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4o Ano
Tema Transversal
Tema:
Belmiro Victorino
Daniel Oliveira
I. INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2.6. Princípios..............................................................................................................10
V. BIBLIOGRÁFIA..................................................................................................16
UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
I. INTRODUÇÃO
Todavia, na visão desta autora, é necessário criar condições para resgatar e dar a
conhecer as contribuições das mulheres para a sociedade e para a cultura, daí o
surgimento de centros de investigação das comunidades científicas e organizações não
governamentais para darem respostas levantadas pelas feministas no sentido de tentar
explicar o porquê da universalidade trans-histórica da opressão do género.
subjectiva, mas o género como meio de falar de sistemas de relação social ou entre os
sexos não tinha aparecido (Scott 1989:13).
Na mesma linha, Moore (1994) defende que as relações de género ao nível das
famílias e de indivíduos são afectados por processos políticos, económicos externos o
que produzem tipos particulares de posições e papeis ligados ao género que são
congruentes com padrões de poder socialmente construído.
Casimiro (1995) por sua vez olha para o género como um complexo cultural e
histórico, determinado consistentemente em relações sociais, instituições sociais,
política assim como concepções do mundo que definem a identidade dos indivíduo que
parte das diferenças entre homem e mulher, e estas construções são passíveis de
contestação de modelo de legitimidade a forma ou o fundamento do seu reconhecimento
ao longo do tempo.
potenciais oportunidades na forma de recursos adicionais para o Estado, que podem ser
orientados para o benefício tanto de mulheres como de homens. Ao nível global,
regional e em Moçambique têm-se manifestado o efeitos das mudanças climáticas.
Uma outra tendência mundial é o crescente conservadorismo nas políticas e nos
sistemas de valores, que limita os direitos das mulheres e diminui o espaço da sua
participação. Estes fenómenos foram tomados em consideração na elaboração das
estratégias desta Política.
afirma ainda que a emancipação da mulher constitui uma das tarefas essenciais do
Estado, uma vez que a mulher é igual ao homem em direitos e deveres estendendo-se
esta igualdade, aos campos políticos, económicos, social e cultural.
II.6. Princípios
III.4. Governação
Assegurar a capacitação das mulheres para uma participação efectiva nos
processos de tomada de decisão; Fortalecer, através de quotas, a representatividade
equitativa entre homens e mulheres em todos órgãos de tomada de decisão do Governo,
particularmente ao nível local; Introduzir medidas legislativas que assegurem a
inclusão equitativa de mulheres nas listas eleitorais dos partidos políticos ou grupos de
cidadãos e nas instâncias de decisão; Providenciar capacitação em matéria de género
Esta constatação significa que existem factores que influenciam nos processos
de tomada de decisões que não dependem da participação da mulher no mercado de
trabalho. A centralização de poder masculino na família envolve muitos factores e
variam consoante a relação social estabelecida entre cônjuges. Os elementos culturais
caracterizam os comportamentos e as obrigações de cada sexo e diferenciam os papéis
da mulher e do homem. A mulher geralmente desempenha o seu papel no espaço
doméstico e o homem continua a encarregar-se da maior parte das despesas familiares
por ser esta a função não podendo dividir equitativamente as despesas familiares mesmo
quando o salário de esposa é superior.
V. BIBLIOGRÁFIA