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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: O processo de ensino-aprendizagem;


A estrutura da aula - funções Didácticas;
Os tipos e funções da avaliação;
Os objectivos de ensino;
Os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem e
A planificação no processo de ensino-aprendizagem.

Nome: Isaias Luis Mucalipua, Código: 708211267

Curso: Biologia
Disciplina: Didáctica Geral
Ano de Frequência: 1º
Tutorado por: Lucas Mário Paulo

Milange, Dezembro, 2021


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Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos • Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
• Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
• Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
• Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA • Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice pág.

Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------1

1. Origem e desenvolvimento histórico do Processo de ensino-aprendizagem -------------2


2. Estrutura da aula - funções Didácticas --------------------------------------------------------3
3. Tipos e funções da avaliação -------------------------------------------------------------------4
4. Objectivos de ensino -----------------------------------------------------------------------------5
5. Métodos e técnica de ensino-aprendizagem --------------------------------------------------7
6. Planificação no processo de ensino-aprendizagem ------------------------------------------8

Conclusão -------------------------------------------------------------------------------------------------10

Bibliografia-----------------------------------------------------------------------------------------------11
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Introdução

O presente trabalho, enquadra-se no âmbito do 2º trabalho do campo exigido pela Universidade


Católica de Moçambique, IED, na cadeira de Didáctica Geral, do 1ᵒ ano, curso de Licenciatura
em ensino de Biologia.

Desta forma, o trabalho é perspectivado em função do tema ligado a “Processo de ensino-


aprendizagem”, onde dentro deste, ir-se-á abordar alguns subtemas como: A estrutura da aula;
tipos e funções da avaliação; objectivos de ensino; métodos e técnicas de ensino-aprendizagem e
planificação no processo de ensino-aprendizagem, que serão tratados de uma forma única.
Com este trabalho, não se pretende apresentar um estudo acabado sobre a Didáctica Geral, mas
sim, abordarmos o tema relacionado com a cadeira e seleccionado pelo docente da mesma. Este
trabalho tem como objectivos: Descrever a origem e desenvolvimento histórico do processo de
ensino-aprendizagem; apresentar e caracterizar as funções de uma aulas; definir e apresentar o
papel de uma avaliação no ensino; conceituar objectivos de ensino; mencionar métodos e técnicas
de ensino e explicar a importancia de planificação no processo de ensino-aprendizagem.
Para o alcance destes objectivos focar-nos-emos no método de pesquisa bibliográfica, segundo
Marconi e Lakato, consiste no levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de
livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita, com a finalidade de recolher, analisar e
interpretar as contribuições teóricas já existentes sobre o tema.

O trabalho está estruturado de seguinte maneira: capa, folha de feedback, folha para
recomendação de melhoria, índice, introdução, debate do tema em destaque, conclusão e
bibliografia.
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Processo de ensino-aprendizagem

1. Origem e desenvolvimento histórico do Processo de ensino-aprendizagem.

1.1 A origem.

Bouguereau (S/d) diz:

“A aprendizagem vem sendo estudada e sistematizada desde os povos da antiguidade oriental. Já


no Egipto, na China e na Índia a finalidade era transmitir as tradições e os costumes (p. 49).”
Assim sendo, porque não se fala da aprendizagem sem o ensino pode-se entender que o processo
de ensino e aprendizagem teve sua origem apoiando-se no autor, em locais acima citados.

1.2. O desenvolvimento histórico.

O processo de ensino – aprendizagem surge na medida em que a exigência humana de ensinar,


aprender ou educar a sociedade em adquirir ou partilhar habilidades, conhecimentos sobre o
mundo foi crescendo. Segundo Bouguereau (S/d.);

Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades,


conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como
resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este
processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há
diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais
mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas
artificiais (p. 36).

E até quase não existia quem podia faze-lo, porque a sociedade e as culturas iam aumentando no
mundo, onde surge a ideia de divisão de trabalhos em grupos especializados na matéria em
destaque. Segundo de Araújo (2010) diz;

Na sequência disso, aumenta o património socio-cultural e técnico científico da


humanidade e torna-se cada vez mais complicado todos os adultos “ ensinarem a
todas as crianças”. Assim, surgem pessoas especializadas em educação das
crianças e criam-se situações específicas de educação; e, neste sentido, surge o
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processo de ensino-aprendizagem com processo organizado e intencional para a


educação das crianças (p. 28).

2. Estrutura da aula - funções Didácticas.

Por tratar-se de uma aula, a sua estrutura, compreende a todos detalhos de etapas ou organizacao
de um plano de aula como elemento basico no processo de ensino – aprendizagem. (SPUDEIT,
2014): diz uma aula pode apresentar a seguinte ordem.

1- O tema abordado: o assunto, o conteúdo a ser trabalhado;

2 – Os objectivos gerais a serem alcançados: o que os alunos irão conseguir atingir com
esse trabalho; com o estudo desse tema. Os objectivos específicos: relacionados a cada
uma das etapas de desenvolvimento do trabalho;

3 – As etapas previstas: mais precisamente uma previsão de tempo, onde o professor


organiza tudo que for trabalhada em pequenas etapas;

4 – A metodologia que o professor usará: a forma como irá trabalhar, os recursos


didácticos que auxiliarão a promover o aprendizado e a circulação do conhecimento no
plano da sala de aula;

5 – A avaliação: a forma como o professor irá avaliar, se em prova escrita, participação do


aluno, trabalhos, pesquisas, tarefas de casa, etc.

6 – A bibliografia: todo o material que o professor utilizou para fazer o seu panejamento.
É importante tê-los em mãos, pois caso os alunos precisem ou apresentem interesse, terá
como passar as informações.

Cada um desses aspectos irá depender das intenções do professor, sendo que este poderá
fazer combinados prévios com os alunos, sobre cada um deles.
Ciente que as funções didácticas podem ser os 4 momentos do plano de aula no processo de
ensino – aprendizagem apresentada de forma organizada as actividade ou partes do processo de
ensino e aprendizagem que possam assegurar o desenvolvimento da aula. Segundo Pedro (2012)
diz: “As principais funções didácticas são: Introdução e Motivação, Mediação e Assimilação,
Domínio e Consolidação e Controle e Avaliação (p. 73).”
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Conceituando as funções ou momentos didácticos, ates porem dizer a cada momento e único e
tem uma ligação com o outro que lhe segue.

1-Introdução e Motivação
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio,
inicio de uma certa actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar,
acção dos factores que determinam a conduta.

2-Mediação e Assimilação
Nesta etapa ou Função Didáctica, se realiza a percepção dos objectos e
fenómenos ligados ao tem, a formação de conceitos, imaginação e de raciocínio
dos alunos. No contexto didáctico, mediação é um processo pelo qual o professor
dirige o processo de ensino aprendizagem em que são necessários elementos
como: o professor, aluno, conteúdo, material didáctico, métodos e fins a atingir.

3-Domínio e Consolidação
Enquanto o domínio constitui a formação e desenvolvimento de habilidades, por
sua vez a consolidação consiste em recordar a matéria sobre habilidades e
conhecimentos.

4-Controle e Avaliação
O controlo e avaliação, acompanham todo o P.E.A. e forma ao mesmo tempo
conclusão das unidades do ensino. Segundo Libâneo (1994) para o professor
poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve conhecer permanentemente o grau das
dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle vai consistir
também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as actividades do professor e do
aluno em função dos objectivos definidos (idem, pp. 75-77).

3. Tipos e funções da avaliação

São vários tipos de avaliação no processo de ensino-aprendizagem e a cada um com sua função,
seu momento próprio de aplicação e com objectivo de recolher ou perceber o nível de
aproveitamento ou assimilação de cada conteúdo temático. De acordo com o MINED (2021);
A avaliação é uma componente curricular, presente em todo o processo de ensino-
aprendizagem, a partir da qual se obtêm dados e informações, permitindo
relacionar o que foi proposto e o que foi alcançado, analisar criticamente os
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resultados, formular juízos de valor e tomar decisões, visando promover o


desenvolvimento de competências, melhorar a qualidade de ensino e do sistema
educativo. São modalidades da avaliação:
a) Avaliação Diagnóstica;
b) Avaliação Formativa;
c) Avaliação Sumativa;
d) Avaliação Aferida.
3.1. A Avaliação Diagnóstica é uma acção avaliativa realizada no início de um processo de
aprendizagem que tem a função de obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e
competências dos alunos/alfabetizandos/educandos com vista à organização do processo de
ensino-aprendizagem de acordo com as situações identificadas.
3.2. A Avaliação Formativa é uma modalidade de avaliação que intervém em todo o processo de
ensino-aprendizagem e realiza-se a qualquer momento da aula para identificar o nível de
aprendizagem dos alunos/alfabetizandos/educandos tem como objectivo melhorar o processo de
ensino-aprendizagem através das informações obtidas por meio da acção avaliativa, detectar as
dificuldades e planificar medidas correctivas.
3.3. A Avaliação Sumativa é uma modalidade direccionada para a recolha de informação
relativa ao nível de alcance das competências pré-determinadas nos programas de ensino, pelos
alunos/alfabetizandos/educandos, com vista à classificação e certificação. Tem a função
classificatória no fim de uma ou mais unidades temáticas, do trimestre/semestre e ano lectivo.
3.4. A Avaliação Aferida é uma modalidade que se destina à recolha de informações sobre o
grau do cumprimento dos objectivos escolares ou da implementação de um currículo. Tem como
objectivo de contribuir para a tomada de decisões sobre a necessidade de reformas educativas ou
do tipo de investimento a incrementar para a melhoria da qualidade do ensino (idem, pp. 1-6).

4. Objectivos de ensino

De acordo com a taxonomia dos objectivos educacionais de acordo com Bloom (2001) “é uma
estrutura de organização hierárquica de categorias cognitiva ou categorias de pensamento (p.
91).”

Os objectivos devem ser formulados de forma clara, dos mais simples para mais complexos, de
maneira concreta e prática, mantendo sequência lógica e assegurando a inter-relação entre os
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mesmos. Os verbos devem ser escritos no infinitivo, serem passíveis de medição, com termos
precisos evitando várias interpretações. Devem ainda atender os diferentes níveis do domínio
segundo o Bloom, a taxonomia de aprendizagem cognitivo (conhecimento, compreensão,
aplicação, analise, síntese, e avaliação); afectivo, psico-motor e adaptativo-social, descrevendo os
resultados educacionais possíveis de serem observáveis.

a) Domínio cognitivo: explicar, resolver, produzir, criar, identificar, definir,


b) Domínio sócio Afectivo: Mudar,
c) Domínio Motor: relacionar, construir, classificar, completar, descrever, enumerar,
reconstruir, nomear, planear, contrastar.

4.1 Objectivos gerais.

O programa de ensino básico do 2ºciclos objectivos gerais são princípios de integração e na


perspectiva de levar o aluno a desenvolver o saber, saber fazer, saber estar, e o saber ser.

Exemplo de um objectivo geral:

No fim desta aula o aluno deve ser capaz de: Conhecer o conceito e a estrutura de um texto
poético.

Os objectivos gerais, Segundo Bloom (2001) “reflectem o propósito de uma aula em relação as
outras do contexto geral do curso” (p. 3)

4.2 Objectivos específicos ou comportamentais

Os objectivos específicos devem apresentar de uma forma mais detalhada as ideias do projecto ou
plano de aula. Assim relacionar o objecto de estudo com suas particularidades e identificar mais
importante quais são os resultados desejados. Segundo Bloom (2001) “são metas bastantes
específicas que satisfazem certas necessidades educacionais” (p. 3).

Exemplos de objectivos específicos/comportamentais:

• Demonstrar correctamente exemplificando um texto poético;


• Julgar o comportamento das personagens num texto poético;
• Produzir textos poéticos orais escritos da sua autoria.
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5. Métodos e técnica de ensino-aprendizagem

Métodos seriam caminhos, vias ou procedimentos usados para atingir um objectivo ou chegar a
um determinado fim ou meta, neste caso, falar de métodos é falar de vários caminhos usados no
processo de ensino-aprendizagem segundo (Libaneo, 2013) “são as acções do professor pelas
quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho
docente em relação a um conteúdo específico” (p. 167)

Nesta ordem de ideia ir-se-á explicar alguns métodos de ensino-aprendizagem proposto por
(Libeneo, 1994) propôs alguns métodos tais como:

5.1 Método expositivo;

A exposição do professor pode conjugar-se com a exposição do aluno, a partir de um certo


momento de escolarização. A exposição ou relatos de conhecimentos adquiridos ou de
experiencia de vidas e um exercício útil para desenvolver a relação entre o pensamento e a
linguagem a coordenação de ideias e sistematização de conhecimentos.

Segundo (Libaneo apud Pimenta e Carvalho, 2008) diz;


Com este método, os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas,
demonstradas, ilustradas e exemplificadas pelo professor. A actividade dos alunos e
receptiva, mas não necessariamente passiva. Este e um procedimento didáctico
importantíssimo para canalizar o interesse quando o conteúdo exposto e significativo e
vinculado as experiencias dos alunos. Neste caso a exposição deixa de ser apenas um
repasse informações (p. 13).
5.2 Método elaboração conjunta
Para este método de elaboração conjunta (idem) realça que;
Esta e uma proposta de interacção entre professor e alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, atitudes e habilidades. Nesta proposta é fundamental a incorporação
prévia pelos alunos dos objectivos a serem atingidos, bem como a disponibilidade de
dispor experiencias que, pelo mesmo não sistematizados, se constituem como ponto de
partida para o trabalho de elaboração conjunta.
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5.3 Método explicativo

Este é um método de pesquisa que está muito mas ligado na dedução das teorias procurando
sintetizar os conteúdos segundo (LAKATOS e MARCONI, 2011)
Essa pratica visa ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar e definir
modelos teóricos, relacionar hipóteses em uma visão mais unitária do universo ou âmbito
produtivo em geral e gerar hipóteses ou ideias por força de dedução lógica. A pesquisa
explicativa exige maior investimento em síntese, teorização e reflexão a partir do objecto
do estudo. Visa identificar os factores que contribuem para a ocorrência dos fenómenos
ou variáveis que afectam o processo. Explica o porquê das coisas (p. 31).

6. Planificação no processo de ensino-aprendizagem

Plano de aula é um instrumento fundamental, norteador do professor no processo ensino-


aprendizagem. Segundo SPUDEIT (2014) diz:

É importante destacar que o plano é um instrumento que busca a previsão mais global
para as actividades de uma determinada disciplina durante o período do curso (período
lectivo ou semanal) e que pode sofrer mudanças ao longo do período lectivo por diversos
factores internos e externo.
É importante frisar que para um professor planificar, para além de conhecer os programas da
disciplina que lecciona também e sujeito a saber escolher situações de aprendizagens válidas que
provocarão modificações desejadas nos comportamentos dos alunos tais como:

a) Desenvolver um plano de trabalho;


b) Escolher estratégias adequadas;
c) Seleccionar o conteúdo a ensinar;
d) Executar o que organizou e
e) Avaliar.

Para Franze (2010); “há uma relação entre o acto de planificar e o de executar, isto é, se os
professores fizerem bons planos escritos estarão em melhores condições para dar boas aulas”(p.
93).

Há que referir no entanto, que existem três modalidades de planificação (idem):


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1- Planificação a longo prazo: definição de planos de trabalho de um ano inteiro;


2- Planificação a médio prazo: deificação de planos por unidade de ensino e
3- Planificação a curto prazo: definição dos planos para cada lição.

Neste contexto, iremos abordar a terceira modalidade que é o plano de lição ou da aula, onde
serão incluídos os objectivos e métodos a usar para ensinar e aprender.
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Conclusão

Ao longo deste trabalho, pode-se perceber que a cadeira da Didáctica Geral, joga um papel
preponderante no curso em causa (Licenciatura em Ensino de biologia), pois a sua preocupação
reside na difusão de métodos, estratégias e conhecimentos para ministrar os conteúdos
estabelecidos na política educacional do nosso país, atendendo e considerando que o
enquadramento dos objectivos educacionais e o currículo no seu todo, tendo em conta os
diferentes planos curriculares porque nenhum é melhor que o outro, devido à cada actividades e
área que diz respeito a cada plano curricular. No que tange ao plano de aula, conclui-se que
contribui positivamente e é meramente indispensável no processo de ensino-aprendizagem cujo
docente deseja alcançar os objectivos preconizados, porque oferece o resultado do desempenho
do docente assim como do próprio aluno consoante o seu nível de desenvolvimento cognitivo,
psicomotor e afectivo de modo a garantir o sucesso e que o mesmo viria a responder as
necessidades da sociedade em que se encontra inserido. É primordial salientar que o plano de
aula deveria coadunar com a realidade do meio onde o aluno se encontra inserido e, conclui-se
também que os diferentes planos curriculares contribuiriam significativamente para a melhoria do
processo de ensino-aprendizagem e para que o mesmo não seja estático, mas sim dinâmico. Não
só, verifica-se também que seria preciso formar professores capazes de levar avante as
actividades tangentes à educação com zelo para garantir a melhor aplicação dos planos
curriculares e dos recursos didácticos na sua prática pedagógica. Uma das formas de enfrentar o
insucesso escolar é o uso duma forma adequada dos planos de aulas e recursos didácticos. É do
conhecimento dos professores que os planos de aulas contribuem enormemente para uma
aprendizagem significativa ou por uma aprendizagem por descoberta e significativa.

Desta forma, durante o desenvolvimento do tema neste trabalho, poder-se-ia concluir o seguinte:
1.Os professores devem conhecer e aplicar todos planos curriculares que a escola dispõe. 2.
Aplicar diferentes tipos de avaliação de modo a despertar e criar interesse no desenvolvimento
das competências, assim como garantir uma compreensão global dos conteúdos programáticos
concernentes ao ensino na disciplina de Biologia.
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Bibliografia

Bouguereau, W. A. (S/d). Aprendizagem. UCB. P021

Bloom, B. S. et al.(2001). Taxonomia de objectivos educacionais: dominio

cognitivo. Porto Alegre.

de Araújo, E. A. L. (2010). Didáctica Geral. UCM. IED. Cod. A0008

Franze (2010); A importância do plano de aula. (S/l).


Lakato, Marconi. (2011). Guia de estudo: Metodologia cientifica. SEI

Libaneo, J. C.(2013). “Didactica”. 2 ed. São Paulo: cortez.

Libaneo, J. C.(1993). Organização e gestão escolar: teoria e prática. Goiânia:


Alternativa.

MINED. (2021). Regulamento geral de avaliação de ensino básico. Maputo

Pedro, A. (2012). Funções Didácticas. ES. UP.

http://www.soescola.com/2016/08/a-importancia-do-plano-de-aula.html [cessado em
21-04-2020]
Pimenta, S. de A.; Carvalho, A. B. G.(2008). Os diferentes metodos de ensino. 21 ed,UEPB.
Spudeit, D.(2014). Elaboração de plano de ensino e do plano de aula. Rio de Janeiro.
Consultado em
http://www.2unirio.br/unirio/cchs/ELABORACAODOPLANODEENSINOEDOPLANODEAUL
A.pdf [aos 11-12-2021 as 15:14 horas]

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