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Proposição de um índice de desempenho ambiental

da manutenção rodoviária
Proposi on of an environmental performance index of road maintenance
Roque Rodrigo Rodrigues1, Heliana Barbosa Fontenele2
1Universidade Estadual de Londrina, Paraná – Brasil, roque_rodrygues@hotmail.com
2Universidade Estadual de Londrina, Paraná – Brasil, heliana@uel.br

Recebido: RESUMO
20 de junho de 2018 O desenvolvimento e o atendimento às diretrizes propostas nos programas ambientais
Aceito para publicação: são fundamentais para minimizar os impactos gerados pelas obras de manutenção ro-
30 de novembro de 2019 doviária. Portanto, o obje9vo da pesquisa é desenvolver um Índice de Desempenho Am-
Publicado: biental da Manutenção Rodoviária. O índice é composto por 59 indicadores ambientais
31 de agosto de 2020 criados com base na metodologia mul9critério constru9vista. Os indicadores foram di-
Editor de área: vididos hierarquicamente em grupos e subgrupos e julgados, segundo o método de
Kamilla Vasconcelos mensuração de atra9vidade com uso de técnicas de avaliação baseada em categorias.
Constatou-se que alguns critérios são específicos para o local e a realidade dos especia-
Palavras-chaves: listas entrevistados, entretanto pode ser feita a remoção e redistribuição dos pesos sem
Gestão ambiental. alterar o resultado final. Conclui-se que o índice pode ser uma ferramenta versá9l para
MACBETH. auxiliar o gestor na definição de metas e reconhecimento de condições que necessitam
Impactos ambientais. ser aprimoradas.
Conservação rodoviária.
ABSTRACT
Keywords: The development and compliance with the proposed guidelines in the environmental
Environmental management. programs are fundamental to minimize the impacts generated by road maintenance
MACBETH. works. Therefore, the objec9ve of the research is to develop a Road Maintenance Envi-
Environmental impacts. ronmental Performance Index. The index consists of 59 environmental indicators based
Road maintenance. on the construc9vist mul9criteria methodology. The indicators were divided into hierar-
chical groups and subgroups and judged according to the aIrac9veness measurement
DOI:10.14295/transportes.v28i3.1786
method by a category-based assessment technique. It was found that some criteria are
specific to the loca9on and reality of the interviewed experts; however the weights re-
moval and redistribu9on can be done without changing the final result. It can be con-
cluded that the index can be a versa9le tool to assist the manager in seKng goals and
recognizing condi9ons that need improvement.

1. INTRODUÇÃO
A infraestrutura de transporte desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econô -
mico de um paı́s. A á rea rodoviá ria, da qual a economia brasileira é bastante dependente para
suprir a demanda comercial e industrial interna ou o transporte de insumos e mercadorias para
exportaçõ es, apresenta atividades que geram considerá veis impactos negativos sobre o meio
ambiente.
E! preciso que esses impactos ambientais sejam previstos e controlados, nã o somente durante
a construçã o e operaçã o, mas també m ao logo das atividades de manutençã o. Em relaçã o a essas
ú ltimas, observa-se a di#iculdade na supervisã o ambiental devido à s diversas variá veis
ambientais geradas durante a etapa. Costa e Granemann (2015) a#irmam que é comum a

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utilizaçã o de indicadores e ı́ndices para mensurar e avaliar os vá rios crité rios do desempenho
ambiental deste tipo de serviço.
Os indicadores e ı́ndices, de acordo com Dı́az e Silva (2015), traduzem e sintetizam compor-
tamentos ou fenô menos naturais pelo estabelecimento de parâ metros qualitativos ou quantita-
tivos e permitem a observaçã o da evoluçã o, ou o estabelecimento de uma relaçã o, entre as va-
riá veis ambientais consideradas. Dessa forma, possibilita avaliar o desempenho e sua evoluçã o
ao longo do tempo quando comparado a perı́odos anteriores, a situaçõ es semelhantes e no es-
tabelecimento de metas. Contudo, Gallardo e Sá nchez (2004) reforçam que estas ferramentas
devem possuir mecanismos simples e está veis para avaliaçã o dos crité rios e para o acompanha-
mento de sua evoluçã o.
Caminhando nessa direçã o, a interaçã o de variados indicadores poderá ocorrer por meio de
uma escala em comum, permitindo a agregaçã o destes em um ı́ndice global. Esse processo po-
derá ser facilitado por meio da utilizaçã o de mé todos de apoio multicrité rio à decisã o para or-
ganizar os diferentes indicadores na composiçã o de um ı́ndice global. Dentre eles destaca-se o
mé todo MACBETH (do inglê s Measuring Attractiveness by a Category Based Evaluation Techni-
que). O mé todo permite traduzir o julgamento semâ ntico de atratividade entre os indicadores e
entre as á reas de interesse para uma funçã o de valor que representará , a partir de uma pontu-
açã o, o impacto de cada nı́vel de desempenho. Alé m disso, també m fornece o peso de cada com-
ponente na estrutura #inal do ı́ndice.
A partir do exposto, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um ı́ndice para avaliaçã o do
desempenho ambiental da manutençã o rodoviá ria, tendo como base a pesquisa de Jesus (2015)
que determinou uma sé rie de indicadores ambientais, relativos aos serviços de manutençã o ro-
doviá ria, a partir do uso da Metodologia de Apoio à Decisã o Construtivista (MCDA-C, do inglê s
Multicriteria Decision Analysis Constructivist).
Assim, o I!ndice de Desempenho Ambiental da Manutençã o Rodoviá ria (IDA-MR) foi desen-
volvido. O IDA-MR é constituı́do por 59 indicadores, tanto quantitativos quanto qualitativos, di-
vididos em grupos e subgrupos. A operacionalizaçã o ocorreu por meio do mé todo MACBETH,
que a partir dos julgamentos de diferença de atratividade permitiu de#inir uma pontuaçã o a
cada nı́vel de desempenho considerado, bem como pesos de ponderaçã o aos indicadores e aos
seus respectivos grupos.
A importâ ncia desta pesquisa remete, em primeiro momento, a uma inovaçã o na á rea devido
à escassez e insu#iciê ncia de instrumentos de monitoramento do desempenho ambiental rodo-
viá rio, processo atualmente limitado ao licenciamento com elaboraçã o de Estudos de Impactos
Ambientais e Relató rios de Impactos Ambientais. O desenvolvimento desses dispositivos é fun-
damental para um acompanhamento detalhado e contı́nuo das atividades. Assim, condiçõ es am-
bientais frá geis e capazes de recuperaçã o poderã o ser identi#icadas e as medidas mitigadoras
planejadas e aplicadas contribuindo para a reduçã o dos impactos ambientais negativos.

2. GESTÃO AMBIENTAL RODOVIÁRIA


Na á rea da gestã o ambiental rodoviá ria a aná lise do nı́vel de impacto ambiental dos serviços
realizados apresenta complexidade devido à presença de diversos fatores a serem monitorados.
Dessa forma, corrobora-se a a#irmaçã o de Gomes e Malheiros (2012) sobre a importâ ncia da
utilizaçã o de indicadores apropriados ao compor instrumentos para a avaliaçã o ambiental in-
tegrada. Para os autores, os crité rios para a aná lise dos pontos fortes e fracos dos indicadores e

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procedimentos para sua aplicaçã o deverã o, por exemplo: possuir valores de referê ncia, ter sen-
sibilidade à s mudanças no ambiente, ser de fá cil compreensã o, ter validade cientı́#ica, estar dis-
ponı́vel e ser fá cil de obter.
Levando isso em consideraçã o, vá rios trabalhos ao longo do mundo tê m proposto indicado-
res e ı́ndices na á rea ambiental. Como exemplos de algumas pesquisas relativas ao tema, e foca-
das na questã o rodoviá ria, destacam-se neste artigo a de Ratton et al. (2013), a de Costa e Sá n-
chez (2010), e a de Jesus (2015).
No trabalho de Ratton et al. (2013) foi salientado a aplicaçã o de #ichas de monitoramento
ambiental durante a supervisã o e execuçã o dos programas ambientais relativos à s obras de re-
cuperaçã o e implantaçã o de acostamentos da BR-262 (Programa Ambiental da Construçã o, Pro-
grama de Recuperaçã o de A! reas Degradadas, Programa de Prevençã o de Processos Erosivos,
Programa de Gerenciamento de Resı́duos Só lidos e E#luentes Lı́quidos e Programa de Prevençã o
de Acidentes). As #ichas contemplavam 51 tó picos de avaliaçã o, como por exemplo: “Há condi-
çõ es de segurança no armazenamento e manuseio de combustı́veis e produtos in#lamá veis?” e
“Foram identi#icados pontos crı́ticos com maior probabilidade de acidentes com cargas perigo-
sas? Se sim, há medidas de prevençã o?”. O check list com o registro das ocorrê ncias foi realizado
semanalmente e com base em ı́ndices de satisfaçã o e atendimento à regularidade ambiental de
cada item. Os nı́veis de atribuiçã o variavam entre 1 a 4, correspondendo respectivamente a:
“Nã o atendimento” (quando o aspecto ambiental foi atendido em até 25%) e “Plenamente aten-
dido” (quando o aspecto ambiental foi atendido de 75% a 100%). Na aná lise entre os resultados
das inspeçõ es foi observado que houve melhorias signi#icativas no desempenho ambiental, evi-
denciando, portanto, que a utilizaçã o de indicadores e o acompanhamento contı́nuo dos pro-
gramas tê m um re#lexo positivo na minimizaçã o e controle dos impactos ambientais.
Já para avaliar o desempenho ambiental em obras de recuperaçã o de rodovias, Costa e Sá n-
chez (2010) desenvolveram o I!ndice de Nã o Conformidade Ambiental Crı́tico (INCACR). Se-
gundo a escala do ı́ndice, obras cuja pontuaçã o está abaixo de 2 possuem desempenho ambien-
tal altamente satisfató rio e acima de 12,1 um desempenho altamente insatisfató rio. Sã o consi-
derados na sua composiçã o os crité rios: Gravidade (severidade, potencial de causar degradaçã o
ambiental em á reas adjacentes, facilidade de implementaçã o de açã o corretiva e localizaçã o);
implementaçã o de açã o corretiva (em atendimento, atendida, pendente e nã o atendida) e rein-
cidê ncia (nú mero de eventos reincidentes). A atribuiçã o dos pesos para cada crité rio foi base-
ada na opiniã o de pro#issionais de alto conhecimento da á rea. Os autores concluem que o IN-
CACR de#ine o valor má ximo a partir do qual o desempenho é considerado indesejado e, alé m
disso, é um instrumento representativo e ú til na avaliaçã o de desempenho ambiental de empre-
endimentos rodoviá rios, desde que os mesmos crité rios adotados na pesquisa sejam utilizados
na avaliaçã o.
Ainda com foco nos serviços relacionados à manutençã o de estradas pavimentadas, Jesus
(2015) desenvolveu indicadores a partir da aplicaçã o da MCDA-C. O mé todo utilizado emprega,
alé m dos crité rios objetivos e quantitativos no processo de tomada de decisã o, fatores subjeti-
vos. Ao longo do processo a interaçã o e a participaçã o dos decisores sã o fundamentais para
gerar os modelos de aná lise. Assim, estes elementos foram estabelecidos de acordo com os pon-
tos de vista obtidos em workshops realizados com alunos de mestrado e com pro#issionais do
ó rgã o rodoviá rio de 5 regionais do estado do Paraná . Ao todo foram obtidos 185 conceitos, os
quais foram #iltrados em 82 crité rios pertencentes à s seguintes á reas: á gua; gestã o; equipe; ju-
rı́dico; materiais; meio bió tico; fauna; vegetaçã o; segurança viá ria e socioambiental.

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Alé m disso, també m foi gerada a descriçã o dos crité rios de avaliaçã o e a determinaçã o dos seus
respectivos indicadores. Os indicadores gerados na sua pesquisa foram analisados e ajustados,
conforme será abordado posteriormente.

3. MÉTODO MACBETH
MACBETH é um mé todo baseado na aná lise multicrité rio de decisã o construtivista idealizado
por Carlos Antonio Bana e Costa e Jean-Claude Vansick em 1994. Nele a tomada de decisã o é
feita por meio da mediçã o da atratividade com uso de té cnicas de avaliaçã o baseada em catego-
rias. A partir dos julgamentos dos decisores, e respeitando as diferenças de atratividade entre
duas alternativas, sã o construı́das escalas de intervalos numé ricos (Perdigã o et al., 2012).
Assim pode-se dizer que este mé todo traduz numericamente os julgamentos dos decisores
quanto à atratividade global das açõ es, incorporando a representaçã o numé rica da informaçã o
aos crité rios ou pontos de vistas analisados. A preferê ncia do decisor entre os pares de alterna-
tivas é quanti#icada por uma escala de atratividade de 6 categorias semâ nticas: muito fraca;
fraca; moderada; forte; muito forte; extrema (Bana e Costa et al., 2013).
Para facilitar a operacionalizaçã o do processo, os idealizadores desenvolveram o software
M-MACBETH, homô nimo do mé todo. De acordo com Bana e Costa et al. (2013), o software con-
tê m modelos de programaçã o linear para realizar a transformaçã o da informaçã o ordinal para
cardinal. Isso é facilitado por meio do questionamento, nã o numé rico, de comparaçã o qualita-
tiva pareada das opçõ es. Ao #inal, os vá rios crité rios julgados sã o sintetizados em um ı́ndice
global por meio de somas ponderadas. Bana e Costa et al. (2004) e Bana e Costa et al. (2013)
comentam que uma veri#icaçã o de consistê ncia ocorre automaticamente conforme os julgamen-
tos sã o inseridos no software. Quando uma inconsistê ncia é encontrada, a origem do problema
é identi#icada pelo M-MACBETH e, sã o oferecidas sugestõ es de alteraçã o para eliminá -la. Assim
sendo, este software apresentou-se viá vel ao desenvolvimento do IDA-MR.

4. MÉTODO
O mé todo de pesquisa está dividido em 2 fases: estruturaçã o e avaliaçã o. A primeira fase conté m
a de#iniçã o da base de dados, as á reas de interesse, os ajustes e a de#iniçã o dos nı́veis de refe-
rê ncia dos crité rios de avaliaçã o e grupos. A segunda fase aborda a de#iniçã o das escalas no
MACBETH, o julgamento semâ ntico de atratividade intercrité rio, entre crité rios e entre grupos,
#inalizando com o modelo adotado para agregaçã o dos crité rios e grupos no IDA-MR.

4.1. Fase de estruturação


Esta fase iniciou com a revisã o e aná lise simultâ nea dos crité rios de avaliaçã o e os correspon-
dentes indicadores obtidos por Jesus (2015). Neste trabalho optou-se por se referir a eles como
“crité rios e indicadores originais”. Tais crité rios e indicadores foram baseados na opiniã o de
pro#issionais de diversas á reas relacionadas com a temá tica ambiental e manutençã o de rodo-
vias. Apó s a aná lise veri#icou-se a necessidade de ajustes e atribuiçã o das suas unidades de
mensuraçã o.
Assim, os crité rios e indicadores originais foram dispostos em planilhas de um software de
processamento de dados e separados por cada á rea de interesse (grupos e subgrupos).
O procedimento ocorreu a partir de discussã o entre os autores do artigo (decisores) sobre os
dados originais. As decisõ es foram apoiadas tanto na revisã o bibliográ #ica quanto no

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conhecimento té cnico. A atuaçã o de apenas dois decisores na elaboraçã o do IDA-MR foi devida
ao alto volume de dados a serem analisados, a complexidade do processo de julgamento e a
disponibilidade de participaçã o na pesquisa.
Com o objetivo de veri#icar sombreamentos entre os indicadores, detectando aqueles com
de#iniçõ es e propó sitos similares reunidos em diferentes á reas de interesse, fez-se a impressã o
individual dos crité rios de cada á rea de interesse e a comparaçã o entre si para averiguar a ne-
cessidade de readequaçõ es (mesclagem, reagrupamento ou exclusã o). O ajuste dos crité rios e
indicadores foi #inalizado com a depuraçã o da descriçã o de cada um, com base na revisã o bibli-
ográ #ica de manuais e relató rios té cnicos, normas, procedimentos e artigos relacionados à ges-
tã o ambiental rodoviá ria.
Na sequê ncia foram criados os nı́veis de avaliaçã o de cada indicador com base em pesquisa
bibliográ #ica e no conhecimento té cnico dos decisores. No geral foram adotados cinco nı́veis,
dentre eles destacam-se os nı́veis de referê ncia para caracterizar o limite aceitá vel mı́nimo
(neutro) e o satisfató rio (bom).
Alé m disso, a hierarquizaçã o dos indicadores e grupos foi feita para identi#icar a atratividade
decrescente entre os indicadores de cada grupo e també m entre os grupos. Assim, os decisores
classi#icaram os nı́veis de desempenho de determinado crité rio por ordem decrescente de atra-
tividade tendo como base os nı́veis de referê ncia prede#inidos, ou seja, estabeleceram qual nı́vel
de desempenho era mais atrativo do que o outro.
Os nı́veis foram posteriormente inseridos no software M-MACBETH na ordem determinada
anteriormente. O programa relaciona cada nı́vel de determinado crité rio em matrizes para a
realizaçã o da comparaçã o pareada.

4.2. Fase de avaliação


Nesta fase sã o abordados os processos realizados para a determinaçã o das escalas de valor car-
dinais, a forma e perguntas utilizadas no julgamento semâ ntico e a escala MACBETH obtida,
bem como o processo para obter a informaçã o entre crité rios e entre grupos e sua correspon-
dente escala de atratividade global, #inalizando com o modelo de agregaçã o empregado no IDA-
MR. Este tipo de modelo permite agregar as pontuaçõ es numa combinaçã o linear ponderada,
proporcionando uma compensaçã o entre os crité rios.
4.2.1. Construção da função de valor MACBETH
Tendo em vista que o IDA-MR possui grupos e subgrupos, realizou-se o julgamento de atrativi-
dade dos crité rios de cada grupo individualmente, pois o software realiza a aná lise de apenas
um grupo de indicadores por vez, nã o sendo possı́vel o julgamento de indicadores em subgru-
pos paralelos. Inicialmente foram julgados os indicadores dos subgrupos, em seguida os dos
grupos e por ú ltimo o julgamento entre os grupos.
O julgamento de atratividade entre os nı́veis de cada indicador, se baseou no seguinte ques-
tionamento: “Dado que o nı́vel A é mais atrativo que o nı́vel B, que diferença de atratividade
você sente entre o nı́vel A e B: muito fraca, fraca, moderada, forte, muito forte ou extrema? Ou
seja, qual o impacto de passar o nı́vel B para o nı́vel A?”. Apó s, os decisores veri#icavam a escala
cardinal sugerida pelo M-MACBETH para cada nı́vel daquele indicador. Os ajustes necessá rios
eram realizados respeitando os limites fornecidos pelo software de forma a nã o alterar a matriz
de julgamento.

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4.2.2. Pesos
Os pesos foram determinados com base na importâ ncia relativa dos crité rios. O procedimento
para determinaçã o dos pesos foi dividido em duas etapas principais: ordenaçã o pré via dos cri-
té rios e geraçã o de uma escala.
Inicialmente foram elaboradas matrizes com os crité rios de determinado grupo e realizado
um questionamento sobre a preferê ncia entre os crité rios: “Considere-se uma alternativa #ictı́-
cia com um nı́vel neutro em todos os crité rios. Sendo possı́vel melhorar o impacto de neutro
para bom num só crité rio, mantendo todos os demais no nı́vel neutro, seria mais atrativo passar
para o nı́vel bom o crité rio A ou o crité rio B?”.
Para a resposta a#irmativa foi atribuı́do o valor de 1, para resposta negativa o valor de 0. Ao
#inal, a soma das linhas da matriz determinou a ordem decrescente de atratividade global dos
crité rios. O mesmo julgamento foi feito entre os grupos, com objetivo de determinar a hierar-
quizaçã o entre eles. Esta ordenaçã o foi utilizada para con#igurar a matriz de julgamento de atra-
tividade.
A segunda etapa iniciou com a construçã o da matriz de julgamento de atratividade, seme-
lhante à quelas construı́das para determinaçã o da funçã o de valor MACBETH para os crité rios.
O crité rio considerado mais atrativo #icou localizado em linha mais acima que os demais, e em
coluna, mais à esquerda. Assim, o preenchimento da matriz triangular superior dos julgamentos
de atratividade foi feito com base na questã o: “Uma vez que passar do nı́vel neutro para o nı́vel
bom no Crité rio-X1 foi considerado mais atrativo do que no Crité rio-X2, mantendo todos os de-
mais constantes, esta diferença de atratividade é muito fraca, fraca, moderada...?”.
Apó s o julgamento os decisores veri#icaram os pesos sugeridos pelo M-MACBETH para cada
indicador daquele grupo/subgrupo. Os ajustes necessá rios eram realizados respeitando os li-
mites fornecidos pelo software de forma a nã o alterar a matriz de julgamento. O mesmo proce-
dimento foi realizado para o julgamento entre os grupos para obtençã o dos pesos na
composiçã o do IDA-MR.
4.2.3. De inição do IDA-MR
A aplicaçã o do modelo aditivo hierá rquico de agregaçã o das avaliaçõ es dos trechos analisados
pelos vá rios grupos e subgrupos identi#icados, considerando os coe#icientes de ponderaçã o, tra-
duziu-se na determinaçã o do I!ndice de Desempenho Ambiental da Manutençã o Rodoviá ria Glo-
bal. Matematicamente, para cada trecho, o IDA-MR é expresso pela sua pontuaçã o global dada
por:
− =∑ . (1)
onde: IDA-MRG(a): I!ndice de Desempenho Ambiental da Manutençã o Rodoviá ria
Global da Obra “a”;;
pi: Peso correspondente ao crité rio i (PVFi), i=1, 2,..., n;
vi: Valor Parcial de uma obra “a” no crité rio i, i=1, 2,..., n.
O modelo apresentado para o IDA-MR é utilizado també m para a agregaçã o dos indicadores
nos seus respectivos grupos e subgrupos.

5. RESULTADOS
Este item aborda os indicadores ajustados, abrangendo o crité rio de avaliaçã o, unidade de
mensuração, os níveis de desempenho, ordenação segundo a atratividade, a função de valor

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MACBETH para cada indicador, seus pesos e també m o equacionamento do desempenho de


cada grupo e do IDA-MR. E! importante destacar que para a utilizaçã o do ı́ndice proposto nesta
pesquisa, recomenda-se que sejam adotados trechos de 1,0 quilô metro, pois assim nã o há o
cansaço dos avaliadores e, como uma rodovia possui grandes extensõ es, com trechos pequenos
tem-se um acompanhamento individualizado de cada um, permitindo açõ es de maneira rá pida
para melhorar o desempenho ambiental.

5.1. Fase de estruturação


Durante a fase de estruturaçã o foram identi#icados os aspectos importantes da gestã o ambien-
tal rodoviá ria indicados na pesquisa de Jesus (2015), bem como reorganizados nos seguintes
grupos/subgrupos: Grupo A! gua; Grupo Gestã o e subgrupo Equipe; Grupo Jurı́dico; Grupo Ma-
teriais; Grupo Meio Bió tico e subgrupos Fauna e Vegetaçã o; grupo Segurança ambiental e Grupo
Socioambiental.
Durante a aná lise dos dados originais observou-se que alguns indicadores possuı́am uma alta
complexidade para sua avaliaçã o e mensuraçã o, ou pareciam estar fora de sua á rea de interesse,
inviabilizando sua adoçã o como indicador. Como exemplo pode ser citado a exclusã o do crité rio
original “Conformidade de solos adjacentes”, cuja proposta de mensuraçã o se baseava na veri-
#icaçã o da topogra#ia dos solos conforme projetos. A decisã o foi tomada mediante a complexi-
dade para obter dados de acompanhamento e a di#iculdade de de#inir nı́veis de desempenho
para serem os parâ metros de avaliaçã o. Assim, do total de 84 crité rios originais foram adotados
59 crité rios de avaliaçã o e seus respectivos indicadores.
No geral, os indicadores estã o relacionados à existê ncia de programas, procedimentos e cam-
panhas que visam a reduçã o e/ou eliminaçã o dos impactos ambientais, bem como há indicado-
res voltados para a mensuraçã o dos passivos ambientais causados pela manutençã o ou pela
falta dela.
Para sintetizar os resultados deste item foram utilizadas todas as informaçõ es a respeito dos
crité rios de avaliaçã o, indicadores, descriçã o e nı́veis de desempenho de cada grupo que estã o
reunidas e disponibilizadas nas Tabelas 1 a 5. Os nı́veis de referê ncias bom e neutro estã o iden-
ti#icados nas cores verde e azul, respectivamente. Cabe frisar que os nı́veis de desempenho se
encontram hierarquizados segundo a atratividade decrescente.
Para o grupo A! gua (A) os dados compilados da fase de estruturaçã o sã o apresentados na
Tabela 1. De modo geral, os crité rios deste grupo tê m como objetivo veri#icar a existê ncia de
programas de monitoramento, manutençã o e controle do sistema de drenagem até a presença
de pontos de assoreamento e erosã o.
Observa-se que alguns crité rios do grupo A! gua (A) apresentam certa similaridade ou som-
breamento. E! o caso dos crité rios A1 e A6, pois caso o crité rio A6 seja atendido consequente-
mente nã o haverá problemas com o A1. Os crité rios A2 e A4 també m possuem sombreamento,
pois o assoreamento é uma consequê ncia da erosã o. Entretanto, os decisores avaliaram que o
crité rio A2 apresenta como ponto positivo a conservaçã o dos corpos hı́dricos, enquanto que o
crité rio A4 tem como objetivo controlar as erosõ es com os sistemas de drenagem. O mesmo
pode ser visto quanto aos crité rios A6 e A7. O crité rio A6 visa garantir o bom funcionamento do
sistema de drenagem, evitando o descontrole e emergê ncias nos sistemas. Enquanto que o cri-
té rio A7 é justi#icado por adequar os sistemas à s condiçõ es atuais. Desta forma, foi decidido
mantê -los tendo em vista que os decisores originalmente elegeram tais crité rios como

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fundamentais para a avaliaçã o do desempenho. Portanto, eles devem ser adotados e analisados
separadamente, obedecendo à s propriedades de inteligibilidade, operacionalidade e
consensualidade.

Tabela 1 – Critérios de avaliação do grupo Água (A)


A3 – Plano de
A1 - Água superficial na plata-
Critério A2 – Assoreamento contingência para A4 - Erosão
forma
desastres com chuva
Existência de programa
Porcentagem da área do Existência de plano de
de monitoramento de Porcentagem do trecho
Indicador pavimento com escoamento contingência para
pontos de com erosão
deficiente (poça d’água) desastres com chuva
assoreamento
Unidade % - - %
Relacionado à manutenção do Programa ou plano de
pavimento em função da ação monitoramento dos Porcentagem do trecho
de chuvas e projeto de drena- pontos de Relacionado à existência de analisado com erosão,
Descrição gem, além da assoreamento dos plano de contingência de levando em consideração
segurança dos usuários corpos hídricos desastres com chuva a área da plataforma e
devido à aquaplanagem dos presentes no trecho faixa de domínio
veículos analisado
1 0 Existe Existe 0
Existe, mas necessita de Existe, mas necessita de me-
2 10 10
melhoria lhoria
Níveis de
Não existe, mas está em Não existe, mas está em ela-
desempenho 3 15 15
elaboração boração
4 25 Não existe Não existe 25
5 50 50
A6 – Manutenção dos A8 – Programa de
A5 – Impermeabilidade do
Critério sistemas de A7 – Medidas preventivas monitoramento da
solo
drenagem drenagem
Porcentagem da área Porcentagem de Frequência de Existência de programa de
Indicador impermeável da faixa de atendimento das monitoramento dos monitoramento dos siste-
domínio ordens de serviço sistemas de drenagem mas de drenagem
N.º de visitas/mês por tre-
Unidade % % -
cho da rodovia
O programa de
monitoramento visa
Verificação da Verificar a adoção de
Aponta a situação da garantir o correto
quantidade de medidas preventivas que
impermeabilidade do solo da funcionamento do
Descrição manutenções atendidas auxiliem no bom
faixa de domínio do trecho sistema de drenagem, a
e que tiveram a ordem funcionamento do sistema
analisado qualidade da água e
de serviço cumprida de drenagem
adequação do sistema às
condições atuais
1 0 100 4 Existe
Existe, mas necessita de
2 5 85 3
melhorias/ atualizações
Níveis de
Não existe, mas está em
desempenho 3 10 75 2
elaboração
4 15 65 1 Não existe
5 20 55 0 -

Os resultados para o grupo Gestã o (B) estã o dispostos na Tabela 2. Os indicadores deste
grupo visam monitorar e mensurar atividades que tenham efeito sobre a gestã o atravé s de in-
dicadores relacionados a planos de gerenciamento, contingê ncia ambiental entre outros. Os de-
cisores estabeleceram que os crité rios B10 e B11 necessitam ter sua avaliaçã o independente,
novamente atendendo as propriedades de inteligibilidade, operacionalidade e consensualidade.
Na Tabela 3 sã o apresentados os dados compilados da fase de estruturaçã o do subgrupo
Equipe, grupo Jurı́dico (C) e Materiais (D).

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Tabela 2 – Critérios de avaliação do grupo Gestão (B)


B1 –
B3 – Plano de B5 – Controle/ B6 –
Critério
Compatibilização B2 – Controle B4 – Equipe B7 – Patrulha ru-
destinação de Manutenção da Monitoramento
de projetos com o de carga técnica ral
resíduos sólidos sinalização de defeitos
meio ambiente
Existência de
Porcentagem em Existência de
medidas para
Porcentagem de Existência e relação a Existência de programa da
Existência de plano monitoramento e
Indicador

projetos executivos funcionalidade pontuação máxima programa de patrulha rural para


de destinação dos otimização dos
que contêm de balanças para obtida pela soma monitoramento de manutenção e
resíduos da sistemas de
projetos de meio o controle de aditiva dos critérios defeitos no readequação de
manutenção viária manutenção de
ambiente cargas do subgrupo pavimento estradas não
sinalização nas
Equipe pavimentadas
rodovias
Unidade

% - - % - - -

Plano de
destinação dos
Visa a previsão e
resíduos gerados
diminuição dos
nas atividades de Mensurar a
impactos Verificar a Programa para Manutenção
manutenção, qualidade da
ambientais nos existência e monitoramento de preventiva e
abrangendo desde equipe técnica, Relacionado à
projetos executivos funcionalidade defeitos do readequação dos
Descrição

o pavimento até a avaliando desde segurança dos


por meio da de balanças para pavimento acessos à rodovia
faixa de domínio, questões de usuários através da
porcentagem de o controle de contendo inspeção por estradas não
promovendo o pesquisa, manutenção da
projetos executivos cargas na visual, inventário e pavimentadas
reaproveitamento, treinamento e sinalização
que possuem rodovia do intervenção de utilizadas pelo
reciclagem e multidisciplinari-
projetos trecho analisado rotina lindeiros
garantido a dade da equipe
relacionados ao
destinação
meio ambiente
adequada para
estes resíduos
Existe,
1 100 funcionamento Existe 100 Existem Existe Existe
de 24h
Existe, mas Existe, mas Existe, mas
Existe, Existem, mas
de desempenho

necessita de necessita de necessita de


2 75 funcionamento 75 necessitam de
melhorias/ melhorias/ melhorias/
Níveis

parcial atualizações
atualizações atualizações atualizações
Existe, mas não Não existe, mas
Não existem, mas
está em Não existe, mas Não existe, mas está em
3 50 50 estão em
operação/Não está em elaboração está em elaboração elaboração/Não
elaboração
existe existe
4 25 - Não existe 25 Não existem Não existe -
5 0 - 0 - -

B8 – Plano de B9 – Plano de
Critério

B10 – Plano de B11 – Programas B12 – Suporte


contingência contingência de B13 – Pesquisa B14 – Treinamento
gerenciamento ambientais financeiro
ambiental acidentes

Tempo dedicado
Existência de Desenvolvimento e Existência de Frequência de
Indicador

Existência de plano para pesquisa


plano de Existência de plano aplicação de fundos monetários treinamentos para
de contingência ambiental dentro
contingência de de gerenciamento programas para projetos a questão
ambiental da jornada semanal
acidentes ambientais ambientais ambiental
de trabalho
Unidade

Nº de treinamentos
- - - Atendimento - Horas/semana
anuais

Plano de Frequência anual


Plano de contingência de treinamentos
contingência para acidentes voltados para
Plano de Programas
ambiental no transporte de Orçamento anual Tempo dedicado questão ambiental,
Descrição

gerenciamento ambientais
contendo as produtos disponível ou pelos profissionais incluindo educação
com foco na gestão desenvolvidos que
providências para perigosos, destinado para para pesquisa ambiental, cursos e
ambiental da foram realmente
enfrentar uma contendo projetos ambientais ambiental palestras
manutenção viária aplicados
situação de procedimento de relacionadas à
emergência ações de gestão ambiental
emergência dos serviços
1 Existe Existe Existe Sim Sim 20 4
Existe, mas Existe, mas Existe, mas
Níveis de desempenho

necessita de necessita de necessita de Não, mas está em


2 Parcial 15 2
melhorias/ melhorias/ melhorias/ desenvolvimento
atualizações atualizações atualizações
Não existe, Não existe, mas
Não existe, mas
3 mas está em está em Não Não 10 1
está em elaboração
elaboração elaboração
4 Não existe Não existe Não existe - - 5 0
5 - - - - - 0 -

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Tabela 3 – Critérios de avaliação do subgrupo Equipe, grupo Jurídico (C) e Materiais (D)
Critério B41 – Empreiteira B42 – Equipe multidisciplinar B43 – Funções B44 – Transição
Existência de especificação
Porcentagem de atendimentos Diversidade de profissionais para tarefa das responsabilidades Tempo para transição de
Indicador
aos planos ambientais ambiental inerentes ao cargo do cargo
profissional
Quantidade de formações acadêmicas
Unidade % - Ano(s)
distintas
Instrumentos de orientação
Verifica a diversidade de profissionais,
Verifica o atendimento aos aos servidores públicos a Tempo necessário para os
contribuindo para a eficiência da gestão
Descrição planos ambientais propostos respeito das suas profissionais ascenderem de
ambiental e melhorando as perspectivas
para os empreiteiros responsabilidades, direitos e cargo dentro do órgão
sobre o meio ambiente no órgão rodoviário
deveres inerentes ao cargo
1 100 5 Existe 1
Existe, mas necessita de
2 75 4 2
melhorias/ atualizações
Níveis de
Não existe, mas está em
desempenho 3 50 3 3
elaboração
4 25 2 Não existe 4
5 0 1 - 5
C1 – Legislações ambientais C2 – Burocracia na legislação C3 – Reintegração da faixa
Critério C4 – Estrutura jurídica
específicas (interna) de domínio
Tempo de antecipação do processo Existência de medidas para Existência de departamento
Indicador Atendimento às legislações ambientais de renovação do licenciamento reintegrar a faixa de jurídico por superintendência do
ambiental domínio órgão
Unidade Atendimento Dias - -
Antecipação para levantamento, Departamento voltado para
Atendimento à solicitação das licenças preenchimento dos dados e Medidas ou procedimentos questões jurídicas de
Descrição ambientais necessárias aos serviços de estudos necessários para dar no órgão para reintegração desocupação da faixa de domínio,
manutenção rodoviária entrada na renovação do da faixa de domínio desmatamento, vandalismo,
licenciamento ambiental entre outros.
1 Sim 90 Existem Existe
Existem, mas necessitam Existe, mas o quadro de
2 Parcial 60
de atualizações funcionários é deficitário
Níveis de
Não existem, mas estão em Não existe, mas está em
desempenho 3 Não 30
elaboração elaboração
4 - 15 Não existe -
5 - 5 - -
D1 – Controle de uso de D2 – Destinação de D3 – Disposição de D4 – Disposição de D5 – Maquinários
Critério
materiais resíduos sólidos resíduos de demolição resíduos de fresagem obsoletos
Razão entre a quantidade
Porcentagem de resíduos Porcentagem de resíduos Porcentagem de resíduos
de materiais utilizados Idade média dos
Indicador sólidos destinada sólidos de demolição de fresagem dispostos
sobre a prevista em maquinários
corretamente destinada corretamente corretamente
projeto
Unidade - % % % Anos
Destinação correta dos Destinação correta dos Idade média dos
Monitorar os materiais Destinação correta dos
resíduos sólidos gerados em resíduos sólidos gerados maquinários e caminhões
utilizados na obra, com resíduos gerados no
Descrição obras novas durante a vida nas obras de manutenção utilizados para a
foco para evitar o serviço de fresagem do
útil da rodovia (duplicação, da infraestrutura já realização dos serviços de
desperdício dos mesmos pavimento
readequação, acessos). existente manutenção
1 0,9 100 100 100 5
2 0,95 85 85 85 10
Níveis de
3 1 75 75 75 15
desempenho
4 1,05 50 50 50 20
5 1,1 25 25 25 25
D6 – Plano de manejo de D7 – Reaproveitamento de D8 – Reciclagem de D10 – Transporte de
Critério D9 – Resíduos químicos
material fresado materiais (demolição) resíduos de fresagem resíduos sólidos
Porcentagem do material Existência de Existência de
Existência de plano para Porcentagem de material
reaproveitado de demolição procedimento para procedimento para
Indicador controle do material reciclado oriundo do
na área rodoviária, exceto controle dos resíduos controle do transporte de
fresado pavimento
do pavimento químicos resíduos sólidos
Unidade - % % - -
Reaproveitamento de Procedimento para
Plano para controle do
resíduos de demolição Procedimento para controle e fiscalização do
material fresado, Percentual de material
originados pela controle e fiscalização de transporte de resíduos
Descrição fornecendo a reciclado oriundo do
manutenção, excluindo os resíduos químicos sólidos na rodovia por
rastreabilidade de geração processo de fresagem
resíduos dos pavimentos oriundos da manutenção terceiros e pelo próprio
até a destinação
(fresagem). órgão
1 Existe 100 100 Existe Existe
Não existe, mas está em Não existe, mas está em Não existe, mas está em
2 85 85
Níveis de elaboração elaboração elaboração
desempenho 3 Não existe 75 75 Não existe Não existe
4 - 50 50 - -
5 - 25 25 - -

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No geral, os indicadores do subgrupo Equipe objetivam de#inir a qualidade da equipe té cnica,
avaliando desde questõ es de pesquisa, treinamento e até sobre a multidisciplinaridade da
equipe. Para o grupo Jurı́dico (C) os indicadores avaliam aspectos jurı́dicos, legislaçõ es ambien-
tais especı́#icas, burocracia e reintegraçã o da faixa de domı́nio. Já o grupo Materiais (D) possui
indicadores voltados para o monitoramento dos materiais utilizados e gerados durante as obras
de ampliaçã o, readequaçã o ou manutençã o do trecho analisado (plataforma e faixa de domı́nio).
Na Tabela 4 sã o apresentados os dados compilados da fase de estruturaçã o do grupo Meio bió -
tico (E), subgrupo Fauna e Vegetaçã o.

Tabela 4 – Critérios de avaliação do grupo Meio biótico (E) e subgrupos Fauna e Vegetação
Critério E1 – Solos E2 – Fauna E3 – Vegetação
Porcentagem da área do solo Porcentagem em relação à pontuação máxima Porcentagem em relação a pontuação
Indicador impactada pela rodovia em obtida pela soma aditiva dos máxima obtida pela soma aditiva dos
manutenção critérios do Subgrupo Fauna. critérios do subgrupo Vegetação.
Unidade % % %
Área do solo da faixa de domínio
impactada pela rodovia em Situação da fauna presente no entorno da Situação da vegetação presente no entorno da
manutenção (empréstimos e rodovia, onde são avaliadas desde a questões rodovia, onde são avaliadas desde
Descrição
bota-fora, degradação de áreas de de monitoramento até o questões de manejo adequado até o
canteiro de obras, trilhas e controle de animais mortos. controle de árvores exóticas.
caminhos de serviço).
1 0 100 100
2 5 75 75
Níveis de
3 10 50 50
desempenho
4 15 25 25
5 20 0 0
E23 – Monitoramento/preservação de
Critério E21 – Contenção/condução de animais E22 – Controle de animais mortos
espécies de animais
Existência de programa para contenção e Existência de plano de Existência de programa de
Indicador condução de animais silvestres e monitoramento, controle e destinação de monitoramento e preservação de
domésticos animais mortos espécies de animais
Unidade - - -
Programa de monitoramento e
Medidas ou procedimentos no órgão Medidas para monitoramento, preservação de espécies de animais, o qual
Descrição relacionados à contenção e condução de animais controle e destinação correta de tem por objetivo garantir o
silvestres e domésticos animais mortos equilíbrio do ecossistema no entorno da
rodovia
1 Existem Existem Existem
Níveis de 2 Existem, mas necessitam de ajustes Existem, mas necessitam de ajustes Existem, mas necessitam de ajustes
desempenho 3 Não existem, mas estão em elaboração Não existem, mas estão em elaboração Não existem, mas estão em elaboração
4 Não existem Não existem Não existem
E33 – Espécies E34 – Integração de vegetação E35 – Manejo
Critério E31 – Árvores exóticas E32 – Destinação de podas
adequadas com obras civis adequado
Existência de programa de Existência de programa Existência de
Existência de programa de Existência de programa de
monitoramento, controle e de verificação e seleção programa de manejo
Indicador monitoramento e controle incentivo à implantação de
destinação de resíduos de de espécies de de vegetação em
de árvores exóticas vegetação em obras civis
podas vegetação adequadas geral
Unidade - - - - -
O programa deve
Este material é considerado
Objetivo de utilizar conter a
como bem público servível.
Objetivo de diminuir os espécies que exijam identificação das
Sua destinação correta é a
riscos com acidentes, poucas frequências de Vegetação em obras civis espécies,
Descrição reutilização, reciclagem,
controlar espécies de poda, crescimento lento como sinalização viva localização,
compostagem, recuperação
árvores no entorno da via e não atrapalham a manutenção de
e o aproveitamento
visibilidade dos usuários árvores e arbustos,
energético
entre outros
1 Existe Existe Existe Existe Existe
Existe, mas necessita de Existe, mas necessita de Existe, mas necessita de Existe, mas necessita de Existe, mas necessita
2
Níveis de ajustes ajustes ajustes ajustes de ajustes
desempenho Não existe, mas está em Não existe, mas está em Não existe, mas está em Não existe, mas está em Não existe, mas está
3
elaboração elaboração elaboração elaboração em elaboração
4 Não existe Não existe Não existe Não existe Não existe

Os indicadores do grupo Meio bió tico avaliam os impactos relacionados à fauna, #lora e vege-
taçã o durante a fase de operaçã o da rodovia. Enquanto que os indicadores do subgrupo Fauna
buscam avaliar a situaçã o da fauna presente no entorno da rodovia, tratando sobre questõ es de

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monitoramento até o controle de animais mortos. Já os indicadores do subgrupo Vegetaçã o ob-
jetivam veri#icar o estado da vegetaçã o presente no entorno da rodovia, abordando questõ es de
manejo adequado até o controle de á rvores exó ticas.
Para o grupo Segurança viá ria (F) e Socioambiental (G) os dados compilados da fase de es-
truturaçã o sã o apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 – Critérios de avaliação do grupo Segurança viária (F) e Socioambiental (G)


Critério F1 – Árvores no entorno F2 – Monitoramento de acessos
Existência de programa de monitoramento e ações corretivas
Existência de programa de monitoramento de acessos
Indicador relacionadas à influência das árvores do entorno na segurança
irregulares na rodovia
viária
Unidade - -
Objetivo de evitar a existência deste tipo de acesso
Objetivo de manter a visibilidade e a faixa de domínio livre de
Descrição devido a sua potencialidade de causar acidentes, visto
obstáculos para a segurança dos usuários
que o mesmo se encontra fora das normas
1 Existe Existe
Níveis de 2 Existe, mas necessita de atualizações/ajustes Existe, mas necessita de atualizações/ajustes
desempenho 3 Não existe, mas está em elaboração Não existe, mas está em elaboração
4 Não existe Não existe
G1 – Depredação G2 – Educação G3 – Prevenção de G4 – Integração G6 – Ocupações
Critério G5 – Vandalismo
indireta ambiental incêndios com os lindeiros irregulares
Existência de
Existência de
Existência de campanhas para Existência de Existência de
campanhas sobre Existência de
programas de prevenção e sistemas de programas contra
Indicador o efeito da ocupações irregulares
educação combate a atendimento aos o vandalismo nas
depredação da faixa de domínio
ambiental incêndios lindeiros rodovias
rodoviária
ambientais
Unidade - - - - - -
Campanhas sobre
Campanhas para
a depredação
prevenção e
rodoviária junto
Tem o objetivo combate a Sistemas de
aos lindeiros, em Relacionado com a
de conscientizar incêndios atendimento aos Relacionado com a
relação aos danos existência de pro-
os usuários a ambientais com lindeiros através existência de
Descrição gerais causados grama contra o
respeito da objetivo de de canais de co- ocupações irregulares
pelo tráfego de vandalismo nas ro-
conservação do conscientizar os municação e inte- da faixa de domínio
maquinários dovias
meio ambiente usuários a respeito ração
agrícolas na faixa
dos riscos e danos
de domínio e
ambientais
plataforma
1 Existe Existe Existe Existe Existe Não existe
Existe, mas Existe, mas Existe, mas Existe, mas Existe, mas
Existem, mas estão
necessita de necessita de necessita de necessita de necessita de
2 em processo de
atualizações/ atualizações/ atualizações/ atualizações/ atualizações/
Níveis de desocupação
ajustes ajustes ajustes ajustes ajustes
desempenho
Não existe, mas Não existe, mas Não existe, mas Não existe, mas Não existe, mas
3 está em está em está em está em está em Existem
elaboração elaboração elaboração elaboração elaboração
4 Não existe Não existe Não existe Não existe Não existe -

Os indicadores do grupo Segurança viá ria (F) buscam monitorar aspectos relacionados à se-
gurança dos usuá rios atravé s de indicadores direcionados para o monitoramento de acessos
irregulares e á rvores no entorno da rodovia. Enquanto que os indicadores do grupo Socioambi-
ental (G) visam a avaliaçã o de fatores que afetem a sociedade e sua relaçã o com o meio ambi-
ente, atravé s de indicadores relacionados com a existê ncia de campanhas e programas direcio-
nados para educaçã o ambiental, atendimento aos usuá rios e prevençã o contra incê ndios.
Analisando as Tabelas de 1 a 5 percebe-se que, de uma forma geral, os indicadores propostos
sã o de fá cil obtençã o e muitas vezes poderã o ser veri#icados por meio de uma simples
conferê ncia documental. Para adotar os indicadores desta pesquisa na avaliaçã o ambiental de

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uma obra de manutençã o rodoviá ria, é possı́vel que se encontre um entrave quanto a nã o exis-
tê ncia de procedimento de aferiçã o e de registros de determinados indicadores pela instituiçã o
responsá vel pela gestã o ambiental. Portanto, para um resultado e#icaz será necessá ria a adoçã o
dos procedimentos para o controle e registro de atividades.

5.2. Fase de Avaliação


Nesta etapa foi realizado o julgamento de atratividade entre cada nı́vel dos indicadores e entre
os 59 indicadores. Inicialmente o julgamento da atratividade foi moroso, pois julgar com escalas
semâ nticas pareceu ser mais difı́cil que julgar com escala numé rica. Deste modo, recomenda-se
um treinamento anterior para que os decisores se habituem ao processo e compreendam o jul-
gamento de atratividade. Devido ao alto volume de questionamentos e comparaçõ es, a obtençã o
do IDA-MR levou 11 horas distribuı́das em 6 dias.
Na Tabela 6 sã o apresentadas a funçõ es de valor (pontuaçõ es) de cada indicador a serem
usadas no cá lculo do IDA-MR. Para os indicadores com nı́veis de desempenho (ND) qualitativos
nã o é possı́vel pontuaçõ es e nı́veis de desempenho intermediá rios, ou seja, a pontuaçã o é direta
(tabelada) para cada ND estabelecido. Já para os quantitativos, o programa M-Macbeth disponi-
biliza a funçã o valor na forma grá #ica havendo pontuaçõ es intermediá rias entre os possı́veis
nı́veis de desempenho do indicador. A vantagem de uso das equaçõ es de ajuste dos grá #icos de
funçã o valor é que eliminam qualquer erro que possa ocorrer no levantamento grá #ico para os
valores anotados em campo, pois o resultado será o valor exato da pontuaçã o do indicador atri-
buı́da à quele determinado ND.
Desta forma, neste trabalho sã o apresentadas as equaçõ es lineares em funçã o do ND para
obter da pontuaçã o dos indicadores abordados no item 5.1. As faixas de valores dos ND que se
aplicam a cada equaçã o estã o entre parê nteses.
Observa-se que, dependendo do ND observado em campo, há a possibilidade de pontuaçõ es
de valores negativos, bem como acima de 100. No caso dos valores negativos isto representa
que aquela situaçã o está abaixo do requisito mı́nimo de atendimento daquele crité rio. Para o
caso dos valores superiores a 100, entende-se que o desempenho daquele crité rio está acima
do nı́vel satisfató rio.
Dentre os 59 parâ metros expressos na Tabela 6, percebe-se que o indicador A4 (porcentagem
do trecho com erosã o) possui pontuaçã o má xima igual a 200 pontos e mı́nima de -260 pontos
e, portanto, a maior amplitude de pontuaçã o (460 pontos). Isso signi#ica que uma obra de ma-
nutençã o que possui 50% de seu trecho com erosã o, levando em consideraçã o a á rea da plata-
forma e faixa de domı́nio, impactará com uma pontuaçã o negativa de -260 pontos no desempe-
nho ambiental. A maior pontuaçã o negativa em comparaçã o aos outros indicadores re#lete a
preocupaçã o de que neste indicador o ND esperado nã o seja atingido.
E! importante esclarecer que sem estarem de#inidos os pesos de ponderaçã o dos indicadores
e do grupo ao qual ele pertence, nã o é possı́vel identi#icar em qual das situaçõ es o impacto ne-
gativo no ı́ndice global será maior. Poré m, se observa que os decisores consideraram uma maior
atratividade para a erosã o (indicador A4).
Percebe-se ainda que em alguns indicadores há repetiçã o da equaçã o da reta, signi#icando
que para os decisores os ND ali inclusos possuem diferenças de atratividade iguais. Ainda, nas
equaçõ es relativas a apenas 8 dos indicadores (A1, A4, A5, B44, D1, D5 e E1) o coe#iciente an-
gular é negativo, portanto quanto menor for o ND, maior a pontuaçã o atingida nos indicadores.

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Tabela 6 – Função de valor (pontuação) de cada critério a ser usado no cálculo do IDA-MR
Pontuação (Função de Valor) de cada critério em função do Nível de Desempenho (ND)
A1 = -4 ND + 100 ( 0 < ND ≤ 10) A1 = -12 ND + 180 (10 < ND ≤ 15) A1 = -8 ND + 120 (15 <ND ≤ 25) A1 = -2,4 ND - 20 (25 < ND ≤ 50)
A2 = 100 (ND = Existe, mas necessita de A2 = 0 (ND = Não existe, mas está em
A2 = 150 (ND = Existe) melhoria) elaboração) A2 = -50 (ND = Não existe)
A3 = 100 (ND = Existe, mas necessita de A3 = 0 (ND = Não existe, mas está em
A3 = 140 (ND = Existe) melhoria) elaboração) A3 = -40 (ND = Não existe)
A4 = -10 ND + 200 ( 0 < ND ≤ 10) A4 = -20 ND + 300 (10 < ND ≤ 15) A4 = -13 ND + 195 (15 <ND ≤ 25) A4 = -5,2 ND (25 < ND ≤ 50)
A5 = -15 ND + 175 ( 0 < ND ≤ 5) A5= -20 ND + 200 ( 5 < ND ≤ 10) A5 = -15 ND + 150 ( 10 < ND ≤ 15) A5 = -25 ND + 300 ( 15 < ND ≤ 20)
A6 = 2,2 ND - 87 ( 100 < ND ≤ 85) A6 = 3,3 ND - 180,5 ( 85 < ND ≤ 75) A6 = 3,4 ND - 188 ( 75 < ND ≤ 65) A6 = 3,3 ND - 181,5 ( 65 < ND ≤ 55)
A7 = 50 ND (4 < ND ≤ 3) A7 = 50 ND ( 3 < ND ≤ 2) A7 = 100 ND - 100 ( 2 < ND ≤ 1) A7 = 175 ND - 175 (1 < ND ≤ 0)
A8 = 100 (ND = Existe, mas necessita de A8 = 0 (ND = Não existe, mas está em
A8 = 140 (ND = Existe) melhoria) elaboração) A8 = -40 (ND = Não existe)
B1 = 2,28 ND - 128 (100 < ND ≤ 75) B1 = 1,72 ND - 86 (75 < ND ≤ 50) B1 = 2,28 ND - 114 (50 < ND ≤ 25) B1 = 1,72 ND - 100 (25 < ND ≤ 0)
B2 = 0 (ND = Existe, mas não está em
B2 = 100 (ND = Existe, funciona 24h) B2 = 50 (ND = Existe, funcionamento parcial) operação/Não existe) -
B3 = 100 (ND = Existe, mas necessita de B3 = 0 (ND = Não existe, mas está em
B3 = 150 (ND = Existe) melhorias) elaboração) B3 = -50 (ND = Não existe)
B4 = 3 ND - 125 (100 < ND ≤ 75) B4 = 4 ND - 200 (75 < ND ≤ 50) B4 = 4 ND - 200 (50 < ND ≤ 25) B4 = 3,04 ND - 176 (25 < ND ≤ 0)
B41 = 2 ND - 100 (100 < ND ≤ 75) B41 = 2 ND - 100 (75 < ND ≤ 50) B41 = 2,2 ND - 110 (50 < ND ≤ 25) B41 = 2,2 ND - 110 (25 < ND ≤ 0)
B42 = 20 ND + 20 (5 < ND ≤ 4) B42 = 35 ND - 40 (4 < ND ≤ 3) B42 = 35 ND - 40 (3 < ND ≤ 2) B42 = 30 ND - 30 (2 < ND ≤ 1)
B43 = 100 (ND = Existe, mas necessita de B43 = 0 (ND = Não existe, mas está em
B43 = 140 (ND = Existe) melhorias) elaboração) B43 = -40 (ND = Não existem)
B44 = -100 ND + 300 (1 < ND ≤ 2) B44 = -100 ND + 300 (2 < ND ≤ 3) B44 = -75 ND + 200 (3 < ND ≤ 4) B44 = -100 ND + 300 (4 < ND ≤ 5)
B5 = 100 (ND = Existem, mas necessitam de B5 = 0 (ND = Não existe, mas estão em
B5 = 140 (ND = Existem) atualizações) elaboração) B5 = -40 (ND = Não existem)
B6 = B8 = B9= B10 = 100 (ND = Existe, mas B6 = B8 = B9= B10 = 0 (ND = Não existe,
B6 = B8 = B9= B10 = 140 (ND = Existe) necessita de atualizações) mas está em elaboração) B6 = B8 = B9= B10 = -40 (ND = Não existe)
B7 = 100 (ND = Existe, mas necessita de B7 = 0 (ND = Não existe ou Não existe, mas
B7 = 140 (ND = Existe) atualizações) está em elaboração) -
B11= 100 (ND = Sim) B11 = 0 (ND = Parcial) B11 = -100 (ND = Não) -
B12 = 0 (ND = Não, mas está em
B12 = 100 (ND = Sim) desenvolvimento) B12 = -100 (ND = Não) -
B13 = 10 ND - 50 (100 < ND ≤ 75) B13 = 10 ND - 50 (75 < ND ≤ 50) B13 = 10 ND - 50 (50 < ND ≤ 25) B13 = 10 ND - 50 (25 < ND ≤ 0)
B14 = 10 ND + 80 ( 4 < ND ≤ 2) B14 = 50 ND ( 2 < ND ≤ 1) B14 = 50 ND ( 1 < ND ≤ 0) -
C1 = 100 (ND = Sim) C1 = 0 (ND = Parcial) C1 = -130 (ND =Não) -
C2 = 1,6667 ND - 50 ( 90 < ND ≤ 60) C2 = 1,6667 ND - 50 ( 60 < ND ≤ 30) C2 = = 3,3333 ND - 100 ( 30 < ND ≤ 15) C2 = 5x - 125 ( 15 < ND ≤ 5)
C3 =100 (ND = Existem, mas necessitam de C3 = 0 (ND = Não existem, mas estão em
C3 = 120 (ND = Exitem) atualizações) elaboração) C3 = -20 (ND = Não existem)
C4 = 0 (Existe, mas o quadro de funcionários
C4 = 100 (ND = Existe) é deficitário) C4 = -110 (Não existe) -
D1 = -2000 ND + 2000
(0,9 < ND ≤ 0,95)
D1 = -2000 ND + 2000 (0,95 < ND ≤ 1) D1 = -2200 ND + 2200 (0,95 < ND ≤ 1) D1 = -2100 ND + 2095 (0,95 < ND ≤ 1)
D2 = D3 = D4 = 2 ND - 100
D2 = D3 = D4 = 3 ND - 185 D2 = D3 = D4 = 1,6 ND – 80 D2 = D3 = D4 = 2,8 ND – 140
(100 < ND ≤ 85)
( 85 < ND ≤ 75) (75 < ND ≤ 50) (50 < ND ≤ 25)
D5 = -9 ND + 145 (5 < ND ≤ 10) D5 = -11 ND + 165 (10 < ND ≤ 15) D5 = -11 ND + 165 (15 < ND ≤ 20) D5 = -9 ND + 125 (20 < ND ≤ 25)
D6 = 0 (ND = Não existe, mas está em
D6 = 100 (ND = existe) elaboração) D6 = -50 (ND = Não existe) -
D7 = 2 ND - 70 ( 100 < ND ≤ 85) D7 = 4,5 ND - 282,5 ( 85 < ND ≤ 75) D7 = 2,2 ND – 110 (75 < ND ≤ 50) D7 = 1,6 ND - 80 ( 50 < ND ≤ 25)
D8 = 2 ND - 100 ( 100 < ND ≤ 85) D8 = 3,5 ND - 227,5 ( 85 < ND ≤ 75) D8 = 1,4 ND - 70 (75 < ND ≤ 50) D8 = 1,6 ND - 80 ( 50 < ND ≤ 25)
D9 = D10 = 0 (ND = Não existe, mas está em
D9 = D10 = -50 (ND = Não existe)
D9 = D10 = 100 (ND = existe) elaboração) -
E1 = -13,334 ND + 133,34 E1 = -13,354 ND + 133,64
E1 = -20 ND + 200 (5 < ND ≤ 10)
E1 = -13,334 ND + 166,67 (0 < ND ≤ 5) (10 < ND ≤ 15) (15 < ND ≤ 20)
E2 = 2,8572 ND - 142,86
E2 = 1,1428 ND - 14,28
(75 < ND ≤ 50)
(100 < ND ≤ 75) E2 = 1,7144 ND - 85,72 (50 < ND ≤ 25) E2 = 2,2856 ND - 100 (25 < ND ≤ 0)
E21 = 100 (ND = Existem, mas necessitam de E21 = 0 (ND = Não existem, mas estão em
E21 = 120 (ND = existem) ajustes) elaboração) E21 = -20 (ND = Não existem)
E22 = 100 (ND = Existem, mas necessitam de E22= 0 (ND = Não existem, mas estão em
E22= 120 (ND = existem) ajustes) elaboração) E22= -20 (ND = Não existem)
E23 = 100 (ND = Existe, mas necessita de E23 = 0 (ND = Não existe, mas está em
E23 = 120 (ND = existem) ajustes) elaboração) E23 = -20 (ND = Não existe)
E3 = 1,3332 ND - 33,32 E3 = 2,6668 ND - 133,34
(100 < ND ≤ 75) (75 < ND ≤ 50) E3 = 2 ND - 100 (50 < ND ≤ 25) E3 = 2,6668 ND - 116,67(25 < ND ≤ 0)
E31 = 100 (ND = Existe, mas necessita de E31 = 0 (ND = Não existe, mas está em
E31 = 125 (ND = existem) ajustes) elaboração) E31 = -25 (ND = Não existe)
E32 = E33 = E34= E35 = 120 E32 = E33 = E34= E35 = 100 E32 = E33 = E34= E35 = 0 (ND = Não existe, E32 = E33 = E34= E35 = -20 (ND = Não
(ND = existem) (ND = Existe, mas necessita de ajustes) mas está em elaboração) existe)
F1 = 100 (ND = Existe, mas necessita de F1 = 0 (ND = Não existe, mas está em
F1 = 150 (ND = Existe) atualizações) elaboração) F1= -25 (ND = Não existe)
F2 = 100 (ND = Existe, mas necessita de F2 = 0 (ND = Não existe, mas está em
F2 = 140 (ND = Existe) atualizações) elaboração) F2 = -40 (ND = Não existe)
G1= 100 (ND = Existe, mas necessita de G1 = 0 (ND = Não existe, mas está em
G1 = 150 (ND = Existe) atualizações) elaboração) G1 = -50 (ND = Não existe)
G2= 100 (ND = Existe, mas necessita de G2 = 0 (ND = Não existem, mas estão em
G2 = 140 (ND = Existe) atualizações) elaboração) -
G3 = 100 (ND = Existem, mas necessitam de G3 = 0 (ND = Não existem, mas estão em
G3 = 140 (ND = Existe) atualizações) elaboração) -
G4 = 100 (ND = Existem, mas necessitam de G4 = 0 (ND = Não existem, mas estão em
G4 = 140 (ND = Existe) atualizações) elaboração) -
G5 = 100 (ND = Existem, mas necessitam de G5 = 0 (ND = Não existem, mas estão em
G5 = 140 (ND = Existe) atualizações) elaboração) -
G6 = 0 (ND = Existem, mas estão em
G6 = 100 (ND = Não Existem) processo de desocupação) G6 = -100 (ND = Existem) -

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Na Tabela 7 sã o apresentadas as matrizes de hierarquizaçã o dos grupos e de julgamento de


atratividade entre os grupos. Destaca-se que, apesar dos grupos (A) e (D) terem obtidos a
mesma nota, os decisores julgaram que o impacto ambiental causado pelos materiais (D) ocorre
com maior rapidez e agressividade do que com o grupo (A).
Tendo em vista o volume de dados da composiçã o do IDA-MR, buscou-se sintetizar, em forma
de arborizaçã o, os pesos de cada crité rio, grupos e subgrupos por meio da Figura 5. Desta ma-
neira, há uma rá pida interpretaçã o e leitura da abrangê ncia e contribuiçã o de todos os itens que
compõ em a matriz de avaliaçã o do IDA-MR.

Tabela 7 – Matrizes de hierarquização e de julgamento de atratividade entre grupos


Matriz de hierarquização dos grupos segundo a atratividade decrescente
A B C D E F G Soma Ordem
A - 1 1 0 1 1 1 5 2
B 0 - 1 0 0 1 1 3 4
C 0 0 - 0 0 0 0 0 7
D 1 1 1 - 1 1 1 5 1
E 0 1 1 0 - 1 1 4 3
F 0 0 1 0 0 - 0 1 6
G 0 0 1 0 0 1 - 2 5
Matriz de julgamento de atratividade entre os grupos do IDA-MR
D A E B G F C [tudo inferior]
D - forte forte forte forte-mfort mt forte mfort-extrema extrema
A - moderada mod-forte mod-forte forte forte-mfort mt forte
E - moderada moderada forte forte-mfort forte-mfort
B - mod-forte forte forte-mfort forte-mfort
G - forte forte forte-mfort
F - forte forte-mfort
C - forte
[tudo inferior] -

Observa-se na Figura 5 que o indicador A4, que apresentou a maior amplitude na funçã o
valor (pontuaçã o), nã o foi o de maior peso dentro do grupo ao qual ele pertence, bem como nem
o seu grupo possui o maior peso no IDA-MR. O grupo materiais (D) é o de maior peso e um dos
que possui maior nú mero de indicadores. Isso resultará numa compensaçã o, uma vez que, de-
vido o maior nú mero de indicadores em relaçã o a outros grupos, poderia ocorrer uma menor
representatividade dele na composiçã o do ı́ndice.
Quanto a uma aná lise geral dos pesos das á reas de interesse (grupos) para a composiçã o do
ı́ndice, observou-se que o maior impacto para o desempenho ambiental, segundo os julgadores,
é o de “Materiais”. Isso se deve principalmente pelo fato que o desperdı́cio de materiais, a ina-
dequaçã o do transporte, do destino, da disposiçã o e do reaproveitamento dos resı́duos (só lidos
e quı́micos) oriundos das atividades de manutençã o, bem como o uso de maquiná rios obsoletos
(dispersã o de poluentes, alto consumo de combustı́vel e risco de vida para os trabalhadores),
representam danos ambientais graves e imediatos demonstrando que o desempenho ambiental
dos serviços nã o foi satisfató rio. Já o grupo “Jurı́dico” teve o menor peso na formaçã o do ı́ndice,
pois se referem, na sua maioria, à prevençã o dos impactos de forma indireta.
Portanto, com base na Equaçã o 1, o IDA-MR poderá ser obtido atravé s da soma aditiva entre
os grupos de acordo com a Equaçã o 2:
− = 0,19. + 0,15. + 0,05 ∗ ! + 0,23. + 0,16. % + 0,09. & + 0,13. ' (2)
Na con#iguraçã o apresentada na Equaçã o 2 o resultado do IDA-MR está compreendido entre
-50 e 150 pontos. Para facilitar a apresentaçã o e compreensã o #inal do IDA-MR, optou-se pela
normalizaçã o do ı́ndice, #ixando os valores #inais entre 0 (valor mı́nimo) e 100 (valor má ximo).
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Assim, o resultado obtido pelo IDA-MR deverá ser enquadrado nos nı́veis de desempenho pro-
postos, atravé s da equaçã o 3, para caracterizar a situaçã o do desempenho ambiental do trecho
analisado. Na Figura 6 é apresentada uma proposta para a escala de classi#icaçã o do desempe-
nho ambiental dos serviços da manutençã o rodoviá ria.
− ()*+, = 0,5 ∗ - + 25 (3)
onde: IDA-MRFinal: Escala de classi#icaçã o IDA-MR (0 a 100 pontos);

x: resultado do IDA-MR (-50 a 150 pontos);

Figura 5. Arborização dos pesos dos critérios e grupos na composição do IDA-MR

Figura 6. Escala de classificação IDA-MR

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Cabe destacar que alguns itens de avaliaçã o possuem certa regionalidade, ou seja, sã o pro-
blemas e situaçõ es que podem ser exclusivos para cada cidade sede das regionais do DER/PR,
nã o ocorrendo em outros lugares do Brasil.
Portanto, durante a aplicaçã o do IDA-MR em outro estado ou até mesmo em outra cidade,
pode ser que algum crité rio nã o seja necessá rio para aquela localidade. Nestes casos este indi-
cador deverá ser excluı́do e os pesos dentro do seu respectivo grupo devem ser redistribuı́dos
entre os crité rios restantes.

6. CONCLUSÕES
O uso da metodologia MACBETH permitiu parametrizar e operar um ı́ndice composto por vá -
rios crité rios, que abrangem diversas á reas diretamente relacionadas à gestã o ambiental em
obras de manutençã o rodoviá ria. Alé m disso, o ı́ndice permite aferir o desempenho ambiental
de forma interligada e direta, bem como fazer o acompanhamento dinâ mico do desempenho
ambiental em cada trecho em manutençã o.
Durante a aná lise dos dados originais foi possı́vel observar que a metodologia MCDA-C pos-
sibilitou a captaçã o e traduçã o das opiniõ es dos entrevistados atravé s da elaboraçã o dos crité -
rios e indicadores. Contudo, quando foram observados os mecanismos sugeridos para a men-
suraçã o, veri#icou-se que algumas medidas nã o seriam de fá cil execuçã o e controle. Diante de
tal situaçã o, houve a necessidade do aprimoramento da descriçã o e sua maneira de mensuraçã o.
Assim, e de uma forma geral, #icam pontuadas as principais contribuiçõ es desta pesquisa frente
ao que foi realizado do trabalho de Jesus (2015).
No inı́cio a etapa de julgamento da atratividade foi complexa, pois a utilizaçã o da escala se-
mâ ntica di#iculta o julgamento dos decisores se comparada com uma escala numé rica.
Entretanto, percebeu-se a adaptaçã o à forma de avaliaçã o de acordo com a atratividade entre
as opçõ es.
Em relaçã o à funçã o de valor dos crité rios, estas se apresentam de maneira simples e intui-
tiva, pois dependendo da avaliaçã o do indicador é necessá rio apenas a correlaçã o deste na fun-
çã o de valor, seja gra#icamente (originais do M-MACBETH) ou por meio da equaçã o da reta. Já
para os crité rios qualitativos a obtençã o do resultado é direta, pois existem apenas os nı́veis
estabelecidos, sem a presença de nı́veis intermediá rios.
No que se refere ao procedimento experimental no software, a matriz de indicadores do IDA-
MR foi segmentada por grupo para realizar o julgamento de atratividade, pois o programa só
permite reunir um conjunto de crité rios por vez. Desta maneira, a operacionalizaçã o do IDA-MR
se torna manual, pois nã o é possı́vel agrupar todos os dados em uma ú nica á rvore de julgamento
para simular os resultados no software. Este problema poderá ser contornado com a automati-
zaçã o do IDA-MR em planilhas eletrô nicas.
O IDA-MR pode auxiliar na aná lise dos impactos ambientais e na padronizaçã o das informa-
çõ es necessá rias para estimar o desempenho ambiental de obras de manutençã o rodoviá ria.
Está demonstrado nesta pesquisa que o ı́ndice é uma ferramenta con#iá vel para identi#icar pon-
tos vulnerá veis e passı́veis de melhorias. Esta identi#icaçã o pode resultar em adequaçõ es e con-
sequente reduçã o dos impactos ambientais.

AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à CAPES pelo apoio #inanceiro e à Universidade Estadual de Londrina (UEL) pela estrutura fornecida à
pesquisa.

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