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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:

Actividades.

Mussa João Cheha, 708216013.

Docente: dr. Lucas Mário Paulo

Curso: Licenciatura em ensino da Língua Portuguesa

Disciplina: Estatística

Ano de frequência: Iº

Gorongosa, Maio de 2022


Folha de Classificação
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Índice

Introdução ............................................................................................................................................. 1
Objectivos ............................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Objectivo geral ........................................................................................ Erro! Indicador não definido.
Objectivos específicos: ........................................................................... Erro! Indicador não definido.
Metodologia ............................................................................................ Erro! Indicador não definido.
1. Estatistica e a sua aplicação .......................................................................................................... 2
1.1 conceito estatístico e a importância de estudar estatística......................................................... 2
Importância de estatística ...................................................................................................................... 2
1.2 estatistica descritiva e estatistica indutiva ................................................................................. 3
2. As etapas do método estatístico .................................................................................................... 5
2.1. Identificacao do problema ou situacao............................................. Erro! Indicador não definido.
2.2. Recolha de dados ............................................................................. Erro! Indicador não definido.
2.3. Critica dos dados ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
2.4. Apresentacao dos dados .............................................................. Erro! Indicador não definido.
2.5. Análise e interpretação de resultado ........................................... Erro! Indicador não definido.
3. População, amostra, senso e sondagem......................................................................................... 5
3.5. Carateres estatisticos ................................................................................................................. 9
4. Organização de dados e frequecias ............................................................................................. 10
5. Frequencias acumuladas e graficos ............................................................................................. 11
6. Somatórios .................................................................................................................................. 15
7. Medidas de posicao ou de tendencia central (dados não agrupados ..................................... 17
Conclusão............................................................................................................................................ 20
Referências bibliográficas ................................................................................................................... 21
Introdução

A Estatística é um conjunto de técnicas úteis para a tomada de decisão sobre um processo ou


população, baseada na análise da informação contida em uma amostra desta população. A
Estatística é uma ciência que oferece uma coleção de métodos para planejar experimentos e
levantamentos para obter dados, organizar, resumir, analisar, interpretar dados e deles extrair
conhecimento.

Deste modo, a Estatística contribui para que dados gerem conhecimento e, como tal, deve ter
como objetivo não só a produção de dados, como também a interpretação de dados já existentes,
utilizando a combinação de gráficos, tabelas e medidas numéricas que permitam interpretar o que
esses dados significam.

A noção de “Estatística” foi originalmente derivada da mesma raiz da palavra “Estado”, já que
foi a função tradicional de governos centrais no sentido de armazenar registros da população,
nascimentos e mortes, produção das lavouras, taxas e muitas outras espécies de informação e
atividades. A contagem e mensuração dessas quantidades geram todos os tipos de dados
numéricos que são úteis para o desenvolvimento de muitos tipos de funções governamentais e
formulação de políticas públicas

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1. ESTATISTICA E A SUA APLICAÇÃO

1.1 Conceito Estatístico e a importância de Estudar Estatística

A Estatística é um conjunto de técnicas úteis para a tomada de decisão sobre um processo ou


população, baseada na análise da informação contida em uma amostra desta população. A
Estatística é uma ciência que oferece uma coleção de métodos para planejar experimentos e
levantamentos para obter dados, organizar, resumir, analisar, interpretar dados e deles extrair
conhecimento.

Deste modo, a Estatística contribui para que dados gerem conhecimento e, como tal, deve ter
como objetivo não só a produção de dados, como também a interpretação de dados já existentes,
utilizando a combinação de gráficos, tabelas e medidas numéricas que permitam interpretar o que
esses dados significam.

A noção de “Estatística” foi originalmente derivada da mesma raiz da palavra “Estado”, já que
foi a função tradicional de governos centrais no sentido de armazenar registros da população,
nascimentos e mortes, produção das lavouras, taxas e muitas outras espécies de informação e
atividades. A contagem e mensuração dessas quantidades geram todos os tipos de dados
numéricos que são úteis para o desenvolvimento de muitos tipos de funções governamentais e
formulação de políticas públicas

IMPORTÂNCIA DE ESTATÍSTICA

O mundo está repleto de problemas. Para resolvermos a maioria deles, necessitamos de


informações. Mas, que tipo de informação? Que quantidade de informações? Após obtê-las, que
fazer com elas? A Estatística trabalha com essas informações, associando os dados ao problema,
descobrindo como e o que coletar assim capacitando o pesquisador (ou profissional ou cientista)
a obter conclusões a partir dessas informações, de tal forma que possam ser entendidas por outras
pessoas. Portanto, os métodos estatísticos auxiliam o cientista social, o economista, o
engenheiro, o agrônomo e muitos outros profissionais a realizarem o seu trabalho com mais
eficiência.

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1.2 ESTATISTICA DESCRITIVA E ESTATISTICA INDUTIVA

Desde o século passado a estatística constitui um ramo da matemática estruturado


cientificamente e em estreita ligação com o calculo das probabilidades.

Na estatística considera dois ramos:

1.3 Estatísticas Descritivas

A estatística Descritiva refere-se ao corpo de métodos desenvolvidos para coletar, organizar,


apresentar e descrever dados numéricos.

A estatística descritiva consiste na recolha, análise e interpretação de dados numéricos através


da criação de instrumentos adequados: quadros, gráficos e indicadores numéricos” (Reis, 1996:
15). Huot (2002: 60) define estatística descritiva como “o conjunto das técnicas e das regras que
resumem a informação recolhida sobre uma amostra ou uma população, e isso sem distorção
nem perda de informação”.

A estatística descritiva pode ser considerada como um conjunto de técnicas analíticas utilizado
para resumir o conjunto dos dados recolhidos numa dada investigação, que são organizados,
geralmente, através de números, tabelas e gráficos.

Pretende proporcionar relatórios que apresentem informações sobre a tendência central e a


dispersão dos dados. Para tal, deve-se evidenciar: valor mínimo, valor máximo, soma dos
valores, contagens, média, moda, mediana, variância e desvio padrão.

Essa área da Estatística refere-se às seguintes tarefas:

1) Encontrar um método apropriado de coletar dados numéricos eficientemente e acuradamente


para um dado problema.

2) Determinar um formato eficiente, tal como uma apresentação tabular, para a organização dos
dados de uma forma sistemática e ordenada, de maneira que a informação fornecida pelos dados
possa ser observada com grande facilidade e precisão.

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3) Apresentar dados numéricos, seja organizados ou não, de forma que as características e o
comportamento dos dados são clara e facilmente revelados. Tais apresentações São feitas por
meio de métodos gráficos.

4) Sumarizar ou descrever cada característica ou propriedade dos dados por um simples número,
tal como uma média, uma porcentagem ou alguma outra medida apropriada, a qual é calculada a
partir dos dados por meio de uma fórmula derivada a partir de algum princípio válido.

1.4 Estatística indutiva

A Estatística Indutiva, que é também frequentemente chamada de inferência estatística ou


estatística inferencial, em contraste com a estatística descritiva, é essencialmente analítica em sua
natureza. Consiste de um conjunto de princípios ou teoremas que nos permitem generalizar
acerca de alguma característica de uma “população” a partir das características observadas de
uma “amostra”. Nessa definição, uma população é o conjunto de todos os itens, objetos, coisas
ou pessoas a respeito das quais a informação é desejada para a solução de um problema. Uma
amostra é um grupo de itens selecionados por um método cuidadosamente concebido e projetado
a partir de uma população. Existem diferentes tipos de amostras, dependendo dos diferentes
métodos de seleção disponíveis. Uma amostra aleatória simples, falando em termos
simplificados, é aquela que é selecionada de tal forma que cada e todos os itens na população
têm a mesma chance de serem incluídos na amostra.

Se uma medida descritiva é calculada a partir dos dados da população ela é chamada de
parâmetro populacional, ou simplesmente parâmetro; se é calculada a partir dos dados da
amostra ela é chamada de estatística amostral, ou simplesmente estatística.

Considerando esses conceitos podemos definir estatística indutiva como o processo de


generalizar acerca de do valor de um parâmetro a partir do valor de uma estatística.

Existem dois procedimentos de inferência distintos, mas relacionados: estimação e teste de


hipóteses. Estimação é processo de usar o valor de uma estatística amostral para estimar o valor
de um parâmetro que é desconhecido, mas é uma constante.

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AS ETAPAS DO MÉTODO ESTATÍSTICO

Num estudo estatístico, normalmente, segue-se um conjunto de passos que designamos por fases
do método estatístico:

- Definição do problema;

- Planificação do processo de resolução;

- Recolha de dados;

- Organização de dados;

- Apresentação de dados;

- Análise e interpretação de dados.

Definição do problema

A primeira fase consiste na definição e formulação correcta do problema a ser estudado.

O investigador deve ainda analisar outros estudos feitos sobre o mesmo tema.

A 1ª fase pode responder à definição de um problema ou, simplesmente, dar resposta a um


interesse dos alunos. Nalguns casos estão envolvidas variáveis qualitativas e noutros casos
variáveis quantitativas.

Algumas sugestões de temas a tratar:

- variação de altura, peso…;

-tratamento de dados relativos aos desempenhos dos alunos no salto em altura, lançamento de
pesos,…;

- a frequência de batimentos cardíacos;

-o tempo necessário à realização de uma prova.

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Planificação

Definido o problema, é preciso determinar um processo para o resolver e, em especial, a forma


como obter informações sobre a variável ou variáveis em estudo. É nesta fase que se decide pela
observação da população ou de uma amostra.

Recolha de dados

Os dados podem ser escolhidos, por exemplo, através de:

- Questionários;

- Observação;

- Experimentação;

- Pesquisa bibliográfica.

Organização de dados

Consiste em “resumir” os dados através da sua contagem e agrupamento. Deste modo, obtém-se
um conjunto de informações que irá conduzir ao estudo do atributo estatístico.

Apresentação de dados

Há duas formas de observação que não se excluem mutuamente:

- apresentação por tabelas;

- apresentação por gráficos.

Estas formas de apresentar dados permitem sintetizar grandes quantidades de dados, tornando
mais fácil a compreensão do atributo em estudo e permitindo uma futura análise.

Para Reis (1996), os quadros e os gráficos devem apresentar sempre três partes: o cabeçalho, o
corpo e o rodapé. No cabeçalho deve ser dada informação sobre os dados, no corpo
representam-se os dados e no rodapé deve ser indicada a fonte dos dados e observações
pertinentes.

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Dos vários tipos de gráficos destacamos: gráfico de linhas, gráfico de barras, gráfico de sectores
e pictogramas, os quais podem ser facilmente construídos a partir de diversos programas
informáticos ou estatísticos, dos quais destacamos a folha de cálculo Excel e o SPSS,
respectivamente.

Análise e interpretação de dados

Nesta fase, calculam-se novos números com base nos dados estatísticos. Estes novos números
permitem fazer uma descrição do fenómeno evidenciando algumas das suas características
particulares.

“Os dados são o resultado final dos processos de observação e experimentação” (Vairinhos,
1996: 21).

Na interpretação de dados deveremos produzir um resumo verbal ou numérico ou usar métodos


gráficos para descrever as suas principais características.

Nesta fase ainda é possível, por vezes, “arriscar” alguma generalização a qual envolverá sempre
algum grau de incerteza.

É importante que os alunos percebam o significado das medidas estudadas: média e moda e o
porquê de as estarem a estudar. Os alunos devem, ainda, ser incentivados a estabelecer relações
entre essas medidas.

Para além destes aspectos, o NCTM (1991) recomenda que os alunos sejam envolvidos num
estabelecimento de conjecturas e na comunicação da informação de uma forma convincente,
através da elaboração de relatórios, textos e artigos onde incluam, por exemplo, gráficos e
tabelas. Os alunos devem ser sensibilizados para a influência que poderá ter o modo de
apresentação da informação na comunicação de resultados, nomeadamente, a utilização de
diferentes gráficos e/ou diferentes escalas. Esta fase é um bom contexto à utilização de software,
designadamente, o Excel.

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2. POPULAÇÃO, AMOSTRA, SENSO E SONDAGEM.

3.1. POPULAÇÃO

É um conjunto de indivíduos ou objetos que apresentam pelo menos umas características em


comum. A população pode ser finita ou infinita. Na pratica, quando uma população é finita, com
um numero grande de elementos, considera se como população infinita.

“População ou universo: conjunto de unidades com características comuns” (Reis et al, 1999:
19). A população pode ser considerada como uma coleção de unidades individuais, que podem
ser pessoas ou resultados experimentais, com uma ou mais características comuns que se
pretendem estudar. A população refere-se a todos os casos ou situações a que o investigador quer
fazer inferências ou estimativas.

3.2. AMOSTRA

Uma amostra é um subconjunto da população usado para obter informação acerca do todo

Segundo o Infopédia, Em Estatística, amostra é o conjunto de elementos extraídos de um


conjunto maior, chamado População. É um conjunto constituído de indivíduos (famílias ou
outras organizações), acontecimentos ou outros objetos de estudo que o investigador pretende
descrever ou para os quais pretende generalizar as suas conclusões ou resultados.

Designamos por amostragem a obtenção de informação sobre parte de uma população (Reis et
al, 1999: 19).

Todo o subconjunto não vazio e com o menor numero de elemento do que o conjunto definido
como população constitui, por definição, uma amostra dessa população.

Algumas das causas que levam aos usos de uma amostra são;

 A população ser infinita;


 Economia de dinheiro e tempo;
 Comodidade [diminuição do numero de documentos;]
 Testes descritivos [no estudo destrói-se os elemento, por exemplo; qualidade dos
fósforos, de vinho].

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É necessário ter muito cuidado na escolha da amostra. Se não for bem escolhida todo o estudo
pode conduzir a conclusões erradas.

Na escolha de uma amostra deve ter se em conta a imparcialidade, a representatividade e o


tamanho.

De acordo com Huot (2002) as amostras podem ser: probabilísticas e não probabilísticas.
Apresentamos baseados no mesmo autor, uma breve definição destes tipos de amostras e das
suas modalidades. Uma amostra diz-se probabilística quando as unidades que a constituem
tiveram a mesma probabilidade de serem selecionadas na população, e considera-se amostra
não probabilística nas outras situações.

2.3. CENSO

O censo consiste em obter os dados de uma ou mais variáveis em todos os objetos de uma
população.

Censo é o conjunto de dados estatísticos que informa diferentes características dos habitantes de
uma cidade, um estado ou uma nação. A palavra tem origem no latim “census” que significa
"estimativa".

2.4.SONDAGEM

A sondagem consiste numa forma particular de inquérito, realizado junto de uma amostra de
determinada população, cujo objetivo fundamental é o de, a partir do seu estudo, permitir
extrapolar as conclusões retiradas para o universo em questão.

2.5. CARATERES ESTATISTICOS

As variáveis estatísticas ou caracteres estatísticos podem ser divididas em (2) tipos:


quantitativas e qualitativas.

1- As variáveis são quantitativas todas as que se podem medir e se apresentam com diferentes
valores numéricos. Este tipo de variáveis pode classificar-se em discretas ou continuas

As variáveis quantitativas são discretas quando os valores numéricos que tomam são isolados.
Exemplo: números de irmãos; numero de alunos por turma, etc.

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No caso de tomarem valores numéricos de um intervalo, a variável quantitativa é continua.
Exemplo: altura, peso, etc.

2- As variáveis são qualitativas quando os seus valores são expressos por modalidades não
quantificáveis

A variável e continua se pode assumir teoricamente qualquer valor em certo intervalo da reta
real.

Exemplo2: temperatura do ar, altura, pesa de aluno, pressão arterial, pois teoricamente um
individuou poderá ter como peso 50,5kg, 50,572kg, 50,585kg,..

Caráter qualitativo – são os que não podem medir ou referenciar numericamente.

Exemplo3: nacionalidade, intenção de voto, profissão, raça, cor sexo, grupo sanguíneo.

3. ORGANIZAÇÃO DE DADOS E FREQUECIAS


4.1. DADOS BRUTOS E ROL DE UMA AMOSTRA.
4.2. FREQUECIAS ABSULUTAS E RELATIVAS

Como se observou a teoricamente, a estatísticas tem como objetivo encontrar as leis de


comportamento para todo o conjunto, por meio de sintetização dos dados numéricos, sub a forma
de tabelas, gráficos e medidas. A seguir são apresentados os procedimentos para a reprodução
das distribuições de frequências.

As series estatísticas são o resultados de recolhia de dados que estão sujeito no seu apuramento a
determinadas leis:

3.3.DADOS BRUTOS

O conjunto de dados numéricos obtidos a, pois a critica dos valores coletados constitui-se nos
dados brutos, assim: 24, 23, 22, 28, 34, 35, 31, 33, 23, 34, 21, 25, 36, 26, 22, 30, 32, 25, 26, 33,
34, 21, 31, 25, 31, 26, 25, 35, 33, 31 são exemplos de dados brutos. ( idades dos estudantes de
uma turma).

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3.4. ROL

É o arranjo dos dados brutos em ordem crescente ou decrescente. Assim: 21, 21, 21, 22, 22, 23,
23, 24, 25, 25, 25, 25, 26, 26, 26, 28, 30, 31, 31, 32, 33, 33, 33, 34, 34, 34, 35, 35, 36.

3.5.AMPLETUDE TOTAL “RENGE” ( R) OU ( At).

É a diferença entre o maior e os menores valores observados.

No exemplo dado, R = 36 – 21= 15 ou At = 36 – 21 = 15.

4. FREQUENCIAS ACUMULADAS E GRAFICOS

5.1. Frequências absolutas acumuladas descendentes fa ( )

De uma pauta onde estavam registados os resultados de um teste de estatística e cujas notas a
atribuir variam de 7 a 14. Registaram se as seguintes classificações: 11, 8, 11, 8, 12, 14, 9,
11, 10, 9, 12, 9, 11, 12, 10, 9, 8, 11, 8, 8, 8, 10, 10, 9, 10, 13, 9, 9, 10, 9, 10, 10, 13, 12, 13,
14, 11, 14, 14, 12, 8, 11, 12, 11, 12, 13, 11, 11, 12 e 10.

Queremos resolver a seguinte questão:

Qual é a frequência absoluta dos estudantes com classificações inferior ou igual a 10?

Podemos obter a resposta dessa questão somando as frequências das classificações de 7, 8, 9 e


10.

Representa-se por:
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )

Frequência acumulada descendente do valor Xi, fa( ) é a soma de todas as frequências dos
valores menores ou igual a Xi.

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5.2. Frequência absoluta acumulada ascendente fa ( )

A frequência dos estudantes com notas maiores ou iguais a 10. Pede-se neste caso ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Frequência acumulada ascendente do valor de Xi, é a soma de todas as frequências dos valores
(menores?) maiores ou igual a Xi.

Podemos construir uma tabela com todas as frequências absolutas e relativas, acumuladas
descendentes e ascendentes:

( ) ( ) ( )

Xi fi Fr Fa ( ) Fa ( ) Fra ( ) Fra( )
7 0 0 0 50 0 1,00
8 7 0,14 7 50 0,14 1,00
9 8 0,16 15 43 0,3 0,86
10 9 0,18 24 35 0,48 0,70
11 10 0,2 34 26 0,68 0,52
12 8 0,16 42 16 0,84 0,32
13 4 0,08 46 8 0,92 0,16
14 4 0,08 50 4 1,00 0,08
total 50 1 ______ _____ _____ ____

Através desta tabela podemos obter respostas rápidas das perguntas sobre as frequências
acumuladas:

4.3.Forma de representação gráfica


 Gráfico de barras ou de colunas

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Neste gráficos os dados são representados por meio de colunas (ou barras ) da
mesma largura e com altura correspondentes às frequências.
35

30

25

20 Série 3
Série 2
15
Série 1

10

0
Filmes Concursos Telenovelas Informacao Outros

4.3.1. Sectogramas ou diagramas circulares

Este tipo de gráficos usa-se quando se pretende comparar diversas partes de um todo.

Divide-se um circulo em sectores de amplitude proporcionais as frequências absolutas.

Sabendo que ângulo ao centro correspondente a toda circunferência vale 360º temos:

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Vendas

Filmes
Concurso
Telenovel
Informacao
Outros

4.3.2. Pictogramas

São graficos cuja carateriscas principal é o uso de figuras alusivas ao fenomino em estudo.
Utiliza-se bastante em propagando, dado o seu apelo visual permitir uma percepção imediata do
que se esta a tratar.

4.4.Histogramas e Polígonos de Frequencias

Os histogramas são graficos que representa os dados de uma distribuicao de valores agrupados
em classe. São formados por rectangulos justa posto de bases corespondentes as ampletudes de
cada classe marcarda no eixo dos XX; areas proporcionais as respectivas frequencias ( simples
ou acumuladas).

4.4.1. Polígons de frequecias simples

É a linha une os vertices superior de direitos dos rectangulos de um estogramas de frequencias


acumuladas

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Construímos o polígono de frequências, que diz respeito ao peso em Kg dos alunos de uma
turma cujos dados estão representados na tabela seguinte:

Peso ( em kg) N de alunos fi fa


[60,62] 3 3
[62,64] 15 18
[64,66] 47 65
[66,68] 27 92
[68,70] 8 100
total 100 ___

70

68

66

64 Série 1
Série 2
62
Série 3

60

58

56
1 2 3 4 5 6

5. SOMATÓRIOS

Existe uma forma, bastante compacta, para indicar que deve ser feita uma operação de forma,
conforme veremos aqui.

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Suponhamos então que os nomes dos 20 alunos estão organizados em uma lista, por ordem
alfabética.

Basta um X1 indicar a nota dos alunos cujos nomes é o primeiro da lista, X2 indicar a nota do
aluno e o segundo da lista e assim por diante, ate X 20, que ira indicar a nota do aluno cujo o
nome é o vigésimo da lista. Então os índices 1, 2, 3,... 20 corresponde a posição dos nomes da
lista.

Estabelecida esta notação, podemos indicar a sumos das notas dos 20 alunos como segue:

X1 + X2 + ... + X20 onde os pontos significam “ e assim por diante”.

Entre tanto, também podemos indicar esta soma de outra forma, bem mais compacta. Basta
escrever ∑ que se lê “somatório de x índice i , i ... variado de um a 20”. O símbolo que
indica o somatório é ∑ , e é alerta grega sigma maiúscula.

Por tanto, quando escrevemos ∑ estamos indicando que o índice i deve ser,
sucessivamente, substituído por números inteiros, em ordem crescente, começando por 1 e
terminando em n e depois deve ser feita a soma

Podemos utilizar qualquer letra para impedir o índice. Entretanto são mais frequentemente
utilizada as letras i, j e k .

Vejamos um exemplo. Sejam . Para indicar a soma desses


valores, escrevemos:

∑ Desse modo, ∑ =2 + 4 +3 + 1= 10.

Em estatística, muitas vezes é necessário obter o quadrado da soma de

Ora já vemos que a soma de pode ser indicada por ∑


para indicar o quadrado dessa soma, isto e, para indicar ( ) basta
escrever (∑ ) Vejamos um exemplo. Sejam .
E fácil ver que ∑ = 3 + 4 + 1 + 2+ 3 =13

Agora podemos obter: (∑ )

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Muitas vezes também e necessário obter a soma dos quadrados dos valores . Ora
esta soma de quadrados pode ser indicada como segue: ( ) ( ) ( ) ( )

Suponhamos agora que temos dois conjuntos de números, isto e, um conjunto


e o conjuntos . pode haver interesse em obter a soma dos produtos
ora, esta soma pode ser indicada como segue:

Ou de uma forma mais compactas. Como segue:



Vejamos um exemplo: sejam e sejam .
Assoma dos produtos é indicada por ∑ O valor dessa soma é ∑

6. MEDIDAS DE POSIÇÃO OU DE TENDENCIA CENTRAL (DADOS NÃO


AGRUPADOS

7.1. Medidas de posição (dados não grupados)

Apesar das tabelas estatísticas e das representações gráficas nos darem uma ideia clara da
distribuição de frequências da variável estudada torna se necessária simplificar ainda mas o
conjunto de dados, de forma a caracterizar a distribuição por um numero reduzida de medidas (
parâmetros) que evidenciem oque de mais significativo existem no conjunto

Extes parâmetros podem agrupar se em dois tipos:

a) Medidas de posição ou de localização (ou de tendências central);


b) Medidas de dispersão ou de variabilidade

Vamos estudar em primeiro lugar as medidas de posição ou de localização.


Essas medidas indicava nus valor de típicos a volta dos quais os dados se distribuem essas
subdividem se em duas partes, que são:

Medida de tendência central-media moda e mediana.

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Medida de separação (ou medidas de ordem) --- os quartis desci.

7.2. MEDIA ARITMETICA ( ̅ )

Dados não agrupados

Chama se media aritmética de um conjunto de valores ao quociente que se


obtém da soma de todo os valores pelo efetivo no total N.

∑ ∑
Utilizando símbolo de somatória teremos ̅

Media arritmias simples de valores 3, 7, 8, 12, 15, e: ̅

6.3. Média Ponderada

Se x e uma variável discreta que toma os valores , com as frequências


absolutos , respetivamente, a media aritmética será dada por

Neste caso, diz se que é a média ponderada pelas respectivas frequência.

7.3.2 Moda (Mo)

Moda é uma das medidas de altura de um conjunto de dados, assim como a média e a mediana.
Ela pode ser definida em moda amostral e populacional. Em relação à primeira delas, a moda
amostral de um conjunto de dados trata do valor que ocorre com maior frequência ou o valor
mais comum em um conjunto de dados.

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7.3.3. Mediana ( Me)

A mediana e a medida de posição que devinde a serie estatista em duas partes iguais, ou seja,
e o valor da validável estatística precedido por 50% das observações.
Para a sua determinação e necessário que os dados estejam ordenados.
a) Variáveis discretas
-numero de valores observados imparem.

Me = valor central depois da ordenação dos valores observados por ordem crescente.

- numero de dados observados por

Me = media aritmética dos dois valores mais central depois da ordenação dos valores
observados por ordem crescente.

a) A mediana do conjunto de números 2, 3, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e Me = 5


b) Para conjunto 2, 3,3,4,5,6,7,8,9,10, a mediana será:

19
Conclusão

O mundo está repleto de problemas. Para resolvermos a maioria deles, necessitamos de


informações. Mas, que tipo de informação? Que quantidade de informações? Após obtê-las, que
fazer com elas? A Estatística trabalha com essas informações, associando os dados ao problema,
descobrindo como e o que coletar assim capacitando o pesquisador (ou profissional ou cientista)
a obter conclusões a partir dessas informações, de tal forma que possam ser entendidas por outras
pessoas. Portanto, os métodos estatísticos auxiliam o cientista social, o economista, o
engenheiro, o agrônomo e muitos outros profissionais a realizarem o seu trabalho com mais
eficiência.

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Referências Bibliográficas

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4. Ferreira, Eric Batista & Oliveira, Marcelo Silva. Introdução à Estatística Básica com R.
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6. IGNÁCIO, Sérgio Aparecido. Importância da Estatística para o Processo de
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11. Vairinhos, V. M. (1996). Elementos de probabilidade e estatística. Lisboa:
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Recomendações de melhorias:

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