LUANDA - ANGOLA
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 3
2. CONDICIONAMENTOS.............................................................................................................................. 4
3. MATERIAIS ..................................................................................................................................................... 5
6. MODELO DE CÁLCULO........................................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
O estudo foi desenvolvido com base no Projecto de Arquitectura e contou com os seguintes
elementos:
Plantas
Cortes
Alaçdos
O edifício tem uma área de implementação de 1220.70 m2, composta por dois pisos.
Especificação LNEC E464 – Betões. Metodologia Prescritiva para uma vida útil de
Projecto de 50 e 100 Anos Face às acções ambientais.
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2. CONDICIONAMENTOS
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3. MATERIAIS
A escolha e especificação do betão foi feita com base no meio ambiente ao qual a
estrutura ficará exposta. Esta especificação obedece ao exposto na norma NP EN 1992, NP
201-1 e E464, pelo que os diversos elementos estruturais poderão ser classificados da
seguinte forma:
Betões:
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3.3 Betão de Regularização e Protecção de elementos enterrados
Para a execução das elementos de fundação e laje de pavimento, está prevista a
colocação de uma camada de betão para regularização da base, da classe C12/15 com
0.05m de espessura. No que se refere à protecção dos elementos enterrados, prevê-se o
tratamento das superfícies laterais e superiores dos elementos enterrados, que fiquem
acessíveis após a sua execução, com uma pintura de protecção do tipo "SIKA INERTOL F".
Atendendo à posição relativa do nível freático face à estrutura do edifício, não se prevê a
necessidade de adopção de telas de impermeabilização. O pavimento do piso 0, será
executado conforme o pormenor a baixo indicado.
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4. SOLUÇÃO ESTRUTURAL
Optou-se por uma solução de betão armado, que tendo em conta a geometria definida
pela Arquitectura, garante uma solução economicamente vantajosa e com características
de durabilidade adequadas aos requisitos pretendidos.
Para as fundações, tendo em conta os níveis de carga que a serem transmitidas ao terreno,
prevê-se a utilização de sapatas de fundação ligadas entre si por vigas de fundação.
Para os pisos superiores (piso 0 à cobertura), conceberam-se soluções nas quais a
estabilidade global e resistência a acções Horizontais são garantidas pelos pilares e
paredes. Estes elementos têm também a função de encaminhar as cargas verticais para as
fundações. Quanto a estrutura das lajes dos pisos, optou-se por uma solução em laje vigada
com espessura de 0.22m, de acordo com a modulação prevista no Projecto de arquitectura
e a utilização pretendida.
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5. QUANTIFICAÇÃO E COMBINAÇÃO DE ACÇÕES
NP EN 1991, Parte 1-1: Acções gerais. Pesos volúmicos, pesos próprios, sobrecargas em
edifícios
NP EN 1991, Parte 1-2: Acções gerais. Acções em estruturas expostas ao Fogo.
NP EN 1991, Parte 1-4: Acções gerais. Acções do Vento.
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De acordo com o definido na NP EN 1991-1-1, referente às acções gerais, forma
consideradas as seguintes sobrecargas de utilização:
Com:
Gk,j - valor característico da acção permanente de índice j;
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P - valor da acção do Pré-esforço;
Qk,1 - valor característico da acção variável de base;
Qk,i - o valor característico da acção variável acompanhante de índice i;
G,j - valor do coeficiente parcial de segurança para a acção permanente de índice j;
P - valor do coeficiente parcial de segurança para a acção do Pré-esforço;
Q,1 - valor do coeficiente parcial de segurança para a acção variável de base;
Q,i - valor do coeficiente parcial de segurança para a acção variável acompanhante de
índice i;
0,i - valor do coeficiente de combinação para a acção variável acompanhante de índice
i;
Com:
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6. MODELO DE CÁLCULO
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7. CRITÉRIOS DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DOS ELEMENTOS
Para tal, recorreu-se à filosofia dos estados limites, que através da comparação dos valores
de acções ou outras grandezas relacionáveis com os valores resistentes, assegura a
verificação dos vários elementos estruturais e das respectivas secções consideradas críticas.
Em termos de estados limites últimos (1º objectivo), foram adoptados os valores
característicos superiores para os efeitos das acções (Sk) e os valores característicos
inferiores para as resistências (Rk). Foram ainda adoptados coeficientes de segurança
parciais para majorar os efeitos das acções (γf) e minorar as resistências (γm). Por fim,
procedeu-se à comparação dos efeitos das acções majorados (Sd) com as resistências
minoradas (Rd).
No caso dos estados limites de utilização (2º objectivo), foram adoptados níveis de acções
expectáveis na estrutura (através das combinações de acções) e características médias
para o comportamento dos materiais, e foi verificado se os valores dos efeitos das acções
não ultrapassam valores admissíveis para os níveis de acções considerados.
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permanentes de acções, e de L/500 para a parcela pós construção, também para a
combinação quase permanente de acções. Em ambos os casos, a flecha é calculada em
relação aos apoios.
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8. RESULTADOS DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DOS ELEMENTOS
Os resultados do processo de verificação da segurança dos elementos encontram-se
detalhados num conjunto de Notas Técnicas que acompanham esta Memória, e que se
enumeram de seguida:
NTC001-R00_PILARES
NTC002-R00_VIGAS
NTC003-R00_LAJES
NTC004-R00_ESCADAS
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Medci da Silva, Eng.º Civil
Nº OEA - 2291
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