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Manual de Inseminação

Artificial em Tempo Fixo

(IATF) em gado leiteiro

de alta produção.
Introdução:

A reprodução de vacas leiteiras, em lactação, apresenta características


particulares que diferenciam o comportamento reprodutivo desses animais, se
compararmos a vacas de corte, por exemplo.
De forma geral, a fertilidade dos animais em lactação é mais baixa, principalmente
devido a características fisiológicas, que tornam a concepção mais problemática,
exigindo maior número de inseminações por prenhez.
Em verdade, novilhas e vacas secas, mesmo de raças leiteiras, pouco se
diferenciam, em termos de fertilidade reprodutiva, das vacas de corte, mostrando
que, a menor fertilidade temporária dos animais em lactação, está relacionada a
mudanças metabólicas oriundas das altas produções leiteiras, característica
desses animais.

Particularidades reprodutivas de vacas leiteiras:

Poderíamos citar como diferenças conhecidas até o momento, as seguintes


particularidades:

1) Maior proporção de retenção de placenta; a explicação para esse fato


parece ser multifatorial, pois envolve fatores nutricionais, genéticos e
sanitários. A conseqüência das retenções de placentas são uma maior
proporção de endometrites, no período pós-parto em vacas leiteiras. Essas
infecções podem gerar prejuízos ao ambiente uterino, produzindo, em
casos extremos, a infertilidade permanente em algumas fêmeas. Porém,
mesmo as endometrites com baixa gravidade clínica, costumam aumentar o
período entre parto e o aparecimento do primeiro cio. Com cios de baixa
fertilidade e liberação de muco sujo.

2) Maior incidência de cistos foliculares; as vacas em lactação possuem


metabolismo hepático muito acelerado, tendo uma taxa de metabolização
hepática de esteroides, (estrógeno e progesterona são esteroides), muito
rápida. Esse fator gera, freqüentemente, falhas de ovulação. Conforme
vemos no esquema abaixo, a metabolização excessiva do estrógeno
produzido pelo folículo pré-ovulatório pode não sensibilizar os receptores do
hipotálamo, conseqüentemente, não haverá liberação de pico de GnRH e
por sua vez, não haverá liberação de LH e ovulação, formando-se um cisto
folicular.
3) Diminuição do período de cio e cio silencioso; sendo o cio um
comportamento determinado pelo alto nível de estrógenos, liberado pelo
folículo pré-ovulatório, temos que, devido ao metabolismo rápido do
estrógeno nas vacas em lactação, esse hormônio é retirado da circulação
sanguínea pelo fígado e o comportamento estral se apresenta diminuído ou
até ausente (cio silencioso).

4) Maior tamanho dos folículos; uma característica observada em todos


animais leiteiros é que, comparativamente às raças de corte, o tamanho
dos folículos ovarianos é maior (20 mm, em média). Esses folículos
grandes produzem maiores níveis de estrógenos e, após a ovulação,
formam um corpo lúteo maior e mais ativo na produção de progesterona.

5) Maior taxa de dupla ovulação e partos gemelares; a instituição da


dominância folicular, durante uma onda de crescimento folicular, se dá pela
secreção de estrógeno e inibina pelo folículo mais representativo, isso
bloqueia a secreção de FSH, levando a atresia dos demais. Num animal
com alta metabolização hepática, esses hormônios secretados pelo folículo
dominante podem ser retirados da circulação antes de provocar o bloqueio
da secreção de FSH, com isso, mais de um folículo da onda pode continuar
crescendo e gerando a ovulação dupla.

6) Vacas leiteiras apresentam mais freqüentemente 3 ondas de


desenvolvimento folicular; seu ciclo estral dura em média 23 dias.

7) Vacas leiteiras são muito sensíveis a stress térmico; como seu


metabolismo é acelerado, o animal leiteiro tem dificuldade em perder calor,
portanto, em períodos quentes (verão) seus índices reprodutivos caem
significativamente devido ao stress.

8) Menor taxa de concepção à Inseminação artificial; os animais leiteiros


degradam muito rapidamente a progesterona produzida pelo corpo lúteo
ovariano, e isso faz que o embrião se desenvolva em níveis baixos desse
hormônio, gerando uma diminuição do crescimento embrionário. Isso
provoca falha do mecanismo de reconhecimento materno da gestação por
parte da fêmea, com conseqüente luteólise e reabsorção embrionária.

Essas características interferem na eficiência reprodutiva de vacas leiteiras,


tornando a obtenção de nova prenhez, em períodos curtos de pós-parto, um
processo problemático. Portanto, existe a necessidade de utilizarmos novas
tecnologias para melhorarmos a performance reprodutiva desses animais.

Por que usar IATF em rebanhos leiteiros?

A necessidade de altos índices produtivos de leite e bezerros é fundamental


para que a granja leiteira sobreviva e gere lucros no mercado competitivo atual,
e essa produção somente é possível se a reprodução for otimizada, diminuindo
o intervalo entre parto e concepção, conseguiremos ter índices de intervalo
entre partos (IEP) próximos a um ano, diminuindo a proporção de animais
ociosos no rebanho, aumentando a proporção de animais em lactação e
aumentando o número de bezerros produzidos por ano.
Dessa forma a tecnologia de IATF se mostra uma ferramenta extremamente
útil porque:
• Elimina a necessidade de observação de cios nas vacas sincronizadas,
as vacas são inseminadas em horários pré-fixados, evitando-se falhas
de detecção.
• Conseguimos induzir atividade ovariana em vacas em anestro.
• Podemos programar a concepção, os nascimentos e,
conseqüentemente, a produção leiteira, conforme a necessidade,
(manter a produção constante durante o ano ou aumentar a produção
em períodos de entressafra).
• Diminuição do intervalo parto-concepção, com conseqüente aumento da
produção de bezerros e leite (eficiência reprodutiva).
• Diminuição de custos de manutenção, pela redução do período ocioso
das vacas do rebanho.

Dados importantes sobre rebanhos leiteiros

Na tabela abaixo, vemos que as falhas de detecção de cios comprometem a taxa


de serviço e a eficiência reprodutiva dos rebanhos que utilizam Inseminação
Artificial convencional.
Porcentagem de observação de estros em função do método de detecção:

Método de detecção % de cios detectados


Observação casual 43
Observação por ordenhadores 50
Observadores treinados (2x ao dia) 50
Observação + Uso de Rufiões 71
Observação 24 hs por dia 89
Bó, 2002.
São dados obtidos em pesquisa com animais taurinos, que apresentam de 14 a 16
horas de manifestação de estro, contudo, em animais leiteiros de alta produção,
as modificações metabólicas interferem na duração da manifestação do estro, com
uma diminuição de horas em cio.
Segundo o pesquisador Dr. Milo Wiltbanks, (Univ. Flórida - EUA), ocorre uma
relação inversamente proporcional entre duração de cios e produção leiteira. Vide
tabela abaixo:

Produção de leite Horas de manifestação de cios


20 litros/dia 14 a 18 hs
35 litros/dia 8 a 10 hs
55 litros/dia 2 a 4 hs
(Wiltbanks, 2004).

Segundo o mesmo pesquisador, a eficácia média dos métodos de detecção de


cios nos rebanhos leiteiros dos EUA está por volta de 40%.
Vale a pena citar também que as incidências de cistos foliculares aumentam
proporcionalmente à produção leiteira, atingindo níveis de afecção em torno de
25% das vacas em período pós-parto nos EUA (Wiltbanks, 2004).

Pré-requisitos para utilizar IATF em rebanhos leiteiros:

• As vacas a serem sincronizadas devem ter, no mínimo, 45 dias ou mais de


intervalo pós-parto.
• As vacas devem estar em boa condição corporal (2,5 ou acima, numa
escala de 1 a 5).
• As vacas não devem estar em balanço energético negativo (perda de
peso).
• O controle sanitário deve ser rigoroso, evitando que doenças como
Brucelose, Leptospirose e outras, interfiram na reprodução.
• Antes de iniciar um protocolo de IATF, é necessário que um veterinário
examine o sistema reprodutor das vacas para eliminar animais com
problemas clínicos (infecções uterinas, cistos ovarianos, etc). Evitamos
desperdício de hormônios e sêmen em vacas não aptas.
• As endometrites resultantes de retenções de placentas devem ser tratadas
com aplicações de prostaglandina e antibioticoterapia sistêmicas até a
resolução.
• Vacas com cistos ovarianos devem ser tratadas com 2 ml de Gestran Plus®
via IM e 7 dias depois aplicar 2 ml de Prolise® observando a manifestação
de cios subseqüentes.
• Sempre ao utilizar programas de IATF, dar preferência a sêmen de touros
com histórico de fertilidade e oriundo de empresas idôneas, isso evita
variação de resultados e queda dos índices de prenhez.
Protocolos de IATF:

1) OVSYNCH:

O protocolo Ovsynch foi o primeiro protocolo desenvolvido para IATF e baseia-se


na utilização de 2 hormônios reprodutivos (GnRH e Prostaglandina), devido a
possibilidade de baixos índices de prenhez após sua aplicação sugerimos
algumas restrições de uso desse protocolo:
• Não usar Ovsynch em animais em anestro.
• Não usar Ovsynch em novilhas (pelos baixos resultados apresentados).
• Não usar Ovsynch quando se utilizar sêmen de alto valor (os índices de
prenhez considerados normais após utilização de Ovsynch em vacas
cíclicas variam de 30 a 40%, de forma que o custo benefício pode não ser
interessante).

Vantagens do programa Ovsynch:


• Apresenta menor custo que os programas que utilizam dispositivos de
progesterona.

Desvantagens do programa Ovsynch:


• A sincronização de onda folicular após a aplicação de um GnRH depende
do status folicular da fêmea. Em vacas com folículos grandes presentes em
seu ovário a eficácia é boa. Em vacas com folículos ovarianos médios ou
pequenos a sincronização de onda falha, comprometendo os resultados
das aplicações subseqüentes e da ovulação ao 2º GnRH.

Vide esquematização de dinâmica ovariana após aplicação de Ovsynch:


• Nos animais que não ovularem ao 1º GnRH do programa Ovsynch, mas
conseguirem ovular ao 2º GnRH, mesmo ocorrendo fertilização, o embrião
encontrará um útero com condições desfavoráveis (endométrio pobre em
camadas celulares, devido à ausência de estímulos pela progesterona).
• A duração do corpo lúteo proveniente da 1ª ovulação após um período de
anestro é menor que o normal, pois o endométrio uterino que ainda não foi
sensibilizado pela progesterona se apresenta com alto número de
receptores de ocitocina, que estimulados (amamentação) induzem
formação de PGF 2α precocemente, levando a lise do CL e reabsorção
embrionária. A atuação da progesterona diminui o número de receptores de
ocitocina no endométrio.

2) DIB-SYNCH:

Protocolo que utiliza os mesmos hormônios e princípios fisiológicos que o


Ovsynch, porém melhorado na sua eficiência pela inserção de um dispositivo de
progesterona.
Vantagens do DIB-Synch sobre o Ovsynch:

• Melhoramos a taxa de prenhez ao protocolo, por estimularmos o


endométrio uterino a se desenvolver (progesterona). Dessa forma, o
embrião encontra uma condição mais propícia ao seu desenvolvimento, e
também evitamos ciclos de curta duração devido à regressão precoce do
corpo lúteo.
• A progesterona do dispositivo sensibilizando o sistema reprodutivo do
animal pode gerar ciclicidade em algumas fêmeas em anestro.
• É o protocolo mais indicado para vacas com distúrbio cístico ovariano,
proporcionando uma taxa de concepção melhor que o Ovsynch, nessa
categoria de fêmeas.

Desvantagens do DIB-SYNCH:

• Maior custo que o OVSYNCH.


• Como a sincronização de onda folicular com GnRH falha quando a
condição folicular é de folículos médios e pequenos podemos ter
interferência na taxa de ovulação ao 2º GnRH e, conseqüentemente, na
taxa de prenhez, se tivermos a maioria dos animais nessa condição
folicular.
• O estímulo da progesterona nem sempre é suficiente para retirar os animais
do anestro, particularmente as fêmeas que estejam com período pós-parto
mais curto ou com menor condição corporal que, então podem não
responder ao programa.

3) Programa IATF - Tecnopec:


Vantagens do Programa IATF - Tecnopec:

• A sincronização de onda folicular utilizando-se Progesterona + Benzoato de


Estradiol apresenta alta eficácia (99%), independentemente do status
folicular dos animais sincronizados, isso garante uma condição muito mais
propícia de que existam folículos em condições de ovular ao final do
protocolo, gerando melhores taxas de prenhez.

• Melhoramos a taxa de prenhez ao protocolo, principalmente se as vacas


estiverem em anestro, pois o uso do eCG (Novormon®) consegue induzir
ciclicidade pois, possibilita o crescimento folicular mesmo em animais com
ovários lisos.
• Devido ao eCG estimular uma melhor luteinização do folículo ovulado, seu
uso induz a formação de um corpo lúteo muito ativo na produção de
progesterona. Níveis maiores de progesterona proporcionam uma maior
taxa de crescimento embrionário e de reconhecimento materno da gestação
(maior produção de interferon tau pelo concepto) diminuindo a reabsorção
embrionária e melhorando a taxa de prenhez em vacas de alta produção.
• Em vacas cíclicas, a utilização do Novormon pode ser suprimida do
programa sem comprometer os resultados.
• Conseguimos antecipar a concepção, gerando redução de período ocioso e
aumento de produtividade pela redução do intervalo entre partos.

Desvantagens do Protocolo IATF:

• Custo maior que os protocolo Ovsynch, porém os resultados superiores


compensam o maior investimento.
Manejos para incrementar a taxa de concepção à IATF:

Até o momento, são descritos por pesquisadores alguns métodos para melhorar a
taxa de concepção em vacas leiteiras. Estes métodos podem ser utilizados
concomitantemente à utilização da IATF, pois podem incrementar os resultados.
Há que pesar, porém, se o custo benefício dos mesmos é viável dentro da
realidade da propriedade que assistimos.

• Uso de GnRH 7 dias após a IA.


Esse manejo induz a ovulação do folículo dominante da 1ª onda de
desenvolvimento folicular, que inicia após a ovulação ocorrida no dia da IA,
esse manejo gera um corpo lúteo acessório. Aumenta a produção de
progesterona, e melhora as taxas de prenhez por diminuir os índices de
reabsorção embrionária. Observação: Manejo desnecessário quando usamos
programa com eCG.

• BST (Bovine Somatotrophine).


A utilização de BST, após a retirada do dispositivo de progesterona no protocolo
de IATF, acelera o desenvolvimento embrionário e diminui a taxa de reabsorção
embrionária.

• Suplementação alimentar com Ácidos Graxos do Tipo Omega 3.


A ingestão acima de 10 gramas / dia de fontes de Omega 3, durante o período de
manejo reprodutivo, melhora a taxa de concepção na IA, diminuindo o índice de
perda embrionária motivada pela regressão precoce do corpo lúteo. Os ácidos
Omega 3 mudam a cadeia de degradação do ácido Araquidônico, resultando em
Prostaglandinas do Tipo E (ao invés de PGF 2α), que não são ativas na lise do
corpo lúteo. Algumas fontes de Omega 3 são óleo de peixe e gordura de palma
(by-pass).
Como manipular os produtos:

DIB®
Limpar a vulva do animal com água e depois com solução de Kilol® e secá-la com
papel toalha descartável. Colocar o dispositivo dentro do aplicador com o cordão
passando pelo êmbolo. Introduzi-lo até o fundo de saco vaginal. Após certificar-se
que está na posição correta, empurrar o êmbolo, deixando o dispositivo no interior
e ficando apenas a ponta do cordão para fora. Lavar o aplicador entre duas
utilizações e desinfetá-lo com solução de Kilol®.
Ao término do tratamento, retirar o dispositivo puxando-o pelo fio. Lavá-lo bem em
água limpa para retirar o muco, colocá-lo por 5 a 10 minutos em solução de Kilol®
(1:250) e secá-lo à sombra. Embalar em saco plástico fechado para posterior
reutilização.

Hormônios Injetáveis

O Novormon® deve ser mantido sob refrigeração. Após sua diluição apresenta
validade de efeito por 5 dias. Quando for levado ao curral, colocá-lo em isopor com
gelo, não o deixando exposto ao sol. Eventuais sobras devem ser congeladas em
freezer (-20oC), no mesmo dia da diluição.
Prolise® e Gestran Plus® também devem ser mantidos sob refrigeração.
RIC-BE® e DIB® devem ser mantidos à sombra, em local fresco e seco.
É importantíssimo fazer suas aplicações sempre via intramuscular, com agulhas
finas (30x8 ou 40x12), para que não haja refluxo do produto após a aplicação.
Utilizar seringas novas com capacidade de 3 a 5 ml, para maior precisão de
dose.

Dicas Importantes:

A quantidade de vacas por lote sincronizado nunca deve exceder a capacidade de


inseminação da equipe no período de 4 horas. (Em média, um inseminador
treinado, insemina 18 a 25 animais por hora).
No momento da inseminação alternar os inseminadores a cada 30 minutos para
evitar fadiga e perda de rendimento. (Os resultados pioram na medida que o
inseminador se cansa, mesmo se ele for experiente).
Descongelar o sêmen conforme as instruções do fornecedor. Deixar uma pessoa
exclusivamente para descongelar e montar aplicadores, para ganhar agilidade.
As vacas que não emprenharem na primeira inseminação, retornarão ao cio cerca
de 17 a 23 dias após, possibilitando repasse com inseminação convencional.

PRINCIPAIS VANTAGENS PROPORCIONADAS PELA TÉCNICA:

• DISPENSA A OBSERVAÇÃO DE CIO; pesquisas indicam que os métodos


tradicionais de detecção de cio raramente conseguem índices de eficácia
acima de 50 a 70%, conseqüentemente, muitas das vacas em cio não são
inseminadas, por falha de detecção. Isto gera aumento da média de
intervalo entre partos, aumento do intervalo entre lactações e diminuição do
número de bezerros produzidos por ano, além disso, existem outras falhas
como a inseminação de vacas que não estão em cio, ou que já estão em
momento desfavorável, o que provoca desperdício de sêmen.

• DIMINUI O INTERVALO ENTRE PARTOS; as vacas leiteiras têm um


período de recuperação pós parto difícil, pois além da recuperação natural
do aparelho genital e corporal, ainda têm a alta produção de leite como
agente complicador (balanço energético negativo), o que pode gerar
períodos bastante longos entre o parto e a nova concepção.

• AUMENTA A PRODUÇÃO DE LEITE; é um efeito reflexo da diminuição do


intervalo entre partos, conseqüentemente o período seco do animal será
menor. Numa propriedade onde o IEP é de 18 meses e, hipoteticamente,
consegue-se reduzir para 12 meses, temos uma lactação a mais a cada
período de 3 anos, ou seja, 50% de aumento de produção leiteira por ano,
só devido ao ganho reprodutivo obtido.

• AUMENTA A PRODUÇÃO DE BEZERROS; outro efeito reflexo da


diminuição do IEP, teremos uma maior tendência de todas as vacas
produzirem um bezerro ao ano, ao invés de 1 bezerro a cada ano e meio,
como é a média nacional, resultados advindos disso são: maior número de
animais para venda ou para reposição no rebanho, levando a um progresso
genético mais rápido e gerando receita a propriedade.

• CUSTOS DE TRATAMENTOS ACESSÍVEIS; temos hoje protocolos com


boa eficácia, fácil realização e custos relativamente baixos, custos que são
recuperados e ultrapassados em muito pelos benefícios advindos.

• POSSIBILIDADE DE CONCENTRAÇÃO DE PARTOS NAS ÉPOCAS DE


ENTRESSAFRA LEITEIRA; é uma outra possibilidade de uso da IATF,
podemos sincronizar lotes de animais para parirem e fornecerem mais leite
na época quando este produto tem melhor preço de mercado.
LINHA DE PRODUTOS TECNOPEC:

1) DIB® - Dispositivo intravaginal bovino, impregnado com progesterona,


utilizado em programas de sincronização de fêmeas bovina para
inseminação artificial e transferência de embriões. Apresentação: Pacote
com 10 dispositivos.
2) Prolise® - (PGF2α), à base de D-cloprostenol, de alta potência e eficácia.
Utilizado para lise do corpo lúteo em programas de IA, TE, indução de
partos e tratamento de cistos luteinicos. Apresentação: Frascos de 20 ml.
3) Novormon® - (eCG/PMSG), Gonadotrofina coriônica eqüina, com atividade
folículo estimulante e luteinizante, é usada para indução de atividade
ovariana em animais em anestro, superovulação, indução de puberdade,
dentre outros usos. Apresentação: Frascos com 25 ml (5000 UI).
4) Folltropin® - (FSH-p), hormônio folículo estimulante purificado,
praticamente isento de LH, utilizado para superovulação de doadoras de
embriões bovinas, caprinas e ovinas. Apresentação: Frasco com 400 mg de
FSH e diluente de 20 ml.
5) Lutropin® - (LH-p), hormônio luteinizante puro, utilizado para indução de
ovulação e formação de corpo lúteo, tratamento de cistos foliculares,
indução da liberação de testosterona em machos. Muito utilizado em
protocolos de superovulação em doadoras (como indutor da ovulação) em
programas de TE. Apresentação: Frasco de 5 ml (25 mg).
6) Gestran plus® - análogo sintético de GnRH, à base de Lecirelina, de alta
potência, longa duração e melhor custo. Suas indicações são indução de
ovulação em programas de IA e TE e no tratamento de vacas repetidoras
de cio e cistos ovarianos. Apresentações: Frascos de 20 ml e 2 ml.
7) RIC-BE® - Benzoato de Estradiol injetável (1 mg/ml), utilizado em
programas de IA e TE. Apresentação: Frascos de 50 e 100 ml.

Em caso de dúvidas, dispomos de uma equipe técnica capacitada e pronta a lhe


atender.

Contatos:

(0xx11) 5671-7070.

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