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FACULDADE CATOLICA SALESIANA DE MACAE

CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

JOÃO GUILHERME CARVALHO ENNE


MATHEUS SANTOS TAVARES DE LIMA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

MACAÉ/RJ
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2022

JOÃO GUILHERME CARVALHO ENNE


MATHEUS SANTOS TAVARES DE LIMA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Metodologia


Científica, da Faculdade Católica Salesiana de Macaé, sob
orientação da Profª Msc. Anirian Cristiane Unghare.

MACAÉ/RJ
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2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4
1.1 Tema 4
1.2 Problema 4
1.3 Objetivo Geral 4
1.3.1 Objetivos Específicos 5
1.4 Justificativa 5

2 REFERENCIAL TEÓRICO 6

2.1 Definição de I.A 6


2.2 Setores de atuação............................................................................................................7
2.3 Evolução..........................................................................................................................8

3 METODOLOGIA 9

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
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1. INTRODUÇÃO

Durante a segunda metade do século XVIII, um enorme evento histórico marcou a


evolução da sociedade e da forma de trabalho tal como é atualmente. Tanto como
empreendedores quanto operários tiveram sua jornada de trabalho e cotidiano modificados por
grandes mudanças tecnológicas, o que os substituiu ou alterou sua forma de trabalhar,
auxiliando e prejudicando milhões de indivíduos. Este evento, a Primeira Revolução
Industrial, foi o começo do desenvolvimento científico para a melhora do cotidiano, seguida
assim pela Segunda Revolução Industrial, um século depois. Enquanto a primeira marca a
criação de máquinas a vapor e locomotivas, a segunda trata-se do início das indústrias
químicas, elétricas e de combustíveis fosseis derivados do petróleo.
Porém, como o progresso e desenvolvimento são infinitos, ainda existe a Terceira
Revolução Industrial que se trata do desenvolvimento computacional e, principalmente a
Quarta Revolução Industrial, onde se encaixa o tema deste trabalho, a fim de citar assuntos
relacionados a programação e robótica.

1.1 Tema

Definição e aplicações possíveis da inteligência artificial.

1.2 Problema

Em que áreas pode ser integrada uma I.A e quais serão as consequências disto?

1.3 Objetivo Geral

Compreender como esta tecnologia pode afetar a sociedade e o trabalho.

1.3.1 Objetivos Específicos

a) Aplicar uma definição geral para Inteligência Artificial;


b) Encontrar formas de utilizá-la no mercado e no cotidiano;
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c) Analisar seu desenvolvimento;


1.1 Justificativa

Com o grande crescimento da engenharia de computação, os campos onde estes


profissionais estão se especializando vêm a crescer da mesma forma. Entre eles, o estudo da
Inteligência Artificial se destaca por ser uma teoria de grande avanço tecnológico,
conquistando o interesse de diversos indivíduos, desde jovens concursados a até especialistas
em desenvolvimento.
A I.A poderá e será implantada em todos os setores, tornando as máquinas, com
características de raciocínio, percepção, adaptação e capacidade de evolução de acordo com
as informações que recebe, o que facilita as operações e o gerenciamento de processos de
forma eficiente e contribui para a evolução de uma sociedade mais conectada e com
possibilidades ilimitadas. Isso gera mudanças culturais e sociais, fascina a humanidade e faz
com que as pessoas, ao se apropriarem dessa tecnologia, reconfigurem seus hábitos não
apenas em termos da capacidade de uso, mas também da apropriação da tecnologia, aceitação
e interação.
Graças o atual curso de ambos os autores (engenharia da computação), o estudo sobre o
desenvolvimento de I.A’s para o uso diário e comercial é relevante para suas futuras carreiras
e possíveis especializações após suas graduações.
Da mesma forma, levar a comunidade cientifica a entender tanto os benefícios quanto
malefícios da utilização dessa tecnologia em larga escala fará com que seja desenvolvida,
estudada e aplicada com mais cautela para que não ocorra situações prejudiciais a população,
como desemprego, o maior medo relacionado ao tema.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Definição de I.A

Nascida de um antigo conceito, a atual I.A se espelha na inteligência humana, porém


criada pelo próprio homem para a inserção em máquinas para que elas possam realizar tarefas
de forma independente, imitando a força de pensar humana. No entanto existe outra definição,
dada por Feigenbaum (1981, apud, FERNANDES, 2003), na qual diz ser a parte da ciência da
computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas computacionais inteligentes, ou
seja, sistemas que apresentam características associadas à inteligência comportamental
humana.
Explicando de forma prática, seria a aptidão para aprender ao decorrer que adquiri
experiência, além da capacidade de resolver problemas, raciocinar e planejar ideias
complexas. Já que é produzida pelo homem, os limites que podem ser alcançados não são tão
superiores a mente humana, mesmo que a velocidade de tais procedimentos possam ser
absurdamente maior.
Patrick Winston, professor de inteligência artificial e ciência da computação da Ford
no MIT, define I.A como "algoritmos habilitados por restrições, expostos por representações
que suportam modelos direcionados a loops que unem pensamento, percepção e ação". Sendo
assim possível definir I.A como o próprio algoritmo programável e de auto aprendizado, então
ao definir o que é algoritmo, podemos definir a maior parte da I.A. Algoritmo seria uma
“receita” de execução de uma função ou de uma resposta à uma questão (RAMOS, 2017).

2.2 Setores de atuação

Como uma ferramenta de multitarefas autônoma e variável dependendo de sua


programação, a I.A pode atuar em diferentes ramos do mercado ou lazer, facilitando a
realização de um serviço ou a interação com um cliente.
Conforme Fernandes (2003, p. 51) cita em seu livro (Inteligência Artificial: noções
gerais) que para um sistema aprender, ele deve ser capaz de identificar e processar
informações de forma precisa e rápida, para que assim, possa realizar as ações necessárias. No
dia a dia, onde mais depara-se com inteligência artificial seria nos chatbots, normalmente
usados para recepcionar clientes em empresas prestadoras de serviço, tanto para atender e
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redirecioná-los para uma central de atendimento, quanto para oferecer novas ofertas e realizar
as vendas da empresa. Encontrado normalmente em chats de bancos, empresas de energia
elétrica e empresas de internet.
De forma semelhante, outra aplicação no cotidiano seria as propagandas administradas
por aparelhos moveis ao detectar um assunto dentro da fala de alguém próximo que foi
captada pelo microfone. Tendo como exemplo um indivíduo que estava a conversar com
outro sobre esportes e, quando ele abriu suas redes sociais ou o próprio Google, foi-lhe
mostrado anúncios de equipamentos esportivos, datas e preços de ingressos de jogos etc.
Desta forma, as empresas de marketing podem oferecer o que o cliente gosta sem nem mesmo
a interação com um vendedor ou qualquer outra.
Todavia não é só no marketing que a I.A pode ser utilizada, mas também nas áreas da
saúde em aparelhos de diagnósticos ou até mesmo monitoramento de pacientes, até mesmo na
área de segurança, como nos esquadrões antibombas que usam robôs de desarmamento sem
controle remoto. De acordo com a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (2018) “a
capacidade de criação e inovação do futuro profissional do Direito será um diferencial
valorizado. Especialmente, em um ambiente onde os robôs estão fazendo funções que até
então eram apenas humanas”, mostrando que sua atuação no setor jurídico já está em ação.
Também relacionada a automação de processos, a inteligência artificial estará sendo
implantada em mais áreas de estudo científico ao passar dos anos, com o objetivo de
aprimorar e acelerar as pesquisas e testes de amostragem que muitas vezes demanda uma
quantidade de tempo que nem sempre será possível de aceitar (SYAM, SHARMA, 2018).

2.3 Evolução

Como exposto por Brougham (2018), a atualidade é marcada como uma nova revolução
industrial. Com isso, aguardamos por mudanças marcantes na forma como trabalhamos e que
trabalho ainda estará disponível para os funcionários humanos.
Pesquisas indicam que nos próximos anos próximos anos mais recursos/verba e
profissionais serão investidos para o aprimoramento e criação de novas Inteligências
Artificiais, a fim de integrá-las a novas funções ainda mais complexas. Evento este que
poderá ser chamado de Quinta Revolução Industrial ou Industria do Futuro.
Desde 2016 os investimentos para esta área de estudo vêm crescendo de forma constante
em países desenvolvidos como EUA e Rússia (BRANDÃO, 2020), dando prioridades nas
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áreas de maior atuação (medicina e militar) como explicado anteriormente. Com o objetivo de
integrar estas melhorias no cotidiano de transações econômicas, segurança e educação,
bilhões de dólares são investidos todos os anos para que o progresso ocorra, e realmente está
obtendo resultados. A cada dia uma inovação surge em notícias de comunidades cientificas e
em instituições de ensino, já que muitos jovens estão entrando na área de robótica e
programação nos últimos anos.
Com tudo, a adaptação a um ambiente moderno pode ser difícil inicialmente, já que muitas
pessoas não são a favor da ideia de “máquinas controlando as coisas”, principalmente graças a
obras da ficção que rementem a perda do controle delas. Esta adequação virá com o passar do
tempo e a experiência no convívio com estas I.A, que possui o objetivo de melhorar tanto os
trabalhos quanto a própria qualidade de vida da população.

Figura 1: Receitas em Inteligências Artificial

Fonte: www.segs.com.br
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3. METODOLOGIA

Segundo Chizzotti (1995, p.11), “a pesquisa investiga o mundo em que o homem vive
e o próprio homem”. Contudo, a pesquisa só existe com o apoio de procedimentos
metodológicos adequados, que permitam a aproximação ao objeto de estudo. Com isso, o
método que foi utilizado é a pesquisa bibliográfica, que se consiste no levantamento de obras
publicadas sobre o assunto que irá direcionar este projeto. Segundo Gil (2002, p.44), “a
pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos”.
Esta pesquisa será analisada através do método descritivo, a fim de compreender o
tema geral e as informações levantadas pela pesquisa com o objetivo de conseguir explicar o
alvo, ou seja, a utilização da inteligência artificial. Sendo assim, muita utilizada no antro
acadêmico por conta da interpretação.
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4. REFERÊNCIAS

SENA, Franciele. Inteligência Artificial – Tendências e Conceitos, 2019. Disponível em:


https://www.linkedin.com/pulse/intelig%C3%AAncia-artificial-tend%C3%AAncias-e-
conceitos-franciele-sena?articleId=6511676388678909952

FERNANDES, Anita Maria da Rocha. Inteligência artificial: noções gerais. Florianópolis:


Visual Books, 2003.

RAMOS, Daniela Oswald. A influência do algoritmo. Revista Communicare, São Paulo,


volume 17, setembro, 2017. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Daniela-
Ramos-21/publication/319914104_A_influencia_do_algoritmo_Algorithms_influence/links/
59c17443458515af305c80da/A-influencia-do-algoritmo-Algorithm-s-influence.pdf>

BRANDÃO, Rodrigo. Inteligência artificial, trabalho e produtividade. São Paulo: Fundação


Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo, 2020. (p. 378-379.)

TEIXEIRA, Daniel Souza. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA À PESQUISA DE


MERCADO E COMUNICAÇÃO, 2019.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais, 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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