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António Manuel Chico

Babugi Duarte Anela


Felizardo Benedito Amade
Ierbe Roberto João
Muquissirima Omar Essumaila

Aula como forma de organização do PEA

Universidade Rovuma

Nampula
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2019

António Manuel Chico

Babugi Duarte Anela


Felizardo Benedito Amade
Milagre Jacinto Cossa
Muquissirima Omar Essumaila

Aula como forma de organização do PEA

Trabalho de caracter
avaliativo, a ser
apresentado na cadeira de
didactica geral no curso de
matematica 1º ano,
leccionada pela,
MA. Marta Machava

Universidade Rovuma
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Nampula

2019

Índice
Introdução....................................................................................................................................3
A aula como forma de organização do PEA.................................................................................4
Motivação continua e final...........................................................................................................5
Função Didáctica Mediação e Assimilação..................................................................................6
Função Didáctica de Dominio e Consolidação.............................................................................7
Consolidação reprodutiva.............................................................................................................8
Consolidação criativa...................................................................................................................8
Consolidação generalizadora........................................................................................................8
Função Didáctica de Controlo e Avaliação..................................................................................9
Objecto da avaliação...................................................................................................................9
Caracteristicas basicas de controle e avaliação.............................................................................9
Estruturação didáctica da aula....................................................................................................10
Criterios de seleçao e organizaçao dos conteudos de ensino......................................................11
Correspondencia entre objectivos gerais e conteudos.................................................................11
Os conteudos e livros didácticos................................................................................................12
Conclusao...................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14
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Introdução

O presente trabalho de pesquisa, da cadeira de didactica geral tem como tema a aula como
forma de organização do processo de ensino-aprendizagem. Este tema tem por objectivo saber
como organizar uma aula, tendo em vista os conteudos, estrutura e as etapas didacticas. O
trabalho tem uma grande relevancia para os estudantes e aos demais leitores pois fornece um
conhecimento solido que de certa forma vai ajudar a lembrar-nos sobre aquilo que
aprendemos nas classes anteriores em relacao a materia em destaque.
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A aula como forma de organização do PEA

Significado da aula:ambiente de aprendizagem

Na escola, a aula é a forma predominante de organização do processo de ensino. Na aula se


criam, se desemvolvem e se transformam condições necesarias para que os alunos assimilem
conhecimentos, abilidades e convicções e, assim, desemvolvem suas capacidades
cognoscitivas.

A ideia mais comum que nos vem à mente quando se fala de aula é a de um professor
expondo um tema perante uma classe silenciosa. É a conhecida aula expositiva, tão criticada
por todos e, apesar disso, amplamente enpregada nas nossas escolas. O estudo que realizamos
anteriormente sobre os metodos de ensino mostrou que não devemos deixar de lado o metodo
expositivo, mas devemos considerá-lo no conjunto das formas didaticas de condução da aula e
como uma etapa no processo de estimulação e direção da actividade independente dos alunos.

Devemos entender a aula como o conjunto dos meio e condiçãoes pelos quais o professor
dirige e estimula o processo de ensino e em função da actividade propria do aluno no precesso
da aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa dos conteudos. Em outras
palavras, o processo de ensino, atraves das aulas, possibilita o encontrio entre os alunos e a
materia de ensino, preparada didaticamente no plano de ensino e nos planos de aula.

A realização de uma aula ou conjunto de aula requer uma estruturação didatica, isto é, etapas
ou passos mais ou menos constantes que estabelecem de, instrumentalizam os alunos a
pensarem metodicamente, a raciocinar, a desenvolver a capacidades de abstração, em fim, a
pensar a propria prática. Ultapassam, por tanto, o nivel das coisas simplesmentes pratica, para
alcansar um nivel de experiencia e pensamento compativel com o conhecimentocientífico e
teorico. Agir praticamente significa utilizar o poder intelectuar frente às tarefas da vida, sejá
na escola, sejá na sociedade.

Trata-se das etapas, tambem chamadas das funções didaticas passemos a apresentar as
funções didaticas:

 Função Didáctica de Introdução a Motivação;


 Função Didáctica Mediação e Assimilação;
 Função Didáctica de Dominio e Consolidação;
 Função Didáctica de Controlo e Avaliação.
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As funções Didácticas como já referimos, são etapas ou fases do PEA que, na sua essencia
realizam-se não rigidamente de forma sequenciadas, mas sim interligada.

De certaza que já deu ou assistiu aulas e deve ter ficado com a impressão de que a indicação
das etapas ou funções didacticas não significa que todas devem sequer um esquema rigido. A
opção pela qual etapa é mais adequada iniciar a aula ou conjugação de varios passos numa
mesma aula ou conjunto de aulas depende dos objectos da materia, das caracteristicas dos
alunos, dos recursos didacticos disponiveis, das informações obtidas na avaliação diagnostica.

Por exemplo, ao iniciar uma aula sobre ‘’as caracteristicas dos rios de Moçambique’’, por
causa da relação de esse conteudo tem com o ‘’Relevo e o clima de Moçambique’’, o
professor podera fazer uma breve revisão desdes conteudos e, neste sentido, pode se intender
como sendo Introdução e Motivação por cumprir (re) activação dos pre-requesitos, mas ao
mesmo tempo pode ser uma consolidação (envolve repetição,exercitação ou sistematização do
já aprentido), assim como avaliação por ajudar a verificar o nivel de compreensão e
aprendizagem que os alunos tiveram nesta materia (Relevo e clima de Mocambique).

Por isso, a estrutura da aula por parte do professor é um processo que implica criatividade e
flexibilidade, isto é perspicacia de saber oque fazer perante a situações didacticas especificas,
cujo o rumo nem sempre é previsivel.

Motivação continua e final

Antes da aula iniciar a motivação iniciar põe os alunos em condições de poderem querer
aprender, ou seja , dispostos para realizarem as actividades requeridas nesse PEA e ao mesmo
tempo, gradualmente o professor trabalha para manter essa motivação ao longo do todo PEA,
dai a pertinencia da Motivação continua. Mas os alunos devem tambem serem ¿estarem
preparados, Motivados, para as tarefas ou actividades sequintes parecidas ou semelhantes a
estas.

A motivação permanente ou continúa tem como sua estrategia atingir o objectivo de uma
tarefa, de uma aula: atingir objectivo de uma tarefa/ actividade tem uma função Motivadora.
Por isso, dada sua importancia dos objectivos na actividade do professor e dos alunos, eles
devem ser recordados e verificado em todas etapas do ensino. Esse cuidado auxilia a
avaliação permanente do PEA, assim como evita a dispersão, impedindo que aspectos
secundarios tomem conta do essencial no desemvolvimento.
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Os alunos precisam de ser activados logo desde o principio da aula; igualmente devem
permanecer activos, Motivados ao discurso da aula em causa para garantir a manutenção do
nivel optimal por muito mais tempo fazendo permanecer a capacidade de recepção,
assimilação do conteudo, ao mesmo tempo que fará com que os alunos se inventam nas
actividades em virtude de estarem ‘’despertados’’, com alto nivel de actividade
neurofisiologica ‘’ é uma questão de principio didactico, mas tambem de garantia de que o
professor não estará a agir para co individuos’’ amorfos’’, inactivos ’’ e’’ incenssiveis ‘’ as
actividades que estão sendo desenvolvidas na aula.

Função Didáctica Mediação e Assimilação

Nesta Função Didáctica Mediação e Assimilação há o proposito de maio sistematização,


envolvendo a transmissão- Mediação/ assimilação activa dos colhecimentos. Nesta etapa se
realiza a percepção dos objetivos e fenominos ligados ao tema,a formação de conceitos, o
desenvolvimento de capacidades cognitivos de observação, imaginação e raciocinio dos
alunos. Neste sentido o professor nesta etapa coloca os alunos em contacto com a ‘’Materia
nova’’.

Quer dizer, depois de preparação dos alunos para a aprendizagem, isto é criado a atmosfera
propicia para a aprendizagem, consequido o interesse e atenção é feita a reactivação de nivel
inicial dos alunos, o professor passa para a etapa na qual se realiza uma parte fundamental da
a aprendizagem propriamente dita, ou seja, para a etapa em que o professor media um novo
conteudo e, na sequencia disso, os alunos assimilam novos conceitos, teorias, principios,
contribuindo para o desenvolvimento de um novo saber, novo saber fazer e novo saber ser e
estar.

Importa clarificar que, pelasua designação, a função didactica mediação e assimilação


compreende, de um lado actividade do professor ( mediação do novo conteudo ) e do aluno
(assimilação do novo conteudo).

Podemos entender o processo de Mediação/ assimilação como um caminho que vai do ‘’não
saber’’ para o saber, admitindo-se que o ensino consiste no dominio do ‘’saber absoluto’’,
pois os alunos são portadores de conhecimentos e experiencias , seja da sua pratica
quotidiana, seja aquelas obtidas no processo de apreendizagem escolar ou não.
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Função Didáctica de Dominio e Consolidação

Depois da realização da função didactica ‘’Mediação e assimilação’’, assim como ao longo


deste processo, considera-se importante envolver na actividade do professor e os alunos
acções com vista a conseguir nos alunos o dominio e consolidação da materia; veremos, mais
adiante, que correr na apresentação das novas materias apenas para cumprir o programa não é
satisfatorio no PEA, porque nesta função didactica, falaremos de dois aspectos principais:

 As razões que justificam a necessidade de realização da função didactica ‘’ dominio e


consolidação’’;
 As acçãoes didacticas ´para a realização de ‘’Dominio e consolidação’’.

Ao conpletar esta unidade, voce sera capaz de:

 Definir o objectivo principal da actividade do professor na função didactica ‘’Dominio


e consolidação’’;
 Explicar as tarefas do professor para conseguir a concretização desta no PEA.

Se olharmos para o PEA, como tendo o objectivo de conseguir que os alunos, efectivamente
apreendam , vemos que o trabalho com a nova materia não se deve reduzir a simples
esposição e explicação dessa materia e colocá-la a disposição dos alunos. Mas deve, ao
mesmo tempo, ir tratando de conseguir apuramento desse ( já não) novo saber nos alunos,
visto que o trabalho docente consiste em provar as condições de assimilação e compreensão
da materia, incluindo já exercicios e actividades praticas para solidificar a compreensão.
Entretânto, o processo de ensino não pára por ai. É precisso que os conhecimentos sejam
organizados, aprimorados e fixados na mente dos alunos, a fim de que estejam disponiveis
para orienta-los nas situaçãoes concretas de estudo de vida. Do mesmo modo e em
consonância com os ocnhecimentos, é precisso a primorar a formação de abilidades e hábitos
para a utilização independente e criadora dos conhecimentos.

Trata-se, assi, doque justifica a necessidade de se ter no PEA uma etapa, uma FD
essencialmente destinada ao dominio consolidação e fixação da materia. Alias, os conteudos
só são realmente dominados, assimilados, apropriados, quando se atingiu a ca´pacidade de
operar com elas nas várias tarefas de aplicação teoricas e praticas. E para tal, são necessarios
na cotinuidade de trabalho com os conteudos novos, etapas, fases ou conponentes do PEA que
tem por objectivo directo a consolidação e dominio dos conteudos: no PEA é precisso
proceder-se a uma constante consolidação dos resultados da aprendisagem.
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Esta constante consolidação dos resultados requer que o professor veja o PEA como unidade
de todas as funções didacticas. Muitos professores são habilidosos ‘’na introdução e
motivação’’ outros podem espor o novo conteudo de modo inpressionante e estimular os
alunos para autoactividade criadora. Mas nem todos estes professores têm habilidades para
terminar o processo de ensino- aprendizagem: não só é interesante a motivação, a exposição
do problema e do conteudo que desperta o entusiasmo e aviva conversação na sala de aula,
integram tambem no PEA a repetição e sistematização planificadas, a prática intensiva e a
aplicação variada dos conhecimentos e habilidades.

A consolidação, neste sentido, pode dar-se em qualquer etapa do processo didactico: antes de
iniciar materia nova, recorda-se, são realizados exercicios em relação a materia anterior; no
estudo do novo conteudo, ocorrer paralelamente as actividaedes de assimilação e
compreensão. Mas constitui tambem, um momento de terminado do processo didáctico,
quando é posterior a assimilação inicial e compreensão da materia.

A consolidação pode ser reprodutiva, de generalização e criativa. Estes tres tipos, diferencia-
se no seguinte:

Consolidação reprodutiva

Nesta consolidação, o aluno reproduz o que o professor disse, sem muito espaço para a
criatividade, notam-se esses estudantes pela capacidade de recordar os exemplos que o
professor usou na explicação da materia.

Consolidação criativa

Aqui recide a compreensão verdadeira, quando o luno não se limita nos exemplos do
professor, mais procura exemplos da vida quotidiana, das suas experiencias, ligadas a materia
estudádas . não usam necessariamente as expressões utilizadas pelo professor, mais sim suas
proprias palavras.

Consolidação generalizadora

 Inclui a aplicação de conhecimento para situação novas, após a sua sístematização ;


 Implica a integração de conhecimento de forma que os alunos estabeleçam a relação
entre os conceitos, analiozem os factos e fenominos variados sob varios pontos de
vista, façam a ligação dos conhecimentos com novas situações e factos da prática
social.
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Função Didáctica de Controlo e Avaliação

o controle e a avalição são muito importantes no processo de ensino- aprendizagem. Controle


e avalição acompanha todo processo de ensino aprendizagem e forma, ao mesmo tempo, a
conclusão das unidades de ensino (ou unidades tematicas ) no geral, podemos destinguir :

 Controle e avaliacao directos, isto é, especificamente nas fases FD C +A


 Controle e avaliacao contínuos ou imanentes, isto,é em todas as outras funções
didacticas.

Nesta primeira aula sobre a FD ‘’C+A’’, vamos nos ocupar sobre o conceito, objecto e
caracteristicas basicas da avaliação; e, nas aulas seguintes trataremos dos outros aspectos, tais
como os tipos e função de avaliação, os instrumentos de avaliação e a utilização dos
resultados de avaliação.

A avaliação é uma tarefa didactica necessaria e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o PEA. Atraves delá os resultados que vão sendo obtidos no
decorrer do trabalho conjunto dos professores e dos alunos são comparados com os objectivos
propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para as
correcções necessarias. Deste modo podemos afirmar que a avalição é uma reflexição sobre o
nivel de qualidade do trabalho escolar tanto do professor, dos pais e encarregados de educação
como dos alunos.

Objecto da avaliação

Ao falarmos de objecto da avalição pretendemos saber o que se avalia. E , nesse caso, é


evidente que a avaliação dirige-se essencialmente ao progresso nos resultados de
aprendizagem demostrando ao longo e ao fim do ano lectivo.

Caracteristicas basicas de controle e avaliação

O controle e avaliação da aprendizagem dos alunos caracteriza-se por ser simultaneamente


meio didáctico e meio pedagógico. Assim a avaliação é:

1. Meio didáctico, isto é, de condução do PEA pelo professor pará:


 Comparar o decorrer e os resultados da aprendizagem com os objetivos pretêndidos ;
 Avaliar o nivel de aprendizagem atingido;
 Analizar problemas e possibilidades de desenvolvimento.
 Descobrir sobre a continuação do processo.
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2. Meio Pedagógico, isto é, de educação dos alunos para:


 Consolidar saber, saber fazer e saber ser /estar;
 Desenvolver as capacidades de expressão linguística ;
 Desenvolver a capacidade de auto-avaliação;
 Desenvolver a auto- confiança;
 Influenciar a auto-avaliação;
 Desenvolver a capacidade de auto.

Estruturação didáctica da aula

O trabalho docente,sendo como uma actividade intencional e planejada, requer estruturação e


organização, afim de que sejam atingidos os objetivos do ensino. A indicação de etapas do
desenvolvimento da aula não significa que toda as aulas devam seguir um esquema rígido. A
opção por qual etapa ou passo didáctico é mais adequado para iniciar a aula ou a conjugação
de vários passos numa mesma aula ou conjunto de aulas depende dos objetivos e conteúdos da
matéria, das características do grupo de alunos, dos recursos didácticos disponíveis ,das
informações obtidas na avaliação diagnósticas. por causa disso,ao estuadar os passos
didácticos, é importante assinar que a estruturacao da aula é um processo que implica
criactividades e flexiblidade do professor, isto é, a perspicácia de saber o que fazer frente a
situações didácticas específicas, cujo rumo nem sempre e possível.

Devemos entender,portanto, as etapas ou passos didácticos como tarefas do processo de


ensino relativamente constante e comuns a todas as matérias,considerando-se que não há entre
elas uma sequência necessariamente fixa, e que tendro de uma etapa se realizam
simultaneamente outra .

Os passos didácticos são os seguintes: preparação e introducao da matéria; tratamento


didáctico da matéria nova; consolidadção e aprimoramento dos conhecimentos e habilidades;
aplicação; controle e avaliação.

Preparação e introdução implicam o entrelaçamento com os conhecimentos anteriores


(materia velha),demarcando o movimento de conhecimento velho ao novo,do novo ao
velho;já há aqui enlaçamentos tambem com outras funcoes didácticas do processo de
transmissão/assimilação: a consolidação, a recordacao, a fixacao. a transição para a matéria de
tomarem conciencia das tarefas que teram pela frente e dos resultados gradativos esperados
deles. A matéria nova por sua vez, implica a consolidação, recordação sistematização, fixação
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da ,matéria anterior. A aplicação,na qual os alunos monstram capacidade de utilizar


autonomamente conhecimentos e habilidades adquiridos, também assegura o enlace entre
matéria velha e matéria nova; já que tem por função a ligação dos conhecimentos com a
prática, é momento de culminância parcial do processo de ensino. A avaliação se conecta a
todas as demais fases, pois lhe cabe verificar e qualificar o grau em que estão sendo
alcançados os objetivos; todavia, é também um momento relativamente conclusivo da fase
terminal do tratamento da matéria nova.

Criterios de seleçao e organizaçao dos conteudos de ensino

Como vimos, a escolha dos conteudos é uma das terefas mais importantes para o professor,
pois eles são a base informativa e formativa do processo de transmissão-assimilação.

A prática escolar actual mostra que não tem havido uma escolha criteriosa de conteudos. A
sobrecarga de assuntos é uma herança malefica da educação escolar elitista, quando apenas as
classes sociais e economicamente privilegida tinham acesso a escola. Hoje em dia, os
professores continuam com a mania de esgotar o livro a qualquer custo, sem levar em
consideracao os assuntos realmente indispensaveis de serém assimiládos, a capacidade
deassimilação dos alunos e o grau de assimilação anterior e a consolidação do aprendizado.

Escolher os conteudos de ensino não é uma tarefa facil. Nos topicos anteriores já foram feitas
indicações de orientação geral. Aqui propomos, de forma mais ordenada, os criterios de
seleção.

Correspondencia entre objectivos gerais e conteudos

Os conteudos devem expressar objetivos sociais e pedagogicos da escola publica sintetizados


na formação cultural e cientifica para todos. A expressão ‘’ ensino para todos’’ deve ser
entendida como ensino para a população majoritaria da sociedae. Se a educação escolar deve
exercer a sua contribuição no conjunto das lutas pela transformação da sociedade, convicções
e princípios reguladores da acção na vida prática. O resultado mais importante desse modo de
abordagem dos conteudos de ensino é por em acção metodos que possibilitem a expressão
elaborada dos intereces das camadas populares no processo de lutas efectivas e transformação
social.
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Os conteudos e livros didácticos

Nas considerações anteriores, procuramos mosrar que o saber cientificos expresso nos
conteúdos de ensino é principal objetivo da mediação escolar. A sua democratização é uma
exigencia de humanização, pois concorre para aumentar o poder do homem sobre a natureza e
sobre o seu proprio destino. Na sociedade capitalista, o saber se torna propriedade dos grupos
e classe que detem o poder e que controla a sua difusão: para os filhos oferecem o ensino das
ciencias sociais e exatas, além de uma preparação intelectual; para os filhos de trabalhadores
limitam e simplificam os conteúdos, destinando-lhes uma debil formação intelectual, pois se
trata de prepara-los para o trabalho fisico. Na sociedade actual por tanto há uma distinsão dos
conteúdos de ensino para diferentes grupos sociais: para uns, esses conteúdos reforçam os
privilegios, para outros, fortalecem os espiritos de submissão e comformismo.
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Conclusao

Terminado o trabalho, concluimos que á aula como forma de organização do PEA, é a forma
predominante de organização do processo de ensino. Na aula se criam, se desemvolvem e se
transformam condições necesarias para que os alunos assimilem conhecimentos, abilidades e
convicções e, assim, desemvolvem suas capacidades cognoscitivas.

A aula como forma de organizacao do Processo de Ensino e Apreendizagemsendo como uma


actividade intencional e planejada, requer estruturação e organização ,afim de que sejam
atingidos os objetivos do ensino. A indicação de etapas do desenvolvimento da aula não
significa que toda as aulas devem seguir um esquema rigido.
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Bibliografia

LIBANEO, José C. Os conteudos escolares e a sua dimensao critico-social, revista da ande.


são paulo, n. 11,1986 p. 195-199.

MARTINS, jose do prado. Didactica geral.sao paulo:aticas,1986.

AUSUBEL, David P. et alii. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro, Interamericana, 1980.

KLINGBERG, Lothar, Introducción a la Didáctica Geral. Havana, Editorial Pueblo y


Educacion, 1978.

RONCA, Antônio C. C. o ESCOBAR, V. F. Técnicas Pedagógicas: Domestigação ou


Desafio á Participação. Petrópolis, Vozes, 1987.

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