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RENASCIMENTO
História das Artes > No Mundo > Arte Renascentista > Renascimento

O movimento artístico que chamamos “Renascimento” nasceu na Itália, em Florença, nas primeiras décadas do século XV. GOOGLE TRADUTOR
Nos finais de 1400, tinha-se espalhado por toda a Itália. Na primeira metade do século seguinte, quando Roma se
sobrepunha a Florença como principal centro artístico, tinha alcançado os resultados mais clássicos. Selecione o idioma
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Nessa mesma época, começou a difundir-se pelo resto da Europa, iniciando uma completa revolução artística, cujos efeitos
perdurariam,
 com constantes acontecimentos, durante séculos, até quase o limiar da nossa época.

 movimento, embora bastante complexo e variado internamente, estabeleceu princípios, métodos e, sobretudo, formas
Este
originais
 e típicas, mas comuns.

Tais formas provem de duas principais fontes: a reutilização, após um intervalo de quase um milênio, das formas

características da arte clássica – arte grega e arte romana. E a aplicação de uma nova descoberta técnica: a perspectiva,
conjunto de regras matemáticas e de desenho que permitem reproduzir sobre uma folha de papel ou sobre qualquer
superfície plana, o aspecto real dos objetos.

Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no
campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi, sem dúvida, o
motel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a
ressurreição consciente (do renascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de
civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza,
em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.

Características gerais:

Racionalidade;
Dignidade do Ser Humano;
Rigor Científico;
Ideal Humanista;
Reutilização das artes greco-romana.

A expansão marítima com a exploração de novos continentes e a pesquisa científica proclamavam a confiança no homem
e, ao mesmo tempo, a Reforma Protestante diminuía o domínio da Igreja. O resultado foi que o estudo de Deus como Ser PESQUISE NO SITE
Supremo foi substituído pelo estudo do ser humano, inclusive com o estudo da anatomia. Desde retratos detalhistas, como
a intensidade emocional e a iluminação surreal, a arte foi o meio de explorar todas as facetas da vida na terra. Pesquisar …

ARQUITETURA

Na renascença italiana formada nos mesmos princípios da geometria harmoniosa em que se baseavam a pintura e a
escultura, a arquitetura recuperou o esplendor da Roma Antiga.

Os arquitetos renascentistas mais notáveis foram Leon Battista Alberti, Filippo Brunelleschi, Donato Bramante, Andrea
Palladio e Michelangelo Buonarotti. Privacidade - Termos
Alberti (1404-72) escritor, pintor, escultor e arquiteto, foi o maior teórico da Renascença e deixou tratados de pintura,
escultura e arquitetura. Ele menosprezava o objetivo religioso da arte e propunha que os artistas buscassem no estudo das
ciências, como a história, a poesia e a matemática, os fundamentos de seu trabalho. Alberti escreveu o primeiro manual
sistematizado de perspectiva, oferecendo aos escultores as normas das proporções humanas ideais.

Outro renascentista de múltiplos talentos foi Brunelleschi (1377-1446). Excelente ourives, escultor, matemático, relojoeiro
e arquiteto, ele é mais conhecido, porém, como o pai da engenharia moderna. Brunelleschi não só descobriu a perspectiva
matemática como lançou o projeto da igreja em plano central, que veio substituir a basílica medieval. Somente ele foi
capaz de construir o domo da Catedral de Florença, chamada então da oitava maravilha do mundo. Tal técnica constitui em
construir duas células, uma apoiando a outra, encimadas por uma claraboia estabilizando o conjunto. No projeto da Capela
Pazzi, em Florença, Brunelleschi utilizou motivos clássicos na fachada, ilustrando a retomada das formas romanas e a
ênfase renascentista na simetria e na regularidade.
PARCEIROS
Em 1502, Bramante (1444-1514) construiu o Tempietto (Pequeno Templo) em Roma, no local onde São Pedro foi
crucificado. Embora pequeno, é protótipo perfeito da igreja com plano central encimado por domo, expressando os ideias
renascentistas de ordem, simplicidade e proporções harmoniosas.

Famoso por suas vilas e seus palácios, Palladio (1508-80) teve enorme influência sobre os séculos posteriores através do
seu tratado Quatro Livros de Arquitetura. Pioneiros do neoclássico se basearam no manual de Palladio. A “Villa Rotonda”
incorporou detalhes gregos e romanos, como pórticos, colunas jônicas, domo plano, como o do Panteon, e aposentos
dispostos simetricamente em torno de uma rotonda central.

Destaca-se também, Michelangelo Buonarotti (1475-1564) que em seus últimos anos dedicou-se à arquitetura,
supervisionando a reconstrução da Basílica de São Pedro, em Roma. Acreditava que “os membros da arquitetura são
derivados dos membros humanos”. As unidades arquitetônicas deveriam cercar simetricamente um eixo central vertical,
assim com braços e pernas flanqueiam o tronco humano. Outro exemplo desse estilo inovador é a Colina Capitolina em
Roma, o primeiro grande centro cívico da Renascença. Quebrou as normas renascentistas ao desenhar essa praça com ovais
interligados e variações do ângulo reto.Sendo um dos percursores do Maneirismo.

Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal
forma que o observador possa compreender a lei que o organiza de qualquer ponto em que se coloque.

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“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício”.
(Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura) Digite seu endereço de e-mail p

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 publicações por e-mail.
As principais características da arquitetura renascentista são:

Ordens Arquitetônicas; Junte-se a 9.179 outros assinan
Arcos de Volta-Perfeita;
Simplicidade na construção; Endereço de e-mail
A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas;
Construções: palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares) e planejamento
urbanístico. Assinar

ARQUITETURA RENASCENTISTA NA EUROPA, EXCETO A ITÁLIA FÃS DE HISTÓRIA DAS AR


O Renascimento caracterizou-se como um movimento praticamente restrito ao universo cultural italiano durante seus dois Fãs de História da
primeiros séculos de evolução (entre os séculos XIV e XVI, aproximadamente), período durante o qual, no restante da
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Europa, sobreviviam estilos arquitetônicos, em geral, ligados ao gótico ou ao tardo-românico.

No seu auge, na Itália, a estética clássica começou a ser difundida em diversos países europeus devido a motivos diversos
(como guerras, anexações de territórios, pelo fato de os artistas italianos viajarem pela Europa ou serem contratados por
cortes diversas).

Independente das razões, é certo que esta difusão fatalmente se dará já pela assimilação de certos ideais anticlássicos
trazidos pelo Maneirismo, estilo em voga naquele momento (início do século XVI). É um momento em que a tratadística
clássica está plenamente desenvolvida, de forma que os arquitetos, de uma forma geral, possuem um bom domínio das
regras compositivas clássicas e de sua canonização, o que lhes permite certa liberdade criativa.

Esta leve liberdade de que gozam os artistas do período será naturalmente absorvida pela produção renascentista dos
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países fora do espectro cultural italiano. Há que se notar, porém, que existem estudiosos que não consideram o Análise Estética
Arquitetura
Maneirismo como um movimento ligado ao Renascimento, mas um estilo novo e radicalmente contrário a este.
Arte contemporânea
Arte para
Desta forma, a produção dita maneirista dos demais países europeus pode vir, eventualmente, a não ser considerada como
uma arquitetura genuinamente renascentista. Em certo sentido é possível dizer, segundo tal ponto de vista, que tais países Ateliê
Barroco
Bienal

“pularam” diretamente de uma produção tipicamente medieval para uma arquitetura pós-renascentista (como na França). Brasil
Claude Monet
Cub
Privacidade - Termos
Como as formas de difusão diferem de país para país, ainda que a arquitetura produzida por aqueles países neste momento Escultura
Exposição
Exp
seja efetivamente renascentista, existe um Renascimento diferente para cada região da Europa (pelo menos do ponto de
vista arquitetônico). Será possível falar em um  Renascimento francês, um  Renascimento espanhol  e um  Renascimento Fotografia
França
Grécia
flamenco, por exemplo. Impressionismo
Instituto Tomi

Em  Portugal, as formas clássicas irão se difundir apenas durante um breve período, sendo logo substituídas Itália
Joaquín Sorolla

pela  arquitetura manuelina, uma espécie de releitura dos estilos medievais e considerada por alguns como o efetivo
representante do Renascimento neste país, ainda que prossiga uma estética distante do classicismo (insere-se, de fato, no Leonardo da Vinci
Maneirismo
estilo gótico tardio). Michelangelo
Mitologia

Museu d'Orsay
Museu do Louv

Museu do Prado
Museus

National Gallery de Londres

Obras Analisadas
Pablo Picass

Pierre Auguste Renoir

Pinacoteca de São Paulo

Prazer em Conhecer
Rafael Sa

Renascimento
Rococó
Ro

Sala dos Professores

PINTURA
Semana de Arte Moderna
Surr
Talvez nenhuma época artística tenha sido igualmente rica e tão talentosa com grandes pintores como o Renascimento. Técnicas Artísticas
Van Gogh

Piero dela Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Mantegna, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Antononello da Messina, isto
para citar só alguns. E depois, Masaccio, Perugino, o supremo Rafael, os Bellini, Giorgione, Ticiano, Paolo Uccello, Lucas ARQUIVO DE POSTS
Signorelli, os dois Lippi, Ghirlandaio, Carpaccio, Cosmè Tura. Qualquer um deles bastaria para nobilizar um período e uma
 Selecionar o mês
nação. Mas, todos eles viveram no mesmo país e na mesma época, ou quase.

As principais características da pintura são: POSTAGENS RECENTES

 Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos Comemorando os 100 anos da
Moderna
 à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria;
Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de Filme retrata a biografia da arti
volume dos corpos;
Realismo: o artista do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a Biografia animada sobre Van Go
grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a Filme conta a história do falsifi
ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada; Vermeer
Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo;
Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras Brasilidade Pós-Modernismo | C
arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes; Paulo
Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade
e, consequentemente, pelo individualismo.

Vamos comentar brevemente os mais conhecidos pintores desse período:

Giotto di Bondone  (c.1267-1337), mais conhecido simplesmente por  Giotto, pintor  e  arquiteto italiano. Nasceu perto
de Florença, foi aluno do mestre Cimabue. É conhecido como fundador da arte renascentista. O impressionante realismo e
o poder dramático de suas obras constituíram-se numa revelação para seus contemporâneos, anunciando uma nova era no
desenvolvimento da pintura. Considerado o elo entre as pinturas renascentista, medieval e bizantina. A característica
principal do seu trabalho é a identificação da figura dos santos como seres humanos de aparência comum. Esses santos
com ar humanizado eram os mais importantes das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura.
Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, muito própria do Renascimento.

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Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o artista que mais perto chegou do ideal “homem da Renascença”, que significa um
indivíduo de talentos múltiplos, que irradiava saber. Tinha múltiplos talentos, deixou cadernos e mais cadernos com suas
pesquisas e estudos. Possuía grande curiosidade e vontade de voar como os pássaros. Essa busca constante por entender
todo o “mecanismo” que o cercava, não deixou grande quantidade de obras na pintura, mas é incontestável a sua
genialidade. Dominou com sabedoria o jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade,
estimulando a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar
trabalhos em diversos campos do conhecimento humano.

Michelangelo Buonarotti (1475-1564) foi o maior contribuinte para elevar o status da atividade do artista. Acreditando que
a criatividade era uma inspiração divina, quebrou todas as normas. Os admiradores se referiam a ele como o “Divino

Michelangelo”, mas o preço da glória foi a solidão. Entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no

Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que
expressam
 a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a “Criação do Homem” e o afresco “O Juízo Final”,
que
 foi concluído 29 anos depois da pintura do teto, e essa pintura impressiona pela atmosfera sinistra.

Rafael Sanzio (1483-1520) foi, dentre as maiores figuras da escola da Alta Renascença (Leonardo, Michelangelo e Rafael)
eleito o mais popular. Enquanto os outros dois eram reverenciados, Rafael era adorado. Um contemporâneo dos três,
chamado Vasari, que escreveu a primeira história da arte, afirmou que Rafael era “tão amável e bondoso que até os animais
o amavam”. O pai de Rafael, um pintor menor, ensinou ao precoce filho os rudimentos da pintura. Aos 17 anos de idade,
Rafael era considerado um mestre independente. Aos 26 anos, chamado a Roma pelo Papa para decorar os aposentos do
Vaticano, ele pintou os afrescos, com ajuda de 50 discípulos, no mesmo ano que Michelangelo terminou o teto da Capela
Sistina. “Tudo que ele sabe, aprendeu comigo” disse Michelangelo. De Leonardo, ele assimilou a composição piramidal e
aprendeu a modelar rostos em luz e sombra (chiaroscuro). De Michelangelo, Rafael adotou as figuras dinâmicas, de corpo
inteiro e a pose de “contraposto”. Foi o grande pintor das Madonas. Morreu com 37 anos e toda a corte “mergulhou em luto”
segundo Vasari.

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Sandro Botticelli (1445-1510) foi um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural Italiano. Desde jovem,
dedicou-se à pintura mostrando grande talento para as artes. Em suas obras seguiu temáticas religiosas e mitológicas.
Resgatou, de forma brilhante, vários aspectos culturais e artísticos das civilizações grega e romana. Chegou também a fazer
retratos de pessoas famosas da época, como príncipes, integrantes da  burguesia  e nobres.  As pinturas de Botticelli são
marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por
isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas
porque supõem que perderam esse dom de Deus. Uma de suas obras mais conhecidas, até os dias de hoje é “O Nascimento
de Vênus”, que o pintor fez no ano de 1485. Nesta linda obra, observamos a valorização das forças da natureza,
o realismo e o resgate da mitologia.

Ticiano Vecellio (c.1473-90-1576), como seus contemporâneos venezianos, dominou o mundo da pintura durante sessenta
anos, usava cores fortes como principal meio expressivo. Primeiro pintava a tela de vermelho, para dar calor ao quadro,
depois pintava o fundo e as figuras em matizes vividos e acentuava as tonalidades usando trinta a quarenta camadas
vidradas. Esse trabalhoso método possibilitava uma pintura convincente de qualquer textura, do metal polido ao brilho da
seda, de cabelos louro-dourados à pele cálida. Sua produção inclui cenas religiosas carregadas de emoção, episódios
mitológicos pulsantes de sensualidade e expressivos retratos, ,não raro tendo ao fundo paisagens banhadas e luz. Assim
como
 Michelangelo, Ticiano foi um dos percursores do movimento Maneirismo.



Piero Della Francesca (c.1415-1492), pintor, matemático e teórico da arte. Apenas no século 20 a pureza austera de suas
formas e o completo domínio da luz e da cor passaram a ser devidamente apreciados. A demora para que ele subisse à
galeria dos grandes artistas reflete a relativa obscuridade de sua carreira. Passou grande parte da vida na pequena Borgo
San Sepolcro, cidade toscana, e na vizinha Arezzo. E, apesar de ter transitado por eminentes cortes renascentistas, nunca
gozou do mesmo prestígio artístico de seus ilustres contemporâneos. Hoje, no entanto, os afrescos de Arezzo são
reconhecidos como um dos grandes tesouros da arte.

A PINTURA NOS PAÍSES DO NORTE DA EUROPA

A marca registrada dos artistas do norte da Europa era o incrível talento para retratar a natureza realisticamente, nos
mínimos detalhes.

Artistas dos Países Baixos:

Com formação de miniaturista e iluminador de manuscritos, Jan Van Eyck (1390-1441) pintou detalhes microscópicos em
cores vivas. Um dos primeiros mestres da nova arte de pintar retratos, Van Eyck chegou a pintar detalhes ínfimos como
pontinhos de barba no queixo da figura. Seu “ Homem com Turbante Vermelho”, que talvez seja um autorretrato, foi a
primeira pintura a mostrar o modelo olhando o espectador. Num dos mais celebres quadros da Renascença do Norte,
“Casamento dos Arnolfini”, Van Eyck captou com exatidão a aparência e a textura das superfícies e produziu efeitos de luz
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direta e difusa ao mesmo tempo.


Hieronymus Bosch (1450-1516) foi eleito pelos surrealistas do século XX o seu santo padroeiro, o que não é difícil de
entender, visto que a sua pintura moralista sugere criativas formas de tortura aplicadas como punição aos pecadores.
Imagens grotescas – monstros híbridos, meio humanos, meio animais – habitam suas entranhas nas perturbadoras
paisagens. Sua pintura parece mostrar que a humanidade, seduzida e corrompida pelo mal, deveria sofrer consequências
catastróficas.

Rogier van der Weyden (c.1399-1464) nasceu em Tournai, na Bélgica. Depois de estudar com Robert Campin, mudou-se
para Bruxelas, onde logo chegou a pintor oficial da cidade. Executo também inúmeras e importantes encomendas para
membros da corte de Borgonha, incluindo o Duque Filipe, o Bom. Foi um homem pacato, cuja carreira, também tranquila,
muito o gratificou: ficou rico e alcançou fama internacional. Com intensa carga emocional, suas pinturas religiosas refletem
uma forte convicção pessoal, enquanto seus retratos sempre se caracterizam pelo caráter introspectivo. O estilo naturalista
expressivo de sua obra exerceu grande influência determinando o rumo das artes nos Países Baixos.



O pintor flamengo Pieter Bruegel, “O Velho” (1525-1569) foi influenciado pelo pessimismo e pela abordagem satírica de
Bosch.
 Ele adotou o tema de vida campestres, cenas de pessoas humildes no trabalho, em festas e danças, em que sempre
aparece também um aspecto que mostra a pouca nobreza humana. No quadro ”Casamento no Campo” mostra os
convidados comendo e bebendo gulosamente. Além de elevar a pintura do gênero da vida cotidiana, Bruegel ilustrou
provérbios, como “Um Cego Conduzindo Outro” com expressões faciais horrendas, bestiais, típicas das cenas bíblicas de
Bosch.

Da Alemanha, temos:

Hans Holbein, o Jovem (1497-1543) é conhecido como um dos maiores retratistas de todos os tempos. Assim como
Albrecht Dürer, Holbein misturava os pontos fortes do Norte e do Sul, unindo a técnica germânica de linhas e precisão
realistas à composição equilibrada, ao chiaroscuro, à forma escultural e à perspectiva italiana. Embora nascido na
Alemanha, Holbein começou a trabalhar em Basel. Quando a Reforma decretou a decoração “papal” das igrejas, as
encomendas desapareceram e ele mudou-se para a Inglaterra. O impressionante talento de Holbein valeu-lhe a posição de
pintor da corte de Henrique VIII, onde pintou retratos do rei e de quatro das suas esposas. Ele pintava rostos com a mesma
acurácia de Dürer, mas, em vez da intensidade dos retratos deste pintor adotava a expressão neutra característica da arte
italiana. O estilo Holbein estabeleceu os padrões para os retratos, que continuaram a ser a mais importante forma de arte
na Inglaterra nos três séculos seguintes.

Albrecht Dürer (1471-1528), primeiro artista nórdico de espírito renascentista, combinou o talento detalhista do Norte com
as conquistas da Renascença italiana. Chamado de “Leonardo do Norte” pela diversidade de interesses, Dürer era fascinado
pela natureza e se aprofundou em estudos de botânica. Publicou tratados de perspectivas e proporções ideais. Além disso,
assumiu a posição de artista como cavalheiro e erudito, elevando o status da profissão, até então comparável a mero
artesão, a uma importância digna de um príncipe.

Foi o primeiro a se deixar cativar pela própria imagem, deixando uma série de autorretratos (o primeiro, pintado aos 13
anos de idade). Em seu autorretrato, de 1500, pintou-se numa pose semelhante à de Cristo, indicando a exaltação do status
do artista, para não mencionar a alta conta em que se tinha. A sua maior reputação como artista Renascentista do Norte, se
deve aos trabalhos gráficos de Dürer. Antes dele, as gravuras eram estudos primitivos em contraste preto e branco. Como
gravador, usava o adensamento das linhas para expressar diferenças de textura e tons, tão sutis quanto na pintura à óleo.
Dürer foi o primeiro a usar a gravura como forma de arte maior.
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ESCULTURA

Ao contrário, por exemplo, da arte grega, o Renascimento já não sentiu a necessidade de elaborar para a escultura uma
série de regras comparáveis às da arquitetura. O que não quer dizer que faltassem, na escultura renascentista, formas e
tendências características.

Simplesmente, a passagem da arte do período anterior é menos brusca, é mais uma questão de gosto do que de teoria.
Acima de tudo, o reconhecimento de uma escultura renascentista é feito procurando os motivos de fundo em que ela se
inspira.

Os principais motivos são:

Acentuado naturalismo, ou seja, a procura de verossimilhança;


Um forte interesse pelo homem, pela forma de seu corpo, da sua expressão;
Gosto marcado não só pelo conhecimento e técnica, como pela ostentação de conhecimento;
Aspiração pela monumentalidade;
Esquemas compositivos, quer dizer formas globais, geometricamente simples.

A  escultura, assim como a pintura, já não fazia parte do projeto arquitetônico como ornamentação do edifício.
Conquistaram autonomia e brilhavam pela sua própria expressão.

A extrema importância que o Humanismo dava ao homem traduz-se em imagens em que o próprio homem é representado
com
 a maior “verdade” possível. Tal conceito surge como continuação do interesse pela natureza. E, tal como na realidade
predominam as linhas curvas e sinuosas.

O maior de todos os escultores renascentista foi Michelangelo Buonarroti usando esquemas geométricos para suas
esculturas: Pietá, na Basílica de São Pedro; Davi, na Academia de Belas Artes de Florença; Pietá de Rondanini, no Castelo
Sforza em Milão.

Donato di Niccoló di Betto Bardi (1386-1466), conhecido como Donatello, seus primeiros conhecimentos artísticos vieram
do treinamento que recebeu numa oficina de ourives. Trabalhou também, ainda na juventude, um curto período de tempo
na oficina do artista Lorenzo Ghiberti. Elaborou grandes esculturas e na cidade de Pádua esculpiu uma estátua equestre,
em mármore, de Erasmo da Narni, conhecido como Gattamelata. Donatello usou como inspiração desta obra a estátua
equestre de Marco Aurélio, em Roma. Uma das suas esculturas mais conhecidas é “Davi”, feita em bronze e encontra-se no
Museu Nacional em Florença.

Andrea di Francesco di Cione (1435-1488), mais conhecido como Andrea del Verrocchio foi filho de um oleiro, e durante
sua infância a família sofreu com a pobreza. Diz a tradição que foi treinado por um ourives chamado Giuliano Verrocchi, de
quem teria adotado o sobrenome. Em torno de 1460, começou a estudar pintura. Alguns anos mais tarde, com a morte de
Donatello, que era o favorito dos Médici, assumiu seu lugar como protegido, e para eles produziu pinturas e esculturas,
além de desenhos para decorações, vestimentas e armaduras. Tornado conservador das coleções de antiguidades da
família, restaurou muitos bustos e estátuas romanas. Então sua fama começou a se espalhar, abriu uma grande oficina que
atraiu muitos discípulos, entre eles Leonardo da Vinci e Perugino. Apesar de sua fama como pintor e de sua produção, que
se supõe ter sido significativa, hoje, quase nada pode ser atribuído a ele com certeza. Dedicou-se com mais ênfase à
escultura, mas também nesse campo suas obras autenticadas, embora em maior número, são ainda poucas. Sua primeira
grande encomenda foi uma tumba para Pedro e João de Médici na antiga sacristia de São Lourenço. Sua reputação como
um dos grandes escultores de baixo-relevo do século XV se estabeleceu com o Cenotáfio do Cardeal Niccolò Forteguerri
para a Catedral de Pistoia, sendo concluído somente após sua morte.

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A Capela Sistina foi construída por ordem do Papa Sisto IV (retângulo de 40mx13m e 20m altura). E é na
própria Capela que se faz o Conclave, reunião com os cardeais após a morte do Papa para proceder a eleição
do próximo. A lareira que produz fumaça negra, indica que o Papa ainda não foi escolhido, a fumaça branca,
que o Papa acaba de ser escolhido, avisando o povo na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Michelangelo dominou a escultura e o desenho do corpo humano maravilhosamente bem, pois tendo dissecado cadáveres
por muito tempo, assim como Leonardo da Vinci, sabia exatamente a posição de cada músculo, cada tendão, cada veia.

Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão: “Parafuso Aéreo”, primitiva versão
do helicóptero, a ponte levadiça, o escafandro, um modelo de asa-delta, dentre outras.

Quando deparamos com o quadro da famosa Mona Lisa não conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele
nos persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e
inventor italiano Leonardo da Vinci, e qual será o truque que ele usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa
olhando para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a impressão que o personagem do quadro fixa seu
olhar em todos que o observam. Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a Mona Lisa de um ou de
outro lado estaremos vendo-a sempre com os olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do seu
rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a Mona Lisa a veremos sempre de frente.

Outra característica do quadro Mona Lisa, de Leonardo da Vinci é o uso da técnica do Sfumato, que é usada para gerar
suaves gradientes entre as tonalidades. A palavra vem do italiano sfumare, que significa “de tom baixo” ou “evaporar como
fumaça”. Nessa pintura é difícil perceber as pinceladas e as variações de tons na passagem da luz para sombra, amenizando
os contornos dos seres e objetos. Em materiais de fricção como grafite, pastel seco ou carvão, o sfumato pode ser realizado
esfregando-se
 o dedo no suporte pictórico, para que os riscos desapareçam e fique apenas o degradê. Outro recurso é usar
o esfuminho, um tipo de lápis com algodão na ponta, que substitui o dedo a fim de evitar a interferência da oleosidade da
pele.

COMO
 CITAR:
 citar esta página do História das Artes como fonte de sua pesquisa utilize o texto abaixo:
Para

IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Renascimento. História das Artes, 2022. Disponível em:
<http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-renascentista/renascimento/>. Acesso em 22 May 2022.

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