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RELAÇÕES DE SENTIDO DE
SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS
Expediente
Autor
Governador de Pernambuco
Prof. Rodolfo Jarbas Leal Santiago Junior
Paulo Henrique Saraiva Câmara
Revisão de Língua Portuguesa
Vice-governadora de Pernambuco Prof.ª Aline Vieira de Oliveira Couto
Luciana Barbosa de Oliveira Santos
Projeto gráfico
Secretário de Educação e Esportes de Pernambuco Clayton Quintino de Oliveira
Frederico da Costa Amancio
Diagramação
Hugo Carlos Cavalcanti
A
o longo de sua vida na escola, você escutou de seus professores
que a gramática é um livro cheio de regras, com divisões
enormes e diversos capítulos. Mas, tenho certeza de que, em
cada etapa de seus estudos, você teve a impressão de que as
aulas de Língua Portuguesa abordavam, todo ano, assuntos muito
parecidos. Quem nunca teve a impressão de estudar crase, concordância
verbal, substantivo, sujeito, predicado, verbo, acentuação e pontuação,
por exemplo, mas de uma vez durante a escola?
Pois bem, neste primeiro momento, além de falarmos de coisas que você já viu em algum
momento da escola, precisaremos compreender, com clareza, em que parte da gramática nosso
conteúdo se encontra, para que não percamos a noção de sistema. É que a gramática é um livro
que tenta sistematizar as regras, como se quisesse organizar várias gavetas dentro de um
armário. Por exemplo, existe a gaveta dos verbos, a das orações, a dos adjetivos, a da
acentuação e por aí vai.
Nosso ponto de partida será entender que, de forma geral, a gramática pode falar de
uma mesma palavra de quatro formas diferentes, ou seja, você, como estudante de
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língua portuguesa, pode analisar uma mesma expressão a partir de quatro pontos de
vista. Cada ponto de vista desses terá como resultado respostas diferentes, pois a
maneira de analisar a mesma expressão é diferente para cada ponto de vista escolhido.
Em termos práticos, essas quatro formas de analisar a língua portuguesa podem se
preocupar com: a) o som das expressões; b) o sentido das expressões; c) o que as
expressões representam no mundo; e d) a função das expressões no interior da frase.
Primeiramente, podemos dizer que nosso assunto hoje está presente na Morfologia.
Veja bem se não é: o SUBSTANTIVO é a função que uma expressão desempenha quando
ela dá nome a algo ou a alguém e o ADJETIVO, por sua vez, é a função que uma
expressão desempenha quando ela caracteriza algo ou alguém. Dar nome e caracterizar
algo/alguém é estudar a relação que as palavras estabelecem com o mundo que nos
cerca.
Além disso, nosso assunto também está presente na Sintaxe. Você, com certeza, lembra
que as frases podem ser simples ou complexas, ou seja, elas podem trazer informação
sobre algo/alguém ou não: as frases simples, chamadas também de FRASES NOMINAIS,
são aquelas que não apresentam um grande potencial informativo (por exemplo, a
expressão “tudo bem?!” quer dizer apenas “oi”) e, por outro lado, as frases complexas,
chamadas também de ORAÇÕES, conseguem produzir, na maioria das vezes, uma ou
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mais informações sobre algo/alguém (por exemplo, se a pessoa realmente quisesse
saber como o outro está, ela diria “você está bem?!”, identificando-se um alguém e uma
informação sobre ele). Se o objetivo é estudar o funcionamento das frases, então,
realmente, nosso conteúdo também está presente na Sintaxe da língua portuguesa.
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GRUPO NOMINAL:
SUBSTANTIVOS E
ADJETIVOS
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Observe a seguinte frase:
.
Em nosso exemplo, podemos encontrar duas palavras que têm a função de dar nome
aos seres: as expressões ENFERMEIRA e PACIENTE representam seres em nosso universo
e, nesse mesmo sentido, as expressões BONITA e ENFERMO estão caracterizando os
seres ENFERMEIRA e PACIENTE. A expressão A nos diz que não foi uma enfermeira
qualquer, mas A enfermeira e, no mesmo sentido, a expressão O informa que se trata
de um paciente específico, e não de um paciente qualquer – essas duas expressões, A e
O, assumem a função de definir (em sentido contrário, expressões como UMA e UM
trariam a ideia de indefinição). Por fim, a expressão PRIMEIRO indica uma ordem em
que estão distribuídos os seres, ou seja, se há um primeiro, é porque há um segundo,
um terceiro e assim por diante.
Nós acabamos de identificar quatro funções que as palavras podem desempenhar. Mas,
lembra que eu falei que são cinco? Pois bem, a quinta função não apareceu em nossa
frase, mas, se eu continuasse, dizendo “ela aplicou a medicação no soro que ele estava
tomando”, você saberia, com certeza, que a expressão ELA está fazendo referência à
enfermeira e que a expressão ELE está fazendo referência ao paciente.
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A primeira gaveta, que abriga as palavras com função de dar nomes aos seres,
passará a ser chamada de SUBSTANTIVO e, nesse mesmo sentido, a segunda
gaveta, que guarda as palavras que dão características aos seres, se chamará
ADJETIVO. Assim, sempre que estivermos falando de uma FUNÇÃO SUBSTANTIVA
estamos nos referindo a uma expressão que representa, em sua essência, o nome
de um ser. Por sua vez, quando nos referirmos a uma FUNÇÃO ADJETIVA, estamos
diante de uma expressão que, em sua essência, tem a capacidade de dar uma
característica ao ser.
As outras cinco funções serão estudadas em outro momento, mas, para que
você não perca a chance de aumentar seu conhecimento, vamos dar nomes a
elas também. A gaveta das palavras que definem ou indefinem os seres é
chamada de ARTIGO e, por sua vez, a das palavras que indicam quantidade ou
ordem dos seres, NUMERAL. Por fim, a gaveta das palavras que fazem
referência aos seres é chamada de PRONOME.
Você deve ter percebido que todas essas funções, ainda que tenham seus limites e
diferenças, dizem respeito aos seres. Você também aprendeu que o SUBSTANTIVO é a
função desempenhada por uma expressão que dá nome aos seres. Como, no fim das
contas, todas essas funções têm algo a ver com os seres e, no mesmo sentido, todos os
seres têm um nome, chamaremos esse grupo de palavras de GRUPO NOMINAL – então,
o grupo nominal é formado por cinco funções: substantivos, adjetivos, artigos,
numerais e pronomes.
Agora que passaremos a estudar as orações, mudaremos um
pouco a perspectiva do estudo da MORFOLOGIA e passaremos a
estudar um pouco a SINTAXE. Se tiver alguma dúvida quanto a
esses termos, volte para o início desse material, pois você
encontrará informações que poderão ajudar a compreender tudo
melhor. Vamos lá, se estudaremos a SINTAXE, com realização de
ANÁLISES SINTÁTICAS, significa dizer que estudaremos as partes
de uma oração, neste primeiro momento.
Mas, antes, é importante que você tenha em mente, com clareza, o conceito de oração.
Tradicionalmente, gramáticas e manuais de língua portuguesa informam que existem
dois tipos de frases, as nominais e as oracionais. Também dizem que, para distinguirmos
uma da outra, basta observarmos se existe ou não um verbo, pelo menos: as frases
nominais não apresentam verbo e as oracionais (orações) teriam verbo em sua
estrutura.
No entanto, quero propor a você uma perspectiva um pouco diferente. Vamos construir
o conceito de oração da seguinte maneira:
Por outro lado, as frases nominais não seriam capazes de construir a informação de
maneira tão significativa. Alguém que diz “bom dia!” está apenas saudando, e não
querendo dizer que o dia está bom. Perceba que a frase “o dia está bom” se trata de
uma afirmação, que traz uma informação sobre o dia – bem diferente de uma simples
saudação.
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Em estudos mais adiantados, você perceberá que, às vezes, a oração não é formada por
muitas palavras, mas isso não quer dizer que elas não estejam presentes em sua ideia.
Imagine que alguém diga “A menina estudou para a prova de português. E
você?”:observe que a primeira frase é uma afirmação, que traz uma informação sobre a
menina e, mesmo que a segunda frase seja formada por apenas duas palavras, o que se
quer perguntar é “você estudou para a prova de português?”, ou seja, a pequena frase,
na verdade, representa uma pergunta, que traz uma informação sobre um “você”. É
importante entender bem isso, para que, sem querer, o/a estudante não ignore a
existência de uma oração só porque o verbo não estava evidente.
Pois bem, após essas primeiras considerações, você já deve ter percebido que a
morfologia não se separa da sintaxe. Isso quer dizer que aquelas palavras (dentro das
gavetas), que representam o mundo a nossa volta, são as mesmas palavras que formam
as orações. Ou seja, aquelas funções de dar nomes e características aos seres (além das
outras funções já vistas) estão presentes na estrutura das orações. Em outras palavras,
quando nos propomos a estudar as relações entre essas duas perspectivas, ao mesmo
tempo, estamos realizando um estudo da MORFOSSINTAXE.
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Com o conhecimento acumulado até aqui, você perceberá como é fácil de entender esse
assunto. Observe a seguinte frase:
Algum(a) estudante poderia sinalizar que as expressões ETE e PORTUGUÊS não seriam,
propriamente adjetivos. É verdade, a função original dessas expressões é substantiva,
mas lembre-se que as gavetas do armário são funções fixas, mas as palavras não. Então,
em nosso exemplo, essas palavras agora estão exercendo a função de caracterizadores,
ou seja, de adjetivos.
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Outra observação poderia ainda ser feita: esses adjetivos parecem estar acompanhados
por outras palavras, de forma que não faria muito sentido eles estarem sozinhos: as
expressões DA e DE acompanham as palavras ETE e PORTUGÊS. Sempre que um adjetivo
for formado por um conjunto de palavras, diremos que se trata, então, de uma
LOCUÇÃO ADJETIVA. Uma LOCUÇÃO ADJETIVA é um conjunto de palavras que
desempenham a mesma função adjetiva.
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A função de representar o SER DE QUEM SE AFIRMA/NEGA/INTERROGA é chamada de
SUJEITO. Por sua vez, a função de REPRESENTAR O COMPLEMENTO DO SENTIDO DO
VERBO é chamada de OBJETO. Veja, agora, como você pode fazer a união entre a
MORFOLOGIA e a SINTAXE: os substantivos que, na MORFOLOGIA, dão nomes aos seres,
podem, na SINTAXE, ter a função de SUJEITO ou de OBJETO da oração – com isso, você
está fazendo uma ANÁLISE MORFOSSINTÁTICA.
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No início de nossos estudos, vimos que os substantivos e os adjetivos fazem parte do
grupo nominal e, por isso, dizemos que eles desempenham funções nominais. Quando
estudamos a função deles na oração, passamos a utilizar outra nomenclatura: sujeito,
objeto e adjunto adnominal. No entanto, eles não deixam de ter a função nominal – isso
ocorre porque, mesmo mudando a maneira de analisar, são expressões que dizem
respeito aos seres e, se você lembrar, todas as expressões que dizem respeito aos seres
têm a função nominal.
Partindo desse ponto de vista, vamos observar em um texto como a adjetivação pode
ocorrer, confirmando que ela é um processo que sempre estará voltado para a função
nominal. Observe o seguinte fragmento de uma crônica de Luís Fernando Veríssimo:
(Luis Fernando Veríssimo. Comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1995. P. 189-91.)
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Observemos: no primeiro parágrafo, a expressão REPENTINO funciona como
característica da expressão DESAPARECIMENTO. Em uma análise MORFOLÓGICA,
poderíamos dizer que desaparecimento é um SUBSTANTIVO e repentino é um
ADJETIVO. Se mudarmos a perspectiva da análise morfológica para a ANÁLISE
SINTÁTICA, você perceberá que a expressão desaparecimento está completando o
sentido do verbo estranharam e, assim, assumirá a função de OBJETO (um substantivo
que funciona como complemento de um verbo). Na mesma perspectiva, a expressão
repentino, que é um adjetivo, na análise sintática passará a ser chamada de ADJUNTO
ADNOMINAL. Perceba que, OBJETO é representado por um nome (substantivo) e o
ADJUNTO ADNOMINAL (adjetivo) é a expressão que fica junto do nome, caracterizando-
-o. Assim, você já pode concluir que o adjunto adnominal exerce uma função adjetiva
em relação ao substantivo, ou seja, ele é um caracterizador do substantivo.
Existem formas mais complexas de adjetivação, quando a análise que fazemos diz
respeito a um texto. Observe o fragmento do conto Missa do Galo, de Machado de Assis:
A adjetivação desse texto acaba sendo um pouco mais complexa. Mas, não se preocupe,
pois nosso objetivo não será complicar o entendimento, mas ajudar você a perceber que
a língua é um mecanismo vivo e que se manifesta das formas mais variadas, admitindo
sempre uma estrutura mais elaborada que outra. Leia novamente o fragmento do conto
Missa do Galo, de Machado de Assis, e, depois, tente identificar como ocorre o processo
de adjetivação no texto.
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A primeira coisa que poderíamos sinalizar é que o fragmento todo parece ter sido escrito
para descrever uma situação. Você pode até chegar à conclusão de que se trata
de uma narração, mas com um forte objetivo de descrever uma situação. Como poderia
uma narração, em um primeiro momento, abandonar seu objetivo maior de narrar um
fato e se propor a descrever (ou, adjetivar) uma situação? Por exemplo, o
fragmento “vestia um roupão branco, mal apanhado na cintura”, ainda que você possa
perceber a presença de objetos (roupão) e de adjuntos adnominais (branco, mal
apanhado), é possível dizer que a frase toda parece ser uma caracterização de Conceição
(que é o substantivo mais importante). Note que a frase “Sendo magra, tinha um ar de
visão romântica, não disparatada com o meu livro de aventuras” também tem a função
de ser um grande adjetivo em relação ao substantivo Conceição. Assim, é fundamental
que você compreenda que a FUNÇÃO ADJETIVA, desempenhada pelos adjetivos
(morfologia) ou pelos adjuntos adnominais (sintaxe), pode se manifestar em diferentes
graus de complexidade, cabendo a você, estudante, o amadurecimento das práticas de
análises.
Podemos ainda falar mais um pouco sobre sentidos decorrentes do emprego da função
nominal. Lembre-se de que, em nosso estudo, estamos apenas analisando algumas
ocorrências bem iniciais dessa função, a partir do uso de substantivos e adjetivos. Agora,
passaremos a fazer nossas análises a partir de uma perspectiva diferente da morfológica
e da sintática – estudaremos um pouco essas funções a partir do sentido das palavras,
ou seja, a partir da SEMÂNTICA.
Você poderia, por exemplo, encontrar uma série de expressões que teriam o mesmo
significado de uma palavra que você esteja analisando. Então, expressões sinônimas são
aquelas que têm o mesmo sentido, ou, pelo menos, sentidos bem próximos – a
expressão “problema”, por exemplo, é sinônimo de “contrariedade”, “adversidade” e
“contratempo”. Por sua vez, quando estudamos os hiperônimos, estamos analisando
palavras que pertencem ao mesmo campo semântico (de sentido), mas com o sentido
mais amplo – por exemplo, a palavra “planta” tem o sentido mais amplo que a expressão
“goiabeira”, mas as duas palavras pertencem ao mesmo campo de sentido, pois as duas
são vegetais.
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Pois bem, durante este primeiro fascículo de Língua Portuguesa, você
estudou conceitos básicos que dizem respeito às funções que as palavras
desempenham em relação ao mundo que nos cerca. Mais
especificamente, estudamos as funções nominais do SUBSTANTIVO e do
ADJETIVO, na perspectiva da MORFOLOGIA. Você também aprendeu que
essas duas funções desempenham o papel de NÚCLEOS NOMINAIS da
oração, na perspectiva da SINTAXE.
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1- Sobre a teoria estudada neste fascículo, julgue 2- Leia o TEXTO 1 abaixo e, acerca das relações
verdadeiras ou falsas as afirmações e assinale a que as palavras do grupo nominal estabelecem
alternativa correta. entre si, assinale a alternativa correta.
II- Os adjetivos são palavras que caracterizam os II- No terceiro quadro da tirinha, as expressões
substantivos e são chamados de locução adjetiva FRUSTRADA e MEDÍOCRE exercem função
quando são formados por apenas uma palavra; adjetiva em relação ao substantivo MULHER;
III- Uma mesma expressão da Língua Portuguesa III- No último quadro, a expressão DA GENTE é
pode ser analisada por diferentes pontos de uma locução adjetiva e, por isso, assume função
vista, o que pode resultar diferentes funções de adjunto adnominal da expressão MÃE;
desempenhadas por ela;
IV- No último quadro, a expressão BOM é um
IV- O substantivo é uma função desempenhada dos núcleos nominais do período.
por uma expressão que representa o nome de
um ser e, na Sintaxe, ele deixará de ser chamado
de substantivo e poderá assumir a função de, a) apenas a I está verdadeira;
por exemplo, sujeito ou objeto;
b) apenas a I e a II estão verdadeiras;
c) apenas a II e a III estão verdadeiras;
a) FFVV;
d) apenas a II, a III e a IV estão verdadeiras;
b) VFVV;
e) apenas a I, a III e a IV estão verdadeiras;
c) FFFV;
d) VVVF;
e) FFVF Texto 1
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QUESTÃO 01 - Letra B
Olá!! Primeiramente, quando você se depara com uma questão nessa estrutura, é fundamental que você
analise as alternativas com muito cuidado, pois, a quantidade de possibilidades e de combinações pode levar
o/a estudante a errar a resposta. Então, vamos lá!
A primeira questão diz respeito à teoria que estudamos e pede que julguemos os itens como verdadeiros ou
falsos. O item I é verdadeiro, pois você estudou neste fascículo que existem cinco funções (eu chamei de
gavetas) que fazem parte do grupo nominal: substantivo, adjetivo, artigo, numeral e pronome; o II é falso, pois
as locuções adjetivas são aqueles adjetivos formados por mais de uma palavra, e não por apenas uma; o III é
verdadeiro, pois nesse capítulo você estudou que podemos analisar uma mesma expressão pela ótica da
morfologia, da sintaxe, da semântica ou da fonética, por exemplo, e isso acaba gerando diferentes resultados
de análise; a IV, por sua vez, também é verdadeira, pois você aprendeu que, quando passamos da morfologia
para a sintaxe, o substantivo deixa de se chamar assim e passa a ser chamado por outros nomes, a depender
da função desempenhada na frase, como, por exemplo, sujeito ou objeto.
QUESTÃO 01 - Letra D
Mais uma vez, é apresentada a você uma questão de proposições múltiplas, o que requer uma postura atenta
no momento da análise. Vamos lá!
A assertiva I é falsa, pois, ainda que a expressão PREOCUPADA seja uma adjetivo que caracteriza o
substantivo MÃE, ela não é uma locução adjetiva, pois é formada por apenas uma palavra; a II é verdadeira,
pois as expressões FRUSTRADA e MEDÍOCRE, de fato, são adjetivos e dizem respeito ao substantivo MÃE;
a III é verdadeira, pois, como você já aprendeu, as locuções adjetivas são adjetivos formados por mais de uma
palavra e, como a expressão DA GENTE é formada por duas palavras, trata-se de uma locução adjetiva; por
sua vez, a IV é verdadeira, pois a expressão BOM é um adjetivo e, como você aprendeu, os adjetivos e os
substantivos funcionam como núcleos nominais nas orações.
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