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ADMINISTRATIVO
***
----------~---------- Nacional
O GEN I Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca,
AC Farmacêutica, Forense, Método, LTC, E.P.U. e Forense Universitária, que publicam nas
áreas científica, técnica e profissional.
DIREITO
ADMINISTRATIVO
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J!iuestões lJomentaâas,
CESPE. ESAF. FCC e FGV
Coordenação
Alexandre Meírelles
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ED_!TORA
\~4 METODO
Sr\0 PAULO
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Impresso no Brasil - Printed in Brazil
A444d
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-309-5074-3
Daniel Mesquita
Edvaldo Nilo
Nota dos autores
2- Administração Pública .. ..... .. .... ...... ... .. ... . ... . ..... ..... .. .. .. .. .. . .. . .. .. . ... .. ... ... 63
Resumo............................................................................................... 63
Questôcs............................................................................................. 67
2.1 Conceito ele Administraç5o Pública sob os aspectos org5nico,
formal e material.................................................................... 73
2.2 Órgão público: conceito e classificação.................................. 76
2.3 Administraç5o direta c indireta............................................... 80
2.3.1 Autarquias.................................................................... 94
2.3.2 Fundações Públicas...................................................... 101
2 .3.3 Empresas pCJIJI icas......................................................... 102
2 .3.4 Sociedades ele economia mista...................................... 107
2.3.5 Entidades paraestatais................................................... 113
2.4 Convênios e consórcios.......................................................... 11 7
XI! I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Conwntadas
8- Serviços públicos .. .. .... .. .... ... ... . .. .. .. .. ....... .... ........... .. ... .... ...... .... ... . .. . .. . 41 7
Resumo............................................................................................... 417
Questões............................................................................................. 419
8.1 Concessão, permissão, autorização e delegação..................... 421
8.2 Serviços delegados................................................................. 446
8.3 Conceito de serviço público................................................... 450
8.4 Extinção da concessão de serviço público e reversão dos bens..... 459
8.5 Permissão e autorização......................................................... 464
8.6 Parcerias Público-Privadas...................................................... 467
~
11 - ResJ,4nsabilidade civil do Estado .. ................................................... . 515
Resuhlo ............................................................................................ . 515
Questões .......................................................................................... . 518
11.1 Responsabilidade patrimonial do Estado por atos da adminis-
tração pública: evolução histórica e fundamentos jurídicos ... 518
13.2 Teorias subjetivas e objetivas da responsabilidade patrimonial
do Estado ............................................................................. . 519
11.3 Responsabilidade patrimonial elo Estado por atos da Adminis-
tração Pública no direito brasileiro ....................................... . 529
13- Licitações .................. .. ...... ... .... ... .. .................... .. ....... ... ............... ... . 61 3
Resumo............................................................................................. 613
Questões........................................................................................... 61 5
13.1 Conceito, íinalidacles, princípios e objeto.............................. 615
13.2 Obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedação........... 618
13.3 Modalidades........................................................................ 631
13.4 Procedimento, revogação e anulação.................................... 642
13.5 Sanções penais..................................................................... 672
13.7 Legislação pertinente ............................................................ 676
13.7.1 Lei n°8.666/93 .......................................................... 676
13.7 .2 Lei n" 10.52012002 e demais disposições normativas
relativas ao pregão (Decretos 3.555/2000 e 5.450/
2005)......................................................................... 692
13.8 Sistema de registro de preços (Decreto 7.892/2013)............... 699
SUMÁRIO I XV
Resumo
(li) Quanto aos princípios, não esqueça: o regime jurídico adrni\listrativo está fun-
dado, basicamente, sobre dois princípios: o da supremacia do interesse público
sobre o privado (ou princípio do interesse público) e o da indisponibilidade, pela
administração, dos interesses públicos.
(111) O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é limitado pela
proporcionalidade, ou seja, o ato praticado pelo administrador só será legítimo se
o meio utilizado por ele for adequado para atender ao fim perseguido.
(IV) Outro ponto que você deve saber sobre os princípios da Administração Pú-
blica é a palavra LIMPE, ou seja, a sigla que designa os princípios constitucionais
expressos no caputdo art. 37 da Constituição.
2 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) A aprovação, pelo Poder Legislativo, de lei que conceda pensão vitalícia à viúva
ele ex-combatente, embora constitua formalmente ato legislativo, caracteriza
materialmente o exercício de função administrativa.
(B) De acordo com a doutrina. o aspecto objetivo formal da função elo Estado diz
respeito aos sujeitos ou agentes da função pública.
(C) O Estado, por gerir o interesse ela sociedade, somente pode exercer sua função
administrativa sob o regime do direito público.
(D) O princípio ela indisponibilidade do interesse público, voltado ao administrado,
diz respeito à impossibilidade de alienação do bem público quando o particular
lhe detiver a posse.
(E) De acordo com a doutrina majoritária, não existe exclusividade no exercício elas
funções pelos poderes da República. Assim, o Poder Executivo exerce função ju-
risdicional quando julgo1seus agentes por irregularidades cometidas no exercício
do cargo.
Letra (A). Nesse caso, a lei será formalmente ato legislativo e material- C0!\1\l!A
mente ato administrativo.
Letra (B). Trata-se do aspecto subjetivo formal. 1'\{.\)!{RtlA
Letra (C). O Estado também pode exercer sua função administrativa sob I~CO!\J~LT,\
o regime do direito privado.
Letra (D). O princípio da indisponibilidade do interesse público é
voltado à administração.
Letra (E). Esse não é caso de exercício de função jurisdicional.
4 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Commtadas
Ln istrativo ...
(E) Dizer que o direito administrativo é um ramo do direito público significa o mes-
mo que dizer que seu objeto está restrito a relações jurídicas regidas pelo direito
público. ·
Letra(A).Afunçãopolíticadegovernonãoéobjetodeestudododireito INCORRETA
administrativo.
Letra (6). São fontes principai~. INCORRETA
Letra (A). A lei (em sentido amplo) é a principal fonte do direito admi-
nistrativo (fonte primária). Quando falamos "lei", nos referimos a todo
arcabouço legislativo ao dispor do direito administrativo: Constituição, CO!\KfT\
leis ordinárias, leis complementares, decretos, portarias e outros atos
normativos.
Letra(B).Adoutrina,ouseja,osensinamentosdosteóricoseestudiosos
do direito administrativo, encontrados nos textos, artigos e livros também
são fontes. Entretanto, a doutrina é fonte secundária.
8 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
secundária.
(A) Razoabilidade.
(B) Proporcionalidade.
(C) Autotutela.
(D) Eficiência.
(E) Eficácia.
A partir da leitura do caso concreto acima narrado, assinale a opção que melhor
exprima a posição do Supremo Tribunal Federal- STF acerca do tema.
(A) A atuação do município encontra-se em consonãncia com o princípio da publi-
cidade administrativa.
(B) A atuação do município viola a segurança dos servidores.
(C) A atuação do município fere a intimidade dos servidores.
(D) A remuneração bqlla mensal não é um dado diretamente ligado à função pública.
(E) Em nome da transparência, o município está autorizado a proceder a divulgação
da remuneração bruta do servidor e do respectivo CPF.
Letra (E). O CPF é dado pessoal e não pode ser divulgado sem a auto- INCORR[TA
rização de seu titular.
A partir do caso concreto acima narrado, assinale a opção que exprime a posição
do Supremo Tribunal Federal- STF acerca do tema.
(A) A autotutela administrativa, per se, afasta a necessidade de abertura de procedi-
mento administrativo garantidor do contraditório.
(B) O devido processo legal administrativo é exigível tanto nos casos de anulação
quanto de revogação do ato administrativo.
(C) O acesso ao Poder judiciário já representa a garantia do contraditório e da ampla
defesa, estando a Administração desincumbida de fazê-lo.
(D) Somente nos casos de revogação do ato administrativo a Administração deve
garantir o contraditório e a ampla defesa.
1O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
CORR(TO
I 11
(C) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes que integram a
administração indireta, inclusive consórcios públicos.
(D) supremacia do interesse público c o principio da legalidade podem ser excludentes,
devendo, em eventual conf1ito. prevalrccro primeiro, porsobrepor-se a todos os demais.
(E) publicidade está implícito na atuação da administração, uma vez que não consta da
constituição federal, mas deve serrespeitado ms mesmas condições que os demais.
Letra (8). Está correta, pois o princípio do controle (ou tutela) assegura
que as entidades da Administração Indireta cumpram o princípio da
especialidade, ou seja, exerçam a função institucional para a qual ela
foi criada. A autarquia possui autonomia, mas a Administração Direta
(União, Estado ou Município), que instituiu a entidade pode fiscalizar,
no sentido de se certificar que a entidade está cumprindo os seus fins.
Letra (C). O princípio da autotutela é o poder de a Administração rever
seus próprios atos, seja para revogá-los (quando inconvenientes), seja I~CORRfTA
(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) A Constituição Federal vigente prevê, no caput de seu
art. 37, a observância, pela Administração Pública, do princípio da legalidade.
Interpretando-se essa norma em harmonia com os demais dispositivos constitu-
cionais, tem- se que
(A) os Municípios, por uma questão de hierarquia. devem antes atender ao disposto
em leis estaduais ou federais, do que ao disposto em leis municipais.
(B) o Chefe do Poder Executivo participa do processo legislativo, tendo iniciativa
privativa para propor certos projetos de lei, como aqueles sobre criação de cargos
públicos na Administração direta federal.
(C) a extinção de cargos públicos, em qualquer hipótese, depende de lei.
(D) a Administração é livre para agir na ausência de previsão legislativa.
(E) é cabível a delegação do Congresso Nacional para que o Presidente da República
disponha sobre diretrizes orçamentárias.
Letra (C). Se forem cargos públicos vagos, pode ser por meio de de- I"CORRCTA
creto.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 13
letra (D). A Administração só pode agir quando a lei autoriza. INCO!U~I:TA
(CESPE- 2013 - TRF 2• Região- juiz) Com referência ao regime jurídico e aos
princípios da administração pública, assinale a opção correta de acordo com o
pensamento doutrinário dominante.
do interesse público.
; Letra (B). Éjustamente o contrário. INCORRI:TA
IV, da CF.
(CESPE- TCU- 2007) A declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a invo-
cação do argumento da segurança nacional, é privilégio indevido para a prática
de um ato administrativo, pois o princípio da publicidade administrativa exige a
transparência absoluta dos atos, para possibilitar seu controle de legalidade.
r~,;~i'r~~w
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1yaçaon~oo
CORRETA·
f como fundãmênt;í"
t~.?,~!~2:~~~ªH!i!fti!~~}~~~4'.,~::::A.:ti,)f~~-:_t'>~,:
CORRETA
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA
22 I DIREITO ADMI.'<ISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) moralidade.
(B) eficiência.
(C) probidade.
(D) legalidade.
(E) impessoalidade.
' ' ' ~·•,' eu'T )"•,)'''' <'<;'"'' "'<> < "~":; ~''•>';'«''~'"''~ \'~/'~}-':~'_~""1';'4'':, t""''"''1~~:r0!~~~?·,~·~;7:;~~, '''~"(_,''';'{
Letra (B). O princípio da segurança jurídica nãoestáno art. 37, caeuy Í . ·.· ;.. ' .
CF, está apenas no art. 2° da Lei 9.184/99. Do mesm~ modo,~ prin~ípi'! . ;~~~?~s~tJ{'·
da supremacia: do interesse público está implícito no ordenamento .. ; .: , ..
jurídico, não te~ previsão expressa. .• :.:.. ....·. ~'·''" ,,~ ;.: (.;
' ' •· '· «' ·,• > •P ~',"!';',.,,' ,_,\.,;N
INCORRETA
CORRETA
CORREI·\
i"CORRET.~
!~CORRETA
INCORRETA
(FCC- 201 O- TRT- 22• Região (PI) -Analista judiciário -Área judiciária) Sobre
os princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar:
(A) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestados direta-
mente à coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja realizada com
presteza, perfeição e rendimento funcional.
(B) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar
com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é sempre o
interesse público que tem que nortear o seu comportamento.
(C) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e a moral
pode ultrapassar o âmbito da lei, a imoralidade administrativa produz efeitos
jurídicos porque acarreta a invalidade do ato que pode ser decretada pela própria
Administração ou pelo judiciário.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 29
(FCC- 2011- TRT- 20• REGIÃO (SE) -Analista Judiciário -Área Judiciária) No
que concerne à Administração Pública, o princípio da especialidade tem porca-
racterística
30 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) de direito público, excluídas as empresas públicas c socieclacles ele economia mista
que atuam em regime de competição no mercado.
(B) de direito público e privado, exceto o princípio da eficiência que é dirigido às
entidades ela Administração indireta que atuam em regime de competição no
mercado.
(C) integrantes da Administraçào Pública direta e indireta e às entidades privadas que
recebam recursos ou subvençào pública.
(D) integrantes da Administraçáo Pública direta c indireta, independentemente da
natureza pública ou privada da entidade.
(E) públicas ou privadas, prestadoras de serviço público, aind•1 que não integrantes
da Administração Pública.
32 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Ques1õcs Comcnladas
I~CORRrTA
1:"\CORRRETA
. INCORRETA
CORRETA
INCÇJRRETA
CORRETA
'INCORRETA
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO I 33
(FCC- 201 O- PGE-AM- Procurador) NÃO é situação que configura nepotismo,
a sofrer a incidência da Súmula Vinculante n° 13, editada pelo Supremo Tribunal
Federal, a nomeação de
(A) sobrinho de Secretário de Estado para cargo de dirigente de autarquia estadual.
(B) cunhado de Presidente da Assembleia Legislativa para cargo de assessor da Pre-
sidência do Tribunal de justiça.
(C) irmão adotivo de Secretário de Estado para cargo de diretor na respectiva Secre-
taria.
(D) cônjuge de Governador para cargo de Secretário de Estado.
(E) sogro de Depu ta do Estadual, para cargo de assessor em gabinete de outro Deputado
Estadual.
34 I DIREITO ADMINISTRATIVO 4001 Questões Comentadas
,
~. (E) traduz valor material absoluto, de modo que alcançou status jurídico supra-
constitucional, autorizando a preterição dos demais princípios que norteiam a
administração pública, a fim ele alcançar os melhores resultados.
• I
(A) eficiência, além de desempenhada com legalidade, exige resultados positivos para
o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e
de seus membros.
(B) lei para o particular significa pode fazer assim, e para o administrador público
significa deve fazer assim.
(C) moral administrativa é o conjunto ele regras que, para disciplinar o exercício do
poder discricionário da Administração, o superior hierárquico impõe aos seus
subordinados.
(D) publicidade não é elemento formativo do ato; é requisito de eficácia e morali-
dade.
(E) impessoalidade permite ao administrador público buscar objetivos ainda que sem
finalidade pública e no interesse de terceiros.
Letra (D). A publicidade não forma o ato, ela traz a eficácia para o ato e C!)J~t\!·L\
também a moral idade para o ato (por meio da transparência).
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-r·:;:~·~r<Ç .i'Ç''F~'-;, :·-~~7~•:-"}';~;" ("l;,':•?•~~to'':')~~·,·:;~ 1•'•""" ;" ;~·<~'F~·n,-r··,~,, '' f/"u:n 'fi"!." ; '"-"(·";/:•·~)"!).'' :~•\:;··~ •"7:-~: -F:
Jt\~UpÍ'erpada go'intéresse públiq) ?rienta 'f?do Or~gime' j!Jrfdico'1 '
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....... ,..., .........,, ......... ,.. !:i...,,,., . .. ·
CORRETA
CORRETA
(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) O princípio ela eficiência não está
expresso no texto constitucional, mas é apliccível a toda atividade da administração
pública.
(A) descentralizada.
(B) informatizada.
40 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questfx,; Comentadas
(C) moderna.
(D) legalizada.
(E) gerencial.
CORRETA
CORRETA
(A) Tendo em vista o caril ter restritivo da medida, é necessária lei formal para coibir a
prática de nepotismo no <lmbito da Administração Pública, tornando-se im·iável,
assim, sustentar tal óbice com base na aplicaç<lo direta dos princípios prc\·istos
no art. 37, captll, ela Constituição Federal.
(B) Entre os princípios ela Administmção Püblica previstos expressamente na Cons-
tituiç<lo Federal, encontram-se os da publicidade c ela eficácia.
(C) É viável impedir, excepcionalmente, o desfazimento ele um ato, a princípio,
contnírio ao Ordenamento jurídico, com base no princípio ela segurança ju-
rídica.
(D) O princípio da autotutela consiste na obrigatoriedade ele o agente público,
indepcnclentcmentc da sua vontade, sempre defender o ato administrativo
quando impugnado judicialmente, em face ela indisponibilidade do interesse
ddendido.
(E) O devido processo legal n;1o é preceito a ser obscrYado na esfera aclministrati\·a,
mas apenas no ãrnbito judicial.
Cap. 1 - INTRODUÇÃO AO DIREiTO AOMH,ISTRATIVO I 43
caput, CF). :
Letra (C). Excepcionalmente, um ato administrativo pode deixar de ser
anulado para preservar situações consolidadas no tempo, em atenção CU~RET-\
(A) Publicidade.
(B) Moralidade.
(C) Legalidade.
(D) Proporcionalidade.
(E) Impessoalidade.
INCORRET.~
CORRETA
!"
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA
(ESAF- TRT 7.•- Juiz do Trabalho substituto- 2005) A estrutura lógica do Direito
Administrativo está toda amparada em um conjunto de princípios que integram o
denominado regime jurídico-administrativo. Assim, para cada instituto desse ramo
do Direito Público há um ou mais princípios que o regem. Assinale, no rol abaixo,
o princípio identificado pela doutrina como aquele que, fundamentalmente, sus-
tenta a exigência constitucional de pré.via aprovação em concurso público para o
provimento de cargo público:
46 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) moralidade
(B) legalidade
(C) impessoalidade
(D) publicidade
(E) razoabilidade
i
dmspnnc1p1os: o da supremacia do mteresse publ1co sobre o
J>!!~~do/<?u princípio dointeres~e público) e o da indisponibilidade,: INCORR[TA
público, há desvio de poder, pois o ato foi praticado fora de sua fina-
lidade primordial. Assim, se o interesse público não é observado, há ·
violação direta ao princípio de supremacia do interesse público sobre .
o privado. · , ..• . .. . • .'' < • ..·•
Letra (B). O princípio da le~aliclad~ ~tá atrelado ao excesso de poder, .• INCORRETA
e não ao desvio de poder. . . ·
Letra (C). Segundo Di Pietro (2009, p. 80), o princípio da motivação
exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e INCORRETA
de direito de suas decisões, justificando-as. O desvio de poder afronta
esse princípio de forma indireta . .
Letra (0). O princípio da eficiência consagra a busca resultados
positivos, seja sob o enfoque do agente público, que deve exercer suas
funções da melhor forma possível, seja sob enfoque da própria estrutura • INCORRETA
administrativa, que deve sempre buscar prestar os melhores serviços
públicos, com os recursos disponíveis. Não há relação direta entre o
desvio de poder e esse princípio.
Letra (E). O princípio da autotutela dispõe que a Administração deve
exercer o controle interno de seus próprios atos, anulando-os, quando
eivados de ilegalidade, ou revogando-os, por razões de conveniência INCORRETA
(C) a extinção de cargos, vagos ou não, bem como a criação de órgãos poderá ser
efetuada por decreto do Chefe do Executivo e a revisão de processos de trabalho
por ato do Secretário da Fazenda.
(D) poderão ser criados novos órgãos mediante decreto do Chefe de Executivo e
extintos aqueles considerados desnecessários por ato do Secretário da Fazenda.
(E) os servidores somente poderão ser realocados por ato do Chefe do Executivo e os
cargos vagos poderão ser extintos por ato do Secretário da Fazenda.
letra (E). Os cargos vagos poderão ser extintos por decreto do Chefe do
Executivo e não por ato do Secretário da Fazenda.
Letra (E). Não ofende a Constituição a falta de defesa técnica por ad-
vogado no processo administrativo disciplinar (Súmula Vinculante no INCORRETA
5 doSTF).
(E) !'\a preparação do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, o estabe-
lecimento da regra que prevê o esgotamento dos recursos internos foi dissociada
do dever ele os Estados-partes oferecerem mecanismos processuais eficazes aos
indivíduos sob sua jurisdição.
(CESPE- 2013- lBA MA- Analista Ambiental: De acordo com o princípio da au-
totutela, o ato administrativo discricionário não é pa:.sível de controle pelo Poder
Judiciário.
INCORI~ETt\
INCORRf:Tt\
INCORRETA
CORRETA
58 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
· instrumentodepublicaçãoem.quesedeuotextooriginal,reabrindó-seo..
prazo inicialmenteestabelecido, exceto quando, inquestionavelm~nte,;
a alteração não afetara formulação das propostas: . ., ... ·. · . ···,
,, . , ' ·• ·~ {;;_ ,;._"'.! "'-"·ift-•. ,t:"h~ ;~_'<&J.::"-~ <::.,.• -J. r--t.'.o~.· 1! tw>LLh·4 );.,.,,{., •• í./ :;.;_•,,;,., ~;'í'ü u.<},, {';
-1
INCORRETA
INCORRETA.
Cap. 1 - INTRODUÇAO .~o DIREITO ADMINISTRATIVO I 61
p;,"':; '"' ~ : .'' ' ' ,· ·• ' '
t Letra (0). A súmula não consagra o princípio da impessoalidade, que
['significa que áAdministração deve manter-se numa posição de neutra-
' lidadeem relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer
~,discriminações gratuitas. . . . ·
.['c~tr.Í {E}. A~úmula não consagra o princípio da !eg~lidade, que sig~ifica
rque o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do inte-
~· resse público, ou seja, tem de agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo
lE~r~.l~i ~xp~~~s~111~nte autori~a~ e nosil~ncio.d~ l~i está proib~dod~agir..
CORRErA
!NCOHRfTA
INCORRETA
INCORRETA
2' Assertiva. Verdadeira, pois a redação da lei coíbe o nepotismo e, por VU<:DAOllí\A
isso, consagra o princípio da moralidade.
3' Assertiva. Verdadeira, pois ao coibira nepotismo, a norma consagra
que ocupará o cargo público aquele que tiver maior capacidade e co- VI:RDr\l)f'!R,\
nhecimento (escolha impessoal) e não aquele que tem laços pessoais
com o gestor.
4' Assertiva. Não fere a competição, já que privilegia os princípios da
moralidade e da impessoalidade.
Portanto, a sequência correta é: FNN/F (letra "C")
Do
®
Resumo
(V) Nos termos doart.ll4, VI, "a", da Constituição Federal, a estruturação e as atribui-
ções dos órgãos poderão ser disciplinadas por meio de decreto do Chefe do Execu-
tivo, desde que não haja aumento de despesas nem sua criação ou extinção. Assim,
a autoridade não pode criar ou extinguir um órgão. Quem faz isso, cria ou extingue
órgão, é a lei. Éo Poder Legisl:1tivo ~~~!._ll_~~_i!.~~Jei 91:1e cri~~~ex!l_Qgue um_ órgão.c
(VI) Princípio da legalidade: aqui, esse princípio tem a importante funçiío de dizer
que "somente por lei específica poder;i ser criada autarquia_eautorizada a instituiç<'io
de empresa pública, de sociedade de economia mista e de íundaç5o, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as ,ireas de sua atuaçiío" (redação do art.
3 7, XIX, da Constituição- CF); Princípio da especialidade: a entidade da <Jdminis-
tr<Jção indireta possui uma competência específica. Não é possível, por exemplo,
o INSS construir estrad<Js. S5o entidades com personalid<Jde própria, patrimônio
próprio, auto-administraç5o e capacidade específica p<lrJ executar determinado
fim do Estado; Princípio do controle ou tutela: a entidade da administraç5o indi-
reta é vinculada ao ente político que a instituiu. O INSS (autarquia), por exemplo,
é vinculado ao Ministério da Previdência (órg5o da Uni5o). É vinculaçiío, e n5o
subordinaç5o hierárquica. Isso quer dizer que não pode haver ingerência do órgiío
instituidor nos serviços da entidade, a menos que haja previsão legal ou caso esteja
havendo descumprimento de suas atividades legais. No âmbito federal, o DL 200/67
chama o princípio do controle/tutela de supervisão ministerial.
(IX) A Constituição autoriza o Estado a criar uma empresa privada para exercer
atividade econômica relevante. Será relevante a· atividade que seja "necessária
aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo". Assim,
entende-se que o Estado pode criar empresas públicas para dois propósitos: (a)
promover atividades econômicas ou (b) prestar serviços públicos. Só será permitida
a criação se a atividade da empresa for de relevante interesse coletivo ou necessá-
ria à segurança nacional. As regras aplicáveis às empresas públicas que prestam
serviço público são diferentes das regras aplicáveis àquelas que exercem atividade
econômica. Ao contrário das ~JI!J:JL~~ª.?J?~PHfª?:::que podem ser constituídas sob
Cap. 2 - ADMI~ISTRAÇAO PÚBLICA I 65
,.
L. . Agências reguladoras Agência executiva Consórcios públicos
[criadas com o objetivo de dar Éa qualificação dada São a constituição, por entida-
t uma maior independência à autarquia, fundação des políticas (União, Estados,
!:. a essas entidades frente ao pública ou órgão da DF e Municípios), de um ente
( Poder Executivo. Tem as fun- administração direta com personalidade jurídica
I Ções regulatória, normativa e, que celebre contrato própria, para promover a
\: muitás das vezes, fiscalizadora de gestão com o pró- gestão associada de serviços
ri. 'de setores da economia e de prio ente político com públicos. Celebram contrato de
f,Pk · serviços públicos. o qual está vinculado. rateio e contrato de programa.
~"''"''
(XI) Não vá para a prova sem o conceito das entidades que compõem o terceiro
setor:
TERCEIRO SETOR
Entidades de
os OSCIP
apoio:
Équalificação das
ONGs pelo Poder São ONGs criadas
Executivo. Exercem por iniciativa priva-
atividades dirigi- da, que obtêm um
das ao ensino, à certificado emitido
Atuam na área de
pesquisa científica, pelo poder público
pesquisa, desen-
ao desenvolvimen- federal ao compro-
volvimento cientí-
to tecnológico, à var o cumprimento
fico e tecnológico.
proteção e pre- de certos requisi-
Dispensa licitação
servação do meio tos, especialmente
para contratar com
ambiente, à cultura aqueles derivados de
o poder público.
ou à saúde, ou normas de transpa-
seja, atividades de rência administrativa.
interesse público. Celebram termos de
Celebram contratos .. parceria.
_de gestã2_:._
66 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
os OSCIP
Celebra contrato de gestão. Celebra termo de parceria.
Qualificada pelo Ministro de Estado da
área de atividade corresponaente ao objeto Qualificada pelo Ministro da justiça.
social.
A lei prevê hipótese de licitação dispensá-
Não há previsão de dispensa de licitação
vel para que o poder público contrate os para contratar uma OSCIP. '
serviços prestados pela OS.
Há previsão de cessão especial de servidor Não há previsão de cessão de servidor púli-
público para a OS. co para a OSCIP.
(XV) O termo CONTRATO DE GESTÃO serve para designar: o ajuste (e não exata-
mente "contratÓs") firmado ~ntre a Administração Direta e entidades da Adminis-
tração Indireta ou entre dois órgãos da Administração Direta; e o contrato firmado
entre a Administração Direta centralizada e as organizações sociais.
'
I
Questões
(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado- 111- Primeira Fase) É correto
afirmar que a desconcentração administrativa ocorre quando um ente político
(A) cria, mediante lei, órgãos internos em sua própria estrutura para organizara gestão
administrativa.
(B) cria, por lei específica, uma nova pessoa jurídica de direito público para auxiliar
a administração pública direta.
(C) autoriza a criaçüo, por lei c por prazo indeterminado, de uma nova pcssoajurídica
de direito privado para auxiliar a adrninistraçüo pública.
(D) contrata, mediante concessão de serviço público, por prazo determinado, uma
pessoa jurídica de direito público ou privado para desempenhar uma atividade
típica da administraçüo pública.
t!~ti~:~~f:.fra.tà.-sededescentralização adminÍstrativà.
II~à(cf. fràfa:se éíe éíescentralizaçãó áéímY~istraiivà: I.~CORRfTA
(D) A criação da empresa pública não poderia ter ocorrido no mesmo ano em que foi
editada a lei autorizativa.
letra (A). No caso das e~presas pÓbl icas, basta a autorização da criação ' INCORRETA
em lei específica. ·
letra (B). Não há essa restrição. INCORRETA
(A) constitucional, desde que não tenha implicado em criação de órgão ou aumento
de despesa.
( B) inconstitucional, tendo em vista que a autonomia da administração pública para
tanto estaria restrita a extinção de cargos vagos.
(C) constitucional, desde que tenha havido autorização legislativa e que não tenha
implicado extinção de cargos, ainda que vagos.
(O) inconstitucional, na medida em que o executivo não possui competência para
edição de decretos autônomos em decorrência de seu poder regulamentar, nem
para organizar a administração pública.
\E) inconstitucional, tendo em vista que a organização ela administração eleve ser
promovida por meio de lei.
Executivo.
letra (E). É constitucional, pois é possível que seja por meio de
decreto.
I
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 71
possuem autono~i~~p?líti:ca.
Letra (A). O Estado pode sim criar outras pessoas jurídicas para desem- 10-CU~Rt T-\
penhar tais atividades.
Letra (B). O Estado pode sim transferir o exercício das atividades que
lhe são próprias a particulares.
Letra (C). O Estado pode sim criar outras pessoas jurídicas para desem-
penhar atividades.
Éjustamente o contrário.
Í 'á prestação dos serviços. Não tem relação com o conceito trazido pela
''(]~estão.
i;J;,'":"~·.
O JRIU 1A
INCO!m~TA
;FJJ- 2012 - TRT 11 • Região/ AM- Analista judiciário) Existem vários critérios
deLftassificação dos órgãos públicos, tais como, os critérios de "esfera de ação",
"posição estatal", "estrutura", dentre outros.
No que concerne ao critério "posição estatal", as Casas Legislativas, a Chefia do
Executivo e os Tribunais são órgãos públicos
(A) autônomos.
(B) superiores.
(C) singulares.
(D) centrais.
(E) independentes.
78 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
I
ação dessas pessoas jurídicas, preordenados ao desempenho das funções que lhe
forem atribuídas pelas normas de sua constituição e funcionamento.
! (E) ainda que o agente ultrapasse a competência elo órgão não surge a sua responsa-
,.l bilidade pessoal perante a entidade, posto não haver considerável distinção entre
a atuação funcional e pessoal.
· Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 79
(CESPE- 2009- OAB- Exame de Ordem Unificado) Os órgãos públicos não são
dotados de personalidade jurídica própria.
(CESPE- 2008- MPE-RR -Analista de Sistemas) Órgão público pode ser definido
como pessoa jurídica de natureza pública, dotada de personalidade jurídica própria
e com atribuições para atuar em prol do interesse público.
(A) a instituição das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de fun-
dações, apenas.
(B) a instituição das empresas públicas e das sociedades de economia mista, ape-
nas.
(C) a instituição das autarquias, das empresas públicas, das sociedades de economia
mista e de fundações, apenas.
(D) a participação de entidades da Administração indireta em empresa privada, bem
assim a instituição das autarquias, empresas públicas, sociedades de economia
mista, fundações e subsidiárias das estatais.
(E) a participação de entidades da Administração indireta em empresa privada, bem
assim a instituição das empresas públicas, sociedades de economia mista, funda-
ções e subsidiárias das estatais.
~~~;~~~(A). Somente pqr lei específica poderá ser criada autarquia e au-..
t't?ri~ada a instituição de empresa pública, de sociedade. de economia CORRETA
l'.•n:íista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
l}'efínir as áreas de sua atuação (art. 37, inciso XIX, da CF).
[[;íia(B). Ainstituiçâodefundação também depende de autorização .. [,.;CORRETA
[t em lei específica
~,.L, ,
(art. 37; inciso
.,
XIX,, da CF). ·
c·:··· : . . • . •. .. .
rt:etril (C). Asautarquias devem ser criadas por lei, e nãÔ_apenas autori· INCORRETA
[ iadas (art. 37, inciso XIX, da CF).
<', >'-•
·
~,,.,._,,,_,;:.,, "'< ~._,;;:. 4°'!/
V··'·.'.<·n· >•,
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'"·Y,' , ... v•
,, '•' "o" '< <
iletra (D).As aíltarquias devem ser criadas por lei e não apenas autori- lt\'COR.RETA
í zadas (art. 37, inciso XIX, da CF).
t:-. . ., '
\tetra(E). Aparticipaçãodas estatais, e não de todas as Jntidadesda~
f Mministração Indireta em empresa privada, necessita d~ autorização.;
Lem lei específica (art: 37~inciso XX, da CF). ·
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIII- Primeira Fase) Quanto
às pessoas jurídicas que compõem a Administração Indireta, assinale a afirmati-
va correta.
(A) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei.
(B) As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei.
(C) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei.
(D) As empresas públicas são pessoas jurÍdicas de direito privado, criadas para o exer-
cício de atividades típicas do Estado.
82 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (D). As empresas públicas podem ser criadas para prestação de INCORRETA
serviços públicos ou para prestação de atividades econômicas.
(A) Para a criação de autarquias, é necessária a edição de uma lei autorizativa e pos-
terior registro de seus atos constitutivos no respectivo registro como condição de
sua existência.
(B) Para criação de uma empresa pública, é necessária a edição de uma lei específi-
ca sem a exigência de registro de seus atos constitutivos no respectivo registro
por se tratar de uma pessoa jurídica de direito público.
(C) Para criação de uma sociedade de economia mista, é necessária a edição de uma
lei autorizativa e registro de seus atos constitutivos no respectivo registro por se
tratar de uma pessoa jurídica de direito privado.
(D) Por serem pessoas jurídicas, todas necessitam ter seus respectivos atos constitu-
tivos registrados no respectivo registro como condição de sua existência.
Letra (A). A criação das autarquias é por meio de lei (art. 37, inciso
J~CORRfTA
XIX, CF).
Letra (8). A lei autoriza a criação. Após, o ato constitutivo deve ser
registrado, por se tratar de pessoa jurídica de direito privado (art. 37, INCORg(TA
200/67).
I
I>
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 83
(ESAF- 201 O - SMF-RJ -Agente de Fazenda) Não é considerada entidade da
Administração Pública Indireta:
(A) a autarquia.
(B) a sociedade de economia mista.
(C) o órgão público.
(D) a fundação pública.
(E) a empresa pública.
Letra (A). A autarquia integra a Administração Indireta (art. 4°, inciso 11,
alínea "a", do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (B). A sociedade de economia mista integra a Administração Indi-
reta (art. 4°, inciso 11, alínea "c", do Decreto-lei no 200/67).
Letra((). O órgão público não tem personalidade jurídica, não sendo
entidade.
Letra (D). A fundação pública integra a Administração Indireta (art. 4°,
inciso 11, alínea "d", do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (E). A empresa pública integra a Administração Indireta (art. 4°,
1.\.(.0R!-:fl\
inciso 11, alínea "b", do Decreto-lei no 200/67).
II
(F~J- 2013-TRT 1'' REGIÃO/RJ-Técnico Judiciário-ÁreaAdministrativa) Ares-
PQitp das entidades integrantes da Administração indireta, é correto afirmar que
(A) se submetem, todas, ao regime jurídico de direito público, com observância
aos princípios constitucionais e às demais regras aplicáveis à Administração
Pública.
(B) as empresas públicas c sociedades de economia mista que explorem atil"iclade
econômica submetem- se ao regime tributário próprio elas empresas privadas.
(C) as autarquias regem-se pelo princípio da espcciJ!iz:açào é submetem-se ao regime
jurídico de direito público, goz:;mdo ele capacicbde política.
(D) apenas as empresas públicas podem explorar ~Hi\·idack econômica c sempre em
canitcr supletivo à iniciativa privada. submcticbs ao regime próprio das empresas
privadas, salvo em matéria tributária.
(E) apenas as sociedades de economia mista sujcit,lm- se ao r<'gimc de direito privado.
podendo orientar suas ati\·icladcs para a obtcnç.hJ ele lucro.
e empregados públicos.
Letra (B). Os cargos vitalícios não foram extintos, sendo exemplo o
cargo de ministro do STF.
Letra (C). Qualquer entidade federativa pode criar autarquias e funda- INCOKR(TA
ções públicas mediante lei.
Letra (D). As agências reguladoras integram a administração indireta
e são pessoas jurídicas de direito público. Portanto, não são entidades !~>CORREIA
paraestatais.
Letra (E). Somente por meio de lei é possível criar ou extinguir órgão I~CORRlTA
público (art. 61, § 1o, inciso 11, alínea "e", da CF).
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 87
(CESPE- 2013- TRE/MS-Técnico judiciário -Área Administrativa) A respeito da
organização administrativa e da administração direta e indireta, assinale a opção
correta.
(A) Uma das diferenças entre a desconcentração e a descentralização administrativa
é que nesta existe um vínculo hierárquico e naquela há o mero controle entre a
administração central e· o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.
(B) Na desconcentração, o Estado executa suas atividades indiretamente, mediante
delegação a outras entidades dotadas de personalidade jurídica.
(C) A centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente,
por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua
estrutura funcional.
(D) A descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa política ou uma
entidade da administração indireta distribui competências no âmbito da própria
estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a sua organização administrativa e
a prestação de serviços.
(E) A descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas indiretamente,
por meio da delegação de atividades a outros órgãos despersonalizados dentro da
estrutura interna da pessoa jurídica descentralizadora.
jt;;l;.);fr,j$<M-> ~"·'< '' >' •' " ' " " <I ',, •
fT~'tr~ (A). O município é pessoa jurídica. de direito público (art. 41, 1:\COf~R!:l/\
!inciso 111, do Código Civil).
t~.;,,•;."'"·
,,, _. " "' ' ' · .. '· .• ;, •, "'
. . . "< • .• ' " •· •
f letra (0). Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado CORRflA
t)rt.44,.i~d.~oV,doCó~igoCiv!!l: : , .·. . •.. : . .• :.·:,· '.,.,
r:>··-;,~··, '· , ·' :<~·''•'-''. ".~:'·'"''.~~ ·' V>• i :, 7.~~ "· ., ..,: ,' · ; / ,·; ~,, ,.,. ,,; · " ··· ~",:',':; '/'''•' / -,_·'·'";~ "~~~··; ,•.·.;-., ~ ~.r./;f'J.•~ :: •r·~ '~''''''~'"'''~',"'
'!
(F~t- 2011 - TCM-BA- Procurador Especial de Contas) A propósito das caracte-
rí{tlcas e regime jurídico a que se submetem as entidades da Administração indireta,
é correto afirmar:
(A) A autarquia é pessoa jurídica de direito público, com as mesmas prerrogativas e
sujeições da Administração direta, exceto no que diz respeito ao regime de seus
bens.
(B) A criação de sociedade de economia mista e de empresa pública depende de au-
torização legislativa, assim como a criação de subsidiárias dessas entidades.
(C) A criaçiio de sociedade de economia mista somente é possível para exploração de
atividade econômica stricto sensu.
(D) As empresas públicas podem explorar atividade econômica e prestar serviços
públicos, com a participação minoritária de particulares em seu capital social.
(E) A autarquia é pessoa jurídica de direito privado, porém submetida aos princípios
aplicüveis à Administraçáo Pública, o que lhe confere um regime híbrido de prer-
rogativas e sujeições.
I
(F}/..- 2011.- PGE-MT- Procurador) O regime jurídico aplicável às entidades
in~rantes da Administração indireta
(A) sujeita todas as entidades, independentemente da natureza pública ou privada,
aos princípios aplicáveis à Administração Pública.
(B) é integralmente público, para autarquias, fundações e empresas públicas, e privado
para sociedades de economia mista.
(C) é sempre público, independentemente da natureza da entidade.
(D) é sempre privado, independentemente da natureza da entidade.
(E) é o mesmo das empresas privadas, para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, exceto em relação à legislação trabalhista.
~~Jc -
dà\ União
2012 - TST - Té'"; co I "dkiádo) Compõe ' Adm ioi'tcoção póbHc. diceta
CURRITA
94 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
2.3. 7 Autarquias
Letra (A).A autarquia é pessoa jurídica de direito público (art. 41, inciso
IV, do Código Civil).
Letra (C). A autarquia é criada por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).
Letra (D). A autarquia integra a Administração Indireta (art. 4°, inciso 11, CORRl !-\
alínea "a", do Decreto-Lei no 200/67).
(F~~- 2013- TRT 1·' REGIÃO/R)- Analista judiciário- Área judiciária) Distin-
gue'dj-se as autarquias das sociedades de economia mista que exploram atividade
ccohômica, dentre outras características, em função de
(A) não serem dotadas de autonomia c personalidade jurídica própria. embora sub-
metidas ao regime jurídico de direito privado.
(B) seu regime jurídico de direito público, exceto quanto ao processo de excntç;'io ao
qual se submetem, típico elo direito privado.
(C) sua criação ser autorizada por lei, bem como por se submeterem tanto ao regime
jurídico público, quanto ao regime jurídico privado.
(D) serem criadas por lei, bem como em função de seu regime jurídico ele direito
público.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 95
(E) se submeterem a processo especial de execução, que excetua o regime dos preca-
tórios, embora não afaste a prescritibilidacle ele seus bens.
Letra (A). Ambas são dotadas de auton~mia e de personalidade jurídica
!:-..CORRETA
própria (art. 4°, inciso 11, do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (B). As autarquias se.submetem ao regime jurídico de direito
!;-;CORRETA
público.
Letra (C). A aytarquia é criada por lei (art. 37, inciso XIX, da CF). !>;CORRETA
2) As agências reguladoras serão criadas por lei específica que definirá sua natureza
jurídica, podendo ser constituídas em regime de natureza pública, nos moldes
das autarquias; ou privada, seguindo o modelo das empresas públicas.
1
•. .l~tr<l'(C).Q~~~Ji/~l~l6~~~tl~ídid~ ~2~-~ô;ri(tJ<l';'à~k~pf~~;~dbli~a; .;
: só gozam de privilégios extensivos.àci seto~ privado (ait: .173, § 2°, II'CORRE EA
Letra (A). As autarquias em regime especial, como qualquer autarquia, CORRI I.·\
são criadas por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).
Trata-se de
(A) empresa pública.
(B) fundação.
(C) autarquia.
(D) sociedade de economia mista.
(E) órgão público.
(FCC- 2012- TST -Analista Judiciário) Uma pessoa jurídica que se enquadre no
conceito de autarquia
;;·
(A) é essencialmente consiclcratb um scn{c) autônomo)'
(B) deve necessariamcnr.: püssuir um rcgimt: juríéTii:o especial.
(C) ter~i garantia de estabílidack de ~cus dirigentes.
100 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas
reguladoras.
letra (D) . .Não há hierarquia, nem subordinação entre a Administração
Pública Direta e a Autarquia (Administração Pública Indireta), somente
controle e fiscalização.
letra (E). A autarquia integra sim a Administração Pública Indireta (art. 1'-CORR/M
4°, inciso 11, alínea "a", do Decreto-Lei n° 200/67).
IV -As autarquias têm prerrogativas típicas das pessoas jurídicas de direito público,
entre as quais se inclui a de serem seus débitos apurados judicialmente executados
pelo sistema de precatórios.
F'l:'
~Item I. A lei que cria a autarquia deve ser específica, ou seja, deve tratar
r}e:~as da autarquia.
(CESPE- 2009 -IBRAM-DF -Advogado) Uma autarquia pode ser qualificada como
agência executiva desde que estabeleça contrato de gestão com o ministério super-
visor e tenha também plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento.
(F\iy.- 2011 - TRT 24• REGIÃO-MS- Analista Judiciário) São características das
au~~quias e fundações públicas:
(A) Processo especial de execução para os pagamentos por elas devidos, em virtude
de sentença judicial; Impenhorabilidade dos seus bens.
(B) Imunidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços
vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes; Prazos simples
em juízo.
(C) Presunção de veracidade, imperatividade e executoriedade dos seus atos; Não
sujeição ao controle administrativo. .
(D) Prazos dilatados em juízo; Penhorabilidade dos seus bens.
102 I DIREITO ADiv11NISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(E) Processo ele execução regido pelàs normas aplicáveis aos entes privados; Imu-
nidade tributária relativa aos impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços
vinculados às suas finaliclacles essenciais ou às delas clecorren tes.
letra (D). As empresas estatais não se. submetem ao regime depreca- t;..:CORRETA
tórios.
Letra (E). Somente os bens afetados ao serviço público são impenho- l;'\;CORRH:\
ráveis e imprescritíveis.
Essas são as características das empresas públicas (art. 37, inciso XIX,
da CF e art. 5", inciso 11, do Decreto-Lei n" 200/67).
Letra (E). A questão traz o conceito de empresa pública (art. 5°, inciso
11, do Decreto-Lei n° 200/67).
1. Entidade dotada ele personalidade jurídica ele direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de ativi-
dade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência
ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
2. Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para
exploração ele atividade econômica, sob forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da
Administração Indireta.
(A) l. Autarquia; 2. Fundação Pública.
(B) l. Empresa Pública; 2. Autarquia.
(C) l. Empresa Pública; 2. Sociedade de Economia Mista.
(D) l. Sociedade de Economia Mista; 2. Empresa Pública.
(E) l. Sociedade de Economia Mista; 2. Autarquia.
(A) As empresas públicas, cujos funcionários são regidos pelo regime dos servidores
públicos da União, são criadas por meio de decreto do presidente da República.
(B) Os órgãos públicos não são dotados de personalidade jurídica própria.
(C) A Caixa Econômica Federal é pessoa jurídica de direito público interno.
(D) O Banco do Brasil S.A., na qualidade de sociedade de economia mista controlada
pela União, goza de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado.
Letra (A). As empresas públicas não são criadas por meio de decreto
do presidente da República e sim por meio de autorização legal (art.
li\:CORR!:TA
37, inciso XIX, da CF). Além disso, seus funcionários são regidos pela
CLT e não pelo RJU.
Letra (8). Os órgãos não têm personalidade jurídica própria. CO~ RETA
Letra (A). Tem personalidade jurídica de direito privado (art. 5°, inciso
INCORRETA
11, do Decreto-Lei no 200/67).
Letra (8). Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação 1:-..:CORf.!!:T:\
de subsidiárias de empresas públicas (art. 37, inciso XX, CF).
Letra (C). Em regra, a empresa pública prestadora de serviços públicos
li".C0RI\E1A
não é isenta do pagamento de impostos.
Letra (D). Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e au-
torizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação (art. 37, inciso XIX, CF).
Cap. 2- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 107
Letra (B). Está correta. Art. 173, § 1.0 , inciso 111, da CF. COI\1\flr\
108 I DIREITO ADMI'15TRATIVO- ;OOI Queslôes Cornen:,1Ci,ls
Decreto-Lei no 200/67).
Letra (0). As sociedades de economia mista não possuem foro privile- t~<COI~Rt:TA
giado, devendo suas demandas correrem na Justiça Comum.
Letra (C). Submetem-se sim à lei de licitações (art. 173, § 1°, inciso 111, 1<".:(01-I:RfTA
da CF).
Letra (0). As atividades meios é que devem ser precedidas de licita- INC:ORRHA
ção.
letra (E). Há derrogações por normas de direito público. INCORRfM
n~tra (A). Éjustamente o contrário (art. 5°, incisos 11 e 111, do Decreto- JNCORRElA
l~lei n° 200/67).
fii''"Í
[' l~tra (B). Esse realmente é o entendirriento do STF (RE 265749/SP, O} CORRI:TA
~.19/08/2011 )... ·.
~; "
[do Estado, motivo por que está. abrangida pela imunidade tributária
! recíproca (RE 407099/RS, DI 0610812004).
t:......... (;_, .. - . :
r . . . .
!.Letra (E). Apenas a ANP. e a ANATEL têm previsão constitucional. INCORR[TA
200/67).
11 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(FHc- 2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) O Estado pretende descentra Iizar
a ~xecução de atividade atualmente desempenhada no âmbito da Administração
direta, consistente nos serviços de ampliação e manutenção de hidrovia estadual,
em face da especialidade de tais serviços. Estudos realizados indicaram que será
possível a cobrança ele outorga pela concessão, a particulares, do uso de portos
fluviais que serão instalados na referida hidrovia, recursos esses que serão destinados
a garantir a autossuficiência financeira da entidade a ser criada. Considerando os
objetivos almejados, poderá ser instituída
(A) empresa pública, caracterizada como pessoa jurídica de direito privado, criada por
lei especifica e com patrimônio afetado à finalidade para a qual foi instituída.
(B) autarquia, caracterizada como pessoa jurídica de direito privado dotada do poder
de autoadministração, nos limites previstos na lei instituidora.
(C) agencia reguh1clora, sob a forma de autarquia de regime especial, cuja criação deve
ser autorizada por lei, dotada de autonomia orçamentária e financeira.
(D) agência executiva, sob a forma de empresa ou de autarquia que celebre contrato
de gestão com a Administração direta para ampliação de sua autonomia.
(E) socicclacle de economia mista, caracterizada como pessoa jurídica de direito pri-
vado, submetida aos princípios aplic<iveis à Administração pública. e cuja criação
é autorizada por lei.
Letra (A). A empresa pública tem sua criação autorizada por lei (art.
37, inciso XIX, da CF).
Letra (B).A autarquia é pessoa jurídica dedireitopúblico (art. 41, inciso
IV, do Código Civil).
Letra (C). A agência reguladora, assim como toda autarquia, deve ser
criada por lei (art. 37, inciso XIX, da CF).
Letra (D). A agência executiva pode ser uma autarquia ou uma fundação
pública (art. 51 da Lei no 9.649/98).
Letra (E). Trata-se das características de uma sociedade de economia
mista (art. 37, inciso XIX, da CF e art. 5°, inciso 111, do Decreto-Lei no
200/67).
I
I
;y
..... , Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 111
(FCC- 2011 - TRE-TO -Analista Judiciário) Constituí traço distintivo entre socie-
dade de economia mista e empresa pública:
(A) forma de organização, isto é, forma jurídica.
(B) desempenho de atividade de natureza econômica.
(C) criação autorizada por lei.
(D) sujeição a controle estatal.
(E) personalidade jurídica de direito privado.
Letra (A). A empresa pública tem forma livre de organização e a so- .·.
ciedade de economia mista só pode ser S.A. (art. 5°, incisos.u. e 111, do CORRETA
Decreto~t.~i n° 20016();, . w ••
Letra (A). Somente por lei especffica poderá ser criada autarquia e au-
torizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia INCORRF!A
{67).
(E). As sociedades,de econ~mia mista pode.;, ser criadas para;
. penhar atividade econômica (art. 5°, inciso 111, do Decreto-lei.; INCORRETA
"200/67). ' '. . .•.. .... . .
"'~"'''!-!•<"'·' ,,
(FCC- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município) Uma
agência reguladora e uma organizaçiio social, respectivamente,
116 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qut'stôcs ComrnfJd,ls
letra (A). Uma agência reguladora, por ser autarquia em regime espe-
cial, integra a Administração Indireta e não Direta. Uma organização INCORRfTA
social faz parte do terceiro setor, é uma paraestatal, não integrando a
Administração Direta nem a Indireta.
A OAB não faz parte dos serviços sociais autônomos, mas caracteriza-se INCORRETA
' como autarquia profissionàl de regime especial. · ·
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA !117
; letra (A). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso 11, da INCO!\l~I:TA
Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
letra (B). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso 111, da
Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
letra (C). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso V, da
Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
letra (0). Está de acordo com o art. 11, parágrafo único, inciso I, da INCORRI:TA
. Portaria lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24/11/2011.
• letra (E). Não há essa previsão no art. 11, parágrafo único, da Portaria CORRETA
; lnterministerial MPOG/MF/CGU no 507,24111/2011.
IV. Instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos fi-
nanceiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público
federal, atuando como mandatário da União.
V. Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de
recursos financeiros da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou enti-
dade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão
ou entidade da administração pública estaduat distrital ou municipal, direta ou
indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos.
(A) V, IV, I, ll, lll
(B) I, V, IV, UI, ll
(C) IV, I, V, ll, lll
(D) V, I, IV, Ill, ll
(E) V, lll, ll, IV, I
Coluna I Coluna 11
As colun<1s acim<1 tr<1zem um<1 série de <1tribuições decorrentes d<1s normas estJm-
padas na Portari<1 MP/MF/ CGU n. 507/2011 e a rel<1ção dos partícipes incumbidos
ele tais atribuições.
Correlacione as colunas para, ao final, assinalar a opção que contenha a sequência
correta para a colunJII.
Cap. 2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 119
(CESPE- 2013- TJDFT- Oficial de justiça) Considere que a União, por meio do
Ministério da Justiça, pretenda transferir recursos financeiros para o TJDFT com o
objetivo de executar programa de governo envolvendo prestação de serviço de in-
teresse recíproco, em regime de mútua cooperação. Nessa situação, o instrumento
jurídico-administrativo a ser utilizado é o convênio administrativo.
(A) Considere que o Ministério de Minas e Energia pretenda celebrar contrato com
órgão da administração direta estadual, com transferência de RS 200.000.00, que
será empregado na realização de obra de engenharia de interesse recíproco, em
regime de mútua cooperação. Nessa situação, é correto afirmar que o convênio é
o instrumento adequado a ser celebrado.
(B) A celebração de convênio com entidade privada sem fins lucrativos não poderá
ser precedida de chamamento público, a critério do órgão ou entidade conce-
dente.
(C) Considere que o Ministério de Minas c Energia pretenda transferir determinado
crédito para o Ministério da justiça. Nessa situação, o termo de cooperação é o
instrumento adequado a ser celebrado.
(D) Contrato de repasse é o instrumento administrativo por meio do qual a transfe-
rência dos recursos financeiros ocorre por intermédio de instituição ou agente
financeiro público estadual, que atua como mandatário da União.
(E) As disposições da Lei n. 0 8.666/1993 aplicam-se integralmente aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos c enti-
dades da administração pública.
2·' Assertiva. Está de acordo com o art. 11, § 2°, da Lei no 11.107/05. VfRDADEIR.\
Resumo
(I)
Particulares em
DELEGADOS DO PODER PÚBLICO
REQUISITADOS, NOMEADOS OU DESIGNADOS PARA O EXER-
j:õlã6ora~_Q_
; . ~úbli<:Q._ CfCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS RELEVANTES
GESTORES DE NEGÓCIO
(11) Distinção entre cargo, emprego e função: CARGO PÚBLICO: conjunto de atri-
buições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser
cometidas a um servidor, criando com este um vínculo estatutário. Acessível a todos
os brasileiros, criado por lei, com denomtnaçao propna e venc1mento pago pelos
126 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(VI) Quais são os requisitos cumulativos para que se considere legítima a contratação
temporária? (a) Os casos excepcionados devem estar previstos em lei; (b) O prazo
ele contratação eleve ser predeterminado; (cl A necessidade deve ser temporária;
(d) O interesse público eleve ser excepcional.
(VIII) Fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal :ixar, em seu âmbito, mediar te
emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90,25 %:do subsídio mensal dos Mi-
nistros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.
(IX) Quais são os requisitos para aquisição de estabilidade? (a) concurso público;
(b) cargo público de provimento específico; (c) três anos de efetivo exercício; (d)
aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída pa-a
essa finalidade.
(XIV) Ecom relação aos cargos eletivos? Em quais hipóteses é possível a cumulação?
1. Servidor público eleito para QUALQUER CARGO, do Executivo ou do Legisla-
tivo, federal, estadual ou distrital (Presidente da República, governador de estado
ou do DF, senador, deputado íederal, deputado estadual ou distrital): afastamento
obrigatório do seu cargo, efetivo ou em comissão, função ou emprego público.
A remuneração percebida será, obrigatoriamente, a do cargo eletivo; 2. Servidor
público eleito para PREFEITO: afastamento obrigatório de seu cargo, emprego ou
função pública. Nesse caso, o servidor poderá optar entre a remuneração do cargo
de prefeito e a remuneração do cargo, emprego ou função de que foi afastado; 3.
Servidor público eleito para VEREADOR: faculdade de acumulação do exercício
da vereança com o de seu cargo, função ou emprego público, caso haja compa-
tibilidade de horários. Na hipótese de acumulação, o servidor receberá as duas
remunerações, a de vereador e a de seu outro cargo, emprego ou função pública,
obedecidos os limites constitucionais. Obs.: não existindo compatibilidade de
horários, o servidor será afastado de seu cargo, exercendo apenas o de vereador;
poderá, entretanto, optar entre a remuneração de vereador e a remuneração do
cargo, emprego ou função de que foi afastado.
(XV) Das Penalidades: O servidor estará sujeito às penalidades sempre que descum-
prir suas obrigações e faltar com seus deveres. Devendo ser observado o processo
disciplinar cabível. O direito ao contraditório e à ampla defesa deverá sempre ser
observado. E ainda o administrador não poderá inovar em sanções a serem apli-
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 129
cadas no servidor, tal dispositivo é numerus c/ausus. A advertência será aplicada
em situações que são incabíveis penalidades mais graves. Destacamos ainda que
a advertência será por escrito, e ficará no banco de dados do servidor sendo can-
ceiada após três anos de efetivo exercício. A suspensão será cabível nos casos de
reincidênciã nos casos em que a advertência foi aplicada, além das situações já
tratadas. O servidor poderá ser suspenso por no máximo 90 dias. Eo cancelamento
do registro da suspensão só se dará após cinco anos de efetivoexercício. O servidor
público responde pelo exercício irregular de suas atribuições na esfera civil, penal
e também administrativamente.
Questões
(A) consumado o suporte fático previsto na lei e preenchidos os requisitos para o seu
exercício, o servidor passa a ter direito adquirido ao benefício ou à vantagem que
o favorece.
(B) além do estatuto legal específico, no tocante aos direitos e deveres dos servidores,
deve ser observado também o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT.
(C) os beneficios e as vantagens previstos na legislação no momento da posse do
servidor público passam a ser direitos adquiridos.
(D) o cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser acometidas a um servidor e podem ser
criados por lei ou por decreto do Presidente da República.
(E) a investidura em cargo público pode ocorrer com a posse ou com a reintegra-
ção.
(A) tal regime nunca pôde ser aplicado a estatais, sendo característico apenas da
Administração direta.
(B) tal regime, a partir de uma emenda à Constituição Federal de 1988, passou a ser
obrigatório também para as autarquias.
(C) consoante decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a obrigatoriedade
de adoção de tal regime não mais subsiste, tendo-se extinguido com a chamada
Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, realizada por meio de emenda
constitucional.
(D) tal regime sempre foi aplicável também às autarquias.
134 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôcs Comentadas
(E) tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada emenda cons-
titucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de decisão liminar do
Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc.
Letra (B). A emenda a que se refere o item afirmava que não era obriga-
INCORRETA
tório o Regime jurídico único.
Letra (C). Ao contrário do que afirma o item, esse Regime é obrigatório. INCORRETA
letra (C). A contratação temporária pode ser realizada sem processo c( >l~J!í rA
simplificado prévio.
Let~~{Á).o~d~;;di~;~~·d;'~~~d~t~;,~1i~;~~6~íi~;;r;2iCl~;~;;tci'rri;;i
agent~s J?úblicos (g~nero>, mais erecisamentetazerr~ ila,rte,4a'~sfÍ~i~~!
• de agentes polítii;?~;~~G:ENTE PUBLICO .é aq~~le qi.íe.ex'erc:efuhção~
pública, defc)rma ~emporá ria ou perman~nte; ~9m o~ sen: renJU!'Jera-' /INCORRETA
ção, Exerçer mat1cJ?tÇ> efetivo é função pública,porta11fo, seu. detentor"
é con.si!1er4do à#ept~ públic;o. ~ ~m g~ 11~ro qu~ po~süicincO.espécies!~
Agente políticÓ; l}g~11te booorífié:o, a,ger\te delegá dO/ agéÍ)t(;l cr~de.~:.i
cia~?;;"~~i~.~~#/rt!L~!~~~!lXS::iftt~~.;.,~'Ç~]ú}.é;'i;~~i;~,;;~1~zidif}2it3J';4ifi,,,:.~ê
.• ··.~~;~:f~~~~íii~~~~~Ef&~i:;fii,t~:i~11~1fi~~fi;f~~1~~
i~~t~~i, .~~1~l~if.él r;§ill CORRETA
C•p. 3- ACE~TES PÚBLICOS E SERVIDORES PUBLICOS I 137
[C~~~ (D). Os servidores das fundações públicas são contratados sob
[oregime estatutário e não celetista, ocupando cargo público e não
I'r•N"emprego
!0~1"" ,,,_,
•.
público.
'< 'c '
I"CORRf1A
letra (E). Existem vários outros casos de remun!'!raÇão por meio de INCORRETA
. subsídio.
138 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
letra (A). Reproduz o conceito de agente político trazido por Hely (0!\Rf 1-\
Lopes Meirelles.
I
(B) preferencialmente por servidores ocupantes ele cargo efetivo.
(C) alternadamente por ocupantes ele cargo efetivo e de cargo em comissão.
~ (D) exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
i,
.
(E) por servidor aposentado que retoma ao serviço público, sem ocupar cargo .
I
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 143
Letra (A). Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, agente público é toda
pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da
Administração Indireta. Trata-se de um conceito amplo.
(F~C-
.ll
201 O- TRT-8• Região- Técnico Judiciário) Sobre cargo público é correto
a flimar:
\I
nunca criá-los. ·
\\ I
[l~tra (8). Cargo comissionado e função de confiança são de livre nomea- L\;CU!\1\lTA
·.
r,·~~2.e ~.xoneração,
,., •fie--··
~-~:r;~::;x·,. .
portanto nãó ~á re,alização de concurso público.
fT~ir~-(cJ.'i~iá'd;ti2;;ciJ6~b;h~~';i'39, §2~;d~
;,"J •',/ . .
,.,~
• v;,. &~• ''~<-~~.,~_,.;,",-'
•
"'"" "' '""""' ~
. .
•·~-~"·"''
""' ....
'· ;.,-' ~~,,._ ,. "'
~·
cF:
"~ ~··' ·~'""''., <, .. '·" ,'.·;,.._.,,,-.,...,.f;"''"'"'_, I .-~ d,c/~
':.~·;r::,~··z:'"':'" .. ,, INCORRETA
letra (A). Devem receber por meio de subsídios (art. 39, § 4°, da CF). INCORRETA
letra (B). Devem receber por meio de subsídios (art. 144, § 9°, da CF). INCORRETA
Letra (C). Devem receber por meio de subsídios (art. 144, § 9°, da CF). INCORRETA
Letra {D). Não há previsão constitucional para receberem por meio CORRETA
de subsídio.
Letra {E). Devem receber por meio de subsídios. INCORRETA
(A) São estáveis, após um ano de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.
l
Cap. 3 -AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 147
(B) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor público estável, ele será
reintegrado.
(C) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor público estável não
ficará em disponibilidade.
(D) O servidor público estável pode perder seu cargo mediante decisão judicial liminar.
(E) Não é cabível a perda do cargo do servidor público estável mediante processo
administrativo.
letra (E). Écabível sim (art. 41, § 1•, inciso 11, da CF).
li
(ncc- _2~13- TJ-PE- Juiz) ?s ser~i~Jores titulares de carg?s e:etiv?s dos E~ta?o~,
qLe hoje Ingressam no serv1ço, sujeitam-se a regras const1tuc1onals que d1sc1piJ-
nam sua aposentadoria. Considere, a respeito, os itens abaixo sobre hipóteses de
aposentadoria e respectivo critério de cálculo de proventos:
(C) 11.
(D) 11 e III.
(E) lei!.
F~tra (A). O servidor público poderá optar pela sua remuneração, não L'\:CORf\f Tr\
~podendo cumular (art. 38, inciso 11, da CF).
w:::, .
f letra (B). Firmou-se o entendimento do STF no sentido de que as dispo-
f sições contidas no inciso 11 do art. 38 da Constituição Federal, relativas
! ao Prefeito, aplicam-se, por analogia, ao servidor público investido no
t·.lllandato de Vice-Prefeito (ADIN 199, Di 07/08/1998).
t'í ,. '' ~
rletra (C). O tempo de serviço não será computado para fins de promoção lt-.'Cüi\R[lt\
[,p~.>r merecimento (art. 38, inciso IV, da CF).
rc
i. letra (D). Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distri-
f tal, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função (art. 38, inciso li"COI\RfTt\
i I, da CF). -
rletra (E). A não aceitação da candidatura de Júlio está de acordo com CORRI:'ft\
[()entendimento jurisprudencial do STF.
(ESAF- 201 O- SMF/Rj- Fiscal de Rendas) Assinale a opção na qual não consta
direito assegurado expressamente pela Constituição Federal a servidor ocupante
de cargo público.
(A) Décimo terceiro salário.
(B) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
(C) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
(D) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por
cento à do normal.
(E) Salário mínimo.
; Letra (A). Servidor ocupante de cargo público tem direito a décimo !NC:Of\Rf:TA
, terceiro salário (art. 7°, inciso VIII e art. 39, § 3°, ambos da CF).
: letra (B). Servidor ocupante de cargo público tem direito a adicional IN(ORR[TA
i noturno (art. 7°, inciso IX e art. 39, § 3°, ambos da CF).
: Letra (C). Servidor ocupante de cargo público não tem direito ao FGTS CORRETA
· (art. 7°, inciso 111 e art. 39, § 3°, ambos da CF).
Letra (D). Servidor ocupante de cargo público tem direito a adicional por
hora extraordinária (art. 7°, inciso XVI e art. 39, § 3°, ambos da CF).
; Letra (E). Servidor ocupante de cargo público tem direito ao salário INCOI~RETA
· mínimo (art. r, inciso IV e art. 39, § 3°, ambos da CF).
(F~~- 2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) A respeito das normas consti-
tu~Íonais aplicáveis aos servidores públicos, é INCORRETO afirmar que
':
150 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
letra (A). O item está de acordo com o art. 40, § 1°, inciso 11, da CF. CORRETA
letra (B). O item está de acordo com o art. 37, inciso V, da CF. CORRETA
Letra (C). O item está de acordo com o art. 37, inciso V, da CF. CORRETA
(A) A Emenda Constitucionall9/98, que alterou o artigo 41 da CF, elevou para 3 (três)
anos o prazo para aquisição ela estabilidade no serviço público e, por interpretação
lógica, o prazo do estágio probatório.
(B) As funções de confiança são preenchidas por servidores ele carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos exigidos em lei, enquanto os cargos de comissão
são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
(C) Nem toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo
que mio integra a carreira na qual anteriormente investido, será considerado
inconstitucional.
(D) A proibição ele acumulação remunerada de cargos públicos não se estende a em-
pregos e funções públicas.
(E) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados
para fins ele concessão de acréscimos ulteriores.
ambos da CF).
letra (0). O servidor público tem direito à licença à gestante (art. 7°,
inciso XVIII, e art. 39, § 3°, ambos da CF).
letra (E). O servidor público tem direito ao salário-família (art. 7", inciso
XII, e art. 39, § 3°, ambos da CF).
(C). Está de acordo com o art. 38, inciso 111, da CF. I~COf\RlTr\
letra (A). O órgão de controle externo tem sim o poder de julgar tais • INCORRETA
contas. , , , , , ,
letra (8). Nesse caso, a competência de julgar as contas é do TCU, e ' 11\CORRETA
não do Congresso Nacional.
letra (C). O controle externo, a cargo do Congresso f\lacional, será •
exercido com o auxflio do Tribunal de Contas da Uniã?~ ao qual com- ,
pete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por ,
dinheiros, bens e valores 'públicos da administração direta e indireta, : CORRETA
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Públicofederal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, público (art.
71, inciso 11, CF). ·
let~a (D). Nã6 se trata de cargo técnico nem ci~ntífico. Assim, a acu- CORRETA
mulação é vedada. '
Letra (E). Segundo a Constituição Federal; é possível acumular dois INCORRETA
cargos de professor. .
(A) dois cargos de profissionais de saúde com empregos privados no setor de saúde,
I
independente do limite remuneratório e da compatibilidade de horários estabe-
lecidos na Constituição Federal.
(B) dois cargos de provimento em comissão, independentemente da compatibilidade
de horários, mas desde que observado o limite remuneratório estabelecido na
Constituição Federal.
(C) dois cargos de professor e houver compatibilidade de horários, observado o limite
remuneratório estabelecido na Constituição Federal.
(D) dois cargos providos em decorrência de reversão, não sendo extensível aos em-
pregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista.
(E) cargos de natureza técnica ou científica originários de transformação, exceção
essa não aplicável às autarquias c fundações públicas.
•
(CESPE- 2011 - TCU -Auditor Federal de Controle Externo) Servidor público que
ocupe cargo de médico na administração direta da União e cargo de professor em
uma universidade pública federal, ambos remunerados, pode, havendo compati-
bilidade de horários entre as atividades, ocupar outro cargo público remunerado
de médico, desde que esse cargo se situe no âmbito da administração de um
estado-membro, do Distrito Federal ou de um município.
:' './:;•'
~
I
.
(F'-fC- 2009- MPE/SE- Técnico do Ministério Público) Epermitida a acumulação
remunerada de cargos públicos quando houver compatibilidade de horários no
caso de
(A) dois cargos técnicos ou científicos.
(B) dois cargos de professor com outro, técnico ou científico.
(C) três cargos de professor.
(O) dois cargos técnicos com um cargo de professor.
(E) dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
letra (8). Está de acordo com o árt. 20, § 3°; da lei no 8.112/90. CORRLTA
letra (C). Está de ac~rdo com o ~rt. 20, §3~; d~.l~i ~o 8.11ll9CJ ....
"""·· ·' '
. letra (0). Está de acordo com o art. 2Ó; § 4°,da Lei no 8.1 Ú/9.0. CORRETA
(ESAF- 201 O- CVM- Analista) Conforme a Lei n° 8.112/90, não poderá ser
concedido(a) ao servidor em estágio probatório:
Cap. 3 - AGENTES PÚBliCOS E SERVIDORES PÚBliCOS I 161
(A) licença para atividade política.
(B) licença para participar de curso de formação decorrente de apro\·ação em concurso
para outro cargo na Administração Pública Federal.
(C) afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe.
(D) licença para desempenho de mandato classista.
(E) afastamento para exercício de mandato eletivo.
r;;r:; ..
Lletra (E). O servidor em estágio probatório tem direito ao afastamento
f para exercício de mandato eletivo.
!;,,"~ ·,
(FCC- 201 O- TRE/ Al- Analista Judiciário) Marcelo, nomeado para o cargo
de analista judiciário- especialidade engenharia civil, encontra-se em estágio
probatório. Nesse caso, dentre outras situações, Marcelo NÃO poderá exercer
quaisquer:
cargo.
2" Assertiva. A exoneração não se relaciona ao provimento de novo
cargo.
3• Assertiva. A promoção implica simultaneamente o provimento de
novo cargo pelo servidor. A SEQUÉNCIA CORRETA É:
2/2/1/2/1/1 ílHRA "8").
4" Assertiva. A ilposentadoria não se relaciona ao provimento de novo
cargo.
s• Assertiva.A posse em cargo inacumulável implica simultaneamente
o provimento de novo cargo pelo servidor.
6" Assertiva.A readaptação implica simultaneamente o provimento de
novo cargo pelo servidor.
COI':RfTA
II
condição.
letra (0). Apenas a recondução exige a estabilidade como condição.
Letra (E). Apenas a recondução exige a estabilidade como condição.
1'-;CORRITA
II
I
I
(CESPE- 2012- STJ- Técnico Judiciário) Se o servidor que ocupa determinado
cargo público tomar posse em outro cargo inacumulável, haverá vacância do cargo
de origem .
l
. A vacância do cargo público decorrerá de posse em outro cargo ina- CORRfTA
. cumulável (art. 33, inciso VIII, Lei n° 8.112/90): .
~
é forma de provimento. . ..• . ·
;, ,,~,.., j<l>o -~,,.,,,;,_,,,,·/ \;-'~:"
Cap. 3 -AGENTES PÚBliCOS E SERVIDORES PÚBliCOS I 165
~~~t~a,{B).A disponibilidade e a r~versão não são causas de vacância dos · !Nf OI~I~UA
t~!Jlq~P;úblicos ~sim formas de provimento apenas. . , . >
f:~~[k.};. Fó.
Dispon.ibilklade e reintegração não são causas de vácância
: c:fos ê~rgos públicos e sim formas de provimento apenas.
lr--:COI\1\0A
(ESAF- 201 O- CVM- Analista) Nos termos da Lei no 8.112/90, são formas de
provimento de cargo público, exceto:
(A) readaptação
(B) reversão
(C) progressão
(D) aproveitamento
(E) recondução
I
•.,,.,..·..
.,~~:,,."''''" ~.,,,,,,,,•,"' A-~"·"~"" ", .
~' 1"~"1'T«71"Y"'• -·· "''""t<:"J,t:-·-· '"~'~'•<·" '' •' ... ,.,.. '"' •
f{j;ti~~~i~~1~;~~f~~~~.t~~~:;~ji~{~~~1~~1\~;i~~:~:rg~.~. CORRl:TA
rl~t~;([J)í;Ápfó~;itiih~~tgé{~~~~d~~;;;~{h:i~hi6dê'~~·rgÓpdbll26(árt:··. INC:URRI:TA
L~-~;rr~c:J~yri~.L-~fh~.-~~~1.2/9o).'·:,'.:. :-:. ,~.,
t«f*'~~A:-w•9'6"<#·"-~'·-··''"'"""/>r•,'i>•<>Y;,,,•>~~N}'"' -,.#<'"> ,,.{ " - "-'
....:.. ,.~·-\.\.:.~,.:4·'"·'· .. { ..., __ ,.
-'>,<,i-.>'.-' "'-'""'"'""~h>~•>• ,l',•.'V,~ú,J.i,J,W-YhhW"-d' '"'"'' .'uA.<'oó• ,-,.,~~><• 0 ,,;,,
ft~ffu{Ér'R~;~dJ~ã;'é'f<i;~~:d~.r~6~i;;~~ióJ~:t;~gi~Jbíi·~~'(àrf~8~,·:
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166 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4oo1 Questões Comentadas
(A) demitido.
(B) exonerado de ofício.
(C) aproveitado em outro cargo com atribuições de menor complexidade.
(D) posto em disponibilidade.
(E) removido.
nibilidade do ~rvidor.
letra (E). A inabilitação no estágio probatório não traz como conse-
quência a remoção.
J I .
(Flic- 2012- TRF- 2• REGIÃO-Analista Judiciário) É INCORRETO afirmar que
sã!~ formas de provimento de cargo público, dentre outras, a
(A) reintegração e a recondução.
(B) readaptação e a nomeação.
(C) promoção e o aproveitamento.
(D) transferência e a ascensão.
(E) nomeação e a promoção.
··J
I •
I I -
(FqC- 2012- TRF- 2• REGI AO -Analista Judiciário) João Carlos, aposentado por
invalidez, foi submetido à junta médica oficial, que declarou insubsistentes os mo-
tivos da aposentadoria, razão pela qual foi determinado o seu retorno à atividade,
que deverá ser feito
INCORR(TA
Letra (D). Essas são duas das formas de vacância do cargo público (art.
CORRETA
33, incisos 111 e VIII, Lei no 8.112/90).
r I'
(~qc- 2011 - TRT 19" Região/Al- Técnico Judiciário) O servidor, ocupante de
caJgo em comissão, poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em
outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa.
Durante o período da interinidade, esse servidor
i
'i
~;
(A) receberá obrigatoriamente a remuneração proveniente do cargo de confiança que
assumiu interinamente.
(B) receberá obrigatoriamente a remuneração do cargo em comissão originário.
i~ (C) terá direito a receber duas remunerações.
J
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 171
letra (A). O servidor poderá optar pela remuneração de um deles durante INCORRET.\
o período de interinidade.
letra (C). O servidor só poderá receber uma das duas remunerações, INCORRETA
tendo direito de optar.
Letra (E). O servidor deverá optar por uma das remunerações. JM:ORRET.\
Letra (8). Está de acordo com o art. 122, caput, da Lei no 8.112/90. CORRETA
c
Letra (C). Está de acordo com o art. 122, § 2°, da Lei no 8.112/90. CORRETA
Letra (D). Está de acordo com o art. 126 da Lei n° 8.112/90. CORRCTr\
:cl~tra (A). Está de acordo com o art. 61, inciso IV, da Lei no 8.112/90.
,_,;,c,,"
,,Letra (C). Está de acordo com o art. 61, inciso VI, da Lei no 8.112/90. JNCOI~IUlA
Letra (0). Está de acordo com o art. 61, inciso 11, da Lei no 8.112/90.
· Letra (E). Está de acordo com o art. 61, inciso IX, da Lei no 8.112/90. 1:'\:COI\R[lA
; Letra (8). Está de acordo com o art. 53, § 2°, da Lei n° 8.112/90. CORRfTA
i Letra (C): Está de acordo com o art. 53, caput, da Lei no 8.112/90. CORRETA
' Letra (E). Está de acordo com o art. 57 da Lei no 8.112/90. CORR[r-\
Letra (A). Está de acordo com o art. 121 da Lei n° 8.112/90. CORRETA
Letra (B). Está de acordo com o art. 122, caput, da Lei no 8.112/90. CORRETA
Letra (0). Está de acordo com o art. 123 da Lei n° 8.112/90. CORRETA
Letra (E). Está de acordo com o art. 126 da Lei n° 8.112/90. CORRETA
letra (A). Está de acordo com o art. 97, inciso 111, alínea "a", da Lei no
INCORRETA
8.112/90.
Letra (B). Está de acordo com o art. 97, inciso f, da lei no 8.112/90. INC01{Rf1A
Letra (C). Está de acordo com o art. 97, inciso 11, da lei no 8.112/90. INCORRJ:Tt\
letra (E). Está de acordo com o art. 97, inciso 111, alínea "b", da Lei no
INCORl<HA
8.112/90.
Cap. 3 ·_ AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 175
Letra (A). Esse é um dos deveres do servidor público (art. 116, inciso I, INCORRETA
da Lei n" 8.112/90).
Letra (B). Esse é um dos deveres do servidorpúblico (art. 116, inciso 11, INCORRETA
da Lei n" 8.112/90).
Letra (C). Esse é um dos deveres do servidor público (art. 116, inciso INCORRETA
111, da Lei n" 8.112/90).
Letra (D). Esse é um dos deveres do servidor público (art. 116, inciso INCORRETA
VIII, da Lei n"8.112/90).
Letra (E). Édever do servidorcumpriras ordens superiores, excetoquan- · CORRETA
do manifesta~ente ilegais (art. 116, inciso IV, Lei n" 8.112/90).
~f1
'
letra (C). A única absolvição que pode interferir nas outras esferas é a
criminal.
letra (0). A única absolvição que pode interferir nas outras esferas é L'.;(()f\Rf L\
a criminal.
(ESAF- 2004- MPU -Analista) Nos termos da Lei n" 8.112/90, assinale a assertiva
correta a respeito da responsabilidade do servidor.
(A) O servidor só responde civil e administrativamente pelo exercício irregular ele
suas atribuições.
(B) Tratando-se de dano causado à Administração, responderá o servidor perante a
Fazenda Pública em ação regressiva.
(C) A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores c contra eles será execu-
tada, até o limite do valor da herança recebida.
(D) As sanções civis, penais c administrativas não poderão cumular-se, sendo inde-
pendentes entre si.
(E) A responsabilidade administrativa do sen·idorserá afastada no caso de absolvição
criminal por falta de provas.
~,,<>"C,•" ' '
(CESPE- 2011 - STM- Analista judiciário) Servidor público federal que esteja
cumprindo o período de estágio probatório pode obter licença para exercer man-
dato classista em um sindicato.
a servidor público ocupante de cargo efetivo que esteja no segundo ano do estágio
probatório, se a licença for para tratar de interesses particulares.
(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) O gozo de férias do servidor pode ser
interrompido, entre outros motivos, por convocação de júri, serviço eleitoral ou por
necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade
em que o servidor desempenhe suas funções.
(FCC- 2012- TRF- 2'' REGI AO- Analista judiciário) Dentre outros, NÃO pode
ser considerado dever do servidor público federal:
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 179
li
(FUC- 2012- TRE-SP- Analista Judiciário) Silvia exerce o cargo de analista ju-
dM'iário (área administrativa) há mais de dez anos no Tribunal Regional Federal.
Concorrendo a eleições, foi eleita Deputada Federal. Seu marido Diógenes é técnico
judiciário, área administrativa, no Tribunal Regional Eleitoral. Ambos residem no
Município de São Paulo. Nesse caso, poderá ser concedida licença a Diógenes para
acompanhar Silvia que tornou posse junto à Câmara dos Deputados em Brasília,
Distrito Federal. Diante disso, a licença de Diógenes será por prazo
(A) indeterminado, ou m1o, com ou sem remuneraçüo, sempre a critério ela Administra-
ção Federal, permitido o exercício de atividade em órgüo público ou particular.
(B) determinado, não excedendo a 8 (oito) anos, e sem remuneraç;io, facultado o
exercício em órgüo da Administração Federal, em qualquer cargo disponível.
(C) determinado, não excedendo aS (oito) anos, e com remuneração, vedado qualquer
exercício em órgão ou entidade da Administração Federal.
(D) indeterminado c sem remuneraç<io, vedado qualquer exercício em órgão ou entida-
de da Administração Federal, mas permitido nas esferas estadual e municipal.
(E) indeterminado e sem remuneraçáo, facultado o exercício provisório em órgáo da
Administraçáo Federal diret~, desde que para o exercício de ativid<lde compatível
com o seu cargo.
180 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslôes Comen1ad,1s .
I
(Fpc- 2012- TRE-SP- Técnico Judiciário) Celso, servidor público federal em São
PaHio, foi designado para prestar serviço no Rio de Janeiro, com afastamento em
carâter eventual. No caso, o servidor terá despesas extraordinárias, entre outras,
com pousada. Esse deslocamento ocorre por força de alteração de lotação. Assim,
essas despesas serão -essarcidas com a concessão de
(A) diárias.
(B) auxílio-moradia.
(C) ajuda de custo.
(O) indenização de transporte.
(E) gratificação por serviços extraordinários.
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚRLICOS I 181
!
'{~ira (A). O servidor que, a serviço, afastar-seda sede em caráter eventual
-.'o·'u··transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior,
.fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de des-
pesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana,
'éonforme dispuser em regulamento (art. 58, caput, Lei no 8.112/90).
1:."·.
!;·:.:.l~tra (8). O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas
f comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia
f" ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no
I, prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor (art.
~ 60-A, Lei no 8.112/90).
fletra (C). A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de insta-
Ilação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em
r·nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado
r o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o
f- cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor
f vier a ter exercício na mesma sede (art. 53, caput, Lei no 8.112/90).
1
('
I/
(F(ic- 2012- TRE-CE -Analista judiciário) Considere:
!l
I. Nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia.
11. O deslocamento tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para
cargo efetivo.
111. O deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.
IV. O cônjuge do servidor ocupe imóvel funcional.
Letra (A). Está de acordo com o art. 36, caput, da Lei n° 8.112/90.
Letra (8). Está de acordo com o art. 36, caput, da Lei no 8.112/90. COf.!Rf TA
Letra (E). Está de acordo com o art. 36, parágrafo único, inciso 111, da tO!< RL I\
Lei no 8.112/90.
(A) para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual
coopere, o aflstamento do servidor dar-se-á sem prejuízo da remuneração.
(B) o servidor nã) poderá ausentar-se do Pais para estudo ou missão oficial sem auto-
rização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo
c Presidente do Supremo Tribunal Federal.
(C) para a participação do servidor em programa de pós-graduação stricto sensu em
instituição de ensino superior no País. é nccess;iria a compcnsaç<io de horário,
sem possibilidade de afastamento do exercício do cargo.
(D) ainda que no estágio probatório, a critério da administraç<io, poder<io ser con-
cedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo licenças para o trato de assuntos
particulares pdo prazo de até três anos consecutivos, sem rcmuneraç<io.
(E) durante o período que mcd:arentrea sua escolha em convenção partidária, como
candidato a cargo eletivo, c a véspera do registro de sua candidatura perante a
Justiça Federaê, o servidor não terá direito a licença.
letra (0). Essa licenç.:: não é permitida para servidor em estágio proba- li'\CORR!·TA
tório (art. 91 da lei n• 8.112/90).
letra (E). O servidor terá sim direito à licença, sem remuneração (art. L'-:CORRr:TA
86, caput, da lei n° 8.112/90).
[lei no 8.112/90).
·r~~;~ (8). O prazo é de 5 anos, e não de 120 dias (art. 11 o, inci~o I, da
[•.
},'L;,'/,.;,'·_.,~,,.. ,~,. ,,~, , ,-. ,
l.'...,;(.'()kf~! Tr\
!
~ ·.:~.T.~ .a. (c). O recurso será dirigido à autoridade imediatamente. superior
!i que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente,
·em éscala ascendente, às demais autoridades (art. 107, § 1°, da Lei n°
8.112/90).
t:r:~·J~b ,,:'. ,;~ ,. ' ' ' ' ' '"
rr~~ra (0). o recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo
f~a.autoridade co111petente (art. 109, caput, da Lei n° 8.112/90).
t!t'·::·".. "·
[letra (E). Está de acordo com o art. 115 da Lei n° 8.112/90.
IJJ"'""·
[j·~~~l\r. ~S.l~ de acordo com o art..1~,~~0, dat~ino 8.112/..9. 0........ :......... CORRETA
letra (B). Está de acordo com o art. 41, caput, da lei no 8.112/90. CORRETA
letra (C). Está de acordo com o art. 41, § 3°, da lei n° 8.112/90. CORRllA
letra (D). Está de acordo com o art. 41, §5°, da lei n° 8.112/90. CORRETA
(A) mediante desconto imediato em uma única parcela, quando o pagamento indevido
houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha.
(B) no prazo de sessenta dias, em qualquer hipótese.
(C) por meio da inscrição do débito em dívida ativa, na hipótese de valores recebidos
em decorrência de cumprimento de decisão judiciaL
(D) por meio de pagamento parcelado, em que cada parcela corresponderá ao valor
total da remuneração, provento ou pensão, observado o limite do valor total
recebido indevidamente.
(E) por meio de arresto, sequestro ou penhora.
I
188 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 QuestÕ<~ ComentJd,ts
CORRITA
A) de autarquia federal.
:B) de órgão integrante da administração pública direta estadual.
:C) de empresa pública.
:o) de sociedade de economia mista.
:E) de entidade da administração pública indireta que desenvolva atividade econô-
mica.
:~~~~<~K~T~i~~::~~i1:3L~?RI~i~fi~~I~.J~~.~·tK~~~~~~!~f~rJI:~E·~l INCORRETA
:l~r~~~i;·g.~:i~f;~~~~d?{~~i~p;~~~'E9"~E~r~~21~~1?lf~~r~::~f~r~r INCORRtTA
A investidura em cargo público ocorrerá com a posse (art. 7°, Lei no !;...:COIH.:H:\
8.112/90).
(A) por deliberação do Plenário, ou na falta desta, previamente designados pela Cor-
regedoria do Tribunal.
(B) no anexo ela lei que dispõe sobre as carreiras dos servidores do Poder Judiciário
da União ou designados pela diretoria competente.
(C) em ato do Presidente do Tribunal ou, em caso de omissão, assumirão como subs-
titutos os servidores mais antigos do órgão.
(D) no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo Pre-
sidente do Tribunal.
(E) em ato do Diretor-Geral, e, na falta deste, será observada a substituição automática
regulamentar.
l
i~·---------------------------------------------------
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICÓS E SERVIDORES PÚBLICOS I 191
Letra (C). Não está em conformidade com o previsto no art. 38, caput,
INCORRETA
Lei no 8.112/90.
Letra (D). Está em conformidade coni o previsto no art. 38, caput, Lei
CORRETA
n° 8.112/90.
letra (E). Não está em conformidade com o previsto no art. 38, caput,
1.\iCORRETA
lei n° 8.112/90.
I/
(Fdt- 2012- TRE-PR -Analista Judiciário) São formas de provimento de cargo
público, de acordo com a Lei Federal no 8.112/90:
li
(~~C- 2008-TRT /19·' Região -Al-Analista judiciário) Tendo em vista, especifica-
ménte, a hipótese de ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades
dos serviços, inclusive nos casos de extinção ele órgão ou entidade, Édipo, na qua-
lidade de autoridade administrativa, deverá ter em conta o cabimento da
192 l DIREITO AQ,'v,Jl\ISTRATIVO- 4001 Qli<'II{Je5 Comenwias
letra (B). Nesse instituto, o servidor permanece com o seu cargo, porém
é deslocado para praticar os atos de sua função em outra unidade do
mesmo quadro, pod·~ndo ser em local distinto ou não. A remoção pode
ser a pedido ou de orício.
l
(art. 37, capute § 1°, lei n° 8.112/90).
Letra (0). Não é caso de remoção e sim de redistribuição.
letra (E). É caso some1te de redistribuição e não de remoção. 1.\.'COR!\rf.\
Tendo em vista que o servidor não foi periciado, nem sequer apresentou atestado
médico para que a licença médica pudesse ser formalizada, a chefia imediata efe-
tuou o registro das faltas em sua folha de controle de frequência.
Ao final do mês, o referido servidor fora descontado da remuneração correspon-
dente aos dias faltosos:
Considerando a legislação de pessoal em vigor e a recente jurisprudência do STJ,
assinale a opção correta.
(A) A limitação temporal para a apresentação do atestado médico para homologação
não encontra fundamento na Lei n. 8.112/90, não podendo ser estabelecida por
meio de decreto.
(B) Não é possível aplicar a penalidade da falta sem a instauração de prévio processo
administrativo disciplinar.
(C) O desconto pelos dias não trabalhados não pode ser realizado sem a prévia ins-
tauração do processo administrativo disciplinar.
(D) É descabida a instauração de processo administrativo disciplinar quando não
se colima a aplicação de sanção de qualquer natureza, mas o mero desconto da
remuneração pelos dias não trabalhados.
(E) A compensação de horário não é admitida, em nenhuma hipótese, pela Lei n.
8.112/90.
Letra (A). Essa limitação temporal pode sim ser estabelecida por meio
de decreto.
Letra (C). Pode sim ser realizado sem o prévio processo administrativo
disciplinar.
Letra (E). Há casos em que a compensação de horários é sim permitida J:-....< ~)i\ f~ I I\
(art. 44 da Lei no 8.112/90).
letra (A). Isso não é possível, já queda revisão do processo não poderá INCORKIT~
resultar agravamento de penalidade.
letra (8). Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de !.O....:CORI{[Tt\
penalidade.
' p ''"' ', /'" ·~.: ',, ;," .' ,:;,V•',,;
ponsabilidade, José informou que o tinha levado para analisar em sua casa e ainda
não o havia trazido de volta à repartição. A autoridade competente aplicou-lhe a
penalidade cabível nos termos da lei. 1'-luma outra oportunidade, posteriormente
à referida aplicação de penalidade, )osé foi novamente provocado a apresentar
documento público sob sua guarda. Mais uma vez, ele respondeu à sua chefia
não possuir, naquele momento, o documento por tê-lo retirado da repartição. Na
reincidência da falta apresentada, a penalidade disciplinar a ser corretamente
aplicada a José será:
(A) Advertência.
(B) Suspensão.
(C) Demissão.
(D) Destituição de cargo em comissão.
(E) Exoneração.
; Letra (8). Aplica-se a penalidade de destituição de cargo em comis- I!'. C( H~ I\! Tr\
: são.
1
letra (C). Aplica-se a penalidade de destituição de cargo em comis- I"-'CC)RRI Tt\
. são .
Item I. É proibição ao servidor público (art. 117, inciso XIII, da Lei no CORRETO
8.112/90).
Item 11. É proibição ao servidor público (art. 117, inciso V, da Lei n° C..ORREfO
8.112/90).
Item 111. Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração
de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
Essa vedação não se aplica no caso de gozo de licença para o trato de in-
teresses particulares, observada a legislação sobre conflito de interesses
(art. 117, inciso X, e parágrafo único, inciso 11, da Lei no 8.112/90).
Item IV. Ao servidor é proibido participar de gerência ou administração
de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário
(art. 117, inciso X, da Lei no 8.112/90).
Item V. Trata-se de proibição ao servidor público (art. 117, inciso 11, da
Lei n° 8.112/90).
Portanto, os itens corretos são: I, 11 e V (letra "8").
(A) é de 5 (cinco) anos o prazo prescricional para as infrações puníveis com demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comis-
são.
(B) o marco inicial para o cômputo do prazo ele prescriçào é a data em que o fato
ocorreu, independente de ter-se tornado conhecido.
(C) a contagem elo prazo prescricional é interrompida pela abertura ele sindicância ou
instauraçào de processo disciplinar até a decisào final proferida por autoridade
competente.
I (D) interrompido o curso da prcscriçào, o prazo começará a correr a partir do dia em
I
que cessar a interrupção.
(E) os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam- se às infrações disciplinares
capiruhldas também como crime.
I
Cap. 3 - AGENTES PÚBLICOS E SERVIDORES PÚBLICOS I 199
Letra (A). Está de acordo com o art. 142, inciso I, da lei n° 8.112/90.
Letra (D). Está de acordo com o·art. 142, § 4°, da Lei n° 8.112/90. CORRETA
letra (E). Está de acordo com o art. 142, § 2°, da Lei n° 8.112/90. CO;:.:: RETA
(A) a autoridade que tiver ciência ele irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sinclicãncia ou processo adminis-
trativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
(B) as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que conte-
nham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito,
confirmada a autenticidade.
(C) da sindicãncia poderá resultar: arquivamento do processo; aplicação de penalidade
de advertência, suspensão ou demissão; ou instauração de processo disciplinar.
(D) o processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de
servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições ou que tenha
relação com as atribuições elo cargo em que se encontre investido.
(E) o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores
estáveis designados pela autoridade competente.
letra (A). Está de acordo com o art. 143, caput, da lei no 8.112/90.
Letra (B). Está de acordo com o art. 144, caput, da lei no 8.112/90.
Letra (C). Da sindicância poderá resultar: arquivamento do processo;
aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trin-
ta) dias; ou instauração de processo disciplinar (art. 145, incisos I a 111,
da lei n° 8.112/90).
letra (D). Está de acordo com o art. 148 da lei no 8.112/90. CORK[T·\
Letra (E). Está de acordo com o art. 149, caput, da Lei n° 8.112/90.
(F1J.- 2013- SEFAZ/SP- Agente Fiscal de Rendas) No que concerne aos meios
de,'[ruração de infrações administrativas, é correto afirmar que
(A) com base no princípio da oficialidade, a autoridade julgadora é impedida de de-
terminar o saneamento do processo administrativo disciplinar ou a realização de
novas diligências para a formação probatória.
(B) o relatório da comissão disciplinar encarregada da apuração da infração adminis-
trativa vincula a decisão da autoridade competente para aplicação da pena, sa!Yo
se esta acolher pedido de reconsideração do servidor.
(C) dispensa-se o processo administrativo disciplinarpara apuração de infração sujeita
à pena de demissão, quando se tratar de verdade sabida, podendo ser instaurada
sindicância a critério da autoridade competente.
(O) a sindicância destina-se à apuração de elementos para identificar a existência
da infração administrativa ou sua autoria, sendo admitida, também, como meio
sumário para apuração de faltas puníveis com penalidades outras que não a de-
missão.
(E) o processo administrativo disciplinar somente é obrigatório quando da sindicância
não resultar a apuração de elementos suficientes para concluir pela existência da
falta punível com demissão ou a sua autoria.
202 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (A). O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, COIH.!tTt\
exceto na qualidade de interino (art. 119, Lei n° 8.112/90).
Letra (C). Via de regra, o servidor não poderá ser remunerado pela 1:-..:C<H\I~l TA
participação em órgão de deliberação coletiva.
ii
li
(F~ f=- 2003- TRT121·' Região R"l- Técnico Judiciário) Nos Tribunais Federais
as rlenalidades disciplinares de advertência ou ele suspensão de até 30 dias serão
aplicadas, ele regra, pelo
regE!~ apuração. _
Letra (E). A responsabi lidadeadministrativa é apurada em procedimento INCORRETA
administrativo, e não judicial.
f' A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
fviolação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão,
{não podendo exceder 90 (noventa) dias (art. 130, Lei no 8.112/90). .
t •.... ' ,,. ' . ' ' '
(CESPE- 2007- TRT- 9" REGIÃO (PR)- Analista Judiciário- Área Judiciária)
Pedro, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, faltou ao trabalho por
mais de 30 dias consecutivos, no período de 2/5/2002 a 10/6/2002. Em razão disso,
foi aberto contra ele um processo administrativo disciplinar, em 15/8/2006. Com
base nessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, considerando o regime
jurídico dos servidores públicos.
Se Pedro for punido com a penalidade de suspensão, os seus registros serão can-
celados com o decurso de prazo de 3 anos de efetivo exercício, desde que não
pratique, nesse período, nova infração.
n° 8.112/90).
Oprocessodisciplinaréoinstrumentodestinadoaapurarresponsabili-
dadede servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições,
ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre
investido (art. 148, Lei n° 8.112/90). AAGU editou o parecer vinculan-
te n° GQ-35, que assim concluiu: A Lei no 8.112, de 1990, comina a
aplicação de penalidade a quem incorre em ilícito administrativo, na
condição de servidor público, assim entendido a pessoa legalmente
investida em cargo público, de provimento efetivo ou em comissão. INCORRETA
Essa responsabilidade de que provém a apenação do servidor não al-
cança os titulares de cargos de natureza especial, providos em caráter
precário e transitório, eis que falta a previsão legal da punição. Os
titulares dos cargos de Ministro de Estado (cargo de natureza especial)
se excluem da viabilidade legal de responsabilização administrativa,
pois não os submete à positividade do regime jurídico dos servidores
públicos federais aos deveres funcionais, cuja inobservância acarreta
a penalidade administrativa.
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INCOI\R.fTA
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(ESAF- 201 0-CVM-Analista) Acerca do processo administrativo disciplinar, nos
moldes da Lei n. 8.112/90, assinale a opção incorreta.
CORRETA
~ORRETA
21 O I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(/~-
cdn~idere:
201 O- TCM-PA- Técnico) Sobre os princípios do processo administrativo,
(A) por junta formada por um médico indicado por parte do servidor e outro de li \Te
escolha da administração.
(B) psicotécnico e avaliado obrigatoriamente por um médico neurologista.
(C) por junta médica particular ou oficial, integrada por dois psicólogos.
(D) psicotécnico, oficial ou não, e avaliado obrigatoriamente por dois médicos da
medicina do trabalho.
(E) por junta médica oficial, da qual participe, pelo menos, um psiquiatra.
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! letra (0)~ Aautoridadeque tiver ciência de irregu!~ridàd~ ~·~~erviçq :
f públicóé obrigada à promover a süa)f?ura~ão irríediata, mediante:<
isindicâneiaOu proc~ssç'admini.s.trati~d.discipfinar,·.a~seg~~apà ao'/,· CORRlTA
1acusado ampla defesá (arf ~.43,,(éi Í1° 8.1.121,?0). y~ dos objeti~ôsi
1 dasindicância é justaménte recolher provas para instauração do:
:processo: · ..•....... ·.• .. '· ,.· ... "':':-'.u.:::,..·.: .•. ·. •·,··,.:.
! .. < :", .:."'." ,,;,,,,., '::' ·;ç:, ~, .... ·. :.--· · · .:;,;.,~,~~·,.,:>~·". ~..:;.. A..ú.:$.~,:. '\,./,1:~.,L:/.,' ··. ·_,,x;.::·: :.~/:-'
r.· , ·:· 1~.'•f. ::·0·:.~·~·:. ':·.· :·" ··c;."' .:.~ ·"·: ··· ,. ' ~ :· ·~ ;;c·r:'~·.~'·'f: ·~ ;::.:<···:-~·:-:t~; ··
. .. .~ ~.· ·· :· . •· ' ;~·
11 -
(Ft,C- 2012- TRF- 2" REGIAO- Analista Judiciário) Anal ise os prazos para:
li
I. a prescrição quanto às infrações punidas com destituição de cargo em comis-
são.
11. a revisão do processo disciplinar.
Nesses casos, respectivamente para I e 11, é correto:
(A) 5 (cinco) anos; e 2 (dois) anos.
(B) 5 (cinco) anos; e não há prazo, podendo ocorrer a qualquer tempo.
(C) 2 (dois) anos; e 5 (cinco) anos.
(D) 1 (um) ano; e 2 (dois) anos.
(E) 180 (cento e oitenta) dias; e não há prazo, ocorre a qualquer tempo.
;':r..,·""::· ·.; :G:"'-~? ~.~ ( ·~·:. ""~.0'-~~,~·-~'<] /':F~ ';' ":!". ::;;T;~::~-; ':":~ ::;:·~::· .-:_~- ·;;~_- '~::?~ ~:._~:-;~r·:.\":''·r ;;~J:]-~;:r;· f~~~~T·çrs·;::~~<~-:.?
; letra (A):A açãodlsciplin<u prescreverá: em 5(ctréo) ~nó_s, quál')t() ~
:r
~às infrações puníveis com demissão, cassaçã() de'aposeiúadoria:'
~ou disponibiliâadé e dêstituiçãode càrgÕ ern comissã~ 6irt; 142, ·~
1
L~~;<AEA~~;;;;i!~i~ã'ci&"26~i~;ã~-;;~6r;~~~'\i~irii~;;;;;;ci6~~62~m,·~
· adminlsiraiivô~iscip[ln~i, 1ollseja, nainstauràçâ<>. Já ~11ídicT~çãooé&r~\. 1:-..:CORRCTt\
, no in feio da seg'
·~ • C·
.·.· tlOCfa fàsfi o inq1.H~ritoadmi'nistràtivÓí?i't;',.;?:;: i .! ' :,;;: ;;;
'~"- "~'-.0""',,_,;;~,,.. ;,__ ,,,. ~"" ~·· "01<"·/··.,:~-\/,:.~ :~·-~'·"'"~-·-··4).,;_.o:,,f).;"M·~-~>L,..~_,.,_."'",~~-t:ei«:·t""d.,.A, ~-L· .. ; ./,,:;, ;>~:;:<.
f ,., r: ::-;;;;"'-_KIW '1'ff'<"lf'<WV:,rP'::?€'<;ç,~v;-:-'0~{~J'Y1\\·1-Mf} •':-": r:,..t· Y:J-1;oZ'''rf~"7)/ ~·~~~,~~~~;-W?%?/T ",_':.;F ·tt~ ;-"}r<;;:r\-: f/~ t·r,r;·
•. Letra (B).lipificadaa infràçã(úlisciplinar, seráfomiúlâda a indiciaÇão.;
, d~ s?IV·i,~~i ~911-l:~~~;P/~~ifi?~·çã~ci?.~ f~to~.â~·~JeJn18l!~dos é;Ciâs ~é~;;;
pect1vas provas~() mdJCJadoserá c1tado ppr rnandai:l? expedtdo pelo•'
presicfent!'! fl,a c9ttír~Sãkf?arà.apres~ntil~ çfef~ êsC;[tt.ii; nó prai:q de dezi: COR RElA
, . 11 ~9:~!?,--~~~~!~i~~~~~f.~·g§±~~s~~~l0&~l:b1f~!i~:!~!y~t~::;~:!!;:~!~:J!~!1i~~J:!:,:~~il,·~~~::~~~:,r:ft:.~-~ i
: ;(·,- .. <;.,? /,W','07·~~~";~·~:{'{'-:f, 7'ff',?;~i'(7{lfi};;!ff'1~I-!:""'!(.~·:,~;; '~f~:[?:.';'·n;~;'J.':/''~:'~·0\~It:f·!,~"?'VF;':,~"ó\~7 ·~'J: 79:.:. ;.• ;·· ~· .- ~--~ -~ "-~· ~~·:::
!.,~.é.tr~.i12Lqi~~~m9~~~g~.~~~2!r~~.!Zls!~,ll1,~!~[~S~,<?i··2~~''-~
f'''''';'~:':-' -~r;t~:"i'~"f('··9::;fi!."_'S~f:1'<''
L"CORRHA
t Letra(
f adiillnisti INCORRETA
r·hB.:!it:~fi§~~~-1! -~:.:;)·f~-,-.~..:Zit:.·~:~
Lei nº 8.429/1992 e alterações
(Lei de Improbidade
Administrativa)
Resumo
(11) Uma pessoa que não seja agente público pode praticar ato de improbidade,
desde que ocorra uma das seguintes hipóteses: 1. a pessoa induz um agente público
a praticar ato de improbidade; 2. a pessoa pratica um ato de improbidade junto com
um agente público, ou seja, concorre para a prática do ato; 3. a pessoa se beneficia,
de forma direta ou indireta, de um ato de improbidade que não praticou.
(IV) A Lei no 8.429/92 não estabelece sanções penais pela prática de improbidade
administrativa. Entretanto, as penalidades nela cominadas são aplicáveis indepen-
dentemente de outras sanções, previstas em outras leis. ATENÇÃO!!! Para que se
configure a prática de ato de improbidade administrativa, seja ele descrito no art.
9o (enriquecimento ilícito), 1O (prejuízo ao erário) ou 11 (violação aos princípios
ela administração) da Lei n° 8.429/92, eleve estar caracterizado o dolo do agente na
prática desses atos (EREsp 875.163). Somente no caso do ato de improbidade pre-
visto no art. 1Oda lei n° 8.429/92 é que o STJ admite a culpa grave (AIA 30, STJ).
(V) Segundo o art. 9° ela Lei n° 8.429/92, o ato ele improbidade que importa em
enriquecimento ilícito é aquele que visa auferir qualquer tipo ele vantagem patri-
monial indevida em razão elo exercício de cargo, mandato, função, emprego ou
atividade nas entidades passíveis ele ser enquadradas como sujeito passivo ele atos
ele improbidade administrativa.
(VI) De acordo com o art. 1O da Lei n" 8.429/92, consiste em qualquer ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades passíveis de ser
enquadradas como sujeito passivo de atos de improbidade administrativa.
(VIl) Com base no art. 11 da Lei n° 8.429/92, abrange qualquer ação ou omissão
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às
instituições. Perceba: só é necessária a comprovação ela existência ele dano ao
patrimônio público para aplicar a sanção ele ressarcimento, as demais sanções
independem ele dano. Perceba: mesmo que as contas elo agente público tenham
sido APROVADAS pelo TCU, ele pode ser condenado por ato ele improbidade e se
sujeitar às sanções ela Lei no 8.429/92.
(VIII) A Lei n" 8.429/92 prevê que os agentes pC!blicos elevem prestar declaração
anual ele seus bens sob pena ele demissão. Será demitido, ainda, aquele que prestar
declaração falsa. Há uma legitimação ativa concorrente para propor a ação de im-
probidade administrativa: Ministério PC!blico e pessoa jurídica contra a qual o ato
ele improbidade foi praticado. Há um juízo prévio da existência ele fundamentos
suficientes para sustentar a demanda. Após o recebimento ela inicial, o juiz. no
prazo de 30 dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da
inexistência elo ato ele improbidade, da improcedência ela ação ou da inadequação
ela via eleita.
(IX) O STF declarou inconstitucional o dispositivo legal (art. 84, §§ 1"e 2°, do CPP}
que previa o foro por prerrogativa ele função nas ações de improbidade adminis-
trativa. Isso ocorreu na ADI2797. A partir daí, a regra geral é que não existe foro
especial por prerrogativa de função nas ações de improbidade, apenas nas ações
criminais. Entretanto, no julgamento ela Reclamação 2138, o mesmo STF decidiu
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÓES !LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTR-\TIVA) I 219
que os juízes deprime ira instância são incompetentes" para processar e julgar ação
civil de improbidade administrativa ajuizada contra agente político que possui prer-
rogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade,
conforme o art. 102, I, 'c', da Constituição". Assim, a regra geral foi excepcionada
para admitir o foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade aos agentes
políticos que possuem foro privilegiado nos crimes de responsabilidade.
f~it.l!t~~~~~~:JíJ~l,~it:ir~t~l~
1·~~~;;; 1it:XJ~iǧ~~·d~~ti~~J;~ ;i~~~; ri;f~ií6~~~·~~·~çõ~'Jrr;~istas·~·~i;F
INCORRETA
(CESPE- TJ-CE- Analista- 2008) A aprovação das contas do agente público por
Tribunal de Contas afasta a possibilidade de incidência em ato ímprobo pelo ser-
vidor que o praticou.
Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece (art.. INCORRETA
3°, lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Aação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da INCORRETA
efetivação da medida cautelar (art. 17, caput, Lei n° 8.429/92).
amizade, informação sigilosa da qual tinha conhecimento em razão das suas atri-
buições, consistente em operação de fiscalização extraordinária que seria realizada
em determinada data, sem prévio aviso, para apurar um esquema de fraude fiscal
em operações de comercialização de combustíveis. De acordo com as disposições
da Lei de Improbidade Administrativa, a conduta do agente fiscal
(A) somente configura ato de improbidade administrativa, se ensejar, cumulativamen-
te, dano ao erário e enriquecimento ilícito, sujeitando o agente, dentre outras, à
pena de demissão, ressarcimento integral do dano c multa.
(B) configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
Administração pública, sendo passível da aplicação, dentre outras, da pena de
perda da função pública.
(C) somente configura ato de improbidade administrativa se comprovado o re-
cebimento de vantagem ilícita, sujeitando o agente, dentre outras, à pena de
demissão.
(D) não configura ato de improbidade administrath·a, salvo se comprovado dano ao
erário, situação em que sujeita o agente, dentre outras, à pena de ressarcimento
integral do dano e multa de até duas vezes o valor do dano.
(E) configura ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, sujei-
tando o agente, dentre outras, à pena de suspensão dos direitos políticos de cinco
a dez anos.
! .s.~j:i.~.~.BZ.ni.~ie:r?:s!MY~~.~op~eP.~~<
r ·· ··":~·-~'":"'"::'~·-.?,,.,~~-:--,
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7 7 .~,;-r:_~?:::-::( ~,-
,-·: ,··;-~,.,_::·:o::"··~"' "'<h•'····:;~>· :'"':-:·.,~, ~ ·:~,;~~.:;r_2~·:;::·." ~<····;
letra (E). Nesse·~asà, a pena de suspénsãode direitospolíticos éçle três ' INCORRET.~
Coluna B
) Ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
) Ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
) Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Adminis-
tração Pública.
(A) 1/2/3
(B) 2/3/1
(C) 3/2/1
(D) 1/3/2
(E) 2/1/3
Item 11. Está de acordo com o art. 23, inciso I, da Lei n° 8.429/92). CORRETO
dação dos bens ou haveres das entidades públicas (art. 1O, caput, Lei ·
n° 8.429/92).
(:\) Os terceiros que não sejam servidores públicos, ainda que concorram para a prática
do ato de improbidade administrativa, não estão stVeitos às penalidades da Lei de
Improbidade Administrativa.
(B) Conforme o Supremo Tribunal Federal, a natureza jurídica do ilícito ele improbi-
dade administrativa é penal.
(C) Regra geral, aplica-se o principio da independência de instãncias nos atos de
improbidade administrativa de modo que as decisões nas esferas cível, penal e
administrativa não se comunicam. Excepcionalmente, a esfera penal vinculará
as esferas administrativa e civil quando restar provada a inexisti'ncia do fato ou
que o réu não concorreu para a infração.
(D) É permitida a transação, acordo ou conciliação na ação ordinária de improbidade
administrativa.
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 227
(E) Os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito
podem ser praticados a título de dolo ou culpa conforme entendimento jurispru-
dencial majoritário.
Letra (A). A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro
de trinta dias da efetivação da medida cautelar (art. 17, caput, da Lei
n° 8.429/92).
Letra (8). Reproduz o art. 17, § 2°, da Lei n° 8.429/92.
Letra (C). Évedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de l~COJ..:.f\l-IA
improbidade administrativa (art. 17, § 1°, da Lei no 8.429/92).
228 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentad,s
Letra (E). Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de I'< CORRETA
instrumento (art. 17, § 1o, da lei n° 8.429/92). ..
CORRETO
INCORRETO
, CORRETO
Cap. 4 - LEI N• 8.429/1992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 229
t>'7;',~-~~: ·':~7 ~"''r~, "'':T '<'"~',' ,;_rM,~'·'r": '<,; ., :·«-'·"': , ""'" "7·: ''•",•;-, ""::~·;-"":"'::f'.~•':T 1.":'' "c~.~· r~:.;-:-:_"";'~;"',';'' f'"' ,.,.,.w·,~·":N :·
t Item IV. As ações destinadasa levar aef~itç as sanções preyistas na lei .
!.de improbidade administrativa podem ser propostas: até ci"!co anos;
f após o término do exercício de mandato, de. éarg?'en1 Ç?missão ou
' de função de confiança; dentro do pràzó prescikional'previstoemlei
1espeCífica para faltas disdplinarés punrveis com. dêmissão.a. bem· do
; serviço público, nos casos deexerddci decargoefetivôou empl~go
L~~.rt. 23 da L~i~~-~t~~~~92). · · .• ·...• ·:·:':~:~. ' ·::•• ; : ;
1
:·.:r · .: : ·
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 111 (letra "C").
(FGV- 2012- PC-MA- Delegado de Polícia) José, servidor público, permitiu que
chegasse ao conhecimento de João, antes da respectiva divulgação oficial, teor de
medida econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, do qual teve notícia
em razão de sua função. Diante do caso narrado, tendo em vista a jurisprudência
dos Tribunais Superiores, assinale a afirmativa correta.
(A) A aferição acerca da configuração de ato de improbidade administrativa depen-
derá da comprovação de dolo específico dejosé. Caso este seja comprovado ,José
poderá sofrer a punição de suspensão dos direitos políticos pelo período de cinco
a oito anos.
(B) Para a verificação da prática de ato de improbidade administrativa no caso narrado,
é suficiente a constatação de dolo genérico dejosé. Caso haja comprovação,josé
poderá ter seus direitos políticos suspensos pelo período de três a cinco anos.
(C) Para que se configure ato de improbidade administrativa no caso, é essencial que
João também seja servidor público.
(O) A verificação de prática de ato de improbidade administrativa dependerá da
comprovação de dolo específico dejosé. Caso este seja comprovado,josé poderá
sofrera punição de suspensão de direitos políticos pelo período de oito a dezesseis
anos ou pagamento de multa.
(E) Para a aferição da prática de ato de improbidade administrativa, é suficiente a
constatação de dolo genérico dejosé. Caso este seja comprovado,josé poderá
perder a função pública e ter seus direitos políticos suspensos pelo período de
cinco a oito anos.
Letra (B). Está de acordo com a jurisprudência do STJ e com o art. 11, CORRETA
inciso VIl e art. 12, inciso 111, da Lei no 8.429/92.
Letra (C). As disposições da lei de improbidade administrativa são
aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou INCORRETA
I. Dar-se-á o integral ressarcimento elo dano somente nos casos de lesão ao patri-
mônio público decorrentes ele ação dolosa.
11. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa,
elo agente ou ele terceiro, dar-se- á o integral ressarcimento do dano.
111. A aquisição, permuta ou locação ele bem ou serviço por preço superior ao de
mercado é conduta que viola o princípio ela moralidade, mas que não se enquadra
como ato de improbidade de acordo com a lei.
IV. As omissões que são consideradas contrárias ao princípio da moralidade
administrativa n5o constituem atos de improbidade, que só podem ser comis-
sivos.
V. O sucessor ciJquele que causJr lesão JO patrimônio público ou se enriquecer
ilicitJmente está sujeito às cominJções c!J lei Jté o limite elo vJior cb herJnÇJ.
Assinale
(A) se a perus as afirmativas I e 111 estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e V estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas 11 e 111 estiverem corretas.
(O) se apenas as afirmativas 11 e IV estiverem corretas.
(E) se apenas as afirmati\·as 11 e V estiverem corretas.
Ite~ iir::·É ~t~';de i~p;6bidade admi~istrativa (art. 1O, i~ciso V, da lei INCORRETO
n° 8.429/92). • ·· . ·
t·''
letra (E). Será punido cOm apena de demissão, a bem do serviço públi-
co, sem.prejufzo de outras sanções éabíveis,"o agente público que se CORRfTt\
recusar a prestar dedaráção dos bens, dentro do prazo determinado,
OU que aprestarfalsa (art. 13, § 3°, da lei n° 8.429/92),
'"'" ,,,
INCORRITA
Reputa-se agente público todo aquele que exerce, ainda que transito-
riamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, man-
dato, cargo, emprego ou função. As disposições da lei de improbidade
!:-.oCOKkET.\
administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta
(arts. 2° e 3° da Lei no 8.429/92).
Cap. 4 LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇOES (LEI DÉ IMPROBIDADE ADMINISTR-\TIVA) I 235
4) Luciana não praticou ato de improbidade administrativa, visto que não auferiu
qualquer vantagem econômica da empresa.
· luciana praticou sim ato de imp~obidadead;.;:;Í~istrativa, já que;uferiu 1 INCORRETA
• vant~S,E!~.E!~?nômic~ ~a empr;sa. · · ·
~9 jtem está de acordo com os artS. 9°, inciso IV, e 12, inciso I, da Lei CORRETO
~!1:>~.,~29/92. . .. . ··. ' .... :: . . .. .
CORRETA
I da Lei no 8.429/92).
I
I Cap. 4 - LEI N" 8.42911992 E ALTER-A.ÇÕES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) 1 239
! letra (E). A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de
trinta dias da efetivação da medida cautelar (art. 17, caput, c'a lei no
8.429/92).
(CESPE- 2013- STM- )uiz-AlKiitor) Com base n:l dis~osto na Lei de Improbidade
Administrativa, assinale a opção correta.
A ação para ressarcimento dos danos causados pelo agente público é'
imprescritível.
y oito anos, pagamento de multa civi.l dê até duas vezes o valor do dano
túroibiÇãb de contratar com o' PodeÍ: pºblico ou receber benefícios ou
l;;incen,tivo~ fis~ais ou creditícios,diretápújndiretamente, ainda que por
!:}rterm,é<Jio de pessoa jurídica da cjual seja sócio majoritário, pelo prazo
fâednco
fu..;c;lf:.J,,.·ç..
aiíós (arf12, inciso 11; dá lei' h" 8A29/92).;
>l<:.;"h·,·-~'·,;,. ,
·. · ·,
t•T .. ·· ,,,,,,,., ,·· ,, "_.,....,,,,., ;':··,'"~1'<'·-.:.
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Letra (B). A conduta.de Páulo também eonfigurá atcH:Ie'improbidáde 1
. . . . ( .. 00 ,•CC;. 'XII.'d L .. ' os·42·9···,·9··2···>".<:r/~'·"···i4A;:;;éi•éi·./l INCORRETA
a.d, "~~~m~~at1va art., ~ . 11)(:1~~. /.a ..~1!).;, ... ~ ..... .. ./;;l;f~fli'::; 100~'~t.~z::F·:1.·
" ,,. ~""" ,>, ''"' ~.·:'k},·,,;;;,~~" ,J.'_)/\""~:Jp:!;,/f',,d,.\,,\«WAC. •,Hv>u,.,:;:.•,·."d">r" d;,~,n,._,,i:Jh;J~ ·~";s:_..,;~;,,,-fi"J·.:lLw.t,..4<0~~ft.-._~';:;;4.;f--'u-<tJ.co.d
. ·. -~". ".,_,·, :.: . ·. ~,:-:/;::}·;;!!:,;·:,r;, .?;':N~5;!/'.~;;~·~?Y. . ·~;!{:1:
Letra (Q. A condutá d~. C:elso tam em con.•& e~
INCORRETA
administrativa
,.,,;~
(art. 9~,.lnciso IV; dÚéi ré8;42 . . . . . .. . , : ,J
\1fL, ·;,;,..•..~.;,. ,~.: ~. ,;_,>,;;,,~,;,,,;,"';;,J;i;.,< ·..\:;."'i,:'-0,L;;;.:;, "-:;;,;,..._;,{;,;:A,;:;:r {,-,/~·-~;,;,:{,;,.~,
• , . ,, ;,•, -.: J\.:>.•-
'<' ::'. -~: ."?: ·: :~ '": ", -?''i.":Y':':" '.:;~;'::-'t":.' ~~'é'??' ;~~~·"','~ 't?,;7.~+::T?:SJ~ ~:.~;r;ro•:r;:;X'f4.~{,~~~PT~·'Y}?'~1-:CY!'{~~;·p ;-~ :·~
1
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. letra (0). o sucessor daquele que causar lesão a() patrill]ôriio público
ou sé enriqu~cer ilicitamente está sujeito às cominações da lei de
CORRETA
improbidade <Jdministraiiva atéolimite do valor da herança (art. 8° da
lei n° 8.429/92).
letra (E). O rol é exe~pHficativo, e não taxativo. INCORRETA
11
{A) 1,2,3
(B) 2, 1,3
(C) 1, 3, 2
(D) 3,2, 1
(E) 2,3, 1
Letra (A). Está sujeito sim à àção penal cabível, com base no árt. 37, § I.~CORRrTA
4•, da CF.
Letra (8). Está sujeito à suspensão dos direitos políticos, com base no CORRETA
art._," ·~,
4°, da CF.
37, §, ",.,.·,.:,+'"~
,.,_,' ,
. .' . , · .. , · •' . '/-.h _;c":d
· •:
·'"~''"''~ "'"ni..;,:',,.;,,;,,"'"~·"·;,,_.,.._, .• ')""""'"•" ~"'-·",,~-A."·._..,.,,", .,,~~·.,.. >Ml>,,~.·,J~
(A) O Ministério Público não é parte legítima para promover ação civil pública visando
o ressarcimento do dano ao erário público.
(B) Uma sanção prevista na Lei n. 8. 4 29/92 é a multa civil.
(C) Será punido com a pena de suspensão o agente público que se recusa a prestar de-
claração dos bens, dentro do prazo detenninado, ou que a prestar falsamente.
(D) A ação de improbidade terá o rito sumário.
(E) Não é possível o pedido de sequestro dos bens do agente público.
Cap. 4- LEI N" 8.429/1992 E ALTERAÇÓES (LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 245
'F;"'7")""''; r ','i /"'<••:•~,'- ,'
-~· <"~~;- ~- ~;-':'_';• < -~,,~ '" - J ~~,.~~~'{~~' 'i ' " ' --~~-~;o~FÇ;:<t; ~){'if;f;;':T'r}~f~1~;y:rt-~'(~,;',,,\;,
r'!. (D)~A açãg de, irnprqbiqade àclrninistrátiyá terá ç.ritq orqinár,io~J: II>CORRI:TA
- -;:f~fl~!;·i~~,~~:Lv,: ~-;-~~í~!?3)2?siú}:~;~~;!_:L:-~~:;;Glé;:;:.~_;1~-~t:~;~J5!~;~~SEé~~~;tYi~f~~~i :_
"l.·t·~·~.~.i.~.·.·.~
'~ão .reéesentará
·.·.(E····.l··. ·.H.·1· ·.v· .· .·.~ria.·o·,.· ·{~.· .·.ri;]X.·ci6r· .I.·ri;Jrli·b· · .·.·.~·.·.d· .· ·.~.·.";.~.·.5.·~.9ri·s.·~.b.· ~.~.'ici· · .·.~c i~.·.;.· c.·.·.· .·.b·'.m.'."1.· .~.~.:·:.r
. dÓ ór~ão,;f'
ao ~inist~rió Público oúà pl'qcúradoria •.
'para que requeira ao juízo éompeteníe 'a'dé'ér'êtaÇãó dó sêqii~sfró'~ INCORRETA
tôos berís do agente ou terceiro que tenha enriqÚecíd6 ilieítaménte;'
1,:2l\.ca:usa<:Jg.f!?nq ~<? patdrnôn!g pú~licg,(arJ; 1()/{apuÇ,d4Jri1 !J,0 '
1
t:~~~-2L~!.?~ ~:~:::,'.;,~:·:, ·,~:' ~ ;;, ;~ ,;~~~.~. .·~~~:~:::~. :~~~:~~~:~~:·~~·:~~~ :~:~::~~~·~. ~,~~·~;~~-::~~~::~::::~~=:~ i:.~~ :.:.:~~·= .
(FCC- 2013-TRT- g• REGIÃO (PR)-Técnico Judiciário- Enfermagem) Felipe,
servidor público ocupante de cargo em comissão no âmbito do Ministério da
Fazenda, revelou a empresários com os quais mantinha relações profissionais
anteriormente ao ingresso no serviço público, teor de medida econômica prestes
a ser divulgada pelo Ministério, tendo em vista que a mesma impactaria direta-
mente os preços das mercadorias comercializadas pelos referidos empresários.
A conduta de Felipe
(A) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, desde que dolosa,
do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
(B) no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário
o quintuplo dos bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Cap. 4 - LEI N° 8.42911992 E ALTERAÇOES (lEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 247
(C) reputa-se agente público, para os efeitos daquela lei, todo aquele que exerce,
necessariamente de modo permanente e remunerado, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da Administração direta ou
indireta.
(D) suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele
se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
(E) os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que
lhe são afetos, exceto se ocupantes de cargo ou emprego que não exija formação
superior.
Letra (E). Os ocupantes de cargo ou emprego que não exija nível superior
devem obediência a esses princípios da mesma forma.
(A) apenas a conduta elo servidor é passível ele caracterização como ato ele improbi-
dade.
(B) ambas as condutas, do servidor e do dirigente, são passíveis de caracterização
como ato de improbidade desde que configurado enriquecimento ilícito.
l
248 I DIREITO ADMI~ISTRATIVO- 4001 Questões Cornen<ad.ts
(FCC- 2013-TRT -1• REGIÃO (RJ) -Analista Judiciário -Área Judiciária) Deter-
minado administrador público adquiriu, sem licitação, dois veículos para uso da
repartição pública que chefia. Em decorrência dessa aquisição, obteve desconto
considerável na aquisição de outro veículo, com recursos próprios, para sua utili-
zação. Em razão dessa conduta,
(A) pode restar configurado ato de improbidade, desde que reste comprovado prejuízo
pecuniário.
(B) não poderá ser configurado ato de improbidade, salvo no que conceme à aquisição
do veículo com recursos próprios, pois se valeu de vantagem obtida em razão do
cargo.
(C) pode restar configurado ato de improbidade, independentemente da ocorrência
de prejuízo pecuniário. ·
(D) não pode configurar ato de improbidade, mas pode configurar ilícito penal, in-
dependentemente da ocorrência de prejuízo pecuniário.
(E) fica configurado ato de improbidade, devendo serresponsabilizado o agente esta-
tal independentemente de dolo ou culpa, mas devendo ser comprovado prejuízo
pecuniário.
Cap. 4 - LEI N" 8.429/1992 E AlTERAÇOES !LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) I 249
Letra {8). Está dé acordo cóm os arts. 11 ,· ihciso 11 ~·12, inci~ci'lu, da Lei C:ORRElA
f .no ~.4~9/?~:::~r:;~ :' ;. .\: .· :::~::~... :~ _~,,~·;•;r;•;: : '.:~:· :;:\~:s !.;;~ ...
f· ·: · ·, -.·,'-:, <'.' . \r .·>J"./f'·; ,'"' :· :t:-:t::·; -<:-.
;r<JS(__~·~' :;\~~- ·:··,,n:: :' :;~.:::·::·~- ;y;~:;y:; 'i"(/J'/:,;-Y':-:ç:T:t:(~
.
'/Tb~ t:::t-:.>.Y'-T;f"''}'/"~-1~':
[~~~~~~3~~TI;~~~i~;~3~f~t~;J~~I~~%~W1~1~5]~~]: INCORRETA
I
.
II.
$.
I
Do
[57~
Atos administrativos
Resumo
(111) A Lei n" 9.784/99 proíbe a delegação ela competência para: editar atos nor-
mativos; decidir recursos administrativos; matérias de competência exclusiva elo
órgão ou autoridade. Importante lembrar que: (I) o ato de delegar pressupõe a au-
toridade para subdelegar; (li) pode haver delegação de competências a órgãos não
subordinados; (111) a delegação pode ser parcial; (IV) ela deve ser feita por prazo
determinado; (V) a autoridade clelegante pode permanecer com o poder de exercer
a competência ele forma conjunta com a clelegatária.
2\~ I DIREITO ADMINISTRATI\0- 4C01 QLestõe> Coment,1das
(IV) A forma pode ser verificada em sentido estrito (exteriorização do ato, ou seja,
o moéJOperõ qual a declaração se apresenta) e em sentido amplo (as formalidades
que devem ser observadas durante o processo de iormação da vontade da Admi-
nistração, e até os requisitos concernentes à publicidade do ato).
(VI) A finalidade, por sua vez, pode ser analisada sob duas acepções: em sentido
estritÕ~nafidade é o resultado específico que o agente quer alcançar com a prá-
:ica do ato, é o efeito que ele deseja produzir ao praticar o ato; em sentido amplo,
a finalidade se co1funde com o interesse público, qualquer que seja o resultado
esperado pelo sujeito, a finalidade dele é a consecução do interesse público. Com
relação aos vícios na finalidade e no sujeito, temos: Desvio de poder- vício na
.finalidade1 Abuso de poder Excesso de poder --~~~C>_ na~~~etência.
(VIl) Conforme a doutrina, o motivo é outro elemento do ato administrativo e
pode ser definido :::omo a causãTmediata do ato administrativo, é a situação de
fato (ocorrida no mundo empírico) e de direito (previsão legal ou o princípio) que
cetermina a prática do ato. Apresentamos o seguinte quadro para a distinç5o dos
conceitos que se relacionam:
Motivo
Móvel Motivação
Causa imediata dos atos admi-
Intenção do agente ao Justificativa formalizada pelo
nistrativos ocorrida no mundo
praticar o ato. agente para a prática do ato.
dos fatos.
(VIII) A teoria dos motivos deterninantes, segundo a qual a validade do ato se vin-
cula aos·mofí\'os:.:::TáUcose'regãTs·:::. indicados como seu fundamento. Os motivos
erunciados pelo agente aderem ao ato e a sua ocorrência deve ser provada e deve
ser suficiente para justificá-lo. Caso contrário, o ato será inválido.
(IX) Com relação à classifica•;ão aos atos administrativos, vimos que o ato adminis-
trativo é perfeito e passa a existir quando completa todas as suas fases de elaboração.
Ele é válido quando expedido em conformidade com as exigências do ordenamento.
Éeficaz quando está pronto para ;Jroduzir efeitos. ·
(X) Com relação à margem de liberdade conferida pela lei para a prática de um
ato, temos: A lei não dá margem de liberdade (ato vinculado); A lei confere alguma
margem de liberdade (ato discricionário).
-~~"-~-~-
(XII) Não há ato administrativo praticado com liberdade absoluta ou com margem
total e irrestrita de liberdade. Por isso, em hipóteses excepcionais, o Poder judiciário
acaba retirando do ordenamento ato discricionário da Administração.
E quais são os elementos discricionários de um ato?
objeto· conteúdo. ·
motivo motivo
finalidade
momento
forma
(XIV) Quanto aos atos administrativos em espécie, destacamos: licença: é ato uni-
lateral pelo qual a Administração, verificando que o interessado atendeu ·a todas as
exigências legais, faculta-lhe o desempenho de determinada atividade (ST): RMS
15490). Éato administrativo vinculado; Permissão: é o ato administrativo unilateral
pelo qual a Administração faculta ao particular a execução de serviços de interesse
coletivoouousoespecial de um bem público(Carvalho Filho,2005, p. 114), a título
gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pelo poder público. Além de
ser negociai, é discricionário e precário; Autorização: é ato administrativo unilateral,
discricionário e precário pelo qual aAdministração faculta ao particular o exercício
de atividade material ou a utilização de bem público no interesse dele.
ztt I DIREITO ADMIN.ISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(XVI) O critério para se distinguir os tipos de invalidade (se nulo ou anulável) reside
na possibi Iidade ou não de convalidar-se o vício do ato. Ato anulável= convalidável,
ato nulo= não convalida. A invalidação é a retirada do ordenamento de um ato
administrativo produzido em desconformidade com a ordem jurídica(= razões de
legalidade) e se opera com efeitos retroativos (ex tunc). Ou seja, com a invalidação,
não só o ato viciado é retirado do ordenamento jurídico, mas também todas as
relações jurídicas que foram por ele produzidas.
pode ser retirado do mundo jurídico pela pode ser retirado do mundo jurídico pela
Administração e pelo Poder judiciário; Administração e pelo Poder judiciário;
o Poder judiciário pode retirar até mesmo o Poder judiciário só retira mediante provo-
de ofício (sem que ninguém tenha alegado); cação;
(XIX) A revogaª-<2t_ por sua vez, é o ato discricionário utilizado pela Administração
para extinguir um ato administrativo e/ou seus efeitos por razões de conveniência
~-"~P?.~!"li.~~~~' respeitando-se os efeitos precedentes (ex nunc) e o dTreitÕadqul:-
rido.
Como vimos, em decorrência do princípio ela separação elos poderes constitucio-
nalmente determinados (art. 2a da Constituição), entende-se que a autoridade ad-
ministrativa é o sujeito ativo da revogação, não podendo o Poder Judiciário analisar
o mérito do ato administrativo para retirá-lo do mundo jurídico (STJ: MS 14182 e
RESP 973686). Essa é a regra geral. Atualmente, contudo, observa-se tendência
crescente na doutrina e ni.1 jurisprudênciJ, sobretudo ampi.1racla nos princípios da
proporcionalidade, razoabi Iidade e da eficiência, no sentido ele se admitir o controle
judicial da conveniência e oportunidade elos atos administrativos discricionários
em hipóteses excepcionais.
(XX) Não podem ser revogJdos: Atos vinculados; Atos que já exauriram seus efeitos;
QuJndo já exaurida a competei1.cia dãautoriclade que praticou o ato; Meros atos
administrativos, cujos efeitos decorrem de lei; Atos que integram um procedimento
e se submeterJm à preclusão em razão da edição de outro ato posterior; Atos que
já geraram direitos adquiridos (A súmula 473 do STF manda ressalvar os direitos
adquiridos, ou seja, os direitos que já integrJm o patrimônio do particular e que
foram gerados pelo ato que se pretende revogar).
lt<CORRI:1A
INCO!{I~tlA
ló<CORRElA
I"CORRIT'\
CORRETA
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA'
258 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e li estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e lii estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas li e lii estiverem corretas.
(D) se somente a afirmativa li estiver correta.
(E) se somente a afirmativa Ill estiver correta.
(A) O silêncio administrativo viola o direito de petição, a todos assegurado pelo artigo
5°, XXXIV, "a", da Constituição, c produz como efeito jurídico, via de regra, a
autorização tácita para a prática de atos.
(B) Apenas nas hipóteses em que a lei expressamente atribuir efeitos positivos ao
silêncio da Administração, após o decurso de determinado prazo, será possível
extrair a concordãncia do Poder Público.
(C) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de longa data considera incons-
titucional a aprovação tácita de pleitos de particulares por meio do silêncio da
autoridade administrativa.
(D) O silêncio administrativo somente deixa de produzir efeitos de aprovação tácita
nas hipóteses em que houver ônus para a Administração, como nos casos de
utilização privativa de bem público ou parcelamento de débitos, não em relação
aos atos de pura autorização para a prática de atos.
(E) Com a ausência de manifestação por parte da Administração, presume-se a sua
aceitação, tendo o Poder Público o prazo de cinco anos para rever seu ato, profe-
rindo negativa expressa, sob pena de decair do seu direito.
Letra (0). A regra é o silêncio administrativo não configurar ato admi- I~COI\J~UA
nistrativo. A exceção é a aprovação tácita.
Letra (E). Em regra, a aceitação da Administração não é presumida.
(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) Considere il seguinte ufirmução quunto il um uto ud-
ministrativo:
(B) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo veda que pareceres
sejam invocados como motivos suficientes para a prática de atos.
(C) equivocada, pois a Constituição Federal exige a motivação como elemento a
constar textualmente dos atos administrativos.
(D) correta, compreendendo a motivação como elemento necessário ao controle do
ato administrativo, porém sem exageros de mera formalidade.
(E) equivocada, pois a Lei Federal sobre processo administrativo exige que todo ato
administrativo seja motivado pela autoridade que o edita.
(CESPE- 2013- CNJ- Analista judiciário- Área judiciária) Todos os atos admi-
nistrativos são imperativos e decorrem do que se denomina poder extroverso, que
permite ao poder público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do
sujeito emitente, interferindo na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as
unilateralmente em obrigações.
INCORRfT.o\
Obs.: a banca optou por anular essa questão, já que, na verdade, o motivo c o objeto
podem ser vinculados também.
(A) Atos declaratórios são aqueles que criam, modificam ou extinguem direitos.
(B) Um ato administrativo com vício de finalidade poderá ser convalidado pela mesma
autoridade de que emanou ou pelo seu superior hierárquico.
(C) Mesmo em casos de ilegalidade, os atos administrativos não podem ser invalidados
pelo Poder judiciário, como postulado no princípio da separação dos poderes.
(D) São requisitos do ato administrativo: competência, objeto, forma, validade c
finalidade. ·
(E) Um ato emanado do administrador goza de presunção de legitimidade, indepen-
dentemente de lei que expresse atributo.
lt'\CORRETA
INCORRITA
INCORRFTA
INCORRlTA
CORRETA
(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Acerca dos atos administrativos, assinale a opção
correta.
(A) A administração pública pode revogar os atos por ela praticados por motivo de
conveniência e oportunidade. ·
262 l DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
INC()RI<f.TA
(CESPE- 2013- TJMA- Juiz) Ainda acerca dos atos administrativos, assinale a
opção correta.
(A) A imperatividade implica na presunção que osatosadministrativossão verdadeiros
e estão conformes ao direito, até que se prove o contrário.
(B) Ocorre desvio de poder, e, portanto, invalidade do ato administrativo, quando
o agente público se vale de um ato para satisfazer finalidade alheia à natureza
desse alo.
(C) Presunção de legitimidade, imperatividade, exigibilidade e autoexecutoriedade
são pressupostos dos atos administrativos.
(D) A exigibilidade, qualidade do ato administrativo, autoriza a administração pública
a compelir materialmente o administrado, sem necessidade de intervenção do
Poder Judiciário, ao cumprimento da obrigação a ele imposta.
Letra (C). Esses são os atributos, e não pressupostos, dos atos admi- .
nistrativos.
Letra (A). O ato consumado é aquele que já produziu todos os seus ' INCORRETA
efeitos. Portanto, não é possfvel anulá-lo.
Letra (D). A socied~d~ de ~conornia mista deve ser uma sociedade CORI<ETA
anônima.
letra (C). O delegante poderá sim avocar as atribuições uma vez de-
legadas.
letra (B). Os efeitos produzidos perante terceiros de boa-fé hão são i !.~CORRETA
l
•:.· , ... ,.,.,,..complexo
..w'.'".·.•r•·•·''''Y'·
'f'·.·····.····m r.· que........... páraa sua
"'.·.··.·.·.·.·.··•···:·-- . •· . for-.
·.
'rríaçãó, da manifestação de vontade de dois óu mais diferentes órgãos,.
:5u seja, integram-se as vontades de vários órgãospara á obtenção de CO!HU!A
w.~·rn mesmo ato. Isoladamente nenhum dos órgãos é suficiente para dar
rexistência ao ato. Portaria ou instrução normativa conjunta é exemplo·
[_~~ssa espécie de ato. .
(CESPE- 2013-TJDFT- Oficial de Justiça) Assim como ocorre com os atos legis-
lativos, é possível a repristinação de ato administrativo, ou seja, a restauração de
um ato administrativo que tenha sido revogado por outro ato.
r~·~":::::1.'77:""r'/.~;·;""'~>~-,·~-;';"·"Tf''"'7'"''~.'-"'õ;';'~'~~<"'"'': '''"~'~f ,..,_~, <C:. J,\~";"""';'~':T~··::·.~:>" W'"'F''·"T ·~:r·;o:~:··Y~""t ,.c;~q:•·.: ~·~"·-: ·,-:··'· ~- ,..,_."· "
~.6X~E~[st!l)~~ªo d.e <Jto administrativ,o.! p,ossíyel,,~s~i~ ~Of!l() é, P()~síy~l;;,
Hi !eR~!~N~);~~j~.osa.t~s l:gisla~J;~?: {e!;:.~' ~ésde~~ue ,haj~ ~re:isão< CORRETA
~:-..s:P~ll:::~·:Jf?:J:L·;,;~:.:.: ;~-:_· ~,~!, ·::·:.:: ... i~-~., .::..:. ,. • ~;_::.;~.:~t:~~;,; .ü::.:::J:,:":;,:li.:~::.;!,:'}~J:;. ~:.:~,.~"~,,t!·.;s.wj;·.~---~·::;o .• S,,tt~~~: ;
INCORRETA
266 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentodos
ções jurídicas.
Letra (E). O motivo pode ser discricionário. Além disso, motivo são os
pressupostos de fato e de direito que fundamentam a realização do ato,
lNCORRFTr\
não se confundindo com a motivação ("exposição de motivos"), que
pertence ao âmbito das formalidades do ato.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 267
(CESPE- 2011 - TCU -Auditor Federal de Controle Externo) lncl uem-se na clas-
sificação de atos administrativos discricionários os praticados em decorrência da
aplicação de norma que contenha conceitos jurídicos indeterminados.
: É~i;;,;ple~ri a:to edit~d~ por d~is ou mais Órgãos distintos. Esses dois
b
' órgãos realizam um ato único e só após a passagem pelo segundo órgão·
· o ato é perfeito e passa a existir (ex.: aposentadoria de servidor público
1
- é realizada pelo órgão do qual O servidor faz parte e pelo Tribunal CO~Rfl'l
INCORRETA
INCORRETA
CORRfTA
•: "''Y", •~;ot.~ _· ,-N''";";•":':'"'r~r·""':---"1-' ""-:'ír~,~--~-,:: 1"<? ~'.""0'.'""'·,;~.)''!· .,,.,...,f,c"!' :~<c~1'~'~':"-"' ól•\ ·""":!~-~'". "G:·~'~''fo/ff~~ '~t ~-' '.o/•"<":~7~ r_<""-~" ·;·;
ii
(~~C- 2011- TRF 1" Região-Técnico judiciário) O motivo do ato administrativo
(A) é sempre vinculado.
(B) implica a anulação do ato, quando ausente o referido motivo.
(C) sucede à prática do ato administrativo.
(D) corresponde ao efeito jurídico imediato que o ato administrativo produz.
(E) não implica a anulação do ato, quando falso o aludido motivo.
I
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 271
(CESPE- Juiz Federal Substituto- TRF s• Região- 2009) Cada vez mais a doutri-
na e a jurisprudência caminham no sentido de admitir o controle judicial do ato
discricionário. Essa evolução tem o propósito de substituir a discricionariedade do
administrador pela do Poder judiciário.
(CESPE- Juiz Federal Substituto-TRF 5" Região -2009) Alguns doutrina dores en-
tendem que o elemento finalidade pode ser discricionário. Isso porque, a finalidade
pode ser dividida entre finalidade em sentido amplo e finalidade em sentido estrito.
Assim, a primeira seria discricionária e a segunda vinculada.
CORRf.fA
!:<:CORRETA
(CESPE -AGU- Procurador Federal 201 0) O ato administrativo pode ser inválido
e, ainda assim, eficaz, quando, apesar de não se achar conformado às exigências
normativas, produzir os efeitos que lhe seriam inerentes, mas não é possível que o
ato administrativo seja, ao mesmo tempo, perfeito, inválido e efic?z.
ma, em seu art. 6°, que "o ato de delegar pressupõe a autoridade para
subdelegar, ficando revogadas as disposições em contrário constantes
de decretos, regulamentos ou atos normativos em vigor no âmbito da
Administração Direta e Indireta".
Não podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter nor- CORRETA
mativo (art. 13, inciso I, Lei no 9.784/99).
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 275
(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário- Área Administrativa) Épossível que o
agente administrativo avoque para a sua esfera decisória a prática de ato de com-
petência natural de outro agente de mesma hierarquia, para evitar a ocorrência de
decisões eventualmente contraditórias.
Letra (A). Aadministração não deve conceder a licença, já que se trata 1:\.COR.!~[TA
de ilegalidade.
Letra (6). Aproteção ambiental deve prevalecer, com base no princípio I:'\;(()1\~ET:\
da supremacia do interesse público.
Letra {C). A administração agiu corretamente ao indeferir a licença. CORRETA
276 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Qucstôes Comentadas
(et;~{q:;:;~torizà~ã~éato;dmi~Í;(;;tÍvo, eni6'~~.~~;;t~ad~Í~;~ti~~ c
I
Letra á)):'t~ã~ '~~,;~~g~ 'r";~Ít~çã;'n'6 ~;·s~ cle ~~~;;;~~~;.·~ré;;;'
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Jl;;6,''J i ,
+
(FCJ 2013- TRT- g• REGIÃO (PR)- Analista Judiciário- Execução de Manda-
dos>lJaria Helena requereu que lhe fosse concedida licença para construirem seu
terreno. Observou a legislação municipal, contratou a execução do competente
projeto e apresentou à Administração pública para aprovação. O pedido, no en-
tanto, foi indeferido, sob o fundamento de que na mesma rua já e~istia uma obra
em curso, o que poderia ocasionar transtornos aos demais administrados. Maria
Helena, inconformada, ajuizou medida judicial pará obtenção da licença, no que
foi atendida. A decisão judicial, ·
(A) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, desde que
comprovado o preenchimento dos requisitos de edição do ato vinculado.
(B) excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que
interfere em juízo discricionário da Administração Pública.
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 277
excede os limites do controle judicial do ato administrativo, na medida em que
a atuação do Judiciário deve ficar adstrita a análise de legalidade, não podendo
substituir o ato administrativo como no caso proposto.
(D} é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, com exceção
da concessão da licença, atividade privativa da administração, que não poderia
ser suprida pelo Judiciário, ainda que diante de recusa da autoridade.
(E) é regular manifestação do poder de controle do ato administrativo, tendo em
vista que contemporaneamente vem sendo admitido o controle dos aspectos
discricionários do ato administrativo.
r..•~tivo
l.'w..·".;r···~.··.(A).
~ Seg~n.do Hely. lopes Meire.lles.'ricença é o ato adminis.tr.a-.·.··.
'·.; vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando.
•.q.··.u.·~ o interessado ~t:ndeu a toda. s ás.exig~ncias legais, fac~l~a-lhe o.•.
l'desempenho de attvtdades ou a reahzaçao de fatos matenars antes·;
t;Yeâados ao particular, como, por exemplo, o exercfcio de' uma pro{
l.~.ssãó, à construção de um édifício em terreno própdo. Portantó; se a •
CORRETA
e
)j
CORRETA
INCORRETA
(A) Dado que o alvará é ato discricionário ela administração, o Poder Judiciário não
poderá se manifestar sobre sua legalidade.
(B) Considera-se direito adquirido, durante o período de vigência do alvará, o direi-
l to ao funcionamento da casa noturna, uma vez que ao empresário não pode ser
'
il" imputado o equívoco da administração.
(,
'I (C) Em caso de invalidação do alvará, o empresário terá direito líquido e certo de ser
f; indenizado em relação ao investimento realizado na casa noturna.
(D) O MP é parte legítima para interpor ação, perante o Poder Judiciário, solicitando
a anulação do ato administrativo em questão.
(E) Como o ato administrativo emanado ela prefeitura gerou direito a terceiros, sua
invalidação dependerá ele decisão judicial.
l
Cap. 5 -ATOS ADMINISTRATIVOS I 279
letra (C). No caso de invalidação do alvará, o empresário não tem direito INCORRETA
à indenização em relação ao investimento realizado.
Letra (D). O MP poderá interpor ação civil pública. CORRETA
Letra (E). Mesmo que gere direito a terceiros, o ato administrativo pode I.'ICORRETA
ser invalidado pela própria administração.
de legitimidade.
Letra (E). A administração pública não pode alterar as leis criadas pelo INCORRETA
legislativo.
280 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 Queslôes ComenladJs
' AtosenunciativossãotodosaqueleseniqueaAd;;I~'f;tfáÇã65e.lirÍlitaa.
certificar ou a ate~tarum f~o; oú emiti~uma opinião sobre
~~terminadç~
assunto; A portaria não é'éxemplode aiô'eriur)ciaiivo'e'~im ordin~i6;3 INCORRETA
A licença tem~~;át~t~i~~Ji~d~·~d;fi~iti~~:?â~isso,~lió~gd~~á~~·
mercialb:ar produto diferente do.liéerli::.iado pel~Adrninistra~â(); easô~:. CORRETA
contrário; a licençàpbéft~Fis~rc.ln•celada por il~g~liâácle'n'á exp~iç~ci1 ,
d<>a, 1.~~~f:é<>: 9:1~Y~~J?rifu.:JJ.!e;;~~-l~.n,~"':~.:~~fii~aittífi~~~~;:~ ..~~~~
.
Cap. 5 -ATOS ADMit-;ISTRATIVOS I 281
(fl~- 2?11 -TRE-PE- Analista judiciário) A "aprovação" é exemplo de ato ad-
mlrfistratiVO
(A) ordinatório.
(B) normativo.
(C) negocia!.
(D) enunciativo.
(E) geral.
Letra (A). Trata-se de ato simples, que são aqueles que resultam da ma- INCOI<RcTA
nifestação de um único órgão, seja singular ou colegiado.
Letra (B). Trata-se de ato composto e não complexo. INCORR[;TA
INCORRETA
Épossível que um ~to administratÍvó seja perfeito (já t~ve ~~~ ~icl~ de ;
fonnação encerrado), inválido (praticado em desconformidade com a CORRETA
lei) e eficaz (apto a produzir efeitos).
inovarem.
(D) o que tem a sua origem na manifestação de \'Ontade de pelo menos dois órgãos,
porém, para produzir os seus efeitos, deve ter a aprovação por órgão hierarquica-
mente superior.
(E) originário da manifestação de vontade de pelo menos duas autoridades superiores
da Administração Pública, mas seus efeitos ficam condicionados à aprovação por
decreto de execução ou regulamentar.
Letra (B). Os atos compostos envolvem apenas um órgão, mas outro ato
deve aprovar o ato anterior.
Letra (E). Não se trata do conceito de ato composto nem de ato com-
plexo.
(FCC- 2011- TRF 1• Região- Técnico Judiciário) NÃO constitui exemplo, dentre
outros, de ato administrativo enunciativo:
(A) o atestado.
(B) o parecer.
(C) a certidão.
(D) a homologação.
(E) a apostila.
f nistrativo ordinatório.
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.
~-"':') ?"'.:',,,.~: ,, ' '" '>!'' , · . , , p-. ' ' " --~
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ÍttÇ~~a,(E). O decreto é exemplo fie ato ad,ministra,tivo nor")ativo. INCORRnA
f'let;a .(A). A finalidade é sempre vinculada; portanto, não faz part~ do I~CORR(JA
I mérito administrativo.
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!. Letra (8). A finalidade é sempre vinculada; portanto, não faz parte do. INCORRITA
~'rT;érito adminÍstr'ati~o. ' . . <j ' ' •, . • ' '. ' ' • ' ) ' ' •
t,i.·~_,.,,f~,; ,.. r.•.'.; ~,,., ,,.,;"'''!'h····.~.
!'l'~1Ç~ (Ê~.;o ~bÍ~tq·t~~~é~ (~:z parte d~:~érit~ ;ci~ini~;;;ti~~- ... ,., , l~ccmr~tr,.,
ção.
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado-VIl- Primeira Fase) Acerca das mo-
dalidades de extinção dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.
(A) A renúncia configura modalidade de extinção por meio da qual são extintos os
efeitos do ato por motivo de interesse público.
(B) A cassação configura modalidade de extinção em que a retirada do ato decorre de
razões de oportunidade e conveniência.
(C) A revogação configura modalidade de extinção que ocorre quando a retirada do
ato se dá por ter sido praticado em contrariedade com a lei.
(D) A caducidade configura modalidade de extinção em que ocorre a retirada do ato
por ter sobrevindo norma jurídica que tornou inadmissível situação antes per-
mitida pelo direito e outorgada pelo ato precedente.
Letra (A). A renúncia é a retirada do ato pela rejeição realizada pelo !.'\:CORRE f:\
beneficiário do ato.
Letra (8). Trata-se da revogação, e não da cassação, que é a retirada do
ato em virtude do descumprimento pelo beneficiário de uma condição INCORReTA
imposta pela Administraçãó: ·
' .. . .. .
Letra (C). Trata-se da anulação, e não revogação, que é a retirada do INCORRETA
ato en1 ~ir(ucj~ d~~ony~niê~c~~ e()port~nid~d~. · · · ....
Letra (D). Trata-se do conceito de caducidade. CORRETA
(pelo beneficiário de uma condição imposta pela Administração, sendo !NC(li\Rt li\
letra (A). Não é caso de excesso de poder, que ocorre quando o agente
exorbita sua competência, ou seja, quando a autoridade administrativa 1/'.'COI<RtlA
pratica um ato que excede aos limites de suas atribuições legais.
letra (B). Écaso de ato administrativo inválido. IN<:OR!~ETA
letra (E). Écaso de desvio de poder, que ocorre quando o agente pratica o
ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, CORRETA
na regra de competência.
Letra (8). Os atos que integram um procedimento administrativo que !'.('( IRRf TA
já chegou ao fim não são passíveis de anulação.
letra (E). Não são atos conversíveis, pois seus efeitos já se exauriram. l'\;(fJR:RflA
(FGV- 2011- TRE-PA -Analista Judiciário) Entre os vícios que tornam nulo o ato
administrativo está
(A) a incompetência, caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais
do agente que o praticou.
(B) o desvio de finalidade, que é a omissão de formalidade indispensável à existência
do ato.
(C) a ilegalidade do objeto, em que a matéria de direito em que se fundamenta o ato
é inexistente.
(D) o vício de forma, que ocorre quando o resultado do ato importa em violação de
lei.
(E) a inexistência dos motivos, quando o agente pratica o ato visando a objetivo
diverso do previsto nas regras de competência.
CORRETA
li
(F10C- 2011 - TRF 1• Região- Técnico judiciário) João, servidor público federal,
pretende retirar do mundo jurídico determinado ato administrativo, em razão de
vício nele detectado, ou seja, por ter sido praticado sem finalidade pública. No
caso, esse ato administrativo
(A) deve ser revogado.
(B) pode permanecer no mundo jurídico, pois trata-se de vício sanável.
(C) possui vício de objeto e, portanto, deve ser retirado do mundo jurídico apenas
pelo judiciário.
(D) deve ser anulado.
(E) possui vício de motivo e, portanto, deve ser retirado do mundo jurídico por
João.
294 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
administrativo.
letra (0). Quando o vício se referir à finalidade, um dos requisitos de·
validade do ato administrativo, deve a Administração anulá-lo de ofício CORRETA
(CESPE -Auditor do Estado doES- 2009) Uma das hipóteses de desvio de poder
é aquela em que o agente público utiliza-se do poder discricionário para atingir
urna finalidade distinta daquela fixada em lei e contrária ao interesse público,
estando o Poder judiciário, nesse caso, autorizado a decretar a nulidade do ato
administrativo.
(A) pode se dar tanto em relação a atos viciados de ilegalidade ou não, desde que
praticados dentro de uma competência discricionária.
(B) produz efeitos retroativos, retirando o ato do mundo, de forma a nunca ter exis-
tido.
(C) apenas pode se dar em relação aos atos válidos, praticados dentro de uma com-
petência discricionária, produzindo efeitos ex nunc.
(D) pode se dar em relação aos atos vinculados ou discricionários, produzindo ora
efeito ex tunc, ora efeito ex nw1c.
(A) só podem ser efetuadas por via judicial; entretanto, a revogação pode ser feita
administrativamente.
(B) admitem apenas a via administrativa para a anulação e a via judicial para a revo-
gação.
(C) ocorrem, em ambas as hipóteses, nos casos de inconveniência e inadequação do
ato administrativo.
(D) se identifica a anulação quando o ato administrativo apresenta vício que o torne
ilegal, já a revogação ocorre por razões de conveniência e oportunidade.
(E) são atos privativos da administração pública, sendo vedada a apreciação judi-
cial.
Letra (8). A anulação pode ocorrer pela via administrativa ou judicial. INCORRETA
Já a revo~ação só pode ocorrer pela via administrativa.
Letra (C).A revogação ocorre no caso de inconveniência e inadequação.
Já a anulação ocorre no caso de desconformidade com a lei·.
Letra (D).,T~L:OS ~on~eito~ .de a~ulação erevogação. CORRETA
(A) Atos que geraram direitos adquiridos a particulares não podem ser revogados.
(B) A revogação não é o instrumento idôneo para atingir ato administrativo ilegaL
(C) A revogação só pode ocorrer mediante ato da Administração, não podendo ser
determinada por decisão judiciaL
(D) Os efeitos da revogação rctroagem, alcançando os efeitos já produzidos pelo ato
revogado.
(E) A revogação do ato administrativo tem como motivo a inconveniência ou a ino-
portunidade na manutenção de tal ato.
r·-c·c·;"'"
L_~:_tra (A). Écaso em que os atos são irrevogáveis.
F;·:;··";~ ~
~ l~~;a (C).'A revogação só pode ocorrer por meio de ato da Administração, · (\)!{1\[1,\
[r,~o podendo ser determinada pelo Judiciário. .
í"'·C:C'""C"""
[letra
Lt;;~.;:;:,;._,,·,
(0). Os efeitos da revogação
.• . ,
não retroagem.
_ , .
~~':J,:"''' V': '' ' ' ' ' '
(A) não é convalidável pela autoridade competente, por se tratar de ato vinculado,
podendo conceder nova licença, se presentes os requisitos para a sua edição, sem
efeitos retroativos.
(B) é convalidável pela autoridade competente, se não se tratar de competência pri-
vativa ou exclusiva, desde que presentes os pressupostos para sua edição e não
haja lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.
(C) é convalidável pela autoridade competente, de acordo com critérios de conve-
niência e oportunidade, por se tratar de ato discricionário.
(D) é convalidável, se presentes os requisitos para a sua edição e não se evidencie
prejuízo ao interesse público, não sendo admitida a retroação dos efeitos à data
da edição da decisão originaL
(E) não é convalidável, administrativamente, porém pode serratificada,judicialmente,
em processo intentado para este fim pelo particular.
298 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comenladas
(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) No que tange aos atos administrativos, assinale
a opção correta de acordo com a doutrina.
(:\) Se o órgão estadual competente para realizar a vigilância sanitária, após realizar
fiscalização em um restaurante, revogar o alvará de funcionamento dessa casa
comercial, tal revogação terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos.
(B) É obrigatória a convalidação de ato administrativo de permissão de uso de
bem público eivado do vício de incompetência, pois tal convalidação é ato
vinculado.
(C) O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrativos,
inclusive naqueles adotados no âmbito do poder de polícia administrativa.
(D) A remoção de determinado servidor público com o objetivo de puni-lo configura
desvio de finalidade, podendo ser invalidada pela própria administração pública
ou pelo Poder judiciário.
(E) A teoria dos motivos determinantes não se aplica ao caso de exoneração motivada
de servidor ocupante de cargo em comissão, pois este ato é discricionário.
letra (A). A revogação tem efeitos ex nunc, ou seja, não retroativos. INCORRETA
.letra (Ô; Nein" todo ato admi~istrativo possui o atrib~to da autoexe- INCORRETA
cutoriedàde. . . . . • • .. • . . ..
.;·:··~-,.;; . . ,..~,.,,·,.:L·,.. ·....~.,,
letra (O): Trata-se realmente de desvio de finalidade, o que acarreta a
invalidação dó ato pela própria administração ou pelo Judiciário.
letra (8). Existem casos em que é permitida a convalídação dos atos 1:\C:ORRIT\
administrativos pela administração pública.
iL~tra (B).Os atos que geraram direitos adquiridos não podem ser lt-.;CORRHA
t·I~~?~ados,. . : ; .. •... , .
ft~;a'kios~tÓ~ só~~ti;ç;~d?S ~ão aqueles que já exauriram Seus efeiÍos,
L~~~e~~ep,d?s~~J~:v?gad~~·
E~."::~·./~!>'-,
·'>t·· "·-:·"'"':"'·-:·:.-·;.·-_ ·.;.- ;-:- ... ,
... ' .
., , • ~
J • •
~·
!.,Çetra (D).Q Poder judiciário pode revogar os próprios atos, desde que
l~!~~i~a~tos :~ri~~:~!~t!,~~:~:().us,:ja; quando ele .exerce sua função
rt.etra (E). o~ atb~Já p~~~~~o~ q~~ integrem prbcedimento nãó podem
f ~er revogados, pois occirre'preclusão administrativa relativamente à INCORRETr\
L:.tapa anterior.
!
if
(F -2013- SEFAZ/SP -Agente Fiscal de Rendas) Simão, comerciante estabele-
ci na capital do Estado, requereu, perante a autoridade competente, licença para
funcionamento de um novo estabelecimento. Embora o interessado não preenchesse
os requisitos fixados na normatização aplicável, a Administração, levada a erro
302 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) deverá anular o ato, produzindo a anulação efeitos retroativos à data em que foi
emitido o ato eivado de vício não passível de convalidação.
(B) somente poderá desfazer o ato judicialmente, em face da preclusão administrati-
va.
(C) poderá revogar o ato, com base em razões de conveniência e oportunidade, sem
prejuízo da apreciação judicial.
(D) deverá anular o ato, não podendo a anulação operar efeito retroativo, salvo com-
provada má-fé do beneficiário.
(E) deverá revogar o ato, preservando os efeitos até então produzidos, desde que não
haja prejuízo à Administração.
validação d? ato. ·
,,,, ,' ',''" , '.'· .,
(A) 1/213
(B) 213/ l
(C) 3/211
(D) 1/3/2
iI
(E) 2/1/3
t
Cap. 5 - ATOS ADMINISTRATIVOS I 303
I. Conval idação é o ato jurídico que sana vício de ato administrativo antecedente de
tal modo que este passa a ser considerado como válido desde o seu nascimento.
11. A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornem ilegais, porque deles não se originam di rei tos; ou revogá-los por motivos
de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvadas
em todos os casos, a apreciação judicial.
111. Revogação é o ato administrativo discricionário pelo qual a Administração
extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência, e terá efeitos
ex tunc.
,t;;;:;r.õ"~ci~~~i"ícici;;;~ci8~Çã~~tá~rá~ici~acib'~~ci;~~;;;;~sri86~á;k>;c
(editado com margem de liberdade, de .acordo có111.~ cónveni~nda e,
oportunidade do gestor), pois só essa espécié CÍ(! ato pode sefrevogada.
(o ató não é mais conveniente ou oportuno). ~Siri), sóno éxE!rcíció 9a•
funçiÍ() admi.n istrativa típica é q~E! pode, ~e,rrE!~?g~qo ~~~'á.t{);(~t9cl~~;. CORRETA
Judiciário, em regra, n~o anali5a ac§nv~riiênf:!~;~:él. ()P()rtuQiç1~9E!.,çl()~
atos, mas apenas a Jegafidadedefés),lE!Il)q~af)g~q~~()S RBc!~~ ~eg~~~~
· Iativo e judiciário também editalrl atos.çliscrici?nários em s.úa fu . ·
administrativà (função. atfpica, oú: sejá! hà tJóÇãócf •.•... / 't , ••...
6~~.~~19~;: ~?.~e~~ei~~~ @e[~~>,;;g,;;;~1~~i!~lil~i~J;,*J~
· lt~;riilfl/@;'~iÓ~d~~érij·~;~z~ri~'f~dÓ~~~~h~if ~f~:d
7
re··'aliddde/se'amtss~~'~i~~J~ihcuJ~á'o%o'i{Ci;it'rítióriá~t
g ,:, ,,"\' ~, >"· .'_, 1.. ··<~··.:···or:"'<<"'i.~/ ,~~.
<" .',.. >'' ·i>'·r-.;·f:'·+:.·,,y~ "J· "'/··/'
'·· .,f'q,·,k<·Nv.:
ato f()r lévado.áo!=§p~~.cim~No ciH..~<;Jc!e,r,I\Isíic:.r~ri()i,. •
• retirá:ró dq rnúndo Jurídié:óiahulándo:(); se \'erifica~a .exrst
de ilegaJÚiade no ato:.f>ercebaqúe oato
discricionário pogê'si;Jís~r CORRETA
INCORRETA
INCORRETA
istraçãopodesimanularatosquegerel)ldireitospara · INCORRETA
.~~ n~ga,li2~2~· ..
Adr11!!1istraçã() pode anular seus próprios at<;>s1 .ql1.~r'do ....
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam .'
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, ( CORRETA
Letra (C). Não pode ser declarada pelo judiciário,s~mentepela própria INCORRETA
Administração. ·
Letr~ (D). P~d~ ser procedida pela própria autoridade que praticou ~· · lNCORKETA
ato, não necessitando ser autoridade hierarquicamente superior.
Letra (E). Não constitui prerrogativa do Poder Judiciário e sim prerroga- li'iCORRETA
tiva da Administração apenas.
If
(~Hc-: 2011 - TRE-TO- Técnico Judiciário) Podem ser revogados os atos admi-
mktratlvos:
Letra (A). Não é possível revogar os atos que já exauriram seus efeitos. !.~CORRETA
Letra (Q. Os atos vinculados não podem ser revogados, só anulados. ff\,;CORRETA
Letra (D). Não é possível revogar os atos que geram direitos adquiri-
INCORRETA
dos.
Letra (E). Os atos editados em conformidade com a lei podem ser revo-
CORRETA
gados em razão de oportunidade ou conveniência.
1f
(FfK:- 2011 - TCM-BA- Procurador) A respeito da desconstituição dos atos ad-
mdistrativos, a Administração
(A) pode anulá-los, observado o correspondente prazo decadencial e desde que pre-
servados os direitos adquiridos.
(B) pode revogá-los, quando discricionários, e anular apenas os vinculados, preser-
vados os direitos adquiridos.
(C) está impedida de anular seus próprios atos, cabendo o controle de legalidade ao
Judiciário.
(D) está impedida de revogar seus atos, exceto quando sobrevier alteração de fato ou
de direito que altere os pressupostos ele sua edição.
(E) pode revogá-los, por razões de conveniência e oportunidade, preservados os
direitos adquiridos, e anulá-los por vício ele legalidade, ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
boa-fé.
Letra (D). A Administração pode revogar seus próprios atos por motivo
de conveniência ou oportunidade; portanto, não necessariamente deve
sobrevir alteração de fato ou de direito.
(CESPE- SEFAZ- AC- Fiscal da Receita Estadual- 2009) Caso um servidor seja
demitido do serviço público, o Poder judiciário não poderá anular a demissão im-
posta sob o fundamento de não haver a necessária proporcionalidade entre o fato
apurado e a pena aplicada.
rro-p~azo o
é de 5 (cinco) anos: direito da Administração de anular os atos
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários 1~(01\RI TA
1 decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
Lcomprovada má-fé (art. 54, caput, Lei no 9.784(~?)·, ,;
validados.
(CESPE- Procurador Federal - 2007) De acordo com a referida teoria (teoria dos
motivos determinantes), os motivos que determinaram a vontade do agente e que
serviram de suporte à sua decisão integram o plano da existência do ato adminis-
trativo.
Processo administrativo
Lei nº 9.784/1999
Resumo
(V) Nem tudo poderá ser objeto de delegação, saiba que no art. 13 da Lei no 9.784/99
o legislador determinou que NÃO poderá ser objeto de delegação: a edição de
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.704/1999 I 313
atos de caráter normativo; a decisão de recursos administrativos; as matérias de
~o~~~~~!.::~~rgão o~_aut~~~~~-- ----···
(VI) Lembre-se de que a lei permite, em caráter excepcional e por motivos rele-
vantes devidaT~~~!!i~~ado~~a avocaçaõTemporarrãêlecõrilpetencia atribuída-
a órgão hierarquicamente lilTerior. Com relação aos impedimentos e suspeições,
observamos que o legislador considera impedido de atuar no processo adminis-
trativo(= praticar qualquer ato no.processo) o servidor ou autoridade que: (a)
tenha interesse direto ou indireto na matéria; (b) tenha participado ou venha a
participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocor-
rem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; (c)
esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo
cônjuge ou companheiro.
(IX) Com relação à instrução, como vimos acima, em atenção ao princípio da ofi-
cialidade, no momento da instrução, a Administração agirá de ofício, para melhor
esclarecer as questões e fundamentar corretamente a tomada de decisão. Mas não
é só a Administração quem deve se mexer. O interessado pode produzir as suas
provas ou requerer que a Administração apresente documentos, realize perícia etc.
Isso porque, se o interessado não conseguir comprovar o fato que constitui o seu
direito, o processo terá decisão desfavorável.
(XI) A decisão deverá ser proferida no prazo de 30 dias. Esse prazo pode ser pror-
rogado por mais 30 dias, se justifiéãao:··RevíSãnao agora o recurso no processo
adiTílr'iTslrat1vo-;-615servamos que ele será dirigido à autoridade que proferiu a decisão,
a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade
superior. O direito de recorrer encontra-se limitado a três instâncias administrati-
vas. O prazo para a interposição de recurso administrativo é de 1 O dias, contados a
partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. E, interposto o recurso,
o órgão que o recebe deve intimar os demais interessados para que, no prazo de
cinco dias úteis, apresentem alegações. O recurso em processo administrativo não
tem efeito suspensivo, salvo disposição legal em contrário. ATENÇÃO!!! Vigora no
processo administrativo ?P!!~.S!E!o do rei2!!:!2~~gj~<iLJ.~ para os recursos, ou seja,
nos recursos a situação éforecorrente pode piorar.
(XIV) Por fim, com relação à revogação e à anulação dos atos administrativos,
lembramos que a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados
de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportu-
nidade, respeitados os direitos adquiridos. A anulação opera efeitos retroativos e
para o futuro (ex tunc) e a revogação opera efeitos apenas pano futuro (ex nunc). O
direito da Administração de íJ.nular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que fo-
ram praticados, salvo comprovada má-fé (art. 54). No que concerne ao instituto da
convalidação, se o ato puder ser convalidado, ou seja, se ele tiver vícios sanáveis,
esse ato será anulável. Se ele não puder ser convalidado(= seus vícios não forem
sanáveis), o ato será nulo. A convalidação opera efeitos retroativos. Os atos com
defeitos sanáveis só poderão ser convalidados se essa conva idação não acarretar
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros (art. 55 da Lei).
Questões
(CESPE- 2011 -IFB- Professor- Direito) Com base na Lei n. 0 9.784/1999, que
regulamenta o processo administrativo: Entre os princípios expressamente consig-
nados na lei em questão, inclui-se o relativo à impessoalidade.
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse
público e eficiência (art. 2°, lei n° 9.784/99). INC'<lRREU
Embora o princípio da impessoalidade esteja expressamente previsto no
art. 37 da Constituição Federal, ele não está expressamente consignado
na lei n°9.784/99.
(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) E11 decisão na qual se evidencie não
acarretarem lesão ao interesse público nem prejL ízo a terceiros, os atos que apre-
sentarem defeitos sanáveis poderão ser convaliddos pela própria administração.
AAdmi nistração deve a nu lar seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conve.:liê-Jcia ou opor-
CORRETA
tunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53, Lei 1° 9.784/99).
Esse dispositivo consagra o princípio da autotutela.
(CESPE- 2011 - PC-ES- Perito Papiloscópico) /\penas pesso2 com idade igual ou
superior a sessenta anos terá prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instân-
cia, dos procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado.
Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou i'lstância, os procediment:Js
administrativos em que figure como parte ou inter~sado: pessoa com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos; pessoa portadora de deficiência, física ou men-
tal; pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna,
hanseníase, paralisia irreversível e incapacitarte. cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave,
estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por
radiação, síndrome de imunodeficiência adquhda, ou outra doença grave, com
base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após o início do processo (art. 69-A, Lei n° 9.784/99).
(CESPE- 2012- STJ- Técnico Judiciário) A Lei n. 0 9.784/1999 não se aplica aos
órgãos dos Poderes judiciário e Legislativo, ainda que no desempenho de funções
de natureza administrativa.
J!- ·~·,";)·:/i''· hi.,:~·· ;·'<' ·::"3' f'i7t'"~f·ê.?':1 '.~V:·;.-t, ··'"'f·: '~"":'"-t·'·"·\ //i''<) :.-:,-"~·::~·reze?;~>; y.·~:; t:tf ~;-v~·'f_·,~,;.h-~"·\·?:" ·• /.1
,'0 ó;,gão C()mpet(lnt~ per?.nt~ o q~alt~a.m1t~ () pr()c~~so ádrni~i~trativo '
''determinará a iritimàção' do interessado párà ciência de decisão ou :
;: a efetivação dê diligêridàs~'As intimaÇões serãô nulas quando feitas : !:-.CORRETA
· sem observâ[lci~ da~ preScrições legais, mas o comparecimento do ·
·· administrai:lo supre sua falta ou im;)gúlaridade \art. 26, capuie § 5°, :
lei n° 9.784/99). . ;', ·.
j ~
li -
(Ff;C-2010-TRT -9• REGI AO (PR)-Técnico Judiciário) Dentre os princípios aos
qy~is a Administração Pública deve obedecer, expressamente previstos na Lei n°
9.784/1999, NÃO se inclui o da
(A) proporcionalidade.
(B) razoabilidade.
(C) obrigatoriedade.
(D) finalidade.
(E) eficiência.
(Fhc- 2011 - TRT- 23• Região (MT)- Técnico Judiciário) Nos processos admi-
ni~trativos, na forma preconizada pela lei no 9.784/1999, serão observados, entre
outros, os critérios de
(A) atendimento a fins de interesse geral, com possibilidade de renúncia parcial de
poderes ou competências, ainda que sem autorização legal.
(B) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento
do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpreta-
ção.
(C) objetividade no atendimento do interesse público, sendo possível a promoção
pessoal de agentes ou autoridades.
(D) adequa<,·<io entre meios e fins, com possibilidade de imposição de obrigações em
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.
(E) proibição de cobrança, em qualquer hipótese, ele despesas processuais.
t
( -
- 201 O- TRT- 9a REGIAO (PR)- Técnico judiciário) Dentre os critérios a
s m observados nos processos administrativos, expressamente previstos na Lei
1
n° 9.784/1999, NÃO se inclui:
Letra (A). Reproduz o art. 2", parágrafo único, inciso XIII, Lei n"
9.784/99.
Letra (B). Reproduz o art. 2°, parágrafo único, inciso X, Lei n" 1:-..:(URK.fT,\
9.784/99.
Letra (D). Reproduz o art. 2", parágrafo único, inciso 111, Lei n" 1:'-..(( )f<: f\! T\
9.784/99.
Letra (E). Reproduz o art. 2", parágrafo único, inciso 11, Lei n"
9.784/99.
i J
l/
(Ftf::- 201 O- TRE-AM- Técnico) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para in-
tc:í"J,or recurso administrativo
Letra (A). São legitimadas para interpor recurso administrativo (art. 58, 1:-.:(()Ri·;[TA
inciso 111, Lei n°9.784/99).
Letra (8). São legitimados para interpor recurso administrativo (art. 58,
inciso I, Lei no 9.784/99).
Letra (C). São legitimados para interpor recurso administrativo (art. 58, l'\,'(()f\~fTA
inciso 11, Lei no 9.784/99).
Letra (0). As associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses,
no tocante a interesses individuais, não estão definidas como partes COf\i-:fT·\
Letra (A). É dever e não direito do administrado (art. 4°, inciso 111, lei !\.CORRETA
n° 9.784/99).
Letra (8). É dever e não direito do administrado (art. 4°, inciso IV, lei
n° 9.784/99).
Letra (0): É dever e não direito do administ~ado (art. 4°, inciso 11, Lei /,~CORRETA
n°9.784/99). .
Letra (E). Reproduz o art. 3°, inciso IV, Lei n° 9.784/99. CORRETA
\
(FBc- 2011 - TRT- 14• Região (RO e A C)- Técnico Judiciário) Nos termos da Lei
no g\-784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
~~ -
Públ1ca Federal, NAO consiste em dever do administrado:
Cap. 6- PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 'l.784119'l'l I 329
\l
Cli<}c- 201 O- TRT- 12• Região (SC) -Técnico Judiciário) Acerca dos direitos e
d~~eres dos administrados previstos na Lei no 9.784/1999, que regula os processos
administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, considere:
Item 111. Repr~duz o art. 3°, inciso I, Lei rio 9.784/99. CORRETA
(A) O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
(I (B) A decisão ele recursos administrativos não poderá ser objeto ele delegação de
competência.
(C) É vedada, em qualquer hipótese, a avocação temporária de competência atribuída
a órgão hierarquicamente inferior.
(D) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
(E) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade ele menor grau hierárquico para decidir.
Letra (A). O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados COR RUA
no meio oficial (art. 14, lei n° 9.784/99).
Letra (B). Reproduz o disposto no art. 13, inciso 11, lei n° 9.784/99.
Letra (D). O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela auto- CORR[[A
ridade delegante (art. 14, § 2°, lei n° 9.784/99).
li
CfhC - 2009 - TRT- 15" Região- Técnico judiciário) De acordo com a Lei no
9'.984/99, NAO é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou
autorick1de:
!· ''(,
tb~essO''àfdlfiinistratlVô''
:•<.,•• 'Y'<•"•/'''''<·~~
i •.· ;;.;;_.,,. $c/' ;,
o desae'ndimeÍlto da irÍti:;
P •'" '• •· ..~, ~- ,, • , , · H ~ · '· ''. ·\ ,
ij•,• ' • •,,, , /, "';{''"{f .'';''
l~ .f!.'ál~.:.;.~:.·~~~~~ç:~t~.v~~~~~.r~ r·r·~i~:~!.~~=~~c~~:~~~:sd;;~~
~firma o item (art. 26, § 2°, Lei no 9.784/99).
~r~;t;~{.No proces~o ~d~inist;~~~~o o d;satendimento da intimação
INCORRUA
(A) observará a antecedência mínima de dois dias úteis quanto à data de compareci-
mento.
(B) deve conter, dentre outros dados, informação da continuidade do processo inde-
pendentemente do seu comparecimento.
(C) pode ser efetuada por ciência no processo ou por via postal com aviso de recebi-
mento, vedada a intimação por telegrama.
(D) não precisa conter informação se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou
fazer-se representar, porque isso é opção que cabe a ele.
(E) é dispensada no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com
domicílio indefinido.
Letra (C). A intimação poderá ser por via postal, com aviso de recebi- 1:-..COKREIA
mento, ou telegrama.
Letra (D). A intimação deverá conter se o intimado deve comparecer
pessoalmente, ou fazer-se representar (art. 26, § 1°, inciso IV, Lei no
9.784/99).
Letra (E). Quando se tratar de interessado indeterminado, desconhecido 1:-..;COKRf rA
ou com domicílio incerto, a intimação será por publicação oficial.
\\
(F~Ç- 2009- TRE-Pl- Técnico judiciário) De acordo com a Lei n" 9.784/99, o
órg'ãb competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a
f intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
administrado.
~~ ~,'.:;, ,'':::::'~;~/-~.,
.. ~. ~~-!
:' ..
, .,,,_,_,~/ d.n'''" r'
'",) •• ••
do seu comparecimento:
'' ,,,, "• • ~ e 0 ,Ao'•"" • • ;_, •""•' j
(A) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não are-
considerar no prazo de dez dias. o encaminhará à autoridade superior.
(B) O processo administrativo, de que resulte sanção, poderá ser revisto a qualqÚer
tempo, apenas por pedido expresso da parte interessada, desde que surjam fatos
novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada.
(C) Em regra, a interposição de recurso administrativo depende de caução.
(D) O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administra-
tivas, salvo disposição legal diversa.
(E) Tem legitimidade para interpor recurso administrativo aquele cujo direito ou
interesse for indiretamente afetado pela decisão recorrida.
autorid~de superior.
I
f
336 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslõcs Comcnladas
letra (Br. Os
processos resultántes désJ~ç'õespoderão:'~;;:;.~~'is- .
tos a qualquer tempo a pedido
9.784/99).
de ofício (art. 65~ capüi:, L:ei n~
,, . ... . . . ..
ou INCORRETA
letra(C) .. Ainterposiçãoderecursoadministr~tivoindepe~dedecaúção.
A Administração não pode exigir o pagame'nto de custas ou depósito INCORRETA
de .valores nem para inaugurar o processo administrativo nem para.
apreciar o recurso (Súmula Vinculante n°21, STF),
letra (0). O recurso administrativo tramitará no máximo por três ins- INCORRrTA
tâncias administrativa~. . , ,>, , ••. "''······ ,;;;.
;,:-'",;,., •y -,0,p
\~
(: ~- 2010- TRE-AC- Técnico Judiciário) A revisão do processo administra-
ttv \
(A) tem cabimento em qualquer tipo de processo, tenha sido aplicada sanção ou
não.
(B) só tem cabimento a pedido do interessado.
(C) não pode ser pedida se já tiver ocorrido a coisa julgada administnúiva.
(D) subordina-se à existência de fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis
de justificar a inadequação da sanção aplicada.
(E) pode implicar o agravamento da sanção imposta.
(JlC- 201 O- TRT- 9• Região (PR)- Técnico judiciário) Para os fins da Lei no
9~4/1999, que dispõe sobre o processo administrativo, a unidade de atuação
integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração
Indireta, não dotada de personalidade jurídica, é conceito de
(A) departamento.
(B) entidade.
(C) autoridade.
(D) agente público.
(E) órgão.
INCORRETA
INCORRJ:TA
INCORRETA
INCORRETA
CORRETA
W~t,:a
~.(iw,~&;-;',,.'ih4'le~;>'•!~yo,'>'
éó últimci dia clci h.".w4'.}/'<"<;~
(BJ. C:Ítermo_,;,,_--.,,"~·>V•'•"
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. ·:,~, ·
,,/Y
INCORRETA
. . ,,.::E~~i~~J.!;~&~r~~fm~Et~"~~:~~l;~CFW~(~JJE:;};,~~·~.:
f~'1Jf'}r1:fi::?;í'"'"fV(f;?f,'7i'''k(''l'.~·j"(/:J!2)',7~'/'':.~7;;~;'?X7:t':(;:"\';'f:;>rr;tr~';0f';l:r·'t'W?~,:~'"';:">~"~"f:''"'1"';;0;•·';';< 7 ~""(""7 '4''~'f•f('. ~:; ';\"'"::·· ,'!,'7,"
INCORRETA
LE~! (~): ~~t~ ele acordo c?m Oart 66~§~ ! Lei n9 9.~84J?~.ü ''
0 CORRETA
l ;;.
338. I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
letra (B). Está ?e acordo com o previsto no art. 68, lei n° 9.784/99. CORRETA
letra (D). A sariÇã~ pode ter natureza pecuniária ou pode ser também
INCORRETA
obrigação de não fazer. ·
letra (E). O art. 68 da lei n° 9.784/99 não prevê que as sanções podem
ter natureza privativa de liberdade.
proc~soadmiris!ra!iv_~aspr()y~sob,t~~<ísJJ2r,rrf~J().ilfsi.!Í)~~§MN~M9;>;
: :C:-· -."0,.< ;":1. A,!ii9.~!~9-9l.Y.C:!C:JA,~;,t,;t;;l;i:;k~i:~rG~::I:::.;:,ui;Ji5~tz,;:lt:~'l2i8;,1tifl
;'tY~.': 'Zi'-··~;::_;:":"z.tr::~.·~::;"!;';·'?" <::·;::.f}~t·:":::'::·0"" ·;·,t,;;T't-:-.~~;:;:{f''JI';_~~~."(~:;g:~,'f:~·'·"~'í~;:}{'fi'f?~~x';mll7:;r";:r:w;;;~"'i'fm1~"!
letra.<E):'cí;;il~\i~~~~ài;i~úió'à:~~ig;i;J~~;~~~:~Jr;;ru~d~~i~Jf~·.
• a qual, se nãÔa reeonsidera~np prazo de CitÍC()dias, ()~~ncar::n:inha.~á à.'i. INCORRETA
(A). Não pode ser objeto de delegação a ediçã<? de atos de carát~r INCORRETA
.~tfvo (art. 13, inciso I, lei no 9-(84/99). . . . ..
(s>;·()·;t~d~·delegação é reÇ~gávei ;qualquer temp~ p~laauto~ INCORRETA
edelegante (art. 14, §2°,Lei n°9.784/99)~ · . . '.·... . ....
"" c.,~., ,, ,,.,., ,;,,oi',.,_ '• "'"'''" .,,,., "'" , '"~' ""' , .,_,;:,,.,"·,f •'<''· • "' " ' """••~• h\ lfr-•o b>C , .-><'·<•" <-~.• i">'- ••~-·-,.. "'"':;,_,_, -''' '
r~';! j~•·y~, "'<';<-t:Y >",,)1" "'Y1,•; '-~ ,-~\''"e.•;"( -"<~'~, ~'- "''~" ,-,:~·~ ~ ',': ~~•,;•r• ;;"."' 1'"1'1 , '".,. ~ '!j'; f ' /' ' ,,.,.,_ ";""'q"\( '
:t<1i~!~Tul~i~dadt(i~~b21~1~\l~~~1frfJ~;~iiffi~~·:~J~J' i· INCORRETA •
~~ ,. , .'" .'f':;·;frT\:'cr;:'·-;7;;'(1;~;:·~':'·;\ I7??'"':;:.~~i7"'t'G~~-t~~'-''"'t t\'"',T!' :;~~-:~~:: ~':·:7::: -;vy P~y ~;:;:; ./~;:·. ·" ~
letra (D). Não pode ser' 9:bjet~.de delegação a decisão de recursos ' COKRETA
adm.inistrati~?~!~~~.l~Li~~i.~9.~r,;~~~1~:~:~~~1,~~~<i'i!:~:::'E!:L:.......
<:'{''',-;"' :·,>
'>/. ~~/,':~ ':'' _ '', ''
'~i;
c','t<:~l''l,\"'1, ~~'";' ''' ,. ','M\.':"<.?ft"J'-;-/ '"~''"4;";'" '•:?>;~·~y•''~{_'.'j
objeto de consideração pelo órgão competente (art. 3°, inciso 111, Lei
n° 9.784/99).
Letra (C). O administrado tem os seguintes direitos perante a Adminis-
tração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: ser tratado
com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações (art. 3°,
inciso I, Lei n° 9.784/99).
Letra (D). O administrado tem os seguintes direitos perante a Adminis-
tração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: ter ciência
da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição
de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas (art. 3°, inciso 11, Lei no
9.784/99).
Letra (E). Isso não está descrito como direito do administrado no art. 3°
da Lei n° 9.7 84/99.
INCORRETA
:· INCORRETA
INCORRETA
U)RRETA
(CETRO- 2012 -SENSA -Advogado) Com base na lei que regula o procedimento
administrativo em âmbito federal, analise as assertivas abaixo.
I. Órgão é unidade de atuação, desprovida de personalidade jurídica, integrante da
estrutura da Administração direta, mas de impossível existência na Administração
indireta.
11. No processo administrativo, admite-se aplicação retroativa de nova interpretação
da norma administrativa.
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N° 9.784/1999 I 345
111. O processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados, será
impulsionado de ofício.
IV. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18 anos.
at~!~~~tJ5l~t:tfli~~{~~~~~l[iJ~tf~~fá1'\1~~t;i~:~~;)s'i'
ÂL~~:{é~~,:2t~~~~~~~~,!~::Iª:~~J~1F~i;f:1~{~&~~i:~~:Ji:3zF2:~ · CORRETO
INCORRETA
346 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 40()1 Questões Comentadas
Item I. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício também (art. li'.l ( JI\R! 10
soda Lei no 9.784/99).
(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Com base na Lei n. 0 9.784/1999, que dispõe
sobre o processo administrativo, assinale a opção CORRETA.
~·l~;txTo:~~~i~~8;~~i~Ib7r;;~~~~'dt:~~~~m~~r~~;;r:~~rftr:·~;;r:ê'~··~~ · CORRETA
i\.::~_:.,.: 'M~'r' '::. "'J·~~:.;;'f;;,:;--::';:·:.~';7~"':;,~;·:, .. :·;,e:·L~~,;,:. :.~;~!<;~_':,;::,;;~:·:':,~'?::: '" ·. -; · .··~:~-J::"~ ·;~,;::;::;~~~~:;~;:~~;~;,~;·:;::; ~ '·
INCORRETA
~ letra (E): I.'Jãô h,~es~~ p'r~~isã6 no art: 69~;.\dalei n" 9,?a4/99;r:: ''!~;ri
L,.,,,;_,,.,., ,.;,·ú~;:..-Xú-sU:,hk.x.;:?,;i:..,,#.:~,.-:.,..':::,k.';;·:·J;,~;;,:;;;:;.:v-<4 L<.:l·~x""0%S.ü'.;)Jt,,,;,,_.);.+;,;.";.."''"""''M ~i:"'_.,,,;_~A-~<#e·-f,-à.~í::b;:vei<,;.~-;. ,.\x
INCORRITA
INCORRETA
INCORRETA
INCORRI'TA
INCORRHA ,
CORRETA
(D) A competência para decidir acerca da licença capacitação era da DRH, unidade
organizacional de menor nível na hierarquia, não sendo admissível em nenhuma
hipótese, a avocatória.
(E) Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
(A) salvo disposição legal em contrário, o recurso mio tem efeito suspensivo.
(B) em regra, a interposição de recurso administrativo depende de caução prestada
it pelo requerente.
(C) o recurso administrativo tramitará, no máximo, por três instâncias administrativas,
salvo disposição legal dil-ersa.
~ (D) entre cnttros, têm legitimidade para interpor recurso administrativo as organiza-
ções e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos.
(E) quando interposto fora do prazo, o recurso não será conhecido.
letra (A). Está de acordo com o art. 61, caput, da Lei n° 9.784/99.
Letra (B). Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo
independe de caução (art. 56,§ 2°, da Lei no 9.784/99).
Letra (C). Está de acordo com o art. 57 da Lei no 9.784/99. CORRE f.\
letra (0). Está de acordo com o art. 58, inciso 111, da Lei 0° 9.784/99. COJ.:I\.(1:\
Letra (E). Está ele acordo com o art. 63, inciso I, da lei no 9. 784/99. CCJR!~fTr\
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIV::) LEI N" 9.78411999 I 351
(ESAF- 2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) O desatendimento,
pelo particular, de intimação realizada pela Administraçãc Públ ca Federal em
processo administrativo
(A) não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito peb
administrado.
(B) não importa o reconh-ecimento da verdade dos fatos, rr:as constitui renúncia a
direito pelo administrado, se se tratar de direito disponíve~.
(C) importa o reconhecimento da verdade dos fatos, mas não constitui renúncia
automática a direito pelo administrado, tratando-se de direito indisponível.
(D) importa o reconhecimento da verdade dos fatos, e a renúncia a direito pelo admi-
nistrado.
(E) opera extinção do direito ele defesa, por opção do próprb particular.
'i:~ír;'(s~só"Ci~-~~~Ád~;rí;[fràÇi~~PãbÍi~;·~;ç·~;~~vd;·;g~Çã~·ci~:·
r4i' -r::~~-:l~2,~Ji,g~J~1~51?.~~~~.t~~~~~~~s!~~S.0~;~;,::L~·i·;~~i~;i~:~._;;~1/·.:;~à;"~~~
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l~~~t~b-~~~~~~t~~:Itriirl~~~G:r:~:i~5~:::;~:::~ti~:·, lf:CORRETA
(FGV -2012- PC-MA- Delegado de Polícia) José, servidor público federal, recebia
há anos gratificação de dedicação exclusiva, sem ter notícia de qualquer impugna-
ção quanto ao respectivo pagamento.
Na semana passada, José foi surpreendido com o corte do pagamento da gratificação
e com a notificação, pelo órgão ao qual é vinculado, de que deveria devolver todas
as quantias já recebidas a título de dedicação exclusiva.
Cap. 6 - PROCESSO ADMINISTRATIVO LEI N" 9.784/1999 I 353
INCORRETA
CORRETA
INCORRETA
INCORRHA
INCORRETA
(FGV- 2011 -OAB- Exame de Ordem Unificado -111- Primeira Fase) Determi-
nado servidor público foi acusado de ter recebido vantagens indevidas valendo-se
de seu cargo público, sendo denunciado à justiça criminal e instaurado, no âmbito
administrativo, processo administrativo disciplinar por ter infringindo seu estatuto
funcional pela mesma conduta. Ocorre que o servidor foi absolvido pelo Poder
Judiciário em razão de ter ficado provada~ inexistência do ato ilícito que lhe fora
atribuído.
354 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (D). Se houver ilegalidade, a punição poderá sim ser anulada. l"CORRHA
letra (E). Aconduta foi juridicamente incorreta, já que se trata de situação INCORRETA
em que a delegação não é permitida. . . · ··· ·.·.·· · ··
~- -- ' '• 'l ,,,_,_, '' ·"''' '' - --·-i·>"''";'""'"'
l
1!\(0H!\! 1/-\
I
í
I #
(F -2013-TRT- 9·' Região (PR)-Técnico judiciário- Enfermagem) De acordo
co a Lei n" 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Admi-
I }
356 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas •
, letra (B), Está de acordo com o art; 2°, parágrafo único, incisoXI; da,; CORRETA
(.( .~t::~.,:~7:~~
·-
?.~.~{~~~.~~ ;:~~:(::~·? ;!? .:>~~~·::~"~~~,~·:t':~;~.f;:;; .~:L1{~:~;::~.~·~:·.é!::~~.i~}jS:E~:.{~;~~~~·~li{;T!~:;;:~~:{5i::~:.ú·~
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:'1 ':\'\:~ 5~:Y;j'f·'.1 ~-, f"j';' ·r;~--
1
• Letra(Q.OadmmJstràdotemosegulntedirMpperante~Adt;lllmstraçao, :·
i sem prejuízodeoutrosq~e lhesejamas5egúradós:faier-Sêássistir, fai:ul-41'
INCORRETA
tativ.ulíente; por advogado; sal v(). qu~ndo obrÍgat6ria á~epreseniação, ;
por'
forçá de lei (art.
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3°, inciso
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r:~:--•rp: "i~- '~"i .0,W·if.~ ''r''; ;"f'l·J?;7/~-(<!f<l:·rT -;""'""'>"/ ~'~'!"?':;":·y~";o;,::":"r;l7i"7~(;;v::~:·r::~.;·;·;·;-,,:r~t .m;t ;~,?-:,·;/"~/~ '-'i'V
' letra (D). Nos processos administrativos serao observàd()s, et;Jtreoutros; l ·
os fr,.itériO,~.ci,~.• ~doç~o ~~. f?r,n1~~,~Í!"flf?res, s~f)ci~n~~~·p~rc~R~~piciàrt ·
adequadó grau de certeza, segurança e rés peito aós direjtos9p$adrt:JhV INCORRETA
, nistrados (prindpi() da informalidade); indicação dospressuj)osios (/~;...
r.fatõ eâe
direito qüe âete'rmiríarem'a déêisãô'(ârt. 2°~'párágrafó íJnlcó; '!
: inc:l~~'!.~ !~~-d~~ LeLO,:~ :~8~/99):: ~'· ~;~~·;:~~' ';::c:1 ;t • . :::f:}t !:::>;::;s:l,
~ •. L.~f~(~:·~~~-p~g~~;~~~cd~f~js~~r~~~~'~;~i?~~~i&~~~~;-~~f,f~,~tf9~f:; i
• os :rit1rios 9-~)'T'~U~~~~:dé':8(1cJô~,~o p;~éej~9.~g7tl~i~~~~í~(·-~tl"ll~l. INCORRETA
1pre1urzo da atuaçao dos_I':Jter~ssadq~(a':l:.2~íp~rágr~f?-~!l'cqi:}!l~'~o}:
t -~'~-!!~-~~b~~l ~:-~~ ~z~,~~.~~2~~/2l.,ú~:~:,~.~,~~~i.; :;,tt:::~~;;,~7.:~!:~;;;$~~i1:~rú~~::~:l.:t:::~~~,;~~j{l}~i~:~:,::~~ ,
li
(FHc- 2013- TRT- 9• Região (PR)- Técnico Judiciário -Área Administrativa) As
n~lmas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
(A) servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, na realização de suas funções
típicas, excluído o Poder Judiciário em razão de sua competência judicante.
(B) órgãos do Poder Executivo integrantes da Administração diret~ ou indireta, ex-
cluídos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário quando se tratar de
realização de função administrativa.
(C) órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao
desempenho de funções administrativas atípicas.
(D) órgãos do Poder Executivo e aos servidores integrantes do quadro da Adminis-
tração direta, excluídos os afastados e os órgãos dos demais Poderes.
(E) órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no exercício de suas fun-
ções típicas.
Cap. 6- PROCESSO ADMI:-.:ISTRATIVO LEI N° 9.784/1999 I 357
INCORRrTA
INCOI\RElJ\
~
I
(F - 2013- TRT- 1• REGIÃO (RJ)- Técnico Judiciário- Área Administrativa)
En ~rocesso aclministrativ?, ~endo por ~b!eto r:con~e~im~nto ele pr~tensãocle
acln11n1strado em face de orgao da Adm1n1straçao publ1ca tederal, fo1 profencla
decisão negando o pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente,
porém o fez perante autoridade incompetente. De acordo com as disposições ela
Lei n" 9.7134/99, o recurso
Resumo
(VI) Lembre-se também ela redação do art. 49, V, da Constituição: "Art. 49. É da
competência exclusiva elo Congresso Nacional:( ... ) V- sustar os atos normativos
elo Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de dele-
gação legislativa".
(X) Com relação ao poder vinculado, vimos que, se não há margem alguma de
liberdade, pois a lei determinou que o único comportamento possível e obrigatório
a ser adotado para a hipótese era aquele, o ato é praticado no exercício do poder
vinculado. Nesse caso, a atuação do administrador encontra-se tipificada na leiL
não há avaliação acerca de conveniência c oportunidade(= mérito), ele está amar-
rado às imposições legais. Com relação ao poder discricionário, vimos que ele é
exercido dentro das balizas conferidas pela Lei. O administrador público exerce o
seu Poder discricionário no caso concreto. Por meio de um juízo de conveniência e
oportunidade(= mérito administrativo), ele decidirá qual conduta é mais adequada
ao interesse público.
Questões
iI
li,I
(F(tC- 2013-TRT- 9• Região (PR) -Analista Judiciário- Execução de Mandados)
D~rreto do Poder Executivo Municipal restringiu a circulação de veículos em de-
terminado horário em perímetro identificado da cidade, sob o fundamento de que
a restrição seria necessária para melhoria da qualidade do ar na região, comprova-
damente inadequada por medidores oficiais. A medida, considerando que o poder
executivo municipal tenha competência material para dispor sobre a ordenação do
tráfego e seja constitucionalmente obrigado a tutela do meio ambiente,
(FHc - 2013 - TRT- 9" Região (PR) -Técnico Judiciário -Área Administrativa)
Dnnte de uma situação de irregularidade, decorrente da prática de ato pela própria
Administração pública brasileira, é possível a esta restaurar a legalidade, quando
for o caso, lançando mão de seu poder
(A) disciplinar, que se expressa, nesse caso, por meio de medidas corretivas de atuação
inadequada do servidor público que emitiu o ato.
(B) de tutela disciplinar, em razão da atuação ilegal do servidor público, que faz surgir
o dever da Administração de corrigir seus próprios atos.
(C) de tutela, expressão de limitação de seu poder discricionário e corolário do prin-
cípio da legalidade.
(D) de autotutela, que permite a revisão, de ofício, de seus atos para, sanar ilega-
lidade.
(E) de autotutela, expressão do princípio da supremacia do interesse público, que
possibilita a alteração de atos por razões de conveniência e oportunidade, sempre
que o interesse público assim recomendar.
(Fi/C- 2013- TRT -1" Região (RJ) -Analista judiciário -Área Administrativa) O
pMJer regulamentar da Adrylinistração pública consiste em
(A) impor restrições à atuação de particulares, em benefício da coletividade, nos
limites ch1 lei.
(B) controlar a atividade de órgãos inferiores, dando ordem a subordinados e verifi-
cando a legalidade dos atos praticados.
(C) editar normas complementares à lei, para a sua fiel execução.
(D) organizar a atividade administrativa, inclusive com a a vocação de competências
e criação de órgãos.
Cap. 7 - PODERE·s DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 367
(E) apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e particulares que
contratam com a Administração.
na esfera criminal. ·
tNCORRETA
COR REJA
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA
: apenasdevincillação. in• · . .. .. ·· .: ··
' letr~ (E). ~;sd d~~i6 deÍegaéÍ6;~ ~u~orid~dé c~~~~ ~rr,'~~~dado
N6 tNCORRfTA
de segurança é a a.utóridade delegada. ·
(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Ainda no que se refere aos poderes adminis-
trativos e suas manifestações, assinale a opçãQ correta.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚRLICA I 369
(A) Decreto com características de ato autônomo abstrato expedido, a pretexto de
regulamentação do direito de reunião, pelo Poder Executivo poderá ser questio-
nado por meio de ADI.
(B) Conforme a jurisprudência do STF; o decreto autônomo que extinguir cargos c
funções públicas vagos violará o princípio da reserva legal.
(C) Com base no poder hierárquico, a administração pública poderá apurar infrações
e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
(D) No âmbito da administração pública, a imposição de sanções a particulares ocorre
mediante o exercício do poder disciplinar.
(E) O exercício do poderregulatório é atividade administrativa exclusiva das agências
reguladoras.
t:!'%·:~·'/'"~/
l,L~tra (A). Decreto com características de ato autônomo abstrato é pas- CORRlTA
t;;f~el de questionamento por meio de A DI. . .
!íi.•. •d •• ' ' •• ·-······ '" "
t~"';;t':s: ..:·· • , ,., , . '('t'·H"'.'' ·.'""!
~~~~etra (B). Épossível a extinção de cargos e funções públic~s vagos por INCORR[TA
~~;;J~dedecreto a~tônorno (~rt. 84, Vl,.?a Consti(Uição).: ;;;:. ·.· .
t~h;~;(Ó. Trata-se do pode~ disciplina~, e nã~ hi~rárqui~6.·~~' .· ,. INCORRETA
~~',V:;~;::·r~ ,· · · · · · · •'"" "'" - 'T ·,r)";/: · ~
(B) A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial.
(C) O poder discricionário é aquele concedido à administração, para a prática de atos
administrativos, com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo, razão pela qual o ato administrativo discricionário está imune à apre-
ciação do Poder judiciário.
(D) Apenas o Poder Judiciário tem competência para sustar atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
(E) São atributos do poder de polícia administrativa a discricionariedade e a coer-
cibilidade, mas não a autoexecutoriedade, porque a administração não pode
impor diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias
à contenção ela atividade antissocial que ela visa obstar; para este fim, deve obter
ordem judicial.
de polícia administrativa.
(A) aplica-se para regular qualquer matéria em relação a qual o Poder Legislativo não
tenha legislado.
(B) define a atividade do Poder LegislativQ quando se exercer sobre matéria origina-
riamente atribuída ao Poder Executivo, em termos de iniciativa legislativa.
374 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(ESAF- 2008- Prefeitura de Natal- RN) Marque a opção incorreta, quanto aos
Poderes Administrativos.
(A) O poder regulamentar ou normativo é uma das formas pelas quais se expressa a
função normativa do Poder Executivo.
(B) A Administraçüo Pública, no uso do Poder disciplinar, apura infrações c aplica
penalidades não só aos servidores públicos como às demais pessoas sujeitas à
disciplina administrativa.
(C) A Administração Pública náo pode, ao fa::cr uso do Poder de Policia, restringir
os direitos individuais dos cicladáos, sob pena ele infringir a ConstillliÇáll Fe-
deral.
(D) A organização administrativa é baseada em dois pressupostos fundamentais: a
distribuição de competências e a hierarquia.
(E) O Poder ele Polícia tanto pode ser discricionário como vinculado.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 375
é
letra (A). O poder normativo ~;;;·d~s~p~d~;~~·cl~Acl;,inis;r~ção. Ép
poder da Administraçãó de editar atos gerais (o ato não é dirigido a um
sujeito específico, mas a uma generalidade) e abstratos (o ato não foi tr-;CORRErA
editado para incidir sobre um único fato, mas para ser aplicado todas
as vezes qu~ocorrerde,~~~~!ry~~~~i.~~~~??f~~ffiF~.~~ Dorm~):,..
. letra (B). Ô poder de ~Irei~ t~l11bém é ~Ínp~d~r.cla Administração.
. Éa prerrogativà que o Estado tem. de restringir o exercício dos direitos INCORRETA
: normat1vos.
l Letra (B). O poder regulamentarédecompetência dos Chefes apenas do
i. Poder Executivo, mediante a edição de atos administrativos normativos , INCORRETA
Letra (A). Existe sim medida judicial cabível para combater o abuso de
poder. Sempre que o direito individual do administrado for ofendido, INCORRETA
haverá a possibilidade de correção judicial.
letra (B). O abuso de poder pode ser tanto da forma comissiva quanto
da omissiva. Dependerá da forma em que a lei foi violada e causou INCORRI. lA
lesão ao direito individual do administrado.
Letra (C). Em nenhum caso será permitido o abuso de poder. INCORRI.TA
Letra (D). Abuso de poder é o gênero que abrange duas espécies: desvio
de poder e excesso de poder. Portanto, improbidade não é uma espécie INCORRI TA
de abuso de poder.
Letra (E). Todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder. COR!<! lA
(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Assinale a opção correta a respeito dos po-
deres administrativos.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 379
exposto no item.
Letra {D). Não há discricionariedadeno âmbito de apuração de infração 11\COI(KE'L\
funcional.
Letra {E). Em regra, o poder de polícia não pode ser delegado para pessoas
jurídicas de direito privado, principalmente a aplicação de multas.
(CESPE- 2013- TJDFT -Analista judiei <i rio- Área judiciária) Um dos efeitos do
sistema hierárquico na administração é a avocação de competência, possível so-
380 I DIREITO ADMINISTRATIVO- ·l001 Questc)(>S ComcntJdas •
mente entre órgãos e agentes do mesmo nível hierárquico ou entre os quais haja
relação de subordinação, em razão de circunstâncias de índole técnica, social,
econômica, jurídica ou territorial.
A avocação não é possível entre órgãos e agentes do mesmo nível hie- f.\!(.01\1\(Tr\
rárquico, cabendo apenas no caso de relação de subordinação.
coletivo.
Letra (0). No c~so do poder vinculadÓ, não há margem alguma de Ii- 1
herdade para atuar, pois a lei determinou que o único comportamento : f !:-<CORRETA
possível e obrigatório a ser adotado para a hipótese era aq~ele: · ·
letra (E). Segundo Marcelo Al~xaridrino e Vicente Paul~, ~Óder di~-.
cricionário é conferido à Administração para ã prática de atos dis.:'
cricionários (e a sua revogação), àu seja, é aquele em que o agente
administrativo dispõe de uma razoável liberdade de atuação, podendo :INCORRETA
~
'
(coletivo. ·· · ·· ·
;f':"t:;:' ' ---
!Letra (E). Segundo Leandro Zannoni, "o poder hierárquico decorre
i da hierarquia, que é o vinculo de subordinação e coordenação entre
órgãos e agentes superiores e inferiores". Assim, de acordo com esse
p?der, o Poder Executivo poderá distribuir e escalonar as funções de CORRETA
(F 1~- 2011 - TRT- 20' REGIÃO (SE)- Analista Judiciário) NÃO constitui carac-
te~stica do poder hierárquico:
(A.) delegar atribuições que não lhe sejam privativas.
(B) dar ordens aos subordinados, que implica o dever ele obediência, para estes últi-
mos, salvo para as ordens manifestamente ilegais.
(C) controbr a atividade dos órgãos inferiores, tendo o poder de anular c de revogar
atos administrativos.
( D) avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva elo órgão
subordinado.
(E) editar atos normativos que poclerüo ser de efeitos internos e externos.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 383
Letra {A). Decorre do poder hierárquico a atribuição de delegar atri-
INCORRETr\
buições.
If
(F~C- 2011 - TRE- TO- Técnico Judiciário) Sobre o poder hierárquico, é correto
afltmar:
Letra {8). A autoridade que pratica o ato, mesmo quando esse ato
decorre de uma atribuição delegada, deve se responsabilizar pelas
consequências de suas ações.
letra (D).A revisão de atos pelos superiores implica apreciação em todos CORRfTA
os aspectos, inclusive os de conveniência e oportunidade.
letra (E). Na avocação, como é o superior quem pratica o ato, é ele
quem será responsável pelas consequências desse ato.
(CESPE- 2011 - TRE-ES- Técnico Judiciário) Caso se determine, por meio de lei,
a certa autoridade a competência para editar atos normativos secundários, essa
competência pode ser objeto de delegação.
I~COR:!UTt\
éra (A). O poderregu lamentar é aquele inerente aos Chefes dos Poderes
ecutivos (Presidente, Goverri.àdores e Prefeitos) pàraexpedirdecretos; INCORRETA
:• fêgulamentos pàra cOJ;nplement~r e explicitar (detalhar)a lei visando
tÍ:úfc;,,1"•_,;-,,_j:_~,,
súafiel execução:,
A questão não trata dessé poder.
,,,~~-· ,A• , »;_,;_,_. •/" '"' ,,,, ~ •J~
•· ~;,,.;. ~ ,;· ·. · · -,~j_;,
;
,,J.,••.,,>\1<;>7_, ',:" ;..,, • .,, j, ?" ,,,,:»<>',, ,•;,, ••><•·••·-"•' • '' :,.,-''"'', "• > > • ·' ' -'""
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Letra (A). O item I trata do poder disciplinar; o item 11, do poder de CORREI.\
polícia; e o item 111, do poder regulamentar.
Letra (B). O item Itrata dopoderdisciplinar(consiste no poder de apurar
infrações funcionais dos servidores públicos e demais pessoas subme-
tidas à disciplina administrativa, bem como no poder de aplicação de
penalidades) e não do poder de polícia.
Letra (C). O item I trata do poder disciplinar, e não regulamentar, e o
item 111 trata do poder regulamentar e não disciplinar.
Letra (D). O item 11 trata do poder de polícia (atividade da administração
pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, 1'-CURRFT.-\
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse pú-
blico) e o item 111 trata do poder regulamentar, e não hierárquico.
Letra (E). O item 11 trata do poder de polícia, e o item 111, do poder
regulamentar.
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 387
(CESPE- 2013- TjDFT- Oficial de justiça) A atribuição conferida a autoridades
administrativas com o objetivo de apurare punirfaltas funcionais, ou seja, condutas
contrárias à realização normal das atividades do órgão e irregularidades de diversos
tipos traduz-se, especificamente, no chamado poder hierárquico.
1/
(F~C- 2011 - TRE-TO- Técnico judiciário) Sobre o poder disciplinar, é correto
. I
af1 1f11ar:
(A) Existe discricionariedade quanto a certas infrações que a lei não define, como
ocorre, por exemplo, com o ''procedimento irregular" e a "ineficiência no serviço",
puníveis com pena de demissão.
(B) Há discricionariedade para a Administração em instaurar procedimento admi-
nistrativo, caso tome conhecimento de eventual falta praticada.
(C) Inexiste discricionariedade quando a lei dá à Administração o poder de levar em
consideração, na escolha da pena, a natureza e a gravidade da infração e os danos
que dela provierem para o serviço público.
(D) O poder disciplinar é sempre discricionário e decorre da supremacia especial que
o Estado exerce sobre aqueles que se vinculam à Administração.
(E) É possível, em determinadas hipóteses, que a Administração deixe de punir o
servidor comprovadamente faltoso.
'1
(FCC ~ 201 O- TRT 22a Re"gião- Técnico Judiciário) No que diz respeito ao poder
cisciplinar da Administraç.ào Pública, é correto afirmar:
(A) O poder disciplinar é :liscricionário; isto significa que a Administração, tendo
conhecimento de falta praticada por determinado servidor, não está obrigada a
instaurar procedimcn:o administratiYo para sua apuração.
(B) O poder disciplinar é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se
confunde; no uso do poder di;ciplinar, a Administração Pública controla o de-
sempenho das funções executivas e a conduta interna de seus agentes, responsa-
bilizando-os pelas faltas cometidas.
(C) Algumas penalidades administrativas podem ser aplicadas ao infrator, sem prévia
apuração por meio de rrocedimento legal.
(D) Poder disciplinar é o que cabe ã Administração Pública para apurar infrações e
aplicar penalidades aos servidores públicos, não abrangendo particulares, ainda
que sujeitos à disciplim administrativa.
(E) Uma mesma infração pode dar ensejo a punição administrativa e a punição cri-
minal; no entanto, a ap:icação :!e ambas as penalidades, nas respectivas searas,
caracteriza evidente bis in idem.
letra (8). O item trouxe corretamente a relação que existe entre os CORRETA
poderes hierárquico e disciplin.lr.
(B) normativo é reflexo do poder discricionário nos casos em que é dado à Adminis-
tração Pública o poder de substituir a lei em determinada matéria.
(C) disciplinar é decorrente do poder de polícia administrativo, na medida em que
admite a aplicação de sanções a todos os particulares.
disciplinar, no que diz respeito aos servidores públicos, é decorrente do poder
hierárquico, na medida em que se traduz no poder ela Administração ele apurar
infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos sujeitos à sua disciplina.
(E) regulamentar, quando decorrente do poder hierárquico, é discricionário, porque
não encontra estabelecidos em lei as hipóteses taxativas de sua incidência.
. (B).AAdministração não pode substituir a lei, ela atua nos limites lr-..(ORRETA
:a•. não podendo inovar na ordem jurídica.
rr~~;a (C). o poder disciplinar vem do poder hierárquico, a disciplina
~t~Ji~st~ pelo_Poder dis.ciplinar é interna, para dentro dá própria admi- INCORRETA
!I
(~~C- 2012 - TRT- 11• Região (AM) -Analista judiciário) A Administração
P,4blica, ao tomar conhecimento de infrações, cometidas por estudantes de uma
escola pública, utiliza-se de um de seus poderes administrativos, qual seja, o poder
disciplinar. Nesse caso, a Administração Pública
(A) poderia utilizar-se de tal poder contra os estudantes da escola pública.
(B) não poderia utilizar-se de tal poder, porém, pode impor sanções aos estudantes,
com fundamento no poder de polícia do Estado.
(C) poderia utilizar-se de tal poder, no entanto, ele está limitado à fase de averiguação,
não cabendo à Administração, nessa hipótese, punir.
(D) não poderia utilizar-sede tal poder, vez que ele somente é aplicável aos servidores
públicos.
(E) poderia utilizar-se de tal poder, que, 11essa hipótese, será discricionário, ou seja,
pode a Administração escolher entre punir e não punir.
390 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(CESPE- 201 O-TRT 21 • Região- Técnico Judiciário) A avocação deriva elo poder
disciplinar e é utilizada de forma excepcional quando o servidorpC1blico subalterno
comete uma falta funcional e é punido com a perda temporária ela função, desde
que devidamente justificado pelo chefe do setor.
(CESPE- 2013 -ANP -Analista Administrativo) Poder regulamentar tem por fina-
lidade complementar as leis no intuito de possibilitar sua execução. A finalidade
do poder discricionário é propiciar a prática de atos administrativos insuscetíveis
de controle do Poder judiciário.
de boa a~~,iry.!c!ração.
letra (8). Apenas o motivo e o objeto do ato administrativo podem
ser discricionários. A competência, a forma e a finalidade são sempre CORRF.T-\
vinculadas;c;:,•; •
' '. ,,. ,,. ' ., ,
'· ; ' '0 ·, .C,"' >' ,; ;, w" 7~['·· í S!'\ ,.-:1-.;,, ,. / • ' , . ,~.~ ;, ", > ·> ' '. ·'
· letra (C). Pcider'Vinculado; tàmbém denominado de regrado, é aquele
que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua
·Competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua. CORRETA
formalização. Nesses atos, á Administração Pública fica inteiramente
"presa" aos. dispositivos legais, não havendo opções ao administrador: •
diante de determinados fatos, deve agir de tal forma.
' .,;. .,.,-,, ''i',>!' ,1."' .. / ' ' " " ; :'; ,,,,' "' " . , ,' '
O poder vinculado é aquele que não deixa margens de opção para o lNCORRFrA
agente.
(A) A Administração poderá implantar preço público em razão elo exercício do Poder
de Polícia.
(B) Todas as pessoas federativas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios)
possuem, em tese, atribuição para exercer o Poder ele Polícia, a ser realizado,
entretanto, nos limites das suas respectivas competências.
(C) Todos os atos de Poder ele Polícia autorizam a imediata execução pela Adminis-
tração, sem necessidade ele autorização ele outro Poder, em face elo atributo da
au toexecutorieclacle.
(D) Inexiste, no Ordenamento jurídico Pátrio, conceito expresso ele Poder de Polícia.
(E) Não há distinção entre Polícia Administrativa e Polícia judiciária.
Letra (A). No caso de poder de polícia, cabe a instituição de taxa, e não I~CORRET!\
de preço público.
Letra (B). Está correta. COR!{! TA
11
(A) 2. 2, 3, 1. 1
(B) 3, 3, 1, 2. 1
(C) 1,1,3,2,2
(D) 3, 1,3,2, 2
(E) 2, l, 3, l. 2
396 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questües Comentadas
e
letra (B). O poder hid~árquico aquele pelo qual a Administração ;
distribui e escalona as funções de seus órgãos, ordena e revê a atua- !
ção de seus agentes, estabelece a relação de.subordil)ação entre os 1 INCORRETA
servidores públicos de seu quadro de pessoal. A questão não trata
desse poder.
letra (C). O poder regulamentar é aquele inerente aos Chefes dos Poderes i
Executivos (Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos INCORRETA
e regulamentos para complementar, explicitar (detalhar) a lei visando
sua fielexecução. A questão não ~rata desse poder. .... .
Letra (D). O poder disciplinar é aquele por meio do qual a lei permite
às
a Administração Pública aplicar penalidades infrações funcionais INCORRETA
de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e
serviços da Administração. A questão não trata desse poder.
Letra (D). O poder regulamentar que atua por meio de atos normati- INCORRf!A
vos.
Trata-se da autoexecutoriedade.
i I
(F~ç:- 2011-TRT- 20• Região-SE -Analista Judiciário) A Administração Pública,
nd hercício de seu poder de polícia, aplicou multa a munícipe por infração ao
ordenamento jurídico. Não ocorrendo o pagamento espontaneamente pelo admi-
nistrado, a Administração decide praticar imediatamente e, de forma direta, atos
de execução, objetivando o recebimento do valor. A conduta da Administração
Pública
(A) está correta, tendo em vista o atributo da coercibilidade presente nos atos de
polícia administrativa.
(B) não está correta, tendo em vista que nem todas as medidas de policia administrativa
têm a característica da autoexecutoriedade.
(C) está correta, tendo em vista o atributo da imperatividade existente nos atos de
polícia administrativa.
(D) não está correta, tendo em vista que os atos de polícia administrativa são vinculados
e, portanto, inexiste discricionariedade na atuação da Administração Pública
(E) está correta, tendo em vista a prerrogativa da Administração de praticar os atos
de polícia administrativa e colocá-los em imediata execução, sem dependência à
manifestação judicial.
I"CORI<fM
li
I i
(Hi:Ç- 2009- TCE-GO -Analista de Controle Externo) A partir da definição legal
de,pbder de polícia, constante do art. 78 do Código Tributário Nacional, extrai-se
que esse poder
(A) deve ser sempre exercido em função do interesse público.
(B) é eminentemente discricionário e não pode ser exercido em caráter vinculado.
(C) sobrepõe-se à estrita legalidade, cabendo seu exercício na omissão da lei.
(D) compete a entidades da administração direta e indireta, regidas pelo direito público
ou pelo direito privado.
(E) pode ser exercido por um ente político sobre outro.
ITI_·-.c:_,_.,,,.,._ ._,_ \.· ···-- ,._ ...,._.. -_.-,_-_'"'_-_-'·"CC•_::;•:·;_._,._.T"_:_•··---·;_7 --·__ .. ;···- .._..... ,,._ · _-_.. ,....._.... ,.• ,•.. - _
!,-7êtra (A). Considera-se poder de polfcia atividade da administração .
,;f)íJblicaque,limitándôoudisciplil)af1dpdireito; interessequliberdade,';:
,reg~lâ à prátic:<~ de ate>'(:>~ aabsténçãê{de fato, em razão, de interesse ';
!
; público .concernen'te àsegu~a~çâ; à hlgiene, à ordem,apS,.C()SÍUf!leS, à
f;_<Jisçiplina da produção e _do mercado, ao.exercíciode atividades eco~-:
t,l)ê.:.rti.cas dependentes de con,cessã(), ou àutorização do pO:d~r P_úblico, .. CORRETA
[àtranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e_àos direitos
~ - ·- ._in_d!:<_·_r_d___ua_ is o_ u c__ o_l_e_..t.ivos_ ~-Considera-se.._ regular o exercício·d-o_ po-der-
1
I
Letra {E). No poder de polícia, o Poder Público interfere na órbita do
interesse privado para salvaguardar o interesse público, restringindo
direitos individuais. Assim, trata-se de uma relação entre interesse
privado e interesse público, não entre entes políticos.
u
(F~C- 2011-TRE-TO-Técnico judiciário) No queconcerne ao poder de polícia,
I
é qorreto afirmar:
(A) É vedada a utilização de meios diretos de coação.
(B) Constitui-se somente por atividades preventivas.
(C) É puramente discricionário.
(D) Incide sobre pessoas.
(E) É possível a utilização de meios indiretos de coação.
discricionário. Por outro lado, se a lei não deixar margem ao agente, o ato
será vinculado. Portanto, o ato poderá ser discricionário ou vinculado.
Letra (D). A polícia Administrativa incide sobre a propriedade, a liber-
dade e as atividades dos indivíduos. Já a polícia Judiciária incide sobre II"<CORREfA
pessoas.
Letra (E). Essa afirmação decorre do atributo da coercibilidade. CORRETA
Cap. 7 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 403
(F~C- 201 O- MPE-RS- Secretário de Diligências) Pelo exercício do Poder de
Porfcia, a Administração está autorizada a cobrar
Letra (0). O imposto não tem como fato gerador o exercício do poder J,'i(ORR[TA
de polícia.
:I
(F8c- 2012- TJ-PE- Oficial de Justiça) Em matéria elo poder de polícia ele que
dispõe a Administração Pública, considere:
I f
~ j
(Fqc -2011 - TRT-14• Região (RO e AC) -Analista Judiciário) O poder de polícía:
i\
(A) possui, como meio de atuação, apenas medidas de caráter repressivo.
(B) delegado é limitado aos termos da delegação e se caracteriza por atos de execu-
ção.
(C) é sempre discricionário.
(D) não é inerente a toda Administração, não estando presente, por exemplo, na esfera
administrativa dos Municípios.
(E) não tem como um de seus limites a necessidade de observância aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade.
···~ -
· (f 2012- INSS- Perito Médico Previdenciário) Quando a Administração
Pú · lica limita direitos ou atividades de particulares sem qualquer vínculo com a
·Administração, com base na lei, está atuando como expressão de seu poder
(A) hierárquico.
(B) de polícia.
(C) normativo.
(D) regulamentar.
(E) disciplinar.
INCORRrTA
\
(k~C-2012-TRE-SP-Analistajudiciário)A atividade daAdministração consistente
n'àJimitação de direitos e atividades individuais em benefício do interesse público
caracteriza o exercício do poder
(A) regulamentar, exercido mediante a edição de atos normativos para fiel execução
da lei e com a prática de atos concretos, dotados de autoexecutoriedade.
406 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
!f
(~4c- 2012- TRE-PR- Analista Judiciário) Considerando que sejam atributos
cl~ipocler ele polícia a cliscricionariedade, a coercibilidade e a autoexecutorie-
dacle, ela qual s5o desdobramentos a exigibilidade e a executoriedade, é correto
afirmar:
iCESPE- 2009- TRE-I'R- i\nJiista )udici,1rio) O poder de políciJ não poderá ser
delegado às concessionáriJs, no âmbito dJs pilrcerias público-privJdJs.
INCORRlli\
20.910/1932, somente pode ser interrompida uma vez, quando, então, recomeça
a correr o prazo na sua integralidade.
t ·'' 0
{' ~ ~ ''''>1:1'-"'tY~,,~"''t; ,~Ji~Y"!fr"\K"-;!'f,·'(':""'-"'~:\'~~;'f""'t">~\~'f''f"':/"''''''",.._·"""'~'.1 ':'""V,'j>~'j 'f',<"#r/ ~~'-''/'>'!'-'""·~f'·~· ''"4 <'~&,
i Nesse cáso, á lei rí." 9:873/99 não adotou á mesma fófrriufa preconizada ná Lein" 8.112/90. ·
. Enquantóho EstatutÓdos'ser\tidores Públicos Civis Federais o prazo prescricional se inicia
quando o.ató se torna éonh~ddo (árt.l42, § 1"}, nas demais infrações administrativas o lapso
. pres!=,r.idonal édesen~d(:!~dq flil~atá da prática doa to, if1dependenternente<1() conhecimen.to.>
P~1:'1 ~l1!~r~~.2.cl~{.z~P,~~fm~..,~is,p~,~.?"~rt:.},~ ~'! ~~ip:J~:S,{~/.90.. ;• ·. ·..... ;"'' . : . • . .•... c;;
Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 13."ed. São Paulo: Malheiros
Editores, p. 687 (com adaptações)).
Ao incluir as convenções de direitos humanos na constituição da Argentina, os
juristas não podem partir do poder do Estado como noção fundamental de um
sistema. Devem partir das liberdades públicas e dos direitos individuais. Poderá
haver limitações a tais direitos, mas aquele que explica e analisa o sistema jurídico
administrativo não pode partir da limitação para, somente depois, entrar nas limi-
tações das limitações. Augustín Gordillo. Tratadodederechoadministrativo. 8:' ed.
Buenos Aires: F.D.A., 2006, cap. V, p. 2-3 (com adaptações).
Acerca do poder de polícia, assunto tratado nos textos acima, assinale a opção
correta.
(A) Nenhum dos aspectos do poder de polícia pode ser exercido por agente público
sujeito ao regime celetista.
(B) Diz-se originário o poder de polícia conferido às pessoas políticas da Federação
que detêm o poder de editar as leis limitativas da liberdade e da propriedade dos
cidadãos. Poder de polícia delegado é aquele outorgado a pessoa jurídica de direito
privado, desprovida de vinculação oficial com os entes públicos.
(C) No exercício da atividade de polícia, a administração só atua por meio de atos
concretos previamente definidos em lei. Esses atos devem ser praticados sob o
enfoque da proporcionalidade, de forma a evitara prática de um ato mais intenso
e extenso do que o necessário para limitar a liberdade e a propriedade no caso
concreto.
(D) Os atos de polícia podem constituir-se em consentimentos, ou seja, quando a
administração responde afirmativamente a um pedido para o exercício de atividade
econômica em via pública, está praticando um ato de polícia. Nesse caso, apesar
de consentir, o Estado impõe condicionantes de forma a limitar a liberdade do
agente econômico.
(E) A coercibilidade é a característica do poder de polícia que possibilita à adminis-
tração praticar atos, modificando imediatamente a ordem jurídica.
1
L?~,~P~~?~~ ,:~t:~~L:.;t.-:: _ _,.,: :~:;_1::1::-~v:tZ~f~l~,~~-~-!~.:~_}:~ti~J~:4~:~~-~~!:J:~~~~-~~;;~:~~éf(~~::~~:~:~::~z~L'_f~_;1f!lX~~xs~ ;
rr~ri~ (s).. ~d~;'d~.r~IJ~i~'<>'fígi~á~q~'fejU~f~;J~~Vsfãg
1
rll9i~tisásdo.Estado<un,~~~t·est~~9s,:.Rt~M~.~~~r '. J ••
idelegado(outorgado)eaquel~éxecutadopelas INCORRETA.
[~H6f~~~~i·~:.e~;t~!é::âf:tiQf~~~t~~.~i~~1~R~ç
(Jirl~~~~~l!:ii,\c
414 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) As normas decorrentes do exercício elo poder de polícia municipal são aplicadas
para restringir direitos dos estados c da União, desde que a atuação esteja dentro
dos limites de sua competência.
(B) A jurisprudência do ST!; de modo geral, admite a delegação de poder de polícia
a uma entidade particular, desde que atendido o interesse público.
(C) Segundo jurisprudência pacífica do STF, é legal a aplicação de sanção de impedi-
mento do exercício profissional no caso de inadimplência da anuidade junto ao
respectivo conselho de fiscalização profissional.
(D) O exercício do poder de polícia pela União exclui a atuação dos estados, mas não
aos municípios, em razão do interesse local.
(E) O exercício do poder de polícia prescinde de lei específica.
Letra (C). Enquanto não regularmente notificado, sem, portanto, ter co-
nhecimento do vencimento do tributo, o profissional não está obrigado
ao pagamento da anuidade devida ao respectivo conselho profissional.
Constitui dano moral, passível de indenização, a suspensão do exercício 1:-..'CORRETA
profissional de advogado que, sem ter recebido a notificação do lança-
mento do tributo, teve aplicada aquela medida disciplinar em procedi-
mento administrativo no qual não foi intimado para apresentar defesa.
Letra (D). O .exercício do poder de polícia pela União não exclui a INCORRI:TA
atuação dos estados nem dos municípios.
Letra (E). O princípio da legalidade é de aplicação inerente à atividade
administrativa. Segundo Carvalho Filho, o poder de polícia é a prerro-
gativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração INCORRETA
Pública a restringir o uso e gozo da liberdade e da propriedade em favor
do interesse da coletividade.
11
( ) Relacíona-sccomovalorconti·
do na liberdade de ir e vir.
(11) Com base no art. 2°, 11, da Lei n° 8.987/95, concessão de serviço público é o
contrato administrativo por meio do qual o Estado transfere a uma pessoa jurídica ou
a um consórcio de empresas, mediante licitação na modalidade de concorrência,
a prestação de um serviço público e o contratado aceita prestá-lo em seu nome,
por sua conta e risco e por prazo determinado, sendo remunerado por tarifa paga
pelo usuário final.
\
\!
('
Questões
(A) Legalidade.
(B) Autotutela.
(C) Proporcionalidade.
(D) Continuidade do Serviço Público.
(E) Moralidade.
(FCC- 2013- TRT- 9·' REGIÃO (PR)- Analista judiciário- Área Administrativa)
A prestação ele atividade caracterizada por lei corno serviço público sujeita-se a
princípios específicos, entre os quais o da continuidade e igu<~ldaclc de usuários,
razão pela qu<1l
(B) não se admite, salvo por decisão judicial transitada em julgado, a paralisação ou
interrupção :los serviços pele concessionário na hipótese de descumprimento de
normas contratuais pelo poder concedente.
(C) é vedado ao concessionário suspender a prestação do serviço a usuário inadim-
plente, salvo em \'irtude de decisão judicial transitada em julgado.
(D) não se admite a re~omada de serviço concedido, salvo em caso de prestação inade-
quada ou insuficiente pela concessionária, mediante o instituto da encampaçào.
•:E) somente podem ser prestado.; em regime de concessão ou permissão, com co-
brar-ça de tarifa, quando assegurado, pelo poder concedente, a gratuidade para
os h~possufic:entes.
, CORRETA
Cap. 8 - SERVIÇOS P(iGI.ICOS I 421
(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) É passível de mensuração.
pela administração pública, a utilizaçãodosserviços singulares, tais como a varrição
de ruas e praças, e a coleta domiciliar de lixo.
!:~igb C:ivil).
V''',·"·'"·;
['3~ Assel!iva. Reproduz o art. 599, caput, do Código Civil. \'[RfJ,\()(IRA
h''"''"' ' ' " " ', '
!"4>.:.\~sertiva.
L.~/.,,,).
Traz o disposto no art. 604 do Código Civil.
'···~·
. ., . .·
V!ROAOEIRA
(FCC- 2013- TRT- 1" REGIÃO (Rj)- Analista judiciário- Área judiciária) N5o
dispondo ele recursos financeiros, o Poder Público pretende delegar a execução
material de serviço público de sua titularidade a particular para que ele possa
explorá-lo e dele se remunerar. De acordo com o ordenamento jurídico vigente, o
poder público pode
(CES PE- 201 3 -INPI-Analista- Formação: Di rei to) A concessão, como de! egação
da prestação de um serviço público, estabelece relação entre o concessionário e a
administração concedente, regendo-se pelo direito privado.
Está de acordo com o art. 6", § 3", inciso 11, da Lei n" 8. 987/95.
'i
(CE~h- 2013- SEGER/ES- Analista do Executivo- Área: Direito) Caso deter-
min~cb comunidade, desejando comemorar o aniversário de seu bairro, decida
solicitar o fechamento de uma rua para realizar uma festa comunitária, ela eleve
obter do poder público
(A) autori::açáo.
(B) pcrmissáo.
(C) delegaçáo.
(D) convênio.
(E) conccssáo.
INCORRETA
(A) Os serviços públicos coletivos são aqueles prestados por um conjunto de órgãos
ou entidades públicas, para atender necessidades individuais ou coletivas.
(B) Os serviços públicos devem ser prestados pela União, estados, Distrito Federal e
municípios, uma vez que, ante o princípio federativo, não se atribui determinado
serviço público exclusivamente a uma das esferas da Federação.
(C) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são exemplos de entidades
paraestatais e, portanto, não compõem a administração indireta.
(D) As autarquias, pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração
indireta, são criadas para desempenharem funções típicas da administração pú-
blica.
(E) O serviço público visa à satisfação de necessidades essenciais e secundárias da
coletividadeedeveserprestado diretamente pelo Estado, não podendo, portanto,
ser objeto de delegação.
{INCORRETA
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 425
(cESPE-2013-TRF 2" Região- Juiz) À luz da legislação pertinente, bem como da
doutrina e da jurisprudência dominante dos tribunais superiores, assinale a opção
correta com relação a contratos administrativos, serviços públicos, intervenção
do Estado no domínio econômico, poderes da administração pública e agentes e
servidores públicos.
(A) Não é legítima a cobrança de tarifa de água fixada de acordo com categorias de
usuários c faixas de consumo.
(B) Segundo a jurisprudência pacífica do STF, é possível a delegação do poder de
polícia à sociedade de economia mista.
(C) Conforme a jurisprudência pacífica do STJ, será devida indenização ao permis-
sionário de serviço público de transporte coletivo por prejuízos em face de déficit
nas tarifas, ausente ou não o procedimento licitatório prévio, uma vez que não se
autoriza o enriquecimento sem causa por parte do poder conccden te.
(D) Inserto no Código Civil, o instituto de intervenção do Estado no domínio eco-
nômico segundo o qual o proprietário poderá ser privado de seu imóvel se este
consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco
anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em
conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse
social c econõmico relevante é considerado espécie de usucapião coletiva, a qual
tem aplicação quando o imóvel não cumpre a sua função social.
(E) Para fins de aquisição de estabilidade do militar temporário, não podem ser con-
tadas em dobro as férias e licenças não gozadas.
INCORRI:TA
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA
CORRETA
(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) Com relação aos serviços públicos, assinale
a opção correta.
(A) A participação do usuário é um dos novos postulados do serviço público, razão
por que se instituiu o direito de acesso dos usuários a registros administrativos
426 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões ComentJdas
cífica.
Letra (C). A licitação é exigida nesses casos. 11'-:CORRI.T·\
Letra (D). Essa previsão realmente passou a existir após a Errenda CURR.! 1/•
Constitucional n" 19/1998.
Letra (E). A responsabilidade civil é objetiva. 1;-...C<WR!:lA
(CESPE- 2013- INPI- Analista- Formação: Direito) r'\ per o; issão e a concessão
de serviços pCrblicos apresentam, entre outras. a seguinte diferença: a primeira
pode ser feita à pessoa física ou à jurídica que, por sua conta e risco, demonstre
capacidade para seu desempenho; já a seguncL, sô à ressoa j Jríclica ou a consór-
cios de empresas.
(CESPE- 2013- TJDFT -Analista judiciário -Área Judiciária) O contrato ele con-
cess;io ele serviço público pode ser rescincliclc por iniciativa ela concessionária,
mediante ação juclicizrl esreciJimente intentada para esse fim, :10 caso de descum-
primento elas normas contratu,1is pelo poder concedente.
428 ! DIREITO ADMINISTRATIVO- ~001 Quc;tôes Comentad,;s
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado (art. 2°, inciso 11, da lei n° 8.987/95). .
Item 11. A permissão de serviço público pode ser definida como a dele-
gação feita à pessoa jurídica ou pessoa física que demonstre condições INCORRETO
de prestação em licitação pública. Observequeconsóiciode empresas .
não está incluso.·
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 429
,~~ ''·, .
/'';-,'~""'~·;;-·~«::_:·"J'J- ",,,,'(,~"' .>;'''•t-:<'"'"'-';:;,··~•--·i~-::r-~'' Tt:·~·
(A) Delegação.
(B) Concessão.
(C) Autorização.
(D) Licitação.
r!r>,,:.~~
fletra (A). A forma que deve ser utilizada é a concessão, que é uma das INCORROA
!'espécies de delegação.
"-"''<>w h ",' ,
·· · :· ", , '
f,capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
i.. determinado (art. 2°, inciso 11, da Lei no 8.987/95).
~~· '
INCORRETA
430 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
são, caracterizando seu objeto, área e prazo (art. 5°, lei 8.987/95).
Item 11. Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regulari-
dade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, CORRETA
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas (art. 6°, § 1°, Lei no
8.987/95).
Item 111. Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, me-
diante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder con- I~CORRlTA
cedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco {art. 2", inciso IV, Lei no 8.987/95).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em 11 (letra "8").
(J,Jc- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP) Nos termos do tratamento legal da
m)a~éria, a:
(A) concessão e a permissão de serviços públicos são contratos.
(B) concessão de serviços públicos é contrato, mas a permissão é ato unilateral.
(C) permissão de serviços públicos é contrato, mas a concessão é ato unilateral.
(D) concessão e a permissão de serviços públicos são atos unilaterais.
(E) concessão de serviços públicos é contrato e a permissão de serviços não mais
existe.
INCORRHA
CORRETA'
CORRETA
INCORRETA
CORRlTA
(FÇ,b- 2011- TRT 20" Região -Analist~ Judiciário) NÃO constitui característica
da concessão de serviço público:
(A) delegação contratual da execução do serviço.
(B) necessidade ele licitação.
(C) responsabilidade subjetiva do concessionário.
(D) permanecer o Poder Público sempre com a titularidade elo serviço.
(E) contratação intuittt personae.
rística da concessão.
Letra (E). As concessões e as permissões de serviços públicos, assim
como ocorre com os demais contratos administrativos, são celebradas
intuitu personae. Pela leitura do art. 25, caput, da Lei no 8.987/95, in-
cumbe à concessionária a execução do serviço concedido. Além disso, 1:--.COI<!RET,\
(FCC- 2011 - MPE-CE- Promotor de justiça) No que tange ao regime das conces-
sões de serviços públicos estabelecido na Lei n"8.987 /95, é correto afirmar:
CORRI'TA
i
f I
(Ft,t- 2011 - TRT-20• Região (SE)- Técnico judiciário) O serviço público não
é passível de interrupção ou suspensão afetando o direito de seus usuários, pela
própria importância que ele se apresenta, devendo ser colocado à disposição do
usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade.
Trata-se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado
(A) impessoalidade.
(B) mutabilidade.
(C) continuidade.
(D) igualdade.
(E) universalidade.
no comando da questão.
\\l,
(F~1C-2011- TRT 14• Região-Técnico judiciário) i\: AO constitui princípio inerente
aci regime jurídico dos serviços públicos:
(A) imutabilidade.
(B) modicidadc.
(C) cortesia.
lD) gencralicbclc.
(E) continuidade.
I
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 439
(FCC- 2011- TRT 23• Região) O Jurista José dos Santos Carvalho Filho apresenta
o seguinte conceito para um dos princípios dos serviços públicos: Significa de um
lado, que os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível,
vale dizer, deve beneficiar o maior número de indivíduos. Mas é preciso dar relevo
também ao outro sentido, que é o de serem eles prestados, sem discriminação entre
os beneficiários, quando tenham estes as mesmas condições técnicas e jurídicas
para a fruição. Trata-se do princípio da:
(A) modicidade.
(B) continuidade.
(C) eficiência.
(D) generalidade.
(E) atualidade.
: - ""'~ '" .~ ""'Y•) ;"~r-~ ~"v·;;~'T""é.<::"'"'~:"l.i.:''"'"7·zro;:~-w~ot-
INCORRETA
INCORRETA
'''""~"'''''"i>-4x..;
r '"--.,;.·c·-"r"~"''J"·
: CORRETA
; let(a (f}:'S
; selprestadõ INCORRETA
r pessôârC!éti;<t~~elítéh'abiriil
>--- ••·~'"·<>·~""';.;.:,.;',\dk,.~J,:;_~A.l,~,.Jj;:AJJ.,;;M~Qt
(A) ato do Poder Público que transfere à pessoa jurídica distinta a titularidade de
determinado serviço público, que passará a executá-lo em seu próprio nome.
(B) contrato administrativo por meio do qual a Administração Pública, mantendo-se
titular de determinado serviço público, delega ao concessionário,a execução do
mesmo, compreendendo a remuneração paga diretamente pelo usuário, por meio
da cobrança de tarifa. · .
(C) contrato administrativo do Poder Público que transfere a pessoa jurídica de direito
público ou privado a titularidade de determinado serviço público, que passará a
executá-lo em seu próprio nome.
(D) ato administrativo de delegação de titularidade e execução de serviço público,
compreendendo a remuneração paga diretamente pelo usuário, por meio da co-
brança de tarifa.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBliCOS I 441
(E) contrato administrativo que transfere à pessoa jurídica de direito público dis-
tinta a titularidade de determinado serviço público, que passará a executá-lo
remunerando-se diretamente da tarifa paga pelo usuário.
I>ICORRHA
I>ICORRHA
INCORRETA
INCORRETA
442 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comenladas
' " ~ i
INCORRETA
(. :o~U~:.~~}~~~?!~J2~~-~L\i~t~i1~~~~~~~~irrt~b~i.fiiki;if~~jit~';h::;t~llj~1. ,
(CESPE -ANAC -Analista- 2009) A concessão de serviço público deve ser neces-
sariamente instrumentalizada por contrato.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 445
INCORRETA
CORRETA
CORRETA
CORRETA
446 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(A) transporte aquaviário de passageiros, que não seja realizado entre portos organi-
zados.
(B) transporte de pessoas em caráter privativo de organizações públicas ou privadas,
ainda que de forma regular.
(C) saneamento básico e limpeza urbana.
(D) transporte ele cargas pelos meios rodoviário e aquaviário.
(E) estações aduaneiras e outros terminais alfandegados ele uso público, não instalados
em área de porto ou aeroporto.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 447
' .. ,.. .
Letra (A). Sujeitam-se ao regime de concessão ou, quando couber, de
permissão os seguintes serviços e obras públicas de competência da
União: vias federais, precedidas ou não da execução de obra pública; L'-'CORRfl.\
exploração de obras ou serviços federais de barragens, contenções, ecl u-
sas, diques e irrigações, pr:ecedidas ou não da execução de obras públi-
cas; os serviços postais (art. 1~, incisos IV, V e VIl, da Lei n°9.074/95).
Letra (B). Não há essa previsão no art. 1° da Lei n° 9.074/95. J,.;CORRfTA
CORRETA. E!\.'TRETA.-...:To.
FSS[ L~C!SO fOIIUVO·
Letra (E). Está de acordo com o antigo art. 1°, inciso VI, da Lei n°
CADO PUA MEDIDA
9.074/95.
Pl\OVISÓR!A .'<"' (, 12. DE'
:!013!
IM:ClRRlTA
!~CORRETA
INCORRETA
CORRETA
INCORRETA
INCORRETO
CORRf:TO
CORRt:TO
CORR[TO
l'iC:ORRHA
CORRETA
INCORRETA
INCORRETA
f'
INCORRETA
úp. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 453
~!~::~~~~~r::~~;i:~!~c:i~~~:~E~:W![~~l~~~~:~:~k:~~~j
fl:I~Ç)~ g~~túi~m"entE!.,Serviço~ econômic;o~ (CQfT!~rciai~e. industriais); INGJI(REJA
~~o aqu~le5que; além de atendere':l1 ao i.~ ter~~~~ púb}içp( p~opic;:i~[l):
tl~~ro a seus execut()res. Portant~, o serv1ço de energ1a elétnca e um
f_S.<;;~i~~§p~~~i~~;~":/:. ·:. ' . .· .· ·. ,_;,.. ';::·!. :.:.L.~:.; .. ·:;:•·.. ,
INCORRETA
INCORRETA
INCORRETA
/ .
Portanto, é incorreto o que se afirma em I, 11 e 111 (letra "E").·
~ ' ' ' .- . .'
454 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
'i
{~~- 201 O-MPE-RS-Agente Administrativo) Tendo em vista a classificação elos
s~\vl~os pC1blicos, o serviço de segurança pCtblica é
(A) não essencial.
(B) impróprio.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS ,. 455
(C) singular.
(D) indel~gável.
(E) de utilidade pública.
(C) o regime jurídico dos serviços comerciais e industriais desenvolvidos pelo Estado
é de direito público.
(D) a gestão dos serviços públicos é incumbência do Estado, que pode exercê-lo direta
ou indiretamente.
(E) o serviço público visa sempre à obtenção de lucros em seus resultados.
INCORRriA
INCORRETA
INCORRI:TA
INCORRETA
CORRETA
INCORRETA
(ESAF- APOFP SP- 2009) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público
é serviço público.
,,
Nem toda atividade de interesse público é serviço público. A extração
de petróleo pela Petrobras, por exemplo, não é serviço público, uma
vez que não há um fornecimento direto de uma utilidade material
à coletividade, conforme concepção formalista de serviço público.
Segundo Maria Sylvia Di Pietro, serviço público é definido como toda !:-;CORRETA
atividade material que a lei atribui ao Estado para que exerça direta-
mente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer
concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou
parcialmente público.
(ESAF- APOFP SP- 2009) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para
serviços públicos, podendo-se destacar como toda atividade material que a lei atribui
ao Estado para que exerça diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados),
com o objetivo de satisfazer às necessidades coletivas, respeitando-se, em todo
caso, o regime jurídico inteiramente público.
(ESAF -APOFP SP- 2009) Para que seja encarada a atividade do Estado como
serviço público, deve-se respeitar a gratuidade quando de sua aquisição pelo
usuário.
(ESAF- APOFP SP- 2009) São princípios relacionados ao serviço público: con-
tinuidade do serviço público, imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade
dos usuários.
Está de acordo com o art. 35, inciso VI e§ 1°, da lei n° 8.987/95. CO!~R! L\
(CESPE- 2013-TRF 2• Região- Juiz) Assinale a opção correta acerca dos serviços
públicos.
(A) São consideradas causas de extinção da concessão: o advento do termo contratual,
a decretação da falência ou recuperação judicial, a encampação, a caducidade, a
rescisão e a anulação.
(B) O procedimento administrativo aplicável nos casos de intervenção por parte do
poder concedente deverá ser concluído no prazo de até cento e vinte dias, sob
pena de considerar-se inválida a intervenção.
(C) Segundo jurisprudência pacífica do STJ, mesmo quando o consumidor é órgão
público, o corte de fornecimento de água estará autorizado por lei, sempre que
resultar da falta injustificada de pagamento.
(D) Segundo a jurisprudência do STJ. nos casos em que a concessionária de serviço
público, quando da realização de uma obra, for suspeita de ter provocado abalos
no meio ambiente, o princípio da precaução autorizará a inversão do ónus da
prova, impondo, assim, à concessionária responsável, a obrigação de demonstrar
que a obra não causou impactos ambientais.
(E) Considera-se caducidade a retomada do serviço pelo poder concedente durante
o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e após prévio pagamento de indenização.
· í:~t~~-<ÃCS~~;~~~ ci~~~(';;Çã~'dnaw~aa ~F;~~~a~fé~;;ü~çãc;da~ 7
.~ ~~o~:~:?.,~~?L~§.~ii~:;~:~:;i~:JL~'~;t;;.'.;;~~~~}Jt~~~;L:~~~~L~:~~~{!L:~~~i!í~;tt~~t:i·~~~:1kJ2~:;~~~~~~:;L:;ª ·.
, ~e~~~};~{~a!fef~~~;~;~~;~{~;~;1;\s~f:~f~f:~~:ó'é}~~té~;:~J INCORRETA
A SCQUtNCIA ( 211!1
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INCOI~R( IA
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~tfg~fi~~rJ~~~:~~~zúá~~··~i~Íç~J~b~~~é;~iiL~.·
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""'.!'••
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v"'''''•"'""""' .• , • ;,,,,,,• ,;0 ',
li'> CORRETA
I
I
466 DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Como conceituado por Di Pietro, " ... o Poder Público transfere a outrem
a execução de um serviço público, para que exerça em seu próprio nome CORRETA
(FCC- 2011 - TRT- 14• Reg.(RO e AC)- Analista judiciário) A permissão de ser-
\ iço pC1bl i co
(.-\.) tem por objeto a execução de serviço público, razão pela qual a titularidade do
serviço fica com o permissionário.
(B) é fonnali::ada mediante contrato ele adesão, precário c revog:ivelunilatcralmcnte
pelo poder concedente.
(C) pressupõe que o serviço seja executado pelo permissionário, todavia, a respon-
sabilidade por sua execuçáo pertence a ele e ao poder concedente.
( D) não pode ser alterada a qualquer momento pela Administração.
(El independe ele licitação, ao contrário do que ocorre na concessão de serviço pú-
blico.
Cap. 8 - SERVIÇOS PÚBLICOS I 467
tdL~79Jo4>.
Resumo
(I) Domínio público é o conjunto ele bens destinado ao uso direto do Estado ou
da coletividade. Assim, se um bem, móvel ou imóvel, público ou privado, é fruído
pelo Estado ou pela coletividade de forma geral, esse bem faz parte elo domínio
público.
(li) Domínio eminente, conforme ensina Carvalho Filho, parte da icleia de que o
Estado é soberano e, por isso, pode submeter todos os bens que se situem em seu
território à sua vontade. Assim, o Est2clo exerce o domínio eminente quando, por
exemplo, intervém na propriedade privac!J por meio ele uma requisição ou umJ
clesJpropriJção.
(111) Bens pC1blicos são definidos como Jqueles pertencentes às "pessoas jurídicas ele
direito pC1blico interno", ou seja, à União, aos estados-membros, JO Distrito Federal,
Jos municípios e a todas as pessoas j Jríd1cas de direito pC1blico ciJ administração
incliretJ desses entes.
(IV) 8Jndeira de Mello alerta que a classificação elos bens elas EP c :las S:M como
públicos não pode ser irrestrita. Ele ensina que deve ser ohscrvJclo se os bens dessas
entidades estão afNados a uma Jtivicacle pública ::>u não. Se cstivwem afetados a
essa finalidade, elevem ser incluídos no conceito de bens públicos. Eess2 corrente
já Jdotacla pelo STJ quJnclo o tribunzl sedimentou o entendimento no sentido ele
que "são impenhoráveis os bens ele sociedade ele economia mista prestadora ele
serviço público, desde que destinados à prestação do serviço ou que o ato cons-
472 I DIREITO ADMINISTRATIVO 4001 Quf'slô<~ Coment.Jd,JS
(V) São três as classificações de bens públicos: (i) Uso comum do povo: bens que
podem ser fruídos por todos sem a necessidade de qualquer consentimento prévio
por parte do poder público. A utilização deve ser igualitária e harmoniosa entre
todos do povo, de acordo com regras gerais editadas pelo poder público. Ex.:
rios, mares, praias, estradas, ruas, praças etc.; (ii) Uso especial: bens nos quais
são prestados serviços públicos, tais como edifícios onde se instalam repartições
públicas, terrenos destinados a serviços da administração pública, hospitais públi-
cos, escolas e aeroportos; (iii) Dominicais: são os imóveis registrados em nome de
pessoas jurídicas de direito público ou bens que se encontram na propriedade de
pessoas jurídicas de direito público em razão de um direito pessoal, mas que não
necessariamente estão afetos às atividades de interesse geral. Ex.: prédios públicos
alugados a particulares.
(VI) O estudo do regime jurídico desses bens não é outra coisa senão a fixação
da ide ia de que os bens de uso comum e de uso especial são inalienáveis, im-
prescritíveis, impenhoráveis e não podem ser onerados. Como bem observa
Marcelo de Melo Castro, "os bens dominicais possuem duas facetas, pois ora
são como bens de uso particular das pessoas públicas, mas em determinados
momentos serve ao interesse geral". No primeiro sentido (uso particular), temos o
exemplo clássico de um apartamento de urna autarquia alugado a um particular.
No segundo caso, temos o exemplo da concessão do direito real de uso de um
terreno público para que um particular construa uma creche de atendimento
à população de baixa renda. Partindo dessas características vistas no tópico
anterior, temos que os bens dominicais também não podem ser adquiridos por
usucapião, ou seja, são imprescritíveis. Esses bens também são impenhoráveis
e não podem ser onerados.
(VIl) A aquisição de um bem pelo Estado pode ocorrer de forma originária ou de-
rivada. A forma originária prescinde de qualquer manifestação de vontade e não
podem ser discutidos quaisquer vícios de vontade quanto à transmissão do bem
(ex.: usucapião e acessão). A forma derivada decorre de manifestação de vontade.
Exemplo típico da aquisição derivada é o registro do contrato de compra e venda,
além da desapropriação e da arrematação. No estudo do uso dos bens públicos por
particulares, Di Pietro informa que os bens públicós podem ser usados de forma
normal ou anormal ou, ainda, de forma comum ou privativa: O uso normal do bem
público ocorre quando o particular utiliza o bem de acordo com a sua destinação
principal. O uso anormal, por sua vez, se dá quando esse particular utiliza o bem
em desconformidade com a sua destinação principal. O uso anormal do bem pú-
blico depende do consentimento da Administração e só pode ser autorizado se não
prejudicar ou impedir o uso normal do bem.
Cap. 9 - BENS PÚBLICOS I 473
(VIII) A concessão de uso de bem público é um contrato administrativo, sinalagm<Ítico,
comutativo e realizado inluilu personae, ou seja, tem natureza de direito pessoal, e
não de direito real. A concessão de uso, por ser um contrato, depende de licitação
prévia. A finalidade ela concessão de uso deve ser atendida conforme previsão no
contrato, mas não existem fins específicos previamente determinados pela lei. A
permissão de uso de bem público é um ato administrativo (e não um contrato),
discricionário e precário. Para resumir as principais características elo instituto da
permissão de uso de bem público, transcrevemos o seguinte trecho do acórdão
proferido pelo STJ no REsp 1164419, quando o Tribunal afirmou que a União pode
rescindir i motivada e unilateralmente uma permissão de uso ele imóvel funcional
recebida por servidor público federal: "A jurisprudência desta Corte entende que
a modalidade de permissão de uso consiste em instituto de direito administrativo
caracterizado pela unilateral idade por parte do ente público, discricionariedade e
precariedade, podendo a Administração Pública promover, a qualquer momento,
a retomada do bem, bastando, para tanto, a verificação de que a revogação da
permissão se demonstrava conveniente e oportuna, nos termos da Súmula 473
do STF".
(CESPE- 2013- DPE/RR- Defensor) No que se refere aos bens públicos, assinale
a opção correta.
(A) Os bens de uso especial estão fora do comercio jurídico de direito privado, pois só
podem ser objeto de relações jurídicas regidas pelo direito público, razão porque,
para fins ele uso privado de tais bens, os instrumentos possíveis são a autorização,
a permissão e a concessão.
(B) São características dos bens de uso comum do povo a inalienabilidade absoluta,
a imprcscritibilidaclc, a impenhorabilidade e a impossibilidade de oneração.
(C) Terras devolutas são bens dominicais pertencentes aos estados, compreendendo
os que, banhados pelas águas do mar ou dos rios navegáveis, vão até 33m para a
parte da terra, da posição da linha da preamar média de 1831.
(D) Se o prefeito de determinado município pretender alterar o regime jurídico de
determinado bem público de uso comum para o de dominical, o instituto jurídico
aplic;ível a esse caso será o da servidão administrativa.
(E) Caso determinada comunidade solicite à prefeitura de seu município o fechamento
de rua ele pouco movimento de seu bairro para realizar comemoração em decor-
rência das festas juninas, a administração pública, caso aprove referido pedido,
deverá utilizar para tal o instituto da concessão de uso de bem público.
(CESPE- 2012- TJ-RO- Analista- Processual) Com relação aos bens públicos,
assinale a opção correta.
(A) Os bens dominicais são bens patrimoniais indisponíveis.
(B) Os bens de uso comum do povo podem ser federais, estaduais c municipais.
Todavia, o poder público poderá regulamentar seu uso, restringindo-o ou
impedindo-o.
(C) Os bensdominicaissão utilizados para a consecução das atividades administrativas
em geral.
(D) O mar territorial e a plataforma continental são considerados bens da União.
(E) É vedada à União c aos estados a aquisição de bens por meio de usucapião.
INCORRUA
(B). Os bens públicos ein geral podem ser federais, 'estaduais e · CORRI. lA
'nicipais. O poder público poderá regulamentar seu uso. ·
;~~,.~,<-~- " , "- .,·".," '"; ,:,-~·. ·• .· .. -/•. ~--·; '"( ·.r,~ '
;)'M~T'_.:;; TJ". '"'.· ··: ~· """''• ·:· .~·" >C'>,·'·?:-="-.":·'•,< '.•' ~"'".' ''. -~
"'"' a(Q. Os bens de usoespecial é que são uti liz~dos para a consecução. INCORRI:TA
· tividades administrativas. ·· '
!
:·' "li·. •"·~.'!'~;. .;i~~~~.~.:~;!,j~.(.a~.;.~~.~J~. . ~~;~~.v
.. . . /~!,§. . .~.~~<·.: • . . ·:.: ,•· ::,
·.:·:·:c:. •.•.·•· •
Jetra (E). Os bens públicos nãO são passíveis de usucapião, porém nada .
Ímpede que a União e os estados adquiram bens por meio de usucapião. INCOI~RETA
(A) Os bens, ela mesma forma que as coisas, se caracterizam pelos mesmos atributos:
escassez, valor econômico e livre circularidade.
(B) No caso ele sentença judicial transitada em julgado que imponha créditos contra
a fazenda pública, o pagamento efetuar-se-á por meio de precatórios, conforme
o disposto na CF, uma vez que os bens públicos não estão sujeitos aos efeitos
jurídicos do regime ela penhora.
(C) Os bens públicos de uso comum do povo e os ele uso especial são os únicos
imprescritíveis, isto é, insuscetíveis ele aquisição ela propriedade mediante
usucapião.
(D) A transferência do direito real de propriedade elos bens públicos imóveis, em
qualquer elos poderes ela República, dependerá de autorização do chefe máximo
elo poder a que estiver submetido o órgão alienante.
(E) Os bens públicos ele uso comum do povo c aqueles que tenham natureza jurídica
especial serão passíveis de alienação, ainda que se mantenha incólume a sua
qualificação, na forma q uc a lei determinar.
Letra (A). Os bens e as coisas não se caracterizam pelos mesmos atri- l~CORRf:l.\
butos, sendo conceitos distintos.
Letra (B). Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária,
far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos COIHU 1:\
(CESPE- 2012- TJ-Al- Auxiliar Judiciário) No que concerne aos bens públicos,
assinale a opção correta.
Letra (A). Enflte~se não é classiflc~çãôde b~n'~ pÓblicos e sim um ins- . INCORRLTA
tituto de direito civil. · ·. , ' ·· · · ; · ·
~ .k···",. ~. ,.. '" ~<n.- _.,.,, ,_, ,,_.,_ .j,!i('.t">~''·'/···•NwA:~r.i;,_~_;,;.z;,,.>.)::n,!.;.{;,/x:-~; ;.,_A""'-'·'~"'~'"~'*-'":.,
~~~!;,8~~;!;;a~~~fs~W~l:s1l~~:tri~~iJ~,~i[;if~~f,~~~hifiJi,
a ques.t~?.~.~?.tr~!~. ?:.~;:~S,,8~.Me,'~i~H:If!.~iÊJ?~;ã;~~:~l:~;;:~:i'?~2;;2:i!
' L~tr~ (0:sã~b~r{~'f,5t;rf~~~~i'domrnrca•s;éJuE?~ o~áfi:i~ôhiG;á
das pessoas jurídicasdedireitópúblicô; éômaob eito'~Sóàf,:";
ou real, de éadaurna dessas 'entidader ~( •: 99 (do é6di ô'f:
Civil). Não é ô 6lso dà questão1;:;i(~,~ · .,
, , • ,H•<-+ _";-,,~;,, '""'~*"'·>',;;_;,>;;,,:;::,_,;*-;,,;,{M.L•/J;,.~';;,;.~V:-~~)3:,;;; "'"y,..:i(;i)(,:·JJ
Y,,,' ,._, , "'~,,~ >'l'~"""'"''"''""':-4•<1"'"'"'!'''"<f·"Y4W'f'•~'·1·~'T' ·v'w~ "'Y'«'" "',tf"'· ,ywwwH"If'Y1P'}i1twm;t~~a~,~%r;:; ""'"'"'v:.
Letra .(of sãoJ)ins p~ofíf~s ?S~~;us6~f@aíiiái~'tõ'f!iiõ' ,. , '; ~a,~
· terreno~de~tiría<fosa!;e'Yiçooúestabel... istí'~ RF:~
· déraCEstaduài,Territ{)rfal()uMoill~~a·l;( .. , . . .· , a~~rquia?~i
.cORRETA
'
INCORRETA
CORRETA
Cap. 9 - BENS PÚBI.ICOS I 481
(()f\ R[TA
COIHUTA
(ESAF- 2012 - Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Uma elas caracte-
rísticas elos bens públicos é a sua imprescritibiliclacle, o que significa dizer que tais
bens não podem
(A) ser alienados.
(B) ser usucapidos.
(C) ser penhorados.
(D) ter destinação para uso particular.
(E) ser objeto de ações por cobranças de dívidas.
l!'\CfmRfTA
COH1n1A
INCORRETA
INCORHI:TA
INCORRFTA
482 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
" ·~"''>~·-~~-·~'"'"··,,• _,
Letra (6). Os bens das empresas públicas (pessoas jurídicas de direito ; INCORRETA
·
privado) sãoparticulares.
":
.: . . .· .· . . < 0: é; . • ::
.. · ; :: ··,..; .·: ., .. ·--:.. ·.-, .':,:::::~:::" .~. ·; .: :,~::.;~:t,~,, ·. :~ ·>;··.:.·~.·~~,.,.;:~:~,:.::·A
Letra (C). No caso das pessoas jurídicas de direito privado, mesmo pres- i INCORRETA
tando serviços públicos, seus be.ns não são consideradospúblicos.
Letra (D). São públicos os bens do domínio nacional pert~~c~ritesàs pes- •
soas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, i
seja qual for a pessoa a que pertencerem (art. 98 do Código Civil).
PORQUE
tanto uma rua quanto uma praça, urna praia ou as margens ele um rio navegável são
suscetíveis de valoração patrimonial e de desafetação.
Assinale a alternativa correta.
(A) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
(B) A segunda afirmativa é falsa c a primeira é verdadeira
(C) As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(D) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIl) Sobre os bens pC1bli-
cos é correto afirmar que
(D) nenhum bem que pertença à pessoa jurídica inte.srante da administração :Jú-
blica indireta é passível de usucapião.
Letra (C). Nesse caso, os bens J)ãO são considerados púb:icos, sendo CORRETA
passíveis de u~uc~pião.
Letra (0). Os bens de empre~as públicas e sociedades de economia
mista não são considerados bens públicos, sendo passíveis de usuca- !"-CORRETA
pião quando não sejam utilizados diretamente na prestação de serviços
públicos.
Letra (A). O item I traz o conceito de bens de uso especial, e não de bens
dominicais, quesãoosque pertencem ao acervo do poder público, sem
destinação especial. o item 11 traz a definição de cens dominicais, e
não de bens de uso comum do povo, que são todos aqueles que podem
ser usados indistintamente pelo povo.
Letra (8). O item I refere-se aos bens de uso especial, e o itEm li trata
dos bens dominicais.
Letra (C). Éjustamente o contrário.
Letra (0). O item I refere-se aos bens de uso especiJI, e o itEm 11 trata
dos bens dominicais.
Letra (E). O item I traz o conceito de bens de uso especial, e não de 1:--:(UI\KETr\
uso comum.
484 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Que<rôes Comenrad,1S
Letra (A). Em regra, á venda de bens i~óveis exige licitação. Entretanto; ...
o item traz situações em'que á licitação é dispensada (art: 17, inciso I, . CORRETA
letra (8). Não se exige autorização legislativa (árt: 17, inciso H, alínea~ INCORRETA
"a", da Lei no 8.666193);·,:;:,::-t ,'' '" ,;w' ... ::::·, · '";:'' ('' ':;',,, :,r,, ·''
• ·; .::·::,,·;_,' '~,: ,.;; "-~/,).~'"·i
Cap. 9 - BENS P(JBUCOS I 485
·â(C).A doação com encargo de bens públicos é permitida (art. 17, !i-<CORREfA
~~.lei n° 8.666/93).
(ESAF- 2012- PGFN- Procurador} Como regra, dão azo à indenização pela as-
sunção de propriedade dos bens reversíveis, cujos investimentos respectivos ainda
não tenham sido amortizados ou depreciados,
erm1ssao.
a(B), Com o advento do termo contratual, há indenização se os
stimentos referentes à assunção de propriedade dos bens reversíveis 11\.:COI\RETA
INC:O~RETr\
(CESPE- 2013- CNJ -Analista Judiciário -Área Judiciária) Julgue os itens que se
seguem, relativos às regras administrativas brasileiras.
A concessão ou alienação de terras públicas situadas em faixa de fronteira depende
de autorização prévia do Conselho de Defesa Nacional.
486 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(I
ft
e
a
Intervenção do Estado na
propriedade privada/ Requisição
da propriedade privada
Resumo
(11) A desapropriação incide sobre imóveis rurais que não estejam cumprindo sua
função social, sendo destinados à reforma agrária. Trata-se de desapropriação por
interesse social com finalidade específica (reforma agrária). Nesse caso, o expro-
priante é exclusivamente a União. A indenização será em títulos da dívida agrária,
com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até 20 anos,
a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Em
regra, a desapropriação pode incidir sobre qualquer espécie de bem de valoração
patrimonial, seja móvel ou imóvel, corpóreo ou incorpóreo.
(111) Sujeito ATIVO (expropriante): Poder Público ou pessoa privada que exerce
função delegada (concessionário ou permissionário), esta quando autorizada
em lei ou contrato. Obs.: o proprietário nunca atua como parte no polo ativo da
ação de desapropriação; Sujeito PASSIVO (expropriado): proprietário do bem a
490 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões ComentJdJs
ser desapropriado. Obs.: o réu contestará a proposta feita pelo Poder Público,
apresentando suas razões; Pedido: consumação da transferência do bem desapro-
priado para o patrimônio do Poder Público; Elementos da petição inicial: oferta
do preço, cópia do contrato ou do diário oficial em que houver sido publicado
o decreto expropriatório e planta ou descrição do bem a ser desapropriado e
suas confrontações; Ministério Público: intervirá obrigatoriamente em qualquer
processo de desapropriação.
(V) A competência para legislar sobre desapropriação é privativa da União (art. 22,
11, CF). Entretanto, essa competência pode ser delegada aos Estados e ao DF, para
o trato de questões específicas, desde que a delegação seja efetivada por meio de
lei complementar (art. 22, parágrafo Cmico, CF).
(IX) De acordo com o art. 519 do Código Civil, se a coisa expropriada para fins de
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para
que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá
ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa e não pelo valor
recebido a título de indenização.
de ocupação temporá.ria.
desapropriação é o procedimento pelo qual o Poder Público,
necessidade pública, utilidade pública ou interesse social,
•k",ri~•mP•ntP despoja alguém de certo bem, móvel ou imóvel,
ndo-o para si em caráter originário, mediante justa e prévia
ização. Não é caso de desapropriação.
CORRETA
bindenização em razão dos danos causados ao particular.
~~L:;;~ CB).Aservidão administrativa é legal, tendo aplicação em relação INCORRETt\
t~<?~,?~;ns particulares.
f,,.,. . ., . . ·
~.letra (C). Aservidão administrativa é legal, sendo permitida a interven- i>;CORRt:TA
t ção do Estado sobre propriedades produtivas.
[:.::;:::'~.:.··;·,,; . ' '"
(CESPE- 2012 -AGU -Advogado) Com base nessa situação hipotética e na juris-
prudência do STF acerca do tema, julgue os itens que se seguem.
A norma que limitou a 15 o número de andares dos prédios a serem construídos
na localidade constitui limitação administrativa que, dotada de caráter geral, se
494 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(CESPE- 2012 -AGU -Advogado) Com base nessa situação hipotética e na juris-
prudência do STF acerca do tema, julgue os itens que se seguem.
As normas de ordem pública que impõem altura máxima aos prédios podem gerar
obrigações e direitos subjetivos entre os vizinhos, interessados na sua fiel observância
por parte de todos os proprietários sujeitos às suas exigências.
(A) Incide sobre bens privados, móveis ou imóveis, mas não pode incidir sobre bens
públicos.
(B) A scrvidiio administrativa derivada de acordo do poder público com o proprietário
do bem imóvel dispensa o registro da rcstriçáo no Registro de Imóveis.
(C) A indenização decorrente da instituiçào da servidão administrativa, corrcspondc,
em regra, ao valor venal do bem imóvel.
(D) Com a efetiva imposição da restriçáo administrativa pela servidão é que começa
a contar o prazo prescricional de dois anos em favor do proprietário do bem para
postular a indenizaçào cabível.
(E) São exemplos de scrvicláo administrativa a instalaçáo de redes elétricas c a im-
plantação de oleodutos c gasodutos em áreas privadas para a execuçáo de serviços
públicos.
(CESPE- 2013- CNJ -Analista Judiciário -Área Judiciária) Julgue os itens que se
seguem, relativos às regr..ts admini>trJtivJs brasileirJs.
496 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questücs Comentadas
A ocupação de bem público, ainda que dominical, não passa de mera detenção,
caso em que se afigura inadmissível o pleito de proteção possessória contra o órgão
público.
letr~ (A):~ possível 1pres~Çã~ .de ~m ;~~iç~ p6i ~arti~ular.niediant~ ' CORRETA
1
requisiçã~: •. _..,. ·.: .. ~;,_;·~•.•...•.. ~.·.:• . • :.·.. ~2.~. ,;_~ -~~::: • : •.
.
[~U~)~~ Só haverá ín~enízação se houver dano.
a (B). A requisição administrativa ocorre em razão de iminente I~C<WRflA
liéo, cabendo indenizaçãoem dinheiro, se houver dano .. •
·:--:·:·
' " "" '
,. ~· '
. <
Letra {D). O tombamento também pode incidir sobre bens móveis. INCORRE Tr\
10.4 Tombamento
pública.
Letra (D). A ação civil pública pode ser intentada no caso de daros
causados a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico (O RRETA
e paisagístico.
500 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas
Letra (C). ErTl regra, o torTll:Í;rneríto não ge;a direito à ind~nização .. 1:"\CORRHA
(A) o proprietário pode insurgir-se contra o ato do tombamento, uma vez que se trata
de um bem móvel.
(B) o proprietário fica impedido de alienar o bem, mas pode propor ação visando a
compelir o Município a desapropriar o bem, mediante remuneração.
(C) o proprietário poderá alienar livremente o bem tombado, desde que o adquirente
se comprometa a conservá-lo, de conformidade com o ato de tombamento.
(D) o proprietário do bem, mesmo diante do tombamento promovido pelo Município,
poderá gravá-lo com o penhor.
1 0.5 Desapropriação
ao valor dos acessórios, os quais são entendidos como sendo as benfeitorias ne-
cessárias, úteis e voluptuárias, que devem ser pagos em parcela única.
(B) A jurisprudência do STJ no tocante à indenização de mata nativa ou de cobertura
vegetal tem exigido, para reconhecimento do direito à indenizc.ção, a efetiva
comprovação, por parte do expropriado, de que, ames do início do processD
expropria tório, a eXploração econômica se mostrava compatível com a lei.
(C) Conforme o entendimento do STF, os juros moratórios relacionados a uma ação
de desapropriação ajuizada em 20 ll C.evem ser fixados em 12% ao ano.
(D) Os juros compensatórios e moratórios, na desapropriação, não são cumuláveis,
sendo devidos apenas os juros compensatórios, os quais são pagcs na desapro-
priação direta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.
(E) A hipótese do art. 243 da CF é considerada uma das hipóteses de desapropriação.
Além disso, esse instituto atinge toda a extensão do imóvel, e, não apenas a área
onde houve o plantio de drogas.
(CESPE- 2012- AGU- Advogado) julgue os ítens seguintes, que versam sobre
desapropriação.
Sujeitam-se à desapropriação o espaço aéreo, o subsolo, a posse, bem como di-
reitos e ações, entre outros bens, desde que sejam privados e se tornem objeto de
declaração de utilidade pública ou de interesse social.
>'r,--,ofl'?ftt)~ ~··,>; ,-,'
(CESPE- 2012- AGU- Advogado) Julgue os itens seguintes, que versam sobre
desapropriação.
Tratando-se de desapropriação por zona, o domínio do expropriante sobre as
áreas que sofrem valorização extraordinária é provisório, ficando, por isso, os
novos adquirentes sujeitos ao pagamento da contribuição de melhoria, conforme
dispõe a CF.
A desapropriação p<;>r zona o~orre quando~ Estado desapropria certa ;
propriedade para fazer uma obra, mas o faz além dó necessário para l
a obra pretendida. A parcela excedente é a chamada desapropriação •
por zona, devendo haver expressa discriminação sobre a parte desa-
propriada para a construção e a parte desapropriada por zona no ato INCORRETA
de desapropriação. O domínio do expropriante sobre as áreas que. •
sofrem valorização extraordinária não é provisório; além disso, os .
novos adquirentes não ficam sujeitos ao pagamento de contribuição
de melhoria.
(CESPE- 2012- AGU- Advogado) Julgue os itens seguintes, que versam sobre
desapropriação.
O ato de a União desapropriar, mediante prévia e justa indenização, para fins de
reforma agrária, imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social configura
desapropriação por utilidade pública.
Adesapropriação para reforma agrária se dá por interesse social, e não
por utilidade pública. Além disso, nesse caso, a indenização não é . INCORRETA
prévia nem em dinheiro, sendo paga em títulos da dívida agrária e em
um prazo de até 20 anos.
letra (C). Está de acordo com o art. 7°do Decreto-lei no 3.365/41. CORRf:T:\
•. •• &,
INCORRfTA
i Adrriinistràção tem~ sim; direitOs e deveres, ~'f' ;;:n;,:} 'flfi;:\\Yr\. :}\:;;:,:61,;
• '~ ~ ;"' .. • "' ·• ·'•"·,.-~·,o~·• ''«•h •/•''·""•'•'-'• '""''"'~"'<>'<"\
H!JI;-'""• , "'• , ,:,.,.' ";,, •..:...'·'"·"~ ,,.~:;"'J>-/;,t,>p~·•,,;;;,,.;,~) ,>,.,.<ü_. "'-N"'I,
f;'·,,- ~ ·.·:'t:.-·,-·;.1: 1 S>i-:;,.~\'!:',"'JJ'c.~t ,·l:~ ;.f·;:r)';:i···,-;_,~7~~';f·Vf;: r:·i'···'?;· .-··-;;;·>~P:'l_" :;u-:;,;·~;'?Y'f';«1''·nitf'·~~·v.'i~:ç;y·:-j".;:":?:,t
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIII) A União, após regular
licitação, realiza concessão de determinado serviço público a uma sociedade pri-
vada. Entretanto, para a efetiva prestação do serviço, é necessário realizar algumas
desapropriações.
A respeito desse caso concreto, assinale a afirmativa correta.
(A) A sociedade concessionária poderá promover desapropriações mediante autori-
zação expressa, constante de lei ou contrato.
(B) As desapropriações necessárias somente poderãoserrealizadas pela União,já que
a concessionária é pessoa jurídica de direito privado.
(C) O ingresso de autoridades administrativas nos bens desapropriados, declarada a
utilidade pública, somente será licito após a obtenção de autorização judicial.
(D) Os bens pertencentes ao(s) Municfpio(s) inserido(s) na área de'prestação do ser-
viço não poderão ser desapropriados, mesmo que haja autorização legislativa.
CORRETÀ' '
Cap. 10 -INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADN REQUISIÇÃ.O DA PROPRIEDADE PRIVADA I 509
INCORI~I:TA
INCORRETA
INCORRETA
(A) Após a declaração de utilidade pública, caso o Estado não efetive a desapropria-
ção em até dois anos contados da data da expedição do respectivo decreto, este
caducará.
(B) As autoridades administrativas, declarada a utilidade pública, podem penetrar
nos prédios compreendidos na declaração, desde que possuam prévia autorização
judicial.
(C) Os proprietários de imóveis contíguos prejudicados extraordinariamente em
sua destinação econômica deverão reclamar perdas e danos do proprietário do
imóvel expropriado, pelo fato de este ter recebido integralmente o pagamento do
preço.
(D) O proprietário do imóvel poderá discutir em juízo se estão presentes ou não os
casos de utilidade pública, hipótese em que, procedentes os pedidos do autor,
este poderá reivindicar o imóvel mesmo após incorporado à Fazenda Pública, e
obter indenização por perdas e danos.
(E) A desapropriação poderá abranger as zonas que se valorizaram extraordinariamen-
te em consequência da realização do serviço, as quais deverão estar compreendidas
na declaração de utilidade pública.
51 O I DIREITO ,\OMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
PORQUE
é competência exclusiva da União a desapropriação que se destine à reforma
agrária.
512 I DIREITO ADML'>ISTRATIVO- -lOJl Quc<tôt>S Comen:odos
(A) todos os bens móveis e imóveis, corpóreos ou incorpóreos podem ser desapro-
priados.
(B) a desapropriação é forma originária ele aquisição da propriedade.
(C) a retrocessão é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imónl
desapropriado, quando não houver sido dada a ele destinação pública.
(D) conforme entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (súmula 652),
a imissão provisória na posse do imóvel desapropriado depende de prévia citação
judicial do réu e depósito do preço.
letra (A). Trata-se. d'? corct;itC? dt:; f'aqucidade dá. dedaração de utili~ ,
dade pública. ·' •. "' ... "' ... ú " , , , ) •• . • • ·, .••• n ) • . "-· ............. '" •
.. ~"' "
ll'U)I\IUTA
INCORlTA
ISCORRflA
Letra (A). Voltou a ser de 12% ao ano, conforme Súmula no 618 do STF
e não expressa disposição constitucional.
Letra (B). Voltou a ser de 12% ao ano.
Letra (C). Voltou a ser de 12% ao ano.
Letra (D). Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros com- CORn(ft\
pensatórios é de 12% ao ano (Súmula no 618 do STF).
Letra (E). Voltou a ser de 12% ao ano.
o o
@
Responsabilidade
civil do Estado
,\
R~$umo
\\
(I) O art. 37, § 6", da Constituição, prevê a adoção da teoria do risco administra-
tivo: ''As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa". O STF decidiu que a responsabilidade civil das pessoas
jurídicas ele direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente
a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6",
da Constituição Federal. Quanto ao ato estatal, não se pode perder de vista que
a responsabilidade objetiva alcança "as pessoas jurídicas de direito público e as
de direito privado prestadoras de serviços públicos". Desse modo, as entidades
do terceiro setor (sistema "5"), os cartórios extrajudiciais e as empresas públicas
e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público estão sujeitas à
responsabilidade objetiva. Não se sujeitam à responsabi Iidade objetiva, por outro
lado, as empresas estatais que executam atividade econômica.
(li) Elementos da responsabilidade civil, que podem ser resumidos em: (a) dano;
(b) alteridade do dano; (c) nexo causal; (d) ato estatal; (e) ausência de causa ex-
cludente da responsabilidade estatal.
(111) São excludentes que rompem o nexo de causalidade: culpa exclusiva da vítima
ou ele um terceiro (aplicação da teoria do risco administrativo); e caso fortuito e a
força maior.
~ I DIREITO AD.\11:-.IISTRATIVO- 4001 Qtw<IÔ<'S Cnrnenlari;J<.
Letra (A). Essa teoria defende que o Estado não é responsável pelos seus
atos, não tendo relação com a teoria do risco administrativo.
Letra (8). Essa teoria não tem relação com a teoria do risco adminis- l:"..CO~!Ri.1·\
trativo.
Letra (C). Essa teoria não tem relação com a teoria do risco adminis- 1:-.CURI\!.T.·\
trativo.
Letra (D). A teoria do risco administrativo defende a responsabilidade
objetiva, e não subjetiva.
Letra (E). Essa teoria tem relação com a teoria do risco administrativo. COI\IU.l-\
Letra (A). Não basta o ajuizamento de ação pelo paciente para caber
ação regressiva, é preciso que o Estado seja condenado a indenizar o
paciente.
Letra (B). Para que o Estado possa cobrar prejuízo do servidorquecausou
o dano por intermédio da ação regressiva, é necessário, primordialmen-
te, que ele seja condenado.
Letra (C). Na ação de regresso, o Estado precisa comprovar a culpa ou
o dolo do agente. Entretanto, não é preciso que o agente reconheça a
culpa ou o dolo.
Letra (0). Quem deve produzir prova da culpa ou dolo do agente na
ação de regresso é o Estado, e não o paciente.
Letra (E). A recusa do agente em assumir o ônus da reparação do dano
não é requisito para o cabimento da ação regressiva.
INCORRETA
. INCORRETA
' INCORRETA
INCORRETA
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 521
(CESPE- 2013- CNJ -Técnico judiciário- Programação de Sistemas) No or-
denamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do poder público é objetiva,
adotando-se a teoria do risco administrativo, fundada na ideia de solidariedade
social, na justa repartição dos ônus decorrentes da prestação dos serviços públicos,
exigindo-se a presença dos seguintes requisitos: dano, conduta administrativa e
nexo causal. Admite-se abrandamento ou mesmo exclusão da responsabilidade
objetiva, se coexistirem atenuantes ou excludentes que atuem sobre o nexo de
causalidade.
a
Item I. Na relação ESTADO '-INDIVfDúO, responsabilidade. é ob•;;
jetiva, Na relação ESTADO:...AGENTE PÚBLICO, a responsabilidade? CORRETA
é subjetiva.: · :;i:';; .
''f,, ••, •. ,-~
é subjetiva.
Item li. Há o consenso de que a responsabilidade do Estado é, em re-
gra, objetiva, ouseja, se existir o ato do Estado, sejaele lícito ou ilícito, ~
H..;(QRRETA
se houver o dano e se foi esse ato que praticou o dano, há o dever do
Estado de repará-lo. · ·
'"
Item 111. A teoria da falta do serviço é a teoria que informa que a
responsabilidade do Estado é subjetiva quando o serviço público é
prestado de maneira aquém do que se esperava e essa deficiência
causou danos, ou seja, quando o Estado se omitiu na prestação de
um serviço público. O Estado, nesse caso, pode comprovar que
não agiu de forma negligente e se eximir da réspcinsabilidade. O '
STF já teve a oportunidade de se manifestar no seguinte sen-tido:
"Tratando~se de ato omissivo do poder público, a responsabi Iidade
civil por tala to é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa .
de suas três vertentes, a negligência, a imperíciá ou a imprudência,
não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode !:..;CORRI. T.\
1. A fixação, por parte do Estado, de preços a serem praticados por uma empresa
em valores abaixo da realidade do setor econômico a que essa empresa pertence
constitui óbice ao livre exercício da atividade econômica, em desconsideração
ao principio da liberdade de iniciativa. Assim, ocorrendo prejuízos aos particu-
lares em razão da intervenção estatal na economia, pode vir a se configurar a
responsabilidade objetiva do Estado.
Cap. 11 - RESPO,"SABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 525
I
2. A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitu-
cionais brasileiros desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário
à responsabilidade civil objetiva do poder público pelos danos a que os agentes
públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão.
3. Conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude do comporta-
mento funcional, pode gerar a responsabilização da administração pública.
(ESAF- ADVOGADO- IRB- 2006) Caio, servidor público federal efetivo e re-
gularmente investido na função pública, motorista da Presidência ela República,
ao dirigir carro oficial em serviço, dorme ao volante e atropela uma pessoa que
atravessava, prudentemente, em uma faixa ele pedestres em Brasília, ferindo-a.
Considerando essa situação hipotética e os preceitos, a doutrina e a jurisprudência
da responsabilidade civil do Estado, assinale a única opção correta.
valor, da rern~n.~~ção: ·, i , ., . •
I
!
(UnB- CESPE-AGU 2008) A responsabilidade civil objetiva da concessionária de
serviço público alcança também não usuários do serviço por ela prestado.
(Advogado- SER PRO- 2008- CESPE) julgue os itens a seguir, acerca da respon-
sabilidade civil do Estado.
1. Uma concessionária do serviço público federal causou danos morais a determi-
nado usuário do serviço. Nesse caso, a responsabi Iidade da concessionária será
objetiva, e o prazo prescricional da ação, de 5 anos.
2. Pela teoria do risco integral, a ambulância de um hospital público que venha a
atropelar um ciclista não será civilmente responsável pelo fato se houver culpa
exclusiva do ciclista.
3. Se uma empresa contratada pela União para executar uma obra causar danos
a terceiro, em razão da execução do serviço, será civilmente responsável pela
reparação dos danos, a qual deverá ser apurada de forma subjetiva.
(F~L- 201 O-TCE-AP- Procurador) Nos termos do que dispõe o artigo 3 7, parágrafo
6Jla Constituição Federal, no que concerne à responsabilidade civil do Estado,
este responde sob a modalidade
(A) objetiva, quando se tratar de atos comissi\·os lícitos ou ilícitos.
(B) objetiva pelos atos comissivos ilícitos c sob a modalidade subjetiva pelos atos
comissivos lícitos.
(C) subjetiva, quando envolver a imputação de danos morais.
(D) subjetiva, quando envolve: imputação de responsabilidade subsidiária.
(E) subjetiva, quando envolver a prática de atos omissivos lícitos praticados por
delegação.
Letra (A). No caso de atos comissivos, sejam eles lícitos ou ilícitos, a <ORRfTA
responsabilidade ci~if do Estado é obJe!iva:
Letra (8). Quando se trata r de atos comissivos lícitos, a responsabilidade l0.'CO!~R[Tt\
civil do Estado também é objetiva.
Letra (C). No caso de imputação de danos morais, a responSabilidade
civil do Estado pode ser objetiva, se o ato for comissivo, ou subjetiva; ·
se o ato for omissivo~ '
Letra (0). Quando envolve imputação de responsabilidade subsidiá-.
. ria, a regra é que a responsabilidade civil do Estado continue sendo INCOt\RfTA
exposta na questão.
(A) O agente público é, sempre, responsável pelos danos que nessa qualidade vier a
causar a terceiros.
(B) O agente público não responde, em qualquer hipótese, pelos danos que, no exer-
cício de sua função, causar a terceiros.
(C) Os danos causados a terceiros, na execução de serviços públicos, devem ser in-
denizados pelos beneficiários de tais serviços.
(D) O Estado e as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públi-
cos, respondem pelos danos causados a terceiros por seus agentes, no exercício
de suas funções, assegurado o direito de regresso, em caso de dolo ou culpa.
(E) O Estado responde pelos danos causados por seus agentes, na execução de ser-
viços públicos, descontando destes, automaticamente, os valores que despender
no pagamento de indenizações.
(CESPE- Procurador Federal 201 0) Pedro foi preso preventivamente, por meio de
decisão judicial devidamente fundamentada, mas depois absolvido por se entender
que ele não tivera nem poderia ter nenhuma participação no evento. No entanto,
por causa da prisão cautelar, Pedro sofreu prejuízo econômico e moral. Nessa si-
532 I DIREITO ADM!f'ISTRATIVO- ~001 Questix» Comentao,,;
letra (E). Se existir o ato do Estado, seja ele lícito ou ilícito, se houver
o dano e se foi esse ato que praticou o dano, há o dever do Estado de li'CORIHTA
repará-lo.
' § 6°, CF), No caso das prestadÇ:írás d.e, ser/iç? kú~llsi' responde pel()
. dano causado aos usuários otfnão úsuáriôs; conrorme entendimento
do STF. ·
' ,, ( >·N ';
. ·.· ·~.... ·. •. . •. . . .•.. ·•·. ·. ·.·.·.•·. •.:.:.·•·.·.•. ·.• ~;~ ~,,;,j..,,\,,,J_,'<J,,;,
, •.• · . # -· < j,
::~:;. · : .·,;;._,,/.,., ;,,"'"""''" .
•. ·>:•./ ·•··~{.'),.);;,,:·.:,._/,: {..y
534 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (C). As empresas estatais que exercem atividade econômica não , INCOR~I::TA
respondem objetivamente...
\\
(F<X\~·2011- TRE-PE-Técnico judiciário) José, preso provisório, atualmente detido
em uhia Cadeia Pública na cidade de Recife mata a golpes de arma branca um de
seus oito companheiros de cela. Neste caso, o Estado de Pernambuco, em ação
civil indenizatória movida pela viúva do falecido detento,
(A) será responsabilizado com fundamento na responsabilidade subjetiva do
Estado.
(B) será responsabilizado apenas se houver comprovação da omissão dolosa dos
agentes carcerários.
(C) não será responsabilizado, uma vez que o dano foi causado por pessoa física que
n~io faz parte dos quadros funcionais elo Estado.
(D) não será responsabilizado, na medida em que inexiste prova do nexo ele causali-
dade entre a ação estatal e o evento danoso.
(E) será responsabilizado, independentemente da comprovação de sua culpa, com
base na responsabilidade objetiva elo Estado.
Letra (A). O Estado será responsabilizado sim, mas com base na res- lf'.:COl\RI:lA
ponsabilidade objetiva.
~
(F C- 201 O- TRE-RS- Técnico Judiciário) Écerto que, pelos danos que o agente
p Jlico, nessa qualidade, causar a terceiros
(A) não cabe ação regressiva contra agente, mesmo que tenha agido com culpa ou
dolo, se o Estado reparou os danos.
(B) o Estado somente responde pelos danos se o agente agiu com dolo ou culpa.
(C) a ação para reparação dos danos deve ser movida direta c unicamente contra o
agente causador do dano.
(D) o Estado responde objetivamente, isto é, independentemente de culpa ou dolo
do agente.
(E) não cabe indenização porque naquele momento o agente representa o Estado.
letra (A). Se o agente tiver agido com culpa ou dolo, cabe sim ação
regressiva no caso de o Estado ter reparado os danos.
letra (8). Diferentemente da responsabilidade do agente público, a
responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de dolo ou
culpa.
letra (C). A reparação dos danos deve ser promovida contra o Estado,
pois é perante ele que a responsabilidade é objetiva. '"
/"'"~'')."'"y>--'"•,,
(A) O Estado não responde civilmente pelos danos causados por seus scn·idores. a
não ser quando demonstrada a culpa desses no evento danoso.
(B) O Estado não pode cobrar do seu servidor a indenização que pagou a particu-
lar, a título de responsabilidade civil, mesmo que prove a culpa do servidor no
evento.
(C) Segundo as regras da responsabilidade civil do Estado entre nós, mesmo que o
particular também seja culpado pelo dano causadq, o Estado sempre responderá
inteiramente pelo prejuízo suportado pelo cidadão.
(D) Em se tratando de atividade lícita do Estado, levada a cabo de acordo com o di-
reito, eventuais danos sofridos por particulares não serão ressarcidos a título de
responsabilidade civil do Estado.
(E) O Estado também é responsável civilmente por omissão de seus agentes, que cause
dano a particulares.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 537
Letra (A). A responsabilidade civil do Estado é objetiva, ou seja, inde- 1:-.COR!\fTA
pende da comprovação de dolo ou culpa de seus servidores.
Letra (B). Se o Estado comprovar a culpa ou dolo do servidor, é possí-
vel, por meio de ação de regresso, cobrar a indenização que pagou a
particular.
Letra (C). No caso de culpa concorrente, haverá uma redução do valor
da indenização na proporção da participação da vítima pelo evento
danoso.
Letra (O). A responsabilidade civil do Estado é objetiva, independente-
mente do ato ser lícito ou ilícito.
Letra (E). O ato-estatal que gera o dever de indenizar pode ser uma ação ((_lh!f\!-f·\
ou uma omissão do agente público.
Letra (A). Éuma ação judicial, e não uma medida administrátiva. Além
disso, é preciso comprovar o dolo ou a culpa do agente para que ele. !~C_OIU<!f1A
Letra (C). Aação de regresso é entre o Es.tado e o agente público, desdé: 1:-\CORIHl,\
que este ten~a a&id9 ~.()Jl1 sulp~ O~ dolo.. ,_, .:.. ... . ·. . ;;; L,;;i;;;f·;~ii
Letra (0). Aação de regresso é para o Estado buscar o ressarciriuiri_foçlaf
indenização paga aO particular do agente público ca,usador dqdá~o/~-
• ~- >, « • •• ·~- • " •' ""<·''"' •:. ;!<:.': ,;7~,'" •<': "1_:_1~ ·-·e·: •' ,n ~-~ •>•-·< "' ::.J:.·~:;:.'.;}·:':;,~::;::-::~';.~'",;_,'~ :<~~;\
CORRI IA
: ~.
Letra (A). O Estado também deve responder pelas lesões corporais 1;-....CQR.R[TA
suportadas pela vítima.
Letra (B). Deficiência de sinalização não é sinônimo de ausência de
sinalização. Portanto, trata-sedeato comissivo, e não omissivo praticado
pelo Estado, configurando responsabilidade civil objetiva.
Letra (C). A vítima deve acionar o Estado, e não o agente, independen-
temente de dolo ou culpa.
Letra (D}. O Estado pode sim processar o agente que deu causa ao
dano, por meio de ação de regresso, desde que comprove a culpa ou
o dolo dele.
Letra (E}. Ao sinalizardeforma inadequada, o Estado praticou ato ilícito,
sendo cabível ação para reparação dos danos.
\ \
\ \
(FÇC- 201 O- Al-SP- Agente Técnico legislativo) A regra da responsabilidade
objetiya do Estado exige, segundo a previsão constitucional correspondente, que
o dano seja causado por agente público que atue nessa qualidade, sendo conside-
rados agentes públicos
(A) os servidores públicos, os agentes políticos e os particulares que atuam em cob-
boração com o poder público.
(B) apenas aqueles que atuam investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões.
por nomeação, eleição, designação ou delegação.
(C) apenas aqueles que possuem vínculo estatutário com a Administração pública.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 539
(D) apenas aqueles detentores de mandato eletivo.
(E) apenas aqueles com vínculo laboral com a Administração, celetista ou estatutário,
e os detentores de mandato eletivo.
Agente público é toda pessoa física que desempenha, a qualquer título, definitiva
ou transitoriamente, uma função pública como preposto do Estado. Trata-se de um
conceito amplo.
Para a responsabilização do Estado, deve-se entender que todo e qualquer agente
que atue em nome do Estado ensejará a responsabilidade civil deste.
Letra (A). Agente público é um conceito amplo, abrangendo todas CORRETA
essas situações.
Letra (8). Há restrição ao conceito de agente público. INCORRETA
(CESPE- 2004- TRE-AL- Técnico Judiciário) O agente público que vier a causar
dano à terceiro somente trará para o Estado o dever jurídico de ressarcir esse dano
caso tenha agido com culpa ou dolo.
houve a omissão. · ··
Cap. 11 - RESPO:-<SABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 541
(CESPE- 2008- TJ-DF- Analista Judiciário) No caso de ato omissivo do poder
público, a responsabilidade civil da administração pública ocorre na modalidade
subjetiva.
(A) a doutrina moderna, distinguindo atos de jus imperii e de jus gestionis, admite
responsabilidade objetiva da Administração somente quando o dano resulta de
atos de gestão, excluindo-se os atos de império.
(B) o ato legislativo típico, a exemplo da lei ordinária, em qualquer situação, que cause
prejuízo ao particular, é indenizável objetivamente pela Administração Pública.
(C) o ato judicial típico, lesivo, não enseja responsabilidade civil por parte da Adminis-
tração Pública e nem por parte do juiz individualmente, em qualquer hipótese.
(D) o dano causado por agentes da Administração Pública por atos de terceiros ou
por fenômenos da natureza, também são indenizáveis objetivamente pela Admi-
nistração.
(E) os atos administrativos praticados por órgãos do Poder Legislativo e judiciário,
equiparam-se aos demais atos da Administração e, se lesivos, empenham ares-
ponsabilidade objetiva da Fazenda Pública.
542 I DIREITO t\DMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
'I
(JJc- 2012- TCE-AP- Analista de Controle) Paciente internado em hospital
~~~Jiicoestadual sofreu lesão ocasionada por conduta negligente de funcionário
público que lhe prestou atendimento médico, resultando na sua incapacitação
permanente para o trabalho. Diante dessas circunstâncias, o Estado, com base no
disposto no artigo 37, § 6o da Constituição Federal,
(A) poderá ser responsabilizado pelos danos sofridos pelo paciente somente após a
condenaçáo do funcionário público em processo disciplinar.
(B) está obrigado a reparar o dano, podendo exercer o direito de regresso em face do
funcionário desde que comprovada a atuação culposa do mesmo.
(C) está obrigado, exclusivamente, a compensar o paciente pela incapacitaçáo sofrida,
com a concessão de benefício previdenciário por invalidez.
(D) somente estará obrigado a reparar o dano se comprovada, em processo judicial,
a conduta culposa elo funcionário e o nexo ele causalielacle com o dano sofrido.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 543
(E) está obrigado a reparar o dano apenas se comprovada culpa grave ou conduta
dolosa do funcionário, em processo administrativo instaurado para esse fim
específico.
Letra (A). O Estado deverá reparar o dano sofrido pelo indivíduo lesado,
independentemente da apuração administrativa do servidor culpado lt'CORRtTA
pelo dano.'Aqui estamos na reração INDIViDUO- ESTADO, em que
não se discut7 culpa.
Letra (B). A condenação do funcionário público é uma outra relação:
ESTADO -AGENTE PÚBLICO CAUSADOR DO DANO. Nesse caso,
se discute culpa, pois o funcionário só será obrigado a recompor o CORRFTA
valor gasto pelo Estado para indenizar a vítima se praticou a conduta
com dolo ou culpa (de propósito ou com negligência, imperícia ou
imprudência).
Letra (C). A reparação dos danos é integral, pelos danos emergentes(=
danos imediatos) e lucros cessantes(= o que o lesado perderá no futuro
em razão da lesão).
Letra (D). O Estado deverá repararodanosofrido pelo indivíduo lesado,
independentemente da apuração judicial do servidor culpado pelo
dano. Aqui estamos na relação INDIViDUO- ESTADO, em que não
se discute culpa.
Letra (E). O Estado deverá reparar o dano sofrido pelo indivíduo lesado,
independentemente da apuração administrativa do servidor culpado
pelo dano. Aqui estamos na relação INDIVÍDUO- ESTADO, em que
não se discute culpa.
' \
\\
(li{ÇC- 201 O- TRE-AM- Técnico Judiciário) Quanto à responsabilidade civil do
se~Vidor público é correto que:
(A) Decorre de ato omissivo ou .:omissivo, doloso ou culpc1so, que resulte em prejuízo
ao erário ou a terceiros.
(B) A obrigação de reparar o dano não se estende aos sucessores.
(C) As sanções civis, penais e administrativas náo poderão cumular-se, sendo incom-
patíveis entre si.
(D) A responsabilidade civil e administrativa do servidor não será afastada no caso
de absolvição criminal que negue J existência do fato ou sua autoria.
(E) Tratando-se de dano ClU5ado a terceiros, não responderá o servidor perante a
Fazenda Pública, ainda que em ação regressi,·a.
letra (C). As esferas civil, penal e administrava poderão cumular-se, até INCOHH[TA
porque são independentes
' ~' ,,
(art.,,.,,,!,,',,_,,,_,,,.
.125, lei n°"'8.112/90).
--~, '·
: .. ·. / . ,~,·.) ''•~"le-•M' L,)~.,'{,,,.,,,_.,,;,"'~"'
o"~' ' "'F"
regressiva.
(Me-
civil do Estado,
201 O- PGM- Teresina-PI- Procurador Municipal) Na responsabilidade
r ·r,tv•r:'"'" /:' ~...-., r~:'"''"".',, y :~N' P·'{'!~"i•'"-~Y;~\~\'~':'.,q: ;7~~"-,"<,:"P'f:;<f<tf~~~~f!4!+it''l)'"\":W~"~··v·~·Y:<!""~t"'':'~' •<",'. /I :· -~"•":.'' "·""''." ~ •'··.·
r (c) nexo causal; (d) âtó e~tatal;' (é) a.usênda de causa excludente da ••
~ r~spons~bilidade e,statat Vejá gu(:!,a cplf'à àp d()l() nã.o está en;re os •.· o
[ requisitoS', poi~ o Brasi,l nã~ad()ta il.t.éàrlagácul~a:·'.·•·.<.·~.•
h
;•.:?: .. ·•'••
• '"""- • »'•··~{. ""~ '• •'h~ •><~'""''""'""~"'""•"'""'""•"'};{&<',•~<'é!>ili•,"-•/o<'o•fi<-<h,,~,.,.,A·><do..\<>/.,,,J.,,'..O~•·--~h.4>~ "''•'•""'- ''"""·"-"'"'•·'• <Jir,,,f ,f ~<{'•'"-·! '"' !-
[''[;t;~·(IJ)~At~;;;J~"riJ~~;J;;w~~~i~~~Ç~';J~~~~l~~i;tê~~i;J~'~~~í~~ . .
i dentes de f~ponsab!li,c]ade. São elas~ 1) ~uÍpa ex!;lusivada vítima ou,· COR RITA
de um terceiro (áplicaçã~ da. teoria do risco admil)istrativo); e.2) caso
' fortuito e aforça maiór. · ' · · '• .· · · ·· · · · ·
'.\ ',4'' '
CORRETA
As empresas estatais que executam atividade econômica não se sujeitam 1,-..;(o){R! 1:\
à responsabilidade objetiva.
Aspessoasjurídicasdedireitopúplicoeasdedireitoprivadoprestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa ' CORRETA
qualidade, caJsarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra •
o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37, § 6°, CF).
Letra (C). Está de acordo com o previsto no art. 37, § 6°, da CF. C(H·:I~UA
(CESPE- 2013- TCDF- Procurador) É assente no STF que o poder público ficará
sujeito a indenizar o proprietário do bem atingido pela instituição da reserva flores-
tal, se, em decorrência dessa ação administrativa, o dom inus vier a sofrer prejuízos
de ordem patrimonial.
(A) O Estado será responsável pelos danos que seus agentes causarem, sendo incabível
a ação regressiva mesmo no caso de dolo e culpa do agente.
(B) À semelhança do que ocorre no direito civil, o direito administrativo admite a
culpa concorrente da vitima, considerando-a causa atenuante da responsabilidade
civil do Estado.
550 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
letra (A). O agente público causador do dano não precisa ser necessa-
riamente servidor público estatutário nem possuir vínculo direto com
a administração.
letra (B). É irrelevante o fato de o agente público atuar dentro, fora ou
além de sua competência legal para a configuração da responsabilidade
civil do Estado.
Cap. 11 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO I 551
Letra (C). No éaso 'ae erro judiciário, é possível sim responsabilizar o
i>,C:ORRCfA
Estado pelos ~anos causados. .
Letra (D). Não é obrigatória a configuração da culpa para a responsa- 1;-...'(0RRETA
bilidade civil do Estado.
Letra (E). O dispositivo é constitucional.
Letra (A). A indenização será devida pelo Estado, porém de forma l~OJR:!\I.lA
subjetiva.
Letra (8). A indenização será devida apenas pelo Estado. li'.:COR:RflA
Letra (C). Aindenização será devida pelo Estado, de forma subjetiva (há
necessidade de comprovação de culpa).
Letra (D). A responsabilidade é do Estado.
Letra (E). A responsabilidade é do Estado. I'CCORRUA
(CESPE- 2013- TRF 2• Região- Juiz) Assinale a opção correta em relação à res-
ponsabilidade civil elo Estado.
perpetradas por aluno, mesmo que essa professora tenha avisado ao diretor da
escola sobre as ameaças e este se tenha quedado inerte, pois tal hipótese caracteriza
caso fortuito.
(D) Conforme jurisprudência ::lo STF, no C.lSl1 de suicídio de detento que esteja sob
a custódia do sistema prisional, configurar-sc-;i a responsabilidade elo Estado na
modalidade objetiva, devido a conduta omissi\·a estatal.
(E) Segundo precedentes existentes no STE náo h;n-crá responsabilidade objetiva do
Estado, nem direito de regresso, quando atuaçáo de tabelião vier a causar dano a
terceiro, tendo em vista se tratar de atividade delegada a pessoa alheia ao serviço
público.
Letra (C). Asituação não caracteriza caso fortuito, ensejando a respon- !'\,( 0!\Rf !.\
sabilidade civil do Estado.
facultativo.
3' Assertiva. Só cabe ação de regresso no caso de dolo ou culpa do f:\!:v\
agente público.
4' Assertiva. Écaso de imprescritibilidade.
Portanto, a sequência correta é:VN/FN (letra "0").
Letra (E). A álea tem que ser extraordinária, e não ordinária. CURI\1 T\
Letra (8). João poderá demandar apenas o Estado X. Além disso, não
há culpa presumida.
Letra (C). João só poderá demandar o Estado X, já que Sílvio estava em
CORI\J:TA
serviço.
Letra (D). João poderá demandar apenas o Estado X. Além disso, não l"'-COR!{[T,\
há culpa presumida.
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VI- Primeira Fase) Ambulân-
cia do Corpo de Bombeiros envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel
dirigido por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o
motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um
dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que
(A) existe responsabilidade objetiva do Est;~do em decorrência da prática de ato ilícito,
pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular c a conduta do agente
público.
(B) não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima.
que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado.
(C) não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve acha-
mada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se
cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado não responde por danos
morais.
(D) está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se funda-
menta na teoria do risco integral.
Letra (A). Não há prática de ato ilícito pelo Estado na situação des-
crita.
Letra (B). A culpa exclusiva da vítima é uma excludente da responsa- COR~IL\
bilidade civil do Estado.
Letra (C). O Estado responde sim por danos morais. Além disso, não
é necessária a existência de falta do serviço para que se configure a IS(ORRETA
1
let;a (B). A responsabilidade civil do Estado é objetiva, e a responsabi- CORRI'TA
lidade do agente público, subjetiva. .
: letra (C). O médico responde subjetivamente. INCORRI:TA,
( ,, i
(D) não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou
nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao Ente Público.
Letra (A). O Estado não será respo~~abili;~d~, pois Norberto não atuou ' INCORRHA
na qualidade de agentepúbliç_o:, ·
Letra (8). O Estado não será responsabilizado, pois Norberto não atuou ' 11'\:CORRHt\
na qualidade de agente público..
0
~ '" ' ' ~~
Letra (C). O Estado não será responsabilizado de nenhuma forma, pois INCORRETA
Norberto não atuou na qualidade de agentepúbli.co.·
Letra (0). O Estado não será responsabilizado, pois Norberto não atuou CORRETA
na qualidade de agente público.
Letra (E). Está de acordo com o art. 37, § 6°, da CF. CORKfl:\
(A) a indenização em virtude de atos lesivos dos agentes públicos compreende somente
os danos materiais.
Cap. 11 - RESPONSABiliDADE CIVIL DO ESTADO 559
(B) os atos lesivos praticados por agente públicc no exercício de sua função geram
responsabilidade da Administração Pública sem, contudo, autorizar o direito de
regresso desta contra o responsável pelo dano nos casos de dolo ou culpa.
(C) caso um servidor do TRE-PA, no exercício de 3Ua função, agrida verbalmente um
advogado, configurando dano moral, está implicada a responsa.:>ilidadesubsidiária
do Tribunal.
(D) o Estado e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos
respondem pelos danos causados a terceiros por seus agentes, no exercício de suas
funções.
(E) a responsabilidade objetiva do Estado dispensa a existência de dano causado a
terceiro por seus agentes, no exercício de sua função, por força da adoção da teoria
do risco integral pela Constituição de 1988.
I
li
(FtÇ- 2013- TJ-PE- juiz) Considere este dispositivo constituc.onal:
Art.3 7, § 6": As pessoas jurídicas ele direito públ ice e as ele direito privado prestadoras
ele serviços públicos responcler.:lo pelos danos que seus agentes. nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurJclo o direito de regresso contrJ o responsável nos
casos ele dolo ou culpa.
An<tlise a seguinte sentença que contém duas asserções:
Caso um agente público, nessJ quJiiciJcle, caus? dolosamente dano a terce ro, o
Estado responderá, mas o fundamento da respon~.abi Iidade civil do Estado não será
o Jrt. 37, § 6", da Constituição Federal,
PORQUE
o art. 37, § 6", da Constituição Federal, trata ciJ responsabilidade objetiva doEs-
tado.
Écorreto afirmar que
(A) a primeira asserçáo está correta c a segunda está incorreta.
(B) a primeira asserçáo está incorreta e a scguncb está correta.
560 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questôes Comentadas
\\
(PGC- 2013 - TRT- 1" REGIÃO (Rj) -Analista judiciário- Área judiciária) O
mdtqrista de um automóvel de passeio trafegava na contramão de direção de uma
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
(A) ao civil que conduzia o veiculo c invadiu a contramão, dando causa ao acidente, I
I
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
(B) ao Estado, uma vez que um veiculo estadual (ambulãncia) estava envolvido no
acidente, o que enscja a responsabilidade objetiva.
(C) ao Estado, sob a modalidade subjetiva, dn·cndo ser comprovada a culpa do mo-
torista da ambulãncia.
(D) tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de
culpa concorrente.
(E) ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que
concerne aos danos apurados na viatura estadual.
\
Do
®
Controle da
......A.~~~.~~~~!~ç.~.~..~~J?.~.~.~~
Resumo
(111) Apenas nos casos expressos n<J Constituição, muito excepcionalmente, o Poder
Legisi<Jtivo pode exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Exe-
cutivo. Lembre-se de que não cabe ao Poder judiciário exercer controle ele mérito
sobre atos praticados pelo Poder Executivo, ou se.ja, o controle exercido pelo Poder
Judiciário sobre os atos do Poder Executivo é, sempre, un:_~~le dt;legalicl~~ e
legitimidade. Em nenhuma hipótese é possível a revogação de atos praticados pelo
TxêCi:iilvci'peTo Poder Judiciário.
564 I DIREITO .ADMir\ISTRATIVO- ·1001 Queslt,es Corn,•n!,1d;1s
(IV) O~~t?.le hierárquico resulta do escalonamento verti c-li dos órgãos da Admi-
nistração Direta c das unidades integrantes das entidades da /\Clministração Indireta.
É típico do Poder Executivo c é sempre um controle interno.
(X) A regra é que o recurso administrativo não tenha efeito suspensivo, ou seja, a
sua interposição não tem o condão de suspender os efeitos da decisão proferida
pela Administração. Outra regra é que a situação do recorrente pode ser piorada
Cap. 12 - CONTROLE Ot\ A0.\11f.:ISTRAÇAO I'ÚHLICA I 565
por quem julgará o recurso. Na revisão, contudo, não pode ser agravada a sansão
aplicada ao particular.
!{(XIV) Com base no art. 71 da Constituição Federal, algumas das principais atribui-
ções dos Tribunais de Contas são:
1.. aprf.ciar.ªs.cQrtti!?J2I~s!ª922.<!.D!:IAim~nt~~~~Q~r~-~j~_~n,t~_Q-ª~~-ll.!~~
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar
de seu recebimento (inciso 1). ATENÇÃO!!! O responsável pelo julga-
mento das contas do Presidente da República é o ~o_r:g_r_~~o Naci~J1éi.l_
(art. 49, IX, CF).
2). julgar as _<:_()[l_t();~~.Q~-~~-rJl.if!i~.!~ad~-~t:.~~~ma[?_r:~2ponsáveis por dinhei~_
-~<>~t.~~~-~~!QE~~úbJi~_QS da administração direta e indireta, incluídas
as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou ou-
tra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público (inciso IIJ.
ATENÇÃO!!! Nesse caso, a competência do TCU é de julgar as contas,
diferentemente do que ocorre no caso do Presidente da República, em
que o TCU tem a função de apenas apreciar as contas.
3. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas
as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas
as nomeações para cargo de Jlrovimento em comissão, bem como a ,
das concessões de ~~~-<:ll!i~:~2!-~as,_':_C_f_o!:~.':s_~pens~~- ressalvadas--.~)'
as melhorias posteriores que não alterem o tunClamento legal do ato
concessório (inciso 111);
4. aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irre-
gularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá.
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário
(incisoVIII). ATENÇÃO!!! As decisões doTCU de que resulte imputação
de débito ou multa são ~xecutáve~pela ~~ocacia-Geral da União,
tendo força e eficácia de títul<>.~~~cu_tivo_: ·
5. Determinar prazo, se verificada ilegalidade, para que o órgão ou enti-
cla de adote as_p_!gyid~_!t_<:_i_a_s_J1~S~S.?~!L<l~..-ª.<>.~~<l.t_<?_<:_l:l!!IJ?E~'!l~.l1~.c!'.l:l~i
e, se não atendido, sustar a execução elo ato impugnado, comunicando
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 567
a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (incisos IX e
X). ATENÇÃO!!! No caso de ato administrativo, cabe ao próprio TCU
sustar sua execução; no caso de contrato administrativo, não lhe foi
dada, em princípio, essa competência, já que o ato de sustação será
adotado diret;1mente pelo Congresso Nacional; apenas se este ou o
Poder Executivo, _no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis
para a sustação do contrato é que o TCU adquirirá competência para
decidir a respeito.
(XV) Por fim, o Controle judicial, via de regra, é exercido a posteriori e referente
à~_?de_dÕsãtÕs adminisiràtivos. No exercício de sua atividade jurisdicional,
o Poder judiciário sempre age r-Jl~Qi~r-J~~-P~()..\i:()~C:Ç_~2_.cL()__0_~ressado ou do legiti-
mado. Mediante o exercício do controle judicial dos atos administrativos, pode-se
-decretar a sua anulação e nunca sua revogação, decorrente do controle de mérito.
Atenção: o ato discricionário, como qualquer outro ato administrativo, está sujeito
à apreciação judicial. Com relação aos atos políticos, é possível sua apreciação
pelo Poder judiciário, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos.
Quanto aos atos interna corporis (de organização interna dos Poderes ou que não
geraram qualquer efeito no ambiente externo a esse Poder), em regra não são apre-
ciados pelo Judiciário.
Questões
!f
<FHc- 2013-TRT -1 • Região (RJ) -Analista Judiciário- Execução de Mandados)
A )Administração pC1blica submete-se, nas suJs atividades típicas, nos termos da
lei, ao controle do
(A) O controle judicial dos atos da adm.inistração não é apenas de legalidade, mas
recai sempre sobre o mérito administrativo.
570 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra {A). O controle judicial não pode recair sobre o mérito adminis-
trativo.
Letra {B). O item traz o conceito de controle por subordinação. CORR[TA
Letra {C). Essa competência ·~ã~ é privativa do judiciário, podendo ser l('.;CORR[l,\
exercida no âmbito da própria administração pública.
Letra {0). O controle administrativo é exercido por todos os poderes {Exe-
cutivo, Legislativo e judiciário) sobre seus próprios atos, analisando-se L~CORRl TA
(f~~- 201 O- TRT- 9a Região (PR)- Analista Judiciário) No que diz respeito ao
cdritrole da Administração, é CORRETO afirmar:
(~~C- 2011 - TRT- 23• Região (MT)- Analista) Sobre o controle e responsabi Ii-
za'ção da Administração Pública, é INCORRETO afirmar:
': < ' ; " ' ' ' "''" ,_~ :'' ~~ ~,.~ ·--_,~,~,,.""'""": j
(A) interno.
(B) externo.
(C) hierárquico.
(D) judicial
(E) prévio ou preventivo.
l
lando o outro.. Considerando que o Tribunal de Contas não integra o
Poder Executivo.;:
l
letra (C). O controle hierárquico existe entre os órgãos da adminis-
. tração direta que sejaín escalonados verticalmente, em cada poder,
e entre os órgãos de cada entidade da administração indireta que
I
sejam escalonados verticalmente, no âmbito interno da própria
·entidade. •:,;~;;.:,y :·;·: ·' · ·
'H·o'<~IA~• ~,._ "' ,, ~·>•
v,,'" ~'·"'" ,,. ''''•''/'!'i/"·<•·'1 .,, ·~·r:~"'"
ti
(F<i=F- 2011 - TRT 4" Região (RS)- Analista Judiciário) O controle legislativo da
AdrjrinistrJção é:
\
(A) um controle externo c político, motivo pelo qual pode-se controlar os aspectos
relativos à legalidade e à convcniênci<l pública dos atos do Poder Executivo que
estejam sendo controlados.
(B) sempre um controle subscquente ou corrcti\·o, mas restrito à conveniência c
oportunidade dos atos do Poder Executivo objetos desse controle c de efeitos
futuros.
(C) exercido pelos órgãos legislativos superiores sobre quaisquer atos praticados
pelo Poder Executivo, mas vedado o referido controle por parte das comissões
parlamentares.
(D) exercido sempre mediante provocação do cidadão ou legitimado devendo ser sub-
metido previamente ao Judiciário para fins de questões referentes à legalidade.
(E) próprio do Poder Público, visto seu caráter técnico e, subsidiariamente, políti-
co, com abrangência em todas as situações e sem limites de qualquer natureza
legal.
limitações legais.
I
Cap. 12 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 583
) Quando se examina o interesse público sob a ótica da economicidade, a partir
de parâmetros e metas de eficiência, eficácia e efetividade e tendo presente
o princípio da razoabilidade, devem ser identificadas as situações em que os
administradores públicos tenham adotado soluções absurdamente antieconô-
micas. Caso seja possível identificar, a partir da razoabilidade essas soluções, a
conclusão é a de que elas são ilegítimas.
) Não é da competência doTCU, invocando os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, manifestar-se sobre o mérito administrativo, posto que teria
sido tomado na órbita da discricionariedade a que a lei reserva ao administrador
público .
. ( ) A análise da discricionariedade administrativa mostra- se viável para a verificação
da sua regularidade em relação às causas, aos motivos e à finalidade que ense-
jam os dispêndios de recursos públicos, devendo o gestor público observar os
critérios ela proporcional idade e da razoabi Iidade no exercício de suas funções
administrativas.
) O controle da economicidade envolve questão de mérito para verificar se o
órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico,
atendendo, por exemplo, a uma adequada relação custo-benefício.
(A) F, V, V, V, F
(B) F,V,F,V,F
(C) F,V,F,V,V
(D) V,F,F,V,F
(E) F, F, F, V, V
Co'ltas.
Letra (A). ACorte de Contas tem sim competência para imputar o débito
. ao gestor responsável.
i Letra (8). No caso de contrato, o ato de sustação será adotado direta-
. mente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder
; Executivo as medidas cabíveis. Se o Congresso Nacional ou o Poder 1:'-..C(lEfTf,\
esse Poder.
Letra (8). Essa competência é do STF, e não do ST) (art. 102, inciso I, INCORRFlA
alínea "d", da CF).
Letra (E). Dois terços dos membros do TCU são escolhidos pelo Con-
gresso Nacional, e não pela Câmara dos Deputados (art. 73, § 2°, inciso 11\CORRfH
11, da CF).
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 587
(CESPE- TJDFT -Analista- 2008) O controle dos atos da Administração Pública
pode ser exercido de forma interna, pelos tribunais de contas estaduais e do DF, ou
de forma externa, pelo TCU e pelo Poder judiciário.
letra (B). A Administração deve anular seus próprios atos, quando , INCORRETA
, :iV~d.os de V,~t:;ie> de le&alidade (a~. ,S3 da lei n°9;~84/99t· .,
. L~~~à (Q. Édà ~ompetê~cia exclusiva do Congres~o NacÍ~~~;, sustar os.
at()~.normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamen- • INCORRETA
Letra (E). Não se exige o exaurimento prévio da via administrativa para 1:-..'CC>RRtL\
o ajuizamento de ação judicial.
(CESPE- TJDFT- Analista- 2008) Por integrar o Poder Judiciário, mesmo as fun-
ções tipicamente administrativas exercidas pelo TJDFT estão sujeitas apenas ao
controle judicial.
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇAO I'LIBLICA I 593
(f~C- 201 O- TRE-RS- Analista judiciário) Está correto afirmar que, o controle
ac~linistrativo:
(A) é exercido por meio de fiscalizaçáo hierárquica, apenas.
(B) dos atos do Poder Executivo é exercido pelo Poder Legislativo.
(C) permite a anulação dos atos administrativos por conveniência c oportunidade.
(D) deriva do poder-dever ele autotu tela que a Administraçáo tem sobre seus próprios
atos c agentes.
(E) náo pode ser exercido pelos Poderes judiciário c Legislativo.
Letra (B). Não são todos os atos do Poder Executivo que serão con-
trolados pelo Poder Legislativo. Em respeito ao princípio da inde-
pendência e harmonia dos Poderes (art. 2°, CF), somente se verifica
nas situações e nos limites expressamente previstos no próprio texto
constitucional.
Letra (C). A anulação ocorre nos casos em que existe ilegalidade no ato
administrativo. A revogação que ocorre por razões de oportunidade e J,o,;(C)};Rt1,\
conveniência.
Letra (D). Deriva do poder-dever de autotutela que a Administração
tem sobre seus próprios atos e agentes, conforme está consolidado na
Súmula 473 do STF: "a Administração pode anular seus próprios atos,
quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se CORRETA
letra (E). Poderá ser exercido pelos Três Poderes. Contudo, o controle
legislativo será nos aspectos de legalidade e conveniência pública. O
controle judiciário é exercido pelos órgãos do Poder judiciário sobre INCORRETA
os vícios de legalidade dos atos administrativos praticados pelo Poder
Executivo, pelo Poder legislativo ou pelo próprio Poder judiciário,
quando realiza atividades administrativas.
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I Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 595
(F~~- 2009- TJ-SE-Analistajudiciário) Sobre o controle administrativo daAdmi-
niJtração Pública é INCORRETO afirmar que
(A) o recurso hierárquico impróprio é dirigido para a mesma autoridade que expediu
o ato recorrido.
(B) o recurso hierárquico próprio é dirigido para a autoridade imediatamente superior,
dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado.
(C) a representação, em regra, é denúncia de irregularidade feita perante a própria
Administração.
(D) a revisão é recurso a que faz jus servidor público punido pela Administração, para
reexame da decisão.
(E) a expressão coisa julgada administrativa significa que a decisão se tornou irretra-
tável pela própria Administração.
(FJ~- 2008- TRT- 2·' Região (SP)- Analista Judiciário) Sobre o controle admi-
ni~ri<!tivo da Administração Pública, considere:
I. Denúncia de irregularidades inter,~a~ ou de abuso de poder na prática de atos da
Administração, feita por qualquer p9ssoa à autoridade competente para conhecer
e coibir a ilegalidade apontada.
11. Oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou interesses
legítimos do administrado.
Estes conceitos referem-se, respectivamente,
(A) à reclamação e ao pedido de reconsideração.
(B) à representação e à reclamação.
596 I DIREITO ;\f)Mii'JISTRATIVO-
Letra (A). Segundo Maria Sylvia Di Pietro, reclamação é "o ato pelo
qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz
uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o
reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe
cause lesão ou ameaça de lesão". Pedido de reconsideração é a so-
licitação ou súplica escrita, dirigida pelo interessado à autoridade,
autora do ato(= dirigida à própria autoridade que praticou o ato),
para que o retire do ordenamento jurídico ou o modifique segundo
suas pretensões.
'!)
(F~.c- 2008- MPE-RS- Agente Administrativo) No que se refere ao controle da
Acj(pinistração Pública analise:
o único erro da questão reside .no fato de ter afirmado que ambos os
recursos dependem de previsão legal, já que o recurso hierárquico
próprio é decorrente da hierarquia, independendo de previsão legal.
12.7 Reclamação
(A) ingressar com ação civil pública, que é o meio apto a sanar a lesividade ao patri-
mônio público.
(B) propor ação penal privada subsidiária· da pública para condenar o prefeito e o
particular beneficiado e reparar os prejuízos causados aos cofres públicos.
602 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(C) impetrar mandado de segurança coletivo para amparar direito líquido e certo seu
e de todos os cidadãos aos princípios da legalidade e moralidade.
(D) ingressar com ação popular apta a proteger o patrimônio público indevidamente
lesado.
Letra (A). Um cidadão não tem legitimidade para propor ação civil · 11\COR.RETA
pública. .. · . · :... _..,:.. :.:·· · ...
Letra (B). Só cabe ação p~nal p~l_;da s~b~idiá~ia~a pública no caso de : INCORRETA
omissão do Ministério Público, o que não é o caso. · ·
~- .:',(, < ',',
Letra (A). A ação popular só pode ser proposta por cidadão (pessoa
física).
Letra (B). O controle externo da Câmara Municipal será exercido com
o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município, ou dos CORRLr\
Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver (art.
31, § 1°, da CF).
Letra (C). Prévio requerimento administrativo é condição para a pro-
positura de habeas data.
Letra (D). Terão sim eficácia de título executivo (art. 71, § 3°, da CF). J:-..t.:ORKl í\
Cap. 12 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I 603
Letra (E). As contas dos Municípios ficarão, durante 60dias, anualmente,
à disposição de qualquer contribuinter para exame e apreciação, o ·
!"CORRETA
qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei (art. 31,
§ 3°, da CF).
(ESAF- 201 O- MTE -Auditor Fiscal do Trabalho- Prova 2) É sabido, nos termos
do art. 50, inciso LXIX, da Constituição da República Federativa do Brasil, que o
mandado de segurança é ação constitucional por intermédio da qual se dá ensejo
ao controle jurisdicional dos atos da Administração Pública. São considerados
requisitos necessários ao cabimento do mandado de segurança, exceto:
(A) tratar-se de ato de autoridade pública, ou de particular, no exercício de funções
públicas.
(B) tratar-se de ato que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, indepen-
dentemente de caução.
(C) o ato importar lesão ou ameaça de lesão a direito subjetivo.
(D) o ato importar ilegalidade ou abuso de poder.
(E) o ato violar direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas
data.
Letra (B). No caso de ato que caiba recurso administrativo com efeito
suspensivo, não é cabível mandado de segurança.
letra (A). Em regra, o mérito do ato administrativo não pode ser con-
tro. a do pelo Judiciário.
letra (B). O contro e interno é exercido no âmbito de todos os poderes
(Executivo, legislativo e judic;áriol.
Let·a (C). É da competência ex:lusi•;a do Congresso Nacional sus-
tar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (art. 49, inciso
V, da CF).
Letra (0). Trata-se de espécie de controle administrativo, e não judi-
cial.
(A) Ação popular é a via constitucional posta à disposição dos cidadãos para a obten- (tf
Letra (A). Qualqu~r cidadão é parte legítim~ pa;a propor ~çâo popular :
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público oude entidade de '
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente · INCORRETA
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada
má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (art. 5°, 1
(CESPE- TRT-5- Analista- 2008) Todas as pessoas físicas ou jurídicas são partes
legítimas para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
O Poder Judiciário pode sim analisar os atos administrativos dos demais IN((JRR!.TA
poderes quanto à sua legalidade.
Essa realmente é a regra geral do controle judicial dos atos discricio- CORRETA
nários.
I
(~Jc- 2006- SEFAZ-PB -Auditor Fiscal) São meios de controle jurisdicional dos
a~ds administrativos passíveis de serem utilizados, individualmente, por qualquer
pessoa física:
(A) o mandado de segurança individual c o mandado de segurança coletivo.
(B) a ação civil pública c a ação popular.
(C) o mandado de segurança individual c o habeas data.
(D) a ação popular c o mandado de segurança individual.
(E) a ação civil pública c o mandado de segurança individual.
letra (D). A ação popular só pode ser proposta por cidadão{= eleitor)
e não por pessoa física que não possua título de eleitor.
(F f~- 201 O- TRT- 22• Região (PI)- Analista Judiciário) No que concerne ao
cqnf~ole judicial dos atos da Administração Pública:
(A) O Poder Judíciário pode examinar os atos administrativos, inclusive os discricio-
nários, mas sempre sob o aspecto ela legalidade, não podendo analisar o aspecto
da moralidade c tampouco o mérito aclmiristrativo.
(B) Não é possível a revisão elos motivos elo ato administrativo pelo Poder judiciário,
ainda que definidos em lei como vinculaclores elo ato, isto porque os motivos
determinantes correspondem ao mérito administrativo.
(C) Contra ato administrativo que contrarie súmula vinculante do Supremo
Tribunal Federal, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, o qual,
julgando- a procedente, anulará o ato administrati\•o e determinará que outro
seja praticado.
(D) Os atos normativos do Poder Executivo, como regulamentos, resoluções,
portarias não podem ser invalidados pelo judiciário, a não ser por via de ação
direta de inconstitucionalidade e através da áção direta de constitucionali-
dade.
(E) Equiparam-se às autoridades coatoras, para efeitos ela Lei do Mandado de Se-
gurança, pessoas naturais no exercício de atribuições elo Poder Público, nesta
hipótese, a ação mandamental será cabível ainda que o ato impugnado não seja
proveniente das referidas atribuições.
C.1p. 12 - CONTROLE DA AOMINISTRAÇAO P(JBLICA I 609
· Letra (A). Se um ato administrativo não estiver de acordo com a moral
e os bons costumes, o judiciário poderá intervir; afinal, esse ato estará
ferindo princípio constitucional que, em última análise, é um aspecto
. de legalidade que decorre diretamente da Constituição. Além disso,
não deixe o examinador confundi-lo: os atos discricionários podem
sim ser analisados pelo judiciário, mas sob o enfoque dos aspectos de
legalidade, e não sob o enfoque da conveniência e da oportunidade
que geraram o ato.
Letra (B). O Poder Judiciário pode examinar a legalidade do motivo do
ato administrativo.
letra (C). Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fun-
dada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência
à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do
recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em
casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas
cível, administrativa e penal (art. 64-B, lei n° 9.784/99). Se um ato ad-
ministrativo contrariar súmula vinculante do Supremo Tribuna IFederal,
ele poderá ser impugnado diretamente perante o STF por meio de um
instrumento processual chamado reclamação.
Letra (0). Os atos normativos do Poder Executivo são atos administrativos
que regulamentam a lei. Se verificada ilegalidade nesses atos, eles pode-
rão ser anulados pelo Judiciário, por meio de simples ação anulatória,
pois esses atos normativos, nesse caso, não ofenderão diretamente a
Constituição, mas a lei que os estiver regulamentado.
Letra (E). As pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder Pú-
blico (como os reitores de universidades privadas, p. ex., eles conferem
o diploma no exercício de atribuição do Poder Público) equiparam-se 1;-.;coRRI !r\
às autoridades coatoras, para efeitos da lei do Mandado de Seguran-
ça, somente quanto aos atos provenientes das atribuições do Poder
Público.
(E) atos interna corporis, em qualquer hipótese, porque nenhuma lesão ou ameaça a
direito pode ser subtraída da apreciação do Poder Judiciário.
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1 J
(Fp<= -:-.2011-TRT- 20• R~gião-S~-Analista Judi;!ário) Sobre o C_ontrole judicial,
es~ec1t1camente no que d1z respe1to aos atos polit1cos e aos atos mterna corporis,
é correto afirmar:
(:\) Os atos interna corporis, em regra, são apreciados pelo Poder judiciário.
(B) Os atos políticos não sáo passíveis ele apreciaçáo pelo Poder Judiciário.
(C) Ambos podem ser apreciados pelo Poder Judiciário se causarem lesão a direitos
individuais ou coletivos.
(D) :\penas os atos políticos podem ser apreciados pelo Poder judiciário, desde que
causem lesão a direitos individuais ou coletivos.
(E) :\penas os atos interna cor·poris podem ser apreciados pelo Poder j ucliciário, desde
que causem lcsáo a direitos individuais ou coletivos.
Letra (A). A regra é que os atos interna corporis não são apreciados
pelo Judiciário, que, na função jurisdicional, não pode substituir os
critérios internos e exclusivos outorgados aos outros poderes pela
Constituição.
Letra (C). Tanto os atos inte;na ~orporis quanto os atos políticos são '
passíveis de controle pelo Judiciário quando causarem lesão a direitos
CORRETA
individuais ou coletivos, pois, nesse caso; haverá vício de legalidade '
ou constitucionalidade.
Letra (0). Os a tos interna corporistambémpodem ser apreciados pelo ju-
INCORRETA
diciário, desde qlie causem lesão a. direitos individuais ou coletivos.
Letra (E). Os atos políticos também podem ser apreciados pelo judiciário,
INCORREM
desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos.
o
..............................~~~~~~ç?..~~-
Resumo
(I) As três primeiras modalidades da Lei n" B.666/93 podem ser resumidas no se-
guinte quadro:
Prazos mínimos
entre a última
Moda lida- publicação do
Critérios Valores Participantes Publicação
des edital ou convite
e o recebimento
das propostas
Convidados
(no mínimo 3)
Fixação em
-engenharia: até e cadastrados
que manífêSiã:: local próprio
Convite R$ 150.000,00
e admite-se
(menor Valor - outros bens e rem interesse 5 dias úteis
a publicação
vulto) serviços: até R$ ematé24
na imprensa
80.000,00 horas antes do
oficial
recebimento
das propostas.
(li) Concurso "é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha
de''irã5ãTflotécnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou
remuneração~ãos'venceoõ-rêS, conforme critérios constantes de edital publicado
na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias" (art. 22, § 4°, da Lei no
8.666/93).
(111) Leilão, conforme definição do art. 22, §5°, da Lei 8.666/93, é a modalidade
de licftãÇã'õentre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendTêfü5''õüpeílflõfaClõS(;:;·
empenhados, segundo Marinela), ou para a alienaÇaõ'êfeFensTmoveTS'õrrunaos
de procedimentos judiciais ou de dação em pagãm'eritõ:·aq~uem-oferecer o maior
..J.<:.~~~-igual ou superior ao valor da avaliação. ----
Essa questão resolve-se pela análise do art. 45, § 1o, da Lei no 8.666/93, que define os tipos
de licitação. Confira:
Art. 45. § 1° Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade
concurso:
I- a de menor preço- quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Admi-
nistração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com
as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;
11- a de melhor técnica;
111- a de técnica e preço;
JV- a de maior lance ou oferta- nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real
de uso.
Comosevê,nãoháotipo"menorlanceempregão".Ademais,constata-sequeopregãoadmite
apenas a licitação do tipo menor preço, conforme consta do art. 4°, X, da Lei n° 10.520/02
(X- para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço,
observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros
mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital).
GMl.\RITO:B
616 DIREITO ADMINISTRATIVO-· .HJ(JJ Qup;tt>cs Conwnt,HI,l5 .
Letra (A). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei n" 8.666/93.
Letra (8). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei n° 8.666/93.
Letra (C). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei na 8.666/93.
Letra (0). Está previsto no art. 3°, caput, da Lei no 8.666/93.
Letra (E). Dispensa e inexigibilidade são hipóteses em que a lei afasta
ou permite que seja afastada a licitação. Portanto, são exceções, não
constituindo princípios nortcadores do procedimento li citatório.
Para uma exata resposta a essa questão, os seguintes incisos do art. 24 da Lei no 8.666/93
devem ser lidos:
Como se vê, o comando do item 111 da questão não corresponde à parte final do inciso XI,
por isso, o item 111 está errado. Os demais correspondem à redação legal dos incisos men-
cionados.
c.·\llARJTO; D
620 I DIREITO ADMI~ISTRAfJVO ·1001 QuPSicHs Coment,1cbs
(A) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só poss;un ser for-
necidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a
prcfcrê ncia de marca, devendo a comprova(ào de exclusividade ser feit;l através de
atestado fornecido pelo órg;io ele registro elo conll'rcio do local em que se realizaria
a licitaçüo ou a obra ou o servi<;o, pelo Sindicato, Fecleraçáo ou Confederação
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
(13) Para a contrata<;ào de sen·iços técnicos en umcrados no artigo 13 da Lei de Licita-
çôes c Contratos da Adrninistraç~o Pliblica (n" 8.666/93). ele natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviços de publicidade c divulgação.
(C) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
de em prcsário exclusivo, desde que consagrado pela critica especializada ou pela
opinião pública.
(D) Para a contratação de transporte aéreo internacional de scn·idor público da a c! mi-
nistração direta, indireta c fundacional ela União, elos estados, elos municípios c
do Distrito Federal, bem como transporte ele malas diplomáticas ou cargas aéreas
pagas com recursos públicos, feito em empresa de bandeira brasileira, nos trechos
por ela servidos diretamente ou ponto de conexão mais próximo ao destino final,
nas concliçôcs que vierem a ser estabelecidas pelos respectivos poderes execu-
tivos.
Pela leitura do art. 25 da lei n" 8.666/93, você já consegue afastar os itens A, B e C:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I- para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de
marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido
pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou
o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades
equivalentes;
11- para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta lei, de natureza
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviços de publicidade e divulgação;
111- para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de
empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública.
O item D corresponde a um dispositivo que seria inserido na lei n" 8.666/93; mas foi vetado
pela Presidência da República (mensagem 436/94).
C.lp. 13 - LICITAt;:(J[S I 621
(CETRO- 2012- Prefeitura- Campinas- Procurador) Assinale a alternativa que
apresenta hipótese de licitação dispensável.
(.·\) Contrata<;ão realizada por empresa pública ou sociedade ele economia mista Cl'lll
suas subsidiárias e controladas. para a aquisição ou alienação ele bens. prcsta(,ill
ou obtenção ele serYiços, desde que o preço contratado seja compatíYcl com o
praticado no mercado.
(B) Para contratação ele profissional ele qualquer setor artístico, clirct<lmcnte ou atr<l\ cs
ele empresário exclusivo, desde que consagrado pela critic<l especializada ou pela
opinião pública.
(C) Aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornccicJ,_,s
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vecbcla a preferência
ele marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro elo comércio do local em que se realizaria a liciu-
çáo ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, federação ou Confederação Patron,Jl.
ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
(D) Dar;ão em pagamento.
(E) Venda a outro órgáo ou entidade ela Administração Pública, ele qualquer esfera
elo governo.
Correta a alternativa A, conforme preceitua o art. 24, XXIII, da Lei no 8.666/93 (XXIII- na con-
tratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias
e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços,
desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado).
Errada a alternativa B, uma vez que essa não é uma hipótese de licitação dispensável, mas de
licitação inexigível, conforme dispõe o art. 25, 111, da Lei no 8.666/93 (Art. 25. É inexigível a
licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:(. .. ) 111- para contratação
de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública).
A alternativa C também é uma hipótese de legislação inexigível e não dispensável (Art. 25.
É inexigível a licitação( ... ) 1- para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a
preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou
a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas
entidades equivalentes).
A dação em pagamento é um instituto de direito civil que extingue uma obrigação. Ela não é,
por si só, nem uma hipótese de inexigibilidade nem uma hipótese de legislação dispensável,
mas em alguns casos, a Lei n° 8.666/93 afirma que a dação em pagamento é uma hipótese de
licitação dispensada. E ela assim o é quando um bem imóvel público é dado em pagamento
a uma dívida (art. 17, I, "a", da Lei n° 8.666/93). Letra D errada.
O mesmo ocorre (licitação dispensada) na venda a outro órgão ou entidade da Administração
Pública, de qualquer esfera do governo (art. 17, I, "e", da Lei n° 8.666/93).
Cr\R'\RlTO: A
622 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(CESPE- 2013 - MME- Gerente Técnico de Projeto) Em cada uma das opções
abaixo é apresentada uma situação hipotética a respeito de licitação dispensável,
seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção cuja assertiva esteja correta.
(A) A União, por intermédio de determinado ministério, pretende realizar contratação
de fundação brasileira, sem fins lucrativos, de inquestionável reputação ético-pro-
fissional, incumbida estatutariamenteda pesquisa e do ensino, para a organização e
realização de concurso público destinado ao provimento dos cargos públicos vagos
no referido ministério. Nessa situação, a licitação não é dispensável.
(B) A administração pública pretende celebrar contratação em que há transferência de tec-
nologia de produtos estratégicos, devidamente elencados emato da direção nacional do
Sistema Único de Saúde, para o referido sistema. Nesse caso, a licitação é dispensável.
(C) Devido a um incêndio, há urgência na aquisição, pela administração pública, de
bens necessários ao atendimento da população envolvida, sob pena de compro-
metimento da segurança. Nessa situação, por se tratar de um caso subjetivo de
emergência, a licitação é dispensável.
(D) Uma sociedade de economia mista pretende contratar obra inédita de engenharia.
no valor correspondente a 20% do limite máximo previsto para a modalidade
convite. Nesse caso, a licitação não é dispensável, pois o valor ela obra excedeu o
limite máximo autorizado pela Lei n. 0 8.666/1993.
(E) A administração pública pretende realizar contratação para a locação ele imóvel
destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, cujas necessidades de
instalação c localização sejam propícias, e que tenha preço mais elevado que o
valor de mercado, segundo avaliação prévia, por se tratar de imóvel de grande
qualidade. Nesse caso, a licitação é dispensável.
624 I DIREITO AD.\iL'>ISTRATII O ...\[IIJl Questôcs Coment;,d,JS
' modalidades de licitação, e facultativo no~ demais ení que aAdminis-' 11'CORRETA
Letra (A). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso !~CORRETA
I, Lei no 8.666/93).
Letra (8). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso !!'.;COR!~UA
11, Lei no 8.666/93 ).
Letra (C). Trata-se de caso de inexigibilidade de licitação (art. 25, inciso I~CO~R!.TA
111, Lei n° 8.666/93).
Letra (0). Não é caso de inexigibilidade de licitação.
Item I. É caso de licitação dispensável (art. 24, inciso 111, lei n° co~~!'Tl)
8.666/93).
Item 11. É hipótese de licitação dispensável (art. 24, inciso VI, lei n°
8.666/93).
Item 111. É dispensável a licitação na contratação de remanescente de
obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual,
desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e
aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor,
inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido (art. 24, inciso XI,
Lei n° 8.666/93).
Portanto, é correto o que se afirma APENAS em I e 11 (letra ''0").
(CESPE- 201 O- TRT 21• Região (RN) -Analista Judiciário -Área Administrativa)
A administração pública é dispensada ele realizar certame licitatório nas compras
ele hortifrutigranjeiros.
13.3 Modalidades
(A) concorrência.
(B) registro de preços.
(C) convite.
(D) leilão.
Para responder adequadamente à questão, vale a leitura dos seguintes dispositivos da Lei no
8.666/93:
Art. 22. São modalidades de licitação:
1- concorrência;
11- tomada de preços;
Ili-convite;
§ 1oconcorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos
no edital para execução de seu objeto.
§ 2°Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados
ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior
à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
632 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Queslões Comeo1.1das
(A) Concorrência.
(B) Registro de Preços.
(C) Convite.
(D) Leilão.
(A) concorrência.
(B) registro de preços.
(C) con,·ite.
(D) lciLio.
letra (A). Para obras e serviços de engenharia, quando o valor for acima
deR$ 1.500.000,00, a modalidade licitatória é a concorrência (art. 23, ( { )!~Rt- L\
(A) Concorrência.
(B) Registro ele Preces.
:c) Convite.
•:D) Leilão.
Letra (C). Convite é modalida:le de Jici:ação (art. 22, inciso 111, Lei n°
8.666/93).
(A) um tipo de licitação para -:om~atações, até determinado valor, que varia ele acordo
com o objeto ela cc-ntrat<cçi.lc (se obras ou serviços ele engenharia, ou compras c
demais serviços).
(n) um levantamento prévio de :Jrcços, feito pela Administração, com o objetivo de
constituir o Sistema de Registro ele Preços.
(C) um tipo de licitação ent:e :1uaisquerintercssadosque, na fase inicial ele habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos ele qualificação exigidos
no edital para exeC'JÇão -:i e seu objeto.
(D) uma modalidade C.e lidtação, ela qual podem participar apenas interessados
previamente caclastradoE, ou que atendam a todas as condições exigidas para
cadastramento até o tere aro ::lia anterior ã data ele recebimento da_s propostas.
(E) uma modalidade de licitação entre interessados do ~amo pertinente ao seu objeto,
previamente cadastrados ou não.
(A) O Pregão, por ser modalidade que não está inserida entre as previstas na Lei no
8.666, de 1993 (que estabelece normas gerais sobre licitações e contratos admi-
nistrativos no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal c Municípios).
somente pode ser utilizado, na sistemática atual, pela União.
(B) Nos casos em que couber a Concorrência, a Administração sempre poderá utilizar
a Tomada de Preços; a reciproca, contudo, não é verdadeira.
(C) A Lei n° 8.666, de 1993, ao disciplinar a modalidade Concurso, estabelece normas
gerais a serem observadas nos concursos públicos para a seleção de candidatos à
ocupação de cargos c empregos públicos.
(D) O Convite é modalidade de licitação da qual somente podem participar licitantes
previamente cadastrados pela Administração.
(E) A Lei no 8.666, de 1993, veda a criação de outras modalidades de licitação ou a
combinação das modalidades nela referidas.
(CESPE- 2008 -OAB- Exame de Ordem Unificado -1) Com base nas modalidades
de licitação previstas na Lei n." 8.666/1993, julgue os itens abaixo.
(A) concorrência.
(B) leilão.
(C) tomada ele preços.
(D) convite.
(E) concurso.
Letra {6). O leilão utiliza o edital como meio de tornar pública a lici-
tação.
carta-convite.
letra (E). O edital é o instrumento convoca tório utilizado na modali- J:-.:(ORREL\
dade concurso.
(A) pregão.
(B) concurso.
(C) leilão.
(D) tomada de preços.
letra (A). O pregão não é modalidade prevista na lei no 8.666/93 (art. CORRETA
22).
: letra (B). O concurso é modalidade prevista na lei n° 8.666/93 (art. Jt..;cormnA
. 22, inciso 111).
( letra (C). O leilão é modalidade prevista na le.i no 8.666/93 (art. 22,
f inciso V).
f; ..... · .. . ...• ;. ·. :·.
• letra (D). Atomada de preços é modalidade prevista na lei n° 8.666/93 !NCC>RRI:TA
~(art. 22, inciso 11).
(FLt-
la~
2012- TJ-PE- Oficial de Justiça) O leilão proceder-se-á na forma da legis-
o pertinente, observando-se, entre outros aspectos, que
;
(A) os bens arrematados deverão ser pagos, imediatamente após a realização do lei-
lão, à vista ou no percentual estabelecido no edital, não inferior a 5% (cinco por
cento), e o restante nas condições e prazos estipulados no edital de convocação.
(B) deverá ser cometido a leiloeiro oficial, ou não, mas vedada a designação de servidor
pela Administração.
(C) todo bem a ser leiloado dispensa a avaliação prévia, sendo esta facultativa, obje-
tivando a fixação do preço máximo de arrematação.
(D) o edital do leilão não exige ampla divulgação no município em que será realizado,
bastando uma simples comunicação aos interessados.
(E) o pagamento da parcela à vista, nos leilões internacionais, poderá ser realizado
em até 03 (três) dias úteis, prorrogáveis por mais 02 (dois) dias.
~ ' ' ' ' , ' "' ' ' ,,, • <
Letra (C). Todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela
Administração para fixação do preço mínimo de arrematação (art. 53, INCORRETA
§ 1°, Lei no 8.666/93).
Letra (D). O edital de leilão deve ser amplamente divulgado, prin-
cipalmente no município em que se realizará (art. 53, § 4°, Lei no , INCORRETA
8.666/93).
Letra (E). Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vis-
ta poderá ser feito em até vinte e quatro horas (art. 53, § 3°, Lei no INCORRETA
8.666/93).
A resposta a essa questão encontra-se no art. 33, 111, da Lei no 8.666/93, leia-o:
Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar--
-se-ão as seguintes normas:
..
(. )
111- apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada con-
sorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de
cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores
de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração
estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% dos valores exigidos para licitante
individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por
micro e pequenas empresas assim definidas em lei;
Cap. 13 LICITAÇOES I 643
(CETRO- 2012- DAAE-AnalistaAdministrativo) Leia o trecho abaixo para análise
das proposições. Marque V para verdadeiro e F para falso e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
Segundo o artigo 57, parágrafo primeiro, da Lei no 8.666/93, os prazos de início
de etapas de execução; de çonclusão e de entrega admitem prorrogação, manti-
das as demais cláusulas do cor]trato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio
econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente
autuados em processo:
( ) superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade da
Administração, motivo de força maior ou firma de contrato pela contratada com
outro órgão ou esfera da Administração Pública, que altere fundamentalmente
as condições de execução do contrato.
) alteração do projeto ou especificações, pela Administração.
) interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por
ordem e no interesse de qualquer das partes, ou de terceiro envolvido no con-
trato.
(A) F/V/F
(B) F/F/F
(C) V/F/V
(D) V/V/V
Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na
aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até cinco dias úteis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder
à impugnação em até três dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no§ 1o do art. 113.
Essa é a redação do art. 41, § 1°, da Lei n. 8.666/93.
C-'\!iARilO:B
Aqui vem mais uma questão em que devemos ler um dispositivo da leino 8.666/93:
Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administra: 1
tivo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a :
indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juritad(.)s J
oportunamente: ' • · ••)
1- edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso;
11- comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta lei, ou da
entrega do convite; ·
111-ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial,~~
responsável pelo convite; '
IV- original das propostas e dos documentos que as instruírem;
V- atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora;
VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação; dispensa ou inexigibili-
dade;
VIl- atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;
VIII- recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manif•~st<tções
decisões;
IX- despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso,
circunstanciadamente;
X- termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso;
XI- outros comprovantes de publicações;
XII- demais documentos relativos à licitação.
Perceba que a cópia das propostas e dos documentos que as instruírem não são
obrigatórios nos processos licitatórios.
C!\Br\Kií():A
I
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 647
(A) 15 dias.
(B) 30 dias.
(C) 45 dias.
(D) 60 dias.
Letra (A). Está de acordo com o art. 18, inciso I, da lei no 12.462/11. 1'-tORRII.\
Letra (D). Está de acordo com o art. 18, inciso IV, da Lei n° 12.462111. i.\( {)í\f\! f\
Letra (E). Está de acordo com o art. 18, inciso 11, da Lei no 12.462111.
recebidos pela agência, e não a receita total das vendas efetuadas (TCU,
Acórdão n. 0 1323/2012-Pienário, TC034.816/2011-9, rei.Min.Valmir
Campelo, 30.05.2012)
Cap. 13 - LICITAÇÕES I 649
, letra (B). O valor da receita bruta é relevante, sim (art. 3°, § 4°, inciso
1~(.()!\RU . \
: 111, da LC no 123/06).
' letra (C). Nas licitações será assegurada, como critério de desempa-
te, preferência de contratação para as microempresas e empresas de
pequeno porte. Entende-se por empate aquelas situações em que as
propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno
porte sejam iguais ou até 10% superiores à proposta mais bem classifi-
cada. Na modalidade de pregão, esse intervalo percentual será de até
5o/o superior ao melhor preço {art. 44 da LC no 123/06).
l Letra {A). Está de acordo com o àrt. 7~, i~ii~;·J,alínea "a"~ da'C~rh;;; !~'-:CORRETA
' 12.462/11. ... ·. .· .. ., • ·.·. ' ,.·. ·:;
650 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (B). Está de acordo com o art. 7°, inciso 111, alínea "a", da Lei n°
12.462/11.
Letra (C). Está de acordo com o art. 7°, inciso IV, alínea "a", da Lei n° 1\.CORRETr\
12.462/11.
Letra (0). Está de acordo com o art. 7°, inciso 11, alínea "a", da Lei n°
12.462/11.
Letra (8). Não é a falta de citação expressa na lei 8.666/93 que faz a l~((l~f\f Ir\
homologação ser regular.
letra (C). A certidão negativa de débitos é exigida para o fim de com-
provar a regularidade fiscal do licitante ..
letra (0). Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinte-
resse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo
de licitantes exigidos, essas circunstâncias deverão ser devidamente
justificadas no processo, sob pena de repetição do convite (art. 22, §
7°, da Lei n° 8.666/93).
Letra (E). Correto, pois, conforme art. 5. 0 , V, da Lei n. 0 12.813/2013,
configura conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego no
âmbito do Poder Executivo federal praticar ato em benefício de interes-
se de pessoa jurídica de que participe o agente público, seu cônjuge, COfHHrA
(A) Nas licitações do tipo menor preço, será assegurada, como critério de desempate,
preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.
(B) Nas licitações para a aquisição de bens, serviços e obras de natureza divisível, e
desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo do objeto, os órgãos
e entidades contratantes poderão reservar cota de até vinte e cinco por cento do
objeto, para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte.
(C) Os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e
empresas de pequeno porte deverão estar expressamente previstos no instrumento
convoca tório.
(D) Ainda que a licitação seja dispensável, a Administração deverá zelar para que haja
a contratação de microempresa ou empresa de pequeno porte sempre que o valor
da contratação não exceder a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).
(E) A comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno
porte somente será exigida para efeito de contratação, e não como condição para
participação na licitação.
.
Letra (C). Está d~ a~ordoÇo!n o'a~ 4(i.~cj~oj;cia)~Ç.n"Ti3io6.
Letra (0). No caso de. licitação disp~~sá;;ei; ~ãÔseápli~a·~ssá regra (art.
49, inciso IV, da LC no 123/06).
Letra (E). Está de acordo~~om Ô. art. 42cia' LC n°] 23/06.
Letra (0). Está de acordo com o Entendimento VI da Nota Técnica n° ( Ol~i-~1 1.-\
02/2008- SEFTI/TCU.
sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo
avaliação previa.
(C) caso de emergência ou ele calamidade pública. quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a
segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos c outros bens, públicos
ou particulares, c somente para os bens ncccssürios ao atendimento da situação
emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras c serviços que possam ser
concluídas no prazo müximo de 180 (cento c oitenta) dias consecutivos c inin-
terruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade.
(D) aquisição ou restauração de obras de arte c objetos históricos, de autenticidade
certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
(E) aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, ncccssürios
à manutenção de equipamentos durante o período de garantia tecnica,junto ao
fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade
for indispensável para a vigência da garantia.
Letra (C). Está de acordo com o art. 24, inciso IV, da L!!i n° 8..666/93. INCORRETA
Letra (0). Está de acordo com o art. 24, inciso XV, da lei n• 8.666/93. INCORRETA
Letra (E). Está de acordo com o art. 24, inciso XVII, da Lei n• INCORRETA
8.666/93.
Letra (C). Está de acordo com o art. 49, § 3°, da Lei no 8.666/93. C(H~f~rT\
(A) Considere que a administração pública necessite lançar edital de licitação para a
compra de produtos que deverão ser entregues em até sessenta dias após a apre-
sentação da proposta. Nessa situação, a fixação do critério de reajuste no edital
pode ser dispensada.
(B) O licitante proponente que se insurgir tempestivamente contra determinada
restrição habilitatória imposta pelo edital só poderá participar do processo
li citatório após o trânsito em julgado da decisão pertinente à sua impugna-
ção.
(C) Nas concorrências de âmbito internacional, a administração deve, durante todo o
procedimento licitatório, se ater às normas e condições do instrumento convoca-
tório, sendo incabível o ajuste do edital a eventual inovação trazida por diretrizes
da política monetária.
(D) De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o edital de licitação deve
indicar obrigatoriamente o seu objeto, em descrição sucinta e clara. Na hipótese
de licitação para compra, essa obrigatoriedade não implica a necessidade de es-
pecificação da quantidade demandada.
(E) As sanções para o caso de inadimplemento do licitante devem ser previstas no
edital. No entanto, no caso de pregão eletrônico, as sanções devem ser determi-
nadas no próprio termo de referência.
658 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
objeto. ... , .. "· .. . . ... ..i, .....,.... :..,;:;; ,;,; .... ::.·•. , .......~..... •· . '
Letra (E). O t~~mo d~ ;~·f~;ê~~i·~·é b''cib~~~en~~ q~~ d~~erá conter 1
elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela administração .·
diante de orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia j
de suprimento, valor estimado em planilhas de.acordo com o preço .
de mercado, cronograma físico-financeiro, se for o caso, critério de ' CORRETA
aceitação do objeto, deveres do contratado e do contratante, pro- .
cedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de
execução e sanções, de forma clara, concisa e objetiva (art. 9°, § 2°,
da Lei no 8.666/93).
(A) É exigível ela Administração que pretende contratar que os recursos orçamentá·
rios estejam prontamente disponíveis no Erãlio para que se considere válido o
processo ele licitação.
Cap. 13 -LICITAÇÕES I 661
(B) A Lei n" 8.666/93 não exige a disponibilidade financeira, mas, tão somente, que
haja previsão destes recursos na lei orçamentária.
(C) A Administração não precisa dispor, à época da licitação, elo montante necessário
para arcar com o contrato, ela precisa apenas indicar que há previsão no orçamento
para realizar pagamentos futuros.
(D) A exigência do art. 70, § 20, inc. III da lei n° 8.666/93 pode ser considerada
cumprida quando existe lei que autorize a administração a tomar empréstimo,
seguida de decreto que cria o respectivo crédito.
(E) Previsão e autorização são conceitos diversos de efetiva disponibilidade.
Letra (B). Basta a previsão de recursos orçamentários, não se exigindo < O~RffA
a pronta disponibilidade desses recursos.
Letra (0). A Lei n" 8.666/93 exige para a realização da licitação a existên-
cia de "previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento
das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas
no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo crono-
grama", ou seja, a lei não exige a disponibilidade financeira (fato de a
administração ter o recurso disponível ou liberado), mas, tão somente,
que haja previsão destes recursos na lei orçamentária (REsp 1141 021 I
SP, Dje 30.08.12). Portanto, pode existir lei que autorize empréstimo e
só depois decreto que cria o crédito.
(ESAF- 201 O- CVM -Analista) Sobre o tema "licitações" é correto afirmar que:
(D) após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, sako por mntin1
justo decorrente de fato superveniente c aceito pela Comissão.
(E) no julgamento das propostas, a Comissão levará em considcraç;it' os critcri,>s
objetivos c subjetivos definidos no edital ou com·itc.
cação e a homologação.
Letra (8). A autoridade competente para a aprovação do procedi-
mento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse
público decorrente de fato superveniente devidamente compro-
vado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo
anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros,
mediante parecer escrito e devidamente fundamentado (art. 49,
Lei no 8.666/93).
(A) As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convê-
nios ou ajustes devem ser posteriormente examinadas e aprovadas por assessoria
jurídica da Administração.
(B) Somente o interessado em participar da licitação é·parte legítima para impugnar
edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n° 8.666/93. devendo
protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura
dos envelopes de habilitação.
(C) Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a adminis-
tração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura
dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as
propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão,
Cap. 13 - LICIT.AÇÜES I 665
as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comu-
nicação não terá efeito de recurso.
(D) A impugnaçáo feita tempestivamente pelo licitante o impedirá de participar elo
processo licita tório até o trânsito em julgado ela clccisáo a ela pertinente.
(E) É I"Cdaclo ao licitante brasileiro cotar preço em moeda estrangeira, inclusive quando
for permitido ao licitante estrangeiro.
Letra (8). Esse é o prazo previsto no art. 41, § 1°, lei n° 8.666/93. CORROA
Letra (A). Deverá ser juntado o original das propostas e documentos (0:'\r;Li\
que as instruírem (art. 38, inciso IV, Lei no 8.666/93).
Letra (B). Esse documento deverá ser juntado aos autos (art. 38, inciso
111, Lei nº 8.666/93).
Cap. 13 - LICITAÇÓES I 667
letra (C). Esses documentos deverão ser juntados aos autos (art. 38,
INCORRETA
inciso VIl, léi n~ 8.666/93).
letra (0). Esse documento deverá ser juntado aos autos (art. 38, inciso :
INCORRf:T:\
X, lei n° 8.666/93). ·
Letra (A). Nesse caso, cabe recurso (art. 109, inciso I, alínea "a", Lei
n° 8.666/93).
Letra (8). Nesse caso, cabe recurso (art. 109, inciso I, alínea "b", Lei 1:'\(f )/\f~[ 1-\
n° 8.666/93).
Letra (0). Nesse caso, cabe recurso (art. 109, inciso I, alínea "f", Lei
no 8.666/93).
Letra (A). Nesse caso, o prazo recursal é de cinco dias (art. 109, inciso
I, alínea "c", Lei n° 8.666/93).
Letra (8). Esse é o prazo previsto em lei (art. 109, inciso I, alínea "c", CCIRf~rT:\
Lei no 8.666/93 ).
Letra (C). Nesse caso, o prazo recursal é de cinco dias (art. 109, inciso
I, alínea "c", Lei n° 8.666/93).
Letra (0). Nesse caso, o prazo recursal é de cinco dias (art. 109, inciso t:-.o:C()RRFIA
I, alínea "c", Lei no 8.666/93).
Letra (A). O acréscimo pode ser de até 30% (art. 33, inciso 111, Lei no
8.666/93).
Letra (B). O acréscimo pode ser de até 30% (art. 33, inciso 111, Lei no
8.666/93).
Letra (C). Esse é o percentual previsto no art. 33, inciso 111, da Lei n°
8.666/93.
Letra (0). O acréscimo pode ser de até 30% (art. 33, inciso 111, Lei no
8.666/93).
(CESPE- 2011 - STM- Técnico Judiciário) Melhor técnica ou técnica e preço são
tipos de licitação que não podem ser utilizados para serviços de natureza intelec-
tual; na elaboração de projetos, cálculos, estudos técnicos preliminares e projetos
básicos e executivos; e na fiscalização, supervisão e gerenciamento de engenharia
consultiva, em geral.
(CESPE- CNJ- 2013 -Analista Judiciário -Área Administrativa) Caso o CNJ pu-
blique edital de licitação para aquisição de material de expediente, somente aos
licitantes será conferida a faculdade de impugná-lo por serem eles os legítimos
interessados na contratação.
(A) o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações
e outros complementos.
(B) a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração c o licitante vencedor.
(C) o ato de autorização para a abertura da licitação, bem como os comprovantes
de retirada do instrumento convocatório e o prazo ele inicio e término elo cer-
tame.
(D) o conjunto de especificações complementares, além elas normas de execução
pertinentes à licitação.
(E) o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários.
j
Cap. 13 - LICITAÇOES I 671
Art. 15, Lei no 8.666/93. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos
interessados, exclusivamente, documentação relativa a: habilitação
jurídica; qualificação técnica; qualificação econômico-financeira; regu-
laridade fiscal e trabalhista (a redação anterior só previa a regularidade
fiscal, sem constar a trabalhista); cumprimento do disposto no inciso
XXXIII do art. 7o da Constituição Federal (são direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo
na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos).
letra (A). Exige-se também a documentação relativa às limitações !!\.'(0/~Rf.lA
constitucionais de trabalho aos menores de 18 anos.
letra (8). Exigem-se todas essas documentações. CORRH~
Letra (C). O tipo penal não estaria configurado, pois não existiria o dolo
"'CORRETA
específico de causar dano ao erário.
Letra (0). Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os
magistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou
os titulares dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de
qualquer dos Poderes verificarem a existência dos crimes definidos !'-CORRETA
na Lei no 8.666/93, remeterão ao Ministério Público as cópias e os
documentos necessários ao oferecimento da denúncia (art. 102 da Lei
n° 8.666/93).
Letra (B). Apena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores
dos crimes previstos na Lei no 8.666/93 forem ocupantes de cargo em
comissão ou de função de confiança em órgão da Administração direta, CORRffA
autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação
pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo
Poder Público (art. 84, § 2°, da Lei no 8.666/93).
letra (C). Essa é a pena prevista no art. 89 da lei n° 8.666/93. f 01\Rf !.\
13.7.1 Lein°8.666/93
O item A está errado, pois essas minutas devem ser analisadas previamente, nos termos do
parágrafo único do art. 38 da Lei no 8.666/93 (as minutas de editais de licitação, bem como as
. dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas
, por assessoria jurídica da Administração).
678 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
O item B está errado, pois qualquer cidadão é parte legítima para impugnar !;!ditai de licita- !
ção por irregularidade na aplicàção desta Lei, devendo protocolar o pedido àté cinco dias ;
úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação (àrt.41, §F, da Lei;
n° 8.666/93). .· ·; '
Correto o item, p~rque é a ~edação literal do art. 41, §2°, da_ Lei no 8.6~~~9~.
Errado o item "D", pois, nos termos do art. 41, § 3°, da Lei no 8.666/93, a impugnàção
tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até o ;
trânsito em julgad~ da decisão a ela pertinente. ·
Errado o item E, pois contraria expressamente o art. 42, § 1°, da Lei n° 8.666/93, que trata das·
licitações internacionais: quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em m.Oeda ·
estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.
GAH/\R1TO:C
I
(A) I e!!, apenas.
(B) I, li e 111, apenas.
(C) ll c 111, apenas.
( D) 111 c IV, apenas.
t (E) I c III, apenas.
Item I correto, pois corresponde ao art. 41, caput, da Lei no 8.666/93: a Administração não
pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. ,
I . Cap. 13 - LICITAÇOES I 679
I Item Berrado; pJisqualquer ~idadão é parte legítima para impugnar edital de licitaâo por
/irregularidade na aplicaçãodestá lei, devendo protocolar o pedido até cinco dias úteis antes
da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar
e responder à impugnação em até três dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no§ 1o
do art. 113 (art. 41, § da lei n° 8.666/93).
"''< ,' ,, ,~: ,, . -', J
o it~m 111 est~c-~~r~~Cl!.pois corresponde à redaçãodo art. 41, § 2°, da lei n° 8.666/93.
Errado o item IV, pois, nos termos do art. 41, § 3°, da lei no 8.666/93, a impugnação feita tem-
pestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processq licitatório até o trânsito
em julgado da decisão a ela pertinente.
CABARITO:E
O item A está errado, pois o art. 44, caput, da Lei no 8.666/93, não menciona a existência
de critérios subjetivos (no julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os
critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e
princípios estabelecidos por esta Lei).
O item Bestá errado, pois contraria o§ 2° do mesmo artigo (não se considerará qualquer oferta
de vantagem não prevista no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a
fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes).
680 I DIREITO .ADMINISTRATIVO·· 4001 Que<IÔ<'> Con)('n:.; ..ó.,; •
O item A está correto, nos termos do art. 48, I, da lei no 8.666/93 (art. 48. Serão desclassifi-
cadas: 1- as propostas que não atendam às exigências do.ato convoca tório da licitação).
O item B é incorreto, pois contraria o art. 50 da mesma lei (a Administração não poderá
celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das prÓ postas ou com terceiros
estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade).
O item C está correto, pois corresponde ao art. 48, § 3°, da lei no 8.666/93 (quando todos os r
licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas,~ administração
poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documenta~
ção ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso
de convite, a redução deste prazo para três dias úteis).
Cap. 13 - LICITAÇÓES I 681
O item D está correto, nos termos do art. 49, § 2", da mesma lei (a nulidade do procedimento li-
citatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta lei).
O item Eestá correto, pois corresponde ao art. 49, § 3", da mesma lei (no caso de desfazimento
do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa).
(,AI\\1\ilt J: [t
(CETRO- 2012- DAAE -Analista Administrativo) São definições dadas pela Lei
n° 8.666/93 as seguintes, exceto:
(A) compra- toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez
ou parceladamente.
(B) seguro-garantia- o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assu-
midas por empresas em licitações c contratos.
(C) execução direta- a que é feita pelos órgãos c entidades da Administração, pelos
próprios meios.
(D) serviços nacionais- serviços prestados no País, ou no exterior, por empresas de
bandeira brasileira e suas afiliadas, nas condições estabelecidas pelo Poder Exe-
cutivo Federal.
: Perceba que a definição da questão que contraria a definição legal é a de"serviços nacionais",
[pois a lei só admite como serviço nacional aquele prestado rÍo país.·, · ·
CABAR!TO:O
(C) a de menor preço, quando o critério de seleção da proposta determinar que será
vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações
do convite e ofertar o menor preço.
(D) a de técnica e preço, nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real
ele uso.
(E) a de melhor técnica, para a modalidade concurso.
Letra (A). O maior lance ou oferta são nos casos de alienação de bens
ou concessão de direito real de uso. E não pregão como afirma a ai ter- . li\.:CORRE10
n° 8.666/93).
(B) Poder-se-á considerar oferta de vantagem não prevista no edital ouno l"L'nvite, desde
que vanwjosa para a Administra(áO, inclusive financiamcntossubsiclüldc>sou a fundo
perdido, bem como preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes.
(C) É permitida a utili::açáo de elemento ou critério sigiloso, secreto. subjetii'O ou
reservado desde que o sen·iço ou obra licitados assim o exijam.
(D) 1\!;io se admitira proposta que apresente preços global ou unitário,; simbólicos,
irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos c sah\rins
de mercado, ;1crescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato ccmvocatório
da licitaçáo não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quancll' se referirem
a materiais c instalaçóes de propriedade do próprio licitante, para os quais ele
renuncie à parcela ou à totalidade da remuneração.
(E) Após a fase de habilitação ainda será possível a desistência de proposta, corno
regra.
(A) Serão desclassificadas as propostas que não atendam às exigências do ato convo-
ca tório da licitação.
(B) A Administração poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classifi-
cação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licita tório, desde
que excepcionalmente e de forma justificada, comprovando que há manifesta
vantagem à Administração Pública.
(C) Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclas-
sificadas, a Administração poderá fixar ao$ licitantes o prazo de 8 (oito) dias ütcis
Cap. 13 - LICITAÇÚES I 685
para a apresentação de no\·a documentação ou de outras propostas escoimadas
das causas referidas na lei. facultada, no caso do com·ite, a redução deste prazo
para 3 (três) dias úteis.
(D) :\nulidade do procedimento licita tório induz à do contrato, ressalvado o disposto
em lei.
(E) ~o caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório
e a ampla defesa.
(CETRO- 2012- DAAE- Analista Administrativo) São definições dadas pela Lei
n° 8.666/93 as seguintes, exceto:
(A) compra- toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez
ou parceladamente.
(B) seguro-garantia- o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assu-
midas por empresas em licitações e contratos.
(C) execução direta- a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos
próprios meios.
(D) serviços nacionais- serviços prestados no País, ou no exterior, por empresas de
bandeira brasileira e suas afiliadas, nas condições estabelecidas pelo Poder Exe-
cutivo Federal.
I'~'-.,,~
l 8.666/93).
686 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
8.666/93).
Letra (D). Serviços nacionais são serviços prestados no País, nas con-
dições estabelecidas pelo Poder Executivo federal (art. 6°, inciso XVIII, CORRET.-\
Lei no 8.666/93).
'
em processo: superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estra-
nho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de
execução do contrato (art. 57,§ 1°, inciso 11, Lei no 8.666/93).
2' Assertiva. Está de acordo com o previsto no art. 57,§ 1°, inciso I, Lei \ (RO:\Dt.l~.\
n° 8.666/93.
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:1. ' éap. 13 - LICITAÇOES I 687
i''f
(F:dc-
'i
2012- TRE-PR- Analista judiciário) Determinado Estado da Federação
prj~tende adquirir um imóvel pertencente a União Federal. Durante a instrução do
processD administrativo autuado para viabilizar a reíerida aquisição íoi lançado
parecer concluindo pela necessidade de realização de prévia licitação. O parecer,
de acordo com o disposto na Lei Federal n" 8.666/93,
(A) procede, na medida em que se trata de alienação de bem público a ente público
de esfera diversa.
(B) pro:ede, na medida em que o ente público interessado na aquisição do bem tem
preferência para a compra somente ao final do procedimento de licitação.
(C) procede, uma vez que o ente titular do domínio do bem integra a administração
direta, sendo dispensável aper.as quando se trata de venda entre entes públicos
da administração indireta.
(D) não procede, urna vez que se dispensa licitação quando se trata de venda de imó-
vel a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de
governo.
(E) não procede, uma vez que entre entes públicos é inexigível procedimento de
licitação para aquisição de bens móveis e imóveis.
Letra (B). O parecer não procede, Pois não há necessidade de realização 1:-.JCORRETA
de licitação, sendo esta dispensada. '
Clp. 13 - LICI"IAÇÜES I 689
Letra (C). A licitação é dispensada sendo o ente titular do domínio do
bem imóvel integrante da administração direta ou indireta.
Letra (0). Está de acordo com o art. 17, inciso I, alínea "e", Lei n° ( Ui\f\.fT.\
8.666/93.
Letra (E). A aquisição de bens imóveis entre entes públicos é hipótese
de dispensa de licitação, e não de inexigibilidade.
(A) está dispensada de avaliação prévia c de procedimento licitatório, desde que conte
com autorização legislativa específica para a alienação.
(B) deverá obter autorização legislativa, realizar avaliação prévia e licitação na mo-
dalidade leilão.
(C) deverá promover avaliação prévia, sendo inexigível o procedimento licitatório
em função do regime privado a que se submete a empresa alienante.
(D) deverá promover avaliação prévia e poderá dispensar o procedimento licitatório
na hipótese de alienar as ações em bolsa, observada a legislação específica.
(E) está obrigada a obter autorização legislativa e realizar licitação na modalidade
concorrência.
1-...:CORRfTr\
letra (C). A licitação é dispensada, e não inexigível. Além disso, a lei não · 1,'-JCORRlTA
menciona nada sobre o regime jurídic? da empresa alienante.
CORRET:\
690 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (B). Está de acordo com o previsto no art. 19, incisos I e 111, da Lei
n° 8.666/93.
Letra (C). A lei não exige autorização legislativa. Além disso, o proce-
dimento licitatório deve ser na modalidade de concorrência ou leilão, JNCO!i:R[TA
e não pregão.
Letra (0). Não se exige autorização legislativa. Além disso, a modalidade
1;-....'CUR!üTt\
de licitação também pode ser de concorrência, e não só de leilão.
Letra (E). A autorização legislativa não é exigida pela lei. A licitação
pode ser na modalidade leilão ou concorrência. A avaliação não é !~COR!\l T..\
Wc-
(F1 2012-TRE-PR -Analista judiciário) A administração pública realizou, por
rrjdio de regular procedimento, a apreensão de grande quantidade de obras de
ah~. Pretende agora aliená-las onerosamente. Para tanto, de acordo com a Lei no
I 8.666/93, a modalidade de licitação adequada é
I (A) pregão.
(B) convite.
(C) tomad<l ele preços.
I
,
. Cap. 13 - LICITAÇOES I 691
(D) leilão.
(E) empreitada.
i!
(Fb'C- 2012- TCE-AP- Analista de Controle Externo) De acordo com a Lei no
8.666/1993, poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução
de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários
Para responder a essa questão, basta a leitura do art. 4°, V, da Lei n°1 0.520/02: "o prazo fixado
para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior
a oito dias úteis".
GABARITO: C
Letra (B). Afase externa do pregão será iniciada com a convocação dos
interessados e observará as seguintes regras: declarado o vencedor,
qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a in-
tenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de três dias para
apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde II'>CORRETA
logo intimados para apresentar contrarrazões em igual número de dias,
que começarão a correr dó término do prazo do recorrente, sendo-lhes
assegurada vista imediata dos autos; o acolhimento de recurso importará
a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento (art. 4°,
incisos XVIII e XIX, da Lei n° 8.666/93).
Letra (A). Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a INCORRI IA
licitação na modalidade de pregão (art. 1°, caput, Lei n° 10.520/02).
Letra (B). Évedada a exigência de garantia de proposta (art. 5°, inciso CURJ\HA
I, Lei no 10.520/02).
Letra (C). A utilização do pregão deve ser feita, preferencialmente, por lf\:CORf<ETA
meio eletrônico.
(FCC- 2012- TRF- 2• Região -Analista Judiciário) No que diz respeito ao pregão,
como modalidade de licitação, NÃO é vedada
do atendimento das condições fixadas no edital (art. 4°, inciso XII, lei
n° 10.520/02).
Umadasmaissignificativasdiferençasentreoprocedimentodaconcor-
rência e o do pregão é a inversão das fases de habilitação e julgamento
das propostas. No pregão, somente se verifica a habilitação daquele
que apresentou a melhor proposta.
O Decreto 3.931/01 foi revogado pelo Decreto 7.892/13, mas saiba que a previsão do can-
celamento do registro do fornecedor quando este descumpre as condições da ata de registro
de preços também consta do Decreto em vigor (art. 20, 1).
O item B está errado, pois a não retirada da nota de empenho no prazo estabelecido
admite justificativa (art. 20, 11, do Decreto 7.892/13: 11- não retirar a nota de empenho
ou instrumento equivalente no prazo estabelecido pela Administração, sem justificativa
aceitável).
O item C está errado, pois o fornecedor que não aceitar reduzir o seu preço registrado quando
este se tornou superior àqueles praticados no mercado terá o seu registro cancelado (art. 20,
111, do mesmo Decreto: 111- não aceitar reduzir o seu preço registrado, na hipótese deste se
tornar superior àqueles pratica :los no mercado).
O item D está errado, pois não há essa previsão no Decreto 7.892/13. O que o Decreto
3.931/01 previa era a possibilidade de cancelamentq do registro por razões de interesse
público, e não de interesses privados. Não há previsão análoga no decreto atualmente
vigente.
Obs.: Atenção!!! O Decreto no 3.931/01 foi revogado pelo Decreto n" 7.892/
2013!!!
Letra (D). O pregão poderá ser utilizado no caso de bens e serviços 11\iCOJ<RETA
comuns.
7.892/13).
(:\) 12 meses.
(B) 15 meses.
(C) 18 meses.
(O) 24 meses.
A resposta a essa questão está no art. 15, § 3°, 111, da Lei no 8.666/93:
§ 3° O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiari-
dades regionais, observadas as seguintes condições:
t- seleção feita mediante concorrência;
11- estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;
111- validade do registro não superior a um ano.
Contratos administrativos
Resumo
(I) O art. 60, parágrafo único, da Lei n° 8.666/93, afirma que "é nulo e de nenhum
efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de
pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco
por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso 11, alínea a, desta Lei, feitas em
regime de adiantamento". O valor discriminado na lei é, atualmente, de R$ 4.000,00
(quatro mil reais).
(li) O art. 62, por sua vez, observa que "o instrumento de contrato é obrigatório nos
casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibi-
lidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades
de licitação, e facultativo nos demais em queaAdministraçãopudersubstituí-lo por
outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço". Caso haja a alteração
do contrato administrativo, seja em razão de risco decorrente do negócio ou por
vontade unilateral da Administração, o contratado terá direito ao restabelecimento
do equilíbrio econômico e financeiro do contrato (art. 58,§§ 1° e 2°, e 65, § 6°, da
Lei n° 8.666/93).
(IV) Com relação à alteração dos contratos, especialmente quanto aos acréscimos
ou supressões, vale a transcrição dos§§ 1°, 2° e 3° do art. 65 da Lei n° 8.666/93:
"§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25%
(vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular
de reforma de edifício ou de equipamento, até o limitede50%(cinquenta por cen-
to) para os seus acréscimos.§ 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder
os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 11- as supressões resultantes
de acordo celebrado entre os contratantes. § 3° Se no contrato não houverem sido
contemplados preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante
acordo entre as partes, respeitados os I imites estabelecidos no§ 1o deste artigo".
(V) Nas hipóteses de rescisão unilateral por culpa do contratado, ocorrerá a assun-
ção imediata do objeto do contrato (opcional), a ocupação e utilização do local,
instalações, equipamentos, material e pessoal pela Administração de forma a dar
continuidade à execução do contrato (opcional), execução da garantia contratual
caso o contratado deva muI tas e indenizações à Administração, retenção dos créditos
do contratado até o limite dos prejuízos do poder público e aplicação das sanções
administrativas cabíveis (art. 80).
(VI) Caso não haja culpa do contratado, as mesmas consequências são verificadas,
uma vez que a lei nãodistingueas hipóteses de rescisão com culpa das hipóteses em
que há culpa do contratado. O art. 79, § 2", contudo, informa que a rescisão levada
a cabo pela Administração, sem qualquer interferência do contratado, gera o direito
deste de ser indenizado pelos prejuízos que houver sofrido (danos emergentes) e
pelo custo da desmobilização, de ver devolvida a garantia prestada e de receber o
pagamento pelo que executou até o momento da rescisão.
(VIl) Na Lei n" 8.666/93, a exceção do contrato não cumprido pode ser oposta contra
a Adrni n istração quando o atraso no pagamento de obra ou serviço já executado for
superior a noventa dias. Nesse caso, pode o contratado escolher entre a suspensão
da execução do contrato ou a sua rescisão judicial ou amigável. Se optar pelares-
cisão, ter<Í direito às parcelas descritas no art. 79, § 2", acima mencionado.
(IX) Dentre as <Íieas extraorelin<Írias, que ensejam a inexecução sem culpa elo con-
trato administrativo ou o restabelecimento do seu equilíbrio econômico financeiro,
se possível, estão:
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Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 707
fato do príncipe fato da administração Caso fortuito e força maior
Fato concreto da Adminis- Circunstância natural ou
Ato geral da Administração
tração humana imprevista
(X) Os regimes de execução de obras são (a) direta, em que a execução é promovi-
da pelos agentes da própria Adníinistração; e (b) indireta, em que a Administração
contrata terceiros para a realização do objeto. Esta última modalidade de execu-
ção se subdivide em: empreitada por preço global, em que o preço ajustado leva
em consideração a obra como um todo; empreitada por preço unitário, quando o
preço leva em conta unidades determinadas da obra a ser realizada; empreitada
integral, quando a obra é contratada na sua integralidade, compreendendo todas
as suas etapas, incluindo serviços e obras; e tarefa, quando se ajusta mão de obra
para pequenos trabalhos, por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais
(art. 6°, VIII, "d"), independentemente de prévia licitação.
(XI) A duração elos contratos administrativos íica adstrita à vigência dos respecti-
vos créditos orçamentários, salvo quando se tratar de produtos contemplados nas
metas do Plano Plurianual, de serviços contínuos e de aluguel de equipamentos e
utilização ele programas de informática.
(A) Tem incidência ele ámbito nacional, mas não atinge todos os entes da federa-
ção.
(B) No regime ele contratação integrada, é o próprio contratado quem elabora o projeto
executivo c também o projeto básico.
(C) O orçamento previamente estimado para uma contratação a ser c fctuacla pelo RDC
será tornado püblíco obrigatoriamente antes da licitação independentemente do
critério de julgamento adotado.
(D) Preenchidos os requisitos legais, a fase ele habilitação poderá anteceder às fases
c
ele apresentação de propostas ou lances c clejulgamento.
(E) O RDC aplica-se às licitações c contratos necessários às obras de infraestrutura e
de contratação ele serviços para os aeroportos elas capitais elos estados ela federação
distantes até 350 Km elas cidades sedes dos eventos internacionais da copa do
mundo e das olimpíadas.
Letra (A). O RDC não atinge todos os entes da federação, ma~ apenas
aqueles entes que necessitem licitar com o fim específico de contratar CO!mffA
Letra (E). Está de acordo com o art. 1°, inciso 111, da Lei no 12.462/11.
Letra (A). Não está no rol das vedações previstas no art. 2° do Decreto CORRflA
n° 6.170/07.
Letra (8). Está de acordo com o art. 2°, inciso I, do Decreto no !>:CORRETA
6.170/07.
Letra (C). Está de acordo com o art. 2°, inciso V, do Decreto n°
6.170/07.
Letra (D). Está de acordo com o art. 2°, inciso 111, do Decreto no IMOKREL\
6.170/07.
Letra (E). Está de acordo com o art. 2°, inciso IV, do Decreto no
6.170/07.
I
t
(D) de uso ele bem público.
(FCC- 2013- TRT- 9·' Região (PR) -Técnico Judiciário- Área Administrativa)
A Administração pública celebrou contrato de locação de um imóvel comercial
para instalação de uma repartição pública. Dentre as características desse contrato
firmado com a Administração pC1blica, destaca-se a
(A) regência pelo regime jurídico ck direito privado, afastand('-SC, assim, a observán-
cia de leis específicas destinadas a comratos administrativos, tal como a lei de
licitações, salvo disposiçáo expressa no contrato.
(~) suhmissüo a regime jurídico híbrido. cstabcleciclo pelas panes no texto do contrato,
observado o poder discricionário elo administrador e a liberdade de contrat<lr do
administrado.
(C) submissáo a regime de direito público, na medida em que os contratos adminis-
trativos sáo regidos exclusi\·amcntc por nornus de direito público.
(D) submissão a regime juridico de direito pri\·,1clo~ como eclntrat o privado da Admi-
nistração pública. sem prcjuizo de dcrrogaç0cs operadas por normas de direito
público aplic.in·is.
(E) aplicaçi\o integral das normas de direito público destinadas aos contratos adminis-
u·ativos, em especial a possibilidade de im·oclr cláusulas exorbitantes implicitas.
(I
(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) Conforme o art. 28-r\. da Lei n" 8.987/95, para garantir
contratos de mútuo de longo prazo, destinados a investimentos relacionados a con- (<
tratos de concessão, em qualquer de suas modalidades, as concessionárias poderão
ceder ao mutuante, em caráter fiduciário, parcela de seus créditos operacionais
futuros, observadas certas condições, dentre as quais, (I
(A) o contrato de cessão disporá sobre a devolução à concessionária dos recursos
excedentes, salvo acordo das partes que indique possibilidade de retenção do
saldo após o adimplemento integral do contrato.
(B) serão considerados contratos de longo prazo somente aqueles cujas obrigações
tenham prazo médio de vencimento superior a 15 (quinze) anos.
(C) com o registro do contrato de cessão dos créditos em cartório de títulos e docu-
mentos, terá ele eficácia perante terceiros e perante o Poder Público concedente. ''
(D) os créditos futuros cedidos nos termos deste artigo serão constituídos sob a titu-
laridade do mutuante, mediante decisão do Poder Público concedente em cada
situação concreta em que se dê tal constituição.
(E) o mutuante poderá indicar instituição financeira para efetuar a cobrança e receber
os pagamentos dos créditos cedidos ou permitir que a concessionária o faça, na
qualidade de representante e depositária.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMII\:ISTRATIVOS I 713
letra (A). O contrato de cessão disporá sobre a devolução à conces-
sionária dos recursos excedentes, sendo vedada a retenção do saldo
após o adimplemento integral do contrato (art. 28-A, inciso VIII, da
lei n° 8.987/95).
letra (B). Serão considerados contratos de longo prazo aqueles cujas
obrigações tenham prazo médio de vencimento superior a cinco anos
(art. 28-A, parágrafo único, da Lei no 8.987/95).
letra (C). O contrato de cessão dos créditos deverá ser registrado em
Cartório de Títulos e Documentos para ter eficácia perante terceiros.
Sem prejuízo disso, a cessão do crédito não terá eficácia em relação
ao Poder Público concedente senão quando for este formalmente no-
tificado (art. 28-A, incisos I e 11, da Lei no 8.987/95).
letra (0). Os créditos futuros cedidos serão constituídos sob a titula-
ridade do mutuante, independentemente de qualquer formalidade
adicional (art. 28-A, inciso 111, da Lei n° 8.987/95).
letra (E). Está de acordo com o art. 28-A, inciso IV, da Lei no 8.987/95.
letra (B). O convite é uma modalidade mais simples, sendo cabível para,.
valores de menor monta. Já a concorrência é uma modalidade mais
complexa, cabível para valores de maior monta. . .
< • ' ' ••• ' \ • < • • • • • / ~> • ,. ' ;, • • " ' ' • • '~ •• ,,.,
letra (C). Os contratos de serviços são ~j~stes que têm como objetivo .
uma atividade prestada. Já os contratos de obra pública são ajustes que: 1'-'CORRI:TA
têm como objetivo uma construção, refqrma, fabricàção, recuperação,:
ou ampliação, realizada por execuÇã.?.~.i!".:~_ou' i~?!~;t~. \•~ \~~ : .•.
Letra (0). Esse é o conceito de~r~ajust~:-:! n' "' ., ··-··· . - , .. } CORRETA
714 l DIREITO ADMINISTRATIVO- 400 I Questões Comentadas
letra (C). O fato típico previsto no art. 89, caput, da lei 8.666/93
exige o dolo específico do agente de causar dano à Administração
Pública, bem como a comprovação da ocorrência do efetivo prejuízo
ao erário, não estando nenhuma das hipóteses referidas consubs- CORREIA
tanciadas nos autos, podendo a conduta imputada ao recorrido ser,
de plano, considerada materialmente atípica (RESP 1336660/PE,
D}e 15.04.2013).
Letra (D). Está de acordo com o art. 6°, inciso VIII, da Lei n° 8.666/93. CORRETA
(CESPE- 2013- TELE BRAS -Analista Superior) A respeito dos contratos adminis-
trativos, julgue o item abaixo.
Nos contratos públicos, o direito privado atua de forma supletiva, pois não substitui
ou derroga as normas privativas da administração pública.
Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos
preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os prin- CORRETA
cípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado
(art. 54, caput, da Lei n° 8.666/93).
(CESPE- 2013- MME- Gerente Técnico de Projeto) Com relação aos contratos
administrativos, assinale a opção correta.
(A) Os contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de
direito público, sendo-lhes aplicado, de igual forma, os princípios da teoria geral
dos contratos e as disposições de direito privado.
(B) De acordo com o Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo de recurso para o
Congresso Nacional, não é exequível contrato administrativo a que o TCU tenha
negado registro.
(C) De acordo com o TCU, é indispensável a fixação dos limites de vigência dos
contratos administrativos, de forma que o tempo não comprometa as condições
originais da avença, não sendo cabível a devolução de prazo.
(D) De acordo com o TCU, é admissível, em princípio, nos contratos administrativos,
a inclusão de cláusula que preveja multa ou indenização para o poder público,
em caso de rescisão.
(E) Considera-se contrato administrativo o ajuste entre órgãos da administração
pública, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a esti-
pulação de obrigações recíprocas.
_li
(~qc- 2012- TRF- 2• Região- Técnico Judiciário) Analise, sob o tema dos con-
tr~\os administrativos, as prerrogativas conferidas à Administração em relação a
esses contratos:
I. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às final idades de interesse
público, respeitado os direitos do contratado.
11. Rescindi-los unilateralmente, em qualquer hipótese, desde que necessário.
111. Ocupar provisoriamente, em determinadas hipóteses, bens móveis e imóveis e
serviços vinculados ao objeto do contrato nos casos de serviços essenciais.
IV. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
Nesses casos, está correto o que consta APENAS em
(A) I, III e IV.
(B) 11 e lll.
(C) 11, Ili c IV.
(D) IeiV.
(E) I e !I.
(ESAF- Procurador-O F- 2007) AnJlisc os seguintes itens c rll.:lrquc .:1 opç<io correta.
(A) Dispõe a Lei n." 8.666/93 que a licitação par<J a execução de obras c para a pres-
tação de serviços obedecerá à seguinte scquência: l. projeto básico; 2. execução
das obras c serviços; c 3. projeto executivo.
(B) Os contratos administrativos ele que trata a Lei n." 8.666/93 regulam-se pelas suas
cláusulas c pelos preceitos de direito público, não se aplicando aos mesmos as
disposiçôcs ele direito privado.
(C) Considera-se empreitada por preço global, nos termos ela Lei n.'' 8.666/93, quan-
do se contrata um empreendimento compreendendo todas as etapas elas obras,
serviços e inswlaçôcs nccessürias, sob inteira rcsponsahilicladc da contratada até
a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os
requisitos técnicos c legais para sua utilização em coneliçôcs de segurança estru-
tural c operacional c com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada.
(O) Cláusulas de privilégio ou cláusulas exorbitantes são as prerrogativas especiais
Conferidas à Administração na relação do contrato administrativo em virtude ele
sua posição de supremacia em relação à parte contratada. Assim, pode a Admi-
nistração, quanto aos contratos administrativos: modificü-los unilateralmente,
rescindi-los unilateralmente, fiscalizar-lhes a execução, aplicarsançôes e, nos casos
de serviços essenciais, ocupar indefinidamente bens móveis, imóveis, pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato.
(E) As obras e serviços poderão ser executados, de acordo com a Lei n. 0 8.666/93, de
forma direta ou indireta. Nesta última, poderá serrealizada apenas nos regimes de
empreitada por preço global, empreitada por preço unitário, tarefa e empreitada
integraL
: contratos e as disposiÇões
0
dedireilcí privado." 1 .... • • ?
e ~ •"-''-'<«"•"'-•'<"-'"'~'""'~""''"'' •''"·'"<"';,~ -~
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Cap. 14 CO.'HRATOS ADMI:\ISTRATIVOS I 721
letra (C). Considera-se empreitada por preço global quando se contrata a
execução da obra ou do serviço por preço certo e total (art. 6°, incisoVIII,
alínea "a", lei n° 8.666/93). Considera-se empreitada integral quando
se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo
todas as etapas das obras, serviços e instalações necessários, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em
condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e
legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e ope-
racional e com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada (art. 6°, inciso VIII, alínea •e", Lei no 8.666/93).
Letra (0). Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, as cláusulas
exorbitantes caracterizam os contratos administrativos; são a nota de
direito público desses contratos; as regras que os diferenciam dos ajus-
tes de direito privado. São chamadas exorbitantes justamente porque
exorbitam, extrapolam as cláusulas comuns do direito privado e não
seriam neste admissíveis. As cláusulas exorbitantes são: alteração e
rescisão unilaterais, equilíbrio econômico e financeiro do contrato,
reajustamento de preços e tarifas, exceção do contrato não cumprido,
controle do contrato, aplicação de penalidades, ocupação provisória
de bens e serviços essenciais.
Letra (E). Execução indireta é a que o órgão ou entidade contrata com
terceiros sob qualquer um dos seguintes regimes: empreitada por preço (()1\fd !.\
global, empreitada por preço unitário, tarefa e empreitada integral (art.
6°, inciso VIII, alíneas "a" a "e", Lei n°8.666/93).
mt~ria
(Fl/ - 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município) Em
de contratos administrativos, NÃO é uma das chamadas cláusulas exorbi-
tantes a que preveja a
(A) exclusão da regra do equilíbrio econômico-financeiro.
(B) revogação unilateral do contrato pela Administração.
(C) alteração unilateral do contrato pela Administração.
(D) aplicação de sanções ao contratado diretamente pela Administração.
(E) ocupação provisória, em certos casos, de bens, pessoal e serviços vinculados ao
objeto do contrato.
14.2 Formalização
Item li. Está de acordo com o art. 55, inciso 111, da Lei no 8.666/93.
Item 111. Está de acordo com o art. 55, inciso V, da Lei n° 8.666/93. CCH\1\Il<)
Item IV. Está de acordo com o art. 55, inciso XIII, da Lei no 8.666/93. CORRI lO
Item V. Está de acordo com o art. 55, inciso VIII, da Lei n° 8.666/93. U>RR[!()
Letra (A). É cláusula necessária em tod(· contrato (art. 55, inciso I, da IN(Of-!RfTA
Lei no 8.666/93). '
8.666/93).
(ESAF -2012- Ml- Nível Superior- Conhecimentos Gerais) Não constitui cláusula
exorbitante dos contratos administrativos, legalmente prevista, a que estabeleça a
seguinte possibilidade:
letra (E). Não constitui cláusula exorbitante dos contratos adminis- CORRETA
trativos.
730 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
Letra (A). São contratos que podem durar além da vigência da Lei Or-
!~CORRETA
çamentária Anual (art. 57, inciso I, da Lei no 8.666/93).
Letra (8). São contratos que podem durar além da vigência da Lei Or-
1:-..CORR.I:Tt\
çamentária Anual (art. 57, inciso 11, da Lei no 8.666/93).
Letra (0). São contratos que podem durar além da vigência da Lei Or-
1:'-..(~URRI:T,\
çamentária Anual (art. 57, inciso IV, da Lei no 8.666/93).
I
(A) O TCU deveria ter chamado a empresa prejudicada em oitiva, visando garantir o
'
'
'
contraditório e a ampla defesa.
'
(B) A empresa prejudicada teve ferido seu direito a contratação, adquirido quando
f.: se saiu vencedora da licitação.
§,~ (C) I-lá apenas expectativa de direito da empresa à prorrogação elo ajuste, estando a
d'''
~ü decisão no âmbito de discricionaricclade da Administração.
i!
1'<
,:·,;
Cap. 14- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 731
(D) Sendo a relação jurídica travada entre o TCU e a Administração Pública Federal,
ambos deveriam ter se preocupado em garantir o contraditório e a ampla defesa
à empresa prejudicada.
(E) O contratado somente não faria jus à prorrogação se a contratação não tivesse
sido precedida de licitação.
Letra (A). Isso não é necessário, pois a prorrogação do ajuste está no !~COR~ETA
ãmbito de discri<;ionariedade da Administração.
Letra (B). Não houve violação ao direito à contratação, já que a pror-
rogação do ajuste está no âmbito de discricionariedade da Adminis- !"CORRETA
tração.
Letra (C). O STF já decidiu que, mesmo nas hipóteses em que a lei pre-
vê a possibilidade de prorrogação da duração do contrato ao término
do prazo inicialmente estipulado- caso, por exemplo, dos contratos
relativos à prestação de serviços a serem executados de forma contínua COR~:!. TA
-, o particular contratado tem mera expectativa de direito, cabendo à
administração contratante, discricionariamente, decidir se prorrogará
o contrato, ou se realizará uma nova licitação para celebrar outro ajuste
(MS26.250 E MS 27.008, D]e 17.02.201 0).
letra (D). Isso não é necessário, pois a prorrogação do ajuste está no !~(_()IH·![ I:\
âmbito de discricionariedade da Administração.
letra (E). A prorrogação do ajuste está no âmbito de discricionariedade 10..( (JI~J.!Ur\
da Administração.
Letra (A). Os vícios nem sempre serão considerados insanáveis (art.3 7, !:-..:CORRETA
§ 5", da Portaria lnterministerial no 507/2011 ).
(FGV- 2012- OAB- Exame de Ordem Unificado- VIII- Primeira Fase) Uma
concessionária de serviço público, em virtude ele sua completa inadequação na
prestação do serviço, não consegue executar o contrato.
Nesse caso, segundo a Lei n" 8.987/95, poderá ser declarada, a critério do poder
concedente, a extinção do contrato por
(A) caducidade.
(B) encampação
(C) anulação.
(D) rc\·ogação.
Cap. 14 -.CONTRATOS ADMINISTIV\TIVOS I 735 '
Letra (8). A lei não exige decisão judicial para que a empresa possa
parai isar o serviço.
Letra (C). Há previsão legal nesse sentido sim (art. 78, inciso XV, da Lei
n° 8.666/93).
Letra (E). Está de acordo com o art. 78, inciso XV, da Lei n° 8.666/93.
Letra (D). A prévia defesa da parte contratada é garantida pelo art. 87,
caput, da Lei n° 8.666/93.
Letra (E). Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições
interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos
e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais
sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório
de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem
(art. 60, caput, da Lei no 8.666/93).
concedente.
Letra (0). A nu Iação é uma forma de extinção dos contratos de concessão, 1"\(0RRETA
durante sua vigência, por razões de ilegalidade.
Letra (A). Trata-se ela providência que deve ser tomada pelas empre-
sas.
Letra (B). Independentemente de qualquer possibilidade de indenização
decorrente de prejuízos sofridos, a medida mais urgente a ser tomada é
a que vise à suspensão do ato impugnado, pois o mesmo é ilegal.
Letra (C). Há um ato administrativo viciado, cuja ilegalidade está na fi-
nalidade inidônea. Portanto, é cabível medida judicial para anulá-lo.
Letra (0). Trata-se de ato administrativo ilegal, portanto deve ser anu-
lado.
Cap. 14 ~ CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 739
(FGV- 2011- OAB- Exame de Ordem Unificado -111- Primeira Fase) Sendo o
contrato administrativo nulo, é correto afirmar que
Letra (8). Somente os contratos de serviços contínuos podem ser pror- !'.li
rogados, e não os de compras (art. 57, inciso 11, da Lei n" 8.666/93).
(A) a celebração ele contrato verbal é vedada pela lei, sendo nula c não produzindo
efeitos.
(B) a rescisão contratual se dá privativamente pela ''ia administrativa.
(C) é vedado o contrato com prazo ele cluraçáo indeterminado.
(D) a declaração ele nuliclaclc elo contrato náo opera retroativamente para dcsconstituir
os efeitos jurídicos já produzidos.
(E) a nulidade exonera a administração elo dever ele indenizar o contratante pelo que
este houver executado.
Letra (C). Está de acordo com o art. 57, § 3°, da Lei n" 8.666/93. CORRETA
Cap. 14 CONTRATOS M)'.IINISTI<ATIVOS I 741
Letra (A). Está de acordo com o art. 78, inciso VI, da Lei n° 8.666/93. CUR!\fT'\
Letra (8). Está de acordo com o art. 61, parágrafo único, da Lei no
8.666/93.
Letra (C). Está de acordo com o art. 78, inciso XV, da Lei n° 8.666/93. lfWREIA
Letra (A). Está de acordo com o art. 58, inciso l, da Lei n° 8.666/93. t,;(QRR[TA
Letra (B). Está de acordo com o art. 58, inciso IV, da Lei no 8.666/93. 1:-..:CORRElA
Letra (C). Está de acordo com o art. 58, inciso 11, da Lei no 8.666/93. I;;C()RRETA
letra (E). Está de acordo com o art. 58, inciso 111, da lei n° 8.666/93. 1."-.;CORRf:TA
(FUC- 2013- TRT- 9" Região (PR)- Analista Judiciário- Área Administrativa) A
L'Hião contratou, mediante procedimento licitatório, empresa para a construção de
c0ntro de pesquisa tecnológica. No curso da execução do contrato, constatou que
seria necessária a modificação de algumas especificações técnicas, para melhor
adequação aos seus objetivos. De acordo com as disposições da Lei n"8.666/93,
(:\) a União poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que os encargos adicionais
para o contratado nüo ultrapassem 25% do valor original atualizado monetaria-
mente.
(B) somente será possível alterar o contrato por acordo entre as partes c desde que
nào provoque desequilíbrio econômico-financeiro.
(C) o contrato náo poderá ser alterado, em face elo princípio da vinculação ao instru-
mento convocatórío, cabendo a rescisüo unilateral pela Administraçüo.
(D) o contratado nüo estará obrigado a aceitar a modificação das especificações do
objeto caso as mesmas ensejem aumento dos seus encargos, podendo rescindir o
contrato.
(E) a União poderá alterar unilateralmente o contrato, rcestabclecendo, por aditamen-
to, o seu equilíbrio econômico-financeiro quando ocorra aumento elos encargos
do contratado.
I,; letra (A). Esse limite refere-se à alteração quantitativa, sendo que a 1:'-.(0INil.\
IG questão abordou caso de alteração qualitativa.
ill letra (B). A alteração unilateral é possível. I~CORfU-1.\
l .
'
,.
Cap. 14 -·CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 743
Letra (D). Os contratos regidos pela Lei no 8.666/93 poderão ser altera-
dos, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: unilateralmente
pela Administração, quando houver modificação do projeto ou das l~CORkH:\
(A) não poderá ser atendida porque a contratação pretendida dependeria ele licitação,
salvo se o ente público proprietário do imóvel for empresa pública, dispensada da
observãncia desse procedimento porque se submete a regime jurídico de direito
privado.
(B) poderá ser atendida até o término do contrato que 1·igia entre o dono elo estabele-
cimento e o antigo proprietário, uma 1-e:: que o novo adquirente elo imóvel eleve
respeitar os contratos em curso.
(C) poderá ser atendida, na medida em que a prorrogação do vínculo com o estabeleci-
mento atende ao interesse público. representado pelo grande número de servidores
c ele administrados quc frequentará o local, dem.mclando a disponibilização ele
serviços ele suporte a es::<l ocupação.
(D) não poderá ser atendida. na medida em que o ente público está obrigado a licitar
o uso dos espaços públicos, ciente de que seria pc'5Sível estabelecer competição
entre os diversos interessados na cxploraçáo da <llividadc.
(E) podcr.l ser atendida, uma w:: que o adquirerHc do imóvel sub-roga-se integralmente
nos direitos elo antigo propriet;irio ele' imóvel, fWdcnclo, tlll entanto, promover a
alteraçio do contrato, que passa <1 ser regido pelo regime jurídico de direito público.
(FCC- 2013- TRT- 9" Região (PR)- Analista judiciário- Área judiciária) A pro-
pósito dos contratos adnmtistrativos regidos pela Lei n"8.666/93, tem-se como
necessário estipular cláusula que ~r ate ela vigência, sendo relevante destacar, quanto
a esse aspecto a
(A) possibilidade ele estabckcer a vigência por pra:o indeterminado qu:mclo se tratar
de contratação de sen·iços contínuos, devendo ser comprovada. anualmente. a
existência de rccursJs orçament:irios para rcali:ação das despesas.
(B) vigência por prazo nãc superior a 2-t meses. salvo exccçôcs expressas, como na
prestação ele serviços co:1tí:mos, cuja duração pode ser por prazo indeterminado
devendo ser compro; ada, anualmente, a existência de recursos orçamentários
para realização elas cespcsas.
(C) regra geral de vigência dos contratos tendo termo final coincidindo com o término
do exercício financeiro, salvo exceçôes expressas, como na prestação de serviços
contínuos.
(D) duração adstrita ã v:gênda dos créditos orçamentários, salvo nas hipóteses de
contratações de fornccin:.cnto :Jormeio ele pregão, cuja duração pode ser por prazo
indeterminado cleve~1cb ser cJmprovada, anualmente, a existência de recursos
orçamemáríos para reaj:ação elas despesas.
(E) obrigação de vincular a cbraçüJ das avençasã \'igência dos crêditos orçamentários
autorizados para fazer frente aó respectivas vigências, em especial quando se tratar
de contratação de serviçcs contínuos, comprovàndo-se anualmente a existência
ele recursos para fazer :rente às despesas pre,·istas. ·
Letra (E). A duração dos contratos regidos pela Lei no 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições
mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses (art.
57, inciso 11, da Lei no 8.666/93).
(FCC- 2013- TJ-PE- Juiz) Nos termos da Lei n" 8.666/93, quando a rescisão do
contrato administrativo se der por ocorrência de caso fortuito ou de força maior,
regularmente comprovada, impcditiv8 da execução do contrato c sem que haja
culpa do contratado, terá o contratado alguns direitos de cunho patrimonial. Entre
eles NÃO figura o de
(A) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão.
(B) pagamento do custo da desmobilização.
(C) recebimento de multa compensatória, calculada em razão do escoamento do prazo
contratual.
(D) devolução de garantia.
(E) ser ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido.
Letra (A). Está de acordo com o art. 79, § 2°, inciso 11, da Lei n°
8.666/93.
Letra (8). Está de acordo com o art. 79, § 2°, inciso 111, da lei no
8.666/93. '
Letra (C) ..Não há essa previsão na Lei n~ 8.666/93.
letra (D). Está de acordo com o art. 79, § 2°, inciso I, da lei n'!., !SCOf\RfTA
8.666/93 ..
,.
Letra (E). Está de acord(J cgrn o art: 7,9, ~ 2.~!. da lei ..n°.8.666/9,3: . 1;-...:CORRUA
Letra (A). Está de acordo com o art. 65, § 1o, da Lei n° 8.666/93. CORR[TA
(A) multa, que não poderá ser cumulada com outras sanções e limita-se ao valor da
garantia contratual.
(B) inabilitação para contratar com a Administração, podendo ser requerida a reabi-
litação após cinco anos de sua aplicação.
(C) suspensão temporária de participação em licitação c impedimento de contratar
com a Administração, por prazo não superior a dois anos.
(D) suspensão para licitar ou contratar com a Administração, que pode ser substituída
por multa limitada ao valor da garantia contratual.
(E) dcclaraçüo ele inidopeiclade para participar ele licitação ou contratar com a Admi-
nistração, vedada a reabilitação.
Letra (A). A multa poderá sim ser cumulada com outras sanções. Se a
multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda
desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada I~CORR!:TA
Letr~ (C). Esta de acordo com o art. 87, incisos 111 e IV, da lei n" CORRETA
8.666/93.
letra (E). A r~abilitação é permitida (art. 87, inciso IV, da lei n° INCORRETA
8.666/93). .
(A) A contratação direta por inexigibilidade ocorre nas situações em que, embora
seja viável a competiçi\o entre particulares, a licitaçi\o afigure-se objetivamente
inconveniente ao interesse público.
(B) Os objetivos do procedimento licita tório incluem a isonomia, a seleção da proposta
mais vantajosa para a administração pública c a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável.
(C) A doaçáo de imóvel público a particular não precisa ser realizada mediante prévio
procedimento licita tório, já que não se aplicam aos casos de alienação as regras
estabelecidas pela Lei n. 0 8.666/1993 e pela CE
(D) Noãmbito dos contratos administrativos, vigora o princípio ela formalidade. sen-
do nulo e ele nenhum efeito todo contrato verbal celebrado com a aclrninistraçáo
pública.
(E) Caso determinado prefeito necessite urgentemente realizar capacítaçáo ele servi-
dores que trabalhem na função de pregoeiro, a contratação poderá ser realizada
mediante dispensa de licitação, já que os serviços exigidos qualificam-se como
técnicos profissionais ele natureza singular.
748 I DIREITO t\DMINISTRATIVO 4001 Questc\es Comentadas
(CESPE- 2013- STM- Juiz-Auditor) Com relação à disciplina dos contratos ad-
ministrativos, assinale a opção correta.
(A) A rescisão unilateral do contratopordescumprimentode cláusula contratual não
autoriza a retenção de créditos devidos ao contratante.
(B) Os contratos administrativos somente poderão ser rescindidos por ato unilateral
da administração ou decisão judicial.
(C) O não cumprimento de cláusula contratual autoriza a administração pública a
rescindir o contrato e a utilizar instalações, equipamentos, pessoal e materiais
necessários à execução de serviço essencial.
(O) No caso de concordata do contratado, é vedado à administração manter o contrato.
(E) O atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento contratado pela
administração não é causa suficiente para a rescisão do contrato, porém basta para
que se autorize a imposição de multa diária.
8.666/93).
Letra (B). Também pode ser amigável, por acordo das partes (~rt. 79, !.~CORRETA
inciso 11, da Lei n~ 8.666/93); · ·
' :•~"/<'; : ""';; l'f u,( ,/,::,f,>' ;,,,<(')' ~· •.',j,<,'~'<;:.:~!::N.~ i, /~,2 ;>:i,~:,.
letra (C). Está de acordo como previstonos arts. 78,inciso 1,79, inciso COIIRfTA
I, e 80, inciso 11, da Lei n° 8.666/93. ·· · ·
II
CORJ\I.Tt\
ta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível. A
questão trata exatamente disso.
Ij
câmbio. Não é o caso da questão.
licitação.
(A) A declaração de inidoneidade é uma penalidade civil aplicada por faltas graves
do contratado inadimplente.
(B) A revisão do contrato administrativo ocorre unicamente na hipótese de haver in-
teresse da administração, dado o princípio da supremacia do interesse público.
(C) Força maior é o evento da natureza que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade,
cria para o contratado uma impossibilidade intransponível de execução regular
do contrato.
(D) Fato do príncipe é toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e
imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo.
Cap. 14 - CONTRATOS ADMINISTRATIVOS I 753
(A) Apenas ao licitante é deferida legitimidade para representar aos órgãos integran-
tes do sistema de controle interno contra irregularidades ocorridas no processo
licita tório.
(l3) Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou
ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas
obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao órgão repassado r
dos recursos no prazo improrrogável ele no,·enta dias do evento.
(C) As sociedades ele economia mista devem editar regulamento próprio no que se
rdcre às compras, obras c serviços, não se sujeitando, portanto, às normas da Lei
de Licitação.
(D) Nas concessões de linhas aéreas, deverão ser observadas as disposiçôes pre\'istas
na Lei ele Licitação.
(E) O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos
regidos pela Lei de Licitação deverá ser fdto pelo tribunal de contas com-
petente. Os órgãos da administração interessados ficam responsá,-eis pela
demonstração da legalidade c da regularidade da despesa e execução. nos
termos da Constituição Federal de 1988 e s~m prejuí:o do sistema de controle
interno.
letra (E). Está de acordo com o art. 113, caput, da lei n° 8.666/93. CORK!.l'A
Letra (B). O contratado deve ter oportunidade de defesa, sim. L'\t r >}\Rt 1.\
n< .3.666/93).
'I
(ESI\F- 2013- STN -Analista de Finanças e Controle) Tendo em mente o enten- ~
No caso de caso fortuito e força maior, a rescisão do contrato pode ser determinada
unilateral e escrito da administração (arts. 79, inciso I, e 78, inciso XVII, Lei no 8.666/93).
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela i
autoridade competente para celebrar o contrato (art. 57, § 2°, Lei no 8.666/93).
(FCC- 2007- Prefeitura de São Paulo- SP- Auditor Fiscal do Município) NÃO
constitui motivo para a rescisão unilateral de um contrato administrativo pela
Administração
(ESAF- PFN- 2003) Conforme a legislação federal vigente sobre o tema, a su-
perveniência de qualquer tributo ou encargo geral, ocorrida após a data de apre-
sentação da proposta, enseja a possibilidade de revisão dos preços do contrato
administrativo em execução. Esta alteração do contrato administrativo ampara-se
no seguinte instituto:
(A) teoria da impre1·isão
(B) fato do príncipe
(C) força maior
(D) fato da administração
(E) caso fortuito
;, '
letra (E). Geralmente se define força maior como um fato causado pela
vontade humana (arrastão, greve etc.) que impede o cumprimento da !!'.:CORRETA
prestação em razão da imprevisão ou da inevitabilidade. Esse conceito,
contudo, não é unânime.
letra (A). A nulidade pode ser declarada a qualquer tempo. I.'.( (Jf..:l\t L\
O art. 55, inciso\/, da lei n° 8.666/93 informa que são cláusulas neces-
sárias em todo contrato as que estabeleçam "o crédito pelo qual correrá
a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e
da categoria econômica".Aiém disso, o art. 57 da mesma lei dispõe que r:ORRETA
"a duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrita à vigência
dos respectivos créditos orçamentários ... ". A vigência dos créditos
orçamentários, no Brasil~ é, via de regra, anual.
Cap. 14 - CONTRATOS ADM/1'>/STRATIVOS I 765
(FCC- 2012- TJ-PE- Analista Judiciário) A duração dos contratos regidos pela
Lei no 8.666/93, ficará adstrita a vigência dos respectivos créditos orçamentários,
exceto quanto aos relativos a prestação de serviços a serem executados, de forma
contínua, que
Letra (A). A duração dos contratos regidos pela Lei n° 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições
mais ,vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses (art.
57, inciso li, Lei no 8.666/93).
Letra (8). A prorrogação da vigência contratual é permitida sim, nos L"'CClRRI T·\
moldes do art. 57, inciso 11, da Lei no 8.666/93.
Letra (C). Reproduz o art. 57, inciso 11, da Lei n° 8.666/93. CORRI TA
(A) está obrigado a instaurar novo procedimento licita tório, eis que os contratos ad-
ministrativos não admitem prorrogação,.limitando-se ao prazo compatível com
a dotação orçamentária que lhes dá suporte.
766 I DIREITO ADMINISTRATIVO- 4001 Questões Comentadas
(B) poderá prorrogar o contrato, eis que os contratos administrativos admitem pror-
rogação, independentemente da natureza do serviço, até o máximo de 12 meses
e desde que assegurada dotação orçamentária.
(C) está obrigado a instaurar novo procedimento licitatório, exceto se comprovar
que a interrupção do serviço causará prejuízo ao serviço público, situação em
que, assegurado o suporte orçamentário, poderá prorrogar o contrato pelo prazo
máximo de 12 meses.
(D) poderá prorrogar o contrato, excepcionalmente, até o limite de 6 meses, se com-
provar que o preço contratado situa-se abaixo dos praticados no mercado e que
não haverá tempo hábil para realização de nova licitação.
(E) poderá prorrogar o contrato, desde que caracterizado que se trata de serviços a
serem executados de forma contínua, até o máximo de 60 meses e, excepcional-
mente, por mais l2 meses.
Letra (A). A duração dos contratos regidos pela Lei n" 8.666/93 ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto
quanto aos relativos à prestação de serviços a serem executados de
forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições INCORRE lA
mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. Nes-
se caso, em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante
autorização da autoridade superior, o prazo poderá ser prorrogado por
até doze meses (art. 57, inciso 11 e§ 4°, Lei n" 8.666/93).
Letra (B). A exceção não alcança qualquer natureza de serviço, mas .
apenas os serviços a serem executados de forma contínua. Além disso, I>:CORR[f,\
o limite da prorrogação é de 60 meses, podendo prorrogar, excepcio-
nalmente, por mais 12 meses.
Letra (C). Não é necessária a instauração de novo procedimento licita-
tório, já que a lei permite a prorrogação nesse caso, nos moldes do art. l('.;CORRfrA
Letra (C). O item está de acordo com o art. 79, § 2°, Lei n° 8.666/93. CORRE1A
(I
Letra (0). O contratado ainda tem direito à devolução de garantia. 1:-.'C.Of\RtT:\
o
Letra (E). O contratado também tem direito aos pagamentos devidos e1
pela execução do contrato até a data da rescisão e ainda ao pagamento
do custo da desmobilização. (i
8.666/93).
Letra (E). Constitui motivo para rescisão do contrato o atraso injustifi-
cado no início da obra, serviço ou fornecimento (art. 78, inciso IV, Lei COR~tTA
n" 8.666/93).
Cap. 14 - CONTRATOS AD.\11NISTRATIVOS I 771