse de recursos oriundos de pessoa jurídica de direito privado.
(B) com órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta dos Estados, Distrito
Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$100.000,00 (cem mil reais).
(C) com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham se omitido do dever de ·
prestar contas em relações anteriores com a União.
(D) entre órgãos e entidades da Administração Pública Federal, quando então deverá
celebrar-se termo de cooperação.
(E) com entidades privadas sem fins lucrativos que não logrem comprovar a realização
ele atividades referentes ao objeto elo convênio ou contrato de repasse durante os
três anos anteriores à avença.

Letra (A). Não está no rol das vedações previstas no art. 2° do Decreto CORRflA
n° 6.170/07.
Letra (8). Está de acordo com o art. 2°, inciso I, do Decreto no !>:CORRETA
6.170/07.
Letra (C). Está de acordo com o art. 2°, inciso V, do Decreto n°
6.170/07.
Letra (D). Está de acordo com o art. 2°, inciso 111, do Decreto no IMOKREL\
6.170/07.
Letra (E). Está de acordo com o art. 2°, inciso IV, do Decreto no
6.170/07.

(FGV -2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado-IV-Primeira Fase) O contrato


de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou
indireta, ainda que envolva a execução de obra ou fornecimento e instalação de
bens, denomina-se concessão
(A) comum.
(B) patrocinada.
(C) administrativa.

I
t
(D) de uso ele bem público.

Letra (A). Na concessão comum, não há efetiva parceria, pois o con-


cessionário privado assume todo o ônus da prestação do serviço, sem
nenhuma participação do poder concedente.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 711

· Letra (8). Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos


ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1:\CORRETA
1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários,
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
Letra (C). Concessão administratiya é o contrato de prestação de serviços
de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda CORI~ElA

que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.


letra (D). A conce~são de bens públicos em nada se relaciona à pres- INCORRllil
tação de serviços públicos.

(FGV- 2011 -TRE-PA- Técnico Judiciário- Segurança Judiciária) É hipótese de


celebração de contrato administrativo a
(A) concessão de uso de bem público.
(B) autorização de uso de bem público.
(C) expedição de alvará.
(D) realização de espetáculo em local público.
(E) emissão de certidões.

Letra (A). É um contrato administrativo, que representa um ajuste de


vontade estabelecido entre a Administração e particulares ou entre CO!~IU L\
entidades da própria Administração, tendo por finalidade determinada
atividade de interesse público.
Letra (B). Éum ato administrativo.
Letra (C). É um ato material da Administração Pública.
Letra (D). Éum ato material da Administração Pública.
Letra (E). É um ato material da Administração Pública.

(FCC- 2013- TRT- 9·' Região (PR) -Técnico Judiciário- Área Administrativa)
A Administração pública celebrou contrato de locação de um imóvel comercial
para instalação de uma repartição pública. Dentre as características desse contrato
firmado com a Administração pC1blica, destaca-se a
(A) regência pelo regime jurídico ck direito privado, afastand('-SC, assim, a observán-
cia de leis específicas destinadas a comratos administrativos, tal como a lei de
licitações, salvo disposiçáo expressa no contrato.
(~) suhmissüo a regime jurídico híbrido. cstabcleciclo pelas panes no texto do contrato,
observado o poder discricionário elo administrador e a liberdade de contrat<lr do
administrado.
(C) submissáo a regime de direito público, na medida em que os contratos adminis-
trativos sáo regidos exclusi\·amcntc por nornus de direito público.
(D) submissão a regime juridico de direito pri\·,1clo~ como eclntrat o privado da Admi-
nistração pública. sem prcjuizo de dcrrogaç0cs operadas por normas de direito
público aplic.in·is.
(E) aplicaçi\o integral das normas de direito público destinadas aos contratos adminis-
u·ativos, em especial a possibilidade de im·oclr cláusulas exorbitantes implicitas.

Letra (A). Para Marçal justen Filho, os contratos de locação, em que a


Administração Pública figure como locatária, regem-se pelas normas
de Direito Privado, caracterizando-se não como um contrato adminis-
trativo propriamente dito, mas como um contrato da administração,
fazendo-se necessário, no entanto, deixar expresso que, nesses casos,
as normas de Direito Público aplicam-se subsidiariamente.
Letra (8). Submete-se a regime jurídico de direito privado. i".( t 'FI\í 1 \

Letra (C). Submete-se a regime jurídico de direito privado.


Letra (0). Alternativa correta, pois na locação de imóvel comercial a
Administração sofre a regência do direito privado, sem prejuízo da ((
(JWR.ff\
aplicação de leis de direito público que expressamente disponham d
sobre a relação jurídica.
(i
Letra (E). Submete-se a regime jurídico de direito privado.

(I
(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) Conforme o art. 28-r\. da Lei n" 8.987/95, para garantir
contratos de mútuo de longo prazo, destinados a investimentos relacionados a con- (<
tratos de concessão, em qualquer de suas modalidades, as concessionárias poderão
ceder ao mutuante, em caráter fiduciário, parcela de seus créditos operacionais
futuros, observadas certas condições, dentre as quais, (I
(A) o contrato de cessão disporá sobre a devolução à concessionária dos recursos
excedentes, salvo acordo das partes que indique possibilidade de retenção do
saldo após o adimplemento integral do contrato.
(B) serão considerados contratos de longo prazo somente aqueles cujas obrigações
tenham prazo médio de vencimento superior a 15 (quinze) anos.
(C) com o registro do contrato de cessão dos créditos em cartório de títulos e docu-
mentos, terá ele eficácia perante terceiros e perante o Poder Público concedente. ''
(D) os créditos futuros cedidos nos termos deste artigo serão constituídos sob a titu-
laridade do mutuante, mediante decisão do Poder Público concedente em cada
situação concreta em que se dê tal constituição.
(E) o mutuante poderá indicar instituição financeira para efetuar a cobrança e receber
os pagamentos dos créditos cedidos ou permitir que a concessionária o faça, na
qualidade de representante e depositária.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMII\:ISTRATIVOS I 713
letra (A). O contrato de cessão disporá sobre a devolução à conces-
sionária dos recursos excedentes, sendo vedada a retenção do saldo
após o adimplemento integral do contrato (art. 28-A, inciso VIII, da
lei n° 8.987/95).
letra (B). Serão considerados contratos de longo prazo aqueles cujas
obrigações tenham prazo médio de vencimento superior a cinco anos
(art. 28-A, parágrafo único, da Lei no 8.987/95).
letra (C). O contrato de cessão dos créditos deverá ser registrado em
Cartório de Títulos e Documentos para ter eficácia perante terceiros.
Sem prejuízo disso, a cessão do crédito não terá eficácia em relação
ao Poder Público concedente senão quando for este formalmente no-
tificado (art. 28-A, incisos I e 11, da Lei no 8.987/95).
letra (0). Os créditos futuros cedidos serão constituídos sob a titula-
ridade do mutuante, independentemente de qualquer formalidade
adicional (art. 28-A, inciso 111, da Lei n° 8.987/95).
letra (E). Está de acordo com o art. 28-A, inciso IV, da Lei no 8.987/95.

(CESPE- 2013- SAEB- Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) Acerca


de licitação e contratos administrativos, é correto afirmar que
(A) os estados e municípios legislam sobre as modalidades de licitação que melhor
se adéquam às suas necessidades e realidades.
(B) o convite c a concorrência são modalidades de licitação que se assemelham por
simplicidade, considerando os valores de menor monta para contratação.
(C) os contratos de obra pública e os de serviços são ajustes administrativos que têm
por objeto uma atividade prestada à administração, em face das suas necessidades
ou das de seus administrados.
~D) o reajuste é a forma preventiva de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro
dos contratos.

letra (A). Évedada a criação de outras modalidades de licitação ou a


, combinação das referidas na lei no 8.666/93 (art. 22, § 8°, da Lei no
' 8.666/93). . . . .

letra (B). O convite é uma modalidade mais simples, sendo cabível para,.
valores de menor monta. Já a concorrência é uma modalidade mais
complexa, cabível para valores de maior monta. . .
< • ' ' ••• ' \ • < • • • • • / ~> • ,. ' ;, • • " ' ' • • '~ •• ,,.,

letra (C). Os contratos de serviços são ~j~stes que têm como objetivo .
uma atividade prestada. Já os contratos de obra pública são ajustes que: 1'-'CORRI:TA
têm como objetivo uma construção, refqrma, fabricàção, recuperação,:
ou ampliação, realizada por execuÇã.?.~.i!".:~_ou' i~?!~;t~. \•~ \~~ : .•.
Letra (0). Esse é o conceito de~r~ajust~:-:! n' "' ., ··-··· . - , .. } CORRETA
714 l DIREITO ADMINISTRATIVO- 400 I Questões Comentadas

(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) No contrato administrativo, é vedada a


existência de cláusula compromissória que institua o juízo arbitral para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis pertencentes à sociedade de
economia mista.

Tanto a doutrina como a jurisprudência já sinalizaram no sentido


de que não existe óbice legal na estipulação da arbitragem pelo
poder público, notadamente pelas sociedades de economia mista,
!"CORRETA
admitindo como válidas as cláusulas compromissórias previstas em
editais convocatórios de licitação e contratos (REsp 904813/PR, D]e
28.02.2012).

(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) À luz da doutrina e jurisprudência dominante


nos tribunais superiores a respeito de licitação e contratos administrativos, assinale
a opção correta.

(A) Segundo entendimento firmado pelo STJ, a responsabilização do consultor jurí-


dico e parecerista em relação aos contratos administrativos eivados de ilegalidade
somente ocorrerá em situações excepcionais, ou seja, apenas nas hipóteses em que
a peça opinativa seja um instrumento dolosamente elaborado para possibilitar
a realização de ato ímprobo, de tal forma que desde o nascedouro a má-fé tenha
sido o elemento subjetivo condutor ela realização elo parecer.
(B) São modalidades de licitação taxativamente expressas no texto da Lei n. 0
8.666/1993 a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso, o leilão
e o pregão.
(C) Segundo entendimento mais recente do STJ e elo STF quanto ao crime de dis-
pensar ou incxigir licitação fora elas hipóteses previstas em lei, caso não reste
demonstrado o dolo e o efetivo prejuízo ao erário, o fato será considerado atí-
pico.
(D) O regime diferenciado de contratação, disciplinado pela Lei n. 0 l2.462/20ll,
aplica-se privativamente a licitações e contratos destinados aos jogos olímpicos,
às copas das confederações e do mundo, às obras de infraestrutura e contratação
de serviços para aeroportos, como também às obras do Programa de Aceleração
do Crescimento.
(E) Segundo se clepreende ela Lei n. 0 8.666/1993 no tocante à especificação do objeto
do processo licitatório, essa especificação deverá ser completa, sem indicação de
marca.

No regime diferenciado de contratação, porém, será possível a indicação de marca ou


modelo, quando for conveniente à administração pública, devendo essa decisão ser fun-
damentada.
Cap. 14- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 715
letra (A). Épossível, em situações excepcionais, enquadrar o consultor
jurídico ou o parecerista como sujeito passivo numa ação de improbida-
de administrativa., Para isso, é preciso que a peça opinativa seja apenas
um instrumento, dolosamente elaborado~ destinado a possibilitar a
realização do ato ímprobo. Em outras palavras, faz-se necessário, para
que se configure essa situação excepcional, que desde o nascedouro
a má-fé tenha sido o elemento' subjetivo condutor da realização do
parecer (REsp 1183504/DF, D}e 17:06.201 0).
'
letra (B). O pregão não é previsto na lei no 8.666/93. INCORRITA

letra (C). O fato típico previsto no art. 89, caput, da lei 8.666/93
exige o dolo específico do agente de causar dano à Administração
Pública, bem como a comprovação da ocorrência do efetivo prejuízo
ao erário, não estando nenhuma das hipóteses referidas consubs- CORREIA
tanciadas nos autos, podendo a conduta imputada ao recorrido ser,
de plano, considerada materialmente atípica (RESP 1336660/PE,
D}e 15.04.2013).

letra (D). Éinstituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas


(RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à
realização dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; da Copa das
Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação- FI FA
2013 e da Copa do Mundo FI FA 2014; de obras de infraestrutura e de INCORRETA

contratação de serviços para os aeroportos; das ações integrantes do


Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); das obras e serviços
de engenharia ,no âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS (art. 1o da
lei n° 12.462/11).

letra (E). A indicação de marca ou modelo será possível nas hipóteses


previstas no art. 7°, inciso I, da Lei no 12.462/11 e não a depender da !:--.;(lH{f\!.1:\

conveniência da administração pública.

(CESPE -2013 -MME -Analista de licitação)Acerca de contratos administrativos,


assinale a opção correta.

(A) A aplicação de penalidades contratuais, por parte da administração, decorre do


princípio da autoexecutoricdade dos atos administrativos, extensivo também aos
contratos públicos.
(B) O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso.
comutativo e não personalíssimo.
(C) A declaração de nulidade elo contrato administrativo tem efeito ex nw1c.
(D) Em qualquer hipótese, admite-se o contrato verbal com a administração pública.
(E) Quando a falta eda administração, o contratado pode opor a cxccptio non adimplcti
contracws.
716 I DIREITO AOM/N/STRATI\'0- ~001 Queslôes Comen1.1d.1S

letra (A). O princípio da autoexecutoriedade consiste no fato de que a


Administração Pública, ao adotar um ato administrativo, não necessita
recorrer ao Poder judiciário para executá-lo. Esse princípio também é
aplicável aos contratos administrativos.

letra (B). Em regra, o contrato administrativo é sim personalíssimo.


letra (C). O efeito da declaração de nulidade é ex tunc.

letra (0). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Admi-


nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido
para a modalidade convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60,
parágrafo único, da lei n° 8.666/93).
letra (E). Em regra, não se aplica a exceptío non adímpleti contractus l'•J ()f,; I~ i i\
aos contratos administrativos.

(CESPE- 2013- MME -Analista de licitação) Em re!Jção J contrJtos JclministrJ-


tivos, assinJie a opção corretJ.

(A) Contrato de colaboração é aquele em que a administração confere determinadas


,·antagens ou certos direitos ao particular, tal como no uso especial de bem pú-
blico. É firmado no interesse do particular, desde que não contrarie o interesse
público.
(B) A cláusula exorbitante não é lícita no contrato administrativo, visto quedesiguala
as partes na execução do avençado.
(C) O poder de modificação unilateral do contrato administrativo constitui pre-
ceito de ordem pública, não podendo a administração renunciar ã faculdade de
exercê-lo.
(D) A administração não pode intervir na execução do contrato administrativo.
(E) l'\ão se admite fiança bancária como garantia nas contratações de obras, serviços
e compras.

letra (A). Segundo Hely Lopes Meirelles, contrato de colaboração é


todo aquele em que o particular se obriga a prestar ou realizar algo
para a Administração, como ocorre nos ajustes de obras, serviços ou
fornecimentos; contrato de atribuição é aquele em que a Administra-
ção confere determinadas vantagens ou certos direitos ao particular,
tal como o uso especial de um bem público. O primeiro é firmado no
interesse precípuo daAdministração; o segundo é realizado no interesse
do particular, desde que não contrarie o interesse público.
letra (BJ.A cláusula exorbitante é uma das características dos contratos J;...CQRRftA
administrativos.
Cap. 14- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 717
letra (C). AAdministração tem o poder de modificar unilateralmente o CO!~ I\! lA
contrato administrativo, não podendo renunciar tal faculdade.
Letra (0). A administração pode sim intervir na execução do contrato
administrativo.
Letra (E). Caberá ao contratado optar por uma das modalidades de ga- L'-.;CO!H\1 f A
rantia: fiança bancária (art. 56,§ 1°, inciso 111, da Lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2013- MME -Analista de licitação) Acerca de contratos administrativos


e licitações, assinale a opção correta.
(A) Contrato de fornecimento é o ajuste administrativo pelo qual a administração
adquire coisas imóveis necessárias à realização de suas obras ou à manutenção
de seus serviços.
(B) O contrato de concessão de serviço público é remunerado através dos lucros
próprios do negócio, por meio de taxa cobrada dos usuários.
(C) A empreitada é a única modalidade de regime de execução de contrato de obra
pública.
(D) Quanto ao modo de remuneração, o regime de empreitada pode ser por preço
global, por preço unitário ou integral.
(E) Contrato de serviço é todo ajuste administrativo cujo objeto envolve uma ativi-
dade prestada à administração, para atendimento de suas necessidades ou ele seus
administrados, sendo dispensada a licitação.

Letra (A). Contrato de fornecimento é o acordo por meio do qual a


Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis de certo 1:-.:c or~RETA

particular, com quem celebra o ajuste.


letra (8). A cobrança é realizada mediante o pagamento de tarifa, e
não de taxa.
letra {C). Há outros regimes de execução de contrato de obra pública: a)
empreitada por preço global- quando se contrata a execução da obra
ou do serviço por preço certo e total; b) empreitada por preço unitário
-quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo
de unidades determinadas;
d) tarefa- quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por
preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;
e) empreitada integral- quando se contrata um empreendimento em INCORRfTA

sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços


e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada
até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação,
atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em con-
dições de segurança estrutural e operacional e com as características
adequadas às finalidades para que foi contratada; {art. 6. 0 , VIII, da Lei
• n. 0 8.666/1993)
718 I DI REnO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (D). Está de acordo com o art. 6°, inciso VIII, da Lei n° 8.666/93. CORRETA

Letra (E). A licitação é obrigatória. t,.;CORRETA

(CESPE- 2013- TELE BRAS -Analista Superior) A respeito dos contratos adminis-
trativos, julgue o item abaixo.
Nos contratos públicos, o direito privado atua de forma supletiva, pois não substitui
ou derroga as normas privativas da administração pública.
Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos
preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os prin- CORRETA
cípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado
(art. 54, caput, da Lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) Com relação aos contratos
administrativos, assinale a opção correta.
(A) Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de
direito público, sendo-lhes aplicado, de igual forma, os princípios da teoria geral
dos contratos e as disposições de direito privado.
(B) De acordo com o Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo de recurso para o
Congresso Nacional, não é exequível contrato administrativo a que o TCU tenha
negado registro.
(C) De acordo com o TCU, é indispensável a fixação dos limites de vigência dos
contratos administrativos, de forma que o tempo não comprometa as condições
originais da avença, não sendo cabível a devolução de prazo.
(D) De acordo com o TCU, é admissível, em princípio, nos contratos administrativos,
a inclusão de cláusula que preveja multa ou indenização para o poder público,
em caso de rescisão.
(E) Considera-se contrato administrativo o ajuste entre órgãos da administração
pública, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a esti-
pulação de obrigações recíprocas.

Letra (A). Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas


e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, !.~CORRETA
os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito
privado (art. 54, caput, da Lei no 8.666/93).
Letra (8). Está de acordo com a Súmula no 7 do STF.
Letra (C). Torna-se, em princípio, indispensável a fixação dos limites
de vigência dos contratos administrativos, de forma que o tempo não
comprometaascondiçõesoriginaisdaavença,nãohavendo,entretanto, !:\'CORi\H:\
obstáculo jurídico à devolução de prazo, quando a própria Adminis- •
tração concorre, em virtude da própria natureza do avençado, para
interrupção da sua execução pelo contratante (Súmula no 191 do TCU),
Cap. 14 - CONTRAT0S ADMINISTRATIVOS I 719

Letra (0). É inadmissível, em princípio, a inclusão, nos contratos ad- ,


ministrativos, de cláusula que preveja, para o Poder Público, multa ou L'<CORRETA
indenização, em c;aso de rescisão (Súmula no 205 do TCU).
Letra (E). Para os fins da Lei no 8.666/93, considera-se co,1trato todo e
qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de !:--.;CORRETA

vínculo e a estipulação de obrigáções recíprocas, seja qual for a deno-


minação utilizada (art. 2°, parágrafo único, da Lei no 8.666/93).

_li
(~qc- 2012- TRF- 2• Região- Técnico Judiciário) Analise, sob o tema dos con-
tr~\os administrativos, as prerrogativas conferidas à Administração em relação a
esses contratos:
I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às final idades de interesse
público, respeitado os direitos do contratado.
11. Rescindi-los unilateralmente, em qualquer hipótese, desde que necessário.
111. Ocupar provisoriamente, em determinadas hipóteses, bens móveis e imóveis e
serviços vinculados ao objeto do contrato nos casos de serviços essenciais.
IV. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
Nesses casos, está correto o que consta APENAS em
(A) I, III e IV.
(B) 11 e lll.
(C) 11, Ili c IV.
(D) IeiV.
(E) I e !I.

Item I. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por


esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de
modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades <.0\\R\ !O

de interesse público, respeitados os direitos do contratado (art. 58,


inciso I, Lei n° 8.666/93).
Item 11. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por
esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de
rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados (art. 58, inciso
11, Lei no 8.666/93).
Item 111. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por
esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa
de, nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, cor.~~!. 10

na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de


faltas cOntratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão
do contrato administrativo (art. 58, inciso V, Lei no 8.666/93).
720 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Quc·stôt•s CmneniMI:i; .

Item IV. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por


esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de tUF.:f\[fO
aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste
(art. 58, inciso IV, Lei no 8.666/93).

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I, 111 e IV (letra"/\').

(ESAF- Procurador-O F- 2007) AnJlisc os seguintes itens c rll.:lrquc .:1 opç<io correta.

(A) Dispõe a Lei n." 8.666/93 que a licitação par<J a execução de obras c para a pres-
tação de serviços obedecerá à seguinte scquência: l. projeto básico; 2. execução
das obras c serviços; c 3. projeto executivo.
(B) Os contratos administrativos ele que trata a Lei n." 8.666/93 regulam-se pelas suas
cláusulas c pelos preceitos de direito público, não se aplicando aos mesmos as
disposiçôcs ele direito privado.
(C) Considera-se empreitada por preço global, nos termos ela Lei n.'' 8.666/93, quan-
do se contrata um empreendimento compreendendo todas as etapas elas obras,
serviços e inswlaçôcs nccessürias, sob inteira rcsponsahilicladc da contratada até
a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os
requisitos técnicos c legais para sua utilização em coneliçôcs de segurança estru-
tural c operacional c com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada.
(O) Cláusulas de privilégio ou cláusulas exorbitantes são as prerrogativas especiais
Conferidas à Administração na relação do contrato administrativo em virtude ele
sua posição de supremacia em relação à parte contratada. Assim, pode a Admi-
nistração, quanto aos contratos administrativos: modificü-los unilateralmente,
rescindi-los unilateralmente, fiscalizar-lhes a execução, aplicarsançôes e, nos casos
de serviços essenciais, ocupar indefinidamente bens móveis, imóveis, pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato.
(E) As obras e serviços poderão ser executados, de acordo com a Lei n. 0 8.666/93, de
forma direta ou indireta. Nesta última, poderá serrealizada apenas nos regimes de
empreitada por preço global, empreitada por preço unitário, tarefa e empreitada
integraL

Letra (A). As licitações para a execução de obras e para a prestação de


serviços obedecerão à seguinte sequência: 1-projeto básico; li-projeto /.'<CORRETA
executivo; 111- execução das obras e serviços (art. 7°, incisos I a 111, Lei
n° 8.666/93).

Letra (B). Os contratos àdrni~istrativos de que trata'a Lei n° 8.666/93 •


regulam-se pelas suas{:láusulas pelos preceitos de direito público, ·. e
. aplicando-se-lhes,supletivàmente,os princípiós teoria geral dos da INCORRETA

: contratos e as disposiÇões
0
dedireilcí privado." 1 .... • • ?
e ~ •"-''-'<«"•"'-•'<"-'"'~'""'~""''"'' •''"·'"<"';,~ -~
,_,,,,, '"«, No• ~ ''.v< ,,; '•?•<'>''• •.,Y••(•'v v<'•!' -> ~;,«,, ~·., ,.~,; /!,"/,"'"~;"' >' , ; ,
Cap. 14 CO.'HRATOS ADMI:\ISTRATIVOS I 721
letra (C). Considera-se empreitada por preço global quando se contrata a
execução da obra ou do serviço por preço certo e total (art. 6°, incisoVIII,
alínea "a", lei n° 8.666/93). Considera-se empreitada integral quando
se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo
todas as etapas das obras, serviços e instalações necessários, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em
condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e
legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e ope-
racional e com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada (art. 6°, inciso VIII, alínea •e", Lei no 8.666/93).
Letra (0). Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, as cláusulas
exorbitantes caracterizam os contratos administrativos; são a nota de
direito público desses contratos; as regras que os diferenciam dos ajus-
tes de direito privado. São chamadas exorbitantes justamente porque
exorbitam, extrapolam as cláusulas comuns do direito privado e não
seriam neste admissíveis. As cláusulas exorbitantes são: alteração e
rescisão unilaterais, equilíbrio econômico e financeiro do contrato,
reajustamento de preços e tarifas, exceção do contrato não cumprido,
controle do contrato, aplicação de penalidades, ocupação provisória
de bens e serviços essenciais.
Letra (E). Execução indireta é a que o órgão ou entidade contrata com
terceiros sob qualquer um dos seguintes regimes: empreitada por preço (()1\fd !.\
global, empreitada por preço unitário, tarefa e empreitada integral (art.
6°, inciso VIII, alíneas "a" a "e", Lei n°8.666/93).

(ESAF-PFN -2004) O regime jurídico dos contratos administrativos confere à Admi-


nistração, em relação a eles, diversas prerrogativas, entre as quais não se inclui
(A) fiscalizar-lhes a execução.
(B) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
(C) rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados em lei.
(D) alterar, unilateralmente, as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos
contratos administrativos.
(E) modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado.

letra (A). O regime jurídico dos contratos administrativos confere à


Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: fiscalizar-lhes a INCORRflA

execução (art. 58, inciso 111, lei n° 8.666/93).


letra (8). O regime jurídico dos contratos administrativos confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: aplicar sanções
motivadas pela inexecução total ou parcial do a'juste (art. 58, inciso
IV, lei n° 8.666/93).
722 ·1 DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

l~tra (Ô. O regim~ jurídico dos contratos administrativos confere •


à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: rescindi-los, : INCORRET,\
unilateralmente, nos casos especificados (art. 58, inciso li, lei n° .
8.666/93). < • <

':'·, ' '' ', '/,',, '

letra (D).As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contra- ,


tos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância CORRETA

do contratado (art. 58,§. 1°, lei n° 8.666/93).


~ .
' ,,

letra (E). O regime jurídico dos contratos administrativos confere à


Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: modificá-los, .
unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse · lNCORRETt\

público, respeitados os direitos do contratado (art. 58, inciso I, Lei n°


8.666/93).

mt~ria
(Fl/ - 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município) Em
de contratos administrativos, NÃO é uma das chamadas cláusulas exorbi-
tantes a que preveja a
(A) exclusão da regra do equilíbrio econômico-financeiro.
(B) revogação unilateral do contrato pela Administração.
(C) alteração unilateral do contrato pela Administração.
(D) aplicação de sanções ao contratado diretamente pela Administração.
(E) ocupação provisória, em certos casos, de bens, pessoal e serviços vinculados ao
objeto do contrato.

Letra (A). O equilíbrio econômico e financeiro deverá ser sempre man-


tido. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos
administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do
contratado (art. 58,§ 1o, Lei no 8.666/93).
Letra (B). O regime jurídico dos contratos administrativos confere
à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: rescindi-los,
unilateralmente, nos casos especificados (art. 58, inciso 11, Lei n°
8.666/93).
Letra (C). O regime jurídico dos contratos administrativos confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: modificá-los,
unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado (art. 58, inciso l, Lei no
8.666/93).
Letra (D). O regime jurídico dos contratos administrativos confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: aplicar sanções
motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste (art. 58, inciso
IV, Lei no 8.666/93).
Cap. 14 - éONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 723

Letra (E). O regime jurídico dos contratos administrativos confere à :


Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: nos casos de servi- :
ços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e '
serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade : CORRETA
de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contra-
tado, bem como na hipótese de·rescisão do contrato administrativo (art.
58, inciso V, Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2011 - Tj-ES -Analista judiciário) O contrato administrativo é uma mo-


dalidade de contrato em que a administração pública estabelece um acordo com
outra entidade administrativa, sendo vedada a contratação com particulares.

De acordo com a definição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo,


contrato administrativo é o" ajuste firmado pela administração pública,
agindo nesta qualidade, com particulares, ou com outras entidades I~CORRE f.\
administrativas, nos termos estipulados pela própria administração
pública contratante, em conformidade com o interesse público, sob
regência predominante do direito público.

(CESPE-2011-TJ-ES-Analistajudiciário) Define-se contrato administrativo como


um acordo entre duas partes em que ambas assumem obrigações e direitos.

Embora a Administração possua prerrogativas no caso de contrato


administrativo, ambas as partes assumem obrigações e direitos.

14.2 Formalização

(ESAF- 2012- Receita Federal- Analista Tributário da Receita Federal - Prova


1- Gabarito 1) Conforme determina a Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, são
cláusulas necessárias em todo contrato administrativo:
I. o objeto e seus elementos característicos.
11. o preço e as condições de pagamento.
111. o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e da categoria econômica.
IV. a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato,
em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação ex_igidas na licitação.
V. os casos de rescisão.
724 I DIREITO MJMINISTRATIVO- ~001 Que<~i>es Cnn1<'nl.1r!.1s ·

(A) Todas as assertivas estão corretas.


(B) Apenas as assertivas I, 11, IV c V estão corretas.
(C) Apenas as assertivas I, 11 c V estão corretas.
(D) Apenas as assertivas I, 11 c III estão corretas.
(E) Apenas as assertivas I e 11 estão corretas.

Item L Está de acordo com o art. 55, inciso I, da Lei no 8.666/93.

Item li. Está de acordo com o art. 55, inciso 111, da Lei no 8.666/93.

Item 111. Está de acordo com o art. 55, inciso V, da Lei n° 8.666/93. CCH\1\Il<)

Item IV. Está de acordo com o art. 55, inciso XIII, da Lei no 8.666/93. CORRI lO

Item V. Está de acordo com o art. 55, inciso VIII, da Lei n° 8.666/93. U>RR[!()

Portanto, todos os itens estão corretos (letra "A").

(CESPE- 2013- ANP -Analista Administrativo) Em consonância com a previsão


constitucional de observância do procedimento li citatório no âmbito da adminis-
tração pública, não é admissível, em nenhuma hipótese, o contrato verbal.

Énulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo


o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas
de valor não superior a 5% do limite estabelecido para a modalidade
convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único,
da Lei no 8.666/93).

(CETRO- 2012- Procurador- Prefeitura de Manaus-AM) Considerando-se as


disposições legais acerca da formalização dos contratos administrativos, assinale
a alternativa correta.

(A) Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as


quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do
seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre· imóveis, que se formalizam por
instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo
que lhe deu origem.
(B) É nulo e de nenhum efeito qualquer contrato verbal com a Administração.
(C) Todo contrato, exceto o de obra pública, deve mencionar os nomes das panes
e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição
dos contratantes às normas legais e às cláusulas contratuais.
Cap. 14 - CONTRATOS A(),\\INISTRATIVOS I 725
(D) A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na
imprensa oficial não é condição indispensável para sua eficácia.
(E) O instrumento de contrato é facultativo nos casos ele concorrência c de tomada
ele preços, bem como nas dispensas c inexigibilidades cujos preços estejam com-
preendidos nos limites destas duas modaliclaeles ele licitação.

Letra (A). Reproduz o art. 60, caput, da Lei n° 8.666/93.


Letra (B). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Adminis-
tração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento (art. 60,
parágrafo único, d~ Lei no 8.666/93).
Letra (C). Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus
representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número
do processada licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos
contratantes às normas da Lei de Licitações e às cláusulas contratuais (art.
61, caput, da Lei n° 8.666/93). Inclusive os contratos de obra pública.
Letra (D). A publicação resumida do instrumento de contrato ou de
seus aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável para
sua eficácia (art. 61, parágrafo único, da Lei n° 8.666/93).
Letra (E). O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de con-
corrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigi-
bi Iidades cujos preços estejam compreendidos nos Iimites destas duas
modalidades de licitação (art. 62, da Lei no 8.666/93).

(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) O artigo 55 da Lei de Licitações


define as cláusulas necessárias em todo contrato. A esse respeito, assinale a alter-
nativa cujo conteúdo não está previsto no referido artigo.
(A) O objeto e seus elementos característicos.
(B) O regime de execução ou a forrr.a ele fornecimento.
(C) O crédito pelo qual correrá a de~ pesa, com a indicação da classificação funcional
programática e ela categoria ecohômica.
(D) Os casos de prorrogação.

Letra (A). É cláusula necessária em tod(· contrato (art. 55, inciso I, da IN(Of-!RfTA
Lei no 8.666/93). '

letra (B). É cláusula necessária em todd·contrato (art. 55, inciso 11, da


lei n° 8.666/93).
Letra (C). É cláusula necessária em todo contrato (art. 55, inciso V, da 1:--.;CORf\r:TA
Lei no 8.666/93).

Letra (D). Não é cláusula necessária em todo contrato. COR.I\ETA


726 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(FCC- 2012 - TRF- 2• Região- Analista judiciário) No tocante à formalização


de todos os contratos administrativos, são cláusulas necessárias, dentre outras, as
que estabeleçam:
I. o objeto e seus elementos característicos.
11. o regime de execução, a modalidade de garantia a ser ofertada pelo contratado
e a forma de fornecimento.
111. o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e da categoria econômica.
IV. a obrigatoriedade da exigência de garantias, em qualquer hipótese, para asse-
gurar sua plena execução.

Nesses casos, está correto o que consta APENAS em


(A) I e I!.
(B) !, III e IV.
(C) Ilelll.
(D) I, li e IV
(E) I e li!.

Item I. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabele-


çam o objeto e seus elementos característicos (art. 55, inciso I, Lei no (( W~LTO

8.666/93).

Item 11. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam


o regime de execução ou a forma de fornecimento (art. 55, inciso 11, Lei
n° 8.666/93). Não é necessário estabelecer a modalidade de garantia
a ser ofertada pelo contratado.

Item 111. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam


o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica (art. 55, inciso V, Lei
n° 8.666/93).

Item IV. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam


as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando I:',{ i)RK! fO
exigidas (art. 55, inciso VI, Lei no 8.666/93). Há uma discricionariedade
na exigência de garantia por parte da Administração.

Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 111 (letra "E").

(CESPE- 2012-TRE-Rj -Analista Judiciário-Área judiciária) Contratos de compra


de pequeno valor e com pagamento imediato podem ser celebrados verbalmente
pela administração pública.
Cap. H - CO:-.iTRIÚOS ADMINISTRATIVOS I 727
Énulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo
o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas
de valor não superior a 5% do limite estabelecido para a modalidade
convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único,
Lei no 8.666/93 ).

(CESPE- 2012- TRE-RJ- Analista Judiciário -Área Judiciária) Os contratos rela-


tivos à constituição, modificação e extinção de direitos reais sobre imóveis, como
os demais contratos administrativos. devem ser lavrados e arquivados em ordem
cronológica na repartição interessada.

Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições inte-


ressadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos
e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais
sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório
de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem
(art. 60, caput, Lei n° 8.666/93).

(FCC- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município-


2007)
É nulo e de nenhum eíeito o contrato verbal com a Administração,
(A) salvo o de serviços comuns, de pronto pagamento, assim entendidos os que
atendam a especificações ustuis de mercado. de valor não superior a RS
-+.000,00.
(B) salvo o decorrente de dispensa d,· licitação.
(C) salvo o decorrente de incxigihili,l.lde de licita<;<ltl.
(D) salvo o de pequenas compras de prcllllO pagamentc'. ~tssim cnll'IH.lid;b aquelas de
valor não superior a RS -1-.000,0l~. feitas em regime ele adiam.1mento.
(E) sem exceções.

Letra (A). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Admi-


nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido
no art. 23, inciso 11, alínea "a" desta tei (ou seja, R$ 80.000,00),
feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único, Lei n"
8.666/93).

Letra {B). Não existe essa ressalva na lei. 1\

Letra (C). Não existe essa ressalva na lei.


Letra (0). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Admi-
nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido no
art. 23, inciso 11, alínea "a" desta Lei (ou seja, R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único, Lei no 8.666/93).
Letra (E). A lei traz uma exceção, conforme dispõe o art. 60, parágrafo
único, Lei no 8.666/93.

(CESPE- CNJ - 2013 -Analista judiciário- Área Administrativa) Em virtude do


princípio do iormalismo, os contratos administrativos devem ser formalizJdos por
meio de instrumento escrito, sa Ivo os de pequenas compras parJ pronto pagJmento,
em que se admite contrJto verbJI com a Jdministração pública.

É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração,


salvo o de pequenas compras de pronto pagamento (art. 60, parágrafo
único, Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados-Analista) Éconsiderado nulo, sem qualquer


efeito, o contrato verbal feito pela administração, com exceção dos relativos a contrata-
ções de pequenas compras de pronto pagamento, como as de valor não superior a S'X,
do valor estimado para a modalidade conde, feitas em regime de adiantamento.

Énulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo


o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas
de valor não superior a 5% do limite estabelecido para a modalidade
convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único,
lei n° 8.666/93 ).

(CESPE-2012 -Câmara dos Deputados-Analista) Considere que um licitante vencido


em certame regular licitatório pretenda impugnar a publicação do resumo do instru-
mento do contrato, feita no diário oficial em prazo legalmente estabelecido. Nessa
situação, procede a pretensão do licitante. dada a exigência legal de publicação inte-
gral do instrumento do contrato e dos seus aditamentos na imprensa oficial, condição
indispensável para sua validade, em observância ao princípio da publicidade.

A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus adita-


mentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua
eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil
do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte
dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus
(art. 61, parágrafo único, lei n° 8.666/93). Portanto, a publicação
resumida é aceita.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 729
(CESPE- 2012- MPE-Pl-Analista Ministerial) No que se refere à formalização do
contrato administrativo, o denominado termo de contrato é dispensável nos casos
de concorrência e de tomada de preços.

Não é isso que dispõe a lei. O instrumento de contrato é obrigatório nos


casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas
e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites
dessas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que
a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de 1"\:C ORfH f:\
compra ou ordem de execução de serviço. É dispensável o "termo de
contrato" e facultàda a substituição deste, a critério da Administração
e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega
imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obri-
gações futuras, inclusive assistência técnica (art. 62, caput e§ 4°, lei
n• 8.666/93).

14.3 Execução, Inexecução, Revisão e Rescisão

(ESAF -2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Não constitui cláusula
exorbitante dos contratos administrativos, legalmente prevista, a que estabeleça a
seguinte possibilidade:

(A) de aplicação de sanções pela Administração contratante.


(B) de alteração unilateral de cláusulas contratuais.
(C) de rescisão unilateral do contrato.
(D) de ocupação provisória de móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto
do contrato.
(E) de prorrogação unilateral dos contratos de serviços contínuos.

letra (A). Constitui cláusula exorbitante dos contratos administrativos


(art. 58, inciso IV, da Lei n• 8.666/93).

Letra (8). Constitui cláusula exorbitante dos contratos ad~·inistrativos !:\CORRETA


(art. 58, inciso I, da lei no 8.666/93). .

Letra (C). Constitui cláusula exorbitante dos contratos administrativos l~CORR!:TA


(art. 58, inciso 11, da lei n• 8.666/93). ·

Letra (0). Constitui cláusula exorbitante dos contratos administrativos 1'-lCORí~fTA


(art. 58, inciso V, da Lei no 8.666/93).

letra (E). Não constitui cláusula exorbitante dos contratos adminis- CORRETA
trativos.
730 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(ESAF- 2012- CGU- Analista de Finanças e Controle- prova 3- Adminis-


trativa) São contratos que podem durar além da vigência da Lei Orçamentária
Anual, exceto:

(A) os contratos autorizados pelo plano plurianual.


(B) a contratação de serviços contínuos.
(C) a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade
certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou enti-
dade.
(D) a contratação de equipamentos e programas de informática.
(E) a locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da
administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua
escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo
avaliação prévia.

Letra (A). São contratos que podem durar além da vigência da Lei Or-
!~CORRETA
çamentária Anual (art. 57, inciso I, da Lei no 8.666/93).

Letra (8). São contratos que podem durar além da vigência da Lei Or-
1:-..CORR.I:Tt\
çamentária Anual (art. 57, inciso 11, da Lei no 8.666/93).

Letra (C). Não se enquadra em nenhuma das hipóteses do art. 57 da


CURf{t:TA
Lei n° 8.666/93.

Letra (0). São contratos que podem durar além da vigência da Lei Or-
1:'-..(~URRI:T,\
çamentária Anual (art. 57, inciso IV, da Lei no 8.666/93).

Letra (E). É considerada prestação de serviços de forma contínua,


encaixando-se no art. 57, inciso 11, da Lei no 8.666/93.

(ESAF- 2012 -CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa) O


TribunJI de Contas da União, em sede de tomada de contas ordinária, recomendou
a autarquia federal que se abstivesse de prorrogar determinado contrato firmado
após procedimento licitatório ocorrido sob a modalidade de Pregão.
Acatando a recomendação do TCU, a autarquia iniciou procedimento licitatório
para a contratação do mesmo objeto, deixando de prorrogar a contratação.
Acerca do caso concreto acima narrado, indique a opção correta.

I
(A) O TCU deveria ter chamado a empresa prejudicada em oitiva, visando garantir o
'
'
'
contraditório e a ampla defesa.
'
(B) A empresa prejudicada teve ferido seu direito a contratação, adquirido quando
f.: se saiu vencedora da licitação.
§,~ (C) I-lá apenas expectativa de direito da empresa à prorrogação elo ajuste, estando a
d'''
~ü decisão no âmbito de discricionaricclade da Administração.
i!
1'<
,:·,;
Cap. 14- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 731

(D) Sendo a relação jurídica travada entre o TCU e a Administração Pública Federal,
ambos deveriam ter se preocupado em garantir o contraditório e a ampla defesa
à empresa prejudicada.
(E) O contratado somente não faria jus à prorrogação se a contratação não tivesse
sido precedida de licitação.

Letra (A). Isso não é necessário, pois a prorrogação do ajuste está no !~COR~ETA
ãmbito de discri<;ionariedade da Administração.
Letra (B). Não houve violação ao direito à contratação, já que a pror-
rogação do ajuste está no âmbito de discricionariedade da Adminis- !"CORRETA

tração.
Letra (C). O STF já decidiu que, mesmo nas hipóteses em que a lei pre-
vê a possibilidade de prorrogação da duração do contrato ao término
do prazo inicialmente estipulado- caso, por exemplo, dos contratos
relativos à prestação de serviços a serem executados de forma contínua COR~:!. TA
-, o particular contratado tem mera expectativa de direito, cabendo à
administração contratante, discricionariamente, decidir se prorrogará
o contrato, ou se realizará uma nova licitação para celebrar outro ajuste
(MS26.250 E MS 27.008, D]e 17.02.201 0).

letra (D). Isso não é necessário, pois a prorrogação do ajuste está no !~(_()IH·![ I:\
âmbito de discricionariedade da Administração.
letra (E). A prorrogação do ajuste está no âmbito de discricionariedade 10..( (JI~J.!Ur\
da Administração.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle-prova 3 -Administrativa)


A secretaria de obras de determinado Estado-Membro da Federação firma, em
nome do Estado, e após regular procedimento licitatório, contrato administrativo
para a realização de obra pública. Entre as demais cláusulas elo termo ele contrato,
há dispositivo que prevê a possibilidade de paralisação da obra por parte da Admi-
nistração, hipótese em que as partes acordariam a respeito.
Considerando o caso concreto acima narrado, assinale a opção correta à luz da
jurisprudência do ST).
(A) Trata-se de hipótese em que o contrato merecia aditivo capa;: de resguardar o seu
equilíbrio econômico- financeiro.
(B) Quando a suspensão das obras se der em ra::;1o de interesse público, não há que
se falar em indenizaçáo ou n:equilíbrio cconClmico-financciro do contrato.
(C) Como a paralisação da obra const;wa elo termo ele contrato, a contratada deveria
tê-la embutido no preço contratado.
(D) Em se tratando de contrato administrativo, era dado à Administraçáo rescindir
ou suspender unilateralmente o pactuado sem qualquer indeni;::~çáo.
732 I DIREITO ADMINISTRATIVO- -1001 Quc•st<ies ComentMl.lS ·

(E) A paralisação ela obra, já prevista em instrumento contratual integra a alca


ordinária, ainda que o termo contratual disponha que haverá acordo a seu res-
peito.

letra (A). Embora legítima a interrupção contratual, impõe-se o dever


de indenizar os prejuízos suportados pelo particular em decorrên-
cia da paralisação, para resguardar a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro do contrato (REsp 734696 I SP).

Letra (8). Há de se falar sim em indenização ou reequilíbrio econô-


mico-financeiro.

letra (C). A contratada tem direito à indenização ulterior, não precisando


embutir valor algum no preço contratado.

Letra (D). A contratada tem direito à indenização.


Letra (E). Não configura álea, pois há previsão contratual.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


A empresa "X", contratada pela União Federal, por intermédio do Ministério da
Fazenda para prestar serviços de limpeza, conservação e asseio, solicita ao contra-
tante a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em virtude
do aumento salarial determinado por dissídio coletivo da categoria proiissional e
com base na teoria da imprevisão.
Acerca da situação fática acima narrada e de acordo com a jurisprudência majori-
tária no STJ, assinale a opção correta.
(A) O dissídio coletivo é acontecimento impre\·isível capaz de legitimar a aplicação
da teoria da imprevisão.
(B) O dissídio coletivo é acontecimento previsi\·el, porém de conscquências incalcu-
láveis c, portanto, legitima a aplicação da teoria ela imprevisão.
(C) O dissídio coletivo da categoria profissional constitui- se em álea ordinária, capaz
de legitimar a teoria da imprevisão.
(D) O aumento salarial dos empregados da contratada em virtude de dissídio coleti\'O
constitui evento certo que deveria ser levado em conta quando da efetivação da
proposta.
(E) O dissídio coletivo de categoria profissional configura álea extraordinária, capaz
de possibilitar a aplicação da teoria da cláusula rebus sic stantibus.

Letra (A). O dissídio coletivo é acontecimento previsível.


Letra (8). Não se aplica a teoria da imprevisão nesse caso.
letra (C). O dissídio coletivo é acontecimento previsível, não legitiman- tNCORR.f.TA
do a teoria da imprevisão.
Cap. 14 - CO,'\TRATOS ADMINISTRATIVOS I 733
letra (0). O aumento safaria Ideterminado por dissídio coletivo de cate-
goria profissional é acontecimento previsível e deve ser suportado pela
contratada, não havendo falar em aplicação da Teoria da lmprevisão
para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato
administrativo (RESP 417989 PR, D]e 24.03 .2009).
letra (E). O dissídio coletivo é acontecimento previsível.

(ESAF- 2012- CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 -Administrativa)


Determinada municipalidade firmou contrato de prestação de serviços com a em-
presa "W". A contratação ainda vigia quando foi declarada nula, após o Tribunal de
Contas competente para fiscalizar o Município ter apontado vício insanável ante
a ausência de prévia licitação.
,\cerca da situação fática acima narrada, assinale a opção correta.
(:\) Quando houve a declaração de nulidade, as prestaçôes resolveram-se de parte a
parte, sendo dever de cada um suportar os próprios prejuízos.
(B) O contratado faz jus à indenização dos prejuízos ainda que tenha concorrido para
a nulidade.
(C) O ente público não poderá deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados,
ou pelos prejuízos decorrentes do encerramento antecipado da avença.
(O) O custo da desmobilização não deve integrar os danos emergentes porquanto já
pago nas parcelas iniciais do contrato.
(E) Não há que se falar em indenização do contratado pelos lucros cessantes, sendo
devida apenas a reparação pelos danos emergentes regularmente comprovados.

letra (A). Anulidade não exonera a Administração do dever de indenizar


o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto J:--.;(_01\E! L·\

que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem


lhe deu causa (art. 59, parágrafo único, da Lei n° 8.666/93).
letra (8). A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar
o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto J;-..;CORI\fl.'\

que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabi Iidade de quem


lhe deu causa (art. 59, parágrafo único, da Lei n° 8.666/93).
letra (C). Está de acordo com o art. 59, parágrafo único, da Lei n° (URRf.Tt\
8.666/93.
Letra (0). O custo da desmobilização deve sim integrar os danos
emergentes.
Letra (E). Os lucros cessantes integram a indenização pelos prejuízos, I~CORR[TA
desde que comprovados. ·
734 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comenladas

(ESAF- 2012 - CGU -Analista de Finanças e Controle- prova 3 - Adminis-


trativa) Acerca da disciplina dos convênios e contratos de repasse, assinale a
opção correta.
(A) Eventuais vícios no projeto básico, ou no termo de referência, serão sempre con-
siderados insanáveis, ensejando a nulidade do instrumento.
(B) O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de
padronização do objeto, a critério da autoridade competente do concedente, em
despacho fundamentado.
(C) O prazo para a apresentação do projeto básico ou do termo de referência não
poderá ultrapassar 24 (vinte e quatro) meses contados da data da celebração da
avença.
(D) Ainda que aprovados pelo concedente a posteriori, o projeto básico ou o termo
ele referência não deverão influenciar no plano de trabalho.
(E) Não será admitida a previsão de transferência de recursos para a elaboração do
projeto básico ou do termo de referência.

Letra (A). Os vícios nem sempre serão considerados insanáveis (art.3 7, !:-..:CORRETA
§ 5", da Portaria lnterministerial no 507/2011 ).

Letra (B). Estádeacordocom o art. 37, § 1°, da Portaria lnterministerial CORR:ETA


n" 507/2011.
Letra (C). O prazo não poderá ultrapassar 18 meses (art. 37, § 3°, da
Portaria lnterministerial n° 507/2011 ).
Letra (0). O projeto básico ou o termo de referência deverão sim in-
fluenciar no plano de trabalho (art. 37, § 4°, da Portaria lnterministerial
n° 507/2011 ).
Letra (E). Será admitida sim (art. 37, § 7°, da Portaria lnterministerial
n° 507/2011).

(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIII- Primeira Fase) Uma
concessionária de serviço público, em virtude ele sua completa inadequação na
prestação do serviço, não consegue executar o contrato.
Nesse caso, segundo a Lei n" 8.987/95, poderá ser declarada, a critério do poder
concedente, a extinção do contrato por
(A) caducidade.
(B) encampação
(C) anulação.
(D) rc\·ogação.
Cap. 14 -.CONTRATOS ADMINISTIV\TIVOS I 735 '

····l~tr~ (A). Cadu~i.dade é u;;.;~fo;;;.;a·d~ e~tÍnção dos ~onttatos de con- '


cessão dúrante 'sua vigência, pordescumprimento de obrigações : CORRETA
contratuais pelq concessionáriq: .·.
; ' , , _,_ "~,, , <'c ',, d> ,
·
•• <' n'>, , , '•• 7; "''•;·~·,·, ,; o"<

Letra (B). Enêa~pação é u;;.;a forma de extinção dos contratos de con-


cessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, INCORRETA

por razões de interesse públicp~ .


L~tra(Q.Anulaçãoéumaformadeextinçãocl;scontratosd~concessão, !"CORRETA
durante sua vigência, por razões de ilegalidade.
,·! '','' ·.··.· , .·: . . · .. ,'
Letra (0). Revogação é uma forma de extinção por razões de conve- INCO!~RHA
niência e oportunidade. . ·

(FGV- 2012- PC-MA- Delegado de Polícia) A Secretaria Estadual de Segurança


Pública, após o regular processo licitatório, celebrou contrato com uma empresa
prestadora de serviços de limpeza.
Contudo, dois meses após a contínua prestação dos serviços, a Administração
suspendeu o pagamento até então realizado, sob a alegação de inexistirem verbas
orçamentárias para fazer frente a tais despesas. Ocorre que, quase quatro meses
depois, a empresa continua sem receber pelos serviços prestados.
Acerca da situação acima narrada, assinale a afirmativa correta.
(A) Em mzüo do princípiodasupremaci<1 do interesse público, a ausência de pagamento
não é justificativa razoável para que a empresa contratada suspenda a prestação
do serviço de limpeza no prédio da Secretaria.
(B) Em razão do princípio da continuidade do serviço público, a empresa contratada
n~io poderá interromper a prestaçáo do serviço de limpeza, a não ser mediante
decisão judicial transitada em julgado.
(C) Ainda que sem receber a comraprcstação financeira pelos serviços prestados, a
empresa não poderá interromper ou paralisar o serviço de limpeza na Secretaria,
visto que nüo há previsão legal nesse sentido.
(D) O princípio da supremacia do interesse público não pode servir de justificativa
para a Administraçào deixar de cumprir su<~s obrigações contratuais, mesmo nos
casos de calamidade pública.
(E) Caso m'io queira pleitear a rcscisào do contrato, podeni a empresa suspender a
prestação dos serviços, independentemente de qualquer medida judicial.

Letra (A). Constitui motivo para a rescisãodocontratooatrasosuperior a


90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pelaAdmin istração decorren-
tes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos
ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação
da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de
optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja
normalizada a situação (art. 78, inciso XV, da Lei no 8.666/93).
736 I DIREITOADMINISTRATIV0-4001 Qu(';fiJesC:nnwrlf,>d.lS .

Letra (8). A lei não exige decisão judicial para que a empresa possa
parai isar o serviço.

Letra (C). Há previsão legal nesse sentido sim (art. 78, inciso XV, da Lei
n° 8.666/93).

Letra (0). Constitui motivo para a rescisão do contrato o atraso supe-


rior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração
decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes,
já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública,
grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao con-
tratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas
obrigações até que seja normalizada a situação (art. 78, inciso XV,
da Lei no 8.666/93).

Letra (E). Está de acordo com o art. 78, inciso XV, da Lei n° 8.666/93.

(FGV- 2012- PC-MA- Delegado de Polícia) A respeito elos contratos adminis-


trativos, tendo em vista as disposiçôes da Lei n. (3.666/93, assinale a afirmativa
correta.

(A) Os contratos administrativos podem ser alterados unilateralmente pela Admi-


nistraçáo Pública em casos específicos, situações em que esta dcYerá restabelecer
o equilíbrio econõmico-financeiro inicial, caso haja aumento dos encargos do
contratado.
(B) Nos contratos administrativos, fica facultado à Administração inserir cláusula de
reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa
decorrente de inexecuçáo total ou parcial do contrato.
(C) O instrumento de contrato, em regra, é obrigatório apenas nos casos de concor-
rência, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compre-
endidos no limite desta modalidade de licitação.
(D) A Administração poderá, pela inexecução total ou parcial do contrato, aplicar as
sanções de advertência, multa, suspensão temporária ou declaração de inidonei-
dade, independentemente de prévia oitiva da parte contratada.
(E) Os contratos relativos a direitos reais sobre imóveis deverão ser lavrados nas
repartições interessadas, as quais deverão mantei: arquivo cronológico dos seus
autógrafos e registro sistemático do seu extrato.

Letra (A). Havendo alteração unilateral do contrato que aumente os


encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por CORRI: f A
aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65, § 6°,
da Lei no 8.666/93).
Cap. 14 - (0'-TRt\TOS M)Mii\:ISTR·\TI\'05 I 737

Letra (B). É cláusula necessária em todo contrato a que estabeleça o


reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa decorrente de inexecução total ou parcial do contrato
(art. 55, inciso IX, da Lei no 8.666/93).

Letra (C). O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de con-


corrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigi-
bilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas
modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Adminis-
tração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como
carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra
ou ordem de execu.ção de serviço (art. 62, caput, da Lei no 8.666/93).

Letra (D). A prévia defesa da parte contratada é garantida pelo art. 87,
caput, da Lei n° 8.666/93.
Letra (E). Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições
interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos
e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais
sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório
de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem
(art. 60, caput, da Lei no 8.666/93).

(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado-IV-Primeira Fase) Ao tom;u


conhecimento de que o serviço público de transporte aquaviário concedido es-
tava sendo prestado de forma inadequada, causando gravíssimos transtornos aos
usuários, o ente público, na qualidade de poder concedente, instaurou regular
processo administrativo ele verificação ela inadimplência da concessionária,
assegurando-lhe o contraditório e a ampla defesa. Ao final do processo adminis-
trativo, restou efetivamente comprovada a inadimplência, e o poder concedente
deseja extinguir a concessão por inexecução contratual. Qual é a modalidade de
extinção da concessão a ser observada no caso narrado?
(A) Encampação.
(B) Caducidade.
(C) Rescisão.
(D) Anulação.

Letra (A). Encampação é uma forma de extinção dos contratos de con-


cessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência,
por razões de interesse público.
Letra (B). Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de con-
cessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações
contratuais pelo concessionário.
738 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C). Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão,


durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder ' 1:-..:CQRRETt\

concedente.
Letra (0). A nu Iação é uma forma de extinção dos contratos de concessão, 1"\(0RRETA
durante sua vigência, por razões de ilegalidade.

(FGV -2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado-111- Primeira Fase) O prefeito de


um determinado município resolve, por decreto municipal, alterar unilateralmente
as vias de transporte ele ônibus municipais, modificando o que estava previsto nos
contratos ele concessão pública de transportes municipais válidos porvinteanos. O
objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas concessionárias específicas, com
que mantém ligações políticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas
mais rentáveis. As demais três empresas concessionárias que também exploram os
serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de concessão
sentem-se prejudicadas.
Na qualidade de advogado dessas últimas três empresas, qual eleve ser a providên-
cia tomada?
(A) Ingressar com açáo judicial, com pedido de liminar para que o Poder judiciário
exerça o controle do ato administrativo expedido pelo prefeito e decrete a sua
nulidade ou suspensüo imediata, jú que eivado de vicio e nulidade, por confi-
gurar ato fraudulento e atentatório aos princípios que regem a .-\dministração
Pública.
(B) Ingressar com açüo judicial, com pedido de indcnizaçáo em face do Município
pelos prejuízos de ordem financeira causados.
(C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese, tendo em vista que um dos
poderes conferidos à Administraçáo Pública nos contratos de conccssáo é a mo-
dificaçáo unilateral das suas cláusulas.
(D) Ingressar com :wáo judicial, com pedido para que os benefícios concedidos às
duas primeiras empresas também sejam extensivos ás três empresas clicmes.

Letra (A). Trata-se ela providência que deve ser tomada pelas empre-
sas.
Letra (B). Independentemente de qualquer possibilidade de indenização
decorrente de prejuízos sofridos, a medida mais urgente a ser tomada é
a que vise à suspensão do ato impugnado, pois o mesmo é ilegal.
Letra (C). Há um ato administrativo viciado, cuja ilegalidade está na fi-
nalidade inidônea. Portanto, é cabível medida judicial para anulá-lo.
Letra (0). Trata-se de ato administrativo ilegal, portanto deve ser anu-
lado.
Cap. 14 ~ CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 739
(FGV- 2011- OAB- Exame de Ordem Unificado -111- Primeira Fase) Sendo o
contrato administrativo nulo, é correto afirmar que

(A) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a


indenizar a Administração pelos danos por esta sofridos.
(B) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o con-
tratado de boa-fé, por.tudo o que este houver executado e por outros prejuízos
comprovados. ·
(C) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao término
do contrato, caso tenha o contratado iniciado sua execução.
(D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for ele valor superior a 100
(cem) salários mínimos, caso o contratado tenha iniciado a sua execução.

Letra (A). A declaração de nulidade opera efeitos retroativos.

Letra (B). A nulidade não exonera a Administração do dever de inde-


nizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que
ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, CUí\I~LT.\
contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsa-
bilidade de quem lhe deu causa (art. 59, parágrafo único, da Lei no
8.666/93).

Letra (C). A declaração de nulidade opera retroativamente sim.

Letra (E). Não existe essa previsão na Lei no 8.666/93.

(FGV- 2011 - SEFAZ-RJ -Auditor Fiscal da Receita Estadual- prova 1) A respeito


do regime jurídico dos contratos administrativo, assinale a alternativa correta.

(A) O contratado é responsüvcl pelos danos causados diretamente à Administra<;~io


ou a tncciros, decorrentes ele sua culpa ou dolo na cxccu<;ão do contrato, nào ex-
cluindo ou reduzindo essa respcHlsabilidade a fiscali:a<;ào ou o acompanhamento
pelo órg;io interessado.
(B) A dura(;ão dos contratos administrativcls fica adstrita à vigência dos rcspcctiwJs
créditos on;amcntélrios, admitida a prorrogaçào dos contratos de prestaçáo de
sen·iços contínuos c de compras, por iguais c sucessivos períodos, limitados a
sessenta meses, desde que clcnwnstrada a vantajosidade ela prorrogaçào.
(C) S~icl consideradas cláusulas exorbitantes aquelas que, em contratos aclmi nistrati-
vos. nJinpem o seu equilíbrio cconõmíco-financciro, sendo, por essa razão, nulas
de pleno direito, ensejando ao contratado o direito à rcscisào contratual.
(D) Em car~ilcr excepcional, dn·idamcntc justificado c mediante autoriza<;ào ela
autoridade superior, o contrato administrativo pode ser celebrado com pra:o de
\·igência indeterminado.
740 DIREITO t\IJ,\H,\iiSTRt\TI\'0 ·- ·1001 Qut>sli>rs Cnnwnt,Hi,ls

(E) Constatada a incxccuçüo total ou parcial dt' cuntrato, a Administração Pública


poderá, garantida a préYia defesa, aplicn ao cont rataclo as sanções ele advertência,
multa. suspcns,1o temporMia de panicipaç;i() em licitaçüo por até cinco anos c
clecbraçüo ele inidoneidade para Iicitar ou cont r•Har com a Aclministraçüo Pública
Federal, Estadual c \1unicipaL

Letra (A). Está de acordo com o art. 70 da Lei no 8.666/93.

Letra (8). Somente os contratos de serviços contínuos podem ser pror- !'.li
rogados, e não os de compras (art. 57, inciso 11, da Lei n" 8.666/93).

Letra (C). As cláusulas exorbitantes são cláusulas comuns em contratos


administrativos, mas que seriam consideradas ilícitas em contratos entre
particulares, pois dão privilégios unilaterais à Administração, colocan- l'-..1\ I\

do-a em posição superior à outra parte, ou seja, as cláusulas exorbitantes


são benefícios que a Administração possui sobre o particular.

Letra (0). É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado !'-((W/·:[1\


(art. 57,§ 3°, da Lei no 8.666/93).

Letra (E). A suspensão temporária de participação em licitação é por até


2 anos, e não 5 anos (art. 87, inciso 111, ela Lei no 8.666/93).

(FGV- 2011 -TRE-PA- Técnico Judiciário- Área Administrativa) Quanto aos


contratos administrativos, é correto afirmar que

(A) a celebração ele contrato verbal é vedada pela lei, sendo nula c não produzindo
efeitos.
(B) a rescisão contratual se dá privativamente pela ''ia administrativa.
(C) é vedado o contrato com prazo ele cluraçáo indeterminado.
(D) a declaração ele nuliclaclc elo contrato náo opera retroativamente para dcsconstituir
os efeitos jurídicos já produzidos.
(E) a nulidade exonera a administração elo dever ele indenizar o contratante pelo que
este houver executado.

Letra (A). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Admi-


nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite estaf:>elecido
para a modalidade convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60,
parágrafo único, da Lei no 8.666/93).

Letra (8). A rescisão do contrato poderá ser judiciaL nos termos da


legislação (art. 79, inciso 111, da Lei no 8.666/93).

Letra (C). Está de acordo com o art. 57, § 3°, da Lei n" 8.666/93. CORRETA
Cap. 14 CONTRATOS M)'.IINISTI<ATIVOS I 741

Letra (0). A declaração de nulidade do contrato administrativo opera


retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, 1"-((Wf.:fl·\
deveria produzir, além dedesconstituiros já produzidos (art. 59, caput,
da Lei no 8.666/93).

Letra (E). A nulidade não exonera a Administração do dever de inde-


nizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que
ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados,
contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsa-
bilidade de quem lhe deu causa (art. 59, parágrafo único, da Lei no
8.666/93).

(ESAF- 201 O- SMF-RJ- Agente de Fazenda) Referente aos contratos administra-


tivos, assinale a opção incorreta.

(A) É motivo de rcscisáo contratual a subcontratação parcial do objeto do ajuste.


desde que não admitida no edital c no contrato.
(B) Considera-se condiçáo de eficácia do contrato administrath·o a publicação elo seu
extrato na imprensa oficial.
(C) A Lei 8.666, ele 1993, mitigou a liçáo tradicional ele óbice à ''Exceção ele Contra-
to não Cumprido", por pane elo particular, quando houver inadimplemento ela
Administração, prevendo hipótese ele rescisão contratual em face do atraso ele
pagamento pelo Poder Público.
(O) É vedada a realização, pela Administração, de contratação nrbal, de sorte que
todo ajuste pressupõe formalização mediante termo de contrato.
(E) O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração
ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução contratual, não
excluindo ou reduzindo tal responsabilidade a fiscalização do ajuste por agente
da Administração.

Letra (A). Está de acordo com o art. 78, inciso VI, da Lei n° 8.666/93. CUR!\fT'\

Letra (8). Está de acordo com o art. 61, parágrafo único, da Lei no
8.666/93.

Letra (C). Está de acordo com o art. 78, inciso XV, da Lei n° 8.666/93. lfWREIA

Letra (0). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Admi-


nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido 1."-:COf·~f.:[ Tr\

para a modalidade convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60,


parágrafo único, da Lei no 8.666/93).

Letra (E). Está de acordo com o art. 70 da Lei no 8.666/93.


742 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas.

(ESAF- 201 O- CVM -Analista- Planejamento e Execução Financeira- Contador_


prova 2) O regime jurídicodoscontratosadministrativos instituído pela Lei n. 8.666/1993
confere à Administração, em relação a eles, as seguintes prerrogativas, exceto:

(A) modificá-los unilateralmente, respeitados os direitos do contratado.


(B) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
(C) rescindi-los unilateralmente, nos casos especificados.
(D) suspender pagamentos devidos, a título de sanção administrativa.
(E) fiscalizar-lhes a execução.

Letra (A). Está de acordo com o art. 58, inciso l, da Lei n° 8.666/93. t,;(QRR[TA

Letra (B). Está de acordo com o art. 58, inciso IV, da Lei no 8.666/93. 1:-..:CORRElA

Letra (C). Está de acordo com o art. 58, inciso 11, da Lei no 8.666/93. I;;C()RRETA

letra (D). Não há previsão no art. 58 da Lei n° 8.666/93. C:ORRE1A

letra (E). Está de acordo com o art. 58, inciso 111, da lei n° 8.666/93. 1."-.;CORRf:TA

(FUC- 2013- TRT- 9" Região (PR)- Analista Judiciário- Área Administrativa) A
L'Hião contratou, mediante procedimento licitatório, empresa para a construção de
c0ntro de pesquisa tecnológica. No curso da execução do contrato, constatou que
seria necessária a modificação de algumas especificações técnicas, para melhor
adequação aos seus objetivos. De acordo com as disposições da Lei n"8.666/93,

(:\) a União poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que os encargos adicionais
para o contratado nüo ultrapassem 25% do valor original atualizado monetaria-
mente.
(B) somente será possível alterar o contrato por acordo entre as partes c desde que
nào provoque desequilíbrio econômico-financeiro.
(C) o contrato náo poderá ser alterado, em face elo princípio da vinculação ao instru-
mento convocatórío, cabendo a rescisüo unilateral pela Administraçüo.
(D) o contratado nüo estará obrigado a aceitar a modificação das especificações do
objeto caso as mesmas ensejem aumento dos seus encargos, podendo rescindir o
contrato.
(E) a União poderá alterar unilateralmente o contrato, rcestabclecendo, por aditamen-
to, o seu equilíbrio econômico-financeiro quando ocorra aumento elos encargos
do contratado.
I,; letra (A). Esse limite refere-se à alteração quantitativa, sendo que a 1:'-.(0INil.\
IG questão abordou caso de alteração qualitativa.
ill letra (B). A alteração unilateral é possível. I~CORfU-1.\

l .
'
,.
Cap. 14 -·CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 743

Letra (C). O contrato pode sim ser alterado. lt\CORf~ETr\

Letra (D). Os contratos regidos pela Lei no 8.666/93 poderão ser altera-
dos, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: unilateralmente
pela Administração, quando houver modificação do projeto ou das l~CORkH:\

especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (art.


65, inciso I, alínea "a", da Lei n° 8.666/93).
Letra (E). Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente
os encargos do' contratado, a Administração deverá restabelecer, por CORRF!A
aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65, § 6°,
da Lei n° 8.666/93).

(F~~- 2013-TRT- 9 3 Região (PR) -Analista judiciário- Execução de Mandados)


O ~oder Público adquiriu um imóvel para instalação de diversas repartições públi-
cas, vinculadas a distintas Secretarias de Estado. Haverá grande fluxo de servidores
e ele administrados no local. No térreo do imóvel funcionava uma lanchonete, que
tinha contrato firmado com o antigo proprietário. O dono desse estabelecimento
pretende manter a exploração no local, razão pela qual propôs ao administrador
responsável pelo prédio que fosse firmado vínculo contratual diretamente com o
ente público. A proposta

(A) não poderá ser atendida porque a contratação pretendida dependeria ele licitação,
salvo se o ente público proprietário do imóvel for empresa pública, dispensada da
observãncia desse procedimento porque se submete a regime jurídico de direito
privado.
(B) poderá ser atendida até o término do contrato que 1·igia entre o dono elo estabele-
cimento e o antigo proprietário, uma 1-e:: que o novo adquirente elo imóvel eleve
respeitar os contratos em curso.
(C) poderá ser atendida, na medida em que a prorrogação do vínculo com o estabeleci-
mento atende ao interesse público. representado pelo grande número de servidores
c ele administrados quc frequentará o local, dem.mclando a disponibilização ele
serviços ele suporte a es::<l ocupação.
(D) não poderá ser atendida. na medida em que o ente público está obrigado a licitar
o uso dos espaços públicos, ciente de que seria pc'5Sível estabelecer competição
entre os diversos interessados na cxploraçáo da <llividadc.
(E) podcr.l ser atendida, uma w:: que o adquirerHc do imóvel sub-roga-se integralmente
nos direitos elo antigo propriet;irio ele' imóvel, fWdcnclo, tlll entanto, promover a
alteraçio do contrato, que passa <1 ser regido pelo regime jurídico de direito público.

Letra (A). Mesmo no caso de empresa pública, é exigida a licitação. 1!'-.COKRCL\

Letra (B). Não poderá ser atendida, já que a licitação é obrigatória.


744 I DIREITO AD\IINISTRAfl','()- .1(1(11 Qur·>tú<•s Cnnwnt,1d.,, ·

Letra (C). Não poderá ser atendida,. á que a licitação é obrigatória.

Letra (0). Alternativa correta, pois decorre do princípio geral da neces-


sidade da licitação, inserto no 3rt. 37, XXI, da Constituição (ressalvados
os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública
que assegure igualdade de condiçôes a todos os concorrentes, com ({ )RRf r·\
cláusulas que estabeleçam obrigaçôes de pagamento, mantidas as con-
dições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá
as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações).

Letra (E). Não poderá ser atenc'ida, já que a licitação é obrigatória.

(FCC- 2013- TRT- 9" Região (PR)- Analista judiciário- Área judiciária) A pro-
pósito dos contratos adnmtistrativos regidos pela Lei n"8.666/93, tem-se como
necessário estipular cláusula que ~r ate ela vigência, sendo relevante destacar, quanto
a esse aspecto a
(A) possibilidade ele estabckcer a vigência por pra:o indeterminado qu:mclo se tratar
de contratação de sen·iços contínuos, devendo ser comprovada. anualmente. a
existência de rccursJs orçament:irios para rcali:ação das despesas.
(B) vigência por prazo nãc superior a 2-t meses. salvo exccçôcs expressas, como na
prestação ele serviços co:1tí:mos, cuja duração pode ser por prazo indeterminado
devendo ser compro; ada, anualmente, a existência de recursos orçamentários
para realização elas cespcsas.
(C) regra geral de vigência dos contratos tendo termo final coincidindo com o término
do exercício financeiro, salvo exceçôes expressas, como na prestação de serviços
contínuos.
(D) duração adstrita ã v:gênda dos créditos orçamentários, salvo nas hipóteses de
contratações de fornccin:.cnto :Jormeio ele pregão, cuja duração pode ser por prazo
indeterminado cleve~1cb ser cJmprovada, anualmente, a existência de recursos
orçamemáríos para reaj:ação elas despesas.
(E) obrigação de vincular a cbraçüJ das avençasã \'igência dos crêditos orçamentários
autorizados para fazer frente aó respectivas vigências, em especial quando se tratar
de contratação de serviçcs contínuos, comprovàndo-se anualmente a existência
ele recursos para fazer :rente às despesas pre,·istas. ·

Letra (A). É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado


(art. 57,§ 3°, da Lei no 8.666/93.•.
Letra (B). É vedado o contr<eto com prazo de vigência indeterminado \'\CORRETA
(art. 57,§ 3°, da Lei n° 8.666/93;
Letra (C). Está de acordo com o <:rt. 57, inciso 11, da Lei n° 8.666/93. CORRETA
C.1p. 14- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 745

Letra (0). É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado


(art. 57,§ 3°, da Lei no 8.666/93).

Letra (E). A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições
mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses (art.
57, inciso 11, da Lei no 8.666/93).

(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) Nos termos da Lei n" 8.666/93, quando a rescisão do
contrato administrativo se der por ocorrência de caso fortuito ou de força maior,
regularmente comprovada, impcditiv8 da execução do contrato c sem que haja
culpa do contratado, terá o contratado alguns direitos de cunho patrimonial. Entre
eles NÃO figura o de
(A) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão.
(B) pagamento do custo da desmobilização.
(C) recebimento de multa compensatória, calculada em razão do escoamento do prazo
contratual.
(D) devolução de garantia.
(E) ser ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido.

Letra (A). Está de acordo com o art. 79, § 2°, inciso 11, da Lei n°
8.666/93.
Letra (8). Está de acordo com o art. 79, § 2°, inciso 111, da lei no
8.666/93. '
Letra (C) ..Não há essa previsão na Lei n~ 8.666/93.
letra (D). Está de acordo com o art. 79, § 2°, inciso I, da lei n'!., !SCOf\RfTA
8.666/93 ..
,.
Letra (E). Está de acord(J cgrn o art: 7,9, ~ 2.~!. da lei ..n°.8.666/9,3: . 1;-...:CORRUA

(FCC- 2013- TRT- 1• Região (RJ)- Analista Judiciário- Área Administrativa) A


Administração pública estadual contratou, mediante prévio procedimento licita-
tório, o fornecimento de 1O (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com
entrega programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e quatro) meses, quando a linha
entraria em operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a
operação da linha, o poder público verificou que a demanda de passageiros ficou
bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não seriam necessários os 2
(dois) trens adicionais, mas apenas os 8 .(oito) já entregues. Diante da situação
verificada, a administração
746 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(A) pode reduzir, unilateralmente, o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar


a redução do objeto, desde que não ultrapasse 25% do valor inicial atualizado do
contrato.
(B) não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instru-
mento convoca tório.
(C) somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial
atualizado, com a anuência do contratado.
(D) somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adqui-
rido os trens e sempre limitada a 50% do valor inicial atualizado do contrato.
(E) não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior,
regularmente comprovado, assegurada, ao contratado, a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro.

Letra (A). Está de acordo com o art. 65, § 1o, da Lei n° 8.666/93. CORR[TA

Letra (B). A redução é permitida sim. INCORRETA

Letra (C). Épermitida a redução de forma unilateral pela Administração. I:'KORRETA

Letra (D). A limitação é de 25%, e não de 50%.· INCO~RETA

Letra (E). A redução quantitativa é permitida sim. I;,CQ~RETA

(FCC- 2013-TRT- 1• Região (RJ)- Técnico judiciário- Área Administrativa) De


acordo com o que dispõe a Lei n" 8.666/93, a inexecução total ou parcial do contrato
poderá sujeitar o contratado, entre outras, à penalidade de

(A) multa, que não poderá ser cumulada com outras sanções e limita-se ao valor da
garantia contratual.
(B) inabilitação para contratar com a Administração, podendo ser requerida a reabi-
litação após cinco anos de sua aplicação.
(C) suspensão temporária de participação em licitação c impedimento de contratar
com a Administração, por prazo não superior a dois anos.
(D) suspensão para licitar ou contratar com a Administração, que pode ser substituída
por multa limitada ao valor da garantia contratual.
(E) dcclaraçüo ele inidopeiclade para participar ele licitação ou contratar com a Admi-
nistração, vedada a reabilitação.

Letra (A). A multa poderá sim ser cumulada com outras sanções. Se a
multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda
desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada I~CORR!:TA

dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada


judicialmente (art. 87, § 1°, da Lei n° 8.666/93).
Cap. 1+- CON.TRATOS ADMINISTRATIVOS I 747
~.Letra (8). A re(\bilita~ão pode serrequerida após dois anos, e não cinco
INCORRETA

Letr~ (C). Esta de acordo com o art. 87, incisos 111 e IV, da lei n" CORRETA
8.666/93.

, letra (0). Não é possível a substituição pela multa. INCORRETA

letra (E). A r~abilitação é permitida (art. 87, inciso IV, da lei n° INCORRETA
8.666/93). .

(CESPE- 2013 - CNJ -Técnico judiciário- Área Administrativa) Considere que


uma sociedade empresária tenha celebrado contrato administrativo de prestação
de serviço com determinado órgão público. Nessa situação hipotética, caso a admi-
nistração julgue conveniente a substituição ela garantia de execução, o contrato
poderá ser alterado unilateralmente.

Os contratos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos


seguintes casos: por acordo das partes: quando conveniente a substi- II'<CORR[T,\
tuição da garantia de execução (art. 65, inciso 11, alínea "a", da lei n°
8.666/93).

(CESPE- DPE/RR- Defensor) Acerca ele licitações e contratos administrativos,


assinale a opção correta.

(A) A contratação direta por inexigibilidade ocorre nas situações em que, embora
seja viável a competiçi\o entre particulares, a licitaçi\o afigure-se objetivamente
inconveniente ao interesse público.
(B) Os objetivos do procedimento licita tório incluem a isonomia, a seleção da proposta
mais vantajosa para a administração pública c a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável.
(C) A doaçáo de imóvel público a particular não precisa ser realizada mediante prévio
procedimento licita tório, já que não se aplicam aos casos de alienação as regras
estabelecidas pela Lei n. 0 8.666/1993 e pela CE
(D) Noãmbito dos contratos administrativos, vigora o princípio ela formalidade. sen-
do nulo e ele nenhum efeito todo contrato verbal celebrado com a aclrninistraçáo
pública.
(E) Caso determinado prefeito necessite urgentemente realizar capacítaçáo ele servi-
dores que trabalhem na função de pregoeiro, a contratação poderá ser realizada
mediante dispensa de licitação, já que os serviços exigidos qualificam-se como
técnicos profissionais ele natureza singular.
748 I DIREITO t\DMINISTRATIVO 4001 Questc\es Comentadas

Letra (A).A inexigibilidade de licitaÇão ocorre quando há invi~bilidade


de competição. , ·
Letra (8). Esses são objetivos do procedimento licit~.t.ó~io. CURRfT-\

Letra (C). A doação de imóvel público a particular exige sim o proce-:


dimento licitatório prévio. Só haverá dispensa no caso de doação para;.
outro órgão ou entidade da administração pú~lic~; · · ,.
Letra (0). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Admi- ·
nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5% do limite para a moda-· L'\.( ()Ri~í I\

!idade convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo:


único, da Lei
• "'
n° 8.666/93), <- {
....
' ',,_,' ,, '.,_,,,f.' ~ ~~'
' ' ""'' .f{ ,,,

Letra (E). Trata-se de hipótese de inexigibilidade de licitação, e não d~ :.


dispensa. ·

(CESPE- 2013- SEGER/ES -Analista do Executivo -Área: Direito) Acerca de atos


e contratos administrativos, assinale a opção correta.
(A) A legislação ordinária veda expressamente a existência de contratos administra-
tivos verbais.
(B) As sanções administrativas decorrentes do descumprimento do contrato por uma
das partes só poderão ser aplicadas após o trânsito em julgado de ação judicial
específica.
(C) Um parecer jurídico opinativo, exemplo de ato enunciativo, que indica juízo de
valor, depende de outros atos de caráter decisório.
(D) Classifica-se como ato unilateral o ato administrativo formado pela declaração
jurídica de uma só parte, e, como ato bilateral, o que produz efeitos sobre tercei-
ros.
(E) A rescisão unilateral de um contrato administrativo pela administração, por ser
ato discricionário, independe de motivação e da vontade da outra parte.

Letra (A)~ nulo e d~ ~~~h,~'~ '~f~itO~~:~'~ntrato verbal C'om a Admi- ,


nistràção, salvo o de pequenascomprás de pronto pagamento, assim.
entendidas aquelas de valornão superior a 5% do lim.ite para á moda- •. i:';CORRFH

!idade convite, feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo·


único, da Lei n° 8.666/93).
Letra (8). Os agentes administrativos que praticarem <!t()s em desaeord!'
com os preceitos da Lei n° 8.666/93 ou visando a frustrar os objetiv()s
· da licitação sujeitam-se às sanções previstas na Lei no 8.666/$:{ e nos !:>;CORRETA

; regulamentos próprios, sem prejuízo dàs responsabilidades .eM I e é;


r:
criminal que seu ato ensejar (art. 82 da L~.i ~:69§{9,})~ ./' ;,h; 'é .• , , ...
Cap. 14- CO~TR.\TOS ADMINISTR•\TIVOS I 749
Letra (C). Um parecer jurídico opinativo não é suficiente, é preciso CORRf\A
outros atos decisórios.
Letra (0). Ato bilateral é aquele formado pela declaração jurídica de
duas ou mais partes.
Letra (E). A Lei no 8.666/93 traz as hipóteses em que é permitida a resci"
são unilateral do contrato administrativo; portanto, é ato administrativo
vinculado. Além disso, o ato deve ser motivado.

(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Com relação à disciplina dos contratos ad-
ministrativos, assinale a opção correta.
(A) A rescisão unilateral do contratopordescumprimentode cláusula contratual não
autoriza a retenção de créditos devidos ao contratante.
(B) Os contratos administrativos somente poderão ser rescindidos por ato unilateral
da administração ou decisão judicial.
(C) O não cumprimento de cláusula contratual autoriza a administração pública a
rescindir o contrato e a utilizar instalações, equipamentos, pessoal e materiais
necessários à execução de serviço essencial.
(O) No caso de concordata do contratado, é vedado à administração manter o contrato.
(E) O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento contratado pela
administração não é causa suficiente para a rescisão do contrato, porém basta para
que se autorize a imposição de multa diária.

letra (A). Nesse caso, autoriza-se sim a retenção de créditos devidos


ao contratante (arts. 78, inciso I, 79, inciso I, e 80, inciso IV, da lei n" I"C:ORRI:TA

8.666/93).

Letra (B). Também pode ser amigável, por acordo das partes (~rt. 79, !.~CORRETA
inciso 11, da Lei n~ 8.666/93); · ·
' :•~"/<'; : ""';; l'f u,( ,/,::,f,>' ;,,,<(')' ~· •.',j,<,'~'<;:.:~!::N.~ i, /~,2 ;>:i,~:,.

letra (C). Está de acordo como previstonos arts. 78,inciso 1,79, inciso COIIRfTA
I, e 80, inciso 11, da Lei n° 8.666/93. ·· · ·

Letra (0). Épermitido à Adrni~istração- noca~dde,concordata do


contratado- manter o contrato, podendo assumir controle de de- o INCORRETA
terminadas atividades de serviços essenciais (art. 80, § 2", da lei no
8.666/93).

. letra (E). Constitui motivo para rescisão do contrato o atraso injustifi-


. cado no início da obra, serviço ou fornecimento (art. 78, inciso IV, da INCORRtrA

' lei n" 8.666/93).


750 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) Ainda a respeito de contratos


administrativos, assinale a opção correta.

(A) A administração pública responde subsidiariamente pelos encargos previdenciá-


rios resultantes da execução do contrato.
(B) Caso a administração esteja em atraso por cem dias, quanto aos pagamentos por
ela devidos, decorrentes de serviços já executados pelo particular contratado,
poderá o contratado optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações
até que seja normalizada a situação.
(C) Entre as cláusulas exorbitantes, há a prerrogativa de que a administração altere
unilateralmente as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos
administrativos, sem prévia concordância do contratado.
(D) Considere que a administração tenha celebrado contrato verbal para a realização
de compra de valor equivalente a 3% do valor máximo para a modalidade convite,
em regime de adiantamento. Nessa situação, é nulo e de nenhum efeito o contrato,
por não ter sido formalizado em instrumento escrito.
(E) Na celebração de contrato administrativo relativo ao aluguel de equipamentos e
à utilização de programas de informática, a duração do contrato ficará adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários.

Letra (A). A Administração Pública responde solidariamente com o


contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato (art·71,,§ 2°, da Lei n° 8.666/93).
Letra (6). Constitui motivo para a rescisão do contrato o atraso superior
a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de
obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou
executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação ' CORRETA
da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de ·
optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja
normalizada a situação(art. 78, inciso XV, da Lei no 8:~66/93).
Letra (Q. As cláusulas ec~nô~ic;;.fl~ancei~~·~ m~netária; d~s c~ntratos
administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância dÕ t:-...COí\RfTA
contratado (art. 58,§ 1°, da Lei no 8.666/93).
Letra (D). É nulo e d~ ne~hu~ ef~Íto~ contratbv~rb~l coma Admi- ·•
nistração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim .
entendidas aquelas de valor não súperior a 5% do limite estabelecido · 11\:CORKtTA
para a modalidade de convite, feitas em regime de adiantamento (art.
60, parágrafo único, da Lei n° 8.666/93).
Letra (E}. A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos ao aluguel de equipamentos e à utilização de
li';:CORRlTr\
programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo
de até 48 meses após o início da vigência do contrato (art. 57, inciso
IV, da Lei n° 8.666/93}.
Cap. Ú- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 751

(CESPE-2013 -MME-Analista de Licitação) O acontecimento externo ao contrato


de fornecimento de material para um órgão público que tenha sido provocado pela
própria entidade contratante é denominado

(A) teoria ela imprevisão.


(B) fato ela gestão.
(C) fato elo príncipe.
l (D) fato da administração.
tj (E) álea econômica.
1
I Letra (A). A teoria da imprevisão é aplicada quando ocorrem situações

il excepcionais, imprevistas, anormais, não esperadas pelos contratantes,


que podem desequilibrar o contrato, tornando seu adimplemento de-
masiadamente oneroso ou até mesmo impossível. Nesses casos, pode
~
I haver ajuste ou até mesmo rescisão do contrato sem culpa das partes. !~CORRETA

·~ A Teoria da lmprevisão pode ser aplicada quando ocorrer força maior


l ou caso fortuito, fato do príncipe, fato da administração ou interferên- '
l
$
c ias imprevistas. A questão trata de uma situação em que a teoria da
imprevisão é aplicada, que é o fato do príncipe.
~
ll Letra (B). Trata-se de fato do príncipe, e não da gestão.

Letra (C). O fato do príncipe ocorre quando determinação estatal, sem .


relação direta com o contrato administrativo, o atinge de forma indire-
li':CORRLTA.

II
CORJ\I.Tt\
ta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível. A
questão trata exatamente disso.

Letra (0). O fato da Administração é a ação ou omissão do Poder Pú-


l
blico contratante que atinge diretamente o contrato, inviabilizandoou
l retardando seu cumprimento ou tornando-o exageradamente oneroso.
I~CORRL.L-\

1 Não é o caso da questão.


l Letra (E). A álea econômica corresponde a fatos globalmente considera-
lI dos, conjunturais, naturais, cuja etiologia acaba por ser desconhecida,
tais como as crises econômicas, desastres naturais e oscilações de

Ij
câmbio. Não é o caso da questão.

I (CESPE- 2013 - MME- Analista de Licitação) Acerca de licitações e contratos


I
I administrativos, assinale a opção correta.
!
(A) A inadimplência do contratado, no que se refere aos encargos fiscais c comerciais
decorrentes da execução do contrato, determina a responsabilidade solidária da
administraçáo pública.
(B) A prorrogaçáo do contrato administrativo depende de nova licitaçáo.
(C) A chiusula rcbus sic stanlilms não se aplica aos contratos administrativos.
i 52 I DIREITO ADMINISTRATIVO 4001 Questi>l'S (cHIJ('nl,lrl.l>

(0) O fato da administração equipara-se à força maior c produz os mesmos efeitos


excludentes da responsabilidade do particular pela inexecução Jo ajuste.
\E) Em sede de contrai os administrativos, n<io se admite subcontratação.

letra (A). A inadimplência do contratado, com referência aos encar-


gos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar
o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis (art. 71, § 1°, da
lei n° 8.666/93 ).

letra (8). O art. 57 da Lei n° 8.666/93 traz situações em que é possível


a prorrogação do contrato administrativo sem a necessidade de nova 1.\( 01\IU"It\

licitação.

letra (C). O contrato administrativo pode ser alterado para restabelecer


a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do
contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da
obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem
fatos imprevisíveis, ou previsíveis mas de consequências incalculáveis, !\CC>RRLlt\

retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em


caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando
álea econômica extraordináriaeextracontratual (art. 65, inciso !I, alínea
"d", Lei n° 8.666/93). Portanto, a cláusula rebus sic stantibus se aplica
sim aos contratos administrativos.
letra (0). Com a ocorrência de fato da administração, o particular não CORRfTA
será responsabilizado pela inexecu,ção do ajuste.
letra (E). O contratado, na execução do contrato, sern prejuízo das
responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da L'\C(JRRHt\
obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso,
pela Administração (art. 72 ~a lei !1~8.6661,93).

(CESPE- 2013- MME -Analista de licitação) Assinale a opção correta no que se


refere a contratos administrativos.

(A) A declaração de inidoneidade é uma penalidade civil aplicada por faltas graves
do contratado inadimplente.
(B) A revisão do contrato administrativo ocorre unicamente na hipótese de haver in-
teresse da administração, dado o princípio da supremacia do interesse público.
(C) Força maior é o evento da natureza que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade,
cria para o contratado uma impossibilidade intransponível de execução regular
do contrato.
(D) Fato do príncipe é toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e
imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 753

(E) Suspensão provisória ou temporária do direito de participar de licitação c impe-


dimento de contratar com a administração é sanção administrativa com que se
punem os contratados que dolosamente prejudicarem a licitação ou a execução
do com rato.

Letra (A). A declaração de inidoneidade é uma penalidade adminis-


trativa.
Letra (8). Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os
encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por adita-
mento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65, § 6°, da Lei no
8.666/93). Além disso, é possível a alteração do contrato administrativo
por acordo das partes. Portanto, a revisão do contrato administrativo
também pode ocorrer no interesse do particular.
Letra (C).A impossibilidade nem sempre é intransponível, podendo ape- li\..((Jj~/\1 f'\
nas dificultar bastante a execução regular do contrato administrativo.
Letra (D). Esse é exatamente o conceito de fato do príncipe.
Letra (E). Os contratados que prejudicarem a licitação ou a execução
do contrato de forma culposa serão punidos da mesma forma.

(CESPE- 2013- MME- Analista de Licitação) Assinale opção correta no que se


refere a contratos administrativos.

(A) Salvo as exceções legais, a recusa injustificada do adjudicatário em assinar o con-


trato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente dentro do prazo estabelecido
pela administração caracteriza o descumprirne!llo total da obrigação assumida,
sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.
(B) Em caso de ato que habilita ou inabilita o licitante, caberá recurso administrativo
no prazo de dez dias, contados da intimação do ato ou da lavratura da ata.
(C) O foro competente para dirimiras dúvidas originárias do contrato administrativo
deverá ser o do contratado.
(D) A administração pode alterar, sem a prévia concordância do contratado, as cláu-
sulas econômico-financeiras e monetárias do contrato administrativo.
(E) Com a declaração de nulidade do contrato administrativo, a administração fica
isenta do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até
então.

Letra (A). Está de acordo com o art. 81 da Lei n° 8.666/93.


Letra (8). Dos atos da Administração cabe recurso, no prazo de cinco
dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos
de habilitação ou inabilitação do licitante(art. 109, inciso I, alínea "a",
da Lei n° 8.666/93). '
754 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (C). Nos contratos celebrados pela Administração Pública com


pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangei-
ro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o !'\CORRETA,

foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual


(art. 55,§ 2°, da Lei no 8.666/93).

Letra (D). As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contra-


tos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância
do contratado (art. 58,§ 1°, da Lei no 8.666/93).
Letra (E). A nulidade não exonera a Administração do dever de inde-
nizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que
ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados,
contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsa-
bilidade de quem lhe deu causa (art. 59, parágrafo único, da Lei no
8.666/93).

(CESPE- 2013 - MME- Analista de Licitação) Acerca de contratos e licitações,


assinale a opção correta.

(A) Apenas ao licitante é deferida legitimidade para representar aos órgãos integran-
tes do sistema de controle interno contra irregularidades ocorridas no processo
licita tório.
(l3) Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou
ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas
obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao órgão repassado r
dos recursos no prazo improrrogável ele no,·enta dias do evento.
(C) As sociedades ele economia mista devem editar regulamento próprio no que se
rdcre às compras, obras c serviços, não se sujeitando, portanto, às normas da Lei
de Licitação.
(D) Nas concessões de linhas aéreas, deverão ser observadas as disposiçôes pre\'istas
na Lei ele Licitação.
(E) O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos
regidos pela Lei de Licitação deverá ser fdto pelo tribunal de contas com-
petente. Os órgãos da administração interessados ficam responsá,-eis pela
demonstração da legalidade c da regularidade da despesa e execução. nos
termos da Constituição Federal de 1988 e s~m prejuí:o do sistema de controle
interno.

Letra (A). Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica


poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do
sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação da Lei
n" 8.666/93 (art. 113, § 1°, da Lei n° 8.666/93).
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 755

letra (B). Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinçao do '


convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, :
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financei- .
ras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos · INCORRETA
recursos, no prazo improrrogável de 30 dias do evento, sob pena da
imediata instauração de to'mada de contas especial do responsável,
providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular
dos recursos \art. 116, § 6°, da lei n° 8.666/93).

letra (C). As soci~dades de economia mista, empresas e fundações


públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente
pela União editarão regulamentos próprios devidamente publicados, INCORRIT\

ficando sujeitas às disposições da lei n° 8.666/93 (art. 119, caput, da


lei n° 8.666/93).

letra (D). Nas concessões de linhas aéreas, observar-se-á procedimento l~COKRflA


licitatório específico (art. 122 da lei n° 8.666/93).

letra (E). Está de acordo com o art. 113, caput, da lei n° 8.666/93. CORK!.l'A

(CESPE- 2013- MME -Analista de licitação) Em relação a contratos administra-


tivos, assinale a opção correta.
(A) Mediante licitação prévia, pessoa física pode obter contrato administrativo de
concessão ele serviço público.
(B) O contrato administrativo ilegal deve ser extinto por ato unilateral da adminis-
tração, sem oportunidade de defesa para o contratado.
(C) O equilíbrio financeiro elo contrato administrativo é a relaçào estabelecida inicial-
mente pelas partes entre os encargos do contrato c a retribuiçào da administração
para a justa remuneração do objeto do ajuste.
(D) O reajustamento de preços ou de tarifas é conduta decorrente da imprevisào das
partes.
(E) O controle do contrato administrativo reclama cláusula expressa.

Letra (A). Concessão de serviço público é a delegação de sua prestação,


feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de con-
corrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado (art. 2°, inciso 11, da Lei no 8.987/95).

Letra (B). O contratado deve ter oportunidade de defesa, sim. L'\t r >}\Rt 1.\

Letra (C). O item traz exatamente o conceito de equilíbrio financeiro


do contrato administrativo.
756 I DIREITO ,\DMI,'\ISTRATI\'0 ·• ·IOCtl Qut•<!ôc•s Cnnwnt,1d,~<

Letra (0). É cláusula necessária en todo contrato administrativo. Por-


tanto, é conduta prevista pelas par:es.

Letra (E). O controle do contrato administrativo não reclama cláusula


expressa.

(CESPE- 2013- TElE BRAS -Advogado) Segundo o entendimento firmJdo no âm-


b to do ST), rescisão de contratc administrativo por ato unilateral da administraç5o
ptíblica, sob a justificativa de interesse público, impõe JO contratante a obrigação
de indenizar o contratado peles prejuízos dJí decorrentes, considerando-se não
apenas os danos emergentes, IT as também os lucros cessantes.

Esta Corte Superior já se pronunciou no sentido de que a rescisão do


contrato administrativo por ato unilatera' da Administração Pública, sob
jLstificativa de interesse público, impõe ao contratante a obrigação de COkRf 1-\
irdenizar o contratado pelos prejuízos daí decorrentes, considerados
como tais não apenas os danes emergentes, mas também os lucros
cessantes (RESP 1240057/AC, Oje 21.09.2011).

(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de Justiça) Segundo a Lei n. 0 8.666/1993, a resci-


sã~·dos contratos administr2tivos pode ser judicial. amigável ou determinada por
ato unilateral da administração, não sendo cabível a rescisão unilateral apenas no
caso de o inadimplemento con:ratual ser da administração pública, ou seja, nas
hipóteses de rescisão decorrente de culpa da administração.

Está de acordo com o art. 79 da Lei n° 8.666/93.

(CESPE- 2013 - TJDFT- Analista Judiciário- Área Judiciária) Suponha que, na


execução de determinada obra p.íblica, o contratado paralise a obra sem justa causa
e sem prévia comunicação à administração. Nesse caso, a administração estará
legitimada a promover a rescisã:J do contrato após obter autorização judicial em
açã:J proposta com essa finalidade específica.

Nesse caso, a rescisão do contrato s-2rá determinada por ato unilateral


e escrito da Administração (art. 78, inciso V e art. 79, inciso I, da Lei 1'\CORRET\

n< .3.666/93).

'I
(ESI\F- 2013- STN -Analista de Finanças e Controle) Tendo em mente o enten- ~

dimento do Tribunal de Contas da União acerca do tema licitações e contratos,


Cap. 14 CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 757
analise as afirmativas abaixo classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). Ao
final, assinale a opção que contenha a sequência correta.

) É lícita a adoç5o da sistemática de revis5o por meio de índices (reajuste) dos


v a Iores de contratos de prestação de serviço de duraç5o continua da em que n5o
há prevalência ele mão ele obra.
) A concessão ele benefício ele participaç5o nos I ucros e resultados a empregados
de empresas que prestam serviços continuados à Administração justifica a pro-
moç5o de reequilíbrio econômico-financeiro do respectivo contrato.
) A contratação de empresa que elaborou o projeto básico ou executivo de obra
para exercer as funções de fiscalizaç5o, supervisão ou gerenciamento do em-
preendimento encontra amparo na Lei n" 8.666/93.
) A contratação direta de remanescente de obra, com suporte na Lei n" 8.666/CJJ, pode
ser adotJda a despeito ele a avençJ resultante da licitação estar eivada ele vício.
(A) V, V, F; F
(13) V, F; V, F
(C) F;Y,F,V
(D) F;F;F;V
(E) F; F; V, F

1" Assertiva. É lícita a adoção da sistemática de revisão por meio de


índices (reajuste) dos valores de contratos de prestação de serviço de
duração continuada em que não há prevalência de mão de obra (TCU, \'f Rll•\1 >LIRA

Acórçlão n° 3388/2012-Pienário, TC-005.383/2007 -0, rei. Min.Aroldo


Cedraz, 05.12.2012).
2• Assertiva. A concessão do benefício de participação nos lucros e
resultados a empregados de empresas que prestam serviços continu-
ados à Administração não pode ser invocada como justificativa para li\LS,\
promoção de reequ iIíbrio econômico-financeiro do respectivo contrato
(TCU, Acórdão n° 3336/2012-Pienário, TC-018.784/2012-7, redator
Min. José Múcio Monteiro, 05.12.2012).
3• Assertiva. A contração de empresa que elaborou projeto básico ou
executivo de obra para exercer as funções de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento do empreendimento encontra amparo nocomandocontido VfRDAOUf\A

no art. 9", § 1°, da lei n°8.66611993 (fCU,Acórdãon°3156/2012-Pienário,


TC-029.694/2012-4, rei.Min. RaimundoCarreiro, 21.11.2012).
4• Assertiva.A contratação direta de remanescentedeobra, com suporte
no comando contido no art. 24, XI, da Lei n° 8.666/1993, não pode
ser adotada quando a avença resultante da licitação estiver eivada de
vícios(TCU,Acórdão n°3075/2012-Pienário, TC-013.389/2006-0, rei..
Min. Raimundo Carreir,o, 14.11.2012). . · .

Portanto, a sequência correta é: V/FN/F (letra "8").


758 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados- Analista) A administração pública, ao


suprimir parte do objeto de um contrato, provocou modificações no valor inicial
contratual. Nessa situação, o contrato poderá ser rescindido mediante requerimento
da empresa contratada.

O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contra-


tuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços
ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso t....:CQRRETA
particular de reforma deedifícioou de equipamento, até o limite de 50%
para os seus acréscimos (art. 65, § 1°, lei n° 8.666/93). O requerimento
da empresa contratada, se for o caso, deverá ser judicial.

(CESPE- 2011 - T)-ES -Analista judiciário) As cláusulas econômico-financeiras e


monetárias dos contratos administrativos podem ser alteradas de forma unilateral
pela administração.

As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos ad-


ministrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do
contratado (art. 58,§ 1", lei n° 8.666/93).

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados -Analista) A rescisão do contrato firmado


com a administração pública pode ser determinada por ato unilateral e escrito da
administração, na hipótese de ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regu-
larmente comprovada, impeditiva da execução contratual.

No caso de caso fortuito e força maior, a rescisão do contrato pode ser determinada
unilateral e escrito da administração (arts. 79, inciso I, e 78, inciso XVII, Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2012 - STJ -Analista Judiciário) Na execução dos contratos adminis-


trativos, prorrogações de prazo devem ser justificadas por escrito e previamente
autorizadas pela autoridade competente para celebrar o contrato.

Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela i
autoridade competente para celebrar o contrato (art. 57, § 2°, Lei no 8.666/93).

(CESPE- 2012- Câmara dos Deputados- Analista) Em se tratando ele compras


ou de locação de equipamentos, executado o contrato administrativo, seu objeto
deve ser recebido, provisoriamente, por servidor ou comissão designada por auto-
ridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 759
decurso do prazo de observação ou vistoria que comprove a adequação do objeto
aos termos contratuais.

Executado o contrato, o seu objeto será recebido, tratando-se de com-


pras ou de locação de equipamentos: provisoriamente, para efeito de
posterior verificação da conformidade do material com a especifica-
ção; definitivamente, após a yerificação da qualidade e quantidade
do material e consequente aceitação. Tratando-se de obras e serviços:
provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscali- I~COf\R.ET:\
zação, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até
15 dias da comunicação escrita do contratado; definitivamente, por
servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante
termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo
de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos
termos contratuais (art. 73, incisos I e 11, Lei no 8.666/93).

(CESPE- Procurador do Estado da Paraíba- 2008) A respeito dos contratos admi-


nistrativos, assinale a opção incorreta.
(A) É possível a existência de contrato administrativo com prazo de vigência inde-
terminado.
(B) Fato do príncipe é situação ensejadora da revisão contratual para a garantia da
manutcnçáo do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
(C) Força maior e caso fortuito são eventos imprevisíveis c inevitáveis, que geram
para o contratado excessiva onerosidade ou mesmo impossibilidade da normal
execução do contrato.
(D) Ocorre fato da administração quando uma ação ou omissão do poder público
especificamente relacionada ao contrato impede ou retarda a sua cxecuçào.
(E) Interferências imprn·istas consistem em elementos materiais que surgem durante
a execução elo contrato, dificultando extremamente a sua execuçüo c tornando-a
insuportavelmente onerosa.

Letra (A). É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado


(art. 57,§ 3°, Lei n° 8.666/93).
Letra (B). Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, por acordo das partes, para restabelecer a relação
que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e
a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço
ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-
-financeiro inicial do contrato, na hipótesedesobreviremfatos imprevisí-
veis, ou previsíveis mas deconsequências incalculáveis, retardadores ou
impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior,
caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraor-
dinária e extracontratual (art. 65, inciso 11, alínea "d", Lei no 8.666/93).
760 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 Qu<•stôes Cornentad.J>

letra (C). O caso fortuito e a força maior são acontecimentos ulteriores


à formação do contrato, alheios à vontade das partes, extraordinários
e anormais, sendo impossfvel prevê-los com antecedência.
letra (0). O fato da Administração é toda ação ou omissão do Poder
Público, especificamente relacionada ao contrato, que impede ou CORRi rA

retarda sua execução.


letra (E). Segundo Hely lopes Meirelles, interferências imprevistas
são ocorrências materiais não cogitadas pelas partes na celebração do
contrato, mas que surgem na sua execução de modo surpreendente e
excepcional, dificultando e onerando extraordinariamente o prosse-
guimento e a conclusão dos trabalhos.

(FCC- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município) NÃO
constitui motivo para a rescisão unilateral de um contrato administrativo pela
Administração

(A) o não cumprimento de cláusulas contratuais, especincações, projetos ou prazos,


pela empresa contratada.
(B) a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a im-
possibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos
estipulados.
(C) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa c prévia
comunicação à Administração.
(D) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa
contratada, que prejudique a execução do contrato.
(E) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarre-
tando modincação do valor inicial do contrato além do limite legalmente permi-
tido. (
(
letra (A). Constitui. motivo para rescisão do contrato: o não cumpri-
mento de cláusu.las contratuais, especificações, projetos .ou prazos (
(art. 78, inciso I, Lei n° 8:666/93). A res~isão do contrato poderá ser:
determinada por ato unilateral e escrito daAdmi~istração, nos casos
enumerados nos incisos I à XII e XVII "dcí a'rt. 78 (art. 79, inciso I, lei
nos.666/93).. L_;_ d:;,.. Jtin.:.. ~::;ii:.,•••• ,}••. , •. "'.·••
letra (B). Constitui motivo par; ;;~cisã~.d~ ~~;;trato: a lentidão do se~·
cumpriment?,.levando aAdministraçãoa comprovar a impossibilida-
de da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento; 11os prazos
do
• estipulados (a~ 78,indso UI, lei no 8~666/93). A r~scisão contrato : INCORRETA
poderá ser: determin~da por at<;'!Jnilateral e escrito da Adrninistraçãoe;..
noscasosenu(lleradosnosincisoslaXJI e)(VII do art. 78(ar{ i:9, incisQy!
J,lein.~~:~?.~2~l. · >:·"·ê •. ;~;;I2~s; . .. :f
·J• :.. i: · .. 2·:
Cap. 14 -CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 761

letra (C). Constitui motivo para rescisão do contrato: a paralisação da


obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comu-
nicação à Administração (art. 78, inciso V, lei n° 8.666/93). A rescisão INCOf~l~[·iA
do contrato poderá ser: determinada por ato unilateral e escrito da
Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do art.
78 (art. 79, inciso I, lei n° 8.666/93).

letra (0). Constitui motivo para rescisão do contrato: a alteração social


ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que pre-
judique a execução do contrato (art. 78, inciso XI, lei n° 8.666/93). A INCORRLTA
rescisão do contrato poderá ser: determinada por ato unilateral e escrito
da Administração, (los casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do
art. 78 (art. 79, inciso I, lei no 8.666/93).

letra (E). Constitui motivo para rescisão do contrato: a supressão, por


parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando
modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido (art.
78, inciso XIII, lei no 8.666/93). A rescisão do contrato poderá ser: CUilRITA
determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos
enumerados nos incisos I a XII e XVII do art. 78 (art. 79, inciso I, lei n°
8.666/93). Portanto, não é caso de rescisão unilateral de contrato pela
Administração.

(ESAF- PFN- 2003) Conforme a legislação federal vigente sobre o tema, a su-
perveniência de qualquer tributo ou encargo geral, ocorrida após a data de apre-
sentação da proposta, enseja a possibilidade de revisão dos preços do contrato
administrativo em execução. Esta alteração do contrato administrativo ampara-se
no seguinte instituto:
(A) teoria da impre1·isão
(B) fato do príncipe
(C) força maior
(D) fato da administração
(E) caso fortuito
;, '

letra (A). A teoria da imprevisão decorre da cláusula rebussic


stantibus, segundo a qual as ()brigaçõês contrátuais hão de ser en-
tendidas em correlação com o estado d?(coisas ao tempo em que·
se contratou. Se houver alteraçãof!O estado das coisas, devem ser INCORRETA
' alteradas disposições do contrato de form~ a reequílibrar as presta-
' ções. Trata-se do gênero de,Ine~ecúçãos~in'culpa, cújas espécies são
. diversas (ex.: fato do príncipe;, cá.so fortuitq, fat() da Administração,
: força maior etc.)~ · ·. · ··· ' · . .•.. ::·; ,,; ·
762 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

letra (B). Fato do príncipe é a determinação geral imposta pelo Estado


que influi diretamente na execução do contrato, onerando-o. Assim ' CORRETA
como todo elemento que enseja a aplicação da teoria da imprevisão, ·
essa determinação deve ser inevitável e imprevisível.

letra (C). Geralmente se define caso fortuito como o evento decorrente


da força da natureza (terremotos, tempestades etc.) que impede o cum- INCORRETA
primento da prestação em razão da imprevisão ou da inevitabilidade.
Esse conceito, contudo, não é unânime.

letra (D). Fato da administração é a ação ou omissão da Administração


que incida direta e especificamente sobre o contrato, provocando INCORREtA

desequilíbrio econômico ou inviabilizando sua execução.

letra (E). Geralmente se define força maior como um fato causado pela
vontade humana (arrastão, greve etc.) que impede o cumprimento da !!'.:CORRETA
prestação em razão da imprevisão ou da inevitabilidade. Esse conceito,
contudo, não é unânime.

(ESAF- Procurador DF- 2004) A declaração de nulidade do contrato administra-


tivo:

(A) só pode ser declarada até o início das obras.


(B) opera a partir do ato declaratório, ressalvando-se o que já foi executado.
(C) produz efeito retroativo, desconstituindo os efeitos já produzidos, mas obrigando
a Administração a indenizar os prejuízos que o contratante sofreu, desde que a
causa da nulidade não lhe seja imputável.
(D) só pode ser declarada por decisão judicial.
(E) só pode ser declarada em ação civil pública.

letra (A). A nulidade pode ser declarada a qualquer tempo. I.'.( (Jf..:l\t L\

letra (B). A declaração de nulidade do contrato administrativo opera


retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente,
deveria produzir, além de desconstituiros já produzidos (art. 59, caput,
lei n° 8.666/93 ).
letra (C). A declaração de nulidade do contrato administrativo opera
retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente,
deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. A nulidade
não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo (OJ~XC L\
que este houver executado até a data em que ela for declarada e por
outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja
imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa
(art. 59, caput e parágrafo único, lei no 8.666/93).
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 763
Letra (0). A Ad~i~istr~Jão também pó de decl~~ar a rJUÍÍdade de seus i
INCORR.HA
atos. · ·
Letra (E). Pode ser declarada em qualquer ação judicial. Além disso, 1,'\,'CORR[T·\
também pode ser declarada .
pela própria Administração Pública.
.

(FCC- 2012- TRE-PR -Analista Judiciário) A Lei no 8.666/93 prevê a possibilida-


de de rescisão unilateral do contrato administrativo pela administração pública.
Segundo essa Lei, ao particular é assegurado

(A) a faculdade de rescindir o contrato unilateralmente no caso de inadimplemento


da administração pública, ainda que se trate de serviço público essencial.
(B) o poder de paralisar a execução do contrato sem qualquer penalidade, indepen-
dentemente de provocação administrativa ou judicial, ainda que se trate de serviço
público essencial, no caso de infringência, por parte da administração, de cláusula
contratual.
(C) a suspensão de suas obrigações contratuais no caso de atraso superior a 90 (no-
venta) dias dos pagamentos devidos pela administração pública em decorrência
de serviços já executados.
(D) o desfazimento dos serviços já executados, caso seja materialmente possível, e a
rescisão unilateral da avença.
(E) poder de requerer administrativamente a rescisão unilateral e o pagamento de
indenização pelos serviços já executados, caso não seja possível o desfazimento
material elos mesmos e o retorno ao status quo ante.

Letra (A). A rescisão unilateral é prerrogativa da Administração Pública. !~C< JRK! 1\

Letra (B). O particular só terá o poder de para lisa r a execução do contrato


em dois casos específicos: suspensão da execução do contrato, por
ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias; e atraso
superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração (art. 78,
incisos XIV e XV, Lei n" 8.666/93). Além disso, depende de provocação
judicial e não abrange serviços públicos essenciais.
Letra (C). Constitui motivo para rescisão do contrato: o atraso superior
a 90 dias dos pagamentos devidos pela Aclmin istração decorrentes ele
obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas desses, já recebidos ou
executados, salvo em caso ele calamidade pública, grave perturbação CORI~CT\

da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito ele


optar pela suspensão do cumprimento ele suas obrigações até que seja
normalizada a situação (art. 78, inciso XV, Lei n" 8.666/93).
Letra (0). A rescisão unilateral é prerrogativa ela Administração.
Letra (E). A rescisão unilateral é prerrogativa da Administração Pública.
O particular pode requerer a rescisão judicialmente.
764 I DIREITO ADMI,'<ISTRATIVO- 4001 Questües Cmnentadas

(CESPE -2012- Banco da Amazônia-Técnico Científico- Direito) A inexecução


culposa de contrato administrativo resulta de ação ou omissão da parte, decorrente
da negligência, imperícia ou imprudência.

A inexecução ou inadimplência do contrato é o descumprimento de


suas cláusulas, total ou parcialmente. Pode ocorrer por ação ou omis-
são, culposa ou sem culpa, de qualquer das partes, caracterizando o
retardamento (mora) ou o descumprimento integral do ajustado. A CC J!\f\f T:\

inexecução culposa resulta de uma ação ou omissão decorrente de


negligência, imprudência, imprevidência ou imperícia no atendimento
das cláusulas contratuais.

(CESPE- 2012- Tj-RR -Analista- Processual) Na hipótese de atraso injustifica-


do do contrato administrativo provocado pelo contratado, é cabível a rescisão
unilateral pela administração, sem que se imponha a esta o dever de ressarcir o
contratado.

A resposta a esse item está nos arts. 78 e 79 da Lei n° 8.666/93. O


primeiro informa, em seus incisos I e IV, que constituem motivos para
rescisão do contrato "o não cumprimento de cláusulas contratuais,
especificações, projetos ou prazos" e o "atraso injustificado no início
da obra, serviço ou fornecimento". O art. 79, por sua vez, destaca que ('(JJH\flA
a Administração pode rescindir unilateralmente o contrato nos casos
dos incisos "I a XII e XVII do artigo anterior". Ademais, o parágrafo§ 2°
do art. 79 informa que o contratado só será ressarcido dos prejuízos se
a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do art. 78, que não
é o caso da questão.

(CESPE- 2012-TRE-Rj -Analista judiciário -Área judiciária) Os contratos admi-


nistrativos, ressalvadas as espécies de contratos previstas em lei, devem, necessa-
riamente, conter cláusula que identifique o crédito orçamentário que responderá
pela despesa. Portanto, considerando-se as normas vigentes no país, a duração e
a execução dos contratos administrativos não podem, via de regra, ultrapassar o
prazo de um ano.

O art. 55, inciso\/, da lei n° 8.666/93 informa que são cláusulas neces-
sárias em todo contrato as que estabeleçam "o crédito pelo qual correrá
a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e
da categoria econômica".Aiém disso, o art. 57 da mesma lei dispõe que r:ORRETA

"a duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrita à vigência
dos respectivos créditos orçamentários ... ". A vigência dos créditos
orçamentários, no Brasil~ é, via de regra, anual.
Cap. 14 - CONTRATOS ADM/1'>/STRATIVOS I 765

(FCC- 2012- TJ-PE- Analista Judiciário) A duração dos contratos regidos pela
Lei no 8.666/93, ficará adstrita a vigência dos respectivos créditos orçamentários,
exceto quanto aos relativos a prestação de serviços a serem executados, de forma
contínua, que

(A) terão a prorrogação do prazo de vigência contratual, admitida, em qualquer hi-


pótese, desde que não ultrapasse o final do exercício orçamcnt~\rio.
(B) poderão ser, excepcionalmente prorrogados por motivo de força maior ou caso
fortuito pelo prazo de 03 (três) meses, embora não seja admitida a prorrogação
ele vigência contratual.
(C) poderão ter sua duração prorrogada por iguais c sucessivos períodos, com vistas c
obtenção de preços c condições mais vantajosas para a Administração, limitadas
a 60 (sessenta meses).
(D) poderão ter sua duração prorrogada por iguais c sucessivos períodos, até o limite
de 24 (vinte c quatro) meses, considerando a obtenção de preços c condições mais
vantajosas para a Administraçáo.
(E) terá o a prorrogação de vigência contratual admitida, a critério da Administraçáo,
mas justificadamente e limitada a 36 (trinta e seis) meses.

Letra (A). A duração dos contratos regidos pela Lei n° 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições
mais ,vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses (art.
57, inciso li, Lei no 8.666/93).

Letra (8). A prorrogação da vigência contratual é permitida sim, nos L"'CClRRI T·\
moldes do art. 57, inciso 11, da Lei no 8.666/93.
Letra (C). Reproduz o art. 57, inciso 11, da Lei n° 8.666/93. CORRI TA

Letra (D). O limite é de 60 meses, e não de 24 meses. I<'.'C()f\Rl IA

Letra (E). O limite é de 60 meses, e não de 36 meses. !.'\CORJUtA

(FCC- 2012-TCE-SP-Agente de Fiscalização Financeira) Determinado órgão da


Administração estadual celebrou, após regular procedimento licitatório, contrato
de prestação de serviços de vigilância. Aproximando-se do prazo final do contrato,
com base na Lei no 8.666/93, o órgão

(A) está obrigado a instaurar novo procedimento licita tório, eis que os contratos ad-
ministrativos não admitem prorrogação,.limitando-se ao prazo compatível com
a dotação orçamentária que lhes dá suporte.
766 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

(B) poderá prorrogar o contrato, eis que os contratos administrativos admitem pror-
rogação, independentemente da natureza do serviço, até o máximo de 12 meses
e desde que assegurada dotação orçamentária.
(C) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, exceto se comprovar
que a interrupção do serviço causará prejuízo ao serviço público, situação em
que, assegurado o suporte orçamentário, poderá prorrogar o contrato pelo prazo
máximo de 12 meses.
(D) poderá prorrogar o contrato, excepcionalmente, até o limite de 6 meses, se com-
provar que o preço contratado situa-se abaixo dos praticados no mercado e que
não haverá tempo hábil para realização de nova licitação.
(E) poderá prorrogar o contrato, desde que caracterizado que se trata de serviços a
serem executados de forma contínua, até o máximo de 60 meses e, excepcional-
mente, por mais l2 meses.

Letra (A). A duração dos contratos regidos pela Lei n" 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições INCORRE lA
mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. Nes-
se caso, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante
autorização da autoridade superior, o prazo poderá ser prorrogado por
até doze meses (art. 57, inciso 11 e§ 4°, Lei n" 8.666/93).
Letra (B). A exceção não alcança qualquer natureza de serviço, mas .
apenas os serviços a serem executados de forma contínua. Além disso, I>:CORR[f,\
o limite da prorrogação é de 60 meses, podendo prorrogar, excepcio-
nalmente, por mais 12 meses.
Letra (C). Não é necessária a instauração de novo procedimento licita-
tório, já que a lei permite a prorrogação nesse caso, nos moldes do art. l('.;CORRfrA

57, inciso li e§ 4°, da Lei n" 8.666/93.


Letra (D). O item não está de acordo com o previsto no art. 57, incisO'
11 e§ 4°, da Lei n" 8.666193.
Letra (E). Traz a regra prevista no art. 57, inciso 11 e§ 4°, da Lei n°
8.666/93.

(FCC- 2012- TRE-SP- Técnico Judiciário) Os contratos administrativos, de acor-


do com a Lei no 8.666/1993, possuem vigência adstrita aos respectivos créditos
orçamentários, constituindo EXCEÇÃO
(A) os contratos de obras, que poderão ser prorrogados por até 24 meses, caso com-
provada a ocorrência de condições supervenientes que determinem a alteração
do projeto.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 767
(B) os contratos para entrega fu tttra e parcelada de bens, que poderão ser prorrogados
até o limite de 24 meses, para atender necessidade continua da Administração.
(C) os contratos de prestação de serviços a serem executados de forma contínua,
que poderão ser prorrogados, por iguais e sucessivos periodos, até o limite de 60
meses.
(D) os contratos por escopo, até limite de 12 meses, e desde que o objeto esteja contido
nas metas estabelecidas'no Plano Plurianual.
(E) o aluguel de equipamentos e a utilização de programas de informática, até o limite
de 60 meses e por mais 12 meses, em caráter excepcional.

Letra (A). Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de


entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato
e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro,
desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados
em processo: alteração do projeto ou especificações, pela Administra-
ção (art. 57,§ 1o, inciso I, da Lei no 8.666/93). No dispositivo legal, não
há menção de prazo.
Letra (B). A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições
mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses (art.
57, inciso 11, Lei no 8.666/93).
Letra (C). O item está de acordo com o art. 57, inciso 11, da Lei no
8.666/93.
Letra (0). A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto
aos relativos aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas
metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser pror-
rogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha
sido previsto no ato convoca tório (art. 57, inciso I, Lei no 8.666/93). O
dispositivo legal não fala o prazo.
Letra (E). A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos
relativos ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de
informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48
meses após o início da vigência do contrato (art. 57, inciso IV, Lei no
8.666/93).

(FCC- 2012- MPE-PE -Analista Ministerial) O Município de Recife e a empresa


Construir 5/A, após o encerramento de procedimento licita tório, celebraram con-
trato administrativo para a construção de uma escola pública. No entanto, houve a
768 I DIREITO t\DMINISTRATIVO- -li lei! QuP>ti><'' ComPill.1ib

rescisão do mencionado contrato, sem culpa da empresa contratada, em razão da


supressão, por parte da Administração, de obras. acarretando modiiicação do valor
inicial do contrato além de 25'~;, do valor inici,1l atualizado do contrato. Na hipótese,
a empresa Construir S/A será ressarcida dos prejuízos regularmente comprovados
que houver sofrido, tendo ainda direito a:
(A) pagamentos cle1·idos pela execução do com rato ate a data da rescisão. apenas.
(B) devolução de garantia c pagamentos devidos pela execução do contrato até a data
ela rescisão, apenas.
(C) devolução de garantia, pagamentos devidos pela execução do contrato até a data
da rescisão e pagamento elo custo ela dcsmobili:ação.
(D) pagamentos devidos pela execução elo contrato até a data da rescisào c pagamento
do custo da desmobilização, apenas.
(E) devolução de garantia, apenas.

Letra (A). Quando a rescisão ocorrer em razão de a supressão, por parte


daAdministração, de obras, serviços ou compras, acarretar modificação
do valor inicial do contrato além do limite permitido, sem que haja
culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente
comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: devolução de
garantia; pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da
rescisão; pagamento do custo da desmobilização (art. 78, inciso XIII e
art. 79, § 2°, Lei no 8.666/93).

Letra (8). O contratado também tem direito ao pagamento do custo da


desmobilização.

Letra (C). O item está de acordo com o art. 79, § 2°, Lei n° 8.666/93. CORRE1A

(I
Letra (0). O contratado ainda tem direito à devolução de garantia. 1:-.'C.Of\RtT:\
o
Letra (E). O contratado também tem direito aos pagamentos devidos e1
pela execução do contrato até a data da rescisão e ainda ao pagamento
do custo da desmobilização. (i

(FCC -2012- TJ-PE-Analista Judiciário) Nos casos de inexecução total ou parcial (I


de um contrato firmado com a Administração Pública NÃO pode ser adotada para
com o contratado a sanção administrativa, de ((
(A) impedimento de contratar com a Administração Pública, por um prazo não su-
perior a 04 (quatro) anos. (I
(B) suspensão temporária em participar de licitação por um prazo não superior a 02
(dois) anos. (I
(C) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração, en-
quanto perdurarem os motivos determinantes da punição.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 769

(D) declaração de inidoneidade aplicada juntamente com a de multa.


(E) advertência aplicada isoladamente.

Letra (A). Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração


poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes
sanções: suspensão temporária de participação em licitação e impe-
dimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a
dois anos (art. 87, inciso 111, Lei no 8.666/93).

Letra (8). Pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração


poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes
sanções: suspensão-temporária de participação em licitação e impe-
dimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a
dois anos (art. 87, inciso 111, Lei n° 8.666/93).

Letra (C). Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração


poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes
sanções: declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição (art. 87, inciso IV, Lei no 8.666/93).

Letra (D). A sanção de declaração de inidoneidade pode ser cumulada


com a multa, conforme art. 87, § 2°, Lei no 8.666/93.

Letra (E). Pela inexecução total ou parcial do contrato, ªAdministração .


poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratadó as seguintes tNCORI\!.TA

sanções: advertência (art. 87, inciso I, Lei no 8.666/93).

(FCC-2012-TRE-PR-Analista judiciário) No curso da execução de determinado


contrato administrativo, precedido de regular licitação, o contratado veio a falecer,
ensejando a

(A) rescisão do contrato, devendo a Administração Pública indenizar os sucessores


do falecido por todo o período de vigência da avença, uma vez que não houve
culpa do contratado.
~B) manutenção do contrato, podendo o falecido ser sucedido pelo segundo colocado
no certame, caso este aceite as condições em curso.
:C) rescisão unilateral da avença pela Administração Pública,justificando-se a decisão
pelas razões de interesse público devidamente justificadas.
:o) manutenção do contrato, que somente será rescindido por meio de ação judicial,
uma vez que não houve culpa do contratado.
:E) rescisão do contrato, sem culpa do contratado, eximindo-se a Administração
Pública de qualquer indenização pelos ptejuízos sofridos, uma vez que não deu
causa à rescisão.
770 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas

Letra (A). Constitui motivo para rescisão docontratoadissoluçãoda socie-


dade ou o falecimento do contratado (art. 78, inciso X, Lei n° 8.666/93) ..
Como não houve culpa da parte, não se fala em indenização.
Letra (B). É hipótese de rescisão contratual.
Letra (C). Nesse caso, a Administração Pública não rescinde o contrato
unilateralmente, pois a outra parte simplesmente deixa de existir.
Letra (D). A rescisão do contrato não depende de ação judicial nesse
caso.
Letra (E). Constitui motivo para rescisão do contrato a dissolução da socie- ·
dade ou o falecimento do contratado (art. 78, inciso X, Lei no 8.666/93).
Como não houve culpa da parte, não se fala em indenização.

(FCC- 2012- TRF- 2a Região- Técnico judiciário) Sob o aspecto da inexecução


e da rescisão dos contratos, NÃO constitui motivo, dentre outros, para a rescisão
contratual:
(A) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato.
(B) a paralisação da obra, serviço ou fornecimento, sem justa causa e prévia comuni-
cação à Administração.
(C) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e
prazos.
(D) a dissolução da sociedade ou do falecimento do contratado.
(E) o atraso justificado no início da obra, serviço ou fornecimento.

Letra (A). Constitui motivo para rescisão do contrato a alteração social ou


a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique 1\.CORf\ETA

a execução do contrato (art. 78, inciso XI, Lei no 8.666/93).


Letra (B). Constitui motivo para rescisão do contrato a paralisação cfa
obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comu-
nicação à Administração (art. 78, inciso V, Lei n° 8.666/93).
Letra (C). Constitui motivo para rescisão do contrato o cumprimento
irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos (art.
78, inciso li, Lei n° 8.666/93).
Letra (D). Constitui motivo para rescisão do contrato a dissolução da
sociedade ou o falecimento do contratado (art. 78, inciso X, Lei n° !.~CORRETA

8.666/93).
Letra (E). Constitui motivo para rescisão do contrato o atraso injustifi-
cado no início da obra, serviço ou fornecimento (art. 78, inciso IV, Lei COR~tTA

n" 8.666/93).
Cap. 14 - CONTRATOS AD.\11NISTRATIVOS I 771

(FCC- 2012- TCE-AP- Analista de Controle Externo) Os limites estabelecidos


pela Lei no 8.666, de 1993 e alterações posteriores, para celebração de aditivos
de obras novas, são
(A) acréscimo de até 25% do valor inicial.
(B) supressão de até 35% do valor inicial, não podendo exceder o limite ainda que
haja acordo entre as par.tes.
(C) acréscimo de até 35% e supressão de 55'!o do valor inicial.
(D) acréscimo de até 50% do valor inicial.
(E) supressão de até 50% do valor inicial, podendo exceder o limite caso haja acordo
entre as partes.

Letra (A). O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições


contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,
serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, CORKHA

e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o


limite de 50% para os seus acréscimos (art. 65, § 1°, Lei no 8.666/93).
Letra (8). No caso de obras novas, a supressão é de até 25%, e não
35%. Além disso, as supressões resultantes de acordo celebrado entre
1:"-.COR.R~.TA
os contratantes podem superar os limites previstos (art. 65, § 2°, inciso
11, Lei no 8.666/93).
Letra (C). No caso de obras novas, tanto o acréscimo como a supressão
são de até 25%.
Letra (D). O acréscimo pode ser de até 25% nesse caso. 1:-...CORKl T~\

Letra (E). A supressão pode ser até 25% nesse caso.

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